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Lusia Harris é a única mulher a ter sido selecionada por um time da NBA até hoje. E ela disse "não". No dia do draft da WNBA, conheça a história de uma das melhores atletas da história do basquete feminino.
Era impossível, no começo da década de 1970, que Lucy jogasse profissionalmente basquete nos Estados Unidos de outra forma que não fosse via NBA. Não existia basquete profissional feminino no país.
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Aliás, se não fosse uma lei federal recém aprovada chamada de "Título IX", nem basquete feminino universitário haveria. Sancionada em 1972, quando Lucy havia acabado de completar 17 anos, a lei estabelecia que "nenhuma pessoa nos Estados Unidos deverá, baseada em seu sexo, ser excluída de participar, ter benefícios negados, ou ser sujeita à discriminação em qualquer programa educacional ou atividade que receba assistência financeira federal."
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Essa lei fez com que instituições federais começassem a desenvolver seus programas esportivos femininos. Dois anos depois de sua aprovação, Lucy fazia parte da recém-criada equipe da Universidade de Delta State. Em seu primeiro ano, ganharam 15 jogos e perderam um, na semi-final do campeonato nacional.
No seu segundo ano, chegou à final, onde encontrou com as então campeãs nacionais da universidade Immaculata. Com 32 pontos e 16 rebotes, Lucy garantiu a vitória sobre as favoritas e conquistou seu primeiro título universitário.
No ano seguinte, chegou à final contra a mesma Immaculata, que lotou o ginásio com suas tradicionais freiras, mas também com torcedores supremacistas brancos, que ostentavam orgulhosamente a bandeira dos confederados em pleno ginásio. Como só havia uma pessoa preta na quadra, a Lucy, estava evidente pra quem era o recado.
Com 30 pontos e 18 rebotes, Lusia respondeu de sua forma: ganhando o bicampeonato nacional e frustrando os racistas de plantão.
De repente, Lucy passou a ser o principal nome de Cleveland. O time Lady Statesmen, afinal, era bicampeão nacional com apenas 4 anos de existência. O time masculino atraía apenas metade do público atraído pelo time feminino. As mulheres passaram a ir para os jogos de avião, enquanto os homens iam de ônibus. E o motivo era simples: quem tava rendendo dinheiro eram as mulheres.
Nesse mesmo ano em que Lucy se tornou bicampeã nacional, 1976, houve as Olimpíadas de Montreal, que foram os primeiros jogos que tiveram o basquete feminino.
O primeiro jogo da história do basquete feminino olímpico foi entre Estados Unidos e Japão. Lucy estava em quadra e fez a primeira cesta da partida. A primeira cesta da história do esporte nas olimpíadas. No fim, a seleção norte-americana ficou com a prata nessa edição, perdendo o ouro para a invencível equipe da União Soviética.
Em 1976-77, em seu quarto e último ano jogando no universitário, Harris conquistou o tricampeonato e foi eleita pela terceira vez seguida MVP do torneio. Ela encerrou sua passagem na Delta State com média de 26 pontos e 15 rebotes por jogo em quatro anos - seu recorde de pontos em uma partida foi de 58.
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Com 1,91m de altura, um arremesso de meia distância confiável, bom controle de bola, a melhor jogadora universitária da história até então se viu, de repente, sem ter mais jogos pra ganhar: "Eu queria continuar jogando, mas não havia para onde ir. Não havia WNBA quando eu apareci."
Quando a notícia do draft de 1977 da NBA chegou, Lucy primeiro não acreditou, depois achou que não passava de um golpe publicitário da equipe, e por fim recusou o convite, alegando que a diferença de altura entre ela e os homens da liga era muito grande. Na época, Lucy também estava grávida de seu primeiro filho.
Em 1978, surgiu a Liga Profissional de Basquete Feminino (WBL), que selecionou Lusia Harris na primeira posição do seu draft, mas a atleta desistiu de jogar pela liga devido aos baixíssimos salários oferecidos. A WBL durou três temporadas e, sob protestos de suas atletas por falta de pagamento, anunciou sua falência.
Harris nunca mais jogou basquete. Ela se casou com o namorado da adolescência e teve quatro filhos. Alguns anos depois, em 1992, se tornou a primeira mulher a entrar pro Hall da Fama Naismith. Em 1998, junto com outras 26 mulheres, inaugurou o Hall da Fama do Basquetebol Feminino. Ela também faz parte do Hall da Fama Internacional do Esporte Feminino.
Essa história incrível virou um documentário vencedor do Oscar. Lançado em 2021 pelo New York Times, o média-metragem está disponível gratuitamente no Youtube. "The Queen of Basketball" tem produção executiva de Shaquille O'Neal e Stephen Curry e foi uma homenagem que surgiu em ótima hora, ainda em tempo de fazer com que Lucy se sentisse minimamente reconhecida quando ainda estava viva. Ela faleceu sete meses depois do lançamento.
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Para um jovem jogador de basquete, o sucesso geralmente vem acompanhado de contratos lucrativos e acordos publicitários – mas o momento de Harris chegou nos anos 70, décadas antes da WNBA ser fundada, quando poucas oportunidades estavam disponíveis para atletas interessadas em seguir carreira profissional. Hoje, a história é outra.
O draft da WNBA que acontecerá hoje a noite é emblemático. Ele ocorre logo após uma temporada incrível do basquete feminino universitário, na qual ocorreu o mesmo fenômeno outrora protagonizado por Lucy: o naipe feminino passou a ter mais visibilidade do que o masculino. Várias atletas foram alçadas ao status de estrela e uma delas (Caitlin Clark) já está se beneficiando de muitos contratos lucrativos antes mesmo de se tornar profissional.
