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#Por algo que Nunca lhes pertenceu
velhojupiter · 2 years
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Não faz sentido você se machucar por perder algo que nunca lhe pertenceu.
#vj
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mathiasdrsn · 9 months
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veja só um dos preciosos morangos de sedalia, MATHIAS ANDERSEN !
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você tem 23 ANOS e atua como FOTÓGRAFO e FAZENDEIRO por aqui, correto? ficamos felizes que sedalia segue sendo seu lar desde sempre. tenho certeza de que as pessoas adoram lidar com seu bom IDEALISMO, e espero que ninguém se assuste com seu jeito DESCONFIADO. um vizinho contou que você gosta muito de cavalos, podcasts de true crime e músicas dos anos 80, e que também odeia pessoas despreocupadas, matemática e lugares lotados, é verdade? gostaria de saber para não cometer um erro futuramente… bom, aproveite o dia em FARMS DISTRICT! nos vemos por aí! ( LUCAS LYNGGAARD TONNESEN, ELE/DELE ).
𝐦𝐚𝐭𝐡𝐢𝐚𝐬 >
nasceu e cresceu em sedalia. a família andersen está no local desde meados de 1800 e é uma família tradicional e até um pouco popular, tendo inclusive alguns políticos notórios para contar história.
o pai de mathias e seu tio são atualmente os administradores do negócio da família, divindo o terreno que um dia pertenceu ao avô de mathias. a fazenda andersen é responsável por um pedaço da produção de leite e carne ovina, também arriscando em alguns produtos com o pelego dos animais mas esse último sendo só um hobby.
mathias �� o mais velho de cinco irmãos e com certeza o mais responsável deles. trabalha desde criança ajudando a cuidar dos animais e era aquela pessoa que fazia tudo dentro de casa para ajudar a mãe. ele nunca teve uma rotina calma e, mesmo sendo o filho mais velho e responsável, ele também herdou as piores coisas dos pais. é medroso e desastrado como magnus e fofoqueiro e vaidoso como ella. mathias nunca deu trabalho mas isso só acontecia porque ele aprendeu desde cedo a mentir pros pais para acobertar as confusões em que se metia do lado de fora da porteira da fazenda. na escola ele era aquele garoto que falsificava assinaturas, se livrava de detenções de maneiras que nem ele acreditava e era considerado um turista.
mathias sempre gostou de tirar fotos, mas nunca deu muita atenção para isso pois a possibilidade de ir pra faculdade, principalmente para cursar algo tão inútil quanto fotografia nunca foi uma opção para alguém que tinha tantas responsabilidades nas costas. nessa altura, ele já tinha trabalhado mais horas do que poderia contar e já tinha praticamente ajudado mais a criar os irmãos do que o próprio pai. não havia julgamento da parte dele, o pai não só trabalhava como também administrava tudo aquilo. seu dever como irmão mais velho era estar ali, e ele esteve e estaria. mathias sempre foi muito desapegado com certas coisas e ele estava plenamente disposto a não ir para faculdade, mas ao invés disso enviar seus irmãos mais novos.
mesmo com toda a certeza em mente de se sacrificar pelos irmãos, sem que ele soubesse, sua mãe foi atrás de uma oportunidade para ele. não era um curso de faculdade, afinal mathias não tinha movido um músculo para impressionar as bancas nas suas cartas de admissão, mas sim um curso de fotografia em chicago, feito por um fotógrafo que havia trabalhado por mais de vinte anos para o chicago tribune. era bem mais do que ele poderia pedir e por um tempo foi bem mais do que ele poderia aceitar, mas depois da muita conversa e planejamento, ele aceitou.
ele morou em chicago durante dois anos, entre esse curso e alguns trabalhos para jornais e revistas, todos bicos que lhe pagavam miseravelmente quando pagavam. marhias odiou cada segundo, ele odiava cidade grande, odiava as pessoas de chicago, sentia falta da fazenda e honestamente não se imaginava vivendo aquela vida é deu graças a deus quando voltou a sedalia.
desde então mathias vem trabalhando no jornal de sedalia, juntando dinheiro para ajudar os irmãos e seguirem seus sonhos, além de seguir trabalhando na fazenda com o pai e o tio, sendo uma mão de obra indispensável para o bom funcionamento. desde que pegou o trabalho no jornal, as principais matérias em que ele trabalha são as que envolvem a economia local e a agricultura familiar. ele está sempre andando entre as fazendas locais, acompanhando os poucos jornalistas locais contando as extremamente animadores entrevistas sobre um novo tipo de borrifador e um novo caso de cólica equina.
𝐭𝐫𝐢𝐯𝐢𝐚 >
mathias tem tdah, diagnosticado no período em que ele estava em chicago e até hoje seus pais não sabem.
a família andersen é pagã.
ele tem dois gansos chamados captain e chief marty, um cavalo chamado arrow, um cachorro chamado blanket e uma gata chamada blueberry. os gansos foram um presente do tio, e eram inicialmente uma brincadeira, mas mathias acabou se apegando a eles e não deixou que eles fossem sacrificados. o cavalo faz parte do dia a dia da família e é a única forma de locomoção de mathias, visto que ele odeia dirigir, o cachorro também faz parte do seu dia a dia, sendo um ajudante no pastoreio dos ovinos e a gata é simplesmente um animal que ele sempre quis adotar.
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farewellnevrland · 8 months
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eavesdrop (shannon & verena)
send me   “eavesdrop”   and my muse will describe your muse like they’re talking to a third party.
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Cabisbaixa, Verena recusava-se a olhar diretamente para o marido do outro lado da sala de estar, certa do rumo daquela conversa. Ele aguardava uma resposta sua, olhando-a nos olhos, rígido como sempre costumava ser desde o dia em que o conheceu. A pergunta envolvendo o nome de Shannon acertou-lhe em cheio, vindo no exato momento em que ela pisou no último degrau após colocar seu filho para dormir. Não havia recebido um boa noite, tampouco ele perguntou como havia sido seu dia como normalmente costumava fazer quando se encontravam pelo período da noite. Talvez, ele já estivesse cansado daquela situação tanto quanto ela estava. A verdade era que nenhum dos dois se sentia bem naquele casamento, mas nenhum deles criava coragem o suficiente para iniciar aquela conversa. E ela sabia que, eventualmente, tal momento chegaria, mas não que envolveria o nome da melhor amiga logo de cara.
