Tumgik
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naomyart · 2 years
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Cover Ragnartale chapter 42 GASTER
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soloduermes · 2 months
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-Capas del sueño-
Capitulo 1; Dos bestias.
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serenithyhalliwell · 11 months
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En el nuevo capítulo de mi fanfic de Corazón de Melón, Viviendo en un isekai en el Sweet Amoris, Nath y Castiel se mueren de preocupación por el estado de Melody.
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Capítulo 191
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Acalmamos os ânimos, Ken estava muito mal ainda e Nina saiu para conversar com Daniel a respeito.
Sabe, eu queria muito poder confiar na Nina, mas acho que ela só protege os meninos, e se souber minha identidade não vai dar bom, todos acreditam na mesma coisa, ela claramente iria querer protegê-los de mim.
Priya acariciava as costas do Ken que a essa altura já estava em silêncio, porém, ainda muito abalado.
Me aproximei de Armin que estava conversando com o Nathaniel, sim, o meu ex, o pai do Rémy, não a versão do passado mais, mas a minha versão mesmo.
“Nathaniel? Como?” Falei apontando pra suas pernas funcionais.
“É uma longa história Boreal. Muita coisa aconteceu até pararmos aqui. Quando tudo ficar mais calmo, explicamos, até porque o Armin já me avisou que não podemos falar nada na frente da garota que nos salvou.” Nathaniel apontava discretamente.
Ao falar da Nina, ela falou alto do centro da sala.
“Então… Acho melhor irem embora antes que minha família chegue…” ela parecia apreensiva, porem, fria.
Todos em silêncio se apressaram a sair de lá.
“Nos falamos mais tarde Nina…” Daniel dizia recebendo um abraço de despedida dela e retribuindo. 
Primeira vez que vejo o Daniel ser carinhoso quanto a abraço com alguém, ele realmente deve gostar da Nina levando em conta o quanto ele e Armin são parecidos.
“Cuida do Ken por favor…” ela falava encarando o Daniel e já fechando a porta em silêncio com a cabeça baixa.
Seguimos a pé, o carro foi aparentemente confiscado pelo governo.
Demoramos pra chegar, mas chegamos, mesmo tarde da noite, e com toda a cautela necessária pra não sermos vistos.
Assim que entramos no shopping, Melody veio nos recepcionar com Castiel do passado, mas Ken saiu subindo pra seu cômodo e indo direto pro quarto.
Daniel parecia realmente muito triste.
Melody abraçou o Daniel
“Vimos na TV o que houve com a Iris… sentimos muito…” Ela falava com o Daniel em silêncio.
“… Quem são vocês?” Daniel perguntou sem rodeos se virando na direção do Castiel e da Ambre.
“Eles são da minha linha temporal, os que você já conhece, Castiel, Ambre e Nathaniel.” Nessa hora o Azriel veio correndo até nós.
“Dois Castieis…?” Ele parecia ter vindo com a intenção de saber o que houve mas terminou espantado com os dois Castieis.
“SOU EU PORRA!” Castiel do presente gritava pro Azriel.
“Explica… Uma máquina de lavar?” Armin dizia se direcionando aos 4, Dake, Castiel, Ambre e Nathaniel com um olhar ao mesmo que apatico, era algo que se assemelhava a Ambre quando questionava as imbecilidades do Castiel.
“Não temos nada a ver com isso, não sabemos de onde saiu também.” Nathaniel dizia.
“Ah, eu peguei a primeira coisa que tava na minha frente e arremessei no filho da puta do Lysandre.” Castiel dizia.
“Castiel, como a primeira coisa que tava na sua frente era uma máquina de lavar?!” Eu expressei mais alto.
“EU TAVA DO LADO DE UMA LOJA DE ELETRODOMÉSTICOS!” Ele gritou.
“TU ENTROU LA PRA PEGAR UMA MÁQUINA DE LAVAR?!” Azriel expressou.
“NÃO PORRA! TAVA NO MOSTRUÁRIO! AI EU COLOQUEI O GLENN DENTRO E JOGUEI! ERA ISSO OU ARREMESSAR UM DAQUELES FILHOS DA PUTA QUE IDOLATRAM ELE. MAS AI NÃO IA CAUSAR GRANDES ESTRAGOS, NO MÁXIMO NO FILHO DA PUTA QUE EU ARREMESSASSE.” ele respondia agitado como sempre.
“Cara, é o Castiel, vocês sabem como ele é aleatório…” Ambre dizia cansada.
“Vai se foder.” Castiel dizia pra ela.
“OK gente comecem do início, se bem que o Ken…” quando falei isso o Daniel se meteu.
“Tudo bem, eu repasso tudo pra ele depois… Ele precisa de um BOM tempo sozinho pra processar o que houve…Vocês sabem a relação dele como a Iris…” Daniel parecia bem deprimido.
Ele e o Ken são muito apegados…
“O KEN DAQUI TAVA PEGANDO A IRIS?! FINALMENTE PORRA!” Castiel comemorava.
“Castiel… A Iris acabou de morrer… Não é o melhor momento…” Azriel falava sem jeito.
“Ah… foi mal” ele então se silenciou antes de se recompor com sua história.
“OK, eu tava indo visitar a casa a Ambre de manhã. Quando notei uma luz branca de bomba atômica vindo na minha direção em câmera lenta, comecei a acelerar a moto com tudo até a casa deles e a luz tava vindo atrás de mim.” Castiel dizia.
“Pera, a luz vinha em câmera lenta? Tô confuso…” Azriel perguntou.
“Sim, igual em filme, explodiu bomba atômica em câmera lenta. Era uma luz branca que tava tomando tudo em câmera lenta, provavelmente pra dar emoção pra cena sei la igual em filme.”
Já pude notar AS DUAS Ambres impacientes, obviamente, a Ambre do presente, namorada dele, muito mais.
“Aí eu entrei desesperado na casa, já que eu tenho a chave né, e tava a Ambre, Nathaniel e o Dake na cozinha tomando café da manhã.
Eu saí abrindo a geladeira pra me esconder e—“ antes dele completar, o Nathaniel do passado perguntou. 
“Peraí… se esconder na geladeira…?” 
“Só piora Nathaniel, escuta com atenção…” Nathaniel do presente respondeu seu eu do passado.
“É porra, eu vi no filme do Indiana Jones que quando teve uma explosão ele saiu intacto porque entrou numa geladeira, ai eu ia fazer igual.” Castiel completou.
Meu Deus…Castiel e Armin a 80km com lógica de jogos, filmes e afins, quem ganha?
“Aí no que abri a geladeira tinha um portal dentro.” Agora foi a vez do Azriel se espantar.
“PORTAL?!” Ele gritava muito espantado.
“Eu também não entendi nada, mas eu joguei metade das coisas de dentro no chão, puxei o Dake, Ambre e taquei lá e depois peguei o Nathaniel no ombro e me joguei na geladeira.” Ele continuou.
“Isso não faz sentido ALGUM” Daniel dizia claramente confuso.
“Piora…” Dake disse cansado…
“Aí quando saímos da geladeira estávamos na lua! CES TEM NOÇÃO?! E MELHOR QUE COMO A GELADEIRA DO NATHANIEL É DE RICO TINHA COMIDA BOA NA PORTA E NA PARTE QUE EU NÃO COLOQUEI NINGUÉM!” Castiel falava empolgado.
Eu olhei pro Nathaniel e ele só acenou a cabeça falando “Sim… É verdade…Lua…” Nathaniel parecia bem cansado também apesar de tudo.
“Pera, vocês entraram em um portal na geladeira, DENTRO DA GELADEIRA, e saíram na LUA com a geladeira QUE ERA O PORTAL?! Como o portal foi com vocês?!? ISSO NÃO TEM SENTIDO ALGUM!!” Daniel gritava.
“A explosão da bomba atômica deve ter sido tão forte que mandou a geladeira pra lua, muito foda né?”
Notei a cara de frustrada da Ambre.
Deve ser complicado essa relação de amar ele e querer estourar a cara dele na parede, ainda bem que eu não estou mais com o Castiel…
“MEU DEUS GENTE ESSE CASTIEL É PIOR QUE O OUTRO QUE É DO PASSADO! ELE REGREDIU?!” Daniel dizia.
“Tá, até agora nada faz sentido, muito menos como estão aqui agora.”Azriel disse.
“CALMA PORRA! TO CONTANDO AINDA!” Castiel gritou e Azriel só fechou a cara pra ele, é, vemos a normalidade retornando.
“A realidade é que não entendemos até agora porque a geladeira, que era onde tinha o portal, foi parar na lua conosco, mas… Realmente aconteceu.” Nathaniel dizia se metendo no assunto.
“Cara, vamos ser sinceros aqui, quando o Castiel está na equação nada faz sentido. Então no fim, tá certo isso ai.” Armin dizia rindo.
“CALA A BOCA VOCÊS, QUERO TERMINAR DE CONTAR!” todos se calaram então, intercalando entre risadas do Armin.
“Ai a gente saiu e era uma base na lua, muito foda, só fiquei triste porque diferente dos filmes eu não ficava flutuando atoa, mas o Nathaniel falou que era porque a base fazia isso de controlar a gravidade dentro, enfim, foda-se, a gente ficou lá um tempo sem saber o que fazer, víamos a Terra de lá era muito foda só que ela, às vezes parecia uma rave ou então sumia e acontecia uns troços muitos estranhos ali.” 
“Tá, quanto tempo ficaram lá?” Ambre do passado perguntou.
“Rave? Coisas na Terra? Explique.” Armin questionou curioso.
“Ficamos tempo indeterminado, acho que 1 mês, não tenho certeza, mas pareceram 15 anos dentro do purgatório.” Ambre respondia fechando os olhos com frustração
“VAI SE FODER, PORRA!” Castiel gritou com ela.
Nossa, como senti falta desse casal. Que bom que eu não fiquei com o Castiel, isso me permite viver a sensação de ver ele com a Ambre que é muito melhor.
“Tá, e sobre minha pergunta?” Armin repetiu.
“Basicamente a Terra às vezes desaparecia, piscava, explodia, aconteciam eventos estranhos, não entendemos bem o que houve. Deduzo que foi algo referente a mudanças de linha e tempo.” Nathaniel respondeu o Armin.
Eu estava prestando muita atenção no Castiel.
“Ah, depois de um bom tempo por lá, a geladeira abriu um portal de novo, todos me jogaram lá e esperaram eu avisar que tava ok pra passar, ai Nathaniel, Dake e Ambre vieram comigo.” Castiel dizia.
“Eu não aguentava mais ficar na lua…” Dake dizia apertando a cabeça como quem recordava.
“Eu não aguentava mais a companhia do Castiel 24 horas na lua…Eu joguei ele pra me livrar não porque queria saber se sera seguro…” Ambre dizia com a mesma expressão de Dake.
“TERMINA ENTÃO JÁ QUE ME ODEIA TANTO PORRA !” Castiel gritou.
“DÁ VONTADE VIU?! MAS EU SOU OTÁRIA! OTÁRIA!!! ” Ambre gritava.
“Gente, deixa a DR pra depois por favor…” Azriel falava sorrindo sem graça enquanto o armin gargalhava de forma discreta tentando conter.
“Tá, e aí?” Nathaniel do passado perguntou.
“Estávamos no bunker do Armin mais velho, lá ele me levou pro Alexy mais velho cuidar das minhas pernas, que inclusive estava no corpo de uma tal de Anitta.” Nathaniel dizia.
