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#entre facas e segredos
esqueletosgays · 1 year
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GLASS ONION: A KNIVES MYSTERY (2022)
Director: Rian Johnson Cinematography: Steve Yedlin
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O personagem autista do dia é: Marta Cabrera, do filme Entre Facas e Segredos (Knives Out).
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marrziy · 5 months
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O que pedir?
Escrevo de praticamente tudo e consigo me virar com qualquer gênero literário, então não tenham receio caso forem fazer algum pedido. De qualquer forma, o máximo que eu posso fazer é não fazer(??).
!Lembrando que eu escrevo imagines APENAS para leitores masculinos!
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Aqui vai uma lista bem completinha com obras que eu conheço e/ou tenho mais afinidade para escrever sobre (mas podem pedir qualquer outro conteúdo, esses são apenas exemplos prioritários)
Filmes:
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Marvel e DC
Maze Runner
Duna
Scream (franquia)
Harry Potter (franquia)
Jogos Vorazes (franquia)
O Telefone Preto
Fear Street (trilogia)
Spider-Verse
As Vantagens de ser Invisível
Scott Pilgrim contra o Mundo
Kick-Ass
Projeto X
Diário de um Adolescente
Bullet Train
Top Gun: Maverick
Vermelho, Branco e Sangue Azul
Evil Dead (franquia)
Talk To Me
Boneco do Mal
Hellraiser (2022)
Crepúsculo
Até os Ossos
Triângulo da Tristeza
Avatar
Fresh
Psicopata Americano
Invocaverso
O Diabo de Cada Dia
Spree
Entre Facas e Segredos
It - a Coisa
Halloween (franquia)
Inception
Sexta Feira 13 (original e remake)
Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado
Funny Games
Verão de 85
A Outra Zoey
Sky High - Super Escola de Heróis
Clube dos Cinco
10 Coisas que Eu Odeio em Você
Curtindo a Vida Adoidado
Sociedade dos Poetas Mortos
Premonição (franquia)
Prova Final
Os Garotos Perdidos
A Casa de Cera
A Babá
Saltburn
O Mundo Depois de Nós
Acho que ficou bem óbvio que eu amo filmes de terror 🤭
Séries:
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Outer Banks
Stranger Things
Shameless
Euphoria
American Horror Story
One Piece (live action)
The Boys
Gen V
Sobrenatural
The Vampire Diaries
Scream: the tv series
The Umbrella Academy
Anne with an E
Baby
Cobra Kai
Young Royals
Teen Wolf
Deadly Class
Game of Thrones
A Casa do Dragão
Peaky Blinders
Invincible
Arcane
Scott Pilgrim Takes Off
Hazbin Hotel
Heartstopper
Heartbreak High
You
Hannibal
The Sandman
Sombra e Ossos
Elite
Eu Nunca
Lúcifer
Julie and the Phantoms
Marvel e DC
A Maldição da Residência Hill/Bly/Usher/Missa da Meia-Noite
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inutilidadeaflorada · 6 months
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Aroma Noturno
Se forma um furacão de insultos Dentro da máscara de autopiedade Estive suspenso barganhando os ossos Para fora de moldes de vitrines
Minha força esteve lá Levitando chances Agarrando a noite Como se fosse eterna
Entre a tirania-pus, meu torpor Apostei uma mesa de garfos e facas Um buquê sem dentes serrilhados Um imã e a cabeça de um lobo desdentado
O corpo lobista é uma colmeia O corpo lobista não é uma lagosta O corpo lobista é intransitivo O corpo lobista amarga a sala de espera
Há de confabular bulas e versículos Critérios e antídotos, vícios em linguagens Dosagens homeopáticas e segredos de estado Na bênção que cada mordaça estimula
Você não tem amor, tem curiosidade Teus bons costumes, são cosméticos Tua conversa sonega eventos espirituosos Sussurra comigo teus amores de abóboras
A cada palavra tua, eu tenho teu rei A cada ferida, eu tenho o antídoto Para cada céu que explode, eu tenho a cicuta Aos interessados, ainda danço com os fragmentos da despedida
O humo distorce a coragem Muito perto do feitiço Muito Gaia, pouco aço A indiferença que enterra vaidades...
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flavia0vasco · 2 months
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A Ilha do Pescador: uma história de aventura, sonho e fantasia
por Flávia Vasco
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Cansado da vida desencantada da megalópole, André parte numa viagem rumo ao desconhecido, carregando na bagagem apenas a imaginação, em busca de um passado perdido, de encontro às estórias de mar e de pescadores.
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Roteiro
Cena 1: um velho, aos 92, em farrapos, afunda revolto sob a forte sucção da água no oceano, morto, em meio aos destroços de um naufrágio. (Fade out)
Cena 2: (Fade in) (Plano aberto) a câmera sobrevoa o mar. No centro, o homem, aos 69, é rodeado por uma baleia e dois filhotes, ao lado de um barco à vela.
Cena 3: (Plano médio) os personagens brincam.
Cena 4: (Plano Americano) o homem, barbudo, chapina água contra os cetáceos. A baleia borrifa na fria atmosfera o ar quente e úmido, condensado em gotículas de água.
Cena 5: (Primeiro plano) rosto do homem. Feliz e sorridente.
(J Cut. Trilha sonora de suspense)
Cena 6: o ataque do tubarão:
***
1924. Ao longe, uma barbatana dorsal é vista. O alvo é Sancho. A fuga é instantânea. Auxiliada pelo homem, que de volta ao barco, se interpõe entre o caçador e a caça. Arma rápido uma bocada de isca fresca pra atrair o grande peixe. O tubarão caiu. Com o arpão feriu-o nas brânquias. Com fúria, o animal atirou-o fora do barco. Na queda, perdeu os sentidos; mas, logo se recuperou, à superfície. Outra investida estava reservada contra ele. Foi quando mergulhou fundo e desferiu um golpe certeiro na altura do focinho, com uma faca que levava junto ao cinturão. Um segundo golpe foi tentado na altura dos olhos, mas passou só perto. Foi aí que apareceu em cena, a baleia-mãe para ajudar. Com uma cabeçada estonteante, combaliu o que restara do tubarão, livrando o pescador de um novo ataque. Recolhido, o tubarão recuou. Mas, não por muito tempo. Bastou que o valente homem retornasse sem fôlego ao barco, para que a fera desse meia volta e, sem piedade, desferisse uma mortal mordida sobre a cauda de Sancho. O pequeno animal logo esvaiu em sangue que tingiu toda a água. Tentou sobrenadar sem escapar à luta, mas foi em vão. O tubarão vencera. Caiu morto, sem recurso. Terminando devorado pelo temível predador. A mãe aflita, nada podia ou pudera fazer. Recuou com o outro filhote, mais velho, para além de sua jornada, a fim de pelo menos garantir a sobrevivência de ambos. O Pescador ... assim, o conheceríamos, somente observou o êxodo dos pobres amigos, com os olhos cheios de água.
(Smash cut)
Título: A Ilha do Pescador
Sinopse: um jovem fascinado por estórias de mar e de pescadores sai em busca de inspiração para escrever a sua própria história. O que encontra são pistas, e a partir daí descobre que não tem mais nada com que contar senão com a própria imaginação.
Num mundo desencantado,
onde não há mais segredos,
é preciso inventar.
Primeira Parada: A Ilha do Farol – A Partida
O espetáculo das baleias. O que sobrou de um passado de glória, que sucumbiu à submissão do poder do homem, esse ser predatório da natureza. Espetáculo (!) porque se deve a ações conservacionistas mais recentes que garantem a perpetuação dessa espécie, e deslumbram os olhos dos turistas em busca de uma foto. Mas, essa é parte de uma história que eu já sei. Como é contar uma história que ainda não sei?
Acordei hoje cedo pensando que estava na vila. Queria fazer meu próprio café, mas estava na pousada. Contrário a todas as minhas expectativas e fantasias, ali não era tão comum ser diferente e se contentar -- caso encontrasse -- com uma autêntica casa de pescador, e pretender fazer parte daquele cenário, buscando novas amizades. Não, sem chances. E eu não vinha pra ficar, estava de passagem, e sequer era pescador. Meu mundo era outro, e como OUTRO que eu era, embaçava-se minha vista de como deveriam ser as coisas na realidade: a vida na vila. Ainda assim, impregnado de estrangeiro, vindo da cidade grande, esperava me encantar com a minha viagem. Fosse com as estórias do lugar, fosse com os passeios fora do guia de viagens, fosse com a falta mesmo do saber.