Assim, Verena também sabia que o marido, de alguma forma, ainda nutria sentimentos por ela, mesmo que não demonstrasse isso tão ativamente para fazê-la ficar. Isso se ela já o pertenceu algum dia. Apesar disso, tudo o que rondava aquela relação também vinha acompanhado de Shannon, muito antes do pedido de noivado, e conseguia compreender perfeitamente o motivo daquela pergunta tão repentina. Ele queria saber o que ela sentia por Shannon. Gostaria que ela fosse sincera com ele pelo menos uma vez em tantos anos. Ou, melhor dizendo, que ela fosse sincera consigo mesma.
“No fundo, você sabe a resposta.” Ela começou dizendo, sentindo a voz falhar pelo nervosismo que a consumia pouco a pouco. Verena nunca teve liberdade o suficiente para dizer o que ela tanto queria, ou determinar como ela gostaria de seguir com sua própria vida, e foi exatamente por esse motivo que havia se casado. A cerimônia só aconteceu por insistência de seus pais em querer determinar o que seria bom ou não para ela. “O que eu sinto por ela não é algo recente, mas eu nunca tive liberdade para dizer isso. Tenho um grande carinho por você por tudo o que passamos ao longo desses anos, mas você não é ela, entende?” Suas palavras eram duras, sabia disso, mas não havia outra maneira para dizer aquilo. “Ela sempre esteve aqui comigo quando eu precisei, sempre foi aquela a segurar minha mão quando eu sentia que ia cair. E ela sempre foi quem me ajudou a colocar minha cabeça no lugar, porque você sabe que tenho a tendência a me cobrar mais do que deveria. Talvez, nosso casamento não deu certo por isso. Por mais que doa, eu nunca amei você da mesma forma que amo ela.”
Levantou a cabeça, vendo-o desviar o olhar para encarar a janela, como se a rua pouco movimentada fosse mais importante que o assunto em questão. Era apenas a maneira que ele encontrou para lidar com aquela situação. Era compreensível, afinal. “A Shannon sempre foi... Meu lugar seguro, digamos assim. Nos conhecemos desde sempre e, como consequência, sempre me senti encantada pela forma como ela costumava levar a vida por não ser a minha realidade. Talvez eu nem consiga imaginar minha vida sem ela por perto.” Soprou um riso, endireitando a postura. “Eu sei que tudo isso dói, não é algo fácil pra mim também, mas não há nada que eu possa fazer para evitar o que eu sinto por ela, e sei também que não posso continuar com nosso casamento e te machucar no processo.” Ela soltou um longo suspiro, tentando encontrar palavras para terminar o seu monólogo. Ela não sabia o que mais deveria dizer para ele quando tudo já estava claro demais. “Eu sinto muito.”
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anykindofsong · 1 year
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O que Lana quis dizer com “Chemtrails Over the Country Club”?
Chemtrails Over the Country Club é a canção que dá título ao sétimo álbum de estúdio de Lana Del Rey, abordando como temática uma falsa imagem de tranquilidade e o comodismo de se abster da cruel realidade do mundo para conseguir dormir em paz.
Não obstante, a sonoridade dessa faixa carrega uma serenidade que sentimos que pode se rasgar a qualquer momento, como se estivesse (com muita dificuldade) tratando de esconder alguma coisa.
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Take out your turquoise and all of your jewels
Go to the market, the kids' swimming pools
Indo direto para o primeiro verso, Lana faz uma narrativa dessa calma vida de subúrbio, atribuindo também um toque de glamour ao citar joias e turquesas para fazer algo tão cotidiano como ir ao mercado.
Well, I don't care what they think
Drag racing my little red sports car
I'm not unhinged or unhappy, I'm just wild
Ela segue falando que não se importa com o que acham dela por ter um carro esportivo, ela está muito bem. A inveja, a soberba, ou as cobranças sociais não lhe afetam. Isso não quer dizer que está sendo imprudente, ela apenas se sente livre assim.
Baby, what's your sign?
My moon's in Leo, my Cancer is sun
Mas no meio disso ela parece romper o pensamento para falar sobre o horóscopo. Levando em conta que Lana é do signo de Gêmeos, tudo isso serve para comunicar que sua personalidade possui traços de alguém que busca a autopreservação, algo facilmente adquirido em um Country Club,  um “sítio”.
Meet you for coffee at the elementary schools
We laugh about nothing as the summer gets cool
O refrão nos submerge novamente antes de sairmos em um segundo verso que parece brincar com a nostalgia ou com a inocência; com os anos de calmaria que todos temos (ou deveríamos ter) na infância, já que não possuímos obrigações e cobranças, nem sabemos o quão podre e feio o mundo poder ser.
It's beautiful how this deep normality settles down over me
I'm not bored or unhappy, I'm still so strange and wild
A normalidade que ela fala trata de uma vida cotidiana simples, porém plena; contemplativa. E ela seguirá falando sobre isso quando o refrão reiniciar. E em cada refrão ela traz essa ideia de que não há nada de errado em aproveitar a vida, em ter uma vida simples. Mas há muito mais escrito nas entrelinhas...
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“On the run”, em inglês, é um termo utilizado para fuga, mas também tem o mesmo valor semântico de  “avoid”, que seria evitar alguma coisa, ou fingir que não está vendo algo. Não é uma coincidência que Lana tenha escolhido essa expressão para começar a canção, pois é exatamente isso que ela retrata.
