Tumgik
#amo muito esses dois patetas
mcdannowave · 2 years
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The look across the room
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somicchamelluar10 · 3 years
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O Presidente 3ª temporada
Capítulo 74  :
 LUA
 — Não adianta quebrar nada, meu amor. O seu amor sempre estará aqui. — Tocou meu peito.
— Filha, você precisa manter a calma, por você, pelo bebê.
— Meu filho! — Toquei meu ventre.
Embalando-me em seus braços, mamãe tentava me acalmar.
— Sei que nesse momento está complicado raciocinar com calma, mas fui eu quem te segurou na noite em que ele lutava pela vida, depois de levar um tiro por você. Não acho que as dores possam ser comparadas, pois naquele dia seu risco era de perdê-lo para sempre.
Posso estar vendo apenas o lado romântico disso, posso estar apenas tentando ser prática e ignorando a sujeira que a imprensa está vendendo, mas eu conheço aquele homem.
Ele é o mesmo homem que pensou que fosse de ferro e levou uma bala no peito para te proteger, Lua.
A você e sua filha e por isso, eu tenho a certeza que esse Arthur que saiu daqui ontem, que me ligou pessoalmente para que tomasse conta de você, não a traiu e nunca a trairá. Ele te ama.
Todos enxergam isso em cada pequeno gesto, olhar, cuidado.
Então, antes de qualquer coisa, vamos esperar ele chegar para que vocês dois possam conversar e esclarecer tudo.
Pelo que você conhece do seu marido, nesse momento ele deve estar querendo botar o Afeganistão no chão para chegar aqui o mais rápido possível e esclarecer todas essas mentiras.
Antes de sofrer ou tomar qualquer atitude, escute o que ele tem a dizer, pois a verdade você sentirá quando estiver frente a frente com ele.
Abertos, sem amarras. Agora deite, meu bem. Vamos tentar descansar um pouco.
Não conseguindo dizer nada, ainda com um nó preso em minha garganta, mamãe me deitou, colocando o edredom em cima do meu corpo, enquanto ligava o ar e fechava a cortina, que mostrava um dos dias mais lindos que a Riviera Francesa já tinha visto, porém meus sentimentos eram igual aquele quarto no momento: escuros e frios. Tempestuosos.
Será que eu veria a verdade dentro dos olhos de Arthur? Mas e se ele confessasse? Seria capaz de perdoar?
Meu coração doía muito, mas por meus filhos, esse que estava dentro do meu ventre e de Sophie, que não poderia me ver desse jeito eu tentei relaxar, acordando algum tempo depois com Mary ao meu lado, acariciando meus cabelos.
E assim que me viu abrir os olhos, minha amiga começou a conversa baixinho comigo.
— Estava lembrando suas primeiras brigas. Chegam até ser engraçadas hoje, não é? Início de relacionamento parece um filme do Pateta, com dois cachorrinhos tentando se acertar.
No caso de vocês foi bem isso. Arthur te reverenciando.
Tantas flores. Você com medo de pedir desculpas, mas sempre dando o braço a torcer na hora certa...
— Estou sem chão, Mary. Eu não sei viver sem ele, mas e se...
— Ele não fez, confie em mim. Não! Confie nele, que deve estar desembarcando a qualquer momento.
— Não! — Remexi na cama, tentando encontrar um modo de fugir.
— Amiga, não estamos em um bar em Nova York onde existe uma porta lateral. Vocês terão que conversar.
— Eu abracei minha amiga.
— Tenho tanto medo. Ele não pode ter feito isso comigo, com a nossa família. A gente era tão feliz...
— Não coloque sua vida no passado. Vocês são felizes e vão passar por mais essa turbulência.
— Minha mãe fez com que eu me lembrasse da noite em que pensei que fosse perdê-lo, a do tiro. Antes de sair ontem, nós repetimos a mesma frase daquele dia, logo depois de sentirmos o primeiro chute de Sophie.
— Que frase mágica para desgraças é essa? — Ela colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.
— Ele disse que me amava, para nunca esquecer daquilo.
E eu disse que não poderia esquecer, quando o teria aqui para me lembrar diariamente.
— Pausei, voltando a chorar.
— Então o deixe te lembrar. Só isso que eu te peço, amiga.
Não se deixe levar pela maldade. Concentre-se nos olhos do seu marido e, juntos, encontrarão o caminho para seguir em frente e mostrar a verdade.
— Não sei.
— Claro que você sabe...
Como um pequeno furacão, Sophie entrou no quarto, jogando-se na cama e abraçando-me.
— Mamãe, você acordou. Quero cuidar de você.
— Então vem, meu amor. Você é a melhor pessoa de todo o mundo para tomar conta da mamãe agora. — Sorri, beijando seus cabelos.
— Você precisa comer alguma coisa. Já estamos no final da tarde, Lua. Vou pedir para trazerem algo, não precisa descer.
A ideia de colocar alguma coisa no estômago fez com que meu corpo se contraísse e uma onda de enjoos me atacasse.
— Não quero.
— Eu faço aviãozinho, mamãe. — Sorri fracamente vendo minha filha cuidar de mim.
Sem saída, apenas concordei com as duas, no momento que escutei o celular de Mary começar a tocar novamente, sentindo um frio acometer minha espinha.
— Oi, amor... Sim... Graças a Deus! Como estão as coisas por aí?... Logo imaginei. Ok! Façam boa viagem.
Também te amo.
Como há alguns anos, fiquei observando a interação entre Jared e Mary e naquele momento o amor deles me causou inveja e um pouco de medo. E se eu estivesse perdendo o amor da minha vida?
Porém não queria encontrá-lo. Ainda não.
Pois não saberia se teria a capacidade de perdoar, ou até mesmo acreditar no que ele tinha para me dizer.
Naquele momento com meus filhos perto de mim e vendo Mary sair do quarto, a única coisa que me vinha na cabeça era o refrão da minha música predileta na adolescência.
“Como um anjo pode quebrar meu coração.”
 ARTHUR
 — Foi muito bom tratar com vocês, Senhor Presidente. Faça uma boa viagem de volta. Com esse acordo, selamos definitivamente o caminho par negociações futuras, agora amigáveis, sobre o comércio exterior.
— O Presidente Afegão apertou minha mão e ali encerrou definitivamente meus compromissos no país.
— Nossos representantes cuidarão de toda e qualquer negociação. Agora que somos aliados, não precisamos de intermediários para definirmos os limite de nossos acordos, temos novamente, um canal aberto.
Isso será muito proveitoso para nossas nações. Agradeço mais uma vez pela fantástica hospitalidade.
O apoio do seu governo foi fundamental para o fim dessa guerra, sem que tivéssemos muitas perdas.
Mas peço sua permissão para deixar algumas equipes para ajudar na reconstrução.
— Sintam-se à vontade. Agora se me derem licença.
— Ele acenou para toda minha equipe na sala de reuniões e saiu.
— Nosso Governo fez um bom acordo de cavalheiros. Agora é só observamos de perto os mentores dessa operação, para que não precisamos intervir novamente.
— Meu pai disse contando com mais anos de política que eu.
— A equipe de manutenção ficará aqui também para isso, Governador.
— Sentei olhando ao redor e sentindo falta de Billy e Jared na sala, mas antes de perguntar por eles, meu sogro explodiu dentro da sala.
— Eu preciso falar com você. Agora.
— Mais uma bomba eu não aguentaria. Qual seria o problema do Presidente voltar para seu Refúgio Feliz para desfrutar pelo menos três dias ao lado da sua família e principalmente de sua mulher grávida e completamente fogosa?
— O que aconteceu, Chefe? — Levantei já tentando me preparar para a próxima bomba, porém o que recebi foi muito mais que isso.
— Eu te dei a mão da minha única filha com seu juramento de respeitá-la e amá-la acima de tudo, seu desgraçado.
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pocsuadaecansada · 4 years
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meus autores preferidos ✨🌹
quando me perguntam isso eu sempre digo: "amigo, você só vai ter essa chance pra escapar. tem certeza que quer ter essa conversa? porque quando eu começar a falar eu não vou parar."
mas se você veio até aqui é porque realmente tem interesse né então fica comigo, colega. :)
jandy nelson ☀️
eu tinha que começar com essa deusa. minha musa. ela infelizmente só tem dois livros publicados (até agora) que são INCRÍVEIS: "Eu te darei o Sol" e "O Céu está em todo lugar". já li ambos pelo menos duas vezes ("eu te darei o sol" é excessão porque é um dos meus livros preferidos, então já li mais de cinco vezes) e cada vez que releio é uma montanha-russa. o jeito que a jandy conta as histórias dela é muito incrível, muito real. a narração é tão vívida, porque é muito atrelada aos sentimentos dos personagens narradores, você se sente parte deles. e que personagens! até os personagens secundários dela tem mais personalidade do que muita gente que eu já conheci!
o ambiente em que as histórias dela se passam é tão gostoso. é uma leitura gostosa. principalmente quando você chega ao final, e todas as pontos da trama se ligam-- meu deus, que talento! jandy é de verdade um 11/10 e eu grito isso pras paredes! se tem um autor subestimado por aí é a minha nenezinha jandy que merece todo o carinho e atenção do mundo. vai ler o livro dela, vai.
noah yuval harari 👨🏻‍🎓
o harari tem um estilo e uma pegada diferente; não é autor de ficção, ele é historiador. MAS ESPERA AÍ mesmo se você não curte muito não-ficção, eu te PROMETO que os livros dele valem à pena. as obras mais conhecidas dele são: "Sapiens: uma breve história da humanidade" e "Homo deus: uma breve história do amanhã". além de escrever absurdamente bem, harari traz sempre reflexões e questionamentos sobre nosso estilo de vida e suas origens históricas (QUE são ótimo repertório pra redação do ENEM 😉).
