Tumgik
#cinco turnos
manaosdeuwu · 7 months
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creo que lo más triste es pensar en que probable tenga que hacerme la mastectomia en capital
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babydoslilo · 10 months
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Loaded Gun
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A pele por baixo de toda aquela camada de moletom suava frio e algumas gotículas podiam ser vistas na testa dele, abaixo da franja jogada com descuido, se alguém olhasse com um pouco mais de atenção. Já fez o mesmo trajeto tantas vezes que relaxou justo quando não deveria, era arriscado demais. A autoconfiança às vezes tem a capacidade de arruinar tudo.
– Louis Tomlinson, certo? Me acompanhe por aqui, por favor. 
Essa oneshot contém: Smut gay; Ltops; Hbottom; Leve bondage (restrição de movimento com um cinto); pain kink; cock slapping (não são tapas, mas o H vai sentir bastante dor nas bolas).
°°°°°
O dia começou relativamente tranquilo, nada de novo na rotina dele. Louis costumava acordar às 7h30min em dias de viagem como esse, não se preocupava muito com exercícios e alimentação durante a manhã, então apenas repassava todos os detalhes e conferia com os colegas de trabalho se suas partes estavam feitas e se tudo estaria pronto para mais tarde. 
Em geral, pegava o voo das 18h03min, pois sabia que o horário da troca de turno entre o pessoal da segurança e os atendentes do aeroporto era às seis da tarde e eles demoravam, pelo menos, cinco minutos para se estabelecerem em seus devidos lugares, dispensando os possíveis imprevistos e atrasos que o pessoal responsável pelo check-in dos passageiros são mestres em ter. Isso lhe dava uma certa liberdade para aproveitar a afobação dos profissionais que não viam a hora de acabar seu turno e conferiam os documentos às pressas, ou, do contrário, aproveitava os recém chegados no trabalho ainda ocupando seus postos e fazendo vista grossa para não resolverem problemas logo que chegam no serviço. 
Alguns bons minutos antes do horário marcado ele se dirige ao seu emprego, que tinha um horário bastante flexível por sinal, pega as três malas de metal na cor cinza que irão ser despachadas e confere se sua mochila preta com os itens pessoais, como materiais de higiene, peças de roupas para uns 3 dias e alguns documentos necessários para desembarcar e permanecer na Espanha, está batendo com o peso máximo permitido para ficar consigo durante a viagem. 
Louis Tomlinson era representante de uma empresa de cosméticos colombiana e trabalhava oferecendo workshops ao redor de todo o mundo, mas o foco principal das vendas eram os países europeus. Basicamente a cada duas semanas ele fazia uma breve visita ao aeroporto internacional, conhecia até alguns funcionários e a moça da cafeteria já fazia um desconto amigável de tantas vezes que viu o homem baixinho dos lindos olhos azuis por ali. Ainda que os cremes e loções que carregava para lá e para cá não fossem tão bons assim, o garoto propaganda dava conta do recado. 
A baixa estatura, os cabelos castanhos bagunçados e a carinha de jovem garoto revoltado que provavelmente conseguiu o primeiro emprego que viu pela frente só para sair da casa dos pais passava uma cumplicidade e criava uma confiança imediata em quem quer que fosse. Aqueles olhos azuis espremidinhos e inchados de sono pré ou pós viagem davam a segurança necessária de que um garoto como ele jamais iria ter a capacidade de mentir ou oferecer produtos ruins aos futuros clientes. Afinal, isso mancharia a imagem dele no cenário mundial do ramo dos cosméticos.
Como se não fosse o bastante, a lábia e os argumentos que jorravam com facilidade pela boquinha vermelha, sempre meio ressecada por passar por tantas variações de clima ao longo das viagens, eram capazes de fazer você acreditar que o mar é doce e a pequena sereia realmente existe se ele assim dissesse. Era inegável que Louis Tomlinson nasceu para fazer isso, ele era o melhor, sem dúvidas.
Trajado em preto, capuz e calças jeans, ele estava no mood viagem e os cabelos espalhados pela testa combinando com a barba por fazer o dava uma imagem confortável. Era quase possível sentir, à medida que ele passava pelo grande salão lotado, a vibração das pessoas que queriam apenas se esfregar naquele rosto, sentindo os pelinhos grossos pinicando cada parte do corpo, ou apenas abraçá-lo em um dia frio até não sentir mais os ossos.
Louis não tinha dificuldades em tomar poucos goles do seu café preto enquanto observava as três malas grandes serem pesadas, passarem pela esteira até o raio-X obrigatório e, por fim, serem despachadas para algum lugar que ele não sabia muito bem, só tinha certeza que as veria novamente no destino final.  
Exatamente quando o quadro dos seguranças do aeroporto avisou o término do turno, chegou a vez de Louis entregar a passagem e passar pelo grande detector de metais do estabelecimento. Eram três placas grandes que simulavam uma porta com alguma tecnologia embutida que, aparentemente, podia detectar até seus ossos, quase um portal mágico para apreender possíveis armas e drogas. Assim, te orientavam a entrar, esperar alguns segundos e fim: você está liberado, boa viagem. Pelo menos tinha sido assim até agora. 
°°°°°
A gravata preta estava um pouco apertada demais no pescoço e os cabelos arrumados em gel lutavam para desfazer o penteado enquanto ele corria para bater o ponto, seu colega de trabalho provavelmente estava mais uma vez aborrecido pelos poucos minutos que Harry Styles levava para assumir seu lugar. Certo que não chegava a abusar da sorte, mas quando se passa tanto tempo em pé naquele ar-condicionado congelante, mostrando o caminho para o check-in à alguns turistas desavisados e tendo que pedir que crianças não corram no piso lustroso, dois minutinhos a mais é capaz de torrar a paciência de qualquer um. 
– Desculpa cara, fico te devendo uma. – sorriu amarelo enquanto acertava os suspensórios nos ombros e recuperava a respiração após a leve corridinha. Agradeceu mais uma vez ao homem mais velho que fazia a segurança naquela área do aeroporto e encostou na parede branca atrás de si, observando o movimento apressado dos viajantes costumeiros e o olhar encantado daqueles que claramente estavam ali pela primeira vez. 
A visão que tinha do local era clara e ampla, as luzes frias tão fortes que era difícil precisar se lá fora ainda estavam com o sol no topo do céu ou se as nuvens pesadas faziam companhia à lua. Seu posto era, geralmente, na área das bagagens, Harry ficava abrindo as malas e mochilas de mão, depositando os objetos em caixas grandes e brancas e conferindo se todos os materiais poderiam embarcar. Não raras eram as vezes em que ele se deparava com objetos meio inusitados e que não havia necessidade de estarem sendo levados na bagagem de mão em uma viagem de poucas horas, certamente as donas não iriam fazer uso durante o voo. 
Em ocasiões como essas ele podia sentir sua postura caindo e um lado jamais conhecido por todos querendo aparecer ao que a pele alva se tornava cada vez mais rubra. O constrangimento nem era por imaginar aqueles objetos interessantes em uso ou por ter que pegá-los com as luvas siliconadas e dispor numa bandeja em que qualquer um pode ver, mas corava inteiro principalmente ao reconhecer e constatar semelhanças com algumas peças que tinha em casa para uso próprio. Ele meio que podia se colocar no lugar daquelas mulheres e sentir a humilhação por ter uma parte tão íntima da sua vida assim exposta. 
Sorte sua que o porte alto e másculo que tinha, junto com os músculos fortes, sobrancelhas franzidas e maxilar apertado lhe davam um ar impossível de reconhecer a verdade. Quem o visse com as bochechas vermelhas no máximo pensaria que foi de compaixão pelas pobres moças solitárias e safadinhas. 
No entanto, o trabalho designado para si dessa vez foi vistoriar e tomar conta da embarcação dos passageiros, desde o momento em que eles passavam pelo detector de metais até seguirem a fila com destino à área de entrada do avião. O trabalho em si era simples, esperar a máquina acender a luz verdinha e liberar a pessoa ou, quando há alguma intercorrência, passar o bastão que também é detector por todo o corpo de quem esteja ali, inclusive nas solas dos pés. Não era muito diferente das portas giratórias que se encontram em bancos ou dos bastões detectores utilizados nas portarias de festas e saída de sala em concursos públicos, não tinha tanta emoção quanto os filmes fazem parecer. 
Os olhos verdes vasculharam o local já cômodo para si com uma feição concentrada, mas em sua mente ele só estava procurando algo para se distrair até que pudesse fazer uma pausa pro lanche ou ir pra casa. Esse estado disperso só durou até que o ponto em seu ouvido deu um leve chiado e a voz meio distorcida começou a soar. 
– Styles, o terceiro portão da entrada norte detectou alguma coisa, vai lá dar uma olhada, por favor. – decifrou que era isso que alguém dizia, enquanto tampava a orelha esquerda para ouvir melhor.  
– Eu estou em frente a ele, não tem nada suspeito.. talvez a máquina esteja com o mesmo problema do outro mês..? – deixou o questionamento em aberto. Realmente não era justo que alguém ficasse travado justamente quando era seu dia ali.
– Olha, Styles-
– Desculpa, senhor, estou indo lá agora mesmo. 
Ainda pôde ouvir algum resmungo do outro lado, mas não deu tanta importância. Pegou o detector de mão e deu passos largos até estar próximo da morena com uniforme azul marinho que orientava ao homem barrado que continuasse onde estava e garantia com um sorrisinho relaxado que “a máquina deve estar com algum problema” e já já iriam resolver. Aparentemente o mais baixo não tinha motivos para se preocupar.
Harry se aproximou o suficiente para ter as orbes azuis focadas em si e fingiu não notar o calafrio que desceu por sua espinha quando o outro moveu o lábio inferior para dentro da boca usando a língua para lubrificar a pele rachada enquanto os olhos pareciam admirar da cabeça aos pés o recém chegado. 
Limpou a garganta com um som audível e passou a verificar os documentos do homem dispostos na bancada, ignorando qualquer olhar que ainda recebia. Louis Tomlinson, 24 anos, passaporte tão carimbado quanto o de uma senhora aposentada que resolveu viajar o mundo inteiro antes de morrer, renda fixa, representante de produtos, está indo passar menos de uma semana fora a trabalho… nada incomum. Olhou novamente para os olhos azuis tão afiados quanto uma navalha e resolveu checar pessoalmente o que de tão perigoso o detector tinha achado naquele homem.
Se aproximou devagar, analisando as reações alheias e com a voz em um tom mais grave, impondo autoridade, pediu que o outro soltasse os braços e afastasse um pouco mais as pernas. Os questionamentos sobre brincos e possíveis metais no corpo como parafusos nos ossos ou marcapasso no coração já deviam ter sido feitos pela colega de trabalho, então ignorou essa fase e passou a deslizar o bastão com uma distância de dez centímetros por todo o corpo do menor, se atendo aos locais mais prováveis de se esconder uma arma. 
