Tumgik
#Eu não hesito em
pretanerd · 10 months
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“Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco. Eu não faço literatura: eu apenas vivo ao correr do tempo. O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever. Há tantos anos me perdi de vista que hesito em procurar me encontrar. Estou com medo de começar. Existir me dá às vezes tal taquicardia. Eu tenho tanto medo de ser eu. Sou tão perigoso. Me deram um nome e me alienaram de mim.”
— Clarice Lispector, em “Um Sopro de Vida (Pulsações)”.
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meudelirioprivado · 6 months
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Como pode tamanha ambiguidade numa relação?! As vezes te odeio, as vezes te amo, de forma tão forte, que me toma o peito. Você não pensa mais em mim, não olha mais pra mim como antes, a paixão que dizia sentir parece-me esvaziada, não atravessada pela voracidade que costumava ser. E eu, eu depois de muito resistir a àquilo que me apresentava e que não pudera acreditar, hesitante, com medo, me vesti de sua paixão, amor feroz, inacabável, incansável, e agora, depois de tanto, me lança uma ruptura abrupta que faz doer até a alma. Agora, não sei se hesito, não sei se me entrego a esse amor meia boca, não sei se te amo, não sei se te odeio, não sei se de ti tenho medo, não sei, não sei, não sei...
sei somente que o que era, não é mais. E essa inconstância, essa dualidade, são substrato para a velha nostalgia e melancolia que me assombram desde a tenra idade.
-DPLR
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anfigurico · 7 months
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Eu ainda tenho o urso de pelúcia e a pulseira que me deu no meu último aniversário. Todos os dias olho para essas coisas e sinto uma vontade enorme de chorar. Quando e onde nos perdemos? Será que você realmente deixou de me amar? Me pergunto se o erro está em mim. Hesito, mas penso em perguntar se eu fiz algo de errado, algo tão grave para você não querer mais estar perto de mim - mesmo após dizer que me amava.
Eu queria que as coisas fossem como antes: que todos os dias tivessem os abraços longos, os sorrisos sinceros, a troca de olhares, as cartas, as mensagens carinhosas, os silêncios nada constrangedores... eu apenas queria você de volta.
ágatha v, anfigurico.
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darknesis · 1 year
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se ficar com você é desistir de mim.. por que nem por um segundo completo eu hesito em permanecer? meu lar era pra ser eu. eu já duvidei de mim, me trai, me deixei em último plano. que surpresa é eu não me ver da forma que você me vê. não sou suja, imprópria, melancólica ou imatura. há pureza em mim. meus sentimentos são válidos. nem a mais dolorida das suas palavras, ou o mais forte dos seus olhares de desaprovação, fizeram que eu esquecesse quem eu sou. mas isso não foi suficiente pra que eu deixasse de me diminuir para caber nas minúsculas caixas que você me designa. me desdobrei, cortei, podei. vou deixando de ser a menina que faz piada, amigável, empática, que conquista todos ao redor com seu jeito, que faz todos sentirem bem. eu vou virar um pedacinho de você. vou ficar seca, murcha, talvez até arrogante. quem sabe virando mais de você, eu não desista de mim. porque pelo visto, não importa o que você faça, parece que eu nunca vou desistir de você.
07/05/2023 23:56
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silversea · 2 years
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Não se fala de boca cheia
Há dias que não se calam
-
Mastigo as horas nesta sala que nada espera
roída do rumor de gentes
que passam sem rosto
sorrisos que são só dentes
O ar espesso prende-me à cadeira
e o remorso rodopia na cabeça
-
Estou aqui faz tempos
engolindo caroços como quem consente
gastando-me em suor
e trocos -
há dias que não param
de rachar
-
Nunca soube mentir, reparo
menos ainda falar verdade
com a língua só sei ver
se está bom de sal
-
Faço vénias, rodeios,
tenho a boca cheia de peixes que convulsam
prateados
nem consigo mais falar, só cuspo escamas
fico aquém do além
-
Mas porque hesito?
Pra quê deixar a besta ferir primeiro?
Estalo em febre
sempre fugi de mim
mas hoje sou réu
e há mãos todas de unhas
que me rasgam como panos
que me imploram pelos cabelos
que exigem respostas -
-
Pois bem: digo que abri
digo que sou crua agora
que paguei com perdão estas asas
digo que matei a larva
e ressurgi
-
Mas já ninguém ouve
o circo já mudou de cidade
passou a hora de ponta
como sempre,
grito é pra dentro
-
Mais uma noite em que sou só eu
a catalogar erros e culpas
a ensaiar desculpas
eu - e os ratos
-
Retorno ao assento -
há dias que me cobram -
e deixo-me estar
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rbernardess · 1 year
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sempre corro aqui pra falar sobre ela, e acho que vou escrever sobre ela até o fim da minha vida.
eu sou tão feliz com você, você não sabe mais me curou de tantos machucados que nem foi a causadora..
você é o amor que causa borboletas no estômago, o arrepio na nuca. Sempre que te vejo, é como se fosse a primeira vez, as sensações que eu sinto e como se fosse nosso primeiro encontro, ahhhh eu amo você desde a primeira vez que eu te vi, eu já era sua, meu amor sempre foi seu. Eu só demorei pra te encontrar. E desse dia em diante, descobri que entre nós, não existe " entre"..
Mas que bom que encontrei, e foi no momento certo, pra poder te amar do jeito certo, do jeito que você merece.
Com você eu não hesito em me declarar, em mostrar o quanto eu te amo e o quanto você é essencial pra minha existência. você é luz, lar, cais..
até te encontrar o amor nem pensava em vir..
Com o tempo entendi que você e tudo aquilo que não sei explicar, somos um casal de metrô, não temos medo, temos desejo.
Já percebeu que desejo cega?
Sou cego de paixão por você.
As vezes sinto tanto a sua falta que chego a ouvir sua voz, a sentir seu perfume pelos corredores da minha casa, já namorei com sua sombra, já conversei com a sua foto, meu travesseiro tem seu nome e eu vou pra cama com você toda noite.
um dia longe de você, já é saudade..
