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#pró-ditadura
catscantwrite · 10 months
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Ter completo controle sobre a sua carreira e a sua obra é um dos maiores sonhos de qualquer artista e isso é possível. Essa é a vida do artista independente.
Observando o cenário artístico brasileiro, em especial o musical, o independente surge ali por volta dos anos 1980, quando, em meio a uma crise, as gravadoras focaram os seus investimentos em quem tinha grande potencial de venda (novidade, né?), e vale lembrar que até metade dessa década o Brasil ainda estava sob o domínio da ditadura militar. Dessa forma, muitos artistas não tinham oportunidade de serem representados e tiveram que buscar a sua forma de ganhar espaço no mercado, a forma encontrada foi tomar todo o controle de sua carreira e fazer tudo por contra própria.
Trazendo para o mercado editorial, quando dizemos que um autor é independente significa que ele não tem vínculo com uma editora tradicional ou agência de autores. Todos os processos da carreira do autor estão nas mãos dele mesmo, no máximo são terceirizados (por exemplo, contratar revisores e diagramadores), mas, no geral, o autor é o responsável por tudo, inclusive ir atrás de profissionais para cuidar do livro.
É quase de lei todo autor passar por sua fase independente. Embora o mercado esteja ficando mais aberto aos autores nacionais, começando a enxergar os independentes, ainda assim o mercado é fechado. É preciso ter contato, é preciso se colocar no radar dos grandes. É quase impossível você acordar num dia e descobrir que tem um contrato para publicação após um agente esbarrar com aquele livro que está esquecido num canto da internet.
Os prós
Temos que começar de algum lugar, certo? As chances de você escrever um livro, mandar o manuscrito para uma editora (quando ela não pediu por ele) e ganhar um contrato no dia seguinte porque promete ser a próxima *insira aqui o nome de qualquer autora de renome na atualidade*, são inexistentes. Acompanho alguns editores e agentes literários pelo Twitter e eu diria que é quase um consenso: eles ODEIAM receber manuscritos de livros que não foram solicitados. É muito mais provável você ser ignorado (até entrar na listinha de chatos), do que receber um contrato.
Então tomar as rédeas da sua carreira e começar publicando em plataformas como Amazon é uma ótima forma de colocar algo no mundo e ter o que mostrar para os editores (aí sim eles estão de olho, tem muito autor indie sendo descoberto pelo sucesso na Amazon). E como comentei, aqui você tem total controle de para onde vai o livro, você não precisa dividir os lucros com terceiros, a capa vai ser exatamente aquilo que você quer. Sonho dourado de todo artista, comandar todas as etapas das suas obras.
Os contras
Ter tudo sob o seu controle, também significa o dobro (triplo, quádruplo) de trabalho. Cada etapa depende de você, se não puder contratar alguém para fazer algo, é você quem terá que fazer. É correr atrás de orçamento, avaliar as possibilidades, ficar de olho em prazo, divulgar o livro, estar em contato com os leitores. Tudo aquilo que, dentro de uma editora tradicional, seria distribuído entre os setores, aqui você será o exercício de uma pessoa só.
E por termos que cuidar de tudo sozinho, tudo vai parecer acontecer mais devagar. Nossa função não será apenas escrever, então você não vai conseguir escrever todos os romances que tem vontade de escrever em um único ano, porque depois da escrita você tem que se preocupar com todos os outros processos de finalização, ao invés de só partir para a próxima história. Você não vai lançar as coisas no ritmo que pretendia.
Ainda temos o público. Hoje as pessoas estão tendo um pouco mais de abertura e recepcionando melhor os nacionais independentes, mas a luta ainda é imensa. Temos que competir com a atenção das grandes editoras, que entregam trabalhos impecáveis, que tiveram centenas de reais de investimento e uma multidão de profissionais cuidando. Infelizmente muitas pessoas vão exigir do autor independente o mesmo nível de entrega do produto de uma editora tradicional, quando às vezes a gente mal tem o dinheiro para uma revisão.
O preconceito das pessoas ainda existe, tomando o mercado nacional independente como algo extremamente inferior e de baixa qualidade. Assim como em qualquer outro meio, é claro que existem livros que pecam no quesito qualidade, seja de entrega do produto ou da própria história, mas também existem verdadeiras joias, que foram concebidas com todo cuidado e não perdem em nada para livros de autores internacionais renomados.
Quais as perspectivas do mercado
Com os contras, parece que o mercado independente é um caminho perdido, mas não é. Volto a dizer: temos que começar de algum ponto. Ninguém fica bilionário vendendo e-book na Amazon, só o Jeff Bezos mesmo. Mas um livro que você coloque lá já é alguma coisa, é uma grana a mais que entra por menor que ela seja e, como qualquer outro artista, é o seu portfólio. Designers gráficos não expõem suas artes para mostrar que eles dominam aquilo que vendem? Você, como escritor, precisa mostrar o que sabe fazer.
E as perspectivas para o mercado são positivas. O meio independente está sendo assistido pelas editoras tradicionais, porque é aqui que estão as pessoas que vão estar publicando com eles amanhã.
Durante a Bienal de São Paulo, em julho desse ano, tivemos uma porção de lançamentos de autores independentes pela editora Qualis. Raíssa Selvaticci, que foi um sucesso com Immaculatus na Amazon, lançou Garotas (Im)perfeitas que todos os dias esgotava no stand da editora, e ainda durante a Bienal anunciou que lançaria com a Planeta dos Livros em 2023. Arquelana, de Realidade Paralela, foi outro nome que lançou pela Qualis o romance Querida Penélope, e já anunciou que no primeiro semestre de 2023 chega seu primeiro romance pela Paralela, um dos selos da Cia das Letras, responsável por livros como Daisy Jones & The Six (Taylor Jenkins Reid) e a série Off Campus da Elle Kennedy.
