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2022cd11esfmp · 2 years
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Editorial
A revista digital “Cidadania Ativa” é o resultado dos trabalhos encetados pelos alunos do 11º7, do Curso de Humanidades, da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, de Almada, integrados na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.  Este projeto partiu da abordagem à temática dos Direitos Humanos e da leitura de sugestões de atividades da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) a propósito das comemorações do centenário de José Saramago, com o objetivo de incentivar “a  leitura e a escrita, a literacia da informação e comunicação e a cidadania”, (RBE, 2021) permitindo a todos os alunos o desenvolvimento do seu potencial, espírito crítico, na formação de cidadãos conscientes do seu papel ativo, mas consciente de que todos são agentes potenciadores de um mundo melhor:
“Tomemos então, nós, cidadãos comuns, a palavra e a iniciativa. Com a mesma veemência e a mesma força com que reivindicarmos os nossos direitos, reivindiquemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo possa começar a tornar-se um pouco melhor.”  Saramago (1998, 10 dez.)
Assim, convidamos os leitores da “Cidadania Ativa” a lerem e refletirem connosco sobre temas que partem de alguns artigos patentes na  Carta dos Deveres e das Obrigações dos Seres Humanos, sugerida pelo Nobel da Literatura no discurso de Estocolmo (1998) e culminam em reflexões dos alunos sobre as relações interpessoais na turma/escola.
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RBE. (2021). A Biblioteca Escolar no Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital da Escola. Lisboa: Rede de Bibliotecas Escolares.
https://www.josesaramago.org/carta-universal-dos-deveres-e-obrigacoes-dos-seres-humanos/
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José Saramago -  Acumulação de Capital
“É preciso acreditar em algo e, sobretudo, é preciso ter o sentimento de responsabilidade coletiva, segundo o qual cada um de nós é responsável por todos os outros. E não consigo encontrar isto no capitalismo.” José Saramago
“Ao longo da História as igrejas e as catedrais eram os lugares onde se procurava um valor espiritual determinado. Agora os valores adquirem-se nos centros comerciais. São as catedrais do nosso tempo.” José Saramago
“Ideologia, já temos. É a ideologia do consumidor. A facilidade de consumir forma ou deforma a consciência da pessoa. Isso acaba com tudo! Porque preencheu o espaço de uma ideologia, fosse ela qual fosse. Já não és um cidadão, és um consumidor, um cliente. A partir daí a pessoa vai cumprir as obrigações inerentes a esse facto: vai comprar e comprar e comprar. Isso acaba por ocupar todo o espaço mental na sua vida.” José Saramago
Numa sociedade capitalista e financeiramente desequilibrada há risco para os mais pobres (proletariado) que são explorados pelas grandes empresas, e para os “empreendedores “ou seja ,  os pequenos empresários com micro e macro empresas que são explorados pelas grandes empresas nacionais e pelas grandes multinacionais (em Portugal algumas grandes empresas são a Delta, Sonae, Grupo Empresa…). O retorno apenas existe para os grandes grupos empresariais que exploram os seus empregados e que se aproveitam do seu tamanho para adquirir pequenas empresas (que ainda que explorem os seus funcionários e que consigam algum lucro, não têm poder financeiro para persistir à grande parte das crises e que acabam por ser “engolidas“ pelos grandes grupos empresariais). A desigualdade social, causada pela diferença de património entre as classes sociais, leva à luta de classes. Este fenómeno (fruto da reivindicação e pela luta por direitos das classes inferiores) levou a várias revoluções marxistas à volta do globo, com o objetivo do povo garantir a liberdade das mãos tiranas e exploradoras da classe burguesa. Sendo assim a principal consequência das desigualdades sociais.
2-  Que soluções podem ser adotadas para tornar os países mais igualitários ?