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Os tempos mudaram, Lucy, ainda bem. Kamilla Cardoso, estaremos torcendo por você! Brilha muito!
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Estamos presenciando a final da NCAA de 79, último jogo universitário de Magic Johnson e Larry Bird, os caras que mandaram na NBA na década de 1980 e que abriram caminho para o futuro melhor jogador de todos os tempos revolucionar o basquete.
Indiana State, liderada por Larry Joe Bird, e Michigan, por ‘Magic’ Johnson Jr., fizeram a final da NCAA em 1979, com vitória do time de Magic. Johnson foi eleito MVP das finais, Larry foi eleito MVP da temporada.
Esta partida segue sendo, até hoje, a mais assistida de todos os tempos no universitário: foram 35,1 milhões de espectadores. Este confronto mudou o rumo do basquete - e não só do universitário!
Sabe quando você vai praquela puta festa, enche a cara, e depois fica uns bons dias de ressaca? Pois foi algo assim que aconteceu com a NBA.
A festa aconteceu nos anos 60 e começo dos anos 70, graças, principalmente, a Bill Russell e Wilt Chamberlain. Tudo bem que no resto dos anos 70, veio um tal de Kareem Abdul-Jabbar, mas a verdade é que quando Jabbar estava no auge, a NBA vivia uma crise de popularidade.
E continuou assim, de ressaca, até dois moleques que já tinham barbarizado a liga universitária chegarem ao profissional.
Bird já tinha sido draftado pelo Boston Celtics em 1978, mas ficou mais um ano no universitário. Magic foi escolhido pelo Lakers em 1979, que tinha a primeira escolha daquele draft. Os dois, portanto, estrearam na NBA na mesma histórica temporada de 1979-80.
Logo no primeiro ano, Magic conduziu o Lakers ao título e, de quebra, ficou com o MVP das finais. No ano seguinte, foi a vez de Bird ser campeão com o Celtics.
Os dois times já ensaiavam uma dinastia conjunta, quando, em 84, sacramentaram o domínio e fizeram a final da NBA. Sob a batuta dos dois, Celtics e Lakers ainda decidiriam o título mais duas vezes. Com Bird, o Celtics conquistou 3 títulos. Com Magic, o Lakers conquistou 5.
Os dois também foram os líderes do Dream Team dos EUA, que encantou o mundo na Olímpiada de 92. Juntos, Bird e Magic alçaram a NBA a um novo nível de prestígio e abriram caminho para Michael Jordan colocar a liga num patamar nunca antes alcançado.
Se Boston e Los Angeles já ostentavam a maior rivalidade da história da NBA, com Larry Bird e Magic Johnson, isso cresceu ainda mais. Apesar disso, desde os tempos de NCAA, os dois conservavam uma das amizades mais legais do esporte profissional.
E essa amizade era importantíssima, porque - pra além do confronto entre duas super estrelas do basquete - o que ajudava a impulsionar o interesse do público por essa rivalidade era uma espécie de batalha racial velada: era o branco Larry Bird contra o preto Magic Johnson. Num esporte que era visto por alguns como um "reduto de pretos marginais" ter um caipira branco fazendo sucesso era uma vitória. Mas a grande amizade que Johnson e Bird nutriam um pelo outro desmantelava até certo ponto essa disputa racista que o público estimulava.
A história deles, assim meio em conjunto mesmo, é tão legal que virou livro. "When the game was ours", de Jackie MacMullan, é leitura excelente pra todo mundo que gosta de basquete, da NBA ou, simplesmente, de boas histórias. Lá, tem uma porção de causos que fizeram com que Bird e Magic, de fato, dominassem o basquete dos EUA durante uma era.
O livro é tão legal que virou até peça da Broadway: Magic/Bird foi um sucesso de público em 2012! Infelizmente, já não existe mais, mas temos acesso a um trecho que foi disponibilizado no youtube!
O jogo foi deles - que sorte a nossa!
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Já tive que atualizar a tabelinha que tinha acabado de fazer! Tem um novo segundo colocado na área, mas as finais das olimpíadas de 1996 continuam sendo o jogo de basquete feminino mais assistido da história.
A marca de 18.9 milhões de espectadores na final da NCAA feminina deste ano basicamente dobrou o recorde do ano passado, de 9.9 milhões. Até então, a final de 2023 tinha sido o jogo mais assistido de basquete feminino em décadas. Mas, já no ano seguinte, três jogos quebraram essa marca - e por muito, mostrando que o interesse pelo naipe apenas cresce.
E a @kamilla foi protagonista nisso tudo. Claro, quem fez o escarcéu midiático foi a Caitlin Clark - ela que trouxe a maior parte do público pra ver o espetáculo. Só que esse público foi lá e presenciou o show da Kamilla Cardoso. Que coisa incrível pra ela (que brilhou), pra nós (que presenciamos) e pro esporte no nosso país (que vai crescer)!
Fomos testemunhas de um grande momento na história do esporte!
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De Montes Claros para o mundo! Kamilla Cardoso é bi-campeã do torneio (desta vez, invicta!), eleita melhor jogadora do final four, eleita defensora do ano pelos técnicos da liga e agora segue com toda sua dominância e carisma para a WNBA.
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A técnica Dawn Staley informou depois da partida que a brasileira jogou lesionada, mas que ela tinha certeza que "Cardoso não deixaria nós perdermos sequer um jogo este ano". Foram 15 pontos, 17 rebotes (7 ofensivos), 3 tocos e uma nova legião de fãs brasileiros, que agora vão apoiá-la em sua carreira na WNBA, que - PASME - começa daqui a 40 DIAS! 🥵🤩🏆 BORAAAA @kamilla_cardoso.