Toda a parte de trás estava limpa e logo a ordem para virar de frente foi ouvida. Assim que ele virou, o cacheado que estava um pouco abaixado para vistoriar desde os pés se sentiu corar pela posição, e a postura confiante do outro não ajudava em nada. Tão logo subiu para as coxas, já quase suspirando em alívio por se livrar daquela tensão, o aparelho começou a apitar desenfreadamente e a luz vermelha piscava sem parar. Os olhos verdes subiram em confusão, encarou firmemente o local onde sua mão travou após o alarme e ele até tentou subir alguns centímetros e conferir se o problema não estava na linha da cintura ou quadril, mas os sons ficavam mais fracos ao se distanciar da pélvis marcada. 
Arqueou uma sobrancelha e quase soprou um riso em descrença. Já viu em reportagens algumas mulheres inserirem drogas e outras coisas na vagina pra se livrar de uma revista, mas não era possível que aquele cara seria burro o suficiente de tentar passar com o volume visível nas calças enquanto o detector aponta que tem uma arma bem ali. 
O cronograma de avaliação era claro: portão detector de metais, depois o aparelho portátil com a mesma função, e se ainda houvesse indícios de materialidade delitiva, revista pessoal.
– Louis Tomlinson, certo? Me acompanhe por aqui, por favor. 
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A salinha adjacente que ficava a disposição quando os funcionários precisavam de mais privacidade, seja lá o motivo, também tinha como função levar algum suspeito de tentar viajar em posse de armas ou drogas para fazer uma revista minuciosa e, quando necessário, notificar a polícia para que um breve interrogatório e investigação tenha início ali mesmo. Tudo para não gerar uma comoção muito grande dos curiosos, que aconteceria caso tudo fosse feito em público, e resguardar o nome das empresas aéreas. 
Por isso o ambiente era simples, composto por paredes claras em um branco cegante, um armário de metal onde podia-se guardar objetos apreendidos até que a polícia viesse dar conta, uma mesa grande de madeira escura, e três cadeiras de metal simples que a rodeavam.
Louis entrou primeiro e quem visse de longe não imaginaria que aquele homem com feições tão calmas e postura confiante estivesse com problemas. Mas por dentro ele repassava todos os seus passos até ali para entender o que deu errado dessa vez.
O trajeto era tão simples, ele estava tão acostumado a ter essa rotina de viagens internacionais e nunca passou por isso.. até mesmo suas malas já foram despachadas com segurança e só agora algo acontece? A adrenalina bombeava forte em suas veias e os pelinhos do seu braço arrepiavam de temor apesar dele não deixar transparecer. 
– Certo, você prefere me contar que tipo de arma ou droga você pretendia levar na viagem dentro das calças ou vamos pelo jeito difícil? – a voz rouca e ríspida soou enquanto o mais alto fechava a porta da sala, os deixando à sós. 
– Eu não sei do que você tá falando.. deve ter alguma coisa errada com esses aparelhos, cara. – deu de ombros e respondeu tranquilo ao virar de frente para o segurança. Não iria baixar a cabeça só porque um homem gostoso ameaçou ser difícil com ele, não tinha o que esconder, afinal. – Você pode me revistar, se quiser. – sorriu cafajeste enquanto olhava para as próprias calças na altura em que o aparelho acusou alguma coisa. 
Harry não sabia se ficava irritado ou excitado com o atrevimento do outro. Olhou firmemente para o volume grande e grosso que aparecia sob o tecido, não tinha o formato de uma arma específica, mas era seu dever conferir. 
– Claro, muito obrigado por permitir que eu faça meu trabalho, senhor. – sorriu irônico e apertou os olhos com cinismo se aproximando do mais baixo.
– Disponha, gracinha. Estou aqui para o que precisar.. – agora os dentes branquinhos estavam à mostra e algumas ruguinhas se formavam ao redor dos olhos cristalinos. Arrumou a postura dando ênfase no seu pau ao jogar o quadril para frente e pôs as mãos cruzadas atrás da cabeça ainda encarando Harry como se tivesse todo o controle da situação. 
Por fora o maior apenas revirou os olhos com uma irritação calculada, mas por dentro só ele sentiu como seu estômago esfriou e seu membro quis mostrar sinal de vida após a provocação. O moreno tinha esse ar de despojado e cafajeste que sabe muito bem o que faz, não tinha como resistir. 
– Mãos na parede e pernas afastadas, de costas pra mim. Agora! – “chega desse joguinho”, ele pensou. 
Assim que Louis se colocou em tal posição, Harry tomou lugar em suas costas. A respiração quente batia um pouco acima da nuca alheia e ele demorava em fazer o que devia, gostando da sensação de deixar o outro apreensivo. Somente quando notou a impaciência de Louis se transformar em resmungos quase inaudíveis e agitação nas pernas, foi que agiu. 
As pernas fortes foram dobradas até estar de cócoras e as mãos grandes e firmes tomaram lugar nos tornozelos magrinhos. Passou as digitais desde a base das meias brancas, procurando com cuidado alguma pequena faca que poderia ser facilmente escondida ali, subiu pelas panturrilhas e infelizmente não sentiu pela calça o arrepio que Louis teve com o movimento. As duas mãos seguraram com força um joelho de cada vez, apalpando com atenção cada pequeno pedacinho do corpo alheio até subir pelas coxas tonificadas e tensas do mais novo. 
Harry já estava de joelhos para facilitar seu trabalho e alcançar as partes mais altas sem que precisasse levantar ainda. Por isso deu de cara com aquela bunda redondinha e grande, esquecendo por um minuto do que estava fazendo e só recobrou a consciência ao escutar um risinho abafado, notando, assim, o quanto tinha apertado a pele do outro com sua distração. Não demorou muito ao apalpar a carne macia da bunda de Louis porque não confiava em si mesmo o suficiente para crer que não faria outra coisa vergonhosa em seguida, e logo passou a verificar o interior das coxas.
A boca estava seca como nunca antes ao observar a fluidez com que suas mãos pálidas subiam e apertavam aquele desconhecido, chegando ao ponto de encontro entre as pernas, quase tocando a região mais íntima, até ele dar leves passos no lugar tentando se ajustar.. o poder de tocar onde quiser estava nublando sua mente e quase o fazia esquecer do objetivo principal. 
Balançando a cabeça em negação para retomar o foco, Harry levantou e passou a trabalhar agora com a parte superior do tronco. A cintura era tão magrinha em suas mãos que cada vez parecia mais absurda a ideia de ter algo escondido ali. As costas subiam e desciam em uma respiração constante sob suas digitais e Harry se viu repentinamente ansioso quando finalizou pelo menos metade da revista.
– V-ocê – pigarreou para clarear a voz e não demonstrar o quanto estava afetado com tudo aquilo – pode se virar agora. 
– Você quem manda, gracinha. Assim está bom? – a lascividade escorria pela boca fininha, parecia que cada palavra era malditamente calculada para soar da maneira mais suja possível.
Harry não encontrou voz para responder, então apenas voltou à posição inicial e se abaixou aos pés do menor, com os olhos verdes focados nos azuis o tempo inteiro. Ele não conseguia desviar nem se quisesse, o magnetismo que vinha de Louis deixou o clima tão pesado e a sala tão quente que não era surpresa que a pele branquinha estivesse suando por baixo daquela camisa social e crachá com a identificação profissional. 
A visão que Louis tinha podia explicar o porquê sua “arma” parecia cada vez maior dentro das calças. 
O homem todo certinho de joelhos em sua frente, os olhos verdes brilhantes quase imploravam por algo que nem devia saber definir, os cabelos tão alinhados e brilhantes pelo gel ficariam ainda mais lindos com sua porra escorrendo entre os fios, as mãos, antes firmes, mas que agora estavam trêmulas ao seguir com a revista, como se toda a energia que os olhos azuis descarregavam sobre ele não fosse fácil de conter e por isso vibrava em toda parte do corpo. 
A lingua rosinha brincava solitária pelos lábios cheios do maior enquanto ele seguia a abordagem padrão na base das pernas de Louis, mal percebia o quanto sua expressão estava pidona. Por incrível que pareça, Harry não foi tão lento até chegar ao topo das coxas alheias como fez na parte de trás, essa ansiedade ele não conseguiu mascarar e logo estava com as mãos abertas passando por toda a pélvis do outro. O volume ali marcado era tão duro e fascinante que o segurança perdeu a noção do tempo rastreando com o tato tudo o que podia, usando as pontas dos dedos para dedilhar o entorno, a palma da mão para mensurar o tamanho e finalmente usou as duas mãos para apertar aquela carne com firmeza, abrangendo toda a extensão. 
Como se o toque tivesse sido nele e não o contrário, um gemido manhoso escapou pelos lábios gordinhos. 
– Parece que você gostou bastante do que achou aí, não foi, amor? – Louis disse com a voz rouca em tesão. – Talvez você queira dar uma olhadinha pra ter certeza que não é nada perigoso, hum? 
Os dedos grossos e calejados de Louis passaram pelo maxilar anguloso do outro até alcançar a boquinha carnuda e molhada que, como em um reflexo ensaiado, se abriu prontamente para receber o médio e anelar naquela cavidade quente e bem receptiva. A pupila tomou conta dos olhos azuis ao que sentia suas digitais tomarem cada centímetro mais profundo da garganta alheia, sentindo toda a aspereza da língua de Harry contra a extensão dos seus dedos e, ainda, o movimento de deglutição que veio com o toque das duas pontinhas batendo bem fundo. 
Com a ajuda do polegar pressionando o queixo e ainda tendo os dois dedos sendo chupados com tanto afinco, ele não precisou usar muita força para abrir a boca do maior, tendo uma visão clara de todos os dentinhos alinhados e a língua bem exposta ao seu dispor. 
– Vou te mostrar o que fez o detector apitar, tá? Não precisa ficar assustado, acho que você vai saber lidar direitinho com ele.. é  só colocar essa sua boquinha toda babada pra trabalhar. 
Com a destra muito bem ocupada, Louis utilizou a mão esquerda para desabotoar seus jeans e descer o zíper por completo, ainda sem mostrar o que tinha lá dentro. O homem de joelhos agora não sabia o que fazer com as mãos, elas estavam tão quietinhas em cima das próprias coxas que nem pareciam as mesmas que desbravaram tão bem o pau de Louis há pouco tempo. 
Imóvel e à disposição, a mente nublada de Harry tinha dificuldade em registrar tudo ao mesmo tempo. Sua boca esticada e aberta ao ponto de escorrer saliva pelo queixo até o uniforme branquinho, seus suspensórios que esquentavam e apertavam como nunca antes, deixando os mamilos durinhos, sensíveis e doloridos, seu pau esmagado entre as coxas grossas dobradas e sem espaço para todo aquele volume rígido, encontrando uma barreira ao bater no próprio cinto um pouco dobrado devido a posição. 
Esse momento pareceu durar uma eternidade até Harry entender o que deveria fazer. Estava subentendido que a partir dali o esforço para agradar seria seu e, com sorte, ao fim ele teria uma recompensa. 
Inseguro e um pouco letárgico, ele desceu com cautela a parte frontal da cueca preta que Louis usava até liberar toda a extensão grandiosa que o outro tinha. O pau grosso e rubro balançava em riste hipnotizando tanto Harry que alguns segundos se passaram até ele notar a pequena jóia do tipo argola com uma bolinha que enfeitava o frênulo. 
– Oh, merda! – Harry soltou, ainda indeciso se estava praguejando ou gemendo com a visão.  Uma das mãos correu para apertar com força o montinho na calça escura que era seu pênis, era quase demais para ele saber que foi aquela maldita peça de metal que o colocou em toda aquela situação. – Você tem a porra de um piercing! 