Assim cedo demais acordei. A escuridão lá fora, bem cerrada, me dizia que em dias normais não era hora de levantar.  Eu me antecipara em uma hora ao despertador do relógio de pulso, pousado sobre a cômoda do lado da cama, ao alcance da mão. Precisei ir ao banheiro, tateando no escuro, e logo voltei a me deitar, e cochilei. Permaneci em estado de vigília com medo de perder a hora. O barco sairia assim que o sol apontasse os primeiros raios; assim instruíam os moradores aos turistas. Quando acordei de vez, lembrei de desprogramar o alarme, e me sentei na beirada da cama pra tomar um gole d’água fresca da moringa, de barro, fria. Despejei o líquido na caneca de estanho, com alça, e tomei. Agora, algum ruído eu ouvia que vinha da cozinha, as primeiras panelas do desjejum dos madrugadores. Não demorou muito, sentado à mesa, senti o aroma de café abrindo minhas narinas, confrontado meu hálito quente do primeiro gole com o ar gélido da manhã. Eu trocara minha roupa de dormir por um cardigan azul marinho, com detalhe vermelho-branco no bolso e na barra da cintura ... dotado de gola v, abotoado na frente sobre uma camiseta branca. Com uma calça jeans, combinando com meu sapatênis casual zípper, vermelho e azul também. 
Não tive pressa. Desfrutei do ócio, me entregando completamente à cadeira, quase deitado contra o costado de estrado de madeira, com os braços cruzados. No quarto, praticamente intocada, minha tralha era só uma “big” mochila com um bocado de coisa dentro: um pulôver branco e preto ziguezagueado em duas listras delgadas, vermelha e branca, no peito e na cintura; um conjunto moletom blusa bege siri e calça preta 100% algodão, fechado; duas bermudas com bolsos laterais: uma marrom e uma azul marinho; uma regata branca; uma camiseta 100% algodão branca e uma preta também; uma camisa branca de cambraia, conjunto com uma calça também branca, do mesmo tecido; uma sandália de couro, marrom claro, de dedo; um chinelo havaiana branco; e, um pijama meia malha azul anil, com fecho em botões pretos. Pouco menos que um look versátil meu na metrópole nos dias de trabalho: suéter azul marinho, camisa branca, relógio dourado, cordame bege e marrom no outro pulso, calça de brim preta, e mocassim marrom.
Pra completar os acessórios: snorkel; óculos escuros; boné; toalha branca; um punhado de blocos de anotação; algumas canetas pretas; nécessaire com artigos de higiene bucal, mais cosméticos como shampoo, condicionador, 5 sabonetes, 3 tubos de protetor solar; 5 cuecas; 2 sungas; 6 pares de meias socket: 3 brancas e 3 pretas; e 2 pares de meias de lã grossa: uma branca e uma preta.
No bolso lateral esquerdo: o celular Iphone, última geração, com o Power bank possante, apropriado pra viagem. Enquanto, num dos bolsos falsos, guardara o certificado de mergulho e o ticket de translado até as praias. No outro, um bocado de dinheiro em espécie.
*A cinta elástica de pano trazia amarrada junto ao corpo, por dentro da roupa, pra provisionar algum valor a mais. E a carteira de couro preta com poucos tostões, documentação pessoal, e cartões do banco, levava normalmente no bolso da calça ou bermuda.
Ademais, o pé de pato ia dependurado no ombro, num estojo de pano. Também o tripé. Assim como uma mochila menor, de apoio, com o notebook, 14 polegadas, compacto, com boa portatibilidade, junto a uma Canon Eos com lente EF 50 mm, munida de filtros de cores primárias, e um estoque de rolos de filme preto-e-branco e colorido.
Comi e bebi pouco. À mesa, uns pães de sal, café de coador na cafeteira preta, umas fatias de queijo muçarela e presunto, leite frio de saquinho servido na vasilha de plástico própria dele, umas bolachinhas sortidas e uma única banana. Só. Eu estava acostumado a um desjejum mais farto ou singular em outras estadias standard, de boas pousadas três estrelas das cidades do patrimônio histórico e paisagístico, de Minas e do Nordeste, no caso Recife. E também com o requinte dos cafés franceses e italianos, sem falar no brunch americano. Mas, não escondia minha predileção pelos mineiros nas primeiras horas do dia: fosse o pitoresco acervo gastronômico, material e natural das fazendas rurais tradicionais e rústicas, na minha hora mais feliz do dia -- a aurora da manhã --, fosse o refinamento, estilização, padronização e simplificação das pousadas na cidade.
No primeiro caso (o café pitoresco mineiro) pra falar a verdade muito ou pouco do que era servido não era uma questão: não se tomava por medida. E sim a qualidade da experiência. A mesa farta ou não, não contava. O lugar grande ou pequeno, com pouca ou muita atração, também não. O que contava mesmo era a natureza da coisa vivida, capaz de impregnar nossa experiência de memória. Sempre me refugiei nesse canto da essência pra fugir à morte imposta pelo cotidiano, pela rotina e pela repetição. Sempre tentei não sucumbir aos devaneios deletérios, drogas e surtos psicóticos de uma vida monótona, me refugiando nessas experiências do passado e dos sentidos, que moram na nossa imaginação. Pra não fugir à realidade em desespero, me impus a disciplina de um espírito livre, e desde pequeno me apeguei ao sonho, pra me salvar do massacre e amortecimento das HORAS. Viciantes e “nonstop” (na falta de uma palavra melhor, em português), ELAS sempre correndo, se fartam nos engolindo, sem condição de salvação. Ou, de restauração da psique ou do corpo. Nos consomem sem dó, em stress e cansaço. Esgotando nossas forças. Alimentando todas as doenças da alma. Nessa pressa. Nesse Vazio. Damas do aprisionamento, diabólicas. Assim ELAS galopam incessantes, sem páreo, ou descanso, cedendo à repetição desarrazoada e absurda de um Tempo sem sentido já há muito vivido abaixo da abobada celeste pelos seres humanos.
Desfrutei por vezes junto à “mesa” caipira, rica e simples, de momentos inesquecíveis. A cozinharia mineira integrada aos processos naturais de preparo dos alimentos, tantas vezes demorados, não era separada do entorno de delícias junto à natureza, entre bichos e seu habitat.  Vivi um mundo de volições dos sentidos. Vivi outro tempo e modo de vida.
Numa dessas vezes, lembro do leite da vaca, quente, tirado na hora, que meu organismo fraco do sedentarismo e artificialismo da vida moderna exigiu ser fervido antes, pra evitar a contaminação por bactérias, dado meu organismo sem defesas. Mesmo assim, o bigode branco da espuma e o calor da bebida me marcaram. Tanto quanto o gosto forte e gorduroso do lácteo, estranho ao meu paladar, e contraditoriamente rejeitado e deleitado ao ser descoberto. Lembro de ter feito uma careta de nojo, e sentir ânsia de engolir por me parecer sujo e anti-higiênico. Falta de um contato mais íntimo com a natureza e seus processos vitais. Já, para os antigos, bastava um esguicho forte tirado da mole, lisa, tépida e pegajosa teta da vaca (pra mim enervante) pra, assim espremida contra a boca, sair quente ou morno o líquido, sem risco de fazer mal à saúde. Podia mesmo uma canequinha ir a reboque pra entornar o primeiro reforço da manhã. Aquilo, espumando, era misturado, muitas vezes com o sal ou a cachaça, pra servir de fortificante e despertador. O caboclo virava aquilo de um gole só, garganta abaixo, e estufava o peito, revigorado, nutrido horas a fio, numa explosão de energia, pronto pro trabalho pesado das primeiras horas do dia. Era ótimo pra curar ressaca.
Outra vez, na fazenda da minha amiga era costume passar o mel no pão. Nunca tinha ouvido falar nisso. Eu era menino. Tinha crescido na cidade grande à base de manteiga. Melhor, margarina. Cedo, antes de irmos ao curral tirar leite, fomos ao apiário. O irmão dela, apicultor, todo paramentado em vestimenta própria, máscara com véu contra picadas, luvas, botas de galocha, todo de branco, foi até o tambor da colméia, e de longe vimo-lo fazer toda a operação. Com cuidado, examinou a produção das abelhas, e tirou lá de dentro um torrão de favo, pingando o néctar. As abelhas em polvorosa o assediaram. Ele tirou o tanto quanto havia da cera fabricada, e estocou-a num contâiner de plástico, transparente, vedando-o, em seguida. Estávamos extasiados. O zum-zum nos chegava, e enquanto ele vertia o própolis no vidro esterilizado, sonhávamos com a hora de prová-lo. O favo mesmo foi posto na mesa da cozinha para chuparmos a seiva do mel de dentro da cera. Como esquecer! Eu pouco acostumado, achei que fosse me fartar, atraído e desvairado, com a pureza do experimento inédito. Tirei com a faca um pedaço de caber na boca, e logo enjoei, de tão doce. Quase me decepcionei por não poder mais. Então era assim, nem tudo que é bom demais, pode se ter em demasia. Às vezes basta degustar. É o caso do mel. Pelo menos pra mim. Mas, jamais saiu da minha cabeça o gosto da cera.
Nesse dia foi só isso o café da manhã: leite, pão e mel. E uma profusão de cheiros a me invadir o nariz, a bosta de vaca, a grama orvalhada da manhã, lá fora, o pêlo suado de cavalo - lembrando a textura da crina e do couro liso depois que o alisamos e distribuímos o sal na estrebaria -, o cheiro do chiqueiro dos porcos rosados, roncando enlameados, entre o roer das espigas de milho granadas, e restos de lavagem. E outro cheiro tão característico! A titica de galinha, dessas que ficam entre os galos garanhões, ciscando no chão do terreiro o milho encruado e a quirela, jogada de mãozada ... enquanto, nos poleiros, as teúdas e manteúdas chocam nos ninhos seus ovos de pintos. E cacarejam, cá e lá, batendo em vôo raso as asas, aqui e ali, depenadas.