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O draft já é segunda-feira que vem (15 de abril) e Kamilla deve estar logo nas primeiras escolhas. A temporada começa dia 14 de maio, e os playoffs já começam dia 22 de setembro. ✨
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Revanche completa! South Carolina perdeu para Iowa na semi-final do ano passado e reencontrou o algoz nas finais deste ano. Depois de um início alucinante de Caitlin Clark, que fez 18 pontos no primeiro quarto, a equipe de Dawn Staley buscou o placar, virou o jogo e se sagrou campeã: é o segundo título em três anos!
Não fosse Iowa ano passado, poderiam ter sido três títulos em três anos. O recorde da equipe nesse período (2021-2024) foi de 109 vitórias e três derrotas. Este ano, foram 38 vitórias e nenhuma derrota. Em 2022-23, o único jogo que perderam foi esse da semi-final. Que sequência de South Carolina e que trabalho de Dawn Staley! Especialmente porque todo o time titular se formou em 2023. A equipe perdeu as cinco titulares e voltou da reformulação invicta, vencendo o time que a havia derrotado no ano anterior. Emocionante.
Nesse sentido, a história mais marcante é a de Raven Johnson, armadora de South Carolina. No ano passado, no jogo contra Iowa, Johnson estava livre da linha dos três. Quem a devia estar defendendo era Caitlin Clark, mas Clark permaneceu bem distante, dentro da garrafão e abanou a mão na direção de Johnson, como quem diz: "essa aí, pode deixar que não tem chute."
Raven passou a bola. O vídeo viralizou e daí você deve imaginar o que rolou: caiu na rede social, bem vindo à selva. Barbárie. É gente zoando, humilhando, xingando, enfim… Johnson pensou em parar de jogar. Mas não parou.
Ontem, como defensora principal da Clark, forçou 4 turnovers e segurou Caitlin a um baixo aproveitamento: 3 de 11 acertados. Ao ser entrevistada durante a premiação, disse: "A turnê de vingança acabou."
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"Não existe mais armador. Pode ser que algum dia volte a existir, mas no fim das contas, a NBA está estimulando outro tipo de jogo. Não acho que é o jeito certo, mas é como tem sido.
Eu acho triste. Acredito que a galera do basquete aprecia a mim e ao Chris Paul e a maneira como jogamos. Acredito que trilhamos o caminho certo. Não que todo armador agora seja egoísta, mas ao mesmo tempo - o armador é um líder em quadra. Ele é uma extensão do treinador no jogo. Se o treinador for expulso do jogo, o armador sabe como lidar com a situação.
Ele sabe quais jogadas chamar na reta final da partida. Ele sabe para quem passar a bola nos momentos certos, a depender de quem está sendo defendido por quem. Acho triste que o jogo tenha evoluído assim, mas a liga queria pontuação, a liga queria partidas com 160 pontos, então não tem porque valorizar a defesa.
Hoje, o armador está apenas focado no jogo individual e não sabe como melhorar seus companheiros de equipe ou fazer coisas intangíveis, essas coisas que não aparecem na ESPN. Todas as pequenas coisas que fazem uma equipe funcionar."
E aí, fã de basquete, concorda com o Rajon Rondo ou acha que ele está sendo saudosista? Você gosta do novo estilo dos armadores-pontuadores ou prefere os passadores? Eu, por exemplo, sou fã do Stephen Curry, mas confesso que o jogo do Steve Nash no Phoenix, Chris Paul no Hornets e Rondo no Celtics me atraía demais!
Essas falas do agora ex-jogador foram ditas no mesmo podcast em que ele confirmou sua aposentadoria: o "All the Smoke", podcast de Matt Barnes e Stephen Jackson.
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Vamo, Kamilla!! Kamilla Cardoso é o Brasil na semifinal da NCAA!
Ela foi eleita defensora do ano pela associação dos técnicos de basquete da liga universitária norte-americana e nomeada para o segundo melhor time do campeonato! A pivô brasileira de 2,01m e 22 anos entra em quadra hoje a noite, às 20h, pra jogar por South Carolina no confronto contra North Carolina State.
A transmissão fica por conta do Star+, mas é preciso se esforçar pra achar o jogo dentro do aplicativo - e a narração é um caso a parte - pode não existir, pode ser em inglês, pode ser em espanhol… boa sorte!
Depois desse jogo, ainda tem Iowa, da Caitlin Clark, contra UConn, às 22h30. As duas equipes chegam quentes para o confronto depois de terem derrotado times de grandes estrelas (Angel Reese, JuJu Watkins) na rodada anterior.
O confronto entre Iowa e LSU pelas quartas de final teve 12,3 milhões de espectadores e não só se tornou o jogo de basquete universitário feminino mais assistido de todos os tempos, como se tornou o evento esportivo com maior audiência na ESPN desde o jogo 7 das finais de conferência de 2018 entre Celtics e Cavaliers.
Na segunda-feira a noite, enquanto tava rolando esse jogo entre Iowa e LSU, o Devin Booker tava fazendo 52 pontos num jogo da NBA e sabe sobre o que que o Damian Lillard e o Patrick Beverley tavam tuitando? Sobre a caloura sensação JuJu Watkins e a Caitlin Clark.
Pode ser que você não esteja vendo, mas está acontecendo.