– Gostou, gracinha? – sorriu com a língua entre os dentes, não deixando passar despercebido a frustração que o outro descontava ao se apertar com tanta força na esperança de conseguir algum alívio. – Você devia olhar mais de perto sabe.. em nome da segurança. 
Harry murmurou uma série de grunhidos que só podiam ser em afirmação enquanto se aproximava até ter aquela peça gelada na ponta da língua. A argolinha era suspensa em uma área tão sensível que ele gemeu só de imaginar o quanto devia ser boa a sensação de a ter ali. 
Passou a arrastar a língua para cima e para baixo, fazendo a bolinha acompanhar seus movimentos e se encantando por isso. Era geladinha, um contraste perfeito com a pele quente que pulsava em sua frente. 
A glande deixava expulsar pré porra aos poucos, atraindo a atenção e luxúria do maior para ali até fazê-lo envolver toda a cabecinha com os lábios vermelhos. Era tão quentinho e molhado, sua boca se sentia tão preenchida com a ponta gorda ali dentro, ainda utilizando a língua para brincar com o piercing enquanto as bochechas faziam o trabalho de acomodar muito bem tudo ali dentro, apertando e mamando como um delicioso pirulito. 
Louis não conseguia desviar o olhar daquela cena e gemia baixinho com isso. Os olhos verdes estavam fortemente fechados e o dono deles parecia aproveitar tanto a sensação de ter a boquinha já preenchida com tão pouco que não lembrava de Louis em sua frente. Era como se o pau dele criasse personalidade e estivesse ali para o satisfazer e ser chupado. Por isso o maior tomou um leve susto e arregalou os olhos verdes tomados pela pupila negra ao sentir mãos fortes grudarem em seus cabelos. 
Nada saia dos lábios deles que não fossem gemidos e murmúrios em prazer. Os olhos claros se encaravam ao que Louis conduzia pelos cabelos o rosto alheio cada vez mais próximo da sua virilha, se sentindo ser engolido com dificuldade, mas o outro jamais desistia. Os sons de engasgo cada vez que era demais pra Harry aguentar só deixavam tudo mais excitante, as lágrimas que preenchiam os olhos verdes quando seu nariz roçava os pelinhos ralos de Louis e sentia a glande forçar a garganta, faziam um bom combo. 
– Você é tão bom nisso, gracinha.. aposto que tava querendo me chupar desde que entramos na sala. – percebeu a atenção de Harry voltada para seu rosto, mas não deixou que ele desocupasse a boca para lhe responder. – Tão imponente me mandando para a parede quando devia estar se imaginando sendo fodido nela, não era? – Aumentou o ritmo com que fazia a cabeça dele subir e descer pela sua extensão. – Não sei o que seu chefe iria pensar te vendo assim, tão mansinho levando meu pau tão fundo.. É certamente um risco para a segurança internacional, não acha? – estalou a língua no céu da boca algumas vezes em um somzinho de repreensão. 
Harry gemeu alto quando finalmente conseguiu se afastar para recuperar o ar que lhe fez falta nos últimos segundos. O penteado há muito não existia mais, restando apenas fios caídos e bagunçados para todos os lados, fazendo uma boa companhia ao rosto completamente corado e molhado do mais velho.
Não demorou muito para ele querer voltar ao que estava fazendo, era meio desesperador perder o peso reconfortante em sua língua e a sensação de ardência no canto dos lábios ao ter que se esticarem tanto para abrigar todo o membro de Louis. Mas, sem sucesso. 
– Quero você de pé agora, senhor segurança. Mãos na parede, sem olhar para trás!
°°°°°
A textura fria e lisa da parede clara trazia um nervosismo fora do comum, o olhar focado nas pequenas manchas por ali, se segurando para não desviar nem um pouco da sua frente e acabar cedendo ao próprio desejo. Era uma tortura boa de assistir e finalmente Louis entendeu o que o maior sentiu mais cedo ao lhe ter escorado com as mãos para cima e pernas afastadas, totalmente indefeso e sem controle. 
Louis estava tão preso observando os pequenos tremores que passavam pela pele alva do outro sempre que ele deslizava suas mãos desde os braços fortes erguidos até a cintura larga e tensa. A respiração descontrolada de Harry seria visível mesmo que Louis não pudesse escutar os ofegos dele, pois a barriga subindo e descendo sem ritmo e as costas acompanhando o processo não deixava ninguém se enganar.
A mão pesada não negava o controle e logo puxou o maior pela parte traseira do suspensório, segurando firme a cintura dele por ali e não deixando escapar do contato com seu pau que pendia ainda fora da calça. Harry podia sentir o calor que emanava daquela região e ia direto para sua entrada, contraindo os músculos sem querer a cada novo impulso recebido. 
Ambos não tinham muito tempo até algum outro funcionário ir verificar o que o maior tinha achado, isso se já não tivessem chamado a polícia devido a demora, por isso Louis não fez cerimônia e desceu as tiras dos ombros musculosos, afrouxou também o cinto de Harry, mas apenas o bastante para conseguir descer a calça e cueca dele até a curvinha da bunda, logo prendendo a fivela no buraco mais apertado possível, a fim de limitar a movimentação.
– Não, o- o que? – os olhos verdes desceram até as próprias coxas, notando a pele branquinha começar a se avermelhar ao que ele tentava conseguir um pouco mais de espaço para se mover ou pelo menos abrir um pouco as pernas e livrar suas bolas do aperto sufocante em que elas estavam. – Me solta só um pouquinho, eu vou deixar você me foder.. só, por favor, me solta um pouquinho.. ta doendo, por- por favor..
– Te foder? – um riso debochado escapou dos lábios fininhos que já enchiam de saliva ao olhar aquela bundinha redonda apertadinha para si. – Eu não vou te comer, querido.. você não facilitou pra mim hoje e eu não vou facilitar para você agora. Eu vou foder essas coxas gostosas e me esfregar na sua entradinha gulosa até você implorar pra eu entrar em você nem que seja um pouco.. depois eu vou gozar tanto nessa sua bunda de vadia para você passar o resto do expediente lembrando de mim ao sentir o uniforme todo grudento com a minha porra. 
– Mas e eu.. P-posso tirar as mãos da parede e me tocar, por favor? Vou ser bom, eu prometo, só.. por favor, faz.. faz alguma coisa. – Harry se sentia tão duro e sensível, estava dolorido pelo tempo que estava excitado e não teve nenhum toque, sem contar a parte excruciante mais pra baixo que fazia seu cérebro rodar. Suas nádegas foram afastadas com força enquanto implorava, as mãos do outro se encheram apertando toda aquela carne macia até ter a marca esbranquiçada dos dedos, denotando tamanha força utilizada.
–  Mãos na parede, eu não vou repetir. Se você tirar eu vou te deixar duro e sozinho aqui para qualquer um te achar nesse estado. Você não vai querer isso, vai, meu bem? – usou o tom de voz mais doce esbanjando manipulação enquanto observava com fome aquela entradinha piscar tão próxima do seu cacete.
– Não.. – sussurrou em desistência. Só lhe restava aproveitar ao máximo o que lhe era ofertado. 
Assim que terminou de falar com um tom de voz baixinho, apoiou a testa na parede gelada a sua frente e pôde ouvir um barulho molhado, parecia com saliva escorrendo, e logo depois sentiu quatro dedos bem molhados espalharem o líquido viscoso e quente entre suas nádegas nuas. Louis tinha acumulado saliva na ponta da língua e despejou toda ela nos dedos, levando até as bochechas branquinhas e arrepiadas que ficariam ainda mais bonitas com seu pau dividindo-as. 
Não demorou até que estivesse conduzindo o membro quente até ali, fazendo o metal que enfeitava a ponta deslizar tão devagar pela fenda que Harry conseguia distinguir onde era a parte retorcida em círculo e onde estava a bolinha do piercing apenas com aquele contato. Foi curioso para o maior perceber que o metal estava tão geladinho quando começou a chupar Louis e agora ele estava tão quente, parecia pegar fogo ao que era esfregado com força em si. Não sabia exatamente qual o fenômeno que fez isso acontecer, se era sua saliva ou se a grande irrigação de sangue que deixava o pau grosso tão duro e consequentemente fazia o metal esquentar tanto assim, mas isso estava fazendo loucuras em seu corpo e mente. 
As pernas juntas e presas não o deixava se mover, mas o mais velho não conseguia controlar o impulso de empurrar o próprio corpo contra as estocadas de Louis, que vinham cada vez mais ásperas pela pouca lubrificação e rápidas pela falta de tempo. A respiração quente dele batia na nuca arrepiada de Harry e os grunhidos e palavrões que saltavam sem permissão da boca alheia, o deixava literalmente pingando. 
Louis estava fascinado e não conseguia tirar os olhos do seu pau entre as bochechas do outro, a pontinha vermelha com a argola prata sumia e aparecia com cada vez mais velocidade e força, lutando para conseguir espaço e indo contra o aperto causado pelo cinto. Mal prestava atenção no seu redor, até que pensou ter ouvido um chiado bem baixinho que vinha do lado direito da cabeça do maior, e pela forma que o corpo do outro reagiu, travando os músculos completamente ao ponto de prender o membro de Louis enquanto ele deslizava para cima e para baixo, o ponto dele realmente estava chamando.
A voz anasalada e distante parecia chamar por Harry, mas ele não tinha energia para reagir e responder que estava ali, nem sequer parecia estar escutando, focado demais na pele quente que pulsava arrastando pela sua entradinha e em sua glande que pingava tão roxa e negligenciada próxima à parede, implorando por piedade e um mínimo toque. Foi a oportunidade perfeita para Louis mudar o local em que se enterrava e em uma única estocada, deslizou sua extensão por entre as coxas de Harry, naquele pequeno espaço entre as bolas já tão apertadas e o tecido da calça suspensa.
Bastou esse contato na região que estava esquecida até então para Harry achar sua voz que nem sabia ter perdido e um gemido saiu gritado pelos lábios cheios. Ele imediatamente se deu conta do que fez e em reflexo uma das mãos deixou a parede para tapar com força a própria boca. Nem pensou nas consequências disso, era tudo tão intenso.. a ardência em sua bunda pela fricção, os músculos dos braços que tremiam de fadiga por estarem suspensos por tanto tempo, as coxas doloridas e provavelmente marcadas pelo aperto do cinto, e agora o temor de ter sido ouvido pelo seu chefe. Era tudo demais para processar. 
– Ah não, gracinha.. Você não devia ter feito isso. 
Não deixou que Harry tomasse uma mínima respiração e já estava trazendo a cintura dele com força em direção ao próprio corpo, metendo ainda mais o cacete nas coxas apertadas. Conseguia sentir perfeitamente a pele macia das coxas apertando as laterais do seu pau, em contraste com a parte dura e tensa que fazia relevo na parte superior do membro rijo, as bolas do outro estavam tão inchadas e ainda assim acompanhavam com muito custo a movimentação iniciada ali. 
