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#frases e pensamentos evangélicos
genstartsblog · 1 year
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Desde que me entendo por gente, vivo em meio a uma guerra religiosa, evangélicos vs católicos, enxergava Deus como uma instituição. Eu estava errada.
Um belo dia, caminhando pela minha cidade, fui surpreendida pela primeira promessa de Deus na minha vida, Ele veio à mim por meio de uma filha e contou sobre meu futuro e de minha família, fiquei tão tocada com aquele momento que decidi aceitar Jesus como meu único e suficiente salvador.
Fui à igreja naquela semana, totalmente perdida e deslocada, ver as pessoas na presença de Deus não era algo comum em minha vida. Sentei bem no fundo, com a certeza de que aquele não era o meu lugar, nos meus ouvidos ecoava uma frase que ouvi a minha infância toda: "são charlatões, treinados para dizer aquilo que as pessoas querem ouvir".
Quando você ouve algo repetidas vezes, uma hora cria raízes e se torna tão verdade quanto a existência do ar, mas Deus estava pronto para mudar isso.
Mesmo com meus pensamentos duvidando de tudo, a pregação chamou minha atenção com as seguintes palavras: estou tão feliz que você veio para casa minha filha amada, minha noiva, a menina dos meus olhos, eu esperei por muito tempo até você aceitar viver o que planejei pra você, meu coração está cheio de alegria por que você escolheu ouvir o meu chamado. Ele veio em minha direção, segurou em minha mão e me entregou a folha de uma árvore com um bilhete que dizia "coloque tudo nas mãos dele, João 15:5".
Naquele momento, uma paz absurda encheu meu coração e eu soube que algum dia entregarei essa mesma folha à próxima filha pródiga que retornará para a casa do Pai.
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vozdodeserto · 2 years
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A MELHOR PREGAÇÃO QUE OUVI NOS ÚLTIMOS ANOS (OU UM ELOGIO A ELIZEU RODRIGUES)
Olho para os últimos dez, quinze anos como bons na importância que deram à pregação. Mesmo que generalizemos falando de todo o meio evangélico (que é tão vasto e tão cheio de tantas diferenças), em 2022 é mais difícil ser um mau pregador. E é mais difícil em 2022 ser um mau pregador por várias razões mas certamente uma delas é o facto de a internet nos ter dado olhos para ver o que acontece nas outras igrejas. Antigamente, para sabermos o que acontecia na Igreja da Rua de Baixo, tínhamos de ir à Igreja da Rua de Baixo ou, pelo menos, saber de alguém que lá tinha ido. Agora, com todas as montras que a web abre, nós só não sabemos o que acontece na Rua de Baixo se não quisermos (e isto dá outro texto, provavelmente tão ou mais necessário do que este, que é o de escolhermos não ver tudo o que está nas montras da net como parte do nosso processo de santificação—mas fica para outra altura). O ponto agora é este: é mais difícil ser um mau pregador em 2022 porque, mostrando a internet onde estão os melhores, ser negligente no púlpito produz prejuízos mais imediatos.
Mas também há coisas más a vir desta boa, de se dar mais importância à pregação. Como temos um dom infindável de arruinar os dons de Deus, acontece produzir-se uma certa idealização do sermão que, em vez de o cultivar como a arma que ele é, o torna numa espécie de amuleto. Vejo isso a acontecer no meu contexto, que é o de um Baptista de persuasão calvinista. Entre Baptistas de persuasão calvinista, como eu, não é agora raro encontrar quem olhe para o sermão com lentes legalistas: “se fizermos assim e assado, certamente que nada falhará!” Eu, que creio que todo o sermão para ser sermão precisa de ser expositivo (expondo o texto onde o sermão se funda e não fazendo do texto um pretexto para se afirmar o que o texto não afirma), reconheço, ainda assim, que o meu pessoal (os tais de persuasão calvinista) volta e meia exagera na receita. Talvez por não haver entre pregadores uma grande cultura de estudo de textos (bíblicos e extra-bíblicos), estamos a pregar a Bíblia mais pobremente por conta de forçarmos uma visão idealizada do sermão expositivo. Não há nada como estudar a história e reconhecer que grandes pregadores dificilmente encaixariam nestes novos zelos de púlpito: Agostinho, Crisóstomo, Lutero, Spurgeon e Lloyd-Jones não seriam, segundo as perspectivas mais restritas, pregadores expositivos (e isto apenas para enumerar 5 dos meus preferidos).
Portanto, receio que tenhamos passado rapidamente de um extremo para o outro: se é mais difícil ser mau pregador hoje, também é verdade que em alguns contextos há bons pregadores que injustamente podem passar por maus. Com o é que isso acontece? Por exemplo, e como agora muito se diz, por tribalismo. Por conta deste tribalismo há uma riqueza na diversidade dos púlpitos evangélicos que não está a ser reconhecida. Quem se acha calvinista, não ouve não-calvinistas, e vice-versa. Há quem nesta fase da conversa recorde a amizade e admiração mútua que unia George Whitefield a John Wesley, mas até isso não comove todos. O facto de ser considerável o que está em causa nas diferenças doutrinárias que nos distinguem enquanto evangélicos, não deve impedir-nos de lucrar com a diversidade que caracteriza o Protestantismo. É nesta medida que continuo a usar uma frase que serve de lema para mim: quero ser Baptista pensando como um Presbiteriano e louvando como um Pentecostal. É vero que há muito que os Presbiterianos pensam que tomo como errado, e é vero que há adorações Pentecostais com as quais nunca me identificarei—mas continuo a encontrar verdade suficiente na ideia de que, no geral, Deus abençoou o pensamento mais sistemático nos Presbiterianos e o ímpeto de adoração nos Pentecostais, e que eu posso beneficiar disso.
Isto leva-me ao melhor sermão que ouvi nos últimos anos. O que me levou a ele não foi a causa mais santa, admito. Andava pela internet à procura de excertos de pregações porque, como o Kanye West, interessava-me incluir algo afiado numa canção. Já o consegui com o Jonas Madureira (os distraídos que escutem a canção “Não Há Descanso no Sistema da Babilónia” em qualquer plataforma digital), mas interessava-me naquela ocasião algo num estilo mais inflamado, mais gritado. Busquei e busquei e, por alguma razão, fui parar a uma colecção de excertos de pregadores “pentecostais bíblicos”, adjectivação que achei curiosa. Um dos pregadores em causa, que se destacou pela unção e pelo humor, chamava-se Elizeu Rodrigues. Até aí, nunca tinha ouvido falar dele. Fiz nova busca por um sermão dele e foi-me sugerido pelo YouTube a mensagem “O Espírito que nos enche”. Estava de apetite aberto: por um lado, atestava que a importância dada à pregação expositiva era possível de verificar até fora da minha praia calvinista, entre assembleianos; por outro, desde adolescente que fui influenciado por pregadores Pentecostais e, infelizmente, nos últimos anos tenho ouvido poucos. Cliquei no link.
Quem prega por vocação perde muitas vezes a capacidade de ser surpreendido pelo uso alheio do seu próprio mister. Ou seja, ficamos tão profissionais na tarefa de preparar sermões e pregá-los que parece que, quando ouvimos os outros a fazer o mesmo, só podemos avaliá-los como críticos. Esta é das coisas que mais me irrita quando, na companhia de outros pregadores, ouvimos um terceiro: rapidamente todos acabam armados em juízes de talentos de um programa de TV. É verdade que quando ouço outro pregador estou mais inclinado do que a maioria das pessoas para o criticar com alguma pertinência. Mas, quem é que me julgo que sou para me colocar numa suposta área de neutralidade quando alguém prega a palavra do Senhor? Daí o meu apelo a todos os pastores com dedo leve para o gatilho da crítica homilética: quando ouvimos outros pregadores, o nosso papel não é em primeiro lugar escrutinar; é escutar. Ao escrever isto, reconheço que não temos como desligar o nosso poder crítico. Até neste sermão do Elizeu, nem todos os aspectos me pareceram perfeitos. Mas o objetivo de a palavra de Deus, quando é pregada, não é ser aceite como perfeita porque nenhum ser humano o conseguirá; o objectivo da palavra de Deus quando é pregada é revelar a verdade acerca de Deus e acerca de nós, que a ouvimos. Logo, quando um sermão é pregado, antes de seres um avaliador, tens de ser um alvo.
E um alvo fui eu, naquele sermão do Elizeu Rodrigues. Ri e chorei. Reconheço que ainda ri mais do que chorei mas o menos que chorei deu para o muito que ri. E há tanta coisa importante que pode ser dita acerca desse dia de Outono de 2021, quando ouvi o Elizeu Rodrigues pela primeira vez… Vou mencionar só três que nem sequer vêm em ordem de importância. Primeiro, o ritmo. Os pregadores tantas vezes esquecem que, para um Protestante, qualquer sermão é música. Atribuo esta falha ao pouco conhecimento histórico e, por outro lado, até filosófico, que temos da Reforma Protestante. Do mesmo modo como Lutero não viveu sem se exprimir musicalmente, um pregador que beneficie dele não pode dispensar a música. É daqui que vem a minha convicção de que um pregador Protestante, para ser realmente um pregador Protestante, no sentido histórico e filosófico mais rigoroso do termo, precisa de ser músico. Um sermão sem ritmo, um sermão sem um traço musical, pode ser muita coisa mas não é genuinamente um sermão Protestante. Uma Igreja Protestante que cante mal ou desvalorize a música pode ser muita coisa, mas Protestante não será. Porque o ponto é este: não é possível valorizar a pregação desvalorizando a música porque qualquer sermão para ser sermão precisa de ser musical. E Elizeu Rodrigues prega musicalmente. Há cadência. Há estrofes e há refrões. Na sua voz há harpas e há death metal. Há píncaros e há fossos, como qualquer sinfonia exige. Um sermão tem de ser musical porque música é a uma forma de encarnação da palavra.
Em segundo lugar, há no Elizeu Rodrigues arco. O que é isso de arco? Arco é, como no futebol, a leitura do campo. Arco é aquele passe que, quando sai dos pés do jogador, parece um erro mas, quando encontra inesperadamente o avançado que se precipita para o golo, se revela como prodígio. “O que é que ele está a fazer?”, perguntamos exasperados ao ver o início de uma jogada aparentemente falhada. “O que ele fez!”, celebramos quando o que parecia um erro deu o que o guarda-redes não conseguiu defender. E esta questão do arco aplica-se à exegese do texto. Elizeu Rodrigues faz parte daquela linhagem de pregadores que ousa misturar assuntos que parecem desfamiliarizados. Está a pregar em Actos e dispara para os Salmos e Hebreus ao mesmo tempo e sem pudor. Como o faz com rapidez, jogador veloz que é, apanha-nos despreparados. Mas ele sabe que qualquer exegese para ser exegese pressupõe essa saída arriscada, essa possibilidade de descontextualização para que alguma contextualização real aconteça. A pregação do Elizeu é cheia de passes em arco que tratam toda a diversa biblioteca bíblica como o assunto único que os cristãos crêem que é (neste sentido, é uma pregação cheia de Teologia Bíblica mas não necessariamente jogada na táctica comum daquela que é mais apreciada pelos de persuasão calvinista).
Em terceiro lugar, o Elizeu Rodrigues, como bom Pentecostal que é, é um crava. O sermão na boca dele nunca é apenas uma pregação, é também uma pedinchice. E qualquer sermão tem de ser essa pedinchice porque qualquer invocação da palavra de Deus pede sempre mais dela ainda. Um pregador quando faz o que é certo, mais do que ter a barriga cheia da palavra que é pão, sente-a por encher porque o que pregou nunca satisfaz totalmente. A prova de que qualquer pregação tem de ser pedinchice é que a única mesa que nos encherá a barriga espera por nós nos Novos Céus e na Nova Terra—até partilharmos essa refeição com o nosso Senhor Jesus, rosto a rosto, enchemo-nos aqui de vida, é certo, mas de migalhas dela apenas. E neste aspecto de cravanço, os Pentecostais são crentes mais bíblicos do que todos os outros. Enquanto cristãos, somos todos mendigos. No outro dia lia o Jay Bauman acertar na mouche: “Estou convencido de que quem zomba e é cínico daqueles que cantam canções sobre milagres e clamam por milagres provavelmente nunca precisaram de um”—levei 40 anos para entender isso. Pior do que pedinchar milagres é nem precisar deles, escrevi no outro dia sobre isto. E, também por estas coisas, o Pentecostal é um exemplo. Ele não tem vergonha da sua insatisfação. Os milagres de que um Pentecostal precisa são a miséria que ele não finge não ser.
A secção da mensagem que vai de 22’56’’ até 25’45’’ é a melhor coisa que vi num ecrã (numa tela) nos últimos anos. É melhor do que todas as séries de TV, é melhor do que todos os filmes, e dificilmente revejo esse trecho sem me descobrir escandalosamente nele, com tudo o que sinto e com tudo o que acredito. A minha vida é essa afirmação do Elizeu Rodrigues: a palavra, como expressão de Cristo, é o fogo que dá vida e que não pode ser, debaixo das melhores intenções, vedada às pessoas. O Protestantismo é por natureza popular porque Deus salva pessoas e não grupos delas organizados em elites. Eu, que sou uma pessoa tão miserável como os pobres de qualquer lugar do mundo, quero da palavra porque a minha fome é o mais sincero que sou. O Elizeu começou a pregar para mim desde este sermão e não tem parado. Tenho até esperança de ainda o conhecer aqui nesta vida, não para fazer dele uma sensação de internet maior do que já é, mas para simplesmente lhe agradecer dizendo: “meu irmão, tenho vindo a encher a minha barriga de Jesus ouvindo as tuas palavras. Obrigado!”
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elefantebu · 3 years
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Talibã é o islã também
Por Djenane Arraes
 Nessas últimas semanas eu vi aquela chuva de posts de gente colocando vídeos sobre islâmicos vindo à público para justificar que o talibã não representa a religião. É sempre a mesmíssima história: lá está uma pessoa fazendo mil e uma justificativas e dizendo que o islã é sobre o amor. Meu amigo, cristianismo é sobre o amor, assim como também é o budismo, o taoísmo, o judaísmo, o espiritualismo, e o que você listar aqui. Religiões são criações do homem, sendo assim, elas são imperfeitas e refletem essa coisa lindinha que é a humanidade. O talibã é o islã também, porque eles utilizam o guarda-chuva do profeta para justificar um modo de vida e de pensar que seja confortável para os próprios construírem a sociedade que lhes pareçam ideal. Da mesma maneira que é o regime dos aiatolás, do estado islâmico, das dezenas de interpretações que existem entre as dezenas de etnias que seguem a religião. Todo mundo pode discordar de todo mundo, e dizer que o outro é que não entende nada, mas, no final do dia, todo mundo está rezando em direção à Meca.
Obviamente que isso não diz só a respeito do Islã. O evangélico (com suas centenas de versões) é cristão, assim como o católico, o mórmon, o espírita, o ortodoxo e todas as vertentes das mais radicais às mais racionais. O judaísmo também tem as suas divisões, e mesmo acontece em virtualmente todas as correntes religiosas do mundo. Digo isso porque negar a atrocidade cometida com uma justificativa religiosa, e dizer que o povo é que entende tudo errado, é como tampar o sol com a peneira. Toda religião propõe o exemplo de perfeição em seus respectivos textos, mas a verdade é que todas elas, sem exceção, têm o seu dedo podre, porque esta corrupção vem justamente da própria imperfeição e ignorância humana. “O talibã não representa o islã”, é uma frase enganosa, porque o talibã é uma das manifestações que faz parte do grande leque que compõe aquela corrente religiosa e toda a complexidade que ela apresenta. “O talibã não representa o Islã” seria o mesmo que eu dizer que os neopentecostais não representam o cristianismo porque eu sou espírita. Você consegue enxergar isso?
 O cuidado que precisa se ter é entender que o islã, ou o cristianismo, não é só o espetáculo da ignorância e do obscurantismo que uma vertente apresenta. É compreender que, apesar de esse grupo existir, há toda uma outra parte interessante, voltada para promover a transformação moral do ser humano. Isso precisa ser bem entendido e respeitado.
 Por isso que digo que, mesmo que toda religião seja imperfeita, é fundamental para nossas vidas. É a religião que nos dá a bússola moral tão importante na equação do nosso próprio equilíbrio, que envolve também a lógica e a razão que vem do pensamento filosófico, e a do entendimento das coisas que vem com o conhecimento científico. Penso que essas linhas de pensamento e de conhecimento precisam coexistir na construção de uma sociedade equilibrada. Uma sociedade em que a religião prevalece pouco avança no campo social e do conhecimento. Uma sociedade em que a ciência prevalece tende a ser materialista e pragmática em demasia. E uma sociedade em que a logica e a razão prevalece tende à sociopatia. A gente precisa do conhecimento científico para avançar tecnologicamente e socialmente, do pensamento religioso para que seja estabelecido um código moral, e da filosofia para equilibrar os dois primeiros.
