Tumgik
Boa tarde.
É galera, a faculdade está tensa. Trabalhos atrás de trabalhos, provas, relatórios, seminários, hunf... Quando tivermos oportunidade voltaremos a postar aqui.
Obrigada, beijos.
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Bom dia, Learners!
Depois de um longo e tenebroso, feriado estamos de volta com mais um post de algumas citações do O Ato Fotográfico, do Phillipe Dubois falando sobre a imagem.
E ainda hoje espero terminar (finalmente!) o post sobre o Terry Richardson e posta-lo para vocês, a demora nas atualizações é devido a falta de tempo pela faculdade, e trabalho. Peço desculpas e espero que gostem! =)
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"Portanto, é somente entre essas duas séries de códigos, apenas no instante da exposição propriamente dita, que a foto pode ser considerada como um puro auto-traço (uma mensagem sem um código). Aqui, mas somente aqui, o homem não intervém e não pode intervir sob a pena de mudar o caráter fundamental da fotografia. Existe aí uma falha, um instante de esquecimento dos códigos, um índice quase puro. Decerto esse instante dura apenas uma fração de segundo e de imediato será tomado e retomado pelos códigos que não mais o abandonarão (isso serve para relativizar o domínio da referência em fotografia) mas ao mesmo tempo, esse instante de “pura indicialidades”  por que é construtivo não deixará de ter conseqüências teóricas.
(...)
Essa observação faz com que compreendamos que a lógica do índice que hoje assinalamos no centro da mensagem fotográfica utiliza plenamente a distinção entre sentido e existência: a foto-índice afirma a nossos olhos a existência do que ela representa, mas nada nos diz sobre o sentido dessa representação, ela não nos diz “isso quer dizer aquilo”. O referente é colocado pela foto como uma realidade empírica, mas “branca”, se for possível se expressar assim: sua significação continua enigmática para nós, a não ser que sejamos participantes da situação de enunciação de onde a imagem fotográfica não teria outra semântica que não sua própria pragmática. É exatamente disso que se trata.
(...)
A imagem foto torna-se inseparável de sua experiência referencial, do ato que a funda. Sua realidade primordial nada diz além de uma afirmação. A foto é em primeiro lugar índice. Só depois ela pode tornar-se parecida (ícone) e adquirir sentido (símbolo)."
- O Ato Fotográfico, Phillipe Dubois.
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Para mim, as fotos têm uma realidade que as pessoas não têm. Só por intermédio das fotos é que conheço essas pessoas" Richard Avedon.
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(...) que nas polêmicas muito vivas sobre a questão da fotografia como arte, os defensores de sua vocação “artística” e em particular os pictorialistas, já evocados, e evidentemente não cessaram de colocar em evidência essas lacunas, essas carências, essas fraquezas do “espelho” fotográfico, para atacar e invalidar a idéia segundo a qual a essência da fotografia estaria em ser unicamente uma reprodução mecânica fiel e objetiva da realidade.
- O Ato Fotográfico, Phillipe Dubois.
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Kevin Russ
Uma das coisas que se tornou nosso passa tempo favorito, foi ir atrás de grandes fotografias no flickr.
Entre idas e vindas, a cada página tinhamos uma nova surpresa. E hoje vou mostrar para vocês o incrível trabalho de Kevin Russ.
Kevin Russ é um fotógrafo completo, em seu portfólio existem fotografias muito boas. Sua excelente utilização da luz natural dá um toque mais que especial a cada click. A maioria das fotos de Kevin tem opções interessantes de locais e fundos. E com o passar do tempo ele vai tomando cada vez mais espaço, e ficando melhor, melhor, melhor, MELHOR!
Kevin é especialmente hábil em usar lentes tilt-shift (falando vulgarmente, são lentes especiais que fazem os objetos da foto que você clicou parecerem brinquedos) que trazem drama extra e interesse para muitas de suas imagens. A seguir algumas fotos do portfólio de Kevin.
Juro que tentei não escolher muitas fotos para o post não ficar muito grande, mas não consegui. ;x hahaha
Para acompanhar o trabalho de Kevin Russ acesse:
http://www.kevinruss.com/
http://www.flickr.com/pattersonminx
Beijos, @learnphotographyeveryday
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Tumblr media
Para todos aqueles viciados em fotografia.
