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#caminhos da floresta
deppjohnnyforever · 8 days
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moonlezn · 2 months
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nightwalker
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𝕺 𝖈𝖔𝖓𝖙𝖔 intro mermaid!reader x monster!ten wc 775 mlist
n/a: demorou, mas saiu. não é feliz. é bem experimental. tem tempo que não escrevo. não foi revisado. espero que gostem!
Era uma vez um rei, chefe do reino mais poderoso do mar, soberano incontestável. Para seu desgosto profundo, sua única filha, herdeira do trono, não poderia ser mais rebelde. Completamente diferente do pai, a sereia mais encantadora dos sete oceanos é perdidamente apaixonada pela vida fora da infinidade das águas.
A noite se aproxima, você sente na pele. A temperatura cai aos poucos, e a correnteza torna o nado mais desagradável. Ok, esta é uma implicância sua. Já havia nadado incontáveis quilômetros sem cansar-se, procurando algum lugar para arriscar-se sobre terra. 
Seu pai a mataria se soubesse. 
Ele sabe. 
E que bom, tomara que a deserde logo. 
Pensamentos como estes a fazem sorrir. Apenas a possibilidade de se ver livre do trono aquece a pedra que é o seu coração.
Sem perceber, havia parado na escuridão da profundidade e, ao cair em si, resolve que é hora de alcançar a superfície, finalmente. 
O que encontraria desta vez? Uma nova ilha? Um novo povoado? Uma cidade chata? Os humanos são muito simples, porém fascinantes. Há alguns mil anos atrás, eles não sabiam nada, era desprezível. Ao longo do tempo, criaram coisas e tornaram-se instigantes para você. 
É sempre doloroso respirar, nem um milhão de anos a permitiram se acostumar com a sensação terrível do oxigênio rasgando seus pulmões pouco desenvolvidos. 
Ainda controlando o fluxo de ar, usa os cotovelos para arrastar-se mais adiante na areia, levaria um tempo até que a calda secasse um pouco e desse lugar aos pés — um privilégio de ter sangue real. Seu pai não aproveita a condição, logicamente. 
— Chega de pensar no papai. — expira afobada ao testar a própria voz após a queimação no esôfago. 
Você soa engraçada, o som sai esquisito, então se permite rir no meio da terra desconhecida. Começa a inspecionar o ambiente, vendo árvores gigantes com folhas douradas primeiro. O luar não lhe ajuda, então aperta os olhos para distinguir os contornos distantes, sem sucesso. Parece apenas uma ilha.
A dormência familiar na parte inferior de seu corpo chega ao fim, então você se levanta, alongando os músculos das pernas. Precisam ser mais usados, coitados. Já faz dias desde sua última visita a este mundo, obviamente não é bom deixá-las descansar por tanto tempo. 
Arrisca caminhar por entre a floresta estranha, tudo é muito dourado e branco, parece tirado de um conto infantil — os humanos têm imaginação fértil. Porém, se algo de algum desses livros fosse real, seria como este lugar. 
O cheiro é doce, os frutos que encontra são deliciosos, os caminhos terrosos são encantadores. É enorme, talvez demorasse semanas para conhecer cada canto, o que lhe é muito agradável. 
Ao caminhar por um campo aberto, você nota que dali em diante, por muitos quilômetros, os tons de ouro se tornam mais sombrios. Atravessando para o outro lado, encontra arbustos enormes, espinhosos, que formam um arco apertado sobre sua cabeça. 
As panturrilhas ardem pela atividade exagerada madrugada afora, no entanto, o contorno de um castelo aparece na sua linha de visão. Definitivamente não poderia parar agora. Continua em direção à construção belíssima, apesar de reparar que a passagem se torna mais e mais estreita. 
Após alguns dos espinhos maiores lhe roubarem algumas gotas de sangue, você consegue chegar à entrada do castelo. Está completamente desprotegido, os grandes portões estão abertos, apenas uma ponte de madeira a separa de conhecer o que há ali dentro. O rio que atravessa embaixo é mais cintilante que as estrelas, não ousa aproximar-se do líquido, receosa com o que poderia causar. 
Estupefata. 
Uma criatura de beleza indescritível se materializou diante de seus olhos após seu primeiro passo. Assim como os arbustos, ele tinha espinhos. Em sua pele, porém, eles pareciam lindos. Os desenhos permanentes nos braços definidos não se pareciam com nada que você já havia visto. 
Os olhos cor de céu diurno quase não se viam por trás dos fios negros e pesados, mas te encaravam com firmeza. Não pareciam curiosos. 
— Quem é você? 
Apesar do exterior estranho, a voz que adentrou seus ouvidos é tão doce quanto as frutas que comera. 
A pergunta é retórica, ele sabia muito bem quem era a princesa prestes a invadir seu forte. Ela não precisava, entretanto, saber que sua identidade nunca havia sido um mistério.
— Uma sereia. — consegue encontrar sua voz novamente e, sem pestanejar, revela a verdade. — Você tem belas terras. — preenche o silêncio que segue, antes de tomar coragem de devolver o questionamento. — E você, é…? 
A criatura parece se divertir com sua inocência, é assustador e encantador ao mesmo tempo. Em todos os anos de terra nunca havia imaginado encontrar algo assim, achava que monstros não existiam. 
— O seu salvador.
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livrosencaracolados · 7 months
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"A Rapariga Que Bebeu a Lua"
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: "É claro que há magia na luz das estrelas. Toda a gente o sabe. O luar, esse, bom, é outra história. O luar é mágico. Perguntem a quem quiserem." Todos os anos, o Povo do Protetorado oferece um bebé à bruxa que vive na floresta. Esperam que a oferenda a impeça de aterrorizar a aldeia. Porém, a bruxa, Xan, é um ser amável. Vive com um Monstro do Pântano muito sábio e um Dragão Perfeitamente Minúsculo. Xan salva as crianças e deixa-as no outro lado da floresta com famílias que as desejam. Pelo caminho, vai alimentando os bebés com a luz das estrelas. Certo ano, por acidente, Xan dá de beber luar a um bebé, enchendo uma criança normal de uma magia extraordinária. A bruxa decide, então, criar a menina, a quem dá o nome de Luna. Por volta dos seus 13 anos, Luna começa a sentir a magia e as suas perigosas consequências. Entretanto, um jovem do Protetorado está determinado a libertar o seu povo matando a bruxa. É então que um bando de aves mortíferas com misteriosas intenções se junta ali perto, enquanto um vulcão, adormecido há séculos, ronca debaixo da superfície e uma mulher com um coração de tigre começa a andar à caça...
Aᴜᴛᴏʀᴀ: Kelly Barnhill.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: No Protetorado, um lugar entre um grande pântano e uma floresta tenebrosa habitado por pessoas tristes e anciões traiçoeiros, chegou o dia do Sacrifício, no qual um bebé é abandonado nos limites da cidade e entregue à sua sorte para apaziguar uma bruxa canibal. O sacrifício é uma obrigação anual e como em todas as matérias do Protetorado, corre sempre exatamente de acordo com o plano. Pelo menos corria, até um dia do Sacrífico em particular ser alvo de uma tríade de anomalias, com uma mãe a desafiar a lei, um rapaz a opor-se às práticas dos anciões e uma bebé com uma marca especial na testa a ser oferecida. Felizmente para a bebé, os esquemas dos anciões são arruinados nas suas costas por uma bruxa bem real e nada malvada, Xan, que perplexa pelo costume da população, salva os bebés e leva-os até às Cidades Livres, onde podem crescer felizes. Ora, os planos de Xan também se revelam pouco frutíferos neste dia do Sacrifício, a bebé distrai-a e acaba por beber luar em dozes imensas, o que a torna tão mágica que elimina a opção de ser criada por pessoas normais, ficando a bruxa com esse dever. Infelizmente para ela, para um Monstro do Pântano mais velho do que a magia e para um dragão com complexos de tamanho, criar Luna vem com desafios maiores do que a típica inquietude da infância, e quando a menina começa a transformar rios em bolo e a dar asas a cabras sem ter consciência disso, Xan decide que tem de a parar. Um feitiço dificílimo depois, a imensidão da magia da Luna fica fechada a sete chaves num grãozinho de areia no seu cérebro, aí escondido até ela fazer 13 anos e conseguir compreender a seriedade dos seus poderes. O feitiço acaba por ter implicações mais problemáticas do que previsto quando Xan percebe que não foi só a magia de Luna que foi bloqueada, mas também a sua habilidade de aprender sobre ela ou de sequer reconhecer o conceito. Assim, as ambições da bruxa ficam condenadas ao fracasso, sem poder preparar a rapariga para o desafio que a espera, tudo o que pode fazer é agarrar-se ao tempo que lhe resta com a neta até aos seus treze anos chegarem e o seu corpo pagar o preço do encantamento. Enquanto isso, Antain, um rapaz tão abençoado como amaldiçoado, foi liberto das suas obrigações com os anciões pelos pássaros mortíferos da louca da torre e, longe das atenções do povo, começa a aperceber-se de coisas que nunca ninguém reparou. Disposto a dar uma oportunidade à bruxa do Protetorado, tem essa hipótese arruinada por um mal-entendido, e quando o seu próprio bebé chega ao mundo, decidi colocar um fim à sua era de terror. O relógio continua a avançar e a sementinha na cabeça da Luna vai abrindo. Quando mapas, origamis e mensagens em papel começam a brotar do nada e a pairar, ruínas de castelos passam a falar, uma mulher enclausurada consegue escapar e histórias antes tão firmes como verdades ameaçam desabar, há pouco de familiar que reste a Luna, mas às vezes o que conhecemos tem de cair para algo melhor se levantar.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É puramente fantástica, uma das mais deslumbrantes que já li. Mesmo que este livro não fosse de fantasia, tenho a certeza que a escrita passaria a sensação de magia para o leitor, então o facto de ser, significa que a prosa reforça as sensações e o ambiente que a autora quer criar. A parte mais impressionante é o facto de a beleza da prosa não se alicerçar em exageros de metáforas ou em esforços de atingir profundidade, a habilidade da escritora está simplesmente presente nas suas palavras, e essa é a maior marca de talento que há.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: Este livro GRITA futuro clássico. A escritora não só criou um mundo detalhadamente articulado, mas uma história que tem coisas a dizer por todos os cantos. A grande maioria do livro é passado a construir em frente dos olhos do leitor esse mundo, a dar a conhecer cada vez mais as dinâmicas do funcionamento das populações que vivem de formas completamente opostas e o porquê do desfasamento entre elas. Foi tudo pensado, desde o porquê do Protetorado viver em pobreza, à forma como sobrevivem, a como caíram na nuvem de melancolia e cegueira que os impede de perceber que há um mundo lá fora... Há tanto de magia e maravilha como de praticidade e escuridão, o equilíbrio é um feito notável que acaba por permitir que o texto seja acessível e apelativo a várias idades, sem excluir ninguém. A nível da explicação de como a magia existe e se manifesta, também não há nenhum defeito a apontar, a escritora expressa-o perfeitamente e parece tão claro como uma ciência, é quase como se sempre soubéssemos os efeitos que cada quantidade de magia tem, de tão óbvio. A melhor parte deste livro é, sem dúvida nenhuma, a forma como todos os aspetos que foram introduzidos lentamente e sem aparente conexão, se acabam por interligar e encaixar tão perfeitamente como peças de puzzle, nas últimas 100 páginas são feitos cliques contínuos no nosso cérebro que são tão satisfatórios que nos empurram a ler mais e mais porque, afinal, nada é por acaso. A nível da progressão da história, é que posso colocar um senão, foi sendo criado um clímax ao longo das páginas e para o fim, apesar de todas as pontas soltas serem abordadas e resolvidas, parece que todo o perigo que era esperado se evapora, que a batalha final não se alinha com o que estava a ser aludido apesar de o grande vilão por trás de tudo ter a capacidade para isso. Foi uma pena.