Louis passou a ir e vir com dificuldade, a pouca lubrificação trazia uma fricção gostosa e fazia a pele de Harry ficar em chamas, tão quente que parecia estar pegando fogo. A sorte dele era que ainda estava com a palma aberta contra os lábios judiados, senão seus gemidos manhosos que soltava contra a pele molhada também pela saliva que não conseguia engolir, seriam ouvidos por todo o aeroporto. 
Os olhos verdes ficaram alarmados e todo o seu rosto virou para encarar Louis ao que conseguiu distinguir o final da frase em seu ponto sendo dito algo como “vou mandar alguém lá para checar o que houve” e assim como o desespero saía feito ondas pelo seu olhar apavorado, bastou ter a imagem de Louis indomável e sem fôlego atrás de si para fazer com o que Harry gozasse forte, respingando porra pelo chão e parede em que estava encostado. 
Louis sorriu ao notar o estado do outro, a imagem do homem certinho que viu fora daquela sala não se parecia em nada com o rapaz corado e bagunçado que tinha acabado de gozar sem sequer ser tocado. A aparência dele era de quem tinha sido fodido por horas, a roupa toda amassada, o crachá estava em algum lugar pelo chão, as tiras do suspensório pendiam soltas ao lado das pernas longas e o rostinho cansado dele era simplesmente divino.
A cena era tão erótica para Louis que seu orgasmo pareceu ter sido arrancado de si, sem avisos ou comandos, as pernas falharam por um segundo e seus olhos fecharam com força, deixando um gemido longo sair pelos lábios abertos. As orbes azuis abriram a tempo de ver sua porra pintando desde a junção das pernas de Harry, até a bochecha direita daquela bundinha que tinha a marca dos apertos que levou. Desceu e subiu a mão mais algumas vezes pela extensão até ter certeza que nenhuma gota seria desperdiçada. 
– Agora você vai ajoelhar e limpar bem direitinho essa bagunça, não quero que pensem que você cometeu algum abuso de autoridade com esse pobre passageiro.. – o sorriso de Louis era preguiçoso após o orgasmo, mas a ordem não deixava brechas para ser desobedecida. 
– Sim, eu vou.. – a voz de Harry estava falhada e rouca, talvez ele não devesse ter gritado tanto. 
Nem ajeitou a própria bagunça antes de cair de joelhos mais uma vez, a calça ainda abaixada, o membro agora flácido e aliviado à mostra para quem quisesse ver, e a língua rosada já estava fora da boca antes mesmo de encostar no cacete de Louis. A pele toda melada estava macia, não mais dura e esticada como antes, mas ainda boa o suficiente para Harry deslizar sua língua em lambidas gordas desde a base até o topo, limpando qualquer mínimo resquício que ainda tivesse da porra quentinha e aproveitando alguns segundos para chupar o frênulo soltinho agora, o piercing ali voltando a brilhar com a cor original e recuperando a temperatura habitual, deixando o contato tão geladinho dentro da boca quentinha que ele quase não queria largar. 
– Bom.. acho que tô livre para pegar o próximo voo, não estou, senhor segurança? 
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E ai, gostaram?? Espero que sim 💕
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sakurajjam · 6 months
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COMO SE ORGANIZAR PARA RESPONDER UM TURNO!
Sinto que esse título pode ser meio estranho, porque todos sabem como responder um turno, ao menos, é o que estou garantindo aqui. Mas vou dar uma situação: você recebeu a resposta do turno, mas não sabe como começar a responder, de fato, abre o post e fica lendo e lendo, a criatividade não parece estar muito em alta… O que fazer? 
A ideia veio em uma conversa com um amigo, onde citamos a dificuldade em escrever as respostas das threads de forma “rápida”, que, às vezes, é possível demorar alguns dias para sair algo que nos agrade realmente, ou temos a vontade de responder, mas existe a falta de criatividade para tal. E não é um caso isolado, porque já escutei reclamações semelhantes e é por isso que estamos aqui, espero conseguir ajudar. Avisando que esse guia está cheio de cores, se te incomodar durante a leitura, me avise.
Os turnos aqui são curtos, bem bobos e não condizem com qualquer personagem que tenho por aí, ou seja, não passam de exemplos.
PASSO UM: LENDO A THREAD QUE RECEBEMOS.
Jasper tinha os fios curtos e colados em seu rosto, tudo por conta do suor que escorria devido ao sol forte contra sua cabeça, mesmo que coberta pelo chapéu, aquele calor infernal não estava contribuindo para sua vida naquele momento. Segurava o timão com força, tentando manter o barco firme no mar, seu pai contava consigo para levar a tripulação para o píer e todos seguirem juntos. “Almirante Adonias, nós precisamos de provisões para os próximos dias. A tripulação que está com meu pai é complicada.” Referiu-se aos homens mais velhos, aqueles que queriam comer ou beber até o mundo acabar. Os olhos miraram o garoto loiro ao fundo do convés, o reflexo dos óculos alheios quase atrapalhando sua visão. “Você consegue cuidar disso, por favor! Chame Niming se precisar de ajuda.”
PASSO DOIS: JUNTANDO OS PONTOS CHAVES.
Agora que o turno foi lido (independente de quantas vezes o fez), vamos pegar os pontos chaves que podem ajudar na resposta. “Como assim pontos chaves, Rinn?” Simples, se você não sabe como responder o que tem, junte detalhes que chamem sua atenção antes de sair escrevendo.
Qual a situação? Em qual situação estamos inseridos, onde o turno está se passando e tudo que acontece.
No exemplo: estamos em um barco, no mar e prestes a chegar em um píer. Não sabemos quanto tempo vai demorar ou a distância em si, mas sabemos onde estamos e podemos usar desses artifícios para criar o cenários.
Quem tá sendo citado? Para quem é a resposta e quais são as outras citações?
No exemplo: a resposta vai para Jasper (a capitã? a filha do capitão? o que ela é?), quais outras pessoas são citadas? O pai da mesma, o possível capitão. A tripulação. E temos uma nova citação “Niming”, quem é Niming? Você tem liberdade de dar uma função, um traço e até criar esse NPC, visto que a outra pessoa não lhe deu mais informações. 
Qual a posição do seu personagem no contexto da thread? Qual a relação entre eles? O que seu char é ali, qual sua relação com o outro personagem e por aí vai. Seja no 1x1 ou em uma comunidade, qual a relação entre os personagens?
No exemplo: Jasper e Adonias podem ser amigos, parentes ou apenas capitã e marujo. Você determina isso antes, na conexão/plot que fechou com o partner! Dependendo da relação, você pode escrever como o char se sente em relação a pessoa, veja abaixo.
O esfregão passava contra a madeira com afinco, querendo tirar uma mancha de óleo que constava ali. Era o tipo de coisa que muitos não gostavam de fazer, mas o loiro até que gostava, preferia manter tudo limpo ao seu redor. Conhecia Jasper desde os cinco anos, seus pais serviram juntos no exército e até fizeram parte da mesma tripulação, logo os filhos iam ser amigos de longa data e Adonias era muito agradecido por ser parte da tripulação da moça, ela sempre a salvou em todas as situações imagináveis, era sua melhor amiga, quase sua irmã de outra mãe. 
Vejam bem, foi relatado que Adonias e Jasper se conhecem desde pequenos, por isso, ele consegue falar com tanto carinho sobre a moça. Colocar coisas pessoais, sentimentos do char pelo outro e lembranças é uma boa forma de “encher linguiça” para que a thread não fique pequena ou coisa assim. 
O que vamos responder? Como fazer os diálogos? O que vai ser respondido de um char para outro?
Creio que as respostas sejam óbvias quando chegamos na questão do diálogo, basicamente só ler e colocar uma frase “aleatória” ali, mas que condiz com o que está sendo dito. Mas acho importante trabalharmos esse tópico também, principalmente para continuar o dinamismo do turno e não fazer o negócio morrer na praia, porque é complicado quando a gente manda recebe um turno e não temos uma continuação, uma outra fala para criar um novo diálogo. Meu intuito aqui é dar aberturas para que quando a Jasper responder, ela não se prender apenas no que começou. Vejamos o que foi dito no exemplo:
“Almirante Adonias, nós precisamos de provisões para os próximos dias. A tripulação que está com meu pai é complicada.” 
“Você consegue cuidar disso, por favor! Chame Niming se precisar de ajuda.”
Temos dois diálogos abertos, um sobre buscar provisões e outro que envolve um NPC, o que podemos responder? Existe algo que vai gerar mais diálogos? Podemos escrever mais? Todas as respostas dependem da nossa vontade na hora, vou dar duas opções de respostas, uma só respondendo o necessário e mantendo a conversa apenas nessa roda e a outra vai envolver o que já temos disponível + uma nova linha de conversa. 
PRIMEIRA OPÇÃO:
“Claro, capitã Jasper! Vou providenciar tudo que for necessário”.
“Vou chamar sim, porque toda ajuda é precisa para alimentar toda a tripulação… A nossa come bem, a dos nossos pais é ainda pior.”
Simples e usando apenas o que temos no primeiro turno, ou seja, o primeiro e o segundo diálogo. Quando a pessoa for responder, tem como continuar a conversa e aumentar, caso o partner deseje (acho importante, porque esse diálogo é muito simples e pode acabar com mais duas linhas, terminando a thread por aí mesmo, se não tiver mais movimento), é bom para todo mundo! Com “bom”, estou querendo dizer porque a) você respondeu b) tem espaço para seu partner continuar.
SEGUNDA OPÇÃO:
“Claro, capitã Jasper! Vou providenciar tudo que for necessário”.
“Vou chamar sim, porque toda ajuda é precisa para alimentar toda a tripulação… A nossa come bem, a dos nossos pais é ainda pior.”
“Inclusive, vamos usar outro barco? Acho que nossa doce Brisa Tropicana não vai aguentar um monte de gente”.
“Verdade. Estava esquecendo, parece que o Ycaro vai ficar no píer dessa vez, problemas familiares ou coisa assim. Ele já falou contigo?”
Temos as respostas da primeira opção e duas novas, que podem ajudar a sustentar a thread por mais tempo. Usei as mesmas cores, laranja e vermelho, para mostrar que correspondem aos dois diálogos que temos em aberto no jogo. Invés de esperar abrir um espaço para fazer tais comentários, optei por colocar de uma vez para que o diálogo entre Adonias e Jasper não morra na praia. Pensando no partner que pode ficar sem criatividade para continuar a “única conversa” presente no texto, por que não colocar mais falas? Por que não deixar seu personagem falar tudo que quiser, mas que, claro, se mantenha dentro do contexto que estão inseridos? 
Penso que ao adicionarmos mais diálogos em uma cena temos um leque de oportunidades, dentre elas, quero destacar: ideias para threads futuras, usando nosso exemplo inicial, a relação dos dois x os pais; a chance da thread durar muito mais e desenvolver ambos os chars, porque se não evoluirmos a cena, infelizmente, a thread vai ficar cansativa e monótona até que um dos lados queira encerrar e abrir uma nova, criando uma pequena bola de neve que pode incomodar, em determinado momento; e o mais importante disso tudo, você acaba desenvolvendo mais seu personagem, fazendo ele falar de vários “assuntos” e mantendo uma dinâmica confortável. Creio que ajude também na otimização de tempo, por que esperar sua vez de responder, de novo, para adicionar outro diálogo, quando se pode fazer enquanto for sua vez. Isso pode ajudar até seu partner a ter mais musing para responder em seguida! 
