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#flores amarelas
blueisgood · 2 years
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tempocativo · 1 year
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Bem-vinda primavera
Bem-vinda primavera Local: Parque eólico da boneca II, Sebolido, Penafiel © Tempo Cativo
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@iarongi
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obaudasfotos · 1 month
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'Rosas Amarelas'
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Fotografia: Ben Rodrigues (Obaudasfotos - Instagram)
Ano: 2021
Fotografia para o projeto #6on6brasil, temática: "De Baixo Para Cima"
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lidia-vasconcelos · 3 months
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QUE DEUS ME LIVRE!
Meu poeminha musicado pelo amigo, cantor, compositor e colega de trabalho Prof. Tony Gabriel. Presente que não tem preço!
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sarahvilelaheart · 6 months
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Isso é uma arte de princesa Sarah, rainha Simone e rainha Eliene Vilela segurando uns buquês de rosas vermelhas, margaridas e tulipas amarelas enquanto celebram o dia das Flores desse ano. Então... Feliz Dia das Flores 2023! 💐 E aproveitem esse desenho especial! 🙂
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karolmsxbr · 1 year
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moonlezn · 7 months
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The Story of Us III
— Um amor real, Renjun Huang. Segundo Ato: Out of the Woods.
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we were built to fall apart...
avisos. menções a sangue, acidente e ansiedade. notas: achei que nunca fosse terminar, mas aqui está. não editei porque queria cumprir a promessa, outro dia eu limpo os errinhos e as repetições. desde já, peço que aproveitem, porque foi com tudo de mim. até o próximo ex!
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PRÓLOGO
— Eu nem me lembrava que tinha escrito isso. — Você diz, observando a folha arrancada de um caderno que nem tinha mais. 
— Isso é bom ou ruim? — Seu futuro marido ri de nervoso, ainda futucando as fotos antigas dentro da pasta amarela. 
— Não sei. Eu escrevi, fechei e nunca mais li. — Você declara, levantando o olhar para fitá-lo. 
No momento em que seus olhos se conectam, seu peito é preenchido por um sentimento inexplicável. Sem pensar duas vezes o abraça, sente o coração acelerado dele colado no seu. 
Aproveita cada segundo da presença dele sempre, mas agora é especial. 
— A gente não precisa continuar, se você não quiser… — Ele sussurra jorrando carinho e cuidado na voz. 
— Vamos, eu consigo…
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Assim como o céu, com suas transformações estonteantes; como o arco-íris que pinta a alegria após a chuva; como as árvores e seus frutos; como as flores que rodeiam o caminho dos passantes… Os primeiros meses com Renjun foram preenchidos de cores vivas, intensas, as quais você nunca havia enxergado. As promessas foram cumpridas, as camisas com cheiro dele foram roubadas e o mundo real da vida jovem adulta foi desbravado com coragem e leveza de dois aviões de papel voando juntos. 
Até que…
A PRIMEIRA RACHADURA
Há semanas Renjun não para de falar sobre esse jantar, tão animado que parece elétrico. Finalmente conseguiu convencer os amigos da cidade natal a visitá-lo, mas queria impressionar, fazer bonito, por isso pediu sua ajuda. Você passou no mercado, organizou a decoração, deu ideias de pratos e jogos para eles se divertirem… está investida também, apesar de não ter certeza se deveria participar. 
— Renjun! Psiu. — Você chama atenção do menino da sua mesa. Ele olha para os lados, pega qualquer objeto para fingir estar trabalhando e vai até você. 
Ele se permite sorrir ao ver que você está batendo palminhas silenciosas. 
— O que você tá aprontando? — Renjun indaga brincalhão, plantando um beijo doce na sua bochecha e se posicionando atrás da sua cadeira para ver a tela do computador. 
— Esse jogo é legal também, minha amiga me mostrou. — Você pausa, aguardando qualquer sinal de resposta, porém segue mesmo assim porque sabe que ele vai gostar. — Você pensa numa nota de zero à dez, daí seus amigos tem que te dar situações e tentar descobrir a nota que você pensou. 
— Me dá um exemplo, eu acho que entendi. 
— Tipo… eu pensei na nota dez. Aí você me fala “um jeito de viajar” e aí eu falo “de avião” porque é o melhor jeito. Ou “uma comida” e eu falo “balde de tirinhas do kfc”. 
— Sabia que você ia falar isso. — Renjun morde os lábios, pensando no jogo. — É maneiro mesmo, tomara que eles gostem. 
Você cruza os dedos e sorri, incluindo mais uma opção na lista que tinha feito. 
— Escuta… — O garoto começa, fazendo com que você o olhe novamente. — Você sabe que eu quero que você vá, né? 
Pega no flagra. Não tinham falado sobre, e como eram os amigos dele… 
— Tem certeza, amor? — Quer esconder o sorriso, então apoia a mão no rosto. — Se você quiser ficar com eles…
— Quero que conheçam você, óbvio. Não vai ter graça sem você, sua chata. — Ao ouví-lo você cede, ele acha adorável.
— Renjun, você pode vir aqui um minuto? — Kun o chama, fazendo com que tenham de se recompor. Ele lança uma careta para você e obedece ao chefe. 
No dia do jantar, seu namorado precisou ficar até mais tarde, então você tomou à frente das coisas. Foi buscar a comida, pôs a mesa e fez tudo que estava planejado. Assim que ele chega, o manda tomar um banho. Falta pouco para os convidados chegarem.
Você não é bem uma pessoa extrovertida, por causa de Renjun tenta vestir seu melhor sorriso e fazer com que os oito amigos se sintam acolhidos e confortáveis. O problema começa pequeno e vai num crescendo silencioso, venenoso. 