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: Todos os personagens BRILHAM. A Luna é a estrela, claro (ou a lua devo dizer), mas o seu percurso está interligado com o dos outros de forma genial. Ela começa o livro como alguém inconsciente que radia tanta magia como uma fonte jorra água, e faz sentido, é uma criança criada num ambiente cheio de amor que lhe permite ser ela própria sem reservas, mas quando lhe retiram a magia, sem ela se aperceber sequer, é obrigada a começar do zero e a adquirir todo o outro conhecimento que existe para equilibrar a balança. É com tudo isso que, quando a magia volta a aparecer, ela tem os recursos para se tornar em quem estava destinada a ser. Mais interessante ainda é o facto dela funcionar como um paralelo de Xan. A magia apareceu na vida de Xan como na de Luna, a bruxa foi criada por espécies de "Fadas Madrinhas" que a guiaram como ela e os companheiros guiaram a Luna e, foi destinada a ver o seu guardião, a pessoa que mais amava no mundo, definhar e desaparecer por ter tentado proteger os seus rios de poder dos interesseiros, como a Luna foi. As duas passam por jornadas impossivelmente parecidas e só quando largam a teimosia e se juntam é que percebem o quanto podem criar. Antes da Luna, Xan viveu uma vida infinitamente mais longa do que esperava, com muito propósito e pouca felicidade, mas é através das lições que a rapariga lhe ensina que ganha a força para confrontar os demónios que há tanto a atormentavam, alcançando a realização que finalmente lhe permite partir em paz. Já a louca da torre, a mãe da Luna, é uma personagem poderosíssima que eu não só vejo como uma desafiadora do conceito de loucura, mas como alguém que o humaniza. É mais do que mostrado que no início ela era alguém tão "normal" como os outros, e que foi por consequência de ter desafiado as normais impostas que foi severamente castigada e encurralada num sítio de tanta dor que era inevitável que perdesse a sanidade. A sua loucura beneficia as pessoas no poder e alimenta um sistema que só as favorece a elas, daí não haver qualquer tipo de ajuda ou sequer compaixão presente, foi criada uma imagem à volta do seu estado mental que a isola. Na verdade, ela é uma vítima e tudo o que fez para se encontrar na sua posição miserável foi deixar que o amor pela filha vencesse o medo dos líderes. Acho que esta ideia diz o suficiente para eu não ter que explicar as suas ramificações para o mundo real. Podia também falar de Antain e Ethyne, mas vou rematar este tópico com uma consideração sobre os vilões. Os antagonistas costumam cair em dois clichés: ou são completamente horríveis e irredimíveis e não há um pingo de humanidade neles, ou então começam com uma imagem má que vai sendo minada ao longo da história porque se vê que o escritor claramente quer desculpar todos os feitos do seu vilão para lhe dar um parceiro romântico (isto não no sentido bem feito do trabalho para a redenção, mas no de alguém que continuamente faz coisas imagináveis ser perdoado só por ser bonito e ter tido um passado traumático). Aqui, isso não acontece. Neste livro, os maus da fita vão mostrando fraquezas e acabam por revelar humanidade e como o sofrimento os moldou, e isso permite-lhes alguma compaixão, mas nunca lhes garante um perdão imediato, isso fica sempre como uma porta aberta que lhes cabe a eles atravessar. Mais importante ainda, o facto de eles terem sentimentos por baixo da malvadez não lhes ativa instantaneamente os instintos bons, eles acabam por escolher não mudar a forma como são e, de uma forma bastante kármica, o seu castigo é uma solidão melancólica e impotente que lhes vai durar até ao fim dos seus dias, condenando-os a serem esquecidos em prol de toda a felicidade que agora inunda o Protetorado. Estes vilões dão-nos uma lição muito importante, ter empatia e compaixão pelo sofrimento de alguém não tem de significar subjugarmo-nos à sua presença, as pessoas são quem escolhem ser e a bondade também se aplica a perceber que ambientes são benéficos para nós próprios.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Só existe o de Ethyne e Aintain e embora não se passe muito tempo a falar disso ou de como ficaram juntos, o efeito que têm um sobre o outro está explícito, e é lindo.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: O início e o fim são absolutamente cativantes, é um livro tão rico! Exatamente por ter tanto material incrível é que dá a sensação que devia estar dividido em dois, para certas partes se alongarem e se poder "espremer" toda a riqueza sem apressar outras. Desta forma, perdi alguma concentração no meio da história, o que é realmente triste.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: É uma história belíssima sobre o poder do conhecimento, do amor, da dor e, principalmente, das próprias histórias. A quantidade de comentários sociais que eu fui encontrando é incrível, é como entrar numa mina de diamantes.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Acho que a partir dos 13, 14 este livro já começa a ser lido com alguma clareza. Tal como os clássicos do Peter Pan e afins, é o tipo de história mágica que com tanto que tem a dizer, esconde muitas camadas por trás da fantasia e pode ser sempre redescoberto quando se tem mais idade e consciência.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Se há uma certeza que eu tenho, é que vou ler mais obras da Kelly Barnhil. Para fãs de dragões grandes e pequenos, monstros poéticos, ambientes sombrios, objetos que concedem poderes para lá do imaginável, sociedades secretas que escondem bibliotecas cheias de conhecimento e o conceito da família ser o que escolhemos que seja...é isto aqui. RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: A Rapariga que Bebeu a Lua, Kelly Barnhill - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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swfpetrus · 12 days
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𝚄𝙼 𝙴𝙽𝙲𝙾𝙽𝚃𝚁𝙾 𝙸𝙽𝙴𝚂𝙿𝙴𝚁𝙰𝙳𝙾.
𝗦𝗘𝗚𝗨𝗡𝗗𝗢 𝗣𝗢𝗩.
A noite parecia mais fria no Acampamento Meio-Sangue. Os relógios marcavam 1h35, a névoa espessa tomava conta do local e o chuvisco fraco rotineiro da madrugada já começava a cair, os campistas há muito tempo já recolhidos após o toque de recolher; ambiente parecia quieto exceto pelo grito ocasional de uma harpia ou outra.
Uma sombra escura se mexeu no chalé treze, a porta pesada se abrindo sem esforço e sem barulho. Enquanto todos dormiam, alguém desobedecia o horário estipulado como regra. Petrus se aventurava pelas sombras, afastando-se sorrateiramente do chalé de Hades em direção ao bosque. Seus passos eram silenciosos como os de um daqueles fantasmas que rondavam os filhos do deus do submundo, ele percorria a trilha vazia, seu coração pulsando com uma mistura de medo e determinação. Não podia adiar mais, não quando as pessoas pareciam não aceitar sua presença.
A lua, oculta pelo véu de nuvens escuras que já havia apostas entre os campistas sobre aquilo ser uma situação permanente do satélite, lançava apenas uma fraca luz sobre o acampamento através de minúsculas frestas no céu, adicionando um ar de mistério à noite. As árvores do bosque tornavam o caminho escuro e Petrus estremecia porque o sussurrar constante da voz sombria que vinha da fenda mandava que usasse o item que pesava em seu bolso direito da calça jeans. Chame-o, ordene que ele traga um coração. Não. Cale-se. Permanecia focado no próprio plano, os passos sem titubear.
O ar estava impregnado com o cheiro úmido da vegetação noturna, uma mistura de terra por causa do chuvisco e a lama das poças que acumularam água. O silêncio da floresta era interrompido apenas pelo ocasional farfalhar das folhas ou pelo eco distante de um animal noturno, adicionando uma sensação de solidão ao coração do semideus. Petrus avançava determinado, sua mente tomada por pensamentos sombrios vindo da fenda, mas que apenas o incentivava a avançar para o meio do bosque… até que parou. Havia algo bem na sua frente, algo que não estava ali há segundos atrás. Uma figura escura, uma sombra que aos poucos tomava forma de um homem alto com sobretudo preto. As plantas ao redor secavam rapidamente, de verde escuro passavam a ser cinzas, sem vida. “Pai.” murmurou baixo, os olhos claros reconhecendo rapidamente a feição do homem que agora lhe encarava.
“Petrus. Quanto tempo.” a voz do deus era profunda, a mesma que o garoto ouviu no dia da festa dos líderes, sua primeira noite acordado no acampamento. “Depois de tanto tempo lá embaixo, é bom sentir o ar puro novamente?” o deus perguntou, a postura rígida não combinava com o sorriso que o mesmo exibia nos lábios finos. “Conviver novamente com Quíron não é tão chato depois da primeira vez, não é?” para a confusão do filho, ele acrescentou, a expressão se tornando maliciosa ao ver que o rapaz lhe encarava sem compreender.
“Eu não sei do que está falando.” Petrus admitiu. Pela primeira vez em dias, não havia vozes perturbando no fundo da mente. O silêncio era algo que não tinha conhecido desde que acordou, mas agora… tudo estava quieto.
“Ah! Eu vejo. É bom ver que a alma de Aidan serviu para alguma coisa útil. Seria um desperdício levá-lo, causar uma confusão com Apolo quando ele resolver aparecer sabe-se lá de onde está escondido e Hécate não ter cumprido a parte dela.” o deus se aproximou vagarosamente, os olhos frios esquadrinhando a figura do filho. “Desculpe pelos monstros em seu encalço no natal. Aquilo era seu presente de boas vindas, eles tinham que te guiar até a clareira.” Hades contou, fazendo um breve sinal com a cabeça na direção onde ficava a colina. Um lampejo de esclarecimento brilhou nos olhos de Petrus e o pai sorriu, assentindo. “Não podia mandar minhas Fúrias, seria óbvio demais minha mão por trás da sua vinda.” fez um movimento desdenhoso com a mão direita, revirando os olhos em seguida. “Todos aqui são tão desconfiados, não podia deixar alguma ponta solta.” ele estendeu a canhota para tocar um dos cachos do cabelo do filho, mas não era um gesto carinhoso e sim avaliativo. “Sinto muito por Hécate ter tirado suas memórias de casa também, eu achei que ela tiraria apenas do Acampamento para que Quíron não lhe reconhecesse. Quando a névoa se desgastar por completo, você lembrará de tudo… se é que ela cumpriu com louvor o favor.” garantiu.
“Tudo o quê? O que eu tenho que lembrar? O que Hécate escondeu na minha mente?” perguntou urgentemente, engolindo em seco. No peito, o coração batia acelerado e desesperado, não imaginava que a noite tomaria aquele curso.
“Não posso lhe dizer, criança. Se você souber, eles saberão e irão lhe impedir novamente.” Hades afastou-se do garoto, os olhos não se desviavam, o deus sequer piscava. “Enterre o apito. Não dê ouvido às vozes, Quíron sabe como fazê-las parar, essa não é a primeira vez que acontece. Mas ele não pode saber sobre o apito então faça o cão ir embora… e cuidado, você não está sozinho. Encontre a espada o mais rápido possível, o tempo está correndo e o silêncio está a espreita.” ao dizer aquilo, a figura do pai dissipou-se no ar misturando-se com a neblina local; a névoa escura mesclava-se com a cinza deixando o semideus sozinho, apesar da implicação do deus. Petrus estava ofegante, confuso, as palavras do pai não faziam sentido… mas ele não hesitou em se agachar e começar a cavar um buraco no chão. De dentro do bolso, o rapaz retirou um cilindro prateado, e, com hesitação, levou até os lábios para assoprar.
