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Pois a vida é me distrair.
(2017)
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As pessoas sempre tem muito a dizer
Eu não tenho nada a dizer
(2019)
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Aprender com as ruas a não atropelar o que atravessa
(2021)
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Todos os momentos passados
Que não vivi
E penso se é certo me arrepender
Mas fui fiel aos meus sentimentos
Errei?
(2024)
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Não quero me adequar ao ritmo da música. Quero opinar no repertório.
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Ambição para os grandes,
Só quero me divertir muito
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Humanos erram
Incessantemente, eu
Era só uma questão de moral
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Uma presença inteira de solidão
Queimando no topo do incenso
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Insuportável Frances Ha
Frances, há um círculo
Não é para andar, mas você não ouve
Fala bobagens sem parar, nem parece se importar
Ninguém ouve, Frances continua
Se calasse seria de se admirar
Frances não sabe sair do círculo e desatina a andar
Andar, andar
Ha ha
Bobagem, bobagem
O mundo é dos espertos
Mas frances só sabe bobagens, só fala bobagens, constrange a todos
É dificil assistir de perto
Bobagem, bobagem
Um pé no saco doeria menos
Do que ver Frances gargalhar
Siga em frente, Frances
Siga logo
Antes que os pés cansem
Antes que as palavras acabem
G.
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“é o mesmo sempre a sensação de estar morta a falta de desejo a profunda melancolia o desânimo o tédio a carne crua exposta a pele se diluindo tudo tudo restringido a essa falta de cobertura a que se chama vida o congelamento das horas em um ponto fixo íntegro duro uníssonono entanto aqui estou tentando achar alma tentando achar vida no meio das palavras no meio da expressão no meio da arte tentando achar a paixão que me salvaria dessas águas nuas tão profundas e calmas tão pevertidamente silenciosas e sem segundas intenções aqui estou aqui estou inventando distraçõeseu não desisto nuncano entanto a realidade é sempre fatal tudo que eu mais almejaria agora com esse sangue que me resta a pulsar é a mais vibrante alucinação o mais brilhante escape o desejo retumbando em meu peito como um tambor a borbulha o fogo a fascinação o movimento o tempo em transformação a desintegração de todo e qualquer átomo
a entropia “
g.
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tempos estranhos
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Filosofia
“O ser humano, quando não vive em comunidade, adoece. E quando adoece, uma vez tendo sido saudável, só pode se apaziguar nas memórias de ontem. As memórias são quase sempre da juventude, pois é o único momento em que se pode plenamente viver em comunidade, sem obrigações adultas, que adoecem a alma.
Lástima. É preciso encontrar laços ou a vida não faz sentido. Lástima. É preciso que a moral e a ética da vida seja a comemoração, a festa, o encontro, o lazer, e não o trabalho. Pois o trabalho demasiado degrada o humano. Degrada e acelera o adoecimento”.
G.
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URGENTE
LEMBRAR
ENCONTRAR LINGUAGEM
ATENTA, FORTE, SUAVE
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Não uso mais o acaso
Reivindico em meu nome as lembranças da minha avó materna e o sobrenome que a minha mãe me deu em matrilinearidade. Somente porque a modernidade me permite. Somente porque tenho consciência.
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Tão pouco o sou
E tão pouco deixo
Será como se eu tivesse sido só um sonho
Nada que me satisfaça, ao menos
Absolutamente tudo é insuficiente
Mesmo que seja tanto
Mesmo que eu seja.
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Um punhado de 2020, ruim mas não o pior
“Lembra-te das auroras
Outrora manhãs e noites em claro
O sabático sol, banhando-te
Lembra
O calor se espalhando pelos braços
Os abraços de qualquer pessoa
Lembro como um sonho
Pela manhã, acordo atordoada
Permaneço acordada pelo infinito das horas [aquelas que me restam
Meu coração se aperta e pulsa pulsa
Pulsa pulsa
Pulsa
Até quando?”
G.
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