Chegavam ali à cozinha, numa sinfonia, todas essas peripécias, batendo no olfato virgens suas essências.
Na cachoeira, pós-café, a macilenta argila escorregadia sob os pés e entre os dedos melequentos, estourando borbulhas minúsculas, e puns indecentes, apareceu marrom, como na gamela da fruteira, e na caneca de cerâmica, sobre a mesa da cozinha, lado ao lado com o copo de latão reluzente. E as panelas de argila queimada no fogão a lenha de alvenaria singela guardada de segredos, borbulhavam sobre a trempe de ferro fundido, o feijão preto colhido no roçado, fumegando a todo vapor, à combustão da lenha rachada, alimento do fogo avivado pelo sopro, espalhando a cinza das aches, em meio ao negro rastro de fumaça queimada, dos tições em brasa.
De outra vez, não esqueço, puseram-me na boca salivante o queijo mofado, maturado na dispensa úmida e fria, sob condições artesanais de preparo e cuidado. Um quartinho escuro, mal iluminado, com estantes de tábuas de madeira velha, onde descansavam os queijos redondos cobertos por uma fina camada de casca de fungo, eram protegidos por um véu de tule, a cair do móvel, pra livrá-los da ação indesejável de moscas, mosquitos e varejeiras. Um cheiro acidulante e azedo, penetrante, enzimático e lácteo, subia pelas paredes do cubículo, sintetizando a microbiótica e o ambiente. Mereci levar um exemplar desses pra casa, e casei-o com o doce de leite, figo, cidra, goiabada e o melado nas compotas cheias tiradas do tacho de cobre gigante da propriedade.
Na cidade, na pousada (no segundo caso, em que se tem o café refinado), a refeição matutina era um banquete de encher a boca d’água. Diversidade de pães doces e salgados: à base de ervas e farinhas de todos os tipos; bolos; biscoitos; bolachas; broas; queijos; requeijão; pão de queijo; torrada; café expresso, para além do de pano da vovó, e o de coador; leite; chás; sucos naturais de mamão, laranja e melancia; iogurte; coalhada; mel; geléias; frutas como melão, mamão, melancia, banana e abacaxi; ovos mexidos; fritada de cebola, tomate, presunto, queijo e cebolinha (ou omelete, irmã gêmea, com recheio a gosto); panqueca; waffle; salsicha ao molho; cereais; achocolatado; e uma mesa de doces.
Agora, tratava-se de pernoite. Não esbanjara na estadia. Local simples, seguro, bem localizado, módico. Do porto logo ali do lado partiam os barcos de passeio para as praias do litoral da Bahia. Meu pacote incluía um percurso que cobria quatro delas em cinco horas. Com direito a permanecer por dois dias na última para aproveitar mais a viagem. Dali, era por conta de algum inusitado curioso, ir além e, nos confins do mar, muito além da orla praieira de Cabo Coral, combinar com o canoeiro, personagem envolto em mistério da Ilha Perdida, ir até a mítica Ilha do Pescador. Lugar remoto, de todo perdido no horizonte das rotas de pacotes turísticos paradisíacos. A ilha inspirava assombro e mistério, para os que dela se aproximavam com suas estórias de pescadores, e antigo porto baleeiro.
Eu tomara o cuidado de separar o que achava necessário para além da travessia, guardando aquele vestuário para os dias frios da noite e o calor intenso do dia. Fora precavido. Ficaria uma tarde na misteriosa Praia dos Sambaquis na Ilha do Pescador, eventualmente visitando outras praias, quando o barco de volta me recolheria para a cidade mais próxima, muito além da laguna, a milhas e milhas de distância.
Na cidade, junto à baía, as ruas de pedras lisas cobriam o entorno do centro histórico, ramificando-se tortuosas e estreitas, entre as casas, solares e sobrados coloridos, que ora descortinavam nas treliças de seus avarandados e sacadas, tapetes patchwork álacres, feitos pelos artesãos locais, arejados nos dias de faxina, ensolarados. Uns chegavam a ser tão bonitos que não passavam despercebidos ao olhar sensível de um fotógrafo, pronto a revelá-los em suas cores vivas e puras, contra o fundo preto-e-branco de uma fotografia.
Era em contraste com essa paisagem quase térrea, encimada e engolfada pelo céu imenso, que subindo por ladeiras até a parte mais alta dos principais bairros que davam uma vista privilegiada do contorno de toda a orla praieira, que se podia ver bem mais além a quase perder de vista, como um ponto branco, sob um rochedo na imensidão do mar, a partir dos arredores do cais, o Farol, referência da principal praia da baía, destacando-se acima da plataforma do forte, na arrebentação das ondas, solitário e hirto, acalentando os navegantes necessitados de orientação, e estampando toda sua tradição nos cartões postais da costa do continente.
A pousada ficava ali, entre a parte baixa e a parte alta, não sem contar com transporte à mão para os deslocamentos entre as duas. A distância até os barcos era irrisória, de uns dois quilômetros, podendo ser feita a pé. Mas, devido a algum desconforto da bagagem, desencorajava o percurso. Sendo inevitável contar com um Uber para checar nas baias numeradas do ancoradouro, as placas de metal ou pirogravuras de madeira, com o desenho do barco e seu nome de batismo, para o embarque. Eram acorrentadas nos mastros de amarração dos barcos. Cada uma parecia como um bom cartão-postal à base de maçarico. Obras de arte popular, fruto do trabalho artesanal anônimo.
Saindo da porta da Pousada dos Diamantes até a Galera do Albatrozes, mais à direita do ancoradouro, não se levava mais do que cinco minutos. Assim, André, contando com tempo, mas não querendo correr nenhum risco de atraso, antecipou-se na saída, ainda atrás do sol, para evitar tumultos e imprevistos.
Desceu na terceira plataforma, sobre a esteira de ripas longitudinais, rijas, compactadas e grossas, suspensas do ancoradouro, tendo visto ao longo do caminho conjuntos de pontos de luz tremeluzentes das lanternas dos celulares, esparsos, dos grupos de turistas, que iluminavam a baixa noite, enquanto aguardavam a aurora. Contava que, dentro em breve, os tons mais claros do céu desceriam, anunciando a manhã e com ela o sol, previsto para brilhar aos 25 graus Celsius, às 10 horas. À sua frente, as silhuetas dos companheiros de viagem resplandeciam contra o amarelo ocre da luz dos pequenos holofotes, e o marulho das águas ao fundo trazia um dejà vu, sobre a sombra flutuante do breu das embarcações, cobertas de frio pela brisa, e sereno da madrugada. Havia poucos tocos de madeira, e algumas pedras do mar, que serviam de assento, junto à cerca lateral. As mulheres e os mais velhos se revezavam à espera da partida. Ainda era pouca a conversa. Nenhum contato, quase. Tudo era silêncio, murmúrio e quietude. Apenas um homem andrajoso, em seus avantajados anos, comido pela calvície, em meio aos fios brancos despenteados, e a dura barba rala por fazer, permanecia andando de um lado pro outro, inquieto, a fumar um cigarro de palha, e a bater contra a coxa uma velha boina puída, marrom. Vez ou outra passava a mão na cabeça, o olhar cabisbaixo, aflito. Mal esperava pra sair do lugar, parecia. Os demais, poucos em pé, com as mãos nos bolsos, ou braços cruzados e, mais além, algum outro sob a fumaça enevoada de um cigarro, ou ainda algumas crianças, entre seis e dez anos -- encolhidas no chão e com as mãos nos joelhos --, davam a idéia de seres bem comportados, íntegros, limpos, bem vestidos, bem agasalhados, bem nutridos e bem protegidos. Longe das cenas torpes e sujas dos pederastas de cais, que inspiravam um Jean Genet, envoltos em decrepitude nos arredores dos becos, escuros e fétidos, da cidade baixa. Ou dos bares e puteiros a la Charles Bukovski, que podiam servir de um imaginário marginal nas proximidades das zonas de decadência, fosse esse o caso da nossa cidade costeira.
Não devia haver muitos mais a aparecer, já que a tripulação deveria ser pequena, pois o barco não era muito grande. A essa altura, não se constatava excitação alguma, apenas rostos pendentes, entre o sono e bocejos, conquanto felizes, por embarcarem numa relaxante e contemplativa aventura.
Em pouco tempo mais gente apareceu. Até que a luz tomou no céu os seus primeiros contornos de rosa, lilás e anil, convocando o dono do Albatrozes a fazer soar o apito, ensaiando um primeiro sinal de que já era hora de embarcar. Uma fila se formou, sob a orientação de um ajudante de ordens, que checou toda a documentação. Embarcou um a um, junto à prancha que subia até o piso do barco. Em seguida, foi dada a partida nos motores, e cinco minutos depois, soaram dois avisos sonoros, graves, para anunciar a saída. Estávamos todos a bordo.