Quando eles elogiaram tudo que você tinha feito, Renjun apenas agradece e diz tentei meu melhor pra vocês. De primeira, achou que não era nada demais. Não ajudou por crédito, é claro. Então tenta se desvencilhar do incômodo que arde levemente o seu interior, mas o sorriso fica um pouco menor. 
Os minutos vão passando e em nenhum deles seu namorado te apresentou oficialmente, ninguém ali fica sabendo nem do seu nome. Você repara os olhares educados toda vez que tenta participar da conversa, e isso te desencoraja. 
Tá tudo bem, eles só não se veem há muito tempo.
Não precisa nem ser dito que a última coisa que deseja é tornar a noite sobre você, portanto, dá tudo que tem para não parecer boba, mas se sente tão deslocada que sua feição cai, e o seu olhar fica longe sem que fosse percebida. Mal vê quando todos decidem ir para a sala, estava tão distraída que ficou para trás. 
Você os segue mesmo assim, estranhando o comportamento de Renjun. Assiste os jogos que listou se tornando a causa de várias risadas e piadas internas novas. Nem um mísero olhar na sua direção, nem mesmo do seu namorado. Tá tudo bem.
O grupo dá uma pausa depois de três brincadeiras. Sentada no braço do sofá, Renjun por fim se senta perto de você, porém não repousa a mão na sua coxa como faria normalmente. Você oferece um cafuné no ombro, que segue até a nuca, como de costume. Em qualquer outro dia, como um gatinho, ele teria se esparramado nos seus braços como quem quer mais. Agora, ele se afasta brevemente e seus dedos escorregam de volta para o encosto. 
Não tá tudo bem.
As despedidas ressoam abafadas no seu ouvido enquanto você encarava um ponto fixo qualquer na parede à sua frente. Renjun fecha a porta e caminha até você, preocupado, mas ligeiramente impaciente. 
— O que houve? — Seu silêncio diante da pergunta revira o estômago dele. Ele tenta de novo. — Aconteceu alguma coisa? 
Finalmente cria coragem para mirá-lo. Nos seus olhos o misto de confusão, irritação e tristeza quase transbordam. 
— Não aconteceu nada. — Claro que mente, não tem certeza se quer comprar essa briga. 
— Então tá assim por nada? — O garoto ironiza, suspirando frustrado. 
— Tô como, Renjun? 
— Tá toda estranha, calada, com cara triste. Nem interagiu com ninguém… — Resolve jogar limpo, ele percebeu seu comportamento. 
— Eu não interagi? — O tom te trai com facilidade, soa mais ofendida do que tinha calculado. 
— Esses são meus amigos, sabe? Eu achei que você fosse, sei lá, ser mais amigável e… 
— Eu tentei. — Você o interrompe. — Nenhum deles sequer fez questão de conversar comigo, inclusive você, Renjun. Nem olhou pra mim! — A voz falha, uma lágrima discreta molha a bochecha. 
— Eu? Você tá confundindo as coisas. — Ele até tenta acusar, porém os eventos da noite o contrariam dentro da própria mente. 
— Também confundi quando eu tentei te fazer carinho e você desviou? Ou quando eu ouvi você levar o crédito por tudo isso aqui? — Você levanta, apontando para a sala decorada e para a mesinha cheia de rastros de jogos. 
— Então você quer crédito, é isso? — Ele te acompanha, ficando de frente para você. Te ganha na altura, mesmo assim sua cabeça não abaixa. 
A pergunta te machuca demais. Óbvio que não é sobre o reconhecimento deles, é sobre vocês dois. 
— Tem certeza que você quis dizer isso? — As palavras traduzem o aperto no coração. Espera mais que tudo que seja só o estresse momentâneo falando. — É isso que você realmente acha?
O silêncio que segue é tão tenso que nem um, nem outro é capaz de quebrá-lo. Renjun percebe a besteira que fez, por orgulho bobo disse o que não devia. Será que ainda é tempo de voltar atrás? 
Ele se aproxima devagar e, quando repara que você não recua, te enlaça no abraço mais sincero dentre todos. 
— Me perdoa, eu… não quis dizer nada disso. — O menino reconecta os olhares, doces desta vez, sem te soltar. — Me perdoa por não ter cuidado de você hoje, por tudo, tudo mesmo. 
— Me perdoa também? — Ele ri fraco ao ouvir seu pedido, não era necessário, mas ele sempre te perdoaria, assim como você a ele. Porque vocês são assim, mesmo nas brigas, dão um jeito de seguir. 
A NOITE INESQUECÍVEL 
— Eu preparei um final de semana incrível pra nós dois… — Renjun cochicha num final de quinta-feira super caótico na editora. 
O garoto mal vê sua cara de confusa porque segue falando dos seus planos. 
— Aí depois a gente vai pro cinema e… — Ele, finalmente, percebe que você morde o interior da bochecha, sem graça de interrompê-lo. — Que foi? 
— É que nesse final de semana o Yangyang vem me visitar, lembra? — Você responde meio incerta, tinha avisado seu namorado disso um mês antes, quando o amigo confirmou a passagem rápida pela cidade. — Tem tanto tempo desde a última vez que a gente se viu… 
Odeia ter de fazer isso, ainda mais ao ver a expressão de Renjun pesar. 
— Não, é… eu tinha esquecido. Claro. A gente faz no final de semana que vem. 
