Tumgik
#frases e pensamentos para refletir
igorruzo · 1 year
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❝Eu só queria ter uma única chance de te encontrar, passar minhas mãos pelos seus cabelos, encostar meu rosto no teu, sentir tua respiração, teu coração acelerado, aquele leve sorriso surgindo entre os olhos fechados e te dizer: Esquece o mundo, daqui pra frente somos eu e você.❞

— Daqui pra frente; Igor Ruzo.
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psivanessamaia · 11 months
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Hoje eu ouvi alguém dizer a seguinte frase: 
Sua mente é seu pior inimigo.
Isso me fez refletir sobre diversas interpretações que podemos obter através dessa frase e eu queria compartilhar uma delas com vocês. Pense comigo, quantas coisas passaram na sua mente somente no dia de hoje? Nossa mente produz pensamentos o tempo todo dos mais variados tipos, 24h por dia 365 vezes por ano e muitos desses pensamentos estão voltados às preocupações do dia a dia: o trabalho que tem que entregar, o mercado que tem que fazer, levar o filho na escola, pagar boletos etc.  Alguns pensamentos podem ser positivos e outros negativos e cada um dentro de sua categoria pode vir a interferir em como vamos nos sentir ao longo do dia. Porém, a maioria dos seres humanos tendem a focar mais nas interpretações negativas do que positiva.
Veja um exemplo: Você mandou uma mensagem para um amigo com uma pergunta, esse amigo visualizou a mensagem porém não respondeu na mesma hora. Digamos que o primeiro pensamento que veio na sua mente foi “será que eu estou incomodando?” e devido a esse pensamento você sente um leve desconforto como ansiedade. Ou seja, o primeiro pensamento que veio em sua mente, a primeira interpretação da situação você tomou como verdade absoluta e acreditou nela e com isso veio o sentimento de ansiedade. 
Moral da história: nem todo pensamento é uma verdade absoluta. Pensamentos são interpretações e em grande parte nossos pensamentos podem estar distorcidos da realidade. No exemplo citado, a pessoa pode não ter respondido de imediato por diversas razões e não necessariamente porque você está incomodando. E o que eu estou querendo dizer com isso, é que
Não podemos controlar nossos pensamentos, até porque eles são involuntários (surgem do nada), mas podemos analisar a situação (ter outras interpretações) e com isso não sofrer por antecipação.
Dúvidas? Me procure <3
PSI Vanessa Maia  Insta: @psi.vanessamaia   Atendimento em todo Brasil 🌍  WhatsApp (71) 993995272 
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beadickel · 5 months
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Pulvis et umbra sumus: Somos sombra e pó - Primeiro capítulo gratuito
Oi gente, tudo bem? Tem um tempinho que venho pensando em compartilhar com vocês o primeiro capítulo do meu conto de forma gratuita, então cá estou. Se você gostar, dê uma olhada na história completa, disponível em ebook na Amazon! :D
Abaixo, o primeiro capítulo de Pulvis et umbra sumus, chamado "O Disco", no ponto de vista de Agatha.
De repente, as horas se tornaram dias, e os dias se tornaram semanas. De repente, o tempo passou, e eu não senti nada, nada.
Esse é o tipo de coisa que me ocorre de vez em quando, do nada, como se os pensamentos mais profundos de alguém tivessem passado pela minha cabeça, mas só para dar uma volta. É estranho, é passageiro.
Então eu só ignorei, e coloquei de volta na estante o disco de Ravel, porque sei que meu irmão anda enjoando desse. Isso é o que acontece quando ouvimos o mesmo disco repetidas vezes, afinal.
Se você passar pela Travessa da Harmonia, na frente do chalé bege com janelas marrons, vai ver um monte de cabelo azul remexendo a estante ao lado da TV (mas só se você se aproximar mesmo da janela). Eu sou a dona dessa cabeleira azul, e tô atrás de um disco. Não qualquer disco, mas sim, um que eu saiba que meu irmão goste.
É uma tarefa bem simples, mas às vezes acaba sendo complicada porque nunca sei se ele realmente curtiu o disco – é difícil ler sua expressão de vez em quando.
“Ghost.” Repeti para mim mesma, quando peguei o disco da trilha sonora do filme de mesmo nome. Ghost – Do Outro Lado da Vida.
Até onde eu saiba, esse ainda é um dos discos que ele mais gosta e não enjoou. 
“Antes tarde do que nunca, Agatha.” Ele estava sentado na cama de seu quarto, e foi assim, com essa frase, que me recepcionou. Pra variar, vestia uma roupa que parece ter saído de uma revista de moda masculina dos anos 1940. Pra um rapaz de 21 anos no século 21, parece diferente, mas ele sempre gostou muito desse estilo, embora eu nunca tenha entendido exatamente o porquê.
“Pelo menos fiz o favor de te trazer aqui o disco, Luís.” Fiz uma careta, e já fui indo na direção do gramofone, que fica ao lado da cama dele.
“Eu sei, eu sei. Tô só te logrando.” Ele disse enquanto eu colocava o disco no aparelho. “Obrigado”.
Esse gramofone é, simplesmente, uma das nossas posses mais incríveis. Teoricamente, apenas discos de 78 rotações podem ser tocados, enquanto que os discos de vinil funcionam nos toca discos mais modernos. Foi meu pai quem tornou possível tocar um vinil no antigo gramofone da nossa mãe, mas não me pergunte como ele conseguiu fazer isso porque eu definitivamente não sei. Ele é mecânico, e quando não tá viajando pra algum lugar estranho, tá consertando ou criando coisas. Acho isso muito legal.
Unchained Melody, a primeira da trilha sonora de Ghost, começou a tocar.
“Música é um negócio terapêutico mesmo, né?” Puxei assunto, depois de algum tempo que ficamos sentados olhando pro nada curtindo as músicas. “Tipo, a gente só chega aqui, coloca um disco e começa a refletir sobre as coisas… E isso nos passa um sentimento de paz.”
“É, mais ou menos assim.”
Luís parecia um pouco mais sério que o normal.
“E no mais, você tá bem?”
“Uhum.” Sua expressão estava distante.
Meu irmão não é a pessoa mais sorridente e animada do mundo, mas sinto que ele anda cada vez mais fechado. Não consigo pensar em um motivo para isso, acho que seus dias são tão pacatos quanto os meus (muito mais do que os meus, na verdade), e não sei se ele responderia ou ficaria à vontade se eu simplesmente perguntasse. 
Afinal, eu preciso mesmo saber?
Voltei a me concentrar no disco.
Continue a ler aqui.
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contosobscenos · 2 months
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Revolução 11 — Sem medo de gatinha
O susto com os policiais foi um alerta para Vanessa: estava indo longe demais com suas fantasias. Era a segunda vez sendo pega ao tentar tirar fotos e em algum momento isso não acabará prazerosamente. Houve, sim, bons frutos, como as fotos tiradas que ficaram ótimas pelo uso do vibrador, mas mostrar sua página aos policiais oferecia um risco.
Se perguntava se eles fariam algum uso ofensivo contra ela. Na verdade, não precisava nem ter má intenção, bastava uma fofoca. Gustavo pode se gabar de ter comido ela para alguns conhecidos e a notícia se espalhar. Horas depois, em casa, isso se tornou um pouco de preocupação.