Bem, podemos começar diminuir a disparidade entre indivíduos que tudo têm e indivíduos que nada têm. Entre aqueles que recebem milhões e têm 70 casas e aqueles que não conseguem comprar comida e não têm um teto na sua cabeça. Para isso, devemos exigir que estes indivíduos no topo, abram mão do que têm em prol  de uma sociedade mais justa. Mas já que isto não vai acontecer, e pode até ser chamado de "Radical" ( é radical querer erradicar a pobreza ) podemos arranjar medidas para que isto se torne uma realidade, com medidas, tais como: aumentar impostos e fazer com que os mais ricos paguem a sua parte. Acabar com a disparidade das empresas multinacionais a explorar países pequenos e subdesenvolvidos; nacionalizar certas indústrias vitais e fundamentais para o desenvolvimento de um país e de um povo e que não deve estar sujeito a aumentar o lucro em benefício de alguns, mas em detrimento de muitos. Devemos também criar mais programas sociais para que se possa ajudar aqueles que necessitam. Devemos também investir mais nos Serviços públicos, que cada vez mais são postos de lado e descartados por toda Europa; investir mais no Serviço Nacional de Saúde, para tornar o direito à Saúde Universal, acessível e acima de tudo de Qualidade. Claro, não se pode deixar de mencionar uma “renda média” mais barata e acessível para que a população tenham direito à habitação, como está expresso em várias constituições Europeias, tal como na nossa, em Portugal.
Em suma, estas seriam algumas das medidas para começar o longo caminho da estrada do progresso e para uma sociedade mais justa e igualitária. Um novo modelo económico completo seria necessário para substituir o atual, que nas palavras de Saramago, é retrógrado, injusto violento e beneficia apenas alguns em detrimento de todos.
3-Pensamos que a “renda básica universal” não só assegura um nível de vida razoável e humanitário às pessoas, como pensamos que devia ser um direito de todos. Todos devemos ter direito a receber um valor distribuído de forma igualitária pela sociedade de forma a garantir alimentação, vestuário, educação e os serviços e condições básicas à sobrevivência e emancipação da população face às desigualdades sociais e desiquilíbrios financeiros, garantindo uma sobrevivência digna ao povo e aos trabalhadores.
Na opinião do grupo, a “renda básica universal” devia ser um direito humano e anexado à declaração universal dos direitos humanos, o que, do nosso ponto de vista, contribuiria em larga escala para a prevenção da fome, da mendigagem, etc. A renda é do ponto de vista social, uma medida justa e solidária para com os povos, que poderia garantir que cada um teria uma vida sã e justa assegurada, e não uma "sobrevivência" quase garantida.
4- Há relação entre a ascensão da extrema pobreza e a ascensão do “Fascismo” (ideologia política ultranacionalista e autoritária caracterizada por poder ditatorial)?
Sim, há. O “Fascismo” por norma sempre aparece em tempos de crise e desespero, geralmente pinta-se como a "solução" e extremamente populista. O “Fascismo” usa esta estratégia para ganhar apoio nos tempos de maiores dificuldades e sobrepõe-se à verdadeira mudança, afirmando-se como uma força Reacionária e retrógrada com discursos que geralmente moralistas: "se voltássemos aos tempos antigos é que era !",ou,  "antigamente é que era !". Com isto, esta ideologia política afirma a sua natureza agressiva e totalmente despreocupada perante a verdadeira necessidade das pessoas e do povo. Os discursos de fascistas podem facilmente ser reconhecidos por apresentarem e reconhecerem problemas, mas nunca soluções. Sempre a culpar, seja uma minoria étnica, seja os representantes de uma organização, seja uma organização religiosa, os fascistas fazem de tudo para dirigir a culpa a tudo e a todos menos aos culpados.
Assim, como podemos ver, o fascismo aparece e ressurge na Grande Depressão, época de grandes crises e fomes, em que o capitalismo desregulado mostrou-se destinado a falhar e com ele levando milhões de pessoas para o desemprego, fome e consequentemente horríveis condições de vida. Esta ideologia política é a grande arma da burguesia, como afirma Saramago, uma arma das armas mais aprimoradas que a burguesia e oligarquia utilizam para combater o Socialismo e o Povo. Nos anos 30, o fascismo na Europa ocidental nasceu como uma Reação ao Comunismo. Seja na Alemanha com o Hitler. Seja em Inglaterra com o Oswald Mosley. Seja na Itália com Mussolini, Espanha com Franco, Portugal com Salazar, o fascismo sempre nasceu como uma oposição e reação à verdadeira mudança. Sempre se afirmou como uma arma Pró-Sistema e sempre lutou para enaltecer e expandir os interesses das elites e da burguesia.