O sono se dissipara. O ar dos pulmões se renovava a pleno vapor. O timoneiro era o próprio capitão, sob o comando de seu próprio navio. Era um tipo reteso, enegrecido, boa-praça, de boa estatura, barba grisalha, com pinta de marinheiro, trajando uniforme branco impecável, e um quepe da Marinha de fato, mas em vez do cachimbo “de poppye,” trazia na boca uma cigarrilha, quase sempre acesa, como companhia. No peito vinha o patuá. A fé no Guia. O cordame de Ogum. Azul, verde e branco. Aliás, o capitão tinha por apelido, esse mesmo nome capitulado: todos o chamavam Capitão, somente. Sua história era cheia de audácia. Tão acostumado a estender seus sonhos por outros mares e praias, acabou por fim, por se recolher na rota do passeio turístico, de curta duração, só pra não se aposentar. O Albatrozes era homenagem a uma travessia que fez à Antártica em meados de 1980, num outro barco especialmente construído para isso: o Escuna Extremo Sul I. Ele, o Capitão, foi “presenteado” no inverno, sob forte vento, por uma maciça presença de albatrozes em mar aberto. Isso registrou na mente dele o significado do infortúnio por que passou, na ocasião.  A escuna passou por uma travessia perigosa, e encalhou num bloco de gelo, embicando de quilha, sobre ele, criando assim dificuldades para se desprender. Foi necessário esperar por uma movimentação das placas de gelo, o que durou cerca de uma semana. Nesse intervalo, temeu-se que ambos os tripulantes, ele e o companheiro de aventura, sofressem um naufrágio, caso houvesse alguma avaria, assim que solto o veleiro. Foram dias tensos, em que pouco se podia fazer, apesar do uso de ferramentas especiais para tentar abrir trincas no gelo. Por fim, a sorte os recebeu, e uma nova acomodação do gelo abriu caminho para içar velas. O casco intacto.
Mais tarde, como nos contou, ele mesmo diria: “Ainda que esses breves momentos de angústia não superassem tantos outros piores na história da navegação, ainda sim a presença dos albatrozes com seus guinchos era reconfortante naquele isolamento acústico, só quebrado pelo eco do ar gélido escalando as altas paredes das calotas polares; ainda sim, era reconfortante a presença dos albatrozes naquele referencial inerte, em que tudo se movia, menos nós, entediados de centro, envoltos em puro azul e branco, entre céu e mar, dia e noite. Só mesmo o bico preto das aves, cruzando o ar, para nos livrar da monotonia, e nos fazer brincar de novo; ainda sim era reconfortante, porque não estávamos de todo sozinhos, apartados da civilização. Havia sinal de vida. Era bom tê-los. Simbolizava na pior das hipóteses, que tudo ia bem. A vida seguia. Não era mau agouro. Apenas uma lembrança do infortúnio, em meio ao qual ficou uma lembrança boa deles.”
Essa e outras histórias faziam parte do currículo de vida do navegador e aventureiro, que explorou toda a costa atlântica brasileira, e parte da pacífica onde as águas banham países da América do Sul. Realizou, aí, inúmeras transações comerciais via o transporte náutico, e se rendeu ao ardente desejo de desbravar novas experiências, tanto no continente quanto em alto-mar. Saíra bem jovem da Bahia, e a ela retornava próximo ao fim da vida, sem nenhuma ambição, apenas a de descansar e deslumbrar-se com o vai-e-vem dos turistas, e das embarcações. Nos últimos três anos, chegado à terra natal, registrava diária e secretamente em seu íntimo, sob olhar atento e amiúde, as mudanças havidas desde seu tempo de menino. Já não era mais constante o desfilar sábio dos fenômenos naturais. Eles já não seguiam uma ordem própria, consoante a harmonia com o Todo. O ritmo da natureza estava quebrado, e não havia volta. Isso todo mundo sabia. O mar continuava um mistério, mas tinha perdido o encanto.
O sol frio ameaçava pairar sobre nossas cabeças, e não havia esperança de que o vento se aquecesse tão cedo. Levaria um tempo até que os motores fossem reduzidos a uma potência mínima, e o mormaço nos alcançasse trazendo à tona os cardumes de peixes. Chegada a hora, o Capitão, então, nomeou-os um a um.  Também fez questão de dar uma idéia do ecossistema subaquático marinho, sem se esquecer de pontuar as principais ações dos órgãos de preservação do Santuário das Baleias: os CPFA (Centros de Pesquisa e Fiscalização Ampla), e suas subdivisões segundo as especialidades técnicas de cada órgão, tanto em terra quanto em mar; e, os CPFR (Centros de Pesquisa e Fiscalização Restrita), igualmente subdivididos segundo as especialidades de cada área técnica, vinculadas aos respectivos órgãos, voltados para as comunidades praieiras no entorno do Projeto Piloto, e ações específicas a se desenvolverem no controle da qualidade do mar e sua orla. E presidindo essas duas chaves principais do organograma com suas subdivisões, estava o NPSB (Núcleo Preservacionista do Santuário das Baleias), que com base no seu Projeto Piloto, subdividido em áreas do entorno de preservação, integrava ambos os centros já mencionados, mas com interface para o Turismo. E como estandarte simbólico mantinha a mínima gestão de operações na pedra do Forte, onde ficava o Farol. Com atenção para o que se passava próximo, no mar. Assim, havia uma equipe de salvamento e primeiros socorros, e de controle da área de turismo (manutenção da infra-estrutura de banheiros e trilhas, gestão do museu da baleia, suporte à equipe de mergulhadores e apoio ao comércio ambulante). Havia uma parceria com a Marinha, no controle da entrada e saída dos barcos, não podendo exceder em 345 os visitantes com acesso à pedra. Disso se estimava o número de barcos a acederem ao Farol.
Mais uma vez forçados os motores, o atraque no nosso destino era breve: questão de vinte minutos; até lá, vídeos e fotos flagrariam a passagem dos golfinhos, não prevista no script. Tempo para risos, chats e conversas. Grupos de casais, amigos, familiares e empedernidos solitários, como eu, ali, confabulavam, enfim. Não podia faltar, contudo, o Capitão. Imortalizado, mais uma vez nas tantas imagens.
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iftheflowerfits · 7 months
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ℝ𝕠𝕤𝕖𝕥𝕥𝕒 ℙ.𝕆.𝕍. - ℕ𝕠𝕚𝕥𝕖 𝕕𝕠𝕤 ℙ𝕖𝕤𝕒𝕕𝕖𝕝𝕠𝕤
(Trigger Warning: Violência, mutilação, crise de pânico)
Uma tempestade interior varria seu ser, um furacão de emoções em um labirinto de pensamentos crescente e implacável. As palavras, que costumavam fluir como um rio sereno, agora se emaranhavam em um nó inextricável, como um rio que encontra galhos entrelaçados, fluindo lentamente, incerto e doloroso. Ela ansiava por ar, mas ele lhe escapava como areia escorrendo entre os dedos, como o tempo que foge despercebidamente, como as épocas douradas que nunca mais poderia recuperar. Sentia-se aprisionada em seus próprios medos e segredos, incapaz de dar um único comando coerente ao seu próprio cérebro.
A sensação de vazio a atingiu como uma faca afiada, rasgando-a aos poucos. De repente, uma voz rompeu a escuridão sufocante. "Por que também nos abandonou, Roh?", uma onda de arrepios percorreu sua espinha, e seus olhos se encheram de lágrimas instantaneamente. A voz de Silvermist cortou como um frio intenso. Não teve coragem de erguer os olhos, mas uma mão firme em seu queixo a forçou a encarar. Os olhos vazios de Fawn a fitavam, pálida como uma alma e com as asas mutiladas. Um choro convulsivo tomou conta dela, todas estavam ali - Iridessa, Silvermist, Fawn, Videa, Zarina, Periwinkle, Spike, Gliss, Sled, Nyx - presas por correntes com suas asas cortadas, foram impedidas de voar. Suas costas arderam, como se fosse capaz de sentir aquela dor.
"Pensei que me amasse, minha delicada flor do campo", a voz de Sled a fez encolher ainda mais, tentando escapar do aperto de Fawn em seu queixo, que parecia se fortalecer a cada instante. As palavras mal conseguiam escapar entre soluços, mas foram silenciadas por um tapa cruel em seu rosto. O sorriso sádico que ela conhecia tão bem, os olhos infantis agora impregnados de malícia. Peter Pan parecia diferente, e isso a perturbava profundamente. Ele era uma criança novamente. "Você não tem permissão para falar. Fadas como você precisam aprender seu lugar." Ele era o responsável por tudo aquilo, por levar sua melhor amiga e destruir tudo o que ela amava.
Tinkerbell se aproximou de Rosetta, segurando uma corrente e pronta para prendê-la também. Parecia tão macabra e destroçada quanto as outras. O soluço preso em sua garganta ecoou alto, e o desespero tomou conta de seu corpo. Ela tentou se arrastar para longe, embora a distância percorrida parecesse pateticamente curta. O medo a dominava; ela precisava escapar daquele pesadelo sufocante. Todos pareciam se aproximar cada vez mais, e isso a aterrorizava. "Socorro, por favor!" Seu corpo tremia.