Nada mais justo que mostrar o turno final para vocês, visto que o comecei e fiquei empolgada em escrever. Estarei usando a segunda opção de diálogos, pois gosto de fazer muitas conversas em uma única resposta. 
O esfregão passava contra a madeira com afinco, querendo tirar uma mancha de óleo que constava ali. Era o tipo de coisa que muitos não gostavam de fazer, mas o loiro até que gostava, preferia manter tudo limpo ao seu redor. Conhecia Jasper desde os cinco anos, seus pais serviram juntos no exército e até fizeram parte da mesma tripulação, logo os filhos iam ser amigos de longa data e Adonias era muito agradecido por ser parte da tripulação da moça, ela sempre a salvou em todas as situações imagináveis, era sua melhor amiga, quase sua irmã de outra mãe. “Claro, capitã Jasper! Vou providenciar tudo que for necessário”. Garantiu sorridente, apoiando o queixo contra a base do esfregão, a citação da tripulação mais velha o fez suspirar, teriam trabalho mesmo até chegarem ao destino final. “Vou chamar sim, porque toda ajuda é precisa para alimentar toda a tripulação… A nossa come bem, a dos nossos pais é ainda pior.” Brincou rindo, quase gargalhando antes de voltar o que fazia, esfregando o restante do espaço ou quase isso, porque voltou a olhar a amiga, muitas ideias e dúvidas. “Inclusive, vamos usar outro barco? Acho que nossa doce Brisa Tropicana não vai aguentar um monte de gente”. Bateu a destra, delicadamente, sobre a borda de madeira, amava aquele barco com sua vida já que foi o primeiro que a jovem tripulação conquistou e que o rapaz cuidava com tanto amor. “Verdade. Estava esquecendo, parece que o Ycaro vai ficar no píer dessa vez, problemas familiares ou coisa assim. Ele já falou contigo?”
PASSO TRÊS: CONSIDERAÇÕES FINAIS E MUITO BLAH BLAH.
Antes de continuar, quero reforçar que não estou impondo regras para como você deve responder seu turno, mas creio que ter uma base/ajuda para traçar o pensamento da resposta pode ajudar; pessoalmente, ia adorar ter algo assim quando comecei na tag e tinha problemas em responder os jogos. 
Esse é um método simples para te ajudar a pensar e elaborar uma resposta que te agrade, se for mais ou menos é seu critério; não se force a responder quando não tem pique para tal, porque é muito comum fazermos respostas no automático e depois de arrepender, claro que podemos alterar após o envio, mas se não der tempo, vai se lamentar, um pouco, sobre não ter pensado melhor ou feito de outra forma. 
Agora que as dicas foram dadas, vamos recapitular os pontos importantes, como um mini roteiro para te ajudar a responder seus jogos. Do fundo do coração, espero que esse guia ajude alguém a responder uma thread! Mas vamos recapitular, recebemos o turno, mas a criatividade faltou, então vamos salvar em algum lugar ou marcar que temos um turno para responder - caso seja no discord ou dm, porque se for no tumblr, você pode colocar nos rascunhos. Leia o turno de novo, quantas vezes for necessário para que algumas ideias surjam em sua mente. Na administração, temos um termo chamado BRAINSTORMING, que é uma chuva de ideias que são lançadas em uma discussão e você pode ter isso ao ler uma thread; quando acontecer, anote o que está pensando. “Posso colocar essa frase, enaltecer esse detalhe” e por aí vai, se achou interessante, anote! Mesmo que descarte ou altere depois. Mas vamos fazer um roteiro com tudo que aprendemos.
Após ler e fazer algumas anotações, pense qual a situação que o turno está ocorrendo. Qual o local? Como ele é? Existe alguma distância de um espaço para outro? Existem outros locais, que ainda não foram explorados? Perguntas nesse estilo podem ajudar a verificar a situação que os personagens estão.
Além do seu char e do parceiro, temos outras pessoas sendo citadas? Seja em um comentário, contando algo que ficou sabendo de fulano, até uma aparição breve de ciclano no espaço. É um NPC e é muito bom utilizarmos deles para construir uma cena.
Qual a relação entre os personagens? Eles são conhecidos, amantes, amigos de longa data, desconhecidos, etc. Me diga, o que são um para o outro? Quais os sentimentos do seu char sobre aquele que está junto? (É uma boa forma de “encher linguiça” e fazer um turno maior, mas que, ainda assim, dê um desenvolvimento legal e não pareça tudo jogado ali).
Quais são os diálogos apresentados no texto base (enviado pelo partner)? Como você pode continuar a conversa? Rascunhar ideias de resposta pode ser muito útil, talvez você não use nenhuma delas por ter uma nova ideia na hora de responder, mas é bom ter opções.
Outro ponto: saber quando acabar um diálogo e começar um novo, ou até retomar algo de outras threads (se já tem mais que uma). Ter essa flexibilidade e tato sobre as conversas do seu jogo, não insistir em algo que vai ser robótico. 
Sei que anotar tudo pode ser cansativo, até inútil, porque é só ir lá e responder invés de ficar pensando, mas um turno é quase como uma cena de filme/série, onde existe um roteiro. Nós podemos negar esse ponto, mas quando respondemos algo, acabamos pensando com antecedência antes de escrever… Apagamos, mudamos palavras, caçamos termos novos. Isso não é fazer um roteiro? Rascunhos existem e sei que muitos fazem, não é regra, mas isso pode ajudar muito na hora de escrever. Não só para joguinhos em um rpg, pra vida mesmo, uma redação, um artigo científico ou o que for, ter um rascunho é ótimo, porque você consegue mudar até estar satisfeito. Livros não são escritos de uma vez, os autores fazem inúmeros rascunhos, um capítulo pode demorar meses para ficar agradável e chegar na versão que é impressa, então, me digam com sinceridade, por que os turnos precisam ser diferentes? Por que precisam ser tão imediatos? Recebeu e respondeu. Não tem problema gostar disso, eu mesma já fiz inúmeras vezes, mas não sem fazer um breve rascunho, ao menos, um mini roteiro do que vou colocar ali. 
Parece surreal estar falando isso, porque parece que estou falando coisas fora da caixinha ou que rolam apenas no meu pessoal… Mas quero trazer uma nova visão para quem desejar aceitar. Já tive muitos problemas com meus turnos, tinha vergonha e raramente ficava satisfeita… Tenho threads que nem gosto de ler novamente, por vergonha, por saber que podia ter escrito melhor e ter dado mais abertura para meu partner. Tudo que estou falando é para mostrar um caminho de aprimoramento, não na escrita ou na organização, isso vai de cada um e no seu tempo, o aprimoramento é mental, da minha ‘neura’ em saber que podia ter feito melhor; seguindo isso, de um jeito ou de outro, vou acabar satisfeita. 
Eu bati muito na tecla sobre os diálogos e sinto que pode abrir a discussão de turnos grandes x médios x pequenos. Isso não importa muito, como o meu amigo @hwares já mostrou em seu guia, menos pode ser mais! Muitos diálogos ou ações não vão tirar seu estilo de turno, tem como fazer algo pequeno/mediano com muitos diálogos e poucas ações (um face to face/f2f, por exemplo), assim como é possível fazer as famosas bíblias com muitas ações e poucos diálogos, ou vice versa, talvez até algo balanceado entre ambos os polos. Inúmeras possibilidades, basta tentarmos, dar o primeiro passo. Existe beleza nos menores e maiores jardins!
E acabamos por aqui, espero mesmo ter sido útil e chat/inbox estão sempre abertos para vocês. Qualquer coisa que surgiu enquanto lia esse guia, por favor, me deixe saber, se concorda ou discorda do que foi dito, pode me falar. Eu curto receber feedback. 
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As pessoas diziam antigamente que se você abrisse a janela as cinco da manhã veria os anjos na troca de turno e poderia fazer um pedido,queria pedir para esquecer um certa pessoa que enfeitiçou meus pensamentos, então arrisquei e abri só por curiosidade e tive um espanto com aquele vulto branco subindo, fechei os olhos e fiz o pedido,mas só pensava nela ainda, acho que me dei mal,era só um lençol balançando alí no varal
Jonas R Cezar
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cherrywritter · 27 days
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Siga as regras - Background
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3ª semana de maio
Voltar para a mansão me causava ansiedade, porém, o pior era a espera angustiante do sermão que receberia do Batman. Meu pai ainda não havia retornado da crise. Tinha muitos relatórios a fazer, intervenções a realizar e equipamentos e locais para reconstruir.
Alfred cuidou de mim por aqueles dias até que seu patrão retornasse a Gotham. Continuei com minha rotina indo para os estágios e cuidando do Espantalho.
Durante a manhã um oficial de justiça apareceu na porta da mansão com uma prancheta e uma pasta cheia de documentos. Alfred assinou as folhas que estavam por cima com a caneta oferecida pelo oficial, o agradeceu como um belo cortês inglês, fechou a porta e veio até mim, que estava terminando meu café da manhã.
- Tem que assinar estas papeladas, senhorita Wayne.
- Do que se tratam, Alfred?
Olho para a pasta de couro, a abro e vejo o documento de declaração de emancipação. Ali já havia a assinatura do meu pai, a de Alfred e do juiz. Minha certidão de nascimento também estava anexada.
Certidão de Nascimento da cidade de Gotham City
Nome: Victoria Patrick Wayne     
Data de Nascimento: 02/09/2005
Nome da mãe: desconhecido
Nome do pai: Bruce Patrick Wayne
Nascida em dois de setembro de dois mil e cinco. Parto realizado no Hospital Thomas Wayne. Mãe deu entrada no hospital sem documentos e sumiu logo após o parto. A criança, nascida do gênero feminino, foi entregue para o Orfanato de Gotham, porém toda a documentação de transferência e admissão está desaparecida.
Exame de teste de DNA foi realizado para a confirmação da adoção e declaração da jovem como filha legítima de Bruce Patrick Wayne de trinta e nove anos, nascido em sete de abril de mil novecentos e oitenta e um na Mansão Wayne, localizada em Bristol, cidade de Gotham City.
Não havia pedido minha emancipação para o meu pai, pois gostaria que tudo fosse conforme a lei natural das coisas. Seria dona de mim após completar meus dezoito anos, apensar de já ter responsabilidades de um adulto. Com tudo, ele parecia precisar que esse momento fosse adiantado para seus fins e objetivos.
- Eu não pedi a emancipação, Alfred. Foi meu pai que fez a petição? Por que ele faria isso sem me consultar?
- Não posso dizer, Victoria. Terá que esperar o retorno do patrão.
- E quando ele volta?
- Esta noite. Pediu-me para servir o jantar as nove.
- Não posso conversar com ele antes de assinar? – Alfred negou. A emancipação era uma ordem.
Após o dia dividido em três turnos de quatro horas em cada local em que trabalhava, iniciando na Torre Wayne, seguindo para o Hospital Geral e encerrando em Arkham, retornei para a mansão de transporte público. Senti o perfume do meu pai por perto e pude ter a certeza de que ele já havia retornado à mansão.
