Tumgik
#bibliotecário
apcomplexhq · 10 months
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✦ Nome do personagem: Choi Gunwoo. ✦ Faceclaim e função: Ahn Hyo-Seop - Ator. ✦ Data de nascimento: 02/02/1996. ✦ Idade: 27 anos. ✦ Gênero e pronomes: Bigênero, ele/dele & ela/dela. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, sul-coreano. ✦ Qualidades: Bon-vivant e corajoso. ✦ Defeitos: Irresponsável e oportunista. ✦ Moradia: Tartaros. ✦ Ocupação: Bibliotecário na Athena’s Temple. ✦ Twitter: @TT96CG ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY, ROMANCE, SMUT. ✦ Char como condômino: Ele é conhecido por suas festas barulhentas e encontros animados que podem perturbar a tranquilidade dos outros moradores. Sua natureza impulsiva e despreocupada o leva a quebrar algumas regras do condomínio por vezes, causando pequenos problemas. Apesar disso, ele ainda tenta criar um ambiente divertido e energético para todos, embora nem todos apreciem seu estilo caótico de vida.
TW’s na bio: Homofobia.
Biografia:
Gunwoo era um jovem coreano que havia sido criado em um ambiente privilegiado. Seus pais, médicos renomados, sempre o mimaram por ser filho único e tinham grandes expectativas para ele. Eles esperavam que Gunwoo continuasse a linhagem de médicos da família, mas isso gerava uma pressão imensa sobre o jovem. No entanto, Gunwoo tinha um sonho diferente. Desde criança, ele tinha uma paixão ardente pela música e sonhava em se tornar um cantor famoso. Essa paixão cresceu ainda mais quando ele começou a estudar medicina e descobriu o poder da música como uma forma de expressão emocional.
Enquanto Gunwoo tentava conciliar as expectativas de seus pais com seu amor pela música, ele se envolveu em um episódio que mudaria sua vida para sempre. Ele era conhecido por ser um cafajeste e tinha casos com várias pessoas no hospital em que estudava e trabalhava como residente. No entanto, houve um incidente em que ele foi pego tendo relações com outro médico em uma das salas, o que foi extremamente embaraçoso para seu pai e revelou também sua orientação sexual, pois descobriu-se que ele gostava de homens.
Essa situação criou um conflito imenso no coração de Gunwoo. Ele sentiu-se dividido entre seguir seu sonho de ser cantor e ceder às expectativas de seus pais. Com o tempo, ele decidiu abandonar a faculdade de medicina e sua carreira como médico. Ele estava disposto a enfrentar as consequências e seguir seu verdadeiro caminho. Expulso de casa pelo pai, Gunwoo encontrou-se em uma nova realidade. Por sorte, ele tinha economias suficientes para se sustentar por um tempo. Ele se mudou para um pequeno apartamento compartilhado, onde dividia o quarto com um colega de quarto.
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vidadebibliotecaria · 2 years
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hey, Sejam bem-vindos!!
Primeiramente gostaria de me apresentar: me chamo vitória, tenho 20 anos e sou uma garota comum, gosto de ler, ouvir músicas e arte e pra te falar bem a verdade, eu nem sei usar muito a plataforma :0 mas quis tentar algo novo. Senti a necessidade de mostrar mais do meu mundo dentro da biblioteconomia e quebrar alguns estereótipos que as pessoas tem com o bibliotecário. Não sei se alguém vai ver esse post, mas...quero me divertir por aqui, dar dicas de leitura e o mais importante, mostrar que a biblioteconomia pode ser legal!
espero por vocês, até a próxima!!! xoxo
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maristelamoraes · 2 years
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A vida dando sinais novamente, o que fala em profissões indicadas ?? Várias PROFISSÕES e lá está, #bibliotecário !! É NÃO têm jto !! NÃO escolhi a Biblioteconomia, mas SIM este curso me escolheu ( até prq NUNCA ) foi uma opção e neste ano eu coloquei como segunda opção com o seguinte pensamento : Ah, eu tenho que pôr uma outra opção vai essa aki ( NÃO vou entrar msm) ! Já são 6 anos tentando e NADA, então bora fechar a inscrição com BIBLIOTECONOMIA ! Por isso eu falo, foi o CURSO que me escolheu !! Hj na apresentação eu usei essas palavras aí de cima ... Eu fui escolhida !! BIXO 22 #FURG_Biblioteconomia https://www.instagram.com/p/CcyKTRvrX44/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Happy Librarian Day!! 💜💜💜
In Brazil at least
I wanted to write a proper homage and pay my respect and admiration to my coleagues, but I lack inspiration to do it in a way Instagram will like it (can you tell I struggle with that platform? Hope so - maybe I'll take this text and post there) so here goes nothing.
I love my profession, it's a dream career for me since we can do SO MUCH within Library Sciences; all of the Information Society counts on and constantly depends on the libraries. Though it might look like all librarians do is ask for silence, wear cardigans and put books back on the shelves (while complaining bc someone put them back out of order) what we do is so much more. From peer review to normalizing academic works, from incentives to reading habits to educational propositions to make knowledge accessible, you can be sure there was a librarian involved.
I fell in love with this world at age 17 and though it becomes each day harder to follow this path - since we're living in the Fake News generation and the A.I. themes are so full of controversies - I wouldn't choose anything different than helping people through knowledge.
All of the doubts explained, all of the services provided, all of the college articles reviewed, all of the small children finding out they love to read, all of the younger friends falling in love with Library Sciences, they all make this so much worth it. I found my way of making the world a bit better and for it I am forever thankful.
So, to all of the librarians on this site (that I hadn't have the pleasure of meeting yet), happy Librarian Day (in Brazil at least) And to all undergrads thinking this is something they might wanna pursue, give it a shot; chances are you won't regret it.
Library Science is a form of art and I am a proud multi-talented artist 💜
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sakurajjam · 10 months
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IDEIAS DE OCUPAÇÕES!
Sabe quando você tá montando seu personagem e não sabe o que colocar para ele fazer da vida? Pois seus problemas acabaram, depois do cut você vai encontrar 193 opções de profissões para seu personagem!
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 31 de agosto de 2023.