E então, quando tudo parecia perdido, a asfixia parecia tomar- lhe por completo, uma explosão tomou a sala. A magia dentro dela rugiu como uma tempestade selvagem. Plantas brotaram do chão em um surto de energia desesperada. Vinhas e raízes se estenderam, envolvendo as correntes e as criaturas sombrias que a cercavam. Um frenesi de folhas e flores preencheu o ambiente, e um grito de surpresa ecoou daqueles que a mantinham prisioneira.
Rosetta não perdeu tempo. Em meio ao caos desencadeado por sua magia descontrolada, ela conseguiu escapar. Correu desesperadamente, deixando para trás a sala de horrores e as sombras do passado. Seu coração batia freneticamente enquanto ela se afastava, a respiração acelerada quase não supria sua necessidade de ar. Um caminho de rosas que a perseguiam evidenciaram seu poder ainda fora de controle.
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b-oovies · 2 years
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FILMES PT. 1
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1. todos os filmes estão em ordem alfabética.
2. aqui as outras partes do catálogo de filmes.
observação: se algum link não estiver funcionando, por favor, avise na ask, que iremos mudar o link.
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10 Coisas que Eu Odeio em Você
12 Anos de Escravidão
16 Desejos
A Casa Monstro
A Famíla Addams
A Família Addams 2
A Noiva-Cadáver
A Órfã
Aladdin
As Branquelas
As Panteras 1
As Panteras 2
As Panteras 3
A Viagem de Chihiro
As Patricinha de Beverly Hills
As Vantagens de ser Invisível
Anjos do Sol
Bacurau
Bird Box
Branca de Neve
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
Call Me by Your Name
Capitã Marvel
Capitão América: O Primeiro Vingador
Capitão América 2: O Soldado Invernal
Capitão América 3: Guerra Civil
Carrie, a Estranha
Casamento Sangrento
Cisne Negro
Cidades de Papel
Clube dos Cinco
Com Amor, Simon
Coraline e o Mundo Secreto
Coringa
Corra!
De Repente 30
De Volta para o Futuro 1
De Volta para o Futuro 2
De Volta para o Futuro 3
Diário de uma Paixão
Ela é o Cara
Entre Facas e Segredos
Frozen
Frozen 2
Garota Exemplar
Garota Infernal
Garota Interrompida
Helter Skelter
Hereditário
Homem de Ferro
Homem de Ferro 2
Homem de Ferro 3
Homem-Aranha 1: De Volta ao Lar
Homem-Aranha 2: Longe de Casa
Homem-Aranha 3: Sem Volta para Casa
La La Land
Lady Bird
Laranja Mecânica
Luca
Mãe!
Mamma Mia!
Midsommar
Moana - Um Mar de Aventuras
Nasce Uma Estrela
O Diabo Veste Prada
O Diário da Princesa 1
O Diário da Princesa 2
O Estranho Mundo de Jack
O Grande Hotel Budapeste
O Lobo de Wall Street
O Menino do Pijama Listrado
O Mundo dos Pequeninos
Oito Mulheres e um Segredo
Pânico 1
Pânico 2
Pânico 3
Pânico 4
Pânico 5
Pantera Negra
Parasita
Ponte para Terabítia
Programa de Proteção para Princesas
Ratatouille
Red: Crescer é uma Fera
Saneamento Básico - O Filme
Sexta-Feira Muito Louca
Simplesmente Acontece
Sonhos Roubados
Sr. & Sra. Smith
Suspiria
Teen Beach Movie
Thor 1
Thor 2: O Mundo Sombrio
Thor 3: Ragnarok
Turma da Mônica: Laços
Um Olhar do Paraíso
Uma Linda Mulher
Us
Your Name
Zathura: Uma Aventura Espacial
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pensadorjoviano · 6 months
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Pé na tábua, corpo sem camisa, alma sem freio
Um barril de álcool que acaba com qualquer resquício de receio
Não sou filósofo alemão, não sou cria de favela e nem um deus adotado
Mas ando sempre a frente desse povo demente que acredita ser escutado
Nunca fui escutado
Qual a diferença entre o suor no peito e a lágrima de desgosto no rosto ensanguentado?
Não posso ser parado
Eu também sei o que cê viu e o que cê fez naquela casa abandonada no verão passado
Isso é só um passo
Sou tão louco as vezes que insisto em acabar com muitos futuros pra esquecer o meu passado
Talvez seja o último trago
O que sobra pra quem faz poema de vida e morte e do medo da mina no beco calado?
Mas isso não é medo
E o que você faz quando a vontade é de mais mas o céu chove e as nuvens escondem um sol preto?
Nunca fiz isso direito
E o teu rosto esconde a margem do que é sempre belo e do que um dia distante arrepiou meu pelo
Não segui aquele conselho
Como lidar com os teus deuses e demônios que te cortam e enforcam quando se encontra parado na frente do espelho?
Sempre quis um recomeço
E a prata enferrujada que te prende e te mata não te deixa mais sonhar com a mão no teu cabelo
De repente, num belo dia, toda essa gente carente recolhe buquês de flores mortas e sai para caminhar
O sol brilha, a lua vigia e a multidão contente desprende dores postas e começa a se juntar
Você não entende, o que queria? Se fazer presente nos momentos em que fores de costas e se viu desabar
A maravilha da poesia enfim se estende e a fúria do Pai ausente cai sobre todos fazendo cada um sangrar
O que eu desejo?
Apenas um suspiro, mais um único grito que num espaço longínquo possa ressoar
O último e primeiro
A mão que me trouxe à luz há de ser a mão da morte que me fará descansar
Me perdi no seu cortejo
Sussurros de sonhos e fantasias que me afetam dia após dia agora estão perto de se calar
O final será certeiro
Não haverão balas e nem facas, apenas segredos profundos que eu nunca tive coragem de compartilhar
~L², 22 de Outubro de 2023
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Os Segredos da Vizinhança #2
CAPÍTULO I: Os Três Ratos Cegos - Parte I
              Pra conseguirem entender mais facilmente, acho melhor apresentar dois dos personagens mais importantes dessa história.
Primeiramente meu irmão, Ariel, é um branquelo de olhos castanhos e cabelos castanhos raspados na máquina 2, dono de uma genuína “beleza padrãozinho” e como é de se esperar, é meio cuzão quando se trata do emocional alheio. Foi preso duas vezes por acusações injustas em seus respectivos contextos (voltaremos nisso). Seu vício no “jogo da faca” (aquele onde um idiota fica batendo a faca entre os dedos o mais rápido que pode, e se não decepar nenhum, vitória!) acabou nos rendendo nossa Kombi, e a maioria dos objetos valiosos inúteis em nosso apartamento. Mora comigo, viaja comigo, fornece comigo, e quase sempre tá comigo onde quer que eu vá. No nosso apartamento, geralmente passa o tempo desenhando ou pintando na varanda, costume que começou na terapia ainda criança. É dois anos mais novo que eu e cresceu comigo em Araí, um vilarejo a uns dez quilômetros a oeste de Santa Lourdes. Quando tínhamos dezesseis e dezoito anos, respectivamente, fomos largados por nossos pais que decidiram que éramos “muito difíceis de lidar” e se mudaram pra outro estado sem especificar onde.
E segundo, basicamente a causa de toda essa situação que vou contar, eu, Cameron. Olhos castanhos, pele branca, cabelo castanho na altura do ombro e um denso cavanhaque. Não sou a melhor pessoa do mundo, mas não diria que estou entre os piores também. Acredito ter um dom… Ou melhor, uma espécie de aura de sorte, pois quase sempre consigo me dar bem, mesmo nas piores situações, mas é claro, que não é como se eu me desse bem sempre, ou como se minha vida fosse tranquila, mas acho que vão entender o que quero dizer. Como já disse, trabalho com meu irmão, como “roadies”, e fornecedores em toda Santa Lourdes. Passo muito do meu tempo estudando a história dessa cidade, por ser o que me faz admirar tanto essa realidade que me cerca, e isso vai desde conversas com nossos clientes à visitas regulares na biblioteca local; Isso, quando não estou tentando conseguir uns trocados extras com outros pequenos trabalhos, a maioria também considerada ilegal, pra ser sincero.
              Nas últimas horas de uma tarde de sexta, eu e meu irmão preparávamos nossas roupas e o equipamento para um grande evento em que DJ Praga, nosso insuportável “chefe” e colega de quarto, tocaria durante o fim de semana. Naquele mesmo momento, deixando um corpo para trás após uma breve parada na estrada até a cidade, três homens seguiam viagem sem peso algum na consciência, um grupo de criminosos internacionais (que conhecíamos de uma situação anterior, em outra cidade), conhecidos no mundo do crime organizado como Os Três Ratos Cegos. Empregados de um poderoso traficante e assassino internacional, o Raposa, cada um deles integrava o grupo por possuir grandes habilidades para papéis específicos durante os trabalhos.