Silêncio.
Por alguns segundos, nada aconteceu.
Isto é, até que uma grande sombra preta começou a se movimentar dentro da fenda e sair dali de dentro, se misturando com as sombras das árvores e tomando a forma do cão infernal. A criatura imensa estava sem uma garra na pata esquerda, os olhos vermelhos encaravam Petrus como se estivesse esperando ordens.
Mande-o até os chalés, uma nova alma é requisitada. Não. Não. Agora não, cale-se!
As vozes estavam de volta, não havia mais sossego. “Vá embora, Hans. Você precisa voltar pra casa.” disse ao cão, ignorando as vozes. “Não pode mais ficar aqui, tem que ir embora.” completou, esticando a mão para alisar a lateral do corpo do cão imenso. Uma despedida. Petrus se agachou e enterrou o apito, não iria mais usar aquilo. “Adeus, amigo.” murmurou. Ao invés de sumir como o filho de Hades presumia que aconteceria, o monstro rosnou alto e latiu, dando-lhe uma cabeçada sem forças, mas começando a se afastar. Esperou que o cão se misturasse com as sombras assim como seu pai… mas a criatura apenas pulou de volta na fenda.
Ah não, não, isso não podia estar acontecendo. Temia que enterrar o apito não fosse o suficiente para mandar o cão embora e para confirmar seu medo, na mente pôde ouvir uma nova voz.
Ele não vai embora sem trazer o que queremos.
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Maria e a lenda da floresta
Após 8 meses do encontro entre Maria e a Sereia Aurora, nossa pequenina estava na floresta juntamente com seus familiares e amigos recolhendo pinhas caídas dos pinheiros, frutas das arvores e outros tipos de plantas. Naquela ilha existia uma longa floresta de pinheiros altos, mal dava para ver o fim deles, a grande barreira que essas arvores formavam era considerada como um limite de até onde as pessoas poderiam ir, pois as lendas contadas a gerações era de que alguma criatura maligna vivia além dos pinheiros.
Maria depois do episódio com sua nova amiga e as postagens feitas já estava se tornando mais conhecida fora da ilha, mas ainda estava longe de seu sonho, a mesma continuou fazendo suas explorações e se aventurando pela ilha, certo dia ela foi sozinha pegar mais algumas pinhas, estava tudo calmo como sempre, só os pássaros cantando, até que ela ouviu um barulho de algo quebrando e viu um vulto passando rápido, por um momento ela teve medo, mas também estava muito curiosa sobre o quer era, porém ela retornou para cidade, pois queria saber mais sobre a lenda daquele local e resolveu perguntar aos cidadãos, nenhum deles repetia a mesma história, uns falavam de animais, outros de uma mulher velha que morava lá e desapareceu ou morreu e outros falavam sobre uma bruxa, as histórias não convenceram nossa aventureira que logo decidiu investigar por conta própria.
Mariazinha passou em casa pegou sua câmera, seu celular e um pequeno bloco de anotações, correu para floresta e foi além dos “limites”, começou a investigar o local, durante sua caminhada ela começou a ouvir uma música, parecia o som de um violino, foi seguindo o som com uma mistura de medo e curiosidade, ao longo do caminho ela finalmente achou algo, era uma linda casa branca e com telhados pretos, uma combinação bem assustadora e ao mesmo tempo fazia a casa ser magnifica, porém mesmo com a música no ar não havia nenhum sinal de ter alguém ali, mas a doce menina mal sabia que estava sendo observada também. Ao retornar para vila ela ouviu algumas conversas escondida sobre a lenda, algo sobre a criatura só aparecer a noite, o que despertou mais ainda sua curiosidade, foi para casa e descansou um pouco, a noite jantou e disse para seus pais que iria brincar perto do mar e logo voltava, estava novamente com tudo a mão, ao chegar na floresta foi andando bem devagar para não fazer barulho, notou que tinham menos pinhas em seu caminho, ao longo do caminho ouviu uma voz cantarolando e foi se aproximando, viu uma sombra ao longe coletando pinhas e resolveu a fotografar, ao olhar a foto não conseguia ver nada e tentou se aproximar, ao fazer isso a sombra a notou e correu, ela achava que tudo estava perdido até que foi surpreendia com uma pergunta.
- Porque está me seguindo e o que estava fazendo? – Questionou a sombra misteriosa
Maria um pouco assustada logo respondeu.
- Eu ouvi sobre uma lenda da floresta e vim investigar, desculpe se fui invasiva em te fotografar. –  Respondeu Maria surpresa
A sombra misteriosa ainda desconfiada perguntou se a menininha não estava com medo, já que não conseguia a enxergar muito bem, então a convidou a se aproximar de sua casa para que pudessem se ver com clareza, Maria estava curiosa demais para negar. Ao se aproximarem uma linda dama apareceu, com seu vestido todo preto e alguns adereços ao longo do corpo, um rosto branco como a neve, uma beleza rara.
Logo a moça misteriosa a questionou.
- Está com medo agora? – Novamente questionando ela
- Medo? Eu estou sem palavras moça, como uma pessoa tão linda mora tão escondida na floresta? – Afirmou Maria
Nossa misteriosa personagem ficou um tempo sem resposta, faziam muitos anos que ninguém falava essas palavras para ela, logo a mesma continuou com suas perguntas.
- Você sabe o que eu sou? Não sou uma pessoa comum, você não deveria se aproximar, pode se machucar. – Disse ela
- Eu estou um pouco em dúvida ainda, mas o que eu sei é que você é alguém muito rara. – Retrucou Maria
As duas ficaram se olhando um tempo e a senhorita misteriosa a convidou para entrar, porém já estava tarde e Maria precisava voltar e disse que voltaria pela manhã, porém a senhorita misteriosa lhe disse que dormiria pela manhã, para ela voltar ao anoitecer, Maria então gentilmente perguntou.
- Vou fazer alguns biscoitos e um suco para bebermos juntas. Qual sabor você prefere? - Disse a pequena
- Gosto de um gosto bem especifico, algo bem avermelhado. – Comentou ela
Maria então voltou para sua casa e pegou alguns livros de história e contos de fadas, queria estudar quem era que estava a sua frente e ficou um pouco chocada ao descobrir e ao mesmo tempo animada. No dia seguinte preparou tudo o que iria levar e dessa vez estava levando seus kits de maquiagem, ao chegar lá foi logo batendo na porta, demorou um tempo, mas a mesma se abriu sozinha e lá do fundo a voz da mulher a mandava entrar e fechar as portas. Maria à medida que andava pela casa se admirava com as incontáveis obras de arte, estatuas e decorações em seu caminho, sempre admirando atentamente tudo, até que a senhorita lhe disse para ir para sala, a mesma atendeu o pedido e foi, mas continuou a admirar tudo ao seu redor, até que sua anfitriã chegou.
- Bem-vinda a minha casa, espero que ainda não esteja assustada. – Disse ela rindo.
- Estou cada vez mais encantada com a senhorita, é tudo tão lindo. – Disse Maria.
- Você já sabe o que eu sou?
- Você é uma vampira, não é?
- Acertou e sabe o que os vampiros fazem certo?
- Sim, eu estudei bastante os livros e contos, mas a senhorita não me aparenta se encaixar em nenhuma delas.
- O que quer dizer? Não me acha perigosa ou capaz de me apaixonar por uma raça inferior?
- Não mesmo! Você me parece ser uma das boazinhas, que só é violenta em casos urgentes.
As duas ficaram um tempo se encarando, até que Maria lhe disse novamente o quanto era linda, mas que gostaria de fazer algumas makes no seu rosto, a mesma logo retrucou.
- Do que adianta faze-las em mim se não poderá registrar como fez com a sereia? Sim eu vi o que você fez por ela.
- É verdade que não poderei registrar seu rosto em fotos ou vídeos, mas eu sou uma desenhista também sabia?! Vou desenhar você depois que eu terminar.
A vampira estava um pouco em dúvida ainda, não sabia o que poderia acontecer depois, mas desistiu de lutar quando viu os olhos dela brilharem.
- Vamos pode fazer o que deseja.
Maria não perdeu tempo o foi fazendo suas artes naquela mulher deslumbrante, mexendo em cada detalhe de seu rosto, mesmo sabendo que seria difícil até para a mesma se ver, porém, se veria na pintura. Ao terminar a menininha já começou a pintar seu desenho e ao terminar tudo mostrar para sua nova “amiga”.
- Está pronto.
- Deixe-me ver se estou tão bonita quanto aquela sereia.
A vampira não acreditou ao se ver no desenho, parecia que não via si mesma a séculos, ficou espantada em como estava linda e uma lagrima caiu de seu rosto. Maria notou isso e logo perguntou.
- Moça você gostou?
- Eu amei, nunca me vi tão linda.  E aproposito me chamo Anastásia.
- Seu nome é lindo, combina com você.
As duas ficaram horas e horas conversando, comendo e bebendo do suco de frutas vermelhas feito por nossa aventureira, Anastásia a contou que nunca feriu ninguém do vilarejo e que se alimentava de alguns animais da floresta, o que deixou Maria mais tranquila. Assim como no caso da sereia surgiu uma amizade incrível entre ambas, algo inexplicável acontecia com aquela menina, algo que no futuro talvez seja revelado.
Thadeu Torres
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inutilidadeaflorada · 3 months
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Incitando Tônus e Outros Vislumbres
O que a floresta transpira A cruz contém vagarosamente Sem Gaia para evidenciar sonhos Teu ouro é a rotina que macula
Revela revezes na pele Atentamente ao erguer catedrais Para fora do fígado de cristal A submissão dos homens se forma
A copa contém os perfumes Esquecidos da primeira infância O perdão loteado de espadas Cada virgula é um álibi inconsistente
A fosforescência púrpura tingida Embalando os desejos tímidos Em um risca línguas farto Desintegrará olhos observadores
Todos incitam um caminho de fogo e ambiguidade Dezenas de saídas saúdam o temporal que se formou Fora de época, feito da ascensão dos resquícios Beijos são mascados, infames palavras trocadas
A cada gota de música fora bebida Magnólias dançavam como Minotauros Ao lado, a fauna urgia novas substâncias Cada bulbo solto de atenção convergia-se em diamantes
Tônus tracionado a tormenta: Se faz um êxtase perene Fundindo terra e rio Mesclando sereias e vampiros
Um trópico desleixado despenca Anjos mortos alcançam os corpos E batem em retirada ao riscarem Tânatos Para uma espiral de exaustão zunir o peito
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okeutocalma · 9 months
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Avatar o caminho da água [MALE READER].
Parte 01!
A aparência do [Nome].
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[Nome] caminhou lentamente com os pés fazendo contato com a areia. O sol brilhava no céu azul enquanto o som das ondas ecoava ao redor.
 O Metkayina fechou os olhos e inspirou profundamente, sentindo a brisa fresca do mar em seu rosto. 
Com um sorriso no rosto, o Alpha começou a caminhar na água rasa, sentindo a areia fria e úmida sob seus pés.