“Ele ainda tá nessa de Anitta?” Armin expressou o mesmo cansaço da Ambre com o Alexy.
“Ah, é por isso que está andando. É ótimo te ver andando novamente Nath!” Falei sorrindo pra ele.
“E no meu caso ele trocou minha prótese por uma mais resistente e com uma força maior.” Dake mostrava sua nova prótese. Visualmente falando, parecia mais antiga, mas o material parecia realmente mais forte se olhasse de perto.
“Comigo já foi uma merda já que eu fiz ritual pra ganhar super força e ele me expulsou de lá! PREFERÊNCIA É FODA N\É.” Castiel falava emburrado.
“CLARO SUA MULA! VOCÊ MATOU ALGUÉM DA CIDADE SÓ PRA TER SUPER FORÇA DE VOLTA!! PIOR! ENCHEU A PORRA DO SACO QUE QUERIA PERDER ISSO E AGORA TA COM ESSA MERDA DE VOLTA!!” Ambre gritava muito agressiva.
“EU MATEI UM CARA QUE JÁ TAVA MORRENDO!! ELE MESMO PEDIU PORRA! EU SOU CONSCIENTE!” Castiel dizia.
“O CARA ERA SUICIDA SEU ANIMAL!”Ambre gritava.
“NÃO ERA! ELE TAVA NO LEITO DE MORTE!!” Castiel gritava de volta.
É… o mundo ta realmente voltando pros eixos.
Nessa hora Armin começou a gargalhar muito.
“CASTIEL FALOU QUE É CONSCIENTE BOREAL!! ELE FALOU QUE É CONSCIENTE SOCORRO!” E ele ria mais de cair enquanto se escorava em mim.
Armin tava de uma forma que eu não via fazia tempos. Castiel faz milagres.
“VÃO TUDO PRA PUTA QUE PARIU! QUE ÓDIO.” Castiel então se sentou num canto emburrado.
"Castiel, uma última pergunta…” Armin falou tentando acalmar os ânimos limpando lagrimas de tanto rir.
“QUE FOI?!”
“… O que o Glenn faz contigo?” Quando Armin perguntou isso, Castiel se silenciou.
“Ué… ele… tá comigo…” Castiel dizia discretamente e bem baixinho.
“…Castiel, esse sapo é meu e tava na minha casa, o que ele faz contigo?” Armin voltou a perguntar.
“Ele tava no meu bolso…”
“Porque ele tava no seu bolso?”
“Porque sim…” Castiel falou tímido e diminuindo o timbre.
“ESSE IDIOTA DEVIA ESTAR PLANEJANDO FAZER TERRORISMO OU ALGO DO GÊNERO!” Ambre gritava.
“VAI SE FODER! EU SEMPRE LEVO A FAMA DE TUDO DE RUIM NESSA MERDA!” Castiel gritava com Ambre.
“ENTÃO FALA PRA QUE TINHA UM SAPO EXPLOSIVO QUE NÃO ERA SEU NO TEU BOLSO!” Ambre gritou mais.
“TCHAU!” Castiel então foi pra um canto ONDE ESTAVA A GELADEIRA de onde eles vieram, que era impossível de não se reconhecer como geladeira do Nathaniel, afinal, estava repleta de adesivos, e ele se deitou como se aquilo fosse um caixão e ele fosse um vampiro clichê de filme… Com braços cruzados e tudo… Sério, ele é MUITO mais aleatório que o normal.
Nessa hora Daniel respirou fundo após rir da situação, ele parecia confuso apesar de ter se divertido, mas saiu do local falando que ia ver o Ken.
Armin se aproximou novamente de mim já falando.
“Eu concluo sabe o quê? Conhecemos Castieis diferentes a todo momento, mas só o nosso é TÃO sem noção. Conclui que NUNCA vamos encontrar um Castiel pior. Tem muitos bizarros e sem noção, mas esse ai? Bate o recorde.” ele falava rindo.
É, realmente esse Castiel é único, não posso negar… além de ser o único que consegue tirar tanta gargalhada do Armin.
Ao notar como ele sorria, eu acabei sorrindo inconscientemente… Senti falta.
Sei que ele é apático, mas… Ele é expressivo até certo ponto, e nem isso eu tinha mais.
Ele parece ter notado que eu estava o encarando sorrindo e fechou a cara tímido enquanto desviava o olhar, o que me fez rir mais ainda.
“Quando vai acostumar com essas coisas pequenas? Tipo eu te encarar? Somos amigos a anos e estamos juntos a mais de ano já Armin.” Falei rindo.
“Quando vai acostumar que eu nunca vou acostumar?” Ele falava tímido. Nem parece aquele cara ranzinza grosseiro que fica humilhando o QI alheio pelos cantos.
“O dia foi uma merda mesmo tendo o Castiel, Nathaniel, Dake e Ambre de volta” Armin falava triste.
“Por agora, tudo tá muito recente, acho melhor só repousarmos por hoje e amanhã vemos o que será feito… Mas vimos que se o Lysandre não teve escrúpulos pra matar a própria irmã que ele tanto ama, ou pelo menos, dizia amar, ele não vai ter piedade pra matar a gente... Especialmente eu.”  Respondi sentindo arrepios com minha própria fala.
“Tivemos MUITA sorte que ele não matou o Kentin sejamos sinceros, na próxima vez ele não vai brincar de atirar em outra parte do corpo, especialmente agora que todos viram que o Kentin tem super força. E o que tudo indica, Lysandre também…” Armin dizia enquanto subíamos juntos pro “quarto”.
Difícil chamar uma loja de quarto, mas tudo bem…
“Acha que agora que temos nossos amigos de volta no grupo as coisas podem melhorar pro nosso lado?” Perguntei.
“Bem, pode ser, vamos ser realistas, experiencia faz diferença, nós temos experiencia com coisas sobrenaturais e com esse mundo já, os nossos amigos também, as versões que trouxemos conosco do passado mesmo sabendo como lidar com esse mundo em que nos encontramos ainda são novatos nessa situação toda.” Armin dizia.
“Mas o Nathaniel do passado tem aqueles poderes e—“ antes que eu pudesse completar, ele me cortou.
“E não sabemos de onde vem, vou falar com o Nathaniel depois pra que os dois Nathaniel’s se ajudem quanto a isso. Talvez o do passado tenha notado um padrão nos próprios poderes que o nosso Nathaniel não notou. Não acredito que o simples fato do Nathaniel ter transado ia acabar com os poderes dele, não faz sentido. Me recuso a acreditar que é algo meramente ritualístico.” Armin falava intrigado enquanto se jogava na cama.
“Mas por agora temos que nos concentrar em sobreviver e descobrir o máximo que conseguirmos sobre nossos inimigos.” Ele completou.
“Vai ser mais difícil agora que temos um alvo na cara com milhares de civis apontando pra gente.” Respirei fundo enquanto dizia isso me sentando ao seu lado.
“… Por hoje vamos evitar pensar nisso…” ele falou com um tom preocupado, mas claramente tentando me acalmar.
Aquela noite decidimos só ficar quietos na nossa, enquanto Priya e Melody apresentavam o local para o pessoal, ficamos quietos no nosso “quarto” tentando ter conversas casuais, mas no fim, falhamos miseravelmente e dormimos bem cedo.
Sem nos falar muito como tem sido, sem nos tocarmos de nenhuma forma sequer, e… é isso que tem sido sempre.
No dia seguinte, por um milagre, vi o Armin dormindo, ele estava realmente exausto já que não conseguiu cumprir seu ritual de acordar primeiro que ele tanto preza.
Acariciei seu rosto e ele acordou quase que instantaneamente, um tanto quanto assustado, e já me puxou e abraçou com força se virando pro outro lado, como se eu fosse uma almofada ou pelúcia.
Armin enterrou o rosto em meus seios e ficou ali, com jeito de quem ia voltar a dormir, foi bastante natural, e bem, não é como se ele nunca tivesse me feito de almofada na vida, logo, não me causou estranhamento.
Não entendi bem o que houve, um pesadelo talvez? Só sei que ele ficou quieto um tempo.
“Armin? Tá tudo bem?” Perguntei bem baixinho.
Ele ficou em silêncio um bom tempo até responder finalmente.
“Sonhei que quando subimos na sacada do Lysandre pra ver a Iris era você ali…” e ele ficou em silêncio novamente.
Sabe, eu tenho pensado bastante naquela situação do Nathaniel e ele conversando sobre mim, sobre o questionamento dele a respeito de me amar ou não, não vou mentir nem ser hipócrita, mas… Não consigo não amolecer ouvindo isso sabe? 
Ver que ele se importa me amolece automaticamente mesmo com tantas dúvidas na minha cabeça…
Já é a segunda crise desse tipo que temos no relacionamento, de ficarmos sem nos falar e afins, me pergunto se eu tivesse uma vida normal se teríamos esse tipo de problema… Afinal, todas as nossas crises são referentes ao que está acontecendo sempre.
Eu abracei sua cabeça com força enquanto ele me apertava mais, chegava a ser sufocante.
Fazia tanto tempo que não sentia 
Eu entendo ele… Eu to passando pela mesmissima coisa.
É desesperador e tão deprimente.
Cade aqueles dias de diversão mesmo em meio ao caos?
Terminou que ficamos tão quietinhos que eu adormeci novamente, não dormirmos muito, foi mais um mini cochilo, e quando acordei, aí sim, ele não estava ali, do jeito que é normal.
Ao sair do quarto me deparei logo de cara com uma gritaria, mas parecia uma feira de tantas vozes.
Eu segui, e vi no pátio principal, onde fica a pracinha que o Armin do futuro tanto fica, todos discutindo, não consegui entender nada, só me aproximei do Armin do futuro e perguntei o que estava acontecendo.
“Acho que o Castiel é literalmente a serotonina do grupo, porque só ele consegue fazer o clima fúnebre se esvair.” Armin do futuro dizia sorrindo.
Ele então apontou para todos com a cabeça, e ali notei que de fato estavam todos sorrindo, isso incluía o Ken, que mesmo tendo perdido a Iris no dia anterior ele estava rindo com o resto do grupo, meio abatido e acabado? Sim, mas sorria.
Não sei o que era discutido, mas… estava um clima mais leve.
“Confesso que é a primeira vez em meses que eu de fato vejo nossos amigos rindo MESMO. Ou mais vivos sabe…” respondi sorrindo inconscientemente.
“Acho que agora vamos ter energias pra concluir essa jornada, nos faltavam nossos aliados reais.” Armin respondia.
“Sim sim… concordo, mas e aí? Afinal a gritaria começou por quê?” perguntei.
“Nada de mais. Castiel não consegue não falar sem ser em capslock, você sabe, então isso termina fazendo todos a volta falarem assim também. Mas ele só tava falando de coisas banais da nossa linha, inclusive chamou o Ken de boca de veludo sem querer, ai ao se desculpar o Ken ficou curioso e perguntou o porquê desse apelido e após explicar tudo acabou fazendo o Ken rir da situação, o que é um tanto quanto estranho e mórbido já que bem, a situação do Ken não era das melhores e fora que levou a morte dele.” Armin dizia.
Realmente, não tem sentido algum…
“Porra não sentia essa diversão com as adrenalinas de coisas acontecendo desde a vez que lutamos contra o padeiro!” Castiel dizia se direcionando ao Arnaud.
Quando ouvi isso eu TIVE que me meter… OI?!? EU LEMBRO DISSO, E LEMBRO BEM!