As editoras tradicionais estão nos vendo, e mesmo dentro do meio independente, está tendo uma abertura maior por parte dos próprios leitores (pelo amor de Deus!). Tem se perdido aos poucos o preconceito sobre o independente ser inferior, ter menos qualidade; as pessoas estão enxergando todo o potencial das histórias que não perdem em nada na qualidade em relação aos grandes autores. As nossas perspectivas para o futuro são promissoras, ser um autor independente apresenta vários desafios, mas é a fase em que você mais vai aprender sobre mercado e produção de livro, porque você tem que colocar a mão na massa e aprender a fazer, afinal não terá quem faça por você.
Então não fique com medo não, se junte a esse lado da força.
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re-can-to · 1 year
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Para uma mãe que apoia um fascista, parte 2
Oi, mãe! Sinto que algumas coisas ficaram em aberto desde nossa última conversa e gostaria de expor alguns pontos dos meus pensamentos. Essa exposição tem o único intuito de colocar para fora meus sentimentos, por sentir que venho sendo consumida por eles há algum tempo. Não pretendo mudar suas concepções com isso. Gostaria só que você me lesse/me ouvisse com atenção e carinho.
    Venho com dificuldade de colocar em palavras isso que estou prestes a compor, porque é tanta coisa e, ao mesmo tempo, é preciso ser sucinta, para que não fique parecendo que estou dando muitas voltas. No meio disso tudo, ainda estou com pouco tempo porque a cada tempo que passo fazendo outra coisa que não seja estudar eu penso que deveria estar estudando. Então, por isso, esse texto vem demorando a sair. Mas acredito que seja melhor parar de enrolar (talvez como eu esteja fazendo agora?) para que eu possa seguir mais em paz. Seguimos.     Mês passado, quando você e a Maysa se desentenderam novamente por questões políticas, você, depois de um tempo, veio dizer que ficou esperando uma fala minha, etc. E aí, desde então, eu venho me perguntando como exatamente colocar algumas coisas para você que tentarei agora. Nessa situação em específico, entendo que o que se colocou não foram "questões políticas", como falei acima, de uma maneira meio abstrata. Ao meu ver, houve um conflito em que você não conseguiu respeitar os limites da Maysa. Vamos contextualizar? Vocês vêm de um período de quatro anos em que a relação ficou mais difícil por conta de seu apoio ao Bolsonaro; a relação mudou significativamente, a ponto até de ter sido rompida por um tempo. Infelizmente, mãe, não vai ser algo da ordem do "natural" pedir para dormir lá, porque não há abertura para isso. E não, o fato de você ser mãe dela não te dá abertura para isso. O que dá essa abertura é a relação de vocês. E como vem estado a relação?...
    Mais do que falar propriamente da sua militância pró Bolsonaro, gostaria de ressaltar o quanto isso agride a gente e o quanto é necessário, da sua parte, um maior entendimento e, consequentemente, respeito a isso. Lembra daquele texto que fiz para você em 2018, onde eu coloquei alguns dos argumentos mais importantes para mim? Talvez seja preciso relembrar. Eu vejo como um dever ético enquanto cidadã brasileira e (quase) psicóloga ser contra Bolsonaro. Você consegue imaginar o quanto é difícil, para mim, ver você o apoiando, fazendo campanha para ele, pedindo "intervenção federal", não respeitando a democracia? Você consegue entender o esforço que tem que ser feito para que isso seja, na medida do possível, "esquecido", "deixado pra lá", para que eu consiga me relacionar bem com você? É possível entender isso?     Precisamos chegar nesse acordo mínimo, mãe. Eu preciso que você respeite e reconheça esse esforço. Você pode apoiar quem quiser, ficar no Centro da cidade pedindo ditadura, o que for; mas também preciso que você entenda que não vou achar tudo lindo e que, mais do que não concordar, isso dói muito! Uma coisa que acredito que também precise ser esclarecida: você estar imersa no bolsonarismo não faz com que eu deixe de te amar; não porque o "amor é incondicional", como você gosta de dizer, mas porque sim, existem outras bases na nossa relação que sustentam minimamente isso; mas o que eu sinto é a relação se esvaziando a cada dia mais, a conexão que tínhamos sumindo e dando lugar a uma pessoa que eu não gostaria de conhecer. E isso dói, mãe.     Você precisa entender que é necessário respeitar os sentimentos e os limites das pessoas; que quem não pensa igual você não é "cego", "burro" ou "ingênuo". Você precisa se relacionar com as pessoas se tirando desse pedestal que você mesma se coloca sempre! Você precisa parar de operar nessa lógica vingativa, de certo e errado, e tentar acolher mais. Tentar repensar as próprias atitudes para que consiga se relacionar melhor com os outros e não se fechar completamente achando que está certa e ponto. É preciso escutar, escutar de verdade as pessoas.     Eu falo isso para você porque é algo que eu tento fazer todos os dias com as pessoas as quais eu convivo. Isso é necessário para que se tenha uma relação com os outros que não seja pautada em conflitos e em "apontamentos de dedos", sabe. Você precisa parar de girar em torno do próprio umbigo. 
Ninguém aguenta mais (!)
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dammass · 1 year
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Repressão cultural:Quais artistas tiveram suas artes censuradas na ditadura militar?
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Em 1973, o governo militar rejeitou a canção Uma Vida Só (Pare de Tomar a Pílula), do ídolo kitsch Odair José. As letras não pregam resistência a ditaduras, nem falam de heróis comunistas ou doutrinação marxista. O motivo foi: "Pare de tomar a pílula, porque ela impede que nossos filhos venham ao mundo". Pare de tomar a pílula, não vai aumentar sua barriga." O governo estava patrocinando uma campanha anticoncepcional nacional na época. Por isso, não poderia tolerar o sucesso desses poemas "pró-vida", que alternadamente incluíam músicas kitsch sem conteúdo político direto. Até a dupla de compositores Dom e Ravel, que recebeu uma homenagem pessoal do presidente dos Médici, junto com You Te Amo e Meu Brasil tiveram que compor um hino orgulhoso e responder à censura.