os livros deles são gostosos de ler; acho que uma descrição boa pro meu colega harari é que ele é o antônimo do descartes. não sei se você já teve que ler "o discurso do método" (veja como eu disse "teve que ler", enfatizando o fato de ser uma leitura obrigatória; ninguém em sã consciência lê descartes de bobeira). se você não leu, deixa eu te explicar aqui rapidinho: ele é enrolado, prolixo e se acha o fodão usando palavras difíceis pra falar coisas simples. é uma leitura chata e cansativa. já o harari cara, você lê antes de dormir, lê enquanto caga, lê com o barulho no fundo da sua família surtada. é uma benção. ele usa recursos literários, como narrativas curtas pra situar o ambiente e figuras de linguagem na sua escrita. é sensacional.
concluo, então, que eu acho esse homem um covarde; ele deixa os outros historiadores tudo no chinelo. quem é que vai querer ler um livro de história normal depois de ler um livrasso desses?
emily brontë 🌬️
emily brontë foi uma autora do séc. XIX que, infelizmente, só escreveu um livro, "O morro dos ventos uivantes", porque morreu muito nova (de tuberculose). eu sou apaixonada por clássicos do séc XIX, adoro a jane austen, as outras irmãs brontë, que também eram escritoras a propósito, mary shelley que escreveu "Frankenstein", mas ENFIM, isso pode ficar pra outro post, mas o meu ponto era que de todos esses clássicos que eu amo tanto, "O morro dos ventos uivantes" é o meu preferido.
primeiro sobre os personagens: seus personagens são incrivelmente tridimensionais e absurdamente escrotos. por isso que eu amo tanto eles.
todos os personagens do livro tem, digamos, "personalidades complicadas" e mesmo assim a emily consegue fazer com que a gente torça por eles quando eles planejam a maior babaquice possível.
outra coisa que me faz gostar tanto da emily é o tom mórbido meio gótico característico do séc. XIX apesar de ser uma escritora mulher! ela nos deu aparições, ataques de loucura fatais e (spoiler) desenterro de amantes defuntas.
john green 🍀
esse aqui já é mais main stream (E COM DIREITO). o dia que alguém tiver a coragem de me falar que o john green é superestimado eu desço a porrada na cara dela. esse homem é um gênio.
minha mãe usa uma expressão pra um tipo de entretenimento que você consome mas não te enche; ela chama de entretenimento fandangos. o negócio é que pra um livro sair inteiro você acaba tendo uns parágrafos ou frases fandangos, meio que de estofamento, sabe? escritor é ser humano também. mas o john green, que não é, consegue escrever um livro inteiro maciço em que cada parágrafo é uma obra de arte. cada. parágrafo. ele é o tipo de autor que se eu pudesse, eu lia até as listas de compras dele. não sei se é de conhecimento público mas o john green tem um canal no youtube com o irmão (que também é autor e é INCRÍVEL) que transborda de filosofias da vida e reflexões sobre o nosso cotidiano, assim como nos seus livros. se existe alguém no mundo que me dá um tesão intelectual é esse colega.
sem contar com os personagens MARAVILHOSOS que ele cria. são personagens tangíveis que você sente respirar dentro das páginas.
além do fato de nosso colega saber fazer a gente chorar né. ele sabe usar a frase perfeita que finca bem naquela partezinha sensível do seu coraçãozinho remendado.
machado de assis 👁️
claro que o autor que já causou mais polêmica nesse nosso país ia estar na minha lista porque eu sou uma pessoa polêmica. quando li "Dom Casmurro" pela primeira vez e vi o tanto que bentinho era doido e controlador, tentando convencer o mundo de que minha nenê de olhos de ressaca tinha traído ele, eu me vi obrigada a estudar o caso da suposta traição pra poder saber esfregar cada detalhe na cara dos patetas que acham que capitu traiu. NÃO TRAIU.
acho que ainda vou fazer um post só sobre isso, mas discutamos a genialidade do autor. machado também criava personagens muito vívidos que eram marcados principalmente por serem tão humanos, tão falhos. o autor faz uma análise psicológica das personagens ironizando os hábitos contraditórios da época. essa ironia. esse deboche tão refinado. meu objetivo de vida é ser tão debochada E refinada quanto machado.
j.k. rowling 🔮
e, é claro, a rainha da fantasia. jk rowling. apesar de ter minhas birras e picuinhas com a sua pessoa, o talento dela é inegável. seus personagens são incríveis, sua habilidade de criar um mundo fantasioso inteiro tão elaborado é absurda e o jeito que esconde os impostores debaixo do nosso nariz ao longo da história e liga tão bem as pontas no final é de arrepiar. eu literalmente me arrepio toda.
e o negócio é que harry potter não tem idade. independente da idade, harry potter mexe com você de um jeito diferente. ou porque você é uma criancinha que acredita em magia e quer ir pra hogwarts também ou porque você entende o sofrimento do harry ao longo da série porque a vida joga responsabilidades pra cima dele que ele não se vê capaz de assumir. o arco das personagens em que ela resolveu trabalhar é impecável.
então é isso, xuxus. ficou meio comprido mas não dá pra falar desse tipo de coisa rápido demais. fiquem em casa, lavem as mãos e leiam um livro.
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surpriseilyily · 5 years
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Esquerda
Me rendi indo parar do lado esquerdo do teatro. Parecia o menos movimentado, e mesmo que eu mandasse mensagem para Nana e Jinyoung, provavelmente já não haveria mais lugares para nos sentarmos juntos. Coisa que pensei me locomovendo e estava me incomodando: os dois pareciam distantes e não muito presentes nas nossas conversas. Também não estavam em contato constante comigo. Fechei minhas mãos em punhos ao ter esse pensamento. Era errado. Se eu estava muito ocupada com tudo, os dois também poderiam estar e não importava mesmo se não estava dando tanto para ficarmos juntos. É. Isso. — Parece que alguém está com a cabeça na lua hoje! Coisa que não me surpreende, vindo de uma estrela tão brilhante. Virei-me para voz. Ten. Ele já estava lá, sorrindo feito um pateta, com aquela cantada ruim. Mas o incômodo na boca de meu estômago também apareceu. Droga. Deveria ser proibido um cara ser tão lindo e me fazer rir com coisas tão tolas. — Tennie... Sério. Foi o Jaebum que te deu um livro de cantadas ruins? Seja sincero. — pisquei para o moreno. Não sabia se era impressão minha, porém vi suas bochechas ganharem cor. Achei adorável, mesmo que fosse delírio. — Ah, não — Chittaphon inclinou a cabeça, empinando o queixo. — Jaebum não seria capaz de pick-up lines tão brilhantes assim. Sorri para ele, que sorriu de volta. Senti como se o sol tivesse acabado de nascer na minha frente. Com certeza, aquele era um dos meus sorrisos favoritos no mundo, senão o primeiríssimo na lista. O frio na barriga foi um traiçoeiro e socou minhas entranhas. — E nem saber o que é pick-up lines. — dei de ombros. O garoto a minha frente começou a rir. — Você tem um ponto. Ele precisa mesmo estudar inglês. — É o que eu digo! — Minha Brea sempre tem razão. — Ten mordeu os lábios ao dizer aquilo e senti meu rosto todo esquentar. Uma voz reverberou com o microfone, anunciando em minutos começaria a palestra. Peguei a mão de Ten na mesma hora, sentindo sua pele na minha, tão macia. — Vamos. Temos que passar por essa tortura de novo.
Já havia passado uns quinze minutos da palestra. Esta não estava tão entediante quanto pensava, mas a presença de Ten ao meu lado estava me deixando atenta de cada movimento que o mesmo sabia. Sentia eletrecidade entre a gente. O ouvi respirar fundo e se virar subitamente para mim. Virei o rosto para o moreno, os meus sensos alertas. — Brea. — Tennie. Ele riu e abaixou o olhar, brincando com seus próprios dedos, hesitante. Engoli em seco, a ansiedade me matando. — O que é? Seus olhos se ergueram e se prenderam aos meus. — Quer sair comigo? Mas não do jeito que estamos acostumados... Um encontro. O mundo parou por um instante. Chittaphon estava me convidando para um encontro. O meu dançarino favorito estava propondo isso. Sua face transparecia nervosismo, cautela e medo. Será que ele pensava que era possível eu recusar aquilo? A onda que estava em meu coração estava lutando para sair, para finalmente desaguar, para que eu desse atenção à esses sentimentos. Segurei mais um pouco. Vá com calma, Brea. — Mas é claro! Eu aceito, Tennie. Toda a apreensão em sua expressão desapareceu, e vi ser substituída por alívio e felicidade estonteante. Ele era estonteante, em toda sua forma. Nunca estivera tão lindo. — Certo! Fechado.
O processo de me arrumar e esperar Chittaphon chegar fora muito estressante. Tudo em mim rugia com expectativa. Nunca havia me sentido daquele jeito. Era só a pequena fresta da onda saindo. Não queria me precipatar nos sentimentos, mas estava impressionantemente difícil. Quando ele apareceu, com sua camisa social um tantinho aberta mostrando a pele macia, se tornou uma luta entre uma formiga e um gigante. Sucesso em se controlar? Zero. — Você está lindo, Chittaphon. — dissera timidamente. — Mas o que? Você já viu a minha Brea? A minha princesa? — o moreno agarrara minha mão e me girara como se fosse um passo de valsa. — Ela está maravilhosa. Mas não é novidade para ela. Sou um mero plebeu. Eu tinha rido muito daquilo, como sempre o meu Ten fazia. Chegamos à um parque de diversões, com suas trilhares de luzes brilhantes, crianças correndo, casais andando juntos, algodões doces e brinquedos de atirar e ganhar ursos gigantes. Sentia-me presa do outro lado da tela, vendo essa Brea andar ao lado de Ten em um encontro, como em uma série de comédia romântica ou um clipe do One Direction. Não, espera. Naquele vídeo dava tudo errado. E tudo o que eu menos queria era que esse encontro fosse dar errado. Porém, eu sabia que se acontecesse, eu e Ten riríamos depois. — Você me dá as honras? — o rapaz deixou sua palma da mão para cima, como se estivesse me convidando para dançar. Encostei a minha na dele, sentindo tudo revirando dentro do peito, e piorando a situação quando ele entrelaçou nossos dedos. — Claro, meu princípe. — repliquei. — Então vamos lá. Seremos o rei e a rainha deste baile, minha amada. Soltei um riso e corremos parque adentro.