 P.S.: O ateu que diz que não precisa acreditar em deus para ser “bom” é o mesmo da mulher parlamentar que diz que não deve nada ao feminismo para ter chegado àquela posição. Tudo bem que você não precisa acreditar ou seguir uma religião, mas se hoje a lei moral “amar ao próximo” soa naturalizada, é graças ao pensamento religioso que a faz circular entre as sociedades há milênios. É a mesma coisa da mulher parlamentar que nega o feminismo: se existe a naturalização em ver a mulher em cargos do alto escalão do poder público, é porque, no passado, muita gente apanhou e morreu para isso ser possível.
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terraavlista · 4 years
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Distopia LGBT  
“Da leitura não leias para refutar ou contradizer, para aceitar ou aquiescer, para perorar ou discursar, mas para ponderar e considerar. Certos livros devem ser provados; outros engolidos; uns poucos mastigados e digeridos. Quer dizer: devemos ler certos livros apenas parceladamente; outros incuriosamente, e uns poucos da primeira à última página, com diligência e atenção. Alguns livros podem mesmo ser lidos por terceiros, que nos farão deles um apanhado, mas isso somente no caso de assuntos desimportantes, e de livros medíocres, pois livros resumidos são como água destilada: insípidos. O ler faz um homem completo, o conferir destro, o escrever exato. Bem por isso, se alguém escreve pouco, deve ter boa memória; se confere pouco, muita sagacidade; se lê pouco, muita manha para afetar saber o que não sabe.”
Francis Bacon
 Peço já de antemão, parafraseando o que C.S.Lewis diz em seu livro (Cristianismo Puro E Simples) “que você abstenha de tudo que já ouviu falar sobre Deus ou do cristianismo, pois pode não ser verdade e independente do que eu fale, não o seja ainda. A forma que você agir e interpretar tudo o que ler, falara muito mais ao seu respeito do que ao meu ou dos que me precederam. Ninguém é obrigado a aplicar em sua vida aquilo que aqui ler, você esta livre para faze-lo ou não. E como sendo de escolha própria, entende-se mais fácil escolher o não fazer. Tal liberdade, é prova de que Deus não é esse tal tirano impiedoso, que muitos insistem em proclamar como uma verdade irrefutável.
 Existe um certo ou errado? Ao dizer que sim, permite que qualquer pessoa exponha seus ideais como verdade e refute a sua, ao dizer que não, refuta  sua ideia de que o transcrito nesse livro seja uma falácia.
 Este escrito não é para formar doutores no assunto, mas para facilitar e fazer-se entender o que outros antes de mim, já disseram.
 Assumo que, embora a proposta original desse artigo fosse de embasar-se e citar grandes nomes e suas marcantes falas, prefiro pois assumir o lugar que antes eles ocuparam e falar do evangelho do ponto de vista de um cristão e não apenas como escritor ou estudioso. Não digo pois que não citarei nomes como C.S.Lewis ou Roger Scruton... mas asseguro que terá aqui mais do que palavras e ideologias, haverá verdade, que as vezes afetam ate a comunidade cristã. Como eu poderia falar do cristianismo, para a sociedade de minha era, abordando apenas falas de homens que viveram no ultimo seculo e deste nada sabem? Ao propor-me falar sobre sexualidade e o cristianismo, não imaginei que seria tão complicado abordar ambos em concordância. Tenho o costume de tratar tais assuntos em debates e palestras sociais, porem nessas ocasiões, faço uso da oratória, o que facilita a compreensão ao publico a despeito de minha fala. Quando escrevo, percebo que qualquer um pode isolar uma sentença e dizer dela algo que não condiz com minha fala original. Espero ser sucinto em tudo que disser, não pendendo ao pretensiosismo e evitando leviandade ao abordar os assuntos e não minoritariamente a politica, que na verdade deveria ser o regente aqui, tendo em vista a proposta da obra num todo.
 Falar do cristianismo e politica não é algo tao fácil quando sua ideia é desconstruir algo e deixar em seu lugar apenas alicerces para que possivelmente uma obra tenha início. Torna-se um pouco mais delicado tratar do assunto, quando queremos abordar um grupo especifico como os LGBTs.
 Para falar do cristianismo, é preciso me desprender do meu eu e falar com amor, temor e máximo respeito, não só por ser minha fé, mas por cada um que vai ler. De onde estou hoje, vejo algumas das falhas que nós Cristãos cometemos com a maioria dos LGBTs, em primaria e suma, acepção por pecado. A igreja tem sido desde antes de minha geração, um tanto quanto exclusiva, quando seu pecado é diferente dos demais ali presentes, você aos olhos de muitos não se “encaixa” naquele meio. O porque desses ocorridos talvez nunca saibamos ao certo, mas ouvi a pouco tempo a fala de um missionário evangélico Luca Martini que se encaixa com esse quadro descrito “muitos lutam para proteger a religião, ao invés de lutar pelas almas”.Não generalizo dizendo que todos os cristãos são assim, mas alguns que geralmente pendem a “RELIGIOSIDADE” e não ao cristianismo, acabam se perdendo no caminho do que Cristo deixou:
 ...“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e com toda a tua inteligência. Este é o primeiro e maior dos mandamentos. O segundo, semelhante a este, é: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’...
Mateus 22.37-39
 Ao não amar meu próximo como me amo, me dizendo cristão, adotando que Cristo como messias, o próprio Deus deixou a todos nós, mas com ênfase aos cristãos, como um mandamento e não um pedido, implica na falta de amor próprio ou falha no caráter cristão. Ambos são problemas e precisam ser tratados, quer seja no âmbito da psicologia, seja no do cristianismo.
 Em contrapartida a estes cristãos, temos do outro lado da moeda uma legião de feridos, que por sentirem dor acabam por ferir quem deveria ajuda-los a sarar. Mas por não verem e não receberem desses com um caráter cristão ainda em processo de formação e amadurecimento, que deveria ser nada mais que amor, o mesmo amor que um dia recaiu sobre cada membro dessa comunidade chamada IGREJA.
 Assim como muitos cristãos fazem com que parte da sociedade veja a igreja como uma vilã incorrigível, muitos LGBTs, deixam, não só a igreja, más também parte de toda a sociedade, uma visão manchada, como que algo tenebroso. Ressalto aqui, que não quero por meio deste incitar ódio ou dizer que um grupo está certo ou errado em relação ao outro ou ainda com relação a si mesmos. Quero apenas, fazer-me entender quanto a alguém que com propriedade pode falar do movimento LGBT e/ou do cristianismo, pois como homem e tendo uma sexualidade, me identifico como bissexual, sendo assim me sinto atraído por homens e mulheres e tendo por fé religiosa o cristianismo. Não posso te dizer que é fácil e que não existam conflitos internos quanto a sexualidade e fé, se assim o fizer tornaria todo o meu esforço de escrever, apenas uma brincadeira e zombaria, o que não quero.
 É comum que muitos desses como citei por feridos, busquem na Igreja um conforto, conforto este que nem sempre encontram, tendo em vista que nem todo cristão esta pronto a receber, no sentido de saber entender determinadas pessoas. Outros que ao chegarem acomodam-se e terminam por voltar de onde vieram, pois não intentaram ainda ao evangelho genuíno, mas ao encontrar, posso afirmar com propriedade o desgarra-se dele, torna-se mais difícil do que encontrar. É comum nos meus dias ouvir de pessoa ou outra “Deus não me ama porque sou gay” ou também que “Deus não me aceita porque sou gay”, então, peço a você leitor que profere falas ou pensamentos semelhantes, que atente a historia de Israel. Ao ler sua historia, é provável que nunca mais volte a pensar algo do tipo, é possível ate que corra a debater com Deus a despeito daquele povo. Nossa sexualidade é apenas um ponto de quem somos, é apenas uma parte de nossa verdade, não pode e nem deve nunca se tornar o todo e reger nossa vida.
 Enquanto montava roteiro para escrever este artigo, de forma despretensiosa, abri o livro de Carlito Paes (Encontros com Jesus) onde em seu primeiro capitulo diz “Não é incomum que, devido a experiências negativas, relacionamentos destrutivos, traumas e circunstancias problemáticas da vida, algumas pessoas transfiram, mesmo que inconscientemente, suas crises relacionais para Deus e se afastem Dele” e é algo que condiz perfeitamente, com a semântica do paragrafo anterior, tendo em mente que logo a diante o autor diz “O evangelho de Jesus é completamente relacional. Nele, o que importa são as pessoas e não as regras.”, nessa segunda citação, eu como pessoa que cita, quero dizer que o sacrifício de Cristo na cruz, não foi apenas para salvação daqueles que o aceitarem, mas para que possamos hoje ter um relacionamento com Deus e quando digo relacionamento, quero dizer como o que você com seu amigo, com seus pais, de conversar, chorar se preciso, sair. Tal sacrifício, não foi para gerar mais segregação, mas para proporcionar uma união, de nós quando a cidadãos uns com os outros e com Deus como indivíduos.
 A partir deste paragrafo, começarei a introduzir da visão politica ao assunto, mas não deixe de lado o que já leu ate aqui, porque não deixarei de falar e pode ser importante na compreensão. Espero ter-me feito entender quanto ao cristianismo e suas ações aos LGBTs assim como dos LGBTs aos cristão. Do ponto de vista politico, é inviável que LGBTs e cristãos apoiem a esquerda, tendo em vista que sua principal ideologia é o comunismo, que em sua ideia original é contra LGBTs, chegando a disseminar o ódio e extermínio, podemos ver isso, analisando obras e falas de alguns comunistas como Karl Marx, Wilhelm Reich - inclusive Olavo de Carvalho, em um de seus (True Outspeak) cita Wilhelm Reich como critica aos gays apoiadores do comunismo “o homossexualismo é uma perversão criada graças a sociedade capitalista”- (https://www.youtube.com/watch?v=xCJZ0ip8_mY), estudando a historia  do comunismo pelo mundo; e se opõe a igreja por ser base da maioria das sociedades. O próprio pai do comunismo Karl Marx deixa bem claro que nutre um sentimento negativo por Deus e subsequentemente a igreja, em sua obra (O Manifesto Comunista) junto a  Friedrich Engels, deixam claro que sua ideia de comunismo só possa ser implantada, pela derrubada violenta de toda ordem social existente.
 Outro dia, enquanto vagava por essa rede social tão agraciada o Facebook, carinhosamente apelidada por alguns de “foicebook”, deparei-me com a seguinte frase: “Ser gay de esquerda, é como ser judeu nazista” de autor desconhecido. Provavelmente preferiu manter seu nome em oculto, por medo da reação dos judeus, que são extremamente agressivos e intolerantes quanto a esse tipo de comentário.
 Ser LGBT e defender-se quanto a qualquer que oprima você não é vergonha, vergonha é defender uma ideologia que não apenas se opõe a toda uma classe na qual você está inserido, mas também busca a sua aniquilação, por te achar um fraco para tal revolução. Pode-se até dizer que LGBTs apoiadores do comunismo, sofrem de algum tipo de síndrome de Estocolmo (Síndrome de Estocolmo, segundo a medicina e dicionario michaelis da língua portuguesa: identificação emocional e afetiva que uma vítima de sequestro desenvolve com seu sequestrador numa tentativa de conquistar sua simpatia e sobreviver ilesa ao atentado). Vivemos uma era de uma ideologia esquizofrênica, onde já não sabemos distinguir a verdade da mentira, aceitamos tudo e qualquer coisa como a verdade, mesmo não sendo e como já não se sabe distinguir, destrói-se uma mente pensante.
 C.S.Lewis em sua obra já citada (Cristianismo Puro E Simples), deixa a entender que sua sociedade vivia uma falha no caráter e moral, isso a um seculo atras, porem é uma de suas indagações que podemos perfeitamente dizer da nossa sociedade e seculo. Existe uma lei que rege todo homem, como Lewis chamava “Lei da natureza humana”, que basicamente diz não existir impulso bom ou mau, porem sendo regido por um instinto primário, que vai escolher por você qual impulso seguir, dentre os que estiver disposto. Havendo uma falha no caráter, é muito comum que a escolhida nesse caso, não seja a melhor das opções.  Atento agora ao cristão genuíno, que percebendo em si uma falha no caráter, põe-se a entende-la e corrigi-la, mesmo que não consiga. Só é possível consertar ou corrigir algo, quando se percebe que esta errado, mas como perceber o que está errado, se já não sabe distinguir o certo do errado(?) o bom do mau?!
 A militância LGBT vem continuamente, tentado impor uma mudança nos princípios básicos da construção moral e civil de nossa sociedade,  que por sua vez tem como base o cristianismo, tendo em vista que fomos colonizados pela igreja crista -Note que quando eu digo -igreja- não me refiro a denominação cristã evangélica ou católica, mas em sua maior parte o catolicismo desde os tempos de colonização dos portugueses, já o cristianismo evangélico também chamado de protestantismo, chegou um pouco depois, no Séc XVI pelos holandeses (segundo site: https://brasilescola.uol.com.br/religiao/protestantismo.htm), seria correto o querer impor a toda uma sociedade, que aceite seus ideias como absoluto, sem ao menos se esforçar a entender o que rege toda a sociedade?! Porque muitos não querem viver com base nessa sociedade? Talvez medo de ter que se adaptar a ela! Assim sendo, torna-se automaticamente hipócrita aquele que insiste impor que a sociedade, que a igreja se adapte ao individuo em questão. Nunca na história da humanidade aconteceu dessa forma, não é o poste que deve mijar no cachorro.
 Ao falar em sociedade, igreja e a tentativa falha de imposição de ideais LGBTs a estes, preciso falar de uma nação em que sua sociedade e sua politica, são regidos por princípios bíblicos, sendo um Estado conservador tem sua capital conhecida por “capital dos LGBTs”, falo de Israel, lar dos judeus. Israel ate o ano de 1988, tinha como crime ser gay, desde 2006, tem o reconhecimento legal de casais homo afetivos e em momento algum, durante o longo período que a comunidade LGBT de la lutou por seus direitos, houve o que acontece cotidianamente na nossa nação, isso porque o povo entende que existem princípios maiores que regem sua nação, tem zelo por sua cultura, respeitam sua religião local, ainda que não a sigam. Em contrapartida, temos no Brasil, uma horda de “ativistas” de rua, que insultam a fé alheia. Volto a falar da ideia do comunismo de destronar Deus, é exatamente o que tentam fazer. A esquerda, vem já a muito tempo, pintando uma imagem pífia -para falar de forma indulgente- da direita, da igreja e sobretudo de Deus.
 A ideia do comunismo, de que os conservadores se opõem as assim chamadas MINORIAS, tem servido de base para muitos movimentos “revolucionários”, esses que só tem gerado indignação da sociedade e da igreja quanto aos LGBTs. Essa discurso que vem se propagando negativizando a direita é uma falacia. O conservador, não se opõe a mudanças na sociedade, apenas preza e zela pelos costumes tradicionais e preconiza que toda e qualquer mudança em âmbito social, ocorra de forma gradativa, para que a sociedade consiga se adaptar ao novo. Quando tenta-se aplicar essas mudanças na sociedade de forma abrupta, acaba por gerar insatisfação, indignação, subsequentemente um preconceito da sociedade em relação aos “revolucionários”, mesmo em relação aos que buscam não escandalizar, como alguns que conseguiram respeito e espaço na sociedade antes, Clodovil Hernandes, que tinha uma vida publica, como apresentador de TV, eleito a deputado federal como o terceiro mais votado de 2006, estilista, ator e cantor, em um pronunciamento a parada gay se diz “a favor da família, bons consumes, igreja e que sexualidade não deve ser motivo de orgulho, mas sim o caráter” (https://www.youtube.com/watch?v=YLnXn9LpwuU&feature=youtu.be&ab_channel=rodrigopsv). Se um LGBT com vida exposta diariamente, vida politica ativa, conseguiu um espaço tão grande na sociedade, porque insistir em adotar ideias vazias. Não seria mais fácil seguir exemplos não só testados, como também aceitos pela sociedade?!
 Eu até poderia citar parte da história outros LGBTs que marcaram como Georgio Armani, Peter Thiel... destacando-se e conquistando espaço, mas esse livro não é sobre eles, é sobre os que agora assumem esse posicionamento politico.
 Quero que entenda que, em se tratando de ideologia politica ESQUERDA X DIREITA, não existe o certo e o errado, existe o melhor para a maioria, o ideal para alguns e a ruína de outros. Analisando os fatos expostos não só aqui, mas em diversas obras e por toda a internet, e pondo ambos em lados opostos de uma balança entende-se por melhor a ideologia da direita, pois impera em preservar o que já existe de bom e evoluir para algo melhor, adequando-se a necessidade. O total oposto da ideologia socialista, que implica na desconstrução/destruição de toda a base social, cultural... para um novo e incerto.
O conservador preza por preservar nossa origem cristã, não só por religião, mas por cultura. Faz parte da nossa historia a nossa religião e não podemos nos desgarrar ou esquecer.
 Toda a comunidade LGBT deve sim assumir seu lugar na sociedade, mas não tem como o fazer, aceitando a posição que lhe foi implicada, de “MINORIA”, aceitando o discurso segregacional da esquerda que diz e coloca as minorias as margens da sociedade, não se deve aceitar esse titulo ou posição, é contra esse pensamento e ideologia que devia-se estar lutando e não contra sua historia, sua cultura, sua sociedade!