Bastou uma palavra ou frase incompreendida para que viesse a tesoura da censura, "calice/cale-se", cantada por Chico Vuarque e Milton Nascimento. Durante esse período, os militares prenderam, sequestraram, torturaram e exilaram artistas, jornalistas e intelectuais. Sem esse aspecto trágico, o balanço da época poderia até ser chamado de divertido, mas havia muita confusão na forma como a censura tratava a liberdade de expressão, que se tornou um padrão histórico, mas se recusou a ser apresentada pelo Balé Bolshoi simplesmente porque a companhia de dança era uma empresa estatal da União Soviética então comunista. É como proibir os charutos porque são cubanos. Os filmes de Kung Fu foram banidos por conterem "bases maoístas". O poeta Ferreira Güller tinha uma pasta com itens confiscados de sua casa e acredita que a inscrição "Do Cubismo à Arte Neoconcreta" no envelope foi interpretada pela polícia para se referir a Cuba. Com Geisel e sua promessa de uma abertura lenta, gradual e segura, artistas e intelectuais esperavam algum tipo de libertação da opressão. Esqueceram de concordar com o então Ministro da Justiça, Armando Falcão. Durante seu mandato, dezenas de decretos continuaram a ser emitidos, incluindo aparar trechos de filmes, riscar faixas de CD e proibir obras inteiras. Compositores, cineastas, escritores, jornalistas e dramaturgos, começando na época de Reid, usaram textos carregados de metáforas para contornar as lacunas da censura, de uma maneira conhecida como "linguagem da coluna". .
Assim como a censura durante o regime militar, houve diferentes estágios de resistência artística. Os primeiros anos após o golpe foram relativamente livres de expressão. A censura era limitada e refletia a política ambígua e moderada do marechal Castello Branco. A resistência cultural passou por um período difícil à medida que o regime se fortaleceu após 1968. Os funcionários da Censura de Divisões Públicas da Polícia Federal montavam escritórios nos principais jornais e revistas e controlavam tudo o que era publicado. Repetidamente, o espaço de notícias, fotos e charges censuradas foi preenchido com receitas culinárias e poemas de Camões em sinal de protesto. A ira do aparato repressivo levou à destruição de teatros, ao sequestro e interrogatório de artistas e à proibição de músicos e escritores.
Essa etapa tratou da produção cultural de oposição ao regime, com foco em questões ideológicas fundamentais da esquerda, como a reforma agrária e a luta por justiça social. Mas o sucesso no rádio e nas lojas ficou para a música mais popular, com características nacionais como o alardeado Pais Tropical, que Jorge Ben (que ainda não tinha "jor" no final do nome na época) descreveu o Brasil. em destaque. como "uma terra abençoada por Deus e naturalmente bela".
Durante a Era dos Reféns, Cultura e Resistência ainda era influenciada pela contracultura. Era um movimento que pregava a ação social e política contra a violência e os valores de uma sociedade de consumo para ampliar os horizontes de liberdade sexual, uso de drogas, conscientização e vida em comunidades alternativas. , essa atitude impulsionou o movimento hippie.
No Brasil, foi particularmente influente no teatro, no cinema e na música. O grupo, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Novos Baianos, que moravam na comunidade de Moraes Moreira, Pepeu Gomez e Baby (então) Consuelo, fizeram a busca por alegria o tema principal de suas canções.
O lançamento do álbum Bicho de Caetano, de 1977, é um marco nessa influência. Com o verso "Deixe-me dançar / para o meu corpo ficar odara" (africano para "sentir-se feliz"), a faixa "Odara" vê Caetano e os baianos denunciarem a postura de Bug Cricket como alienada, encorajando esquerdistas ardentes. Alienação. O que é uma história de felicidade em uma era de violência estatal? Mas existem outros agentes destrutivos na cultura, e eles aparecem onde ninguém esperava. É brega. Supressão de miopia
Cansados ​​de sutilezas, os censores muitas vezes ignoravam o que certamente seria bloqueado se o texto pudesse ser melhor interpretado. Cansado das perseguições, Chico Buarque adotou o nome artístico de "Jurinho de Adelaide" para divulgar sua obra. A estratégia deu certo e a música "Jurinho" foi um sucesso. Contém a frase “Você não gosta de mim, mas gosta da sua filha.” Depois de explicar e pedir um autógrafo, nasceu uma música. No início da década de 1970, as vitrines das lojas deste país eram livremente decoradas com a capa do álbum pioneiro de Tomze, "Todos os Olhos". O álbum tinha um ânus fotografado com muita precisão e uma bolinha de gude no centro para simular os olhos. Outra lançada sem entender a censura foi Festa Imodesta de Caetano Veloso gravada por Chico Buarque no álbum Sinal Fechado (197).
Lied traz uma crítica à própria censura em uma estrofe em um uso típico da palavra Gap.
No campo do teatro, Chico Buarque valeu-se dos clássicos e escreveu a peça Gotha Dagua com Paulo Pontes. Os autores deslocaram o enredo da tragédia grega Medeia para as favelas em processo de reurbanização. O pano de fundo da peça foi a crítica ao milagre econômico de mobilizar a população de Hilltop pelos preços exorbitantes das unidades colocadas à venda.
Para algumas obras, porém, a censura significou anos de espera. As luminárias lilases de Plinio Marcos, que faziam uma crítica sarcástica à opressão, foram proibidas duas vezes, em 1970 e 1975, por serem de má educação e má educação. Mostrando a luta entre uma prostituta, um cafetão gay e seu guarda-costas, incluindo tortura e assassinato, a peça só chegou aos cinemas em 1980. Nesse período, alguns dos provocadores diretores do Cinema Novo, como Cacá Diegues, contaram com o apoio da Embrafilms, agência oficial de financiamento de filmes do governo militar.