Obrigada meu sol. Obrigada por ficar, obrigada pro todo dia escolher ficar.
Vou transformar meu tumblr em um álbum do nosso casamento.
Eu te amo, espero que sinta todo meu amor e apoio incondicional por você. ❤
( by rbernardess )
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epifanisterial · 2 years
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Thunder, man child e canela em minha língua.
Uma casca cercada de olhares, policiamento constante. procuro saber de onde vem tanta força; mesmo me sentindo exausta psico e fisicamente.
Ontem tive uma conversa com bel, sobre a mesma tecla de sempre. sinto estar sem forças para continuar empurrando este barco para o mar, como fosse impossível negar em paz com o mar tão agitado assim.
Minha mãe sempre me dizia: tem coisas que o melhor a se fazer é ficar calada. As vezes essa voz vem na minha cabeça, o problema é o sufocamento que o medo causa, quero falar, gritar, berrar e fazer muita coisa com o uso de minha fala, mas, será que devo?
Sinto-me mais perdida do que cego em tiroteio, o andar desta carruagem me apavora, queria ser menos medrosa e minha barriga, que outrora sentia borboletas e toda aquele pique de euforia, agora só sente fome e angústia sem cessar, ou apenas parece ser assim, né? armadilhas da mente, tome cuidado com ela.
Tumblr media
Eu pinto minhas unhas de preto, e meu cabelo num tom escuro e mistura de castanho em raiz com o obscuro preto azulado das pontas, ouço lágrimas e pinto minha casa de preto também, minhas cerejas estão arruinadas e meu coração não cansa de me entristecer, não é novidade alguma que me sinta desta forma, é o sentimento mais enraizado que existe nesta casca casulo que hesito em chamar de lar, apavorada.
até o fim. até o fim?
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misfits-on · 2 years
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não esquece.
Crescer não é colocar o sentimentos dos outros em cima do seu, ser empático, sim, as vezes, mas em qual ponto da situação devemos parar e pensar em nós mesmos? Você sempre me diz que é bom ser egoista, e tá aí uma coisa que eu nunca soube ser, talvez eu pense demais no que o outro possa estar sentindo, e eu? O que eu sinto? Sinceramente tem sido exaustivo morar na minha cabeça, é uma briga diária entre o medo e a sanidade e agora tudo aqui dentro de mim dói e eu ja nem sei mais dizer o que eu estou sentindo, uma hora é uma imensa saudade, por outra compreende o fato disso estar acontecendo, e ai me vejo presa e estagnada em meio a um monte de pensamentos. Confesso que ontem eu desabei, e eu precisava muito disso, já nao aguentava mais estar no meio das pessoas e ter que sorrir, chegar em casa e falar pra pessoa que mora comigo que eu estou bem, sendo que na verdade acontecia dentro de mim uma tempestade em meio a esse oceano revolto e totalmente sem direção. Me peguei pensando em tudo, enquanto as gotas de água escorriam pelo meu corpo, era possivel sentir seu toque suave, seu beijo intenso e todo nosso corpo vibrando, até que abri meus olhos e você nao estava ali, olhei meu celular e não tinha sequer uma palavra sua me dizendo que esta sentindo minha falta, ou falando que nao quer ir pra faculdade, ou reclamando que sua chefe pede tudo pra você, ou ate mesmo tentando me convencer a fazer algo de ultima hora porque voce nao aguenta mais ficar longe, sei lá.. esse silêncio não é bom sem você pra dividir ele comigo. E o pior de tudo isso é que eu vi em você meu refúgio e eu nem posso estar ai agora, eu nem posso dizer o quanto você é linda e que esse teu sorriso acaba comigo, nem posso sequer te irritar com meu jeito dramatico ou te fazer rir com minhas palhaçadas, eu nem posso tirar o seu ar enquanto fazemos amor, é dificil pra caralho isso. Eu amo muito você, e eu nem sei tambem se é possivel sentir isso por outro alguem, eu não consigo vizualizar uma vida, um sentimento, um lugar, uma musica sem que você esteja inclusa nisso, eu não sei se consigo seguir daqui vivendo e fazendo valer cada momento, sendo que eu nem quero esses momentos, não faz sentido pra mim, mas entendo que tudo esta uma bagunça e que eu preciso resolver, eu só não posso mais te colocar num barco a vela em meio a esse mar com ressaca, é injusto.
Tenho medo de perder você.
Não esquece que a gente existe. Não esquece de todas as nossas risadas. Não esquece dos nossos planos. Não esquece que eu amo você. Não esquece…
Você é o amor da minha vida, e eu nem hesito em falar isso.
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tscontosnw · 2 days
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Minha melhor amiga e seu marido, I
Jéssica e eu crescemos juntos. Morávamos ao lado um do outro. Éramos inseparáveis ​​até os 16 anos e ela se mudou para a Califórnia quando o pai conseguiu um novo emprego. Eu estava começando a desenvolver sentimentos por ela e não tinha certeza se ela sentia o mesmo. Éramos melhores amigos e eu não queria estragar isso. Então ela se mudou e eu nunca descobri.
Mantivemos contato, principalmente pelas redes sociais e um pouco por mensagem de texto, mas não era nada como antes. Antes que eu percebesse, 10 anos se passaram. Um dia, estou navegando pelo meu feed e vejo uma postagem dela em um vestido de noiva com a legenda “SOU CASADA!”
"Que merda!" Eu grito bem alto.
Decido mandar uma mensagem para ela. "Acho que parabéns estão em ordem"
Ela demora um pouco para responder e quando ela finalmente o faz, diz: "Oh, você viu. Sim, aconteceu bem rápido. Nós fugimos em Las Vegas. Ligo para você quando chegar em casa."
Estou perplexo. Eu nem sabia que ela estava saindo com alguém. Além disso, ela sabe o quanto eu amo Vegas, eu ficaria feliz em voar para lá.