💥 CONFRONTOS: 🕒 20h: South Carolina x North Carolina State 🕒 22h30: Iowa x UConn
👀 Pra ficar de olho! 💠 Em South Carolina: Kamilla Cardoso, óbvio. 14ppg, 9.5rpg, 2.5blk 💠 Em NC State: Aziaha James. 17ppg, 4,5rpg, 3apg 💠 Em Iowa: Caitlin Clark. 32ppg, 7rpg, 9apg, 2stl 💠 Em UConn: Paige Bueckers. 22ppg, 5rpg, 4apg, 2.5stl
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50 pontos do nada! Malachi Flynn se tornou o jogador mais improvável da história a ter um jogo de 50 pontos.
Pensa nisso, o Kawhi Leonard nunca fez 50 pontos na carreira dele na NBA. O cara é bi-MVP de Finais e não tem esse número. Daí chega o McLovin do Superbad e mete essa?
Ele nunca tinha feito 50 pontos da vida, nem na escola, foi lá e meteu 50 pontos na NBA! Ele nunca tinha feito 30, nem 40, ele tem média de 5 pontos na carreira. Não é à toa que estão perguntando como que as casas de apostas estão relacionadas com isso, rs.
Seja como for, acho que o que fica mais evidente mesmo é que, não importa quão reserva um jogador da NBA seja, ele ainda é um excelente jogador de basquete.
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Rondo anunciou sua aposentadoria hoje e é difícil não imaginar o que poderia ter sido da sua carreira caso aquele time do Boston Celtics tivesse vivido à altura das expectativas.
Com 21 anos, na sua segunda temporada, Rondo era o armador titular do time campeão da NBA.
Mas não rolou.
Quando foi campeão de novo, haviam se passado doze anos e ele já era reserva absoluto do seu antigo arquirrival. Virou mais uma daquelas estrelas que não serão muito lembradas no futuro, mas que quem viu vai fazer questão de dizer: "ISSO É PORQUE TU NÃO VIU O RAJON RONDO, RAPÁ!"
Meio como Nick Van Exel, Steve Francis, Abdul-Rauf.
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Rondo ganhou algumas manchetes este ano por ter sido preso com maconha e uma arma - mas pagou fiança e foi liberado. Ele é um cara que acumula polêmicas ao longo da carreira e na vida pessoal, incluindo uma ordem de restrição que o impediu de chegar a menos de 150 metros da sua ex-esposa (Ashley Bachelor) e dos seus dois filhos, que o acusaram de ameaçá-los de morte (com uma arma, inclusive) em maio de 2022.
A ordem de restrição foi arquivada em junho do mesmo ano após as partes chegarem a um acordo.
Desde então, Rondo se casou novamente (Latoia Fitzgerald) e teve uma nova filha. Com a notícia da sua aposentadoria, Rondo disse que pretende usar o tempo livre para ficar com sua família.
Que seja um período de paz e reconciliação.
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💰 5 milhões de dólares é mais do que as atletas da WNBA ganham ao longo de toda sua carreira.
💲 O maior salário da história da WNBA é de US$ 242.000. O salário mínimo da NBA é de US$ 1,1 milhão.
🕓 Uma atleta que ganha o maior salário da história da WNBA precisaria de 21 anos para ganhar 5 milhões.
📅 A temporada da BIG3 deste ano durará no máximo 10 jogos distribuídos ao longo de 10 semanas.
🙉 Agora, pensa você lá na cabine do Silvio Santos e chega a seguinte pergunta: "Você trocaria 21 anos de trabalho por 10 semanas de trabalho ganhando a mesma coisa?" 🗣👍✅
Que isso! O basquete feminino pode estar prestes a mudar para sempre!
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Depois do que Sabrina Ionescu fez no fim de semana das estrelas e vendo Caitlin atrair multidões para os seus jogos, Ice Cube reconhece a oportunidade. Não apenas do potencial de audiência de Clark, mas também do impacto geracional que ela vem tendo no esporte. O dinheiro que a Big3 ofereceu é maior do que Caitlin conseguiria ao longo de toda sua carreira na WNBA.
Pelo menos por enquanto.
Antes de ir aos comentários me explicar como funciona a relação entre receita e audiência, calma. Eu sei.
A maior audiência da história da WNBA atingiu 728.000 nas finais de 2023. A audiência média da temporada regular da NBA hoje é de 1.620.000.
O basquete feminino não gera receita suficiente para salários mais altos. Ainda. Isso pode finalmente mudar com a Caitlin Clark.
A WNBA vai precisar correr atrás de dinheiro pra atingir o patamar que suas potenciais futuras atletas estão estabelecendo. E se isso significa ter mais audiência, é disso que terão que correr atrás.
Antes de dizer que é impossível, lembre-se: em 1980, a NBA estava à beira da falência.
Surgiram dois rookies chamados Magic Johnson e Larry Bird que mudaram a liga para sempre e ajudaram os jogadores a serem bem pagos.
E Jordan levou isso a um novo patamar. Kobe. LeBron. Steph.
A próxima: Caitlin Clark.
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Com informações de @clutchpoints, @espnw, @midianinja, @espn, @ncaa, @wnba, @nba
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O atleta mais famoso do basquetebol universitário neste momento é uma mulher e se chama Caitlin Clark. E não falo subjetivamente. Tô falando de números, de estatísticas, de ingressos vendidos.
Desde o começo dessa temporada, todo jogo da Caitlin tem ingressos esgotados. São marmanjos e senhoras, fãs de basquete e curiosos, celebridades, a criançada uniformizada com a camisa #22 segura cartazes "eu quero ser como a Kate". Na mão dos cambistas, o ingresso sai por 400, às vezes 500 dólares. Os jogos de Iowa viraram a coisa mais importante do estado.
