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#ensaio
thinkingimages · 1 year
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ENSAIO - AJD - António Júlio Duarte
Photographs made on the set of Colo, a film by Teresa Villaverde, 2015
Book published by: Pierre von Kleist Editions
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biocaminhoca · 2 months
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Sempre fui de resolver tudo,
Não ficar engasgada com nada...
Mas faz um tempo, que tenho aprendido a olhar, observar mais e falar menos...
Assim, evito fadigas desnecessárias...
Nem tudo que acontece, merece uma resposta.
Agora o foco é cuidar de mim, do interior. Silenciar tudo que desgasta, atrasa, paralisa. É tempo de detox. Da alma...
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contosmnemonicos · 3 months
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Por que você deveria (ou não) ler HOMESTUCK?
Esse post fiz para você que quer muito convencer alguém a ler a famosa webcomic dos aliens cinza de sangue colorido, mas não consegue coonvencer ele ou ela por nada. Aqui, vou citar sobre o que se trata HOMESTUCK e porque você definitivamente não deveria perder seu tempo nessa porcaria literária (ou sim, deveria. Já adianto que isso depende exclusivamente de você, leitor).
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Todo mundo que já passou tempo o suficiente na internet já ouviu falar sobre HOMESTUCK, seja lendo a própria webcomic ou vendo alguma referência sobre ela em alguma outra mídia. Mas não é lá todo mundo que consegue se engajar numa leitura de mais de 8.000 páginas de uma obra que tem a contagem de palavras maior que a da bíblia sobre um garoto nerdola preso em seu quarto conversando com seus amigos virtuais, embora nós todos podemos nos relacionar com o protagonista, John Egbert, mesmo que minimamente, nesse caso.
Quem aí nunca reclamou dos pais quando eles simplesmente estavam tentando fazer algo que, para eles, era bom para você? Que os xingou mentalmente por se preocuparem demais? Sinceramente, para mim, isso aconteceu. E muito. Afinal, John Egbert é a essência e representação perfeita do que ele foi construído para ser: um garoto de treze anos, no início da adolescència, descobrindo os segredos do universo (pois, afinal, nosso microcosmo é mesmo lotado de segredos).
A verdade é que a maioria das pessoas passa por HOMESTUCK sem sequer saber sobre o que se trata: o enredo, a moral, os personagens. E resumindo: HOMESTUCK é uma história sobre envelhecer.
Desde representações mais diretas, como as relações dos primeiros personagens com seus guardiões (John reclamando do seu pai, Rose e sua relação de antagonismo com a mãe, Dave e seu irmão abusivo e Jade e seu falecido avô com uma vida que parece muito mais incrível que a dela), até metáforas mais bem elaboradas, como o próprio jogo do "fim do mundo", SBurb, e toda sua mecânica de ascensão.
A obra pode até parecer um tanto sombria quando se tem a síntese em uma pergunta: como seria largar tudo o que você conhece para trás para se tornar um deus?
Pode não parecer, mas tornar-se um deus é uma bela de uma metáfora para tornar-se um adulto. Afinal, para nosso eu infantil, nossos pais são sim como deuses: impassíveis de erros, sempre certos, os que nos guiam, etc. E não só isso, pois crescer também significa deixar tudo o que conhecemos para trás, inclusive nossos ideais e as pessoas que nós amamamos.
o SBurb é uma realidade cruel, isso foi sempre algo que eu disse, e sinto que isso não é lá muito explorado na obra em si. Um dos maiores erros de HOMESTUCK é esse: o autor, Andrew Hussie, desenvolve diversas nuances na obra que não são muito bem trabalhadas. Hussie é e sempre foi um escritor preguiçoso, e num geral, esse é o pecado original dele. E essa é a minhha principal crítica.
Eu diria que HOMESTUCK é uma obra para todo tipo de público: temos poderes e lutas, romances, metáforas envolvendo diversos tópicos, inimizade e competição, etc. Mas digo isso justamente porque essa tal porcaria literária envolve uma experiência universal a todos nós: crescer e se tornar um membro útil (ou nem tanto) da sociedade.