O mais velho era Richard “Ric” Marques, o líder coroa e geralmente motorista do trio, quem tentava encarar as situações de forma mais bem-humorada, apesar de geralmente ser o responsável por resolver os problemas quando o clima esquentava. O segundo, Gustavo “Gus” Rizzo, parecia uma espécie de jovem ciborgue parrudo, era o atirador de elite frio e ambicioso da equipe, devido ao seu treinamento militar, era responsável por eliminar alvos a distância, e dar cobertura para a equipe em campo aberto. E o terceiro, Carlos Eloi, não era nada além do sociopata engomadinho de meia-idade do grupo, certamente o mais violento e explosivo dos três, responsável por localizar alvos e fazer os serviços mais sujos, que requerem mais sangue frio. Antes dessa, o grupo teve várias outras formações ao longo dos muitos anos de sua existência, membros entraram e saíram por diversas razões, alguns vivos, mas não a maioria.
Nós ainda não sabíamos naquele momento, mas as razões da vinda desses três à Santa Lourdes tinha relação com a gente e alguns conhecidos nossos.
              Nos próximos dias, Praga tocaria na famosa boate GAL, popular há mais de 30 anos por ser um grande símbolo para a cena LGBT+ de Santa Lourdes, mesmo em épocas mais conservadoras da cidade. Eu já conhecia bem aquele lugar, além de frequentá-la desde o fim da adolescência, quando ainda exagerava um pouco na maquiagem e nos sintéticos, o velho alemão dono do lugar, Andre Galler, começou a comprar comigo a erva dele e de seus funcionários para ajudá-los durante a correria e o estresse dos dias mais pesados. Ao anoitecer, fomos para uma festa prévia no local.
Nós três ficamos quase toda a festa na área de fumantes na cobertura do pequeno prédio onde era a boate. Enquanto Praga puxava o saco de um grupo de velhos produtores ricos que eram patrocinadores em potencial, meu irmão e eu fomos para a sacada observar o movimento da rua enquanto conversávamos. Acendemos um dos últimos baseados de White Widow da nossa parcela pessoal do último estoque. Fumamos em silêncio por um momento, e então refletimos sobre nosso problema com a plantação.
      – Cê acha que dá pra pagar uma estufa nova só com o que a gente vai fazer vendendo isso aqui? – perguntei para Ariel.
      – Sinceramente, a gente vacilou muito com essa. – ele respondeu – Além das perdas, esse incêndio com certeza chamou muita atenção. Eu acho que é melhor a gente ficar mais discreto por um tempo, mano.
      – Mais discreto? Como assim, Ariel? A gente tem proteção, e não é como se a gente tivesse anunciando que vende maconha abertamente na internet.
      – Mas é como se você tivesse, nesse momento, falando em voz alta sobre o fato da gente vender maconha, com um monte de estranhos em volta dos dois.
      – Como assim estranhos? Todo mundo aqui conhece a gente, guri.
      – Exa… – ele quase gritou, então se conteve, olhou em volta e voltou a atenção a mim – Exatamente! – ele falou ficando com a voz baixa, mas nervosa – A gente precisa ser um pouco mais discreto, Cam. A nossa amiga na polícia deu um jeito, mas tenho certeza que alguém lá dentro ainda tá curioso pra saber quem tava por trás das plantas. Sente o cheiro dessa parada na sua mão, agora imagina uma plantação inteira disso queimando, todos os policiais e maconheiros que pisaram o pé naquele terreno, ou em qualquer lugar a alguns quilômetros dele, certamente sabem a qualidade disso, e alguns deles possivelmente sabem que nós somos os únicos com acesso a esse tipo de semente na cidade. Se alguém que tava lá sentir até mesmo esse cheiro agora, pode ser o bastante pra incriminar a gente. Desculpa se to parecendo paranoico, mas pra isso acabar com o nosso negócio basta um desses abrir a boca pra pessoa errada!
Ariel tinha toda a razão, apesar de que logo essa preocupação seria uma das nossas menores em algum tempo, eu estava relaxando um pouco e ficando cada vez mais descuidado, confiando que meus contatos me livrariam de qualquer situação, mas como um bom irmão mais velho, certamente eu não poderia dar a razão pra ele naquele momento, então respondi com um sorriso no rosto:
      – Vai tomar no seu cu, guri! A gente já passou por situações de risco muito mais diretas que essa, não vai ser por causa de um descuido assim, que devo reiterar que não vai se repetir, eu prometo, que vamos botar todo o esquema a perder.
Ariel me encarou com expressão incrédula por alguns instantes.
      – Ah, me respeita, Cameron! – ele me respondeu segurando o riso – Você sabe que eu to certo, mas nunca vai admitir... E para com essa porra de me chamar de guri, eu nunca gostei disso.
Ariel então parou, olhando em choque fixamente para a rua, com clara expressão de surpresa em seu rosto e a respiração nervosa. Olhei na mesma direção e vi um carro estacionando na quadra ao lado. Era de um modelo diferente do último, dessa vez um Impala, mas nós sabíamos a quem pertencia no momento em que avistamos, sentimos a atmosfera maligna que os acompanhava, porém continuamos sem desviar o olhar, no fundo do peito torcendo para que estivéssemos errados; Infelizmente nossa suspeita foi confirmada quando vimos os três abrindo as portas e descendo quase que simultaneamente.
Muito diferentes desde o nosso encontro anterior, mas pra nós inconfundíveis. Ric vestia um grosso paletó preto sobre uma camisa de lã branca, luvas de pilotagem de couro preto, e uma calça social preta. Gus, segurando uma sacola de viagem em sua mão esquerda, vestia um sobretudo de algodão cinza escuro sobre uma camisa social preta, cachecol cinza claro, sapatos e luvas de couro marrom e calça social larga preta. Eloi vestia uma jaqueta jeans escura sobre uma camisa social salmão, luvas de couro marrons e calça social cinza escuro. Embora fosse noite já há algumas horas, por algum motivo, que só eles entendiam, os três usavam seus óculos escuros.
Calmamente eles olharam em nossa direção, esperaram que o movimento dos carros parasse por um momento para atravessarem a rua e em seguida entraram na boate. Eu e meu irmão nos olhamos confusos por alguns momentos, tentando pensar em algo pra falar, mas com tantas perguntas passando em nossas cabeças ao mesmo tempo, mal conseguimos externar duas.
      – Mas… Os… Esses três? – Ariel questionou gaguejando.
      – Na nossa cidade? – completei, igualmente chocado.
Eloi e Ric chegaram na cobertura, e rapidamente vieram em nossa direção.
      – Ric! Eloi! Que bom ver vocês. – falei me virando para eles.
      – Não, nem começa, bebê… – sorrindo para mim, Eloi parou bruscamente de caminhar e discretamente mostrou seu revólver por baixo da jaqueta  – A gente vai do jeito fácil, ou prefere que eu bagunce um pouco essa cobertura pra te incentivar?
      – Relaxa querido, não precisa de drama, vocês acabaram de chegar. – comecei a caminhar – Vamo de boa lá pro camarim, tá bom? Eu tô com a chave.
Ric e Eloi sorriram e se viraram em direção a porta de onde vieram, caminhando atrás de nós enquanto eu trocava olhares com Ariel. Chegando no camarim, atrás do palco no primeiro andar, assim que destranquei a porta Ric pegou sua faca dentro do paletó, apontou-a para fora e só disse “Bora! Circulando!”. Rapidamente uma dupla de DJs que estavam ali com alguns fãs cheirando carreiras imensas de cocaína, levantaram-se e saíram rindo sem questionar, ainda limpando seus narizes e deixando os restos sobre a mesa; Ao fechar a porta atrás de todos, Eloi me empurrou na pequena poltrona de couro próxima à entrada, sacou a arma e apontou-a para a parede do outro lado do cômodo, sinalizando para que meu irmão encostasse.
      – Vamo lá Cameron, poupa o nosso tempo, certo? – Ric sorriu para mim e sentou no sofá vermelho a minha frente – O quê você pode me dizer sobre Edson Plata? – Ric perguntou – Perceba que a gente cruzou um longo caminho pra te fazer essa pergunta especificamente, então pensa bem no que você vai responder.
Parei por um momento antes de responder. Olhei para Ariel. Me ajeitei na poltrona e respondi:
      – É o dono da joalheria de Rosa Cristal. – respondi nervoso – Sua loja é bem perto de onde a gente mora.
      – Tô sabendo – Eloi disse, segurando sua arma firmemente, já um pouco alterado – Mas a gente não quer saber quem ele é atualmente, temos interesse mesmo em quem ele já foi, sabe do que to falan...
      – Como vocês sabiam onde a gente tava? – Ariel questionou interrompendo-o.
Os dois olharam para Ariel sérios e em silêncio. Percebendo a impaciência deles, chamei novamente sua atenção pra mim.
      – Segundo a filha dele, Edson trabalhava como traficante de armas pras máfias locais, mas as minhas fontes garantem que ele parou há mais de 20 anos. – acendi o baseado que segurava apagado desde a chegada deles, dei um longo trago, então o ofereci para Eloi – Aceita uma bola? É o nosso produto novo.
Eloi, ainda sério, me encarou por um momento, esticou o braço direito para pegar o baseado, e agradeceu com a cabeça.
      – Você deve saber mais que isso, Cameron, por favor, facilita o nosso lado… – Ric disse.
      – Isso é tudo, eu juro pra vocês. – respondi, torcendo para acreditarem.