Para se livrar dessa “senzala institucional” que se instaurou em nosso meio, é preciso se reeducar, entender-se como escravos dessa ideologia e querer se ver independente dela.
 Se esse cristianismo e conservadorismo que descrevi nas ultimas páginas, fosse assim tão terrível como muitos pintam ou imaginam, sera q eu como alguém que se sentia imerecedor, estaria hoje a falar dele como algo que me alegra tão profundamente?
Minha fé em Cristo, vem fazendo de mim um cristão e ajudando na construção de meu posicionamento politico, como alguém de direita, um conservador. Eu não posso fazer você mudar, mas posso tentar ser diferente.
Muitos de nós já nos reeducamos quanto ao quadro politico atual, não seria a hora de fazer o mesmo em relação ao cristianismo?
No livro (Deus em questão C.S.Lewis e Freud, p.22) por Armand M. Nicholi JR. diz “É rara, entretanto, a pessoa que não muda de ideia por toda a sua vida”. Ouso também acrescentar “idiota porem quem nunca o faz”
 Deixei sim, muitas pontas soltas, muito o que se debater. Isso para que você, meu amigo leitor, procure dentro das fontes citadas e quaisquer outras que desejar, uma ideia própria de tudo o que foi dito. Não quero que você simplesmente aceite tudo o que eu disse, espero que busque um conhecimento maior do que o que pode adquirir com as informações aqui contidas.
 BIBLIOGRAFIA 
PAES, Carlito. Encontros com Jesus: com Ele é possivel mudar /Carlito Paes. -São Jose dos Campos (SP): Inspire, 2017.
NICHOLI, Armand M. Jr. Deus em Questão: C.S.Lewis e Freud  debatem Deus, amor, sexo e o sentido da vida. Editora Ultimato.
LEWIS, C.S. CRISTIANISMO PURO E SIMPLES. São Paulo (SP):  Martins Fontes, 2015.
MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. O Manifesto Comunista. São Paulo (SP): Paz & Terra; Edição: 18 (17 de novembro de 2008)
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rittame-blog · 5 years
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"TEOLOGIA" NEOPATÉRICA, PÓS-GRÁFICA E TEMPORÁRIA
Estudando os textos da Bíblia e dos Pais, descobrimos que a base da teologia ortodoxa é a revelação de Deus dada aos Profetas, Apóstolos e Pais através dos tempos.
O princípio da letra hebraica é característico: "Multiplique e multiplique o Deus da luxúria nos dias do Profeta, no meio desses dias, foi reduzido para meio dia" (Hb 1: 1).
Assim, os santos são os teólogos divinamente inspirados que formulam sua experiência em termos de salvaguarda de heresia e distorção.
Portanto, os termos doutrinários são um elemento importante de nossa tradição e não se pode abalá-los sem perder o caminho da salvação.
É importante que a frase do Sínodo Hesicista do século XIV, como expressa no Sínodo da Ortodoxia, seja que estamos "seguindo os teólogos sagrados da teologia e a piedosa sabedoria da Igreja" .
Os santos não expressam sua própria teologia, mas formulam, com seus dons especiais, a revelação que experimentaram no Espírito Santo. Fora dessa perspectiva, não apenas não existe teologia ortodoxa, mas o fundamento da salvação é seriamente abalado.
São Simeão, o Novo Teólogo, interpretando o que o apóstolo Paulo diz sobre seu arrebatamento no Paraíso, onde "eles ouviram verbos inescrutáveis, mas ninguém é cruel" (II Cor. 1-4), diz que esses Os verbos são os transcendentes da glória incriada de Deus, que são chamados de inseparáveis ​​porque não podem ser totalmente expressos por aqueles que recebem a experiência da revelação porque são a favor da medida da natureza e do poder humanos.
O padre John Romanides, falando sobre esse assunto, diz que a revelação é dada aos santos com verbos inseparáveis, e os santos a expressam, na medida do possível, com verbos, significados e figuras embutidos para ensinar as pessoas a andar caminho de sua salvação.
É evidente que a revelação de Deus é transmitida em todos os tempos, pelos portadores da Revelação, aos verdadeiros teólogos, de acordo com a definição dada por São Gregório, o Teólogo, de que "Eu sou tudo, ó Deus, filósofo de Deus ... seja como for, daqueles que são louvados e afirmados em teoria, e acima de tudo, de uma alma e um corpo purificados ou purificados, os mais moderados " .
Esses teólogos - as divindades - conhecem a Deus por experiência, reconhecem e respeitam os ancestrais dos antigos e aceitam os termos que usavam.
Portanto, aqueles que podem, se necessário, fazer algumas mudanças externas são os teólogos empíricos empíricos, que têm a mesma tradição que os pais descendentes. Nós, outros, devemos isso a essas "experiências medíocres" e à orientação delas.
O "Monte Athos" , uma obra de São Gregório de Palamas, afirma que as doutrinas são conhecidas por "esses mansos" que renunciaram ao dinheiro, à glória humana e aos maus prazeres do corpo, em benefício dos evangélicos. eles afirmaram essa disciplina submetendo-a àqueles que avançaram para a era de Cristo e, depois de viverem o silêncio sagrado em oração, juntaram-se a Deus em união secreta com Ele, e assim "foram substituídos" .
Estes são os verdadeiros teólogos da Igreja que têm a capacidade de formular teologia. Além deles, há aqueles que estão unidos com o primeiro "por eles e por sua fé e afeto" .
Não há outro caminho teológico dentro da Igreja Ortodoxa, porque fora dessa teologia há contemplação, slogan e populismo. São Gregório, o Teólogo, quando vê "a lingüística moderna e os sábios da época e os teólogos da época" , que basta apenas querer ser sábio, diz: "Desejo a mais alta filosofia e desejo, Eu só quero me casar . " De fato, estamos tristes hoje porque nossa era estava cheia de "teólogos autodidatas " que ensinam clérigos e leigos e confundem o povo.
Essas citações são necessárias para entender o que se seguirá.
 1. Teologia "palâmica" e "neopalâmica"
O século XIV foi muito importante para a Igreja; pela primeira vez, a teologia ortodoxa com a teologia escolástica ocidental foi encontrada nos rostos de São Gregório de Palamas e Barlaam.
Nesse diálogo, parecia que São Gregório Palamas era portador e expressador de toda a teologia da Igreja, desde o primeiro período do cristianismo até sua época, depois de expressar o ensino dos apóstolos, dos pais apostólicos, dos grandes pais do século IV, São Máximo, o Confessor, São João Damasco, São Simeão, o Novo Teólogo e muito mais. Durante esse período, a teologia da Igreja foi unificada, mas apenas em alguns lugares sua formulação externa foi alterada por diferentes necessidades. Por isso, São Gregório foi descrito como teólogo tradicional e novo.
Assim, o ensino de São Gregório de Palamas não pode ser considerado como uma teologia "palmica", mas como a teologia da Igreja Ortodoxa expressa por ele. O mesmo se aplica ao ensino de todos os santos.
Geralmente, os pontos de vista dos hereges eram nomeados em homenagem a eles, como arianismo, nestorianismo, paulicismo etc. Portanto, é considerado um fracasso chamar o ensino do Grande Basílio como "real", de São Gregório Teólogo como "Gregoriano", de São João Crisóstomo como "crisostômico" etc. Também é considerado um fracasso em chamar o ensino de São Gregório de Palamas de uma teologia "palâmica".
No entanto, ao mesmo tempo, o ensino de São Gregório de Palamas foi descrito por alguns como "palmic". E acho que na maioria das vezes isso é feito de maneira depreciativa, para ser menosprezado e visto como algum tipo de doutrina nacional, diferente da teologia da Igreja. Havia também teólogos que no passado escreveram menosprezar toda a tradição hesicástica expressa por São Gregório Palamas.
Depois veio o termo teologia "neo-palâmico", como uma tentativa de reescrever e reinterpretar a teologia desse grande Pai da Igreja, em termos modernos. E isso suscita muita preocupação, porque acho que essa é uma tentativa de distorcer o ensino de São Gregório de Palamas.
Por exemplo, são analisados ​​os ensinamentos da Igreja expressados ​​por São Gregório Palamas sobre a relação e a diferença entre substância e energia, mas ao mesmo tempo a tradição hesicástica é rejeitada como pessimista, que é o caminho para o indivíduo receber sua energia acrítica. Deus
E a pergunta é: como um cientista pode falar sobre uma teoria quando rejeita o ato que a confirma? Isso também não é científico. É por isso que "diagnóstico sinódico" se refere àqueles que não aceitam a tradição hesicástica expressa por São Gregório Palamas e "esses monges associados" .
Conheço essa mentalidade há muitos anos devido à minha preocupação com o trabalho e o ensino de São Gregório de Palamas. Assim, quando quis analisar seus ensinamentos e registrar meus muitos anos de conclusões, fiz isso com base na vida dos Santos Padres santificados, que ainda vivem a mesma tradição e experiência tranquilas que São Gregório Palamas conhecia. e o experimentara no monte Athos.
Assim, o trabalho que escrevi tinha o título: São Gregório Palamas como um monte Athos . Isso causou o descontentamento de alguns círculos que insistiram em interpretar os ensinamentos de São Gregório de Palamas de uma maneira ponderada, meticulosa e filosófica. No entanto, não se pode denotar o ensino dos Hesychas, independentemente do local onde ele viveu e ainda está vivo.
Portanto, os termos teologia "palmic" e "neopalamic" vão além da tradição ortodoxa e são perigosos para os fundamentos da teologia ortodoxa.
 "Teologia" neopaterna e pós-paterna
O exemplo anterior mostra como os teólogos modernos agem e se comportam em relação à Tradição de nossa Igreja. Estive discutindo com um professor de teologia da Bíblia ortodoxa que ensina em uma universidade estrangeira e foi grandemente influenciado por idéias protestantes, e que argumentou que, como Cristo é o sol da justiça, os pais são as nuvens que cobrem o sol, devemos remover as nuvens para sermos diretamente iluminados por Cristo. Essa visão é ortodoxa.
Acredito, portanto, que os termos teologia "neopaterno" e "pós-paterno" foram criados nessa perspectiva. No começo, o primeiro termo - neopaterno - apareceu no sentido de que eles não deveriam apenas repetir os textos dos Padres, mas identificar seu "espírito" e transmiti-los aos dados de nosso tempo, ou seja, para examinar como os discursos seriam falados. Pais para questões contemporâneas.
Isso, apesar da boa escolha de alguns, é extremamente perigoso, porque de fato toda a teologia patriarcal é prejudicada, quando pessoas apaixonadas tentam transmitir o "espírito" dos Padres em seu tempo. A metáfora autêntica pressupõe pessoas que têm o mesmo conhecimento empírico ou pelo menos o abordam.
Depois veio o termo "teologia pós-lateral", pois considera-se que não precisamos mais dos Pais, que viveram em outras épocas, encontraram outros problemas, encontraram outras questões ontológicas e cosmológicas, "um cosmo completamente diferente" e, portanto, não pode nos ajudar em nosso tempo.
Penso que a teologia neopaterna e pós-patriótica lembra uma visão de que a teologia patrística era valiosa para o seu tempo, enquanto a teologia escolástica ocidental posterior é superior à teologia patrística e a teologia dos teólogos modernos vai além dos patriotas e dos escolásticos. teologia.
Tais visões são uma pedra angular da teologia ortodoxa porque são caracterizadas pela visão herética da revelação progressiva da verdade através dos séculos, e que a Igreja está se aprofundando ao longo do tempo em Apocalipse, enquanto o ensino ortodoxo ensina que verdade "foi revelada apenas uma vez no Pentecostes.
Assim, não há aprofundamento da verdade ao longo do tempo, nem manifestação progressiva da verdade, mas a Igreja expressa a verdade revelada 'uma vez' de acordo com os problemas da época.
O surgimento da chamada teologia neopaterna e pós-patriarcal foi contribuído por alguns teólogos que trabalhavam na região oeste, centrados em Paris. Eles entraram em diálogo com o pensamento ocidental e tentaram responder aos problemas que encontraram.
Devemos muito a esses teólogos, como Vladimir Losky, que escreveu obras teológicas, usando os Padres da Igreja, e até os chamados sobrinhos.
Mas entre esses teólogos há quem tenha expressado visões da teologia neopaterna, pós-patriarcal e da sinagoga. Algumas dessas idéias serão brevemente mencionadas.
Fala-se de um ecumenismo que "teria que abandonar a discórdia verbal para construir um realismo experimental da salvação: re-imergindo sistemas e conceitos, que em última análise são traços, na experiência global da Igreja, da melhor maneira possível". tem a experiência dela " .
O fanatismo está associado à "identidade confessional" , que é "senão o esperma, pelo menos o solo onde é cultivado" e , portanto, refere-se à reconstrução de uma casa "com as portas abertas, a nova Jerusalém, o Reino" , em que todos se encaixam. E aqueles que não querem trabalhar na construção de uma casa assim terão que ser removidos, enquanto a "chave" da casa é a melhor que o outro tem e que nos une.
Também identifica pontos comuns " cristianismo" com judaísmo, islamismo e hindu-budismo. É nessa perspectiva que "uma nova mutação cultural" deve ser tentada e, como enfatizado, "nós, cristãos, temos que trabalhar muito com esse encontro. Esta é mais interessante do que a brigar entre nós " .
Tais idéias "pós-patriarcais e de parentesco" são negociadas de maneira "transacional" na Grécia e são confrontadas com os Padres que são considerados "museus" do passado ou são mal interpretadas pelas aldeias patriarcais para ingressar na nova cultura.
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DICA DE HOJE: PARAR DE BRINCAR DE SER CRENTE E TOMAR UMA POSIÇÃO!
O meu coração não aguenta tudo isso.... Tudo isso o que? As “bobagens” que talvez ninguém se importe e deveria se importar, talvez se as pessoas se importassem mais com isso, perceberiam que não são bobagens.
Só o Espírito Santo, converte. A mudança só acontece se a pessoa querer, se a pessoa não quiser, o que eu posso fazer? Continuar orando por ela? Isso é óbvio. Mas como eu irei saber quais pessoas que nasceram para serem salvas e quais não? As pessoas que não serão salvas, são aquelas que não se rendem de maneira alguma, mas também existem aquelas que demoram para aceitar, mas aceitam o Evangelho, reconhecem que Jesus Cristo é o único Salvador, reconhecem que o amor vem d’Ele.
Eu não posso trocar de amigos, não existe isso. Mas como posso viver de maneira normal com eles, sabendo que se eles morrerem hoje ou amanhã, estarão no inferno? Como posso viver tranquila sabendo que se Jesus voltar hoje ou amanhã, eles podem ficar? Eu sei que Jesus guarda, mas eu não posso decidir por eles.
As pessoas mais propensas a conhecer o verdadeiro evangelho são as depressivas, são aquelas que não aguentam mais viver. Por que? Porque já analisaram como funciona esse mundo, sabem que as pessoas estão cada dia mais atarefadas, cheias de compromissos, cheias de responsabilidades, rodeadas de pessoas vazias, as pessoas que mais demonstram felicidade são as mais tristes e por esse motivo, querem fazer as pessoas sorrindo e felizes, porque sabem que no mundo só existe desgraça, e querem dar um pouco de brilho, cor e luz, algo que elas também precisam, algo que elas também não têm. Mas essas pessoas são falhas, imperfeitas e pecadoras também, se nos espelharmos a elas acabaremos em frustração total. “Eu pensei que fulano não era assim”, “até fulano é assim”, “Se até fulano é assim, imagina os outros”. A culpa disso não é de fulano, a culpa disso é toda sua. Não existem pessoas perfeitas e querer ser perfeito é se matar um pouco todos os dias. São muitas as qualidades de uma pessoa perfeita, a perfeição está em todos os detalhes em: ouvir, falar, agir, olhar, compreender, compaixão, amar. Se eu quero ser perfeito e não consigo, como posso querer que outra pessoa seja perfeita? Não existe. Todos nós somos irmãos, todos nós somos criatura, o nosso Deus é o nosso Pai, o nosso Deus é o nosso Criador. Um exemplo que pode ser dado, se você cria um jogo, um boneco, um robô, seja qualquer coisa, só você saberá consertá-la, pois foi você quem criou. De mesmo modo, Deus não queria acabar com todos nós, Ele nos criou e a qualquer momento poderia acabar com a sua criação e matar todo mundo. Acha que não? Lembra da história de Noé? Pois então. “ Deus é mau então, porque matou tantas pessoas. ” Você estava lá? Deus odeia o pecado, Deus odeia o ódio, Deus é Santo, Deus é Amor. Deus conhece cada coração, conhece as intenções e o futuro das pessoas. Deus sempre dá muitas oportunidades, e as pessoas poderiam entrar na arca se quisessem, mas não, ao invés de entrarem ou buscarem a entender, optaram por zombar, criticar, e continuar com suas maldades, com seus corações sujos e viverem no pecado e no ódio. Deus dá muitas oportunidades.