Se quer uma opinião pessoal: sim, perca seu tempo na webcomic do garoto nerdola preso em casa. Você provavelmente não tem nada melhor para fazer, e na pior das hipóteses vai ter mais algo para seu coração cheio de ira e revolta descontar todo o seu ódio. A webcomic é uma experiência singular.
Cheque o link da tradução em português (https://mspfa.com/?s=3563&p=1) e se divirta.
Depois não diga que não avisei que era apenas lixo literário.
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beeunogueira · 1 year
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dani-xis · 17 days
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Ensaio do Wings x Horns
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isadoramaiolino · 9 months
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Prévia do photoshoot que realizei no dia 22 de Julho de 2023. Eu amei cada detalhe desta produção ♡
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bardeando · 1 month
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Ensaio sobre a nostalgia - I
No labirinto do tempo que nós meros humanos conhecemos, a nostalgia se ergue como uma imponente torre, permeando nossas eras e gerações com suas sombras e luzes dançando num eterno dueto. É como se estivéssemos em um constante balé entre a doçura do passado e a urgência do presente, onde nossas memórias não são apenas lembranças, mas fragmentos de quem somos e já fomos. Nesse palco efêmero da vida senciente, a nostalgia muitas vezes assume o protagonismo, desafiando-nos não só a revisitar o que éramos, mas também a vislumbrar o que poderíamos ser.
A atração por esse estado de saudade idealiza é tão antiga quanto a própria humanidade. Desde tempos remotos, buscamos nos conectar com nossas origens, relembrando histórias ancestrais e revivendo momentos que marcaram nossas vidas. No entanto, é intrigante como essa conexão com o passado pode virar uma armadilha, uma teia em que nos enredamos, incapazes de escapar do ciclo incessante de recordações e emoções.
É curioso observar que, enquanto algumas culturas celebram a nostalgia como uma virtude, outras a veem como um fardo. Em seu livro "O Mal-Estar na Civilização", Sigmund Freud (1856 - 1939) reflete sobre essa dualidade, observando que "o passado, com suas dores e prazeres, suas esperanças e desilusões, é uma parte inseparável de nós mesmos".
Mas por que então nos agarramos tão firmemente às lembranças do passado? Será por medo do presente, solidão, egoísmo ou uma busca incessante por prazeres fugazes? A resposta a essa pergunta parece escapar às fronteiras do racional e mergulhar nas profundezas do inconsciente humano. Em sua Magnus Opus "Assim Falou Zaratustra", Friedrich Nietzsche (1844-1900) disse que "O homem é uma corda estendida entre o animal e o super-homem - uma corda sobre um abismo".
Entretanto, é crucial reconhecer que a nostalgia não é apenas uma lembrança, mas também uma força motriz que nos impulsiona para o futuro. Ao revisitarmos o passado, encontramos não só respostas para os desafios do presente, mas também inspiração para construir um futuro mais promissor. Em um frase atribuída ao escritor Stendhal (1783-1842), é dito que "O sentimento de nostalgia é uma prova de que a experiência foi verdadeira".
Wilhelm Wundt (1832-1920), considerado o pai da psicologia moderna, tem uma frase atribuída a ele, apesar de sua autoria nunca ter sido confirmada, na qual diz que "A mente humana é uma janela para o mundo interior, onde as lembranças se entrelaçam com a percepção, criando uma tapeçaria única de experiência". Usando da licença poética em acreditar na autoria desta frase, podemos nos inspirar na visão de Wundt, reconhecendo que nossas lembranças do passado moldam não apenas nossas percepções do presente, mas também influenciam a maneira como navegamos pelo mundo ao nosso redor.