Ele tenta ao máximo não deixar que a chateação transpareça, mas a leve ardência incomoda a mente. Normalmente ele falaria logo, não deixaria qualquer sentimento crescer. No entanto, é uma visita importante e ele não quer tirar sua animação. 
Primeiro erro.
De um dia para o outro a sensação se alastra, as vozes ficam altas demais e ele é tomado pela raiva. Yangyang não é seu namorado, por que passar a sexta à noite com ele?
Você lembra de Renjun ao passar na livraria que ele ama, por isso o envia uma foto e aproveita para comprar um dos livros que ele tinha mencionado uns dias atrás. Pede uma caneta ao atendente, e seu amigo ri, já conhecendo sua intenção. 
— Esse deve ser especial mesmo. Só vi uma pessoa ganhar dedicatória grande assim. — Yangyang espia as letras bonitas ornando o papel outrora em branco.
— Ele é. Queria que desse tempo de vocês se conhecerem. — Finaliza o pequeno texto e deixa que o embalo para presente seja feito. 
— Da próxima, talvez? Se for sério assim, a gente vai ter tempo. — O amigo declara, arqueando as sobrancelhas sugestivamente. 
O objetivo inicial era fazer surpresa, mas você é ansiosa demais. Logo pega o celular e anuncia que havia comprado um presente que está doida para entregar. 
As horas passam e nada de Renjun, a animação é substituída pela preocupação e pela insegurança pouco a pouco. Mesmo enviando outras mensagens, ele não responde. É então que percebe que ele pode estar te ignorando de propósito. 
Não, é coisa da sua cabeça.
você: renjun, você tá mesmo me ignorando?
Ele vê mais uma das suas notificações iluminar a penumbra da sala de estar. Só percebeu agora? Ele pensa ironicamente. Para que você tenha certeza, ele abre o aplicativo e visualiza tudo. Dane-se. 
Segundo erro.
A atitude dele te choca, te pega desprevenida. Nunca imaginou que ele faria isso. Resolve deixar o celular de lado, acaba desviando das perguntas do amigo até o fim do jantar e chega em casa exausta. Tanto pelo trabalho, tanto por ter passado o dia inteiro fora, mas, principalmente, por ter sido ignorada de bobeira. 
renjun: já chegou do seu encontro?
Terceiro erro.
Ele só pode estar brincando. Aquilo atinge bem onde não devia, e você pega fogo em segundos.
você: se for pra ficar de graça a gente não conversa hoje
renjun: graça? se fosse você no meu lugar… 
você: eu no seu lugar estaria feliz. o yangyang é meu amigo desde a escola, tá de passagem e veio me ver. algum problema? 
Você joga o celular de qualquer jeito na cama ao mesmo tempo que Renjun se lembra do dia do jantar e de como tudo foi tão carinhosamente planejado para os amigos dele, mas também de como aquela noite terminou. Hoje não será assim. 
Ele te liga uma, duas, três vezes… A sensação ainda arde nele, porém não o suficiente para deixar com que vocês fiquem magoados mais. 
Renjun veste um casaco qualquer e sai apressado, não dá nem tempo do motor esquentar direito. Durante o caminho briga consigo mesmo. Um homem feito ignorar a namorada desse jeito, parecendo criança pirracenta, não faz sentido agora.
A sorte é que o porteiro reconhece o carro e o permite estacionar. Antes que ele pudesse te interfonar, Renjun o impede, dando a desculpa de que quer fazer uma surpresa. 
— Ahhh, vai lá, então. Ela vai gostar, chegou tem um tempinho já. Mas a carinha não tava boa. — O homem diz, voltando ao seu posto atrás do balcão. 
A fala é como um soco na cara do garoto, sabe que existe um estrago feito. Precisa melhorar isso.
Assim que você ouve a campainha, sente um nó se formar no estômago. Tem que ser Renjun, maldita intimidade com o condomínio inteiro que ele tem. O olho mágico te confirma a suspeita certeira, e você abre a porta de supetão. 
Quer tanto ser capaz de manter a cara de brava, só que o cabelo desalinhado e o casaco completamente fora de contexto, junto com as pantufas de ficar em casa dificultam seu empenho. 
Você se afasta da porta e anda na direção da sala, Renjun entra e fecha a entrada, inspirando fundo, pensando em como começar.
— Eu fui um idiota. — O cachorro sem dono fala numa voz manhosa atrás de você, que está parada no corredor. — Eu pensei besteira porque me senti sozinho, o que não é culpa sua de forma alguma. 
Sempre o perdoaria.
Suas pernas estão travadas, não se vira para Renjun porque ainda ameaça chorar. Ele suspira, passa uma das mãos no rosto, desesperado. Uma ideia passa pela mente atordoada do garoto. 
A curiosidade vence o seu corpo quando escuta o barulho do sofá sendo arrastado, assim como a mesinha de centro, o tapete… Ele deixa um espaço vazio bem no meio da sala de estar. 
— O que vo… 
— “Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez!” — Renjun tem uma das mãos estendidas, te convidando para uma dança. A frase de Nietzsche que leram numa pichação outro dia preenche seus ouvidos, e você ri, se lembrando de como ele ficou minutos falando sobre como não concordava com o filósofo. — E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma risada!
Cretino.
Mesmo magoada, se derrete nos braços dele. Não tinha nem música, mas o balançar dos corpos envolvidos no abraço que complementa seu lar é tentador demais para não se entregar. Movimentam-se devagar, você deixa algumas lágrimas desaparecem no ombro do seu amor… 
— Me perdoa, vida. — O sussurro não te assusta. — Eu nunca mais vou fazer isso. 
