Tumgik
ohfaheera · 3 years
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domvnico​:
               Domenico negou com a cabeça no momento em que ela começou a pedir desculpas. “Você não tem porque falar tudo isso.” Expôs. “Eu nunca te rejeitaria. Nunca.” Em sua cabeça, ainda adicionou que ela que rejeitaria ele naquela relação quando descobrisse a verdade, mas preferiu manter-se em silêncio sobre aquilo no momento. Logo poderia falar livremente sobre o assunto. “Você tem direito a ficar sozinha quando merdas acontecem.” Concluiu. Não podia negar que não havia ficado minimamente triste e preocupado. Afinal, Margot havia lhe traumatizado quando aquilo, sumindo de sua vida quando uma merda horrenda aconteceu. Havia prometido a si mesmo não ser tão baixo quanto ela em situações como aquela. “Tu não me perderia nunca.” Adicionou num sussurro, próximo ao ouvido dela, antes de ajeitar-se em sua frente para tocar no assunto que lhe fez aproximar de Faheera há poucos minutos. “Ela te visitou? Essa desgraçada.” Reclamou o italiano, revirando os olhos. “Ninguém vai sentir nossa falta se formos até o apartamento dela agora. Ou eu posso ir sozinho e te encontro lá amanhã. O que for melhor para você.” Deu suas opções. “Confesso que não queria te deixar mais sozinha, então preferiria que fosse comigo.” Mencionou, com um sorriso no canto dos lábios. Queria ela sozinha, mas não daquela forma, investigando. “Você vem comigo?” Pediu, estendendo a mão.
O alívio invadiu Faheera quando ouviu as palavras provenientes de Domenico. Era um alívio saber que mesmo com todas as turbulências, não estaria sozinha. Havia muitos fatos duvidosos e questionáveis sobre Domenico, sua história e conduta, no entanto Faheera também não se tratava de um exemplo de moral, portanto não se importava. Há muito havia descido de seu pedestal. Naquele instante, queria apenas abraçá-lo e dizer a ele como estava apaixonada, porém sabia que haviam coisas mais urgentes a serem tratadas. “Você me deixa muito feliz. Todos os dias.” Não resistiu falar, sentindo o coração acelerar. “Ela me visitou, Dome.” Prosseguiu, o rosto ainda corado, mas ansiosa por outros assuntos. “E me contou coisas a respeito da minha família. Acho que eles estavam envolvidos no que aconteceu com ela... E comigo. Eles estão por trás de tudo e tenho medo de que estejam atrás de mim também porque agora eu sei o segredo que fez com que perseguissem a Eloise.” Confidenciou, o tom de voz trêmulo e um pouco mais baixo do que deveria. Instintivamente se aproximou de Domenico, inspirando o cheiro que poderia acalmá-la. “É claro que eu vou.” Pegou a mão dele, a tentativa de sorrir dando errado. “É aquele endereço, certo? Vamos dar um fim nisso. Eu quero descobrir e então fugir e esquecer, por favor. Eu estou com medo, mas não posso deixar essas informações de lado.”
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ohfaheera · 3 years
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houssie​:
ohfaheera​ • flashback​​
nöelle estava tão desconfortável quanto faheera, a tensão era palpável. exceto pelo fato de que dessa vez ela não se dava por causa de uma briga inofensiva por causa da presidência do clube de debates. era um assunto sério. o último sobre o qual houssière gostaria de falar, mas sentia que precisava. afinal, eloise havia confiado a ela uma informação. e não fazer nada a respeito simplesmente não combinava com nöelle. a última vez em que fez algo minimamente parecido, havia culminado em dois interrogatórios sobre suposta tentativa de homicídio contra sua ex. o mesmo caso em que o pai daquela ao seu lado poderia ou não estar envolvido. com a respiração suspensa e o maxilar travado, nöelle esperou pacientemente pela anuência de faheera. que veio em tom de desconfiança. para não ter que falar sobre aquilo em voz alta, nöelle tirou o celular do bolso dos jeans e depois de desbloquear o aparelho com sua digital abriu o bloco de notas.  —  ❝ eu estava no jantar para amigos e contribuintes da université d’harcourt na noite anterior e ouvi um homem mencionar o nome do seu pai e de eloise em uma conversa que estava tendo no telefone. algo sobre ele ter pagado alguém para fazer alguma coisa. eloise sabia sobre o gilgamesh project… você pode tirar suas próprias conclusões, fingir que nunca leu isso e até achar que estou mentindo. ❞ — digitou rapidamente e mostrou a tela para a outra garota para que ela pudesse ler tudo o que estava escrito.  —  ❝ isso é sério, faheera. e espero que você entenda que eu não posso não fazer nada diante de uma situação assim. e, se você é tão moralmente correta quanto diz ser, você também não pode não fazer nada diante de uma situação assim. ❞ — murmurou.
Quando a tela do celular fora mostrada, Faheera fez um movimento involuntário para lê-la, aproximando-se um pouco. E quando por fim terminou as palavras, sentia que não era capaz de esboçar reação alguma, porque todas as peças se encaixavam de forma perfeita, mas ainda assim recusava-se a acreditar... Mesmo que houvessem provas mais do que suficientes. Seu acidente de carro. Haviam tentado assustar ( quase matar ) a própria filha, então facilmente poderiam dar fim a uma estranha. Ainda era assustar que as pessoas que haviam lhe ensinado todos os bons princípios e vivessem tão ligados a religião fossem capazes de tamanha atrocidade. Embora com o coração em pedaços, precisava acreditar, para o seu próprio bem. Com um baque, um frio, percebeu que a vida de Noelle também poderia estar em perigo. Assustada, olhou rapidamente nas duas direções antes de arrastar Noelle para perto de uma pilastra que forneceria proteção a ambas. “Eu entendo o seu desejo pela verdade e pela justiça.” Respondeu baixo, a voz tremendo. “Mas você está correndo perigo, Noelle. Você e qualquer outra pessoa que tiver essa informação. Eu não sei o que você quer fazer ou espera de mim, mas eu quero que seja cuidadosa. Eles... Eles são capazes de tudo para proteger esse segredo. Não sei se o que aconteceu com a Eloise foi coisa dos meus pais, mas eu sei que ele estão dispostos a proteger esse segredo.” Proferiu, pensando rapidamente em como não se importaram em causar um acidente para lhe tirar do caminho. “Nunca nos demos bem, mas não quero que você ou que pessoas ao seu redor morram, Noelle. Calcule bem seus passos e preste atenção à tudo.” Deu a dica, esperando que a morena não levasse a mal. 