I'm on the run with you, my sweet love
There's nothing wrong contemplating God
Under the chemtrails over the country club
Aqui ela faz o recorte de uma imagem que traz expressa uma vida bucólica, que se faz dessa forma por negar o que está diante de si. Voltar-se para Deus é o mesmo que voltar-se para o céu, e no céu há a clara visão de rastros químicos que retratam a poluição e toxidade do mundo, mas isso não é problema... está tudo bem, afinal estamos em um lugar bom e seguro. As obscuridades do mundo não importam.
Me and my sister just playin' it cool
Under the chemtrails over the country club
Ou ao menos, fingimos que não importa, e por isso, está tudo bem. (”Playing it cool” é o mesmo que dizer estamos numa boa. Ou seja, não há com o que se preocupar.)
I'm in the wind, I'm in the water
Nobody's son, nobody's daughter
Ela tem uma vida boa e calma, mas isso não é suficiente. Não importa que sua casa seja rodeada por uma cerca branca, isso não significa que ela está protegida. Dentro de suas próprias paredes há algo tão volúvel quanto a água, quanto corriqueiro quanto o vento, que não possui um caminho para seguir e que não sabe de onde veio, já que nunca pertenceu a nada, nem a ninguém. 
Washing my hair, doing the laundry
Late night TV, I want you only
Like when we were kids under chemtrails and country clubs
Aqui se confirma esse resgate que Lana faz no segundo verso, misturando algo da vida adulta, como tomar um café, com algo da infância, como a escola primária. Ela retoma essa brincadeira citando novamente preocupações e afazeres de um adulto (lavar a roupa, assistir TV até mais tarde) enquanto relembra a natureza simplória de uma criança.
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It's never too late, baby, so don't give up
Under the chemtrails over the country club
(You're born in December and I'm born in June)
Mas se toda a realidade que a cerca é boa e tranquila, por que se preocupar em não desistir? A não ser que ela esteja falando de uma falsa percepção, um espelho que está se partindo conforme a música vai avançando, já não mais conseguindo conter o que está por trás do reflexo e finalmente deixando exposto a opacidade em seu interior. 
Novamente ela faz um rasgo na música para citar o horóscopo. Se antes não sabíamos o signo de Lana, agora temos certeza, mas nos revela também o signo dessa outra pessoa.
Aqueles que nascem em dezembro comumente são de Sagitário, e são pessoas de espírito aventureiro que possuem grande apreço pela liberdade, perfeitamente condizente com alguém que estaria  “em fuga” com Lana, gozando de uma vida  “selvagem”, ainda que segura.
My Cancer is sun and my Leo is moon
É o mantra final da música, como um lembrete incansável de sua personalidade. Tenha em mente que sou assim, que estou de braços abertos para me colocar em risco com você, mas ainda prezo por minha segurança e comodidade. Lembre-se que esse é o meu jeito de ser.
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Em linhas gerais,
Chemtrails Over the Country Club incorpora uma fantasia de visão de mundo romantizada que tenta adequar as durezas do mundo a um estilo de vida corriqueiro e simplório, porém seguro. 
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barebones-hq · 1 year
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Aparentemente, anos após a primeira queda de Lord Voldemort, o Profeta Diário ainda escreve matérias sobre Lily Evans. Pertencente à Ordem da Fênix, a bruxa era nascida-trouxa e, quando em Hogwarts, pertenceu à casa de Godric Gryffindor.  Alguns criticavam sua inocência, outros ressaltavam seu altruísmo. Dessa história, você só conheceu boatos — até agora.
O que sabemos sobre: Lily Evans foi uma bruxa inglesa nascida trouxa, filha mais nova do Sr. e Sra. Evans , e a irmã mais nova de Petunia Evans. Ela aprendeu sobre sua natureza mágica quando criança, depois que Severus Snape a reconheceu como uma bruxa e lhe contou sobre a existência da magia. Lily frequentou a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts de 1971 a 1978 . Era membro do Slug Club e, em seu sétimo ano, foi nomeada monitora-chefe e começou a namorar James Potter. Depois de Hogwarts, Lily se casou com James. Junto com seus amigos Sirius Black , Remus Lupin e Peter Pettigrew , o casal se juntou à Ordem da Fênix durante a Primeira Guerra Bruxa . Ela e o marido desafiaram o próprio Lord Voldemort três vezes. Pouco tempo depois, Lílian e Tiago tiveram um filho, Harry James Potter , de quem fizeram de Sirius o padrinho. No entanto, a família foi forçada a se esconder depois que uma profecia foi feita sobre Lord Voldemort e seu filho pequeno. Referia-se a um menino que nasceria no final de julho de 1980, que tinha o poder de derrotar Lord Voldemort. Ela e James foram traídos por Pettigrew e foram assassinados por Voldemort na noite de Halloween em 1981, enquanto tentavam proteger seu filho.
Principais pontos da personalidade: Por trás das íris verde, Lily escondia, desde criança, um universo de probabilidades que gostava de explorar em sua mente todas as vezes antes de dormir. traçava seus objetivos e costurava seus sonhos às pontas mais acessíveis que sua realidade permitia. e tentava, e tentava, e tentava até conseguir atingi-los. mesmo com as pequenas rasteiras que a vida dava, cedo. lily nunca deixava de tentar. estava em sua natureza. Quando se descobriu bruxa tentou entender o máximo que podia e a que era permitida sobre o mundo antes de efetivamente pôr os pés no castelo, nada a prepararia, no entanto, para aquela sensação de pertencimento e familiaridade em relação à algo que tinha acabado de conhecer. uma sensação morna que acompanhava o tum tum tum de seu coração e servia como um guia para um caminho que seria cultivado e dele nasceria um universo repleto de conquistas (top of her class, head girl, prefect) conquistas que Lily se esforçava todos os dias para manter, esforços que ela fazia e dava como forma de tentar retribuir o acalento trazido pelas paredes de pedra. É, com certeza, uma pessoa que doa. é a pessoa que sorri para alguém que não conhece e é a pessoa que costumava fazer o trabalho que ninguém mais quer. mas não a ponto de perder-se em sua própria gentileza, pois também é uma pessoa que toma. com uma boca que cospe fogo tão vermelho quanto os fios de seus cabelos, lily nunca mediu ou poupou palavras duras e diretas todas as vezes que via algo que considerava uma injustiça. standing up for what she believes in. nunca deixou de expor sua opinião ou saiu quieta de uma discussão, isso não significa, entretanto, que lily não acredite em segundas chances. na realidade, ela acredita até demais. ela procura o melhor que alguém tem a oferecer, mesmo quando a própria pessoa não sabe o que é.