Assim, a verdadeira essência da nostalgia pode residir na capacidade de equilibrar o peso do passado com a leveza do presente. Honrar nossas memórias sem nos perder nelas, abraçar o presente com coragem e gratidão, e olhar para o futuro com esperança e confiança. É nesse constante movimento entre recordações e possibilidades que encontramos a verdadeira beleza da vida, um eterno ciclo de nostalgia e renovação, onde cada lembrança é uma estrela no vasto céu da existência humana.
Ampliando as fronteiras dessa reflexão, podemos visualizar a nostalgia como um espelho que reflete não só nosso passado individual, mas também as vicissitudes da condição humana como um todo. Em uma livre interpretação modernas das ideias de Carl Jung (1875-1961) sobre a psique humana e o tempo, entendemos que o passado é sempre parte do presente, e o presente é um elo entre o passado e o futuro. Tal visão sugere que a nostalgia não é apenas uma experiência pessoal, mas sim um fenômeno universal, enraizado na própria essência da humanidade.
Ao mergulharmos nesse oceano de lembranças e emoções, somos confrontados com uma infinidade de perguntas e paradoxos. A nostalgia nos oferece conforto e familiaridade, como um abraço caloroso em meio à tempestade da vida, mas também pode nos aprisionar em um ciclo interminável de saudade e melancolia, impedindo-nos de abraçar o presente com coragem e determinação.
Portanto, a nostalgia pode ser vista como um teste de resistência, uma jornada pelas paisagens da memória, onde somos desafiados a confrontar não só as dores e os prazeres do passado, mas também nossa própria natureza sapiens. Em frase atribuída ao poeta Rainer Maria Rilke (1875-1926), é dito que "A nostalgia é como um oceano profundo e silencioso, onde cada lembrança é uma estrela que brilha no céu da alma".
Explorando os meandros dessa experiência complexa, somos levados a questionar não só o significado de nossas próprias vidas, mas também o papel que a nostalgia desempenha na tessitura do tecido social. Em sua obra seminal "A Sociedade do Espetáculo", o filósofo Guy Debord (1931-1994) argumentou que a nostalgia é uma arma poderosa nas mãos dos poderes dominantes, uma ferramenta para manipular as massas e mantê-las subjugadas ao status quo.
No entanto, essa visão sombria da nostalgia não deve nos cegar para suas dimensões mais profundas e transcendentes. Em uma observação atribuída ao escritor Hermann Hesse (1877-1962), é dito que "A nostalgia não é apenas uma lembrança do passado, mas também uma antecipação do futuro". Essa perspectiva nos convida a repensar nossa relação com o passado, não como um fardo a ser carregado, mas sim como um recurso precioso a ser explorado em nossa jornada rumo à autodescoberta e à realização pessoal.
Portanto, em vez de nos resignarmos à nostalgia como uma mera expressão de saudade e melancolia, podemos vê-la como um convite para mergulhar nas profundezas de nossa própria alma, explorando os recantos mais íntimos de nossa identidade e encontrando significado e propósito em meio às vicissitudes da vida. Como é dito na frase atribuída ao escritor Marcel Proust (1871-1922), "O verdadeiro paraíso não está no passado, mas sim no futuro. O passado é apenas uma ponte para o futuro".
À medida que navegamos pelas correntezas da memória e da emoção, somos lembrados de que a nostalgia não é apenas uma experiência individual, mas sim um fio condutor que nos conecta uns aos outros, tecendo os laços invisíveis que nos unem como seres humanos. Em sua obra "Sonho de uma Noite de Verão" o rei dos bardos, William Shakespeare (1564-1616), disse que "Somos todos feitos da mesma matéria dos sonhos". Essa consciência nos convida a abraçar a nostalgia não como uma fonte de tristeza e melancolia, mas sim como uma celebração da nossa humanidade compartilhada, uma homenagem às histórias e experiências que nos tornam quem somos.