Esse risco a incomodava até receber os primeiros comentários das fotos publicadas. Um perfil escreveu “tome cuidado onde tira essas fotos, garota!”. A mesma frase dita por Alessandra quando se despediram. A dúvida se ela mesmo cessou quando a chamou no chat. A loira a deixou tranquila sobre Gustavo, pois era leal a ela e não contaria para ninguém o que aconteceu. Como estava em serviço, a história teria complicações para ele e a coisa que o policial mais temia era problema devido ao trabalho. As novidades não param. Depois do sexo gostoso naquela casa, os dois iniciaram um romance. Após ser o pivô da crise de casais, Vanessa se sentia feliz por unir um.
Refletindo sobre sua aventura com os policiais, se deu conta de como foi inconsequente. Se sentia perdendo o controle de sua vida por suas fantasias sexuais. Com todos os sustos e avisos, Vanessa sossegou. Tirou suas fotos apenas em casa para publicar e passou um tempo sem se envolver com ninguém. Foram dias de paz, sem nenhum susto e nenhuma aventura surrealmente sexual. Ela precisava, mas mesmo quando sua alma se acalma, aparece alguém para lhe tirar sua tranquilidade.
Não era o “dia das meninas”, quando suas amigas a visitam, mas Mara estava lá. A loira queria passar um tempo sozinha com a amiga. O marido havia viajado e tinha ideias para aproveitar o tempo juntas, sem o julgamento de Roberta. Para Vanessa, parecia uma ótima oportunidade de passar o dia acompanhada, sem se deixar levar por pensamentos lascivos.
Além da tradicional piscina pela manhã, as duas também passaram a tarde juntas, assistindo televisão na maior parte do tempo.
— Sabe Vanessa, eu tenho inveja de você.
— Por quê?
— Porque você é livre, pode fazer o que quiser. Tenho que ficar presa a esse marido.
— Ficar sozinha não é nada bom, cuidado com o que deseja.
— Vai me dizer que você está esse tempo aí e não deu nem um beijo na boca?
Vanessa se lembrou dos últimos dias e depois de seu casamento. O contraste entre a vida tranquila de antes e as recentes agitações a fizeram refletir.
— Sei que é bom viver aquela emoção de esta conhecendo alguém, mas faz falta não ter com quem dividir a vida.
— Não vai me dizer que está com saudade do seu marido, que te traiu com aquela piranha?
— Não, de jeito nenhum. É que quando paro e penso, me sinto velha para algumas coisas.
— Velha coisa nenhuma. Meu amor, você é nova, linda. Já casou, já teve filhos que já saíram para a vida. Você já viveu tudo isso e agora tem tempo de viver coisas que não viveu antes. Se ainda estivesse casada, ia estar pensando nas coisas que não viveu, como penso agora.
— O que você não viveu que queria tanto ter vivido?
Mara olha para o alto e depois para Vanessa, reunindo coragem para contar. Se Roberta estivesse por lá, manteria silêncio.
— Queria transar com uma mulher.
— Nunca fez isso quando solteira?
A pergunta de Vanessa era carregada de surpresa.
— Eu só tive essas fantasias de um tempo para cá. É disso que eu falo! Você vive sua vida, sente desejos e não pode dar vazão porque está presa a um relacionamento que não te satisfaz. Vai me dizer que não fez nada diferente após se separar?
Vanessa tentou segurar o sorriso. Não conseguiu, provocando outro, bem empolgado, em sua amiga.
— Me conta!
— Vanessa vivera tantas coisas nos últimos dias que achou melhor escolher bem a história a ser contada.
— Já me masturbei na varanda do meu quarto. Achei que ninguém estava vendo, mas tinha um rapaz na árvore do terreno em frente.
Os olhos de Mara brilharam.
— E aí? Chamou o rapaz para vir em casa?
— Claro que não! Parei com isso quando veio um rapaz entregar água aqui. Ele estava muito estranho comigo, e fiquei com medo.
A expressão animada de Mara se derreteu.
— Que pena, mas na hora foi gostoso, não foi?
— Foi sim.
— Você nunca faria isso casada.
— Será? Com meu ex eu não acredito, mas talvez com outro..
— Esse tipo de homem você não acha nessa cidade, meu bem. E nem mulher que goste de beijar outra.
— Se procurar, acha. A menina que trabalhava aqui casou com uma mulher. As duas namoraram escondido por anos e quando ficaram independentes, foram morar juntas.
— Não acredito.
— Juro! Deve ter um monte de mulher querendo uma loira gostosa para beijar.
— Ai, querida, se souber de uma me avise!
As duas riram, mas enquanto continuavam a assistir ao filme, Vanessa pensavam em quando sua situação era oposta a de sua amiga. Mara queria liberdade para viver coisas novas enquanto ela sentia estar vivendo demais. Se perguntava se era possível um equilíbrio de uma relação estável sem se privar de qualquer desejo. 
Vanessa conhece Mara a muitos anos e sabe que essa inquietude de sua amiga é recente. Mara sempre foi rebelde da boca para fora, sem sair da linha. Era uma esposa fiel, apesar de eventuais desconfianças em relação ao marido e suas viagens e aos olhos da sociedade se comportava como se espera de uma esposa recatada. Era no trio de amigas onde ela se sentia livre para se expressar como gostaria. Mesmo Roberta e todo seu conservadorismo tolerava bastante suas ideias. No fundo, mesmo Roberta se divertia com Mara, fazendo Vanessa pensar em como suas amigas se sentiam presas de diferentes formas.
— Vanessa, vamos fazer algo hoje à noite?
— Claro, o que quer fazer?
— Vamos numa boate?
— Onde tem uma por aqui?
— Aqui não, todo mundo conhece a gente. Vamos à capital.
— Não tem um lugar mais perto? Terei que dirigir até lá….
— Se não quiser, irei sozinha.
— Mara, você é casada, olha bem o que vai fazer.
— Com ele viajando estou de licença do matrimônio. Imagino se aparece um gatinho para mim? Ou uma gatinha…
Vanessa aceitou. Na empolgação de sua amiga, ela via a si mesma. A disposição para renegar a monotonia da vida e mergulhar em emoções novas deixaram Vanessa em situações bem embaraçosas. Os finais prazerosos de suas aventuras poderiam ter sido trágico por um detalhe ou outro e não estava disposta a deixar sua amiga correr o mesmo risco. Se sentiu na obrigação de ajudar Mara a não se meter em alguma aventura irresponsável.
 Enquanto se arrumava, Vanessa vasculhava seu armário em busca de um vestido. Não se lembrava da última vez em uma festa e nem de suas roupas na ocasião. A dificuldade em achar um vestido contrastava com sua nova coleção de calcinhas, camisolas e brinquedos eróticos.  Isso a fez pensar, pois nos últimos dias investia muito do seu tempo gerando fotos e conteúdos para seguidores anônimos com quase nenhum retorno. O financeiro era bom, mas desnecessário. Se deu conta de talvez não estar aproveitando a vida de solteira como deveria, pois se privava de conhecer pessoas e ter experiências humanas reais. No fim das contas, apenas um seguidor lhe rendeu longas e prazerosas conversas e elas raramente aconteciam.
As horas de escolhas e reflexões terminaram com a escolha de um vestido preto, tomara que caia. Vanessa não se lembrava de ter um vestido tão curto, cobrindo até o meio das coxas, agora musculosas pela academia. O vestido apertava mais no quadril, maior pela musculação. Após tanas fotos nuas, se lembrou do quanto consegue ficar sexy também vestida. Mara usava um vestido cinza, ainda mais curto. As alcinhas sustentavam e generosos decote enquanto a roupa justa marcava a sua silhueta. A sensualidade exagerada de Mara preocupou Vanessa, mas sua amiga não aceitou usar outra roupa.
