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haejwn · 3 years
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zhcngkai​:
era como se a caixa em suas mãos ficasse mais pesada a cada passo dado, como se estivesse à caminho da própria execução ou preso em um dos pesadelos que costumavam o aterrorizar quando era criança, como se seus pulmões estivessem se enchendo de água conforme avançava pelo extenso corredor. sabia que não era obrigado a seguir em frente aquilo, que poderia simplesmente abandonar os pertences alheios perto da porta do apartamento e deixar que @haejwn​ os encontrasse quando saísse, no entanto, sentia que precisava o fazer; precisava a ver para conseguir, finalmente, uma espécie de conclusão, precisava se livrar de todas as lembranças da ex-namorada para conseguir a deixar para trás. respirou fundo antes de bater na porta, os três toques foram firmes e espaçados, parte de si desejava que a park não estivesse em casa, todavia, não demorou muito para que kai percebesse que esse não era o caso “oi…” murmurou, em um volume baixo, assim que a porta se abriu “pensei em te mandar uma mensagem ou ligar, mas, não sabia se…” evitava o contato visual direto, preferindo que seus olhos vagassem pelo o que conseguia enxergar da sala de estar alheia no lugar de a fitar – não via haejin desde o término, meses antes, e temia que iria se deixar levar pela emoção de estar perto dela caso baixasse o olhar. balançou a cabeça em negação, como em uma tentativa de afastar algum pensamento, e estendeu a caixa na direção da mulher “suas coisas” engoliu em seco “desculpa ter demorado pra trazer, eu ‘tava… ocupado.”
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o franzir de cenho fora automático para haejin quando ela ouviu as batidas na porta, perguntando-se por um momento se taehyeon havia perdido suas chaves. deu uma pausa no processo que era se arrumar para mais uma noite de trabalho no restaurante, ainda colocando os brincos quando abandonou o quarto e moveu-se até a entrada do apartamento para abrir a porta. assim que o fez, porém, sentiu o corpo todo gelar de forma instantânea ao encarar a pessoa parada a sua frente. num primeiro momento, sequer conseguia se mexer, congelando ainda com a mão contra a joia em sua orelha, ao que movia apenas o olhar, intercalando-o de kai para a caixa, e novamente, da caixa para kai. tentava se concentrar o suficiente para escutar o que ele dizia por cima do barulho dentro da própria cabeça, que havia se transformado em puro caos dentro daqueles poucos segundos. baixou os braços apenas quando notificou a caixa sendo movida em sua direção, estendendo as mãos para a segurar e sentindo um arrepio frio lhe correr a espinha quando os dedos tocaram os dele ao tomarem lugar de posse naquele rápido intercâmbio. ainda em silêncio, encarou os objetos por alguns momentos. perguntava-se se a caixa estava mesmo tão pesada quanto ela sentia ou se a forma como ela parecia materializar o fim das coisas oficialmente entre os dois tornava os braços da coreana fracos demais para suportar seu peso. parecia que meses de uma história compartilhada entre duas pessoas podiam ser reduzidos ao tamanho de alguns centímetros de uma caixa de papelão, afinal. “n-não precisa se desculpar.” murmurou, notando a voz falhar. engoliu em seco rapidamente, antes de dar um passo para trás, cedendo espaço para que o zhang pudesse passar. “entre. as suas coisas estão no meu quarto, eu só preciso juntá-las.” tentou olhá-lo novamente, mas nessa tentativa, falhou. aos poucos, ao que o torpor do primeiro contato deixava seu corpo, haejin começava a sentir o constrangimento de encará-lo depois das últimas conversas desastrosas que tiveram. “está um pouco tumultuado, mas é o tae. ele está passando uns dias aqui até achar um apartamento novo.” não sabia de onde vinha aquela necessidade de esclarecer para ele que a pessoa em seu apartamento se tratava apenas do melhor amigo, mas não iria ser ali que racionalizaria essa ânsia. agradeceu mentalmente por ainda não ter calçado os saltos que usava para o trabalho, pois estando descalça, o risco de ceder a fraqueza nas pernas que lhe tomara e cair de cara no chão era menos provável de acontecer enquanto caminhava em direção a seu quarto. “fique à vontade. eu já volto.”
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haejwn · 3 years
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haejwn · 3 years
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fucking relatable 
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haejwn · 3 years
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alguns comportamentos nocivos de haejin já eram tão firmados que chegavam a ser preocupantes. ela ia de casa para o trabalho, do trabalho para um bar, e do bar para a casa de qualquer pessoa, para não terminar o dia sem uma companhia. e ainda assim, ao final daquelas noites, o resultado era justamente o contrário do esperado, pois eram os momentos onde ela se sentia mais sozinha. arranjando qualquer desculpa que pudesse para deixar aquela casa desconhecida, de alguém que ela sequer lembrava-se do nome, a pianista sabia que o melhor que fazia era ir diretamente para seu próprio apartamento... mas não o fez. deixou-se levar pelo impulso, que ela nem sabia de onde havia vindo, de pegar o metrô que a deixaria próxima do prédio de @chvnseok​. era muito tarde para visitas, e o porteiro parecia concordar com aquilo, vendo que fora preciso uma pequena função até ele se convencer de que haejin era mesmo uma amiga do rapaz e liberá-la para subir até seu andar, apenas depois do funcionário ter passado bons minutos no interfone com o morador. o caminho até seu apartamento já era conhecido, de forma que logo a park estava transferindo algumas batidas em sua porta, ignorando a campainha e encostando-se no batente para esperar ser atendida. quando esta se abriu e a figura de chanseok se revelou, a morena exibiu um sorrisinho contido. “algo me diz que eu te acordei...”
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haejwn · 3 years
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yoengjae​:
por mais que possuísse uma condição financeira consideravelmente confortável, eram raras as ocasiões em que yoengjae desfrutava das vantagens que essa o oferecia; dificilmente saía para aproveitar a vida noturna que a capital lhe fornecia e, nas poucas vezes em que o fazia, costumava optar por programas e entretenimentos que não ameaçavam sua conta bancária, no entanto, existiam situações especiais em que ele se aventurava em programas que tinham classes mais altas como público alvo. o restaurante escolhido para o jantar com a matriarca dificilmente seria visitado pelo hak em qualquer outra noite, usualmente só se permitia visitar locais como aquele em comemorações e esse, infelizmente, não era o que acontecia já que a visita repentina da mãe não lhe trouxe boas notícias, mas, sim, preocupações: o estado de saúde de seohyun não era dos melhores e, apesar de ainda não terem confirmado um diagnóstico, era impossível para seu filho não imaginar o pior. apesar das circunstâncias, o jantar fluía bem, a proximidade permitia que divagassem sobre os mais diversos assuntos sem se entediarem em nenhum momento, a conversa era tão agradável que o homem só se distanciou da mesa uma única vez para ir ao banheiro e foi quando estava retornando do cômodo que notou, ao longe, a feição familiar de @haejwn​. sabia que a mais nova trabalhava como pianista em um restaurante de alta classe, contudo, até então, não fazia a menor ideia de que o restaurante em questão era aquele; aproximou-se da amiga sem nem perceber que o fazia, só se dando conta da distância percorrida quando já estava a poucos passos dela, “eu devia ter notado que a música ‘tava boa demais pra ser qualquer outra pessoa tocando.”