Curiosidades: diferente de muitos bruxos nascidos-trouxas, lily já sabia o que esperar (um garoto de roupas estranhas e muito maiores que ele próprio já tinha adiantado bastante o que ela veria futuramente) entretanto, ao finalmente receber a carta de hogwarts (com um bruxo do ministério responsável por explicar o que ela já sabia) o universo de probabilidades que lily costumava desenhar em sua própria mente expandiu tanto que eclodiu e se transformou em pequenas penas douradas que caíam ao seu redor. magia. as penas eram verdadeiras, tinha acabado de transformar sua carta nelas. ela lembra das feições de seus pais, lembra do susto que o bruxo tinha levado, mas lembra especialmente do rosto de sua irmã. A mágoa que parecia cegá-la dizer que lily e petúnia deixaram totalmente de se falar desde que lily recebeu sua carta era bondade. elas praticamente viraram inimigas, muito mais pela parte da irmã mais velha mas ainda assim não eram mais as mesmas e nunca voltariam a ser, porque todas as vezes que lily pisava em casa novamente a irmã parecia gostar de recebê-la com a temida palavra “freak”. Ela quase chorou na estação 9 3/4 quando a palavra a atingiu pela primeira vez aos 11 anos de idade, mas os anos ouvindo acabaram a endurecendo pra isso, criando uma casca de indiferença muda todas as vezes que a palavra entrava por seus ouvidos, em seu quarto entretanto, e antes de dormir, voltando ao universo que gostava de explorar em sua própria mente, lily se permitia lutar contra seus demônios, porque ela sofria certa exclusão dentro do mundo bruxo por não ter o sangue que eles inventaram em suas veias e quando voltava para casa sofria com outro tipo de exclusão. parecia as vezes que ela simplesmente não pertencia. mas então o dia chegava e ela se via vitoriosa diante das criaturas da noite que ela própria tinha criado. ou fingia que sim. Se tinha uma coisa contra a qual lily teria gostado de se preparar mais era o preconceito e violência contra nascidos-trouxas. contra pessoas como ela. parecia ridículo que um mundo mágico não fosse utópico mas é claro que um mundo habitado por humanos, ainda que mágico, teria seus defeitos. sendo uma pessoa que não leva desaforos para o quarto, lily se viu em diversas situações complicadas, situações nas quais seu temperamento e paciência eram testados como pequenas farpas na pele. ela nunca cedeu entretanto, nunca baixou ao nível de alguns dos seus agressores porque sabia que não conseguiria se olhar no espelho se o fizesse, entretanto, quando chegasse a hora ela lutaria. sabia que lutaria. até a morte se preciso. Sua banda favorita é The Beatles, mesmo que a banda tenha acabado... ela ainda continuaria sendo fã até os dias de hoje, já que cresceu ouvindo os álbuns e ama demais mesmo, mas também está sempre cantarolando as letras do Queen e do David Bowie pelos corredores.
Bicho-papão: morte. mas não a morte dela. das pessoas, de todas as pessoas que ela ama. por culpa dela, porque não conseguiu salvá-los.
Espelho de ojesed: ela vê a si mesma, trazendo diferença no mundo bruxo. também vê sua irmã ao seu lado, não há raiva nos olhos dela.
Clubes e atividades extracurriculares: clube do slugue, clube de duelos, clube de poções e runas antigas.
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pensamentos-do-dia · 4 months
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não faz sentido você se machucar por perder algo que nunca lhe pertenceu.
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Funeral
Meus cantores favoritos
Agora são outros,
Minha risada não soa como a mesma
De sempre.
E eu não permaneço
Nas mesmas cores
De quando te vi
Pela primeira vez.
Não que você se importe, suponho.
Embora eu me pergunte
O porquê você continua buscando
Por fragmentos 
Da pessoa por quem
Você se apaixonou
Em mim.
Não sou ela
E
Não suporto viver em eterna comparação
Entre alguém
Que jamais voltarei a ser
Eu.
Se isso não é o suficiente.
Se eu não sou o suficiente,
Então estamos em um impasse
Que será resolvido
Com a minha partida.
Me recuso a viver
Tentando buscar
O que eu fui
Um dia
Só porque você deseja
Experimentar 
Mais uma vez 
O sabor
De lábios 
Que não são mais os meus.
Não fui feita pra ser 
O ponto de partida
De uma corrida
Que nem fui convidada
A participar.
Guarde na memória
Esses momentos
Com ela,
Sabendo que é a única coisa que terá
Daqui para frente.
Estou caminhando por uma via única,
Colhendo e plantando
Mais
Para que você
Tente arrancar flores 
Do meu jardim,
Apenas para mantê-las
Em vasos 
Por uma semana
Em um desejo egoísta
De ter algo
Que nunca lhe pertenceu
Só porque você ama o cheiro
Que invade sua casa
Quando elas estão lá.
Você tem que parar
Urgentemente
De tentar reanimar
Um corpo que já está
Em processo de decomposição.
— Ela está morta e você não foi convidado para o funeral.
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inefavelsthings · 1 year
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Acabou antes de acontecer, mais talvez esse foi o melhor fim que poderíamos ter, mas e se você tivesse me procurado? E se você tivesse ficado? É melhor nem pensar nisso, talvez o fim tivesse sido pior, talvez o fim doesse mais do que esta doendo agora, então pra quer ir em frente? Pra que tentar concertar? Pra que implorar amor? Deixa ir, se não voltar é porque nunca lhe pertenceu e se foi pra ser assim é porque Deus quis que nada de ruim ficasse e só as lembranças boas permanecessem.
