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#Governo do Maranhão
cubojorbr · 11 months
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Maranhão tem quase 3 mil vagas formais de saldo no mês de março
Em todo o país, o total de vagas com vínculo formal chegou a 42,97 milhões, o maior já registrado na série histórica que tem início em janeiro de 2002
Em todo o país, o total de vagas com vínculo formal chegou a 42,97 milhões, o maior já registrado na série histórica que tem início em janeiro de 2002 O estado do Maranhão registrou um saldo de 2.759 novos postos formais de trabalho com carteira assinada no mês de março. Os dados do Novo Caged foram divulgados nesta quinta-feira, 27/4, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O estado fica em…
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zemaribeiro · 7 months
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Fransoufer inaugura exposição “Maranhão Meu Maranhão” em duas etapas
60 telas inéditas poderão ser visitadas pelo público, na Procuradoria-Geral de Justiça, em São Luís, e no Centro Cultural Casa Gamela, em São José de Ribamar O artista Fransoufer em ação. Divulgação Em 8 de junho de 1958, na Suécia, o Brasil estreou na Copa do Mundo de futebol com um sonoro 3×0 sobre a seleção austríaca, começando a pavimentar o caminho até o primeiro título mundial. No dia…
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abissalcomenta · 10 months
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Centrão coloca governo em posição difícil na questão ambiental
Fatura de apoio no Congresso não se mede apenas por cargos e emendas
Não deu nem tempo de comemorar. Menos de 24 horas depois da aprovação do texto-base do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados, o Centrão coloca o governo numa situação difícil ao esvaziar os ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, aprovar a urgência para votação do projeto que transfere ao Congresso o poder para definir o marco legal para a demarcação de terras indígenas e ampliar as possibilidades de desmatamento na Mata Atlântica.
Foi uma sequência de derrotas impostas ao governo ao longo do dia.
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Durante a tarde, na Comissão Mista que avalia a Medida Provisória nº 1.154/2023 aprovou o substitutivo que dispõe sobre a nova organização administrativa do governo com mudanças menores do que se anunciava no início da semana, mas bastante sensíveis. Com a transferência de competências relacionadas à demarcação dos territórios indígenas e de saneamento básico para outras áreas do governo, o Congresso enfraqueceu as pastas do Meio Ambiente e do recém-criado Ministério dos Povos Indígenas.
Um comentário espirituoso no Twitter captou essa jogada com uma imagem muito apropriada: o Palácio do Planalto “deu os anéis para perder os dedos”. Em outras palavras, para não ver sua estrutura ministerial totalmente desconfigurada no Parlamento, o governo Lula aceitou a ingerência nas questões que lidam diretamente com a sustentabilidade ambiental e a preservação da Amazônia e dos seus habitantes originários.
A jogada do Centrão impõe um ônus político imenso para Lula. De um lado, deixa numa posição delicada a ministra Marina Silva, figura de peso que deu lastro para a formação da “frente ampla” que rendeu votos decisivos para a vitória eleitoral do petista. Além disso, põe em dúvidas o real comprometimento de Lula com a proteção dos povos originários perante o eleitorado de esquerda.
Extrapolando as fronteiras nacionais, medidas que enfraquecem a governança na área ambiental afetam a credibilidade de Lula no exterior, pois emite sinais dúbios sobre seu poder de liderança em ações concretas contra os efeitos das mudanças climáticas.
Como se não bastasse, no início da noite Lira colocou em pauta pedido do bolsonarista Zé Trovão (PL/SC) requerendo urgência na votação do PL nº 490/2007, que regula o marco legal.
E a derrota do governo foi acachapante: 324 a 131. A pressão foi tão grande que o governo se acovardou e liberou sua bancada para votar como cada parlamentar preferisse.Não deu outra: os aliados MDB, PSD e União Brasil deram 113 votos, de um total de 123 presentes, a favor do encurtamento dos prazos para a deliberação da proposta que pretender atribuir à bancada do desmatamento a responsabilidade para definir os territórios indígenas.
Embora o recorte partidário da votação de ontem seja relevante, pois explicita as dificuldades que o governo tem em pautas que extrapolam as questões econômicas mais consensuais, é importante destacar a questão das bancadas estaduais.
Quando se observa como se posicionaram os deputados provenientes dos Estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), houve 61 votos a favor da urgência do PL nº 490/2007, e apenas 15 contrários.
Esses números expõem a imensa dificuldade que o governo terá para dialogar com a bancada do agronegócio mais retrógrado para evitar o avanço de uma agenda retrógrada na área ambiental.
Por fim, a Câmara alterou dispositivos da Medida Provisória nº 1.150/2022, editada nos estertores do governo Bolsonaro, com regras que liberalizam ainda mais as possibilidades de desmatamento na Mata Atlântica e dificultam as autuações dos órgãos ambientais. Desta vez nem a esquerda votou unida. O trator a favor da devastação arrastou até parlamentares petistas (13 votaram a favor) e a medida foi aprovada por 364 votos a favor e apenas 66 contrários.
Nas decisões de ontem no Congresso, o Centrão demonstrou que cobrará pelo apoio a pautas do governo não apenas por meio de emendas ou cargos. Temas como a sustentabilidade ambiental estão na mira da bancada conservadora e retrógrada, que é majoritária no Legislativo.
Com uma base frágil e distante das negociações no Congresso, Lula precisa reagir à deterioração do seu capital político. As forças do retrocesso não foram derrotadas junto com Bolsonaro e permanecem muito ativas no Congresso Nacional.
12ft | Centrão coloca governo em posição difícil na questão ambiental | Bruno Carazza | Valor Econômico
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materialgifspng · 1 year
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BALANÇO 2022
Assistência à população indígena foi uma das prioridades durante a pandemia de Covid-19; conheça as ações.
Detalhes no texto abaixo ⬇️:
Verdade sobre as fakes News da ESQUERDA nojenta ..sobre indígenas YANOMAMI
CONTRA MAIS UMA FARSA DA ESQUERDA A VERDADE!
De 2020 a 2022, foram realizadas 20 ações de saúde que levaram atenção especializada para dentro dos territórios indígena.
Os cuidados com a saúde indígena são uma das prioridades do Governo Federal. De 2019 a novembro de 2022, o Ministério da Saúde prestou mais de 53 milhões de atendimentos de Atenção Básica aos povos tradicionais, conforme dados do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do SUS, o SasiSUS.
Um marco está no enfrentamento da pandemia entre os povos tradicionais. O Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus em Povos Indígenas é o legado de um planejamento que atendeu os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei) e englobou diversas iniciativas a partir de 2020. Assim, foi possível ampliar 1,7 mil vagas no quadro de profissionais na saúde indígena e a contratação de 241 profissionais.
Outra medida inicial foi a adoção do protocolo sanitário de entrada em territórios indígenas. Tanto no ano de decretação da pandemia quanto no seguinte foram produzidos informes técnicos de orientação aos serviços de saúde sobre diagnóstico, testagem, prevenção, controle e isolamento. No mesmo período, foram implantados os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) nos 34 DSEI.