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haviam alguns pesares no trabalho fixo de haejin, como o fato de ser longe de seu apartamento o suficiente para que ela tivesse que pegar dois metrôs para chegar até o restaurante, ou o salário não ser lá aquelas coisas, e ela ainda precisar gastar boa parte dele comprando roupas apropriadas para o cargo, mas ainda assim, ela gostava dele. era bom poder fazer algo que ela gostava, mesmo que esse algo, no caso, fosse tocar para pessoas que possivelmente nem se atentavam o suficiente a sua música para apreciá-la, mas ainda assim, ela gostava, de forma que as horas corriam sem que ela nem percebesse, e só tirasse algumas pausas que lhe eram de direito durante o labor quando sentia os dedos pedirem por um descanso. era o que fazia ali, usando o meio tempo para organizar as próprias partituras, quando ouviu uma voz conhecida aparentemente dirigindo-se a si. ao voltar o rosto em sua direção e encarar a figura de yoengjae, a park sentiu um arrepio frio percorrer o corpo, verdadeiramente surpresa por encontrá-lo ali. “jae!” cumprimentou, abrindo um sorriso enquanto descia os poucos degraus que separavam o pequeno palco do chão, grande o suficiente apenas para o piano e para aquela que o tocava. “oi! o que faz aqui?” aproximou-se para dar um rápido abraço no amigo, mesmo que não soubesse se o clima entre os dois já estava totalmente normal, já que... bem, já que a última vez que se encontraram foi quando haejin decidiu que seria uma boa ideia aparecer bêbada na porta dele para tentar iniciar uma briga. quando afastou-se, jogou rapidamente os cabelos para frente do corpo, assim como segurou as partituras junto ao peito, em tentativas tenras de esconder o tanto que conseguia de si própria. a park sentia-se praticamente fantasiada usando as roupas que usava para o trabalho, o que a deixava um pouco constrangida. “quero dizer... comer. é claro que você veio comer.” complementou a própria fala rapidamente, rindo baixinho. “mas não sabia que você gostava desse restaurante.”
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haejwn · 3 years
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taehyevn​:
flashback.
o prato se esvaziava em uma velocidade considerável visto que taehyeon não esperou que a amiga encerrasse sua fala para avançar sobre o mesmo “você não precisa cozinhar todo dia” respondeu, entre uma servida e outra, “pode fazer bastante uma vez na semana e deixar na geladeira, ir comendo aos poucos” a tática já havia sido muito usada pelo mais velho, inclusive, costumava guardar, antes de seu despejo, algumas vasilhas com comida congelada para os dias em que não possuía tempo para preparar algo – ou, até mesmo, para os dias em que simplesmente não se sentia disposto para o fazer – “tenho comido na cafeteria, mas posso fazer alguma coisa na hora que eu chego, assim você não fica só comendo aqueles lámens instantâneos” deu de ombros, não se incomodaria em fazer aquilo como um favor para haejin, pelo contrário, gostaria de poder fazer algo para sentir que a retribuía pela hospedagem. um riso escapou pelos lábios masculinos ao ouvir a indagação alheia, qualquer um que o conhecia sabia que paciência não era uma das virtudes possuídas pelo gwan, todavia, a situação se alterava consideravelmente quando se tratava da melhor amiga “é o mínimo que eu posso fazer” balançou os ombros mais uma vez em uma demonstração de que aquilo não seria um problema “fora que não tem como ser mais difícil te ensinar a cozinhar do que é me ensinar a tocar piano” riu nasalmente ao erguer o olhar para a fitar “vou pegar um evento no domingo, mas, podemos tentar algo no próximo se você quiser” sugeriu. encheu novamente seu prato assim que o esvaziou, assentindo com a cabeça às palavras da park, “tem algum tênis que você queira? eu ainda não tive tempo de comprar seu presente de natal, um tênis pode ser uma boa ideia” não havia tido nenhuma ideia viável para um presente, portanto, aquela era, sem dúvidas, uma ótima opção “e eu ganho uma companhia pra correr de manhã” o ênfase proposital nas últimas palavras se deu justamente para provocar a mais nova – já que sabia que ela não gostaria do turno mencionado. “não precisa comprar um sofá por minha causa, jin” respondeu, de imediato, “consigo me virar nesse por mais um tempo, ‘tô de olho em alguns lugares então acho que vou te deixar em paz logo… são um pouco mais caros que o apartamento antigo, mas, não acho que vá encontrar algo tão em conta quanto aquele” comentou no que remexia em sua comida “eu percebi” soltou um riso curto “tem ficado onde?” indagou com um arquear de sobrancelhas “é a sua casa, jin, não precisa parar de trazer seus amigos pra cá só por que eu ‘tô aqui. meus fones são bons, eu não vou ouvir nada.”
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o semblante, que não tardou a se torcer em uma pequena careta, demonstrava o quão pouco animada ela ficava ao considerar aquelas possibilidades. a verdade é que haejin nunca havia sequer se esforçado para aprender a cozinhar, já que era muito mais cômodo continuar clamando que simplesmente não levava jeito na cozinha para justificar a pouca vontade que tinha de desenvolver tais habilidades. “será que você pode parar de arranjar soluções para os meus problemas?!” as sobrancelhas da park arquearam-se na direção do outro, mantendo um sorriso pequeno escondido no canto dos lábios. “eu poderia muito dizer que você não precisa se incomodar de fazer isso, mas eu adoro sua comida, então...” ergueu um dos braços rapidamente, em direção a cozinha. “sinta-se em casa. é a primeira vez em anos que essa cozinha está sendo realmente usada.” uma risadinha baixa deu conclusão a frase, enquanto o pouco que restava de comida em seu prato era levado até a boca. abandonou os hashis sobre o prato quando terminou, sentindo-se satisfeita ali, mas já planejando a escapada para a geladeira que daria de madrugada para um lanche noturno. “qual é! você está se saindo bem. já é praticamente um profissional em ‘parabéns para você’.” lançou uma piscadela rápida em direção ao melhor amigo, apanhando sua cerveja para tomar mais alguns goles de seu conteúdo ao que recostava-se melhor sobre a cadeira. “domingo que vem está bom para mim. dá tempo de eu descansar depois de ter feito tudo isso.” indicou com a cabeça para as comidas servidas na mesa. “não, sem presentes de natal esse ano.” haejin prontamente negou com a cabeça. não queria que mais um gasto fizesse parte das finanças do amigo por sua causa. “eu já separei parte do meu bônus de final do ano para isso. não precisa se preocupar, sério. principalmente se você tem qualquer esperança de me fazer levantar da cama antes do meio dia para me exercitar.” o exagero nas palavras destacadas era proposital, para fazer parecer que aquela ideia era um grande absurdo. o que, considerando sua rotina, era mesmo. “é raro eu dormir antes das sete, tae. querer me fazer levantar cedo até faz mal para a minha saúde.” usou a mão livre para gesticular rapidamente. seu ciclo de sono estava longe de ser lá o dos mais tradicionais, mesmo que haejin já estivesse tão acostumada com os horários invertidos que estranhava quem tinha o sono, de fato, regulado. “é? e você já achou algum apartamento legal?” estava verdadeiramente curiosa sobre aquilo, apesar de estar aproveitando muito o tempo que estava dividindo com o amigo. não tinha pressa nenhuma para que ele se mudasse, por ser uma das poucas companhias com a qual a park realmente ficava confortável em ter em sua casa. a pergunta de taehyeon a fez comprimir os lábios rapidamente. “por aí.” dera de ombros. seus hábitos noturnos e pouco saudáveis não eram coisas das quais haejin se orgulhava, então, falar diretamente daquele assunto nunca era confortável. “não, não... não se preocupe. eu não trago ninguém aqui. nunca. mesmo antes de você.” negou com a cabeça algumas vezes. “é mais fácil ir para a casa dos meus amigos, porque daí eu posso sair a hora que eu quiser. já cometi o erro de trazê-los pra cá, e eu sou péssima tentando expulsar as pessoas do meu apartamento. nunca mais.”