Subi rapidamente para o meu quarto para tomar um banho refrescante e me aprontar para o jantar. O encontrei sentado à mesa trajando o manto de Batman. Seu verdadeiro eu. Sempre entendia que a máscara, de fato, era a face de Bruce Wayne, aquele que se fantasiava para viver em sociedade. Jantamos em silêncio. Damian estava junto conosco e teve que se retirar quando nosso pai o ordenou para que pudesse conversar comigo a sós.
- Dick me informou que houve um incidente em sua ultima missão com a equipe. Li o relatório, mas gostaria de ouvir de você o que aconteceu.
- Acredito que foi um teste que Luthor aplicou depois de eu ter o desafiado meses atrás quando destruí a instalação construída unicamente para o meu projeto. Superboy foi atingido e muito ferido a ponto de constatar sua morte. Assumo que entrei em pânico e busquei uma alternativa de o reviver. Usei meu sangue do modo mais controlado possível para o trazê-lo de volta. Tecnicamente não era para ter dado certo. Nos meus arquivos tudo que posso fazer relacionado ao meu corpo é intrasferível. Assumo minhas responsabilidades pelo ocorrido, por ter falhado com a segurança da equipe e pela quase baixa do Superboy. Também assumo as consequências dos meus atos para com Superboy e quaisquer problemas que venham ocorrer adiante. Tenho consciência de que provavelmente serei a única a pará-lo se for necessário.
- Estou furioso pelo ocorrido, mas orgulhoso. – O olhei, confusa. Pisquei algumas vezes para ter a certeza de que não estava alucinando novamente. – Você solucionou os problemas, salvou um companheiro de equipe, trouxe todos para casa e assumiu a responsabilidade. Não mentiu ou omitiu no relatório.
- Não vai me suspender ou expulsar da equipe?
- Irá cumprir alguns trabalhos menos empolgantes e depois pensarei sobre como ficará na equipe. Discutirei com os outros sua nova posição em Happy Harbor. Assinou a emancipação?
- Sim, senhor.
- Quero que assuma meu lugar na empresa durante minhas ausências. Sinto que está preparada para isso. Você não fugiu do problema, enfrentou como um Wayne deve fazer. Você é uma Wayne, Victoria. – Meu pai se levantou e colocou mais uma pasta com papéis para assinar em cima da mesa na minha frente. – Quero que assine estes papéis. Será sócia majoritária ao meu lado, terá ações e será responsável pelas ações do seu irmão e pela parte sócia dele.
- Pai, não acha que. – Ele me interrompe.
- Você está pronta. – Ditou. Assenti. – Mais uma coisa. Nunca mais use seus poderes para salvar a vida de alguém. Não sabemos as consequências. - Eu compreendo. Não irá se repetir, pai. Eu prometo.
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thaerchers · 2 months
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todos os dias, antes do turno de trabalho, ricardo tomava café no mesmo lugar. sempre o mesmo sabor, sentado no mesmo banco. ter uma rotina o ajudava a manter a mente sã, já que não sabia o que esperar em cada plantão e a incerteza sobre qualquer coisa o consumia. "pela quantidade de vezes que te vejo por aqui," observou em volta, não percebendo muitos rostos familiares além do de muse. "assumo que você também seja uma pessoa diurna. gosto ou necessidade?"
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fechado para todos.
leia um pouco mais sobre o ricardo.
ideias de conexão: colegas de trabalho, pessoas que frequentam o local com a mesma frequência que ele, casinhos (nos cinco anos em que está na cidade, tentou se envolver romanticamente com algumas mulheres, mas nada passou de três meses) ou só coincidência mesmo. escreva o que seu coração mandar.
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elysianhqs · 3 months
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A SELEÇÃO DA CHARLIE.
Como passamos por um momento de transição entre players da princesa, nós da moderação pedimos para que o texto sobre como será o andamento da Seleção fosse reescrito pela player, respondendo as mesmas perguntas para melhor entendimento. Como costume, qualquer dúvida é só conversem conosco.
Apresentação da nova player + situando Charlie no jogo
Oi, gente! Aqui podem me chamar de Mercy. Eu sou player do Elysian ativa aqui há um bom tempo, então quando a moderação me ofereceu a vaga, eu aceitei... Só pedi para entrar com um segundo apelido para não ter tanta pressão ou acharem que eu posso estar dando prioridade para outra pessoa que jogo com meus outros chars. Também como vou precisar focar mais minha atividade aqui por causa do plot da central e para ajustar conexões com quem quiser, não queria que outras pessoas que jogam comigo achem que eu abandonei os outros plots. Eu pretendo ficar bastante online aqui nem que seja no chat para conversar com vocês!
Em IC, decidi que a Charlie não fez nenhum encontro oficial com as selecionadas até agora porque ela é muito teimosa e não queria essa Seleção de jeito nenhum, ainda mais não batendo muito bem da cabeça pela morte do pai e a doença do irmão. Depois das eliminações começarem a acontecer sem ela ter tido voz em todas e da insatisfação popular que viu pelos rebeldes, ela decidiu que vai começar a se endireitar e levar isso bem mais a sério para ser uma boa rainha o quanto antes, e isso envolve encontrar uma esposa que a ajude com isso! A Charlie não gosta de perder controle de nenhuma situação, então vai tomar jeito por bem ou por mal. Ela é bastante impaciente e ainda é bem contra a Seleção, mas por causa dos plots que rolaram nos últimos meses, começou a ver as vantagens que pode ganhar com o evento e vai começar a aproveitar mais, até porque uma das mulheres vai ser sua futura esposa, não pode ir de qualquer jeito ou o reinado que ela quer construir fica prejudicado.
O jogo está rolando há cinco meses, então mesmo que não tivesse os encontros oficiais televisionados, a Charlie tomou seu tempo para interagir e conversar com as meninas. Para não precisarmos escrever vários flashbacks, peço para as players das selecionadas conversarem comigo para decidirmos headcannons de como está a situação! Algo bem simplesinho: primeiras impressões, sobre o que conversaram, o que a Charlie sabe sobre sua selecionada e o o que sua selecionada e a Charlie pensam uma da outra agora! Pode ser uma primeira impressão ruim e agora estão de boas, ou começaram bem e agora estão meio mal, ou estão meio no mistério... Qualquer coisa é interessante e não vai deixar ninguém em vantagem ou desvantagem, só vai mudar a dinâmica do turno para o que for mais condizente, e aí vamos desenvolvemos!
Como os encontros vão funcionar?
Os encontros oficiais vão rolar em "rounds". Ou seja, as interações serão postadas para todas as selecionadas de uma vez, indicando qual o número (ou round) do encontro oficial. Os turnos vão acontecer em paralelo, mas em IC, cada um em um dia. Eu só vou dar prosseguimento para o próximo round quando pelo menos metade dos encontros do round anterior terminarem. Por exemplo, se no round 3 tiverem 10 selecionadas e tiverem quatro encontros encerrados, elas precisarão esperar até que termine mais um para combinarmos o próximo. Isso é para deixar um pouco mais balanceado em não avançar muito no futuro com algumas, mas também não prejudicar quem terminou se um ou outro encontro demorar mais.
Entre encontros oficiais podemos sim ter interações por fora, a Charlie ia gostar bastante. Isso também vai acontecer nos eventos da central, porque pelo menos até a Elite a Charlie não vai ter encontros oficiais com nenhuma selecionada nos eventos, só interações normais! Durante épocas de eventos eu vou pausar as interações oficiais e focar no evento. Pós evento voltam as replies oficiais, e flashbacks do evento para quem achar que o desenvolvimento da interação seja importante, mas vou dar preferência para combinar headcannons se não terminarmos.
Podemos combinar como vão ser tanto os encontros oficiais quanto as interações por fora se quiserem, mas para os oficiais eu vou pedir para não combinarmos nada além do cenário! É para ser espontâneo mesmo.
Recompensas para quem completou a task!
A primeira task do rp foi fazer uma entrevista com um prêmio para as selecionadas que fizessem até certo prazo. Para elas, vou deixar que decidam um resultado de um "mini-encontro" para ser fidelizado. Eu vou vetar absurdos meio óbvios como "Charlie já está apaixonada por fulana", mas podem buscar vantagens para além dos headcannons de interações tipo, criar um hobbie que começaram a fazer juntas, se a Charlie deu ou recebeu um presente especial e porquê (um bom exemplo para selecionadas que fazem aniversário entre outubro e janeiro), etc. Enfim, coisas que não vão desbalancear o jogo, mas que tenha um gostinho de recompensa!
Comunicação player da princesa e players das selecionadas
Transparência é a melhor política em qualquer grupo! Eu sou super tranquila e adoro conversar. Se tiver alguma dúvida, um pedido, quiser mudar algo que combinamos ou qualquer coisa que estiver ao meu alcance, fica bem a vontade para mandar mensagem no meu chat. Algumas selecionadas são livres para pensar em IC que não tem chance de ganhar ou que não estão afim da competição, se decepcionaram com o comportamento da Charlie até agora, mas eu não gostaria que isso fosse um pensamento de players também! Todo mundo vai ter chance no jogo, eu sou uma pessoa competitiva e gosto de competições justas, vamos na química!
Como e quando as eliminações vão ocorrer?
Antes de tudo, é bom lembrar que selecionadas que descumprirem as regras do regulamento da Seleção já são passíveis de eliminação nem por ordem da Charlie, mas sim do governo. Ela é meio chata com isso porque ela se vê no direito de passar por cima de muita coisa, mas não gosta que trapaceiem no jogo dela. Então tomem cuidado! Se a infração for muito grave e indiscreta eu vou dar um toque no chat.
Sobre eliminações orgânicas, não vou "bater ponto" de eliminação, tipo não pretendo sempre tirar uma a cada mês, quinzena, etc, vai ser no feeling. Só que quando eu decidir sempre vou anunciar entre rounds dos encontros oficiais, conversando com u player no privado direitinho. Detalhe, segundo as regras da Seleção da central, as selecionadas eliminadas podem ficar no palácio depois de saírem da competição então ninguém vai precisar pedir unfollow e poderemos continuar interagindo como princesa e ex-selecionada... Quase um plot de ex namoradas!
Espero que recebam bem eu e a Charlie no coração de vocês, e que a gente se divirta muito!
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selfsabvtage · 2 months
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onde: café's pizzaria com: xande ( ordem paranormal ) para: os cinco ( @daraventvrinni + @fvnnyvalcntine + @nobdyneeds )
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era tarde da noite e a pizzaria 24 horas seria, como de costume, o ponto de encontro para o grupo de amigos. xande voltava de sua última entrega da noite, tratando de controlar a sua vontade de se demorar um pouco mais no percurso de volta para aproveitar a ida de skate, porém a ideia de deixar a dara, quer dizer, seus amigos, esperando era praticamente uma ofensa. então ele já estava de volta assim que o turno se encerrou, entrando pela porta do estabelecimento e anunciando a própria presença assim que o sino no mesmo tocou. levava seu skate embaixo do braço, buscando os amigos com os olhos de uma forma preguiçosa. "ei." saudou assim que os encontrou, dando um leve tapinha na cabeça de guizo ao se sentar ao lado de chico para que ficasse posicionado em frente à única garota do grupo. "e aí, galera... qual a boa de hoje? alguma coisa?" se referia aos acontecimentos estranhos e aparecimentos de óvnis que o grupo costumava investigar. "oi, dara, boa noite!" permitiu-se dizer assim que seus olhos cruzaram com os dela por um momento, logo tratando de os desviar.