Uma semana se passa e ela liga. Eu atendo e ela diz com uma voz muito alegre
"Oh meu Deus, sinto muito por não ter te contado. Mas estou tão feliz."
"Bem, estou feliz que você esteja feliz, só queria que você tivesse dito alguma coisa. Eu teria vindo. Ele é um cara legal?" Eu pergunto.
"Sim, ele é incrível. Eu sei que vocês vão se dar bem. Vocês gostam das mesmas coisas. Vocês provavelmente acabariam sendo bons amigos dele também. Será como um trio!" ela diz.
Na minha cabeça estou pensando... espere, ela acabou de dizer trio? Mas eu deixei passar.
"Isso é ótimo", eu digo. "Eu adoraria conhecê-lo e, claro, ver você também."
“Eu esperava que você dissesse isso”, diz ela. "Temos muito espaço em nossa casa. Por que você não sai em duas semanas e pode ficar conosco?"
"Nossa, você já tem uma casa? Isso é ótimo. É um encontro", eu digo.
Terminamos a ligação e imediatamente procuro voos. De qualquer maneira, preciso de férias e estou animado para vê-la.
Antes que eu perceba, duas semanas se passam e estou parando na frente da casa dela na Califórnia com meu carro alugado.
Ela me cumprimenta na porta usando um lindo vestido de verão. Nós dois temos 5'10", então é fácil olhar em seus lindos olhos azuis dos quais senti tanta falta. Ela me dá um grande abraço e um beijo na bochecha. Entramos e sou saudado por seu marido Trent . Trocamos um aperto de mão e um abraço de mano.
“Finalmente nos encontramos”, diz ele. "Eu ouvi muito sobre você."
"Isso é engraçado", eu digo. "Não sei nada sobre você, exceto que Jess me disse que gostamos das mesmas coisas."
Ele ri e diz: “Bem, vamos consertar isso”.
Nós três temos um bom almoço. Conversei com Jess e aprendi muitas coisas sobre Trent. Eu estava começando a ficar um pouco cansado da viagem e eles me mostraram meu quarto para que eu pudesse desfazer as malas e me instalar.
Devo ter cochilado um pouco e quando acordei Jéssica estava sentada na minha cama.
“Entããão, tenho uma coisa para te contar”, diz ela.
"Claro. Qualquer coisa", eu digo.
"Trent está com ciúmes de você."
"O quê? De jeito nenhum. Ele parece tão legal e legal. Estávamos nos dando bem."
"Eu disse a ele que tinha uma grande queda por você e costumava brincar comigo mesmo e gemer seu nome."
Fico chocado e digo: "Gostaria que você tivesse dito alguma coisa, eu também tenho uma queda por você."
“Então acho que isso tornará tudo mais fácil”, diz ela. "Você gostaria de foder seu melhor amigo?"
Hesito em organizar meus pensamentos e dar uma resposta educada: "Jess, você é recém-casada. Sou um convidado em sua casa. Como podemos fazer isso?"
"Eu não te contei o problema ainda... Ele concordou em nos deixar foder e tirar isso de nossos sistemas. Mas primeiro ele quer que você se vista como eu, então ele te fode primeiro."
"O QUE???" Eu grito. "É isso que você quis dizer com trio? Como posso fazer isso, Jess? Eu não gosto de caras. Vista-se bem e deixe-o me foder? Você está brincando, certo?"
"Vamos. Vai ser divertido. Eu sei que você sempre quis isso." Ela pega minha mão e a coloca sob o vestido para me mostrar que não está usando calcinha.
Começo a ficar um pouco excitado e ela continua. "Por que não tentamos? Se você realmente não gostar, farei com que ele pare e podemos fingir que isso nunca aconteceu."
Eu começo a desabar. "Você promete?"
"Claro." Ela me beija na boca e diz: "Vamos, vamos nos preparar."
Ela me leva até o banheiro e começa a me despir. "Entre no chuveiro e use o sabonete que está aí. Direi quando você poderá enxaguar."
Saio do chuveiro totalmente sem pelos e ela me leva para seu quarto. Sento-me em sua mesa de maquiagem e ela começa a me fazer uma reforma completa com uma peruca preta.
"Jess, isso não é um pouco demais."
"Trent também não gosta de caras, então temos que fazer você parecer o mais parecido comigo possível."
"Mas ele ainda vai saber que sou eu."
"Sim, esse é o ponto. Ele acha que uma vez que eu o veja transar com você, ele vai provar sua masculinidade para mim e eu não terei mais sentimentos por você."
Ainda estou confuso com todo esse acordo, mas finalmente vou conseguir foder Jéssica e às vezes os fins justificam os meios.
Ela me leva até sua cama, onde ela tem duas roupas dispostas.
“Esta é a minha lingerie de noiva”, diz ela. "Achei que seria uma surpresa divertida. Você usará o branco virginal que usei na minha noite de núpcias e eu usarei o conjunto preto combinando. Como temos a mesma altura, tudo deve ficar bem. Embora Eu te dei uma surra no departamento de peitos"
Ela tem um grande sorriso no rosto enquanto diz isso, enquanto eu continuo surpreso comigo mesmo por ter concordado com isso.
Ela prende o sutiã de renda branco em volta do meu peito e a nova sensação de estar envolta em renda é surpreendentemente agradável. Enganchando a cinta-liga na minha cintura, sento-me na cama e ela enrola as meias pelas minhas pernas, prendendo-as nas ligas. A sensação das meias nas minhas pernas recentemente sem pelos fez meu pau começar a se mexer. Ela desliza a calcinha de renda para cima e pela primeira vez sinto um fio dental aninhado entre minhas bochechas.
Ela me diz para deitar na cama enquanto ela se arruma. Ela se veste no armário para que eu não possa dar uma espiada. Ela sai parecendo gostosa em sua lingerie combinando e se deita ao meu lado na cama.
“Não fique nervoso”, ela diz. "Lembre-se, você fará isso comigo a seguir."