Foi de quando o Arnaud escreveu no meu diário uma fanfic… NÃO ERA FANFIC?!?!?
“Peraí do que estão falando?!?!? PADEIRO?!” Gritei me metendo.
“É, teve uma vez que o Arnaud e eu fomos pegos por um padeiro que sismou que eu era vampiro, tinha me confundido com o Azriel que tava fazendo merda, ai ele capturou a gente e manteve em cárcere um tempo fugimos graças as gambiarras do Arnaud. E o Azriel também os ajudou bastante no final”
“Pera, então o Azriel mentiu esse tempo todo sobre não estar matando gente? Um monte de galinha atacou vocês?! O ARNAUD CONSEGUIU FAZER A FUGA DE VOCÊS COM UM CLIPS DE PAPEL?!”
“Queria saber do que estão falando.”  Arnaud sorria.
“Eu li a fanfic que teu eu da minha linha escreveu sobre esse dia.’
“Leu fanfic? Eu matar gente?” Azriel perguntava.
“O Arnaud escreveu isso tudo no meu diário um dia que eu e o Armin saímos, eu pensei que fosse fanfic, mas pelo visto…não era”
“Olha de fato o Azriel foi badass pra caralho quando foi matar os caras.” Castiel falava.
“N-Não gente! Eu não matei ninguém! Eu dei uma lição neles sim, mas sem matar!!” Aziel dizia em pânico.
“E o Arnaud precisou de mais do que um clips de papel pra fazer nossa fuga com a bomba, mas foi pouca coisa sim.” Castiel ria.
Hmmm ok, ele não mentiu, mas aumentou… a cara do Armin. 
Já sei de onde veio as fanfics do Armin… e os exageros.
A conversa se estendeu mais, Daniel e Ken se afastaram um tempo com Priya e Melody enquanto a gente ficava conversando mais, é muita coisa pra pôr em dia…
“Me alivia saber que está vivo e bem…” falei pro Castiel.
Parando pra pensar, Castiel já morreu quantas vezes desde que conheço ele?
La na ponte, com esse “apagão temporal”, e tenho que deve ter mais vezes que não devo ter considerado por aqui já que não devo ter considerado morte…
Após um tempo, o local foi esvaziando, até ficar só nosso grupo principal da nossa linha. Sem contar o Armin do presente já que ele foi encontrar com a Peggy.
Nathaniel, Dake, Castiel, Azriel, Ambre, Armin do futuro e Alexy.
“É… parece que nosso grupo tá completo de novo…” falei
“Quase né, já que falta a Bia e o Lys…” Azriel dizia.
“Bia temos uma substituta já, mesmo que não seja a mesma coisa. Já o Lysandre…” nessa hora ficaram todos em silêncio.
“… E pensar que chamei esse filho da puta de melhor amigo a vida toda…” Castiel dizia com um misto de raiva e tristeza.
Eu entendo completamente… Ele era o único amigo do Castiel, era o único que ajudava o Castiel em tudo, e de repente descobrir que tudo não passava de encenação pra poder manipular ele por todos esses anos… É muito pesado…
“Aqui temos nosso grupo, e lá eles tem um grupo parecido com o nosso se parar pra pensar, eles tem um Nathaniel e um Armin, tinham uma Iris que por mais que não fosse aliada deles era pertencente do grupo deles também e o Lysandre é o duas caras…” Dake falava.
“Vocês que estão mais tempos nessa linha, fazem ideia de como lidar e o que fazer?” Nathaniel direcionou sua pergunta a Azriel, Alexy e eu.
“Se fizéssemos eles já teriam caído né querido. Que pergunta idiota hein.” Alexy respondeu.
“Afinal, qual o plano de vocês? Tem algum em mente?” Ambre perguntou.
“Sobreviver? Acabar com eles?” Respondi.
“E depois? Tipo… como está nossa linha temporal? Como pretendem resolver tudo isso? Pra onde vamos? Matar eles não vai resolver nada apesar de tudo…” Ambre continuou.
E sim… ela tem um ponto que tenho evitado pensar… Não sabemos o que fazer…
“Eu… não sei. Não tenho pensado a respeito… Eu, na verdade tenho evitado já que não sei o que fazer e sinto que a culpa é minha…”
Nessa hora o Armin do futuro se levantou e saiu, em silêncio.
“Armin!” Nathaniel o chamou, em vão, Armin seguiu saindo.
“Que deu nele?” Castiel perguntou.
“Não sei… o Armin, ambos, tem estado bem frios e tristes… Talvez com você aqui ele melhore um pouco já que hoje em dia mal nos falamos ou interagimos…” Falei me direcionando ao Nathaniel.
“Mal se falam? Vocês ainda estão juntos?” Nathaniel perguntou.
“Porra, já quer furar o olho do Armin?! DEPOIS EU QUE SOU O ERRADO DAQUI” Castiel dizia.
“Para com isso, Castiel. Só perguntei realmente porque é estranho eles não se falarem.” Nathaniel respondeu.
“… Sim, estamos, mas… nao nos falamos direito… Faz um bom tempo que tudo está assim… Armin ta sempre deprimido e irritadiço… Não acho brechas pra falar com ele porque quando tento ele me corta… Notei que ele tenta falar bastante com seu eu do passado Nath. Talvez contigo ele se abra.” eu falei desanimada e sem graça e bem pensativa se falaria mais, afinal, Nathaniel antes de meu ex é meu amigo, um grande e precioso amigo.
"Tá, mas já pensaram que aqueles 3 lá que se juntaram são tão importantes na história das linhas que matar eles talvez acabe com o pouco que nos resta de linhas pra viver? Nós quebramos o universo cara…” Ambre falava.
“E já pararam pra pensar que ninguém aqui sequer tem um receptor mais? Não temos sequer pra onde fugir! Se a realidade se desfizer ou até mesmo se os 3 matarem um de nós acabou.” Azriel dizia.
Nessa hora a coloquei a mão na cabeça em pânico, eu evito pensar nisso, mas eu sei que uma hora ou outra vamos ter que encarar essa realidade.
“E se a gente pedisse ajuda pra Debrah? Ela, mesmo sobrecarregada, deve saber o que fazer, pelo menos melhor que a gente.” Nathaniel dizia.
“É uma boa ideia!” Azriel dizia.
“A PORRA! ESSA CABEÇUDA NÃO! SEMPRE QUEREM ENFIAR ESSA MERDA NO MEIO!” Como sempre, Castiel deu crise de raiva ao ouvir a menção!ao da Debrah.
“Ta, mas vocês sabem a localidade dela?” Ambre questionou
“Nunca encontramos com ela nessa linha pra ser sincera…” falei
Alexy que se mantinha quieto, finalmente falou.
“Armin. Ele pode encontrar ela.” E voltou ao silêncio que estava enquanto mexia no celular.
“Verdade! Ele vai ser de grande ajuda pra achar a Debrah!” Azriel expressava feliz.
“Era isso que a gente precisava, desse grupo reunido de novo. As coisas voltaram a caminhar finalmente.” Alexy voltou a falar.
“Ficou quieto esse tempo todo por quê?” Perguntei.
“Só tava prestando atenção na conversa… Tô bem pensativo, nada de mais.” ele então se levantou falando que iria até o Armin e perguntando quem iria com ele.
Todos levantaram pra ir, menos eu, que vou ser sincera, tava muito mal após a conversa toda e de pensar de tudo ser culpa minha.
Tava tentando me segurar antes de ir com eles ate o Armin, coloquei minha cabeça entre as pernas e comecei a respirar fundo pra não chorar de desespero… tenho feito muito isso…
“Boreal?” Ouvi a voz do Nathaniel me chamando, levantei a cabeça de uma vez meio assustada e olhei na direção do Nathaniel.
“Oh, ainda não foi com eles?” falei rindo sem graça tentando ocultar o meu estado quebrado.
“Notei que ficou pra trás e decidi falar com você, se quiser te deixo sozinha.” ele falava da forma gentil de sempre.
“Não, tá tudo bem… Eu só tô pensativa…” respondi.
“Se quiser conversar, estou aberto para te ouvir ok? Antes de qualquer coisa lembre-se que é uma amiga muito preciosa e importante pra mim.” Ele falava calmamente com aquele tom que sempre me deixa bem.
Em um momento feito o meu momento atual, essa gentileza dele me da ainda mais vontade de chorar…
Eu só acenei positivo com a cabeça sorrindo e me levantei. Caminhei com ele até onde estava o Armin.
“Não pude falar ainda, mas… esse cabelo ficou bonito em você” eu confesso que ouvir aquilo me deixou feliz, já que o Armin só sabia reclamar que meu cabelo branco era mais bonito e eu mesma concordava, eu sinto que corei com o elogio e só agradeci.
Não seria problema o Armin reclamar, ele sempre fez isso e sempre levei na brincadeira, mas a partir do momento que não nos falamos uma das únicas coisas que ele fala pra mim, é que prefere meu cabelo branco quando eu meio que não posso usar ele, não ajuda a eu me sentir bem com ele…
E assim fomos até a sala onde se encontrava o Armin…
Sera que coma Debrah vamos ter uma resposta?
Eu não parava de pensar sobre isso… É o que eu mais queria, um plano concreto, uma resposta.
Eu rezava quase como se Debrah fosse uma deusa que ia me ajudar a realizar meu sonho de voltar pra minha linha temporal e de normalizar tudo novamente…
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wish-velasco · 1 year
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AUDIO ANECDOTAS - Capitulo 49 / #audioanecdotas #historiasdeterror #ter...
Por aqui les comparto el capitulo 49 de AUDIO ANECDOTAS  espero que les guste y si desean participar busquenme en facebook como Wish Velasco para que les pueda explicar como pueden participar si desean pertenecer a esta genial seccion de historias de terror y sucesos paranormales.
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anaenconstruccion · 1 year
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2022
El año 2022 empezó rompiéndome el alma, el corazón, la mente y autoestima. Tanto que tuvo que pasar más de un año para que pudiera estar aquí, contándolo. 
En enero se fue de mi vida una de las personas más importantes para mí; Me engañó como nunca nadie lo había hecho. Me diagnosticaron con depresión y trastorno de ansiedad generalizado. Me recetaron un antidepresivo y un ansiolítico. Pasaron dos meses y me diagnosticaron síndrome de ovario poliquístico. Para no aburrir con esta historia, al día tomaba 5 pastillas, Ana la que nunca tomaba pastillas, así es. 
Fue una de las peores cosas por las que he pasado, no comía, por más que quería dormir, no podía, ni en la tarde ni en la noche. Me la pasaba llorando, no sonreía, no reía, no disfrutaba nada.
En febrero salí con dos personas, primero con alguien que me humilló públicamente, después con alguien que, aunque no es mala persona, sólo me usó. 
Se llegó marzo y conocí a muchas personas, se hicieron mis amigos y de verdad pensé que encajaba con ellos. Me abrí, les conté muchas cosas y pasé muchos buenos momentos con ellos. Creí que había encontrado mi lugar.
Se hizo abril y todo empezó a cambiar, conocí al que pensé que era el indicado. Vivimos muchas cosas juntos, nos deshicimos de esos nuevos amigos que creíamos que nos hacían bien y al final nos traicionaron, se metieron en nuestra relación y decidimos alejarnos de ellos. 
Pasó el tiempo y entre más pasaba, más segura estaba de que quería estar con él. Lo crean o no, hasta él conocí lo que era tener a alguien a mi lado. Me enseñó a sentir, a expresar. Todo iba genial hasta que de la noche a la mañana todo cambió. Me pidió un tiempo y me derrumbé. Ahora lo veo diferente y me doy cuenta de que debí aceptarlo, debí respetar su decisión; Pero no lo hice.