A noite se seguiu como um sonho. Fomos em um Barco Viking, que nos deixou extremamente enjoados, e depois agradecemos que não havíamos comido ainda. Logo quando o enjoo havia ido embora, comemos dois cachorros-quentes gigantescos. — Aqui — Ten apontou para um ponto em minha bochecha. Não entendi de início, mas então senti seu dedão passando suavemente para onde ele havia apontado. — Você tinha se sujado. — ele ergueu o dígito agora manchado de ketchup. Sorriu timidamente. — É agora que você lambe o dedão de um jeito sexy e começa a tocar aquelas músicas sensuais? — perguntei. Logo, estavámos rindo tanto que um casal com dois filhos nos olharam curiosos. Fomos na parte do carrinho de bate-bate e meu amigo dissera que deveríamos ir separados. — Isso por acaso é uma competição? — perguntei com as mãos na cintura. — Não é óbvio? Irei destrui-la, minha princesa! — Isso realmente não é muito cavalheiro, Chittaphon. Já posicionados nos carrinhos, fora um sacrifício para sair do lugar, pois Ten batera no meu carrinho muitas vezes, mas quando peguei impulso, dei um belo trabalho para ele. Nossos risos se misturavam a outros. O xinguei algumas vezes, o fazendo mostrar a língua para mim. Em algum momento, achamos aquelas máquinas onde você subia em um palco digitalizado e dançava em cima. Achamos Girls' Gerenation para dançar. Fizemos os passos de Gee, rindo um do outro. Tropecei e senti os braços de Ten em minha cintura segurando-me. Apesar de estar gargalhando, meu coração se contraiu. Paramos e nos olhamos por uns instantes, esquecendo que a coreografia no brinquedo ainda continuava. Seus olhos escuros estavam brilhantes e cheios de energia. Seu peito subia e descia contra mim, pelo esforço e risos. Se eu já pensei antes que ele não poderia ser mais bonito, estava completamente errada. Ali, naquele instante, ele estava lindo como nunca. Um barulho depreciativo soou aos nossos ouvidos e olhamos juntos para o telão à nossa frente. "Você perdeu!" piscou muitas vezes. — Oh, máquina, como você ousa? — Ten disse estreitando os olhos. Afastei-me de seus braços e o puxei dali. — Vem, vou ganhar um ursão para você. — Não deveria ser eu a fazer isso, Brea? — O que disse, machista? Chittaphon parou no meio do caminho, ofendido. Minhas bochechas não aguentavam rir mais, mas mesmo assim, não conseguia parar de forma alguma. No tiro ao alvo, nós dois fomos incriveis. Acabamos ganhando ursões um para o outro, um branco e outro marrom. Ambos quase do tamanho de nossos troncos; o meu passava um pouco da cintura, pois eu era menor que Ten. Sentamos em um banco para descansar e tomar um pouco de refrigerante. Descartamos as latinhas e posicionamos as nossas pelúcias ao nosso lado, de modo que era nós dois no meio de gigantes peludos. Ten havia deixado seu corpo virado para mim, e fiz o mesmo. — Acho que nunca me diverti tanto, Brea. — ele disse baixinho, só eu o ouviria se houvesse alguém sentado do nosso lado. — Eu concordo. Que noite maravilhosa, meu princípe. Ele sorriu. E naquelas luzes coloridas, azul, amarelo, roxo, rosa, seu rosto parecia um caleidoscópio, refletindo toda aquela paleta. Parecia ilusão. Um delírio de deserto. Seus traços marcados e fortes, aquele sorriso gigantesco e reto. Sem perceber, meus dedos já haviam ido em direção à ele, acariciando cada centímetro daquele rosto. Ten fechou os olhos com o contato, e se inclinou para mim. Fiz o mesmo, como de tivesse algo puxando-me para ele. Então, nossos lábios se encostaram, e tudo por trás de minhas pálpebras explodiu. Era mais colorido que o parque onde estávamos, mais brilhante que as estrelas no céu acima de nós. Não havia mais dúvida nenhuma. Era ele. Era Chittaphon. Minha confusão se dissolveu em um instante. Tive a consciência de que queria aqueles lábios nos meus por toda a eternidade, movendo-se como agora, pacientes, delicados. Senti suas mãos puxarem minha cintura para perto de si, e seu cheiro, seu perfume suave, estava por toda a parte. Meus pelos se eriçaram. Nunca fora tão mágico, nenhum dos beijos que já havia dado por toda a vida. Pensava ser mentira a história da sensação de peças se encaixando, mas provei que era a mais pura verdade. Quando sua língua tocou a minha, agarrei seus cabelos, metade acariciando, metade puxando. O garoto soltou o ar com força. Não saberia dizer por quanto tempo permanecemos nos beijando daquela forma. Hora mais urgente, hora mais gentil. Ríamos entre selinhos. Tudo pareceu mais leve de repente. — Brea... — ele disse, com a cabeça encaixada em meu pescoço. Não conseguia ver sua expressão. — Sim? — perguntei, bagunçando seus fios carinhosamente com minhas mãos. — Eu... Eu amo você. Mas não é como eu sempre digo. Ele se aprumou. Ten carregava amor, paixão e ansiedade em seu rosto. Aquilo tudo só serviu para a onda se soltar e desaguar, em um mar furioso, onde ninguém sobreviveria se entrasse. Sentia-me dessa forma. Será que eu sobreviveria com tanto amor por ele? Eu sabia que havia uma faísca desde que o conheci. Tinha noção de que se um dia isso acontecesse, eu não saberia onde segurar. Porém, agora, eu sabia. Me seguraria em Chittaphon. Firme e pelo tempo que viesse. — E como é, Chittaphon? — questionei com um tom provocativo. — Você sabe — ele ergueu uma sobrancelha, porém estava com um sorriso brincalhão nos lábios, ainda um tantinho inchados. — Estou apaixonado por você, Brea. Sempre foi você. — Eu fico feliz de ouvir isso, princípe. Porque acabei de descobrir que também sempre foi você.
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billycodog · 7 years
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Mas quem é que pode contra o amor, não é? Quando ele quer unir duas pessoas, não há quem possa impedir. Após muitas adversidades, cerca de cinco meses sem sequer nos vermos, a sua presença encheu meu coração de saudade e eu decidi falar com você. Conversar, relembrar os velhos tempos, rir um pouco, fazer companhia, entre outros. Foi então que o sentimento que eu tanto temia antes começou a crescer e, quando me dei conta, era grande demais para fugir. Só me restava lutar com as poucas forças que tinha. Por saber que valia a pena, não hesitei. Hoje eu agradeço tanto por não ter fraquejado. Posso abrir a boca e dizer que sou o homem mais feliz do mundo ao seu lado, mesmo com todos os obstáculos que enfrentamos e que ainda vamos enfrentar. Vou estar ao seu lado não importam as circunstâncias. Na alegria e na tristeza. Na saúde e na doença. Na riqueza e na pobreza.  Não há nada no mundo que eu zele mais do que a sua felicidade e todos os dias eu tento ser alguém melhor por nós dois, porque amor é isso, não é? É entrega, é tentativa, é união, companheirismo, apoio, confiança e, acima de tudo, amizade. O aniversário é seu, meu amor, mas quem ganhou o melhor presente fui eu. Esse rapaz incrível completando seus dezoito anos de quem tanto tenho orgulho por ser quem é. Adorável, sonhador e até muito um pouquinho pateta. O meu pateta. Obrigado por me fazer tão feliz. Obrigado por estar comigo. Obrigado por, mesmo distante fisicamente, ser a melhor pessoa que eu poderia conhecer nessa vida. Obrigado por me fazer reacreditar no amor. Obrigado por tudo. Você merece toda felicidade que esse mundo é capaz de oferecer e eu espero estar segurando sua mão quando puder contemplar esse fato. Feliz aniversário, Dan. Eu amo você.
