Tumgik
hipofrenias · 3 years
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hipofrenias · 3 years
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lost without you pt. 16
satellite images found on Apple Maps
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hipofrenias · 3 years
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"the last time i saw you"
A primeira vez que eu te vi, parece que eu fiquei lá.
Se alguém me perguntar hoje como a gente se conheceu, eu vou lembrar, mas não vai mais doer.
Não é que não tenha sido bonito, porque foi. Talvez pra alguém, ainda seja. Talvez pra algum eu meu que esteja enterrado dentro de mim agora, ainda haja resquícios de beleza quando toco no seu nome ao falar com alguém sobre você.
Antes tudo era só sobre você. Eu falei tanto de você, eu pensei tanto em você, que eu acabei esquecendo de mim. Eu empurrava você goela abaixo no meu café da manhã me perguntando
"em qual cômodo da casa a gente se perdeu?"
Eu até viajei, sabe? Eu fui pra diversos lugares buscando me encontrar desde a última vez que me perdi dentro de você. Busquei outros estilos de vida pra me encontrar, me busquei desde um novo corte de cabelo até uma visita para os meus pais. Busquei me encontrar nos avanços que eu fazia na minha vida profissional, busquei me encontrar até no vinho que eu paguei caro e ainda assim deixava na porta da geladeira todo final de tarde. Eu comecei a fazer um processo de desintoxicação, porque a droga mais pesada era você. E eu nem sabia. Tudo isso buscando uma reinvenção com uma busca incessante de mim mesma. Parece que todos os meus pedaços foram jogados ao vento e entrado nas valetas do universo onde a única saída para encontrá-los era parar de procurar. E eu parei. Não porque eu desisti, muito pelo contrário, mas porque eu precisava me desprender de afagos alheios, risadas alheias, conversas que eu congelei nas memórias - e na parede da memória essa lembrança é o quadro que dói mais - como se tudo isso me moldasse. Então pulei da moldura.
E pular da moldura desse quadro foi o ato mais corajoso que eu já fiz.
#fr
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hipofrenias · 4 years
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hipofrenias · 4 years
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eu sou mais que só essa confusão
paula zawatski
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hipofrenias · 4 years
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hipofrenias · 5 years
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Nota de número indeterminado
bonito mesmo é quem tem a coragem de enfeitar o nosso caos. 
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hipofrenias · 5 years
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Nota de número 2.
Eu sou um completo caos romântico.
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hipofrenias · 5 years
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Depois, só depois.
Isso não vai terminar agora. Se um dia for terminar, que termine depois que tudo que sonhamos seja concretizado. Só depois que eu te olhar nos olhos durante 30 minutos ouvindo você dizer que me ama ainda mais a cada 60 segundos. Só depois que minhas pupilas cobrirem seu caos por inteiro e que nossos dedos se entrelacem para dançarmos uma música qualquer. Só depois que viajarmos o Brasil inteiro cantando “há milhas e milhas e milhas de qualquer lugar” tomando um vinho barato que nos deixe com enxaqueca na manhã seguinte. Só depois de irmos em pelo menos 30 shows de todas as nossas bandas favoritas em menos de 2 anos. Só depois que nosso livro preferido vire filme, mesmo que distintos, para que eu possa assisti-lo enquanto descanso meu caos no seu peito afetuoso. Só depois que esquentarmos nossos pés gelados uns nos outros enquanto assistimos “Like Crazy” recordando o quanto a distância nos fez sofrer, nos fez feliz, nos fez nós. Só depois que eu te amar em Toronto, depois do meio dia enquanto você veste teu agasalho favorito, pois seria o meu favorito também. Só depois que eu aprender a falar francês e sussurrar todas as frases que já escrevi pra você ao pé do ouvido. Só depois que o domingo deixar de ser o pior dia, pois você irá enfeitar ele inteirinho com seu sorriso matinal entre os beijos que darei vendo suas retinas se adaptarem a luz ambiente enquanto você abre os olhos depois de uma noite fria. Só depois que eu colar teu coração no meu e dizer “sim” para todos os altares imaginários da vida. Só depois que nossos corpos estiverem feito nós e eu aprender a tocar “feito nós” do 5 a seco no violão e ver você sorrindo enquanto meus dedos calejam e eu erro 3 acordes seguidos. Só depois que nossa playlist atingir o limite de 500 músicas favoritas entre ambos e ouvirmos em apenas um fim de semana num chalé bem chulo em Amsterdã. Só depois que eu te der todos os presentes que tenho em mente e escrever todas as frases de amor que estão entaladas nas minhas cordas vocais e mandar pendurar no mural-varal da “sala” do nosso trailer que ainda não decidimos a cor. Só depois que as idas não existirem mais e que o mundo aceite o nosso amor. Só depois que nossas vidas estejam completas a ponto de sentarmos uma de frente para outra e dizer que não precisamos de mais nada para sermos felizes. Só depois. Só. Depois.