Luché y luché por algo que yo quería, pero él ya no. Quise aferrarme a lo que fue, y no a lo que realmente estaba siendo. Me puse muy triste y pensé que todo lo que había mejorado en mi salud mental, se había esfumado, que no había valido para nada.
Mayo, Junio y Julio se pasaron volando, no hacía nada más que extrañarlo, pensar en él y, aunque me de vergüenza admitirlo, me la pasé tratando de encontrármelo en los lugares a los que solíamos ir, frecuentando gente mala solo para que nos juntaran de alguna forma. 
Pero todo esto no es nada, comparado con lo que iba a venirse después. Ojalá lo hubiera sabido, ojalá no hubiera ido, ojalá no hubiera caído. 
En agosto lo conocí a Él. Lo digo agachando la cabeza y dándome golpes de pecho. ¿Cómo contar esta historia? ¿Cómo no sentir vergüenza? Pero al mismo tiempo, ¿Por qué soy yo la que siente vergüenza? 
Podría romantizar el hecho de haber estado envuelta en una relación tóxica pero la verdad es que no lo quiero hacer, no tiene nada de romántico, no tiene nada de bueno. Al contrario. Estar con él me rompió, de una forma en la que no sabía que era posible. 
Hizo que me desprendiera de mí, de mi personalidad, de mi mente, de mi vida. Diría que “no sé cómo pasó todo” pero lo sé muy bien. 
Terminé sola. Sin amigos, sin familia a quién contarle. Terminé temiendo que me golpeara, que inventara cosas sobre mí. Llorando cada tercer día por no sentirme suficiente. Después de todas las burlas, los celos, las humillaciones, las agresiones, yo ya no sabía quién era yo. No me reconocía a mí misma. 
Y siendo honesta, en ese momento no quería reconocerme. Mi único deseo era estar con él, que me validara, que me quisiera. Que viera cuánto lo quería, que viera todo lo que yo podía hacer por él, que supiera que yo era la única que iba a estar con él sin importar lo que hiciera; Por amor.
Y es que, después de tantos intentos fallidos y de amores a medias, éste era el único amor intenso y de alguna forma “emocionante”. En mi cabeza así se debía sentir el amor, como un fuego que quema y arrasa con toda tu alma. Al final, por algo existía la frase “Ama hasta que duela”, no?
Pasaron cinco meses y finalmente me escogí a mí. No me enorgullece haber salido sola, sin ayuda de esa relación porque la verdad es que no le conté nunca nadie. Me daba pena, vergüenza haber estado con alguien así, haber aguantado tanto, pero al final logré salir y creo que eso es lo importante.
En resumen creo que el 2022 para mí fue una gran lección sobre cómo las personas podemos descubrirnos y redescubrirnos una y otra vez. No necesariamente para bien todas las veces. Este año me hizo conocer muchas yo, me hizo ver quién quiero ser, qué quiero dar, qué es lo que espero. 
Fue un año desgarrador, de esas veces que volteas para atrás y no sabes cómo saliste viva, literal. Pero a la vez fue un año de sanación, fue un año que me enseñó que no todos los finales son tristes, que hay finales felices. 
Doy gracias por estar viva, por tener la oportunidad de escribir esto (aunque haya sido un poco atrasado), por haber salido del agujero negro en el que estaba, doy gracias por tener el valor de elegirme a mí por más que doliera, por haber decidido confiar en el destino, confiar en que algo mejor iba a llegar, por haber creído que iba a ser recompensada por todo lo que había vivido, porque… así fue. 
Ana Gala Marzo 15, 03:04pm, 2023.
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silvanayeli · 1 year
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“a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.”
- Eclesiastes 3:19
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pawismeee · 1 day
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Hola, al fin terminamos el cap. 1:) he estado trabajando en esto un bueeeeen rato y hasta ahora que me aleje un poco de todas las redes lo logre avanzar
les dejo links de todos los lugares y mi Twitter !!!
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koosus1 · 8 days
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──. Con el aire golpeando mi rostro, el sonido de las gotas de lluvia; lo único que evitaba mojarme era mi paraguas cual cubría la gran mayoría de mi cuerpo. Estaba mal y cualquiera diría que es simplemente mi paraguas que está roto pero en realidad no, soy yo llorando; gritando por ayuda pero nadie me oye. ¿Por qué nadie me oirá?
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ruthimages · 5 months
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la-incomoda-social · 8 months
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Tercer capítulo, Mi nombre, de En azúcar de sandía de Richard Brautigan ¡Una de las cosas más sencillas y bonitas que he leído en mi vida!
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series-turcas · 9 months
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serenithyhalliwell · 6 months
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En el nuevo capítulo de mi fanfic de Corazón de Melón, Viviendo en un isekai en el Sweet Amoris, retomamos la historia de Melody, que ha recuperado la memoria y vuelve a Sweet Amoris con más fuerza.
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Capítulo 192
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Armin se isolou completamente após nosso pedido de achar a Debrah.
Ficamos todos em silêncio enquanto ele fazia suas pesquisas, no máximo falávamos baixo entre nos.
“Ah, que horas são?” Azriel perguntou um tanto desesperado.
“Hora de aventura” Armin respondeu sem sequer tirar os olhos do computador ou mudar sua expressão. Bem, no meu caso e provavelmente no caso do Nath, que o conhecemos muito bem, notamos um leve sorriso de canto.
“Tem certeza que ele tá mal Boreal?” Nathaniel questionou enquanto dava um sorriso por conta da minha cara de quem queria bater no Armin… como sempre. E assim, deixando claro que eu estava certa e ele notou o sorriso de Armin.
“São 10 da manhã” Alexy respondeu ignorando completamente o Armin.
“Vou ficar só mias alguns minutos, não quero me atrasar pra encontrar o Hyun.” ele completou.
“Hyun? O rapaz que fica no restaurante?” Nathaniel perguntou.
“Sim, ele mesmo! Todo dia de manhã ele me ensina a cozinhar, primeiros socorros e várias coisas importantes pra ajudar no grupo, ele me ensina muita coisa daqui sabe, então sempre vou ver ele!” Azriel respondia sendo inocentemente quebrado por Alexy
“Ele te ensina a beijar também?” Ele ria falando isso.
“Para Alexy! Nada a ver” Azriel respondia tímido
“Ele já nos falou que vocês já ficaram, não tem o que esconder mais querido.” Alexy respondia rindo.
“Foi algo rápido e nada serio! Somos só amigos.” Azriel insistia.
“Eu tenho vários amigos que eu beijo, transo etc, o nome que dá é amizade colorida, podemos iniciar uma se quiser.” Alexy ria fazendo Azriel se levantar e começar a sair do local.
“Pensando melhor, vou logo, tchau pra vocês” com um rosto tão vermelho quanto seu cabelo e completamente emburrado, ele se retirou.
“Alexy, sempre tem que ser tão inconveniente? Ele não queria falar disso!” Dake que estava perto quietinho se meteu.
“Eu me ofereci! Como sou inconveniente se até quis participar pra ficar com algum contexto pra me meter?” Dake só respirou fundo enquanto todos riam.
Ficamos mais um tempo ali esperando até que Armin veio até nós.
“Então, eu consegui algumas Debrahs, mas não sei se alguma dessas é a que procuramos já que não achei ninguém com o sobrenome dela…” ele mostrava uma lista extensa.
“Podemos ligar pra todas, a nossa Debrah vai saber quem somos, afinal, ela tem ligação com todas as linhas, mesmo sem nos conhecer ela vai nos reconhecer” Nathaniel falava calmamente.
“É a melhor opção no momento… Ter até tem outras formas, mas acho que assim já conseguem o contato dela de uma vez, até porque a lista não é extensa, a menos que ela tenha mudado de país, ai realmente vou ter mais trabalho.” Armin dizia com apatia.
“OK, vamos começar então.” Dake dizia já começando a ligar pra um número.
“Meu escravo se tornou bem eficiente sem minhas ordens, né?” Armin provocou Dake.
“Não enche porra” e o Dake rebateu deixando um leve clima de descontração.
Começamos todos a ligar, e foram horas ligando mesmo a lista não sendo enorme, ela era grande o suficiente pra ser cansativo.
Foi quando, Ambre que estava ali perto pareceu ter conseguido algo.
Ela não falou nada conosco, só deduzi pela conversa que ouvi, e após ela desligar ela confirmou: “Debrah nos chamou pra encontrar com ela no endereço da casa do Lysandre…” Ambre dizia.
“Casa do Lysandre? A mansão?” Nath perguntou.
“Não… a fazenda onde ele morava na nossa linha…” todos se olharam confusos, como assim a fazenda onde ele morava? O que a Debrah faz lá? Sei que tudo está diferente, mas… isso não é um pouco demais?!
“Então vamos logo ver a cabeçuda filha da puta” Castiel dizia.
“Você tem que parar com essa agressão gratuita com ela, até porque ela pode ser nossa única ajuda” Ambre falava.
“PREFIRO ENFIAR A CABEÇA NO MEU CU E CAGAR DO QUE SER AJUDADO POR ELA.” Ele disse.
“BELEZA ENTÃO ENFIA A CABEÇA NO SEU CU E MORRE AQUI NESSA LINHA TEMPORAL SOZINHO!!” Ambre gritou saindo do lugar.
 “É… Vamos?” Nathaniel sorriu e assim todos nos retiramos.
Passamos pela sala principal onde estava o Ken e o Daniel conversando, Ken ainda estava abatido e eu completamente sem jeito com toda a situação.
Suas olheiras eram fundas e horríveis.
“Vou pegar um carro no estacionamento ok?” Armin falava com Daniel e Ken já com completa intimidade.
“OK, mas… vão onde? Precisamos saber. Sabe que somos cuidadosos, e depois do que houve com a Iris… Nosso cuidado precisa redobrar” Ken dizia colocando sua máscara de liderança firme como sempre, mesmo com cara de quem quer chorar e desabar a qualquer momento…
“Visitar uma amiga de outra linha, digo, dessa linha, mas… é complicado. Já falei dela com  Daniel, a Debrah. Estamos indo atrás de uma solução pra toda essa confusão” Armin respondeu.
“Onde ela mora? Talvez me passando a localidade poderemos monitorar tudo” Ken dizia.
“Ou podemos ir com eles, eu quero muito conhecer essa tal Debrah. Não é todo dia que conhecemos uma pessoa com a mente tão expandida ao ponto de ter consciência em todas as linhas temporais simultaneamente.” Daniel dizia realmente interessado.
Ken mesmo com todo seu desanimo, respirou fundo e já se virou pegando seu casaco sem retrucar nem falar muita coisa, ele simplesmente decidiu levar a gente pra la de carro, até porque ele demonstrava muita curiosidade quanto a quem era Debrah depois o Daniel ter falado dela.
Daniel ficou monitorando de dentro do carro, pois como sempre ele era bem desconfiado de tudo, nada de muito diferente do Armin no fim das contas, o não nega que os dois são a “mesma” pessoa.
Fora que nossa situação atual precisa do dobro de cuidado né…
Ken estava com um olhar abatido, uma postura abatida, um ar abatido… com motivo, não tinham nem 24 horas direito que a Iris tinha morrido… E pior é pensar que ele viu tudo, cada detalhe na frente dele.
Não que fosse ser menos doloroso ver ela morta depois, mas… Assistir ela morrendo… é muito cruel.