Sendo responsável por inúmeros genocídios e consequentemente a Segunda Guerra Mundial, que levou aproximadamente 100 milhões de vidas, o fascismo é uma das piores consequências das quais uma sociedade Ultra-capitalista em decadência pode trazer. Como podemos ver nos tempos modernos, em que a extrema direita cresce cada vez mais e é grande motivo de preocupação...
5- O Acúmulo de capitais
Acúmulo de capitais é a ação de acumular ou aumentar as riquezas com objetos de grande valor, ( ouro, pedras preciosas, carros, etc..), isto tudo para gerar capital. Capital é o termo usado para bens financeiros ou dinheiro usado para gerar dinheiro na forma, (lucro, renda, juros, etc..).
O acúmulo de capitais constitui a base no sistema económico do capitalismo que é uma atividade em volta da acumulação de capital que é um investimento com o fim de gerar dinheiro.
Tudo isto mostra que países ou grupos que tenham um acúmulo de objetos de valor, tenham uma grande riqueza, que num mundo praticamente vendido ao sistema capitalista, ao usarem este método aumentam o seu per capita.
Estudando a história da humanidade, verificamos que vários indivíduos acumularam riquezas como John Rockefeller ou Caesar Augustus, porém o melhor exemplo de acumulação de capital por parte de um homem é o famoso Mansa Musa. O imperador do Mali, é até hoje conotado como o homem mais rico da história, com uma fortuna estimada em vários triliões. O monarca africano possuía tanta riqueza que criou uma crise inflacionária no Cairo, causada por doações que o próprio fez em ouro.
Conclusões finais:
Reiterando as palavras no Nobel da Literatura  “É preciso acreditar em algo e, sobretudo, é preciso ter o sentimento de responsabilidade coletiva, segundo o qual cada um de nós é responsável por todos os outros.”, consideramos que devemos zelar pelo bem comum, pela igualdade, equidade e sobretudo equilíbrio, de forma a diminuir as desigualdades e acabar com políticas ideológicas extremistas e injustas para a humanidade.
Trabalho elaborado por: Ezequiel Quenedit, Patrick Fortes, Renato Sá e Tiago Nunes, 11º7.
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Processos democráticos
“[…] o avanço dos processos democráticos é posto em causa por aqueles que pensam que estes nem sempre levam à eleição das melhores pessoas para o desempenho dos cargos públicos; o direito tem características que o faz parte do próprio processo de dominação […] as pessoas estão mais isoladas e vêem-se vulneráveis por uma quantidade alarmante de causas; as desigualdades crescem e institucionalizam-se.”
“ (...) o trabalho e as suas condições de realização degradaram-se e são alienantes para muitos; as corporações contam com espaços mais amplos para a instrumentalização de indivíduos e governos, oferecendo-lhes a globalização novas formas de fuga aos seus deveres e responsabilidades; as ameaças nucleares reapareceram com particular virulência; para muitos, as ideologias políticas não oferecem respostas adequadas; as pessoas estão mais isoladas e vêem-se vulneráveis por uma quantidade alarmante de causas; as desigualdades crescem e institucionalizam-se.”
                            José Saramago, in, https://www.rbe.mec.pt/np4/1990.html
Reflexão:
Carta Universal de Deveres e Obrigações dos Seres Humanos:
Saramago diz que as pessoas talvez não pensem, nem reflitam antes de eleger o seu representante nacional, tendo várias vezes a democracia e os direitos violados, pelos mesmos representantes, podemos ver o exemplo do regime político brasileiro, Jair Bolsonaro foi eleito pelos brasileiros e os mesmos ainda hoje se questionam sobre a sua eleição.
Vemos também o exemplo da Ucrânia e da Rússia onde, a Rússia invadiu a Ucrânia e milhões de pessoas viram os seus direitos violados, e vários crimes de guerra estão a ser cometidos “as ameaças nucleares reapareceram com particular violência “pela potência mundial Russa e nada é feito para que tal seja evitado.
O que significa viver hoje? Para onde vamos?
Tomando como inspiração o romance de Saramago (Ensaio sobre a Cegueira, 1995); e refletindo sobre uma destas perguntas, imagine uma situação/ contexto improvável que condense as suas preocupações e aspirações sobre a atualidade e o futuro da sociedade e da Terra.