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hipofrenias · 5 years
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Você ainda se apaixona quando me olha? 
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hipofrenias · 5 years
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Nosso amor é bonito igual a fotografia que revelei
Como encarar um mundo sem poder olhar para ele através dos seus olhos? Nosso amor é bonito igual ao filho que decide presentear a mãe todos os dias com uma fotografia de ambos para que ao ver ela se recorde dele e esqueça que tem Alzheimer. Talvez eu tenha ido longe demais ao elogiar tua escrita no primeiro dia em que nos falamos, talvez até eu tenha odiado umas das bandas que você me indicou numa madrugada fria. Mas eu te amei. E te amo. A partir do instante em que toquei suas mãos e olhei nos teus olhos, eu tive a certeza. A luz do mundo era gigante demais para as minhas retinas se adaptarem. Mas a luz da tua alma caiu como uma luva para mim. Embora nosso amor seja mastigado em bocas maldosas, você ainda é a minha paz. Quando nosso amor resolveu crescer, ele se purificou por completo das sujeiras que a terra poderia trazer. Criou imunidade para crescer livremente, florescendo cada pétala uma a uma. E eu que sou inteiramente grata ao tempo, me pergunto: quanto tempo falta para que nosso amor seja visto como nasceu, isto é, livre? Você tampou os buracos que havia em minha epiderme, trouxe a felicidade para dentro da minha alma e uma confusão bonita para dentro do meu peito. Como alguém pode dizer que essa forma de amor não é bonita? Que tolos seríamos se todos pensássemos do mesmo jeito. Ainda bem que cada cabeça é um mundo e que o mundo é a cabeça de cada um “hologramada” no ponto inicial da Terra. Me desculpe os impulsos e as minhas teorias bizarras sobre tudo. E eu sei que você rir quando eu resolvo contá-las para você. Mas quando eu vou dormir, é o teu cheiro que eu encontro no meu edredom. E eu sempre te disse e torno a dizer, mesmo doendo, cravando uma faca no calcanhar alheio, que não seja o meu. Mesmo que a sua música preferida não toque na rádio enquanto eu preparo o teu macarrão com molho. Mesmo que tudo vire ao avesso e nossas escolhas se percam no meio do caminho e eu tenha que voltar para segurar tua mão novamente. Mesmo que tudo isso não passe de uma mera coincidência, um mero acaso, uma mera desculpa para os nossos corpos se encontrarem, eu te amo. 
 Você é o cais do meu caos. 
 Bruna Irlly.
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hipofrenias · 5 years
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A gente leva a saudade ou a saudade leva a gente?
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hipofrenias · 5 years
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Quando eu leio Bukowski ou quando te conheci
Quando eu te conheci eu me senti inteira. Não que isso fosse algo bonito de se dizer, mas foi muito bonito de sentir. Talvez porque nenhum outro olhar tinha a imensidão bonita que suas pupilas carregavam, talvez nenhum outro cigarro ficaria tão bonito no canto dos seus lábios enquanto você se concentra para construir sua opinião. Eu poderia ter me apaixonado apenas pelo jeito que você segurava a xícara de café ou o copo descartável. Mas eu me apaixonei até pelo jeito que caminha e carrega a culpa do mundo nas suas costas. Minhas complicações e paranoias eram imensas antes de te conhecer, mas eu depositei em você todo o caos e ainda assim você soube onde por as mãos. Acontece que a sobrecarga psíquica foi gigante e eu nunca mais soube como me equilibrar sozinha, entende? Eu fiz de você um refúgio absoluto para os meus medos e aí você se foi. Eu não sei se foi pelo fato de eu ter te mostrado os meus monstros ou por tentar te cuidar da forma mais bonita possível. Não sei se foi porque eu não aprendi a fazer seu café meio doce porque “de amarga já bastava sua vida”, e você repetia isso sempre que eu errava na quantidade de açúcar ou de café. Não sei se foi porque nossos sonhos se tornaram distintos e nunca mais saberíamos sonhar juntos. E sonhar sozinho é perda de tempo quando o sonho acaba se realizando e você não tem ninguém para compartilhar. Hoje eu olho os teus olhos e ainda vejo a calmaria nas suas pupilas. Mas infelizmente você nunca soube olhar nos meus. 
 “E você me inventou e eu inventei você. E é por isso que nós não damos mais certo.”
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hipofrenias · 5 years
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egoísmo também se dá entre si próprio. já pensou o quanto é egoísta pular do penhasco sozinho?