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haejwn · 3 years
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svnjinhwan​:
“eu não poderia realmente esperar menos que isso.” respondeu com um sorriso cúmplice, já direcionando uma piscadela para a outra em seguida. “e é de calabresa, cara! a pessoa que é corajosa o suficiente para largar a oportunidade de comer pizza de calabresa com certeza não merece um pedaço de prêmio de consolação.” o son maneou a cabeça com indignação, pois, ainda que compreendesse que algo deveria ter acontecido com o amigo para não ter vindo ainda, desperdiçar uma comida como aquela deveria se configurar crime. em todo caso, jinhwan não se colocaria na posição de reclamar muito mais, como a companhia de haejin era boa. ouvi-la comentar do que estava assistindo o fez erguer de imediato uma sobrancelha, não evitando a achar peculiar com aquela escolha - mas no bom sentido. “tá brincando? eu adorava ver isso com a minha irmã quando a gente era mais novos, ela era totalmente viciada. juro que até me fez levar ela numa festinha de halloween como wandinha addams.” comentou, sorrindo. era uma memória agradável, sem dúvidas. apoiando o tornozelo esquerdo sobre o joelho direito, em sua posição de costume. “que nada, por mim tá ótimo a gente ver um pouco disso. e eu não tenho realmente outra ideia alguma, porque a única coisa que assisti esses dias deve ter sido, sei lá, o segredo da cabana.” deu de ombros. gostava de filmes de terror, mais ainda aqueles que possuíam uma parcela de humor na história. “uhum.” murmurou. “eu não sei se o tae te comentou alguma hora, mas eu tinha uma banda na época da escola. longa história e que posso resumir em: deu ruim.” uma maneira muito simples de definir o que fora, sem dúvidas, a pior época de sua vida, porém jinhwan já aprendera a lidar com os ocorridos que o levaram até a perda de seu sonho - ao menos, acreditava já ter. “sério? qual é?” duvidava já ter ido ao local por questões de dinheiro, contudo, a curiosidade sempre se mantinha. com um sorriso, pegou a cerveja das mãos dela, agradecendo com um gesto de cabeça. “olha, se o seu vizinho vier reclamar você pode dizer que isso tem cara de problema dele, porque um piano nunca é algo ruim de ouvir. não é meu melhor instrumento, e tenho mais prática no teclado que nele, mas acho lindo.” em seguida, abriu a caixa de pizza, pegando um pedaço e o oferecendo a ela: “faz as honras, milady?”
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a park abriu um sorriso ao escutá-lo falar sobre a irmã, já que tinha um carinho especial pela série justamente por ser uma coisa que ela se lembrava de assistir direto durante a infância, por influência da mãe que sempre gostou daquele tipo de conteúdo. “é sério? cara, se você me disser que não acompanhou ela fantasiado de pugsley eu vou ficar muito decepcionada...” arqueou uma das sobrancelhas na direção do outro, apesar da expressão deixar claro a brincadeira. “mas a sua irmã parece ter bom gosto. quantos anos ela tem?” sendo filha única, haejin cresceu querendo um irmão, sendo o tipo de dinâmica que ela gostava de saber sobre. “eu acho que eu já vi esse! é aquele onde as histórias de terror clichê são meio que todas roteirizadas por uma galera que fica fazendo uns sacrifícios humanos, não é?” aquela era possivelmente o pior resumo de filme que alguém já fizera, mas era o máximo que se lembrava do título. ela sempre acabava dormindo no meio dos filmes quando tentava assistir a qualquer um. as sobrancelhas da park logo se arquearam diante daquela nova informação, já que não se recordava de taehyeon ter falado sobre aquilo em momento algum. “uh...” murmurou com pesar, com a conclusão da fala sobre a banda. “e é meio que um assunto proibido ou você está aberto para sanar a curiosidade dessa pobre pianista aqui?” achou melhor perguntar antes de adentrar mais o assunto, emendando uma risadinha baixa a própria fala. não queria deixá-lo desconfortável, mesmo que tivesse se interessado sobre aquele tópico. protegeu os dedos com a barra da blusa para conseguir abrir sua cerveja, dando um gole da garrafa enquanto se arrumava sobre o sofá, cruzando as pernas em posição de índio sobre o estofado. “é o downtown, não sei se já ouviu falar. é um daqueles restaurantes onde você gasta muito para comer pouco de um prato enfeitado demais e com milhares de ingredientes que nunca se ouviu o nome antes.” dera de ombros, sendo uma descrição curta mas bem precisa daquele local. “ah, esse é o bom desse prédio. foi um golpe de sorte. a maioria das pessoas daqui trabalham a noite, então, foram poucas as vezes onde eu fui recriminada por ensaiar alguma sonata de franz schubert às duas da manhã.” riu baixinho. “o que mais você toca, além de teclado?” perguntou enquanto já se esticava na direção da caixa de pizza, apanhando um pedaço para si e tirando uma mordida deste assim que ajeitou-se novamente sobre o sofá. haejin fechou os olhos rapidamente e soltou um suspiro baixo, de pura satisfação. “jin, cara, essa foi simplesmente a melhor maneira que eu poderia ter te conhecido! não tinha percebido como eu tava com fome até agora.”
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haejwn · 3 years
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cassieyvn​:
“essa realmente parece ser uma candidata à melhor forma de passar uma tarde.” ironizou, rindo nasalmente. era difícil não se compadecer pela situação de haejin, considerando que nem com toda a paciência do mundo se mostrava uma tarefa simples atender crianças pequenas, na situação de estas não cooperarem com as tarefas propostas. “ei, porque não me dá o número do seu celular? aí podemos conversar ali sobre as aulas.” e também manter contato, cassie completou em sua mente. gostara de conversar com a outra e, a não ser que esta simplesmente se mostrasse uma pessoa da moral mais questionável durante o tempo que passassem juntas e interagindo no restaurante, não via motivo para não tornarem aquela dinâmica mais frequente. a yang certamente nunca desperdiçaria a chance de fazer uma nova amizade. “ah, então eu vou ter que te agradecer por isso.” respondeu, um sorriso doce apresentando-se em sua boca. ao escutar as palavras seguintes da outra, de imediato a fizeram erguer uma das sobrancelhas. ela não era alguém a quem realmente conhecesse, mesmo com o desabafo que ocorrera entre elas durante a festa, portanto, não poderia afirmar com todas as letras que estava surpresa por ela já estar levando a situação como brincadeira - afinal, não sabia como haejin funcionava. mas, para a própria cassie, que chorava sempre as próprias pitangas por um considerável tempo, chegava a chocá-la de certa forma isso. embora, claro, de uma forma boa; talvez fosse um sinal de que a morena estava melhorando quanto aos acontecimentos da festa. “ah, que bom que foi bom de alguma forma pra você! me sinto honrada em saber que ainda teve boas memórias, eu me lembro de como você parecia bem chateada lá. espero que tenha aproveitado os doces, e não me esqueça de te chamar para a próxima.” apoiou a mão destra sobre a alheia, como se estivesse se comprometendo em um ponto com ela - e, para cassie, realmente estava. “ah, que sonho deve ser sempre ter à mão um lugar maravilhoso desses.” murmurou, soltando após um suspiro e removendo sua mão da alheia, para apoiá-la sob a cabeça. “você é um gênio!” a morena já fez questão de exclamar quando viu os diferentes copos apoiados sobre o balcão, de sua boca escapando uma risada baixa. “vou me sentir uma mulher rica que está falando mal do marido para as amigas, tomando vinho assim com você. e, caso eu realmente fica com o meu senso afetado pela bebida, é capaz de eu achar que sou mesmo.” brincou, levando o copo restante até os lábios e tomando um gole. “ah, minha querida haejin… poderia ficar não somente uma noite inteira, mas o dia seguinte, contando as desgraças que rolam na vida-não-amorosa que eu tenho.” teve até de rir de si mesma, porque realmente era uma situação - e ainda achava que era gentil consigo ao falar isso - patética. assim, pegou novamente o copo e tomou um gole para tomar a coragem necessária, antes de tornar a olhar para a mais alta. “não tenho nem mais conta de quantos caras já me iludiram e depois me fizeram de idiota. não sei nem como ainda caio na conversa deles, na verdade. mas acho que um ex-namorado, de alguns anos atrás, é o melhor exemplo que posso te dar. namoramos por algum tempo e, infelizmente, foi tempo suficiente para eu me apaixonar.” contar sobre chaesun nunca era algo que gostava, e sempre lhe deixava um gosto amargo na boca. “eu era nova na época. ter um namoro assim era tudo o que eu queria, na verdade, e… bom, acabou que a gente foi e dormiu junto, era a primeira vez que eu fazia isso com alguém. e aí o bastardinho, sem ter um jeito melhor de explicar, simplesmente sumiu da minha vida, sem nem me mandar ir lá na puta que pariu.” findou a sentença com uma clara expressão irritada, pois era exatamente o que sentia quanto à história do ex-namorado. “e sabe o pior? nos esbarramos pela rua esses dias, e ele simplesmente agiu como se fossemos super amigos e eu devesse adorar rever ele. como se nada nunca tivesse acontecido, sabe? ai, olha, eu não vou nem perguntar se ‘dá pra acreditar’ porque, sim, vindo de homem dá.” revirou os olhos, ao que em seguida em seu rosto surgia uma expressão mais suave. “então… acha que tenho o que é preciso?”