Levaram pouco mais de uma hora de carro até chegarem na capital. Como quase não iam para aquele lugar, Vanessa parecia perdida dirigindo. Os prédios altos e as vias tão largas pareciam deixar a paisagem confusa demais para se situar sem se perderem. Gastaram mais um bom tempo até achar o local. Sair do veículo e entrar no estabelecimento aumentou o estranhamento de Vanessa. Já se sentia deslocada por estar em uma cidade tão diferente e naquele momento ela se via no meio de pessoas muito mais jovens. A impressão de estar no lugar errado aumentava, mas Mara não se importava com nada disso e carregava a amiga até uma mesa. Conversaram aos gritos, com Mara já olhando os homens e mulheres dançando na pista e apontando para quem lhe despertava interesse. Vanessa ainda não se sentia à vontade naquele lugar e pensava que em algum lugar daquela boate, teria algum grupo de jovens rindo das “coroas” perdidas por ali. A noite, porém, lhe pregara surpresas.
Para a surpresa de Vanessa, alguns homens se apresentaram para conversar co melas. Uns mais bonitos e outros com conversas mais interessantes, Vanessa cumpriu seu papel de manter o juízo da amiga e não permitiu nada ir além de boas conversas. Mara, não gostou nada daquilo. Incomodada e impaciente, resolveu levar Vanessa, quase a força, para dançar.
As mulheres se misturaram aos corpos em transe pela música alta. Mara, imediatamente, pegou o ritmo, parecia ter muitos anos a menos. Vanessa ainda se sentia desencaixada, mas Mara não a deixou ficar parada. Pegando a amiga pelas mãos, a loira fez a morena ficar atrás de si, a abraçando por trás. Balançou seu quadril lentamente, conduzindo os movimentos de Vanessa até elas acompanharem o ritmo da música.
Embalada, Vanessa já dançava independente, mas ainda com seu corpo junto ao de Mara. Com o vestido curto, podia sentir as coxas dela, e às vezes a bunda, roçando em seu corpo. Aqueles corpos unidos e rebolando juntos provocavam alguma coisa em Vanessa, manifestada pelas mãos apertando a cintura de Mara com mais firmeza. A loira levava uma mão às costas para alcançar o pescoço e a nuca de sua amiga, enquanto a outra alcançava a parte nua das coxas e iniciava um lento rebolado, esfregando o quadril no corpo de Vanessa. Enquanto descia, a barra do vestido subia, expondo a minúscula calcinha preta e todo seu bumbum. Ao subir, fez questão de subir um pouco o vestido da amiga, expondo suas coxas totalmente. De pé, ela girou, ficando de frente para Vanessa, aproximando seus lábios aos dela, mas se afastando quando ela fechou os olhos. 
A travessura de Mara deixou Vanessa corada e para a sorte da morena, ninguém percebeu isso pela pouca luz. Dançaram mais um pouco até voltarem para descansar em alguma mesa. Caminhavam rindo de si mesmas no meio das pessoas e encontraram uma mesa vazia. Ao chegarem nela, uma dupla de mulheres também se aproxima.
Entre risos e trocas de gentilezas entre as duplas, cada uma oferecendo a mesa a outra, as quatro concordam em sentarem todas ali. O encontro improvável rendeu uma boa conversa. Juliana tinha vinte e dois anos. Os olhinhos puxados e a franja com o longo cabelo liso lhe davam um ar exótico. A    blusa preta se prendia ao seu pescoço, deixando os ombros nus. Deixava a barriga exposta e parte dos fartos seios pelo seu decote. A saia de couro curta completava o visual. Já Luiza era ruiva. Tinha cabelos cacheados e o rosto repleto de sardas. O vestido vermelho combinava com seu cabelo. Tinha mangas longas, apesar de deixar os ombros nus. A história de duas mulheres maduras saírem de outra cidades para estarem ali as deixavam admiradas.
— Por que vieram de tão longe? — Perguntou Juliana
— A Vanessa se divorciou, então eu a trouxe para curtir. — Brincou Mara
— Então, Dona Vanessa quer voltar a ser novinha. — Provocou Luiza.
— É mentira dela. Mara veio porque o Marido está viajando e ela está querendo dar para alguém. Vim só para manter o juízo na cabeça dela.
Todas gargalharam, inclusive Mara. A conversa continuou, apesar dos deboches das jovens, insistentes em provocar as mulheres mais velhas. Mara e Vanessa não se incomodavam. Pelo contrário, encaravam as provocações com bom humor, devolvendo as afrontas. Talvez fosse por como se sentiam mais bonitas e provocantes com aquelas roupas, ou talvez pela música as deixando mais leves, ou mesmo a dança de minutos antes, mas tanto a Vanessa quando Mara estavam possuídas de grande autoestima. Se no início, a própria Vanessa se sentia intimidades e deslocava por tanas pessoas mais novas, naquele momento, não se sentia abaixo de ninguém. Quando as moças brincavam com a sua idade, Vanessa e Mara respondiam insinuando sobre suas novas amigas estarem novas demais para serem mulheres completas. A troca de provocações, ainda que recheada de bom humor, terminou em um convite das mais novas para voltarem à dança.
— Vem dançar, ou vocês têm medo de gatinha?
Desafiadas, Vanessa e Mara aceitaram. A loira abraçou Juliana por trás, dançando junto a ela e Vanessa fez companhia a Luiza. A loira rebolava deslizando as mãos pelo corpo de seu par, sem qualquer objeção. Olhava para sua amiga em provocação, desafiando-a. A morena, então, se virou de frente para a ruiva e a abraçou, colocando sua perna entre as dela. Olhando-a nos olhos, começou um lento rebolado. A ruiva, hipnotizada, a acompanhou, balançando seu quadril no mesmo ritmo, repousando a mão na cintura de seu par. Subiram juntas, continuando o movimento dos quadris. Vanessa tinha a mão nas costas e puxou Luiza contra si. A ruiva não tinha iniciativa, apenas acompanhava o corpo da morena à sua frente, enquanto sentia o calor da coxa dela entre as suas. A troca de olhares constantes era sedutora e com os lábios tão próximos, Luiza tentou beijá-los. Vanessa, porém, fez a mesma travessuras de Mara, se afastando na hora.
Com a ruiva totalmente seduzida, Vanessa se virou de costas para ela e aos poucos jogou o quadril para trás, contra Luiza, obrigando-a a fazer o mesmo movimento com o corpo colado ao seu. Rebolou, esfregando a bunda na mulher atrás de si sensualmente, com as mãos da ruiva alisando suas coxas e subindo o seu vestido. Virando o rosto para o lado, encontrou os lábios da ruiva e os beijou, sem parar de dançar. Ao olhar para frente, viu Mara com Juliana lhe abraçando por trás, invadindo o seu decote com as mãos.
Quando as quatro mulheres saíram, o estacionamento ainda estava vazio. O silêncio do pátio ao ar livre criava um constaste brutal com a música alta no interior da boate. Mara abriu a porta de trás e levou Juliana consigo. Luiza tentou a porta da frente, mas Vanessa quis ao ar livre. Pressionando a ruiva contra seu carro, a beijou intensamente com suas mãos sem pudores subindo o vestido dela. A ruiva, invadida pela língua da morena, percebia seu corpo cada vez mais desnudo. O desejo e o receio da nudez ao ar livre disputavam suas reações até Vanessa tirar o seu próprio vestido e jogá-lo no chão. Apenas de calcinha, agarrou a ruiva mais uma vez, subindo o vestido dela até a cintura para lhe apertar a bunda. Pela janela, via Mara de quatro no banco traseiro, sendo masturbada por Juliana.
