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poesiamedicinal · 1 year
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poesiamedicinal · 1 year
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As vezes demora alguns anos... Mas, um dia a gente para de sentir falta.
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poesiamedicinal · 1 year
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poesiamedicinal · 1 year
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E geralmente, isso ocorre depois de vários erros bobos.
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poesiamedicinal · 1 year
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poesiamedicinal · 1 year
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poesiamedicinal · 1 year
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poesiamedicinal · 2 years
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E que você consiga falar aos poucos sobre tudo isso, na terapia.
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poesiamedicinal · 4 years
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Pequenina flor complicada
“Como as flores são complicadas!”, eu pensava antigamente, durante minha juventude. Lembro que a primeira vez que vi a flor – aquela que nascera no planeta onde os primeiros anos de minha vida – não me contive de admiração.
– Como você é bonita! – falei.
– Sei disso. Nasci com o Sol. – ela respondeu delicadamente. Logo percebi que não era nada modesta.
Ela então disse, quase que ordenando, para cuidar dela. E eu cuidei. Apanhei regador com água fresca para molhá-la, alimentando sua beleza, nutri o solo ao seu redor, afastei possíveis pragas e ervas daninhas e fiz tudo pude para que ela não se machucasse. Entretanto, parecia que nunca era o suficiente.
– Detesto correntes de ar. Você, por acaso, teria um pequeno biombo para me proteger do vento? À noite, trate de me guardar numa redoma de vidro? – ela falou.
Mas que flor mais complicada! – eu pensava.
Cuidei de arranjar uma redoma de vidro para protegê-la. Fazia as suas vontades e suportava uma ou outra de suas palavras rudes, as quais, segundo ela, não eram importantes o suficiente para serem consideradas coisas sérias. Entretanto, eu levei a sério coisas sem importância. Ainda que eu fosse feliz por ter meu mundo perfumado por ela, o perfume dela perfumava dava vez menos, pois meu mundo ficava cada vez mais pequeno para mim. Até que um dia nasceu em mim o desejo de conhecer outros mundos.
Um certo dia, soube que haveria uma revoada de pássaros selvagens, em migração, passando por ali perto. Era a minha oportunidade de sair do meu mundinho. Porém, antes de ir, tratei de deixar tudo bem arrumadinho. Cada coisinha em seu lugar. Por fim, depois de limpar os vulcões, reguei a flor pela última vez. Tive muita vontade de chorar quando estava me preparando para guardá-la.
Despedi-me. Ela nada respondeu. Despedi-me outra vez. Ela tossiu, porém eu sabia que não era por causa de qualquer resfriado. Eu então me afastei em silêncio.
– Sou uma boba! – Disse ela, engolindo o orgulho. – Perdoe-me. Quero que você seja feliz.
Eu confesso que fiquei surpreso. Mais pelo fato de ela não se queixar do que com as palavras doces. Era difícil para mim entender tanta amabilidade. Que flor mais complicada! Encabulado mesmo eu fiquei confissão que ela fez em seguida:
– Você sabe que eu te amo, né? Se nunca percebeu, a culpa é minha... Mas não tem nenhuma importância. Quero que seja feliz... Largue essa redoma, menino bobo. Não preciso mais dela.
– E se ventar? – perguntei.
– A brisa noturna me fará bem. Sou uma flor. – disse ela.
Eu ainda tentei falar dos perigos dos bichos, mas ela já estava decidida. Exibiu seus quatro espinhos e disse que não tinha medo. Estava na hora de mostrar que era forte e capaz de se virar sozinha. Além disso, acrescentou:
– Não se pode conhecer as borboletas sem suportar duas ou três lagartas. Dizem que são muito bonitas. Afinal, quem virá me visitar? Você já não estará aqui...
Ficamos em silêncio nos olhando um segundo. Acho que naquele instante meu coração cresceu, pois pareceu não caber no peito e doeu. Ela Ficou com olhos vermelhos.
– O que está esperando? Não fique aí parado. Se decidiu ir embora, vá logo!
Era uma flor muito convencida. Não queria que eu a visse derramar gotas de orvalho pelos olhos.
Em pensamentos, eu me despedi pela última vez:
 – Adeus, pequenina flor complicada.
 Hoje percebo o quão jovem eu era para saber amá-la.
- Fágner de Oliveira
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poesiamedicinal · 4 years
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poesiamedicinal · 4 years
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Amém.
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poesiamedicinal · 4 years
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poesiamedicinal · 4 years
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Vou deixar a rua me levar, ver a cidade se acender. A lua vai banhar esse lugar e eu (com certeza) vou lembrar você...
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poesiamedicinal · 4 years
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BLOQUEIO
O silêncio é cortado após um século de reticências.
 – Eu não entendo.
 – Eu percebi que (ainda) venho me magoando por causa de suas atitudes.
 – Ainda não entendo.
 – Acho que não vale a pena ficar gastando minha energia com alguém que não consegue manter um mínimo de reciprocidade no que se refere à comunicação.
 – Do que está falando? As vezes ficamos horas conversando. Conseguimos falar de tudo: livros, filmes, séries, política, religião, sexo, cotidiano, sociedade, filosofia...
 – Menos de nós.
 – Mas, gente fala de nós de vez em quando.
 – Não. EU falo de mim. É o que mais faço: exponho minhas fraquezas, minhas inseguranças, vulnerabilidades, carências, medos, desejos... Mas você não consegue.
 – Pra você é fácil falar...
 – Não! Pra VOCÊ é fácil não falar. É muito mais cômodo se esconder atrás do muro enquanto me observa.
– Do que está falando? Eu não te observo. A gente mal se vê.
 – Não precisamos nos ver. Você tem acesso a todas as minhas redes sociais. Você olha meu Instagram a hora que quer, mas o seu é privado e eu não tenho acesso a ele (não quero discutir novamente sobre os motivos que você diz ter pra não me aceitar como seguidora), você olha meu Facebook, meu Twitter, até a porra do Tumblr você olha, mas em todas as suas redes sociais eu estou bloqueada.
 – Eu não bloqueei você, apenas coloco em modo off para interações. E não é especificamente para você, mas para todos.
 – Esse é o seu problema! Você bloqueia TODOS, mas sou eu, a pessoa que sempre quis “entrar” e sempre ficou na porta, feito uma idiota, esperando, esperando...
 – Esperando o quê? O que você quer que eu faça?
 – Eu não quero que faça nada. Sou eu quem preciso parar de me colocar nessa situação. Sou eu que preciso parar de dar espaço pra você vir e foder com minha saúde psicológica enquanto você está seguro e confortável dentro dos muros que construiu ao redor do seu coração.
 – Então é isso? Eu fodo sua saúde psicológica e você agora vai me bloquear porque, por segurança, eu prefiro manter a privacidade?
 – Não. No fundo, sou eu a responsável por me foder, assim como sou por achar um jeito de me curar. E não. Não vou te bloquear. Você já construiu um enorme bloqueio. Vou apenas continuar primando pela reciprocidade.
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poesiamedicinal · 4 years
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S2
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poesiamedicinal · 4 years
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Essa cena é linda. Mostra 6 jovens mulheres, antes divididas por suas diferenças e intrigas, se unem, apoiam e ajudam a extrapolar toda a raiva advinda do(s) medo(s) que sentiam. É um momento catártico que arrepia a todos que têm empatia ou se identificam com os dilemas femininos, adolescentes, sexuais e/ou sociais que as mesmas passam.
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poesiamedicinal · 4 years
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S2
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