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o cenho da pianista logo se franziu diante daquela primeira resposta que recebera da outra. não que tivesse qualquer conhecimento sobre a personalidade ou histórico de cassie para fazer qualquer suposição, mas, bem, em suas ideias limitadas e pouco profundas, não achava que pessoas bonitas e ricas como era o caso da yang pudessem sofrer do mesmo tipo de decepção amorosa que alguém como haejin. afinal, quem não ia querer ficar com alguém como cassie?! e só de pensar naquilo, percebeu o quanto o pensamento era raso e sem qualquer fundamento. deixando os próprios achismos de lado, a park apoiou o rosto sobre a mão enquanto se colocava a prestar atenção nas palavras da outra. os lábios rapidamente se comprimiram em uma linha reta, ao que ela instintivamente negava com a cabeça algumas vezes com a condução que aquela história tomava. “espera... ele foi a sua primeira vez e sumiu? simplesmente sumiu, sem falar nada?!” quis certificar-se que havia entendido direito, pois aquilo parecia cruel demais até mesmo para qualquer moleque imaturo perceber o quão errado era fazer algo parecido com o que lhe era descrito. e se ainda não fosse o suficiente, o que veio para completar tudo aquilo arrancou de haejin uma risada baixa, que tinha quase nada de humor e uma dose extra de amargor. “dá pra acreditar no quanto as pessoas podem ser cara de pau?!” negou com a cabeça para si mesma. “mas e aí, o que você fez? por favor, me diga que você mandou ele ir tomar bem no meio daquele lugar...” e por mais que dissesse aquilo, sabia que ela mesma não chegaria nem perto de ter uma atitude parecida, se a situação fosse consigo. ajeitou rapidamente a postura quando a pergunta voltou-se para si, apanhando a taça que havia servido para si e dando um longo gole no vinho. permaneceu encarando o copo quando repousou-o novamente no balcão, não sabendo nem por onde começar a descrever a bagunça na qual havia se enfiado. “eu gosto de uma pessoa. já faz muito, muito tempo. tempo demais... desde os meus quinze anos, para ser mais exata. e eu estou quase completamente vinte e quatro.” voltou o olhar para cassie, afim de acompanhar sua reação diante daquela breve revelação, ela mesma soltando uma outra risadinha baixa de si mesmo. “eu sei, é patético. eu só tenho noção do quão patético quando eu falo sobre isso em voz alta. mas, enfim, na sua festa, eu e essa pessoa tivemos um... momento? não sei descrever isso, porque pra mim pareceu algo especial, mas para ele... sei lá, acho que para ele não foi nada. porque ele me beijou, mas depois eu descobri que só fez isso depois de ter levado um toco da ex namorada dele, que é a pessoa de quem ele gosta de verdade e com quem ele tentou a sorte antes de precisar se contentar com... bem, comigo.” suspirou, fazendo alguns desenhos aleatórios na base da taça e encarando aquilo enquanto falava. “e no final, nem foi culpa dele, sabe? porque ele nem sabe de nada. foi culpa minha e das minhas expectativas idiotas.” dera de ombros. “e é um porre continuar nisso, porque eu sinto que eu estou no mesmo lugar há quase dez anos. não faz bem pra mim, e o pior é que também faz mal para quem tenta se aproximar... eu já fodi um relacionamento inteiro que eu tinha com uma pessoa que verdadeiramente gostava de mim e que me fazia muito bem, porque parte de mim ainda estava presa ao jae.” apoiou novamente o queixo sobre a mão, ficando em silêncio por alguns momentos antes de voltar o olhar para cassie, permitindo-se abrir um sorrisinho pequeno, por fim. “se você souber uma forma fácil de quebrar um laço que visivelmente precisa ser quebrado, eu aceito dicas, porque, sinceramente, isso já passou do limite há muito tempo.”
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haejwn · 3 years
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“ah, ótimo...” o murmúrio veio quando haejin ainda estava em frente ao espelho, visto que havia acabado a maquiagem leve que se obrigava a usar quando ia trabalhar quando recebeu em seu celular a mensagem de seu gerente, avisando que ela não precisaria comparecer naquela noite pois o restaurante ficaria fechado para alguns reparos que se fizeram necessário na cozinha. a park suspirou, indo até a sala, onde havia deixado @ewnchae​ há alguns minutos para se arrumar. “‘ei, tá afim de jantar fora hoje?” convidou, com um sorrisinho. “eu sou a maior defensora de pedidos de delivery, mas eu já me arrumei toda e só agora o meu chefe se deu ao trabalho de avisar que eu não vou precisar ir trabalhar.” apontou para as próprias vestes, que já haviam sido substituídas por um dos vestidos que ela tinha praticamente como um uniforme exclusivamente para o restaurante, já que estava longe de ser o tipo de roupa que haejin usava habitualmente. “tem aquele restaurante que abriu há umas duas quadras daqui! não sei se a comida deles é lá aquelas coisas, mas eles tem música ao vivo. vai ser bom ser a pessoa que está comendo enquanto outra pessoa está tocando, pra variar.”
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haejwn · 3 years
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cassieyvn​:
“caso algum dia esteja com tempo sobrando e queira se arriscar em dar aulas pra alguém sem o mínimo de talento pra instrumentos, pode me avisar.” resolveu falar, como a ideia lhe parecia agradável e a outra aparentemente também dava aulas particulares. não possuía, e não poderia se defender de alguma forma disso, o menor talento para a música; a adorava, uma boa parcela de memórias com a mãe das quais lembrava com carinho a envolvia, mas, contaria uma bela mentira se dissesse que possuía alguma coordenação para instrumentos musicais. fora um dos integrantes mais decentes do coral de sua escola, ao menos, então o contato ainda existia - somente parecia uma boa e espontânea ideia aumentá-lo com uma ajudinha da outra. embora a possibilidade de que acabasse não dando em nada suas tentativas fosse enorme, não podia ver motivo para não tentar. até porque haejin parecia uma excelente companhia. “huh, acho que já vou me considerar elogiada com isso.” murmurou, rindo da expressão alheia. “e foi mesmo- eu digo, um grande trabalhão. mas acho que eu gosto dessas coisas, sabe? não sei ficar, hm, muito parada. e com a minha avó me pedindo com tanto jeitinho, não tinha como não topar.” especialmente quando se era uma agradadora profissional como cassie, que buscava a aprovação dos avós como se a própria vida dependesse de tal feito ser alcançado com mérito. e em alguns momentos, sentia que parte de sua sanidade dependia, como os avós eram tudo que tinha. arqueou as sobrancelhas levemente com a menção alheia sobre ter de beber, curiosa nos possíveis significados daquilo, mas optando por guardar para si; descobriria no tempo dela. “eu não entendo como as pessoas têm lugares tão legais, e nem aproveitam eles! quer dizer… pelo menos, eu jantaria aqui sempre que pudesse, se fosse eles.” deu de ombros. podia ver a situação pelo lado bom, ao menos, porque existia a garantia de um momento agradável com a outra, e adoraria conversar mais com ela. a seguiu até o bar, ajeitando a alça da bolsa no ombro e, como se não conhecesse o lugar tão bem quanto conhecia, passando os olhos ao redor dele; adorava a ideia de notar detalhes novos, independente do quê se tratavam. “hm… eu juro que, de verdade, não sou chata com nada. então me surpreenda, me faça o mesmo que você!” pediu, sorrindo, enquanto dava um impulso para se sentar no banquinho. 