Deus enviou o seu filho para ser o nosso Salvador. Enquanto esteve na terra Ele foi a influência, o único em que poderíamos nos espelhar, imitar e aprender tudo, tudo com Ele. O Seu poder continua o mesmo, Jesus continua o mesmo, Deus jamais mudará. Jesus entende a nossa dor, do emocional ao físico, por isso que é a melhor coisa do mundo é ter Jesus como o nosso tudo, o nosso Melhor Amigo, Irmão, Pai. Pai? Jesus me salvou da morte eterna, com o seu sangue me comprou, muitos pais e muitas mães não fazem isso por seus filhos, Jesus suportou tudo por amor a nós, a você e a mim. Posso ficar afastada de todas as pessoas, não me importo, mas de Jesus eu não posso ficar longe, não consigo passar os dias sem conversar com Ele. “Quando n’Ele (Jesus) estou pensando, sinto vontade de voar, voar, voar, voar. ”
Se você for em algum culto e as pessoas começarem a dizer que estou sentindo a presença de Jesus, a presença de Deus e você não for convertido, não sentira a presença. Chorar, se emocionar com o louvor, viver emocionado por Jesus, isso não é conversão. Conversão é novo nascimento, é preciso nascer de novo (João 3:3).
Quando você buscar Jesus de todo o coração (Jeremias 29:13), com o todo o teu viver, estiver disposto a negar a si mesmo (Lucas 9:23-25), o negar a si mesmo é deixar de fazer as coisas fúteis, inúteis, perdas de tempo, deixar de praticar e vivenciar os pecados, se bebia, não beber mais, fumava, não fuma mais. Negar a esses pecados, mas quem nasce de novo, automaticamente não deseja nada disso, pois Jesus está em primeiro lugar, e já não pode existir pensamentos fúteis e do mundo, pois o mundo é só frustração.
Todo aquele que não nasceu de novo, está morto. Só há vida em Jesus, e as pessoas podem falar o que quiser, espernear, brigar, discutir, se revoltar, mas a verdade é que já nascemos mortos, só encontramos vidas em Cristo. A pessoa que realmente conhece e vive o amor de Jesus, não tem depressão, casos de pastores que se suicidam, não me surpreende, as pessoas se escandalizam e começam a generalizar dizendo que os cristãos são isso e aquilo, e de novo, a culpa é dessa pessoa que não busca a verdade. Se as pessoas ao invés de abrir a boca grande que tem, e buscar na bíblia, saberiam que isso é normal acontecer, nas atitudes das pessoas podemos perceber quem nasceu de novo realmente e quem é religioso apenas, mas quem só sabe criticar os cristãos, os evangélicos, são tapados e não querem saber a verdade. As pessoas dizem “devemos amar mais e criticar menos. ”, mas quando chega um assunto que elas observam e não conhecem, mas pelo falar das pessoas entram na onda e começam a criticar, e se acham donas da razão, e como todo mundo quer ter razão, as brigas surgem.
“O pastor fez tal coisa, não vou mais naquela igreja. ” Ou “Aquele pastor faz tal coisa, é por isso que não vou naquela igreja. ” Esse pastor é Deus por acaso? Foi esse pastor que morreu por você? É esse pastor que te salvou e te dá direito a vida eterna? É esse pastor que irá voltar para buscar você? O que o pastor faz ou deixa de fazer é entre ele e Deus, você não tem que se meter. Por que ao invés de ficar falando do pastor, você não se converte e seja a perfeição? É fácil falar dos outros. “ Mas aquele pastor é um grosso. ”, “ aquele pastor rouba, aquele outro já estuprou, o outro já matou, o outro bate na esposa. ” E o que você tem a ver com isso? Acha um absurdo isso? E como está a sua vida? Tudo bem, ele vai ir para o inferno, e você vai estar feliz quando ele morrer, é isso? Uma pessoa faz uma crueldade e ao invés de você orar por ela, você quer que ela morra? E quem você pensa que é para deseja o mal de alguém? E cadê o seu amor? Com esses pensamentos não tem como você ir para o céu, o céu é enorme o inferno também é grande, eu sei que só o Espírito Santo converte e se a pessoa quiser aceitar Jesus, arrepender de seus pecados e viver uma nova vida, mas para você que acha que os bonzinhos irão para o céu, então pense em todos os assassinos da história, os conhecidos, estão no inferno e você sabe que os orgulhosos também estão no inferno, isso você sabe, pois satanás é o maior orgulhoso, vamos também todos aqueles que não obedecem a Deus, pois esse foi o pecado que tirou Adão e Eva do Jardim do Éden. O primeiro pecado da história, um pecado, apenas um pecado e não estão no paraíso. E você acha que os “bonzinhos” irão entrar no céu? Tem certeza? A desobediência é chave de tudo, Podemos fazer tanta coisa sem desobedecer a Deus, podemos fazer tanta coisa vivendo com Jesus, podemos fazer tantas coisas e não perder a nossa salvação.
Enquanto as pessoas focarem no que os cristãos fazem e deixam de fazer, será difícil nascer de novo, será difícil conhecer Jesus. Ser Cristão é ser imitador de Cristo, não imitar o pastor, membros da igreja. Quem te dá a salvação? Jesus! Quem conhece você? Jesus! Quem te ama a ponto de morrer por você? Jesus! Quem não desiste de você e nunca irá desistir? Jesus! Quem está de braços abertos esperando você tomar uma decisão? Jesus! Quem é o caminho, a verdade e a vida? Jesus! Quem não te julga, não critica, te aceita como é? Jesus! Quem tem poder na terra e no céu? Jesus! Quem é o mesmo hoje, ontem e para sempre? Jesus Cristo, filho de Deus! O Deus Filho, o nosso Salvador.
Ser Cristão é ser como Jesus. As pessoas querem estralar os dedos e ter tudo nas mãos, hoje em dia é assim, mas o processo com Deus é diferente. Somos peregrinos na terra, estamos aqui para conhecer a verdade, o amor, e sabemos qual é. As pessoas estão acostumadas a desistirem de seus relacionamentos, desistem de amizades, desistem de relacionamentos amorosos, familiares, desistem das pessoas e muitas vezes de si mesmas, tudo frustração. Mas quando se tem uma decisão firme em buscar a ter um relacionamento com Jesus, firme que eu digo é para não desistir, porque as pessoas desistem e ainda vem com essa frase “ é eu aqui e Jesus no céu. ” Quem quer ter um relacionamento com Jesus, quer Jesus sempre ao lado, ainda mais como as coisas andam acontecendo nesse mundo. É Jesus aqui comigo, é Jesus com você, é Jesus com todos nós, é Jesus no céu, Jesus em todos os lugares! Jesus é onipresente, não se pode esquecer. As pessoas têm medo de Deus, “ Eu ouvi muito que se eu fizer tal coisa, Deus vai me mandar para o inferno. ” Deus te disse isso? Claro que não, Deus é amor. As pessoas ficam passando que todo mundo vai para o inferno porque Deus odeia todo mundo, coitada dessa pessoa ou dessas que ficam pregando essas coisas, ficam anunciando algo que Deus não quer, é por isso que o inferno tá cheio, as pessoas se perdem por falta de conhecimento e acabam condenando elas mesmas, parece a história da cobra que morreu com o próprio veneno, por que? A pessoa que fala essas coisas morre e a que ouviu continua viva e se converte nasce de novo. A pessoa que ouvia essas coisas não conhecia, ela só ouvia e buscou a conhecer a verdade, mas se é uma nem aí, entra na onda e morre também. Ser “maria vai com as outras” nunca foi e nunca será uma boa opção, para nada.
Enquanto houver vida, haverá esperança e a esperança é Jesus. Muitas pessoas já ouviram que Deus é amor, que Jesus é o nosso Salvador, e essas pessoas não o buscam porque não querem. Se acontece um terremoto ou alguma coisa e muitas pessoas morrem, e você que está lendo isso, morrer. Para onde você vai? Não se iluda, não entre em mundo de ficção e fantasia, é céu ou inferno. Para onde você vai? Jesus é a porta, Jesus é o caminho e a escolha é sua, todos os dias pessoas entram no céu, todos os dias pessoas entram no inferno, todos os dias pessoas morrem e a vida eterna de cada um é de acordo com suas escolhas. “Se Deus me ama, como irei para o inferno? ‘ Jesus é o caminho, se você não se arrepender dos seus pecados, aceitar Jesus e nascer de novo, o que se pode fazer? Todas as pessoas têm escolhas, cada escolha uma consequência, sempre será assim. Se eu morrer eu estarei com Jesus, num jardim lindo, cheio de árvores, flores, pássaros, o céu é incrível, sena terra existem paisagens incríveis, no céu então, tudo perfeito. A Bíblia fala sobre as ruas de ouros, e outras coisas que sobre isso não sei muito bem, eu prefiro imaginar o meu céu, muitas árvores, o cheiro de todas as flores, cachoeira, os animais todos lindos e mansos, eu já penso assim, mas como o céu é enorme, posso pensar em muitas coisas. O que quero dizer é que se eu morrer eu estarei muito feliz, aliás, eu não irei morrer, voltarei para a minha casa, o meu lar, pois o meu lar é com Jesus, no céu, onde o amor reina.
Não busque Jesus nas pessoas, busque Jesus em oração, na Bíblia Sagrada, busque o Senhor de todo o coração, você O encontrará, busque até Ele falar com você, cuidado pois satanás também se transfigura de anjo de luz, busque o Senhor Jesus até Ele falar com você, e quando Ele falar pela primeira vez, você jamais irá esquecer e jamais deixará de busca-lo, comigo foi assim. Eu nem era convertida, mas quando percebi que poderia ficar sem Ele, eu enlouqueci e não sosseguei e se for dizer, eu ainda não sossego. E eu largo tudo o que me faz distanciar de Jesus, tudo e se tiver que ser pessoas também. Mesmo que doa, mesmo que doa muito, mas eu senti que o que me dói mais é ficar sem Jesus, com Ele eu posso suportar muitas dores, mas sem Ele eu não posso, não existem ninguém que possa preencher o lugar de Jesus dentro do meu viver, mas Ele pode amenizar as dores que eu sinto por falta das pessoas, e comigo não funciona essa história que com o tempo passa, difícil querer estar perto mas ser avisada que se estiver perto, pode acontecer algo muito ruim e não poder esquecer porque quase todas as noites você sonha que está com a pessoa, isso dói. Mas para tudo se tem um tempo, há tempo para todas as coisas, e o que me fortalece é o amor de Jesus, eu não tenho forças para nada, é Jesus quem me direciona, cuida, me instrui, ás vezes eu penso que os meus pensamentos vão para o lado direito e de Jesus vão para o lado esquerdo, mas eu acredito que ainda vai se cruzar essas duas direções, porque as coisas que eu penso não são para interesse próprio, Ele sabe, só Ele sabe, no tempo certo vai dar tudo certo. Eu penso tanto no lado C que muitas vezes não entendo que Jesus primeiro está cuidando do lado A, mas eu sei que o lado B é propósito da minha vida, eu sei porque Jesus já me disse e eu aceitei, mas não sei como, é por isso que é preciso de tempo, eu não posso simplesmente focar no lado C e esquecer o B, pois Jesus está endireitando o lado A, justamente por causa do lado B, Ele pensa no lado B e eu esqueço do lado B e só penso no C, por conta das circunstâncias.
Jesus tem um plano de vida para cada um de nós, tantas pessoas precisam conhecer o evangelho, Ele precisa de pessoas fortes, corajosas. Um plano de vida de acordo com a experiência de vida que você tem, você chega diante de Jesus e entrega para Ele toda a sua depressão e ansiedade, Ele vai cuidar de você e mais tarde você irá ajudar essas pessoas, Ele vai cuidar de você e você cuidará dessas pessoas que passaram ou passam pelas mesmas coisas que você. Deus vai usar a sua dor para curar as dores das pessoas. Nasceu de novo em Cristo? Ok. O segundo passo é negar a si mesmo, pare de fazer as futilidades que não levam você a lugar nenhum, se Jesus curou algo em você, tirou a sua dor, mostre paras pessoas, leve Jesus as pessoas, o amor de Jesus. Mas cuidado para não sair correndo e bater de cara no muro, vai se preparando em Cristo Jesus. Busque andar em Espírito, Busque todos os dias os Frutos do Espírito para ter mais amor pelas pessoas. Jesus precisa ficar com o primeiro lado, o lado A o foco tem que ser o B e você no C. Como Jesus vai estar no A? Como fazer? Busque primeiro o Reino de Deus, oração, leitura, devocionais se quiser, louvores edificantes e filmes edificantes. O mais importante é Oração e Leitura da Bíblia, muitos filmes gospel não edificam nada e outros sim, por isso o certo é oração e bíblia. O C é a sua vida, seja trabalho, escola, e suas atitudes, as pessoas sabem que você é cristã (o)? O certo não é dizer para os outros se somos cristãos, e sim as pessoas perceber que somos parecidos com Cristo, porque isso é ser Cristã, o resto é conversa. O B é quando processo do A e do C estiverem ok, pois o A e o C é o Senhor e você.
A=. Você buscando o Senhor e Ele te aperfeiçoando, te mostrando coisas, orientando, você cada dia mais parecida (o) com Ele.
C=. As pessoas conseguem ver Jesus em sua vida, no seu agir, falar, olhar, trabalhar, estudar e qualquer coisa.
B=. Onde o Senhor quer que você chegue, mas para chegar, é preciso passar pelo processo do A e B, continuamente, é necessário sim.
Com Jesus é tudo tranquilo, nós que nos desesperamos. O mais importante é pregar o evangelho fora da igreja, o Senhor nos mandou a pregar o evangelho a toda criatura, claro que dentro da igreja existem as pessoas que não nasceram de novo, acontece. Oração e Bíblia = Jesus!
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bat-aldo-azevedo · 2 years
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FALAR EM NOME DE 'DEUS' 09 Março 2022 07:11:00 Evandro Ricardo Guindani https://otempodefato.com.br/ Um pastor evangélico da cidade de Porto Sauípe-BA, colocou uma faixa na fachada de sua igreja, em julho de 2016 com a seguinte frase: "Se um homem tiver relações com outro homem, os dois deverão ser mortos por causa desse ato nojento. Eles serão responsáveis pela sua própria morte", dizia a mensagem exposta na frente da igreja. Segundo o Portal de notícias G1, "o Pastor Milton Fernandes defendeu que a frase citada está descrita na Bíblia, no livro de Levítico, em Tradução na Linguagem de Hoje, editada pela Sociedade Bíblica do Brasil. O pastor acrescentou que a sociedade é deve adaptar-se ao que diz a Bíblia". Em outra ocasião, de acordo com o Portal de notícias da Revista IstoÉ, em um discurso, o Deputado e Pastor Marco Feliciano, se referiu à AIDS como "câncer gay" e responsabilizou os homossexuais pela doença. Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, ligado à Arquidiocese de Cuiabá, Mato Grosso defende publicamente o uso de armas para defender a propriedade e a família. O mesmo chegou a aparecer numa foto ao lado de Olavo de Carvalho empunhando uma arma. Fato foi relatado pelo teólogo Fabio Py em um artigo publicado no Portal IHU Unisinos (Fev.2021) Outros pastores como Silas Malafaia e Edir Macedo disseminam um discurso de ódio e violência contra homossexuais e o que eles chamam de comunistas. Certo dia em um sermão ouvi o Padre dizer que a igreja era a verdadeira porque tinha fundada pelo próprio Jesus. Essa fala "em nome de Deus" pode contribuir para que a criança discrimine seu coleguinha evangélico na sala de aula por exemplo. São discursos que possuem um efeito negativo para a sociedade, a qual precisa de união, compreensão e respeito. Muitos líderes acima citados que defendem a família tradicional, Deus e a propriedade privada representam o pensamento da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional. Enfim, quero deixar claro que são essas figuras acima que me refiro quando eu critico o fundamentalismo bíblico de padres e pastores. Estes líderes acima citados fazem uso da "autoridade" de seus ministérios conferidos pelas suas igrejas para fala (em Brazil) https://www.instagram.com/p/Ca46VKQuI2E/?utm_medium=tumblr
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reinforcedd · 6 years
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Oi. Posso te pedir uma palavra? Parece que Deus te usa tanto aqui..
Olá! Perdão pela demora ;) Toda honra e Glória ao Espírito Santo que nos inspira 🙌👣😊
Vença os maus pensamentos, todos os pensamentos que te deixam para baixo (pensamentos de derrota). Nossa mente influência as nossas atitudes e as nossas atitudes formarão quem somos. Qual a qualidade dos seus pensamentos? Com o que você ocupa a sua mente? O que entra pelos seus olhos? O que você alimenta?Se somos o que pensamos, eu te pergunto: quem você tem sido? Sobre o que você tem pensado?
É incrível o poder que nossos pensamentos tem sobre nós. Se pensamos em coisas boas, ficamos felizes. Se pensamos em coisas negativas, em um passado ruim, por exemplo, lá estamos nós abatidos. Saiba de uma coisa; dos seus pensamentos vem suas atitudes, e suas atitudes formam o seu caráter. Como você pensa, aquilo que você alimenta em seu coração, assim tem sido e será sua vida.
Como diz a Escritura Sagrada:
O Senhor dos Exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará.
Isaías 14:24
Viu como o assunto é sério? Leia novamente, com mais atenção!