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versatilizandose · 7 years
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Bom meu nome é Susanne mas as maiorias das pessoas me chamam de susy , o que estou fazendo agora ? bom estou repassando como a vida chegou a esse ponto, para se mais especifica estou sentada em uma cabana completamente desesperada e sem consegui esboça nenhuma reação porque acabo de descobri que o homem da minha vida morreu, tantas pessoas morreram. Como cheguei a esse ponto? Vamos ter volta por que é uma longa historia... -Você fez a questão 11?- minha amiga Brooke pergunta -Eu acho que fiz pera..- suspiro e começo a meche nas minhas coisas e encontro a resolução mas na mesma folha encontro uma frase que escrevi a alguns dias ''Esta aonde você menos espera'' aonde achei essa frase não faço ideia mas ela faz sentido para mim porque estou a procura, De que? De algo que me complete e faça sentido. Pode ser uma oportunidade ou algo que me motive pode ser até mesmo um amor, não faço o estilo romântica incurável mas faço parte das pessoas que querem se feliz. -Terra chamando susy- minha amiga estala os dedos na minha frente -Sim, aqui esta- entrego a folha para ela e ela repara na frases, B sabe de todas as minha crises existências que permanece na minha cabeça eu me abro com ela, tipo meu dario e eu sou o dela . -Bonita frase poço pegar para mim? – ela fala com um meio sorriso -faça bom proveito – falo fazendo reverencia de brincadeira Nesse momento o professor repreende a turma e viramos para frente o resto da aula foi tranquila já estávamos no ultimo tempo assim que a aula termino fui direto para porta eu queria sair o mais rápido, bom eu queria ver uma pessoa não é esse tipo de pessoa e um amigo. -Ei Su!- Cayo me chamo ele é uns dos meus melhores amigos –Você vai chega mais cedo amanhã né ? para terminarmos aquele trabalho – ele falando a mão no cabelo -Claro, eu não esqueci – menti- vou esta aqui as 09:00 – falei caminhando para o o portão Sai quase varada, peguei um uber e fui direto parra o Pub, enquanto isso fui pessando em como eu queria mais queria senti mais, sou pateta pensando assim mas as vezes passamos por uma faze da via a qual queremos mais muito mais pode ser considerado egoísmo ou ingratidão pelos que estão ao seu redor mas eu encaro isso como ''normal'' algo passageiro talve... -Chegamos moça- o o cara fala mexendo no app e me mostrando quanto tinha dado, dou a grana para ele e entro no bar. Quem frequenta bêbados malas, cornos idiotas e cara de má reputação. Estou aqui pelo simples fato meu amigo e dono desse bar . -Oi J- falo encostando no balcão. J me encara e faz sinal de negativo enchendo um copo com chop e entregando para o cara que esta na sua frente. -Bob não vai gosta de ver você aqui, parece que você gosta de irrita o cara.- ele fala vindo na minha direção e apoiando com as duas mãos no balcão -Um ''oi'' já bastava – falo me sentando- e é o único jeito de me encontra com ele , ele não sai desse lugar e não vejo motivo de não esta aqui, ninguém é louco de mexe comigo no bar dele. -Isso você tem razão, mas mesmo assim, eu também não gosto- ele fala serrando os olhos tentando me intimidar. -Eu sinto muito mas sinto falta de vocês – faço cara de inocente e ele ri, começo a ri também. -Ok- ele se rende – o que vai quere? -O de sempre por favor – falo cruzando os braços no balcão -Aqui sua cerveja estupidamente gelada- ele fala me entregando e vai atender uma outra pessoa, fico esperando Bob descer -O que uma garotinha tão arrumada faz em um lugar como esse?- um cara fala chegando perdo de mim, ele é novo aqui porque todo mundo nesse bar me respeito por ser amiga de quem sou. Frequento esse lugar a um ano, conheci através do meu ex e sei quem é cada um. -Acho melho volta para o seu lugar. – falo simples dando um gole na minha cerveja -A é...porque?- ele pergunta passando a mão no me braço que retiro rapidamente - Por que você esta mexendo com a garotinha errada – falo em tom de deboche -Nossa estou morrendo de medo.- ele fala com um sorriso de bêbado. Sei me defende depois do que aconteceu comigo tive que aprende quis apreder. - É melhor ter!- um voz grave veio do outro lado balcão já sabia quem era dei um meio sorriso e virei para ele. -Demoro – eu disse ignorando o cara do meu lado, ele me encaro serio eu sei que ela esta puto mas o que eu posso fazer preciso do meu canto. Isso mesmo esse bar é o lugar aonde eu penso e reflito e tenho minhas ideias e escrevo. -Sai de perto dela!- ele manda chegando mais perto do balcão. -Ai coroa não se mete – o cara fala para Bob, nesse momento todos do param eu faço uma carte para o cara. - Você não devia ter falado isso- falo para o cara levantando e indo para perto de J - E o que o velhote vai fazer- o cara fala abrindo os braços para Bob que o encara querendo o matar. Vou explica uma coisa Bob não é novinho é uma cara de 55 anos muito bem conservado , ele é bonito sim e odeia que o chama assim pelo mesnos quem não tem intimidade para isso. Ele não faz nada apena caminha para abertura do balcão para da a volta e fica cara a cara com o homem bêbado -50 que ele vai da um soco no nariz- J fala próximo de mim para ninguém escuta já que o bar todo paro – Não, vai ser no estomago - falo bebericando minha cerveja – apostado – estendo a mão para J e nos dois sorrimos e voltando para treta. -Saia do meu bar AGORA!- Bob falo calmo de braços cruzados. -Não.- o cara falo se aproximando dele- e não vejo quem vai me fazer sair Bob da um meio sorriso e fala: -Eu mesmo -Eu duvido e não bato em velhos Bob estreito os olhos, eu e J fizemos contagem regressiva 3...2...1 -Passa a grana – grite para J, eu sabia que era no estomago -Merda -ele me deu a grana enquanto Bob o expulsava do bar -Você!- ele aponta para mim e paro de ri na mesma hora – Meu escritório e o resto voltem para merda de vida de vocês.- ele fala subindo as escada que tem no canto do bar. Todos voltaram a fazer o que estavam fazendo e eu tomei minha cerveja em uma golada só -Boa sorte monstrinho - J falo rindo de mim -Vlw grandão, vou precisa- disse Subi entrei em seu escritório e me sentei no sofá enquanto ele estava sentado em sua cadeira com uma garrafa de sei la o que na mão. -já falei para não aparecer aqui a essa hora, será que você e surda menina.- Ele fala me encarando como se estive-se dando broca em sua filha e é isso que eu significo para ele uma filha. Revirei os olhos e o encarei , ele também é como um pai para mim, não que esse amor me falte eu amo meu pai , minha família inteira, mas Bob é aquele pai que entende um lado meu que ninguém entende. Um lado meu meio que proibida para minha família um lodo que não tenho muita liberdade para expressar . -Desculpa, mas de outra forma poço te ver o conversa?- pergunto fechando os braços -venha mais cedo – ele fala sem desviar o olhar -Não posso tenho aula, todos me conhece aqui so aquele idiota que pareceu hoje.- falo dano de ombros, ele suspira e ver que não adianta descuti. -O que veio me falar?- ele pergunta tomando um gola da garrafa, cruzo as perna e começo a falar. -Então...não tem aquelas aulas de defesa pessoal que você me da... -obrigado- ele me interrompe apontando para mim -obrigado o que? Eu não ia conseguir obrigar um homem desse tamanho a nada admita até você acha que sou boa lutando- ele me encara e nada diz mas eu sei a verdade- bom voltando quero que me ensine a atira. Ele se engasga com o liquido ao qual estava bebendo enquanto eu falava, e começa a tossi espero alguns segundos ate ele se vira e me encara com os olhos cinzas. -Quem foi que disse que sei atira?- ele fala levantado a sobrancelha - Não precisa dizer, por qual motivo você teria uma arma nas suas coisas -Você mexeu nas minhas coisas?- ele fala tentando mudar de assunto -Bob por favor!! Preciso saber me defende – falo levantando e me sentando na sua frente. -De que?- ele levanta umas das sobrancelhas – No que você esta metida ?- ele pergunta se curvando e chagando mas próximo -Em nada- falo sendo verdadeira – mas nunca se sabe né? Ele respira fundo, ele não gosta de me ensina isso mas ele sabe que preciso pelo menos para ser mais esperta ele se preocupa com a minha segurança isso e obvio. -Amanha as 07:00- ele fala levantando e indo para o seu bar pessoal – sem atrasos, e não quero você com nenhuma arma sem eu esta presente ok? -OK- Falo sorrindo e o abraçando ele retribui o abraço -Por que você não pode gosta de coisas normais Alasca, como as garotas da sua idade? – Dou um meio sorriso e suspiro. -Talvez eu não seja normal- falo com um olha triste -Ei- ele desfaz o abração e me encara- para com isso já falamos sobre isso. -Mas e verdade Bob, eu não sou igual as outras não tenho o mesma liberdade e nem o mesmos gostos. -Mas ninguém e igual- Bob fala -Mas tem um padrão, Bob ela conhecem pessoa novas tem outro pensamento outros desejos e os garotos... -haa entendi - Bob da um meio sorriso e se senta no sofá e me puxa para senta no seu lado- os garotos? Você já teve um namorado. -Sim tive e olha o que aconteceu, parece que tudo acontece para que eu não tenho uma vida normal ou uma pessoa legal ao meu lado. -Isso vale para os amigos também- Bob fala com uma cara falsa de ofendido -Não rsrs você e J faram as melhores coisas que aconteceram nesse ultimo ano – falo olhando para ele -Nossa nunca fui considerado isso para ninguém- ele fala suspirando- não sou uma pessoa boa Alasca eu já fiz muita merda e para se sincero vim para o Brasil construir esse bar e empregar o J e A Harley e o principal te ajuda naquele dia foram as coisas mais certas que eu já fiz em toda a droga da minha vida. E é assim Alasca que as melhores coisas que acontecem são do nada e simples você não planeja as vezes nem faz sentido. -Mas você já passou por tanta coisa não e possível que se arrenpender de tudo, não e possível que nada tenha valido apena – falo o encarando buscando uma resposta porque eu quero essas aventuras quero senti que algo importante vai  acontecer -E valeu- ele sorri – alguma coisa valeu mas não durou, foi derrepente e quase não consegui senti quando chegou só veio, gradativamente e roubou tudo de mim me fez perde os sentidos- ele olho para o capo que esta um sua mão -É uma historia de amor ou aventura?- pergunto com o sorriso no rosto -Os dois- ele respondeu me encarando com os olhos tao brilhante que chega ofusca tudo em sua volta, era esse tipo de historia que queria que deixa sua marcas que me completasse ate o fim da minha vida - É isso que eu quero Bob, por favo
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uaaijaum-blog · 7 years
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Aline.