Em última análise, a nostalgia é mais do que uma simples lembrança do passado; é um lembrete da nossa capacidade infinita de sonhar, de criar, de amar. É uma canção que ecoa através dos séculos, lembrando-nos de que, embora o tempo possa nos separar fisicamente, nossos corações permanecem unidos pela força indomável do amor e da memória. Como a máxima atribuída ao autor William Winter (1836-1917), "A nostalgia é a poesia da alma".
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homem-elegantoso · 1 year
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Deva Cassel
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poem4 · 9 months
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Na verdade, como a liberdade e plenitude da expressão são parte da essência da arte, tal falta de tradição, tal escassez e inadequação de ferramentas deve ter afetado muito a escrita das mulheres. Além do mais, um livro não é feito de frases escritas de ponta a ponta, mas de frases construídas. 
— Um Teto Todo Seu, Virginia Woolf (1929)  
[via poem4]
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tocadovictor · 11 months
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Disco do Carneiro (Interlúdio)
Pensei em escrever alguma coisa sobre os filmes que assisti, as coisas que li e os assuntos que andei pesquisando. Tive dificuldades de encontrar o tempo para colocar essas coisas na tela e expressar um tanto do que sinto em relação a elas. Sempre passo por esse processo quando quero escrever alguma coisa. Tudo se torna pior quando essa decisão de escrever se torna em uma decisão de publicar. E a decisão de publicar só pode piorar quando é firmada e se torna algo como “eu tenho que terminar aquele esboço para então começa a editá-lo”. Quando a parte da edição chega, dura um pouco mais de algumas horas em um fim de semana, mas logo se sai voando pela janela e não volta até que o próximo projeto tenha início. Às vezes não volta para valer. Isso acontece. Bem—sim—talvez exista uma coisa ou outra que eu consiga terminar caso invista um pouco mais de atenção que o normal, mas, por via das regras, sou o tipo de pessoa que não consegue acabar aquilo que começa. Tenho uma faísca de assunto que acharia interessante de discorrer sobre, mas o fogo é de palha. E aquele montante de páginas abertas no Docs se tornam apenas mais kilobytes de arquivo morto no meu armazenamento em nuvem. Em algumas semanas eu perco a vontade que tive de colocar algo no papel de cristal. Então isso se torna apenas mais um projeto engavetado. Acredito que faça parte do processo, por isso nem me abalo muito. Muito é a palavra-chave. Ainda me abalo o suficiente. Na medida do possível faço com que isso não me afete. Mas todos nós sabemos como que uma obra incompleta se torna um fantasma. Já estou em condições de começar o meu pequeno projeto: um cemitério amador de ideais e textos que não partem para a realidade. Coloquei um álbum do Aphex Twin para ver se consigo parar um pouco e me concentrar em alguma coisa. Qualquer coisa que não seja ficar correndo de um lado para o outro dentro da minha cabeça, pensando nas coisas que eu posso fazer neste fim de semana. Ao invés de maratonar em círculos, decidi que já havia passado da hora de falar sobre alguma coisa—que é o que todas as pessoas fazem quando acham que devem investir tempo escrevendo algo. 
Não tenho nada demais para falar no momento. Se tenho, não consigo entender o quê. Talvez exista algo que valha a pena dissertar sobre, e a questão se torna apenas em revelar então o que está por de trás das cortinas do teatro. No presente momento não consigo pensar em nada, então eu apenas escolho aquilo que vai transitando nos corredores para fazer parte do script. É melhor do que ficar sem fazer coisa alguma. Não exatamente da forma que eu gostaria, mas eu uso de momentos como esse para praticar algo que não consigo dizer com certeza o que é. Qual aspecto? Não faço ideia. É um treino em narrativa? Não sei. Não se cansa de usar as mesmas técnicas em todas as coisas que produz? Nem um pouco. E vou continuar nesse vício por um pouco mais de tempo, pois é a única coisa que realmente sei fazer quando sento a minha bunda nesta cadeira e olho para a tela cegante de um computador, digitando freneticamente, enquanto meus dedos sofrem e meus ouvidos se alertam com alguma canção que estou escutando. Música ajuda a me concentrar em momentos como este. Talvez com esse estímulo eu consiga alguma coisa que faça valer o tempo investido. É mais difícil do que parece, isso eu posso te garantir. Não me importo mais com essa dificuldade, de qualquer forma. Só quando ela dá um complicadinha sinistra de vez em quando.