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ohfaheera · 3 years
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[FLASHBACK]
O coração de Faheera batia forte ao puxar Valentin para um local mais afastado. Sentia-se prestes a uma crise de ansiedade, as mãos tremulando, o frio percorrendo sua espinha enquanto respirar parecia cada vez mais difícil. Outro segredo exposto. Outro! A reputação, a qual tanto havia lutado para construir e manter, ia por água abaixo. Aquela altura não deveria importar-se mais, porém só conseguia pensar em como seu império particular parecia ruir diante de seus olhos. E se a informação chegasse ao diretor da escola? Aos olheiros da faculdade? Poderia ser o seu fim. “E agora?” Repetiu, sem ter muita certeza de que fazer ou fazer. Queria apenas se certificar de que Valentin estava bem também, deixá-lo saber que poderia contar com ela. “Eu tenho medo de que isso se espalhe. Falaram como se fôssemos os responsáveis quando sabemos que não foi assim que ocorreu.” Faheera suspirou, as mãos na cabeça, ansiosa. “Não tem muito o que fazer agora. Esse anônimo está brincando com nossas vidas enquanto nossas mãos estão atadas, Valentin. O que podemos fazer? Não sabemos nada. Não podemos nem contar para a polícia.” Não poder contar com a ajuda de alguma autoridade parecia o mais desesperador para Faheera. Não podiam contar com ninguém quando um inimigo que facilmente se esgueirava. “Eu só queria saber quem é. Eu seria capaz de dar um soco na cara dele, é sério!” 
quando: 17 de junho de 2021, afterparty onde: semiramis quem: valentin e @ohfaheera​​
O caminho para longe da aglomeração de pessoas fora feito da forma mais sutil e felina que Valentin era capaz. O anúncio daquele segredo o colocava sob um holofote vergonhoso, e mais do que isso, um holofote de culpa, mesmo que houvesse levado a si mesmo até ali com uma postura aparentemente inabalável, certo de que não havia feito nada de errado. Exceto que sabia ter feito. Sustentar a pose agora era muito mais difícil do que lhe pareceu naquele momento, e quando entrar em algum conflito ou jogar uma faísca num barril de pólvora não poderiam solucionar ou fazê-lo se sentir melhor, o espanhol optava pelo distanciamento, lhe parecendo o mais inteligente a se fazer. A visão da garota era reconfortante e ao mesmo tempo desesperadora. Já haviam falado sobre aquilo, parecia assunto encerrado entre os dois, mas agora era diferente. Todo mundo sabia, e apenas de metade da metade da história. Não sabia se havia sido visto por ela antes de puxá-la consigo para um corredor afastado e menos barulhento, sem ao menos desacelerar no processo. Quando encerrou seu trajeto, colocando-se na penumbra agradável, Valentin a olhou e umedeceu os lábios, a expressão quase assustada. Não viraria as costas nem se fosse esse o desejo dela, não aceitaria retornar para os olhares e ter que interagir com qualquer um que não fosse Faheera naquele momento. “Certo, e agora?”
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ohfaheera · 3 years
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eloisebot​:
FLASHBACK
❝ — Obrigada…❞ — foi tudo que teve tempo de falar antes de Faheera puxar-la pelo pulso para dentro do recinto. Eloise sabia que era rude não ter avisado antes da sua presença, mas não podia arriscar. Estar ali já era um risco enorme, porém a coisa estava saindo do controle. Wolfgang tinha sido preso e seria uma questão de tempo até que outra pessoa inocente levasse a culpa por algo que não fez. Por isso Faheera precisava saber do que ela se deu conta nos últimos dias. Assentiu diante dos questionamentos da garota. ❝ — Eu sei porque eu sou a culpada disso tudo estar acontecendo. E eu tentei forjar uma amnésia para ver se isso ia sumir, mas não sumiu. Só piorou tudo.❞ — começou a contar. Não sabia nem por onde começar direito; eram tantas coisas que envolviam aquilo tudo. ❝ — Comecei a ir em umas festas universitárias em 2019. Elas eram super exclusivas, de um grupo da… Da Université d'Harcourt. Conheci uns garotos e eles começaram a me convidar para todas. Era divertido ser exclusiva, importante.❞ — comentou. Sabia que nada ia poder justificar tudo que aconteceu e independentemente de qualquer coisa, seria vista como culpada por algumas pessoas e talvez fosse o caso dela. ❝ — Tem coisas que ainda não sei, mas o que eu sei é que esse clube de universitários tem muito poder. Eles são filhos e amigos dos beneficiários da faculdade e as festas estavam acontecendo em mansões… Eu descobri do pior jeito que essas casas eram dos beneficiários.❞ — respirou fundo. Não era fácil admitir seus erros e defeitos, mas se quisesse ajudar, essa era a única forma. ❝ — Eu sou intrometida, eu sei disso. Não deveria saber metade das coisas que eu sei ou fazer metade das coisas que já fiz para tentar descobrir. Mas eu fiz e não tem muito como mudar isso. Eu bisbilhotava essas casas enquanto a festa rolava. Não sei, a atmosfera de poder e mistério que esse clube aí plantava era irresistível. Eu queria descobrir o motivo de estar sendo lá e o motivo de tanto segredo. Então em uma festa específica no fim do ano de 2019 eu entrei em um escritório e mexi em um computador… O escritório e computador de um dos seus pais, Faheera. Estava tudo em uma língua que eu não conhecia, tive pouco tempo para entender e tirei fotos. Ninguém me viu, mas acho que fui muito juvenil em achar que não teria um jeito de descobrirem.❞ — relatou. Seu erro foi crer que era mais inteligente e não ter conectado os pontos antes. ❝ — As ameaças começaram a acontecer logo depois. E aí eu descobri que seus pais estão envolvidos em um negócio que não entendo completamente com o governo do Irã. Eu fugi de Cannes porque fingir amnésia não fez as ameaças pararem quando eu voltei e porque essas pessoas sabem coisas de mim, segredos que podem me ferrar. Não conectei os pontos até que Wolfgang foi preso e entrou em contato com Cédric. Eu acho que essa questão do anônimo tem a ver com coisas muito além da nossa compreensão, e foi quando lembrei disso tudo. Eles são seus pais e decidi te contar. Porque se isso estiver conectado mesmo, você tem o direito de saber primeiro.❞ — finalizou, olhando a iraniana com certa insegurança. Existia o perigo dela a chamar de louca e mentirosa, e era uma grande chance disso ocorrer, mas tentava fazer agora o que deveria ter feito há tempos.
‘Forjar amnésia.’ As duas palavras passearam rapidamente pela mente de Faheera enquanto a mesma sentia seu queixo ir ao chão, cheia de choque. Morrer. Voltar. Fingir uma amnésia. Desaparecer de novo. De quais coisas Eloise era capaz? Ouvia a história dela com atenção, um lado completamente desconfiado sendo desperto enquanto balançava um dos pés em nervoso a cada palavra ouvida. Parecia uma história clássica de uma aluna do ensino médio encantada com rapazes mais velhos, mas Faheera sentia que havia muito mais por trás disso. O coração, já acelerado pela visita surpresa, correu um pouco mais a menção de seus pais. Recordou-se da conversa com Noelle e queria apenas ser capaz de despertar daquele pesadelo. Não apenas a visão que possuía de seus pais havia desmoronado, mas seu orgulho também. Sempre havia colocado a família Al Hosseinzadeh em um pedestal e tentado compreender todos os seus motivos, quase sempre colocando a culpa em si mesma, mas aquilo estava além de um casamento arranjado ou de problemas com drogas. Aquilo era muito mais sério e grave. O sobrenome lhe trazia vergonha e a lembrança dos pais, repulsa. Por alguns segundos manteve-se silenciosa, o rosto queimando, os olhos baixos, as palavras fugindo seus lábios... Até que a encontrou sua voz novamente. “Eu sei disso.” Murmurou, finalmente erguendo suas orbes, no entanto mantendo sua voz baixa. “Descobri sobre algumas coisas a respeito deles recentemente. Um projeto de enriquecimento de urânio afim de fornecer armas nucleares para o governo iraniano, assim quebrando um acordo com a ONU e os EUA. Eles usam a empresa de energia nuclear como uma farsa. Não serve para levar luz para as pessoas pobres do interior do Irã, é uma mentira. Meu pai não é bom. Minha mãe é uma farsante.” As palavras só saíam e Faheera percebeu a necessidade que possuía de conversar com alguém sobre o assunto, de desabafar e colocar para fora, mesmo que fosse com Eloise. “Eu descobri e sofri um acidente de carro e sobre sua relação com eles, a Noelle descobriu e me contou, então comecei a ligar os pontos também. Eles estão por trás disso, Eloise? Te perseguiram e tentaram te matar?” A pronúncia era quase um sopro, de repente temendo estar sendo vigiada em seu próprio lar. “Eles estão por trás desse anônimo?” O pensamento parecia ridículo. Por que pessoas tão ocupadas se preocupariam em aterrorizar adolescentes? Porém ainda parecia possível. Absurdo, mas não impossível.