“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.”
As nossas vidas mudaram de há 3 anos para cá, vivemos um período pandémico onde milhares de pessoas diariamente contraem o vírus e falecem, tivemos que tomar medidas de precaução onde o mundo entrou em estado de emergência. Vivemos há 3 anos uma situação que jamais pensaríamos viver, sentimo-nos com inseguranças, medos, em constante preocupação com o que possa vir a acontecer. Viver hoje já não tem o mesmo significado do que há 3 anos atrás, avizinha-se uma terceira guerra mundial, algo impensável, depois da carta universal dos 30 direitos humanos ser lançado e posta em vigor.  
Caminhamos para um mundo de incertezas, onde a saúde mental é afetada diariamente. Este futuro será caracterizado pelas nossas atitudes de hoje em dia, onde haverão sempre consequências.  
As nossas vidas mudaram de há 3 anos para cá, ainda vivemos um período pandémico, onde milhares de pessoas diariamente contraem o vírus e falecem, tivemos que tomar medidas de precaução onde o mundo entrou em estado de emergência. Vivemos há 3 anos uma situação que jamais pensaríamos viver, sentimo-nos com inseguranças, medos, em constante preocupação com o que possa vir a acontecer. Viver hoje já não tem o mesmo significado do que há 3 anos atrás, avizinha-se uma terceira guerra mundial, algo impensável, depois da Carta Universal dos 30 direitos humanos ser lançado e posta em vigor.  
Em suma, caminhamos para um mundo de incertezas, onde a saúde mental é afetada diariamente. Este futuro será caracterizado pelas nossas atitudes de hoje em dia, que acarretarão sempre consequências, por isso  “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.”. Sejamos “cidadãos ativos”, atentos a tudo o que nos rodeia, capazes de ver, agir e transformar a realidade que nos cerca, aprendendo com os erros do passado, de forma a permitir um futuro promissor à humanidade.
Joana Mimoso e Samuel Ramos, 11º7
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CARTA UNIVERSAL DE DEVERES | ARTIGO 12
“Os investigadores, cientistas, centros de investigação, as  empresas e demais organizações sociais, económicas e culturais têm o dever e a obrigação de promover o conhecimento, o desenvolvimento e a inovação científica e tecnológica responsável em benefício da humanidade”.
Com este artigo salienta-se que o desenvolvimento da investigação científica empresarial tecnológica deve preservar sempre o benefício da humanidade e para isso precisamos de líderes.
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  Há líderes nas artes e humanidades?
Sim, nas artes e humanidades recordemos, por exemplo: Albert Einstein, Stephen Hawking, Leonardo da Vinci, Pablo Picasso, Malala Yousafzai e Dalai-lama.
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    Malala Yousafzai
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Leonardo    Da Vinci
 Uma das figuras que encetou uma luta em benefício da humanidade, foi e é Malala Yousafzai, considerada, por muitos, um grande exemplo para a nossa sociedade. Malala lutou pelos direitos da educação das mulheres no Paquistão, e continua lutando por muitos outros direitos humanos.
 Discurso Malala: https://youtu.be/--blSbx0Xyg
Outro responsável que lutou em benefício da humanidade durante o renascimento foi Leonardo da Vinci, pois era filósofo, arquiteto, cientista entre muitas outras coisas, representou através da sua arte o antropocentrismo (O homem no centro do universo).
Um dos cientistas que foi de suma importância para a humanidade foi, Galileu Galilei, o primeiro astrónomo a aceder a novos conhecimentos com o uso do telescópio e defendeu o conceito de que a Terra não era o centro do universo.
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       Partindo da citação de Galileu Galilei, poder-se-á afirmar que o ser humano é dotado de razão, intelecto, que deve ser usado em prol da humanidade, da continuação do desenvolvimento científico, sem esquecer que esse mesmo ser humano não é perfeito e que mesmo tendo a “razão” ao seu dispor, nem sempre a uso corretamente. Vejamos o caso das guerras, Será que o Homem usa a razão em benefício da sua própria espécie ou das suas razões pessoais?