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hipofrenias · 5 years
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Quando eu citei a música do Bob Dylan e acabei chorando
Me perdoa o sentimentalismo barato. É que o mundo cansa demais as minhas artérias e eu nem sei mais por onde procurar apego para o meu desespero. Eu te olho e vejo todos os meus sonhos nas suas pupilas, mas eu também reconheço o peso que carrega nas pálpebras. Eu queria te convidar pra sair e dançar por cima dos destroços que meus problemas me causam. Queria amarrar uma linha imaginária no meu anelar esquerdo com a outra ponta no teu e cuidar pra que ninguém desate o nós que atei. É difícil pressentir uma vida sem sentido na qual o único teor de felicidade se encontram em suas mãos. O problema não é nem esse. É que até para um olho que só enxerga as cores primárias o teu caos é tão bonito. E eu não sei lidar com os meus anseios e me culpo por ser assim o tempo inteiro. Fico empurrando o “vai dar tudo certo” goela abaixo esperando que resolva mas eu sempre vômito minutos depois. E a culpa não é de ninguém, só minha. E isso me cansa a epiderme também. Mesmo que em dois segundos do seus toques eu queira viver uma eternidade ao seu lado. Eu também não sei te olhar de cima para baixo porque eu fico com medo que o peso da culpa de insistir em ser infeliz caía sobre você e eu jamais saiba te reerguer novamente. Acontece que entre todas as coisas mais lindas que eu já vi, teu olhar se encontra no ápice, ocupando o primeiro lugar desde o vinil de Los Hermanos até a minha música preferida do Bob Dylan. E eu sempre sangro procurando me reformar e me deixar inteira quando vou te ver, mas parece que sempre chego pela metade e você ainda tem a capacidade de meter as mãos em toda essa sujeira e me deixar inteirinha novamente. Acho que agora eu já entendi do que se trata. Todo mundo anda buscando uma metade que complete. Quando na verdade deveriam procurar pela metade que complementa. Eu achei a minha. E você? Perdão pela intensidade que assusta nosso sistema nervoso, mas sem você eu seria apenas o pó em que nasci.
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hipofrenias · 5 years
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é o fim do mundo todo dia da semana
Minhas olheiras estão saturadas pelo sentir. Eu choro e sofro por N motivos inusitados achando que o mundo vai acabar só porque meu coração acha que tem que ser sempre o bonzinho da história. “É o fim do mundo todo dia da semana.” E eu sempre vou dormir mutilada pelo meu sentimentalismo barato e de quinta, que sempre se encarrega de depositar fichas em expectativas meio bosta ao invés de gastá-las na mesa de sinuca do bar da esquina. 
seria ótimo presenciar os bêbados fazendo filosofia de calçada e ouvindo brega até as 3h22 da madrugada, né?
pelo menos eles esquecem que existe.
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hipofrenias · 5 years
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Da bebedeira e do amor ninguém sai ileso
Ontem eu estava caminhando no meio fio da calçada do meu vizinho e eu jurei que vi você vindo em minha direção, fechei os olhos e quis que quando abrisse não fosse apenas uma imaginação fértil, mas ao abrir dei conta que sim. Teu mundo sempre foi pequeno demais para o peso que eu carregava nas olheiras e quando eu fechava os olhos você fugia com medo de eu nunca mais abrir. Você sempre foi desses que tinha dores na coluna e ressaca depois de uma bebedeira ouvindo Deftones no domingo. Tinha uma marca no meio do lábio inferior e eu achava tão bonito teu engolir de saliva. Eu tinha um medo absurdo de você ir ao neurologista e acabar percebendo suas complicações e assim jamais querer alguém por perto. É que você sempre foi aquele tipo de pessoa que nunca quis ao seu redor alguém que sentisse pena de você. Você queria ser feliz o tempo inteiro por isso sempre corria quando eu estava triste. Sempre me empurrava goela abaixo o teu jeito cínico de acreditar que o universo trazia as melhores coisas com a força do pensamento, enquanto eu nunca tinha visto um universo mais bonito do que aquele que você carregava nos seus olhos castanhos claro. Você sempre com esse ar de durão e eu só queria saber se depositei minhas fichas no amor errado, o mesmo que você recusava fazendo um muro maior que o de Berlim e que jamais nenhum livro de história saberia contar como alguém teve a capacidade de derruba-lo. Eu tinha uma vontade imensa de correr pra dentro de você quando algo ruim acontecia em minha vida. Mas você sempre corria para fora de si mesmo para não enfrentar teus próprios problemas. E eu sempre me culpava por não saber ser igual a você. O único peso que você carregava eram aqueles malotes que o teu patrão fazia você erguer e colocar no armário de cima lá em teu serviço todas as sexta-feiras. E eu ficava te olhando reclamar achando que você iria ficar super bravo depois, pois o seu queixo fazia um traço bonito quando você ficava com raiva. Mas você me olhava de canto e dizia “hoje é sexta. Há uma esperança enorme que o mundo mude e o amor prevaleça na segunda-feira!” Mas quando chegava a segunda eu sempre perdia as esperanças sobre o mundo e sobre nós.
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