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ohfaheera · 3 years
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Diversos sentimentos tomavam conta de Faheera e ela estava evitando contato com os outros, até mesmo com Domenico, mas quando ele lhe mandou uma mensagem falando sobre algo importante, Faheera não conseguiu ignorar. Foi até o rapaz, sentando-se de forma tranquila e ouvindo o que ele tinha a dizer, a respiração presa com as novas informações. “Vamos fazer isso, Dome.” Proferiu, o tom confiante, embora não se sentisse assim. “Te devo um pedido de desculpas por... Não responder suas mensagens anteriores. Essas coisas foram reveladas em sequência e eu fiquei com medo. Tive medo da reação das pessoas e fiquei com medo de que pudesse me rejeitar de alguma forma.” Os olhos estavam baixos ao fazer sua confissão, encarando alguns poucos anéis que usava. “Não posso perder mais ninguém. Essa situação com meus pais e com esse ânimo me colocam em uma posição na qual não posso cogitar perder mais alguém.” Esticou uma das mãos por cima da mesa para tomar a dele nas suas. “Então vamos fazer isso, para que possamos estar livres.” A ideia de liberdade parecia quase utópica, mas ainda a desejava. “Eloise me visitou há alguns dias. Ela me deu algumas respostas, mas ainda me deixou mais bastante intrigada. Precisamos descobrir mais das motivações dela e de quem está por trás desse anônimo.” 
@ohfaheera​
menção a @vagabundio​
na festa pós-peça.
                  Domenico se sentou em uma das cadeiras e ali ficou por incontáveis minutos. “Se quiser revirar as coisas dela, vai fundo” teria dito Marcellus, ou algo parecido com isso, não tinha nem mais certeza das palavras que ele havia utilizado, só sabia de uma coisa: a curiosidade de saber o que Eloise escondia naquele depósito era maior que tudo. Aquela frase, portanto, ecoava na cabeça dele. Aquele bendito depósito… O que ela escondia lá? Provas de um crime? Eloise era tão… desinteressante para Domenico que tudo o que cogitava não parecia casar com a ideia que ele tinha da garota. Desinteressante e problemática, porque tudo que envolvia ela era sinônimo de grandes problemas. Avistou Faheera e logo correu até ela. “Fui falar com Mars sobre o depósito.” Começou, sem nem questioná-la antes se ela queria falar com ele. Afinal, tinha sido alvo do anônimo, mas Domenico cagava para o que ele havia dito dela e de Valentin. “Ele disse que eu posso revirar as coisas da Eloise.” Informou. “Não seria justo eu fazer isso sem você comigo.” 
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ohfaheera · 3 years
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mcrtina​:
FLASHBACK.
Ela sorriu e sentou-se logo à frente de Faheera. Por um momento Martina indagou-se sobre o que estava fazendo. Tinha simplesmente sentado ao lado da garota sem um plano ou então reserva para caso algo desse errado. E se a Al Hosseinzadeh estivesse envolvida nisso tudo, talvez estivesse se revelando ou se botando em perigo. Repreendeu-se mentalmente; nem tudo na vida tinha que ser planejado e ela se esquecia disso as vezes de tão compenetrada no papel que assumiu como irmã mais velha, responsável e tudo o mais. ❝ — Eu to ótima. Você?❞ — devolveu a pergunta amigavelmente. Colocou os livros que tinha pego nas prateleiras em cima da mesa como se estivesse justificando sua presença. ❝ — Estudando também? Sabe, o pessoal age como se as aulas tivessem acabado só porque já visitamos faculdades.❞ — iniciou o assunto como não queria nada. ❝ — Ainda tem chão para percorrer. Falando nisso, eu fui em uma festa de colaboradores dos d'Harcourt e tive a oportunidade de conhecer o secretário do seu pai. Não sabia que vocês tinham vínculo com a faculdade.❞ — comentou, em tom despreocupado.
Um riso baixo escapou de Faheera, porque estudar na verdade era um escape para tudo. Apreciava o conhecimento, mas no momento apreciava principalmente a oportunidade de se alienar de todos os  problemas. “É verdade. Estudar é bom, até parece que não vamos continuar estudando no próximo ano.” Prosseguiu, ainda um pouco intrigada pela presença da garota, mas sem se incomodar demais. No entanto, sentiu o corpo ficar tenso ao ouvir sobre o secretário de seu pai. Fazia tempo que não falava ou via o homem, que por muito tempo tinha servido como ponte entre Faheera e os outros Al Hosseinzadeh. Apesar da mentira ter se tornado parte de sua vida, não era boa quando se tratava de não contar ou omitir a verdade, por isso duvidava que seu sorriso rígido fosse passar despercebido. Anteriormente não teria essa reação e até se orgulharia da família, mas diante dos novos fatos e acontecimentos, não sabia fazer outra coisa a não ser retesar-se e ficar nervosa. “Sério?” A voz soou aguda, por isso pigarreou baixinho. “Eu também não sabia, mas a minha família tem vários vínculos dos quais não sei.” A sentença tivera um pequeno tom de desabafo, de modo que Faheera logo engatou outro assunto. “De qualquer forma, achei interessante saber. Meu pai é escritor, talvez tenha algo a ver.”
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ohfaheera · 3 years
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eloisebot​:
Eloise sabia que existia a possibilidade de Faheera agir exatamente do jeito que estava agindo agora. Era um perigo que corria depois de tudo que aconteceu e nem tinha forças para argumentar ou sequer dizer que a garota estava errada. ❝ — Eu sei, me desculpa não avisar. É que eu não queria que ninguém soubesse que estou aqui, eu só vim para falar com você.❞ — explicou, hesitante. Olhou para os lados do corredor para se certificar de que ninguém estava as ouvindo. ❝ — Eu fui embora porque as coisas ficaram ruins pro meu lado e porque não podia mais ajudar ninguém, só piorar a situação. Então eu voltei hoje porque isso mudou. Acho que posso ajudar, mas não queria falar disso com outra pessoa porque te envolve diretamente.❞ — começou a contar, abaixando o tom. Mesmo que aparentemente ninguém estivesse ali, nunca se sabia. Ela aprendeu a ser cética com tudo conforme o tempo passou. ❝ — Eu vou entender se não quiser me receber, mas acho que é muito importante e vai ajudar… Não só você.❞ — falou, esperando que a Al Hosseinzadeh entendesse o que queria dizer.