Os demais 'filmes de resistência' exploravam coisas eróticas que desafiavam os padrões morais populares, como Porno Chanchada, produzido na Boca do Lizo, São Paulo. Para contornar a censura federal, os cineastas de Boca inseriram intencionalmente cenas "ofensivas" no filme. Os censores implacavelmente entregavam tesouras nesses corredores - e deixavam mulheres nuas passarem.
Portanto, resta aos brasileiros estudarem história e aprenderem com os erros do passado e assim caminhar para um futuro de ordem e progresso sem cometer o mesmo erro do passado.
Segue abaixo documentos do período de censura além de links para ter maior acesso a materiais sobre esse período triste que o Brasil passou.
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Trabalho da turma do 3° 2
Escola Estadual Senador Petrônio Portela
Alunos:
Isabele de Sousa Andrade
Izabelle Rabelo Viera
Joabe da Silva Damasceno
Noemi Prima Pereira
Sarah Ashna Emannuelle dos Santos Bandeira
Vitoria Alvez
Anos de chumbo
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O período foi marcado por uma imensa repressão e censura de todos os meios de comunicação envolvendo jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressões artísticas. Devido à essa repressão e censura, muitos dos feitos artísticos levaram décadas para serem, finalmente, publicados sem cortes.
A censura fazia com que poucos, além dos perseguidos devido à censura, soubessem do que realmente acontecia no país.
Violência
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Durante os anos de chumbo, houve um saldo grande de pessoas que foram tidas como desordeiras, desapareceram, morreram e foram torturadas. De acordo com a Comissão Nacional da Verdade, a lista soma mais de 434 nomes.
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As torturas usadas por alguns militares não teriam sido criadas no Brasil, mas sim inspiradas no modelo dos franceses, que praticavam os atos nas guerras coloniais que aconteceram na África.
Leis de censura
Criada durante a ditadura civil-militar (1964-1985), a Lei nº 5.250 – conhecida como Lei de Censura à Imprensa e que, posteriormente, se desdobrou para Censura Prévia em 1970 – teve como objetivo regular e censurar veículos midiáticos na época.
Seu princípio violava a liberdade de expressão, tornando-se uma das principais evidências sobre o cerco aos periódicos de maior circulação da época e também da imprensa alternativa contrária à ditadura.
Foi assinada em 09 de fevereiro de 1967, por Marechal Castelo Branco juntamente com o Ministro da Justiça Carlos Medeiros e Silva, com o intuito primário de conter o avanço das críticas e o descontentamento das pessoas contrárias ao autoritarismo vigente.
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Alessandra Emelly
Maria Fátima
Sophia pérola
Jean
Gabriel
Vitor César
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fredborges98 · 5 months
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A coluna não tem base, tem entre quatro e oito módulos de altura, o fuste é raramente monolítico e apresenta vinte estrias ou sulcos verticais denominados de caneluras. O capitel é formado pelo equino, ou coxim, que se assemelha a uma almofada e por um elemento quadrangular, o ábaco.
O Partenon começou a ser construído em 447 a.C. e é o edifício sobrevivente mais significativo da arquitetura da Grécia, sendo o pináculo da ordem dórica, com esculturas e obras que pertencem ao topo da arte grega.
Por: Fred Borges
A coluna da sustentação e da conquista do propósito ou da razão de viver.
Não. Não é sobre a coluna dórica, é sobre a arte da persuasão para sustentar os deuses ou deusas.
Muitas vezes mal compreendida por àqueles de QI( Quociente de Inteligência) ou QE( Quociente Emocional) ou QR( Quociente Relacional) baixo, algo cada vez mais comum para todos que simplesmente aceitam o " não" ou o " sim" como um processo e ato de conformismo, de estar em conformidade ou de acordo com o esperado ou dos governos ditos " democráticos).
Por exemplo: é cada vez mais comum aos jovens brasileiros se auto rotular e deixar em evidência nas suas " comunidades" ou redes sociais sua opção de gênero ou de sexo. É como se isto os fizessem identificáveis, conhecidos e reconhecidos pela "bravura", destemidos e conscientes do " sim" ou do " não".
Assim adquirem transparência e se agrupam, e se pasteurizam.
A propósito da pasteurização, trata-se do processo de esterilização desenvolvido, em 1862, pelo químico francês Louis Pasteur, e funciona por meio da exposição de um alimento como cerveja( de extremo consumo no Brasil), vinho, leite, queijo ou iogurte a uma temperatura inferior a seu ponto de ebulição e, logo em seguida, a resfriamento súbito, a fim de eliminar microrganismos( políticos e ideológicos estão inseridos neste processo), nocivos à saúde humana.
Assim, a nocividade de um ser humano é anulada a tal ponto que sua neutralidade química chega a zero e muitos se tornam acefulos ou mexilhões, fulos, inofensivos ao poder de questionar, argumentar, discutir, persuadir e estabelecer novos paradigmas.
Quando a Revolução Francesa acabou,havia sido influenciada e influenciou outros eventos históricos.
Quando a Revolução da Contra Cultura acabou, cessou, todos pareciam entorpecidos e pareciam terem se tornado vítimas e algozes do porvir revolucionário do LSD, da heróica eroina de Beethoven cujo fim era um fim em si mesma, não uma argumentação, um conjunto de argumentos em pró uma utopia maçônica da liberdade, igualdade e fraternidade, mas tudo isto regado pela própria droga e draga que entorpecia por motivos torpes a já vulnerável, volúvel, e destinada ao desatino do "é proibido proibir" e assim seitas, filosofias rotuladora se aproveitaram disto para tornar vazio, vácuo de lideranças construtivas em lideranças destrutivas, e quem embarcou, naufragou e morreu em mares superficiais da revolução voltada e ciclotimica em si mesma, ou do cachorro que corre atrás de rodas dos carros ou de motocicletas e quando estas param, não sabem a razão de tamanha abstração da natureza humana: a razão de não ter razão, em ter opinião, e todos têm opinião, e quem não tem?
Será desprovido de razão?