De 2020 a 2022, foram realizadas 20 ações de saúde que levaram atenção especializada para dentro dos territórios indígenas, especialmente em locais remotos e com acesso limitado. Foram beneficiados mais de 449 mil indígenas, com 60 mil atendimentos. O Governo Federal encaminhou 971,2 mil unidades de medicamentos e 586,2 mil unidades de equipamentos de proteção individual (EPI), totalizando 1,5 milhão de insumos enviados para essas operações.
Essas operações, além de combater a Covid-19, possibilitaram a oferta de consultas especializadas à população atendida, tendo em vista as limitações que a média e alta complexidade, a cargo de estados e municípios estavam enfrentando. Assim, além de clínicos gerais, as missões contaram com médicos infectologistas, pediatras e ginecologistas. Ante o alto índice de zoonoses, o Ministério da Saúde também enviou médicos veterinários para as missões.
As 20 operações contaram ainda com parceria do Ministério da Defesa, além de outras organizações governamentais e não governamentais. Foram atendidas localidades dos seguintes distritos: Alto Rio Negro, Vale do Javari, Leste de Roraima, Yanomami, Amapá e Norte do Pará, Xavante, Araguaia, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Alto Rio Juruá, Kayapo do Pará, Guama Tocantins e Alto Rio Solimões.
Paralelamente às missões deflagradas para atender indígenas em áreas de difícil acesso, de 2020 a 2022, equipe de saúde da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), composta por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, apoiaram os atendimentos de atenção primária e de enfrentamento à Covid-19.
A atuação dessa equipe volante beneficiou os seguintes distritos: Maranhão, Leste de Roraima, Potiguara, Amapá e Norte do Pará, Litoral Sul, Mato Grosso do Sul, Araguaia, Xavante, Xingu, Kaiapó do Mato Grosso, Yanomami, Interior Sul e Alto Rio Juruá.
O Ministério da Saúde também firmou parceria para a formação dos pontos focais e bolsistas dos Cievs Dsei na especialização do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde (EPISUS - Intermediário).
Durante todo o período da pandemia, foram divulgados boletins epidemiológicos, que detalharam semanalmente a situação a partir dos indicadores de morbidade e mortalidade. Outra providência adotada foi a implantação do Comitê de Monitoramento de Eventos (CME) da Saúde Indígena.
Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/dezembro/assistencia-a-populacao-indigena-foi-uma-das-prioridades-durante-a-pandemia-de-covid-19-conheca-as-acoes
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aprendizmestre · 1 year
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(História tudo que pejorativo a Elionay) “Em memórias Deus é UM e Estrela de Deus é UM e Deus de Yhwh é UM os que são UNICOS” 01 Academia Academias eram pejorativas a Elionay o Grande ele não poderia ir para mulheres cederem sexo a ele pois o empresário mostraria força e ele seria chamado de fraco... Em algumas academias por isso acontecer dizia mentiras sobre Elionay o Grande o chamado de louco para prostitui mulheres e não davam perspectiva sobre o poder e sobre ele o invejando... 02 Bairros  Alguns bairros da sua cidade eram pejorativo a Elionay o Grande homens pobres eram homossexuais e eram morenos e transaram com mulheres mas queria impedir ele de fazer sexo com garotas e fazia pacto na magia negra para ele não conseguir fazer sexo com suas amantes e outros bairros era uma classe evangélica no teor sexual e de cidadania estava contra ele para o mimar para ele não conseguir ter namoradas e amantes e nem fazer sexo dizendo que eram as suas mulheres e outros bairros eram pejorativo de outra forma no teor feminino para fazer sexo e o assediar mas isso era uma coisa menor e outros bairros tinham homens com inveja e não aceitava a nova ordem nem ele queria o prender no manicômio e na prisão e depois matar e eles pejorativos... 03 Família O pai e mãe de Elionay o Grande eram pejorativos a eles o pai o estuprou tirando a toalha dele e a mãe tocou no seu pênis quando criança para o molestar mas ele continuou com ele sem ser abusado tentando ter dinheiros e formação para sair da casa deles e eles pejorativos... 04 Outros parentes Alguns tios de Elionay o Grande tinham inveja dele por belas mulheres e por ficar meio rico e por ter poder outros não eram assim e eram pejorativos... 05 Empresas e comercias e lojas Nos bairros que estava contra ele empresas e comércios e lojas faziam ele ser menosprezado por ser uma resistência cristão e para o intimidar para não ter namorada nem amantes e para mostrar menosprezo por ele ser o anticristo e esse grupos apoiava encarnações que tinham infecções para serem canibais com tipos de serem imbuído em espírito para terem antipatia contra Elionay o Grande e falava de amor ou comida mas estavam se tornando canibais e esse grupo mantinha eles nesses bairros eram pejorativos... 06 Pastores médicos     Alguns pastores e médicos eram uma resistência cristã por ter lutando com algumas encarnações que não eram cristão como Elionay o Grande por terem sexo com tons maiores e por ter belas mulheres estavam com inveja e invadiam chamando ele de louco para financiar uma resistência cristã contra Elionay o Grande e o tirar do poder e o matar eram pejorativo... 07 Políticos Alguns políticos que eram contra encarnações e Elionay o Grande eram pejorativos a ele e queria transar com suas mulheres e estava contra ele por o invejar e ser o grupo cristã que caça encarnações e o anticristo...
(História a luta do povo de Elionay) “EM MEMÓRIAS DA VITÓRIA FINAL”... 01 Anticristo leão com asas O povo de Elionay se deu o nome de São Luís e de serem ludoficenses por sonhar que o anticristo nasceria aqui e que eles eram luciferianos e que ele seria a Estrela da Manhã e eles teriam sua cidadania e outro grupo sonhou que o Maranhão era o reino do leão com asas e sempre sonhou em ter essa cidadania... 02 Primeiras Lutas Políticos que acreditavam que o lugar eram Leão com asas viveram uma luta com o regime cristão e foram aos poucos caçados vitimado e mortos mas sempre ganhava posições... E o que acreditava que anticristo nasceria aqui lutava para fazer o grupo de encarnações surgir... 03 Primeiras encarnações   O governo que venceu e seus lideres que se tornaram tiveram a ideia de fazer bruxaria e consagrar berçários para surgi tipos de encarnações e enfim surgiram os primeiros e eram vistos aos olho nu por todos os moradores do planeta terra... 04 O começo viver E todos começaram a viver olhando a encarnação vivendo ou morrendo e dento uma vida ou assumindo o seu papel numa liderança que podia ser bancaria e religiosas e cultural e politica e militar... 05 A inteligência Depois de algum tempo veio uma inteligência eles entendia infecções em encarnações e parecia que o anticristo viriam de duas famílias que de pais de Elionay o Grande nisso parecia que o lugar deveria ficar pouco desenvolvido sem se armar com aval de não sair muito do estado parecia que seria no aspecto subindo o campo que mas tarde é que seria a real luta... 06 Luta contra forças ocultas Parecia que esse lucifer faria milagres e sinais em uma avenida mas forças ocultas e a população adepta estava sendo caçada por um grupo cristã e lutavam para eles entregarem o que será e quando ele se tornará... Mas eles lutaram sem dar a resposta a esse grupo se armando da sua crença popular... 07 A luta de encarnações Encarnações quando desenvolvia poderes eram caçados por um grupos cristã e nesse luta encarnações deixava um grupo com morte cerebral e desmemoriado e foi desenvolvido para eles serem mantido uma coisa neural para eles entenderem padrões e um tipo de descuido de uma nova encarnação poderia gerar a uma cirurgia e uma humilhação sem saber que o tipo de computador que mantem a força invasora... 08 Outras lutas Invasores lutavam contra encarnações e elas com um poder dimensional fugia para uma outra dimensão e saia de lugares do governo cristão até serem estudados e desenvolver armas dimensionais para eles serem replicado e a parte deles verdadeiro ser presa e humilhado perante mulheres que eles transaram e eram envergonhados no último ato conseguia derrotar algo que o fez ser vitimado...