Ela se aproxima e começa a esfregar minha calcinha com uma mão e um dos bojos do sutiã com a outra.
"Ele não vai se importar se começarmos um pouco", ela diz e se inclina e me beija nos lábios.
De repente a porta se abre e lá está ele, nu, fazendo uma pose de Superman com as mãos nos quadris e seu enorme pau ereto pronto para ir.
Ele caminha até a cama e, em vez de vir até mim, começa a beijar Jéssica. Eles se beijam um pouco e então, me pegando desprevenido, ele começa a me beijar.
Eu não posso acreditar. Estou vestida de lingerie e tenho a língua do marido da minha melhor amiga na boca. Nunca pensei que isso aconteceria em um milhão de anos. Ele continua a me beijar e eu acho que cheguei até aqui, então começo a beijar de volta.
Jessica começa a esfregar meu pau e Trent começa a esfregar meus mamilos. Eles devem estar realmente tentando me excitar, então vou em frente com nosso acordo.
Trent ainda está me beijando quando sinto o dedo de Jéssica começar a sondar meu cu. Ela deve ter lubrificante nos dedos porque posso sentir algo escorregadio. Um dedo se transforma em dois e depois em três. Ela deve ter dado um sinal porque ele para de me beijar quando ela remove os dedos. Deve ser isso.
Trent cobre seu pau com o lubrificante enquanto Jéssica tira minha calcinha. Ele começa a esfregar a cabeça do seu pau em volta do meu buraco. Ela me beija e diz "Pronto, amor?" Ela vira minha cabeça para beijá-lo, e quando ele coloca a língua de volta na minha boca, sinto como é ter o pau de outro homem entrando em meu corpo.
Gemo dolorosamente na boca de Trent, mas ele não deixa meus lábios saírem dos dele. Era como se ele esperasse que eu vivenciasse esse primeiro momento terrível e me deixasse me acostumar para não desistir.
Ele para de me beijar por um segundo e diz: "Tente relaxar sua bunda... não aperte nada. Apenas permita-se se abrir e será muito melhor em um segundo. Ele envolve minhas pernas em volta de sua cintura enquanto eu Sinto sua cabeça passar completamente pelo meu anel e avançar mais um centímetro. Eu gemo dolorosamente, mas há um alívio em passar pela primeira invasão abrasadora. Ele continua até estar completamente dentro de mim.
"Você está pegando meu pau muito bem", diz ele. "Apenas aproveite a sensação."
Ele começa a bombear lentamente e começa a me beijar novamente. Pelo canto do olho vejo Jess se dedilhando. Ela deve estar gostando disso também.
Ele empurrou dentro de mim com mais força enquanto eu começava a empurrar minha bunda para cima para atender suas estocadas. Eu nem percebi que estava fazendo isso no começo. Ele faz uma pausa no beijo enquanto eu começo a gemer. Sinto sua cabeça gorda enfiando-se na minha bunda e esfregando naquele lugar especial.
Sinto meu pau inchar enquanto ele me fode. Eu sei que meu orgasmo não está muito atrás. Não acredito que vou gozar por ser fodido.
Trent anuncia que iria gozar, o que significa que eu estava prestes a fazer um homem injetar seu esperma em mim. Ele começa a me beijar novamente e suas estocadas ficam mais fortes. Começo a gozar assim que ele começa a jorrar dentro de mim. Não consigo saber quantas vezes ele atira, mas é muita. Ele me dá algumas estocadas finais e sai.
"Isso foi ótimo, baby", diz ele enquanto caminha até o banheiro.
"Mmmmmm, isso foi tão quente", diz Jess. "Como você está se sentindo?"
"Bom, dolorido, animado, confuso."
"Essa foi a coisa mais incrível que eu já vi. Vocês dois realmente gostaram."
"Sim, acho que fui pego no momento. Mas não tenho certeza se isso é algo que eu faria de novo."
“Nunca diga nunca”, diz ela. “Fazer algo que faz você se sentir bem nunca é uma coisa ruim”.
"Falando em algo que me faz sentir bem, acredito que sua parte no acordo será a próxima!"
"Eu sei. Apenas dê a ele um minuto para terminar de ir ao banheiro. Além disso, tenho certeza que você precisa de um segundo para se recuperar."
"Tudo bem", eu digo. Vou ao meu banheiro, me limpar um pouco e tirar essas roupas."
"Deixe-os", ela diz com um sorriso.
Levo cerca de 10 minutos para me refrescar e me preparar. Eu finalmente estava prestes a foder Jéssica!
Voltei para o quarto deles e encontrei Jessica ainda deitada na cama e Trent sentado em uma cadeira. “Apenas finja que ele não está aqui”, disse ela.
Eu subo na cama enquanto ela abre as pernas. Sua boceta estava tão molhada que aparecia através do fio dental. Não preciso mais de convite e vou aproveitar isso. Eu me arrastei e imediatamente comecei a beijar suas pernas macias. Eu rapidamente beijo a parte interna de suas coxas e planto beijos em todas as partes dela que posso alcançar com meus lábios. Quero experimentar cada centímetro de seu corpo perfeito.
Logo estou perto de sua virilha e beijo o pedaço fino de sua calcinha antes de finalmente empurrá-la para o lado para deslizar minha língua em torno de sua boceta incrível. Ela geme alto enquanto suas pernas tremem enquanto eu trabalho nela. Cansei-me de segurar a calcinha dela de lado, então rasgo-a pelo corpo dela. Ela está gemendo incoerentemente e finalmente diz "Foda-me!"
Ela puxa meus lábios nos dela e começamos a nos beijar enquanto empurro meu pau em sua entrada encharcada. Ela geme alto ao sentir meu pau entrar nela. A boceta apertada da minha melhor amiga aperta meu pau enquanto eu sento lá por um momento e simplesmente aprecio o que ela sente. Isso é tudo que eu sempre quis.