Nunca amou alguém como o ama. Com todos os defeitos, com todas as dificuldades, é ao Renjun que o seu coração pertence. 
O PONTO DE RUPTURA
A vida adulta é surpreendente, porém árdua.
Aproximando-se o merecido período de férias, um pesadelo estourou bem no colo de Kun. A publicação de uma saga estava fechada, no início do processo de produção e… A autora mandou parar tudo, queria fazer tudo diferente. Dinheiro não era problema para ela, mas a editora virou de cabeça para baixo. A multa do contrato não cobriu metade dos prejuízos e muito menos das reuniões pouquíssimo educadas com os representantes dos fornecedores, das gráficas, das livrarias… O editor-chefe está um caco, e você, como braço direito, não fica muito atrás. 
Há semanas não tem tempo para nada, sua vida se resume a ligações e negociações, nenhum dos seus projetos seguintes pôde ser adiado, por isso trabalha até mais tarde. Os prazos estão batendo na porta, o estresse tomando conta do seu corpo e a distância entre você e Renjun se torna inevitável. 
Para remediar, o convida para almoçar todos os dias. Pelo menos teriam um tempinho juntos. Hoje, no entanto, ele está pensativo, quieto, não tira os olhos do celular. De repente, ele suspira aliviado e você fica preocupada.
— Amor, tá tudo bem? — Você alcança os dedos livres que repousam sobre a mesa, e ele parece acordar de um transe. 
— Sim, sim… — O sorriso que pinta o rosto do menino denuncia o plano mirabolante que tinha acabado de concluir. — Quer saber o que você vai fazer nas férias? 
— Renjun… 
— Você vai pra Nova Iorque. Com o melhor namorado do mundo. — Ele continua sorrindo, ainda mais vitorioso depois de confessar a armadilha que vinha aprontando. 
— O QUÊ? — Põe as mãos na boca, com vergonha pela exclamação alta demais. — Como assim? Você… Como? O que foi isso? 
A felicidade é tanta que tudo em volta nem parece mais importar, e as palavras são grandes demais para proferir. 
— Você me disse que queria ir e eu dei meu jeito. Vai ser rápido, mas vai dar pra aproveitar. — Ele te admira com paixão enquanto você agradece milhões e milhões de vezes. 
A espera pela viagem acendeu uma chama nova na rotina, tudo parece ficar mais leve porque ambos estão contando os dias para sumir dali e viverem o sonho nova-iorquino.
E como vivem. Iniciando pela estrada tranquila e cheia de paisagens de tirar o fôlego, passando pelos bares e pubs, pelos pontos turísticos, pelas inúmeras polaroids que guardariam para sempre, pelos beijos e amores que espalham pelo quarto do hotel, pelas luzes que nunca apagavam… É tudo bem mais do que fantasia, é bem real. 
— Não quero ir embora, Jun. — Você declara no penúltimo dia enquanto caminham de mãos dadas pelo Central Park abarrotado de gente. — Imagina se sentir como Monica Geller todos os dias. — Suspira dramática, e ele estala os lábios como se reprovasse sua referência. 
— Por que não Robin Scherbatsky? — Ele para de andar, perguntando quase sério. O selinho que rouba entrega a leveza da brincadeira, e você aproveita os lábios nos seus. 
— Vou ter que achar o meu Chandler, então. — Provoca num segredo, sorrindo entre os beijos que a sombra das árvores testemunham. 
— Não foi isso que eu disse. — Num último selinho, ele mordisca o seu lábio inferior e te puxa pela cintura para um beijo mais profundo. Ele é o seu Chandler, seu Ted, seu Barney, seu Ross, seu qualquer um. Ele é seu. 
Na volta para a casa, pegam a estrada somente após a quinta conferência na lista, visto que retornar para pegar algo esquecido seria trabalhoso demais. 
O período longe de casa havia trazido outra perspectiva para os dois, logo achou que seria uma boa ideia conversar sobre o que tinha mudado recentemente. Antes de Nova Iorque estavam distantes, brigando por coisas pequenas com frequência, simplesmente fora de sintonia. 
— Acho que nada específico aconteceu, a gente só precisava de um tempo pra gente. — Ele tira a mão da sua coxa para passar a marcha, e logo retorna. 
— Sim. A rotina corrida atrapalhou bastante. Se a gente fizesse coisas diferentes juntos de vez em quando, sabe, tempo de qualidade… — Você sugere num devaneio inspirado pela vista. 
— Seria perfeito. — Ele sorri, apertando sua perna de leve. — É um problema também a gente se ver todos os dias no trabalho. 
Seu olhar se desprende do lado de fora e fixa nele, talvez tenha escutado errado. 
— Como assim um problema?
Talvez tenha sido uma fala inocente, mas as feridas anteriores ainda não estavam preparadas para um toque desses. 
— Não é um problema, é um… 
— Você disse problema? — Indaga um pouco aborrecida.
— Não foi o que eu quis dizer, é tipo uma questão. — De novo se vê preso num buraco do qual não consegue sair. — É difícil ver uma pessoa sempre e não enjoar dela. 
Puta que pariu, Renjun. Péssima escolha de palavras. 
— Então você enjoou de mim? — A confusão é ligeiramente maior do que a irritação que começava a aparecer. 
Ele se vira para você, tão confuso quanto. Encontrar a coisa certa a se dizer agora é impossível. Ele desacelera o carro antes da curva, não podem brigar agora. 
— Não é isso que… 
— RENJUN! 