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O fenômeno nacional Caitlin Clark começou a se formar depois da campanha alucinante de Iowa na NCAA do ano passado. Caitlin foi a protagonista do torneio, levando seu time, amplamente visto como zebra, para final do campeonato. 10 milhões de espectadores assistiram ao jogo entre LSU e Iowa nos Estados Unidos, um número que é de longe o recorde de espectadores para uma final feminina na NCAA, não fica longe dos números da final masculina e se assemelha ao número de espectadores em finais da NBA (média de 11,5 milhões de espectadores na série entre Denver e Miami no ano passado, por exemplo).
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Caitlin acumula highlights de passes incríveis e arremessos certeiros do meio da quadra. Ela primeiro se tornou a cestinha da história do universitário feminino e depois arrebatou o título do masculino também, ultrapassando Pete Maravich e se tornando a maior pontuadora da história do basquete universitário norte-americano. E ela ainda é da turma do trash-talk - altamente competitiva. Ou seja, é emoção na tela da TV!
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Soma-se a isso o fato de que há outras grandes jogadoras no universitário nesse momento (vide última publicação aqui da página) e de repente todos os olhos estão voltados para o basquete feminino de um jeito que nunca estiveram. Fato excelente para Caitlin, que vê tudo isso ocorrendo num momento histórico muito vantajoso pra ela mesma. Porque, antes de 2021, atletas universitários não podiam ganhar dinheiro com patrocínios, mas hoje em dia a hist��ria é outra. Caitlin já tem sua própria marca de cereais e é uma das mais novas contratações da Nike.
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O próprio esporte começou a se beneficiar dessa atenção toda. O valor do novo contrato de transmissão dos jogos femininos foi triplicado quando comparado com o último. Caitlin já não estará no universitário na próxima temporada, mas ela ajudou a chamar atenção e há esperança de que esse novo patamar do esporte consiga se sustentar após sua ida para WNBA.
O que muita gente tava questionando, na verdade, era o contrário: será que o fenômeno Caitlin sobrevive sem o universitário? Porque, veja, a situação do profissional feminino nos Estados Unidos é muito diferente da do masculino. Menos gente vai aos jogos, menos gente assiste (menos de um milhão de espectadores assistiram à última final da WNBA) e os salários são muito menores. Lembra da Brittney Griner? Que foi presa na Rússia porque estava com maconha? Então, ela estava na Rússia porque tava jogando lá, complementando a renda porque na WNBA não tem essa de atleta multimilionária, não.
Como rookie, a Caitlin Clark vai ganhar 75 mil dólares no ano. A título de comparação, o rookie Victor Wembanyama vai ganhar 12 milhões de dólares neste nao. É um salário 160 vezes maior.
E, apesar da Clark não ter salário como jogadora universitária, é a projeção dela dentro desse imenso campeonato que fez com que o seu potencial de gerar lucro para os empresários se tornasse imenso e os seus patrocínios se tornassem possíveis. Não dá pra ter certeza se essa situação permanecerá numa liga que tem bem menos atenção.
Então, para o esporte feminino, ser a maior estrela do basquete universitário é mais interessante do que ser a maior estrela na WNBA.
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Caitlin tinha a possibilidade de ficar mais um ano jogando por Iowa, mas decidiu se profissionalizar. Sua esperança é encabeçar a nova geração de atletas que trarão mais público para os jogos femininos e que eventualmente conseguirão aumentar os salários e trazer mais dinheiro de patrocinadores pro campeonato. Ela quer transformar a liga. E já parece estar conseguindo.
Ingressos pra próxima temporada da WNBA estão sendo vendidos e os preços já estão em alta por causa da demanda pelos jogos do Indiana Fever, equipe que tem a primeira escolha do próximo draft. Caitlin ainda nem foi escolhida e as vendas já dispararam.
Iowa tem um jogo hoje, sábado, às 16h. Será o primeiro jogo do último torneio da carreira universitária de Caitlin Clark.
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Se você entende bem inglês, vale escutar um dos últimos episódios do podcast "The Daily", que fala sobre o fenômeno Caitlin Clark nos Estados Unidos. Esta publicação foi baseada nesse ep.
E, como você deve ter reparado, o HBNSB voltou mais uma vez! Se gosta do projeto e quer que ele exista de forma mais constante, considere apoiar! apoia.se/hbnsb ou pix: [email protected]
Obrigado!
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Nos últimos cinco anos, os esportes brasileiros foram tomados de assalto pelas “bets”. Elas estão nos nomes dos campeonatos, nas roupas, nos comerciais de TV e também aqui, nas redes sociais, estabelecendo parcerias até com os menores influencers de basquete do Brasil. Como chegamos até aqui? Como, “de repente”, surgiram milhares de sites de apostas esportivas no Brasil? Mais que isso: o que a existência deles têm trazido para nós e para os esportes?
É o que esta série do HBNSB busca responder. 
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Que nenhum time nunca virou um 3 a 0, você já sabe, mas isso é uma realidade só da NBA. Nas outras ligas norte-americanas que têm confrontos melhor-de-7 isso já rolou: no hockey, uma virada de 3 a 0 já aconteceu quatro vezes e, no beisebol, uma. 
Na NBA, o mais perto foram casos como o do Boston: depois da franquia estar perdendo por 3 a 0, ela empata a série, mas não consegue concretizar a vitória. Imagine a frustração! Morrer na praia depois de uma recuperação incrível. O Celtics se tornou a quarta franquia da história a passar por tal situação. Você sabe quais foram as outras?