O Lysandre definitivamente é um monstro…
Ele até tentou puxar alguns assuntos, algumas vezes, mas dava pra sentir aquela vibe muito ruim sabe? Ele não prestava atenção em suas próprias palavras.
Quando chegamos lá, estava a Debrah nos esperando na porta da enorme casa na fazenda do Lysandre.
Sem aquelas roupas de modelo dela, penteados espalhafatoso, nada, eram roupas simples e até sem graças se comparado ao que eu estava acostumada.
“Oi Armin.” Ela falou se aproximando dele logo de cara, talvez ela tenha lido algo na mente dele pela troca de olhares que eles tiveram, e pude notar desconforto por parte do Armin.
Em outra situação eu morreria de ciúmes, mas ali naquela hora não… Especialmente após notar seu desconforto.
“SUA CABEÇUDA, FILHA DA PUTA!” Castiel gritava.
“Oh, olá Castiel.” Ela falou calmamente, ignorando o ataque de histeria dele.
“Porque tá morando na casa antiga do Lysandre?” Perguntei.
“Podemos conversar lá dentro?” Ela dizia abrindo passagem pra gente em seguida.
Ao entrarmos, Leigh estava la dentro sentado com uma criança no colo.
“Oh, esses são seus amigos que disse que viriam nos visitar! Sejam bem vindos.” Ele falava gentilmente daquele jeitinho que o Leigh tem, eu fiquei muito mais confusa e pude optar todos confusos.
Debrah sorriu pra ele e nos levou até a sala.
Após todos nós cumprimentarmos ele e o Leigh ter saído pra por o bebê no quarto e pegar coisas para comermos na fazenda, Debrah finalmente começou a falar.
“Eu e Leigh casamos e tivemos um filho recentemente.” ela falava sem rodeios ao notar nossa confusão estampada em nossos rostos.
Se lembro bem, a Debrah era louca pelo Leigh, dizia que ele tinha genes perfeitos pra procriação. Nunca compreendi.
“Então, seu filho tem genes perfeitos?” Perguntei.
Debrah sorriu pra mim e balançou a cabeça positivamente.
“O que esperar de alguém com memória eidética né mesmo Boreal?” Ela sorria discretamente.
“O que isso significa Debrah? Um filho com genes perfeitos?” Ken perguntou.
“Oh, basicamente os genes do Leigh permitem que nosso filho desenvolva habilidades com maior facilidade que as demais pessoas, além de ele ser praticamente imune a doenças. O Leigh tem esse notável detalhe no DNA que foi o que me chamou atenção. Afinal, sabe que meus planos são que dominação e evolução, logo, ter um filho com tais genes me facilita muito.” ela respondia.
“Ainda tá nessa de dominação?” Armin falava cansado, sendo interrompido por Nathaniel.
“Posso perguntar onde está a Rosalya?" Nathaniel questionou.
“Sinto muito, mas não tenho como responder isso, nunca conheci ela aqui nessa linha, nunca nem a vi.” Ela respondia calmamente.
“Então já conheceu o Leigh solteiro?” Perguntei.
“Basicamente. Ele morava aqui e eu me mudei pra perto, quando nos conhecemos e começamos a namorar, casamos esse ano e meu filho nasceu tem 2 meses.” Debrah respondia calmamente.
“Entendo. Bem recente. Parabéns pros dois!” Nathaniel completou sorrindo.
“Bem, já li a mente do Armin e já sei pra que estão aqui, e tudo que tenho a dizer é: tem muita coisa planejada pra vocês.” Ela dizia.
“Como pode ter certeza disso? Você ter conexão com outras de você não te faz conhecedora de planos e do que vai acontecer conosco…” Armin dizia.
“… Não sei até onde eu devia estar falando isso, mas… Muitas Debrahs já morreram ou se mataram, minha mente está bem em paz quanto a isso, mas muito em pânico quanto ao que pode acontecer a qualquer momento nessa linha…É a primeira linha que minha vida está plena e pacifica” ela se silenciou enquanto pegava a xícara que o Leigh servia gentilmente pra todos.
Ele era meigo e calmo, um pouco diferente do que eu lembrava dele.
“Eu queria muito poder conhecê-los mais, mas tenho que ir na fazenda vizinha. Sintam-se a vontade ok?” Leigh falava gentilmente.
“O Antoine está dormindo, certo?” Debrah perguntou. Deduzo que esse seja o nome de seu filho pelo dialogo.
“Sim, e já está alimentado.” Ele dizia sorrindo e dando um beijo na testa dela enquanto saia.
A Debrah parecia genuinamente feliz, o que é estranho pra pessoa que dava um discurso inteiro a respeito do quanto sentimentos são inúteis.
“NOSSA ELE TEM BASTANTE ESPAÇO PRA BEIJAR NESSA TUA CABEÇA DE BALÃO NE?!” Castiel dizia após Leigh sair, com Debrah o ignorando completamente.
“Mas prossiga falando sobre o que vai acontecer com nosso futuro e como sabe disso. Seus poderes não são previsões que eu saiba.” Armin questionava.
“Eu não sei do futuro, sei o que planejam pra vocês… o computador principal, do bunker do seu eu mais velho sou eu, Armin. Eu não devia estar falando isso provavelmente, mas a situação atual requer essa informação.” Quando ela falou isso, todos se olharam e ficou um clima muito estranho. 
Debrah é um computador do bunker?
“Explica isso direito porque esse quebra cabeça tá muito confuso, e quem começou ele vai ter que terminar.” Alexy respondia.
“Minha eu que se encontrava na linha do Armin foi usada pra ser o computador do Armin. Ele literalmente colocou minha consciência no computador, e assim ele tem acesso a todos os acontecimentos simultaneamente de qualquer linha, claro, através da minha visão. Ele sabe exatamente quais linhas foram afetadas ou desapareceram por completo usando minhas memórias e existência de base.” Debrah dizia.
“Ele, então, tem como saber que estamos falando contigo agora?!” Ambre questionou assustada.
“Talvez. Mas mesmo sendo sua maquina, eu tenho minha própria consciência, então tenho direito de esconder certas coisas dele.”
“Pera, então é verdade mesmo que você tem consciência de todas as linhas temporais?” Daniel estava muito assustado, mas era aquele assustado de Armin sabe? Surpreso de uma forma positiva.
“Sim Daniel.”
“Então agora explique sobre o que falou mais cedo sobre nosso destino.” Nathaniel dizia.
“Basicamente, vocês nunca poderão descansar até completarem a missão ou toda realidade acabar pra sempre. Armin do bunker não vai deixar. Vocês são soldados dele e ele mantêm backup de vocês pra caso algo assim aconteça trazê-los de volta pra continuar a missão. E eu sou uma peça pra chave pra ele saber quais linhas ele ainda tem acesso. Se todas as minhas outras eus de outras dimensões e linhas temporais decidirem se matar, ele perde acesso às demais linhas.” Debrah comentou.
“Vocês são um sistema com mente coletiva composto por uma única pessoa, vocês podem tomar a decisão de se matar se quiserem acabar com isso tudo a qualquer hora.” Daniel afirmou.
“Sim, podemos. Mas não queremos, afinal, somos lógicas, e isso faz com que continuemos tentando até conseguirmos alguma solução pra essa situação toda. Sabemos que somos um dos poucos acessos que vocês possuem com outras linhas e dimensões.” ela dizia.
“Você falou mais de uma vez de dimensão… até então eu sabia que tinha a dimensão da Boreal e tinha a nossa, você quer dizer que existe uma versão sua na dimensão da Boreal?” Ken finalmente falou algo.
“Deve ter, mas aí vai contra meu conhecimento da situação. Quando falo dimensões me refiro de microversos dentro da nossa dimensão atual. A nossa linha atual é dividida em várias linhas temporais, que são criadas a cada escolha diferente de nossa vida. O certo é existem poucas, entre umas 4 ou 5 pra falar números elevados, a criação de paradoxos criou possibilidades tão infinitas que começou a sobrecarregar essa dimensão. Mas as modificações são tão grandes que algumas se tornaram microversos, que nada mais são do que universos pequenos dentro de nosso próprio universo, na nossa dimensão atual dimensão.
Tudo é completamente diferente ao ponto de às vezes só sobrarem resquícios nossos e nada mais. Mas por se encontrarem em nossa dimensão atual, eu ainda consigo acesso. O que difere esses microversos de uma linha temporal, é que os microversos tem sua própria linha temporal e possuem estrutura completamente diferente da nossa dimensão atual. 
Digamos que foi uma forma do universo não explodir, começar a expandir pra criar novas linhas.
Nosso universo está sobrecarregado e gritando por socorro. Tudo isso são tentativas falhas de nossa realidade se manter viva.
Já tentei ficar com o Nathaniel na linha de vocês porque vi que em outra linha temporal minha eu usei o Castiel pra tentar ficar com o Nathaniel e funcionou, mas o fato de terem linhas distintas, isso pode ter confundido minha eu da linha de vocês de como prosseguir com isso.”
“EU SABIA QUE VOCÊ ERA UMA VADIA QUE TAVA DANDO EM CIMA DO NATHANIEL E ME USANDO! NOSSA EU TE ODEIO TANTO!!” enquanto Castiel esbravejava, Debrah o ignorava por completo.
“Outro exemplo, agora de microverso, eu tenho acesso a uma eu, por exemplo, que vive em um vilarejo bem distante daqui, completamente tropical que usam crianças pra controlar o clima temporal, algo que não acontece aqui onde vivemos.
Nessa pequena dimensão eu já vi a gente morrendo por conta de tentar controlar uma criança, como sempre, a realidade sendo destruída porque o ser humano quer controlar coisas que não devem ser controladas.” Ela então encarou o Armin que desviou o olhar. Pobre Armin… O peso está todo sob ele, e ele sabe disso…
“Saudade de quando o maior dos nossos problemas era a diretora…” respirei fundo enquanto falava.
“No fim, a diretora só estava vivendo a vida dela, assim como vocês. Vocês julgam ela como ruim, mas já pararam pra pensar quantas coisas absurdas já fizeram pra se protegerem, protegerem a Boreal e pra conseguir coisas fúteis?” Debrah falou silenciando todos ainda mais, exceto Castiel que começou a gritar com ela.
“NÃO COMPARA A GENTE COM AQUELA FILHA DA PUTA! ELA MATOU A MÃE DA BOREAL E TENTOU MATAR A PRÓPRIA BOREAL!! ALÉM DE FICAR MATANDO GENTE PRA FICAR VIVA!!”
“Castiel, você matou apenas pra conseguir super força, quem é você pra julgar ela? Não só atou como continua matando pra se manter vivo, assim como ela faz. O que faz dela a vilã é a história de que está sendo contada, a perspectiva, se a história fosse do ponto de vista da diretora claramente a vilã seria a Boreal, você e todos que estão impedindo ela de se reencontrar com seu amado. E mais uma vez esse sentimento inútil atrapalhando a vida das pessoas.” Debrah continuava.
“E digo mais, sabemos que Armin fez coisas piores do que ela, afinal, se tudo está esse caos, a culpa é de quem?  Minha que não é. Tudo porque ele quis proteger ela, assim como a diretora com Nathaniel e o Nathaniel com a diretora…”
“VIU PORRA?! TÁ AI A DIFERENÇA! CADA UM NO NOSSO GRUPO FAZ UMA COISA! ELA FAZ OS DOIS!! EU SÓ MATO!”