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"você precisaria se esforçar muito para ser pior do que os pestinhas de oito anos que são forçados pelas mães a terem aulas comigo.” era um comentário bem humorado, apesar de não deixar de ser verdade. haejin dava-se bem com crianças, e não poderia ser por menos, considerando que já tinha de carga um tempo considerável como professora particular deles, assim como algumas experiências dos bicos de babá que conseguia para complementar a renda. ainda assim, preferia três noites inteiras tocando no restaurante do que a única hora que compunha algumas de suas aulas, acompanhada de crianças pouco interessadas e que não pareciam realmente lá muito esforçadas para fazer valer o dinheiro investido pelos pais. “é um elogio!” a park confirmou, o que apenas consolidou-se ainda mais depois da rápida explicação alheia sobre as outras circunstâncias daquele evento. “bem, tenho certeza que sua avó ficou orgulhosa, porque a festa estava ótima. e isso vem de alguém que passou toda a metade final dela chorando no banheiro! para eu ainda guardar lembranças boas daquela noite, é porque eu sei do que eu ‘tô falando.” era mais fácil falar com bom humor sobre aquele episódio com alguém que não conhecia completamente os detalhes que permeavam a reação da morena na noite em questão, e depois de anos lidando com aquele sentimento, haejin já havia aprendido a tirar sarro da própria cara às vezes. “eu sei! a comida daqui é bárbara. mas aparentemente os caras tem mais uns cinco restaurantes espalhados por aí, então, comida boa deve ser o que não falta na rotina deles.” dera de ombros. fez um pequeno biquinho com os lábios enquanto pensava no que escolheria para as duas, colocando sobre o balcão dois copos de shot, seguidos de duas taças em seguida. os copos foram enchidos com o primeiro uísque que encontrou pela frente, enquanto as taças foram servidas pelo vinho que já era comum do consumo da pianista. “a dose é para dar uma boa largada, e depois partimos para o vinho para... sabe, não acabarmos morrendo desacordadas no balcão.” riu baixinho, apoiando um braço sobre o balcão enquanto usava a outra mão para pegar um dos copos pequenos para si, virando o uísque com facilidade pela familiaridade que já tinha com o álcool. ainda assim, esboçou uma breve careta, que fora desmanchada com um balançar de cabeça enquanto ela voltava a repousar o copo vazio sobre o balcão. “então, cassie, antes de adentrarmos a história catastrófica sobre como eu acabei bêbada e chorosa na sua festa incrível, preciso saber se você tem alguma experiência no tema se frustrar com próprias expectativas completamente platônicas relacionadas a homens.”
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haejwn · 3 years
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taehyevn​:
flashback;
crescer em um lar conturbado fizera com que taehyeon passasse a maior parte de sua vida sem conhecer o real significado de família. seus pais estavam lá, claro, todavia, mesmo estando sob o mesmo teto, ele nunca conseguiu se sentir próximo do casal – durante muito tempo se esforçou para tentar o fazer e, apesar de se preocupar com a matriarca e a procurar ocasionalmente, não se incomodava mais com a distância entre eles. aquilo não o perturbava justamente por que o gwan encontrou sua verdadeira família em outra pessoa; a ligação que tinha com haejin era mais forte do que com qualquer outro com quem compartilhava dna, então, não era nenhuma surpresa descobrir que a mais nova era a pessoa mais importante para ele. um pequeno sorriso invadiu os lábios masculinos ao ouvir a resposta alheia, contudo, logo o desfez ao balançar minimamente a cabeça “okay, deu disso já” murmurou, soltando um riso baixo ao final da sentença, não costumava exibir seu lado mais sentimental, portanto, era impossível não se sentir um tanto desconfortável nos raros momentos em que o fazia. esperou que a park terminasse de se servir antes de erguer o próprio prato e o aproximar das travessas “finalmente” exclamou “juro que não entendo como que você conseguia comer tanta porcaria, essas paradas não são comida de verdade” não fez menção nenhuma de conter o tom de repreensão que deixou seus lábios enquanto punha uma quantidade generosa de kimchi em seu prato “isso é comida de verdade” completou, apontando para a refeição recém servida, “posso te ajudar a preparar umas coisas uma hora dessas” ofereceu. misturou alguns dos ingredientes, levando-os a boca enquanto haejin falava e aproveitando a pausa para pensar em uma resposta “não sou muito dessas coisas” comentou após engolir a comida “mas, sei lá… continuar com as nossas caminhadas? ou transformar elas em corridas se a gente aguentar” deu de ombros, rindo brevemente, “e não parar com os outros exercícios. nunca consegui ficar mais de seis meses direto nisso.”
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uma risadinha breve foi a primeira resposta da park para aquelas primeiras palavras do amigo, resumindo sua resposta àquilo, já que ela mesma, apesar de claramente ser uma pessoa sentimental, não era lá a melhor no que tangia a demonstrar tais coisas. a dinâmica dos dois não precisava daquilo, de qualquer forma — longas declarações emocionadas nunca fora o tipo de coisa que definira a profundidade do laço que eles dividiam. “você sabe a força de vontade que é requerida de mim para chegar em casa às cinco da manhã e cozinhar? ou acordar às três da tarde e fazer um almoço?” arqueou as sobrancelhas, como se a rotina bagunçada por causa dos horários de trabalho fosse mesmo uma justificativa completamente plausível para a alimentação pouco saudável que levava. era mais aceitável do que a causa verdadeira, pelo menos, que começava e terminava na preguiça que haejin tinha de explorar a própria cozinha. “ah, é mesmo? e você vai ter paciência para isso?” sorriu de canto, entre um punhado e outro da refeição que era levado até a boca. as horas investidas naqueles pratos, por outro lado, pareciam haver compensado, vendo que o paladar havia realmente se agradado com o que era ingerido, diferente de alguns desastres anteriores que foram mandados quase em sua totalidade para o lixo. “é uma boa mesmo. acho que posso encaixar isso nos meus objetivos também... junto com um par de tênis novos, porque aqueles meus estão de dar dó. é a mesma coisa que pisar diretamente no chão.” torceu levemente o nariz, levando mais um punhado de kimchi até a boca antes de correr os olhos pelo apartamento. “outra coisa que talvez entre nos meus planos seja investir em um sofá cama para a sala, se estiver nos planos do meu querido amigo continuar destruindo as próprias costas dormindo naquele ali.” indicou com a cabeça em direção ao móvel mencionado. “você sabe que eu nem tô dormindo em casa muito nas últimas noites, não é? pode ficar no meu quarto.”
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haejwn · 3 years
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                                          ◜ park haejin & gwan taehyeon : AN AESTHETIC  ◞
“ you’re important to me. i think if there’s anything that will last forever, is that. wheter we separate, stay in touch or rarely speak again, you will always be that little someone i really do care for, that i would sacrifice everything for to protect and keep safe. ” @taehyevn
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haejwn · 3 years
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180505 어린이에게 새생명을 김도연 직캠3
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haejwn · 3 years
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gohycna​:
desde o começo, fez seu melhor para manter uma expressão neutra. considerando como haejin estava começando aquela história, e o contexto de como apresentara o que desejava falar, fazia bastante sentido que seguisse com sua teoria de se tratar de toda a história envolvendo jae, seu término com ele e as amizades entre os envolvidos. na verdade, era um caminho previsível. não era nenhum mistério para a mulher que os dois eram amigos desde antes de acabarem naquela relação que teve com ele e, por mais que doesse de certa forma - mesmo não tendo confirmada sua suspeita ainda -, ainda era possível de entender porquê ela havia tomado o partido dele. era o que gostaria? não, preferia um lado mais imparcial da amiga, mas era algo com o qual poderia lidar. certamente com muita conversa e um tempo para refletir sobre, conseguiria lidar. era o que estava gostando de pensar, ao menos. 
porém, no momento em que escutou as palavras da park que se seguiram, percebeu que aquilo estava tomando um rumo completamente diferente. e um que não somente nunca havia imaginado, como começava a doer de certa forma dentro de si, e não parecia que iria melhorar conforme ela entrava em mais detalhes sobre aquilo. pois parecia que a situação só iria piorar. porque uma coisa era lidar com a paixão de sua amiga com seu ex, algo que ainda poderia tentar entender melhor. não era como se tivesse tentado arruinar aquela relação que mantinham na época - nos bons dez anos ao lado de jae -, portanto, crucificá-la por sentir algo incontrolável não era nada que gostaria de fazer, embora não pretendesse agir como a santa evoluída que realmente não era - como ninguém era, na verdade - e realmente fosse ter sua cota de mágoas sobre isso, além da estranheza. e outra coisa completamente diferente era saber que a amizade das duas fora prejudicada justamente por isso.