Açougueiro
Acrobata
Acupunturista
Adestrador
Advogado
Agente de viagens
Agente funerário
Agente sanitário
Agiota
Agricultor
Ajudante de pedreiro
Alfaiate
Alpinista
Ambulante
Analista
Analista de sistemas
Âncora (jornal)
Anestesista
Animador de festas
Antropólogo
Apicultor
Apresentador de televisão
Árbitro
Arqueólogo
Arquiteto
Arquivista
Artesão
Artista plástico
Ascensorista
Assassino de aluguel
Assistente social
Astrólogo
Astronauta
Astrônomo
Atendente
Atleta
Ator
Ator pornô
Auditor
Autor
Auxiliar administrativo
Auxiliar de cozinheiro
Avicultor
Babá
Babá de criança/cachorro
Bailarino
Bandeirinha
Barbeiro
Barista
Bartender
Bibliotecário
Biólogo
Bioquímico
Blogueiro
Bombeiro
Borracheiro
Boxeador
Brigadista
Cabeleireiro
Caçador de recompensas
Caixa de supermercado
Carpinteiro
Carteiro
Cartomante
Cartunista
CEO
Cervejeiro
Chaveiro
Chefe de cozinha
Chocolatier
Cinegrafista
Comissária de bordo
Compositor
Confeiteiro
Contador
Coordenador de TI
Coreógrafo
Corretor de imóveis
Costureira
Critico gastronômico
Crupiê de cassino
Curador de museu
Dançarino
Dançarino de apoio
Degustador
Dentista
Desempregado
Desenvolvedor de aplicativos
Design de interiores
Design de lingerie
Design de moda
Design gráfico
Detetive
Diretor de elenco
Dj
Dono de livraria
Dublador
Dublê
Economista
Editor de revista
Eletricista
Empreendedor
Empregada
Empresário
Encanador
Engenheiro de software
Entregador de delivery
Escritor de livros infantis/infanto-juvenis/adultos
Escrivão
Esteticista
Farmacêutico
Faz tudo
Fazendeiro
Feirante
Fisioterapeuta
Florista
Fonoaudiólogo
Gamer
Geólogo
Gerente de banco/loja/restaurante/hotel
Gestor de RH
Ginecologista
Guarda costas
Guarda florestal
Guia turístico
Hacker
Historiador
Ilustrador
Influencer
Influencer de OnlyF
Instrumentista
Instrutor de artes marciais
Instrutor de tiro
Instrutor de Yoga
Joalheiro
Jogador de futebol/basquete
Ladrão de banco
Maestro
Manicure
Maquiador de celebridade
Maquiador fúnebre
Maquinista
Marinheiro
Massagista
Mecânico
Meteorologista
Militar
Modelista
Motorista de ambulância/ônibus
Nutricionista
Oceanógrafo
Padeiro
Paisagista
Palestrante
Pedreiro
Pesquisador
Piercer
Planejadora de casamentos
Policial
Porteiro
Preparador físico
Produtor
Professor voluntário
Professores no geral
Profissional que dá banho em cachorro
Programador
Promotor de eventos
Psicólogo Florence
Publicitário
Químico
Recepcionista
Redator
Restaurador de arte
Roteirista
Segurança
Segurança de monitoramento
Sereia no aquário local
Sous chef
Streamer
Stripper
Sugarbaby
Sugardaddy
Tatuador
Técnico de internet (de empresas de telefonia)
Técnico de luz
Técnico de som
Terapeuta
Tosador de cachorro
Tradutor
Traficante de drogas
Treinador de animais
Treinador de atleta olímpico
Zelador
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lwuise · 4 months
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Alto, quem vem lá? Oh, só podia ser LOUISE ARNAUD, a BIBLIOTECÁRIA de VINTE E SEIS ANOS que veio de FONTENAY. Você quase se atrasou hoje, hein? Eu sei que você é normalmente CRIATIVA e PRESTATIVA, mas também sei bem que é MANIPULÁVEL e INDECISA, então nem tente me enganar. Ande, estão te esperando; entre pela porta de trás.
resumo:
filha do antigo bibliotecário real, assumiu seu lugar após ele ficar doente e isso afetar seu desempenho, pouco antes da seleção começar. não era do seu interesse investir nessa carreira, mas como estava desempregada, pareceu uma oportunidade imperdível. gostaria de ser escritora, mas ainda tem receio (não fala disso com ninguém) e vai usar do evento para observar melhor as pessoas e, quem sabe, se inspirar.
bio:
Fazia parte de sua infância chegar nos portões do castelo para buscar seu pai após o trabalho, acompanhada de sua tia. Ele era o bibliotecário de uma das bibliotecas reais, muito orgulhoso de seu emprego, e muito apaixonado por livros. Louise chegava a achar que os considerava mais como seus filhos do que ela própria, e não tinha uma opinião formada sobre isso. No final das contas, quem cuidava mesmo dela era sua tia.
Houveram duas vezes em que, de fato, entrou no castelo. Não lembra exatamente os motivos, se distraindo totalmente com o ambiente deslumbrante que a cercava, entendendo o motivo de seu pai gostar tanto de seu trabalho. Como amante de leitura também, assim que se deparou com a biblioteca cheia de possibilidades de leitura, se sentiu como num filme. Porém, por mais que gostasse de tudo e soubesse todas as técnicas que seu pai ensinou para conservar livros, nunca imaginou assumir seu lugar.
Seu sonho era ser escritora; ainda é, na verdade. São poucas as pessoas que sabem de seus manuscritos, tímida demais para compartilhar suas ideias sem ter medo de ser ridicularizada, como aconteceu em outros momentos. No entanto, seus planos mudaram quando seu pai adoeceu, afetando completamente sua eficiência no trabalho, pouco antes da seleção começar. Como era criterioso e poderia indicar alguém de confiança, acabou entregando o nome da própria filha que, na época, estava desempregada. Não havia como negar uma oportunidade dessas. Além do salário muito agradável, poderia encontrar nesse período no castelo inspiração para seus romances, e finalmente se tornar uma grande escritora.
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mocnmuses · 2 months
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ei, aquele ali é MILO MANHEIM?  não, é só MILO THATCH, um personagem CANON de ATLANTIS, THE LOST EMPIRE.   ouvi dizer que ELE tem VINTE E DOIS ANOS, mora em aspen cove há UM ANO e é um BIBLIOTECÁRIO em ASPEN COVE PUBLIC LIBRARY.  ele NÃO TEM suas memórias, o que pode justificar o fato dele ser um pouco ESPERTO e ATRAPALHADO sempre que o vejo andando pela cidade.  
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Milo não se lembra de nada! E isso faz dele uma pessoa completamente inocente sobre os eventos da cidade. Em suas memórias ele sempre viveu em Aspen Coven e conseguiu o emprego na biblioteca por ser bom com línguas, mas gosta mesmo é de estudar mapas e civilizações perdidas. É completamente atrapalhado e com problemas para interagir com as mulheres da cidade, especialmente se elas forem muito bonitas. Tem alguns sonhos com civilizações perdidas e com exploração, mas acredita que seja apenas porque lê muitos livros de aventura, sequer imaginando o que esses sonhos podem significar.