Ter opinião é algo fácil tanto do " sim" quanto do " não", mas por incrível que pareça isto não é ou não confere ou corresponde a definição ou conceito de democracia, muito pelo contrário é uma ditadura da pasteurização, comoditização do mal pelo bem maior em todos terem genérica ou similar remédio ou opinião.
A persuasão é a capacidade de convencer alguém — seja a tomar uma ação que você deseja, pensar de certa forma, etc.
No caso das vendas, a persuasão pode ser entendida como a sua habilidade de levar a pessoa a comprar.
Só que a persuasão não é só comercial,ela é
multi-dimensional,
multi-facetada, são múltiplas facadas na barriga ou no coração e paralelamente na razão, para tirar do eixo sua " causa existencial", ela é destreza, habilidade e competência de um ilusionista, muitas vezes chamado de mágico, não existe mágica!
Quando Disney comprou a Pixar com seu Toy Story não houve mágica, houve persuasão de fazer acreditar que uma cultura seria sabiamente absorvida, entendida, compreendida, internalizada por outra e o que houve foi que, hoje a Disney permaneceu Disney e a "mágica" nunca passou de estratégia e tática empresarial ilusionista.
"A narrativa visual é minha força. Acho bem fácil, então, lidar com oito ou até 11 câmeras ao mesmo tempo. Toda cena é geometria. Por ter cerca de 11 a 14 câmeras nesse filme, filmamos Napoleão em 62 dias”, disse o diretor Ridley Scott sobre sua versão de Napoleão.
O filme se adequa a pasteurização, mas nunca a persuasão, argumentação, coerência histórica e é patético seu final, apresentando as mortes que Napoleão e suas guerras provocaram numa França decadente de lideranças, convergentes, e que viam na guerra a justificativa das suas insignificantes existências.
Algo parecido ou semelhante ao que estamos vivendo?
O que diria Ridley Scott a William Wyler, in memorian, este último diretor de Ben- Hur ou Joseph L. Mankiewicz diretor de Cleópatra ou como seria o diálogo com bases persuasivas, argumentativas entre a nova versão de Cleópatra do diretor Dennis Villleneuve, não da malfadada Netflix,após muitas idas e vindas, da "brancura, Omo lava mais branco" ou " enegrecimento" da túnicas ou togas das protagonistas entre as dificuldades financeiras em bancar a produção?
A persuasão está acima de tudo isto, pois para persuadir há de ter inteligência, cultura, educação, equilíbrio entre razão e emoção, amar gente e num país cariado,de canal aberto sem anestesia, congestionado de políticos corruptos, onde a ilusão da democracia é mais importante que a democracia em si, temos o cenário de um país" descendo a ladeira", "sem eira e sem beira", comendo sopa quente pelas beiradas, superficial, sem argumentos, sem estudo, sem pesquisa, sem ciência e sem memória!
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bunkerblogwebradio · 5 months
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Implatanção da República
Fenômeno da República
Chama-se República este fenômeno moderno e cosmopolita, com ares de revolução francesa, inspirado pelos jacobinos dizeres de “liberdade, igualdade, fraternidade”.
No entanto, era impopular, por exemplo, na zona rural. A zona rural portuguesa viu os seus direitos de voto retirados após o golpe. Como dizia o primeiro-ministro português Afonso Costa: “indivíduos que nunca saíram da sua terra e não têm ideias claras sobre nada nem ninguém não devem ter direito ao voto” (1913).
A bandeira da Carbonária era descaradamente apresentada como a nova bandeira republicana. Um sinal claro do que estava em causa: o interesse pessoal de um conjunto de indivíduos que se iam sucedendo a um ritmo cada vez mais frenético, em instabilidade, até o novo regime culminar na ditadura militar e, mais tarde, no Estado Novo.
A queda da Monarquia foi um fator determinante para a perda de liberdade em Portugal: desde se terem retirado direitos de voto, de forma a plantar uma nova opinião popular sobre o regime, foi também causa de guerras entre portugueses e culmina num regime ditatorial por quase 50 anos.
Na Democracia, a nova Constituição tinha, no entanto, dois aspectos claros: Portugal deveria ter uma forma de regime republicana e deve caminhar para uma sociedade socialista. Desta forma, o regime republicano nunca foi validado nas urnas. Foi imposto. Tal como o socialismo.
No Brasil, as iniciativas monárquicas foram castradas por várias gerações, de forma a manter essa ideia longe do pensamento dos brasileiros. Apesar da República ter sido validada no Plebiscito de 1993, o resultado demonstrou esse afastamento imposto pela República. Ao dia de hoje, por exemplo, a página “Pró-Monarquia” no Twitter está censurada e é inacessível ao público brasileiro.
A República é falha
É necessário cautela quanto à detenção de poder e é por isso que a República falha: porque o chefe de Estado será quase sempre um homem dos partidos. Para a progressão interna num partido é necessário frequentemente ser imoral e abdicar de valores basilares. Os piores tendem a chegar ao poder.
Desta forma, o chefe de Estado na República será sempre alguém que soube jogar bem dentro de um partido de acordo com as suas conveniências. Por que haveria de ser diferente à frente de um país? O mandato é limitado, e, sendo este o maior argumento a favor da República, devo refutá-lo: o problema da República é o mandato ser curto e a instituição ser politizada. A Monarquia Constitucional com poderes bem definidos vincula o chefe de Estado à responsabilidade das suas ações por várias gerações.
Quando perguntaram a Dom Pedro II e a Dom Manuel II se deveriam as tropas tentar fazer um contra golpe, ambos recusaram: “jamais derramaria sangue do meu povo”. A mesma resposta.
Quanto sangue a república nos fez derramar? Quanto atraso, para que a ambição de poder repartido pudesse avançar? A História e o tempo são impiedosos no seu julgamento.