“Só”...  Foi tudo que consegui pensar…
“E o que faremos…?” Ken dizia desanimado, usando completamente o assunto.
“Eu também não sei Kentin. Já tá tudo tão embaralhado que penso se não é melhor que vivam suas vidas até o fim chegar… Eu já perdi a conta de quantas consciências já perdi ao longo do tempo. E quanto mais usarem a viagem temporal, mais irão acelerar o processo de destruição de tudo. É como uma pessoa com câncer no pulmão que insiste em fumar, isso vai acelerar a morte dela, o receptor é o cigarro que está parando nosso pulmão, aka realidade. No fim, que bom que não possuem mais o receptor. O universo está colapsando tentando se manter com essa quantidade de linhas que foram criadas. Viagem no tempo nunca deveria ter sido tocada pra começo de conversa” senti ela mandar mais indireta pro Armin que estava com jeito desconfortável no local e se levantou sem mais nem menos.
Decidi ir atrás dele, deixando todos conversando com a Debrah.
“Armin! Tá tudo bem?” Já ame aproximei falando.
“Não Boreal, não tá. Sabe porque não tá?! Porque EU DESTRUÍ TUDO COMO SEMPRE!” Ele dizia, eu não sabia como consolar ja que ele estava certo.
 Não e bem assim… voc—“‘ 
“Boreal, se tudo ta a merda que ta foi porque eu criei a máquina! Não finge que acredita na sua própria mentira de que eu não fiz nada.  Eu não sei como arrumar tá bom?! Tá sentindo esperança?! Porque eu senti um pouco quando citaram a Debrah e agora, após falar com ela, simplesmente voltei pro desespero! Se nem ela que tem acesso a tudo e é o computador central do bunker consegue resolver as coisas, quem sou eu?!” Ele estava em um misto de desespero e raiva.
“Nós podemos—-“
“Eu vou pra casa sozinho…preciso… me acalmar longe das pessoas… fica tranquila que não vou em matar… eu preciso resolver tudo isso que eu fiz antes…”
Sem me dar mais nenhum pouco de atenção, e sequer me dar oportunidade pra falar sobre sua frase horrivelmente fúnebre,  Armin saiu pelo portão da fazenda sozinho.
Fiquei la um tempo até Ambre vir atrás de mim, depois Nathaniel e aos pouco todos estavam comigo
Expliquei tudo que havia acontecido e por fim, fomos embora.
Debrah deixou seu contato conosco e pegou o contato de Ken e Daniel
E assim seguimos de volta pro shopping.
Eu estava muito mal, e a realidade é que todos estavam…
O clima morto dali era terrível, tipo o fato do Ken ter perdido a Iris tão recentemente.
Assim que chegamos no shopping todos de dissiparam, exceto Nathaniel e Alexy que pareciam preocupados comigo.
“Tá tudo bem?” Alexy perguntou.
“Sim… eu vou… procurar o Armin.” respondi.
“Qualquer coisa eu vou estar na academia do shopping” Nathaniel dizia com olhar preocupado.
“E eu na praça de alimentação.” Alexy me abraçou.
Eles sabiam como eu estava…
Subi e notei que a loja onde eu ficava com o Armin estava “fechada”, o que indicava que ele estava lá.
Assim que entrei, ele estava deitado no meio das pelúcias com o notebook jogado no canto com a tela quebrada.
Haviam fios pra todo canto.
“Armin…?” falei me aproximando aos poucos e vendo que ele estava com um olhar muito frustrado.
“Boreal, me deixa quieto.” ele dizia.
“Mas… Você tá bem?” falei baixo.
“Boreal, me deixa quieto.” ele voltou a repetir.
Eu sei que eu devia ter saído, ele pediu numa boa, mas… eu insisti.
“Armin…Eu só–”
“EU FALEI PRA ME DEIXAR QUIETO!! QUER FICAR AQUI?! TUDO BEM EU SAIO!!! MAS EU QUERO FICAR QUIETO!!!!” ele então começou a se levantar pra sair quando eu saí correndo primeiro que ele ao ouvir seu berro.
Ele gritou muito, MUITO forte comigo…
Meu coração estava disparado, meu olho ardia já com lagrimas prontas pra caírem.
Corri direto pra academia.
Sei que o Alexy se ofereceu também, e ele é um dos meus melhores amigos e conhece bem o Armin, mas senti que naquele momento eu precisava o Nathaniel, não do Alexy.
Eu entrei ofegante, estava escuro e o Nathaniel estava no fundo batendo em um saco.
Pude notar pela pouca iluminação local suas cicatrizes das costas e o brilho do suor em seu corpo destacava ainda mais aquelas cicatrizes… Seria impressão minha ou elas pareciam mais fortes?
Talvez pelo tempo que eu não o via, eu esqueci completamente de como elas eram… Poderia ser.
Não esquecer no literal, mas… ver com clareza a intensidade delas.
Ou talvez a iluminação destacasse mais.
Sei que aquele buraco enorme que a Ambre fez chamava muita atenção e me dava gatilhos de bons momentos.
Momentos que não nos preocupamos com nada.
Foi horrível a princípio mas… Eramos mais felizes que agora. Todos unidos.
E esses flashes de memórias me fizeram chorar na mesma hora que olhei suas cicatrizes.
Como pode algo tão simples e banal dar um gatilho grande desses…
Ele notou minha presença e se virou, parando de bater no saco.
“Boreal?” ele falava assustado ao notar meu estado, e se aproximando já foi passando a toalha úmida que estava ali pra secar seu suor.
“Nathaniel… posso falar com você?” Perguntei entrando na área em que ele estava da academia do shopping. 
Quase ninguém vai la…
“Claro! Não esperava que seria tão rápido. O que houve?” assim que ele perguntou eu desabei, eu não conseguia falar, só chorar. 
Nathaniel ficou o tempo todo do meu lado quieto e passando a mão nas minhas costas até eu conseguir começar a falar.
Ele me consolava mesmo que em silêncio, e terminou me abraçando ao me ver chorar naquela intensidade. 
Finalmente consegui falar.
“Eu não aguento mais Nathaniel… Eu só quero que isso tudo acabe! Eu já perdi tudo! E a tendência é piorar mais!!” Eu me alterava e chorava mais e mais.
“E vai acabar, estamos trabalhando pra isso.” Ele tentava me consolar, mas eu sentia ser em vão.
“Enquanto passo isso, é justo eu ser tratada dessa forma?! O Armin gritou comigo Nathaniel! Eu sei que ele também tá mal! Mas e eu?! Faz meses que cheguei aqui e eu só queria conforto pra enfrentar isso tudo!! Eu sou a causa disso tudo!! Não tá fácil seguir em frente sem apoio, sendo deixada de lado…” eu gritei no rosto do Nathaniel aos prantos.
“… Não, mas pense que todos estamos no mesmo barco… Além do mais, não pegue a culpa exclusivamente pra si Boreal. Armin com certeza tá sofrendo muito também. Pense que tudo que a Debrah falou, infelizmente é verdade, ele criou a máquina do tempo e isso foi o que começou tudo. Não sou isento de culpa, eu usei o receptor pra te manter viva também.” Nathaniel dizia olhando profundamente em meu olho.
“E NO FIM ELE CRIOU A MAQUINA PRA ME SALVAR! VOCÊ VOLTOU NO TEMPO PRA ME SALVAR! O GRUPO DO LYSANDRE ESTÁ MATANDO GENTE DESSA REALIDADE PORQUE ESTÁ ME CAÇANDO! EU SOU O CENTRO DISSO TUDO NATHANIEL! EU!!!” eu gritava mais.
Ele então em sacudiu de leve.
“BOREAL! Olha nos meus olhos. Respira fundo. Se acalma ok?” ele dizia depois de ter me sacudido e segurado firme meus ombros.
Aos poucos ele foi respirando fundo, e expirando, meio que me forçando a seguir o ritmo de sua respiração pra fazer om que eu me acalmasse.
Eu não conseguia parar de chorar um segundo, mas confesso, olhar os olhos do Nathaniel mexeu comigo.
Eu estava fragilizada, com medo e me sentindo sozinha.
Ele era o único ali pra mim no momento.
Após meses isolada, ele era o primeiro a verdadeiramente me dar atenção e se preocupar em como eu estava.
Não o casual “como vai?” esperando sempre a resposta “Vou bem e você?”.
Mas verdadeiramente me ouvir e querer em ajudar.
Confesso que até hoje, ainda quando vejo o Nathaniel sem camisa, isso mexe comigo, nunca neguei e nem irei negar isso.
Eu amei o Nathaniel em grande intensidade mesmo sem termos ficado por um período longo.
E ele sempre foi um amigo precioso pra mim, não somente um romance, assim como aconteceu com o Armin…
Gradualmente eu fui estabilizando meu estado enquanto acompanhava a respiração do Nathaniel.
Eu conseguia sentir sua respiração em meu rosto de tão perto que estávamos.
Meu coração disparava como se fosse acontecer algo inédito, algo com aquela pessoa que você gosta a tempos espera ter algo e parece que finalmente vai rolar, sabe?
Eu olhava pros seus olhos e olhava pros seus lábios, em seguida sem parar, pude notar que ele claramente fazia o mesmo.
Comecei a alisar seus cabelos enquanto ele me encarava ainda mais.
Nossos corpos se aproximavam mais e mais, era algo quase que automático, sabe?
Meu coração disparava mais e mais, eu podia sentir minhas mãos suarem e meu coração como se fosse sair do meu peito pela minha boca.
Foi quando ambos tomaram o impulso de se aproximar, nossos lábios estavam ao ponto de se tocarem, mas, ele me freou colocando a mão sob meu rosto e me afastando gentilmente.
“Tenta falar com o Armin Boreal… Insista. Ele deve estar tão mal quanto você.” sua frase me trouxe de volta pra realidade.
Se o Nathaniel fosse outra pessoa e não fosse tão certinho, provavelmente eu teria feito uma besteira da qual teria me arrependido…
Memo que eu tivesse a intenção de terminar com o Armin…trair ele com seu melhor amigo é muito errado.
Além do mais, eu sei a história de vida do Armin e todos os pontos fortes de sua personalidade, eu seria muito, MUITO mau caráter ao fazer algo assim… Já fui no passado com o Nathaniel, não posso repetir esse erro.
E eu quero me resolver com o Armin… eu só to… fragilizada.
“Me desculpe…” falei com vergonha e colocando minhas mãos no meu próprio rosto.
“Tudo bem Boreal… eu te entendo… Me desculpe também. Me deixei levar pela situação. Mas o melhor a se fazer agora é conversar com ele. Ele não tá nada bem, e eu tenho certeza que ele te ama muito, só… não sabe o que fazer. Você conhece o Armin tanto quanto eu, talvez até mais, sabe que ele é confuso às vezes e se isola numa bolha pra fingir que tá tudo bem e conseguir voltar a raciocinar.” ele sorria.
“Ele já tá meses nessa bolha…” resmunguei, voltando um silêncio constrangedor.
“… você pode conversar com ele junto comigo?” Perguntei o encarando.
“É algo que acho melhor que vocês resolvam a sós” ele respondeu
“Ele não vai me ouvir… por favor, tenho certeza que contigo ele vai parar pra escutar, o problema dele sou eu e você é melhor amigo dele, ele sempre te ouve…Já tem meses que eu tento Nath, é em vão. Ele me evita.” continuei.
Nathaniel ficou em silêncio um tempo, parecia pensar na resposta, mas em seguida, como esperado, ele deu uma resposta positiva.