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pedripepinillo · 1 year
Note
what do u think hanging out with pedri and gavi and ferran and sira is like??
headcanons de salidas con gavi, pedri, ferran y sira:
advertencia: lectora fem.
- para empezar, ¿estamos todos de acuerdo que ferran y sira son los padres en esta salida?
- gavi, pedri y tú se auto-invitan a la cita <3
- usualmente cuando salen van a tomar un helado, o van a la plaza a caminar y comprar cosas totalmente inútiles.
- pero ferran es TACAÑO así que solo se dan el lujo de mirar.
- dije que ferran es tacaño, ¿cierto? bueno, su tacañería se le olvida cuando se trata de sira.
- eso molesta (de broma) a los chicos. ellos también quieren el helado triple ):
- JAJFJSJS SONIDOS DE ASCO CUANDO SE BESAN !!!!!!
- “ewwww” “se pegan las bacterias” o algo así dicen gavi y pedri.
- tú, por otro lado, disfrutas de la compañía de tus amigos mucho, tanto que los sientes como si fueran familia.
- te llevas re bien con sira porque es de las únicas chicas con las que sales rara vez.
- me refiero a que estás todo el tiempo rodeada de chicos toscos y brutos, así que te hace bien salir con sira. piensas que es re linda.
- los golden boys y tu van de la mano (tu en medio claro) porque de ese modo no se sienten tan solitarios ): </3
- vAN A LAS MÁQUINAS DE PELUCHES !!!
- sira gana uno para ferran 🫶 porque ferran no pudo pescar ninguno (pobrecito)
- y cuando es turno de ustedes de jugar, gavi se enoja y golpea la máquina porque no logra sacar absolutamente NADA ):
- pedri al final saca uno y te lo obsequia, pero pablo lo adopta diciendo que es el nuevo hijo de los tres <3
- todo es muy caótico porque tú, gavi y pedri están de mal tercio mientras ferran y sira solamente querían una salida normal TT
- otra cosa que les gusta hacer para pasar el rato los cincos juntos, es juntarse a ver películas en el apartamento de ferran y sira.
- totalmente pedri se lleva toda la fuente de pochoclo para él solo 💀
- al final siempre pelean por elegir la película que van a ver, sira se harta y termina escogiendo ella una lmao.
- terminan viendo titanic o algo así, y los chicos lloran tanto que hasta les da risa.
- una vez fueron al cine y tuvieron una pelea de comida dentro, detuvieron a los 5 y ahora los vetaron del cine y no pueden entrar más nunca.
- moraleja: controlen a gavi.
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vladdervampyr · 6 months
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– s t a c h e l d r a h t f r e s s e ;
(( lá vai vladislav dracul, perambulando pelas ruas de ardare sob a lua cheia. conhecido por ser vampiro e ter quinhentos e noventa e cinco anos, o conselho sabe que é egocêntrico e impaciente e corajoso e sensível, então não se deixe enganar por este belo rostinho, ele é a favor diante da volta de lúcifer, afinal! ))
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ficha
personalidade: impaciente, egocêntrico, meio pateta e brincalhão, mas sério quando se trata dos assuntos do clã. criado como príncipe, ele acha que tá certo em tudo, é o centro do universo. trata todo mundo bem e com bastante educação, gosta de evitar desentendimentos e por isso tenta ter uma relação amistosa com outros clãs. mas, também não aceita desaforos e é bem fácil ofender ele. muito sensível, ele acaba sendo um cara bem amoroso e romântico também, tem os sentimentos muito a flor da pele e o vampirismo só aumentou isso. trata os vampiros do clã como se fossem uma família, e exige que os membros tenham essa mesma relação entre eles. tanto é que ele oferece quartos na mansão onde vive.
plots que eu gostaria de desenvolver:
vampiros que vlad transformou na romenia, mais especificamente alguns soldados de vlad iii que morreram em batalha e ele salvou. teriam essa relação de amizade há séculos, então são extremamente próximos. vlad confia quase que 100%. (0/?)
um ex relacionamento de vlad. não precisa ser necessariamente um vampiro. seria um ex, terminaram por desavenças mas por algum motivo estão sempre juntos e tendo recaídas. sempre brigam, algo bem angst. (0/1)
um vampiro que vlad transformou, mas que odeia ele. esse vampiro nunca quis ser assim e considera o vampirismo uma maldição, e guarda um rancor imenso do vlad por conta disso. (0/1)
mas eu costumo aceitar de tudo. se você tem alguma ideia pra desenvolver com o vlad, por favor, me manda na dm pra gente discutir!
sobre respostas:
eu trabalho a semana toda e estudo pra concurso kkk então não to online ou consigo responder o tempo todo. quando os turnos acabam ficando muito grandes, eu tenho a tendencia a diminuir a frequência tbm, por precisar de mais tempo pra desenvolver. isso não quer dizer que eu não queira jogar com você ou desenvolver algum plot, de verdade! por isso acabo dando preferência pra jogos mais curtinhos, que eu consiga responder rápido. mas to sempre na dm e não tenho problema em ter vários turnos abertos com o mesmo personagem.
– d r a c u l e a ;
clã fundado pelo vlad em 1500, após ter transformado alguns vampiros. draculea significa filho do dragão, e como vlad foi um dos membros da ordem do dragão, achou apropriado. além, é claro, de vlad tepes ter adotado o sobrenome eventualmente. são vampiros mais velhos, mais aristocratas e que juraram lealdade uns aos outros. vlad é o líder, mas procura tratar o clã como uma família.
os vampiros que desejam se juntar ao clã passam por uma iniciação e um pacto de sangue, e tem a opção de morar com vlad.
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manaosdeuwu · 1 year
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puede que me pasen a jornada completa en el laburo... Ack
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ninaemsaopaulo · 21 days
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Não estou dengosa e negativei para COVID, porém fui chamada de MENTIROSA e MALUCA pelo recepcionista do pronto-socorro! Vamos lá.
Às 11h00 dei entrada no pronto-socorro que não vou citar o nome, mas quando você puxa a fichinha de acesso, aparece dia e horário em que a pessoa entrou na fila. Nesse lugar, o esquema é passar pela triagem, recepção e então pelo médico. Ok? Ok.
Após a triagem, minha ficha foi aberta na recepção por volta das 13h, isso inclusive consta no documento que assinei. Me informaram que a espera seria entre quatro e cinco horas. Super entendo, SUS é assim mesmo, ainda mais numa cidade gigante como São Paulo, o importante é funcionar.
Meu nome e número de atendimento seriam chamados pelo painel. Entendo que, num pronto-socorro, pessoas de diversos graus de atendimento recebem prioridade. Meu caso, apesar da suspeita de dengue e COVID, não era para tanto. Peguei a pulseira verde.
Eu não levantei nem pra comer lá fora e nem para ir ao banheiro. Levantei poucas vezes para beber água, sem sair do ambiente da recepção. Às 17h, prestando atenção tanto no painel quanto em quem era chamado nos consultórios, notei que os pacientes 120 a 124 estavam sendo chamados. Minha ficha era a 119. Galera que entrou nos consultórios também estava de pulseira verde e também era para clínica médica.
Fui até o balcão da recepção e questionei uma das atendentes. Ela disse que não tinha nada a ver com isso, que a obrigação dela era somente fazer as fichas e, como quatro médicos estavam atendendo, as fichas dos pacientes podem ser chamadas em ordem aleatória, após a prioridade. Mas ela me recomendou conversar com os apoios da recepção: duas mulheres de colete cinza.
A primeira me ignorou completamente. A segunda pediu meu nome, disse que ia verificar. Ficou de conversinha e risadinha na recepção. Cobrei novamente, dessa vez aos gritos: TÔ AQUI DESDE 11H DA MANHÃ, MEU AMOR. SÃO QUASE SEIS DA TARDE. E AÍ?
E aí entra o "querido".
"Querido", recepcionista do turno noturno (a equipe já estava mudando a partir desse horário), abriu a porta da recepção e me perguntou gritando: JÁ PASSOU PELA TRIAGEM? JÁ FEZ A FICHA AQUI CONOSCO? ENTÃO AGUARDE. OU VÁ CHAMAR O MÉDICO QUE VAI LHE ATENDER E COBRE DELE!
Respondi:
— É só você me dizer em qual consultório foi parar a minha ficha, que eu vou cobrar do médico mesmo!
O "querido", com quem eu não tinha trocado palavra até aquele momento, saiu da recepção, foi até o corredor dos consultórios, pegou minha ficha, voltou e disse:
— Ó SUA MALUCA MENTIROSA: VOCÊ CHEGOU AQUI UMA HORA DA TARDE.
Gente, eu também estava exaltada, tinha dito antes que sou paciente psiquiátrica (inclusive daquele próprio PS) e que eu ia quebrar tudo se não tivesse uma resposta, porque parecia que eles tinham perdido minha ficha, já que eu não recebia nenhuma resposta concreta. Depois do primeiro chilique do "querido", mandei ele procurar minha ficha lá onde o sol não bate. E não me arrependo.
Outros pacientes concordaram comigo, também gritando. Provoquei a rebelião, no que o "querido" veio para cima de mim, como se fosse me agredir. Tiveram que segurá-lo. Foi o suficiente para que eu tivesse A MAIOR CRISE DE ANSIEDADE DA HISTÓRIA. Pacientes me trouxeram água, me puseram numa cadeira enquanto eu chorava. Minutos depois, senti meus braços e pernas rígidos, não conseguia me mover. Pedi socorro, pedi que chamassem um psiquiatra. Um homem de colete cinza, iniciando seu expediente, conversou com a psiquiatra de plantão, que me atendeu muito, mas muito bem. Me acalmou, me deu diazepam, receitou um novo antidepressivo e me encaminhou para a sala de exame para COVID e dengue. Eu tava lá o dia inteiro só esperando por isso. Fiz os exames 20h30. Ambos negativos.
Pouco antes de realizar os exames, enquanto aguardava, voltei na recepção com a câmera do meu celular ligada, tirei uma foto dele e perguntei o nome do "querido", ele respondeu.
Voltei para meu lugar e o "querido" foi até lá, diante de outros pacientes, e disse: SE A MINHA FOTO APARECER EM ALGUMA REDE SOCIAL, EU VOU TE PROCESSAR!
Minha intenção não é essa, só vou fazer denúncia na ouvidoria do SUS e um boletim de ocorrência. Eu também trabalho com o público. Se em loja já é tenebroso receber esse tipo de atendimento, imagine dentro de um hospital. Foi humilhante.
Então amanhã, quando eu acordar, essa será minha prioridade. Vou, inclusive, solicitar as câmeras da recepção, pra todo mundo ver como o "querido" me tratou. Conversei com a enfermeira-chefe e com a responsável pela administração do hospital. Elas não podiam me passar o nome completo do funcionário, mas me incentivaram a ver no quadro da recepção, onde estão os turnos. Tirei foto do nome completo do "querido" e não vou descansar até fazê-lo perder o emprego, no mínimo.
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tecontos · 10 months
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Pena que ela só me punhetou…
By; Saulo
E ai galera do tc, me chamo Saulo, tenho 26 anos e sou de São Paulo.
