Imagine com Niall Horan
You Still The One
n/a: Gostaria de dizer que eu achei muito gostoso de escrever esse imagine! Espero que vocês gostem tanto quanto eu!
Obs: Esse imagine se passa durante o lockdown!
Avisos: Contém conteúdo sexual explicito
Contagem de palavras: 2,449
— Sabe, isso pode ser uma oportunidade. — Christian dizia. Sua imagem na tela do telefone estava um pouquinho travada.
— Oportunidade de quê? — Perguntei confuso, tomando um gole do meu suco.
— De colocar tudo em pratos limpos com a S/N. — Ele disse como se fosse óbvio. — Aproveita esse tempo para acertarem as coisas.
— Chris… sua irmã não me quer mais, você sabe disso. — Resmunguei, passando as unhas pela barba.
— Sei… — Ele bufando. — Eu tenho certeza de que é só ela olhar esse olho azul aí e vai derreter. — Falou me fazendo rir. — Convida ela para passar a quarentena com você. Ela está sozinha, e você sabe como ela odeia ficar sozinha.
— E eu vou fazer o que? Faz quase um ano que eu não falo com ela. Vou ligar e dizer “ei, que tal passar um tempo indefinido aqui na minha casa?” — Falei com ironia.
— Não faz um ano que vocês não se falam. — Chris estreitou os olhos.
— Okay, eu disse oi pra ela no seu aniversário. Mas foi só isso, nosso último contato depois do término. — Desviei os olhos da tela, relembrando o quão idiota me senti ao vê-la lá, tão linda, e não poder abraçá-la como queria.
— Você a quer de volta, Horan? — Não respondi, fazendo com que ele revisasse os olhos. — Responda, irlandes! — Disse sem paciência.
— Eu… eu quero. — Suspirei derrotado. — Tudo que eu quero é a sua irmã de volta. — Christian abriu um sorriso vitorioso, e eu senti meu rosto queimando com a confissão. Ele vivia tentando juntar a mim e a irmã de alguma forma, chegando até mesmo a nos trancar em seu quarto na sua festa de aniversário, o que obviamente não resultou em nada.
— Confia em mim, você vai voltar a ser meu cunhado. — Prometeu. Deus te ouça, Chris, Deus te ouça.
A realidade é que eu não precisei que a pandemia assolasse o mundo para sentir falta de S/N, no primeiro dia eu já tive vontade de ligar chorando para ela e implorar que me aceitasse de volta. Mas aquilo não era justo.
Nosso relacionamento não terminou por brigas ou desentendimentos. Na verdade, pouco discutimos nos anos em que estivemos juntos, e sempre soubemos resolver. Mas no momento em que precisei começar a lutar para manter minha carreira solo, sempre dentro de estúdios, dando entrevistas ou fazendo shows, nossa convivência ficou quase nula. Ela também não podia ficar viajando para me ver, pois sua confeitaria estava em ascensão.
Foi uma decisão muito difícil. Desistir de nós. Desistir do nosso amor.
Na época eu não conseguia imaginar minha vida sem ela, sem os abraços calorosos, o sorriso tão lindo que podia aquecer o ambiente em um dia de inverno vigoroso.
Mas precisei guardar meu coração no bolso, e seguir em frente.
Nos primeiros dias, mantivemos algum contato, por mensagens, que foram ficando cada vez mais escassas, até que param completamente.
Eu me enterrei no trabalho, escrevendo músicas e mais músicas, todas sobre ela.
Christian era a minha única fonte de informações sobre ela. Eu sabia que nesse quase ano ela não tinha ficado com ninguém a sério, que a confeitaria ia cada vez melhor. Ela estava realizando seu sonho. E eu o meu. Pelo menos parte dele.
S/N’s pov
Respirei fundo, tentando fugir de Christian mais uma vez. Era a primeira vez que eu saía de casa desde o começo da pandemia, e só o havia feito porque ele me disse ter um assunto seríssimo para tratar.