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No caso mais recente, ocorrido em 2003, Dallas Mavericks e Portland Trail Blazers se encontraram no primeiro round dos playoffs e o time favorito se impôs rapidamente. A dupla Nowitzki e Nash dominou as três primeiras partidas, com destaque pro ala-pivô alemão, que teve média de 37 pontos nesses três confrontos. Mas aquele time do Portland, que ficou “carinhosamente” conhecido como Jail Blazers, em referência aos seus muitos integrantes que tiveram passagens pela polícia, não se rendeu facilmente. Com grandes aparições de Rasheed Wallace, Damon Stoudamire e Zach Randolph a equipe empatou a série em 3 a 3, mas acabou subjugada no sétimo confronto, no que marcou o fim da era dos Jail Blazers em Portland.
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Em 1994, nas semi-finais de conferência, Denver Nuggets e Utah Jazz se encontraram e a equipe de Utah quase varreu o time de Denver. Depois de abrir 3 a 0 na série, a equipe perdeu o jogo 4 por um ponto. O Denver respirou aliviado por não ter sido varrido, mas foi além: pegou impulso e venceu três partidas seguidas, com grandes aparições de Mahmoud Abdul-Rauf, Reggie Williams, Laphonso Ellis e Dikembe Mutombo, que teve média de mais de 5 tocos por partida na série. Mas não teve jeito, no fim, a lendária dupla Karl Malone e John Stockton prevaleceu no jogo 7.
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O primeiro caso da história no qual ocorreu um empate depois de um 3 a 0 foi também o mais dramático porque, imagine você, ele aconteceu nas finais. E aconteceu justamente com o time do New York Knicks! Sim, o sofrimento do torcedor de Nova Iorque é tão antigo quanto a própria liga. As finais de 1951, há 72 anos, foram entre Knicks e Rochester Royals. O time de Rochester abriu 3 a 0, a equipe de Nova Iorque empatou e chegou muito perto de concretizar o sonho da virada, perdendo a última partida por apenas quatro pontos. Os Royals acabaram conquistando o título, que permanece sendo o único da história da franquia, que hoje em dia se chama Sacramento Kings.
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De todos esses casos, é interessante notar que o time de melhor campanha na temporada regular sempre foi o que abriu 3 a 0, cedeu o empate e acabou concretizando a vitória no fim. A única equipe de pior campanha na temporada regular a ter passado por essa mesma situação foi o Miami Heat deste ano, que também se tornou o segundo oitavo colocado a chegar numa final de NBA na história (o outro foi o Knicks em 1999).
Estamos acompanhando uma campanha realmente histórica do Heat, que saiu do play-in para estar quase chegando lá. Agora, a batalha de Jimmy Butler e sua turma também será a mais difícil de todas: a batalha contra morrer na praia.
p.s.: esse confronto Denver x Miami já rendeu uma das melhores fotos da história da NBA. Será que também vai render uma das melhores séries?
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Uma péssima noite pra quem não gosta de basquete! Que perfomances memoráveis de Jimmy Butler e LeBron James!
Butler, por um lado, novamente mostrando que não está nem aí pra temporada regular e que o que importa são os playoffs. Os 56 pontos dele ontem são recorde histórico da franquia do Heat. Também são seu recorde pessoal. Imagine a situação: você está perdendo por 12 pontos na metade do último quarto de uma partida em que você não esteve a frente por nem sequer um segundo. Até esse momento, Butler tinha 37 pontos. O que aconteceu em seguida foi o domínio completo da partida: com uma defesa fortíssima, o Miami engatou 13 pontos seguidos e virou o jogo. Jimmy Buckets fez 19 pontos em cinco minutos.
O Heat abriu 3 a 1 na série e se colocou em posição de se tornar a sexta equipe classificada em oitavo a eliminar o primeiro colocado. A última vez que isso ocorreu foi em 2012, quando o 76ers eliminou o Bulls depois da triste e famosa lesão de Derrick Rose. Nenhum time classificado em oitavo até hoje foi campeão da NBA, apesar de já ter chegado às finais em uma oportunidade, quando o Knicks se classificou em oitavo e chegou nas finais de 1999.
Pela conferência oeste, Lakers e Memphis se enfrentaram em mais um jogão, nessa que tem sido uma das séries mais comentadas do primeiro round. Temos muito o que agradecer à Dillon Brooks, que chamou LeBron James de decadente e incendiou a equipe do Lakers. A fala de Brooks se soma a uma fala mais antiga de Ja Morant, dada ainda durante a temporada regular, quando ele disse que “no oeste, o Memphis está tranquilo”. Agora, encaram a possibilidade de uma eliminação na primeira rodada para o sétimo colocado. Fica a lição para os novinhos. Ja Morant acha que basta tentar saltar por cima dos outros que tudo dá certo. Dillon Brooks acha que quanto mais ele fala, mais mídia ele tem e que, quanto mais mídia, mais chances ele tem de assinar um novo contrato na NBA. É uma mistura de Patrick Beverley com LaVar Ball. Ali não falta ousadia, só qualidade e noção. Nesse contexto, quem tem se destacado é Desmond Bane, um dos poucos da equipe que joga mais e fala menos. Anotou 36 pontos na derrota.
Se as grandes estrelas da liga seguirem a tendência de se importar cada vez menos com a temporada regular, esse tipo de situação pode se tornar comum: times cheios de veteranos classificados mais pra trás da tabela surpreendendo times jovens classificados mais a frente.
A NBA já criou a nova regra de no mínimo 65 partidas para que os atletas se tornem aptos a concorrer aos prêmios individuais, resta saber se os veteranos de fato se importam com eles. Enquanto isso, sigo curtindo o basquete do “decadente”.