hyena sentia-se traída, para dizer o mínimo. magoada, chateada, decepcionada; a porcaria que fosse, não conseguiria descrever como se sentia verdadeiramente. arrasada, talvez, fizesse um pouco do trabalho. porque poderia aprender a lidar com o fato de sua amiga ter gostado de seu namorado, e aparentemente ainda gostar, durante todos os anos em que se conheciam. poderia estar se enganando e imaginando uma utopia em que enxergaria a situação de haejin com toda a compreensão dentro de si, e que a amizade das duas falaria mais alto, no fim das contas. pois não tinha como saber a forma que aquilo realmente se desenrolaria na vida real, durante aquela conversa, simplesmente por não ser realidade. justamente porque haejin não deixara a amizade das duas falar mais alto, como se não tivesse o mínimo de valor para ela; inventando mentiras e justificando com desculpas completamente esfarrapadas o motivo de não estar mais próxima de hyena, permitindo que passasse a mão em sua cabeça e genuinamente se preocupasse com o bem-estar dela, sem imaginar que não passavam de mentiras.
deviam ter se passado mais de cinco minutos desde que terminou de ouvir o que haejin tinha a dizer, e hyena não conseguia nem mesmo olhar para ela. encarava as mãos desde metade das coisas que ela tinha a dizer, entrelaçando seus dedos e os apertando de forma que pudesse ter sua atenção removida, nem que ao menos um pouco, do que estava acontecendo. de tudo que estava sendo jogado em seus ombros e de uma situação que era capaz de machucá-la apenas por ser citada nela. mordeu o interior da bochecha para conter a vontade de chorar, os anos de prática em ocultar suas verdadeiras emoções em momentos difíceis enfim fazendo bom uso. e, então, respirou fundo. uma, duas vezes. até tomar a coragem necessária para colocar tudo que tinha em mente em forma de palavras, por mais rudes que estas pudessem acabar saindo. não estava realmente tendo isso como sua maior preocupação no momento, realmente.
“sinceramente-” começou, engolindo em seco e finalmente conseguindo a força para olhar nos olhos de haejin ao falar. não seria covarde e levaria aquilo até o fim, se recusava a hesitar ou se permitir amolecer por algum motivo. porque necessitava desesperadamente por para fora tudo o que agora armazenara dentro de si, fervendo em raiva e mágoa. “eu não sei o que te dizer. de verdade. porque eu não consigo acreditar que tudo o que eu ouvi é verdade. não consigo, não consigo mesmo. simplesmente porque não entra na minha cabeça que você poderia- e, sim, você pode, fazer algo assim comigo.” trincou os dentes. “e, não, porra, não estou te falando isso pelo yoengjae, pelo que você sentiu, sente, eu não sei mais o quê, por ele… é o que menos me importa nesse momento, de verdade. nesse momento eu, realmente, não consigo nem me incomodar ou a porra que for com essa parte, porque existe coisa pior. e bem pior, na verdade, nessa história toda. ou você chamaria de outra coisa simplesmente agir como se nossa amizade não fosse nada e jogar ela em uma lata de lixo? porque isso, sim, foi exatamente o que você fez.” poderia estar sendo rude, maldosa, o que fosse, mas go não poderia se importar menos naquele momento. se sentia no direito de não pensar antes de ir falar o que tinha em sua mente, da mesma forma que haejin não parecia ter pensado em hyena, na amizade das duas, em tudo, antes de fazer tudo aquilo. “sabe, eu precisava de você. pode me achar uma insensível, uma desgraçada que não soube aproveitar o que você queria, e por mim tanto faz. mas eu também fiquei extremamente mal com o término, mesmo que o meu sentimento no final diferisse tanto do dele. pode ser que a minha memória esteja me falhando agora, mas eu não me lembro de você ter ficado ali por mim como uma amiga, o que você dizia tanto que me considerava. quando eu mais precisava de você, também. ou só o yoengjae merece ter sentimentos e se sentir mal, por não ter sido quem terminou? e agora, vai me dizer que de alguma forma ele era mais merecedor de consolo por todos os meses desde o nosso término, só porque você sentia pena dele? e nunca parou pra ver o meu lado, por acaso? ah, não.” pausou, furiosa. respirando fundo e colocando uma mecha de cabelo para trás da orelha. “você nem sequer tinha como saber o meu lado, sabe por quê? porque você não estava lá. não estava. não estava por meses a fio, inventando um monte de desculpinhas quando não estava ocupada porra nenhuma, só se contasse ficar dando consolo pra ele. porque você não pode realmente olhar na minha cara e me dizer que não ficou do lado dele esse tempo todo, como se fosse o seu único amigo ali. não pode, e eu sei disso.” a mágoa, misturada com a raiva, era presente em cada palavra de hyena. era difícil, muito difícil, assimilar que tudo aquilo estava acontecendo; que tudo aquilo tinha acontecido. ela só queria acabar com aquilo de uma vez. “sabe, haejin, que eu te considerei a minha melhor amiga por muito tempo? eu sentia que podia contar contigo, confiar em ti, e sabia que era uma pessoa que estaria ali por mim. mas, aparentemente, é só mais uma coisa na vida na qual eu me enganei. e me enganei pra caralho. porque você simplesmente preferiu deixar de ser minha amiga, e esqueceu de me avisar dessa parte.” fungou, contendo-se mais uma vez de acabar chorando no meio daquilo. respirando fundo mais uma vez e se esforçando para falar em um tom mais frio, sem as emoções marcando completamente suas palavras. “então… você me pediu pra te desculpar. mas eu sinceramente não acho que consigo.”
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o silêncio que se seguiu era visceral. por nem um único minuto dele, haejin conseguiu manter o olhar fixo no rosto daquela a sua frente por mais que meros segundos, usados para avaliar a expressão da outra, mas que logo se refugiavam em qualquer ponto aleatório do ambiente para não precisar perpetuar aquela encarada. tampouco o fazia hyena, e isso, talvez, fosse o pior. o fato dela não conseguir olhar mais para si havia sido, inclusive, um dos maiores temores da park na hora de trazer aquele assunto a tona. por isso que evitara tanto aquela conversa. e por mais que parte de si começasse a repassar em sua cabeça todas as palavras usadas para sua revelação, começando a se arrepender de algumas e de tantas, principalmente, não era como se fosse otimista de achar que a reação teria sido maior se tivesse evitado aquilo por ainda mais tempo.
quando finalmente aquele silêncio fora rompido, a mais nova forçou a si mesma a pregar os olhos em hyena. por mais que não fosse uma sensação agradável e por mais que chegasse perto de ser uma dor quase física fitá-la, o mínimo que a outra merecia era que haejin tivesse um pouco de dignidade de olhá-la para receber sua resposta. estava esperando por tudo de ruim que sabia que merecia, e carregaria aquela culpa de bom grado, porque, se por um lado não era sua escolha cultivar aquele sentimento por tanto tempo, por outro, a única culpada de ter escondido ele por todos aqueles anos era ela mesma. aquela decisão ela havia tomado. mas conforme a linha de raciocínio de hyena era construída e tomava um rumo completamente diferente do que ela esperava, o cenho da pianista prontamente se franziu.
as acusações que chegavam a seus ouvidos eram sérias, carregavam uma mágoa palpável por parte de hyena, mas, para haejin, não pareciam fazer sentido. justamente porque o fato de ter ficado ao lado dos dois durante tudo aquilo, e até mesmo depois do término, permanecer se dividindo, havia sido uma das coisas mais difíceis que ela já fizera — porque fizera, e disso sabia. porque ela se lembrava bem de como a sua própria vida havia ficado um pouco bagunçada ao longo daqueles meses que haviam se seguido após a separação, mesmo que, na teoria, ela não tivesse porra nenhuma a ver com aquilo. mas na prática, haejin estava ali. pelos dois. permitindo-se machucar-se com os lamentos de yoengjae, e lutando para que nada daquilo interferisse em sua visão sobre hyena.
ela chegou a abrir a boca para interrompê-la. uma. duas. três vezes. mas não o fez. porque não tinha aquele direito. sentia o coração martelar no peito a cada nova sentença afiada que complementava a anterior, mas o mínimo que devia a ela, naquele momento, era respeitá-la o suficiente para deixá-la ser ouvida. mesmo assim, não conseguiu controlar a própria expressão, que se mantinha dura e confusa ao que novas palavras escapavam na voz da amiga e desvalorizavam mais ainda os esforços que ela havia feito para não deixar a corda arrebentar para qualquer um dos lados. por alguns segundos, chegou a perguntar-se se ela realmente havia feito tudo aquilo do que hyena a acusava, pois a convicção da outra era tão grande que assustava, mas bastava se lembrar de como sentia-se exausta todas as vezes que chegava em casa, após um encontro com qualquer um dos dois, que ela se assegurava, mais uma vez, que havia, sim, se feito presente da maneira mais árdua que pôde.