O Senhor dos Exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e comodeterminei, assim se efetuará.
Isaías 14:24
A mesma relação é em questão a nossa vida com Deus. É na sua mente que você toma as decisões corretas, sua consciência é a Voz de Deus, no íntimo do seu ser.
A minha carne jamais vai obedecer a Deus. A minha mente, sim. É nos meus pensamentos que eu escolho obedecer a Deus. Essa é a fé racional, a fé viva no Deus Vivo. E se tenho minha mente controlada pela natureza humana (pelas vontades da emoção, do sentimentos do coração, pelas dúvidas, medos, ansiedade, vontades, pensamentos vãos, em coisas fúteis, se vivo sonhando com coisas que nunca acontecerão…), não posso obedecê-Lo nem agrada-Lo. Devo inclinar meus pensamentos (meu coração) para as coisas do céu, para a Palavra, O Pão da Vida. Os meus pensamentos devem estar cheios dos pensamentos de Deus, para que assim eu possa agrada-Lo e obedecê-Lo.
“Por isso as pessoas que têm a mentecontrolada pela natureza humana se tornam inimigas de Deus, pois não obedecem à lei de Deus e, de fato, não podem obedecer a ela.”
Romanos 8:7
Ai está o segredo para guardar o seu coração, os seus pensamentos, a sua vida e a sua alma. Se alimente da Palavra de Deus. Passe tempo com Ele. Fuja dos pensamentos vãos. Daquilo que não te acrescenta em nada! Fuja dos pensamentos que te colocam pra baixo! Deus jamais te colocaria para baixo, ou te faria algum mal. Quando Ele nos repreende as vezes dói, mas é uma dor diferente. Não é uma dor que te coloca para baixo, ou para trás, mas te leva para frente. Evite também alimentar o ócio(Ausência de ocupação; falta de trabalho; ociosidade. Desprovido de força física; excesso de preguiça; moleza…Dicio.com) Se ocupe com os pensamentos de Deus; medite Nele, no que Ele fez, no que Ele faria em seu lugar, ou em determinada situação que você esteja passando.
Odeio os pensamentos vãos, mas amo a tua lei. Salmos 119:113
Não é nem um pouco fácil, mas todo o esforço pelo Reino dos céus valerá muito a pena! VOCÊ NÃO VAI SE ARREPENDER! 
Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na Sua lei medita de dia e de noite.Salmos 1:2
E pra fechar esse assunto, dia desses li uma frase muito interessante de um escritor evangélico norte-americano sobre os pensamentos.
“A única maneira de se encher dos pensamentos de Cristo é encher-se do livro que fala tudo a respeito Dele.”
John Macarthur.
Busque ter A Mente de Cristo.
Deus te abençoe 💖💖💖
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just-harley-quinn · 5 years
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vozdodeserto · 6 years
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Não sendo, é como se fosse da seita
[Comecei a escrever este texto em Janeiro. Hoje em dia demoro muito tempo a escrever alguns textos. Entretanto, a sua validade em termos de pertinência mediática, expirou. Mas não expirou a importância das coisas que estou aqui a tentar organizar no meu pensamento. Por isso, e como todo o atraso, leiam-no e façam por defender o mais importante: a nossa liberdade religiosa que é um modo de tornar a vida de todos mais livre, mesmo a dos não-religiosos.] Em primeiro lugar, a razão porque não pertenço à Igreja Universal do Reino de Deus é a mesma porque não pertenço à Igreja Católica Apostólica Romana: as duas confiam que Deus dirige a Igreja fundamentalmente através de homens. No caso da primeira, fazendo uma mistura do que parece ser um princípio evangélico de autoridade da Bíblia com a importância de visões dadas por Deus aos líderes; no caso da segunda, fazendo uma mistura da autoridade da Bíblia com a tradição, representada na autoridade eclesiástica (e no Papa em particular). Quer a IURD quer a ICAR confiam, ainda que através de estilos diferentes, que a voz do líder é a voz de Deus. Neste sentido, elas são próximas e, consequentemente, distantes da tradição reformada protestante. IURD e ICAR são igrejas mais optimistas no processo de confiarem na liderança do que as igrejas evangélicas. O que crê um cristão evangélico como eu? Crê também que Deus usa as autoridades eclesiásticas mas que elas não estão ao nível da autoridade da Bíblia. Simplificando muito e usando uma dicotomia que me parece razoável para os efeitos desta distinção breve: interpreta-se o que as autoridades eclesiásticas podem e devem ser a partir da Bíblia, e rejeita-se a ideia de que são as autoridades eclesiásticas que interpretam o que a Bíblia é e deve ser. Por muito que possa custar admitir, quer Edir Macedo quer o Papa Francisco desempenham para os seus rebanhos um papel de guia que nunca um pastor evangélico como eu deve desejar. Não sou neo-pentecostal nem católico romano porque tenho a Bíblia como o guia suficiente e eficaz para a minha fé, a uma escala que o catolicismo e a IURD não concebem para si. Os homens são importantes mas, à semelhança do princípio que já temos no Velho Testamento (e, portanto, no Judaísmo), submetem-se à palavra escrita. Reduzindo ainda mais o argumento: para a tradição hebraica, neste sentido continuada no protestantismo: a palavra vale sempre mais do que as pessoas. Logo, se o meu propósito é apreciar os riscos da liderança da IURD em derrapagens perigosas expostas pela comunicação social, creio que é íntegro dizer que o princípio que leva ao despiste pode também afectar o motor da Igreja Católica Romana (não deixa de ser curioso o debate actual numa comunicação social mais inteligente e internacional acerca do rapto de um menino judeu chamada Edgardo Mortara no Século XIX, porque tinha sido baptizado secretamente por um padre, rapto esse apoiado pelo Vaticano de então e ainda hoje defendido por muitos católicos romanos). A partir do momento em que cabe a homens ter uma palavra última acerca do que o cristianismo realmente é, papel esse que se sobrepõe às afirmações claras das Escrituras, está criada a possibilidade de haver adopções ilegais no Portugal do Século XXI e de raptos na Itália do Século XIX. Será assim tão diferente a raiz da questão? Em segundo lugar, lamento a pressa da comunidade evangélica portuguesa em vir a público afirmar que a Igreja Universal do Reino de Deus não faz parte da Aliança Evangélica Portuguesa. É um facto: a IURD não faz parte da AEP e, parece-me, justificadamente. Os princípios da IURD, como já mencionei, não assentam num princípio de autoridade e suficiência das Escrituras. Mas o problema não é esse. Pior do que a IURD querer passar por evangélica é os evangélicos não quererem ter nada a ver com a IURD. Como assim? Creio que pior do que a IURD querer ser evangélica é os evangélicos não quererem nada com a IURD, porque aumenta um problema pior e mais grave que afecta evangélicos oficiais e não-oficiais que é uma escassa liberdade religiosa em Portugal. Ou seja, a pressa dos evangélicos em dissociarem-se da IURD é mais parte da doença do que da cura. Em Portugal, e aceitem a minha simplificação, a Igreja Católica Romana possui o monopólio da respeitabilidade religiosa. Este país que tem quase 900 anos continua a ter dificuldade em realmente respeitar outra religião que não seja aquela que participou no processo da sua origem. É certo que não éramos portugueses se o Papa não nos tivesse permitido ser (porque era assim que a política funcionava então), mas isso não deve significar que quase nove séculos depois só a religião do Papa possa ser respeitada - e infelizmente é isto que, em grande escala, continua a acontecer em Portugal. Não vi uma única das reportagens da TVI porque, como regra geral, não confio na cultura religiosa dos jornalistas portugueses. Sei que é uma generalização mas creio-a profundamente justificada pela realidade. Do mesmo modo como não confio na cultura religiosa dos jornalistas que escrevem sobre o suposto ultra-conservadorismo católico romano numa capa recente da Visão, não confio na TVI para mostrar a realidade da IURD. Não me entendam mal: se a TVI descobriu um caso de polícia, parabéns! Bom trabalho. Metam os vilões no xilindró. Mas a questão é que quando a TVI descobre um caso de polícia na IURD o resultado prático é muito maior do que aquele que se situa nos tribunais judicais: nos tribunais da opinião pública toda a expressão religiosa não-católica fica pintada com as cores berrantes da "seita". Sei por experiência que, de cada vez que a comunicação social vai falar sobre a IURD ou qualquer outro movimento mais excitado para os tristes padrões lusitanos, é de mim também que estão a falar. A prova é que os evangélicos passam a vida a justificar-se nas manhãs seguintes às noites em que reportagens destas passam na TV. Por isso quero dizer aos meus irmãos evangélicos: não julguem que pelo facto de a IURD não fazer parte da AEP, nós estaremos a ser poupados de alguma coisa. Aliás, é precisamente este esquema de "querer ser poupado" que deve ser denunciado e combatido. Nós evangélicos temos de perder o instinto imediato de, diante da exposição de qualquer falcatrua feita por uma minoria religiosa como nós somos, dizermos: "nós não somos desses!" Permitam-me ir mais longe: tirando as falcatruas, quero que me ponham no mesmo saco da IURD e de qualquer outra minoria religiosa olhada com suspeita. Bandidagem é para ir para a prisão. Mas aquilo que é considerado esquisito em termos de religião é a casa em que habito no meu país. Não me interessa se os lumes da opinião pública se acendem agora contra a IURD ou mais tarde contra o Opus Dei (uma espécie de excepção dentro do catolicismo no que diz respeito à sua conturbada relação com a comunicação social) - se há um povo a ser queimado por não encaixar na religião respeitável da maioria, contem-me com ele. Se o facto de a minha moradia destoar do bairro participa no processo de ter menos liberdade, então podem crer que a prisão de uns hoje será a minha prisão amanhã. Logo, neste circo à volta da IURD o pior que acontece não é bandidagem dos pastores - é a redução real do já escasso respeito que os portugueses dão às minorias religiosas. Em terceiro e último lugar, a preocupação de todos os evangélicos e de todas as pessoas de bem, tenham uma identificação religiosa ou não, é nestes momentos colocarem-se prioritariamente do lado da liberdade religiosa. A devida prisão para os bandidos não pode falar mais alto do que a liberdade dos crentes e é isso que não deixa de acontecer no imaginário português - "estas igrejas são todas uma quadrilha". Poucas ou nenhumas vozes se têm preocupado em levar o cartaz correcto para a manifestação. O povo alinha mais facilmente no linchamento de uns trafulhas do que na protecção de um direito. O mesmo povo que volta e meia gosta de nas redes sociais meter a frase de Martin Niemoller: "Quando os nazis vieram buscar os comunistas, eu fiquei em silêncio; eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu fiquei em silêncio; eu não era um social-democrata. Quando eles vieram buscar os sindicalistas, eu não disse nada; eu não era um sindicalista. Quando eles buscaram os judeus, eu fiquei em silêncio; eu não era um judeu. Quando eles me vieram buscar, já não havia ninguém que pudesse protestar." Esquisitões da IURD: quando vierem para vocês, quero estar convosco. Antes de ser português, sou provavelmente da seita.
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Os muitos Brasis de muitas verdades
 Foi uma das primeiras medidas do novo governo. Eu a encarei como brutal e triste. Por decreto, Jair Bolsonaro submeteu as terras indígenas ao Ministério da Agricultura. A nova chefe da pasta, Tereza Cristina, defende os interesses do agronegócio, que está numa espécie de guerra com os índios há décadas. Há mortes todos os anos. E são sempre os índios, nunca os latifundiários ou seus pistoleiros. Ou seja: Bolsonaro transformou em jardineiro o bode que está esperando para destruir o jardim.
Os motivos são claros: ele precisa satisfazer os ruralistas, um dos seus grupos de eleitores mais importantes. Precisa do apoio da "bancada do boi" no Congresso. E também aprendeu com Maquiavel: "As injustiças devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, pouco saboreadas, ofendam menos (...)."
Por trás de tudo isso, porém, há algo mais grave: uma visão muito limitada e autoritária do Brasil. A justificativa tuitada pelo presidente chamou minha atenção: "Menos de um milhão de pessoas vivem nestes lugares isolados do Brasil de verdade, exploradas e manipuladas por ONGs." Eu me perguntei: qual é esse "Brasil de verdade" do presidente? E por que ele simplesmente não pergunta aos próprios indígenas em que "Brasil de verdade" eles gostariam de viver? Há 500 anos, muito cara-pálida falou pelos índios. Bolsonaro é só mais um.
Lembrei das minhas pesquisas junto aos povos Suruí, Cinta Larga e Tenharim ao longo da fronteira agrária em Rondônia e no Amazonas. E da minha viagem às reservas dos índios Guarani em Mato Grosso do Sul, onde vivem em condições precárias em meio a imensos pastos de gado e campos de grãos, esquecidos pelo Estado e pela sociedade. Todas as tentativas intentos deles de sair dessa situação são respondidas com violência.
Nessas reservas, não vi ONGs que "manipulavam e exploravam" os indígenas. Mas com frequência vi igrejas evangélicas cujos pastores diziam aos índios que sua língua, seus cânticos, seu vestuário e seus deuses florestais eram "coisa do demônio". E depois de falar essas besteiras, exigiam o dízimo.
Por isso, um grupo de índios Suruí em Rondônia permitiu a entrada de madeireiros ilegais na floresta, onde puderam derrubar as maiores e mais valiosas árvores em troca de uma taxa. Com o dinheiro, os Suruí pagavam o dízimo. Mas houve uma disputa com outros Suruí que diziam que isso era errado. Assim, o povo ficou dividido entre si.
Os fiscais do Ibama na região também ficaram com raiva. Disseram que se sentiam impotentes, que tinham medo que a máfia dos madeireiros incendiaria a estação se eles impedissem o transporte ilegal de árvores.
Mas afinal, de que lado está o presidente? Ele está com os madeireiros, os pastores evangélicos e os Suruí que vendem a floresta ilegalmente? Ou ele está ao lado dos Suruí do bem e os fiscais, que querem defender a lei?
Conto tudo isso para mostrar como a narrativa desse governo é rasa e isenta de complexidade. Se acreditarmos nela, o Brasil está cheio de professores marxistas, artistas degenerados, defensores dos direitos humanos que defendem bandidos e índios preguiçosos. E, naturalmente, também está cheio de jornalistas estrangeiros que são adeptos do PT.
Em primeiro lugar, sempre está a definição da realidade, descrita como terrível e descontrolada. Portanto, é preciso adotar medidas drásticas para reassumir o controle. É a metodologia de todos os regimes autoritários, tanto de direita quanto de esquerda. O poder sempre é também o poder de definir.
Mas, para que a narrativa funcione, são necessárias pessoas que acreditem nela. E, surpreendentemente, sempre há muitas delas. O matemático e filósofo britânico Bertrand Russell explicou da seguinte maneira: "O problema do mundo é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, e as pessoas idiotas estão cheias de certezas."
Então, o presidente do Brasil fala que os índios deveriam viver no "Brasil de verdade". A que Brasil ele se refere? À Barra da Tijuca onde fica o seu condomínio? Às casernas dos militares que ele tanto venera? Ou ao Brasil da música sertaneja e dos rodeios?
Será que esse "Brasil de verdade" existe, afinal? Ou é apenas um devaneio como o socialismo que Bolsonaro combate tão fervorosamente quanto Dom Quixote os moinhos, que ele toma por gigantes?
Quem viajou uma vez pelo Brasil sabe que não existe um "Brasil de verdade". Conheci viticultores na Serra Gaúcha e pescadores no Delta do Parnaíba. Conheci latifundistas em Mato Grosso do Sul e quilombolas no Recôncavo Baiano. Conheci um criador de aves com dezenas de araras em Poços de Caldas e um colecionador de cristais na Chapada dos Veadeiros. Conheci um jogador de futebol profissional do Grêmio e um catador de lixo no Rio de Janeiro: um médico jovem do programa Mais Médicos em São João del Rei e um pajé velho e cego no rio Madeira; o porta-voz dos Jogos Olímpicos de 2016 e a porta-voz da favela que deu lugar ao Parque Olímpico. Não existe um "Brasil de verdade", mas muitos Brasis de muitas verdades. Quem diz o contrário não tem ideia do que é esse pais. A pluralidade é característica desse país. E, finalmente, é preciso fazer com que o reconhecimento dos primeiros povos do país façam parte dessa diversidade.
Existem mais de 300 povos indígenas por aqui, que falam mais de 270 línguas diferentes. Na maior parte das vezes, são pobres. Mas não empobrecem o Brasil: pelo contrário, o enriquecem. Mas ainda não sê vê a tradição indígena como tesouro cultural, com todo o pensamento, os hábitos de vida, os rituais milenares. "Há interesse em quadros de Monet ou Renoir, o que é louvável, mas não em pinturas indígenas extremamente ricas, de até mil anos atrás", bem observou o professor da USP Gerson Damiani.
Os governos do PT foram péssimos para os povos originários do Brasil e para o meio ambiente. Foi Lula que quis construir Belo Monte a todo custo; e Dilma demarcou o menor número de terras indígenas entre todos os governantes do país desde 1985. O PT também não falava com os índios, decidia por eles. Exatamente como Bolsonaro faz agora.