E como andam as coisas? Andam bem, graças a Deus. Na medida do possível elas funcionam, apesar de achar que alguns elementos se tornaram maçantes. A esse ponto. Fico apenas aqui, e penso um pouco no que anda acontecendo. Novamente eu fico aqui, e penso um pouco no que andou acontecendo. E de novo eu vou e me sento naquela poltrona ali em cima, e penso um pouco nas coisas que parecem acontecer. Fico nessas até cansar. Quando canso, vou tomar na pia da cozinha e tomo um pouco de água (filtrada, morna, em um copo de alumínio). Um copo nunca é o bastante, então encho outro até a metade. Tomo meu um copo e meio de água. Agora eu já estou pronto para fazer alguma outra coisa. E então eu vou, e faço alguma coisa. Quando termino de cogitar fazer alguma coisa, vou e faço outra completamente diferente daquilo que pensei. No fim de tudo, volto para a cadeira do meu computador e pela última vez no dia eu penso nas coisas que poderiam ter acontecido se as coisas atuais não estivessem acontecendo da forma como estão—e do jeito que estão não podem acontecer por muito tempo antes que a vespa selvagem das paliçadas venha e pouse em cima da cortina do meu quarto. Pensar cansa um pouco. Melhor ficar triste. Mas ficar triste é entediante, então é melhor ir para o centro curtir com meus amigos. Mas essa cena não aconteceu, nem vai acontecer. Eu mantenho minha amigável postura de pseudo-abstenho. Tenho meus motivos para isso—pois todos temos motivos para as atitudes que tomamos—e penso também nisso por um tempo. 
Aí eu lembro das coisas que importantes, e de repente nada do que eu pensava estar certo faz o mínimo de sentido. Bate uma vertigem sinistra e meus sentidos se desconectam da minha mente por alguns breves segundos. É como o vulto de movimento de uma foto mal tirada. Em movimento. Quando sinto estar encaixado de novo, um sentimento de alegria invade o meu coração. Digo a mim mesmo que ainda tenho muito a aprender, e me arrependo da postura do dia anterior. Mas volto a ser como era antes ao menor vislumbre de um farol azul à minha vista. Por que as coisas são assim? Sei lá! São e eu sou apenas um guaxinim latino americano que gosta muito de videogames e que está um tanto descontente com as circunstâncias dessa vida. Não reclamo. Já estive pior. Uma coisa que aprendi nesta vida é que reclamar é a pior decisão que você pode tomar em qualquer situação que estiver. Existem formas melhores de resolver um problema. E por mais que eu não saiba, é melhor ser grato por aquilo que tenho. E pelas coisas que acontecem. Senti vontade de comer alguma coisa que não sei o que é. Tipo estranho de fome.
Agora já é outro momento. Estou escutando “She’s Leaving Home” novamente. Ainda penso sobre as coisas que estava pensando anteriormente. Ainda não me senti entediado em estar triste, mas imagino que essa situação mude em alguns dias. É assim que costuma acontecer, ao menos. O vento vai e volta. Vem aqui por um momento—sinto um frio absurdo, e nem tenho uma blusa corta-vento para me proteger do vendaval—e logo vai embora da mesma forma que veio. Gosto dessa sensação um pouco mais do que deveria, e não sei dizer até que ponto estou certo. Falo como se pudesse existir razão em uma situação como essa. Isso é besteira. Uma perda de tempo pensar nessas coisas (é o que gosto de dizer para mim mesmo quando quero evitar um assunto). Vou pegar mais um pouquinho dessas horas e investir na bolsa de valores. Jogar um bingo e um jogo do bicho nos dias em que eu estiver em casa. Ler um livro aqui que tem algo muito legal a dizer sobre o assunto do momento. Continuar minhas pesquisas sobre algum modelo secreto de PSP que a Sony escondeu do público por anos. Ligar o meu PS2 e me divertir com ports mal feitos de jogos que gosto. Aprender como que se faz um coquetel molotov. Consertar uma TV de Tubo e deixar ela novinha em folha sem que isso implique em tomar um choque de mais de oito mil V (ou W?). Assistir um video ensaio de 6 horas sobre um jogo japonês que ninguém jogou além do maluco do Tim Rogers. Dentro da minha mente, fingir que nada acontece e que as coisas se resolvem naturalmente—como naquela música Ping-Pong do Stereolab.