aquela última frase de hyena reverberou nas lacunas da mente de haejin, que deixou um suspiro pesado escapar, notando só ali que havia prendido a respiração pelos últimos momentos do pequeno monólogo da amiga. encarou-a, mesmo a contragosto, e foi com muito cuidado que voltara a falar. “eu respeito o seu sentimento.” fora a primeira frase escolhida, pois realmente, não a culpava por sentir qualquer coisa das descritas. era a última pessoa que podia culpar outra pela forma como esta se sentia, devido a seu histórico. “mas eu não concordo com o que você disse. eu nunca abandonei você, hyena.” prosseguiu, negando levemente com a cabeça. “os meus sentimentos pelo jae não tem nada a ver com a minha amizade com você, e isso é uma das poucas coisas que sempre estiveram claras na minha cabeça durante todo esse tempo.” umedeceu os lábios, respirando fundo antes de continuar. “eu sei que não te abandonei porque, porra, só eu sei como foi difícil acompanhar os dois lados dessa história e manter o equilíbrio enquanto eu fazia isso. mesmo nas noites que eu passava tentando fazer ele se sentir melhor, escutando os desabafos sobre o término, nunca deixei isso afetar a visão que eu tinha sobre você, porque eu sabia que não seria justo.” explicou, e por mais que tentasse manter-se o mais calma e complacente que conseguia, não era fácil manter-se assim tão fria abaixo de todas as coisas que lhe foram faladas. “eu não me lembro exatamente de uma única vez que você tenha me chamado e eu não tenha ido, então, é um pouco difícil pra enxergar onde foi que eu falhei tanto como amiga. não sei o que mais eu poderia ter feito. eu sempre te escutei, hyena, sempre soube que também foi muito difícil pra você ter feito o que fez, eu me preocupei de ouvir cada um dos seus motivos e de dar o meu máximo pra me fazer disponível, para te dar a certeza que você não me perderia.” 
o corpo era minimamente inclinado para frente, provavelmente movido pelo calor do momento. haejin, então, decidiu desacelerar, lembrando a si mesma que, mesmo que não se sentisse culpada por aquilo, ainda era a culpada de alguma coisa da situação. respirando fundo, ela relaxou a postura, voltando a recostar-se contra a cadeira ao que desviava o olhar do de hyena. “eu estou me desculpando por ter demorado tanto tempo pra te contar isso, hy, por ter adiado tanto essa conversa. não estou nem pedindo desculpas por sentir o que eu sinto, porque eu não escolho isso. e muito menos por ter virado as costas para você, porque isso eu não fiz. você pode não estar enxergando isso agora, e eu nem te culpo por isso, porque eu joguei nos seus ombros uma informação pesada demais para ser digerida em quinze minutos de conversa. eu sei. mas também sei que quando você parar pra pensar direito sobre tudo, vai perceber que o que eu digo é verdade.” seu tom era muito mais brando agora, e novamente, ela encarou-a nos olhos. “não vou questionar se você quiser se afastar de mim, ou se não me considerar mais alguém digna de sua confiança, só não quero que você faça isso pelos motivos errados, porque eu sempre soube que nossa amizade valia mais do que um sentimento que não tem futuro nenhum.”
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haejwn · 3 years
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svnjinhwan​:
deixou escapar uma risada, maneando a cabeça em concordância. “ah, disso eu sei bem. até porque as únicas companhias de qualidade que ele tem são a gente- e olha só, ainda nos larga aqui. dá pra acreditar nisso?” não perdeu a chance de brincar um pouco com a outra, a graça de conversar com amigos em comum sendo justamente poder debochar um pouco de tae na conversa. como não duvidava que ele acabaria fazendo o mesmo tendo a chance, o son não sentia culpa por isso. e imaginava que haejin pudesse levá-lo na brincadeira também. entrou no apartamento e, sem poder se conter, acabou dando uma olhada em volta do cômodo em que os dois estavam. era melhor que aquele em que vivia com junho, ao menos. porém, não pensava e nem via o apartamento como algo ruim, considerando que era muito melhor que nada. “ei, topo essa ideia. me diz, de que tipo de coisa você gosta?” questionou, curioso. acabou por seguir o olhar dela, erguendo as sobrancelhas em surpresa em identificar o que chamava sua atenção. sendo mais forte que seu autocontrole, a vontade de tocar no assunto música. “você toca algo, haejin? quer dizer- você tem cara de musicista, pra ter tanta partitura.” jinhwan saberia dos acúmulos de papel que alguém nesse ramo conseguiria manter, mesmo se tocar fosse apenas o hobby em que se interessava. “ah, bebo sim. não sou ninguém pra negar.” riu nasalmente, já colocando a pizza sobre a mesa e se sentando no sofá. “eu não te atrapalhei nem nada, né?”
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ela acompanhou-o na risada, que fora expelida com muita naturalidade pela primeira pauta que tinham iniciado na conversa. negou com a cabeça de forma veemente, como se realmente achasse aquilo um absurdo. “bem, quem perde é ele, não é? tanto o prazer da nossa companhia, quanto a pizza que vamos nos certificar de não deixar sobrar um único pedaço, espero eu.” continuou com a piada, sendo bom ter a certeza que as palavras ali não seriam mal interpretadas, por saber que a proximidade do outro com o gwan era proporcional a sua própria. “hum... acho que se você ligar a tv agora, vai dar de cara com algum episódio da série de 64 da família addams. é meio que um guilty pleasure meu.” soltou outra risadinha, esta sendo um pouco mais baixa e contida. “mas pode escolher outra coisa. o controle está por aí, é só achar onde o tae deixou.” apontou para o sofá, que estava servindo de cama temporária para o amigo. passou direto por este com as partituras em mãos, para deixá-las em cima do piano que ficava há alguns metros do móvel. foi quando estava por ali que ouviu a pergunta dele, inclusive, que logo a fez abrir um sorriso maior, aproveitando para escorregar os dedos por algumas teclas para complementar a própria réplica que veio em seguida. “piano. toco alguns outros instrumentos, mas piano é o que eu mais gosto. você é ligado a música também?” a curiosidade logo fora aguçada, já que não se lembrava de tae ter mencionado algo sobre aquilo. os passos a guiaram até a cozinha em seguida, pegando duas cervejas da geladeira antes de voltar a sala, sentando-se ao lado do outro. “ah, não, não! eu tava justamente compondo um pouco. eu trabalho com isso, toco em um restaurante lá no centro.” enquanto falava, protegia os dedos com a barra da própria camiseta para que dessa forma pudesse abrir as cervejas, esticando uma das garrafas para ele. “mas eu já tava nisso há tempo demais. quando você chegou até achei que na verdade era algum vizinho que iria reclamar do barulho, então, já era mesmo na hora de parar.”
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haejwn · 3 years
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gohycna​:
assentiu, não querendo discutir com a amiga e imaginando que deveria ser uma localização de maior adequação até pela garantia de que estariam sozinhas pela maior parte do tempo. assim teriam mais privacidade para seja lá o que haejin queria lhe falar. passou pela porta que a outra abria, sorrindo de canto para ela apesar do nervosismo constante com aquela situação, e foi ao lugar mais próximo dentre as mesas do lado de fora. sentando-se, apoiando ambas as mãos na superfície da mesa e aguardando que a outra começasse. “é… foi um pouco, mesmo.” e esse era um ponto que gostaria de discutir com ela outra hora, entender o porquê de terem afastado-se tanto assim, mas não achava que era o melhor naquele instante, considerando que tinham o assunto da festa para tratar primeiro. estreitou os olhos enquanto a escutava prosseguir com as palavras, confirmando suas teorias de que realmente fora algum ocorrido durante a tal festa que a havia deixado daquela forma. porém, também confundindo o que tinha imaginado, porque não entendia o que diabos poderia envolvê-la, ou passar da hora em que lhe deveria falar. ao menos em sua cabeça, não fazia muito sentido. apenas acenou a cabeça como indicação que a ouvia e esperou que concluísse seu ponto, mantendo o máximo de uma express��o neutra que podia. ao menos, até escutar o nome de seu ex-namorado. pois, no mesmo instante, estava com o cenho franzido e uma expressão de extrema confusão no rosto. “o que tem o yoengjae?” perguntou, ainda assimilando a informação recebida. a pouca informação, na verdade. “por acaso isso tá relacionado com a minha conversa com ele? porque-” se parou antes que pudesse concluir seu pensamento, levando em conta como as chances de acabar se exaltando eram altas. agora só conseguia pensar que a amiga deveria estar no lado dele naquela história, pois não podia ter outra explicação para toda aquela história. “haejin, o que tem a ver isso tudo com ele?”