Os próximos segundos são como um filme que assiste e se esquece logo depois. O carro na mão contrária estava tão rápido e sem controle que, mesmo com a tentativa do namorado de desviar, a colisão acontece. Se Renjun não tivesse mais devagar, o impacto seria fatal. Entretanto, foi o suficiente para pararem no canteiro de cimento que separava o asfalto da mata com agressividade, batendo a cabeça no vidro da janela. 
A tontura que confunde seus sentidos não permite que você socorra Renjun, que tem os olhos fechados e a testa pintada de vermelho. Logo suas pálpebras pesam, e o mundo para de girar. 
Quando acorda, tudo que vê é um teto branco. Passeia os olhos pelo recinto, tudo é branco. A cama, os lençóis, o esparadrapo no seu braço que protege o acesso do soro. Suspira assustada ao reconhecer Kun, que se levanta e sorri pesaroso ao seu lado. 
— A enfermeira já tá vindo, fica tranquila. Tá tudo bem. — A voz doce te oferece o conforto que precisava, e você assente. 
— Cadê o Renjun? Como você ficou sabendo? — Apesar da ardência e da dor na garganta, consegue se expressar devagar. 
— Ele teve só um corte, já teve alta. Eu era o contato de emergência dele. — Ele suspira, claramente evitando a resposta que você busca. Mesmo assim, sente um alívio percorrer o seu corpo. Ele está bem. — Mas você ficou desacordada por mais tempo e… 
— Cadê ele? 
— Ele… foi pra casa. — Kun responde, por fim, o que você menos esperava ouvir. 
De repente você se lembra da briga, do acidente, do medo, e chora. As lágrimas traduzem o seu alívio e a sua mágoa. Ele te deixou ali porque estavam brigados? Não dá tempo de questionar mais nada porque a enfermeira chega, trazendo o médico junto consigo. 
Ele explica que os exames de sangue e de imagem não apontaram nada irregular, por sorte todos os ferimentos foram superficiais, e os poucos pontos na sua testa poderiam ser retirados dali a alguns dias. Passou um remédio para dor e recomendou o retorno caso sentisse outra coisa. 
Kun é um verdadeiro príncipe, segura seu braço até o carro, te ajuda a entrar, mesmo sabendo que você está bem. Ele entra pela outra porta e batuca no volante, não sabe se deve fazer a pergunta seguinte. 
— Sua casa ou a do Renjun? — O olhar dele era preocupado porque já sabia a resposta. 
— Renjun, por favor. 
O caminho é silencioso, a chuva não ajuda a ansiedade que consome seu interior. Calcula cada decisão, procura uma explicação que faça sentido, e nada encaixa. É o tipo de coisa que você só pode saber quando encara de frente, só que coragem é uma das qualidades mais inconstantes da sua vida. 
— Vai ficar tudo bem. — Kun tenta te reafirmar, a certeza entre as palavras te dão força naqueles segundos. Nada teria te preparado para isso, todavia.
Cada andar que muda no pequeno visor do elevador é uma dose maior de nervosismo. Cada passo até a porta do apartamento familiar parece tortura, e quando se abre, quase não processa que Renjun está ali. 
Pálido, olhos fundos e avermelhados, a aura triste e confusa. Completamente revestido de culpa e arrependimento. No momento em que te vê, te abraça tão forte que machuca. Você não reclama, os pensamentos dão um nó e as íris assustadas vasculham qualquer canto.
— Por que você não ficou comigo? — A voz sai num sussurro trêmulo, indignado e magoado. 
Como se fosse possível, o aperto fica mais firme ao seu redor e o corpo maior do namorado estremece num choro copioso.
— Eu podia ter te matado. — A fala é desolada e quase inaudível. 
— Não foi sua culpa, amor. — Você se desfaz do enlace para poder mirá-lo nos olhos. — Você foi o mais cuidadoso que conseguiu, salvou a gente de coisa pior. 
Ele balança a cabeça, não acredita em nada do que diz. A verdade é que ele está completamente cego pela culpa. Quase acabou com a sua vida, o amor dele. Isso não tem perdão, mas ele tentaria mesmo assim. 
— Me perdoa ter te ferido assim… — Ele procura por ferimentos no seu corpo, se demorando nos pontos sob o curativo. — Por ter te deixado lá, por todas as coisas… 
— Amor, não… — Você enxuga as lágrimas grossas que escorrem pelo rosto do menino, sequer se importando com as suas. 
— Eu não sou o cara certo pra você, a gente não pode ficar junto. — Renjun diz mais para si do que para você, tentando se convencer de que aquilo era certo. 
— Isso não é verdade, Renjun. Não fala isso. — Você encosta o nariz no dele, mas ele se afasta. 
— Não posso arriscar te perder assim, eu te amo demais pra não te fazer feliz e não te deixar segura. — Ele declara após controlar a respiração, o tom é firme. Ele realmente fala sério. 
— Então é isso? — Você toma uns passos para trás, alcançando o batente da porta de novo. 
— Me perdoa, meu amor. 
Sem saber o que fazer, ou o que dizer, você vai embora. Corre sem ver que a porta não se fecha até que você desapareça do campo de visão do menino em angústia. 
A VIDA CONTINUA
Após uns dias de descanso por causa do fim das férias e também pelo acidente, precisa voltar ao escritório. Ver Renjun seria qualquer coisa menos fácil, ele sumiu apesar das suas investidas, das suas ligações, até das suas visitas. 
Kun decide, apesar de protestos, te dar carona para o trabalho. Ele não liga para suas birras, te trata bem melhor do que você merece, cuidadoso como um cavalheiro. É claro para ele o quão nervosa você está, por isso ele coloca uma música e puxa uns assuntos aleatórios no carro, adiando o assunto que precisa abordar até o último segundo. 