Vanessa se ajoelhou, arrancando a calcinha de Luiza. Com as lembranças da deliciosa língua de Daniela em mente, chupou a ruiva. Passeou sua língua por entre os lábios, sorvendo seu mel como se fosse a melhor das frutas. O grelo enrijecido foi agraciado por pressões úmidas e delicadas da sua língua. Vanessa ouvia os remidos de Luiza e guiava sua língua por eles, controlando as contorções do corpo dela. A ruiva gemeu baixinho enquanto pôde, mas no ápice, precisou tampar a boca enquanto se contorcia. Se recuperou recebendo um beijo lascivo de Vanessa na boca.
A morena subiu e se deitou sobre o capô do carro levando a ruiva consigo. Sentando-se sobre o corpo dela, Luiza se debruçou sobre ela, lhe beijando a boca. Seus lábios ainda percorreram para o seu pescoço, distribuindo beijos e lambidas carinhosas. Vanessa gemia manhosa ao receber da ruiva constantes beijos, indo do pescoço aos seios, para serem chupados. Seus bicos foram lentamente lambidos e mordiscados enquanto os olhos da ruiva focavam nos seus. Luiza desceu mais, distribuindo beijos até chegar a sua boceta. Com as pernas arreganhadas à sua frente, a ruiva se fartou. O corpo de Vanessa arqueava sobre o capô e ela não se importava com a altura dos seus gemidos. Estava fora da sua cidade e com tanto desejo pouco se importava em ser vista. As mãos de Luiza apertavam suas coxas e a língua dela investigava deliciosamente a sua intimidade. Quando seu corpo se arqueou com mais intensidade, segurou a cabeça da Luiza, puxando-a para si. Gemeu, gritou, sem se importar em ser ouvida.
Luiza engatinhou sobre o capô até dar mais um beijo em Vanessa, que retribuiu. A troca de beijos e carícias continuou, com a ruiva preocupada se havia alguém por ali. No banco de trás, Mara namorava Juliana, sentada em seu colo. A noite não acabaria ali.
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lilyofmars · 2 months
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03:33
parece que nesse horário tudo que engolimos à seco se expele né?!
ansiedade, sentimentos que sentimos e não falamos, feridas que não cicatrizam…
é como se fosse um horário ritual, no qual a mente cansada finalmente encontra um silêncio perfeito para gritar todos os anseios no qual venho tentando abafar com mantras positivos ou frases clichês que não fazem mais sentido.
tento olhar ao meu redor e reparar o que está a minha volta, vejo apenas um vazio…
li em algum lugar há algum tempo que nosso ambiente reflete o que está dentro de nós, se isso for verdade, tenho muito o que arrumar aqui dentro.
sinto meu cigarro se queimando entre meus dedos, trago a minha boca e sinto a sua essência adocicada como se fosse aliviar alguma coisa aqui dentro. relutei firmemente para não ascender outro, falhei miseravelmente.
mas na real, todos nós nos matamos um pouco com alguma coisa, uns bebem na esperança de esquecer sentimentos ou curar feridas, outros usam drogas ilícitas na esperança de aliviar anseios que a mente e o corpo grita, e tem os mais corajosos que se apaixonam. demorei pra entender que o amor também é uma forma de droga, que quando nos falta temos abstinências e sofremos. e quando temos qualquer gesto que nos pareçam recíprocos nos sentimos em êxtase. mas no final, todos nós estamos buscando curar algo em comum…
feridas que não se cicatrizam infeccionam, sentimentos não falamos sufocam, mentes inquietas reclamam… percebo e finalmente concordo, precisamos nos abrir de vez em quando para não criar uma bola de neve no peito e nos esmagar depois de um dia feliz e tranquilo.
agora, estou tentando decifrar o que penso e sinto, como o que eu aprendi na meditação. olhar com calma sem se identificar. falho novamente! talvez eu tenha esse defeito de não conseguir não mergulhar de cabeça nos pensamentos, sentimentos, pessoas…
é, tempos difíceis para os intensos que tentam se encolher para não cair em piada sendo chamados de “emocionados”.
confesso que foi meu pior erro em me encolher, não para o mundo, mas sim para mim.
logo eu que prezo tanto à tal liberdade, me limito tanto aos medos que o mundo me fizeram acreditar que era arriscado demais.
se encolher para se encaixar nos padrões do mundo já é um fardo pesado, mas se encolher dentro de você é mais ainda. é como se todas as vezes que você mente para si mesmo, some um pouco de você, da sua essência e você fica perdido ao monte de informações que pegou emprestado de outras pessoas até que no final não se encontre mais.
mas a busca mais gostosa que existe é por si mesmo e dizem que quando acontece, é um baita encontro. espero finalmente me encontrar por ai para que enfim eu me complete completamente.
deixo aqui, esse texto meio poético entre aberto, me sinto mais aliviada dos prantos talvez até pronta para refletir mas ainda agitada demais para dormir.
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beu-ytr · 4 months
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Resenha de "O Marido Dela" de Luigi Pirandello
*com spoilers
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O Marido Dela de Luigi Pirandello foi a leitura mais longa que eu já tive. Demorei uns 9 meses pra completar esse livro, o que não acontece muitas vezes, mas nesse aqui eu me superei
Não tenho um motivo concreto pra ter demorado tanto, talvez porque a introdução fosse extensa demais, eu só comecei a entender ao certo a história no meio do livro. Porque foi ai que Silvia foi apresentada corretamente.
Silvia Roncella, ela é o centro do nosso livro, nossa protagonista silenciosa, isso porque ela não fala muito e nem aparece muito em pessoa, na maioria das vezes ela é mencionada por outras pessoas
A gente nunca chega a realmente conhecer ela como pessoa sabe, a imagens que as pessoas ao redor dela têm dela são coisas que eles mesmos inventaram kkk enfim voltando ao ponto
A trama principal conta a história de Silvia Roncelli, que é uma talentosa escritora, que acabara de lançar um livro que teve um inesperado sucesso, o que encantou o seu marido que agora esqueci o nome
O marido dela decide jogar tudo pra cima, e apoiar a Silvia e a ajudar a criar um nome de respeito na indústria literária italiana, e ele está disposto a fazer qualquer coisa para cumprir os seus objetivos, ficar famoso e deixar a Silvia famosa também
Ele só se esquece que talvez não era isso que a esposa dele queria de verdade, e ela começa a ser forçada a escrever um novo livro, sendo afastada de seu filho no processo
Esse livro é foda demais, cada vez que o autor descrevia os pensamentos da Silvia a respeito da fama, era como se eu tivesse lendo uma bíblia
Minha única crítica foi o desespero do autor em tentar "vilanizar" a Silvia por não querer fazer as vontades de seu marido, totalmente desnecessário e estragou um pouquinho o final pra mim
já que perdeu a oportunidade de escrever e refletir sobre a libertação de Silvia, como ela se livrou da carreira que a assombrava e do marido também né que era um pé no saco
Mas é claro pode-se ter uma outra perspectiva disso, talvez o autor não estivesse "demonizando" a Silvia e sim o marido dela, já que ele foi quem a afundou em depressão e esperava gratidão por isso
Ele se esqueceu de que ele é um ninguém, apenas o marido dela e nada mais, acho que isso foi o que o pressionou mais ainda pra querer tornar a Silvia famosa, ele queria o mérito disso, ele queria ter o poder de bater no peito e dizer "fui eu que te coloquei aqui, sem mim você não é nada"
Tanto que nos eventos chiques de escritores, quem comparecia era ele e quem fazia as divulgações também era ele, além dos financiamentos que ele fazia sem o consentimento dela
O ponto é: a Silvia tinha um talento puro e admirável mas sem a ajuda dele, ela não chegaria aonde chegou, mas e se ela nunca quis chegar lá pra início de conversa?