Ok, agora eu fui insincero. Está tocando “A Day In the Life”. Chegou a minha hora de ficar todo pensativo com uma canção que já escutei dezenas de vezes desde que eu terminei o meu ensino médio e descobri que as coisas mudam muito quando você sai da escola. 
Pior que mudam.
E o que eu estava dizendo anteriormente? Ah sim, foi uma semana difícil…
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mochilapretadelirou · 6 months
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Ao meu tio, meu cachorro e Rita.
Acho que minha escrita me dá uma perspectiva acerca do meu futuro. Neste momento, me encontro sem destino algum. Tenho uns 10 textos incompletos e um blog -este blog-  parado. Mas hoje eu decidi tentar me dar mais uma chance e quem sabe escrever as linhas da minha vida (Cora Coralina - Meu Destino), mesmo com uma grande dificuldade, um leve déficit de atenção não laudado e uma tendência à falha constante. Bom, algumas atualizações sobre a minha vida: eu não tenho mais a minha mochila preta, agora tenho uma bolsa marrom; faço faculdade; aprendi a beber; e entendi que a vida é triste, mas tem momentos felizes. 
Visto isso, posso dizer que muitas coisas aconteceram, coisas boas e ruins. Mesmo assim não tenho expectativa sequer de terminar as linhas de meus textos. Como se abrisse parênteses intermináveis, vírgulas demais e tentasse dar o fim apenas com reticências… mas tudo precisa de um ponto final. 
Por que tanta ansiedade, né? A pressa, a síndrome da folha em branco, o desejo de ser algo que muitas vezes não é alcançável se minha única ação é ficar parado. Essas coisas definitivamente me fazem ter um baque e não terminar nada (como este texto, que eu larguei por 2 meses depois de apenas dois parágrafos e meio), a gente (eu) quer(o) tanto, mas fica preso a ideia da falha e da frase que mais tem percorrido a minha cabeça nos últimos tempos: “de que adianta?” 
Não sei se você, querida pessoa que está lendo, sente isso também, mas eu estou tão acabada pelo capitalismo, que às vezes sinto que não mereço nenhum tipo de hobby, diversão e/ou alegria. É meio triste pensar isso, mas a concepção de “diversão” ficou um pouco complexa há um tempinho pra mim, pois eu acabei. Vejamos: diversão no dicionário significa: “Passatempo; o que distrai, diverte…”, e eu me perdi na parte do distrai… várias coisas me distraem, mas não acredito que elas me divirtam. Vídeos no Tik Tok, com subway surfer e uma pessoa narrando alguma coisa (que pode muito  bem ser mentira) me distraem mais do que eu me orgulho de dizer, mas não me divertem. A questão é que as atividades que me distraem deveriam ser prazerosas. E o prazer também é algo confuso. 