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nonuwhore · 2 years
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Clubinho
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Sinopse: Nossa maior interação aconteceu quando eu disse um bom dia quase inaudível e entreguei algum livro para ele, que me devolve o bom dia da mesma forma, registrou rapidamente meu empréstimo e me devolveu o livro. Um dia eu acordei muito corajosa e quase comentei com ele sobre o tempo seco, e olha só como a minha ideia foi engenhosa, mas um funcionário extremamente extrovertido apareceu, conversando alto, deu vários tapinhas nas costas dele e eu simplesmente dei pra trás. Senti que ele ficou bem desconfortável com todo aquele contato físico. I feel you, bro. E foi bem ali que identifiquei, naquele pequeno momento de aflição social que, assim como eu, ele fazia parte do clubinho.
bibliotecário!wonwoo x female!reader contagem de palavras: 3-4k contém: leve angst; fluff; leve sugestão de s3xo; nota do autora: wonwoo bibliotecário, você sempre viverá na minha imaginação.
Relacionamentos entre introvertidos deveriam ser proibidos ou no mínimo considerado algo moralmente inaceitável, como sei lá, arrotar na mesa do almoço. Isso me seria muito útil, porque agora não estaria me sujeitando ao papel de vir à biblioteca por conta desse cara. Na verdade, desde que comecei a faculdade de Matemática eu venho para estudar e me concentrar em ter uma formação profissional minimamente decente e durante dois anos deu muito certo, porque eu tinha paz, em uma biblioteca espera-se ter paz, mas ele simplesmente tirou isso de mim. E apesar de fantasiar todos os dias com o cheiro dele, eu também o odeio.
Agora em vez de estudar para as provas finais, que tragicamente e irremediavelmente aconteceram na próxima semana, toda vez que atravesso essas portas de vidro e cruzo as altas e empoeiradas estante, torço com muita força pra que ele esteja do outro lado do balcão fazendo qualquer coisa no computador e simplesmente não notando minha existência. E sempre que ele não está fico profundamente triste, porque sei que naquele dia vou conseguir me concentrar nas fórmulas.
Hoje ele estava, mas dessa vez de cabeça abaixada ao lado de uma pilha de livros velhos, de boné branco e camiseta branca, cabelo liso, bem cortado, e sinceramente parecia que ele tinha acabado de sair do banho. Os dedos finos folheavam as páginas empoeiradas e anotavam alguma coisa em um caderno, muito concentrado, com uma aparência muito respeitável e séria. Em certos momentos me parecia que ele era fruto da minha imaginação, um personagem escrito por uma autora, clichê, mas autoconsciente. Senti alguém tocando meu ombro e percebi que estava parada, atrapalhando o trânsito dos armários. Pedi desculpas dez vezes seguidas, de cabeça baixa, guardei minhas coisas em uma velocidade incrível e corri para pegar a mesa que sempre uso, ou que, na verdade, comecei a usar depois que ele se materializou na minha vida acadêmica. Assim, eu tinha uma visão excelente dele trabalhando, mas também uma boa iluminação para estudar. Desculpe, fingir estudar.
Acho que minha mesa dava uma boa perspectiva para ele também, por algumas vezes me sentia observada. E toda vez que eu olhava de volta ele pigarreava e arrumava os óculos, voltando a fazer seja lá o que os bibliotecários fizessem. Alguma coisa estava acontecendo ali e eu estava passando por muitas dificuldades para identificar o que era. Essa, aliás, é toda a minha queixa em relação aos introvertidos.
E muito sinceramente, eu nunca iria descobrir porque não tinha um pingo de coragem para criar uma situação onde nós, duas pessoas adultas, nos metêssemos em um contexto social, perguntaríamos nossos nomes, trocaríamos redes sociais e toda essa parte técnica que nós executamos até que, enfim, sejamos conhecidos e finalmente, mais do que isso.
Nossa maior interação aconteceu quando eu disse um bom dia quase inaudível e entreguei algum livro para ele, que me devolve o bom dia da mesma forma, registrou rapidamente meu empréstimo e me devolveu o livro. Um dia eu acordei muito corajosa e quase comentei com ele sobre o tempo seco, e olha só como a minha ideia foi engenhosa, mas um funcionário extremamente extrovertido apareceu, conversando alto, deu vários tapinhas nas costas dele e eu simplesmente dei pra trás. Senti que ele ficou bem desconfortável com todo aquele contato físico. I feel you, bro. E foi bem ali que identifiquei, naquele pequeno momento de aflição social que, assim como eu, ele fazia parte do clubinho.
Deixei meus cadernos e canetas na mesa e me dirigi até a estante que sempre usava. Peguei alguns calhamaços e resolvi, como se isso não fosse o óbvio, que precisava estudar. Cálculo II não teria paciência para nada dessa minha pseudo paixão juvenil e ali fiquei durante horas, rodeada de números e de um bibliotecário que contrariava todo o imaginário coletivo quando se tratava de aparência física de um funcionário desse tipo.
§
Antes de acordar senti muito frio nos braços, parecia ser fisicamente impossível para mim lembrar como o ar condicionado ali era forte e, por isso, nunca trazia casaco. Então, eu estava… dormindo?
Levantei em uma vez e senti minha cabeça bater em alguma outra coisa. Me sentei de novo, olhei para cima e o muro que tinha me acertado era ele, segurando a testa que eu tinha acabado de atingir. Por Deus, quantos metros ele tinha e por que nunca tinha reparado nisso?
“Me desculpa. Ai meu deus, eu te machuquei: Perdão, perdão…” fui em direção a ele tentando ajudar e logo em seguida percebi que não tínhamos intimidade suficiente para tocar nele, então voltei para o mesmo lugar, com as mãos paradas no ar, sem ter a mínima ideia do que fazer com elas.
“Tudo bem, nem ‘tá doendo tanto assim.” ele estava muito vermelho e fazia umas caretas que não pareciam, de nenhuma maneira, significar algo bom. “É que a biblioteca vai fechar em cinco minutos e eu não sabia como te acordar.”
“Que horas são?” olhei rapidamente no celular e faltavam alguns minutos para às 22h. “Eu dormi esse tempo todo?!” olhei para ele como se o pobre coitado tivesse culpa e ele, um pouco menos vermelho e tentando controlar a dor, balançou a cabeça afirmativamente.