Após o carnaval eu troquei de turno no trabalho, devido a mudança de função, comecei a conversar com uma colega que até então não dava muita idéia. Uma bela coroa, negra, de seus 40 e pouco anos, gordinha, rosto bonito, bunda grande, coxas grossas e um par de peitos de dar água na boca. (Vou confessar que tenho grande atração por um belo par de seios).
A partir de certo momento, quando fomos pegando liberdade para conversas cada vez mais íntimas, ela declara que gosta mesmo é de fazer um bom sexo oral, coisa da qual se dizia especialista.
Após algum tempo, a mesma me chama, e me mostra em seu telefone um vídeo dela dando um trato de nível profissional em uma rola. Ela lambia, chupava as bolas, engolia tudo, descia molhando e voltava secando o pau do felizardo, tudo isso ao som de Alcione. Foi pouco mais de um minuto de vídeo, mas que me deixou bastante excitado.
Depois disso, confessei à ela que tinha vontade de experimentar pessoalmente esse talento dela, e elaficava provocando ainda mais a minha libido. Não só a minha, como a de outros colegas próximos também, uma vez que tínhamos o costume de nos juntar em um canto para conversar e ver vídeos de sacanagem durante o horário de janta da empresa.
Como eu venho de carro para o trabalho, e, de vez em quando, dou carona a algum colega na volta pra casa.
Numa dessas caronas que dei a ela, pus o celular no suporte no carro, e coloquei uns vídeos pra acender o clima, e fui dando idéia nela por todo o trajeto. Nisso, meu pau estava a ponto de bala, pulsando dentro da calça. Tomei sua mão e a repousei em meu colo. Ela deu uma apalpada no volume, e deu um sorriso.
Fui dirigindo o carro, e guiando sua mão para abrir minha calça, e deixar o conteúdo à mostra, enquanto lhe fazia elogios, e deixava claro minhas intenções. Ela apanhou minha rola com a mão quente, e começou a me masturbar de uma forma muito gostosa. Pedi que chupasse, mas ela recusou, dizendo que não estava no clima. Mesmo assim continuou punhetando.
Depois de uns minutos, eu dirigindo e ela punhetando, senti que ia gozar, e disse isso a ela, que continuou o processo. Mais umas bombadas de mão, e eu gozei fartamente, com meu esperma sendo projetado para cima, quatro ou cinco jatos passando próximo ao meu rosto. Ao ver a quantidade de porra, ela arregalou os olhos e começou a rir, falando que eu gozei muito forte, mesmo assim, me punhetou até sair a última gota.
Eu brinquei com ela, dizendo que, se ela estivesse chupando, a gozada seria direto para a boca dela, e ela ficou dando risadas…
Nós limpamos com um papel toalha que sempre levo no carro, ela me ajudou a guardar tudo, e mais alguns minutos, a deixei em casa, dando-lhe um tapa na bunda quando desceu do carro.
No dia seguinte, trabalhamos normalmente, como se nada houvesse ocorrido. Ficamos de marcar pra termos um encontro decente, mas nunca dava certo, sempre aparecia um imprevisto meu ou dela.
Eu mudei novamente de turno e raramente nos falamos hoje, mas ainda fico excitado só de lembrar da cena.
Enviado ao Te Contos por Saulo
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recvordshqs · 2 months
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* EXTRA, EXTRA! desde westbound mag nos complace presentar a otra de las estrellas del firmamento de don crowlley, MAT HANSEN KRETSCHMER ha hecho una aparición de último momento en las oficinas de westbound tras el fallecimiento del rey midas de la música ¿cuál será su próximo movimiento? descuida, que maureen y sus secuaces le seguirán muy de cerca.
¡bienvenide a recvordshqs, VAETTIR! te agradecemos muchísimo el interés puesto en el proyecto, te recordamos que cuentas con veinticuatro horas para enviar la cuenta de tu personaje, de necesitar más tiempo no dudes en enviar un mensajito a la administración.
# FUERA DE PERSONAJE.
SEUDÓNIMO: vaettir
ZONA HORARIA Y/O PAÍS: gmt -3.
TRIGGERS: ninguno.
¿NOS DAS PERMISO DE QUE TU PERSONAJE PARTICIPE DE MANERA ACTIVA EN LAS INTERVENCIONES Y CAPÍTULOS?: ¡adelante!
¿ERES MAYOR DE VEINTIUNO?: sí.
# ficha de identificación.
NOMBRE Y STAGE NAME: mathilda ‘mat’ hansen kretschmer 
FACECLAIM:  odessa young
EDAD, FECHA Y LUGAR DE NACIMIENTO: 24 años, 11 de abril. noruega, aunque vivió gran parte de su vida en alemania.
PSIQUE: ¿cómo se describiría a sí misme? ¿cómo le describirían medios como rolling stone? ¡deja volar tu imaginación!
se habla de una doble faceta, la que es conocida en público y aquella que guarda detrás de escenarios. las cámaras dirán que es toda un personaje al caminar por el escenario o presentaciones, se muestra como alguien inalcanzable emocionalmente, seria, como si odiara su fama, pero en realidad no es más que una barrera consciente, no le gustan los lazos entre la vida personal y profesional ni que en el fondo descubran las faltas que tuvo en su vida. sin embargo, la desconfianza que puede generar en ciertos espectadores se nubla cuando habla desde el corazón. es alguien con pensamientos profundos, observadora, como si se tratase de un alma vieja encerrada en ese cuerpo. las injusticias, arreglos o abusos de poder los detesta, no es de guardarse pensamientos que piensa como proyectil. se enciende ante estas causas, mostrando un carácter que pocos desean conocer.  
FÍSICO: características por las que es reconocide, estilo de vestir, voz, todo lo que quieras compartirnos. 
de 1.65 de estatura. con frecuencia cambia el estilo de su cabello, aunque el natural es castaño rojizo y ondulado. prioriza comodidad ante cualquier eventualidad: jeans oscuros, remeras de bandas de su agrado sin mangas o tops, shorts, ocasionalmente alguna falda. utiliza maquillaje solamente cuando va a presentarse al público, el cual consta de dibujar patrones con tinta negra en su rostro, sutiles, como líneas o círculos alrededor de sus ojos o bajo su boca. la ropa acompaña siendo de color negro, no muy llamativa. lleva un piercing en el lateral derecho de su nariz y tatuajes dispersos en sus brazos y pecho. en lo que respecta a su voz, espectadores suelen asimilarla a un ángel caído. su voz es capaz de oscilar entre una tonalidad calma a irse a un tono gutural característico. representa dos voces distintas en el escenario, razón por la que más se la reconoce. ( su voz, básicamente, es lo más parecida posible a la de tatiana shmayluk vocalista de jinjer ).
PUNTOS CLAVE: 
i. figura paterna se ausenta ni bien tiene cuatro años, abandonándolos. es su madre quien carga la responsabilidad de dos vidas jóvenes, tomando dobles turnos de trabajo para que no falte nada. para ese entonces la mujer era extranjera, poco experimentada en la lengua noruega, por lo que las raíces maternas en alemania le regalaron una infancia en aquel país. si alguien se hace cargo y vela por sus valores, es su hermano mayor, apenas unos cinco años más grande que ella, quien tuvo que hacer de padre de mat. no obstante, se nota la ausencia de una familia ideal de las que pintan en televisión. no es suficiente el ingreso laboral de su madre, los jóvenes tienen que salir por su cuenta a conseguir los primeros trabajos a medio turno. nunca pudo hablar de lujos, de salir de vacaciones, de comprarse las últimas tendencias en moda, no son temas que se aborden en la mesa. mat consigue su primer trabajo como niñera en la adolescencia y destina la mayoría de su sueldo a la casa.  ii. ¿qué hay de la música? la música siempre la acompañó de lado. desde una radio vieja hasta presenciar varios toques callejeros, de alguna forma siempre le encontró un carácter inspirador. mat no pudo asistir a una academia de música, aprendió lo básico en la escuela, aunque gracias a su hermano aprendió a profundizar en guitarra y bajo. la voz de mat fue un descubrimiento tardío, se encontraba imitando cuando descubrió la versatilidad de su voz. para ese entonces su hermano tenía un grupo de amigos con quien tenían una banda de bajo conocimiento público. tocaban en la calle, en restaurantes, en eventos escolares, pero nunca más allá porque, para ninguno, esa sería la partida a la vida adulta. mat sin embargo, empezó a encontrarle un sentido más personal a la música. se unió como segunda vocalista en una banda de rock.  iii. su hermano siguió estudiando, la verdad es que, hoy en día, la música es un pasatiempo y no un trabajo para él. mat acabó la secundaria sin interés en una carrera terciaria. consiguió trabajo en una tienda de música en alemania y posteriormente su jefe le consiguió un segundo trabajo en preparación de escenarios para conciertos. es ahí que el destino la lleva a conocer a don. gracias a un contrato que estableció con él conoció la fama de hoy en día. 
# archivo en westbound records.
POSICIÓN EN WESTBOUND: vocalista, bajista, compositora.  
RELACIÓN CON DON:  
siempre recuerda la primera vez que se cruzó con don. estuvieron un largo rato uno en cada punta del escenario, sin hablar, sin conocerse, ella ni siquiera sabía que era el mismísimo hombre que le daría esa fama. fue quien le movió el mundo en un instante con una propuesta de trabajo. bastó de una escucha de minutos para que el hombre confiara en ella a ciegas. a mat siempre le gustó esa actitud, el riesgo. tomaron el riesgo juntos y gracias a ello ahora es reconocida. si a alguien le debe cada minuto de fama es a él, lo sabe, y apesar de lo mucho que se habla de él, lo respeta.
REACCIÓN A SU FALLECIMIENTO: confidencial para la administración, nos servirá para futuras intervenciones.
removido.
OPINIÓN DE WESTBOUND: en pasado y presente, recuerda que esto será el parteaguas para la trama.
hay incertidumbre que alimentar. era el lugar de las futuras estrellas, personas con experiencia o con poca de ella, ahora es un lugar misterioso, donde muchos se encuentran perdidos. mat es realista, no será lo mismo y puede que muchos talentos se terminen moviendo en otra dirección. ella, sin embargo, sabe que debe devolver todo lo adquirido al antiguo westbound.
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apoloflexoembalagens · 2 months
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1 de febrero 2024. La tercera es de hace un rato, cenando un bocata regulero de doner mientras esperaba el metro. En el andén de enfrente había un hombre con una cámara con un objetivo considerable apuntando en mi dirección, aproximadamente. Entre él y yo había una pareja. Creo que protagonizaban su escena. Me hace gracia pensar que en alguna de las fotos que haya hecho seguramente salgo yo de fondo, comiéndome mi bocata cutre, metida en la chaqueta que le llevo robando a mi padre todo el invierno, mirando a cámara con cara de querer entender qué está pasando. El metro de la vía de enfrente ha pasado y la pareja se ha subido. Luego he visto que el fotógrafo estaba con otros cinco, quizá seis hombres; les he sostenido la mirada a varios de ellos. 00:20 en la pantalla de leds. He envuelto lo que quedaba de bocadillo en un pañuelo, me lo he metido en el bolsillo izquierdo de la chaqueta y me he subido al gusano de hierro de turno.
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