Ele deu mais um passo e, de repente, a água cobriu suas pernas. O Na'vi estremeceu com a sensação, mas logo sentiu uma sensação incrível de carinho e conforto. Era como se o mar estivesse envolvendo-o em um abraço quente e acolhedor.
[Nome] deixou escapar um suspiro de deleite, sentindo uma leveza em seu coração. Colocando um pé na frente do outro, ele moveu-se lentamente para águas mais profundas, até que a água chegasse a sua cintura. 
Ao olhar para o horizonte, ele ficou novamente, maravilhado com a beleza do oceano que se estendia à sua frente.
Sentindo o vento soprar em seus cabelos e a água salgada em sua pele azul clara, [Nome] percebeu que não havia lugar melhor para se estar. Ele estava verdadeiramente em paz e feliz dentro daquele abraço carinhoso do mar.
 Foi então que houve um movimento na água à sua frente que te chamou atenção. O jovem Alpha franziu a testa, tentando identificar o que era, até que viu o ilu se aproximando. Um sorriso enfeitou seus lábios.
O ilu deslizou suavemente pela água, sua cabeça saltando à superfície do oceano. Ele se aproximou ainda mais e, finalmente, parou bem ao lado de [Nome]. Sem hesitar, o Metkayina estendeu a mão e acariciou a cabeça do animal que só faltou ronronar.
O ilu pareceu apreciar o carinho, sua pele lisa e fria sob as mãos do Na'vi. Ele continuou a acariciar o animal, maravilhado com a sensação de conexão que sentia com ele.
Em pouco tempo, o ilu começou a se mover novamente, seus músculos flexíveis movendo-se graciosamente na água. 
Ele nadou em círculos ao redor de [Nome], às vezes encostando na cauda forte e poderosa do macho, mostrando sua habilidade e força poderosas.
De maneira encantada ele observou, até que o ilu se afastou e continuou a nadar em direção ao horizonte. 
Foi então que ele percebeu um movimento no céu acima dele e, ao olhar para cima, viu um grupo de Ikrans se aproximando. 
[Nome] observou com admiração enquanto os animais voavam com graça, seus enormes corpos brilhando sob a luz do sol.
Um suspiro alto escapou dos lábios do  quando ele viu os Ikrans voando em círculos cada vez menores, parecendo se preparar para pousar. Ele se moveu lentamente, não querendo assustar os animais majestosos.
Os Ikrans descem graciosamente para pousar na areia, suas asas batendo em um ritmo poderoso enquanto eles reduziam a velocidade. [Nome] ficou observando, fascinado, enquanto os gigantes se aproximavam cada vez mais.
 O Alpha saiu do mar com uma sensação de renovação. A água fresca tinha limpado sua mente e seu corpo, e ele estava se sentindo plenamente relaxado. 
Enquanto ele seguia pela praia, viu um grupo de Na'vi observando-o em cima dos ikran e antes de outros da suas aldeias se aproximarem você chegou perto. Ele sabia que não deveria se aproximar deles, mas um movimento no ar chamou sua atenção e ele olhou para cima.
Ignorando os Na'vi provavelmente da floresta que o observavam, [Nome] correu para o Ikrans. Ele chegou perto o suficiente para dar um carinho na criatura, sentindo a textura de suas asas macias sob seus dedos. 
Ele sentiu-se grato por ter tido essa oportunidade única, e sorriu enquanto o Ikrans voava alto no céu. O alpha sabia que os Na'vi podiam não entender seu apreço pelos animais da floresta, mas isso não importava. 
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Ao'nung.
Ao'nung caminhava pela praia, sentindo a areia gelada sob seus pés descalços. O sol sobre a pele dele era reconfortante.
Ele estava perdido em pensamentos reconfortantes, sobre que presente ele poderia dar ao seu prometido, afinal assim que eles mostravam carinho e também assim mostrava que estavam cortejando um ao outro (mesmo já tendo a mão prometida).
Porém, algo chamou a atenção do ômega. Ele ouviu uma comoção crescendo perto do final da praia. Curioso, correu na direção do tumulto para descobrir o que estava acontecendo.
Ao se aproximar, Ao'nung viu uma família estranha cercada por vários Metkayinas. Pareciam estar tentando se comunicar.
Os recém-chegados eram claramente de fora do clã, e o ômega sentiu-se um pouco desconfortável com sua presença naquela região. Ele se aproximou devagar, e acabou chamando atenção, afinal os outros se afastaram em sinal de respeito ao filho do líder.
Ao'nung observou a família que acabara de chegar no recife com estranheza. Ele os observou de cima a baixo, tentando entender o que eles estavam fazendo ali. Ao'nung rapidamente percebeu que eles eram de fora do clã e que eram muito diferentes dos Na'vis que ele conhecia.
Antes que pudesse dizer qualquer coisa, ele notou que o Alpha dele estava fazendo carinho em um grande animal. 
O mesmo olhou para [Nome] com carinho antes de soltar um suspiro baixo e caminhar até o parceiro.
O Ikran parecia feliz e relaxado, e Ao'nung sabia que isso só era possível graças ao laço que [Nome] tinha com os animais.
Ao'nung respirou fundo, sentindo o ar fresco enchendo seus pulmões. Ele sabia que estava prestes a aprender muito com esses visitantes e, sem medo, se aproximou da família brevemente, puxando [Nome] pelos cabelos até ambos ficarem ao lado da irmã.
⊱───────⊰✯⊱───────⊰q
— Eu procuro refúgio para minha família — Jake respondeu ,algo que Tonowari não esperava.
— Nós somos povo do recife, vocês são da floresta… 
Os pais conversando com a Ronal e Tonowari, com o canto do olho , [Nome] reparou um menino olhando para os três.
Ele apertou um pouco a mão de Aonung enquanto observava a interação da Tsahik com a família .
— [Nome], venha. —  Tonowari chamou o alfa mais novo, que rapidamente atendeu o pedido e chegou perto dele. — Ele verá se vocês são dignos. — Ele disse aos Sullys. 
Eles te encaravam confusos. 
— Ele é o [Nome]? Ele é apenas uma criança… —  Jake disse para Tonowari. 
O alpha olhou para ele irritado por ele dizer tal coisa na sua cara.
— Por favor, Toruk Makto, não fale asneiras, eu escutei e pedi a grande mãe para atender seu pedido naquela época, não gostei de sua fala… —  O mesmo falou irritado e percebeu que o Sully olhou para a mulher buscando informações, já Neytiri se aproximou e passou as mãos sob meus cabelos como uma forma de carinho.
— [Nome] é nossa conexão mais próxima com Eywa, ele é o único de nós com esse poder. —  Ronal falou.
Você olhou nos olhos de Neytiri e conseguiu ver sua tristeza, saudades de casa e um leve rancor, o cheiro dela levemente azedo , com certa rapidez e carinho [Nome] o abraçou.
 O jovem alfa conseguia sentir todos olhando pra eles, estava olhando para mim o tempo todo, mas fingiu não notar.
A ômega dominante se afastou levemente de você e deu um leve sorriso.
Ao abraçar Neytiri, [Nome] sente uma conexão profunda com a Na'vi e tudo que ela representa. 
Como um peregrino em uma terra estrangeira, ele se pergunta se a presença dos. Com sua mente cheia de dúvidas, ele sente a necessidade de fazer o que foi mandado e buscar orientação da Grande Mãe.
Ainda abraçado a Neytiri, [Nome] fecha os olhos e se concentra na meditação. Ele chama a Grande Mãe em seus pensamentos e pede clareza sobre o papel que os Sullys devem desempenhar. 
"Querida Eywa, me ouça,os Sullys estão em apuros, preciso de sua ajuda agora para tomar a decisão devo dar-lhes um abrigo seguro?"
Eles conhecem o seu povo,e respeitam toda a vida, prometem aprender muito bem, e fazer valer a pena o aprendizado e sua vontade.
Eles precisam de um lar,longe do caos e da opressão, devem estar protegidos, dentro da sua proteção.
"É possível que eles possam ficar no recife com as suas bênçãos?"
Sua sabedoria é abundante, sua bondade é sem igual meu filho, peço que os acolha em seus braços, e que sejam um só com o seu sinal.
O abraço de Neytiri é tão reconfortante que [Nome] sente como se pudesse ficar ali para sempre.
A pele do jovem Alpha tinha uma tonalidade azul clara tão intensa e radiante que parecia iluminar o ambiente. 
Enquanto ele abraçava Neytiri, sua pele começou a brilhar levemente em uma cor dourada, como se pequenos raios de sol estivessem dançando em sua superfície, isso indicava que ele estava conversando com Eywa. 
A luz emitida pela pele de [Nome] parecia provocar um efeito hipnotizante em tudo ao redor, criando um ambiente mágico e encantador. Neytiri, com seus olhos grandes e expressivos, parecia ainda mais bela e encantada.
⊱───────⊰✯⊱───────⊰
[Nome].
Eu me soltei da ômega, me sentindo um pouco tonto por voltar a consciência no meu corpo, me viro lentamente para Olo'eyktan e para a Tsahik e aceno com a cabeça, Eywa permetiu.
Tonowari deu o grito, avisando a todos que a família poderia ficar e de maneira rápida Ao'nung se moveu e me puxou levemente pelo braço, eu me agarrei nele e o abracei colocando meu rosto na curva do pescoço do ômega, sentindo o cheiro e me acalmando até a tontura passar. 
— Nós vamos ensinar a eles nossos caminhos, mas eles serão como bebês aprendendo a andar! Minha filha Tsireya e meu filho Ao'nung junto de [Nome] ensinarão seus filhos.
— Venham! Mostrarei a vocês nossa aldeia e o local onde vão ficar. —  Tsireya disse a eles.
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pips-plants · 4 months
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TASK 1: Minhas 10 camadas
"São muitas perguntas? Ah... Okay, não parece tão ruim... Vamos logo com isso"
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CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Pietra Venancio, mas me chamem de Pips okay? Bem melhor
Idade: tô com 24 anos logo 25!
Gênero: Sou mulher? Não! Isso não foi pergunta. Sou uma mulher tá?
Pronomes: ela/dela
Altura: Da ultima vez que medi tava 1,64 e meio!!!
Parente divino e número do chalé: Mamy Hécate- Chalé 21
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CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: 14 aninhos, eu era uma baby quando vim aprender a me controlar. Mas foi bom, eu sei que poderia viver tranquila la fora, mas não é a mesma coisa
Quem te trouxe até aqui? Meu pai me deixou na porta, ele é um babão. Até hoje é, se eu ligar pra ele agora ele vem me buscar sabia?
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Olha, se não me reclamasse quem reclamaria ia ser eu. Imagina o caos um ser mágico com os filhos de Hermes! Com certeza esse acampamento já estaria no chão.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Eu até saio, bastante até, tem uma floricultura maravilhosa aqui perto que sempre que posso vou para lá. Também visito meu pai de vez em quando, ele sempre tá viajando, mas quando tá por aqui a gente sempre faz alguma coisa. Só não fazer magia que tá sussa.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? UM GRIMÓRIO COMPLETO COM LETRA LEGÍVEL!!!!
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Nha! O meu futuro aos deuses pertence, vou aproveitando enquanto tô nessa terrinha.