Catei todas as minhas coisas tão desesperada quanto minha mãe devia estar naquele momento e sai em disparada em direção ao armário, procurei pela chave em todos os meus desnecessários e múltiplos bolsos e não encontrei. Não acredito que isso está acontecendo comigo, como eu ia voltar pra casa? Quando me virei para voltar a mesa onde estava dei de cara novamente com ele, mas desta vez ambos demos um pulinho para trás, impedindo que outro choque acontecesse. Ele estava parado com minha chave na mão e simplesmente empurrou ela na minha direção, murmurei um obrigada e abri a portinha ainda em alta velocidade.
 “Não precisa correr tanto, o circular ‘tá passando agora.” ele apontou para a porta de vidro e vi meu ônibus indo embora sem mim.
Respirei fundo, completamente desnorteada ainda sem saber o que fazer com as minhas próprias mãos. Senti ele se afastando devagar, mas não tive coragem de olhar. Nesse momento de total desespero, como se meu cérebro realmente não precisasse lidar com coisas mais substanciais, a ficha do que tinha acontecido e da grande oportunidade de interação com ele que tinha acabado de perder, simplesmente caiu. Nós, do clubinho, não desperdiçamos situações como essa porque nunca mais conseguimos nos mover comunicativamente para iniciar um diálogo e era exatamente isso que eu tinha feito ali. Por que eu estava gastando os últimos neurônios com isso e não com o fato de que minha única maneira de chegar à estação de trem mais próxima tinha acabado de partir? É verdadeiramente difícil explicar.
§
Já do lado de fora da biblioteca, a noite fria me abraçava sem minha permissão. Esperando no ponto de ônibus, calculei mentalmente quanto um Uber até minha casa custaria àquela hora: muito mais do que meu orçamento permitia. Por fim, senti uma presença se aproximando e torci para que aquilo fosse um fantasma ou demônio, qualquer entidade que não fosse um ser humano do sexo masculino.
“Não queria te dar outra notícia ruim, mas aquele foi o último ônibus de hoje.” Ouvi sua voz profunda e amena a uma certa distância de mim. O bibliotecário estava agora com uma mochila nas costas e uma sacola de mercado na mão. Preferi não o encarar com os olhos marejados, mas quando o fiz ele respirou fundo, trocando o peso do corpo de um pé para o outro.
“Você conhece a Seungkwan, né?” ele perguntou sentado ao meu lado. Eu olhei tentando entender exatamente o que aquela pergunta significava.
“Conheço. Fazemos Cálculo Diferencial juntos” eu verdadeiramente o conhecia, até fizemos um trabalho final onde eu tinha feito o trabalho totalmente sozinha. Ele riu baixo como se soubesse o que eu estava pensando e continuou.
“Olha, o que vou te sugerir agora é completamente maluco e eu, pessoalmente, não aceitaria, mas acho que também é sua única opção agora.” Engoli seco e meu corpo se enrijeceu. “Eu e a Seungkwan moramos juntos em um dos alojamentos da faculdade. Quer dizer, nós dividimos o alojamento, não por opção nossa, porque a faculdade decidiu” ele parecia estar fazendo um grande esforço para construir uma linha de raciocínio e eu quase sorri “Se você quiser pode passar a noite comigo hoje. Digo, com a gente. Tenho certeza que ele não vai se importar. Olha, mandei mensagem pra ele e ‘tá tudo bem” ele disse sacando o celular do bolso e me provando através da conversa com a foto do Seungkwan.
Talvez eu ainda estivesse dormindo, talvez isso fosse fruto da minha imaginação fértil que tinha muita, muita vontade de interagir com ele de qualquer forma. Tentei dizer alguma coisa, mas o que emiti, por fim, foram vogais fora de ordem. Ele procurou qualquer resposta no meu rosto, mas não encontrou.
§
Quando, por fim, subimos os quatro lances de escada e adentramos o apartamento, eu estava eufórica e angustiada demais para pensar em qualquer coisa. Eufórica, porque nosso relacionamento estava dando passos na velocidade da luz. Angustiada, porque ele poderia ser um psicopata que me mataria e jogaria no rio mais próximo. No caminho até o conjunto habitacional, finalmente descobri como se chamava: Wonwoo. 
O apartamento em si era pequeno, mas o suficiente para pessoas que viviam para estudar: uma cozinha que só cabia uma pessoa de cada vez e uma sala que era dominada por um sofá médio, uma mesinha de centro e um TV que estava no chão.
“Quer água?” ele surgiu de algum lugar agora sem boné, com alguns dos fios de cabelo muito preto caindo em seus olhos e descalço. Assenti rapidamente, sentada na ponta do sofá, ainda processando sua imagem mais relaxada, mas igualmente agradável. Há essa altura, Seungkwan saiu do quarto, me abraçando com muita vontade e rapidamente sentando-se no chão perto da mesinha.
“Que pena ter perdido o ônibus! Pode ficar à vontade, viu? Aliás, hoje vou dormir com o Vernon, então se quiser ficar no meu quarto ele é todo seu.” Olhei assustada com a informação e ele soltou uma risada despreocupada. “Não se preocupe com o Wonwoo, ele não oferece perigo.” Disse em um tom mais baixo. “Ele é completamente inofensivo. Às vezes, acho que ele é…”
Ele reapareceu com um olhar desconfiado e um copo da Hot Wheels em uma das mãos. Me entregou a água e continuou parado no mesmo lugar, tentando decidir se sentava do meu lado ou não.
��Bom, vou nessa.” Seungkwan pegou uma bolsa que estava jogada próximo à porta e desapareceu através dela, enquanto tentava entender porque Wonwoo tinha um copo da Hot Wheels. Quando me virei, ele estava sentado no lugar que Seungkwan tinha deixado para trás.
“Muito animado ele, né?” ri sem graça.
Ele devolveu o riso “Você é muito gentil mesmo.” Fiquei feliz com a resposta e mais ainda com o fato de que minha tentativa de amenizar o clima estranho deu certo. ”Desculpa por isso. Eu, de verdade, achei que ele ficaria aqui hoje, isso realmente não estava nos meus planos.”
“Obrigada por me receber. Eu não sei o que faria se você não me ajudasse.” eu sorri, ainda com vergonha, mas verdadeiramente agradecida.
“Tudo certo.” Ele olhou em volta durante um tempo e de repente se levantou, indo em direção a cozinha. Voltou com ingredientes para um sanduíche e nós comemos em silêncio. Depois disse que tomaria um banho e retornou em alguns minutos, com o cabelo molhado e, mesmo de longe, exalando um cheiro incrível. Perguntou se eu gostaria de usar o chuveiro também, e apesar de querer muito, recusei. Ele adentrou o quarto de Seungkwan e saiu de lá com algumas peças de roupa, me indicando o banheiro onde eu podia me trocar.