estranho demais escrever certinho, sem abreviar nada e relembrar as regras de sinais! mas por você vale a pena... eu escreveria e corrigiria a bíblia se fosse preciso pra você ficar. vontade de mandar tomar no meio do cu essas pessoas que falaram ‘ah mas vai ser bom, ela vai aprender bastante‘ mano, que porra é essa? eles não estão ligados que você vai lá pros quintos dos infernos e que TALVEZ voltará ano que vem? é foda mano... o muca mandou msg falando pra gente escrever uma msg pra você. que ele postaria não sei na onde sábado. sinceramente? tive medo da sua cara de pavor quando você viu  a gente... dói te ver sentindo dor, eu daria minha vidinha pra você ter o dom de apagar o que quer que seja que está te doendo, por mais que sua cara grite. você sempre segurou meu mundo caído, meu cacos, sempre foi meu porto seguro, ah mano quando você me abraçou e desmoronou em cima do meu ombro, senti cada tijolinho do seu mundo firme caindo... ah nega minha, se eu pudesse sentir sua dor, se eu pudesse sofrer no seu lugar, tá ligada né? você é forte mozão! esse mundo é seu, você é mais do que seu coração partido... mano eu sei que dói, sei que não é dessa forma que você gostaria de crescer, sei que essa marra toda é só um desafio e a recompensa de quem passar por ele é essa pessoa incrível que você é! então neguinha, se for pra você se manter fechada por mais um mês, um ano, se a nega véia mexer com a cadência do teu samba, foda-se, é seu tempo de processamento... mas não impeça o mundo de ver esse sorriso lindo que você tem. abro mão da minha felicidade pela sua e não me envergonho disso! mato um mundo, abraço dois sóis, declaro guerra a todos países... você é um anjo caído e não merece sofrer, sequer chorar por algo que acabou. minha primeira namorada... eu aprendi muito com você! aprendi sobretudo me tornar um cara, um cidadão melhor, um ser humano melhor! você não tem que se desculpar por ter me machucado quando disse que não me amava mais, quando terminou comigo sem esboçar reação alguma. eu que me desculpo por ter sido um sujeito arrogante, uma pessoa falha por não saber como cuidar de você, por não merecer seu amor. você nunca me negou um ombro, era minha companheira pra tudo... e a única vez que você me pediu socorro eu simplesmente espanei. me culpo um pouco por você “ser como é” hoje, alguém frio, distante, eu plantei isso em você... você sempre lembrava dos nossos aniversários e justo no seu aniversário de nascimento saí com meus amigos. é uma mágoa que sei que você teve por bastante tempo, é um vacilo que sempre vou me lembrar... se eu disser que está tudo bem o fato de não ter sido seu primeiro amor, estarei mentindo, mas estou feliz que você tenha tido aquela pessoa como primeiro amor e que ela saiba as cores dos seus olhos. não tenho dúvidas de que eles são lindos e a oscilação de cor também! algo que tenho a te dizer sobre mim, sobre esse término recente: ninguém sabe cuidar de anjos Aline! recebemos o amor de vocês e espanamos... e ó, o problema não é você, você é infinitamente linda. branquela, falei um monte de besteira, mas espero que você guarde os melhores momentos disso tudo, desses anos todos, da nossa equipe de pateta. prometa pra si mesma que vai lá e dará seu melhor, fará o melhor, além do que for proposto e voltará patroa leoa!!! estaremos sempre aqui, sempre. te amo, sacuda! (Caio)
Fala eterna camisa 5! Não sou bom com as palavras , você está ligada mas por você tô aqui.. Essa notícia nos pegou de surpresa, você sempre foi essa cigana sem toco batido e lona esticada, mas sempre tive em mente que enquanto meu carro me levar até onde você está você estará perto.. A ximbica não pode cruzar um riozinho dessa vez, mas meu coração estará com você, meus pensamentos e boas energias também, o bate papo com o pajé e a brisa boa será lembrando das nossas artes épicas! Lembra daquela vez que do nada saimos correndo pelos pavilhões do sesi todo imitando super herói com capa e colocamos os braços esticados pra trás pra simular a capa? Que lombra! Você era a melhor pessoa quando o assunto era alguma matéria, mas não tinha ninguém que dava pé quando você fazia bagunça, mesmo sendo representante da turma! Mano, quantas brincadeiras, quantas zueiras... Tudo irmandade! E quando a Ana Paula me chamou pra dar advertência e você foi lá me defender? Abraçou a bomba e salvou todo mundo. Uma vez ela me perguntou o que te tornava uma das pessoas mais populares de lá... Mano, não era seu status de atleta da escola, pica das olimpíadas de conhecimento, que te tornava popular... Era seu jeito particular, seu comprometimento, sua falta de frescura, e o fato de você defender seus brother como se a gente fosse parte de você. Mano, é muita história e eu vou amar sentar com os piolhentinhos filhotes seus e contar todas as nossas artes, e como eles são sortudos por terem uma mãe como você. Miguelzinho tem que te defender mesmo, e o amor que esse moleque tem por você é só uma pequena parte de um todo que você merece. Minha branquela o céu não é seu limite, você é uma mente brilhante e aqui não é seu lugar! Maninha eu sei que você está triste, que está com medo, sei que quando esse coração velho de guerra resolve amar alguém ele bate o pé e não se aquieta. Eu ouço a metralhadora que atira sem parar dentro de você, vejo o cansaço na sua expressão, e se você não dissesse nem confessasse eu teria certeza de que você amou de verdade pela primeira vez... Essas paradas aí a gente nunca esquece, mas aos trancos e barrancos a gente aprende e passa a desejar a felicidade pra essa pessoa só pelo fato de amarmos ela sem limites ou restrições. Sei que seu coração não deseja nada de diferente pra essa pessoa!!! É o seguinte dona do meu ovo direito, tudo de bom nessa nova etapa, muitas felicidades, saúde e P.A.Z fique em paz, aceite a paz. Eu te amo muito e qualquer coisa é só gritar que coloco umas asas na ximbica e É NÓIS QUE AVUA BRUXÃO kkkkk beijo na bunda esquerda! (João)
sabe quando você tem muito a falar e não consegue? quando o Muca pediu pra eu te deixar uma mensagem de despedida logo lembrei de você levantando do sofá da minha casa naquela noite em que tive meu primeiro porre. eu queria tanto que você me beijasse, queria ter me entregado pra você... acho que eu nunca presenciei um amor tão forte, tão intenso como esse que você ainda tem pela sua ex. é algo que eu invejo, queria um pouco disso com você. no jantar que sua cunhada fez fui bem disposta a pelo menos tocar seu cabelo, mas aí te deram o violão, pediram uma música do frejat e quando você disse a quem dedicava tudo o que eu quis foi ir embora... lembro de cada palavra sua, você se lembra? “segunda vez que a mesma pessoa pede a mesma música, preciso dizer a quem dedico... dedico a pessoa que pegou na minha mão e me ensinou que minhas concepções de amor estão erradas, aprendi a amar e ser amada com ela... essa pessoa não está aqui, mas está fixamente no meu coração e em cada célula minha. se algum dia se perguntarem qual é a cor exata dos meus olhos, procurem pela serelepe pimpona mais linda desse mundo, ela sabe“. ao mesmo tempo que acho lindo, sinto certa raiva, por que você a ama tanto assim... você é uma pessoa diferente das outras, você sabe que me tem nas mãos e não abusa disso, não ficou comigo só porque não namora mais e está triste, você me destruiu quando disse que não ficará comigo, quando disse que não pode ficar comigo pensando nela... você somente me abraçou e disse que eu encontrarei alguém inteiro que saiba dar o que você não pode. no fundo, eu não estou triste... será estranho ir com a minha mãe até a casa da sua cunhada só pra te ver, e quando dar a hora de você chegar não ouvir sua voz rouca dizendo “e aí Sabrina“. você sempre será muito meu tudo, alguém que eu sempre vou ficar boba só de olhar, estremecer quando ouvir a voz e tenho os pés no chão porque sei que dificilmente você será minha, porque você sempre será dela... te desejo as melhores coisas possíveis, e que lá você encontre seu lugar ao sol! você merece leoa imponente! e se eu puder te ajudar com alguma coisa, se quiser conversar sobre a raiva que passou no trabalho sabe que vou te ouvir. (Sabrina)
O meu tinha que ser o último né! O intuito não era esse, não queria que determinados assuntos se sobressaíssem, mas você é transparente demais e não deixa esconder que está mal e o motivo também... Gostaria que fossem mensagens alegres, que te deixasse feliz, mas esse é o sinal de que o quarteto fantástico é mais unido do que tudo e a Sabrina tem marcado presença! A tristeza de um se torna a tristeza do outro... Das mensagens só falei pro Caio e pro Jão e a Sabrina quis escrever também, mas a turminha preparou um vídeo (a Letícia editou pra variar kkk) e vou te mandar pra você assistir com calma e sozinha, é um pouco longo (27 minutos kkk) porque todo mundo relembrou alguma coisa e escrevemos juntou outra mensagem pra você, por isso não vou escrever nada demais aqui. Tem um pagode que diz “quando precisar de alguém pra desabafar, quando precisar de alguém estarei por lá quando precisar de uma amizade verdadeira que perdure a vida inteira é só me chamar”. Quando te perguntei se ela dissesse pra você não ir você ficaria aqui, sua resposta me deu o banho de coragem e senti que você voltou a ser a mulher de fibra que sempre foi. Ela não vai pedir isso porque sabe que você é corajosa! Tenho certeza que da mesma forma que você está eternizada, que nossos momentos estão eternizados, você é eterna na vida dela da mesma forma que ela é na sua. E a maior prova desse amor que você dará pra ela e pra você mesma é ir e vencer lá no desconhecido! Sei que você nunca desistirá, nunca cansará, e isso é bom porque não devemos desistir daquilo que nosso coração julga certo! Estaremos sempre com você. (Muca)
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moonlitsight · 6 years
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My Sweet Rémy: Cap. 2
P.O.V Rémy
Coloco cuidadosamente as luvas térmicas vermelhas. O cheiro de bolo de cenoura quentinho e bem assado torna ainda melhor a visão da calda de chocolate escorrendo até chegar a base.
-PAI!! - grito. Com seus movimentos de costume ele pega um prato, uma faca, um garfo e leva um pedaço da comida que fiz até a boca.
Eu amo cozinhar. Apesar de todos os jogos, de todos os amigos que consegui na escola essa é a única coisa que faz eu me sentir conectado com minha mãe, meu padrinho e comigo mesmo. Amanhã começa o meu último ano no ensino médio e meu sonho é cursar gastronomia.
***
Chego na escola e descubro que a primeira aula do ano é do senhor Snowbell. Bom, poderia ser pior e começar com uma aula do Ego, então prefiro tomar meu lugar na sala e seguir o baile até o intervalo. Desde o início do ensino médio é a primeira vez que fico numa sala diferente da dos meus melhores amigos, Fred e Colette.