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Luka Doncic chegou aos playoffs por três anos consecutivos, incluindo às Finais da Conferência Oeste no ano passado, mas essa boa sequência está seriamente ameaçada. Com um recorde de 37-39 e seis partidas por jogar, o Mavericks está em 11º, meio jogo atrás da zona de classificação para o play-in.
Mark Cuban apostou alto na troca por Kyrie Irving e, embora o ataque do Dallas tenha permanecido ótimo, sua defesa ficou ainda pior. O Mavericks está com 8 vitórias e 13 derrotas desde a troca de Irving, incluindo uma sequência de quatro derrotas seguidas que só foi interrompida ontem.
Kyrie foi apontado como culpado pela má sequência da equipe, mas, apesar de ter perdido alguns jogos devido a uma lesão, ele não é. Além de seguir sendo um fenômeno como pontuador, Irving tem dividido a bola e, segundo todos os relatos, sido um bom companheiro de equipe desde que chegou a Dallas.🔴 A defesa é o maior problema do time, assim como era antes da aquisição de Kyrie. 🔴 MAS: trazer Irving significou perder Dorian Finney-Smith, o melhor defensor do elenco. 🔴 Desde a troca, o Mavs está entre as cinco piores defesas da liga.
Um dos que contribui para esse fracasso defensivo é Luka Doncic: ele demora a voltar na transição, não ajuda nas infiltrações e sua movimentação lateral é lenta. Defesa boa exige energia e, ao longo dos últimos jogos, ele parece cansado. Pior: parece abatido, com uma má linguagem corporal.
“É realmente frustrante. Acho que deve dar pra perceber. Às vezes não sinto que sou eu. Eu costumava me divertir, sorrir em quadra, mas tem sido frustrante por vários motivos, não apenas pelo basquete”, disse Doncic após a derrota na última sexta-feira.
Vale lembrar que Jalen Brunson era uma peça ótima no time e queria ficar em Dallas, mas os Mavericks não achavam que ele valia 14 milhões por ano. Se tivessem o contratado por esse preço, teriam um dos melhores contratos da liga e seriam um time muito melhor.
Eles não teriam tido que trocar o Finney-Smith pelo Irving, que foi basicamente trazido para preencher o buraco deixado por Brunson.🔴 Nesta temporada, Brunson está com médias recordes da carreira em pontos (23,8), assistências (6,2) e percentual de acerto dos 3 (41%). 🔴 Desde 1º de janeiro, Brunson tem média de pouco menos de 28 pontos, com 45% de acerto da linha 3 pontos. 🔴 Nesse período, os Knicks subiram para a quinta posição do Leste e são o terceiro melhor ataque da liga.
Em resumo: graças à má defesa, a uma série de má decisões da administração, à falta de profundidade do elenco e ao Jason Kidd como treinador principal, as esperanças de título dos Mavs parecem distantes. Para piorar as coisas, Irving pode sair da equipe como um agente livre irrestrito ao final da temporada.
Doncic tem apenas três anos garantidos restantes em seu contrato. Se as coisas continuarem assim, não deve demorar até que ele perceba que perder em Dallas não é sua melhor opção. E é aí que entra a nossa história.
Porque o mais impressionante disso tudo é que já tinha analista que não só previa a derrocada do Dallas, como apostava que isso seria uma ótima estratégia para o LAKERS. Veja o que falou Ben Golliver, jornalista do Washington post, antes da troca do Irving para os Mavs: "Os Lakers precisam tratar Kyrie como um cavalo de Tróia. Eles precisam valorizá-lo, tratá-lo como uma aquisição imperdível. Fazer os Mavs morderem a isca. Se há outro time tão desesperado quanto o Lakers, ou quase tão desesperado, por uma adição de uma super estrela, é o Dallas Mavericks. A primeira coisa que Nico Harrison fez no trabalho dele foi perder Jalen Brunson, um jogador praticamente de nível All-Star. Já faz tempo desde que eles estiveram no mix para recrutar grandes estrelas. O negócio com o Porzingis explodiu. Brunson foi embora. A reputação da equipe em frangalhos. A conversa sobre Luka já está fervendo, e ele acabou de assinar sua extensão contratual. Então, o que estou dizendo é 'Cavalo de Troia'. Não há melhor maneira de explodir a coisa toda do que mandar o Kyrie pra eles. Esperar a equipe sair dos trilhos. Se o Kyrie não conseguiu fazer funcionar em Broolyn, como ele espera conseguir viver no Texas? O plano a longo prazo é roubar o Luka, torná-lo a próxima cara do Lakers. E a melhor maneira que o Lakers tem pra fazer isso é persuadir o Kyrie a ir pra Dallas. Mandar ele pra lá e assistir a coisa toda pegar fogo. É assim que você faz o número 77 usar o roxo e amarelo."
Rapaz, se alguma coisa dessa teoria que o cara montou tiver respaldo com a realidade, o nível de estratégia das equipes da NBA vai bem além do que eu havia imaginado, que isso!
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Esse texto traz informações de Brad Botkin (CBS), Kevin O'Connor (The Ringer) e Ben Golliver (Goat NBA Podcast).
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"Quem ganharia esse campeonato? Vamos encarar o problema: conferências são estúpidas. O atual formato de playoff da NBA geralmente impede que os dois melhores times da liga se encontrem nas finais. Shaq e Duncan nunca puderam jogar pelo título. Giannis e Embiid também não podem. Quão burro é isso?
Este ano, as equipes com os 3 melhores recordes da NBA vêm todas do leste. Em homenagem ao March Madness, elaborei esta chave que nos dá um vislumbre de como seria a pós-temporada deste ano com classificação direta - com base na porcentagem de vitórias e alguns desempates. Agora, claro, a liga não tem um calendário equilibrado de confrontos, mas quem se importa?