Quando sai novamente, o vi dentro do quarto dele novamente, jogando materiais e roupas sujas para dentro do armário e arrumando a roupa de cama.
“Você pode dormir aqui se quiser. Como você pode ver, o quarto é quase tão bagunçado quanto ele.” eu sorri e assenti, me sentando novamente, dessa vez no chão próxima a mesinha de centro. Ele parece ser realmente gentil e isso me fez o adorar ainda mais.
“Vocês parecem ser bem próximos.”
“Mais ou menos. Apesar de ser assim, ele respeita meu espaço e é isso que importa.” disse sentando no chão ao meu lado.
“Concordo com você”.
Conversamos sobre a faculdade, sobre nossos cursos, sobres os professores estranhos, mas principalmente sobre como era árduo ser um universitário introvertido, com tantos detalhes que era difícil acreditar que éramos completos estranhos algumas horas atrás. Concordamos em como as pessoas têm muita dificuldade em não invadir o espaço pessoal dos outros.
“Por que todo mundo fala tocando um nos outros? Se eu quiser que você me toque, eu vou deixar bem claro amigo!” ele concluiu levemente animado com o assunto. Eu ri, porque achava o mesmo, mas procurei na minha memória se em algum momento ele havia me dado um sinal que não percebi, querendo muito poder tocá-lo naquele momento.
“Pra mim é mais complicado demonstrar. Digo, quando quero ser… tocada.” Um ímpeto de coragem me invadiu e as palavras transbordaram minha boca. “Posso te perguntar uma coisa?” disse sem olha-lo.
Ele analisou meu rosto procurando alguma pista da pergunta e segurou as pernas junto ao peito, ansioso. “Pode.”
O que eu perderia, afinal? Tudo. A Seungkwan pode estar certa sobre aquilo. Ou ele simplesmente quer qualquer outra mulher no mundo menos você. Respirei fundo e encarei minhas unhas. ”Alguma vez... Na biblioteca.. Você já quis falar comigo?”
“Como assim?”
“Bom, quando, por exemplo, eu fazia o empréstimo de algum livro... ou algo assim.”
Ele me olhou de canto de olho. Seu rosto tinha aquela expressão de novo, de quem tinha algo a dizer, mas não sabia como.  “Acho que não é isso que você quer me perguntar.”
Respirei fundo e continuei "Às vezes, quando eu estava estudando, e eventualmente olhava pra você - menti descaradamente - eu percebia que você também estava olhando… na direção que eu estava. Eu posso muito bem ter confundido, - disse tentando disfarçar porque, depois que pronunciei, meu questionamento pareceu bizarro e infundado - às vezes…”
Ele riu mais um pouco e senti aquele sentimento de irritação de quando o via na biblioteca. Por que simplesmente não diz logo o que quer dizer? Ele está rindo de mim? Da minha falta de tato? 
“Sim, eu estava te olhando. - eu virei meu rosto na direção dele surpresa e ele encarava o nada coçando a nunca. - E sim, eu queria falar com você. Queria dizer que você estava bagunçando minha biblioteca.”
Isso era uma... metáfora?
“Baguncei?” - perguntei tentando entrar na onda caso aquilo quisesse dizer que eu mexia com ele tanto quando ele mexia comigo.
“Sim, eu ficava te encarando, porque você sempre colocava os livros nas estantes erradas, na ordem errada. Eu ficava torcendo p’ra você simplesmente largar eles lá na mesa como qualquer outra pessoa e não bagunçar a minha biblioteca.”
Eu o encarei esperando uma risada e um “é brincadeira” logo em seguida, mas não aconteceu. Ele falava sério. Primeiro senti uma vergonha incomensurável por quase ter perguntado se ele também era a fim de mim. Depois, uma vergonha ainda maior por não saber interpretar a sinalização das estantes ter bagunçado a biblioteca dele.
“Eu queria dizer que se você não soubesse guardar o livro corretamente era melhor não guardar. Devolver p’ro lugar correto me daria menos trabalho do que localizar todos os livros perdidos." eu já não sabia onde enfiar minha cara e ele não parava de falar.
“Desculpa. Eu realmente não sabia que estava colocando na ordem errada.”
Senti minhas orelhas queimarem e um vontade de sair correndo porta afora. Eu agarrei minhas pernas contra o peito, como ele tinha feito a pouco tempo, sem saber como tinha me metido naquela situação e como iria sair dela.
“Desculpa, eu entendi tudo errado.” continuei pedindo desculpa, porque parecia o certo a fazer, mas em determinado momento eu já não sabia mais se era apenas isso. Ele percebeu o quão desconfortável eu tinha ficado e de repente sua expressão clareou.
“O que você… achou que era?” ele perguntou, inocente. Aquilo me irritou ainda mais, porque, sinceramente, parecia que ele estava aproveitando a minha tortura. Me voltei pra ele e sua expressão completamente ingênua fez minha raiva crescer tanto ao ponto de explodir.
“Eu achei que você estava a fim de mim.” disse, como se de alguma forma aquilo expusesse ele, numa tentativa falha de transferir a minha vergonha. 
Me dei conta, então, do que estava fazendo e de quão patética eu soava. Só diz que você é que estava afim e não tinha coragem de chegar nele. E lá estava ela, aquela maldita expressão de novo. Como se ele soubesse o maior segredo do muito mais quisesse manter pra si, agora acompanhada de um sorriso indulgente e tão mordaz que me fazia ter vontade de socar aquele rosto tão perfeito. 
“E quem disse que eu não estava a fim de você?”  Ele deixou de me encarar e mordeu o lábio inferior, pensativo.
Dessa vez foi impossível segurar a risada. Eu simplesmente o olhei e gargalhei como se ele tivesse me contado a piada mais perspicaz do mundo. Ele sorriu de volta, meio sem entender a situação. Fiquei de joelhos tentando fortemente controlar a risada de completo desespero.
“Eu também percebi que você ficava me olhando, mas achei que sabia que estava fazendo tudo errado e estava me provocando.” Continuou, calmo, e aquilo era ainda mais incômodo.
“Não, eu te olhava porque também estava afim de você.” Disse muito mais sincera do que queria.
“E por que você nunca falou comigo?”
“Pelo mesmo motivo que você nunca falou comigo.”
Nos demos conta finalmente do que aquela discussão se tratava. Eu relaxei o corpo novamente, voltando para apoiar as costas no sofá. O olhei de canto de olho e ele continua me encarando com um sorriso preso no canto da boca. Olhei suas mãos e percebi que elas eram bonitas de fato, dedos longos, finos e uma palma grande que parecia ser macia. Ele percebeu que eu a encarava e num súbito a levou de encontrou ao mesmo pescoço, fazendo meu corpo ficar quente e inquieto. Ela estava quente também e ela era realmente macia, assim como o olhar que ele me lançou na procura de algo.
