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madneocity-universe · 1 year

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A vantagem de ser uma arquiteta, era que podia simplesmente ter reuniões com seus clientes pelo computador e trabalhar nos projetos de maneira remota em casa, enquanto fazia uma skin care ou só tirava o dia pra ficar jogada em qualquer canto. Era a parte boa de ser bem sucedida agora e ter seu próprio negócio, e não ser mais uma estagiária num escritório que queria arrancar sua alma e vontade de viver.

O que era totalmente diferente pro noivo, que tinha entrado naquele acordo como engenheiro, enquanto Yuri oferecia sua formação em arquitetura e de design de interiores. Dan passava o dia visitando obras, conversando com fornecedores, conferindo os materiais certos pra cada construção e se estressando com a obrigação de ser social e presente e comunicativo mais do que ele gostaria. Ele sabia onde estava se metendo quando sugeriu que os dois começassem a trabalhar juntos e não pra outras empreiteiras, mas às vezes toda a responsabilidade o derrubava.

E a única coisa que ele conseguiu fazer quando chegou em casa foi se jogar no sofá e sentir o estresse da semana toda, que tinha o impedido de dormir direito e o manteve acordado por muito tempo, mas o som de uma porta se abrindo no apartamento o fez suspirar de alívio e relaxar quase que automaticamente — Yuri estava em casa, finalmente tinha voltado pra ela.

Ele a observa entrar na sala, pisando na ponta dos pés até o avistar jogado no sofá e se aproximar dele com um sorriso inocente, subindo em seu colo e descansando a cabeça em seu ombro.

— Você voltou. — Ela murmura, as mãos envolvendo seus ombros tensos. — Dia difícil?

— O mais difícil de todos. — Diz ele, não fazendo nem um esforço pra esconder o cansaço na voz, sentindo ela o apertar, antes de se afastar e se erguer no colo dele.

Dan enterra o rosto no peito dela, sentindo seu cheiro, o calor, tudo que ele precisava e tinha sentido falta durante o dia, soltando um gemido de satisfação abafado quando as mãos dela vão direto pros cabelos dele e os dedos pressionam todos os pontos certos pra fazer ele se sentir bem.

Quando as mãos dele ultrapassam a bainha de sua blusa e tocam toda a pele de sua barriga até chegar em seus seios, Yuri não reage, tão acostumada em ser apalpada pelo homem debaixo dela no sofá, o tempo todo e sem nem uma motivação necessária, amando a sensação do toque frio dele contra sua pele quente. Parece que ele vai cair no sono em seus braços a qualquer momento, e ela não quer que ele durma na sala.

— Vem, vamos pra cama. — Ela diz em um tom gentil e baixo, tentando se afastar dele, mas o aperto em seus seios só aumenta quando ele solta um outro suspiro.

— Preciso de você primeiro. — Ele confessa, as mãos soltando os seios dela, encontrando um lugar fixo em sua cintura. — Passei o dia todo pensando em você.

— Pensei que estivesse cansado. — Yuri solta uma risadinha, sabendo o que ele quer dizer, sabendo muito bem de onde aquele tom vem e o que ele significa, mas querendo que ele fosse mais claro, mantendo um sorriso inocente no rosto enquanto as mãos seguram o rosto dele perto do seu. — O que você pensou?

— Como é bom estar enterrado dentro da sua buceta. — Ele responde em um sussurro, espelhando o mesmo sorriso inocente e inofensivo que o dela, mesmo que todos os pensamentos em sua cabeça fossem os mais sujos. — Sempre tão quente e apertada, perfeita pro meu pau, só minha pra foder.

Quando Yuri o puxa pra um beijo, fica claro que ele desperta nela todos os instintos de puta mais promíscuos de todos, com o jeito que os lábios dela parecem desesperados pelos dele, como se eles estivessem separados por meses e não horas, e como sua calcinha já está encharcada só de ouvir suas confissões no escuro do cômodo da casa dos dois. Como se ela não tivesse qualquer responsabilidade na vida. E quando ela tenta se levantar pra se desfazer da calcinha, ele a para, a apertando mais contra ele.

— Não precisa fazer isso, eu quero você assim. — O tom dele é baixo, e autoritário também, fazendo ela soltar um gemido quando volta a colar os lábios nos dele, enquanto ele desfaz o cinto e punheta o próprio pau já duro e ereto, pronto pra tomá-la ali mesmo.

Yuri só se dá o trabalho de ajoelhar no sofá e segurar a calcinha pro lado, a outra mão guiando o pênis do noivo na entrada ansiosa e úmida, e mesmo que ela não consiga ver muita coisa com a falta de iluminação direta na sala, sabe que Dan está tão desesperado quanto ela, porque quando ela menos espera, ele projeta os quadris pro alto e mete nela de uma só vez e sem qualquer aviso, fazendo ela soltar um grito, seguido de um gemido alto e intenso, enquanto ela joga a cabeça pra trás.

É uma sensação tão boa, sentir ele dentro dela, quase a atravessando, pulsando e invadindo cada espaço como se fosse reinvindicar ela, em cada estocada lenta e funda, fazendo ela apertar cada centímetro dele da maneira mais deliciosa e que o deixa tão entregue ao prazer quanto ela.

— Uma menina tão boa, sempre molhada e pronta pra me dar. — O aperto de Dan cintura dela é firme quando ele aumenta a força e velocidade das estocadas, como se todo o cansaço tivesse sido drenado de seu corpo só pra poder foder ela. — Uma menina tão, tão boa.

A maneira como Dan a fode com força e a elogia em um tom doce, é que faz Yuri ficar com a visão turva de tanto prazer a cada impulso dos quadris dele contra os seus, sentindo a buceta ficar tão úmida que começa a escorrer pelas pernas e encharcar as calças dele, enquanto ela fica sem fôlego gemendo e chamando pelo nome dele no apartamento escuro. Só fica melhor quando ela percebe que é mesmo dele, e a única que pode fazer ele se sentir tão bem.

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