Eu nunca soube ser meio termo, pra mim sempre foi tudo ou nada, talvez o erro estivesse aqui, em mim, mais tudo o que eu tinha de oferecer, eu ofereci, tudo o que eu tinha, era seu.
Você fez de mim uma pessoa melhor, me fez crescer, eu aprendi muito contigo. Você sempre me fez sentir bem comigo mesma, nunca me cobrou nada, acho que é por isso que me fascinei tanto por ti e me pergunto até quando vou me sentir assim com você, não sei se são coisas que eu invento em você ou eu só enxergo tuas qualidades é incrível sério, eu te vejo como uma pessoa extraordinária. E no fundo a gente sabe quando termina algo, mais não quero nada de rancor, você foi uma pessoa especial, dessas que a gente quer levar pra vida toda, por isso acho que foi melhor assim, só quero as lembranças boas de você, lembrar das vezes que você me fazia rir assim, com pequenas palavras, com pequenos gestos e que seja bom tudo o que vier pra mim, tudo o que vier para você, que as lembranças e as coisas ruins que aconteceram entre nós fiquem todas longe de tudo maravilhoso que aconteceu entre a gente e que só permaneçam as coisas boas e os aprendizados que tiramos desse nosso “relacionamento”. Quero lembrar de ti sempre assim, alguém bom, alguém que me fortaleceu, alguém que me fez crescer, alguém como você que é intocável e insubstituível no peito e por mais que a vida siga em frente sempre ficara algo que de volta em meia vai trazer centenas de lembranças, coisas que só irão ficar a saudade, uma saudade que faz os olhos brilharem e deixar o sorriso escapar, coisas que o coração vai tentar esquecer mais a cabeça insiste em lembrar, porque tem coisas que a gente sente e eu sinto que você é pra sempre, seja como for, seja como tiver que ser lembrado, você é pra sempre…
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zanicto · 1 year
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PARES TORTOS
Eram ciúmes, inveja, talvez um esbarrar muito brusco no espaço pessoal. Seja o que fosse no específico do momento, em ampla leitura claramente era um sentimento de exclusão, o roubo de algo que nunca lhe pertenceu e de longe fosse seu desejo tal posse, ainda assim pairava sobre o travesseiro uma noite que parecia usurpada pela angústia, como nas tantas outras vezes antes que o impediram de dormir. Naquelas, ecos vis e infundados em sua cabeça, nesta, ecos do divertimento que lhe carecia o peito, vindos do cômodo ao lado. Já se disse sobre aqueles de natureza lenta, que dá-se tempo e estes são capazes afundar ao coração do inferno, mas em princípio seu instinto é o de resistir ao sentimento e não assumir que nada bom ou ruim tenha acontecido. De olhos fechados, tentava esquecer que outros existiam.
Ainda que seja inevitável a expectativa, mesmo que mínima, esta é desmontada pela descoberta do equívoco, o prazer de ter a amedrontada primeira impressão irrompida por súbitas alegrias e rasgada por genuínas gargalhadas. Substituindo a dita exclusão por uma voluntária vontade de fazer parte, não daquela relação da qual sentia-se excluído, mas de uma outra, distintamente satisfatória, ainda a ser criada pelo passar do tempo e sintonia com aquilo que se assemelha ou se difere, ele revigora-se em esperança.
É sempre culpa da expectativa essa turbulência que o acomete em primeira instância, aquela mesma expectativa que lhe fazia ansiar por respostas daqueles que nada dizem, que lhe fazia fantasiar aventuras afora que na realidade nunca saem de casa, que lhe punha num frustrante vai e vem da conexão que nunca sintoniza a frequência. Em verdade, fazia tempo, tanto tempo que esqueceu-se das diferenças entre as partes, esqueceu-se até de quem era o interesse de que elas andassem juntas, esqueceu-se de que o interesse não era na verdade pela relação, mas pelo que ela proporcionava, companhia, confessionário, algo que certamente não trocas. Há uma ternura, é inegável, mas de pouco adianta ternura entre dois indivíduos se eles não verdadeiramente possuem interesse pelo outro, sejam por suas semelhanças, por suas diferenças, ou pelo enigma que um apresenta ao outro.
Temia que a proximidade lembrasse daquela tão profundamente sentida exclusão outrora, a mesma que certa vez lhe levou de mão dadas com ciúmes e inveja ao coração do inferno, e que ele sabia, apesar dos suicídios sentimentais, do distanciamento forçado e do tempo passado, estava apenas precariamente curado. De longe fora isso que se passara. Uma nostalgia era clara, mas essa não era pungente o suficiente para gerar qualquer tipo de expectativa. Fora mais do que aliviante perceber que a mente não se perdia em passados ou se atormentava com futuros, mas que se postava firmemente arraigada ao presente, reagindo ao que ocorria sem cálculos ou lembranças. A experiência, que de ruim teve apenas o curto período em que se deu, fez gerar nada além de súbitas alegrias e genuínas gargalhadas. 
Nunca deixou de ser verdade, todavia, que o encantamento daquela outrora, que levava-o a perde-se em sua face, tentando enxergar além do que se diz, do que se faz, do que se expressa, tentando decifrar o enigma que ela punha sobre sua existência, aquele encantamento permaneceu intocado, revigorado toda toda vez que seus corpos se tocavam por acidente. Ele só queria que fosse eterno, aquele tão curto esbarrar.
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fundacaojerichohq · 2 years
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INFORMAÇÕES BÁSICAS
Nome: Ishida Isami (Ordem ocidental: Isami Ishida).
Codinome: Hebi.
Aniversário: 02/11/2000
Nacionalidade: Japonês.
Espécie: Legado de demônio.
Identidade de gênero e pronomes: Cisgênero masculino (ele/dele)
Moradia: 1º andar
Ocupação: Apenas caçador.
FC: Kudo Kosei, ator.
Plots de interesse: Todos, menos smut.
DESENVOLVIMENTO
QUALIDADES
Brutalmente sincero, grande senso de dever, indulgente.
DEFEITOS
Cínico, apático, fácil para a raiva.