Por Cláudia Nunes
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newnoticiasjk · 1 year
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Comissão da Alemanha visita a 'Casa da Morte' em Petrópolis, no RJ #bolhaedu #bolhadev visite nosso portal de #noticias
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Fundação alemã se uniu à causa que busca a desapropriação do imóvel, onde presos políticos eram torturados na década de 1970. Dorothee Weitbrecht (segunda à esquerda) é presidente da Fundação Elisabeth Kasemann , que atua resgatando a memória de regimes violentos, como a Ditadura Militar Carlos Miranda/g1 A desapropriação do imóvel conhecido como "casa da morte", em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, ganhou um novo capítulo com a visita, nesta quarta-feira (8), de representantes do consulado da Alemanha e da presidente da fundação Elisabeth Kasemann, Dorothee Weitbrecht. A fundação busca valorizar a democracia resgatando a memória de regimes violentos, como a Ditadura Militar, e pretende se unir ao grupo pró-memorial Casa da Morte para pressionar entidades de defesa dos direitos humanos e o poder público para que o local vire um museu. "É muito importante trabalharmos com o passado violento porque sem esse trabalho não vamos fazer um futuro construtivo e democrático", comenta Dorothee Weitbrecht, presidente da Fundação Elisabeth Kasemann. Imóvel, símbolo da ditadura, passou por alterações ao longo dos anos em Petrópolis Reprodução/Inter TV A fundação leva o nome de uma ativista alemã que veio para a América Latina e, na Argentina, foi perseguida e morta durante a ditadura. Dorothee é sobrinha da Elisabeth. A "casa da morte" ficou conhecida em 1979, depois da denúncia feita pela ex-presa política Inês Etienne Romeu, única sobrevivente da casa onde pessoas que se opunham ao regime militar era torturadas e mortas durante a década de 1970. Inês morreu em 2015, aos 72 anos de idade. Inês Etienne Romeu durante audiência da Comissão Nacional da Verdade. Ela morreu em 2015, aos 72 anos de idade José Pedro Monteiro / Agência O Dia / Estadão Conteúdo O imóvel pertenceu ao alemão Mário Lodders, que teria ligações nazistas e cedeu a casa para os militares, que chamavam o espaço de centro de convivência. O Consul Geral da Alemanha, Joachim Schemel, que também esteve nesta quarta na propriedade, reforçou a importância da desapropriação. "Isso é importante para que crimes como esses não se repitam no futuro. Eu acho que o que aconteceu aqui é extremamente cruel e mostra mais uma vez a importância da democracia", disse. Em 2018, a casa chegou a ser tombada pelo patrimônio histórico, mas o proprietário do imóvel recorreu na Justiça e conseguiu derrubar a decisão. Em janeiro de 2019, por recomendação do Ministério Público Federal, a Prefeitura de Petrópolis publicou um decreto que declara a casa de utilidade pública para fins de desapropriação. Atualmente, essa é a luta do grupo Pró-memorial Casa da morte. "A gente quer mais que o reconhecimento no papel, que isso já foi feito, o reconhecimento do Estado como reparação histórica de tudo que aconteceu em nome desses militantes políticos que foram assassinados na casa", conclui Rafane Paixão, representante do Grupo Pró-memorial Casa da Morte.
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wrcl · 1 year
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Reflexão músico-política sem utilidade, beleza e nem necessidade:
Para mim essa letra sempre foi sobre alguém tentando tirar outra pessoa da estagnação. Até então eu sempre imaginei as duas em um relacionamento amoroso, mas agora me parece uma letra de autoajuda para os bolsonaristas cooptados pela extrema-direita (um pleonasmo, é verdade, mas a maioria dos que estão lá pegando chuva estão, eu acho, apenas caindo no conto-do-vigário da extrema-direita que está em Miami fugindo da justiça, "deprimida e apática" no Palácio da Alvorada ou financiando o churrasco nas barraquinhas pró-ditadura-fantasiada-de-democracia).
Já vi umas coisas assim na esquerda também: uma vez eu fugi de uma reunião em que a mobilização que estavam propondo era queimar o boneco de um governador - que graças a Deus foi derrotado nas urnas mas não merecia ser alvo daquele vodu mágico-político (semelhante, aliás, ao pensamento mágico das 72 horas de espera bolsonarista). Esse tipo de coisa até aparece na esquerda, mas pelo menos não se cria.
Então tomara que essa gente cooptada saia dessa de uma vez, e que os seus líderes extremistas genocidas misóginos racistas (etc.) sejam presos, paguem pelo que fizeram nos últimos quatro anos e não voltem a destruir a vida de tanta gente como conseguiram fazer.
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auraestter · 2 years
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Ditadura militar brasileira
A ditadura militar brasileira foi o regime instaurado no Brasil em 1 de abril de 1964 e que durou até 15 de março de 1985, sob comando de sucessivos governos militares. De caráter autoritário e nacionalista, a ditadura teve início com o golpe militar que derrubou o governo de João Goulart, o então presidente democraticamente eleito. O regime acabou quando José Sarney assumiu a presidência, o que deu início ao período conhecido como Nova República (ou Sexta República).
Apesar das promessas iniciais de uma intervenção breve, a ditadura militar durou 21 anos. Além disso, a ditadura foi se intensificando por meio da publicação de diversos Atos Institucionais, culminando com o Ato Institucional Número Cinco (AI-5) de 1968, que vigorou por dez anos. A Constituição de 1946 foi substituída pela Constituição de 1967 e, ao mesmo tempo, o Congresso Nacional foi dissolvido, liberdades civis foram suprimidas e foi criado um código de processo penal militar que permitia que o Exército brasileiro e a Polícia Militar pudessem prender e encarcerar pessoas consideradas suspeitas, além de impossibilitar qualquer revisão judicial.