Quando param bem em frente a porta de vidro, ambos inspiram fundo por razões distintas. Você estende a mão para entrar, ele segura seu braço com delicadeza. 
— Eu preciso te falar uma coisa. — Os olhos buscam na sua face algum sinal que o ajude a prosseguir. 
— Tá tudo bem? Eu vou ser demitida? — A sua sinceridade quase o faz rir.
— Não, não é isso… — Ele segura a risada e se recompõe. — É que o… o Renjun. — Você abaixa a cabeça, e ele chega perto de desistir de falar sobre. — Ele pediu transferência pra outra filial. E por coincidência, — Kun deixa um pouco de ar escapar no nariz. — eles precisavam realocar outra pessoa também… — A mão forte conforta o seu ombro. — Me desculpa. 
Talvez não ter visto Renjun tenha sido bom, ainda não dá para dizer. Foi mais fácil, isso sim. O novo colega, Doyoung, foi apresentado aos membros das equipes naquela mesma manhã e tornou-se a nova vista da sua mesa. 
Dentro de você a vontade de vê-lo é maior do que tudo, e não ter mais a figura espevitada te olhando o dia inteiro faz o seu coração doer por dias, semanas… Pouco a pouco foi se acostumando com a ausência dele, sem esquecê-lo, sem ser capaz de se desfazer da polaroid que adorna seu escritório. Foi difícil tirá-lo do seu mundo. 
A realidade é o trono da verdade. Quem permite que isso seja distorcido somos nós, quando os sentimentos confundem aquilo que sabemos. E, infelizmente, o amor mais real que você já teve não escapou das armadilhas dos monstros da noite escura da mente de Renjun. Entretanto, para todo anoitecer, há um amanhecer para dissipar as trevas. Ainda não é o fim. 
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xlunaricake · 4 months
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Como a vida não é só feita de edição, eu também como escritor gosto de lançar alguns prompts e este Natal, decidi presentear os escritores do SocialSpirit com uma week de temas de um tema que é do meu agrado tem anos: a Linguagem das flores.
🌸 Linguagem das flores Week 🌸
Desafio por xmooncake
Cada flor tem a sua linguagem, transmite certo sentimento envolvido, e pode ter vários significados em várias vertentes. Oferecer uma flor a alguém ou pensar em oferecer uma flor é algo que requer atenção e cuidado na escolha de flores, pois uma flor e uma cor errada pode transmitir uma mensagem totalmente diferente daquilo que se pretende.
No que consiste a week da linguagem das flores?
A week consiste em escrever sete histórias com temas variados, de acordo com uma lista de prompts sugerida.
Não tem limite de palavras. Pode ir desde uma simples drabble, até ao limite que pretender.
Tag: #FlowerLanguageWeek
Temas:
Dia 1: Pedido de desculpas
Dia 2: Tristeza
Dia 3: Carinho
Dia 4: Desprezo
Dia 5: Luto
Dia 6: Admiração
Dia 7: Amor
Flores sugeridas para cada dia (podem escolher outras. São apenas sugestões de acordo com a pesquisa que fiz):
Dia 1: lírios brancos, jacintos azuis, rosas amarelas, rosas vermelhas, cravos rosa, tulipas brancas
Dia 2: jacinto roxo, cravo-de-defunto
Dia 3: margaridas, rosas laranja, rosas pêssego, rosas coral, rosas amarelas
Dia 4: cravos amarelos, lírios amarelos, peônias, crisântemos amarelos, alfazema, jacinto
Dia 5: crisântemos, rosas brancas, gerberas brancas, cravos-de-defunto, gerânios vermelhos, alfazema
Dia 6: rosas cor-de-rosa, gerberas, dálias, amarílis, gerânios
Dia 7: rosas vermelhas, narcisos, cravos vermelhos, Miosótis/“não-me-esqueças”, orquídeas, lírios brancos, ou dependendo do rumo que levar, túlipas amarelas, rosas amarelas; amor-perfeito, antúrio, acácia branca
Lembrando que: Na linguagem das flores as cores são muito importantes.
Datas de postagem: de 07/03/24 a 14/03/24
Espero que gostem e que participem, e qualquer dúvida, só me contactar por aqui ou no @ xmooncake no Spirit ❤️
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maryflorlovyblog · 1 year
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Flores amarelas são presságios espirituais que refletem alegria.
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klimtjardin · 10 months
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(Evening) Routine
with Doyoung
{isso é ficção; romance; intimidade; fluffy; cenário doméstico; slice of life}
Doyoung faz uma surpresa ao ir te buscar na saída do trabalho. A sexta-feira significa, essencialmente, que terão alguns dias pela frente para aproveitarem juntos. Embora não seja sempre que a agenda abra uma brecha, neste final de semana estarão alegres com a expectativa de aproveitar ao máximo.
Doyoung dirige para o mercadinho ao lado da sua casa. No caminho fazem planos para o jantar e também para os dias subsequentes, pois querem visitar pelo menos um lugar nesse tempo, mesmo que prefiram ficar em casa. "Abriu uma exposição nova" você comenta, se deliciando com um biscoito que ele comprou num Starbucks pelo meio do caminho. "Podemos ir lá e tomar um café no café da galeria" responde Doyoung, e você concorda.