HEADCANONS
Necessariamente, Hebi nunca teve um nome, muito menos um sobrenome. A necessidade de chamá-lo de algo só surgiu muito tempo após seu nascimento, quando ele já tinha idade o suficiente para, em uma lista curta oferecida, escolher algo que lhe agradasse — dentro das condições possíveis de algo agradar uma criança —, que foi Isami. Mais tarde, quando já era muito mais velho, foi quando ele adotou Ishida como sobrenome, por causa do autor de um livro que roubou quando criança e tinha escondido, como também gostava de ler nos tempos vagos.
Sua aparência excêntrica é, obviamente, resultado de alguma herança sobrenatural cuja origem não poderia rastrear, já que ele nunca conheceu ou sequer soube da existência dos próprios pais. Porém, nascido e criado em um culto que divinizava uma criatura que era como uma cobra, e ele tendo características semelhantes a esta, Hebi foi entendido no meio dos outros como um “ser divino”, mesmo que não fosse. Por causa disso, ele recebeu um cargo importante, como ouvinte — o ouvinte é capaz de entender o Deus Serpente, e ouvir contratos de assassinato em seu nome, que devem ser cumpridos por outros membros da seita.
Ser o ouvinte, por outro lado, afetou a infância de Isami. Ele passou a maior parte do tempo em um quarto escuro com grades, onde permaneceu em solidão, ouvindo o cumprimento de contratos como se fosse algo rotineiro. Também havia momentos em que seu sangue era consumido por outros membros, como forma de ritual. Nas poucas vezes em que podia sair, Isami observaria as crianças do vilarejo brincando ou os adultos conversando, nitidamente com uma estranheza de quem não estava acostumado a situação. Quando era percebido e adorado por estes, a coisa se tornava ainda mais confusa. Ele não se entendia como a tal “presença divina” da qual falavam e amavam, então sentia-se vivendo como um impostor em um papel que nunca pertenceu.
Uma das funções do ouvinte, porém, também envolvia cuidar do Deus Serpente, seguindo um conjunto de ordens que, conforme crescia, Isami passou a achar esquisito; trocar os papéis com selos, retirar quaisquer restos de trocas de pele, retirar escamas, trocar bandagens, ignorar os sons, ignorar o cheiro ruim. Isami finalmente passou a associar os chiados que o Deus Serpente fazia com o sofrimento que as crianças tinham quando caiam ou eram iniciadas; ele não estava vivo porque queria viver, e sim porque assim como Hebi, era forçado a permanecer naquele estilo de vida desgraçado por todos os membros do culto. Foi quando Isami se perguntou se os nomes que o ouvia dizer, não eram só súplicas desesperadas para que alguém longe daquela histeria pudesse salvá-lo. 
[ TW: Menção a suicídio. ] A incapacidade de conexão que sentia por outras pessoas, não o afetou em relação ao Deus. Na verdade, entendendo o sofrimento dele como o próprio, Isami decidiu que a melhor opção para os dois seria que ambos morressem, como as duas figuras mais importantes que haviam no culto. Ele elaborou por muito tempo, até o céu alcançar novamente a noite em que deveria cuidar do Deus Serpente, e com uma katana roubada, dar fim ao sofrimento da criatura. Por outro lado, na hora de finalizar a própria vida, o único segundo no qual Isami hesitou, foi também o necessário para que ele desistisse, tomando um medo extraordinário de continuar. Ao invés disso, Isami fugiu do vilarejo, e consequentemente, de sua vida antiga. · A aparência de Ishida é algo que, a depender do momento e de como ele decidir se portar diante a ela, pode impactar — e ele aprendeu isso da pior forma possível. Parte de seu rosto mantém características reptilianas, como escamas. Ele também tem orelhas levemente pontudas. Uma cicatriz se estende pela lateral esquerda de seu rosto, possibilitando que sua boca se abra de forma semelhante a  de uma cobra. Por outro lado, por causa de razões pessoais, Isami acha melhor deixar-se coberto por bandagens ou curativos, tornando implícito que há escamas em outras partes de seu corpo, também.
Em razão desse detalhe de sua aparência, Hebi vai estar costumeiramente usando uma máscara de kitsune em missões ou público. Caso não esteja com ela, ele possivelmente vai usar máscaras comuns e diversos curativos nas regiões onde tem escamas, como forma de cobrí-las.
[ TW: Menção a tortura e uso de drogas. ] Para aliviar o sofrimento de ser mutilado para o consumo e torná-lo menos propenso a agressividade durante tais momentos, Hebi foi sedado com ópio em pó; necessariamente, ele nunca foi forçado a isso, Isami simplesmente entendia isso como algo que deveria fazer, já que fazia qualquer coisa que lhe pedissem. Após fugir, ele precisou ser tratado para o vício. Por causa disso, evita analgésicos. Para as pessoas ao seu redor, Hebi só tem um hábito irritante de viver fungando ou coçando o nariz.
Uwabamis são yōkais conhecidos por beberem grandíssimas quantidades de saquê. Em Hebi, isso é evidente na forma como ele usa álcool como uma muleta emocional; bebendo muito, sem se importar com o que acontece depois.
Hebi entrou na Jericho por causa de uma arquivista que, por acaso, foi sua médica quando precisou se tratar do vício — por isso, pela primeira vez para ele, não houve surpresa ou desgosto da parte de Akari em vê-lo sem máscara; porque simplesmente ela já tinha visto de tudo. Ambos continuam em bons termos. Enquanto Ishida se sente grato e acredita ter uma dívida com ela, Akari simplesmente o trata como um certo grau de familiaridade.
ARQUIVO JERICHO
CLASSE E PODERES
Silenciador
Natureza Peçonhenta
Presença Oculta
Mestre Ilusionista
RANKING
Sentinela
ARMA PREFERIDA
Hebi ainda possui a katana que usou para matar o Deus Serpente, e costuma usá-la rotineiramente para o trabalho. Para todos os casos, ela é uma lâmina comum, cuja única coisa de especial só ocorre por causa da habilidade dele com talismãs; por exemplo, Ishida pode usá-los para disfarçar a katana ou dar-lhe algumas poucas propriedades.