- Stuart Little - chama o professor durante a chamada. Viro e percebo a figura alta, magra e pálida, como sempre foi desde que éramos pequenos. Eu e Stuart éramos amigos logo que entramos na escola, na 5ª série, mas hoje quase não nos falamos. Sempre fui muito tímido e Stuart, apesar de não parecer logo de cara, é bem mais sociável. Costumava pegar carona com os pais dele até um ponto que passasse mais ônibus para minha casa e ele foi um dos poucos que não implicou comigo logo que entrei na escola por ser bolsista. Mesmo não sendo mais tão amigos (e eu não lembrar o motivo) fico feliz por ver uma figura querida.
Como é de costume, depois da aula tenho treino de handebol.
-RÉMY, AMIGÃO!!- grita Mickey, armador e capitão do time - como foram essas férias? Aposto que ficou só cozinhando em casa. Tem que sair mais, cara, arranjar umas gatas - diz ele passando o braço pelo meu ombro. Mickey é o típico cara popular da escola. Ele e a namorada, Minnie, são o sonho dos casais da escola e todos (ou não) querem ser iguais a eles dois.
-Você sabe que isso não é muito minha vibe… - respondo
-Deixa de besteira, na próxima vez que eu e os caras fizermos algo na casa do Pateta vou te chamar! A Minnie me disse que tem umas amigas interessadas em você
Mickey continuou durante toda a nossa troca de roupa para o treino e é nesses momentos em que entendo porque tem tanta gente que não gosta dele.
Quando terminamos de nos trocar, o treinador fez aquele primeiro momento antes do treino como é de costume. Nosso primeiro jogo seria um amistoso contra o Colégio da Costa, nosso principal rival. No ano passado perdemos o campeonato da cidade pra eles e esse primeiro jogo vai servir pra começar o ano já no pique.
-Então, garotos, não preciso ficar repetindo o que vocês já sabem, ninguém aqui tem 3 anos e estão todos lembrados do vexame que foi nosso último jogo com o Colégio da Costa, esse ano eu quero sangue no olho!!!!  Resolvi testar algumas alterações e decidi começar a treinar com o Rémy pra ser nosso armador também.
Na hora que o treinador falou isso eu gelei. Não sou o pior jogador, mas não esperava por isso, além de que Mickey se orgulha de ser O armador do time. Tento argumentar mas ele já tinha tomado a decisão.
O treino estava indo bem, estava quase fazendo um gol. De repente o reflexo de algo me cega bem na hora de acertar a bola.
Depois disso só ouvi o barulho de peças metálicas caindo no chão.
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mahahmartins · 7 years
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Cotidiano de um Anjo de Máh Ah Martins
Asas de Anjo...
 Logo ao voltar ao trabalho, mesmo com atestado médico, no fim do expediente e ao descer as escadas do hall de entrada da DPF, eu vi Lucas e Bruno sendo cercado pelos mesmos espíritos que empurraram o meu rosto contra a parede meses atrás. Mas isso não era certo era, eu indagava, olhando para eles afrontosamente. Sentia uma revolta tão grande que, pela primeira vez, eu quase soltei a minha própria besta angelical para exterminar com aqueles três patifes de uma vez. Descendo as escadas eu gritei:
- Guaraná no Marivaldo, vamos?
- Guaraná? Tomar uma gelada, chefe!  - Respondeu Lucas. Quando eles diziam chefe, era devido a minha ascendência indígena. Uma brincadeira que pegou quando a gente ainda era criança.
Entretanto, enquanto eles falavam, eu acompanhava o movimento dos três fantasmas. Eles se afastaram e se reuniram me encarando. O pior era como eles se vestiam absurdamente bem! Fantasmas tipo Armani, cabelos tratados... Puta que pariu! E eu com uma camisa da DPF de quase um ano já. Então, eu respondi:
- Vocês tomam cerveja, eu tomo guaraná! Ainda estou medicando!
E não fui na direção de Lucas e de Bruno naquele momento. Eu fui para cima dos três espíritos. Só não sei o que se deu comigo, realmente, pois o ódio que saiu de mim foi tão intenso que eles simplesmente se desintegraram e eu cai, quase desmaiando. Ao mesmo tempo ouvi a exclamação de Bruno: “Chefe? ” E o palavreado de Lucas: “Que merda, cacete!”. Os dois me ajudaram a levantar. Lucas foi logo avisando.
- Caso eu adoeça, eu não venho trabalhar, não! Fique sabendo disso, delegado. A gente tem direitos e o senhor está desobedecendo vindo para cá ainda doente. Depois vai todo mundo ficar falando: Se o delegado vem, você pode vir também, caralho.
- Comigo não dá mesmo. – Eu resmunguei. – Ficar em casa é pior.
Deu vontade de chorar, na verdade, ao pensar naqueles dois sendo assediados por espíritos psicopatas.  Pela primeira vez eu jurei que seria um anjo e encheria espíritos de porradas caso visassem o meu grupo de trabalho. Eu estava me sentindo mal de novo, muito mal. Até resfoleguei. Bruno e Lucas me abraçavam e me levavam devagar para fora do prédio, porque a presença das trevas vem carregada de energias maléficas que transbordam pelo ambiente como se fossem coisas vivas querendo corromper a tudo e a todos. Até os objetos ficam imantados de podridão. Porém, era já a linda luz dourada de Boa Vista que invadia o hall de entrada do prédio.
Puta que pariu. Eu gostava daqueles dois sujeitos, estávamos juntos desde criança e por eles, e, para eles, eu seria um anjo sim... quero dizer, meio anjo. E já estava bom.
- Eu já estou bem, gente. – disse. – Nem quero homem me agarrando, porra.
- Como se eu gostasse muito de macho, né?
Mesmo assim, eles me levaram até o carro de Lucas. O sol da tarde iluminava Boa Vista em sua maneira sempre quente e bonita. Como o terreno é muito plano, dali onde estávamos, víamos longe!
Saímos da DPF em direção à Avenida Venezuela. Pedi que fôssemos a Mucajaí, dar uma volta pela BR 174. Adorava passear por ali. Costumava fazer o trajeto de bicicleta. Na luz do sol poente, a estrada era linda! Lucas virou o carro no retorno do Hospital Materno Infantil, o mesmo onde eu havia sido acolhido quando os três espíritos me atacaram e nos dirigimos à cidade próxima.
- Carai... – Comentou Bruno, no banco de trás. – Essa mulher tá é enchendo a cidade de florzinha.
Bruno referia-se a prefeita de Boa Vista. Ali, na BR, até ao anel viário, próxima a Polícia Rodoviária, buganvílias de todas as cores enfeitavam o canteiro central. A BR, muito larga, passava por cinco ou seis bairros, todos com suas casas de terrenos amplos, como é o comum à cidade.
De qualquer forma, era melhor ter flores do que psicopatas do além. E não só por isso. Eu tentei desligar a minha vidência, mas não tinha jeito. Toda uma série de horrores pós morte desfilavam aos meus olhos de anjo... mais uma tarde comum em um dia incomum.
Enquanto seguíamos pela estrada, olhando já a paisagem do lavrado bem plano, com as linhas de igarapés e buritis ao longe, eu me lembrava de um fato que aconteceu nas férias em Ubatuba, no início do ano. Nós estávamos na praia, ao observar um grupo de crianças brincando à beira d'água, três das várias gaivotas que estavam próximas eram mulheres anjos, depois elas se transformaram em gaivotas e foram averiguar outro grupo de turistas, e seus filhos, bem mais à frente. Ali, pelo lavrado, eram as garças e, algumas delas, pousavam próximas à sítios onde, provavelmente, existiriam crianças.
As asas das aves brancas, aliás, são um arremedo grosseiro das asas que nós, os anjos, possuímos. Eu não consigo sequer imaginar qual é o processo em meu cérebro que me torna apto a visualizar anjos quando ‘vestidos’ de algum animal. Mas eu sei, sem saber como, que a grande maioria dos ‘anjos’ estacionados na Terra não possui a minha vidência privilegiada.  Aliás, mal compreendo o motivo de ser diferente... estranho... o número doze ou quinze surgia na minha cabeça enquanto pensava em anjos iguais a mim, ao mesmo tempo, havia no peito uma dor agoniada enquanto renegava a minha verdadeira natureza naquela estrada banhada do sol da tarde.
 - Preciso ligar para a Mônica. – Eu disse.
 - Foi ela quem pediu para a gente te levar para sair. – Respondeu Lucas.
 Esse incômodo, essa dor, o maldito carma, o maldito estigma. Mônica largou o emprego para trabalhar só como dona de casa. Eu pago salário alto, com carteira assinada e todos os direitos garantidos. Ela quer estar presente quando o desespero me derruba, quando não consigo levantar da cama após uma noite de pesadelos ou depois de seres trevosos caírem sobre mim com toda seu ódio e fúria... Por ela e meu filho, pelos patetas da DPF eu continuo vivo. Mas se por mim, por esse anjo que sou, eu não pensaria duas vezes em me atirar no abismo.
 Se deus dá um sonar a peixes cegos para que se orientem no lodo e algas dos mares e rios, ele também dá asas aos anjos reencarnados como se os marcassem de glória divina para um árduo caminho. Ah, sim! Nada tenho especialmente contra deus! Acredito na sua bondade infinita! Só não gosto da bondade de ter feito de mim um anjo ou de ter me reencarnado neste corpo humano... Like a Monkey...
Eu não amo a deus acima de todas as coisas. Nem tenho um amor infinitamente cheio de graça e respirações de bondade, e já que eu sou um anjo, creio que posso tratar deus sem tantas reservas e letras maiúsculas. E daí se for para o inferno por causa disso? E se for excomungado? Será que eu virarei um anjo duplamente caído por causa disso?
 De qualquer forma, promessa é dívida, e eu resolvi levar a cabo o compromisso de cuidar dos meus policiais da DPF, porque, para nós, malho é uma palavra bem leve se compararmos ao que fazemos.