“… ok, eu faço… Mas vamos dar um tempo pra ele antes ok?” Nathaniel respondeu sorrindo gentilmente pra mim.
Eu quase fiz algo do qual eu iria me arrepender eternamente… o Armin mesmo estando distante não merece esse tipo de coisa.
Eu pensei que essa Boreal não existisse mais, mas com esses problemas todos, essa carência que estou sofrendo e o fato do Nathaniel ser o Nathaniel… somou tudo e eu me perdi…
Obrigada Nathaniel por me frear.
Desculpe Armin por não me portar devidamente…
Bem… Tudo que me resta é tentar resolver as coisas.
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ryu-6 · 1 year
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Acabo de ver el capítulo 3 de the last of us y la verdad, los sentimientos siguen siendo confusos
Hace tiempo perdí a esa persona que amaría a su forma, y me he vuelto a cerrar, me concidero ese Billi que no murió, pero de igual forma murió por no tener una razón para vivir .-.
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lup-in-00 · 1 year
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Kolenka ch.1 El día
Sus ojos estaban clavados en el suelo del primer piso, específicamente en un grupo reducido de gente adulta que intercambiaba palabras. La mayoría se trataba de hombre entrajados acompañados de hombres uniformados que se encargaban de velar su seguridad. Estaban absortos en su conversación con la directora del colegio. Tanto ella como ellos lucían serios y toscos, al borde de comenzar una discusión.
Los ojos cálidos de la directora fueron a parar hacia ella, las arrugas en su rostro ya no representaban hostilidad, ahora habían vuelto a ser suaves y amables, como normalmente los conocía.
Solo uno de aquellos extraños había volteado a ver de que se trataba, suponía que los demás la habían sentido y no la consideraban un peligro inminente. Decidió bajar los últimos escalones y darle una pequeña sonrisa a su superiora para indicarle que todo esta bien.
-¿No habias dicho que todos tus alumnos se encontraban en la sala de celebración?-soltó uno de ellos. Un hombre de contextura ancha con espesos bigotes blancos- ¿Qué hace esta aqui? -Lord Jackman, ella es la señorita McDonald. Hace ya varios días me dio aviso que llegaría unos minutos tarde a la sala por un trabajo final-se interpuso rápidamente la señora Black, su querida directora y, también, profesora de Historia- Puede seguir su camino, McDonald. -Con su permiso-hizo una leve reverencia hacia los hombres presentes quienes, con cierto orgullo, le miraron desde arriba.
Comenzó a caminar rápido hacia la sala de celebración. Sus piernas le flaqueaban más de lo normal y entendía bien que era una reacción común por lo que estaba por vivir. Hacia tan solo unas horas algunos de sus compañeros de clase se habian largado a llorar o hasta incluso vomitar. Después de todo, era un día crucial para ellos.
Se detuvo unos segundos en la puerta del colegio, fijando su mirada en ella. Podría intentar huir si lo quisiera, pero eso sería estúpido, muy estúpido de su parte. Podía escuchar la voz suave de la señora Black diciéndole que era más inteligente que eso.
Suspiró cansada y volvió a caminar por el pasillo. No entendía porqué se ponía tan nerviosa al igual que la mayoría de los estudiantes que se van a graduar junto a ella. Después de todo, tenía a sus dos padres, que la amaban y se amaban entre sí, no había posibilidad de que algo saliera mal. ¿Verdad?
Abrió ligeramente la puerta para entrar por el pequeño espacio libre. A pesar de que el salón estaba inundado de voces que hablaban desesperadamente, no queria hacer algún ruido. La reacción de los graduados era distinta: había quienes hablaban entre sus amigos buscando alguna señal de paz, otros que en realidad estaban tranquilos y ya habían ocupado las primeras filas de sillas a la espera de la conferencia, y por último, otros que estaban entrando en una crisis nerviosa llorando en alguna esquina o siendo atendidos por compañeros. Los ataques de pánico y ansiedad iban en suba por estas fechas.
-¡Lea!-escuchó por entre el bullicio- ¡Por aquí!-pudo divisar una mana saliendo entre unas cabezas. Se hizo paso entre medio de los dos bloques de sillas, interrumpiendo algunas conversaciones de personas que se encontraban sentadas de forma enfrentada. Llegó rápido al asiento originario de la voz chillona- Te ha llevado más tiempo de lo que dijiste-habló un chico delgado, cabello oscuros y piel blanca- Anda, sientate-dio unas palmadas a su asiento que tenía al lado.
Dejó caer su cuerpo en la silla de al lado y clavó su mirada en sus pies. El momento en el que vio a aquellos Lores hablar con la directora Black se repetía en su mente. Uno de ellos simplemente podía haberla... Negó con la cabeza, aquellos pensamientos la llevarían a volcarse en el suelo a llorar al igual que los demás. Respiró hondo y le dirigió la vista a su amigo.
-¿Te encuentras bien? -Si eso pudiera llamarse bien... supongo que sí-suspiró cansada- Lo que si, te veo bastante tranquilo. -Bueno, considero que no tengo porqué preocuparme como tú tampoco deberías. Sabes perfectamente que los jóvenes huérfanos o con padrastros son los más propensos a ser seleccionados en estas cosas. Ambos tenemos nuestros dos padres que son completamente normales. Relaja, ¿si? -No todos somos despreocupados como tu, Ryan-dijo impaciente haciendo reir al chico-Espero que a los demás no les hayas dado tal advertencia. -Creo que es obvio que cuando me preguntaban como estaba les mentía diciendo que estaba por desmayarme. Lo que me recuerda...-rebuscó dentro del bolsillo de su sudadera, sacando unos caramelos- Ligue unos dulces de la enfermería por ello, de nada-ambos callaron al instante cuando el chico sentado delante de ellos se desmayó hacia un costado, cayendo sobre su compañero- El ambiente si que ayuda a la paz mental. -Cuando estaba viniendo me cruce con ellos, ¿sabes?-Ryan dejó de desenvolver el caramelo que habia sacado, ahora la escuchaba con mucha atención. -¿Los... viste?-esta vez si podía detectar el miedo en su voz. Era de esperarse, aquellas personas ahi paradas eran sanguinarias y temerosas. No debían meterse con ellos- ¿Te han dicho algo?-preguntó preocupado a lo que la chica negó al instante. -Justo estaba la señora Black con ellos. Se interpuso ni bien uno me dirigió la palabra-hubo un escaso silencio- Irradian tanta... ¿mala vibra sería? -Pues claro que irradian mala vibra, Laetitia. Su único cometido es hacernos miserables. Seguro se regocijaban por dentro al sentir tus nervios-ella asintió. No iba a negarlo, había libros y cuentos como evidencia clara de su trato especial hacia la humanidad.
Ambos terminaron su charla cuando las luces del salón habían bajado su intensidad y volvieron a brillar. Algunos largaron algunos sollozos y gritos ahogados, todos sabían lo que se avecinaba. De forma instantanea, Lae agarró la mano de su amigo buscando algo de confort, tenía que volver a ver a aquellos sujetos, con sus mentones en alto, preparados para tomarlos de sus cabellos y lanzarlos a un abismo de tortura. Los primeros en entrar eran trabajadores del gobierno y los soldados de los Lores y Condesas. Después de todo, eran quienes controlaban la sociedad en si, no habia escapatoria alguna. Aquellos tipos robustos y algunas mujeres de gran musculatura se pararon en las posibles salidas del salón y por último en el frente donde, en tan solo segundos, aparecería la señora Black con su porte elegante y cariñoso. Como se esperaba, la directora se hizo paso entre los dos bloques de sillas, sin dirigir la mirada a nadie. Lae suponía que si lo hacía, iba a sentir el espantoso sentimiento de la culpa. Después de todo, ella conocía a cada uno de sus estudiantes, durante seis años era difícil no relacionarse emocionalmente con alguno. Cuando llegó completamente al frente de todos los alumnos graduados, giró sobre sus talones y miró un punto a los lejos, comenzando a hablar:
-Antes de darle la bienvenida a las respetables autoridades del circulo de sangre, quiero agradecerles con su buen comportamiento y puntualidad. Por suerte, este año no tuvimos que presenciar el acto de captura de uno de sus compañeros- las mandíbulas de Ryan y Lae se tensaron al escuchar aquellos. Recordaban estar en clase de matemáticas cuando escucharon gritos desde el patio. Uno del último año estaba corriendo hacia el bosque y era perseguido por dos guardias quienes le dispararon hasta que un Lord se hizo presente. Ahi fue cuando vieron por completo cómo funcionaban aquellos sujetos.
Se apretaron con fuerza sus manos, los gritos de aquel chico retumbaban en sus oídos y la escena de miles de ramas atrapandolo en el suelo, perforando y, por último, ahorcandolo, se hacía cada vez más nítida en sus cerebros.
-Por último, espero que la baja de estudiantes sea reducida en comparación a otros años-dijo con voz neutra- Que el egoísmo de sus padres no los sentencie. Sin nada más que agregar, de pie para la entrada de nuestro querido Círculo-todos los chicos sentado se fueron parando de a poco. Cuando todos ya tenian sus piernas extendidas y sus espaldas erguidas, la puerta principal se abrió, dejándole el paso una serie de Lores y Condesas.
Lae decidió mirar de soslayo a las personas que estaban sentadas cerca de ella. Como esperaba, sus ojos estaban desorbitados y notaba gotas de sudor caer por el costado de sus rostros. Estaban petrificados. Como la mayoria lo estaba. Dirigió su mirada al grupo de adultos uniformados. Las siete cabezas de los clanes más fuertes de la Nueva Alemania. Cuatro Lores y tres flamantes Condesas, las siete personas más fuertes de su país, las siete personas que controlaban todo y que, si lo deseaban, podían masacrar a todo el alumnado en ese instante.
-¿Cuándo van a exterminarse? Es agotador tener que venir cada año-murmuró uno de los Lores en voz baja para que solo su compañera pudiera escuchar. -Si tanto molesta tu escasa lista de tareas, entonces deberías cederle el puesto a tu hijo y dejar de quejarte cual niño inútil-contestó una de las Condesas alzando más su mentón y desviando la mirada hacia el montón de jóvenes- Se ven más aterrados que años anteriores. -Agradable, ¿verdad?-agregó el Lord con bigote prominente- Desde aquí puede olerse como sudan del miedo. -Por una vez en el año deja de lado tu asqueroso deseo de sangre humana. Es repugnante- intervino otro de los Lores, quien parecía ser el más joven entre ellos. El hombre de gran peso solo le miró de soslayo y con el ceño fruncido. -Señor Reinhardt, ¿quisiera hacer los honores?-habló otra de las Condesas interfiriendo en la pequeña charla. El más joven de ellos, quien parecía estar entrando en el arco de los cincuenta años, dio un paso al frente. -¿Eh? Él no parecía estar cuando me los cruce-dijo por lo bajo Lae para que solo su amigo pudiera escucharla- ¿Será que lo estaban esperando? -No parece tener una buena relación con los demás clanes, ¿verdad?-le respondió al instante tratando de mantener un tono de voz bajo- ¿Líder de cual clan es? -El clan Reinhardt-la chica que se encontraba al lado de Ryan contestó por lo bajo. Era menuda y delgada, o al menos eso parecía ser por sus ropas super holgadas y su rostro fino- Se dice que es el más joven en haberse convertido en líder de su clan-ambos amigos alzaron las cejas y miraron nuevamente al hombre- Parece ser el más agradable pero... debe de ser igual o peor que ellos para ser aceptado ahí, ¿verdad? -Pues claro que si—contestó con obviedad Ryan y algo de ansiedad. Lae suponía que el peso de la situación estaba cayendo por fin sobre los hombros de su amigo, al igual que sobre las personas que antes tenían una actitud indiferente. -Comenzaremos por lista alfabética para hacerles el chequeo. No intenten hacerse los listos, no hay acción que sus anteriores compañeros no hayan intentado—le dirigió una leve mira hacia la directora Black— La autoridad del colegio dictará sus apellidos, cuando se escuchen, no se hagan esperar y vengan rápido al frente. Estamos dejando nuestros recaudos de lado por su existencia—sonrio ampliamente. Una sonrisa que, se podría decir, lo último que quería transmitir era tranquilidad— Black, ¿podría... ? -Como ordene, señor Reinhardt—ahora era la directora quien le dirigió la mirada a alguien más. Una persona del personal del colegio le acercó un libro de gran volumen que, a lo lejos, podía divisarse el número del año que se encontraban en números romanos— Escuchen con atención. Como han dicho previamente, no se aceptarán movimientos lentos de su parte. Así que por favor, cooperen a la situación—algunos sollozos se escucharon vagamente— Adler Katrina.