Relação com a atualidade
Como foi dito na carta dos direitos universais, artigo 12, de José Saramago a inovação científica pode ser tão boa quanto má, por exemplo, a evolução das energias nucleares e armas de fogo possibilitam o avanço de conflitos entre países como está a acontecer, atualmente entre a Rússia e Ucrânia, o que infringe os direitos humanos e a preservação das vidas humanas.
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Exemplo nefasto da evolução científica: Bomba de Hiroshima (06 de agosto de 1945)
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Exemplo atual, 2022, destruição massiva de um país, Ucrânia (Guerra entre Rússia e Ucrânia)
Reflexão de cidadãos ativos
Para finalizar, consideramos que o desenvolvimento da investigação científica e tecnológica é muito importante e necessário para a evolução da ciência/tecnologia e do conhecimento, no entanto não esqueçamos de alertar as pessoas para as consequências nefastas do seu uso indevido. A humanidade tem de zelar pelo seu direito à subsistência e sobrevivência, repensar o uso e aplicação da investigação e evolução científica/tecnológica, sobre os “pros” e “contras” da evolução científica e tecnológica, gerida por líderes e governos, muitas vezes narcisistas, que não preservam a vida humana, o ambiente e se limitam a destruir, sem permitir um porvir e um futuro melhor à humanidade.
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   https://www.apple.com/newsroom/images/product/apple-tv-plus/standard/Apple_Nobel-laureate-Malala-Yousafzai-to-bring-empowering-programming-to-Apple-TVPlus_030821_big.jpg.large.jpg Malala Yousafzai
https://i0.wp.com/redenoticiaz.com.br/wp-content/uploads/2022/03/policia_na_ucrania-780x467.jpg?v=1646148182 Guerra na Ucrânia
https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/08/06-08_hiroshima_FB.jpg?quality=70&strip=info Explosão da bomba
https://cdn.pensador.com/img/frase/ga/li/galileu_galilei_nao_me_sinto_obrigado_a_acreditar_que_o_le4qpwd.jpg Frase de Galileu Galilei
https://jovem.cascais.pt/sites/default/files/2018-12/logo_onu2_0.jpg Logo da ONU
https://static.globalnoticias.pt/dn/image.jpg?brand=DN&type=generate&guid=84e4eec8-3464-4854-a11f-355f2d9a94de Declaração Universal dos Direitos do Homem
Ana Fachetti , Giulia Bentin, Carolina, Pedro Santos, 11º7
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Carta Universal de Deveres | Artigos 3, 17, 14 e 18
 Refletindo sobre os Artigos 3,14,17 e 18 da Carta Universal dos Direitos dos Seres Humanos, inspirada por José Saramago, podemos constatar que todos os indivíduos nascem livres possuindo o direito à liberdade, à propriedade, à liberdade de pensamento, de consciência e de religião.
Recolhemos vários exemplos de grandes nomes que dedicaram a vida, apelando aos direitos de todos os seres humanos, tais como Nelson Mandela, Martin Luther King e Cate Blanchett.
 No caso de Cate Blanchett, atriz, teve uma participação especial num projeto cujo principal objetivo era ajudar os refugiados. Blanchett não só viajou pela Jordânia, Líbano e Bangladesh como também ajudou a consciencializar e humanizar a questão do deslocamento forçado e da “apátrida”, isto é, alguém sem nacionalidade ou pátria.
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Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. 
(Artigo 3).
Martin Luther King
 Ninguém deve ser mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos são proibidos. Ninguém deve ser submetido a tortura, a penas ou tratamentos cruéis, desumanos e degradantes.
Um dos grandes nomes que lutaram pelos direitos dos negros foi Martin Luther King. Martin foi um ativista que lutou contra a discriminação racial e tornou-se um dos mais importantes líderes dos movimentos pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos.
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                                       (https://www.ohchr.org/en/udhr/documents/udhr_translations/por.pdf)
  Toda a pessoa, individual ou coletivamente, tem direito à propriedade. 
(Artigo 17).
O direito à propriedade é o direito que indivíduos ou organizaç��es têm de controlar o acesso a bens de que são titulares.