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desde que havia começado a considerar a ideia de ter aquela conversa com hyena, ela sabia que não seria fácil. não era o momento, e possivelmente nem o lugar mais adequado, mas, bem, duvidava um pouco que existia um cenário que fosse capaz de tornar aquilo minimamente melhor. as perguntas que a amiga lançava a si fizeram-na respirar fundo, olhando em volta rapidamente antes de pregar o olhar nela mais uma vez. “eu era bem nova quando voltei pra cidade, foi numa época que eu estava bem... fechada. pra tudo, pra todo mundo. o jae foi uma das primeiras pessoas que eu conheci aqui e realmente me permiti ser amiga.” sua voz era alta apenas o suficiente para que a amiga pudesse a ouvir, e a partir dali, sabia que não seria mais capaz de manter o olhar no dela. antes de continuar, baixou a atenção para as próprias mãos. “faz tanto tempo agora que eu nem consigo mais lembrar direito como começou... e no início, nem era algo pra ser levado a sério. eu era tão nova, e era um sentimento tão idiota por alguém que simplesmente era legal comigo... mas era isso. um sentimento.” engoliu em seco antes de prosseguir. “na época, eu pensei em falar sobre isso com ele, mas antes que eu pudesse, vocês se conheceram. e tudo bem! porque era só uma quedinha idiota, então, eu só fiquei esperando passar... mas não passou. nunca passou.” ergueu o olhar para ela novamente. só ali parara para pensar o quão mal interpretada poderia ser, o que a fez sair de seu estado de quase paralisia e se mover, arqueando o corpo para frente na mesa, na direção dela. “não me entenda mal, hy! eu sempre respeitei o relacionamento de vocês. nem por um único segundo eu senti raiva de você, eu juro! nunca tentei nada com ele, nunca cogitei tentar atrapalhar o que vocês tinham. ele... ele nem sabe. quase ninguém sabe.” frisou aquilo com tanta ânsia que perdeu-se um pouco no fio da meada, comprimindo os lábios em uma linha reta enquanto voltava a recostar as costas contra o apoio da cadeira. “toda noite eu peço pra parar de sentir isso, pra parar... parar de amar ele dessa forma...” aquela não era uma palavra que ela utilizava muito com as poucas pessoas com quem ela conversava sobre o assunto, porque, céus, doía admitir para si mesma que se tratava de algo tão forte. “porque todo dia que eu acordo ainda gostando dele, eu gosto menos de mim mesma por ser... por ser assim. por não conseguir fazer nada sobre isso... ser completamente incapaz de me afastar, e ser ainda menos capacitada de falar alguma coisa... já faz dez anos que é desse jeito. dez anos.” era muito tempo. era tempo demais, e ainda assim, ela não via qualquer indício de melhora. àquela altura, as pausas ficavam mais longas, a medida que ela percebia que não tinha uma conclusão boa para dar a tudo aquilo. estava só falando, despejando coisas em cima de hyena que ela guardou por todo aquele tempo, coisas que nem eram responsabilidade dela escutar. era apenas haejin transbordando. ela respirou fundo.  “acho que é por isso que eu nunca consegui ser a amiga que você merecesse que eu fosse. é por isso que eu nem ao menos consigo ser alguém por inteiro, porque uma parte minha ‘tá estagnada nesse mesmo lugar, e eu sinto muito. sinto muito por nunca ter te falado isso antes, e por ter deixado chegar a isso. eu só...” quando o nó na garganta já era grande demais para conseguir ser ignorado, haejin soltou um suspiro. longo, pesado, baixo. “me desculpa.”
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haejwn · 3 years
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cassieyvn​:
aquiesceu, imaginando como poderia ser realmente desanimador estar tocando para toda uma plateia que não se sabia se estava prestando atenção mesmo ou não. achava um absurdo não irem mais vezes cumprimentar a pianista, considerando o quão talentosa ela era. “eu amei, de verdade. você toca de um jeito que faz até parecer fácil, mas duvido muito que seja.” deu uma risadinha, o olhar se voltando brevemente para o piano. pelo menos na mente de cassie, a sensação de poder produzir sons tão melodiosos de simples teclas era quase mágica. talvez só pensasse assim por admirar tanto quem conseguia levar jeito para os instrumentos, mas a yang gostava de ter essa mentalidade. “vou me lembrar de pegar uma mesa mais perto quando o grupo quiser vir aqui de novo.” comentou, como seus amigos quase sempre escolhiam um de vários restaurantes naquela área para fazerem suas reuniões. o semblante delicado dominou-se por uma expressão confusa ao escutar o questionamento da outra, tentando se lembrar de onde é que poderiam já ter se falado. isso até o momento em que a outra desvendou o mistério, claro, onde tudo veio em sua mente em questão de segundos. “isso! cassie, sim, e você é a haejin? se eu estiver lembrando errado, pelo amor de deus, me desculpa, ser anfitriã me deixou a dois passos de ficar doida.” brincou, colocando uma mecha para trás da orelha. “aliás, como você está? espero que esteja melhor, aquele otário não te merecia assim.” falou, sincera. o rapaz deveria ser mesmo um idiota para deixar alguém legal como haejin tão mal. “nadinha, na verdade. meu único compromisso era ir pra casa e assistir netflix com minhas cachorras, mas elas podem esperar.” riu nasalmente. “eu adoraria, de verdade. mas não vai dar algum problema pra você por isso? sabe, me deixar aqui junto.”
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o sorriso perdurou por mais alguns momentos na expressão da park com o elogio, mesmo que este tivesse vindo acompanhado de um rubor rápido que esquentou suas bochechas, já que não era lá a melhor das pessoas para lidar com congratulações. “eu pratico muito. além do restaurante eu também dou algumas aulas, então... seria um pouco de incompetência se eu não fosse boa a essa altura.” usou da piada para acompanhá-la na risada baixa. lembrar de onde a conhecia fez uma sucessão de imagens da noite em questão lhe voltar a mente, todas um pouco desconexas uma da outra, já que havia acabado por exagerar um pouco naquela festa em resposta aos acontecimentos que também a levaram a conhecer cassie. era sorte lembrar do nome dela, e assentira quando ela demonstrou também lembrar-se de si, apesar de saber que a impressão que passou não devia ser das melhores. “isso! haejin, sou eu. e você organizou aquilo?” as sobrancelhas da park arquearam-se. “caramba, eu nem imagino o trabalho que deve ter dado.” complementou, sincera. a festa havia sido grande e sabia que já era um evento conhecido, o que acrescentava um peso a mais na tarefa. comprimiu levemente os lábios com a próxima pergunta dela, apesar de logo ter voltado a sorrir. “eu vou precisar beber para falar disso.” o comentário fora bem humorado, mas por trás do tom, era cem por cento verdadeiro. “imagina! ninguém vai saber. meus chefes só dão a cara por aqui, o quê, uma vez por mês?” tranquilizou-a, indicando com a cabeça para que a menor a seguisse até o bar. àquela altura, as únicas pessoas que ainda restavam ali eram os outros funcionários, alguns terminando de limpar a cozinha, enquanto outro conhecido que havia acabado de fechar o caixa. este, por sua vez, acenou para haejin em despedida quando as duas passaram, e depois de devolver o rápido cumprimento, a park apontou para os bancos que ficavam próximos ao balcão, para que cassie se sentasse. “o que você gosta de beber?” a pergunta fora feita enquanto ela caminhava para a parte interna do bar, passando os olhos pelas prateleiras que as garrafas ficavam dispostas. “tem basicamente... tudo. eu geralmente bebo gin ou uísque, mas os vinhos são muito bons também.”
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