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CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Bem, se eu ler um encantamento ele funciona. Tipo, se alguma bruxa ou sei lá descobriu que uma magia funciona, escreve e eu consigo o feitiço ai eu consigo reproduzir, então gente LETRA GRANDE E BONITA!! Bora pra caligrafia bruxinhos, tia Pips agradece. Mas ainda não consegui criar minhas próprias magias, a maioria das coisas já foram criadas ai né... Se alguém quiser me dar ideias, podemos tentar.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Depois que consegui uma de arrumação de quarto e conjuração de uma xicara de café eu nunca fui a mesma.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Sabe quando você zoa seus amigos no Halloween só para ver todo mundo se cagando de medo? Então... O meu deu meio certo. Li um grimório em uma casa abandonada e bem, descobri que funciona.
Qual a parte negativa de seu poder: Eu preciso ler certinho o que tá escrito, se eu errar pode ser que não funcione... Ou pode ser que uma coisa aleatória aconteça. Ainda não consegui pegar o macaco-abelha, mas tá vivo aqui na floresta fiquem tranquilos.
E qual a parte positiva: Cê acha que eu arrumo cama? Acha que eu fico com desejo? CHOCOLATE INFINITO!!!
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? OBEVEO! Espera, o grimório conta como arma? Posso fazer magia com ele ou dar uma livrada na cara também
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Eu tenho um par de adagas negras, não é fácil encontrar minha mãe nas encruzilhadas da vida, mas quando toma os caminhos certos tem seus benefícios. Sou apaixonada nelas, nem minto.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Odeio espadas. O-D-E-I-O! Peguei raiva quando fui procurar uma que ficasse confortável e me zoaram falando que era um palito de dente de metal. Era pequena, mas vou enviar esse palito de dente no seu ... e vamo ver se não funciona
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CAMADA 4: MISSÕES
Qual foi a primeira que saiu? Foi quando tinha um idiota que tava arrumando problema no mundo mortal. A gente foi resgatar o imbecil que se achava autossuficiente o suficiente e acabou atacado, preso e sequestrado.
Qual a missão mais difícil? Olha, acho que foi quando tive que ir na ilha de Circe. A magia lá é tão forte e é quase como se faltasse ar. Foi ótimo depois que voltamos com o artefato roubado, até me ofereceram para ficar, mas muito sufocante.
Qual a missão mais fácil? Fácil? FÁCIL??? Não existe fácil na vida de um semideus. Menos custoso ai tá okay, mas fácil? Nem se eu um dia chamar alguma coisa de fácil eu tô maluca, biruleibe da cabeça, mamada de flor de lótus.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Teve uma vez que eu perdi meu grimório em batalha contra um ciclope. Não sei explicar, caiu. Fui encurralada em um canto, sangrando e sem muito o que fazer para me defender tive que escrever no chão um encantamento que sabia com sangue! Funciona? Funciona. Eu quero passar por isso de novo? NUNCA!
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Ira não, mas não posso dizer que Perséfone tá muito feliz comigo roubando as plantas do chalé dela. Se eu ganhasse de presente não iria ser roubo!!!
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CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? Não, mas to aceitando se Atenas quiser me ajudar na leitura.
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CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Todo mundo acha que é Apolo o deus da medicina, mas não! É um filho dele, Esculápio. Se eu pudesse gostaria de conhecê-lo, bater um papo e descobrir os limites da medicina.
Qual você desgosta mais? Olha, desgostar é pesado demais
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Eu sei lá! Apolo? Acho que eu teria mais gingado se fosse, mas sabia que eu sei cantar e tocar violão? Já to no meio do caminho!
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Incrivelmente conheci Circe. Ela é fo-da! Se eu pudesse eu seria a aprendiz dela... Mas bem, eu fui em uma missão e passei na ilha dela e bem, foi legal. Ela me deu um grimório em branco para eu poder criar meu próprio caminho.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Cla... Ah, tirando minha mãe... Olha, de vez em quando eu peço para Afrodite, de vez em quando para Circe mesmo sabe? As vezes para Apolo. AH! E tem para Hades. Quando se quer ser médica cê quer os pacientes vivos né? Se eu posso ter uma ajudinha por que não?
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CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? O que vive dentro da minha barriga, porque oh! Tô sempre com fome 🤣
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Já teve que lutar com uma mantícora? Então, não queira ter. Cada segundo dessa luta é um inferno!
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Olha, nunca enfrentei uma hidra, mas acho que seria bem complicadinho... Se bem, fazê-la explodir não seria de todo ruim... Nha! Hidra ia ser bad.
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CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio ( 🌼 ) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira ( 🌼 ) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses (🌼 ) OU Viver em paz, mas no anonimato ( )
Hidra ( ) OU Dracaenae ( 🌼 )
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CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Depende. Alguma garantia que vai ser uma morte rápida? Porque tipo, ir lá para cair na lava que nem o Darth Vader eu não quero não
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Bem maior? EU SOU SEU BEM MAIOR! Mas agora serio, não sei, depende muito da vibe. Não sou o ser mais inconsequente do mundo, mas também não sou um poço de egocentrismo sabe?
Como gostaria de ser lembrado? Não sei, por ser uma pessoa boa. Por ter ajudado as pessoas...
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CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: No meio da floresta durante a noite. É bom demais. Ficar no silencio da noite repondo as energias, deitada vendo as estrelas... É bom demais.
Local menos favorito: No chalé de Hermes. OH COFUSÃO! Tive que pisar lá uma vez para ter uma conversinha com um ladrãozinho e foi péssimo!!!
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: PIQUINIQUE NA PRAIA!!! ME CHAMEM!!! EU AMO!
Atividade favorita para se fazer: Tem muita coisa que eu gosto de fazer, eu amo tocar violão na praia ou ficar desenhando o pessoal lutando. Minhas plantinhas eu preciso falar? Porque tô fazendo uma hortinha atrás do chalé de Hécate, nunca se sabe quando vamos precisar fazer algum ritual ou sei lá
@silencehq
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macsoul · 5 months
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ghost town, lost paradise
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Casas abandonadas, janelas rangem ao vento, pés descalços em chão de terra, árvores antigas, ando sozinha, não sei quem sou, mas estou livre, nenhum peso, sou apenas alma e o vento me embala, caminho por entre as casas dessa cidade fantasma, todas as portas estão abertas e batem vez ou outra com o soprar do vento que uiva baixinho, adentro em uma das casas, caminho pelos corredores, observo os quartos vazios, ouço ecos de risadas infantis, leve alegria me inunda, sinto um sorriso em minha face suave e esquecida, meus cabelos dançam com o vento, passos lentos me levam ao quintal, flores de laranjeiras caem ao chão, aroma perfeito, espírito de primeira enche a atmosfera, o quintal se estende a um pomar e o pomar à uma floresta, caminho guiada pelo vento e a melodia das árvores, nunca senti tanta alegria, tanta paz, tanta liberdade, lágrimas enchem meus olhos e escorrem como um rio, ajoelho-me em baixo da maior árvore que já vi, minhas mãos agarram a grama selvagem que cresce livremente ali, respiro, sinto-me mais viva que nunca, deito-me ali assistindo a dança das folhas no topo das árvores a me cercar, sinto meu espírito voando tão alto quanto o vento pode alcançar, sei, agora sou livre, agora sou vida, na ausência humana, no vazio dessa cidade fantasma, na beleza livre e intocada ao meu redor, és aqui meu paraíso perdido.
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elysianhqs · 6 months
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𝐁𝐈𝐄𝐍𝐕𝐄𝐍𝐔𝐄 𝐀̀ 𝐋𝐀 𝐅𝐄̂𝐓𝐄 𝐃'𝐇𝐀𝐋𝐋𝐎𝐖𝐄𝐄𝐍!
Quando você acorda pela manhã, todos os funcionários do castelo (e parecem haver mais deles), estão focados para a festa de Halloween que vai acontecer. Você já ouviu, pode até mesmo já ter participado em algum ano - e independente disso, você está ansioso para essa noite. Sua fantasia está pronta e ouviu que esse ano vai haver atrações únicas. Como conter a ansiedade? As horas parecem demorar para passar e enquanto se arruma dentro do seu quarto, você vê a atmosfera que estão criando no jardim. Quase impossível não ter altas expectativas. O convite dizia que você deveria comparecer ao Salão de Festas, na Ala Oeste, às 19 horas. Também era explícito o pedido que não se levasse celulares ou qualquer dispositivo que pudesse gravar o que quer que fosse naquela noite.  Esse ano, você está de volta à floresta. Proteja-se, use sua máscara e divirta-se.  Bom Halloween!
PRÉPAREZ-VOUS À LA TERREUR !
O caminho até o Salão é movimentado, há mais pessoas fazendo o mesmo trajeto. As luzes do térreo estão todas apagadas, salvo exceções das luzes amarelas que guiam sua direção. Você consegue ouvir a música que vem, mas não é bem uma música se for reparar, parece mais o som de pássaros e outros bichos. A porta está decorada de preto e vermelho, representando sangue escorrendo. Na porta, foi colocado um batente que é uma caveira de um cervo. Você bate nele para anunciar sua chegada, e a porta é finalmente aberta por dentro. Ao adentrar o ambiente que normalmente era extenso e vazio, seus olhos demoram a capturar tudo que está acontecendo dentro do salão. Os vitrais estão cobertos, impedindo que qualquer luz de fora, mesmo que seja das estrelas ou da iluminação externa ao palácio, entre. Entretanto, o lustre no meio representa uma lua cheia, fora as velas que estão espalhadas levitando no teto (“como fizeram isso?”), apoiadas sobre as mesas que parecem flutuar, como fantasmas. E não é só isso que há no teto: artistas circenses com maquiagens assustadoras, remetendo a fantasmas ou coisas putrefatas, estão dependurados por tecidos, vira e mexe deslizando por eles até chegar próximo aos convidados para dar um sustinho. As paredes são decoradas com árvores hiper-realistas de forma torta, hostil; as copas de tamanhos diferentes dão a impressão que você está genuinamente entrando em uma floresta mal assombrada, e que não há saída. Bem, até há. Mas a impressão fantasmagórica é excelente. Em poucos passos, você percebe que há uma dificuldade em caminhar, se está usando vestidos compridos ou sapatos sociais. O chão está repleto de galhos de árvores e teias de aranhas, cobertos com uma neblina fina, propício para uma queda assustadoramente macabra. O servente que lhe abriu a porta indica que há uma trilha para a vila que seja melhor seguir, e você percebe que há alguns caminhos delimitados no chão para a grande mesa com comidas variadas, e para as pistas de dança. Ainda assim, caso queira aproveitar o salão em sua completude, terá de se aventurar no terreno florestil. Certamente é um dos cenários mais horripilantes que você viu - ou ao menos tentou, já que as luzes negras e neon misturadas forçam suas pupilas a dilatarem e contraírem, dependendo de onde olha. É muita informação, e você se encontra completamente imerso naquele mundo do conto que, se você cresceu na França ou com algum amigo francês, ou simplesmente já teve a curiosidade de ler sobre essa festa tão exclusiva, certamente já o ouviu alguma vez. Sobre um púlpito elevado, há uma mesa de som comandada pelo… Ceifador de Almas? Aquilo sim é uma brincadeira de péssimo gosto, seja lá de quem tenha sido a ideia. Há uma certa elegância em todo terror ali. Os garçons estão vestidos de uma versão mais macabra do Fantasma da Ópera, as máscaras que cobrem metade dos rostos parecendo derreter, e os ternos com rasgos profissionais. É demais para você? Não se preocupe: uma das trilhas te leva para a porta que dá justamente para a parte de fora, uma passagem para os jardins do palácio que também encontram-se enfeitados. Como que você não viu as decorações sendo colocadas de um dia para outro?! Aquilo era realmente impressionante (parabéns @thailahfm). É um pouco menos de coisas que há dentro do salão, mas ainda assim, as luzes das lamparinas, as abóboras, as teias de aranha e as folhas secas vendem muito bem a ideia que você não saiu da floresta que entrou antes, só está em uma clareira para pegar um pouco de respiro. E mesmo que seja mais calmo, não se preocupe: há muitas coisas para se fazer por aqui, também. Cuide com os andantes, eles não ficam apenas no Fright Nights. Aproveite o esconder dos rostos. Aproveite que nada que acontecerá ali, sairá dali. Essa noite promete.