Me ajoelhei novamente e fiquei mais perto de seu rosto, ainda sem coragem de dar o passo final, mas querendo muito, ansiosa pelo que viria a seguir. Tivemos a ideia ao mesmo tempo e finalmente nossas bocas se encontraram. Meu corpo se inundou como prazer, primeiro por ter conseguido fazer aquele trajeto e segundo porque o beijo foi muito melhor do que a minha imaginação conseguia alcançar. Ele levou a outra mão no meu rosto e eu fiz o mesmo, aprofundando a sensação, usando todos os sentidos que estavam à minha disposição: tato quando senti a temperatura ideal da sua pele encostando na minha, olfato quando confirmei finalmente que o cheiro dele era mesmo algum tipo de feitiço e paladar quando sua língua entrou em minha boca, a explorando e causando mais sensações do que eu conhecia.
Ele puxou minha cintura para mais perto e instintivamente passei minha perna por cima da dele, me sentando em seu colo. Ouvi um som ser emitido pela sua garganta quando o fiz e isso me deu certo prazer. Ele queria aquilo tanto quanto eu e foi difícil decidir o que me provocava mais satisfação, tudo que estava acontecendo naquele momento ou o fato de estar certa o tempo todo.
“Então você queria falar comigo.” Separei o beijo voraz que nos dividimos, ficando a alguns centímetros da sua boca, sentindo sua respiração bater no meu rosto.
“Sim, já disse.” Ele roçou o nariz no meu e acariciando minha cintura, já colocando a mão por baixo da blusa.
“Não por causa dos livros. Você queria falar comigo apesar deles?” eu o encarei, o fazendo prestar atenção no que eu dizia.
“Não, eu queria realmente falar com você por causa dos livros. Depois, apesar da falta de senso de organização, eu percebi que você era bem bonitinha.” E logo me beijou de novo, levando sua mão a minha nuca, entrelaçando seus dedos no cabelo.
“Todo bibliotecário é obcecado por organização como você?” Parei o beijo novamente me afastando rapidamente.
“Você quer mesmo discutir isso agora?” sua voz profunda e grave me fez sentir com mais vivacidade todos sentimentos que eu carreguei meses enquanto o observava de longe. Ele me olhou de forma terna, mas a ação foi a mais obscena possível: apertando minha bunda, me deitou no chão, ficando entre minhas pernas.  Deitou-se sobre mim, encostando seu membro já rígido na minha coxa, fazendo com que eu me sentisse fraca e desnorteada.
“Vamos ter bastante tempo pra conversar depois que eu te bagunçar.” Sua mão já estava subindo parte da minha camiseta quando percebi que nunca mais iria permitir que aquele homem ficasse calado. 
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howlscastlc · 1 month
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 ei,   aquele   ali   é   TIMOTHÉE   CHALAMET?   não,   é   só   HOWELL   "HOWL"   JENKINS   PENDRAGON,   um   personagem   CANON   de   CASTELO   ANIMADO / STUDIO   GLIBLI.   ouvi   dizer   que   ele   tem   VINTE   E   OITO,   mora   em   aspen   cove   há   SEIS   MESES   e   é   um   BIBLIOTECÁRIO   na   BIBLIOTECA   PÚBLICA   e   um   ILUSIONISTA   em   SUAS   HORAS   VAGAS.   ele   TEM   PARCIALMENTE   suas   memórias,   o   que   pode   justificar   o   fato   dele   ser   um   pouco   GALANTEADOR   e   COVARDE   sempre   que   o   vejo   andando   pela   cidade.
BASIC INFO .
NOME: howell "howl" jenkins de gales pendragon PRONOMES: ele/dele IDADE: vinte e oito anos ALTURA E PESO: 1,80m e 70kg ORIENTAÇÃO SEXUAL: heterossexual OCUPAÇÃO: bibliotecário e ilusionista
SUMMARY .
na última vez em que howl se aventurou por um mundo alternativo, foi em uma tentativa desesperada de escapar de três jogadores de rugby irados, cuja irmã ele inadvertidamente magoara. no entanto, desta vez, a situação era diferente. howl não desejava fugir. tinha muito em jogo: uma guerra assolava ingary, sua própria maldição o consumia lentamente, e havia pessoas e seres que dependiam dele. não, desta vez ele não queria fugir. era por isso que ele ansiava desesperadamente retornar para casa, para seu castelo ambulante e para aqueles que ele amava. no entanto, desde que acordara em aspen cove, suas emoções e memórias se tornavam turvas e confusas. embora soubesse, ou melhor dizendo, achasse que poderia voltar para casa a qualquer momento – afinal, não era a primeira vez que viajava entre mundos diferentes – howl falhava sempre que tentava ou simplesmente desistia. sua maldição, que o transformava em uma criatura assustadora nos momentos de estresse, parecia ter dado uma trégua. estranhamente, ele não sentia mais os efeitos devastadores de sua condição. por mais tentador que fosse considerar que talvez estivesse curado, recuperado seu coração de alguma forma, howl sabia que não havia encontrado uma cura para sua maldição, ao menos era isso que ele se lembrava. suas últimas lembranças de howl de ingary eram vívidas em sua mente. ironicamente, lembrava-se claramente de sua irritação e birra com sophie, após ela reorganizar suas poções capilares e fazer com que seu cabelo retornasse à sua cor natural no dia seguinte depois de uma batalha estressante na guerra. ele não conseguia acreditar que havia fugido por causa de algo tão trivial quanto sua vaidade ferida ou sua covardia. algo estava definitivamente errado. howl percebeu isso imediatamente, não apenas com a estranha cidade que o mantinha preso, mas também consigo mesmo. havia algo faltando em sua mente, como se uma parte crucial de si mesmo estivesse ausente e howl estava determinado a descobrir a verdade por trás disso.