by superstar elionay
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claudiosuenaga · 2 years
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A Lista de Mendes: A história esquecida do diplomata português que salvou 30 mil do nazismo
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Em 14 de junho de 1940, a França é ocupada pelas tropas nazistas e o marechal Pétain (1856-1851) assina o armistício, instalando em Vichy a sede de um governo colaboracionista. Na cidade de Bordéus, sudoeste do país, afluem multidões de refugiados com a esperança de chegar à fronteira, atravessar a Espanha, entrar em Portugal e dali embarcar para a América. A Espanha do ditador Francisco Franco (1892-1975), apesar de oficialmente neutra, era descaradamente pró-nazi, de modo que só aqueles que podiam provar, com um visto português, que não tinham a intenção de permanecer, eram autorizados a entrar e passar – depressa – pelo território do país. Esta era outra tremenda dificuldade que se interpunha, pois poucas semanas depois do início da Segunda Guerra Mundial com a invasão da Polônia pelas tropas nazistas em 1º de setembro de 1939, o ministro dos Negócios Estrangeiros, o próprio ditador Antônio de Oliveira Salazar (1889-1970), igualmente alinhado com Hitler, já havia decretado instruções formais para a não emissão de vistos a determinadas categorias de refugiados, considerados indesejáveis – nomeadamente judeus, comunistas e antifascistas –, sem autorização prévia.
Foi em meio a esse quadro de perseguições, desalento e desespero que o cônsul-geral português em Bordéus, Aristides Sousa Mendes, se pôs a emitir vistos de entrada em Portugal a qualquer um que necessitasse, convertendo sua própria residência (imediatamente atrás dos escritórios do consulado, no Quai Louis XVIII) em abrigo temporário de refugiados. Dali partiam para Portugal, permanecendo em sua casa em Cabanas de Viriato, distrito de Viseu, enquanto não conseguiam embarcar para outros continentes.
Originário de uma família aristocrática, Aristides Sousa Mendes do Amaral e Abranches nasceu em 19 de julho de 1885, em Cabanas de Viriato, filho do juiz José de Sousa Mendes e de Maria Angelina Ribeiro de Abranches Castelo Branco. Tal como seu irmão gêmeo, César, licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra, em 1907. No ano seguinte casou-se com sua prima Angelina, com a qual teria 14 filhos. Em 1910 ingressou na carreira diplomática. Foi cônsul de Demerara (Guiana Francesa) em 1910; Zanzibar (África Oriental Britânica), entre 1911 e março de 1918, com exceção de grande parte de 1914 e 1915, que passou em Portugal por motivos de saúde; Curitiba, no Estado do Paraná, em 1918; São Francisco (EUA), entre 1921 e 1923; São Luís, no Maranhão, em 1924; Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 1926; Vigo (Galiza-Espanha), em 1927; Antuérpia (Bélgica), em 1929; e Bordéus, a partir de 1º de agosto de 1938.
Na cidade de Curitiba, Sousa Mendes foi suspenso de suas funções e colocado na situação de disponibilidade, com uma redução considerável do vencimento. O despacho ministerial o apontava como elemento hostil ao regime político republicano e democrático então vigente em Portugal. César, que por essa altura era encarregado de negócios na Embaixada Portuguesa no Rio de Janeiro, ajudou na defesa de seu irmão enviando ao Ministério dos Negócios Estrangeiros uma representação assinada por 34 cidadãos portugueses residentes em Curitiba em defesa de Aristides “como protesto contra uma campanha miserável que ali lhe têm movido criaturas sem vislumbre de senso moral”. A defesa surtiu efeito e revogou-se a suspensão das funções diplomáticas. A punição que recebeu pelas suas convicções monárquicas e anti-republicanas só serviu para reforçá-las. Aristides aumentou legalmente o seu nome para Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, reafirmando assim as suas raízes aristocráticas. Seu irmão fez o mesmo.
Ao ser nomeado para o prestigioso e lucrativo posto de cônsul-geral da Antuérpia, na Bélgica, em 7 de setembro de 1929, a carreira de Sousa Mendes chegava ao auge. No entanto, a duplicidade, a deslealdade e a intriga que caracterizavam o funcionamento interno do Palácio das Necessidades o revoltavam. Sonhava em ser capaz de algum dia desmascarar a corrupção no seio do Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas ponderava que isso era impossível sob o regime vigente. “Quando um dia pudermos falar”, escrevia ele a César, “não nos calaremos”. Infelizmente esse dia nunca chegou. Seriam necessários muitos anos e a sua própria tragédia pessoal para que o seu descontentamento se cristalizasse em termos políticos. Ante a falta de decoro da cena política nacional, refugiava-se na fé. Daí as imagens religiosas em sua casa.
Entre 1936 e 1938, sem remuneração adicional de qualquer espécie, ocupou a posição de decano do corpo diplomático em Antuérpia, a despeito dos gastos adicionais que isso obviamente trazia. Logrou enorme êxito nessa função, como demonstram os numerosos artigos publicados na imprensa de língua francesa e flamenga. O rei belga Leopoldo III (1901-1983) lhe conferiu duas condecorações, fazendo-o oficial da Ordem de Leopoldo e comendador da Ordem da Coroa, a mais alta condecoração da Bélgica.
Sousa Mendes escreveu a Salazar em 1938, recordando-lhe, entre outras coisas, que era “o número 2 no respectivo quadro, sendo o mais antigo de todos os funcionários que preferiram a passagem ao corpo diplomático, em resposta a um inquérito do Ministério dos Negócios Estrangeiros”. Requerendo a chefia da missão de 2ª classe na missão diplomática chinesa ou na japonesa, em vez disso, em 1º de agosto daquele ano, Salazar transferiu-o para Bordéus, um lugar pouco atrativo. Sousa Mendes enviou dois telegramas ao ditador, pedindo para ser mantido em Antuérpia, mas não obteve reconsideração. Desta vez a renitência de Salazar revelar-se-ia positiva: o seu resultado final seria um incontável número de vidas salvas.