Sabe aquela pessoa que sempre bebe quando sai? Acho que me tornei algo assim. Bom, a bebida me deu confiança, eu fico mais engraçado e não tenho medo de dizer algumas coisas que eu teria quando sóbrio além de ter aquela sensação de leveza como se tudo no ambiente fizesse sentido naquele momento. O problema é precisar beber sempre antes de sair, ou beber sem precisar sair, só a procura da leveza que a realidade não consegue proporcionar tão facilmente. Isso virou minha distração e prazer, logo, a minha “diversão”. Mas em momento algum eu escrevo estas palavras com orgulho… 
Meu tio favorito também era engraçado quando bebia. Ele me falava sobre os sonhos que tinha quando era jovem, sobre o que ele gostava de estudar e ainda fazia uma piada entre isso. Ele era uma pessoa doce e muito boa pro mundo, mas ele não tinha prazer em mais nada na vida, tanto que ele deixou a bebida decidir qual seria o futuro dele, o que me faz não poder mais ver o meu tio e ficar triste ao lembrar que ele tinha sonhos e perdeu prazer pela vida o suficiente para não realizá-los. Vou mentir se disser que parei de beber quando ele morreu, na verdade eu bebi bem mais. Queria de alguma forma me livrar dessa sensação horrorosa de que eu não mereço diversão alguma. 
Gosto de pensar na relação da Rita Lee com a bebida, porque a mesma era alcoólatra, foi internada algumas vezes e já disse sobre ele ser a pior das drogas. Não posso discordar dela. Mas o texto não é sobre o álcool em si, e sim sobre a diversão. 
Nós vimos 3 casos de pessoas que achavam que através da bebida elas poderiam se distrair e ter uma versão melhor delas mesmas, onde três morreram: meu tio morreu alcoólatra, Rita por causa de um câncer no pulmão (já sóbria há anos) e eu… morri por dentro. Todos queremos sentir algo que não seja a violência do mundo, do capitalismo, da depressão, da solidão e etc. mas, como? 
Bom, acho que pra mim este texto tem sido uma forma de eu encontrar uma distração que me causasse prazer. Mas não está sendo tão divertido quanto eu imaginava. Porém, acho que eu preciso me desintoxicar de tudo que estava me afastando de mim mesma para chegar ao que me causa diversão, já que tem sido difícil alcançar essa sensação ultimamente. Desintoxicação é o terceiro e último ato deste texto. 
Bom, no final do ano passado (2022) eu perdi o meu cachorro, o que me abalou emocionalmente. A ideia de perder uma coisinha pequena que latia para tudo que passava na rua me deixou mal, mesmo que eu não fosse o ser humano favorito dela. Mas enfim, minha cachorrinha estava doente e algo havia intoxicado seu corpo. Não vou deixar detalhes aqui, porque é meio chato e ninguém gosta de ficar lendo muito sobre animais que morreram, mas eu lembro um dos últimos momentos dela. Ela estava na grama olhando pro nada, mas dava pra ver que ela sabia que deveria ter entendido que não viveria muito tempo mais, e ela tinha aceitado isso. Bom, ela foi fazer o que gostava de fazer diariamente: tomar um sol em um ponto específico de casa. Lá ela ficou até o fim. 
Acho que quando superamos o que nos faz mal, a gente consegue ter a paz para fazer o que nos diverte, mesmo se isso for nos últimos momentos de vida. Talvez. 
Bom, para encerrar queria dizer que o futuro é incerto, como tudo sobre a nossa existência na terra, mas que a cada dia, apesar das dificuldades e correrias, possamos escolher algo que nos divirta da forma certa, ou então que possamos colocar para fora o que nos traz angústia no meio da noite, seja em forma de música, dança, desenho ou até em um texto (sem pé ou cabeça, mas que foi uma experiência que me tirou da inércia). Apesar de parecer que tudo não tem jeito mais, talvez não estejamos nos distraindo da forma “certa”. 
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dani-xis · 3 months
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De volta aos ensaios
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isadoramaiolino · 1 year
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RETA com a coleção Brincos para Tarsila
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Marca: RETA
Produção de moda e style: Lais Alves
Fotografia e edição: Tamires Delli
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ocioeansia · 7 months
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Tudo que acontece por aqui é um pedaço do meio, começado no meio, e acabado no meio. Vocês estão há quanto tempo? Você ainda lembra seu nome?
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