Eu, particularmente, fiquei doidona quando vi esses colares.
Quem gosta mesmo da coisa tem vontade de levar até no pescoço. O mais curioso é que não é todo mundo que vai entender o que cada um significa especificamente, só os bons entendem. risadamaléfica
O que eram apenas terminações de arquivos de fotografias digitais, os formatos, viraram inspiração para colares incríveis como esses.
Já quero, tipo, TODOS. E você? rs
Para comprar esses mimos entre aqui
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Desculpe a ausência por ontem e quase por hoje, ainda não é meia noite ;x
A vida está super corrida, espero que entedam.
Muuuuito obrigada pelas visitas, a gente fica super feliz. :D
Beijos.
@learnphotographyeveryday
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Klaus Mitteldorf, fotógrafo de moda.
Ontem na faculdade tivemos uma incrível palestra com nada mais, nada menos que Klaus Mitteldorf.
Em sua palestra Klaus nos contou um pouco do seu cotidiano e sua relação com a fotografia de moda e publicitária.  
Klaus é paulista e começou cedo na fotografia, com 12 anos ele já começava com seus  primeiros click’s. Sua primeira paixão mesmo foi o surf, ele faz parte de uma geração pioneira na época do surf nos anos 70.  
Fez faculdade de arquitetura 1975-1979 e com os trabalhos que tinha de fazer viajou o Brasil todo, sempre filmava tudo o que podia, o que Klaus mais gostava era das tomadas que filmava dentro do carro, gostava de documentar pessoas na praia, campeonatos e outros...
 A fotografia de moda começou em sua vida na década de 70 e até hoje faz tudo com muita vontade e muito prazer. No decorrer de sua vida Klaus fez muitos testes, experiências, muita fotografia, tanto externa, estúdio, com maquinas digitais, analógicas, celular e todas elas em vários lugares do mundo. 
 Klaus nos contou que a tecnologia no mercado atual é livre para usar o que quiser. A boa moda, a boa publicidade é feita pela capacidade de cada um, não pelo melhor equipamento. Cada um deve escolher a máquina com combina consigo mesmo, não existe equipamento específico para esse tipo de fotografia. 
 A vida de Klaus é muito corrida, desde trabalhos fotográficos entre workshops, ele vai sempre fazendo o que gosta. Nos explicou que hoje em dia tudo se faz mesmo que seja com muito ou pouco recurso, tudo depende de como usamos nossa criatividade na parte de administrar tudo isso, o importante é sempre ter um bom conceito na cabeça.
 Ele adora natureza e quanto mais diferente o lugar mais ele se inspira. Nos contou que a melhor coisa que existia antigamente era produzir alguma coisa fora de seu ambiente natural. Sempre fazendo trabalhos autorais, onde ganhava o dinheiro com a publicidade e gastava com os trabalhos. E em 35 anos de trabalho o que Klaus mais fez foi capas e contracapas de revistas. 
 Antigamente a fotografia era mais contrastada, possuía mais corpo, textura, profundidade. Hoje em dia tudo depende da proposta, do que a pessoa que te contrata tem em mente, e tudo se leva em conta. 
 Sempre atento aos detalhes, ele explora muito as cores e gosta muito de trabalhar com coisas opostas. Klaus nos disse que é muito importante a pessoa de adequar para o trabalho, isso faz com que o trabalho seja muito melhor e o resultado seja muito mais refinado. 
 No mundo de hoje a publicidade não é mais como antigamente, passou por algumas crises e o mercado atual desde então não é o mesmo. Quem ganhou às custas dessas crises foram os trabalhos autorais. Quando se faz um trabalho de publicidade indiretamente você também está fazendo um trabalho de moda, pois tudo o que é relacionado à “gente” você sempre irá precisar de uma produção de moda. Na publicidade o foco é você conseguir encher os olhos das pessoas para que ela compre tal produto, e assim, com a produção de moda tudo fica mais bonito e mais desejável. O fotógrafo e o estilista se completam, um mostra ao outro o que é melhor para se ver. 
 Hoje em dia a publicidade engana os outros, quem vai comprar. Se pega um monte de fotos, junta todas e faz uma nova foto, às vezes nada daquilo que te faz bem aos olhos é real. Com o uso dos programas de edição tudo ficou mais fácil, rápido e mais barato. Hoje em dia a publicidade vive dessas montagens.