O PT foi um desastre para o meio ambiente e os índios. Com Bolsonaro, eles estão ameaçados pelo apocalipse.
O deputado estadual recém-eleito do PSL do Rio de Janeiro Rodrigo Amorim disse que "quem gosta de índio, que vá para a Bolívia, que, além de ser comunista, ainda é presidida por um índio". Quem é que não pensa em Bertrand Russell?!
Mas, quando se fala realmente com os indígenas, ouve-se o seguinte: "Achar que a população indígena, estando em terras demarcadas, não está integrada à sociedade é um pensamento retrógrado." A frase é do Conselho Indígena de Roraima. O que querem os indígenas? Antes de tudo, querem ser ouvidos.
 Fonte: Por Philipp Lichterbeck, em Deutsche Welle
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budweeiser · 7 years
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A gente percebe que a vida está uma completa bosta a partir do momento que você pega o seu celular, abre o bloco de notas e começa a escrever "notas sobre você". Não, pera! Sobre mim? Sério? Talvez sobre a minha vida merda. - Sim, merda. Não me julgue.. Eu sei que você deve estar "não fale assim sobre a sua vida! Quantas pessoas que já morreram gostaria de estar no seu lugar" - Sim, talvez você esteja certo sobre isso.. Mas vamos ampliar a visão, antes de me julgar apenas procure saber o porque disso. Eu sou uma garota de 15 anos, que não tem uma família. Não, vamos refazer essa frase. Eu sou uma garota de 15 anos que tem um pai que tem outra a 10 anos.. - Sim, ele tem uma amante. E minha mãe não o deixa. Eu não sei o porque dessa merda! Ela tem 37 anos, é nova, dá para reconstruir a sua vida, arrumar alguém que realmente a mereça. Mas ela dificulta as coisas pra ela e pra mim. Eu sou obrigada e ficar escutando discussões e mais discussões deles na minha frente e ainda me metem no meio. - Agora você deve está " Mas que drama! Isso é totalmente ridículo! Você tem uma família. Toda família passa por essas coisas.. Isso sempre passa." Sério? Fala isso pra quem acompanha essa merda desde os 6 anos de idade. Você tem noção do que é crescer, evoluir a mente antes do tempo e contra a sua vontade? Eu tive que antes do tempo porque o que uma criança de 6 anos entendia do que estava se passando na minha frente? A mãe descer do carro quando estava indo para o trabalho porque o próprio esposo colocou outra dentro do carro, com ela dentro. Como você se sentiria vendo a sua mãe correr para dentro de casa e sentar na cama e chorar desesperada por causa do seu pai. Ham? Eu com 6 anos, sabia que algo não ia bem, eu sabia que algo estava errado com a minha mãe. Eu não sabia o que, mas eu estava vendo a minha mãe entrar em depressão sem saber! E o que eu podia fazer para parar isso? Algo para ajudá-la? Simples, eu não podia. Porque eu não sabia até então o que estava acontecendo! Eu simplesmente só ficava ali ao lado dela vendo-a chorar. Quantas vezes a cena se repetiu pela noite? Quantas vezes minha mãe ficava sentada ao lado do telefone que tinha entre as duas camas. Ela ficava horas da madrugada ali, ligando para o meu pai várias vezes e nada adiantava.. Ele chegava a hora que queria. - Agora você deve está "A sua mãe deveria deixar ele! Ela está sendo trouxa". É, eu também acho que ela deveria deixar ele.. Mas vou te contar o motivo pelo que ela não deixa. Ela é evangélica.. Ela está esperando uma resposta de Deus porque sempre que ela tenta, alguém da igreja entrega algo de deus, falando "você não pode deixar ele.. Eu vou restaurar o teu casamento". É, ela não separa porque tem temor a Deus. Justo, eu também tenho temor a Deus. Mas tenho certeza que deus não quer vê-la sofrendo por algo que não dá certo.. Uma atitude dela sobre isso seria bom. Evitaria tantos choros meus pela noite quando eles brigam, me coloca no meio e eu não posso fazer nada.. Apenas esperar acabar e depois ir para o meu quarto chorar. Certo, mas porque eu falei que não tenho uma família, isso não deveria afetar na vida deles com os filhos ne? Sim, não deveria... Mas como uma verdadeira família é? Bom, vejamos.. Os pais perguntam como foi o seu dia, fala que te ama, te abraça, saem juntos, te ajudam com concelhos e várias outras coisas ne? Eu não sei ao certo porque eu nunca tive essas coisas.. Então desculpe se eu citei algo errado ou se eu deixei de citar algo. Mas sério, quantas vezes eu assisti filmes e vi os pais e filhas saindo juntos, os pais ajudando as filhas com algum trabalho escolar, dizendo "eu te amo", trocando abraços... Eu nunca tive essas coisas.. Não, espera! Meu pai dizia que me amava ate os meus 12 anos.. Ele me levava na escola e todas as manhãs quando estavamos saindo de casa ele falava "eu te amo" Mas, eu estava comentado com uma amiga minha que essa frase hoje em dia está tão seca, as pessoas falam come se não fosse nada.. Eu não estou dizendo que me pai não me ama, ele pode amar sem demonstrar.. Eu estou tentando dizer apenas que ele falava pelo hábito.. Virou um hábito falar isso pra mim todos os dias. Acabou que não saia mais do coração, e sim, se tornou algo do dia a dia. Ah, e ele falou em uma briga que eu não era mais filha dele, e que não me levaria mais a escola. O motivo da briga é outra história.. Muito longa, mas ela começou por causa da amante dele. Mas enfim.. Eu o amo muito e eu queria que ele fosse mais presente, que fôssemos mais próximos, que eu sentisse o carinho que ele sente por mim. Mas não é como queremos ne? Mas então, voltando a história da minha mãe... Ela ficou depressiva, sim, tomou remédio controlado por alguns anos. Mas ela conseguiu recuperar. Graças a Deus. Eu fiquei tão triste por ver a minha mãe daquele jeito por culpa do meu pai. Mas eu achei que podíamos nos unir mais depois disso.. Que ele pararia em casa e deixaria as mulheres da rua. E eu me enganei, as coisas só pioraram e está ruim ate hoje. Mas pra piorar, além da vida familiar com problemas, temos a amorosa. Hahaha, dá vontade de rir.. Quem não tem problemas amorosos ne? Eu sou apaixonada por uma pessoa que mora longe, além de morar longe, em outra cidade, brincou comigo por um tempo, me iludiu e até hoje eu gosto dessa pessoa. Bacana, eu sou uma iludida também. Mas pensa que a história não podia "piorar"? Pode sim.. E não é que piorou? Eu sou apaixonada por uma menina... Calma, eu não vejo problema nisso. Eu costumo dizer que sou bissexual mas vou parar de me rotular.. Eu gosto de pessoas. Isso que interessa ne? Não importa o sexo. Mas quem dera a minha mãe pensasse assim.. Mas ela é evangélica ne? Então, isso vai contra a bíblia.. Eu era da igreja também. Na verdade, eu fui criada no evangelho desde o berço. Minha avó era pastora e minha mãe aceitou Jesus um pouco depois de casar com o meu pai. Eu quando era da igreja pensava igual a minha mãe. Eu era machista, homofobica.. Eu achava que não era, que eu respeitava.. Mas não era bem assim ne? Eu bloquearia da minha vida qualquer pessoa que fosse gay e chegasse perto de mim. Eu tinha o pensamento fechado, eu nem sabia o que era homofobia e machismo.. Eu apenas seguia aquilo que as pessoas falavam pra mim. "Você não pode fazer sexo antes do casamento", "Você não pode se deitar com uma pessoa do mesmo sexo", "Você não pode se misturar com pessoas desse tipo, porque eles podem te influenciar", e vários outros tipos de "não pode". Eu tinha que seguir ne? Era a minha religião.. Eu precisava daquilo ou eu ia para o inferno. Depois que eu conheci essa menina, consegui ver o mundo como ele realmente era.. Sem os "não pode" apenas descobri sobre ele.. Eu precisava! Como eu iria viver em um mundo na qual eu não sabia nada sobre ele? Mas eu fiquei bem desesperada no início.. Eu estava louca por está sentindo isso, porque era pecado, porque deus condena, e eu iria para o inferno, e eu não podia sentir aquilo.. Depois de uns meses, lendo, pensando... Eu vi que estava errada sobre tudo e passei a me aceitar. Ufa! Eu hoje em dia sei mais sobre mim, sobre o mundo, sobre tudo.. ae continuo querer aprender mais. Porque o que eu sei, é pouco. Mas, sério. Imagina você gostar de meninas em uma família homofobica.. Minha avó é evangélica, meu avô teria vergonha disso mesmo não sendo evangélico, minha mãe evangélica e super aponta, julga, e mete o pau nessas coisas. Meu pai, vou nem falar.. Machista e homofobico.. É, parece que nada colabora comigo. Eu não quero nem pensar o que minha mãe me falaria se soubesse disso. Eu tenho tantos problemas.. Eu só queria o apoio dos meus pais, o carinho do meu pai. Mas não, eu não tenho. E sabe se sentir sozinho? Sozinho como se você nao tivesse nada. Nada, nem ninguém. Você só tem, você. Eu só tenho a mim mesma. É tão difícil não poder ser eu na frente da minha família, contar a minha mãe quando eu começo a gostar de alguma menina, quando eu quero o abraço do meu pai mas eu nao tenho. E quando estou na escola, tiro notas baixas e ninguém chega pra mim pra perguntar se eu quero ajudar ou apenas perguntar como estou indo. Eles não fazem isso.. Só procuram falar e falar quando recebem o boletim. Droga.. Podia ser diferente! Mas não é. Eu só quero terminar meus estudos, fazer minha faculdade, sair dessa casa, ir para uma nova Cidade, conhecer pessoas novas, vida nova, trabalhar, ter o meu dinheiro e ser independente. Minha alma almeja Isso. Eu quero isso! Eu vejo essa solução pra acabar com toda essa dor. Eu não sei se você chegou aqui, se continuou lendo esse texto nada emocionante sobre a vida de uma menina de 15 anos. Desculpa se fiz você ler essa merda. Eu sou estava precisando escrever, desabafar. Bom, mas de qualquer forma, que bom que agora sabe um pouco de mim. Essa é a minha vida. Aah, e eu comecei a escrever isso porque eu estava chorando, tinha acabado de ver um filme que a menina tinha o apoio do pai e isso acabou me afetando.. Eu chorei horrores. Acabou que queria desabafar e não tinha ninguém.. Apenas escrevi. Aah, e desculpa os erros.
@princessss-feelings Larissa Almeida
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verdadeiro-ser · 6 years
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Houve uma mudança na inspiração esse ano. Acredito que a inspiração, esse preenchimento de si com coisas boas que lhe dá coragem para ir adiante é de extrema importância e possuiu um grande impacto na minha vida, para que eu conseguisse ser quem eu queria ser (obrigada videos antigos de Alex Ikonn). Me rodeio de inspiração pois acredito ser o motor da criatividade e vitória sobre si mesmo, e isso não mudou. A mudança que digo é no sentido de que canalizei as diversas inspirações ao meu redor para uma só coisa, um só objetivo. Esse foi o conselho de um amigo bogotano meu: ao invés de nos rodearmos de metas para um ano, melhor é escolher uma única palavra, a qual te dará a motivação suficiente em todas as áreas da sua vida. Gostei da ideia então retirei todos os 16 post-its que ficavam na parede de frente para minha mesa e escrevi apenas um para colar, com apenas uma palavra: amadurecimento.
Creio que não conseguirei expressar aqui hoje em palavras tudo o que está dentro de mim, a ira contra as atitudes sociais e a minha enorme vontade de nadar contra essa corrente, mas vamos lá.
Não sei ao certo o que causou essa mudança de pensamento em mim, acredito que foi gradual e a influência de amigos já no final dos vinte.
Pois bem, o contato social que tenho com o mundo (mas falo em especial dos brasileiros) através da internet me irrita, mas me irrita de verdade. Filtrando ainda um pouco mais, vamos diminuir de sociedade brasileira para jovens brasileiros (entre 17 e 25 anos). Em sua maioria esse grupo me causa raiva e desespero em relação ao futuro do Brasil, de verdade. A sociedade está repleta de preguiçosos medrosos que tentam colocar a culpa de seus fracassos em todos e tudo ao seu redor menos em si mesmos, e se qualquer um quiser dizer algo um discurso de self-pity sobre saúde mental já começa. E sim, volto a apertar a tecla de que as redes sociais possuem grande influência nisso tudo e nessa mudança na maneira das pessoas pensarem. Ficar absorvendo por horas e horas no dia retratos de felicidade e sucesso da vida alheia faz as pessoas pensarem que se elas se sentem mal há algo de errado, elas estão doentes, e isso tudo apenas as transforma em serem incapazes de encarar a vida. É preciso entender o fenômeno social causador de tudo isso, mas não penso que seja justificável.
Através de uma perspectiva geracional, as pessoas de minha idade são uns bebês imaturos. Nas gerações anteriores, aos 20 todos já possuíam suas vidas encaminhadas. Obviamente muita coisa mudou e o acesso ao ensino superior - que nos priva de ter renda própria por mais alguns anos antes de ter uma recompensa maior à frente - é o principal. Não digo tudo isso com o peito inflado pois estou na mesma posição, e sei que o fato de ser tão independente não é mérito meu porém favor dos meus pais, isso é uma marca da nossa geração e é normal. Mas o ponto é que tenho a consciência de que não vou ficar sob as asas deles para sempre, e nem quero. Quero que o dinheiro pelo qual eles sempre batalharam lhes pertença, quero fazer valer todo o investimento em mim, isso se chama responsabilidade. Sou extremamente grata por todo o apoio que eles me oferecem e sei que sem isso não alcançaria o que eu quero. Mas desde já eu planejo meu futuro, eu faço por onde, encaro a vida, corro atrás do que eu quero ser, e não me satisfaço com uma vida sustentada como se fosse obrigação deles, pois não é. Isso é uma das coisas que me irrita nesse grupo que estamos tratando: a completa ausência de planejamento futuro, eles apenas esperam sentados que algo caia em suas mãos. A vida não é assim, ela nunca foi.
Outro ponto que me causa ira é a tal da saúde mental. Obviamente não sou nenhuma ignorante e bem sei que existem problemas psicológicos e psiquiátricos sérios. Mas vamos lá, 95% dos que vivem de proferir discursinhos não têm é porcaria nenhuma. Parece que as pessoas querem, eles querem ter alguma doença mental, eles buscam por isso. E o motivo me é muito claro: procurar algo além de si para culpar pelos seus próprios fracassos. Isso me deixa puta! Quantas pessoas que eu conheço se dizem com ansiedade ou depressão e fizeram um auto diagnóstico através de uma merda de um post de facebook? Ah, vão a merda. Daí já começam o self-pity querendo culpar tudo e todos ao seu redor, porque tudo os magoa. Deixe eu lhe contar uma novidade, viciado em absorver vidas perfeitas no instagram: TODO MUNDO se sente mal ou triste ou angustiado durante a vida. Você não é especial por se sentir assim, nem requer atendimentos especiais por isso. Daí tá, o indivíduo já se convence de que possui alguma doença, mas ele não se cansa, as coisas não param por aí. É preciso continuar buscando e buscando mais coisas para que você tenha ainda mais pena de si, não é mesmo? Tem que inventar que seus pais te odeiam, que aquele amigo que não fala mais com você por motivos da vida te arruinou, que o mundo está contra as bandeiras que você levanta, que todos te odeiam. Sinceramente, nem adolescentes emos eram tão dramáticos assim. Mas o problema é que como é todo um bando que pensa e age assim, todos ganham força e é como se essas atitudes fossem normais, mas não são. Me sinto imersa em um mundo de idiotas que seguem a frasesinha de efeito que lhes cai bem.
Perda de tempo e falta de paciência são alguns dos motivos que me afastam das redes sociais, e esse sentimento chega novamente. Mesmo quando saí do instagram e do fb permaneci no twitter pois ele sempre (tenho há seis anos) me foi um meio de informação rápida e risada. Mas pois é, estragaram também o meu twitter, que agora está repleto de pessoas buscando atenção dos demais através de bandeiras, verdades absolutas e fotos seminuas, além do tal do discurso pro qual não tenho paciência. E uma outra coisa importante de se dizer é que esse discurso do cuidado extremo com o próximo para não o machucar nem prejudicar sua saúde mental é bem restritivo também, porque A MESMA pessoa que fica falando isso o tempo inteiro não pensa duas vezes antes de xingar evangélicos discricionariamente e pessoas que não concordam com suas opiniões. Então assim né, menos hipocrisia por favor.