ATRAÇÕES NO SALÃO DE BAILE:
Mesa de Comida: As mesas poderiam ser consideradas atrações, devido sua vasta possibilidades de escolhas do que comer. Há desde comidas clássicas do halloween, como torta de abóbora, como à lá france também. Todas elas parecem terríveis, como se fossem putrefatas, mas o sabor… é algo que você definitivamente nunca provou antes. Elas estão em três cantos do salão, para que você não precise atravessar a floresta e ser pego por um monstro e perca toda a diversão.
Pista de Dança: No meio do salão, iluminada pela lua, está a pista de dança. Parece um dos lugares mais seguros se você quer evitar um susto, não considerando os artistas do teto. Ampla, cabe perfeitamente todos os convidados. As caixas de som estão escondidas em algum lugar, mas abafam o som que estaria vindo de fora, mesmo que permita que as conversas sejam facilmente ouvidas. Ei, não é para ouvir a fofoca do amiguinho ao lado!
Dançarinos no Teto: Você não consegue ver da onde eles vêm, parecem estar acima ainda dos candelabros. Todos estão com uma maquiagem macabra, remetendo a mortes que os deixariam desfigurados. Seu corpo está coberto apenas pelos tecidos que se assemelham ao tom da pele do artista e sangue. Muito sangue. Você só os sente chegando quando uma voz sussurra - ou grita - em seu ouvido. Mexem em seus cabelos, puxam sua máscara, tudo para tentar trazer algum desconforto.
Atração Especial: Às 23h, um alçapão se abre no chão. Todos ficam perplexos, porque ninguém havia reparado naquela possibilidade. Começa a subir um palco, relativamente grande, e você reconhece a batida pela primeira música: Cruel Autumn - Tanya Swiss! (inspiração: Taylor Swift) Pelo que os tabloides falam, ela e a princesa Tony são ótimas amigas. Logo após, Madame Daaé (inspiração: Lady Gaga) se apresenta com a sua coletânea de "as mais satânicas", fazendo jus ao evento. Todos reconhecem suas músicas, afinal, por anos ela esteve em alta por causa delas. Para fechar com chave de ouro, a boyband Les Rêveurs (inspiração: 1d, BTS...) entra no palco! Realmente investiram muito, pois eles são os atuais vencedores do The Voice - França e todos os querem.
Apagão: Às 2h30 da manhã, começa a ser distribuído para os convidados, como quem não quer nada, lanternas de mãos. É dado um conselho: é bom que as mantenham por perto. Às 3h, as portas se fecham, e as luzes se apagam completamente. Quem estiver lá dentro, parabéns! Está oficialmente brincando de pique-esconde fantasmagórico. Sabe as pessoas vestidas de monstro? É, agora elas estão atrás de você, querendo roubar sua alma! … Ou seja, querendo te dar um bom susto e levar sua lanterna embora. Fuja deles, se esconda! Ao encontrar alguma das saídas que está guardada por alguns dos serventes vestidos de fantasma, cante uma parte da canção celta folclórica conhecida em toda a França, “Home is Where my Friends Are”.
ATRAÇÕES NA ÁREA EXTERNA:
Fright Nights: Ao sair para a área externa, você percebe que há outras pessoas além dos convidados e dos trabalhadores. Esses são uma mistura de monstros ensanguentados, mas andam de forma humanoide e carregam armas em suas mãos. Muitos passam pro você e nem lhe dão atenção, outros aparentemente tem como objetivo, aterrorizar a sua noite. Chegam deslizando, apontando as armas e gritando em seus ouvidos. Quase que a versão de chão dos artistas de panos, mas esses são altos e demonstram força. Apenas cuidado para não ser o/a felizardo que irão sequestrar por diversão.
Barraquinha da Vidente: Venha descobrir o mistério do seu destino! Na tenda da vidente, localizada na parte externa da festa, uma senhora habilidosa aguarda ansiosamente para revelar a forma como o futuro reserva sua jornada final. É isso mesmo, somente no Halloween de Versailles você descobre como vai morrer! Com uma bola de cristal cintilante, jogos de luz mágicos e um vento que causa arrepios, como se espíritos inquietos estivessem por perto, esta atração é uma experiência única. Apesar do receio que paira no ar devido à precisão perturbadora das previsões no ano passado, onde a antiga vidente previu a morte do rei, tenho certeza que sua curiosidade pode falar mais alto só um pouquinho.
Labirinto: O jardim antes muito bem cuidado agora aparenta está decrépito. As folhas secas, os galhos finos e quebradiços. A entrada do labirinto não é nada acolheradora, tampouco como seu interior. Enquanto coisas estralam sob seus pés, você espera que não sejam ossos, o caminho vai ficando mais denso e fechado. As folhas começam a ficar mais cheias e os caminhos mais estreitos. Mas não se preocupe, caso você consiga sair do labirinto, há um prêmio não anunciado lhe esperando do outro lado.
CÓDIGO DE VESTIMENTA
Você, estrangeiro. Você mesmo. Qual é a primeira imagem que lhe vem à cabeça quando pensa em máscara? Apague-a agora. Não é qualquer mascarazinha de loja de fantasias que irá protegê-lo do Ceifador de Almas. Os franceses bem sabem que precisam ocultar quase todo, senão integralmente, o rosto para não serem confundidos com os mortos. Convidados com máscaras que escondem apenas os seus olhos não passarão pela porta de entrada, portanto, escolham com cautela. A estilista real recomenda máscaras circenses, conhecidas como máscaras de rosto inteiro, ou máscaras que remetem à animais. Ademais, é imprescindível que você esteja vestido conforme uma boa festa de Halloween à Française exige. Deixe o vestido de tubo pretinho básico no armário, por favor.
OOC:
Em IC, a festa começa no último sábado do mês, às 19h e vai até 6h, do domingo seguinte;
Em OOC, o evento começa hoje, 21/10, às 16h, e vai até dia 01/11 04/11, às 23h59;
Lembrem-se, caso tenha mais de um personagem, não poste call em todos. Tente responder ao menos dois starters antes de postar o seu, para mantermos as interações na dash fluindo. Utilizem a tag #elysianhqsstarter;
Quando decidir pela sua fantasia, lembrem-se do toque final: É um baile de máscaras! Um baile fantasmagórico, sim, mas com máscaras. Utilizem a tag: #elysianhqslooks para postarem os edits!
A tag oficial do evento é #elysianhqshalloween;
TEMPLATES:
Como vocês pediram por ask, segue alguns links que podem ser utilizados para a postagem dos seus looks. Lembrem-se de darem os créditos aos criadores e seguirem as regras para a utilização dos templates.
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ladraderaioss · 6 days
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meltem akçol? não! é apenas alina arslan, ela é filha de hecate do chalé 21 e tem vinte e seis anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no nível ii por estar no acampamento há quatro anos, sabia? e se lá estiver certo, lina é bastante cativante mas também dizem que ela é impulsiva. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
CONEXÕES EM BREVE
vivendo em Ancara durante a maior parte de sua vida Alina teve dificuldades em se adaptar com a America quando chegou, aos dezessete anos de idade, a mudança veio por iniciativa da mesma, queria estudar, conhecer o mundo, se libertar de questões familiares e religiosas que tanto a reprimiam. no entanto, na sua primeira semana em Nova York a mulher deu de cara com um cérbero a lhe fazer companhia - é assim que se fala quando eles quase arrancam a sua perna? ah, e então os tão queridos corpos acinzentados começaram a aparecer em seu campo de visão, primeiro somente a noite, mas com o passar do tempo também os via de dia. e se comunicava com eles.
de inicio quis se enrolar de volta nos lençóis e voltar para o ninho dos pais, onde a senhora Nayla e o senhor Aslan a aguardavam de braços abertos - o que era mais uma sessão de aprisionamento - mas seu orgulho falava mais alto. quão vergonhoso seria voltar com o rabo entre as pernas antes de ter sequer conhecido meia parte do mundo? continuou vivendo sua vida como podia, ignorando as aparições ainda que continuasse sendo chamada de esquisita pelos humanos que notavam, claramente, que em seus trejeitos algo estava errado.
bebia e se envenenava para parar de ouvi-los, vê-los era ainda pior, mas apesar da dopagem amenizar sua situação aquilo nunca se encerrava. até que certo dia, em meio aos preparativos matinais, uma revista nas mãos e um raki na outra, correndo com suas botas pra alcançar o caminho da faculdade a tempo, Alina vê de relance a figura de um basilisco se arrastando em sua direção, mal teve tempo de correr e então ouviu o baque. a lataria tão reconhecida de um táxi amarelo em seu dorso. nenhuma lembrança a seguir. quando seus olhos se abriram depois daquela fatídica manhã a mulher já estava em meio a floresta do acampamento.
poderes: controle da névoa mística que induz a realidade
habilidades: previsão e sentidos aguçados.
arma: adaga de ouro imperial envenenada.
trivia:
Alina passou boa parte da infância e adolescência seguindo todos os passos da sua família, rezavam todos os dias, usavam roupas que quase não mostrava a pele e não consumia nenhuma substancia ilícita. nos anos de acampamento lina passou a se libertar mais dessas regras - e por vezes até extrapola. 
É uma ladra de mãos cheias, quem vê sua carinha doce e jeitinho cativante de certo não imagina que a moça vive batendo carteiras por ai, algumas moedas pra comprar um brinco novo? ou uma barganha pra conseguir o seu pudim de chocolate preferido? vai se mantendo com os trocados que consegue quando algum desapercebido está distraído o bastante
Tem quatro irmãos, todos homens, sendo a única garota sobrevivendo em meio a eles.
É muito extrovertida, fala e flerta com todo mundo e finge que não liga pra quase nada, fato é que lina é uma romântica incurável mas depois de decepções amorosas ela adotou a fachada “indiferente” mesmo que ainda seja uma sonhadora por dentro.
É viciada em café, por isso pode aparentar estar um pouco “elétrica” as vezes
Apesar de não parecer é bastante insegura e carente, odeia se sentir sozinha e por isso se mantem sempre rodeada de pessoas, embora não se envolva verdadeiramente com ninguém.
TW: alina desenvolveu transtorno alimentar enquanto ainda estava na Turquia, o que parecia ser uma forma de manter o controle sobre o que vivia acabou se tornando uma prática rotineira para algo que ela luta até os dias atuais.
Inspirada em lorelai gilmore, fatinha (malhação), donna sheridan, serena van der woodsen, hanna marin e outras
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marrziy · 3 months
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Jack Marrowbone x Reader
"Decisão de não deixar partir"
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• Filme: O Segredo de Marrowbone (2017)
• Gênero: sad
• Sinopse: você está errado e carrega a culpa nas costas, mas o erro em questão convém a você e ao seu amor, então, com grande pesar, você se permite errar, aceitando um futuro miserável para evitar uma tragédia.