Não sabia se acreditava nas palavras pronunciadas pela garota. Na realidade, Faheera sabia que no fundo era apenas sua antipatia gritando para que não confiasse em Eloise. “Eu vou te receber.” Replicou o tom baixou, ousando estender uma das mãos em direção a morena, tomando o braço alheio e a puxando suavemente. Tinha certeza de que o assunto em questão não era para ser conversado em um corredor, principalmente quando Faheera desconfiava de que seu pai ou mãe poderia estar a observar seus passos. Trancou a porta atrás de si e virou-se para a visitante. Sempre curiosa, o sentimento vibrava na iraniana. “Me envolve? O que quer dizer com isso?” Indagou, os braços cruzados. “Como sua informação pode nos ajudar? E como você sabe de algo assim?” Sempre ouvira que Eloise era intrometida, mas não tinha noção da dimensão. 
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ohfaheera · 3 years
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domvnico​:
               Entre ficar bravo e só beber sua frustração depois que seu segredo do Grand Prix foi exposto, Domenico optou por experimentar as garrafas que tinha na geladeira. Não saberia delimitar quanto bebeu, nem em que momento caiu num sono profundo. O que sabia era: havia empurrado um garoto da escada e agora todos sabiam disso. Não considerava aquele seu segredo mais… Tenebroso, mas era seu segredo. Era seu por algum motivo, e agora, era de todos. Todos aqueles que haviam recebido a mensagem, é claro, mas é mais do que ele e a vítima, o que era perfeito para o rapaz. Não sabia que o menino tinha noção de que havia sido Domenico o causador de seu acidente, muito menos havia empurrado ele com a intenção de um resultado pior. Com medo de perder, Domenico agiu irracionalmente. Estava sonhando com aquele dia, com o troféu em suas mãos e o som da ambulância ecoando em sua mente, até que algo que lhe acordou. Faheera, para ser exato. Coçou os olhos e limpou o rastro de baba que escorrera em sua bochecha, sentindo um leve incômodo no lado direito do rosto, o qual havia ficado apoiado na mesa dura por tempo indeterminado. Quando entendeu a situação em que estavam, desculpou-se: “Fahe… Me desculpa.” Coçou os olhos novamente. “A porta estava aberta?” Questionou, mas já sabendo a resposta. Droga, tinha de conferir mais vezes as trancas! “Eu…” Levantou-se, procurando por uma garrafa de água na pequena geladeira perto da mesa. “Me desculpa. Eu estou uma merda.” Repetiu. “Não era assim que eu queria te ver depois… De toda aquela bosta que ele disse.” Ele respirou fundo, bebendo um pouco de água. Não queria ficar perto dela para que ela não sentisse o cheiro de bebida que emanava. “Você… Está bem? Digo, quer conversar sobre?” Enquanto queria ser o porto seguro dela, não queria que, no fim o assunto virasse o seu segredo. Não queria discutir seus feitos. Ele tirou a camiseta, que tinha quase certeza ter derramado bebida nela, e buscou por outra numa pilha em uma das cadeiras da mesa. Organização não era o forte de Borghese, isso era óbvio, nem tentava esconder mais. Ao menos com outra camiseta, o cheiro de Domenico melhorava um pouco e poderia, ao menos, abraçar a menina. Queria agarrá-la e nunca mais soltar, protegê-la de tudo, mas não estava em posição de jurar proteção a ninguém. Isso lhe partia mais do que seu segredo exposto. 
Por alguns instantes, não fora capaz de responder Domenico. Apenas o observou se levantar e falar, indo de um lado para o outro. A mente ocupava-se demais com várias coisas ao mesmo tempo e sentimentos controversos que a invadiam. Não conseguia, tampouco queria acreditar que Domenico era tão cruel! Os olhos claros do rapaz, embora por vezes parecessem perdidos para Faheera, não transmitiam maldade alguma. Ao mesmo tempo em que se sentia ligeiramente envergonhada pelo seu segredo, queria questioná-lo a respeito do dele. “A portava estava aberta... Não peça desculpas, está tudo bem.” Não era exatamente a verdade, mas não a mentira também. Embora o rapaz tivesse se levantado e estivesse um pouco distante, Faheera se ergueu da cadeira e se aproximou dele. Queria estar perto. “Não precisa se preocupar comigo. Eu estou bem agora. Esse segredo com certeza destrói a minha imagem, mas acho que não me importo mais. Por que me importaria? Está tudo acabando. Além disso, já está mais do que provado que todos naquela escola parecem ter algo a esconder.” A voz tremulava ao falar, tentando não se recordar dos momentos ruins, do vício e da internação. Focar no presente, no fato de que estava recuperada era o importante. “Você... quer conversar?” O tom da garota era quase uma súplica. Ela precisava saber, mas respeitava os limites de Domenico. Há muito havia falado sobre o balé com ele, mas desistindo quando o rapaz mostrava-se relutante e podia perceber que talvez tivesse que persistir naquele assunto, era mais importante que o balé, afinal de contas. Estava decidida a nãi julgá-lo antes de ouvir tudo. Faheera deu alguns passos e pegou a mão do italiano, levando-a ao próprio rosto. “Você pode confiar em mim. Todo mundo tem suas histórias terríveis e complicadas.” Lembrou-se do homem no quão Valentin havia batido, a maneira como o sangue havia escapado de sua boca e o corpo convulsionou no chão. O temor por ter sido responsáveis por uma morte assolava sua cabeça, fazendo com que se encolhesse de leve. Sabia que ele havia sido um viciado, mas ainda assim sentia remorso pela vida alheia.
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ohfaheera · 3 years
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Faheera solidarizava-se com a situação de Viviéne, mesmo que não pudesse fazer nada além de sorrir e oferecer algumas palavras de apoio. Quando a mesma sentou-se a sua frente, a iraniana abriu ainda mais o sorriso, tomando rapidamente as mãos da outra nas suas e dando um apero singelo, uma demonstração sutil de ‘não se preocupe, estou aqui!’, mesmo que sua própria posição não permitisse demonstrar muito, afinal também estava sendo vítima de olhas e comentários maldosos. A estrela do atletismo, aluna nota dez, ex presidente do grêmio e... ex viciada. Odiava a forma como a olhavam com desprezo, pena e até mesmo certo ar de superioridade. “Você está apenas sendo legal demais, como sempre.” Voltou os olhos para as frutas, sem vontade alguma de comer. “Nem Domenico poderia falar que estou bonita, porque hoje não é verdade. Mas só hoje, ok?” Brincou, sentindo-se estranhamente apagada sem todos os seus acessórios ou roupas coloridas. Estava apenas normal, jeans e camiseta branca. Nada mais. Soltou um suspiro. Não se sentia-se como a si mesma. “Eu te admiro, Vivi.” Falou, a voz cheia da sinceridade que sentia correr em seu tom naquele exato momento. 