Ric riu cinicamente
      – Você tem certeza mesmo que o velho parou? – Eloi falou – Não foi isso que a gente soube antes de cruzar meio mundo atrás dessa informação.
      – Sim! Eu juro que isso é tudo que sei, pode confiar. – confirmei novamente, ainda torcendo pra acreditarem.
      – Cameron, Cameron, se a gente descobre que você tá mentindo pra gente… – Ric balançou a cabeça enquanto coçava sua barba – O Raposa vai ficar sabendo, e eu sou um cara gente boa, você sabe, mas ele nem tanto. Inclusive, não falem pra ele que eu disse isso, a gente mal começou a criar uma relação mais próxima.
      – Eu não tenho motivo algum pra mentir pra vocês, acreditem. Nunca deixei de ajudar quando vocês precisaram, certo? Não vejo motivo de tanta desconfiança agora. – levantei da poltrona e comecei a mexer nas maquiagens sobre uma das penteadeiras – E faz o favor de deixar o Raposa confortável na toca dele, as vidas no caminho entre a puta que pariu e Santa Lourdes certamente agradecem.
      – Você sabe bem o motivo da nossa desconfiança, espertinho, mas tudo bem. A gente se vê em breve. – Ric pegou o baseado da mão de Eloi, puxou duas vezes, e o estendeu em minha direção enquanto prendia a fumaça.
      – Podem ficar com esse…  – respondi – Certeza que vão precisar. 
      – Sério? Porra, eu agradeço – Ric sorriu – A gente entra em contato em algum momento. – ele acenou com a cabeça, e sinalizou para Eloi segui-lo enquanto saia.
Eloi fechou a porta atrás deles.
      – Que porra foi essa? – meu irmão perguntou imediatamente – O que o Edson tem a ver com esses malucos?
      – E como diabos eles sabem que temos qualquer relação com ele? – respondi – Você tá certo, a gente precisa ser mais discreto por um tempo. Foda-se a polícia, mas eu não quero ter nenhuma relação com o que quer que eles estejam envolvidos.
Antes de voltarmos para a festa, eu continuei no camarim com meu irmão, pensando no que tinha acabado de acontecer. Nada do que falei era mentira; O dono da joalheria Ouro de Tolo ainda traficava no porão de sua loja, mas de fato não fornecia pra máfia há mais de 20 anos. Seu negócio, quando rompeu suas relações com os grandes criminosos, passou a ajudar criminosos locais em troca de proteção contra os que pudessem tentar matá-lo por sua decisão.
O motivo de naquele momento eu não ter revelado mais sobre o empreendimento alternativo da joalheria para os Ratos, foi por ter de certa forma o meu próprio envolvimento nele, sendo Edson o responsável pela lavagem de quase todo o dinheiro que passava por nossas mãos já há alguns anos naquela época. Wila Plata, sua filha, também era uma de minhas clientes e amigas mais confiáveis, sempre me ajudou como pôde em algumas situações complicadas. Eu não poderia de forma alguma complicar a família dela.
Após concluirmos nosso trabalho com Praga naquela noite, voltamos pra casa, onde seguimos reflexivos com o que estaria por vir nos próximos dias. Os Três Ratos sempre foram criminosos que vendem a sua imagem, não é costume deles passar por qualquer lugar que seja sem tentar chamar um pouco de atenção de quem possa se interessar por sua capacidade destrutiva de uma força da natureza.
              Imagino que esteja muito claro nesse ponto que nós não somos os “mocinhos” de forma alguma, considerando toda a merda que nossa cidade é por baixo dos panos, e o fato de que boa parte das pessoas com as quais nos envolvemos são criminosos de verdade. Mas apesar de acreditar que o meu negócio tenha diversos fatores positivos a serem considerados, minha intenção ao contar isso nunca foi convencer ninguém de que somos inocentes de algo, muito pelo contrário, vim expor detalhadamente como foi a nossa vida nessa época, sem negar participação alguma que tivemos na desgraça que começou com a chegada desse trio.
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o-druida-ebrio · 2 years
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🎥 Entre Facas e Segredos
📅 2019
🎬 Rian Johnson
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esqueletosgays · 1 year
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KNIVES OUT (2019)
Director: Rian Johnson Cinematography: Steve Yedlin
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pimpolha-blog · 1 year
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Masterlist de Recomendação
Todos os posts que fiz recomendando algo estão compilados aqui, eu espero. Deleite-se! 😊
• Filmes
(Combo de Filmes)
Adão Negro
A Noiva Cadáver
A Vastidão da Noite
Como Treinar o Seu Dragão
Entre Facas e Segredos
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
Jogador Número 1
John Wick
Labirinto do Fauno
Maze Runner
O Jogo da Imitação
Piratas do Caribe
Um Lugar Silencioso
• Séries
Arcane
Cavaleiro da Lua
Falcão e o Soldado Invernal
Loki
Sherlock
Stranger Things
The Umbrella Academy
• Animes
(Filmes do Estúdio Ghibli)
Akudama Drive
Appare-Ranman
Blue Lock
Classroom of the Elite
Dr. Stone
Haikyuu!!
ID: INVADED
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Nanbaka
Sabikui Bisco
Trigun Stampede
Vivy: Fluorite Eye's Song
Yuukoku no Moriarty
• Mangás/Manhwas
A Stepmother's Marchen
Death is the Only Ending for the Villains
Ebony
Remarried Empress
Study Group
• Doramas
Alice in Borderland
Bad and Crazy
Intensivão de Amor
Tudo Bem não ser Normal
Vincenzo
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martinellyx · 1 year
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Quero que me respire
Me deixe sem ar
Me deixe esquentar seu corpo, te libertar,
Sem inibição, sem medo
Quão profundo é seu amor?
É como o oceano?
Qual devoção? É a sua?
É como o nirvana?
Me puxe para perto, para me soltar de novo,
Mas me mantenha perto
Abra meus olhos e
Me diga quem eu sou
Me deixe entrar em todos seus segredos
Sem inibição, sem pecado
Então me diga quão profundo é seu amor, se posso ir mais fundo, eu posso?
Me diga quão profundo é seu amor, se pode ir mais fundo, como uma caravela no oceano.
Não ligo para o que dizem de mim
Viva a sua vida, que eu vivo a minha
É o que costumam dizer
Só se vive uma vez, aproveite o momento
Pois o tempo passa e não volta mais
Posso me recordar do primeiro contato
Dava pra notar quando me vê
Senti que chegaria aonde nunca cheguei
E me disse o que queria beber, pois eu era o seu bebê
E quem vai falar de nós dois se fazemos tudo na calada
E às vezes é vinho, às vezes cachaça
Quando eu tiro sua roupa depois das festas
As taças de vinho sujaram a cama,
Você está bem solta e eu em busca de uma aventura
Você se mexe de um jeito diferente
Para que eu te devore como um animal
Talvez eu ainda não saiba como chegar lá, mas eu aprendi a esperar
Meu bem, não fico contra você
E eu sempre te como
Vamos mergulhar de cabeça nessa
Se depender de mim, eu te como
De setembro a agosto
Eu não dou a mínima
Já faz um tempo que partiram o coração dela .
Se eu te dissesse que isso só iria machucar
Se eu te avisasse que o fogo irá queimar
Você entraria? Você deixaria eu ir primeiro?
Faria tudo em nome do amor?
Você deixaria eu te guiar mesmo quando você estivesse cego
No escuro, no meio da noite?
No silêncio, quando não há ninguém ao seu lado
Você chamaria em nome do amor?
Se eu dissesse que poderíamos nos banhar em todas as luzes
Você se levantaria, viria e me encontraria no céu?
Você confiaria em mim enquanto estivesse pulando das alturas?
Você cairia em nome do amor?
Quando há loucura, quando há veneno em sua cabeça
Quando a tristeza deixa você quebrado em sua cama
Vou te abraçar nas profundezas do seu desespero
E tudo isso em nome do amor
Eu quero testemunhar
Gritar na luz sagrada
Você me traz de volta à vida
E tudo isso em nome do amor
Eu quero levar você em algum lugar para você saber que eu me importo
Mas está tão frio e eu não sei onde ir
Eu lhe trouxe narcisos em um belo buquê
Mas eles não florescerão como na primavera passada
E eu quero beijar você, fazer você se sentir bem
Estou tão cansado de dividir minhas noites
Eu quero chorar e eu quero amar
Mas todas as minhas lágrimas foram gastas
E se alguém machucar você, eu quero brigar
Mas minhas mãos foram quebradas muitas vezes
Então eu usarei minha voz, serei rude
Palavras, elas sempre ganham, mas eu sei que vou perder
E eu cantaria uma canção, que seria apenas nossa
Mas eu cantei todas elas para solidão
E eu quero chorar, eu quero aprender a amar
Mas todas as minhas lágrimas foram gastas
Minha amada tem humor
Ela é a risadinha no funeral
Ela sabe que todos desaprovam
Eu devia tê-la venerado antes
Se os céus falassem
Ela é a última profetisa verdadeira
Cada domingo fica mais sombrio
Um veneno fresco a cada semana
Nós nascemos doentes
Você os escuta dizendo
O público não oferece absolvições
Ela me diz: Louve entre quatro paredes
O único paraíso para onde serei enviado
Vai ser quando eu estiver sozinho com você
Eu nasci doente, mas adoro isso
Ordene-me que eu me cure
Leve-me à igreja
Louvarei como um cão
No santuário de suas mentiras
Vou lhe contar meus pecados
Para você afiar sua faca
Ofereça-me aquela morte imortal
Bom Deus, deixe eu te entregar a minha vida
Se sou um pagão dos bons tempos
Minha amada é a luz do sol
E para manter a deusa ao meu lado
Ela exige um sacrifício
Drene todo o mar, pegue algo brilhante
Algo carnudo para o prato principal
Esse é um belo pedestal
O que você tem no estábulo?