Católico dos mais conservadores, Sousa Mendes era, até ali, um partidário e funcionário fiel da ditadura salazarista. Somente causas profundas poderiam pôr em cheque suas convicções e mudar sua postura. E foram elas que o fizeram em 16 de junho de 1940. Ao sair do consulado, viu-se cercado pela multidão. Entre os aflitos, encontrou um amigo, o rabi Krueger, pai de cinco filhos e pensou que tinha de fazer algo por ele. Levou-o para o consulado e depois de refletir, decidiu que iria desrespeitar a ordem e emitir vistos para salvar aquela família. Ao propor isso ao rabi, ele teria respondido que só aceitaria se o cônsul desse vistos a todos os seus irmãos que estavam na rua.
Diante do impasse entre ajudar a salvar milhares de vidas humanas e cumprir a ordem de Salazar, Sousa Mendes enveredou pelo que chamou de “desobediência moral”, ou seja, “o dever de desobedecer que assiste aos funcionários e agentes da administração pública, quando a ordem não reúna todos os requisitos legais”. E assim, afirmou: “Não vou ficar impassível à janela e assistir à matança dos inocentes. Não, não e não! Não sou cúmplice da chacina, vou desobedecer a Salazar, vou passar os vistos e salvar os perseguidos. De agora em diante, darei vistos a todos. Não há mais nacionalidades, nem raças, nem religiões. Decidi seguir esse princípio mesmo que seja destituído. Devo agir corno cristão, como manda a minha consciência! Prefiro estar com Deus contra um homem, do que estar com um homem contra Deus”.
Durante três dias – 17, 18 e 19 de junho de 1940 –, quase sem dormir, Aristides de Sousa Mendes, com a ajuda da mulher, Angelina, do filho, Pedro Nuno, e do secretário José da Silva Ferreira de Seabra, atendeu milhares de pessoas que formavam longas filas nas escadas, dentro do edifício de Legação e fora deste, na rua, comprimindo-se em busca do almejado visto. Muitos foram assinados em plena rua, em uma pequena mesa que instalou na tentativa de salvar o maior número possível de refugiados. Em uma atitude considerada estranha, foi a diplomacia inglesa que alertou o governo de Portugal a respeito do cônsul que desafiava o protocolo diplomático, trabalhando fora de hora e em locais “impróprios”.
Começou por assinar o nome completo, a certa altura passou a assinar Sousa Mendes e, por fim, só assinava Mendes. Mais tarde mandou confeccionar um carimbo especial para que o processo pudesse caminhar ainda mais rápido.
Por ser o cônsul-geral na França, contatou os outros consulados e ordenou que também emitissem vistos. Entretanto, o cônsul de Bayonne, Faria Machado, recusou-se, alegando simplesmente a falta de pessoal. Sousa Mendes deslocou-se então àquele consulado e assumiu o comando da situação, apresentando-se aos colegas boquiabertos dizendo-lhes que agora já tinham mais um funcionário. Em ato contínuo, pôs-se a passar vistos, ajudado pelo funcionário consular Manuel Braga. Tudo em simples papéis carimbados, em que escrevia: “O governo português requer ao governo espanhol a cortesia de permitir ao portador circular livremente pela Espanha. Ele é refugiado do conflito europeu e está a caminho de Portugal”.
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O cônsul passava vistos na rua, dentro do carro, em qualquer situação, em qualquer lugar e a qualquer pessoa que o solicitasse. Ao todo, entre judeus, perseguidos políticos ou apenas cidadãos que fugiam do fogo das armas, calcula-se que tenha salvado em torno de 30 mil pessoas. E nunca cobrou nada para passar os vistos, embora muitos lhe tivessem oferecido vultosas quantias. De acordo com o historiador israelense Yehuda Bauer (1926-), Sousa Mendes “foi responsável pela maior operação de resgate empreendida por uma única pessoa durante a barbárie nazista”.
Em 24 de junho de 1940, Salazar enviou dois telegramas acusando-o de “concessão abusiva de vistos em passaportes de estrangeiros” e ordenando que regressasse imediatamente a Lisboa. Acompanhado da família, o cônsul acatou a ordem, mas, mesmo a caminho de casa, continuou a distribuir vistos, às vezes quando os nazistas já estavam “nos calcanhares de suas vítimas”.
Ao passarem por Hendaya, já quase na Espanha, foi surpreendido por uma cena trágica: muitas centenas de refugiados apinhavam-se na zona da fronteira. O governo espanhol havia recebido a informação de que os vistos emitidos por ele já não eram válidos e não estavam permitindo que os refugiados entrassem no país. Desembaraçando-se dos agentes, não desistiu. Pediu aos refugiados que o seguissem e formou uma enorme caravana, que conduziu até outro posto fronteiriço.
Já em Portugal, o diplomata foi forçado ao exílio interno até sua morte. Viu a sua carreira de 30 anos de diplomata acabar, de forma drástica. Foi destituído do Ministério dos Negócios Estrangeiros e ficou em situação de “disponibilidade” com grande corte no vencimento. Também foi impedido de exercer atividades políticas e advocatícias.
Terminada a guerra em 1945, desaparecem as contingências que desaconselhavam a reapreciação de seu processo. Em carta enviada ao Presidente da Assembléia Nacional, refere-se a si próprio na terceira pessoa e reclama:
“Não pode porém suportar a evidente injustiça com que foi tratado e conduziu ao absurdo, a que pede seja posto rápido termo, de o reclamante ter sido severamente punido por factos pelos quais a Administração tem sido elogiada, em Portugal e no estrangeiro, manifestamente por engano, pois os encômios cabem ao país e à sua população cujos sentimentos altruístas e humanitários tiveram larga aplicação e retumbância universal, justamente devido à desobediência do reclamante. Em resumo, a atitude do Governo Português foi inconstitucional, antineutral e contrária aos sentimentos de humanidade e, portanto, insofismavelmente ‘contra a Nação’. Pede deferimento (a) – Aristides de Sousa Mendes”.
Não recebe qualquer resposta. É, pois, definitivamente condenado à miséria, ao ostracismo e à desonra.
O destino ainda lhe reservava outra tragédia pessoal. Em 25 de julho de 1948, sua esposa Angelina falecia aos 59 anos de idade, vítima de uma hemorragia cerebral, depois de ter permanecido em coma durante vários meses. O seu casamento, como todos os casamentos, não fora isento de problemas, mas Sousa Mendes amava profundamente a mulher e ela retribuía-lhe esse amor com uma devoção total a ele e à família. Ela aprovava e apoiava inteiramente as decisões que havia tomado em Bordéus, sem jamais tê-lo censurado pelas desastrosas consequências pessoais advindas. Ao seu modo discreto e apagado, partilhara os sofrimentos do marido, mas estes acabaram por rebentá-la antes a ela do que ele.
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Aristides Sousa Mendes com sua esposa Angelina.