Eu me afasto e começo um ritmo lento e metódico. Jess faz pequenos gemidos adoráveis ​​cada vez que eu chego ao fundo dela. Eu me empurro para frente e para trás em suas profundezas enquanto ela puxa os seios para fora do sutiã para brincar.
Diminuo a velocidade enquanto gememos juntos baixinho. Ela envolve as pernas em volta de mim enquanto fodemos sensualmente enquanto iniciamos uma sessão de amassos apaixonados. Jess geme em minha boca e brinca com minha língua enquanto eu bato nela.
Eu não conseguia acreditar como ela era gostosa na cama. Ela está me implorando para fodê-la com mais força. Ela diz todas as coisas possíveis que você gostaria que uma garota dissesse para você. Ela me diz o quanto ama meu pau nu dentro dela e que quer meu esperma em sua buceta.
"Estou perto!" ela grita.
"Unnnngg, eu também, Jess", enquanto empurrava com mais força.
"Oh, oh, oh. Por favor, não pare", ela implora.
"Goze para mim, Jess", eu digo.
"Ah, ah, ah, gozando!" ela grita.
Eu continuo batendo enquanto ela perde o controle. Finalmente chego lá e grito: "Estou gozando!"
Eu lentamente puxo e dou um beijo nos lábios de Jess. Estávamos tão envolvidos que não percebemos que Trent havia subido na cama. Ele estava ali deitado nos observando.
Jess e eu nos juntamos a ele deitados na cama. Estamos todos exaustos e aproveitando o silêncio.
Trent finalmente quebra o gelo. "Então, quantos dias mais você vai ficar?"
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solisimmer · 1 month
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MODELS SERIES - EP 8
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Eu não devia ter aceitado. Não devia. Agora estou aqui, na casa do inimigo, sendo metralhada pelas lembranças e pela culpa. Ele levantou-se e foi preparar um chá para nós e tudo que consigo pensar era no quanto fui feliz aqui.
Eu lembro cada canto desse apartamento, cada aroma, era o meu porto seguro, a minha segunda casa.
Fui ao céu e ao inferno nesse lugar e me perco pensando: e se eu pudesse voltar no tempo? Se eu pudesse falar com aquela Nina? O que eu diria a ela? Eu faria tudo diferente? Tudo igual?
A verdade é que se eu pudesse, eu certamente seria ignorada. Eu sempre demorei a fazer o que queria, mas, uma vez que eu tivesse decidido, nada e nem ninguém poderia mudar a minha opinião. Se eu pudesse falar com a Nina de anos atrás, ela me deixaria falando sozinha, se levantaria e acharia algo melhor para fazer do que escutar alguém lhe dizer o que fazer com a própria vida.
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Porém, essa menina-mulher foi quem me presenteou com as mais belas lembranças, as melhores experiências e, se não fosse por ela, eu não seria metade da mulher que sou hoje. Sozinha, sempre lidando com tudo, guardando a timidez no bolso e dando a cara a bater. Eu jurei a mim mesma, ou ela jurou, que nunca deixaria ninguém a parar. Seria a melhor em tudo que se propôs e daria uma vida diferente para a sua mãe e irmão. E conseguiu.
Mas, e a vida melhor para si? Estava satisfeita com a vida que eu consegui para ela?
Tudo que eu queria, às vezes, era o que ela tinha. O porto seguro, um colo para se esconder do mundo, um amor que parecia indestrutível e para sempre, mas que durou alguns meses. Porém, foram os melhores meses, aqueles em que ela agarrava-se às lembranças, quando as coisas ficavam difíceis demais.
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Mesmo que nunca mais fosse acontecer, ela tinha isso para se conformar: foi real, aconteceu.
Eu tenho isso para me conformar, mas talvez isso não seja mais o suficiente.
Lucas era melhor somente vivendo nas minhas memórias. Ter ele aqui agora, ao meu lado, me enche de mágoas e não hesito em levantar minhas defesas. O que quer que ele tenha a me dizer, eu tenho mais.
Lucas voltou, avisando que deixou o chá na cozinha, mas queria logo conversar. O chá esfriou, assim como meu coração. Eu não queria ouvir o que ele tinha a dizer. 
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Eu comecei a me arrumar mais do que o necessário. A usar maquiagem antes mesmo de ir trabalhar - o que deixava os maquiadores loucos comigo, pois teriam que remover tudo, antes de me maquiar. Porém, eu queria estar bonita, me sentir mais atraente, mais velha. Se eu não fosse modelo desde criança, acho que nunca seria. Eu era muito magra, peitos quase inexistentes, falhava malditamente em parecer mais atraente. Minha altura não me ajudava muito, um metro e cinquenta e cinco no meio de tanta gente ridiculamente alta. E isso nunca me incomodou, de jeito nenhum, mas agora, parecia que eu travava uma batalha contra mim mesma, não estava satisfeita com o que vinha no espelho.
Eu estava insuportável, nervosa, não conseguia me entender bem.
– O que está acontecendo, Nina? - perguntou Ana. – Você está estranha esses dias…
– Amiga, você já se apaixonou? - perguntei, de supetão.
– O que? - perguntou. – Isso tem algo a ver com você agora? Você está gostando de alguém?
– Eu não sei. - disse, colocando as mãos sobre o rosto. – Eu não sei o que estou sentindo, mas me sinto estranha quando vejo ele… 
– Ele quem? - Ana perguntava, o semblante confuso, atenta a mim. – Eu conheço?
– Ah, com certeza… - suspirei. – E tem algum lugar que eu vou que você não vá?
– Isso é verdade. - sorriu. – Mas eu não faço ideia, amiga.
– O fotógrafo.
– Mauro? - exasperou.
– Não, está doida? - eu ri, Mauro era o fotógrafo mais antigo da casa, nos tratava como filhas, nos contava muitas histórias de suas viagens, de sua experiência na fotografia. Eu o via como um pai, quase avô.
– Amiga, não me assuste assim, socorro! - ríamos juntas. – Eu ia agorinha mesmo te sacudir até o seu cérebro voltar para o lugar. - disse, me pegando pelos braços e ameaçando me chacoalhar. – Mas então, que fotógrafo?