— Você não pode nem considerar? — Meu irmão falava andando atrás de mim.
— Chris, não! — Disse já sem muita paciência.
— E por que não?
— Porque não faz sentido! Nós não estamos juntos, não vou passar sabe se lá quanto tempo na casa dele! — Bati com a mão no mármore da pia da cozinha.
— S/A, ele sente a sua falta. — Chris suspirou, parando ao meu lado. — Ele quer muito que você vá.
— E como você sabe? — Perguntei com ironia.
— Ele me disse. — Deu de ombros. — Hoje mesmo.
— Você não está falando sério.
— Estou sim. Niall ainda ama você, e eu sei que você o ama também. — Disse em tom presunçoso.
— Eu não. — Menti.
— Sua mentirosa! — Ele fechou a cara. — Pelo menos considera. Pensa bem, eu tenho certeza de que vocês podem resolver tudo que ficou pendente.
Voltei para minha casa com a pulga plantada atrás da orelha. Será que ele queria mesmo que eu fosse? Será que não é só mais um plano do Chris?
Me joguei em meu sofá, colocando uma das músicas do último álbum de Niall. Faziam alguns dias que tinha tomado coragem para finalmente ouvir. E estava simplesmente perfeito, algumas músicas falando comigo que uma forma tocante.
Tomei um susto quando vi a notificação em meu celular.
Era ele.
A foto de perfil estava diferente, mas o apelido que eu havia colocado como contato, acompanhado do coração azul que passara a ser minha cor preferida no instante em que vi seus olhos pela primeira vez não deixavam dúvida. Era ele mesmo.
Fiquei algum tempo martelado a ideia em minha cabeça. Meu lado racional dizia que era uma péssima ideia ficar trancada com meu ex (que eu ainda amava) por tempo indeterminado. Já meu coração gritava, me mandando aceitar. Por mais que achasse que Niall não queria nada além de uma amizade comigo, qualquer segundo ao lado dele valia a pena.
Fiz uma mala de mão correndo, pegando apenas o essencial. E fui, juntando o restinho de coragem que havia em mim.
Toquei a campainha, meu coração batendo tão forte que podia sentir em meu corpo inteiro. Não demorou mais do que alguns segundos para que ele abrisse a porta, usando uma máscara preta para se proteger. Mesmo com a boca coberta, eu podia ver pelos cantinhos dos olhos mais lindos que existem levemente repuxados que ele sorria.
— S/A, entra. — Disse dando um passo para trás, me dando passagem para aquele lugar que há algum tempo eu chamei de casa.
Os dias transcorreram mais tranquilos do que eu esperava. A cumplicidade entre nós dois era a mesma de sempre, o que fazia o idiota do meu coração vacilar cada vez que Niall me dirigia um sorriso ou chegava um pouco mais perto.
Em nenhum momento ele mencionou nosso relacionamento, ou o término dele.
Passávamos os dias rindo de alguma idiotice que víamos na televisão, a noite revezamos com o jantar, ou pedimos algo de fora. De vez em quando Niall tocava violão baixinho, e eu acabava pegando no sono no sofá, acordando na manhã seguinte na cama confortável do quarto de hóspedes.
A chuva lá fora batia com força, a lareira acesa no canto da sala nos deixando aquecidos e confortáveis. Niall estava jogado no sofá, eu estava deitada com as costas encostadas em seu peito, sentindo seus dedos fazendo um carinho gostoso em meu coro cabeludo. Um programa de auditório passava na televisão, e Niall ria de vez em quando, balançando nossos corpos.
A sala estava perfumada pelos pequenos cupcakes de amora que eu havia feito mais cedo, que da fornada
apenas dois sobraram e pairavam na mesinha de centro.
— S/A. — Niall chamou meu nome baixinho, fazendo meu corpo aquecer.
— Uh? — Perguntei sem desviar meus olhos da televisão.
