#waves
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Somos luzes que faíscam no caos.
O Rappa. (via aquarela-nordestina)
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“Foi o ser humano que inventou Deus.
Um pedaço de papel, cujo o valor foi atribuído e é continuamente aceito por nós mesmos.
Nosso Deus chama-se Dinheiro, e por isso sou ateu.”
por Kílary Rapaaki
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— Amor Pleno
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Tem vezes que ela chega assim, nem bate na porta e vai entrando, retorcendo tudo por dentro, se fazendo ser notada na marra.
Em outras vezes é mais ou menos pela hora de acordar. Abro os olhos e ela aparece. Eu tento me livrar, filtrar de alguma maneira. Respiração abdominal. Ar pra dentro e pra fora. Ela não quer sair. Eu não quero que ela fique. Levanto. Café. Sol. Rua. Nada. Passa o dia comigo. Ás vezes me arrasto atrás dela. Outras vezes ela se arrasta atrás de mim. E nessas vezes é mais pesado. Tudo ganha uma densidade absurda. Como se a gravidade ganhasse força e dificultasse cada movimento.
Mas as vezes ela não aparece. E eu quase não sinto falta.
Mas sei que ela só descansa.
Pra voltar mais forte.
Quero dormir pra sempre.
Mas ela me acompanha no sonho.
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O amor é um cão dos diabos, Charles Bukowski.
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— Ninotchka
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— Feitiço da Lua
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"Frida on white bench", New York, 1939
Frida Kahlo photographed by Nickolas Muray
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Caí em meu patético período de desligamento. Muitas vezes, diante de seres humanos bons e maus igualmente, meus sentidos simplesmente se desligam, se cansam, eu desisto. Sou educado. Balanço a cabeça. Finjo entender, porque não quero magoar ninguém. Este é o único ponto fraco que tem me levado à maioria das encrencas. Tentando ser bom com os outros, muitas vezes tenho a alma reduzida a uma espécie de pasta espiritual. Deixa pra lá. Meu cérebro se tranca. Eu escuto. Eu respondo. E eles são broncos demais para perceber que não estou mais ali.
Charles Bukowski (via blues-dapiedade)
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