A partir desta semana, todas as quartas de abril, apresentamos LiterAto, série de curtas-metragens baseados na obra dos heterônimos do poeta português Fernando Pessoa.
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A vasta obra de Pessoa é dividida entre os textos e poemas que “ele mesmo” assinou - a sua obra ortônima - e as de seus heterônimos, Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Ricardo Reis, além do semi-heterônimo e menos conhecido autor, Bernardo Soares.
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A questão desses heterônimos é resultado das características da própria personalidade de Pessoa. Esse desdobramento do “eu”, a multiplicidade de identidades e a sinceridade do fingimento, são condições que marcaram sua genial criação literária, considerada uma das maiores obras universais escritas em língua portuguesa.
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A obra de Pessoa foi escolhida por estar em domínio público e ter caráter atemporal e universal. Já a escolha dos textos foi pela possível relação entre cada um deles e as fases deste período de pandemia: pessimismo (Campos), melancolia (Soares) e aceitação (Caeiro)”
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Nesta quarta, 07, apresentamos “Tabacaria” e na próxima, 14, “Lisbon Revisited (1923)”, ambos poemas de Álvaro de Campos. No dia 21, apresentamos dois trechos, em um filme só, do “Livro do Desassossego”, de Bernardo Soares. E encerramos com o canto V de “O Guardador de Rebanhos”, de Alberto Caeiro.
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A exibição é sempre às 19h30, pelo canal do YouTube do Edith Cultura.
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Demais informações, fotos e links estão no site www.shelalmeida.com.br, que agora tá com a cara do LiterAto. (Link na bio)
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O projeto tem idealização de Shel Almeida, direção de Marina Abib, atuação de Jeison Domingues, produção audiovisual de Rafael Silva, assistência audiovisual de
Ana Arantes e produção executiva de Vera Abib. As artes e os site foram gentilmente feitos pela Laura A. Chaile.
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Foi contemplado em edital referente à Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, promovido pela Prefeitura de Bragança Paulista, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, com apoio do Conselho Municipal de Política Cultural.
Mais informações: shelameida.com.br
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Entenda...
Nessa vida não viemos de mala pronta, nem voltamos de mala cheia. Daqui só levamos o Amor que demos e a vida que vivemos. Aproveite a viagem... AMA
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Fotos de Shel Almeida
Poema: Tabacaria - Álvaro de Campos
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Foto de Shel Almeida
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Você não sabe que não sou boa o bastante para você? Não sabe que não vale a pena lutar por mim? Eu vou te machucar, eu não sou o suficiente...me perdoe, eu prometi que não deixaria a luz nos meus olhos se apagar, mas eu não consigo lutar...eu tentei...e tentei...mas novamente eu fracassei.
Eu sei, a vida tem nos pregado peças, não tem sido nada bom, pelo contrário está sendo tão difícil...por favor, não deixe que a escuridão consuma tudo o que sentimos, me dê sua mão e vamos dançar nesta tempestade...
Quero olhar nos seus olhos de oceanos, quero ser o motivo de seus sorrisos, sinto esse vazio, ele é um buraco negro que me consome e destrói tudo ao redor...volte pra mim, meu lindo anjo...
E quando não houver luz, me dê sua mão, vamos dançar em pleno ar, sem medo...
Srta. Lisbela
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Eu quero ficar sozinha, talvez sozinha com você...nós estávamos lá, observando o mesmo céu, o que para mim, talvez seja mais íntimo que contato visual. Quero sair desta espiral que é te amar, quero dizer, você ir embora, eu correr atrás de você, você nunca atrás de mim.
Srta. Lisbela
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Tomara que hoje chova amor...
Tomara que hoje chova amor...
Meu amor vai se encontrar com o seu
A tua bela paisagem descortinar meu eu.
Teu olhar é um mar de incertezas
E eu olho pra você, mergulho assim... nesse mar de amor.
A vontade que dá é correr pra te abraçar
Vou sumir com você no pensamento
E logo hoje que vai chover...
Vai chover, amor, e agora?
Que faço sem teu olhar?
Teu olhar é como a paisagem de um pôr-do-sol e hoje é dia nublado. Eu sinto o frio que me abraça repentino.
Está chovendo, amor. E eu vi você. Queria que você ficasse assim, como o mar que encosta o céu, como o vento que toca os cabelos. Quero você perto, bem perto. E escuto teus gestos... Hoje choveu amor.
(Lais F. Finetti)
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por joão montanaro
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E mais uma vez estou aqui,mais uma vez eu olho para o infinito que parece estar cada vez mais distante.
Eu quero ser eu, quero ter controle sobre quando minhas lágrimas irão cair, quero descansar, sinto que há oceanos dentro de mim.
E as ondas vem e vão sem que eu possa acalmá-las
Srta. Lisbela
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Pareço calado, mas é porque meu coração e mente estão gritando, e a única coisa que consigo escutar no momento são eles.
Rodrigo A.
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Paulo Batista
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#EleNão!!
via André Dahmer - malvados
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"de tudo o que não vai mais voltar
brota essa tarde muda
o som que a chuva faz
cai do silêncio que a gente escuta
e a terra aduba
com essa dor
toda a beleza bruta
o aqui não é mais um lugar
em que é possível estar
é só o acaso da carne
desencontrada desse eu sem lar
como uma nuvem
perdida sobre o oceano
chorando até desmanchar"
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