– Lucas.
– Ahhh… - falou, pensativa. – Bom, bem melhor que o Mauro. - brincou.
– Cala a boca. - falei sorrindo, empurrando-a. – Mas você sabe o quanto é difícil trabalhar com ele? E ele é tão educado e querido e, nossa, tão cheiroso e a gente conversa sobre tudo e, bom, você sabe que não sou muito dada a conversas e…
– Uau, ele te pegou de jeitinho, não foi?
– Você não está me ajudando. - disse séria.
– Nina, eu te vejo falando de um cara pela primeira vez nos mais de 10 anos que te conheço. Estou surpresa, ainda absorvendo tudo.
– Eu não sei o que fazer… E ele me vê como uma adolescente, sempre brincando comigo, e falando da minha altura, comprando coisas, me cuidando… Eu queria que ele me visse mais do que isso, sabe? - Ana suspirou.
– Nina, eu não sei o que te dizer, amiga. Além de “tome cuidado”. - olhei-a, pensativa. – Ele é uma pessoa mais velha, mais vivida… Você disse que ele vive brincando contigo. Vai que ele queira só brincar? - fitei minhas mãos, derrotada. – Eu odiaria ter que sumir com o corpo dele!
– Ai, amiga. - suspirei, tristemente. Nem a tentativa dela de me fazer sorrir me deixou mais aliviada.
– Brincadeira, vem cá. - disse, logo me abraçando.
– Você sabe que não posso gostar de alguém agora.
– Eu sei? - disse Ana, confusa. – E por que mesmo?
– Preciso terminar logo a escola, preciso conseguir a bolsa de estudos para a faculdade, já tenho tudo planejado e…
– Ei, ei, ei. Temos 17 anos! E o que você precisa é viver… A vida não liga para os nossos planejamentos.
– Mas vai facilitar muito mais ter tudo planejado. E isso - disse, mexendo minhas mãos no ar – definitivamente não estava nos meus planos.
– Vamos dar um jeito. Você sempre dá um jeito para tudo. - Ana falou, tentando me animar. – Sei que isso vai tirar de letra também.
– Mas eu não quero gostar dele. Não posso. - falei, decidida e um pouco chateada. – Você me ajuda?
Ana suspirou.
– Bem, só me diga o que fazer.
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Ana e eu éramos diferentes em tantos aspectos, mas nos completávamos como ninguém. Ela fala o que tiver na cabeça, antes de eu perguntar, e agradeço aos céus por isso, pois eu detesto perguntar. E eu não gosto de falar sobre mim também, e ela tem um poder incrível de saber o que estou sentindo sem eu precisar dizer. Ela apenas espera e espera e espera, até que eu esteja pronta para falar.
Tem sido assim por quase 20 anos agora. Nas nossas primeiras parcerias em comerciais. Primeiros catálogos infantis. Ela é a irmã mais velha que nunca tive, embora apenas alguns meses mais velha. E eu, bom, sou a irmã que ela nunca teve.
Seus pais só tiveram uma filha e, às vezes, eu acho que não queriam ter nenhuma. Sempre viajando, sempre ocupados. Somente com dinheiro acharam que poderiam suprir as necessidades da filha. As melhores roupas, melhores aparelhos eletrônicos, a melhor escola - que por sinal, graças a ela, também, pude estudar como bolsista nos últimos dois anos do ensino fundamental e ter feito todo o ensino médio. Ter a minha melhor amiga junto, na escola, no trabalho, nas horas livres, poderia fazer qualquer um enjoar, se não tivesse a relação que temos. Eu a amo tanto. Eu posso não saber quem é o amor da minha vida, mas sei com toda certeza que é o amor para a minha vida: Ana Ambrósio.
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Como prometido, Ana estava tentando me ajudar a superar Lucas. Tudo que pedi foi que não nos deixasse sozinhos. Então, ia para todos os lugares comigo, nós três estávamos inseparáveis - e sinto que talvez ela estivesse ficando amiga dele, o que não ajudava muito. 
– Amiga, ele é tão fofo. - disse Ana. – Sério, não sei porque você não deixa essa bobagem de esquecer e vai logo para cima dele.
– Tá louca, só pode… - disse, enquanto nos deslocávamos da sala de fotos. – Vai você para cima dele.
– Nah, obrigada… O amigo faz mais o meu tipo.
– O tatuado?
– O próprio. - falou, cheia de risos. – Lucas bem que podia nos apresentar, né?
– Você não está me ajudando em nada, está é se ajudando! - exasperei, rindo dela.
– Ah, você sabe, é o meu jeitinho.
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Sem poder corrigir o passado, volto para o presente, com um Lucas muito sério me encarando.
– Tem alguma forma de podermos conviver sem esse clima estranho? - perguntou. – Eu já entendi que não podemos ser amigos como antes, perdemos tudo aquilo, estou há dias tentando forçar algo que não existe mais, somos dois estranhos. Mas eu quero te conhecer de novo. E quero que você me conheça também.
– Eu preciso pensar. - respondi. – Não posso dizer que não estou magoada ou desconfiada, eu estaria mentindo. - suspirei, pensando no que dizer. – Mas somos adultos, não precisamos desse clima.
– De acordo.
Ficamos alguns minutos em silêncio.
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Eu levei muito tempo para aprender a viver sem ele. Nossa, o quanto isso parece absurdo.
Eu, que era tão organizada, tão centrada, fiz de Lucas o Sol do meu sistema solar. Levei tempo demais para aprender a sobreviver sem ele. E aprendi a viver, segui meus planos, consegui minha bolsa, estudei, me formei, fiz uma vida sem ele. Tenho um nome sem ele.
Por que ele ainda tem tanta influência sobre mim? 
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Por direitos autorais, as músicas não serão mais adicionadas no episódio, mas você pode curtir ouvindo a playlist no Spotify aqui.