Aí eu já não sei mais, brisei muito
Mas mesmo assim, queria que tivesse um aprofundamento maior na libertação da Silvia, mesmo que seja apenas em uma frase, já seria o suficiente para mim porque era um momento que eu tava esperando desde o início, esse "female rage" esse "good for her" tlgd kkkk
Enfim, esse livro é MUITO interessante, confesso que eu subestimei ele MUITO no início e quase abandonei ele de vez, mas eu fico grata do destino não ter deixado isso acontecer.
Obrigado pela atenção, e até a próxima ;)
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arh2r · 2 months
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BRIGA NA RUA
(FIGHT IN THE STREET)
(Em inglês mais a baixo)
(In English below)
Bem tô na madrugada agora aqui, tentando organizar meu celular, e ao mesmo tempo me organizar. Mas bem o real motivo deste texto de agora é uma reflexão que eu tive, não tenho o objetivo de influenciar alguém em decisões ou pensamentos acredito que isso seja mais pra mim mesmo mas se ajudar alguém a ter um pensamento diferente....bem que bom que serviu pra você.
Vamos lá.
Ontem eu estava saindo da casa de um amigo meu para ir trabalhar e, peguei alguns ônibus, no meu segundo ônibus, tinha muitos adolescentes pegando ônibus ou para irem pra escola ou para voltarem para casa, e logo quando eu peguei este segundo ônibus, ele parou em um semáforo. Nisso eu ouvi "olha ali briga", quando olhei pra janela do ônibus, vi um menino pequeno no chão e outro maior em cima dele, apontando o dedo na cara do menor e falando alguma coisa de forma intimidadora. A cena só deve ter durado no máximo uns 8 segundos, e depois o garoto mais velho se levantou e foi embora. Pelas vestimentas deles eles eram do mesmo colégio.
Eu fiquei estremamente estressado só por ver essa cena e por infelizmente n poder intervir, essa cena ficou até agora 1h da manhã em minha cabeça, e me demandou muito tempo e energia, tive raiva por ver injustiça e covardia acontecendo, um estresse bem grande levando em consideração que nada daquilo tinha aver comigo. Fiquei imaginando como seria se no momento eu estivesse do lado da ocasião e não dentro do ônibus, me imaginando derrubando o valentão de 20 maneiras diferentes, falando frases de efeitos maravilhosas, e até mesmo dando um sermão de forma amigável, sendo um verdadeiro ícone de exemplo. Mas logo em seguida eu me lembrei de um pensamento que eu adotei, "muitas pessoas adoram julgar a decisão dos outros em situações que num estiveram" quando uma menina da em cima você alguns falam "pô cara por que você não aproveitou?", quando alguém te ofende, e o seu conhecido fala, "eu não deixava!". Enfim, muitas opiniões de pessoas que nunca tomaram a decisão que julgam que você deveria ter tomado.
Parei pra refletir quantas ocasiões quando eu era mais novo, eu estava presente de uma ação que achava incorreta ou injusta e não agi, me omiti em relação ao meu próprio código moral. Naqueles momentos, eu agi contra mim mesmo, omitindo minha opinião eu perdi um pouco de mim, sendo o meu próprio vilão, me machucando. Consequentemente sua consciência pesa, te cobrando do que você não fez que achava certo.
Quando finalmente coloquei todos esses pontos de vistas na minha frente, pude chegar a uma conclusão. Tenho o pensamento que todos nós sempre estamos no lugar certo na hora certa, provavelmente não era pra eu intervir naquela injustiça. Mas eu peço pra mim mesmo que quando eu estiver diante de uma situação que eu ache injusta, eu aja, independente de qual seja o resultado final, que eu somente aja. Agir já é um posicionamento, agindo você já se impõe, independente do resultado final, que eu intervenha, que eu grite, que eu empurre, que eu...aja.
Como exemplo...que se em algum momento eu veja ao meu lado, ou atrás de mim, ou na minha frente, um cara grande batendo e um garoto, que eu aja... Mesmo que eu leve uma tremenda surra do valentão, que eu seja humilhado em frente a muitas pessoas, mas que eu aja, pra impedir aquele ato covarde, acredito que simplesmente fazendo isso minha consciência já vai estar tranquila, e que não importa perder ou ganhar um briga, mas sim mostrar seu posicionamento, não prós outros, não pra sociedade, mas pra si mesmo, pra sua conciencia, pra que você não fiquei em uma luta com seu código de ética e moral, e sim que vocês andem juntos.
Eu acredito que uma ação genuína pelo que você realmente acredita, vale muitos mais do que estar certo ou ganhar.
Well, until the early hours of the morning here, trying to organize my cell phone, and at the same time organize myself. But the real reason for this text now is a reflection I had, I don't have the objective of influencing anyone's decisions or thoughts, I believe this is more for myself but if it helps someone to have a different way of thinking... well that's fine. Good thing it worked for you.
Let's go.
Yesterday I was leaving my friend's house to go to work and I took some buses, on my second bus, there were a lot of teenagers taking the bus either to go to school or to go back home, and as soon as I took this second bus, he stopped at a traffic light. Then I heard "look over there, there's a fight", when I looked at the bus window, I saw a small boy on the ground and another bigger one on top of him, pointing his finger in the smaller boy's face and saying something in an intimidating way. The scene should only last a maximum of about 8 seconds, and then the older boy said his word and left. From the looks of their clothes, they were from the same school.
I was extremely stressed just by seeing this scene and unfortunately not being able to intervene, this scene remained in my head until now 1am, and it took a lot of time and energy, I was angry at seeing injustice and cowardice happening, a lot of stress leading to considering that it had nothing to do with me. I was imagining what it would be like if at the moment I was on the side of the occasion and not on the bus, imagining myself taking down the bully in 20 different ways, saying wonderful catchphrases, and even giving a sermon in a friendly way, being a true icon of friendly way example. But then I remembered a thought I adopted, "many people like to judge other people's decisions in situations they shouldn't" when a girl hits on you some people say "man, why didn't you take advantage?", when someone offends you, and your acquaintance says, "I wouldn't let you!". Anyway, many opinions from people who never made the decision they thought you should have made.
I stopped to reflect, thanks, when I was younger, I was present at an action that was wrong or unfair and I didn't act, I failed to respect my own moral code. In those moments, I acted against myself, withholding my opinion, I lost a little of myself, being my own villain, hurting myself. Consequently, your conscience weighs heavily, charging you with what you didn't do that got it right.
When I finally put all these points of view in front of me, I was able to come to a conclusion. I have the thought that we are all always in the right place at the right time, I probably wasn't supposed to intervene in that injustice. But I ask myself that when I am faced with a situation in which I suffer injustice, I act, regardless of what the end result is, that I just act. Acting is already a position, you already impose yourself, regardless of the final result, that I intervene, that I shout, that I push, that I...act.
As an example... if at some point I see next to me, or behind me, or in front of me, a big guy hitting a boy, let me act... Even if I get a huge beating from the bully, that I am humiliated in front of many people, but that I act, to stop those who cowardly, I believe that simply by doing this my conscience will be clear, and that it is not important to lose or win a fight, but to show your position, no for others, not for society, but for yourself, for your conscience, so that you are not left in a struggle with your code of ethics and morals, but that you can walk together.