HEADCANNONS .
ele não tem lembranças de sua família, de seu filho morgan, ou do casamento com sophie, ou de qualquer coisa que tenha ocorrido após o incidente com seu cabelo. howl é atormentado por sonhos e pesadelos envolvendo essas memórias perdidas, mas sua mente permanece vazia, incapaz de recuperar qualquer fragmento mais avançado de seu passado. apenas o sentimento de voltar para eles se mantém, mesmo que howl não saiba exatamente porque isso é tão forte.
antes de recuperar suas memórias, howl era um bibliotecário tímido e reservado, mantendo-se discreto e cordial com todos ao seu redor. ele se mudou para aspen cove logo após concluir a faculdade, buscando uma vida tranquila e sem grandes agitações. sem família ou parentes próximos na cidade, sua única companhia era seu gato frajola, carinhosamente chamado de marki, uma homenagem indireta a seu aprendiz michael, como ele agora compreendia. no entanto, aqueles que estavam mais próximos de howl, embora não fossem muitos, notaram uma súbita mudança em seu comportamento e temperamento quando ele recuperou parte de suas memórias. ele voltou a ser ele mesmo, revelando aspectos de sua personalidade que estavam adormecidos durante seu período de amnésia.
nunca se imaginou sendo um bibliotecário em sua vida. para ser sincero, nunca se imaginou em algum emprego que não fosse relacionado a sua magia. algo tão mundano quanto, bem, livros mundanos lhe despertavam um tédio extremo que, agora rodeado deles, quase o fazia dormir em seu posto, ainda mais com todo o silêncio da biblioteca. além disso, logo que recuperou parte de suas memórias, rapidamente começou a voltar, ainda que bem longe do ideal, a praticar sua magia e, porque não, lucrar com isso. até porque, com a volta de suas memórias, sua vaidade veio toda a tona novamente e não demorou muito para perceber que o salário de um bibliotecário não seria o suficiente para pagar por seus produtos de beleza e roupas. céus, por que essas coisas tinham que ser tão caras? de qualquer modo, é comum encontrá-lo em pontos de maior movimentação da cidade, seja nas ruas ou em locais públicos e privados, realizando seus seus shows de mágica em suas horas vagas.
um velho e péssimo hábito que voltou com suas memorias, foi o que lhe conferiu sua reputação de "comedor de corações" em ingary. o traço mais problemático de howl, ou pelo menos o mais irritante, é sua forma de cortejar. ele simplesmente não consegue descansar até conquistar o amor de uma garota, tornando-se completamente insensível no processo. no entanto, uma vez que ela o ama, ele rapidamente a esquece. essa prática é o cerne dessa reputação, pois era assim que as tias zangadas das garotas rejeitadas se referiam a ele quando o procuravam.
adicionarei mais futuramente
POWERS AND ABILITIES .
TRANSFORMAÇÃO: howl é capaz de se transformar em diferentes formas e aparências, tanto humanas quanto não humanas. ele pode alterar sua aparência física conforme desejar, uma habilidade que frequentemente utiliza para se disfarçar ou se adaptar a diferentes situações.
MAGIA: howl é hábil em lançar uma ampla variedade de feitiços e encantamentos. ele pode usar sua magia para diversas finalidades, como proteção, ataque, comunicação, manipulação de objetos e criação de ilusões.
VOO: ele pode voar usando sua magia, dispensando a necessidade de meios de transporte convencionais.
MANIPULAÇÃO DE OBJETOS: howl pode manipular objetos e até mesmo construções inteiras com sua magia. isso é exemplificado pelo seu castelo móvel, que ele era capaz de mover e transformar conforme desejar.
INVOCAÇÃO DE CRIATURAS: howl pode invocar e controlar criaturas mágicas para ajudá-lo em suas tarefas ou em batalhas. essas criaturas variam em forma e habilidades, desde pequenos animais mágicos até criaturas mais poderosas e imponentes.
CRIAÇÃO DE PORTAIS: howl tem a capacidade de abrir portais entre diferentes locais e, antes de chegar em aspen cove, ele conseguia até mesmo abrir entre diferentes mundos, permitindo-lhe viajar rapidamente de um lugar para outro.
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apcomplexhq · 6 months
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✦ Nome do personagem: Ban ‘Bambi’ Yiseul. ✦ Faceclaim e função: @luon_live - Instagrammer. ✦ Data de nascimento: 13/11/1998. ✦ Idade: 25 anos. ✦ Gênero e pronomes: Agênero, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, sul-coreano. ✦ Qualidades: Esperto, engenhoso e resiliente. ✦ Defeitos: Introvertido, rancoroso e desconfiado. ✦ Moradia: Tartaros. ✦ Ocupação: Bibliotecário na Athena's Temple e mestrando em literatura inglesa. ✦ Twitter: @BY98TT ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY, ROMANCE, SMUT. ✦ Char como condômino: Yiseul é um vizinho ideal: extremamente polido e educado, costuma ser o favorito dos idosos que moram no condomínio. Não costuma fazer muito barulho, excetuando os miados de seu gato, e é um jovem muito trabalhador. Apesar disto, é o primeiro a oferecer-se para realizar pequenos serviços no bloco em que vive, e sempre dispõe de um tempo para participar das reuniões.
TW’s na bio: Morte, doença terminal, eutanásia, sex work.
Biografia:
Ban Yiseul nasceu em uma família medíocre em diversos aspectos. Não dispunham de dinheiro o suficiente para levarem uma vida confortável, e o fragilizado Yiseul não conseguia culpá-los. Seus progenitores não vieram de grandes heranças, nem muito menos eram donos das ferramentas necessárias para subirem no estrato social tão implacável no qual estavam inseridos. Ainda assim, eram pessoas dignas, com calos nas mãos e exaustão no olhar, coisa que apenas serviu para reduzir de forma drástica o tempo que possuíam de vida e saúde.
Yiseul era ainda uma criança quando sua mãe adoeceu. No entanto, sua mente recorda-se com clareza das visitas aos hospitais, as contas a pagar, e a progressão trágica e inevitável da vida para a morte. Foram anos difíceis: o pai de Yiseul tornou-se mais recluso, enquanto o menino passou a trabalhar na informalidade. Tentava, de algum modo, fornecer conforto ao seu lar, agora tão desprovido de calor.
Aquela foi a rotina de Bambi até formar-se no ensino médio. Era um rapaz inteligente! Com o esforço adequado, entraria na faculdade e poderia ofertar uma vida melhor ao seu pai. Aqueles eram seus sonhos, rapidamente dilacerados pela competitividade absurda existente em Seoul. Yiseul havia conquistado diversas vagas, é claro. Em boas universidades, também! Mas, no entanto, ao se tratar de seus inúmeros requerimentos por bolsas e auxílios, não encontrou tanto sucesso. Até mesmo buscou ajuda de seus professores, mas pouco havia a ser feito.
Sendo assim, alistou-se no exército ao completar a maioridade, servindo ativamente e sofrendo as consequências de ser um garoto bonitinho e frágil demais. No entanto, por mais que encare seu tempo de serviço com certo desprezo, seu bom rendimento lhe providenciou indicações importantíssimas, assim como um acréscimo curricular admirável. Foi assim que conseguiu, finalmente, tornar-se um estudante de literatura em uma das maiores universidades do país.