— Você sabe que dia é hoje? — Franzi minhas sobrancelhas, tentando me lembrar. Desde que havia vindo para a casa de Niall havia perdido a noção do tempo. A contra gosto me afastei de seu peito, sentando no sofá e me esticando para pegar meu celular na mesinha. Uma onda repentina de tristeza me inundou, quando vi a data no ecrã.
— É nosso aniversário. — Sussurrei. — Quer dizer, era. — Me corrigi.
Virei o rosto para a lareira, a fim de secar a lágrima sorrateira que escorreu sem aviso. Fechei os olhos, tentando conter a emoção que vinha. Não queria estragar o clima gostoso entre nós dois dessa forma, demonstrando a ele que não havia superado.
Senti os dedos de Niall agarrarem meu queixo, me forçando a olhá-lo.
As íris azuis, onde eu costumava adorar me perder, me encaravam. Ele estava tão perto que podia sentir o perfume suave que exalava de seu corpo.
— Niall, eu… — Respirei fundo, buscando as palavras.
— Shhh. — Ele fechou os olhos, encostando sua testa na minha. — Eu sei.
— Sabe? — Perguntei em um sussurro, aproveitando cada segundo de sua pele encostando na minha.
— Uhum. — Ele assentiu com leveza, roçando o nariz no meu. — Esses dias que você está aqui… parece que não passou nem um segundo. — Niall se afastou levemente, o suficiente para me olhar. — Como se… — Ele suspirou.
— Como se nunca tivesse acabado. — Confessei meu pensamento. O polegar do moreno fazia carinho em minha bochecha, afastando mais uma lágrima que escorreu por ali.
— Eu sinto tanto a sua falta, meu amor. — Ele disse baixinho. Fechei meus olhos com força, sentindo o coração pesar dentro do peito. O apelido que por anos ele me chamou, que eu tanto senti falta de ouvir em seu sotaque.
— Eu também, babe. — Abri meus olhos, observando o sorriso contido que se formava nele.
Por alguns segundos, apenas nos encaramos. Meu coração batia tão forte que podia ouvir retumbar em meus ouvidos.
Niall deu o primeiro passo, me puxando com a mão que ainda estava em meu rosto, colando nossos lábios.
Sem conseguir me conter, enlacei seu pescoço com meus braços, deixando que ele aprofundasse o beijo maravilhoso.
Senti meu corpo inteiro amolecer quando a língua quente entrou em contato com a minha, em movimentos vagarosos, explorando com saudade cada cantinho. Nosso beijo sempre encaixou bem, mas o toque de saudade deixava tudo muito melhor.
Infiltrei meus dedos entre seus cabelos, puxando levemente, e arrancando dele um suspiro.
O beijo foi quebrado, nossas respirações estavam alteradas. As pupilas de Niall estavam dilatadas, do azul só restava um anel muito fino. Seus lábios levemente inchados e avermelhados pelo beijo recém dado. Devastador de tão lindo.
— Fica comigo. — Ele sussurrou, puxando meu rosto para perto novamente, trilhando uma sequência de beijos molhados dos meus lábios até a clavícula.
— Estou aqui. — Falei em um suspiro, sentindo minha pele arrepiar.
— Eu amo você. — Disse com a boca contra o meu pescoço. Não consegui conter o sorriso.
— Eu te amo. — Sussurrei de volta, sentindo seu sorriso em minha pele.
As mãos grandes de Niall desceram até minha cintura, me puxando com facilidade para o seu colo. Voltei a colar nossas bocas, sentindo suas mãos se infiltrarem em minha camiseta. Ele acariciava minhas costas com cuidado, enquanto os dentes mordiam meu lábio inferior.
Nunca imaginei que em alguns dias juntos estaríamos assim, mas lembraria de agradecer aos céus mais tarde.
Ergui os braços quando ele puxou a camiseta para cima, revelando o sutiã rosa bebê. Joguei a cabeça para trás quando a língua quente passou entre o vão dos meus seios, deixando um rastro molhado. Podia sentir o volume cada vez mais evidente, preso dentro da calça de moletom.