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: 02 de junho de 2021, almoço
𝑶𝑵𝑫𝑬: refeitório da aift
𝑸𝑼𝑬𝑴: viviénne & @ohfaheera​
se queriam olhar, então, que olhassem, foi o que viviénne pensou enquanto carregava sua bandeja pelos corredores entre as mesas do refeitório, de cabeça erguida, olhar impassível, e saltos estalando contra o chão. por dentro, estava um caco, porém não podia deixar transparecer se queria que acreditassem em sua inocência. e se esconder parecia sinônimo de confessar-se culpada. felizmente encontrou um rosto familiar, o de faheera, para quem ofereceu um sorriso antes de sentar-se de frente para a amiga, que bem lembrava-se, também tinha sido alvo do último ataque do anônimo. “ça va, ma cherie¹? como estão as coisas?” quis saber em tom amigável e genuinamente preocupado. não queria ser indelicada em perguntar se o exposto era verdade ou não, e sinceramente, pouco lhe importava, a não ser pelo que tangia o bem da amiga. afinal, viviénne bem sabia a que tipo de medidas extremas as pessoas podiam recorrer quando necessário. “alguém já lhe disse como está bonita hoje?” questionou em forma de elogio, oferecendo um sorriso, pois era como podia tentar fazer o dia alheio um pouco melhor. e, de quebra, ainda era uma brincadeira com a situação de aparentemente serem a atração do horário de almoço, com todos os olhos sobre elas. “porque, se o dome ainda não tiver dito, eu vou fazer questão de dar uma surra nele para ele aprender.”
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ohfaheera · 3 years
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Faheera observava a cópia do documento de seu pai no computador. Nas últimas semanas havia dedicado a analisar cada linha, para parágrafo. Embora a descoberta de seu nome real e de saber que havia nascido nos EUA fosse importante e intrigante, sua mente voltava-se a descobrir todos os podres escondidos debaixo do influente sobrenome que carregava. Ainda não sabia o que fazer com as novas informações adquiridas, mas sabia que se sentia enojada de tudo. Havia sido criada sob um rígido código de moral e conduta, mas tudo... Para nada? Para viver uma farsa? Sentia como se tivesse vivido uma mentira por toda uma vida e desta vez a crise de identidade não eram referentes a sua etnia, nacionalidade e lugar no mundo, mas sim sobre quem verdadeiramente era. Não sabia se atendia por Faheera Al Hosseinzadeh ou Cecília Lim. Por toda a vida havia se orgulhado do sobrenome, mas agora apenas queria abandoná-lo. Não representava mais um orgulho, pelo contrário, era sinônimo de corrupção, sujeira e decepção.
Quando ouviu a campainha tocar, rapidamente fechou o notebook, ficando em silêncio. Após descobrir que seu acidente havia sido obra de sua família para dar-lhe um susto e roubar o pen drive, Faheera temia por sua vida. Utilizava as redes sociais como meio de defesa, mantendo-as atualizada sempre para que notassem sua falta caso sumisse. Deu uma olhadela rápida para seu gato e a passos lentos, olhou a câmera, mal acreditando no que estava vendo. Eloise. Por alguns segundos, ficou sem reação, porém forçou-se a se mover até a porta e abri-la. “Você.” Nunca havia sido próxima da outra, mas sentia um pouco de raiva dela. O inferno todo havia começado por causa de sua suposta morte e a mesma havia desparecido de novo... Até voltar. “O que você quer? Até quando vai brincar assim?” Indagou e embora quisesse parecer brava, sua voz exalava um tom de reclamação. Mesmo assim Faheera abriu a porta e de um passo para o lado, permitindo a passagem alheia. Imaginava que ela tivesse algo a falar, já que havia aparecido do nada. E com certeza não seria algo a ser conversado em um corredor. “Por que decidiu voltar? E por que... está aqui?” Para a iraniana, faria mais sentido se a moça aparecesse para a família ou os amigos mais próximos. 
𝓳𝓾𝓼𝓽 𝓸𝓷𝓮 𝓶𝓸𝓻𝓮 𝓽𝓲𝓶𝓮
w. @ohfaheera​
Depois do contato de Wolfgang com Cédric e de ouvir o que estava acontecendo em Cannes, Eloise decidiu acompanhar o irmão para a cidade. Especialmente porque a situação que estava acontecendo engatilhou algumas memórias dela. De repente, muita coisa fazia sentido. Sabia que era arriscado aparecer na cidade de novo e que se colocaria na mira do anônimo e sabe-se lá quem mais, mas precisava fazer ao menos isso. Devia aquilo à todas as pessoas que esperavam que ela fizesse alguma coisa, porque estavam certos. Tudo isso só começou por causa dela, no fim das contas. 
Isso a levou bater na porta de Faheera Al Hosseinzadeh naquele domingo. Deu graças a Deus que a garota não morava no Semiramis, caso contrário ia arriscar topar com qualquer outro amigo ou colega, e não era essa a sua intenção. Quando a porta foi aberta, a Girard-Dampierre disse: ❝ — Oi.❞ — o tom foi meio sem graça; como fazia para aparecer na porta de alguém que nunca foi exatamente sua amiga?  ❝ — Eu sei que é esquisito eu estar aqui, mas precisamos conversar.❞ 
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ohfaheera · 3 years
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Embora na biblioteca, um de seus lugares preferidos no mundo, a mente de Faheera viajava em outras direções. O lápis, que deveria estar sendo usado para anotações, rabiscava padrões sem sentido no canto da folha, o queixo apoiado em uma das mãos enquanto soltava suspiros constantes. Sentia-se um tanto perdida, embora disposta a encontrar uma solução para tudo o que perturbava sua cabeça. Sequer notou a aproximação de Martina, sobressaltando-se quando ouviu a voz da mesma e bem, ficou um pouco surpresa também. Nunca tinha se considerado próxima, apenas uma colega, principalmente considerando a proximidade da outra com Noelle. Após alguns segundos paralisada pela momento, Faheera abriu um sorriso. “Hm, claro.” Arrastou um pouco de seus livros para o lado afim de abrir espaço, observando a outra com um pouco de desconfiança. Não sabia se deveria falar alguma coisa ou apenas absorver do silêncio confortável... No entanto, decidiu falar alguma coisa, principalmente por saber que ela possivelmente estava envolvida em todo o drama. “Você está bem?” Indagou, sentindo-se um pouco estúpida pela pergunta sem fundamente ou sentido. 
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: 01 de junho de 2021, algum momento do dia.
𝑶𝑵𝑫𝑬: biblioteca da truffaut.
𝑸𝑼𝑬𝑴: martina & @ohfaheera. 