• Palavras: 428
1° pessoa - passado
Escrevi pensando em leitor masculino, mas o texto não deixa isso claro (só na sinopse mesmo), então tá aí pra todo mundo kkkk
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A receita estava na lixeira, junto aos frascos vazios. As pílulas eram levadas pela descarga, assim como a minha boa vontade de insistir na melhora.
Ele não podia melhorar… Não podia, porque se estivesse curado, iria morrer.
Respirei profundamente, não por necessidade, mas por querer que meu pulmão explodisse de tão cheio.
Tentei me convencer de que essa era a única opção. Afirmei a minha cabeça apegada na moral, que fiz o certo por vias tortas, me livrando um pouco do peso.
Bastava estagnar no passado, era só não seguir em frente que tudo ficaria bem.
Sem ponto final, apenas três pontos…
Encarando meu reflexo no espelho, senti um forte impulso, uma vontade absurda de me castigar. A mão tremia, ansiosa para estapear a face refletida. Mas me contive. Resolvi apaziguar com água, eliminando o caminho salgado das lágrimas secas que escorreram pelas bochechas.
Saí do banheiro em outra versão de mim.
Uma realidade que só era fato porque eu queria muito.
Os primeiros degraus foram fáceis de descer, era a madeira velha de sempre, anunciando os anos de pisoteio a cada rangido.
Mas a risada de Jack ecoou pela casa e chegou aos meus ouvidos. Isso me desestabilizou, arrancou com brutalidade a máscara que eu tentei manter.
A dor inchou na minha garganta, mas eu a engoli.
Insisti no sorriso, para permanecer apresentável, mas meus lábios continuavam curvando para baixo, as sobrancelhas queriam posar em sincronia com minha angústia e os olhos eram sinceros demais para segurar o pranto.
O remorso me roía, atormentava e alucinava.
Pouco antes de ficar visível na sala de jantar, me recompus, fingi estar bem para Jack, que ria docemente de algo contado por um dos irmãos.
Jack enxugou os olhos, marejados de alegria. — Oi amor! Finalmente você acordou. Vem cá! – a voz contagiante me chamou.
E eu corri até ele.
E ignorei tudo ao redor.
Sentei no colo de Jack, o abracei com força, respirando na curvatura de seu pescoço, sentindo-o com todo o meu ser e torcendo para que ele não me sentisse de volta, que não percebesse meus cacos.
— O Billy tava me contando que… – ele foi cortado pela própria doce risada. — que quando ele foi limpar a chaminé, um guaxinim o atacou! Olha pra ele, tá todo descabelado!
Eu olhei, mas não vi nada.
Nas demais cadeiras, não havia ninguém.
Os irmãos de Jack, com quem ele se divertia tanto... só ele os via.
Se eu quisesse vê-los, teria que ir até o coração da floresta, na carcaça de um carvalho, onde os corpos apodreciam a sete palmos da terra.
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𝐒𝐏𝐎𝐈𝐋𝐄𝐑 𝐃𝐄 𝐒𝐊𝐄𝐋𝐄𝐓𝐎𝐍: BRANCA DE NEVE.
ANTES DA CHEGADA DOS PERDIDOS... tw: auto mutilação.
A história de Snow White não acabou depois do felizes para sempre. A princesa que por anos fora perseguida pela sua madrasta graças a sua beleza única não parecia tão contente mesmo que tivesse o apoio do homem que amava e de todos os seus súditos... E durante um ataque de pânico e estresse por tudo o que passou com a Rainha Má, Snow acabou danificando a sua aparência. Ergueu as espada de seu marido e rasgou o próprio rosto, deixando uma cicatriz extensa da testa até o seu queixo. O ato da rainha comoveu todos os seus súditos, mas especialmente as mulheres do reino. Durante um movimento único de compaixão, então, os habitantes de Red Rose procuraram imitar o gesto de Snow, infligindo cortes tão profundos quanto o dela em seus próprios corpos. Para sempre ficariam marcados por aquele ato que dizia: "você nunca esteve sozinha". David Charming e os anões também fizeram o mesmo; e houveram boatos de que lá em MalvaTopia, o Caçador rasgou a pele da própria mão que um dia fora usada para tentar arrancar o coração de Snow White. A Rainha Má não poderia se importar menos, é claro! Vivia a sua vida em MalvaTopia longe de Snow White, continuando muito bela. Red Rose prosperava com a união de seus habitantes que protegiam à sua rainha, a si mesmos, e ao livro da história de uma mulher forte e única, que continuava tão linda e pura quanto sempre fora.
UMA NOVA HISTÓRIA (APÓS OS PERDIDOS)... tw: violência física e emocional, suicídio.
Por gerações, a história de Snow White permaneceu a mesma. Nascida a mais bela do reino, provocou inveja em sua madrasta que durante anos procurou dar um fim à vida de sua enteada, que precisou contar com toda a ajuda que poderia conseguir das pessoas de seu reino, afinal, não havia uma alma que não se apaixonasse pela doçura e pureza da princesa. A tortura só acabou quando Snow conheceu o príncipe encantado e ele a salvou da maçã envenenada. Tale as old as time, não é? Bom, não mais... Está na hora de conhecer a história alterada de Branca de Neve!
Era uma vez duas irmãs... A mais velha havia nascido com os lábios vermelhos como o sangue, os cabelos pretos como a noite e a beleza tão pura quanto a neve... O nascimento dela trouxe ao reino três dias e três noites de muita festa e felicidade. Era uma criança saudável! A futura rainha traria prosperidade ao reino! O seu nome, Snow White, logo se tornou sinônimo de adoração entre os habitantes. A mais nova, por outro lado, nascida com apenas um ano de diferença de sua irmã... Ela não tinha nada de muito especial. Não tinha os lábios vermelhos como o sangue, nem os cabelos pretos como a noite e a sua beleza não era comparada a de nenhum fenômeno encantador da natureza. Seu nascimento trouxe ao reino três dias e três noites de muito pesar, pois ao dar a luz à sua segunda filha, a rainha não aguentou... E a princesa logo se tornou sinônimo de angústia. Apesar disso, o seu pai, o rei, amava muito as duas filhas e quando se casou de novo, prometeu que teriam uma mãe que as amaria tanto quanto. Você já deve saber que não foi o que aconteceu, afinal, algumas coisas nunca mudam. Logo após a morte do rei, a rainha madrasta revelou-se uma mulher arrogante e invejosa. Seu desprezo era direcionado especialmente à Snow White, que costumava encantar desde servos do castelo até príncipes muito ricos de outros lugares que desejavam se casar com ela. A Rainha Má, como passou a ser conhecida pelos súditos, queria dar um jeito em Snow White como havia dado ao seu pai (opa... segredo!) e viu na princesa mais nova a oportunidade de fazê-lo. Pouco a pouco, envenenou a mente da enteada, lembrando-a o quanto era rejeitada por todos e como isso poderia mudar se elas conseguissem tirar Snow White do caminho. Aliadas pela inveja, as duas começaram uma jornada de perseguição com Snow White cujo único objetivo seria vê-la morta.
Em uma manhã enquanto passeava pela floresta nas proximidades do castelo, Snow White conheceu um cervo. Um animal delicado e gentil, com quem ela conversou por horas! Ela bastante solitária no castelo, como você deve imaginar, porque a madrasta e a irmã não a queriam por perto... E era difícil explicar, mas o cervo parecia entender Snow White... Então, quando um homem se aproximou por trás da garota, empunhando uma adaga para cravá-la em seu coração, foi o cervo quem a avisou para fugir. O Caçador foi a primeira tentativa da Rainha e da princesa rejeitada de matarem Snow White. Não deu certo, ele não voltou com o coração de Snow como prometido, mas as duas não desistiram. Enviaram o Caçador para prisão e contrataram um segundo homem, mais bruto e assassino, para ir atrás de Snow White. Ele deveria voltar com a cabeça dela.
Snow White seguiu o cervo pela floresta até eles chegarem em uma clareira quase no fim da tarde. A princesa chorou por horas e horas enquanto o animal tentava consolá-la... até que, ao anoitecer, o cervo se transformou em um belo rapaz diante de seus olhos. Snow White assustou-se, mas o rapaz lhe explicou que era um amigo. Costumava trabalhar na cozinha do castelo, mas um dia, a Rainha Má se irritara com ele por ter feito um bolo para o aniversário de Snow White e o transformara em um cervo. Ele conseguiu reverter o feitiço com uma fada que o encontrou chorando, mas apenas por algumas horas. Snow White descobriu, então, que a sua madrasta não apenas a odiava, como também possuía uma magia perversa capaz de destruí-la. O cervo prometeu que a ajudaria. Na manhã seguinte, levou a princesa até a casa de alguns amigos que haviam o acolhido, os anões.
O tempo passou e Snow White continuou sendo caçada à mandato da rainha e de sua irmã. O caçador sanguinário enviado para arrancar-lhe a cabeça chegou muito perto de concluir o trabalho em uma tarde que Snow fora deixada sem supervisão dos anões e do cervo, mas ao olhar nos olhos da princesa enquanto o machado afundava em seu pescoço e um filete de sangue escorria na lâmina, ele não conseguiu continuar. Fugiu, decepcionando a sua rainha e a si mesmo. Então, a própria Rainha Má decidiu fazer o trabalho. Ela envenenou uma maçã e transformou a aparência da princesa rejeitada para que ela pudesse enganar a irmã. A garota foi atrás de Snow White fingindo ser uma pobre velhinha e lhe ofereceu a maçã. Com o coração puro, Snow White aceitou... e assim, perdeu a vida.
Quando os anões e o cervo chegaram já era tarde demais. Eles choraram por horas e velaram a princesa em um caixão de vidro, decorado com as mais belas flores. A noite então chegou. O garoto cervo aproximou-se do caixão para dar um beijo de despedida na testa de sua princesa antes de fechar o caixão... mas se surpreendeu quando ela abriu os olhos, despertada beijo dele. Era claro que a Rainha Má não poderia saber disso e eles precisariam de um plano para derrotá-la. Snow, o cervo e os anões marcharam na manhã seguinte até o reino vizinho, o reino Encantado, e pediram a ajuda do príncipe David, um rapaz com quem Snow White dançara em um baile há algum tempo atrás. Apaixonado pela princesa desde sempre, ele ordenou que as tropas fossem até Red Rose e prendessem a Rainha Má e a princesa rejeitada. A Rainha Má conseguiu fugir, mas deixou a sua enteada para trás para que fosse responsabilizada por todos os crimes que cometeram juntas contra Snow... E tomada pelo medo do que poderia acontecer consigo, a princesa rejeitada se afogou no lago do castelo antes que a levassem para o seu julgamento.
Snow White e o príncipe David se casaram, unificando os dois reinos como um só... Mas o garoto cervo e a princesa nunca se esqueceram do beijo que a trouxe de volta à vida.
PERSONAGENS CANON APLICÁVEIS:
Snow White (+25)
David Charming (+25)
Rainha Má (+30)
Caçador (+30)
PERSONAGENS PERDIDOS APLICÁVEIS:
Princesa rejeitada (+25)
Garoto cervo (+25)
Caçador sanguinário (+25)
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swfpetrus · 2 months
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𝚄𝙼𝙰 𝙰𝚅𝙴𝙽𝚃𝚄𝚁𝙰 𝙽𝙾 𝙴𝚂𝙲𝚄𝚁𝙾.