Eu estava enlouquecendo, completamente entregue aos seus toques. E ele sabia exatamente o que fazer, onde tocar.
Niall abriu o fecho do meu sutiã, se livrando a peça, jogando-a para trás.
— Linda. — Murmurou, antes de descer o rosto até os meus seios. — Perfeita. — Continuou, antes de sugar um dos meus mamilos, enquanto apertava o outro entre o polegar e o indicador.
Deixei que um gemido sofrido escapasse, me esfregando contra a ereção crescente atrás de algum alívio, o que fez Niall praticamente rosnar.
Puxei a camiseta branca que ele vestia para cima, para logo após passar as mãos pela fina camada de pelos que havia ali.
Ele subiu os beijos lentamente, voltando para minha boca, me devorando em um beijo muito mais quente que os outros.
Estávamos uma bagunça, sedentos um pelo outro. Morrendo de saudade.
Me levantei, me livrando das minhas próprias calças, e Niall seguiu o meu exemplo. Estávamos totalmente nus agora, e eu voltei para onde estava, para o meu lugar. Em cima dele.
Podia sentir a glande gorda roçando em minha entrada, me deixando a ponto de explodir.
— Você têm certeza? — O moreno perguntou, com os olhos grudados aos meus.
— Sempre tive certeza sobre você, amor. — O sorriso que Niall abriu era capaz de fazer meu coração parar. Levando uma das mãos entre nós, ele se posicionou, entrando em mim lentamente.
Fiquei parada por alguns segundos, me acostumando com seu tamanho. Ele havia sido o último com quem eu estive, e já fazia algum tempo.
Comecei a me movimentar lentamente, me deleitando com a sensação de preenchimento, acompanhada dos gemidos roucos que escapavam da garganta de Niall.
Ele me encarava com atenção, a luz laranja da lareira refletindo em sua pele, os lábios entreabertos, puxando o ar com força.
Levando as mãos até minha bunda, ele me fez aumentar o ritmo, arrancando gemidos de ambos.
Colei minha testa na sua, os olhos fixos nos dele. O som de sua pele batendo na minha, as pequenas mordidas que ele dava em meus lábios, engolindo meu gemidos.
— Senti tanta falta disso, amor. — Ele murmurou. — Vê como somos bons juntos?
Eu não conseguia falar nada, o prazer me inundava. Apoiando as mãos em seus ombros, aumentei ainda mais os movimentos.
— Eu te amo tanto, S/A. — Revirei meus olhos, as palavras doces fazendo do momento ainda mais perfeito.
— Eu te amo, Niall. — Sussurrei, seu nome saindo com dificuldade da minha boca, acompanhado de um gemido. — Você é tudo pra mim.
Minha declaração pareceu tirá-lo do eixo. Niall apertou os dedos contra a pele da minha bunda, se empurrando contra mim com força, indo fundo.
O orgasmo estava chegando, eu podia sentir ele se formando abaixo do meu ventre, espalhando calafrios por todo o meu corpo. Meus gemidos se tornaram mais finos, nossos movimentos mais necessitados.
Ergui uma das mãos, levando até seus fios escuros, puxando levemente. Sabia que ele adorava que eu mexesse em seu cabelo, principalmente durante a transa.
— Goza comigo, amor. — Niall implorou. Meu corpo o obedeceu, se estilhaçando em um milhão de pedacinhos, me fazendo gritar. Niall gozou com força, jorrando quente dentro de mim.
Fiquei sentada em seu colo mais algum tempo, tentando controlar os tremores em meu corpo depois do orgasmo expendido.
— Preciso te avisar, que depois disso, não vou te deixar ir nunca mais. — Niall disse depois de alguns minutos, me encarando fundo nos olhos.