ATRIBUTOS
FÍSICO
Força: 2
Destreza: 3
Vigor: 2
SOCIAL
Carisma: 1
Aparência: 0
Manipulação: 3
MENTAL
Percepção: 1
Inteligência: 2
Raciocínio: 3
SINGULARIDADE
Herança uwabami: As características singulares que Hebi herdou e possui, provém de sua origem yōkai. Uwabamis são serpentes solitárias, conhecidas por serem glutonas e alcoólatras. Possuem a capacidade de se tornar outras criaturas, incluindo humanos, além de tentar também enganar pessoas para consumí-las.
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livrari · 2 years
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O que pessoas inteligentes aprendem com um pé na bunda
Pé na bunda. Quem nunca? Esta que vos fala já perdeu as contas – de quantos levou e de quantos deu – por que, se nesta vida apanhamos, também temos a oportunidade de bater de vez em quando.
A verdade é que nada nos pertence. As coisas e as pessoas podem simplesmente cansar de você quando você menos esperar, e, por mais que pensemos estar preparados, não estamos. Nunca estamos. Mas, se o sofrimento nos visita com mais frequência do que desejamos, então, que tiremos disto algum proveito.
O grande ponto quando se trata de lidar com um pé na bunda é saber perder. É o que fazemos a vida inteira: administramos perdas. E a vida, embora nos ensine muito mais a ganhar do que a perder, nos tira coisas com a mesma velocidade que nos presenteia.
Pode parecer impessoal – frio e cruel, em certo ponto – falar em ganhar e perder quando se trata do fim de um relacionamento. Como se as pessoas fossem objetos ao nosso bel-prazer, que ganhamos e perdemos como quem perde uma grana no pôquer ou ganha um presente de natal. Mas, se pensarmos com a tal frieza que a vida nos exige, é exatamente isto.
Choramos muito mais a perda daquilo que julgávamos ter do que a própria saudade, que deveria ser o ponto principal do tal pé da bunda. Choramos o nosso próprio fracasso em manter alguém que julgávamos nosso. A dor de não poder escolher agiganta-se diante da mera saudade do abraço, do cheiro, do cotidiano.
O amor fica pequeno perto do egoísmo de simplesmente sentir-se dono – e quando você se livra da ideia de que alguém lhe pertence ou pertenceu em algum momento, você abstrai a perda. Por que os relacionamentos, na verdade, são como barquinhos num grande oceano: cada um navega para onde melhor lhe convir. Se convier navegar lado a lado, ótimo. E, se não, paciência. Cada um continua seguindo seus próprios ventos.
Choramos, na verdade, nosso próprio fracasso. Nossa suposta incapacidade em manter ao nosso lado aquele que julgamos querer. Choramos por que, no íntimo de nossas almas, julgamos que perdemos por demérito – e o sentimento de não merecer é mais cruel do que qualquer saudade. O sentimento de perder o controle da situação é mais desesperador do que qualquer abraço quente que lhe falta na cama.
Alguém inteligente – veja bem, não a inteligência das equações, mas aquela inteligência complicada que os sentimentos exigem – compreende que nada nos é tirado. Que a mania de sofrer pode ser maior do que o próprio sofrimento. Que a autopiedade é mais cruel que a própria saudade.
A saudade, sozinha, é aquele sentimento bonito por algo bom que foi vivido algum dia e que compreendemos não nos pertencer mais. Mas a saudade temperada pelo melodrama, pela mania de querer tudo para si – como se o mundo não escolhesse por nós de vez em quando – é catastrófica.
Quando nos livramos do egoísmo, do sentimento de posse e do orgulho, compreendemos que nada é quando realmente não deve ser. Que tudo passa se deixamos passar. Que tudo vem se sabemos receber. Que um pé na bunda não nos torna mais ou menos merecedores de coisa nenhuma: nos torna humanos, como um monte de seres humanos por aí que já sofreram por amor e continuam vivos.
Aprende que o mundo não vai te obedecer sempre. E que de vez em quando você vai perder – aliás, você vai perder quase sempre. Ganhar é a exceção. Estar acompanhado é a exceção. A regra é estar só. Aprende a ser só. Aprende a navegar. Toca teu barquinho.
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casdymish · 3 years
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Não-Romance e Aceitação
Diversas vezes fui questionada sobre o motivo de sempre evitar as pessoas que namorava, mas nunca dei muita atenção a isso afinal, todas as pessoas passavam por isso certo? Não teria como ter algo de diferente comigo, provavelmente eu só não tinha achado a pessoa certa ainda e era muito nova.
(Obviamente não tinha nada a ver com o fato de que eu não os amava românticamente ou sequer suportava estar em um relacionamento e sempre me sentia enojada e presa quando estava em um. //ironia)
Segui pensando isso por alguns anos e nunca considerei a ideia de que eu funcionava diferente das pessoas allo, já que apesar de nunca ter sentido atração romântica por alguém, eu ainda sentia atração sexual/estética, estava muito bem sozinha e gostava de conteúdos românticos. (e também porque eu sempre confundia as atrações)
Então foi quando, com meus 15 anos, vi o significado do termo "arromântico" no twitter de maneira superficial. Um tempo depois, por pura curiosidade, resolvi pesquisar e percebi que aquilo que durante toda minha vida, considerei ser uma realidade de todos era, na verdade, a vivência de uma minoria, a qual eu agora fazia parte.
E, por ironia do destino, ao mesmo tempo em que me sentia mais eu do que jamais havia me sentido, também me sentia como uma impostora, de certo modo senti como se uma parte idealizada da minha vida tivesse sido repentinamente arrancada de mim.
Foi como sentir falta de algo que nunca me pertenceu e querer fazer de tudo para obte-lo, apenas porque notei que tal coisa nunca esteve presente.