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“Eu posso não saber quem é o amor da minha vida, mas sei com toda certeza que é o amor para a minha vida” e você sabe que é você, my fucking best friend.
Próximo capítulo: aqui
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dibasan · 2 months
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Saiu aí
Hoje vai ser diferente. Não venho aqui colocar para fora para me sentir melhor. Hoje quero trabalhar com antecedência. Sem pressa. Olhando cada detalhe do processo criativo que é criar um texto sem a menor noção de onde ele vai levar, do que será dito, sem entender o porquê foi mais importante encerrar o rolê mais cedo na casa de amigos e chegar em casa apenas para...escrever (rs). E, ressalto, o objetivo aqui é escrever. Não é trazer alguma conclusão terapêutica da vida. Nem demonstrar alguma ferida que não consigo compartilhar com meus amigos de confiança. Não! Hoje, não! Hoje é no carinho, no humor, na gracinha que há no meu sorriso entreaberto enquanto olho para essa garoa e penso "caramba, bicha! Você reparou como tudo está diferente?". Não que esteja melhor, tampouco pior. Não é sobre comparação entre o que foi e como está agora. É sobre a diferença! Sobre a mudança.
[Nesse momento estou rindo imaginando que este texto não está fazendo sentido nenhum. Depois releio e vejo o que dá para fazer. Agora o momento é de somente escrever].
A mudança de dentro, sabe? Da velocidade entre a ação e a reação. E da forma como reajo. Nossa, que diferença! Hoje a tendência de agir por impulso se torna cada vez mais remota. Penso, logo, hesito! E não é por medo. É por preservação mesmo. Sabe quando você limpa a casa todinha e não quer receber ninguém para não ter que ficar cuidando dos sapatos na porta, dos copos a mais na pia?! Da necessidade de ser sociavelmente agradável por educação. Afinal eles estão ali por você, não é mesmo?! Então, hoje não. Hoje prefiro manter a casa limpa e vazia. Com raras exceções.
Tá, mas eaí?! Sendo bem contraditório me pergunto onde quero chegar com todo esse blá blá blá...Qual é o sentido desse texto? O que quero dizer? Tem algo querendo sair, isso é um fato! Sem pressa, sem dor, no carinho. Entendido. Porém não estou habituado com esse ritmo. Sou paulista, ansioso e imediatista, mal educado para alguns. Antipático para outros por ser tão objetivo. Eu gosto do caminho claro, em que consigo ver o começo, meio e fim. Mas hoje - de um jeitinho engraçado - me sinto no escuro enquanto aqui escrevo. Não tem cronologia, não tem organização. Hoje são apenas palavras jogadas em uma estrutura gramatical digna de revisão daqui há alguns anos. Hoje não busco perfeição. Não busco nada. Apenas o prazer de saber que em algum lugar na minha cabeça ainda existe este dom que tanto duvido que possuo: o de escrever.
[Se esse texto fosse uma pessoa, ele seria uma mulher de 35 anos, fumando um cigarro enquanto caminha em alguma praça arborizada de São Paulo, ouvindo música alta para abafar seus pensamentos intrusivos. Ao mesmo tempo finge que escuta os outros ao seu redor ao responder com uma balançada de cabeça e com um sorriso automático].
É isso por hoje. Lamento (rs).
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Eu não quero receber o que todo mundo recebe, por que eu não ofereço o que todos oferecem. Eu me dedico, me entrego, observo os detalhes e os valorizo, reconheço, os amo de uma maneira delicada e especial e desejo com todo meu coração esse mesmo olhar atento e cuidadoso.
Eu tenho problemas para amar, em qualquer contexto, por que no meio de uma risada entre amigos o meu coração recorda que só acerta uma facada nas costas, quem está próximo o suficiente para alcançar. Eu tenho problemas para amar por que quando considero alguém genuinamente lindo, eu lembro que as pessoas ainda são pessoas e não se pode esperar do outro, o coração que a gente carrega no nosso peito.
Há cada vez que eu penso em confiar em alguém, penso em abrir meu coração, falar das minhas dores, eu hesito por muito tempo antes, e ainda assim, só falo e abro questões que já não me machucam… Eu não sou capaz de falar de algo que alguém possa usar para me ferir… E amar é ser vulnerável, acreditar que alguém vai estar disposto a cuidar dos seus machucados, cicatrizes, e te acolher nos dias embargados, e eu não sou capaz de me entregar mais assim.
Cada sutil batida desengonçada do peito, traz um turbilhão de lembranças e um pedido quase suplicado de “pelo amor de Deus, não deixa a gente passar por isso de novo, não dá essa chance de alguém quebrar tudo aqui dentro de novo”, e assim eu sorrio sem graça e fecho as portas novamente.
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gabrielleigabriella · 2 months
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Deitada em seu peito, ouvindo o ritmo de seu coração, absorvendo seu aroma, reflito sobre todos os anos em que você esteve tão perto, e eu não percebi. Se ao menos eu tivesse expressado meu amor quando estava apaixonada, talvez tudo pudesse ter sido diferente. Mesmo agora, com a plena consciência do quanto te amo, as palavras parecem travar em minha garganta, incapazes de escapar enquanto me aqueço em seu abraço. Quero que você saiba, mas hesito em dizê-lo. O que mudaria agora, quando o passado não pode ser alterado? Resta-me aceitar o presente e todas as suas limitações, enquanto seguro as lágrimas e me contento com o pouco que posso receber.
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considerandos · 2 months
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Aquele estranho momento entre o nascimento e a morte
Alguém definiu a vida, num dos muitos memes que povoam as redes sociais, como "that awkward moment between birth and death", e a frase teve o poder de me chamar a atenção e pôr a pensar.
De facto, sempre estranhei a vida. Sempre senti incómodo, ao acordar todas as manhãs. Mas, ao contrário da famosa frase de Fernando Pessoa, para a Coca Cola, se a vida me é estranha, não se me entranha, por mais que eu insista.