Fazem as compras para o jantar: cervejas, aspargos, mostarda e um pote de sorvete. O mercado está praticamente vazio, notam que o movimento inicia quando terminam de passar no caixa. A porta começa a vomitar clientes um a um, sem cessar, de modo que o ritmo frenético das sextas-feiras é declarado aberto. Assim que saem do estabelecimento, animado, Doyoung tira do bolso sua aquisição recente: uma câmera analógica, amarela, Kodak:
— Chegou hoje, quero muito testar ela com você!
— Vamos largar essa sacola no carro e ir ali no parquinho então? — sugere.
E assim o fazem. Há um parquinho próximo, que jaz abandonado pelo horário, onde encontram uma variedade de flores silvestres na relva, cujas quais se divertem fotografando. Doyoung posa para você e você para ele.
Quando fazem o caminho de volta para casa, está tão exausta que tudo o que Doyoung pode fazer é largar as sacolas na cozinha e sugerir um banho quente.
É um bálsamo para ambos. Seus músculos, antes doloridos, relaxam à bruma suave do vapor. O banheiro se torna um abrigo para se despir e afundar na banheira de água quente. Primeiro Doyoung, em seguida você. No início, sentam de frente para o outro. Há timidez e o misto de um sentimento desconhecido por ambos até então; não aceitou a nudez diante dele. Pediu que cobrisse os olhos ao fazer o caminho até a banheira. Ficaram distantes.
O namorado não resiste e se aproxima. Mesmo hesitante, quer ter contato com você. Massageia a planta de um de seus pés, depois ensaboa suas costas. Trança seu cabelo, buscando delicadeza ao manejar os fios. Enquanto os entrelaça, pensa: também teve um dia longo e cheio de trabalho. Mas que bom que há você. Você e suas bochechas coradinhas de vergonha. O seu ímpeto de se entregar cautelosamente, jamais permitindo que ele ocupe mais do que deve. Só o suficiente.
O silêncio fala por ambos.
É quente. Preenche. Você o beija no peito, o tornando vermelho no ato. Toda a intenção de tocá-lo é para fazer carinho. Fazer amor com as pontas dos dedos - esta é você.
— Não me beije assim, querida... — pede ele.
Faz com que dê um sorriso sapeca. Este é Doyoung: ele desperta o melhor de si.
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Entre os textos e poesias esquecidos dentro de meu baú de coisas que quero esquecer,mas tenho medo de jogar fora,acabei encontrando o primeiro pra uma menina que amei, nem sei porque revirei ele hoje de manhã, não sei o que procurava,era algo importante mas que ficou em segundo plano quando me vi com esse papel azul colado em cartolina e cheio de flores mal desenhadas,era muito jovem e queria que fosse algo bonito esse meu presente pra ela,fico triste em saber que aquela minha inocência não mais vai voltar,ainda acho fofo essas primeiras besteiras que escrevi,
Entre as rosas brancas de meu jardim
Você é a mais bela
Se quiser namorar comigo
Vou te dar uma amarela
Aceite esse meu pedido
Minha querida Marcela.
foi meu primeiro poema, para minha primeira namorada,essas foram as primeiras palavras de um menino,que amou e sofreu por alguém que nunca o quis,mas faz tanto tempo que isso aconteceu,eu envelheci, ela envelheceu,só que nesse baú tem muitas coisas piores que me lembram outras pessoas que também me deixaram só recordações.
Crônica poética de Jonas R Cezar
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instragram.com/iarongi
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alpsfiction · 8 months
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〈 〈 ᕁᕁ . . 🏔 顳顴䤐䵳 ¡!
━ ─── ━
A História dos Grandes Alpes, Parte I.
‹ 䵳䵴ࣹࣽ麓圞⟩
1. 1; — 𝐈𝐧𝐭𝐫𝐨𝐝𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨
❝Auroras, Eclipses, Luas. Todas as estações. Por do sóis e amanheceres perfeitos, Os grandes alpes são uma maravilha da natureza vista por algumas pessoas, alcançadas por pouquíssimas. Crostas de gelo são vistas no horizonte no inverno, grandes gramados verdejantes iluminados por uma luz amarela fascinante no verão. Na primavera, é visto paletas de cores diferentes reluzindo como flores do campo, bem como o avermelhado de folhas mortas que descem até o vilarejo no outono. Os Grandes Alpes são o lar do amor verdadeiro. ❞
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〈 〈 ᕁᕁ . . 🏔 顳顴䤐䵳 ¡!
‹ 䵳䵴ࣹࣽ麓圞⟩
1. 2; —𝐎𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐚𝐬 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐜̧𝐨𝐞𝐬.