Para mim, este é um sistema melhor - é mais uma maneira da liga dar ares de relevância à temporada regular, que - não sei se você notou - parece menos relevante do que nunca. Além disso, pode significar que quaisquer duas equipes poderiam disputar o título uma contra a outra - olha que conceito inédito!
Ah, e antes que alguém mencione viagens - me dê um tempo - eu estive naqueles aviões - mesmo se Portland jogasse contra Miami, tudo o que a liga teria que fazer seria garantir que uma ou duas séries a cada rodada tivessem um cronograma com folga para que esses caras possam se recuperar daqueles vôos 'brutais' de 5 horas, que, convenhamos, não são exatamente uma tortura…
É hora de termos uma tabela única, classificação direta. Sr. Silver, derrube este muro. O que você acha?"
O texto é do analista da ESPN Kirk Goldsberry. Vale dizer que a frase "derrube este muro" (traduzida do inglês, "tear down this wall") é histórica nos EUA. Ela foi dita pelo então presidente Ronald Reagan em 1987 ao líder da União Soviética, Mikhail Gorbachev, como um desafio para que ele destruísse o Muro de Berlim. Goldsberry recupera essa frase nesse contexto das conferências, fazendo uma brincadeira entre a divisão de leste e oeste na NBA com a divisão entre Alemanha Oriental e Ocidental no período da Guerra Fria. Pois é, pra ler sobre basquete tem que ter cultura! 😅 Mas e a��, o que você acha da ideia?
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Nesta semana, faleceu aos 80 anos Willis Reed, um dos maiores jogadores da história e uma lenda do New York Knicks.
Reed atuou pelos Knicks de 1964 a 1974 e, nesse período, ajudou a equipe a conquistar os dois campeonatos da história da franquia, em 1970 e 1973. Pois é, se você não sabia, os Knicks já foram campeões, sim, e há "apenas" cinquenta anos. Eu até imagino o jovem Spike Lee aos 13 anos sendo feliz sem nem imaginar o que o futuro guardava pra ele… mas voltando ao Willis!
O pivô era uma força dominante. Conhecido por sua habilidade no rebote, destreza na defesa e pelo seu bom arremesso de meia distância, o que o alçou ao patamar de ícone foi sua resistência. Um dos momentos mais memoráveis da história da NBA foi protagonizado por ele e aconteceu no jogo 7 das finais de 1970.
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Reed havia machucado seriamente o músculo da coxa direita no jogo 5, ficou de fora do jogo 6 e viu do banco a performance de 45 pontos e 27 rebotes de Wilt Chamberlain para empatar a série em 3 a 3.
Para o sétimo e decisivo confronto contra o Lakers, Reed seguia gravemente machucado. A notícia era péssima. Reed não era qualquer jogador. Ele era o melhor jogador. Capitão da equipe, vivia o melhor ano da carreira, sendo eleito MVP do All-Star Game e também MVP da temporada regular.
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“Eu não queria ter que me olhar no espelho 20 anos depois e dizer que gostaria de ter tentado jogar”, Reed se lembra de ter pensado.
Assim, ele recebeu injeções de cortisona na coxa e mancou até a quadra durante o aquecimento. A multidão no Madison Square Garden entrou em erupção e os Lakers pararam de se aquecer para encarar Reed. “Quando vi isso”, disse o armador do Knicks, Walt Frazier, “algo me disse que poderíamos vencer esses caras”.
No fim, Reed não só começou a partida como titular, mas - mancando pra cima e pra baixo - acertou os dois primeiros arremessos do time no jogo. A torcida explodiu e seus companheiros de equipe se encheram de esperanças.
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No fim das contas, aqueles foram os únicos dois chutes que ele acertou no confronto inteiro. Reed terminou a partida com quatro pontos e três rebotes, mas sua mera presença em quadra aumentou a confiança e o desempenho de seus companheiros. Ele forçou Chamberlain a errar arremessos e abriu caminho para a performance monumental do armador Walt Frazier, cujos 36 pontos e 19 assistências são uma das maiores e mais ofuscadas estatísticas de Finais de todos os tempos.
Reed coroou seu ano mágico com o título e seu terceiro prêmio de MVP da temporada, o das finais.
Essa vitória marcou o primeiro de dois campeonatos para Willis e evidencia como era a liderança do capitão: pelo exemplo, mostrando a seus companheiros e a toda cidade de Nova York o que significava trabalhar duro.
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Sua importância para o New York Knicks não pode ser exagerada, tanto é que até hoje a equipe tenta se recuperar da aposentadoria dele, assim como o Santos tenta se recuperar da aposentadoria do Pelé e o Chicago Bulls, da do Michael Jordan.
Brincadeiras a parte, o legado de resiliência do capitão para Nova York está mais vivo do que nunca hoje, no coração do Spike Lee e de todos os fãs que ainda nutrem esperanças mesmo depois de tanto tempo. Isso é lindo.
Viva, Willis Reed! Viva, capitão!
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Bill Russell salta o próprio companheiro para bloquear o adversário. Que imagem!
Pra quem não sabe, o número 17 é o John Havlicek, octacampeão da NBA, MVP de Finais, 1,96 de altura.
A NBA só começou a registrar a estatística de tocos quatro anos depois da aposentadoria do Bill Russell. Caso contrário, pode apostar, ele teria mais um número impressionante para os olhos da contemporaneidade apreciarem.
Ah, e a primeira imagem desta publicação foi colorida por mim, usando o Photoshop. A original é essa aqui:
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NBEita, (quase) toda noite uma imagem.
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