𝗣𝗥𝗜𝗠𝗘𝗜𝗥𝗢 𝗣𝗢𝗩.
Na escuridão da noite do dia 23 de dezembro de 2023 os semideuses dentro do acampamento festejavam a quase chegada do natal. Um momento de alegria e descontração para os protegidos pelo Velocino de Ouro. Mas para aquele que corria desesperado cortando a floresta densa, era uma noite de desespero. Seu coração batia descompassado, ecoando de forma ensurdecedora em seus ouvidos, enquanto os grunhidos ameaçadores das criaturas o perseguindo cortavam o ar úmido. Cada respiração era um fio de fumaça na escuridão e sua visão era obscurecida pelas lágrimas misturadas com a chuva.
Estava com medo, não sabia se iria sobreviver.
O escuro impedia que visse o caminho que seguia, seus pés descalços afundando na lama enquanto corria sem um rumo aparente. Eram apenas instintos de sobrevivência que o guiavam através no que parecia ser um labirinto de árvores. O medo o consumia por dentro, uma sensação sufocante que se misturava com a chuva fria. Perdido. Seus passos continuavam apenas movidos pelo medo pois no meio das árvores, não tinha certeza se encontraria um abrigo, mas em algum lugar dentro de si, uma voz sussurrava, orientando-o para um destino que desconhecia.
Seus olhos dilatados pelo terror capturavam apenas flashes do ambiente ao seu redor: sombras se contorcendo entre as árvores, olhos brilhando na escuridão, rosnados dos monstros e os seus passos pesados quebrando galhos. Cada passo era uma luta contra a incerteza, contra a escuridão que ameaçava engoli-lo inteiramente… até que uma abertura entre as árvores surgiu, uma clareira iluminada pela fraca luz da lua. Um impulso o moveu para frente, seus músculos tremendo de exaustão e seus pulmões queimando pelo esforço desesperado. Cruzou o limite da clareira como se estivesse entrando em um ambiente de refúgio e mal sabia que era isso mesmo, uma sensação de alívio inundando seu interior enquanto ele via figuras humanas vindo em sua direção. Estava seguro, tinha conseguido.
A escuridão o envolveu de uma forma diferente agora, desmaiou. Caiu no chão como uma pedra. Vazio.
Aquele vazio permaneceu em sua mente por pouco tempo, não sabia quanto tempo tinha se passado, mas no fundo sombrio de sua mente adormecida, mergulhou em um labirinto de pesadelos assustadores. Um buraco profundo parecia se abrir no ambiente familiar… mas que ao mesmo tempo parecia desconhecido. Uma brecha para o abismo do submundo, sugando-o com força para o escuro. Sombras escuras saiam da rachadura para lhe mostrar cenas terríveis de dor e aflição, mortes diferentes e dolorosas. Havia rosnados vindo das sombras e frases que não faziam sentido. "Não escute as vozes das sombras, não os ouça. Se você os ouvir, eles irão conseguir ver você.” vozes atormentadas que se repetiam como um lamento infinito, dia após dia, noite após noite.
O tempo parecia não ter fim, não ter começo, uma linha ininterrupta que lhe envolvia e o sufocava. A morte era uma presença constante, pairava sobre ele como uma sombra gélida, envolvendo-o em seu abraço gelado. Cada visão assombrosa, cada lampejo da escuridão além da rachadura, era um lembrete doloroso de onde estava, um presságio sombrio; estava preso entre os pesadelos que o cercavam.
Do lado de fora daquela prisão mental, dois meses se passaram enquanto ele lutava contra os horrores que o aprisionavam, cada dia uma batalha desesperada pela própria sanidade em um mundo de sombras e terror, lutava pela consciência mas todo dia perdia. Às vezes recebia um alento de uma névoa que lhe acolhia, que conseguia entorpecer seus sentidos e retirar a consciência dos ataques que as sombras lhe causavam. Uma mão fina e pálida cobria seus olhos e o impedia de ver, nesses momentos a paz parecia reinar… mas durava pouco.
Até que acordou.
E quando acordou, pareceu estar ainda no pesadelo pois os olhos sombrios da morte o encarava. O cheiro de sangue no ar o deixava tonto, suas mãos estavam manchadas com aquele vermelho viscoso e no chão, um corpo sem vida estava retorcido no chão. Podia sentir a morte e ela parecia faminta. De alguma forma, sabia que aquele era apenas o começo.
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Uma nova descoberta
Essa história contara sobre Rosa uma bióloga de campo, sendo designada para realizar uma viagem para uma região cercada por vilarejos e florestas, ela foi designada para este local por conta do grande número de relatos sobre uma espécie possivelmente nova e misteriosa, a chance de uma nova descoberta a motivou bastante, fora os créditos e os direitos pela pesquisa. Nossa pesquisadora logo se dirigiu para o vilarejo mais próximo de seu local de chegada, lá foi checando sobre onde ficaria para dormir e se alimentar, saiu um pouco da casa onde ficaria e foi conhecer o local, conversando sempre com os moradores, perguntando sobra a vida no local, os animais ali presentes e as histórias, porém nenhum deles tinham sequer ideia sobre o ser que vinha a procurar, mas a recomendaram que se caso adentrasse na floresta para chamar o caçador da vila no alto da cidade, logo lá se foi ela atrás do mesmo, ao chegar viu uma caça um pouco acabada, velha e que com certeza precisava de reparos, algo que ela comentou em alto, logo seu morador a ouviu e disse estar cuidando disso e a perguntou o que estaria fazendo ali.
— Porque está aqui criticando a minha casa. — Disse ele
— Desculpe o comentário escapou, sou uma bióloga e vim pedir os seus serviços emprestados. — Indagou ela
— Você quer entrar na floresta para procurar algo certo?
— Isso mesmo, vim atrás de algo que pode ser uma nova descoberta.
— Tudo bem, irei levá-la onde deseja. Me chame de Scar, é um apelido local.
Ela se mostrou um pouco espantada com o apelido, mas não mudou de ideia sobre o que tinha que fazer e foram em direção a floresta com duas mochilas, cada um com uma, carregando água, comida, seu bloco de anotações, uma câmera, seu celular, uma bússola, um pequeno mapa e um pequeno spray de pimenta para emergências. Seu companheiro anda com um facão na cintura para emergências e para abrir caminhos na selva se necessário, ele a levou em todos os lugares na qual ela gostaria de explorar, foi fazendo muitos registros, mas não havia sinal do que veio procurar, logo eles se sentaram um pouco para descansar e conversar, estava começando a escurecer.
— Conseguiu descobrir o que queria? — Perguntou Scar
— Ainda não, estou longe de encontrar. — Disse Rosa
— O que exatamente você veio procurar? — Scar estava curioso
— Uma criatura que deveria andar somente em quatro patas, mas foi vista andando em duas, talvez uma nova descoberta sobre os lobos. — Explicou Rosa
Scar se mostrou serio por um momento, ele parecia saber do que se tratava, mas não queria que ela descobrisse, logo ele sugeriu que voltassem, pois estava escurecendo e ficaria perigoso, Rosa o contrariou dizendo que poderia coletar mais dados à noite. Um detalhe crucial para a história seria que naquela noite teria uma lua cheia e Scar desejava evitar isso por alguma razão.
Rosa bateu os pés no chão e disse que ficaria, logo o caçador não teve outra opção além de acompanha-la, foram explorando cada vez mais lugares, devido à escuridão estava ficando difícil enxergar o caminho, mesmo utilizando lanternas, em certo momento Scar disse que a frente teria morcegos e poderia ser perigoso para ela e disse para voltarem, em um movimento acidental nossa bióloga assustou alguns morcegos que foram para cima dela, fazendo com que ela escorregasse e caísse da pequena estrada em que estavam, chegou a desmaiar enquanto caía, mas rapidamente pode ouvir um uivo afugentando os animais e a protegendo, antes de desmaiar por completo ela viu um vulto daquilo que estava atrás.
Pouco tempo depois Rosa acorda do lado de uma foqueira, coberta por um cobertor e com alguns curativos pelo corpo, ela notou uma criatura ao longe se aproximando e perguntou se era Scar, o mesmo não respondeu e se manteve distante, teimosa como é se levantou e foi em direção a ele, estava se limpando em um lago próximo, no reflexo se virou e olhou ela nos olhos, ela não sabia como reagir aquela cena, um grande lobo em pé parado na sua frente, com sua boca grande e dentes enormes e afiados, sua pelugem preta como a noite, se não fosse pela lua mal seria visto, em um pequeno movimento ela se aproximou e lhe fez um carinho e disse antes de desmaiar novamente.
— Meu herói.
No dia seguinte ela acorda na casa do caçador, um copo de café e alguns biscoitos estão a sua frente, juntamente com uma roupa nova para usar, ela da um grande sorriso, imaginando que tudo foi um sonho, ao ir para o jardim ela o vê sentado cortando madeira para lareira, ela se aproxima por trás e lhe dá um abraço, ele não sabe como reagir, mas seu rosto fica um pouco corado, mas mesmo assim ele puxa conversa com ela.
— Você está melhor? — Perguntou Scar
— Estou muito melhor, meu herói me salvou. — Falou ela rindo
— Eu não sou herói, sou um monstro, sou um lobisomem. — Respondeu ele com um pouco de medo
— Eu sei o que você é e o que você fez por mim. — Disse ela indo para sua frente
— Seus olhos ficam mais bonitos quando a lua bate neles.
— Não diga bobagens, eu sou algo diferente, não sou algo bonito. — Discordou Scar
— Não importa se você é diferente, isso não impede você de ser algo lindo, na verdade, só me faz querer saber mais sobre você e te estudar, porém, terei que mentir sobre as lendas daqui.
— O que quer dizer com isso? — Questionou ele
— Quero dizer seu grande lobinho, que eu não vou contar sobre você depois que eu voltar e que ficarei com você por um longo tempo lhe estudando. — Explicou ela
Logo naquela intensa troca de olhares eles se entregaram a algo perigoso, mas, ao mesmo tempo lindo, em um longo abraço seguido de um beijo, os dois se olharam por mais um tempo e decidiriam aproveitar cada momento desse romance fosse breve ou duradouro, na cabeça de Rosa o desejo de voltar e entregar sua pesquisa estava cada vez menor, ela só queria entender a história daquele lugar e de seu herói. Será esse o começo de algo novo? Ou o começo de algo maior?...
Thadeu Torres
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hasbadana · 2 months
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É evidente que, ao caminharmos pela noite em meio a uma floresta, necessitamos de uma luz que nos impeça de tropeçar nas raízes de alguma árvore ou cair em algum buraco.
Nesta vida, andamos através de uma floresta de maldade escura e obscura.
Apesar disso, a Bíblia é a luz que nos mostra o caminho a seguir, evitando que tropecemos ao caminhar.
A Bíblia nos revela as raízes enredadas das falsas filosofias e valores.
Estudemos a Bíblia para que possamos ver nosso caminho com clareza suficiente e assim permanecermos no Caminho certo.
Ouvir e seguir a Palavra de Deus é o que nos faz andar no Caminho certo.
Repita o texto do verso de hoje orando assim:
"SENHOR, TUA palavra é lâmpada para meus pés e luz para meu caminho."
Márcio Melânia
Se você é abençoado por esta mensagem, não guarde para você somente, leia, medite, ore e passe adiante.
#devocional #deus #bíblia #meditação #bomdiacomdeus #oração #palavradedeus #adoração #jesus #vidaeterna #esperança
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