Aos poucos os seus 12 filhos (dois haviam falecido) venderam os bens e dispersaram-se por vários países. Em 1949, muitos deles emigraram para os EUA.
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Aristides Sousa Mendes junto com sua esposa e filhos.
Em outubro daquele ano, Sousa Mendes resolve casar por procuração com a francesa Andrée, com quem tivera uma filha. No entanto, sabia ele que casar com Andrée poderia trazer graves consequências devido à instabilidade mental dela e à profunda hostilidade da família dele em relação a ela. Um dos motivos para efetuar o casamento parece ter sido o desejo de legitimar a filha, bem como, e principalmente, aplacar a solidão.
Em 3 de abril de 1954, aos 69 anos, Sousa Mendes morre pobre e desonrado, assistido apenas por um sobrinho, no Hospital da Ordem Terceira, um convento franciscano na rua Serpa Pinto, em Lisboa. A causa do óbito foi uma trombose cerebral agravada por pneumonia. Sua casa de Cabanas de Viriato, bem como os seus bens, foram vendidos em leilão público para saldar dívidas, ficando o seu interior completamente vazio e à mercê de invasores que ao longo dos anos a usaram para galinheiro, pocilga ou mesmo abrigo de rebanhos. A sua morte passou despercebida em Portugal. Em Léopoldville, capital do Congo Belga, um refugiado o qual ele ajudara lembrou-se do cônsul e escreveu na necrologia de um jornal: “Un grand ami de la Belgique est mort”.
A verdade sobre o que realmente tinha acontecido foi silenciada pelo regime de Salazar. Nem mesmo durante o processo disciplinar, realizado à porta fechada, se apurariam todos os fatos.
Cabe lembrar que foi a abertura política e a instauração da democracia em Portugal com a Revolução dos Cravos em abril de 1974, que permitiram a reelaboração de novas visões e concepções acerca da história e da identidade nacional, agora desvinculadas de uma postura nacionalista estreita e voltadas à recuperação das heranças árabe e judaica. Abriram-se assim os arquivos e se fez surgir à luz do dia a riqueza da contribuição judaica, desde os primórdios da nacionalidade até o decreto de expulsão, no século XV, bem como os horrores das conversões forçadas e das torturas infligidas pela Santa Inquisição. Portugal reencontra-se com os seus judeus, incrementando-se o interesse dos historiadores e demais estudiosos sobre as questões judaicas, em um processo de identificação histórica por parte de setores significativos da população.
Concomitantemente, só então se começou a conhecer os pormenores da situação vivida por esse diplomata e compreender a importância do seu gesto, iniciando-se uma ampla campanha pela reabilitação de seu nome, que só se concluiu em 1988, quando o Parlamento o livrou dos opróbrios lançados em seu currículo pelos “inquisidores” de Salazar
Reconhecimento tardio
Em 1958, Joana, uma das filhas de Sousa Mendes, que vivia em Nova York, escreveu ao primeiro-ministro israelita, David Ben-Gurion (1886-1973), falando-lhe de seu pai. Este ordenou uma investigação sobre as alegações de Joana e, em 1961, o gabinete do primeiro-ministro a informou que 20 árvores haviam sido plantadas em memória de seu pai na Floresta dos Mártires, em Jerusalém.
A Floresta, situada nos terrenos do Museu Israelita do Holocausto Yad Vashem, recorda as vítimas e “gentios justos” que ajudaram judeus durante a Segunda Guerra. Hoje o bosque conta com 30 mil árvores, simbolizando cada uma das vidas que salvou. Yad Vashem (Autoridade para a Recordação dos Mártires e Heróis do Holocausto), é a organização estatal israelita que autentica as declarações sobre gentios justos. Muitos dos refugiados que Sousa Mendes salvou emigraram mais tarde para Israel.
Yad Vashem tornou a homenagear Sousa Mendes em 1967, desta vez com a sua mais alta distinção, uma medalha comemorativa com a inscrição do Talmude “Quem salva uma vida humana é como se salvasse um mundo inteiro”. A cerimônia, que ocorreu em Nova York, sequer foi noticiada pela imprensa portuguesa, amordaçada pela censura salazarista.
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Homenagem a Aristides de Sousa Mendes (Justo entre as Nações) no Yad Vashem de Jerusalém. Foto de
Sentindo-se encorajada com as honrarias prestadas por Israel, em 18 de janeiro de 1969 Joana escreveu diretamente ao presidente português Américo Tomás: “A minha maior aspiração é ver a memória de meu pai reabilitada pelo Governo da Nação Portuguesa, pois a sua grande obra humanitária enaltece e dignifica profundamente Portugal e o seu nobre povo, assim como a nossa história diplomática. É pois do íntimo da minha alma que rogo a V.Ex.ª se digne interceder junto do Governo pela reabilitação da memória do meu querido pai.”
Não obteve resposta à sua solicitação.
Em Portugal, a família de Sousa Mendes só conseguiu a atenção de dois jornalistas. Em 4 de maio de 1976, duas semanas antes de Melo Antunes ordenar a investigação do caso, o Diário Popular publicou um artigo de António Colaço intitulado: “À espera de reabilitação póstuma de um português que Salazar castigou por ter salvado milhares de judeus das garras nazis”. Em 22 de fevereiro de 1979, António Carvalho escreveu em A Capital acerca de “um justo português”, no artigo “Testemunhas do Holocausto”.
Ainda em 1979, o presidente Mário Soares concede, a título póstumo, a “Ordem da Liberdade” a Aristides de Sousa Mendes.
Em 1988, depois de muitas resistências, a Assembleia da República e o governo português, pressionados pelos filhos de Sousa Mendes e pelos norte-americanos (entre estes o congressista Tony Coelho), finalmente procedem à reabilitação do cônsul.
“Quando aparece alguém como Aristides de Sousa Mendes podemos acreditar que a humanidade ainda existe. Sempre que há guerras e horrores, há também a esperança, que nos chega através destes homens e mulheres”, afirmou António Moncada de Sousa Mendes, neto do cônsul, durante um jantar em homenagem a este organizado pelo Rotary Clube de Silves, na Fábrica do Inglês, em 26 de outubro de 2000. António Moncada e o conselheiro da Embaixada de Israel em Portugal, Reda Mansour, foram a Silves a pedido do Rotary, que todos os anos, em determinadas épocas, destaca algumas pessoas e as suas atividades, durante as suas reuniões. Ambos traçaram o perfil e expuseram os fatos que fizeram de Sousa Mendes um homem especial e perseguido.
Os presentes nesse encontro, entre os quais João Leal (representante do governador civil), José Manuel Pearce de Azevedo (ex-cônsul britânico no Algarve), Ralf Pinto (representante da comunidade judaica do Algarve) e Francisco Aleixo (representante do governador do distrito rotário), ficaram visivelmente impressionados com tudo o que foi dito sobre Sousa Mendes.