 De Mucajaí nós voltamos para Boa Vista, uma noite linda como sempre, calor pegando. Marivaldo e sua esposa nos recebeu com a mesma simpatia de sempre. Marivaldo faz parte do circuito de Artes Marciais em Boa Vista. É um cara decente que trabalha duro. Guaraná com cupuaçu e cerveja para os patetas... Patetas, quando meninos nós éramos chamados assim. No gramado em volta dos quiosques de tijolos à vista, com bastante gente já aquela hora, espíritos perdidos entoavam seus gemidos de dor e arrependimento... terminei o guaraná e falei com os caras que não estava bem.
 - Fiquem aí, gente. – Disse. – Eu pego um taxi.
 - Não, véi. A gente te leva.
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mcdannowave · 2 years
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[”My god, he can be so annoying sometimes....I’m gonna marry him one day”]
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mcdannowave · 2 years
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*knock knock* 👀 💪
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mcdannowave · 3 years
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Domestic McDanno - New Year’s Eve
[McDanno’s House, New Year’s Eve, Almost midnight] 
Cool breeze from the ocean, clear sky filled with stars, another beautiful night in Hawaii. And for this special day that year, the team gathered at their boss(es) house and everything was going fine.
Junior walked with his phone in hand, couldn’t hear a thing inside the house, conversations and smiles going all around, and just when he was about to leave for the lanai, he was blocked.
“I’m sorry, the lanai is currently occupied. Try the bathroom or one of the rooms’‘, said Kono, stunningly dressed for the night and holding a glass of wine (’cause a mom of a two year old can have some fun from time to time).
Giving her a confused look, Junior looked over her shoulders and that’s when he saw it. “Oh. My bad”. Apologizing, he quickly retreated to another place because he knew Kono was right, and Junior wasn’t gonna be the one to interrupt them.
Taking another sip of her drink, Kono turned around, fond look on her face. There near the ocean, around all the lights arranged for the event, was Steve and Danny.
They were like on their default position when things were cozy and more private: Steve’s arm around Danny, and Danny’s head perfectly leaned on his shoulder.
She knew that in a few minutes the party was going to go outside anyway, but she would at least try to give them some time, because being honest, Kono also knew how hard this year was for those two, and letting them have some peace together is the least she can do there.
Smiling, she saw how her boss was stroking Danny’s arm up and down, and she was having a inner battle against her desire to grab the phone and take (another) picture of those two like that. She could only wonder what they could be talking there on front of that shinning ocean. 
“I’m pretty sure it was more than fifty, Steven”, Danny replied again, like Steve was being stubborn about it. “No way, Danny. And car chases and raids don't count’‘.
Danny had the urge to give him a fake laugh, but no, that SEAL would just roll his eyes and give him another snarky comment, repeating the cycle both of them know very well, specially after years of being together.
“What? Car chases don’t count? You serious? ‘Cause every time I hold on so tight on those handles that I feel like I’m doing exercises there, I’m pretty sure we’re going twice the speed limit, and for that, I’d count in them too”.
Rolling his eyes, like Danny’s schedule said, Steve was still finding the whole conversation amusing even after all these years.
“Fine. So it’s like...a hundred time tops?”. Drinking again from his own beer, Steve kept his eyes in the beautiful view on his sight, his arm still holding Danny next to him.
Now it was the time for the fake laugh, which Danny did, and Steve can swear that the little scrunchy face when he smiled and the two-three tiny shakes from Danny’s head whenever he did that, was on his list of ‘Reasons to love Danny Williams’.
“Do you really think that you put my life on risk this whole year that passed, only a hundred times?”.This time Danny had to look up to that beautiful dork there. Those hazel eyes looking so green on that night.
“Danny, you’re a cop, some things are just normal day. And besides...’‘, Steve met those icy blue eyes there looking at him, and he gave one smile back at the blond, “I just deduced some from all the times I saved your life”.
Danny knew he still had something to say, or at least what was left on his brain knew. But it all went away when that gorgeous man smiled like that at him, and yeah, he would give some credits for that line too.
Instead of the usual, he also did the usual, which was to give a smile back, since his heart was flooded with love for that man.
“I love you, Danny Williams. And no matter how dangerous our jobs are, I’ll always do my best to protect you’‘.
Danny had to turn his whole body to Steve after that one, and with eyes still connected, he couldn’t help but pour some of the intense feelings inside.
“I love you too, Steve McGarrett. And I’ll always be your backup”.
The kiss followed those words, along arms all around each other. If felt like heaven, but of course they knew that after doing it so many times.
Resting his chin on top of that golden hair, Steve held Danny tight, grateful for another year filled with joy with Danny by his side. And Danny stood there with his face on that warm & cozy chest, feelings soaking him with happiness for having all of that.
“You know what? I’d love having another year like this, maybe less dangerous of course but, even with all the complains I know you would make anyway”. Kissing that head, Steve smiled at the rumble on his chest caused by Danny’s chuckle. He was eager for more, for anything that it was Danny.
“I’d also want another year with you, Babe”. Danny moved his body along Steve’s, a slow dance forming there. Stopping only when Danny made eye contact again with the love of his life, “With all your stubbornness and crazy ideas included, ‘cause I love you, even if some times you’re so full of s--”.
“Love, I think they’re talking about them and their love for each other’‘, Kono responded Tani’s question, in which Tani and also Jerry nodded in agreement.
“Yeah, they are just...so them at work, you know? That when outside it you just know they’re very lovely and have a lot of affection for each other”, Jerry added.
“I don’t know guys, I think they just go with the flow, being that mix that works great with them. I mean, once I saw those two arguing over Danny’s coffee order at the coffee shop, and then literally kissing it better in the matter of minutes”. Tani shrugged, before finishing her drink.
When they all turned back to the center of their conversation outside there in the lanai, what they saw was a confused Danny looking at them, while Steve was spotting a charming smile and giving them a little wave.
Those three there felt it was their cue to just scatter now. After all, it was almost the time for the fireworks show, and the team talking about one of their favorite couple in the world could be done again in another time, like they always did.
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mcdannowave · 3 years
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Domestic McDanno - Working out together.
“I think we deserve a break, don’t we?”, Steve put his phone down, still breathing heavily from his own working session just a few seconds ago, but now it’s sitting on the floor and admiring the amazingness that is Danny Williams’ body.
Sculptured muscles, but still covered in all that fuzzy hair that Steve loves so much on him.
Finishing his whole bottle of water, Danny turned around to face Steve, “What? No way, Sir, you made me do two more sets than what I usually do here”.
‘‘And you’re welcome!” Steve smiled from the floor, even though Danny’s eyes shot lasers on his direction right now. ‘‘Haha, very funny, Steven. Now, let’s get going, stand up and grab that ball”.
“I already finished here, Danny, I think we should hit the shower, and go grab something to bite, or maybe even start dinner--’‘.
“You won’t get away that easy, McGarrett”, Danny sat on the mat there crossing his legs. His chest still going up and down, still trying to calm his heart who was beating fast from all the adrenalin.
Knowing it was a lost fight, Steve rolled his eyes and stood up. He was going to grab the heavy ball when Danny stopped him. ‘’Uh, I remember that I did it without my shirt on...’’
And this time Steve turned to his boyfriend there, throwing a ‘seriously?’ look at him. “It’s only fair, Babe. You gave me some additional sets to do, I’m just helping you too. You’re welcome.’’
Closing his eyes for a few seconds and remembering he loved that teasing blond so much, Steve granted his wish and took off his (very sweaty) shirt.
‘‘Happy?” Steve responded, grabbing the heavy ball and positioning himself for more work. Shinning muscles in display, with his biceps bulging from holding such an heavy object, accentuating the tattoos on his shoulders.
‘‘Very much”. and the dopey grin on Danny’s face pretty much confirmed that indeed. Because it’s not really a matter of a shirt, since dating Steve for years already granted him access to everything underneath those cargo pants. Same going for Steve regarding those tight slacks, and for some short period of time: the ties. (”It was my thing back then, Steven, and ties are cool”..”Not when it’s 39ºC in the shadow, no it’s not”).
Danny was busy checking his own phone when the heavy ball hit the floor. ’’Already?”, he questioned. “It’s easy for you to say, you were on your phone while I was the one lifting that thing”.
Still catching his breath, Steve was hit w/ a clean towel, and when he looked up, Danny was already there with his bottle of water. “Here, even SEALs can dehydrate”.
Steve smiled at that joke, taking the bottle and drinking it all, before drying himself a bit with the towel. “You were amazing, Babe. I think I’m even gonna add some bacon to your sandwich now. Even with your cholesterol that way”
Another smirk from the SEAL, before he grabbed the blond for a kiss, then a succession of kisses, while neither man cared about their sweaty chests practically gluing them together.
“Let’s go shower already, ‘cause I’m starving”, Danny was the one to broke the kisses. Steve gave him a devilish grin, hands still around Danny’s waist, looking down to those blue eyes.
‘‘I meant shower shower, McGarrett. I’m tired and sore, and we’re not rabbits you know...”
Steve silently laughed, letting go of Danny and grabbing their things on the floor to put in the laundry basket. “I know, Danny. Let’s shower then eat”.
Grabbing the water bottles, Danny made sure everything was in order, before following Steve into the house.
‘‘By the way’‘ Steve said, already leaving their garage, ‘‘You’re no rabbit, buddy. An Otter, or I think maybe a Wolf now. But definitely not a rabbit”
The confusion on Danny’s face increased when he heard Steve chuckling after that comment.
“What’s that supposed to mean? Not a rabbit? Steve...?”
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somicchamelluar10 · 5 years
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No limite de seu desejo 3ª temporada
Capítulo 126  :
 LUA
 Seus olhos dizem que sim.
Mais uma vez me perco nos beijos de Arthur Aguiar. Esqueço quem eu sou.
Só consigo sentir sua posse, determinação e controle.
— Morena, eu amo você.
— Eu sei, também amo você. — Beijo meu lindo, puxando seu cabelo.
— Alex me paga!
— Vá ajudar seu irmão.
— Querendo se livrar de mim? Estão ouvindo isso, minhas meninas?