 Klaus sempre quis sair do comum, o que ele realmente queria era sempre mudar todo o conceito de linguagem que tinha feito até hoje. Apaixonado por água, mar, Klaus tem muitas fotografias com água sendo relacionada, nos contou sobre as maquiagens certas para utilizar nesses ambientes aquáticos e não borrar.
Também nos mostrou técnicas e cenários para fotografar, vimos certo ensaio que fez das modelos penduradas em cordas, depois só girou a foto para que quem a visse tivesse outra perspectiva.
 Tudo é muito ligado hoje em dia, até em fotos nu você encontra moda. E o que reina é a tecnologia digital. Klaus trabalha com Canon, a 5D e 7D. O mundo com a fotografia digital não tem o mesmo corpo e qualidade como antes, é uma outra maneira de se expressar, e independente do que usar para fotografar o importante é criar uma proposta própria de trabalho, sempre tentando inovar, pois inovando a gente consegue mudar as características fotográficas de moda e publicidade no mundo e vale a pena pensar assim, hoje em dia tudo está repetido, igual, ninguém tem mais idéias reais, tudo já foi feito.
 Klaus nos disse que cada um deve pensar no que fazer no futuro, um bom momento para mudança é reavaliar as coisas que existem, e por cima disso criar coisas novas, criar novas propostas, criar um novo conceito. Está na hora de tentar procurar novos caminhos, que chamem atenção e mecham com as pessoas de novo.
 A palestra foi muito interessante, Klaus nos mostrou vídeos que fez, propagandas, seus trabalhos de moda e publicidade, suas capas de revistas, e ainda falou sobre algumas agencias.
 Sempre criando seu próprio estilo, Klaus faz seus vídeos como de fosse uma campanha fotográfica enorme, sendo assim mesmo preço e custo. As tomadas desses vídeos sempre parassem com fotografia, seu olhar fotográfico é bem aguçado, e ele expresse isso em seus vídeos perfeitamente. 
E encerrando a palestra ele mandou a seguinte frase: “Sempre faça aquilo que mais te dê prazer”. E é com isso que cada um que ali estava assistindo ficou na cabeça. Que temos que fazer aquilo que nos sentimos bem fazendo.
Klaus respondeu pacientemente algumas perguntas, e terminou a palestra.
Para conferir mais sobre o trabalho de Klaus, acesse:  http://www.klausmitteldorf.com.br/
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Um pouco de história da fotografia para vocês.
“O primeiro efeito que se sente ao se olhar uma boa fotografia através de um estereoscópico é uma tamanha surpresa que nenhuma pintura jamais conseguiu provocar. O espírito avança no próprio interior da profundidade da imagem. Os galhos nus de uma árvore no primeiro plano sobressaem em nossa direção como se quisessem arrancar-nos os olhos. O cotovelo de uma figura avança tanto que nos incomoda. Há também uma quantidade incrível de detalhes, a ponto de sentirmos a mesma sensação de complexidade infinita que experimentamos diante da Natureza. Um pintor mostra-nos apenas massas, já a figura estereoscópica nada nos poupa – tudo deve estar ali, cada bastão, cada palhinha, arranhão, tão autêntico e real quanto o domo de São Pedro ou o pico do Mont Blanc, ou ainda a tranqüilidade sempre movediça do Niágara, o sol não poupa pessoas ou coisas.”
  Oliver Wendell Holmes, 1859, sobre a invenção do estereoscópio.
Citação em O Ato Fotográfico - Philippe Dubois.
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  “... vemos fotógrafos amadores comprarem máquinas fotográficas cada dia mais aperfeiçoadas, miniaturizadas, automatizadas, se afastando, entretanto, da possibilidade de utilizar a fotografia como meio de expressão.
 Valorizando a foto instantânea, rápida, acabam por separar a forma do conteúdo. Em vez de tentar registrar uma seqüência de imagens informativas sobre um assunto escolhido, do qual se quer evidenciar um aspecto, esta busca de instantaneidade acaba levando as performances técnicas que tem como resultado um “qualquer coisa” instantâneo.
 Se a foto não é a imagem da realidade, ela tem, no entanto, um ponto de contato com a realidade. A fotografia é um meio de formalidade para esta idéia. Se o objeto é simplesmente a forma, esta forma vai mostrar exatamente isto: que não há idéia a ser formalizada.”