Martina reconhecia que ficou um pouco alheia da questão do anônimo e de Eloise por um bom tempo. Existia a rivalidade com a Girard-Dampierre que a impedia de se preocupar muito com o que acontecia com ela (mesmo que isso não quisesse dizer que gostaria da sua morte; não, Tina apenas não estava super animada para botar a garota que menos gostava na face da terra no foco e centro de tudo como os colegas fizeram), só que era mais que isso: a Rivera achava que tinha problemas pessoais demais para se preocupar com um imbecil que não mostra a cara. Era difícil quando ele mexia com seus amigos, mas o que ela podia fazer? Depois do episódio em Paris e das informações que recebeu de Noëlle, porém, a porto-riquenha agora estava mais intrigada e tinha interesse em resolver o assunto, muito porque -E agora tinha mexido com a sua amada e era uma questão de tempo que jogasse seu irmão na berlinda também. Primeiro achava que precisavam descobrir o motivo do nome dos Al Hosseinzadeh estar atrelado à Eloise e à universidade e podiam partir daí. Sem planejamento nem nada, Martina avistou Faheera sentada em um canto da biblioteca enquanto procurava um livro para ajudá-la em uma pesquisa. A morena logo pensou: quem melhor para dar informações sobre a família do que ela? Talvez não a soltasse muitas dicas ou confidenciasse algo, mas Tina era boa em sondar e manipular as pessoas. Deu passos decididos até a árabe e puxou a cadeira defronte à ela. ❝ — Oi… Esse lugar tá disponível?❞ — perguntou, dando seu melhor sorriso.
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ohfaheera · 3 years
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anneblnc​:
FLASHBACK - ANTES DOS SEGREDOS
“Com certeza.” Respondeu com uma risada. A antiga Jeanne já teria entrado e comprado todos os vestidos que havia gostado e daria os seus toques até decidir qual iria usar. Infelizmente não tinha como fazer aquilo no momento. “Ah.. claro. Podemos sim. Quem sabe a gente não encontra um pra você também.” Assentiu, tentando tirar o foco de si enquanto a acompanhava a amiga para dentro da loja. A colombiana conhecia muito bem as preferências da amiga e um sorriso divertido apareceu em seus lábios. “Se você quer opinião de alguém que gosta muito de moda, acho que rosa ficaria lindo.” Anunciou assentindo de leve com a cabeça. A pergunta sobre o par no entanto a fez parar por um instante. As coisas entre Jeanne e Jun estavam indo bem mas não sabia se ao ponto de um convite para o baile. “Hm, não sei. Acho que os dois estão em uma situação complicada pra mim. Por motivos diferentes. Enfim, você sabe.” Não era segredo para ninguém sua relação com o coreano. “Tem alguém com quem gostaria de ir?” Perguntou curiosa.
Faheera ainda não sabia o que vestir e sabia que devido a proximidade, deveria preocupar-se mais. No entanto... Várias coisas permeavam sua mente, fazendo com que o vestido fosse empurrado para uma das últimas posições da lista de prioridades. “Talvez seja rosa então.” Sorriu, sem ter muita certeza. “Eu sei, relacionamentos são sempre complicados.” Soltou um suspiro, o olhar correndo em outra direção enquanto entravam na loja. “Na verdade tem...” O rosto tomou um tom de rosa claro ao pensar em Domenico, mesmo que não o imaginasse em um ambiente como um baile estudantil. Mas era discreta, não queria falar, tampouco continuar o assunto, por isso correu em direção a um vestido que julgou ser a cara da amiga. “Oh, esse é lindo. Por favor, foi feito para você!” Disse entre um sorriso e outro, ansiosa por espiar todos os modelos presentes naquela loja. Pelo menos por um pouco, queria ser apenas uma garota normal fazendo compras com sua amiga. 
FINALIZADO.
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ohfaheera · 3 years
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                                                                               𝐭𝐡𝐞 𝐟𝐮𝐭𝐮𝐫𝐞 𝐢𝐬 𝐜𝐨𝐦𝐢𝐧𝐠
Faheera is Arabic/Muslim Girl name and meaning of this name is "Lucky".
Based on numerology value 8, Faheera is practical, status loving, power-seeking, materialistic, fair, self-sufficient, loves controlling other, short tempered, stressful, cunning, ambitious, realistic, powerful, authoritative, courageous and leading.
Themis (/ˈθiːmɪs/; Ancient Greek: Θέμις) is an ancient Greek Titaness. She is described as "[the Lady] of good counsel," and is the personification of divine order, fairness, law, natural law, and custom. Her symbols are the Scales of Justice, tools used to remain balanced and pragmatic.
HEADCANNONS ABOUT COLLEGE LETTERS AND THE FUTURE:
Faheera sempre foi focada em seus objetivos e excelente nas coisas que desejava fazer. A grande vontade de sua vida era assumir um lugar no conglomerado dos pais e se dedicou ainda mais a tal sonho após a morte de seus irmãos mais velhos, imaginando que seria assim a herdeira da fortuna da família. Interessava por química e desejava trabalha na indústria nuclear da família no Irã, cuja finalidade era levar energia as regiões mais necessitadas... Ou era isso o que imaginava. Por um tempo manteve esse sonho, até começar a desconfiar dos segredos sombrios escondidos. 
Com suas percepções se tornando cada vez mais diferentes do que eram e sentindo se tornar uma pessoa diferente também, Faheera escolheu cursar direito. Achava que combinava com sua persona e para o que queria de sua vida. 
Aplicou para várias universidades, no entanto todas fora da França. Estudando desde cedo no país, sentida vontade de deixá-lo. Além de querer explorar outras partes do mundo, quer enterrar boa parte das lembranças dos períodos vividos em Notre Dame e Truffaut. Aplicou principalmente para as universidades Ivy League dos EUA e algumas na Espanha e Itália.
Não fora uma surpresa quando as cartas começaram a chegar e Faheera fora aceita na maioria delas. Possuía um sobrenome influente e ótimas notas e referências, principalmente. Ex presidente do grêmio, uma das melhores alunas da turma e até mesmo da escola, além de uma estrela do atletismo. Seu nome carregava brilho, embora nos últimos meses Faheera tenha se sentindo como se estivesse a beira de um precipício. 
Optou por cursar Yale. Essa escolha marcou definitivamente sua boa relação com os pais adotivos, visto que ambos detestavam os Estados Unidos. “Maldita nação imperialista”, como diziam. Faheera, no entanto, não se importou muito. Sentia-se mais distante deles a cada descoberta. Os desentendimentos se tornaram constantes até que Faheera fora deserdada. Por sorte tinha seus próprios meios e rendas, além de focar sem seu canal no youtube. 
Eventualmente, durante o início da faculdade, vai dividir seu tempo entre sua nova vida nos EUA e a Europa, sempre visitando seus amigos e o seu (namorando? ficante? amigo colorido?) Domenico. 
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ohfaheera · 3 years
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                                                                    𝓽𝓱𝓮 𝓭𝓮𝓿𝓲𝓵 𝓻𝓮𝓿𝓮𝓪𝓵𝓼 𝓱𝓲𝓶𝓼𝓮𝓵𝓯
Cannes. Junho de 2021. Parte I
Os olhos estavam voltados para o mar, concentrando-se nas ondas que quebravam na areia. Embora distante, Faheera conseguia ouvi-las. Estava sentada de frente para o pai, o prato de comida intocado enquanto sentia o estômago se revirar pelo nervosismo. Pensava ter acreditado em outra mentira contada por ele, mas ali estava Umar, pronto para a conversa que Faheera tanto desejava. Embora houvesse levado alguns dias, havia finalmente cedido ao pedido da filha.
“Por favor, eu preciso saber desse projeto Gilgamesh.” Pediu, a voz repleta da súplica e urgência que sentia. “Como descobriu?” Devolveu ele com outra pergunta.
“Vai me contar a verdade se eu falar a verdade também?” Faheera sempre tinha se sentido mal em mentir, no entanto estava quase habituada a ser engolida pelas mentiras e omissões.