Nós temos um monte de fiéis famintos
Isso parece saboroso, isso parece abundante
Esse trabalho é insaciável
Nada de mestres ou reis
Quando o ritual começa
Não existe inocência mais pura
Do que nosso doce pecado
Na loucura e imundície
Desta triste cena mundana
Só então sou humano
Só então me torno puro.
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ggreceitasfaceis · 4 months
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Pudim Sem Leite Condensado: Uma Deliciosa Alternativa
5/5 - (1 vote) O pudim é uma sobremesa clássica que muitos de nós adoram. No entanto, nem sempre queremos usar leite condensado em nossas receitas. Se você está buscando uma alternativa mais saudável ou simplesmente deseja experimentar algo diferente, vou compartilhar com você uma receita de pudim sem leite condensado. Prepare-se para saborear um doce delicioso e leve! Veja tambem:  Receita de Pudim de leite ninho Receita de Pudim de gelatina Receita de pudim de chocolate O pudim é um prato que transcende culturas e fronteiras. Sua textura suave e sabor adocicado conquistou o paladar de muitas gerações. No entanto, muitas receitas tradicionais utilizam leite condensado, o que pode ser pesado e calórico. Nossa versão sem leite condensado mantém a essência do pudim, mas com ingredientes mais naturais e igualmente saborosos. Receita de Pudim Sem Leite Condensado Ingredientes: 2 ovos 400 ml de leite desnatado 1 colher de xilitol (ou adoçante de sua preferência) 4 colheres de leite em pó (sem lactose) 1 colher de amido de milho (opcional, para dar firmeza) Modo de Preparo: Caramelize a Forma: Em uma forma de pudim, faça uma calda de caramelo com açúcar e água. Espalhe bem pelo fundo da forma. Prepare a Mistura: No liquidificador, bata os ovos, o leite desnatado, o xilitol (ou adoçante) e o leite em pó até obter uma mistura homogênea. Se desejar, adicione o amido de milho para dar firmeza ao pudim. Asse em Banho-Maria: Despeje a mistura na forma caramelizada. Leve ao forno em banho-maria a 180°C por aproximadamente 1 hora, ou até que o pudim esteja firme e dourado. Resfrie e Desenforme: Retire do forno e deixe esfriar. Desenforme com cuidado e sirva gelado. Este pudim sem leite condensado é uma opção mais leve e saudável, perfeita para quem busca equilíbrio entre sabor e nutrição. Experimente e surpreenda-se com o resultado! Lembre-se de que a simplicidade muitas vezes é a chave para as melhores receitas. Bom apetite! Perguntas frequentes sobre Pudim Sem Leite Condensado Por que fazer um pudim sem leite condensado? Muitas pessoas buscam alternativas mais saudáveis em suas receitas. O leite condensado é rico em açúcar e calorias, e substituí-lo pode ser uma escolha consciente. Qual é a função do amido de milho na receita? O amido de milho (mais conhecido como Maizena) é opcional, mas ajuda a dar firmeza ao pudim. Se preferir um pudim mais cremoso, você pode omiti-lo. Posso usar outro tipo de adoçante? Sim! O xilitol é uma opção, mas você pode escolher o adoçante de sua preferência. A quantidade pode variar, então ajuste conforme seu gosto. Como garantir que o pudim fique firme? Além do amido de milho, assegure-se de assar o pudim em banho-maria a uma temperatura adequada. Isso ajudará a obter a consistência desejada. Posso adicionar essência de baunilha ou outro sabor? Claro! Essências como baunilha, limão ou laranja podem ser adicionadas à mistura para dar um toque especial ao pudim. Qual é o segredo para desenformar o pudim sem quebrar? Deixe o pudim esfriar completamente antes de desenformar. Passe uma faca nas bordas da forma para soltar o pudim e, com cuidado, vire-o sobre um prato. Posso usar leite integral em vez de desnatado? Sim, você pode. O leite desnatado é uma opção mais leve, mas o pudim também ficará ótimo com leite integral.
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yellowbluered · 10 months
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Queria poder falar que beijei você porque pensei muito e decidi fazer isso, sendo que eu pensei muito e tinha decidido não fazer. Eu tinha decidido pra mim mesma que não.
Não me proibi, mas eu tinha decidido que não.
Mas você pra mim é como uma droga, literalmente, quanto mais perto de mim ficava mais difícil era não beijar você, sendo que quanto mais tempo eu passava com você era o que mais me dava vontade de fazer. Quanto mais eu tinha de você, mas eu queria beijar você.
Não fiquei com você por carência, fiquei com você porque pra mim é complemente irresistível, como se eu fosse viciada em você.
Eu não estava juntando coragem pra te beijar sendo que coragem e vontade era o que eu mais tinha, eu só tinha decidido que não.
O que eu não tive foi auto controle.
Quando você me abraçava, ria e me cheirava, ficava perto, ou falava algo em resumo, quanto mais vc existia perto de mim mas me atraia pra te beijar e o ponto é que por um mínimo eu me distrai enquanto te olhava pra te gravar me minha mente o quanto você é linda e encantadora eu acabei me perdendo em meus pensamentos quanto te ouvia que quando eu vi eu já tinha te beijado. Não me arrepende de maneira nenhuma de ter feito isso, mas é uma faca de dois gumes, não teria me arrependendo de não ter feito também.
Mas um segredo entre a gente? Foi muito bom eu ter te beijado.
Only a suicidal
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nerdrabugento · 1 year
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POKER FACE DESBANCOU THE LAST OF US E É A MELHOR SÉRIE DO ANO? - ANÁLISE - NERD RABUGENTO by Nerd Rabugento Do mesmo diretor de O Último Jedi e Entre Facas e Segredos, Poker Face acompanha Charlie Cale (Natasha Lyonne), uma mulher com habilidades especiais decidida a desvendar misteriosas mortes aparentemente sem explicação. Será que POKER FACE é a melhor série do ano? Onde assistir a série POKER FACE? 🤑 Apoie o canal! Manda aquele PIX para [email protected] 🎁 Ganhe um mês grátis de MUBI: https://ift.tt/L8q7XHy 🤑 CHAVE PIX COPIA E COLA: 00020126330014BR.GOV.BCB.PIX0111114396878625204000053039865802BR5925Francisco Rodolfo Castrez6009SAO PAULO61080540900062160512NUeMOVACrQph6304A0D7 De acordo com o TVLine, a aclamada série de mistério ‘Poker Face‘, estrelada pela Natasha Lyonne (‘Boneca Russa’), registrou sua melhor audiência até o momento, alcançando o TOP 3 das produções mais populares nos EUA. A produção registrou 547 milhões de minutos visualizados através dos quatro episódios já disponíveis. A série de Rian Johnson (‘Entre Facas e Segredos’) só ficou atrás de ‘Ginny & Georgia‘ (1.3 bilhão de minutos através de 20 episódios) e ‘That ’90s Show‘ (963 milhões de minutos através de 10 episódios). O TOP 5 ainda segue dominado por produções originais da Netflix, incluindo ‘Wandinha‘ (527 milhões/8 episódios) e ‘Vikings: Valhalla‘ (453 milhões/16 episódios). #POKERFACE #NETFLIX #SERIE 👍🏻 CURTA. ✍🏻 COMENTE. 🔔 INSCREVA-SE. ❤️ Gostou desse v��deo? Inscreva-se no canal e não perca nenhum vídeo novo! https://www.youtube.com/user/NerdRabugento?sub_confirmation=1 O NERD RABUGENTO NÃO DÁ DICA RUIM! Política de Comentários do Canal: I. Ao comentar você concorda e permite que o texto, nome de perfil e imagem de perfil, possam ser eventualmente usados para ilustrar e compor conteúdo em vídeo e postagem aqui deste canal, sem custo ou ônus para o criador; II. Comentários estão sujeitos à moderação do criador do canal e ao sistema automático do YouTube; Os comentários devem ser adequados ao assunto/tema do vídeos/canal. Comentários fora de contexto podem ser excluídos; III. Estas regras são retroativas e se aplicam a quaisquer vídeos que tenham comentários públicos. IV. Se o comentário for excluído (pelo perfil que comentou ou pelo administrador do canal), mas já tiver sido usado e exibido em algum vídeo do canal, o conteúdo em vídeo NÃO será excluído. Conteúdo criado, produzido, dirigido, apresentado e editado por Rodolfo Castrezana. via YouTube https://youtu.be/gw3vCj9AFs8
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