I believe that sincere action for what you truly believe in is worth much more than being right or winning.
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desamacedo · 6 months
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O Apanhador no Campo de Centeio
Todas as vezes que escrevi uma resenha digna de respeito, pude observar que esse fato ocorreu por motivos particulares, a forma como consegui transcrever as minhas sensações lendo uma determinada obra. Confesso, estou enferrujada, apesar de ser algo que me encanta, faz muito tempo que não escrevo. Isso não é uma introdução, certamente estou fazendo um aquecimento literário, algo do tipo, não sei ao certo se isso existe, na dúvida, prefiro arriscar, nesse exato momento existe uma necessidade de expressão. 
Primeiramente gostaria de destacar, fiz leituras de resenhas incríveis que me auxiliaram na compreensão de poemas, referências importantes na construção da narrativa, por outro lado, preciso dizer que, não tenho a pretensão de fazer descrições gerais, explicativas, importantíssimas, mas essa não é a minha marca. Deixo essa função para os grandes mestres, inclusive aqueles que utilizei como consulta antes de iniciar a escrita. 
O Apanhador no Campo de Centeio narra a história de um ser selvagem, indomável, alguém que não se curva, não se deixa dominar. Os traços que vinculam o leitor a narrativa, fazem parte da dinâmica que o autor utiliza na escolha de vocabulário, gerando uma proximidade, pertencimento, como ler algo que foi dito por alguém. Como uma conversa informal. 
A relação que cria com os livros, carinho, vontade de conversar com os autores. Dizer algo como: esse autor seria uma pessoa para quem eu ligaria. Crio vínculos com minhas leituras, consigo lembrar de tudo que estava fazendo enquanto lia. Gosto de colocar o objeto sobre meu peito para refletir, quando a leitura mexe comigo, como um abraço seguido de um suspiro profundo. Aproveito a oportunidade para dizer que, gostaria muito de conversar com Graciliano Ramos, Neruda, Octávio Paz e Mário Benedetti, por motivos óbvios essa ligação não seria possível, uma pena, sei exatamente o que iria conversar com cada um deles. O Graciliano é certamente a conversa mais importante, conversaríamos sobre a fé. 
A fé também faz parte dessa narrativa e me chama a atenção. Os exemplos de diálogos onde aparecem representantes religiosos são muito interessantes. Como justificar a causa de não frequentar as cerimônias religiosas e acabar discutindo se Cristo condenou Judas ou não. Em outro momento, são duas freiras em um café, a conversa é sobre Romeu e Julieta. O pensamento é que apesar da conversa estar fluindo, a peça tem conteúdo sexual, fica uma dúvida, seria apropriado ou não? Gosto de gente que tem criticidade para vivenciar as experiências da vida, esse personagem me proporciona isso em cada frase, cada ato, cada indagação. Não ser óbvio, não fazer parte da maioria, não se encaixar. 
Apesar da vontade de não pertencer, ele não escapa as máscaras sociais que todos nós colocamos em algum momento, das performances desnecessárias, como mentir sua vida sexual para parecer mais interessante. Aliás, existem infinitas possibilidade de falar sobre a construção do masculino através das falas do nosso protagonista. Como um bom insurgente, a memória de amor é um beijo que se quer aconteceu. 
O perfil de alguém inteligente, que conhece museus como ninguém, prefere a autonomia de caminhar a pagar por um táxi. Ao mesmo tempo, todo esse conhecimento é colocado de forma pejorativa, como quando cita o jornal Saturday Evening Post, para falar que não se importa com o atraso das garotas nos encontros. Gosta de peças de teatro, questiona os roteiros de filmes hollywoodianos. Consegue conversar sobre os mais variados assuntos, mas não sente vontade de se comportar como um estudioso, nem tenta se parecer com eles. 
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regidaporjupiter · 7 months
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“Estar de volta”
Hoje vi uma frase que me fez refletir: “Reconheça aquilo que te torna o que é hoje.” E logo, pensei no meu relacionamento mais recente.
Apesar de muitos momentos lindos e únicos, é muito difícil lembrar só da parte boa, quando aquela pessoa que já foi tão maravilhosa me deixou uma coleção de traumas e bloqueio emocional que “até minha 3ª geração” pode carregar tanta dor. (Ironias à parte).
É difícil desejar o melhor para essa pessoa, a pessoa que amei até mais que a mim mesma, porque me deixou tão fodida da cabeça, que quero que ela aprenda com os próprios erros e que passe pelo menos por 1% do que ela me causou.
E sinceramente, odeio ter me tornado essa pessoa, que pensa desse jeito, que não deseja o bem para alguém que já me fez tanto bem, isso tudo é resultado das feridas que ela causou.
Eu não desejo nada de ruim à ela, de verdade! Mas sim, reciprocidade por tudo que já me fez. Isso tudo é resultado das cicatrizes que ela me causou.
Serviu de aprendizado para a vida e para saber o que quero e o que não quero do meu próximo relacionamento. Não queria ter passado por nada disso, mas teve que acontecer.
Espero mudar todo esse pensamento um dia e voltar a ser a pessoa bondosa e brilhante que eu era antes de conhecê-la. Espero estar com minhas feridas internas cicatrizadas. Espero estar de volta o quanto antes!
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psicoonline · 1 year
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Foi então que percebi que mudando os pensamentos gente muda a vida..." Essa frase é uma das mais verdadeiras, acredito, pois nossos #pensamentos influenciam diretamente em como nos #sentimos e #agimos. O modo como #pensamos sobre nós mesmos, os outros e o mundo pode nos levar a #emoções positivas ou negativas, que por sua vez podem gerar comportamentos construtivos ou destrutivos. Por isso, é fundamental aprender a identificar e questionar nossos pensamentos automáticos, substituindo-os por alternativas mais #realistas e #saudáveis. Mudar os pensamentos não é uma tarefa fácil, pois muitas vezes estamos acostumados a padrões #negativos e limitantes. No entanto, existem técnicas e estratégias que podem nos ajudar a transformar nossos pensamentos e, consequentemente, nossa vida. Uma delas é a meditação #mindfulness, que ensina a observar os pensamentos sem julgá-los ou se envolver com eles, desenvolvendo uma maior #consciência e controle mental. Por fim, é importante lembrar que mudar os pensamentos não é um fim em si mesmo, mas sim um meio para alcançar uma vida mais plena e #satisfatória. Ao substituir pensamentos negativos por positivos, podemos aumentar a #autoestima, a motivação, o bem-estar emocional e a eficácia pessoal. Dessa forma, convido você a refletir sobre seus pensamentos, identificando aqueles que te limitam e buscando alternativas mais saudáveis. Lembre-se de que, assim como um jardim precisa ser regado e cuidado, nossa mente também necessita de atenção e cuidado para florescer. ❤️🙏 Precisa de ajuda? Acesse https://psico.online e agende sua sessão com nossos #psicólogos e #psicólogas. (em Pensamento Lá Longe) https://www.instagram.com/p/CoxTtisLkd_/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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abajuramarelo · 9 months
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A felicidade não transforma ninguém
19/07/23
É muito bom estar feliz, é um estado de espírito que traz paz e diversos sentimentos positivos. Porém, é através da dor que nos transformamos.
