Tumgik
objetosperdidos · 3 years
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listen you can say “capitalism makes living with adhd/autism really difficult and in a non-capitalist society these things would not be so hard and neurodivergent people would thrive better” without saying “adhd/autism are the biproduct of capitalism and everything you think is a symptom is really just being unable to cope with capitalism” like…… don’t erase neurodivergence and pretend it’s just a social phenomenon. 
saying “actually neurodivergence is just made up by a social structure i oppose” is not as progressive as you think it is
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objetosperdidos · 3 years
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TDAH, RSD e Trabalho
RSD ou Rejection Sensitive Dysphoria (algo como disforia sensível à rejeição) é uma sensibilidade emocional extrema que pode vir acompanhada do sentimento de dor quando existe a percepção de rejeição, seja qual for a situação. 
Normalmente, os gatilhos ocorrem quando há a percepção de crítica, rejeição ou antecipação da rejeição de pessoas com as quais nos importamos, sejam nossos familiares, amigos ou colegas de trabalho. Às vezes, a dor pode ser tão intensa que o sentimento dura dias ou semanas.
Especialmente difícil de lidar quando se trata de alguém que gostaríamos de impressionar. No trabalho essa realidade se torna um obstáculo quase intransponível, ao menor sinal de desconforto ou na primeira chamada de atenção ficamos paralisados pela ansiedade, precisamos de muita força interna para continuarmos funcionais. 
Essa “força interna” é o que podemos chamar de funções executivas, são aqueles “empurrões” que nosso cérebro fornece que nos fazem cumprir tarefas do cotidiano. Quem vive com o TDAH não recebe “empurros” o suficiente, às vezes não recebemos nenhum e por isso temos tanta dificuldade em começar e terminar ações que pros outros não parecem ser “nada demais”.
O impacto dessa deficiência dentro do ambiente de trabalho pode ser devastador. Demissões, descontos no salário por falta ou atrasos, prazos que não são cumpridos, tarefas não terminadas... Isso acontece quando o TDAH não é administrado ou, o que é mais comum do que eu gostaria de acreditar, a empresa ou instituição não dialoga com seu empregado, sendo inflexível quanto a possibilidade de acomodações. Desestímulo, exaustão e dor constante pelo potencial não aproveitado acompanharão o empregado com TDAH por toda a carreira, sendo visto como preguiçoso, não esforçado e relapso. 
Entretanto esses problemas são solucionáveis quando os gestores estão dispostos a ouvir seus colaboradores. Encontrar estratégias que funcionem tanto para o funcionário com TDAH quanto para a empresa não são tarefas hercúleas.  Desde o uso de post-its a separar um espaço reservado e sem distrações ou oferecer horários flexíveis, as possibilidades são diversas e podem ser adaptadas às necessidades de qualquer um.
O que pode ser feito?
Aqui vão algumas dicas que ao longo do tempo percebi que me ajudaram, são só alguns exemplos, outras estratégias podem surgir conforme a sua necessidade.
Procurar um local calmo e silencioso para ser sua estação de trabalho;
Conversar sobre a possibilidade de horários flexíveis;
Organizar a agenda de forma a aproveitar seus horários mais produtivos;
Post-its sempre disponĂ­veis, seja para anotar ideias ou lembretes;
Tenha um sistema de lembretes;
Tenha sempre um caderno ou bloco de notas disponĂ­vel;
Crie um calendário detalhado da sua rotina e tarefas no trabalho, idealmente junto de um chefe ou colega.
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objetosperdidos · 3 years
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ADHD tips from my school counselors:
“You need to create a study routine!”
“You need to stop fidgeting…you’re distracting yourself!”
“Get more exercise and take your meds!”
“Stop procrastinating!”
ADHD tips from my friends with ADHD:
“I eat one chocolate chip for every page I read.”
“I can only study by playing the gravity game on the Quizlet website. I need to beat my friend’s high score.”
“Every ten minutes I get up, put on one song by Taylor Swift, and wiggle around until I feel better.”
“Instead of checkboxes, I draw little flowers next to each task, and after I finished the task, I color in the flower in a fun color.”
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objetosperdidos · 3 years
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O que Ă© isso?
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma desordem neurobiológica complexa que impacta o cérebro em áreas relacionadas ao foco, planejamento e execução de tarefas. É um dos transtornos mais comuns em crianças e adolescentes, normalmente discutido apenas dentro do âmbito escolar ou serviços especializados. O que normalmente não te contam é que o TDAH te acompanha durante toda a vida, muitas vezes com impactos mais nocivos do que algumas notas baixas.
Chegar a idade adulta sem um diagnóstico é também lidar com a sensação constante de fracasso e aprender a criar estratégias de sobrevivência mascarando os sinais. Ser capaz de balancear trabalho, relacionamentos, estudos e saúde mental é exaustivo e, normalmente, saímos prejudicados.
Existem três “tipos” de TDAH: Hiperativo, Inatento e Combinado (um pouco de tradução livre aqui). Os sintomas são comuns a todos os tipos, mas a forma como se apresentam é diferente em cada pessoa. O Hiperativo é o que normalmente carrega o estereótipo do TDAH, são também, em geral,  diagnosticados mais cedo. Os Inatentos são os que aparentam estar sempre “no mundo da lua”, podem parecer mais lentos e distraídos, mas  suas cabeças podem estar correndo a 200km/h! E, finalmente, o Combinado possui características que estão entre os dois tipos anteriores.
Há pouco tempo fui diagnosticada com TDAH-Combinado e muita coisa começou a fazer sentido, estou aprendendo a me conhecer e, mais importante,  a me perdoar. É muito difícil processar o luto sobre a vida que você poderia ter tido caso tivesse sido diagnosticado na infância, perdi vários dias imersa em sonhos acordados que me causaram dores reais. 
O que escrevo é, antes de tudo, relato de processo, do longo e não-linear processo que está sendo remendar eu mesma.
Mais informações sobre sintomas, sinais e recursos disponíveis vou deixar alguns links:
ABDA - Associação Brasileira do Déficit de Atenção
CDC - ADHD
Additude Mag
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