Aliado a tudo isso está a falta de maturidade geral da população. E justamente por esse ser o meu objetivo esse ano para todas as áreas da minha vida, provavelmente sairei de vez até mesmo do twitter, esse tipo de coisa contamina. Sei quem eu quero ser. Quero ser alguém grande, ter minhas coisas, ser equilibrada. E essa influência de self-pity, querendo ou não, me prende e me impede de ser essa pessoa. Estar imersa nessas mensagens de gente preguiçosa dá a falsa impressão de que o mundo é assim, mas não é. Como li uma vez, “tenho dó das pessoas que pensam que o mundo se resumem ao delas”. O mundo é mais que essas discussões infindáveis de rede social, e eu não quero continuar fazendo parte disso. Se já há certo tempo isso vem me irritado tanto, tanto, é uma prova de que eu não pertenço a esse meio de pessoas, eu sou mais e quero ser mais que isso. Estar entre pessoas que ficam lendo frases inspiradoras mas não as aplicam em sua vida ou pessoas que vivem de se invejar da vida alheia ou pessoas que estão constantemente com dó de si não me acrescenta em nada.
E uma coisa muito importante é justamente que o mundo não se limita a isso! O ponto é que pessoas maduras e responsáveis só não estão neste meio pequeno, nesse mundo alienado. Elas são mais que isso. E como é isso que quero, sairei desse meio de discussões superficiais, verdades absolutas, chamamento desesperado por atenção, imaturidade e auto piedade.
“stop feeling sorry for yourself”
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crentando · 5 years
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O evangelismo não é uma lavagem cerebral
A primeira vez que vi a “lavagem cerebral” evangelística foi na Inglaterra, em 1945. Eu havia recebido a tarefa de ajudar uma jovem que “viera à frente” na noite anterior, mas que acordara no dia seguinte reconhecendo haver caído em uma armadilha que a levara a tomar uma decisão apressada. Sua angústia e confusão perturbaram-me profundamente.
Alguém poderia argumentar que a conversão da jovem foi genuína e que sua reação subseqüente foi inspirada por Satanás. Lembro-me de que naquela ocasião adotei esta opinião. Agora, porém, estou mais inclinado a pensar que sua conversão foi psicológica e não espiritual.
Deixe-me definir meus termos.
Em certo sentido, toda conversão é psicológica. Toda conversão inclui uma decisão e uma mudança de perspectiva. Ora, decisão e mudança de perspectiva são fenômenos psicológicos. Mas, enquanto as alterações emocionais de uma conversão espiritual resultam da ação de Deus, em uma conversão puramente psicológica tais alterações resultam de uma técnica empregada ou de uma pressão emocional. Não representam um milagre da graça.
Esta distinção começou a resplandecer em minha mente quando ouvi falar sobre as técnicas de “doutrinamento” usadas pelos comunistas chineses, logo depois da revolução na China. Eles organizavam grandes concentrações com testemunhos pessoais, coros, oradores “dinâmicos”, apelos e obreiros pessoais — tudo comunista. Imitação fraudulenta do diabo? Não exatamente. Pelo contrário, era a maneira chinesa de empregar, aberta e deliberadamente, as técnicas que alguns evangelistas (talvez de modo inconsciente) usam para obter convertidos.
Nossas mentes estão sujeitas a determinadas leis e, em grau limitado, estão abertas a manipulações. Se, em uma multidão numerosa, me fizerem rir e, depois, chorar; e, em seguida, rir e chorar novamente; e se, em adição a isso, repetirem certas frases com insistência e, alternadamente, me falarem e me consolarem, a minha mente, se eu não estiver vigilante, se tornará cada vez mais flexível nas mãos daqueles que assim agem para comigo.
Poderei chegar a um ponto em que farão comigo o que desejarem. Meu juízo perde a sua sensibilidade, minha consciência se inflama, minhas emoções fazem tudo parecer diferente. Se, em tal condição, eu tomar a decisão que desejarem que eu tome, não importando qual seja esta “decisão”, provavelmente experimentarei alívio, alegria e paz. Este é um fenômeno psicológico bem conhecido. As suas técnicas também são bastante conhecidas. Ainda que eu permaneça alerta, talvez seja difícil resistir, pelo menos temporariamente.
A conversão espiritual autêntica é muito mais profunda. Possui uma dimensão imaterial, não-psicológica. É acompanhada por uma alegria e uma paz mais do que temporária. A conversão autêntica dá lugar à mansidão, à fome e sede de justiça, à humildade de espírito e a todos os frutos da justiça.
Se você é um pregador do evangelho, compete-lhe saber o que está fazendo. Tenha cuidado para não utilizar suas habilidades como pregador na realização de psicoterapia coletiva.
Lembre-se de que está colaborando com o Espírito Santo. Você deve ter cautela em almejar grandes números de conversões, para que não tente realizar a obra que compete ao Espírito Santo. Seu trabalho, como pregador, consiste em explicar a Palavra de Deus, mostrando como ela se aplica. A obra do Espírito Santo consiste em fazer a Palavra arraigar-se na consciência do homem, a fim de que este permaneça sob o efeito da convicção. Portanto, não brinque com a consciência do pecador, relatando-lhe histórias espantosas. Permita que o Espírito Santo realize a convicção e desperte o temor. As histórias servem para esclarecer pontos obscuros da mensagem, não para produzir calafrios na congregação.
Isto significa que todas as técnicas de evangelismo estão erradas?
Não, não penso assim. É impossível fazer qualquer coisa sem alguma técnica. Precisamos de técnicas para comunicar a verdade com clareza. Prefiro dizer que as técnicas se tornam imorais quando, consciente ou inconscientemente, nós as utilizamos para manusear a vontade, as emoções ou a consciência de outrem; quando adquirem maior importância, em nossos pensamentos, do que o Espírito de Deus; quando os resultados se tornam mais importantes do que as pessoas.
Emoções falsas
Não sou contra as emoções na pregação, e sim contra o emocionalismo. Não me declaro contrário à persuasão fervorosa, e sim contra os truques utilizados para levar um homem a mudar de opinião. Paulo pleiteava com homens e mulheres, chorando enquanto os exortava. Uma atitude magnífica! Porquanto o evangelho de Jesus Cristo não consiste de uma inexpressiva proposição intelectual, e o destino de um homem impenitente não é uma questão de simples interesse acadêmico.
Por conseguinte, que haja lágrimas e não os que “arrancam lágrimas”; que haja persuasão e não as técnicas persuasivas. Em áreas não- espirituais, quando tratamos sobre algo que nos preocupa, lemos livros e manuais para aprender técnicas persuasivas, a fim de levarmos os indivíduos a tomarem decisões. Porém, na pregação, prefiro mais um pregador que chora e uma congregação de olhos enxutos do que o contrário. O pregador tem algo a respeito do qual pode chorar. Ele enxerga, ou deveria enxergar, como as pessoas realmente são, e sua tarefa consiste em transmitir o que vê. E neste processo talvez não seja capaz de controlar suas emoções.
O perigo das manipulações psicológicas não se limita às grandes concentrações de pessoas. As técnicas de evangelismo pessoal podem ser igualmente perigosas.
Vocês já se encontraram com pessoas que lhes perguntaram: “Oh! Será que passei pela experiência?” Ao questioná-las, vocês descobriram que elas haviam “aceitado o Senhor”, quando algum evangelista pessoal excessivamente zeloso apenas as pressionou demais. É verdade que alguns desses “convertidos” podem ser pessoas regeneradas que estão se afastando do Senhor. Mas estou igualmente certo de que a maioria destes casos resulta da “lavagem cerebral” evangelística aplicada por certos “obreiros pessoais”.
Parte de nossa dificuldade se origina de nosso desespero em busca de resultados. Os pastores que trabalham de “tempo integral” têm de provar que estão labutando de tal modo que merecem seu salário. São obrigados a obter resultados e se desesperam por desejarem ser bons agentes de vendas do seu produto. Os que estudam para o ministério evangélico tentam provar seu desempenho cristão (como alguns guerreiros índios provam sua masculinidade) arrancando alguns escalpos.
Ora, os resultados nos deixam perplexos. Não estou dizendo que não devemos ficar preocupados, quando as pessoas ao nosso redor não se deixam levar à salvação. De fato, neste caso deveríamos ficar extremamente preocupados. Entretanto, os resultados precisam ser genuínos, a fim de que tenham qualquer valor. É a regeneração que torna o pecador apto para o céu, e não a manipulação de uma conversão psicológica.
O que posso dizer sobre os motivos que tenho em mente, quando busco resultados? Eles se originam de um sincero interesse pelo meu próximo? Originam-se do amor de Cristo que me constrange? Anseio pela glória de Deus? Ou simplesmente estou procurando comprovar algo?
Motivos falsos
Outro problema que está por trás de nossa paixão por resultados é que pertencemos à cultura do agente de vendas. O verdadeiro representante de nossa época não é o cientista, nem o herói do espaço, e sim o vendedor. Este é o homem que realmente mantém as rodas girando.
Ora, o sucesso de um vendedor é medido pelo número de coisas que ele pode vender. Se estiver vendendo, então, ele é sucesso.
Muitos vendedores são assaltados por dúvidas secretas quanto à qualidade do produto que vendem. Têm de reprimir essas dúvidas, usando as técnicas nas quais foram treinados. Na realidade, as grandes companhias têm as suas próprias técnicas que visam manter em alto nível a moral dos vendedores.
O vendedor deve vestir-se bem e dirigir um automóvel. Isto cria uma aura de sucesso; e isto gera mais sucesso. O vendedor deve estar interessado nos seus clientes, e seu interesse deve ser “genuíno”. (Todavia, qualquer interesse pode ser genuíno quando o motivo final é uma venda, a comissão e o sucesso?) O vendedor tem de mostrar não apenas a virtude de seus produtos, mas também que o seu produto é exatamente aquilo do que seu cliente necessita.
Vivendo em um mundo de vendedores que batem de porta em porta, em um mundo de seus parentes mais sofisticados: os comerciais de rádio e televisão, a propaganda de revistas e os milhares de truques publicitários, é natural muitos imaginarem que o evangelho é apenas mais alguma coisa a ser vendida. Por isso, muitos ensinam abertamente que o evangelismo é uma questão de boa técnica de vendas.
As comparações são óbvias. Na realidade, possuímos algo do que o mundo inteiro necessita. Temos a responsabilidade de levar o conhecimento desse Algo (ou Alguém) a toda criatura. O fator tempo é importante. Homens e mulheres deveriam estar fazendo decisões favoráveis por nosso Produto (desculpem esta palavra tão repugnante).
No entanto, há certos perigos nesta comparação. D. Maria pode (devido às técnicas do vendedor) comprar vassouras, para mais tarde perceber que isso não era o que ela queria. Até certo ponto, embora muito sutilmente, ela foi vítima de “lavagem cerebral”. Isso poderá deixá-la perturbada, mas não será uma grande tragédia. Muito mais trágica é uma decisão de seguir a Cristo que representa apenas a anuência do decidido à “técnica de vendas” do evangelista.
Esperança falsa
Em primeiro lugar, se o Espírito Santo não tiver agido em seu coração, esse indivíduo não terá nascido de novo. Sua “fé” não será a fé que conduz à salvação. Terá uma esperança falsa.
Se, por outro lado, ele reagir contra a sua “conversão”, sua resistência ao evangelho aumentará muito no futuro. Em todo o mundo, existem grandes multidões que estão duplamente vigilantes contra o evangelho, por haverem passado por uma experiência espúria de conversão.
Acrescente-se a isto o fato de que a filosofia de vendedor está repleta de precipícios morais. É contrária à própria natureza do testemunho do evangelho. Vestir-se bem? Para quê? Para impressionar? Por amor ao testemunho? Será que o testemunho consiste de um terno impecável e roupas bem passadas? Ou estaremos confundindo testemunho com reputação e “imagem pública”?
E, o que é pior, você é um daqueles que está procurando exibir uma aparência vitoriosa, “para atrair pessoas a Cristo”? Isto, naturalmente, é o equivalente espiritual das roupas bem passadas. Você sorri (ou pelo menos espera-se que o faça), visto que o crente é um homem cheio de alegria. Você tenta ser semelhante a Cristo, embora não tenha uma idéia clara do que significa ser semelhante a Ele.
Faz parte da técnica. Você deve atrair pessoas a Cristo. E, se isto significa que deve suprimir uma parte do seu verdadeiro “eu”, desempenhando um grande papel em público, isto faz parte do testemunho. Mas o seu verdadeiro “eu” surge repentinamente no dormitório, onde não há ninguém, exceto Deus, para vê-lo. E, quanto a Ele, isso não tem importância. Ele não é um cliente; Ele já se encontra do lado certo.
Nunca lhe passou pela mente que a essência do testemunho (parte importantíssima da evangelização) é apenas honestidade franca? Você é sal, quer sinta isso, quer não. A Bíblia não ensina que o crente deve agir como sal, somente declara que ele é sal. Você é luz. Deus realizou algo em sua vida. Não tente brilhar. Permita que resplandeça a luz que Deus colocou ali.
Existência honesta
Ora, para que a luz do crente brilhe, nada é mais importante do que a honestidade. Temos de ser honestos perante os incrédulos. De fato, essa honestidade, por si mesma, constitui noventa por cento do testemunho. O testemunho não consiste em levantar uma fachada cristã com o propósito de convencer possíveis clientes. Testemunhar é ser honesto, é ser veraz quanto ao que Deus nos fez, tanto em nosso falar como em nossa conduta diária.
Tal honestidade exigirá que você fale a respeito de Cristo aos incrédulos com quem estiver conversando. O fato de que, no passado, você teve de criar oportunidades para falar sobre assuntos espirituais comprova que, no subconsciente, você estava evitando as oportunidades que lhe eram constantemente apresentadas.
Todos nós ocultamos a nossa verdadeira personalidade por trás de uma fachada. Para preservarmos a imagem que criamos é necessário que falemos e nos comportemos de determinada maneira. Nossa conversa é designada a criar certa impressão nas pessoas com quem falamos, a fim de que edifiquemos ou preservemos a nossa própria imagem, que desejamos vender. Ora, para muitos de nós, o “testemunho” significa adicionar determinadas características cristãs a essa imagem.
O verdadeiro testemunho, por outro lado, consiste em abandonar a fachada por trás da qual nos escondemos, e não em modificar tal fachada. Viver por trás de uma fachada é o mesmo que ocultar a lâmpada debaixo de um balde. E a falsidade é opaca em relação à luz divina.
Ora, se você é honesto, ao menos parcialmente (a honestidade total é rara e difícil), na conversa que tiver com o incrédulo, descobrirá que é extremamente difícil não falar sobre coisas pertencentes ao cristianismo bíblico. Você diz que é difícil testemunhar? Eu lhe asseguro, porém, que com um pouco de honestidade é quase impossível não testemunhar.
Ignorância honesta
Ora, a honestidade também exige que admitamos não saber tudo. Um bom vendedor jamais fica sem resposta. Mas você não foi chamado para ser um vendedor, e sim uma testemunha. E isto significa que você deve ser franco a respeito do que sabe e do que tem experimentado.
Você está esperando até que tenha todas as respostas, antes de começar a testemunhar? Não o faça. De todos os modos, busque meios de responder às questões, mas não adie seu testemunho até que obtenha todas as respostas. Esteja preparado para dizer que não sabe isto ou aquilo. Ninguém ficará surpreendido. Deus não depende dos poderes de argumentação dos crentes.
Há algum tempo, estudantes do Instituto Bíblico Moody tiveram uma reunião na Universidade de Chicago. Durante o período de debate, foram apresentadas algumas perguntas difíceis. Os estudantes do Instituto Moody tiveram o bom-senso de admitir que não podiam responder certas inquirições. A honestidade deles fazia parte integral do seu testemunho.
E isto cumpriu o seu propósito. Um membro do corpo docente da Universidade de Chicago expressou publicamente seu interesse por ouvir mais. Afirmou que, pela primeira vez, havia encontrado crentes que admitiam não saber tudo. Ele afirmou que isto, ao invés de diminuir sua confiança neles, na realidade, despertou-a.
Avaliação honesta
A honestidade também exige que reconheçamos nossos fracassos. Fracassar é algo ruim, mas enganar a respeito do fracasso é muito pior. O fim nunca justifica os meios.
Não quero dizer com isto que a honestidade consiste em extravasar os nossos piores instintos. Afirmo, porém, que admitir a própria indignação é melhor do que fingir não estarmos indignados. Também afirmo que admitir o fracasso, em nossa vida cristã, ao invés de ser prejudicial ao nosso testemunho, pode até constituir uma parte dele. Nossa própria honestidade é um testemunho. É mister grande graça e coragem espiritual para admitir o fracasso. Somente o homem que não se preocupa consigo mesmo, nem com sua imagem pública, tendo em vista exclusivamente o seu Senhor, será capaz disso.
O pecado e o fracasso não expõem Cristo ao opróbrio? É verdade. No entanto, o opróbrio não é removido quando encobrimos o pecado. É evidente que ninguém pode cuidar deste problema, enquanto não for suficientemente honesto consigo mesmo e, quando necessário, com seus semelhantes no que diz respeito a este assunto.
Não espere até ser perfeito para testemunhar de Cristo. O testemunho envolve a franqueza em todas as ocasiões, inclusive agora. Jamais encubra uma fraqueza sua com a finalidade de testemunhar. O que o mundo espera ver não é um crente perfeito, e sim o milagre da graça de Deus agindo em um crente fraco e imperfeito.