Esse sempre foi o meu pensamento pra tudo, e permanece até hoje, pois eu sempre tenho a impressão que preciso sofrer para evoluir na vida. Estar na zona de conforto nunca vai me levar a lugar nenhum. Essa crença é bem grande em mim. LP falou que não precisa sofrer pra evoluir, dá para crescer sem precisar sair da zona de conforto, no caso, sofrer a toa. Eu queria refletir sobre esse assunto, porém agora só vem um filme na minha cabeça, Vicky Cristina Barcelona, do Woody Allen. Por quê? Semana passada PHA havia citado esse filme como algo transformador na vida dele, que quando ele viu esse filme o marcou na época, no dia seguinte quando eu tava na casa do LP, esse filme estava nos últimos filmes que ele assistiu no Stremio. Fiquei pensando, é um sinal pra ver esse filme, mas semana passada tava muito corrido e impossível de ver, então comecei a ver essa semana e terminei hoje.
A princípio, odiei o narrador da história, a voz dele me irritava, segui odiando até o final, a trilha também, vivia falando só Barcelona, menos irritante que o narrador. A história era interessante mas muito evidente a estrutura, se bem que o final eu não esperava, mas fez todo o sentido.
Falando assim, até parece que eu odiei o filme, mas não, eu gostei de modo geral, só tirando essas partes mencionadas acima. Eu, particularmente me identifiquei com a Cristina, muito em tudo, desde o começo, a forma de pensar, até o final. Não sei se eu faria um trisal, mas toda a questão de se sentir perdida e não saber o que quer e apenas saber o que não quer. Achei aspectos parecidos, nunca se achar suficiente e boa o bastante. Mas com certeza a personagem mais marcante era Maria Helena, junta de seu caos de viver intensamente. Ela que falou sobre a frase abaixo:
Só o amor incompleto pode ser romântico. (Vicky Cristina Barcelona)
Fiquei reflexiva com essa afirmação, de apenas amores incompletos serem românticos, platônicos, mas o que é um amor incompleto? Parei para pensar e olhei para frente, vi uma borboleta, pensei automaticamente no LP, não entendo o porquê de eu ter feito isso, associei borboletas a ele, só pelo fato de eu ter desenhado uma borboleta no dia que o conheci, agora é como se todas as borboletas me remetessem a ele, provavelmente só o verei em agosto agora e hoje ainda é dia 19, só transei com ele uma vez esse mês, ele teve duas viagens, também não posso culpá-lo… e novamente sem ninguém novo para me distrair de sua ausência, logo essa semana que é perfeita para transar, minha irmã tá em sp e só volta na sexta, eu tenho uns 3 dias sozinha, eu já vou morrer por não aparecer uma alma me propondo algo indecentemente para eu ir… isso que dá ter parado de tomar espironolactona. Minha libido e vontade de transar a todo instante voltou. Eu tô aqui implorando pro universo colocar alguém na minha vida e poder transar esse mês. Como se eu tivesse uma abstinência de sexo terrível, mas ainda vai dar 1 semana. Eu não deveria estar reclamando, já passei secas piores, ano passado que me diga. Eu só preciso transar mais duas vezes para ser o dobro de vezes que transei no ano passado, além de a quantidade que transei com LP já bate a quantidade que transei em 2022 inteiro. Então, eu deveria estar agradecida por 2023, mas eu só quero transar mais e mais. Como que pode eu ser assim sendo que eu nunca tive um orgasmo na vida. Não faz sentido.
Já até fugi do assunto que era para refletir de amores incompletos
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Ou amores imperfeitos, igual aquela música do Skank. Acho que nem consigo debater isso, porque ainda não vivi um amor completo, que provavelmente nunca vai existir, porque provavelmente é uma idealização, que nem o amor da minha vida, outra idealização dela. Mas acho que ando querendo um romance monogâmico para saber como é, parece que eu só vivo na putaria. Eu falo isso, mas eu não saberia me comportar, eu sempre tive a impressão que eu não nasci para ter esse tipo de relacionamento, por isso que em 2012, eu falei que nunca namoraria na vida, ao mesmo tempo que não sei exatamente o que quero, eu sei exatamente o que não quero igual a Cristina do filme e sua:
Insatisfação crônica
Maria Helena intitulou esse vazio da Cristina de Insatisfação crônica, de nunca estar contente com o que tem, e mesmo estando feliz sentir que está faltando algo. Eu sou exatamente assim. Insatisfeita com a minha realidade, sempre presa em sonhos e idealizações, perdida e sem rumo. Sem alguma determinação na vida, apenas vivendo um dia após o outro. Não é depressão, mas também não consigo chamar de estado normal do espírito. Será que devo correr atrás de uma psicóloga? Já vai fazer 2 meses que não vou mais, só que tudo que reflito em uma psicanálise, eu escrevo aqui. Que vida complicada. Por que meus pensamentos são tão insaciáveis? Ando cheia de questões, porém sem nenhuma resposta ultimamente. Preciso de uma motivação na vida. Sei que ficar reclamando não vai me levar a lugar nenhum. Mas eu só sei fazer isso. Reclamar. E nunca achar que as coisas estão boas o suficiente. Por isso que eu sempre acho que preciso sofrer. Para poder valorizar a vida boa que tenho. Ter apreço pelo o que vivo, eu sei que existe realidades piores que a minha. Mas mesmo assim eu sou ingrata pelo o que tenho. Não entendo o meu descontentamento.
Ou será que isso é um sinal para eu agir e virar meu mundo de cabeça para baixo. Eu já tenho 27 anos.
Vinte e sete.
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millaarts · 2 years
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Algumas Frases para refletir...
A vida só dá asas para quem não tem medo de cair. Existem apenas dois erros cometidos no caminho para o sucesso: não começar, e não chegar ao fim. Não deixe que dias cinzentos tirem o brilho das cores da sua vida.
Cuidado com seus pensamentos, pensamentos geram palavras, palavras geram atitudes, atitudes geram hábitos e os hábitos formam a personalidade. Eu amo as palavras, mas sou completamente apaixonada por atitudes. São as atitudes e não as circunstâncias que determinam o valor de cada um.
O amor só faz sentido quando provoca felicidade e coloca o tempo todo sorrisos doces nos rostos dos apaixonados. Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele você conquistará o mundo.
Não exija dos outros o que eles não podem lhe dar, mas cobre de cada um a sua responsabilidade. Não deixe de usufruir o prazer, mas que não faça mal a ninguém. Não pegue mais do que você precisa, mas lute pelos seus direitos. Não olhe as pessoas só com os seus olhos, mas olhe-se…
É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor. ...
“Felicidade é só questão de ser.” - Marcelo Jeneci.
Acredite: sempre tem algo bom guardado para você.
Concentre-se no que está buscando, não no que está deixando para trás.
A vida é muito curta pra não viver sorrindo por aí!
Onde há vontade, há chance de dar certo!
Dance no seu ritmo!
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skzoombie · 2 years
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!!!
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Vou pontuar minha opinião sobre um assunto sério e quero que compartilhem de suas visões sobre o tema, okay?
Há um tempo eu veio assistindo mais vídeos do nct, sou fã do grupo mas não me sinto ainda muito aprofundada sobre os integrantes novos que chegaram nos últimos 2 anos e informações de acontecimentos dentro do grupos e da empresa. Vamos ao ponto principal, ontem assisti a entrevista do nct 127 para a Glamour e Teen Vogue, fiquei muito encasquetada com o taeyong.
Para mim pareceu bem claro o distanciamento entre ele e o doyoung, a forma como eles pareciam desconfortável com aquilo (me corrijam se eu estiver errada). Na entrevista da teen vogue o taeyong parecia estranho, uma expressão de vazio, a forma como ele parecia estar vivendo aquilo por obrigação ou cansaço. Não estou querendo supor que o taeyong está vivendo uma vida de idol por obrigação, mas me veio muito a memória a carta aberta que ele escreveu para o fãs esse ano, como ele expressou seu cansaço e cobrança excessiva.