O regime adotou uma diretriz nacionalista, desenvolvimentista e anticomunista. A ditadura atingiu o auge de sua popularidade na década de 1970, com o "milagre econômico", no mesmo momento em que o regime censurava todos os meios de comunicação do país e torturava e exilava dissidentes. Na década de 1980, assim como outros regimes militares latino-americanos, a ditadura brasileira entrou em decadência quando o governo não conseguiu mais estimular a economia, controlar a hiperinflação crônica e os níveis crescentes de concentração de renda e pobreza provenientes de seu projeto econômico, o que deu impulso ao movimento pró-democracia. O governo aprovou uma Lei de Anistia para os crimes políticos cometidos pelo e contra o regime, as restrições às liberdades civis foram relaxadas e, então, eleições presidenciais indiretas foram realizadas em 1984, com candidatos civis e militares. O regime militar brasileiro inspirou o modelo de outras ditaduras por toda a América Latina, através da sistematização da "Doutrina de Segurança Nacional", a qual justificava ações militares como forma de proteger o "interesse da segurança nacional" em tempos de crise. Desde a aprovação da Constituição de 1988, o Brasil voltou à normalidade institucional. Segundo a Carta, as Forças Armadas voltam ao seu papel institucional: a defesa do Estado, a garantia dos poderes constitucionais e (por iniciativa desses poderes) da lei e da ordem.
Apesar do combate aos opositores do regime ter sido marcado por torturas e assassinatos, as Forças Armadas sempre mantiveram um discurso negacionista. Só admitiram oficialmente a possibilidade de tortura e assassinatos em setembro de 2014, em resposta à Comissão Nacional da Verdade. No entanto, apesar das várias provas, os ofícios internos da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, foram uníssonos em afirmar que em suas investigações não encontraram evidências que "corroborassem ou negassem" a tese de que houve "desvio formal de finalidade no uso de instalações militares". Em maio de 2018, o Departamento de Estado dos Estados Unidos divulgou um memorando de 11 de abril de 1974 que afirma que a cúpula da ditadura não apenas sabia, como também autorizava as torturas e assassinatos que foram cometidos contra opositores. Estima-se que houve 434 mortos e desaparecidos políticos durante o regime, além de um genocídio de povos nativos que matou mais de 8,3 mil indígenas brasileiros por negligência e por ações específicas visando ao massacre indígena.
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blogdonascimento · 2 years
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Manifesto em defesa das liberdades e de Bolsonaro já supera 900 mil assinaturas
Um dos trechos da carta pró-liberdades menciona que o país passa por “gravíssima tentativa da consolidação da ditadura do pensamento único #Liberdade #Manifesto #Eleições2022 #Advogados #Brazil
Encabeçado pelo movimento Advogados de Direita Brasil (ADBR), o manifesto em defesa das liberdades e do presidente Bolsonaro, já supera 900 mil assinaturas nesta quarta-feira (31). A expectativa é emplacar com 1 milhão de assinaturas. Um dos trechos da carta pró-liberdades menciona que o país passa por “gravíssima tentativa da consolidação da ditadura do pensamento único, que vem impondo a…
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adelantecomunicacao · 2 years
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demonumentaRA propõe discussão coletiva sobre o patrimônio histórico a partir de 22 monumentos de São Paulo. 30set-19dez2022
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Exposição na Praça do Relógio da USP utiliza realidade aumentada para discutir a colonialidade do patrimônio histórico com 22 monumentos relacionados aos anos de 1922, 1954 e 1972. Aplicativo para celular permite carregar e visualizar monumentos dispersos na cidade a partir de distintos pontos de vista e visitá-los com audioguias. Entrada gratuita
Projeto “demonumentaRA” inaugura no dia 30 de setembro de 2022, sexta-feira, às 18 horas, uma experiência em realidade aumentada. A intervenção na Praça do relógio da USP utiliza um aplicativo original e gratuito, com audioguias para acessar modelos 3D de 22 monumentos da cidade, que foram, em sua grande maioria, inaugurados durante datas comemorativas de nossa história. "demonumentRA" integra o projeto demonumenta, idealizado pela artista professora da FAUUSP Giselle Beiguelman e o artista Bruno Moreschi, e tem concepção e direção geral do designer Luís Felipe Abbud. O projeto demonumenta propõe um debate sobre a colonialidade embarcada no patrimônio e acervos públicos da cidade de São Paulo por meio de experimentos com novas tecnologias e processos colaborativos de pesquisa e produção.
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[Monumento à Independência (Ettore Ximenes, 1922)]
O foco do projeto são os monumentos criados para a celebrações de 1922, incluindo as reverberações da Semana de Arte Moderna e do Centenário da Independência nas décadas posteriores, como 1954, ano do do IV Centenário da Cidade de São Paulo, e em 1972, controversa data do sesquicentenário da Independência, promovida pela ditadura militar sob o governo de Emilio Garrastazu Médici. “demonumentaRA” envolve, além da exposição em realidade aumentada, projeções, além de encontros e apresentações.
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[Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo (Amadeo Zani, 1925]
“’demonumentaRA’ é o resultado de um projeto de ensino, pesquisa e extensão, desenvolvido integralmente na FAUUSP, envolvendo alunos de graduação e pós-graduação, dos cursos de Arquitetura e Design, com participação de outras unidades como o IME (Instituto de Matemática e Estatística) e o Museu Paulista da USP. Propõe uma reflexão sobre o patrimônio histórico, a partir de uma abordagem transversal do conhecimento, sem hierarquizar a teoria em relação às práticas, e o lugar do aluno e do professor. Com apoio da Pró-Reitoria de Pertencimento e Inclusão e recursos do Proac, o projeto pensa a universidade pública em interlocução com a sociedade, combinando pesquisa histórica e tecnologias digitais, por meio de uma experiência lúdica, interativa e pedagógica”, declara Giselle.
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[Sinalização da exposição na Praça do Relógio, USP]
A parte expositiva do projeto conta com expositores espalhados pela Praça do Relógio da USP, contendo informações sobre monumentos históricos da cidade de São Paulo, acessíveis pelos visitantes por um aplicativo gratuito para smartphone com interface para realidade aumentada. A mostra também promove rodas de conversa e projeções no campus, tematizando a pertinência e a atualidade de formas, simbolismos, significados e representatividade desses monumentos em meio à diversidade de nosso contexto sociocultural contemporâneo.