“Nunca menti para você.”
E era quase a verdade. Zairah era uma figura misteriosa e enigmática, porém Umar sempre fora mais verdadeiro, caloroso e receptivo, o que fazia com que fosse o preferido da garota.
“Eu tinha um pen drive com algumas informações… Sumiu, mas eu tenho uma cópia. Não vou falar quem me deu o pen drive.” Estava firme em sua decisão porque mesmo que Afife já estivesse morta, sua família poderia sofrer as consequências do que ela fizera e a última coisa que queria era colocar Asjad ou qualquer outra pessoa na mira dos Al Hosseinzadeh.
O barulho de um objeto posto na mesa chamou a atenção da garota, repentinamente perdida em pensamento. Olhou para a coisa pequena e preta, dando-se conta de que… Não, não poderia ser. 
“O-oque é isso?” Gaguejou, a sensação de frio consumindo seu corpo. A brisa era fresca, mas tornava-se quase gélida em sua pele.
“O pen drive.” Disse como se fosse óbvio. Até era, mas Faheera sentia como se algo estivesse preso em sua garganta.
O pen drive. O que havia desaparecido durante o acidente. De repente lembrou-se das palavras de Domenico e naquele momento todas as peças se encaixaram.
A ideia na qual se recusava acreditar tomava forma em sua mente. O cheiro apetitoso da comida, o barulho do mar, a presença do pai havia sido esquecidos, porque o coração de Faheera batia tão rápido, de uma forma que não achava ser possível. As mãos tremiam e os olhos incharam, mas ela não queria chorar, não queria chorar em frente aquele que havia tentando acabar com a sua vida.
“Vocês… Vocês são monstros.” Murmurou, sem ter certeza de que seria ouvida. A garganta parecia fechar-se enquanto a falta de ar era tudo o que Faheera sentia. Não queria ter uma crise de ansiedade naquele momento, pelo contrário, queria manter-se firme ao encarar o pai. Apertou as mãos na mesa, os olhos fechados enquanto tentava respirar fundo, concentrando-se naquele momento horrendo.
“Faheera…” Começou Umar, a voz igualmente baixa. A jovem não queria abrir os olhos, encará-lo, mas ainda era capaz de ouvi-lo. “O projeto Gilgamesh é verdade. Nossa família está trabalhando com o governo do nosso país.”
“Pare, eu não quero ouvir mais.” Respondeu, abrindo os olhos e livrando-se de algumas lágrimas. As limpou rapidamente antes de erguer o queixo de forma orgulhosa. “Não diga mais nada, eu não quero ouvir isso!”
“Filha, temos inimigos em todos os lugares, nosso país precisa estar preparad…”
“Não me chame assim, eu não quero ser sua filha!”
“Mas você é. Você foi adotada, carrega esse sobrenome, Faheera.” Foi rígido ao pronunciar a frase.
A iraniana balançou a cabeça, relutante diante das palavras do mais velho. Era a verdade, mas ela não queria saber. 
“Eu não quero saber disso. Não quero.” Naquele instante, pensava que talvez permanecer na ignorância era a melhor opção, afinal era difícil demais encarar a realidade. Ousou olhar para o pai e não não reconheceu a pessoa ali, os olhos duros e cheios de ganância.
“O Projeto Gilgamesh foi idealizado para que nossa nação possa ser fortalecida. Se a nação se torna forte, nós também nos tornamos forte. Faheera, case-se com Emir, vá para o Irá após a escola. Há um lugar para você.”As palavras ecoaram na mente da garota, sendo tudo o que ela havia desejado ouvir a vida toda. Ter um lar, um espaço na família e ser querida era tudo o que desejava, mas não a um preço tão alto.
“Vocês são loucos, estão loucos!” Exclamou, o tom um pouco mais alto dessa vez. De forma repentina, Faheera se levantou, pronta para ir embora, mas Umar agarrou sua mão antes que tivesse a chance de partir.
“Pense bem, Faheera. Não podemos desistir de você tão fácil.” Algo na maneira como foi proferido fez com que a sentença soasse como uma ameaça. Não era burra e compreendia que não poderiam desistir porque ela tinha informações valiosas. E por isso a sua vida agora corria perigo.
Puxou seu braço com força, sem demorar-se muito ao olhar para Umar e partiu do restaurante, a incômoda sensação de ter pavor apoderando-se de seu corpo. Faheera não sabia o que fazer, porque parte de si de fato sentia-se tentada com a chance de finalmente pertencer de verdade aos Al Hosseinzadeh, mas a maior parte, a racional e inteligente que comandava a maioria de seus atos, gritava sobre como tudo era uma péssima ideia. Não apenas isso, uma ideia criminosa.
Faheera sabia que o pai iria entrar em contato de novo, porém tudo o que queria naquele instante era afastar-se daquele homem por quem ainda detinha certo carinho.
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ohfaheera · 3 years
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Os óculos escuros de Faheera escondiam os olhos inchados. Havia chorado e evitado as pessoas no dia anterior, desligando o celular e trancando-se em um hotel de uma cidade vizinha com seu gato. Não queria ver seus amigos, Domenico e nem ninguém. Como se vida familiar já não estivesse uma tragédia, o maldito anônimo conseguia tornar tudo pior, expondo para todos sua maior vergonha. Naquele dia não parecia como ela mesma, os cabelos presos, óculos escondendo a maior parte do rosto e um casaco de cor escura que considerava o mais feio de seu armário. Não queria chamar atenção, como de costume costumava fazer. Quando ouviu o vociferar de Chloé com algum aluno intrometido, não hesitou em se aproximar. Ouvia o nome de Wolfgang e alguns xingamentos, imaginando que a vida de seus colegas também não estava um mar de flores. Sentia vontade de desaparecer, isolar-se completamente e curar suas próprias feridas... No entanto não era capaz de abandonar seus amigos. “Vão cuidar da vida de vocês. Por que não podem nos deixar em paz? Parece que todos nessa fucking escola tem uma necessidade de tomar conta da vida alheia.” Esbravejou, segurando delicadamente o braço de Chloé enquanto a guiava para uma sala próxima. Por sorte estava aberta e Faheera a fechou atrás de si, tirando os óculos. “Me desculpe, Chloé. Só queria te tirar do meio daquilo. As pessoas não respeitam nosso momento.” Disse com, fungando enquanto os olhos se enchiam de lágrimas. Não queria, no entanto, falar de seus próprios problemas, explicar-se ou lamentar sua sorte. “Tem notícias do Wolf?” Foi direto ao assunto que considerou mais importante. “Existe alguma forma pela qual possamos ajudá-lo?” Pensou nos advogados que a família poderia oferecer, mas o herdeiro também possuía rios de dinheiro e a última coisa que Faheera desejava no momento era encarar os Al Hosseinzadeh.