Muitos crentes de nossos dias têm a trágica e errônea idéia de que desempenham um papel extremamente importante na conversão de um pecador. Devemos exortar o pecador, não porque nossa exortação seja capaz de salvá-lo, e sim porque não podemos agir de outra maneira. Fazendo isto, seremos autênticos em relação ao que o Espírito Santo está fazendo em nós. O Espírito Santo é Aquele que verdadeiramente tem a incumbência de cuidar de uma alma recém-nascida. Desempenhar o papel dEle é perigoso, imoral e blasfemo.
Acredito que, no evangelismo moderno, tanto público como pessoal, estamos trocando nosso direito de primogenitura por um prato de lentilhas. Julgamos estar seguindo o Espírito Santo, quando, na realidade, estamos seguindo apenas uma psicologia barata. Não estamos apresentando uma Pessoa, e sim promovendo um símbolo. Fomos chamados à glória e à honra de sermos testemunhas do Senhor da História e do Redentor da humanidade, porém temos apenas produzido confusão por meio de todas as nossas técnicas que visam “obter decisões”.
É tempo de abandonarmos nossos enganos blasfemos, permitindo que nossa luz brilhe diante dos homens, a fim de que glorifiquem nosso Pai, que está no céu.
Por John White
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alvaromatias1000 · 5 years
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A Insuportável Leviandade dos Economistas “Duros”: Ciência Econômica com Conteúdo Religioso e Moralizador
Meu colega Miguel Bacic enviou-me um artigo do Walter Graziano, publicado em site argentino. Dada sua originalidade esclarecedora, editei-o abaixo.
“O problema impeditivo para a economia não crescer é o alto gasto público… Precisamos fazer reformas mesmo sendo politicamente impopulares: uma profunda reforma trabalhista… de modo a substituir a compensação por demissão por outro esquema e acabe com a litigiosidade. Devemos impor uma reforma tributária compatível com o crescimento econômico e simplificar o sistema tributário. Fazer a reforma do setor externo, tornar mais flexível Mercosul. Antes de tudo, a reforma da Previdência Social tornando os critérios para aposentadoria mais exigentes, e daí faremos a reforma do Estado de modo a fazer sua retração de maneira abrangente”.
O que esse discurso-ladainha de economistas “duros” expressa diariamente na mídia, tanto na Argentina, quanto no Brasil e demais países subdesenvolvidos? Em “bom português”, devemos
reduzir os gastos públicos e os impostos,
reduzir os salários, as indenizações e as aposentadorias, e
ganhar competitividade com outros países perante o flexível Mercosul.
Os “duros” estão certos quando dizem “essas reformas não são muito vendáveis ​​politicamente”. Nenhuma das partes, nem o neoliberal Macri, nem o peronismo federal, nem kirchnerismo, nem a esquerda, acredita na viabilidade eleitoral da agenda do “Partido Libertário” [aqui Partido Novo]. Eles a escondem do debate antes da eleição — e depois a adotam sob pressão da mídia hegemônica.
Nas pesquisas eleitorais (e nas urnas) resulta em 1,5% dos votos, mas tem uma vasta presença na mídia com ampla e esmagadora cobertura em todos os meios impressos e audiovisuais importantes, em muitos dos quais ele é uma “criança mimada”. Essas ideias inspiradas Hayek da Escola Austríaca são tanto originais, quanto problemáticas. Desse modo, nunca foram aplicadas em qualquer parte do mundo passado e moderno. Certamente, também não serão aplicadas no futuro.
Qual é o mais impressionante desta agenda imprudente estabelecida por economistas ultraliberais não sencientes, isto é, sem sofrimentos empáticos com outros humanos?
Neste projeto de tornar o setor privado e suas pressupostas livre-iniciativas autossuficientes e exclusivas, nem mesmo o tipo de mudança é nomeado. É como se para essa mesma coisa – “a única verdade” – não importasse fazer o debate – ou ela fosse dada e imutável. Mas a realidade não é assim.
A taxa de câmbio é importante – e muito – e é falso que os governos não possam influenciá-la, como demonstrado por inúmeros casos em uma enorme lista de países. A taxa de câmbio é importante e sua importância é de tal magnitude caso o país a tenha altamente depreciada – a moeda nacional desvalorizada no mercado de câmbio –, a urgência e sua importância é minimizada. Afinal, se esse mercado é livre e flexível, o país tem passaporte para o paraíso.
Esse salvo-conduto pode até ser cancelado, em caso de necessidade de diminuir a despesa pública nominal, tornar as pensões mais baixas e os salários mais flexíveis – também para baixo. Falar sobre eles, de modo a torna-los mais “flexíveis”, é um eufemismo hipócrita e mesmo os proponentes neoliberais não se atrevem mencionar.
Duramente, desejam pagar menores verbas rescisórias e cortar impostos incidentes sobre os ricos, forçando pelo “lado da oferta” o incentivar para o crescimento. Pretendem punir principalmente funcionários, classificados arbitrariamente como “privilegiados”. A “cereja do bolo” é tornar mais flexível o Mercosul, caso surja oportunidades de acordos bilaterais com a China, a Europa e/ou os Estados Unidos.
A alta taxa de câmbio real pode tornar a economia competitiva o suficiente para exportar para todo o mundo e não apenas para o Mercosul. A taxa de câmbio cumpre muitas funções, e a principal delas é justamente simplificar os ajustes reais nos salários, pensões, indenizações e gastos públicos via inflação. De outra forma, seriam politicamente impossíveis de tomar. Para isso existe a taxa de câmbio, entre outras coisas. Essa é a sua principal funcionalidade.
Por que esse grupo de economistas ultraliberais, liderados pelas ideias de von Mises e Hayek, proclama incansavelmente a necessidade de fazer todas essas reformas muito caras, em vez de apontar a necessidade de uma taxa de câmbio real alta?
É difícil saber, mas pode-se conjecturar esse grupo de economistas “evangélicos” gostar de “o sangue fluir”. Fazer os ajustes sangrentos. Cada grupo e setor econômico pagar por seus “pecados”. Isto tudo está subjacente nesse pensamento religioso, dominante neste tipo de “seita” – uma seita perigosa sem exames críticos nos meios de comunicação de massa.
Simplória, a doutrina inteligível popularmente é: se você pecar, você tem que pagar. “Não há almoço grátis”, disse Milton Friedman, em frase lugar-comum nesse discurso ultraliberal. No entanto, dada a rivalidade da Escola de Chicago com a Escola Austríaca, ele nunca atribuiu o liberalismo-conservador às ideias bizarras de Hayek. Esse conceito – você tem de pagar pelos pecados – parece flutuar no pensamento desses economistas.
A outra variável ausente deste discurso é a taxa de juros. Surpreendentemente, não há críticas ao fato de a taxa de juros em dólares, na Argentina, crescer de três, quatro ou cinco por cento ao mês em dólares em sua variante de taxa de captação passiva ou cerca de dez por cento em dólares por mês aplicável a ativos como empréstimos bancários.
Essa taxa é paga principalmente pelo Estado. Significa mais déficit estatal, influxos de capital especulativo ou capital-motel (entra-e-sai), e subsequente caos na produção quando está na forma de uma debandada.
Por que esses economistas não dão a mesma importância em seu discurso a esse fator? Por que há pouca conversa sobre a necessidade urgente de manter taxas de juros realmente baixas?
Além disso, estes seriam compatíveis com uma alta taxa de câmbio real, tornando-a consistente e promovendo o crescimento na Argentina, mesmo se as reformas “eternas” e “em profundidade”, sempre mencionadas e nunca feitas, possam ser ignoradas.
Bem – nós temos de repetir – por que este grupo de economistas, no papel auto imposto de “justiceiro”, procura impregnar a Ciência Econômica com conteúdo religioso e moralizador?
Porque uma política monetária “dura”, caracterizada por altas taxas de juros, “prejudica” quem gasta e não poupa, quem vive com crédito e dinheiro “estrangeiro”. Ela impõe ordem como se fôssemos todos ex-alunos reprovados em escola primária.
Por isso, vários desses economistas “evangélicos” tendem a relacionar o discurso econômico com “a ética do respeito irrestrito ao projeto de vida do próximo”. É como se, excepcionalmente, eles tivessem algo a ver com isso.
Como você pode ver, a Bíblia é colocada ao lado dos bens materiais. Religião – ou sua substituição pela ética – é colocada ao lado da Economia e das contas a pagar mundanas.
Hayek e Rothbard concluem como… Baruch Spinoza em Deus sive Natura. Aqueles economistas postuladores de axiomas não demonstráveis aqui no mundo terreno nada sabem disso… Por quanto tempo a Argentina [e o Brasil] deve sofrer uma overdose de pregações moralizadoras de um exército de economistas “duros”, quando todos falam da mesma maneira e dizem o mesmo absurdo?!
É difícil saber. Mas será difícil melhorar as coisas sem levar a sério um debate saudável e plural de ideias. O debate está interditado na mídia brasileira. Está selado o monopólio de acesso aos jornais e à TV por um grupo ou seita. É formado individualmente pelos economistas oriundos de bancos de negócios, obstruindo a troca de ideias diversas. A percolação (filtragem de ideias censuráveis) e a monopolização dos meios de comunicação massivos se faz com um discurso quase religioso.
Fonte: https://www.ambito.com/la-insoportable-levedad-los-economistas-duros-n5017734
Leia mais: O Mercado como Deus
PS:
Evangélicos e protestantes se referem aos cristãos rompidos com a Igreja Católica durante a Reforma Protestante.
O termo “protestante” vem do documento formal de protesto – Protestatio – apresentado pelos luteranos em uma assembleia em 1529, manifestando a sua oposição à política religiosa adotada pela Igreja.
Já o nome “evangélico” vem do fiel que se submete ao ensinamento contido nas “boas-novas” (evangelium, em latim) trazidas por Jesus.
Os protestantes se declaravam seguidores do Evangelho – um dos seus princípios durante a Reforma era o da Sola Scriptura (“Só a Escritura”, em latim). Isso significava, para os protestantes, apenas a Bíblia ser a fonte de revelação suprema. Não deveria ser permitido à Igreja fazer doutrinas fora dela.
Todos esses movimentos estimulavam o fim do monopólio da Igreja sobre a interpretação da Bíblia e reivindicavam todo e qualquer cristão poder ler as Escrituras e tirar delas o que bem quisesse. Os protestantes recusavam a ideia de que um único líder – o papa – deveria guiar os rumos da religião. Sem um “chefe”, cada grupo começou a se fragmentar em diversas correntes, com pequenas divergências doutrinárias.
Abaixo você confere a diferença entre os principais ramos do cristianismo. Cada um carrega sua cruz – e seu monoteísmo. Divergências entre cristãos deram origem a várias denominações religiosas apresentadas abaixo. Todos deveriam ter a tolerância com ateus em retribuição da tolerância destes com quem necessita de algum conforto espiritual-religioso para viver em autoengano.
  Cristianismo
  Jesus pregava que a mensagem de Deus se destina a toda a humanidade, e não apenas ao povo eleito como diziam os judeus. A comunhão de bens, a partilha do pão e o batismo eram alguns dos ensinamentos de Jesus aos seus apóstolos e seguidores, que formavam uma pequena comunidade perto de Jerusalém.
  Igreja Católica
  Após a morte e ressurreição de Cristo, seus apóstolos começam a organizar uma religião, com hierarquia e regras. A crença básica da Igreja primitiva era uma só: Jesus é o Senhor, e a salvação dependia da fé n’Ele.
  Igreja Ortodoxa
  A denominação “Igreja Ortodoxa” só surge no século 11. Os ortodoxos só admitem ícones como representações de Cristo e de santos. Eles creem que o Espírito Santo só procede do Pai, e não do Pai e do Filho como os católicos.
  Reforma Protestante (1517)
  Martinho Lutero publicou “95 Teses” criticando a condução do cristianismo, como a venda de um lugar no paraíso (as indulgências). John Wyclif, Jan Huss e João Calvino também queriam uma Igreja mais “racional”.
  Luteranos
  Uma das novidades introduzidas por Martinho Lutero é a possibilidade de livre interpretação da Bíblia – no catolicismo de então, o livro era em latim e só os padres poderiam “traduzir” o que significavam os versículos das Escrituras
  Anglicanos
  A religião surgiu em 1534 por causa do rei Henrique VIII, que queria se divorciar, o que não era permitido pelo papa. Ele nomeou-se “Chefe Supremo da Igreja da Inglaterra” e rompeu com os católicos de Roma.
  Batistas
  Só os cristãos adultos, já conscientes de seus atos, podem ser batizados, mas o ato não é obrigatório para a salvação. Para os batistas, o crente deve escolher por sua própria consciência servir a Deus.
  Metodistas
  John Wesley deixou a Igreja Anglicana para pregar nas ruas da Inglaterra e fez vários discípulos, que criaram uma nova denominação. Na doutrina metodista, a Bíblia está no centro das fontes de conhecimento teológico.
  Calvinista
  João Calvino queria uma religião com maior observância à Bíblia e princípios morais mais rígidos. Uma das doutrinas do calvinismo é a da predestinação: alguns humanos já nascem salvos, enquanto outros não.
  Pentecostalismo
  Surgiram nos EUA movimentos com influência de batistas e metodistas. Eles aceitavam manifestações do Espírito Santo, como a capacidade de curar doentes, de fazer milagres e de falar línguas.
  Neopentecostalismo
  Diferem dos pentecostais pelos costumes mais liberais e por adotarem a teologia da prosperidade, que valoriza a riqueza material. Também creem que o Diabo é o responsável por todo o mal.
  Anabatista
  Os anabatistas eram conhecidos como a “ala radical” da Reforma Protestante. Pacifistas, eles se recusam a portar armas, usar espadas ou até mesmo prestar serviço militar.
  Amish
  Grupo cristão baseado nos Estados Unidos e Canadá famoso pelo isolamento. Os amish evitam contato com o mundo exterior: é proibido o uso de equipamentos eletrônicos como telefones e automóveis e pratica-se o casamento intrarreligioso.
  Testemunhas de Jeová
  Não creem na divindade de Jesus Cristo e nem na Santíssima Trindade. Afirmam adorar exclusivamente a Jeová (Deus). Entre alguns dos pontos polêmicos defendidos por eles, está a proibição da transfusão de sangue entre os fiéis.
  Mórmons
  Conhecida como Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – o nome “mórmon” vem de um profeta. O batismo é feito em uma fonte especial, sobre 12 bois, que representam as 12 tribos de Israel.
  Adventistas
  Os adventistas pregam o retorno de Jesus Cristo. Alguns creem no sono da alma entre a morte e a ressurreição, e outros fazem a guarda do sábado, dia em que não podem trabalhar. Evitam carne e narcóticos.
  Restauracionismo
  Os teólogos divergem quanto à classificação de testemunhas, adventistas e mórmons. Alguns afirmam que vieram da insatisfação de protestantes de várias correntes, que queriam “restaurar” o cristianismo original nos EUA.
Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-diferenca-entre-protestantes-e-evangelicos/
A Insuportável Leviandade dos Economistas “Duros”: Ciência Econômica com Conteúdo Religioso e Moralizador publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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hana-rosee-blog1 · 6 years
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Divinoamor , maior site de namoro cristão do Brasil, Encontre hoje grátis seu varão ou sua varoa como conquistar um sagitáriano no melhor site de encontros evangélico. Tal postura tem acarretado bastantes desvios no processo de aprendizagem, tirando dos alunos a motivação para participar das aulas, e, sobretudo, impossibilitando-lhes a formação da competência humana, traduzida no saber pensar, no aprender a aprender e na construção e reconstrução do conhecimento.
A comunicação como forma comum na interação humana, mesmo que seja verbal ou não verbal, é importante no processo de interação, na busca do entendimento, de entender e ser entendido requer esforços, conhecimentos, convivência com outro, mas a percepção, auto conhecimento e a auto percepção nos facilitam auxiliar no conhecimento, no convívio com outro e compreender outro com suas diferenças individuais.
Assim, nas cantigas de amigo, eu lírico é feminino, ao contrário do que ocorre nas de amor, é a mulher que exprime seus sentimentos de sofrimento amoroso, causado pela partida do amigo(namorado) para a guerra(contexto histórico da época) ou pelo fato de ter sido trocada por outra.
A sua força invisível influenciará a todos, lembre-se que pensamento e sentimento não é a mesma coisa, sua experiência de vida pode ter lacunas a serem conquistadas, portanto pense nas pessoas que ama, envie pensamentos, palavras e sentimentos de amor.
Assim podemos dizer que processo de comunicação depende, em grande parte, do grau de homogeneidade de significados entre a fonte e destinatário final e não significa exclusivamente passar uma informação adiante, mas torná-la comum entre as pessoas envolvidas.
Portanto, professor do século XXI é aquele que ensina aluno a aprender e a ensinar a outrem que aprendeu e essa relação deve se dar numa dinâmica de afetividade onde professor promove acesso a informação para que aluno possa a caminhar com liberdade de expressão e, consequentemente esse momento que irá se consolidar aprender-ensinar-aprender.
Os pesquisadores descobriram que a forma como as pessoas enfrentam as pressões da vida, signo sagitário características como a perda de um ser querido, uma aventura amorosa, dificuldades financeiras ou a paternidade, especialmente quando casal tem diferentes estilos de criação, é chave.
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