— Não vou a lugar nenhum sem você, meu amor, nunca mais. — Fui presenteada com um beijo terno, lento. Niall se retirou de dentro de mim, e levantou comigo no colo, me fazendo soltar um gritinho. — O que está fazendo? — Perguntei rindo.
— Vamos tomar um banho. — Ele disse caminhando calmamente em direção ao banheiro. — E depois eu quero dormir muito agarrado em você.
— Muito agarrado? — Perguntei dando um beijinho em uma das bochechas.
— Muito agarrado. — Confirmou. — Para o resto da vida. Não vou te soltar nunca mais.
Me conte o que achou aqui! Se puder dar um 🧡 e reblogar para esse imagine chegar em mais pessoas, serei eternamente grata!
53 notes
·
View notes
Pabllo é o seguinte: eu preciso sair do rp. Sair de vdd ir procurar emprego, dar um rumo na vida. fui demitida e desde então me afundei ainda mais no rp. passo o dia todo com o cel na mão e quando vejo: mais um dia indo embora. sento na cadeira pra arrumar meu currículo e portfólio e quando vejo: tô no Twitter do personagem. não saio de casa mais, parece que estendi a quarentena. sem condições pra pagar psicologo agora e voltar no psiquiatra apesar de estar tomando remédio. Vejo aquele povo fazendo glow up de 6 meses e fico querendo sabe? parece c0ca!na
oi meu amor!! vou responder por partes e também usando algumas coisas que recebi de conselhos de algumas amigas. vou deixar no read more porque acho que essa resposta vai ficar grandona.
antes de mais nada, você nasceu sem roleplay e não precisa viver com ele agora. é a típica frase de relacionamento terminado que causa dor enorme, mas é a mais pura verdade. o roleplay é um hobby, algo pra você se distrair e sempre que eu me peguei sendo viciada nas comunidades, acabava me afastando, pedindo hiatus ou dando unfollow em personagens e ficando com apenas um pra ter tempo de desenvolver adequadamente sem fazer tudo de maneira viciante e compulsiva, porque é outra coisa que acontece muito com jogadores de longa data que não tem muito mais o que fazer além de ligar o computador ou celular e passar horas se dedicando a isso.
falando de experiências pessoais de duas amigas, uma delas também estava nessa na vibe de pandemia e usou justamente o que ela precisava como prioridade pra se incentivar a dar uma largada. no caso dela, a questão era vestibular. reduziu o jogo pra apenas uma personagem, tentou ficar mais distantes e usar o roleplay nas horas livres de verdade pra ser uma distração e focou no emprego e nos estudos. isso gerou ótimos frutos que não vou expor aqui, mas tudo que ela queria conseguiu. a outra amiga começou a ver que o rendimento dela no trabalho caiu horrores porque ela perdia o tempo de serviço fazendo edits, tasks, eventos e tudo que tem direito porque só sabia pensar nisso. quando se deu conta, voltou a focar no que era preciso e hoje tem um instagram bombando de seguidores com o trabalho que ela faz. tem até outra que focou na carreira e tem um grupo de whatsapp cheeeeeio de fãs, e eu tô nele super orgulhosa. o resultado primário das duas foi o mesmo: se afastaram de amizades por causa de roleplay, deixaram de sair com amigos várias vezes pra ficar jogando e também perderam oportunidades que se assemelham a um emprego novo ou uma promoção dentro do mesmo. quando a conta chega, que é exatamente o seu caso, o pavor começa. mas não é o fim do mundo.