Este direito consiste em termos a oportunidade de possuir, de usar e dispor de algo consistente «de modo pleno e exclusivo», por exemplo, um carro, uma casa, um trabalho. (https://dre.pt/dre/geral/legislacao-relevante/declaracao-universal-direitos-humanos)
Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática e pelo culto. (Artigo 18). 
Um grande exemplo de um lutador contra a privação do direito à liberdade foi Mahatma Gandhi, que ficou conhecido por ser um grande ativista indiano que lutou durante décadas de 1920 a 1940 pelo fim do regime colonial inglês e ainda, pela independência da Índia. O ativismo de Gandhi ficou particularmente popular por ter desenvolvido um método de manifestação, sem envolver qualquer ato de violência, conhecido como Satyagraha.
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Nos dias de hoje, temos a capacidade de agir de livre e espontânea vontade; autodeterminação; independência; autonomia. A liberdade é a revolta do indivíduo contra todo tipo de autoridade, divina, coletiva ou individual.
Toda a pessoa sujeita à perseguição de liberdade, de pensamento, de consciência e de religião. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por atividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas. (Artigo 14).
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Em 1948, foi implementado um regime, por Nelson Mandela, de segregação racial, o Apartheid. Este regime consistia na divisão dos habitantes em grupos raciais ("negros", "brancos", "de cor" e "indianos"), separando as áreas residenciais, muitas vezes através de remoções forçadas. A partir de finais da década de 1970, os negros foram privados de sua cidadania, tornando-se legalmente cidadãos de uma das dez pátrias tribais autónomas chamadas de “bantustões”. Nessa altura, o governo já havia dividido a saúde, a educação e outros serviços públicos, fornecendo aos “negros” serviços inferiores aos dos brancos.
Atualmente, deparamo-nos com diversas notícias de numerosos crimes violentos, e um deles é o genocídio. O genocídio foi criado com o conceito de designar crimes que têm como objetivo a eliminação da existência física de grupos nacionais, étnicos, raciais e religiosos.
Por outro lado, os refugiados são pessoas que estão fora de seu país de origem devido a perseguições relacionadas a questões de raça, religião ou nacionalidade.
O refúgio destas pessoas deve-se também à grave e generalizada violação de direitos humanos e conflitos armados. Aqueles que fogem da perseguição ou do conflito têm o direito de requerer um pedido de proteção internacional. O direito de procurar asilo está consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, bem como o direito à vida e à segurança.
Em suma, podemos afirmar que os artigos 3,17,14 e 18 são artigos que defendem e zelam pela liberdade, pelo direito da propriedade e ainda, pela liberdade de pensamento, consciência e de religião de qualquer indivíduo e têm como objetivo promover a liberdade e igualdade de género. Cabe a todos nós, cidadãos do mundo, preservá-los e aplicá-los nas nossas sociedades.
Daniela Martins, Gonçalo Silva e Érica Costa
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“Realidade virtual” é uma coisa sem sentido?
Palavras de José Saramago: 
“Não há coisa mais sem sentido do que isso da realidade virtual. Se é real, não é virtual. Manipulamos os conceitos e esvaziamo-los de conteúdo. E se fizermos isso, tirar o sentido às palavras, as palavras deixarão de ter importância. As palavras estão a ficar ocas. A razão rejeita o conceito de realidade virtual, mas agora ninguém para a pensar nisso, porque toda a gente julga saber o que significa, e não cuidamos de nos interrogar, e de interrogar as coisas.” 
Partindo das palavras do Nobel da Literatura, organizou-se um debate com o intuito de se discutir os prós e contras da ”Realidade Virtual”. 
Debate: 
Membros: Lara Fonseca (moderadora), Lara Granjo (argumentos contra), Rodrigo e Diogo (argumentos a favor) 
Introdução: 
Realidade virtual é, como o nome já indica, um ambiente virtual no qual o utilizador pode-se inserir como se estivesse mesmo ali, mas tudo não passa de um sistema computacional. A tecnologia induz efeitos visuais e sonoros, permitindo total imersão no ambiente simulado virtualmente. O utilizador pode interagir ou não com o que vê ao seu redor, dependendo das possibilidades do sistema utilizado.
Moderadora: “Realidade virtual” é uma coisa sem sentido? 