onde: aift ━━  cannes
quando: trinta e um de maio de dois mil e vinte e um
quem: @gngstarters​​​​ && chloé
  as bochechas de chloé beauchamp estavam coradas, não devido a um possível constrangimento, mas sim uma irritação. não era costumeiro que conseguissem perturbar seu estado de espirito, mas naquela tarde tudo estava infernal. tinha vontade de telefonar para wolfgang e sua família a cada quinze minutos, havia ficado demasiadamente perturbada com a prisão de seu melhor amigo. para piorar, baptiste dupont estava desaparecido e aquilo havia adicionado terror as últimas 72 horas de chloé ━━ ignorando toda a situação referente a ordem do iluminismo que também vinha perturbando seus pensamentos. será que haviam assassinado ele? pedia aos céus que estivesse a salvo, caso alguém tivesse decidido fazer uma “queima de arquivo”. no fundo de sua cabeça vinha a imagem de ludovic, eles não eram amigos, porém ela entendia perfeitamente o quão angustiante era sofrer por erros de seus pais. ❝ ━━ não, não e não.❞ ela respondeu em tom irritado, similar a um rosnado. ❝ ━━ eu sou a presidente do grêmio, não tomo decisões pelo conselho escolar ou pela polícia. não tenho qualquer informação que a maioria não tenha, e mesmo que tivesse, não iria espalhar por aí. também não irei protocolar qualquer reclamação ou pedido de expulsão de colegas, não é o meu papel.❞ continuou asperamente. ❝ ━━ a direção já está ciente de todas as informações expostas ao público e cabe a eles o julgamento. não cabe a mim ou a você. também não espere matéria sobre isso no jornal da escola, não somos um jornal criado para abordar crimes.❞ ela descruzou os braços e aspirou profundamente, não podia perder a compostura. ❝ ━━ fofoque menos, é horrível e nada edificante o hábito de fofocar. com licença.❞ disse por último antes de afastar-se do calouro e sentir seu corpo se chocar com o de outro alguém. ❝ ━━ putain, putain, putain! me desculpe!❞
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ohfaheera · 3 years
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                @domvnico
   As coisas estavam caóticas, mesmo assim Faheera sabia que não era a hora de desaparecer por completo. Embora quase afogada em sua própria angústia, sabia que deveria dar notícias e principalmente, ir atrás de Domenico. O nome dele também estava envolvido e devido a maneira como estavam, Faheera não poderia simplesmente ignorar. Não sabia classificar o tipo de relação que possuíam, no entanto eram próximos o suficiente para que a garota sentisse a necessidade de procurá-lo assim que conseguiu parar de chorar. Ficou alguns segundos parada em frente a porta dele após bater, aguardando qualquer reação. Nenhuma. Também não havia respondido suas mensagens de algumas horas anteriores. Estava ignorando-a? Ou havia acontecido alguma coisa? O pavor invadia o corpo de Faheera, fazendo com que percebesse que havia se tornado cautelosa em excesso, quase paranoica. Com cuidado, girou a maçaneta, para a sua surpresa encontrando a porta aberta. Sabia que não era certo entrar no apartamento de uma pessoa, mas estava preocupada.
              Encontrou Domenico repousando com a cabeça sobre a mesa da cozinha, algumas garrafas denunciando a quantidade de álcool ingerida. Se fosse fã de bebidas, possivelmente estaria da mesma maneira. Com um suspiro, sentou-se silenciosamente ao lado dele, deixando que os dedos passeassem de forma suave pelo rosto alheio enquanto sentia o coração apertar. Não queria acreditar que Domenico fosse um rapaz mal. Apesar de todos os boatos, pensava conhecer a pessoa doce que habitava debaixo de toda a carranca grossa. Estava errada? Afastou os dedos quando os olhos claros se abriram, o coração ganhando velocidade em suas palpitações. “Desculpe por te acordar.” Fora a única coisa que conseguiu dizer.
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ohfaheera · 3 years
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FLASHBACK
“Uau.” Fora a unica palavra dita por Faheera, bastante impressionada por todas as palavras que saíram da boca de Chloé. “E o que pretende fazer agora? Eu sei que os advogados estão cuidando de tudo, mas... Você vai encarar sua família?” Indagou com certa expectativa, conseguindo conectar-se ao drama da amiga em um nível quase espiritual. “Eu fico feliz que tenha conseguido virar amiga da sua sogra, já vi filmes o suficiente para saber o inferno que pode ser quando a mãe do namorado não gosta de você.” Comentou ao balançar a cabeça, o filme de Jennifer Lopez vindo rapidamente à sua mente. “Não, eu não descobri nada que eu já não sabia.” Respondeu, pensativa sobre o depósito de Eloise e o plano da família. “Teve algo sobre Eloise.” Prosseguiu, um pouco incerta. Faheera não sabia se deveria falar, mas sentia a necessidade, principalmente porque Chloé era alguém em quem confiava. “Não é nada novo para mim, no entanto. Apenas comprova de que ela estava envolvida em várias coisas que ninguém sabia e provavelmente escondendo alguma coisa. Também tive que ir atrás do meu pai, fiquei sabendo que ele estaria em Paris e fui atrás dele.” Não havia orgulho em sua voz, portanto os olhos estavam virados em outra direção. Ainda era vergonhoso quase implorar pela atenção de algum Al Hosseinzadeh. “Eles estão me ignorando há semanas, Chloé e eu precisava muito trocar uma ou duas palavras. Não tive resposta nenhuma, mas meu pai me garantiu que vamos conversar. Quero confiar nele dessa vez.” Em breve descobriria se estava sendo ingênua ou não ao acreditar na promessa feita.
onde: apartamento hoegang, quarto da chloé ━━  cannes
quando: onze de maio de dois mil e vinte e um
quem: @ohfaheera​​​ && chloé
 ❝ ━━ e foi assim que eu quase fui processada por uma bilionária metida a crítica de arte e descobri que sou dona de um puta apartamento na champs-élysées.❞ terminou seu monólogo com um sorriso de escarnio em seu rosto, ela respirou profundamente recuperando o folego depois de contar toda sua aventura imobiliária em paris. não que estivesse triste ao descobrir que tinha mais dinheiro que o esperado, estava apreensiva sobre a extensão do envolvimento de seu nome nas posses dos beauchamp. tudo que menos precisava era estar envolvida em algum esquema de lavagem de dinheiro como laranja, não queria entrar naquele embate com os beauchamp e muito menos simplesmente fingir que nada estava acontecendo. ❝ ━━ meus advogados estão cuidando de tudo, contrataram até um detetive particular. descobriram que o apartamento, que eu acreditava ser da minha família, em berlin também está no meu nome. eles estão tentando rastrear todos os meus bens. é bizarro que eu tenha coisas e sequer sei que as tenho.❞ balançou a cabeça negativamente e deu uma grande mordida em seu macaron framboesa, souvenir de paris. ❝ ━━ e essa foi minha grande aventura parisiense, seguida por conhecer a mãe do meu namorado que não era minha maior fã e ter conseguido me tornar amiga dela… eu acho.❞ uma baixa risada nervosa escapou de seu lábio, não apenas pela incerteza de ter conquistado a simpatia de esmée, mas também por omitir a festa da ordem do iluminismo. ter que agir como se não tivesse gravado uma possível confissão de assassinato era mais difícil do que esperado por chloé, que sempre confiava em suas técnicas de atuação para uma boa encenação. ❝ ━━ e, você? também se descobriu como possível parte de um esquema criminoso?❞ indagou com nítido deboche em sua voz, uma vez que não acreditava que faheera fosse superar sua descoberta em termos de potencial de choque.
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