eu te aconselharia de verdade a parar de olhar a tag, focar em outros hobbies antigos que você pudesse ter (leitura, séries, filmes, sair com amigos para algum lugar, passar tempo com a família, testar novas habilidades, artes, esportes, etc). não procure comunidades novas, não faça personagens novos e não fique o tempo todo pensando nessas coisas; não tenha essa atitude compulsiva. se já abriu a tag, fecha correndo e lute contra isso como puder. foi isso que as duas amigas minhas fizeram e conseguiram dar a volta por cima, porque nunca é tarde demais. quando eu mesma comecei a ter essa vibe, desativei as notificações das comunidades do tumblr ou twitter e deixei um tempo reservado só pra que eu pudesse aproveitar o jogo e também dar atenção na minha vida (meu resultado foi ter notas altíssimas, voltar aos meus amigos mais antigos que hoje são meus melhores e também rendi um estágio que é a razão de eu ter ficado mais ausente nesses tempos). foi uma questão de prioridades, e você sabe bem qual é a sua: arrumar um emprego novo, trabalhar no que você tem pra mostrar e correr atrás disso.
não é fácil! aliás, pode demorar dias ou semanas pra você se acostumar com essa rotina e vai doer bastante. a sensação de vazio é inevitável, mas depois de um tempo, tudo parece funcionar melhor. sua mente, sua rotina, seus desafios e também vai te livrar de boa parte da toxicidade que você causa a si mesma e que as comunidades trazem, porque todas tem problemas e brigas. quase todos os dias. isso é fato. quando você se sentir mais leve e prestando mais atenção do que é real, você vai notar a diferença e vai ter um peso retirado das suas costas. vai querer aproveitar mais o que a pandemia levou embora pra poder realizar outras ambições. roleplay foi um escape divino na pandemia mesmo, mas acabou esse momento e voltar pra realidade nua e crua é o essencial pra você poder cozinhar ela toda e se sair bem. são pequenos passos que aos poucos vão desapegando e encaixando. não precisa ser tudo de uma vez, mas olha, você tem que ter noção e força de vontade pra não acabar nesse limbo e completamente dependente.
se você sabe que não vai dar e quer forçar a barra, temos aplicativos que travam o celular depois de certo tempo de uso e usar o computador até a bateria acabar ou dar a metade, se for notebook, ajudam. nunca tive um computador de mesa, mas caso tenha aplicativos pra isso, é bacana levar em consideração. o método pomodoro também pode ser útil. tem vários vídeos no youtube que duram 25 minutos de foco e 5 de distração que te ajudam a centrar no que você deve pra ter o intervalinho jogando ou dando uma fuxicada no que rola nos roleplays. é bem útil e eu pessoalmente usei depois da pandemia pra voltar a estudar, e me foi muuuuito produtivo. até hoje faço uso! é válido e é importante, e se você acha que não tem força agora pra dar um stop nisso, é o jeito de encarar.
sobre psicólogos e psiquiatras, é mais complicado, mas não é impossível. o sus oferece consultas gratuitas e caso você seja de cidade pequena, é só procurar na secretaria de saúde onde é que você pode atender. vá até um posto, faça seu pedido de querer passar em consulta (na maioria das vezes você vai no médico geral primeiro, mas eles também te dão encaminhando para o psiquiatra e psicólogo geral da rede!). demora? sim, infelizmente. mas é gratuito e é disponível. você também não deve furar as consultas, porque é praticamente jogar o que você precisa fora. é mais fácil esperar algum tempo pela consulta do que desembolsar 400 reais em consultas médicas estando desempregada, né?
se você mora em uma cidade com universidade de psicologia também, saiba que as universidades oferecem atendimentos gratuitos. eu mesma vou no psicólogo universitário e quase morri de chorar quando acabaram as sessões, e tive que me mudar de cidade recentemente e vou procurar tudo do zero. ahhhh, mas não quero me atender com estudante! vou ser dura aqui: você tem grana pra pagar o psicólogo? não? então faça seu esforço pra ser, sim, atendida, porque você pode se surpreender muito. me ajudou bastante e economizou uma grana. não tem? a gente tem vários psicólogos que atendem hoje com preço social. você pode pesquisar e não precisa ser na sua cidade, porque a maioria tem atendido online também e é um momento só seu que vai ser significativo.
você precisa colocar na balança se o que vale é seu futuro ou o roleplay. você já sabe a resposta tem queixa disso, e sabe que uma hora a comunidade acaba e essa tag também vai. as comunidades podem até ter crescido, mas são POUCOS PLAYERS. os mesmos em todo jogo possível! todos sabemos e é sobre isso.
espero que possa ter te ajudado de alguma forma, mas sempre comece por você e seu interior. se mais alguém tiver uma dica sobre, deixa aqui pra mim que eu posto! e boa sorte, amor. torcendo aqui por você!