No início de 2002, a revista Visão, de Portugal, realizou uma ampla pesquisa para eleger o “personagem de língua portuguesa” do século XX. O ditador Oliveira Salazar, devido a sua forte – e polêmica – presença na história recente do país, foi o nome mais lembrado. Em segundo lugar, para surpresa geral, à frente de personalidades como Fernando Pessoa, Amália Rodrigues e tantas outras, foi eleito Aristides Sousa Mendes!
Em 23 de abril de 2002, as comunidades luso-brasileira e judaica em São Paulo prestaram conjuntamente uma homenagem ao cônsul. Durante o evento, realizado no clube A Hebraica, em São Paulo, a maior e mais tradicional instituição judaica da América Latina, foi descerrado o busto de Sousa Mendes, esculpido pelo artista plástico Santos Lopes e oferecido à comunidade judaica paulistana pelo Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo. Além disso, uma exposição organizada pela Hebraica, pelo consulado geral de Portugal em São Paulo e pelo Instituto Camões, procurou recontar a história de Mendes por meio de 21 painéis com fotos e documentos vindos diretamente do Museu da República e Resistência da Fundação Aristides de Sousa Mendes, de Lisboa.
A iniciativa teria partido do membro do Conselho Permanente das Comunidades e ocupante de outros cargos na comunidade luso-brasileira, o advogado Antonio de Almeida e Silva, juntamente com José Magalhães e Rui Mota e Costa.
Os destaques foram a presença do neto de Aristides Sousa Mendes, Álvaro dos Santos Mendes, que veio de Portugal especialmente para a homenagem, e de Maria de Jesus Barroso Soares, presidente da Fundação Aristides de Sousa Mendes e esposa do ex-presidente de Portugal, Mário Soares. Também estiveram presentes o presidente de A Hebraica, Hélio Bobrow, o cônsul de Israel, Medad Medina, o cônsul de Portugal, Domingos Fezas Vidal, e o presidente do Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo, Antônio dos Ramos.
Em 17 de junho de 2004, marcando a data em que Sousa Mendes começou a passar vistos aos refugiados e em memória aos 50 anos de sua morte, igrejas e sinagogas de mais de 30 cidades por todo o mundo prestaram-lhe homenagens. Em Lisboa, a missa foi celebrada pelo cardeal-patriarca dom José Policarpo, e contou com a presença de representantes das comunidades judaica e muçulmana, membros da família Sousa Mendes e da fundação com o seu nome. A iniciativa partiu da Fundação Raoul Wallenberg, com o apoio do Vaticano, da Presidência da República e do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, do Comitê Internacional Ângelo Roncalli e de várias fundações.
Sousa Mendes integra uma restrita lista de heróis humanitários da Segunda Guerra Mundial, ao lado de nomes como Oskar Schindler (1908-1974), do diplomata sueco Raoul Wallenberg (1912-1947), que salvou 20 mil judeus húngaros do extermínio, do chefe de Polícia do Cantão de St. Gallen (leste da Suíça), Paul Grüninger (1891-1972), que em 1940 falsificou passaportes, salvando três mil judeus, e de Chiune Sugihara (1900-1986), vice-cônsul japonês em Kaunas, então capital da Lituânia, que em 1940 concedeu vistos para seis mil de judeus fugirem passando pelo Japão, mesmo contra a vontade do governo japonês e num cenário político de alto risco. Sua ação, tal como a de Sousa Mendes, acarretou-lhe a exoneração de Ministério das Relações Exteriores. Ao retornar ao Japão, em 1947, enfrentou graves problemas financeiros.
De todos eles, Sousa Mendes talvez seja o nome menos conhecido, embora tenha salvado o maior número de vidas.
O pesquisador Vasco Marques Paula, nascido em 1926 na cidade portuguesa de Cintra – onde seu pai, um oficial do exército anti-salazarista, servia no campo de aviação – desembarcou no Brasil em 1941, em plena Segunda Guerra Mundial, na condição de exilado político. Justamente por ter sofrido, juntamente com sua família, as injunções de quem é sumariamente expulso de sua pátria por um regime totalitário, tornou-se um dos maiores defensores e propaladores dos atos de Sousa Mendes, a ponto de, a partir de março de 2002, mesmo sem contar com outros recursos financeiros a não ser o minguado salário de aposentado e de vendedor de lembrancinhas num quiosque da Praça de Artesanato de Mongaguá (cidade balneária do litoral sul paulista), onde residia, começar a enviar cartas – todas elas devidamente acompanhadas de uma fita cassete contendo a gravação da reportagem de uma rádio portuguesa sobre o cônsul – a vários meios de comunicação, embaixadas, consulados, governos, prefeituras, organizações, associações etc., incluindo o próprio presidente da República do Brasil (à época Fernando Henrique Cardoso), conclamando-lhes pelo reconhecido público da figura de Sousa Mendes.
Sobre esse seu devotado empenho, diz ele: “Eu tenho que fazer, eu tenho que divulgar, já que a imprensa, o rádio e a televisão não fazem nada. E as embaixadas e os consulados nada fazem. Então resolvi fazer alguma coisa, que é pouco, mas é alguma coisa”.
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Vasco Marques Paula. Foto de Cláudio Tsuyoshi Suenaga.
Qualquer comparação com Schindler é veementemente repudiada por Vasco: “Não há como comparar Schindler com Sousa Mendes. Schindler era um nazista, portanto um porco irracional, um sujo. Schindler jamais pensou em salvar quem quer que fosse. Schindler simplesmente explorou judeus com cujo trabalho em sua fábrica de panelas enriqueceu. Ele tinha fábrica de panelas e talheres que fornecia ao exército alemão. Arranjou uma fortuna extraordinária, porque não pagava a mão-de-obra, dava apenas comida. Não há comparação possível entre um porco e um homem extraordinário como Aristides de Sousa Mendes, que concedeu os 30 mil vistos de entrada em Portugal, graças aos quais 30 mil judeus se safaram das câmaras de gás e da morte, ao passo que arruinou-se e a própria família, mulher e 14 filhos. E acabou por morrer na miséria, abandonado e esquecido por todos os 30 mil que salvou”.
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Vasco Marques Paula e Cláudio Tsuyoshi Suenaga, em foto do advogado Northon Salomão de Oliveira.
Frequentemente surgem correlações entre a figura de Schindler, que tinha até carteirinha do Partido Nazista, e a de Sousa Mendes, que até os 55 anos era um salazarista ferrenho. Schindler e Sousa Mendes salvaram milhares de pessoas dos campos de concentração nazistas, mas são figuras bem distintas. Enquanto o primeiro era um bon vivant, um homem sem princípios, orientado unicamente pelo propósito de enriquecer, o segundo era um devotado pai de família e diplomata. Como asseverou Vasco, Schindler se interessava pelos judeus apenas como mão-de-obra barata para sua fábrica, daí ter poupado mil vidas; Sousa Mendes se preocupou em ajudar as pessoas, indiscriminada e desprendidamente, atendendo aos apelos dos refugiados. Agiu por conta própria, contra a lei do Estado Novo salazarista, sem ajuda de ninguém e sem ganhar nada, e fê-lo em 1940, no início da guerra, enquanto Schindler só agiu em 1944. Por esses motivos é que a preferência do cineasta Steven Spielberg em filmar a vida Schindler tenha soado tão mal, mormente àqueles que conheciam a vida e os feitos de Sousa Mendes e de outros muito mais autênticos e inquestionáveis beneméritos.