  Câmera na Mão, com direito e informação - Edgar Moura.
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A fotografia como muitos pensam não é uma cópia exata do objeto, da realidade fotografada. Isso porque existem as objetivas (lentes) que podem alterar essa imagem, distorcendo, alterando sua cor e outros.
 Saber ler certa imagem, olhar ao redor, estudar, pode resultar em um aprendizado sem fim. A fotografia é subjetiva, a imagem fotográfica não é uma forma de arte em absoluto. Como linguagem, ela é o meio em que as obras de artes, entre outras coisas, são realizadas. A linguagem fotográfica atribui novas formas, cores, sentidos, que comprova que a fotografia não está limitada diretamente ao seu referente. O passado da fotografia não pode deixar de ser considerado, tudo nesse meio é importante, tudo tem o seu valor. Assim com o seu futuro ainda está em jogo.
 A fotografia é o processo que através da ação da luz, se obtém a imagem. A primeira fotografia registrada é de 1826 e o seu autor foi o francês Joseph Nicéphore Niépce, sua fotografia foi considerada a primeira fotografia permanente do mundo, para ele se chamava heliografia (gravura com a luz do sol), não se parecia com as fotografias atuais, foi feita sobre uma placa de estanho, coberta com betume branco e exposta durante cerca de 8 horas à luz solar.
 Nove anos mais tarde, Henry Talbot criou os primeiros negativos e em 1839, Louis Daguerre divulgou o primeiro processo fotográfico industrial, o precursor da máquina fotográfica – o daguerreótipo.
 O surgimento da fotografia trouxe consigo revoluções em diversos setores. Na pintura foi tudo mais intenso, a grande novidade, era vista como uma rival, muitos críticos naquela época negavam a fotografia, viam apenas como um meio mecânico de reprodução da realidade.
 Como conseqüência de todo esse duelo, a fotografia e a arte tiveram que reescrever seu caminho. Na pintura os artistas que representavam fielmente a realidade perderam o seu lugar, pois era difícil concorrer com a fotografia, que fazia tudo de uma forma mais rápida e exata.
 Alguns fotógrafos se preocupavam em garantir à fotografia um status como arte, e assim foi formado na metade do séc. XIX um movimento chamado Pictorialismo, que tinha como objetivo garantir à fotografia as mesmas características da pintura. Podemos citar Julia Margaret Cameron, a primeira mulher a firma nome na fotografia, e Felix Nadar.
  (continua...)
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O primeiro post é sempre o mais difícil, na verdade, por que escrever sobre a nossa paixão por fotografia é maior do que caberia aqui, e a nossa intenção iniciando os posts nesse tumblr é acima de mostrar nosso amor, por que isso nós mostramos no nosso tumblr pessoal, a intenção aqui é mostrar o processo de aprendizagem, o inicio de tudo, textos, leituras importantes, referências de fotógrafos e tudo que a gente julgar com alguma importância na ajuda dos nossos estudos, e que também pode ajudar você nos seus, independente se sua fotografia é amadora ou profissional, mas se esse amor também te move, seja bem vindo.
Nós somos só estudantes de fotografia, com muitas vontades, e estamos longe de achar que podemos ensinar algo pra alguém, esse espaço estará recheado de posts sobre o que nos faz crescer profissionalmente e, a gente sabe o quanto é difícil encontrar informações sobre fotografia na internet, por que a maioria delas é técnica, é aquele famoso “10 passos para”, e a proposta aqui é o total oposto, a proposta é te mostrar como pensar com fotografia, e a ver que a teoria é tão – ou mais – importante que a prática, não importa se a sua Canon é a melhor do mercado se você não pensou na sua foto antes.
A visão aqui é sim, supervalorizada, por que a gente vê muito menos do que está na nossa frente, então podemos dizer que a nossa primeira lição do nosso “10 passos para” seria, aprenda a olhar a sua volta e você vai viver num mundo mais interessante.
Então, é isso, nos escrevam, questionem, falem que a gente tá errada, por que saber mais é uma necessidade, espero que como nós, vocês também aprendam algo sobre fotografia todos os dias.
Obrigada,
Thaís Carletti e Júlia Medeiros.
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