32 notes
·
View notes
Alto, quem vem lá? Oh, só podia ser THIERRY VALOIS, o PRESTADOR DE SERVIÇOS GERAIS de 37 anos que veio de LA ROCHELLE. Você quase se atrasou hoje, hein? Eu sei que você é normalmente SIMPÁTICO E PRESTATIVO, mas também sei bem que é INTROMETIDO E PREGUIÇOSO, então nem tente me enganar. Ande, estão te esperando; entre pela porta de trás.
— Básico
NOME: Thierry Henry Valois
ORIENTAÇÃO SEXUAL: Pansexual
ALINHAMENTO: Chaotic Neutral
ANIVERSÁRIO: 04 de Outubro
SIGNO: Libra com ascendente em Leão
DEFEITOS: Ressentido, cínico, teimoso, cara de pau, preguiçoso
QUALIDADES: Leal, criativo, compassivo, gentil, atencioso, espirituoso
TATTOOS: TBA
CICATRIZES: Sobrancelha esquerda por conta de um acidente de infância.
OCUPAÇÃO: Auxiliar de Serviços Gerais ou Faz-Tudo
— Inspirações
The Janitor (Scrubs), Carl Reed (The Breakfast Club), Jim Halpert (The Office), Santana Lopez (Glee), Chicó (O Auto da Compadecida) Jeffrey (Ordem Paranormal: Quarentena), Antônio "Balu" Pontevedra (Ordem Paranormal: Calamidade), Fionna Gallagher (Shameless), Fionna Campbell (Adventure Time With Fionna and Cake), Lin Ford (Shataram)
— Personalidade
Se ser invisível fosse uma arte, Thierry seria o pior artista do mundo nesse quesito. A sua sorte é que ele é muito bom no que faz, e não costuma reclamar do serviço pesado. Ele é bastante descontraído, muito porque, segundo suas palavras, já viu de tudo um pouco nessa vida, sendo difícil de saber se suas histórias são verdadeiras ou apenas anedotas que ouviu por aí. Thierry é o funcionário do palácio que você procura quando precisa de alguma do lado de fora, desde que seja dentro da lei, é só dar um dinherinho que ele dá o jeito dele de trazer. O funcionário é bastante discreto, apesar de ser um pouco intrometido e algumas vezes inconveniente, mas trabalhando há cinco anos palácio, ele sabe bem quando se calar e obedecer ordens, por apenas querer terminar o expediente vivo e empregado.
— Resumo
Thierry é um dos inúmeros auxiliares de serviço gerais do palácio
É de La Rochelle. É solteiro, mas tem uma família enorme com uma mãe e 8 irmãos que ele ajudou a criar quando o pai saiu pra pescar e nunca mais voltou.
Já passou por todo tipo de emprego e em quase todas as províncias do país, sempre indo aonde tinha trabalho pra poder mandar o dinheiro para seus irmãos
Ser um guarda nunca foi uma opção porque ele tem uma perna 20mm menor que a outra. Apesar disso, ele é muito bom com ferramentas e em trabalhos manuais.
É alfabetizado pra ler, escrever e aos 4 operações matemáticas e só. Mas isso não quer dizer que ele é ignorante, o que ele não tem de estudo, compensa na inteligência.
Está no palácio há cinco anos por indicação de alguma família da nobreza. Ele trabalhou para várias delas desde quando chegou a Fontenay.
Aceita qualquer tipo de trabalho sem reclamar.
Não acredita na rebelião, porque acha que não vai mudar muita coisa, só o nome do governante
12 notes
·
View notes