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O advogado Northon Salomão de Oliveira com Vasco Marques Paula em foto de Cláudio Tsuyoshi Suenaga.
Apesar das inúmeras homenagens que foram prestadas ao cônsul – aliás, todas tardiamente –, ainda não se fez justiça a esse homem extraordinário que sempre recusou a notoriedade e nunca viu seus atos como dignos de grandes honrarias, julgando ter apenas agido segundo sua consciência. Seu nome precisa ser reverenciado à altura, e seus feitos divulgados massivamente e integrados ao currículo escolar, não ficando restrito apenas a determinados círculos e segmentos. É dever precípuo dos historiadores, sociólogos e demais especialistas em ciências humanas, debruçarem-se sobre a sua vida e produzirem obras de peso resgatando as lições e os legados que deixou para as gerações futuras. Todas as iniciativas, portanto, são importantes para que o mundo, enfim, tome conhecimento de uma personalidade que marcou o século XX e para que o espírito humanitário, que se encontra cada vez mais ameaçado, jamais pereça.
Leia abaixo esta matéria de Cláudio Suenaga em versão sintetetizada que foi publicada sob o título de "A Lista de Mendes” na revista Aventuras na História, “Coleção Grandes Guerras – Segunda Guerra Mundial: Do Dia D até a Vitória” (São Paulo, Editora Abril, edição 6, maio de 2005, p.37).
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Fontes consultadas
Dorlhiac, Gabriella. “O ‘Schindler português’ salvou 30 mil”, in O Estado de S. Paulo, 22-04-2002.
Leitão, Olga e Salomão, Levy. “O Schindler Português: Aristides Sousa Mendes”, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1998-99.
“Aristides Sousa Mendes, uma esperança no tempo triste da guerra”, in Naus’s (Revista luso-brasileira), maio de 2002, n° 79, ano 7, p. 13-15.
“Casa do Passal assegura apoio ao Governo e da Câmara”, in Diário de Coimbra, 18-05-1999.
“Aristides de Sousa Mendes: O cônsul injustiçado”. Documentário com duração de 58 minutos produzido por Teresa Olga e Fátima Cavaco em 1992 para a RTP/RTC.
Paula, Vasco Marques. Entrevista a nós concedida em Mongaguá (SP) pelo pesquisador de história e militante em prol do reconhecimento da figura e dos feitos de Sousa Mendes.
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tocantinsurgente · 2 days
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Governo do Tocantins e demais estados do Matopiba alinham ações de combate ao desmatamento ilegal no Cerrado
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, participou nesta quarta-feira, 27, no Palácio do Planalto, em Brasília/DF, de uma reunião promovida pelo Governo Federal e os estados que compõem a região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), para alinhamento de ações conjuntas de combate ao desmatamento ilegal no Cerrado. No encontro, foram propostas parcerias estratégicas aos estados…
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capitalflutuante · 2 days
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O Brasil fechou o mês de fevereiro com saldo positivo de 306.111 empregos com carteira assinada, resultado de 2.249.070 admissões e de 1.942.959 desligamentos. O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Os cinco grandes setores da economia registraram saldo positivo em fevereiro. Serviços lidera com 193.127 novos postos de trabalho; seguido pela indústria, 54.448 postos; construção, 35.053 postos; comércio. 19.724 postos; e agropecuária que fechou o mês com saldo de 3.759 postos de trabalho.   No mês passado, 24 unidades da Federação registraram saldos positivos de postos de trabalho. Os estados com maior saldo foram São Paulo (101.163 postos), Minas Gerais (35.980 postos) e Paraná (33.043 postos). Os estados com saldo negativo foram Alagoas (-2.886); Maranhão (-1.220) e Paraíba (-9 postos). O salário médio de admissão em fevereiro/2024 foi R$ 2.082,79. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 50,42 no salário médio de admissão, uma variação negativa de menos 2,36%.  Acumulado do ano No acumulado do ano (janeiro/2024 a fevereiro/2024), o saldo de empregos foi positivo em 474.614 empregos, resultado de 4.342.227 admissões e 3.867.613 desligamentos. Nos últimos 12 meses (março/2023 a fevereiro/2024), foi registrado saldo positivo de 1.602.965 empregos, decorrente de 23.714.985 admissões e de 22.112.020 desligamentos. Expectativa O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que os números de fevereiro superaram a expectativa do governo. “Esperamos que março venha reforçar ainda mais a tendência do que pode acontecer neste ano”, disse. Segundo ele, o governo estima que em 2024 a economia crescerá mais do que no ano passado, resultando em uma maior geração de empregos. “No ano passado, geramos da ordem de 1,5 milhão e este ano é plenamente possível gerar mais que isso. Esperamos que gere o máximo possível dentro da realidade econômica do país”, avaliou Marinho, estimando que o país pode chegar ao fim de 2024 com mais de 2 milhões de empregos gerados. O número era esperado também no ano passado, mas não foi alcançado. O ministro aproveitou para chamar a atenção do Banco Central para a necessidade de continuar reduzindo a taxa básica de juros no Brasil. “Planejar a continuidade da redução de juros, para que a economia continue crescendo. Se a política de redução de juros tivesse começado antes e tivesse sido mais agressiva, poderíamos ter chegado a mais de 2 milhões de empregos gerados, portanto, tem a responsabilidade de ter evitado gerar de 400 a 500 mil empregos, pela política irresponsável de juros altos.” Matéria ampliada às 16h09 Com informações da Agência Brasil
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ocombatente · 5 days
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Laerte Gomes destaca missões a frente do Parlamento Amazônico
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O deputado estadual Laerte Gomes (PSD) já começou a traçar os planos e os objetivos em sua gestão à frente da presidência do Parlamento Amazônico para o biênio 2024/2025. O parlamentar assume no próximo dia 29 de fevereiro (quinta-feira), a partir das 9h, o cargo de presidente da entidade no auditório Amizael Gomes da Silva na Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero). De acordo com o parlamentar, alguns temas são primordiais para o desenvolvimento da região, como: a regularização fundiária, a exploração de minérios, meio ambiente, malha aérea regional e as hidrovias são temas comuns voltados a todos os estados que compõem a região amazônica. “São temas espinhosos e nós, deputados estaduais, vamos trabalhar unidos para buscarmos soluções e caminhos para esses temas que tem atrapalhado o nosso desenvolvimento, pois nosso intuito é de proporcionar a melhoria de vida da nossa população. Precisamos do apoio dos governos dos estados e Federal além do Congresso para garantir maior agilidade na resolução dessas demandas para potencializarmos ainda mais a economia dos estados que integram nossa região”, frisou o parlamentar. O Parlamento Amazônico congrega 270 deputados estaduais oriundos dos nove estados que compõem a região da Amazônia Legal, sendo eles: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O propósito do fórum é a convergência de esforços entre os estados, com vistas a deliberar sobre as demandas e buscar soluções para os desafios enfrentados por cada unidade federativa. Texto: Alexandre Almeida I Secom ALE/RO Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO Fonte: Assembleia Legislativa de RO Read the full article