❝Era um lugar distante do resto do mundo. - fascinante - Os grandes Alpes perto dos céus. Havia um grande vilarejo abaixo deles, com maravilhas humanas, chalés, pequenas barracas de comércio local. Havia maravilhas da natureza; belos jardins que acompanhavam a beleza de cada estação. As pessoas se reuniam no centro daquele pequeno lugar para manifestar as diferentes culturas dos lugares onde vieram. Os caminhos até o vilarejo eram poucos, pois poucos sabiam ou revelavam sua localização. Havia uma estação de trem, alguns chegavam pelas águas quando não estavam na época de congelarem, menos ainda conseguiam por meios aéreos. Ninguém nasceu ali, aquele era o novo mundo, um lugar reservado aos mais afortunados para um recomeço. Eles contavam histórias, as histórias das estações, as histórias da grande casa de vidro no topo das montanhas, ainda mais distante de formas inimagináveis. A casa maravilhosa que abrigou amor e calor por dentro mesmo no mais rigoroso dos invernos situada num caminho sinuoso entre os grandes alpes, o ar rarefeito que abrigava misteriosamente 4 estações bem definidas tinha um segredo; a história da paixão que superou todas as estações, nasceu ali.❞
ㅤㅤ๑ contos da primavera.ㅤㅤ' ' ' '
⦅ setembro; alpsfiction.tumblr.com䶫䪛醴 ⦆ – ◌   ◌   ◌   ◌   ◌
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surrealsubversivo · 10 months
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Nós colocaremos fogos em nossas casas, e iremos rir ao vê-las queimar
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Você tinha só quatorze anos, quando o seu pai chegou mais uma noite bêbado em casa; quebrando todos os móveis, gritando por todos os quartos com o insuportável hálito de álcool, olhando para os seus inocentes olhos negros, enquanto segurava, com violência, as golas da sua camiseta amarela e implementava demônios na sua cabeça. Aquelas palavras começaram a criar raízes, por toda a sua casa, perseguindo você por todos os cômodos, amaldiçoando a sua vida, aonde quer que ela estivesse. Às vezes, na tentativa de diminuir o sofrimento, os seus joelhos se ajoelhavam no assoalho do seu quarto, e você, em silêncio, pedia para Deus que o seu pai morresse. Mais uma noite com pesadelos, mais hematomas pelo corpo da sua mãe, mais fúria incessante no seu coração, mais tapas no seu rosto, mais medos, mais socos na sua costela, mais coragem crescente, mais palavras penetrando em sua cabeça. A primeira vez que eu te vi, prometi para mim mesmo, que jamais deixaria de olhar para os seus grandes olhos tristes. Você e eu conversávamos por códigos, eu ainda tenho todos os doces sorrisos daquele campo ensolarado. A vida inteira você foi ensinado a arrancar as flores da terra, mas, a primeira coisa que você fez quando me viu; foi colocar sementes no fundo do meu ser. O passado é algo que não conseguimos tirar da nossa cabeça e existem coisas que nunca mais vão embora. Mas, toda vez que você me tocar, eu quero que se sinta curado. Seus lábios nos meus; mais uma cura. Seus braços nos meus: mais uma cura. Seus olhos nos meus: mais uma cura. Suas mãos nas minhas: mais uma cura. Nossas almas em conjunto: mais uma cura. Nada pode ser desfeito e chorar não resolve as coisas, então, por favor, siga em frente como um soldado de guerra. Diga o seu próprio nome em voz alta e não tenha medo disso. Ame o máximo que o seu coração puder e se orgulhe dele pulsando.
E, lembre-se, sempre que estiver com medo… saiba que juntos, nós estamos colocando fogos em nossas antigas casas, e estamos rindo ao vê-las queimar.
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maindens-blood · 5 months
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• Informações da Personagem:
Donna Beneviento
Da Saga de Resident Evil.
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• Aparições/Menções:
Resident Evil Village.
• Biografia da Personagem:
Donna Beneviento era uma menina reclusa em sua infância, por conta de uma cicatriz em seu rosto. Isto fazia com que as pessoas tivessem medo, e não quisessem ficar perto dela, então sua companhia sempre foram seus pais e Angie, uma boneca que o pai fez para garota.
Quando os pais de Donna faleceram, ela passou a viver trancafiada na casa onde vivia com eles, no topo mais alto e afastado do vilarejo, e nas poucas vezes que era vista, Donna estava vestida com uma roupa toda preta, inclusive um véu, ocultando seu rosto. Angie foi a única companhia de Donna por muito tempo, até ela começar a fazer suas próprias bonecas, e encher a casa com elas.
Tudo mudou quando, certo dia, ela foi adotada por Mãe Miranda, uma pessoa cultuada pelo vilarejo. No entanto, Donna não passava de mais uma cobaia do projeto de Miranda em busca de um receptáculo perfeito para Eva, sua filha morta em 1919, durante o surto de Gripe Espanhola. Miranda descobrirá o Megamiceto em uma caverna pouco depois da morte de Eva, e seu contato com o fungo (ou mofo) oriundo do Megamiceto, chamado de Mutamiceto, a tornou uma mulher imortal. Dentre tantas cobaias do vilarejo, algumas poucas se sobressaíram por maior afinidade a um parasita chamado Cadou, criado por Miranda, e implantado em todas elas, junto com o Mutamiceto. Este foi o caso de Donna, que se tornou um dos "filhos" de Miranda e um dos quatro "Lordes" da região.
Uma das poucas pessoas, entre os Lordes e Miranda, que ainda tinham contato, e conheciam Donna desde a infância, era Josef Simon, o jardineiro da Família Beneviento. Donna conversava com ele através de Angie, e ele tinha sempre muita pena dela. Quando Donna foi adotada por Miranda, Josef viu isto como uma bênção. Mas o que ele não imaginava era que logo seria a primeira vítima dos traumas de Donna, que usaria o trauma de Josef contra ele.
• Feitos da Personagem:
Plantas Alcaloides
Alucinações acarretadas de Traumas.
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Donna vinha pesquisando sobre plantas alcaloides e suas capacidades de controlar as emoções das pessoas através de alucinações causadas por elas. Então, Donna pede a Josef que plante flores amarelas, infectadas com o Mutamiceto, no jardim de entrada de sua casa, em torno do túmulo de Claudia Beneviento. Quando o jardineiro contou a Donna que o cheiro das flores lhe causou tontura e que ele virá sua falecida esposa, ela ficou muito animada, e o convidou a ir até a sua casa novamente, para que pudesse ver sua família mais uma vez. Este foi o fim de Josef, que nunca mais foi visto. Além do mofo das flores, Donna também dividiu seu parasita Cadou com Angie, para poder controlá-la a distância como um fantoche.
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