Los ojos oscuros de Lae fueron hacia una chica que se levantó de su asiento. Se encontraba en el fondo, recordaba haber cruzado palabras con ellas en alguna clase de gimnasia o en los pasillos cuando estaba en busca de algo. Tenía el cabello oscuro y corto por encima de los hombros. Ella llegó hasta quedar frente a la directora Black, una de las Condesas, la más antigua de ellas, se acercó con una especie de brazalete plateado con pequeñas garras. La mujer lo colocó en la muñeca de Katrina cuando ésta extendió el brazo, dejando la Palma de su mano mirando al techo. Las garras del brazalete se aferraron con fuerza y una expresión de dolor apareció en su rostro. Aquel brazalete con garras poseía un orificio cubierto por cristal en donde, de a poco, empezó a aparecer un líquido rojo que daba vueltas en su interior. La sangre de Katrina estaba siendo testeada. Solo había dos opciones: si se mantenía carmesí, entonces eras un humano hecho y derecho, si se convertía en un tono violeta, eras un mestizo y debías ser inmediatamente aniquilado. Obviamente, no eran las únicas opciones, se sabe que, si alguien puro de sangre demoníaca lo hacía, el color se tornaría en un azul brillante. Por obvias razones, jamas se ha presenciado algo así, y Lae dudaba que los resultados para esa persona fueran buenos. El líquido de Katrina se detuvo mostrando ningún cambio. La joven soltó un suspiro aliviada mientras que la Condesa le arrebata el brazalete de la muñeca.
-Siéntese—le ordenó la directora Black— Siguiente: Allerborn Luther—un chico de los primeros asientos se levantó y fue rápido hacia el frente, extendiendo su brazo. -¿No te parece morboso que estemos viendo el destino de nuestros compañeros?—le susurró Lae a su amigo mientras tenía la vista clavada en el brazalete que daba vueltas. -Me has leído la mente la verdad—susurró por lo bajo e hizo una mueca— No me agrada la idea de ver a uno de nuestro compañeros ser arrastrado afuera y ser llevado a quien sabe dónde—largó una bocanada de alivio cuando el brazalete de Luther se mostró rojo. Ni bien él fue corriendo a su antiguo asiento, fueron llamando a otro— Más te vale que no salgas violeta—le amenazó por lo bajo— No creo que pueda vivir con la imagen. -Mas te vale a ti tampoco—ambos se miraron y sonrieron. El solo hecho de imaginarse al otro siendo llevado por uno de esos tipos les hacía revolver sus estómagos. Nadie sabía que pasaba con los chicos graduados mestizos. La única información verídica eran las torturas, sus gritos podían escucharse dentro de las casas de los Lores y Condesas. Recordaban ir de pequeños, jugando en la calle, y escucharon pedidos de ayuda de una de las salas.
No querían escuchar los gritos del otro dentro de esas paredes. Aunque Lae seguía planteando sus ojos en las personas que se levantaban e iban al frente. Su mente había comenzado a divagar. Ahora que cada vez se acercaban más a su apellido y al de su amigo, sólo podía recordar a su familia y buenos momentos con ellos. ¿Sería una especie de defensa de su cerebro? Algo para apaciguar un posible resultado negativo. No quería ser separada de su familia. O al menos no de esta manera. Mucho menos de Ryan, sería una enorme tortura, no podría vivir sin su mejor amigo. ¿A quien llamaría cuando se sentía mal? ¿Cómo sería no recibir más golpeteos llamando a su puerta? Trataba de no darle vueltas al asunto pero el miedo se repetía cada vez más rápido Su mente volvió a tierra cuando escucharon gritos. Alzó las cejas de la sorpresa y sintió que Ryan le tomaba fuerte del brazo, como si intentara detenerla de hacer una idiotez. Al ver mejor, veia que a una chica la habían agarrado de ambos brazos e intentaban llevársela.
-¡Esperen! ¡No!—gritaba desesperada y llorando. Las lágrimas y los mocos recorrían su rostro, era la primera de la camada que salía identificada como mestiza— Es imposible—cuando volteó asustada, Lae pudo ver bien su rostro, se trataba de su compañera Noelle. No eran amigas pero siempre conversaban cuando podían. Al ver que la estaba tratando como un animal, arrastrando sus pies por el suelo, quería levantarse y golpearlo en la cara. Hizo el aman de separarse de su asiento, pero una fuerza superior se lo impedía. Al voltear, se encontró con Ryan hecho una estatua, mirando desorbitada mente hacia el frente. -Sientate—le murmuró— No seas estupida—le jalo hacia abajo, haciendo que su traerlo se reventara con la silla de madera— No lo entiendo...—su voz temblaba— ¿Ella no tiene a sus dos padres?—las cejas de Lae volvieron a elevarse cuando lo escuchó. -Entonces... ¿su madre se lo ha ocultado?—pregunto sin creerlo. ¿Cómo podía hacerle eso? Suponía que Noelle no estaba preparada para irse de esa forma, estando tan Segura que sus dos padres eran biológicos— Pero... -Lae... ¿y si mis padres me han mentido también? ¿O mi madre?—pregunto temeroso— O hasta tus padres—respiró profundo— Se supone que quienes dan positivo saben que tienen padrastros o madrastras, o solo viven con su madre... o hasta son huérfanos. Nunca son hijos de parejas estables. -Claro que no... es solo... ella tuvo mucha mala suerte. Simplemente eso. Las probabilidades de que vuelva a pasar rozan el cero—trato de sonreír para tranquilizarme mientras de fondo seguía escuchando los gritos desgarradores de Noelle que decían que era imposible. Desvió sus ojos hacia algunas personas del fondo, si antes sus rostros mostraban preocupación, ahora estaban sucumbimos en el pánico. Nadie se atrevía a mirar al frente, todos se interesaban más en qué zapatos se habían puesto esta mañana.
El pánico también se había operado de ella, pero prefería no demostrarlo, no iba a darle el placer a aquellos demonios asquerosos. Volvió su mirada al frente cuando otra persona fue llamada. Su sangre se congeló cuando tenía dos profundos orbes azules clavados sobre ella. El señor Reinhardt, el Lord más joven, tenía su mirada intimidante y profunda sobre Lae. No podía identificar bien que trataba de hacer. ¿Por qué la miraba? Esperaba que no fuera algo malo. Una fuerte descarga eléctrica fue por sus venas cuando decidió mirarle fijamente. Aunque estuviera lejos, podía decir que sus ojos eran oscuros y brillantes. Misteriosos y profundos. Como el agua. Decidió desconectar las mistadas, sentía que si seguía centrándose en sus ojos se terminaría ahogando como si estuviera en el frío océano. La chica que estaba al frente fue a sentarse rápido cuando el examen le dio negativo. Ni bien se acercó a sus amigos se largó a llorar. Era entendible considerando que iba luego de la escena de Noelle.
-Müller Ryan—recitó la directora. Sentía que la presión se le había bajado. Quería desmayarse. Agarró rápido a su amigo del brazo, no quería que fuera hasta allá. Tenía un mal presentimiento, uno muy malo. -Lae, suéltame o nos meteremos en problemas—le dijo entre dientes apartando su mano de la sudadera que tenía puesta. Se incorporó y caminó rápido hacia adelante dándole una pequeña mirada a la directora. Al extender el brazo, las lágrimas se apoderaron de los ojos de Lae. -Tranquila—sintió un brazo tocar su hombro. Cuando volteó se encontró con la chica sentada al lado de Ryan. Trataba de animarla a pesar de que sus ojos también estaban brillosos y su labio temblaba. Ella quería irse de ahí como todos los demás.
Respiró hondo y volvió la vista hacia el frente. El brazalete estaba en su muñeca y el líquido daba vueltas dentro de ella. La sangre le bombeaba con fuerza por sus oídos y su sexto sentido le gritaba que agarrara a Ryan y saliera corriendo de allí. No debían estar haciendo esto, no debían. Deberían estar en un lugar tranquilo o en sus casas junto a sus familias. Podía sentir que el aire había abandonado por completo su cuerpo cuando vio que el color tomado por el accesorio era nada más que el espantoso violenta. Pudo distinguir algunos gritos ahogados de sus compañeros. ¿Cómo era posible? ¿Por qué Ryan? No había posibilidades de que pudiera pasar. Se habían equivocado. Sí, debía ser eso. Se tuvieron que haber equivocado en todo esto. Su cabeza daba vueltas, no podía ver con claridad. ¿Se había desmayado? No se sorprendería, su mejor amigo, casi hermano, iba a ser alejado de ella, y, tal vez, le esperaba lo peor del mundo moderno. Pero no fue hasta que todo se aclaró y se encontró con los enormes ojos oscuros de Ryan frente a ella. Mostraban más pánico que antes, estaba pálido, ¿y por qué estaba tan cerca?
-¿Lea? ¿Qué haces? Ve a sentarte—le entendió entre dientes, mediante el pánico. No comprendía que hacia ahí adelante, ¿en qué momento se había levantado de su asiento y caminado hasta el frente? No entró en conciencia hasta que siento que algo se incrustaba en su muñeca y la tomaban de los hombros. -Ni se te ocurra hacer una escena—entendió que uno de los gorilas le estaba hablando cerca del oído. ¿La estaba testeando? — Si piensas que no se va a ir con nosotros, estas equivocada.
Forcejeó con fuerza y apoyó rápido su mano sobre él, tratando de separarse. El terror se apoderó de ella cuando escuchó al hombre gritar de dolor. No comprendía que sucedía. Al alejarse, vio unas terribles marcas sobre su pecho, dos marcas semejantes a manos que habían hecho desaparecer la ropa y llegado a tocar la piel del sujeto, dejandolo en carne viva. El silencio reinaba en el salón, si no contamos los ligeros gemidos del sujeto. Las manos de Lae temblaban. Su mirada se encontró con el rostro de la señora Black, su directora, quien tenía la mirada fija sobre su muñeca al igual que los demás Lores y Duquesas que se encontraban. Bajó su mirada y no creía que su suerte podía empeorar. ¿Por qué el brazalete mostraba un fuerte y brilloso azul? Lo último que recordaba, eran los gritos de Ryan pidiendo que alguien la asistiera y la sombra de un hombre entrajado que se acercaba a ella.
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