Rodrigo e Diogo: Com a Realidade Virtual presente na educação poderemos descobrir, explorar e construir conhecimento (aprender) sobre lugares que jamais pensaríamos visitar. O grande potencial da Realidade Virtual está exatamente nessas possibilidades, não só através de aulas ou objetos físicos, mas também através da manipulação virtual do alvo a ser explorado, analisado e estudado. 
Lara.G: Por outro lado, há um aumento na dependência de consumo de informações (seja pela exposição pessoal, medo de ficar desatualizado ou perder algum evento importante) que pode levar a um estado permanente de ansiedade, expectativa e stress. 
Rodrigo e Diogo: É verdade, porém para evitar o fato das pessoas entrarem nesse estado (ansiedade, expectativa, stress) requer um controle pessoal, pois a realidade virtual não é a culpada dessa situação. 
Lara.G: Não tirando a opção de que pode causar dependência, pois em alguns casos as pessoas não se conseguem "desligar" das redes sociais, deixando coisas importantes por fazer e para além disso, muitas vezes nos esquecemos da nossa vida ‘real’, tornamo-nos seres muito sociais nos meios digitais e ao mesmo tempo fechamo-nos para as pessoas que convivem connosco no dia a dia. 
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Moderadora: Que tipo de distúrbios para a saúde mental podemos encontrar no mundo virtual? 
Lara.G: Temos, por exemplo, o cyberbullying que é o bullying realizado por meio das tecnologias digitais. Pode ocorrer nas redes sociais, plataformas de mensagens, plataformas de jogos e telemóveis. É o comportamento repetido, com intuito de assustar, enfurecer ou envergonhar aqueles que são vítimas.
Moderadora: E como se manifesta esse bullying? 
Lara.G: Das maneiras mais comuns, estas destacam-se e são as mais vistas nas redes sociais, espalhar mentiras ou compartilhar fotos constrangedoras de alguém nas redes sociais, enviar mensagens ou ameaças que humilham pelas plataformas de mensagens, fazer-se passar por outra pessoa e enviar mensagens maldosas aos outros em seu nome. 
Moderadora: A realidade virtual, em geral, tem só o lado da desvantagem? 
Rodrigo e Diogo: Vendo de um outro lado, com a realidade virtual é possível não apenas oferecer um entretenimento saudável para os pequenos, como também se pode ensinar vários conceitos importantes por meio das atividades simuladas. 
Lara.G: Porém, devido ao excesso do uso da internet, as crianças ao estarem viciadas no mundo virtual apresentam na maioria dos casos uma diminuição do seu QI. 
Rodrigo e Diogo: A maioria das crianças conseguem aprender mais facilmente através do mundo virtual. Porque este método de informação é mais interativo. 
Lara.G: Porém temos outro ponto, as fake news. Tanto as crianças como todas as pessoas procuram informação na Internet, acabam por encontrar notícias e resultados falsos, e toda esta farsa entra e fica nas cabeças das pessoas, no qual elas acreditam. 
Moderadora: E qual é a vossa opinião sobre as novas tecnologias? E a que novas tecnologias se referem? 
Rodrigo e Diogo: Nós achamos que as novas tecnologias são benéficas para o mundo profissional e educativo, por exemplo os óculos VR, a telemedicina, a nova era digital no ensino, entre outras…
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Moderadora: E a que conclusão chegamos? 
Chegámos à conclusão de que a realidade virtual não é num todo sem sentido, é uma experiência orgânica, é o homem e a máquina, mas o que acontece é estritamente dentro da mente. Cabe ao ser humano retirar dessa “realidade” as vantagens, usufruir delas, sem esquecer de vigiar  e controlar as desvantagens que pode acarretar no seu dia a dia, sendo o EQUILÍBRIO a palavra a ter em consideração na utilização desta realidade.
Webgrafia: 
https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/realidade-virtual-sem regras-pais-buscam-controlar-criancas/ 
https://canaltech.com.br/rv-ra/o-que-e-realidade-virtual-conhec a-esta-tecnologia-que-pode-mudar-o-mundo-154999/ 
https://ctrlplay.com.br/realidade-virtual-para-criancas/
Trabalho realizado por: Lara Fonseca, Lara Granjo, Rodrigo Conceição, Diogo Silva, 11º7
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Texto de opinião – Relações interpessoais
Na nossa turma/escola as relações interpessoais são fundamentais para a criação de um ambiente de ensino-aprendizagem salutar. Para que esse ambiente surja de forma natural, é necessário que todos os intervenientes permitam: a tolerância e o respeito.