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[Monumento às Bandeiras (Victor Brecheret, 1953)]
A lista dos monumentos do projeto inclui: Obelisco e Largo da Memória (autoria de Vicente Gomes Pereira e Daniel Pedro Muller, José Washt Rodrigues e Victor Dubugras, 1814-1922); Casa do Grito (autoria desconhecida, ca. 1844); Monumento à Independência (Ettore Ximenes, 1922); Monumento a Carlos Gomes (Luiz Brizzolara, 1922); Monumento a Olavo Bilac (William Zadig, 1922); Fonte e Chafariz do Parque da Independência (Francisco Prestes Maia, 1922); Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo (Amadeo Zani, 1925); Fonte Monumental (Nicolina Vaz de Assis Pinto do Couto, 1927); Herma de Luiz Gama (Yolando Mallozzi, 1931); Monumento a Anhanguera (Luigi Brizzolara, 1935); Índio Caçador (João Batista Ferri, 1940); Depois do Banho (Victor Brecheret, 1941); Monumento às Bandeiras (Victor Brecheret, 1953); Padre Anchieta, Apóstolo do Brasil (Heitor Usai, 1954); Obelisco e Mausoléu do Soldado Constitucionalista de 1932 (Galileo Emendabili, 1954); Aspiral do IV Centenário (Oscar Niemeyer, 1954); Monumento à Mãe Preta (Júlio Guerra, 1955); Monumento a Duque de Caxias (Victor Brecheret, 1960); Estátua de Borba Gato (Júlio Guerra, 1963); José Bonifácio de Andrada e Silva, Patriarca da Independência (Alfredo Ceschiatti, 1972); Monumento a Ramos de Azevedo (Galileo Emendabili, 1974); e Monumento a Garcia Lorca (Flávio de Carvalho, 1979).
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[Monumento a Ramos de Azevedo (Galileo Emendabili, 1974)]
O site do demonumenta [ http://demonumenta.fau.usp.br/] é uma obra em construção, com farto material informativo, contendo textos de autoria dos colaboradores do projeto, maquetes virtuais, fotos e bibliografia.
O projeto “demonumentaRA”, feito em parceria com a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento, e realizado com apoio do Proac, da Prefeitura do Campus da Capital e da Fundação Universidade de São Paulo, é um projeto de pesquisadores e estudantes da FAU USP, que problematiza monumentos públicos de São Paulo, a fim de ressignificar suas simbologias e representações. Sua plataforma foi desenvolvida por alunos e docentes da FAU-USP, em interlocução com outras instituições e centros de pesquisa, como o C4AI - Inova USP, o CITI - USP, o Museu Paulista da USP, o MIT Open Documentary Lab e o PISA e co-realização da Pró Reitoria de Cultura e Extensão da USP.
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[Relação dos monumentos]
🔗 Press-release: https://adelantecomunicacao.tumblr.com/post/692260914272075776/demonumetara-prop%C3%B5e-discuss%C3%A3o-coletiva-sobre-o
📷 Imagens: https://adelantecomunicacao.tumblr.com/tagged/imagensdemonumentara
SERVIÇO: Exposição: “demonumentaRA”, idealizada por Giselle Beiguelman Abertura: 30 de setembro, segunda-feira às 18 horas Período expositivo: de 30 de setembro a 19 de dezembro de 2022 Local: Praça do Relógio, Cidade Universitária, USP Entrada gratuita Siga nas redes: http://www.demonumenta.fau.usp.br / https://www.instagram.com/demonumenta_/ Mais informações para a imprensa:
Décio Hernandez Di Giorgi Adelante Comunicação Cultural 🔗 adelantecomunicacao.tumblr.com/ 📩 [email protected] 📱 (+ 55 11) 98255 3338
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radioshiga · 2 years
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Morre ex-presidente das Filipinas Fidel Ramos
Morre ex-presidente das Filipinas Fidel Ramos
Morre ex-presidente das Filipinas Fidel Ramos O ex-presidente filipino, Fidel Ramos, morreu aos 94 anos de idade, neste domingo. Ele foi uma figura chave na revolução pró-democracia de 1986, que derrubou uma ditadura. O gabinete presidencial do país anunciou sua morte no mesmo dia. O presidente Ferdinand Marcos Jr. ofereceu condolências à família Ramos, em uma declaração. Ramos foi um oficial…
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Ditadura militar de Mianmar executa 4 ativistas pró-democracia
Ditadura militar de Mianmar executa 4 ativistas pró-democracia
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O regime militar de Mianmar afirmou nesta segunda (25) ter executado quatro ativistas pró-democracia condenados por ajudar forças de resistência do país em julgamentos questionados internacionalmente. Os quatro homens foram condenados à pena de morte entre janeiro e abril, e não foi detalhado quando ou como morreram. A Associação de Assistência a Presos Políticos…
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vidadesucesso · 2 years
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Ditadura militar de Mianmar executa 4 ativistas pró-democracia
Ditadura militar de Mianmar executa 4 ativistas pró-democracia
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O regime militar de Mianmar afirmou nesta segunda (25) ter executado quatro ativistas pró-democracia condenados por ajudar forças de resistência do país em julgamentos questionados internacionalmente. Os quatro homens foram condenados à pena de morte entre janeiro e abril, e não foi detalhado quando ou como morreram. A Associação de Assistência a Presos Políticos…
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portaletvgurupi · 2 years
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Ditadura militar de Mianmar executa 4 ativistas pró-democracia
Ditadura militar de Mianmar executa 4 ativistas pró-democracia
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O regime militar de Mianmar afirmou nesta segunda (25) ter executado quatro ativistas pró-democracia condenados por ajudar forças de resistência do país em julgamentos questionados internacionalmente. Os quatro homens foram condenados à pena de morte entre janeiro e abril, e não foi detalhado quando ou como morreram. A Associação de Assistência a Presos Políticos…
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brasilsa · 2 years
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sininho115 · 4 years
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Desbolsonarize-se (nos muros de Floripa). 
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