Então chorei, não só porque finalmente havia entendido como eu funcionava ou porque soube que não era um problema e não estava sozinha mas, também, porque minha visão de mundo havia sido abalada e isso significava que as pessoas esperavam algo que eu não poderia lhes oferecer.
Entretanto, ao longo do tempo percebi que não precisava deste amor endeusado para ser feliz e, após meses de dúvidas e negação, finalmente pude me aceitar, sentir orgulho de quem era, fazer as pazes comigo e compreender que na realidade tal sentimento nunca havia me feito falta ou sido necessário, aceitando que estava e sempre estarei melhor assim.
-Mayara Lima
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linyarguilera · 2 years
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Harry Potter e o Enigma do Príncipe é o sexto livro da saga e, é simplesmente impressionante. Aqui Harry continua descobrindo o universo da magia com seus amigos, se apaixona por Gina Weasley, deixa Rony con ciúmes, Hermione e Rony ficam mais tensos, e a história fica bem mais enigmática em si. O novo professor de Poções é convidativo para o Harry, mas o de Defesa contra as Artes das Trevas não, é bem complexo. Harry não compra seu livro de poções, e pega um que seria supostamente emprestado, e pertenceu a um tal de Príncipe Mestiço, que Hermione acreditava que se tratava de uma gênia, mas era aquele que eles não permitiam-se conhecer de jeito nenhum. Aqui temos um fator da mente humana/cérebro em si, Harry aprendeu sobre poções com o homem que nunca havia conseguido lhe ensinar muito, de fato ele não aprendia porquê havia criado barreiras contra seu mestre, exatamente porquê ele lhe levava até suas janelas traumáticas do palácio da memória, talvez fosse um pouco mais subjetivo do que parece, mas de fato a partir do momento em que Harry rompeu a barreira que ele havia imposto, ele pôde aprender. Harry se libertou, e parou de fugir de poções! Gosto da ousadia de Harry e seus amigos, mais vale pagar o preço da liberdade do que passar uma vida inteira sem conhecer a si e o seu próprio mundo exterior, é melhor a lealdade com os amigos do que qualquer moeda do banco bruxo, é melhor uma família do que qualquer varinha ou relíquias da morte que supostamente lhe daria poderes inegualáveis. A invisibilidade pode lhe dar poderes de entrar em locais inesquecíveis, uma pedra Filosofal só lhe traria algo que o tempo pode lhe roubar mais uma vez, e seus poderes podem ser aprimorados. Notei que na Saga de Harry Potter a magia das pessoas se assemelham à criatividade, os bruxos tem a magia em si, mas a partir do momento que precisam de varinhas para controlar, sua magia deixa de ser livre, e como disse Albert Einstein: "A criatividade é a inteligência se divertindo". Compre aqui seu exemplar com desconto: https://amzn.to/34d5To9 #culturapop #harrypotter #HP #nerd #nerdy #geek #book #livro # magia #hp #HarryPotter #IloveHarryPotter #jkrowling https://www.instagram.com/p/CZNu6lpLFEe/?utm_medium=tumblr
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pennymia · 3 years
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PENELOPE HENS. 18 YO.  DURMSTRANG, WASSER.
resumo: estudou em hogwarts boa parte de sua adolescência, aos 15 anos foi expulsa por mexer com magia das trevas para tentar contatar a irmã mais velha que havia falecido há alguns anos. penny é teimosa e insistente, agora estudando em Durmstrang, continua a aprender mais sobre magia das trevas, necromancia e, principalmente, estudos espectrais. Não tem muito contato com a família, é uma garota solitária, porém que, quando recebe oportunidades, acaba se mostrando uma tremenda tagarela.
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Apesar de ter a linhagem alemã presente na família Hens, eles se estabeleceram em Londres há mais de um século. A casa antiga onde moravam pertenceu ao primeiro patriarca que pisou no local, desde então, os descendentes acabam morando na mansão até quando se casam e decidem se partem para ter um lugar próprio ou não. Muitos permanecem, afinal, são extremamente ligados uns aos outros. Atualmente, na mansão moram quinze bruxos adultos e cinco crianças. Penélope, por sua vez, visita a família apenas nas férias e feriados. 
Foi após a morte de sua irmã mais velha que Penny passou a ficar mais solitária que o norma. Com seus quinze anos, mal tinha amigos. Vivia conversando com os fantasmas em hogwarts. Um de seus locais favoritos era a haunted house, visitava sempre que podia, pois, ao contrário dos outros alunos, não tinha medo. Fantasmas, espíritos, assuntos sobrenaturais sempre lhe atraíam. 
Foi com seu tempo lá que percebeu que, apesar do conhecimento que tinha sobre o mundo espectral, ela nunca tinha tentado contactar a irmã. Suas energias passaram a ser poupadas para que pudesse se esforçar e conseguir invocá-la. Mexer com magia das trevas não era a melhor das opções considerando a reputação imaculada de sua família; bruxos leais e honestos que não praticavam nada daquilo. Quando seu pai descobriu, Penélope foi impedida de voltar para casa naquelas férias. Sua única opção? Ficar em hogwarts e passar mais tempo no único lugar onde sentia-se bem-vinda. A haunted house. Foram semanas naquele lugar, praticando os feitiços que aprendeu lendo livros que não deveria ter tido acesso, tentando entrar em contato com sua irmã. Só levou três meses para que Penny estivesse não apenas quase sem forças, mas também bem magra e sem esperanças. A mudança clara na estudante rendeu-lhe a expulsão. Para sua sorte, a família nunca deixava um membro para trás, Penny foi resgatada por dois primos e levada de volta para a mansão. Quando finalmente se recuperou, estava arrependida e envergonhada do que fizera. 
Mesmo assim, não podia negar o amor que tinha pelo assunto, só não iria mais praticar a magia das trevas da forma como tinha feito nos meses anteriores. Penny começou a estudar em Durmstrang, local onde a magia das trevas não era vista como algo ruim, mas sim incentivado. E, claro, a menina passou a se aprofundar mais nos assuntos que gostava, agora tendo uma direção a seguir. 
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