Por vezes acordo e tenho coisas chatas para fazer, o que poderia justificar o incómodo, mas outras nem por isso, tenho apenas tempo para preencher, da forma que mais me apetecer, ou até programas interessantes agendados, o que me deveria entusiasmar, empolgar, dar-me ganas para viver, com intensidade, se não o banal, pelo menos o excepcional.
No entanto hesito, estranho a vida, anseio em antecipação, o que invariavelmente me estraga as experiências. Nunca consigo viver à altura das expetativas, ao ponto de as tentar evitar, para combater a insuportável ansiedade.
Confesso, assim, que boicoto frequentemente a vida. Evito o que me possa causar ansiedade, os sentimentos, as emoções, o que só me deixa o tédio, nos intervalos dos picos emotivos que não consigo evitar. A estes espero-os, invariavelmente, com ansiedade, tanto os bons como os maus.
Cada emoção ultrapassada é uma vitória de Pirro, porque sei que, em breve, outra se seguirá. E até lá vou viver ansioso, boicotando a vida, dia após dia.
Anseio por uma vivência tranquila, que me dê prazer e que persigo, em vão, desde o dia em que nasci.
Ou talvez não a persiga de todo. Talvez esteja apenas quieto, num canto, à espera que a vida aconteça e me satisfaça, o que nunca sucede, porque a vida está positivamente a borrifar-se para mim e se não for eu a aprender a viver, ninguém me vai ensinar.
A vida parece-me, pois, estranha. Para uns é de uma simplicidade atroz, vivem aparentemente por instinto, usufruindo cada momento, sem se preocuparem, nem com o antes, nem com o depois. Outros fecham-se num casulo de onde saem a contragosto, depois de muita insistência, apenas para constatarem que a vida os assusta, lhes causa desconforto, ansiedade e preferem esconder-se, na aparente segurança da sua solidão, da sua casa, da sua cama.
Enfrentar a vida, cada dia, é um desafio. Há quem adore desafios e veja nessa certeza uma motivação para viver, para superar as dificuldades e, orgulhosamente, exibir os troféus, que acumular pelo caminho.
Mas também há quem não tenha prazer na luta, quem prefira o sossego, a paz, a tranquilidade da monotonia. Para esses, a vida é um tédio e cada novo desafio, um ataque de ansiedade, um drama existencial, que os leva a questionar para quê tanta competição, tanta ganância, tanto esforço, para acabarmos todos a sofrer e mortos, mais dia, menos dia.
Os Monty Phyton disseram que nascemos nus, carecas e sem dentes, por isso tudo o que conseguirmos da vida é um ganho. Mas no final ninguém leva nada consigo, por isso o ganho é relativo. A única coisa que a vida nos dá é a própria vivência. Por isso é fundamental valorizá-la, usufruí-la, desfrutá-la. Se o levantar, todas as manhãs é um sacrifício, sem nada que dê vontade de fazer, acomodado a um tédio sem significado, ansioso por um momento de felicidade, que dê sentido à vida, esta torna-se efetivamente estranha, incompreensível, estúpida.
Já lhe chamaram uma conspiração de estúpidos, mas quem o fez, incapaz de pactuar com essa conspiração, desistiu de viver. Eu não sei desistir, só conheço uma forma de fuga: sempre em frente.
Mas se não desisto facilmente da vida, também tenho forçosamente de reconhecer que ainda não aprendi a viver, apesar de o fazer há cinquenta e cinco anos. Muito tempo de ignorância, anseios e fugazes momentos de felicidade, que mais confuso me deixam, pois quanto mais os persigo, mais me parecem fugir.
Há quem diga que a vida é simples, nós é que a complicamos, mas isto é um contra senso, pois se a complicamos, ela deixa de ser simples. Para quem será a vida simples? Alguém terá esse privilégio? Eu não tenho, seguramente.
A vida é estranha. Um tédio enorme onde por vezes surgem inesperados momentos de felicidade, mas também de sofrimento.
Algures, num frágil equilíbrio entre a busca da felicidade e a fuga ao sofrimento, vivo a insuportável monotonia do quotidiano, como se algum significado fundamental e oculto espreitasse, ao nascer de um novo dia. Esperança vã.
De facto, a vida parece-me um estranho momento entre o nascimento e a morte.
19 de Fevereiro de 2024
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maholiverr · 3 months
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Poderia te contar sobre o sacrifício para deixar minha vida anterior, seguir em direção á "Nossa vida" e testemunhar o amor que sinto por você finalmente respirando. No entanto, a verdade é que, neste momento, o verdadeiro desafio, a verdadeira provação, é não ter você ao meu lado. É difícil conter a ânsia de gritar seu nome por aí, e perceber o brilho nos olhos das pessoas quando falo da importância que você tem para mim. Amo você e não hesito em dizer isso; sinto-me orgulhosa por ter encontrado o amor genuíno em você. Daqui para frente, cada passo, mesmo os mais hesitantes, estarão me levando ao seu encontro. Um dia, que espero não estar tão distante, meu corpo, minha alma e meu cansado coração repousarão em seus braços. Nesse dia, mostrarei que a vida pode ser ainda mais extraordinária do que sonhamos um dia, porque eu já tinha imaginado como o amor poderia ser, mas só você me fez entender que esse sonho era possível acontecer.
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colwrfulbw · 3 months
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09-01
não tenho outra escolha, parece que me é impossível fugir do que carrego. hesito entre os vivos e vivo dos sonhos. olhando o tapete de bolinhas que se enroscam, pensei que o cinema é o melhor, talvez o único, jeito de se estar em silêncio. acho que no fundo eu tenho medo de falar até o final, paro quando sei exatamente que vou terminar. é desconfortável ter certeza perto das outras pessoas, morrer assim.
-
parte de mim tenta atingir o absurdo, o secreto. parte porque vejo o valor estético-escondido-depravado-pessoal. porque gosto do susto nos outros, porque gosto de sentir o susto, porque existe algum resto eriçado no imoral. mas escrevo melhor com as mãos.
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