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cubojorbr · 11 months
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Comando-Geral da PMMA apura ação policial que resultou em suspeito baleado durante abordagem
A PMMA informou que instaurou um procedimento administrativo para apurar qualquer excesso que a guarnição possa ter cometido
O Comando-Geral da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) está apurando uma ação policial que resultou em um suspeito baleado durante uma abordagem em Vitorino Freire, na tarde de segunda-feira (24). De acordo com a nota divulgada pela PMMA, os policiais foram acionados para atender a uma ocorrência de roubo e, ao identificarem o suspeito, que portava uma arma branca, realizaram sua prisão. Durante…
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blogoslibertarios · 6 days
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Teatro Alberto Maranhão celebra aniversário de 120 anos com programação especial
  O Teatro Alberto Maranhão faz aniversário e o público ganha um concerto de presente.  Neste dia tão importante (24), a partir das 17h, o Governo do Rio Grande do Norte, por meio do gabinete da Secretária Extraordinária da Cultura e da Fundação José Augusto (FJA), iniciará a jornada de celebração desta data histórica. O palco do TAM receberá a terceira edição do projeto Fima – Festival…
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amazoniaonline · 6 days
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Aposentados do INSS vão receber R$ 2,1 bilhões na Justiça; veja se tem direito
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o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que abrange estados como Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Bahia, Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia e Amapá, confirmou a liberação de valores significativos referentes às Requisições de Pequeno Valor (RPVs). O total disponibilizado para a região alcança a cifra de R$ 1.032.361.995,01, impactando diretamente a vida de milhares de cidadãos que aguardavam por esses recursos. Deste montante, uma parcela substancial, equivalente a R$ 890.003.734,05, foi destinada especificamente para processos de natureza previdenciária e assistencial. Essas ações, que somam 44.299 processos, vão beneficiar 52.921 pessoas, evidenciando o alcance e a importância desses pagamentos para a população da região. As RPVs são utilizadas pela Justiça Federal para o pagamento de dívidas que o governo possui com cidadãos e empresas, decorrentes de decisões judiciais. Quando o valor devido em uma ação judicial é igual ou inferior a 60 salários mínimos, o pagamento é realizado por meio de uma RPV, garantindo maior agilidade e eficiência na quitação dos valores. Este anúncio representa uma notícia positiva para os beneficiários, que muitas vezes aguardam por anos a resolução de seus processos e a consequente liberação dos fundos. Com a injeção desses recursos na economia, espera-se também um impacto positivo nas economias locais dos estados envolvidos, uma vez que os valores liberados tendem a ser reinvestidos nas comunidades, movimentando o comércio e serviços regionais. SERVIÇO COMO SABER A DATA EM QUE VOU RECEBER OS ATRASADOS? A data de pagamento dos precatórios ou RPVs depende de quando o juiz mandou o INSS quitar a dívida e de quando ação chegou totalmente ao final. Precatórios liberados até 2 de abril de um ano são pagos no ano seguinte. RPVs são quitadas em até dois meses após a ordem de pagamento do juiz. As RPVs deste mês foram autuadas em janeiro, tiveram o dinheiro liberado em fevereiro e devem estar na contas dos segurados até março. A consulta à liberação é realizada no site do TRF responsável pelo caso. O segurado deve informar seu CPF ou OAB do advogado da causa ou ainda o número do processo. Veja o passo a passo: – Na página inicial, vá em “Consulta processual” – Clique em “Consultas por OAB, Processo de origem, Ofício Requisitório de origem ou Número de protocolo” – Informe um dos números solicitados e vá em “Não sou um robô”. Clique nas imagens solicitadas e, depois, em verificar Com informações do Diário do Pará. Read the full article
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portalimaranhao · 9 days
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Carlos Brandão indica Neto Evangelista para liderança do governo na Alema
Um dos mais jovens e atuantes deputados estaduais do Maranhão acaba de ser indicado pelo governador Carlos Brandão (PSB) líder do governo na Assembleia Legislativa. A partir de agora, Neto Evangelista (União Brasil) será o responsável pela interlocução entre o Governo do Estado e o Parlamento Estadual. O ofício com a indicação foi enviado ao Legislativo maranhense na segunda-feira (18) e a…
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ambientalmercantil · 28 days
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ensinar · 2 months
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ntgospel · 2 months
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Governo destina R$ 55 milhões para prevenir e tratar a hanseníase
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/saude/governo-destina-r-55-milhoes-para-prevenir-e-tratar-a-hanseniase
Governo destina R$ 55 milhões para prevenir e tratar a hanseníase
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push(); Ministério da Saúde anuncia investimento de R$ 55 milhões para prevenção da hanseníase
O Ministério da Saúde divulgou recentemente um investimento de R$ 55 milhões para a prevenção e tratamento da hanseníase no Brasil. Deste montante, R$ 50 milhões serão repassados a 955 municípios classificados como de alta endemia, onde a incidência da doença é mais de 10 casos por grupo de 100 mil habitantes. O objetivo do governo é eliminar a hanseníase como problema de saúde pública no país.
Investimentos nos Municípios
Os municípios selecionados receberão os recursos para investir em ações como busca ativa para detecção de novos casos, aplicação de testes rápidos nos contatos de pessoas registradas com a doença, resgate de casos em situação de abandono, entre outras medidas de prevenção e tratamento.
Do restante do investimento, R$ 4 milhões serão destinados à pesquisa de novos medicamentos para o tratamento da hanseníase, e R$ 1 milhão será direcionado a organizações não governamentais brasileiras para ações de enfrentamento ao estigma, discriminação e educação em saúde.
Vacina
Além do investimento anunciado, o Ministério da Saúde informou que já destinou R$ 5 milhões no ano passado para pesquisa e desenvolvimento de uma vacina e novos testes para a hanseníase. O órgão também destacou que está financiando, em parceria com a Fiocruz, um ensaio clínico para avaliar a eficácia da Lepvax, que é a primeira vacina específica para hanseníase do mundo.
Casos no Brasil
No período de janeiro a novembro de 2023, o Brasil registrou pelo menos 19.219 novos casos de hanseníase, um aumento de 5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O estado de Mato Grosso lidera as estatísticas de detecção da doença, com 3.927 novos casos, um aumento de 76% em relação ao ano anterior, seguido pelo Maranhão, com 2.028 notificações.
Com esses investimentos e ações estratégicas, o governo brasileiro mostra seu comprometimento em acabar com a hanseníase e garantir um tratamento adequado para a população afetada pela doença. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push(); *Com informações da Agência Brasil
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