 Primeiramente, todos sabem o que é o respeito na teoria, mas muitos não sabem aplicá-lo. O respeito começa em casa, parte dos mais velhos para os mais novos e deverá ser continuado e aplicado em ambiente escolar e social, como por exemplo, uma criança que em casa tem um ambiente de vocabulário agressivo/impróprio, irá sempre ver isso como algo normal e utilizar esse vocabulário fora de casa.
O respeito é a base de qualquer relação pessoal e interpessoal e é importante tratar o próximo como queremos ser tratados.
Em relações de igualdade, onde ambas as partes possuem o mesmo poder, sem hierarquias. Nesses casos, o respeito está relacionado com a lealdade, a honestidade e a justiça, como por exemplo, numa relação, uma pessoa ser fiel ao parceiro é uma questão de respeito e de lealdade.
A tolerância é a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar outras ideias ou outra pessoa do mesmo grupo, que tem uma atitude diferente das que são as “normais” no seu próprio grupo. Ou seja, respeitar ideias ou pessoas diferentes, como no caso, num projeto, em turma, um aluno novo com necessidades especiais, é essencial termos paciência e tolerância para ouvir as suas ideias e pontos de vista.
Tolerar algo ou alguém é permitir que algo prossiga, mesmo que a pessoa não concorde com tal valor, pois é dado o respeito de discordar, e também permitir o sucesso de uma relação interpessoal.
 Para finalizar, concluímos que o respeito e a tolerância são dois pontos fundamentais para um bom funcionamento das relações interpessoais e do bom convívio da sociedade.
Lara Granjo, Giulia Bentin, Daniela Martins, Bárbara Lunet
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2022cd11esfmp · 2 years
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Carta Universal de Deveres e Obrigações dos Seres Humanos
https://drive.google.com/file/d/17cVsbqCrSUKQFvu1PbyIo8VWWkU9Yk9y/view?usp=drive_web&authuser=0
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2022cd11esfmp · 2 years
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Saramago-Discurso-Estocolmo
https://drive.google.com/file/d/1e8OgYHrya_NxoIdnsvS8Fh7gmLMb_yER/view?usp=drive_web&authuser=0
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2022cd11esfmp · 2 years
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Texto de opinião-Relações interpessoais na turma/escola
As relações interpessoais na turma e na escola, na nossa opinião, são fundamentais para o desenvolvimento dos adolescentes. Na escola surgem as amizades, os gostos e as diferenças. Trata-se de um convívio diário, que nem sempre é salutar e desejável. Por vezes, ocorrem vários problemas a nível interpessoal que conduzem aos maus comportamentos dos alunos, transformando, assim, a escola e a sala de aula num ambiente de trabalho “pesado” e que poderá afetar o futuro profissional de alguns alunos.
Uma vez diagnosticado o(s) problema(s), urge encetar um conjunto de ações para melhorar o ambiente entre pares, de forma a permitir o diálogo, ….
A melhoria das relações interpessoais na turma/escola pode começar por se saber aceitar diferentes opiniões, para que se possa argumentar e trabalhar num ambiente saudável é necessário agir de forma correta ao trabalhar com os colegas para evitar um mau ambiente na sala de aula para obter uma maior eficácia no desenvolvimento de um exercício, se ocorrer uma ideia que pode ser recusada, deve ser feito com honestidade e respeito perante o colega. Uma das coisas mais importantes a fazer é saber respeitar os colegas de trabalho que é crucial numa sala de aula e que pode vir a ajudar no futuro no qual vai ser necessário trabalhar com pessoas que não conhecemos e que têm maneiras diferentes de exercitar um negócio.
Para concluir, o principal objetivo é trabalhar com os colegas de uma forma cordial e saber valorizar/respeitar os diferentes tipos de trabalhos e opiniões, mantendo assim um local de trabalho saudável e exemplar.
Trabalho realizado por: Lara Fonseca, Diogo Silva, Patrick Fortes, Tiago Nunes
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