Ainda dividia-se em muitos empregos, dormindo pouco e comendo mal. No entanto, certos sonhos começavam a tomar forma na realidade, e Bambi não poderia estar mais feliz. Foi quando seu pai adoeceu, e o pouco controle que o jovem tinha pareceu se esvair com o vento. Yiseul gastou todas as suas economias, virando-se, até mesmo, para o serviço de camboy nas esperanças de encontrar uma cura para a única família que lhe restava.
Ao ser considerado como paciente terminal, o homem tornou-se elegível para a eutanásia, que foi seu último desejo em vida. Com o falecimento de Joon, a herança de gerações fora concedida à Yiseul: o dinheiro não era muito mas, juntamente a ele, havia um pequeno apartamento em Acropolis, para onde Bambi mudou-se após vender a casa e todos os pertences dos pais. Apesar de, posteriormente, Yiseul ser diagnosticado com depressão crônica resultada de tal evento traumático, o homem finalizou sua faculdade com esforço hercúleo, graduando-se com honras e prosseguindo de imediato para a realização de um mestrado.
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sungsetport · 11 months
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C tá cursando biblioteconomia?? Vi na bio q tá q vc vai ser um futuro bibliotecário e agr tô pensando nisso 🤨🤨🤨
EU TÔ, cursando biblioteconomia na federal uwu
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nevermorehqs · 1 year
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Olá, players queridos! Estive pensando e conversando com alguns de vocês sobre os maiores desafios atuais da comunidade: 1) rotatividade de personagens, 2) atividade baixa e 3) eu estar sozinha na moderação. Com isso em mente, concluí que o melhor para a comunidade é fecharmos em um nxn, com requisitos menores de atividade e maior flexibilidade para eu conversar com os players no Telegram quando não puder estar na central.
Já começamos a organizar um grupo com quem pretende continuar conosco, incluindo alguns players que haviam saído por conta das exigências de um jogo aberto. Por favor, enviem seus usuários no Telegram para mim, caso desejem participar do grupo e continuar jogando. Estendo o convite também a players que saíram por questões de atividade e pretendiam voltar para a comunidade!
Também aproveito para anunciar que abriremos vagas para outros funcionários de Nevermore, como enfermeiros, treinadores, bibliotecários e outros a negociar!
— Mod Weems
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bruuberrycc · 2 years
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3 MODS QUE EU AMEI! NOVOS HOBBYS E UMA NOVA PROFISSÃO ATIVA!
✨ Link do vídeo ♥
Slice of Life: https://www.kawaiistaciemods.com/post/slice-of-life-mod-complete / Tradução: https://www.patreon.com/posts/novo-slice-of-v0-68511084?utm_medium=clipboard_copy&utm_source=copyLink&utm_campaign=postshare_fan
Carreira Bibliotecário: https://www.patreon.com/posts/functional-mod-70195029 / Tradução: http://simfil.es/3420624/
ícones Adicionais: https://www.patreon.com/posts/additional-70193272
Fazer Sabonetes: https://www.patreon.com/posts/68987428 / Tradução: estou fazendo, 25/08/22 sai
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vivimartin · 7 months
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📚 for your muse to read with mine
Vivienne estava na biblioteca, jogada sobre um dos sacos de feijão mais ao canto do lugar, para ficar acomodada e ler por bastante tempo, quando percebeu Annelise parecendo um pouco perdida passando pelos corredores. ─ Anne! ─ ela chamou a atenção da garota, abaixando o tom imediatamente ao escutar um "SHHHH!" do bibliotecário. Acenou para que ela se aproximasse, se afastando no saco de feijão e dando alguns tapinhas no lugar vago, a convidando. Quando a garota se acomodou ali, começou a conversar em um tom mais apropriado para a biblioteca. ─ Veio aqui para ter um pouco de sossego ou ler alguma coisa? ─ ao garanti-la que era apenas para escapar um pouco da confusão do castelo, Vivi mostrou orgulhosa a capa do livro que lia. O nome "Pinóquio" enfeitava a capa. ─ Esse aqui é super antigo, mas é um dos meus favoritos. Foi o primeiro livro que eu li inteiro, e ele é super curtinho, uma delícia pra desestressar. ─ então, teve uma ideia. Acomodou-se ainda mais na garota, abrindo o livro da primeira página para que ela pudesse acompanhá-la. ─ Quer ler só um pouquinho comigo? Me faz muito bem, acho que você vai gostar. ─
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lena-mari · 1 year
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Escola de Eel capítulo 7 "um encontro inesperado "
Depois o anúncio os alunos foram se divertir lá fora ou senta pra bater papo ou namorar, eu prefiro a biblioteca pra passar o tempo hum... acho que vou pega aquele ali eu tava passando para pega meu livro quando derepente.....
Lazuly: AI
?? : mil desculpas eu..... espera você é a.... filha Charlotte Onix!?
Lazuly: aí sou sim .... hum..... me ajuda a levantar ?
??: claro , desculpe sou sempre desastrado.
Lazuly: as vez também sou hehe qual é o seu nome.
Liam: meu nome é liam prazer em conhecer-la sou filho do bibliotecário o senhor keroshaney ou kero.
Ele fez uma referência mas quase deixa o seu óculos cair, ele é um unicórnio com cabelos preto com mechas azuis e roxas, ele é tímido e sua cauda está carregando três livros.
Lazuly: pra que esse livro ? (Pergunta enquanto ele coloca os livros em uma mesa)
Liam: Ah.... isso pra estudar durante os intervalos.
Lazuly: espera você sabe onde eu posso ver os horários e que eu.... (correndo em sua direção)
Sem querer escorreguei no piso liso e acabei caindo em seus braços, ele me agarrou na mesma hora fechei os olhos , quando nos demos conta eu o senti tenso quando abri meus olhos eu ainda estava em seus braços sua causa balançou em ritmo difusos, levantei a cabeça ele avia abaixado a sua com um estante nos se separamos constrangidos .
O meu primeiro dia está apenas começando
Continua.....
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soficrsonmuses · 11 months
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( currently OPEN for plots )
nome: jason carter
idade: 24 anos
zodiac: libra
ocupação: bibliotecário e nadador
orientação sexual: heterossexual
face claim: ross butler
↝ plot (f/m): i’m craving a plot where a girl matches up with her best friends brother on tinder and every time she sleeps over from then on she sneaks into his room to spend the night after the best friend has fallen asleep like please and thank you
pinterest;
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