Eu aqui, cheio de amor para dar, e a malvada da mãe de vocês preocupada com o Alex. Isso é foda!
— Estou te colocando para correr justamente para não te atacar.
— Atacar, é?
— Na verdade quero te beijar todinho. Desejo você dentro de mim.
— Puta merda! Eu deveria deixar aquela florzinha plantada lá.
— Não faça isso.
— Por você meu mundo para, meu amor.
— Uau! Alguém está tentando seduzir uma mulher grávida? Que feio, Arthur Aguiar.
— Não reclama, que o atacado pelos hormônios da gravidez sou eu.
Estou fazendo plantão para foder, correndo do escritório para casa para te satisfazer, e aviso que aprecio esse ataque.
— Quem manda ser gostoso?
— Sou, é?
— Vá embora antes que eu te ataque!
— Pode me atacar, morena.
— Não me tente, Arthur!
— Vou buscar aquele pateta.
— Vou esperar por você quietinha.
— Tenho uma surpresa para você.
— Tem?
— Na volta.
Volto à varanda, e daqui vejo Matheus trazendo dois cavalos.
Um deles é Lorde. O outro cavalo tem um tom de caramelo, é lindo.
Bruno está na caminhonete.
Arthur aproxima-se de Lorde e o acalma antes de montá-lo demonstrando quem manda.
Assim como tudo em sua vida, Arthur controla o cavalo com firmeza. Mais uma vez perco meu ar. Como pode ficar mais sexy?
Respira, Lua!
No fim da tarde os dois irmãos voltam. Alex entra na sala empurrando Arthur, que quase cai sobre Nina.
— Muralha da China! — Nina grita dando tapas em Arthur.
— O quê?! — Arthur indaga.
— Parem! — peço, mas é em vão.
— Foi ele! — Arthur diz.
— Foi você, Arthur!
Começa a briga dos irmãos.
— Como estão as mulheres da minha vida? — Arthur pergunta, beijando minha barriga.
— Muito bem, moreno.
— Enzo?
— Está dormindo, cansado de tanto tentar voar.
— Vou tomar um banho — Arthur avisa tirando a camisa e a jogando na cara do Alex.
— Seu cacete! — Alex xinga jogando a camisa em Nina.
— Sacanagem!
Arthur dá a sua maldita jogada de cabelos para trás e pisca para mim. É um bastardo, gostoso, sem-vergonha.
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somicchamelluar10 · 5 years
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Apenas Um Garoto
Epílogo
 O André voltou a ser o pai de merda de sempre.
O que a minha filha aproveitou de tudo isso? Ela ganhou uma grande amiga. Embora não esteja mais casada com o traste, Raíssa não deixou minha filha de lado.
Elas mantiveram contato e saem direto para passear, vão ao cinema, shoppings e tudo mais.
Eu nunca disse isso a Raíssa, mas ela não sabe o bem que o André fez a ela sendo o cafajeste que é.
— Não fica preocupada, gata — Arthur diz tirando-me dos meus pensamentos.
— A gente está junto nessa — lança-me um olhar apaixonado.
— Nossa vida vai mudar totalmente, de novo — ainda insisto.
— Está preparado para ficar noites e mais noites acordado de novo? Está preparado para me ver gorda e feia de novo? Está preparado para a abstinência?
— Você não ficou feia, era a grávida mais linda e mais gostosa do mundo e eu já passei por tudo isso gata, e ainda estou aqui.
Sabe por quê?  Porque eu te amo — diz colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.
— Além do mais, já falamos sobre isso e você concordou.
— Eu sei, mas agora que se concretizou eu meio que estou querendo entrar em pânico. Arthur me disse numa noite em que estávamos acordados na madrugada por causa das cólicas da nossa Victória que queria ter no mínimo três filhos.
Falar uma coisa dessas para uma mulher que acaba de ter um filho e está sofrendo noites e noites sem dormir? Quase tive um troço, mas depois eu entendi seus motivos.
Ele disse que queria que seus filhos tivessem muitos irmãos, para não sofrerem tanto se algo acontecesse a um deles.
Não que ele espere que esse tipo de coisa aconteça, eu o entendi. O fato de a Vick ser a sua única irmã e de ele tê-la perdido o faz desejar que não aconteça algo do tipo com seus filhos.
Como ele mesmo disse, um irmão não vai substituir o outro, mas vai ajudar a passar pelo sofrimento se houver.
Meio mórbido? Talvez, mas não para alguém que perdeu sua “metade”, como ele perdeu a Vick, então eu o entendo.
Resumindo, por ele a gente tem uma penca de filhos.
— Tudo bem, mas é o último ouviu? Que isso, vou virar uma parideira agora? A cada cinco anos nasce uma criança?
Eu já tenho trinta. TRINTA! — Mas até com trinta e sete a mulher ainda pode ter filho sem se preocupar com idade.
— Sério que ele está falando isso? Só consigo sorrir, nunca iria imaginar esse momento se não o estivesse vivendo.
Arthur, um pai de família e pedindo mais filho.
Eu não estou reclamando!
Falando sério?
Eu lhe darei quantos filhos ele pedir, porque ele é um pai perfeito, tanto para Vick quanto para a Mel, e um marido perfeito, apesar de ainda não termos casado oficialmente.
Não deixamos de ser um casal depois da Vick, não deixamos de sair com nossos amigos, não deixamos de viajar e não deixamos de invernar dias no quatro perdendo-nos um no outro, porque esse homem é o pecado em forma de gente, não me canso de amá-lo e de me entregar de corpo e alma para ele.
Graças a Deus nossas filhas tem duas avós muito corujas, então, quando elas não estão na casa da dona Cláudia, estão na casa da dona Kátia.
Sempre juntas porque elas não se separam. Isso nos permite um tempo só para nós dois e prezamos muito isso.
— Eu estava planejando isso para hoje à noite no meu jantar de aniversário
— Arthur diz e se levanta do sofá me deixando em alerta.
— Isso o que? — pergunto intrigada. Ele não responde, pisca para Mel e some em direção ao nosso quarto.
— O que vocês estão aprontando, Mel? — pergunto.
— Não sei de nada! — ela se defende, mas não me convence. Arthur volta do quarto e se ajoelha na minha frente.
Ele. Se. Ajoelha. Na. Minha. Frente.
Permaneço sentada imóvel no sofá, chocada demais para esboçar qualquer reação. — Como eu disse.  Planejei fazer isso hoje à noite na presença da nossa família e amigos — disse tirando uma caixinha de veludo do bolso.
— Mas pra não ficar parecendo que tomei essa decisão só porque você me contou que está grávida de novo eu vou fazer isso agora.
Acho que o tempo simplesmente parou neste momento e tudo ao me redor está embaçado, eu só consigo enxergar a caixinha que ele tem nas mãos. Olho para ele com os olhos arregalados e uma emoção sem medida se apodera de mim.
Não acredito no que ele está fazendo.
Seus olhos encontram os meus e ele sorri o seu melhor sorriso, aquele sorriso de menino me encantou para sempre.
Arthur abre a caixinha e revela um par de alianças em ouro branco e ouro amarelo, alguns brilhantes enfeitavam a menor. Simplesmente perfeitas.
Ele pega a minha mão e eu já estou chorando feito uma pateta.
Mel senta-se ao meu lado com a Vick no colo me dando apoio moral, seus olhinhos brilham de excitação.
— Lua Maria Blanco, você quer se casar comigo? — pergunta com os olhos fixos nos meus.
— Antes que você comece a protestar eu quero dizer que só aceito uma resposta e é sim.
— Aceita mamãe, aceita! — as meninas gritam e ele olha carinhosamente para elas. Respiro fundo forçando minha voz a sair, parece que perdi a capacidade de falar.
— E-eu aceito me casar com você, Arthurzinho!
— Digo simplesmente, pois eu  quero tudo com esse homem.
— Arthur sorri aliviado enquanto a Mel sorri satisfeita e a Vick bate palminhas.
Ele pega a aliança e a desliza pelo meu dedo. Levanto a palma da mão aberta para admirar melhor.
— É linda! — digo dando beijos por todo seu rosto.
— Essa pequena aqui tem bom gosto — diz apertando o nariz da Mel.
— Sabia que você estava metida nisso! — beijo o rosto dela.
— Mamãe, você precisa colocar a do Arthur no dedo dele.
— Oh, é claro! — pego a caixinha da mão dele.
Ele ainda está ajoelhado no chão quando pego sua mão direita e deslizo a outra aliança em seu dedo também.
Meu futuro marido se levanta e me puxa para um abraço, depois puxa as meninas e abraça a nós três.
— Vocês são minha vida. Vocês quatro — fala emocionado alisando minha barriga.
— E você é a minha vida Arthur, você, a Mel, a Vick e esse bebê — respondo com a mesma emoção.
Arthur abaixa-se e encosta a cabeça na minha barriga e diz as mesmas palavras que disse a Vick quando lhe contei que estava grávida: — Você vai ser muito bem-vindo e muito amado pelos seus pais filhote, sabe por quê?
— Porque eles se amam — respondo por ele que assente com lágrimas nos olhos. Enxugo minhas lágrimas emocionada. Arthur me abraça forte e me beija.
As meninas já se distraíram com outra coisa nos deixando sozinhos curtindo o momento.
— Preciso escrever uma carta. Tenho duas novidades para contar — diz e também enxuga suas lágrimas com a manga da camiseta.
— Ela vai gostar de saber.
— Minha irmã me conhecia melhor do que a mim mesmo.
Olha eu aqui, vinte e quatro anos, vou me casar e já tenho filhos.
Abraçamo-nos e nos beijamos. O sentimento que me invade agora é de realização plena.
Esse é o meu final feliz e ele é perfeito.
— Hoje eu posso responder a uma pergunta que foi feita ao longo de toda a nossa história — sorri maroto.
— Que pergunta?
— Apenas um garoto? Não. Eu sou um homem adulto, empresário, marido e pai de três filhos, até agora, e eu nunca estive tão feliz.
 Fim!!!
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