O menino é líder de 23 pessoas (esse é o número, não é?), é óbvio que ele não vai conseguir ser próximo de todos e controlar tudo, mas imagina o peso que ele deve carregar todo os dias? Cada comeback que não faz sucesso ou promoção que não saiu como planejado, atitudes erradas de outros integrantes, que muitas vezes ele nem é tão próximo, mas refletem nele como líder do grupo, imagina os tipos de comentários que deve escutar, para mim é inimaginável viver uma vida assim.
Sinto que taeyong precisa de alguém ao lado, muito mais que os integrantes que já estão no cotidiano de trabalho, alguém amorosamente, uma pessoa que mostre para ele o valor que tem, alguém que ele possa sair da empresa e ir correndo para ter a companhia, uma pessoa diferente de toda a rotina.
Taeyong é um idol completo e isso a gente está careca de saber, mas todo esse talento e elogio é suficiente para ele? Ao meu ver, não Obviamente ele ama seus fãs, contudo, nada pode ser comparado em ter um suporte ao seu lado, alguém com quem possa tocar fisicamente e dividir os pensamentos frente a frente.
Tudo que estou falando aqui pode ser uma grande baboseira, porém só quero lembrar que todos os idols, cada um deles, são seres humanos, humanos que quando entram nessa vida, a maioria desenvolvi problemas de saúde mental, depressão, ansiedade, síndrome do pânico e etc.
Uma vez assisti uma entrevista da selena gomez onde ela comentou uma frase que me impactou muito, foi a seguinte fala; “Eu estou ansiosa para o dia que todos vão esquecer que existo”, você entende a força dessa frase? Pare para refletir em quantos integrantes de grupo já não tiveram esse pensamento.
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since-2022 · 1 year
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Frequência Cardíaca.
A vida precisa ter altos e baixos, se não tiver, ela estará em uma linha reta e você sabe o que isso significa? Significa que você esta morto! Portanto não desanime se você tiver dias ruins, dias ruins fazem parte da vida, faz parte de estar vivo.
O meu ponto mais baixo se iniciou no dia 29 de julho de 2021 (que foi quando eu soube que tinha depressão), na verdade já tinha se iniciado a bastante tempo, quando? Eu não sei, mas foi nessa data que eu tive o diagnóstico, que eu soube o que realmente estava acontecendo e por isso considero a data de inicio, pois foi ali que eu tive a consciência do que eu realmente estava passando e que poderia fazer algo a respeito.
Receber esse diagnóstico não foi fácil, levei um tempo para conseguir absorver isso, mas eu sabia que tinha que fazer algo a respeito o quanto antes, e por isso eu me dei uns dias para conseguir absorver o que estava acontecendo e logo procurei ajuda, então no dia 5 de agosto eu já fui em uma consulta médica e iniciei nesse mesmo dia o meu tratamento, apesar de ter tido pouco suporte psicológico nessa etapa da minha vida, eu sempre lembrava de uma frase da minha psicóloga: isso é só uma fase e vai passar. Eu sabia que ia passar, nada nessa vida é permanente, mas isso não significa que o trajeto é fácil.
Por muito tempo me senti estagnada, não me sentia melhor e nem pior, era como a cada passo que eu dava para frente, logo eu dava outro para trás, eu sabia que tinha que fazer algo a respeito, mas eu não sabia o que. Até que no dia 01 de janeiro de 2022 mesmo não tendo certeza eu meio que soube o que eu precisava fazer, era muito incerto, meus pensamentos não estavam bem alinhados, mas quando um carro passou perto de mim e eu imaginei me jogando na frente dele eu percebi que não era isso que eu queria, por mais que eu estava me sentindo cansada de tudo, eu queria continuar e por isso mesmo não tendo certeza eu agi, e encerrei um ciclo que já não me fazia bem a bastante tempo, eu só não conseguia enxergar. Mesmo sabendo que aquele era um passo para eu me sentir melhor eu me vi jogada no chão sem saber como seria dali para frente.
Por isso eu digo com convicção que esse ano de 2022 foi o ano que eu me senti mais viva, foram tantos altos e baixos, tantos dias ruins, pensamentos ruins, mas também teve coisas boas, pessoas boas, e eu pude ver o quanto a decisão mais incerta da minha vida me fez bem. Eu fui capaz de abrir as portas novamente e permitir que pessoas novas entrassem na minha vida, e o mais importante, que saíssem também. Sem contar as coisas que fiz por mim, lugares que fui, e que fui porque eu queria isso, eu estava no controle da minha vida, das minhas vontades, e perceber isso foi algo surreal.
E hoje dia 06 de novembro de 2022 não posso dizer que estou em um dos meus melhores dias, mas consegui refletir sobre tudo que passei durante esse ano, e sabe que o que eu percebi, que hoje é só um dia ruim, e nós devemos nos permitir a ter dias ruins porque faz parte dos altos e baixos lembra? Faz parte da vida, faz parte de estar vivo, e por isso que eu me sinto bem, porque sei que não me fechei para a vida, não me fechei para sentimentos, e isso me faz querer continuar vivendo.
E o que faz eu me sentir ainda mais viva é estar viva, é saber que ainda terei dias ruins, mas terei também dias bons, eu terei os meus altos e baixos que me manterá viva.
— Natália Morais.
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otimarmoreira · 13 days
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inteiramente só, isolado, sem nenhuma companhia leal e verdadeira, sem auxilio de ninguém, por conta própria, desajudado.
Desprovido de carinho verdadeiro, de afeto único, de auxílio moral ou respeito.
Em um estado de quase urno, hibernando em uma quarentena infinita, muitas reflexões batem na lataria frágil superior denominada consciência: Quão nossos laços, amorosos ou de afeto, são fortes?
Quão estamos sozinhos no mundo?
É muito comum, belo e até mesmo artistico, associar solidão à falta de companhia tátil de outros individuos.
É muito simples atribuir culpados quando o seu "eu" se sente sozinho em pensamentos.
Mas a realidade nos machuca quando escancarada e são mostrados na nossa presença, apenas o que desejam que queremos que vejamos.
As pessoas são únicas e muito complexas.
Sou eu quem mais sabe de todos os meus gostos, defeitos, prazeres... Do contrário, é preciso direcionar a outra pessoa a espontaneidade do que foi dado facilmente a outros por proporcionarem o sentimento que realmente queriam ter ao lado de outro.
Ou seja, em tese, eu sempre serei a minha melhor e eterna companhia. Mas, na prática...
Serei eu realmente minha melhor companhia?!!
Hoje, sinto saudade da minha família, do meu melhor amigo, de momentos engraçados, abraços quentes e do sorriso dela compartilhado com tantos outros em seu momento mais íntimo de prazer.
Sem sombra de dúvidas algumas seletas pessoas dão sentido à minha existência.
Entretanto, é em momentos como o que estou vivendo, de distanciamento, despedida e afins, que percebo o quão é sofrido depender emocionalmente de outras pessoas.
Prova-se cada vez mais que amor próprio, autoconhecimento e autosuficiência são virtudes na nossa vida.
Vale refletir sobre como estou me sentindo no momento e como mudar/adaptar esse cenário para melhor, pois é muito bom construir junto, mas é essencial que a base (eu) esteja sólida! Compartilho uma filosofia/frase simples, que carrego desde que perdi a anos a minha ingenuidade em confiar, em acreditar em certas pessoas, mas que mudou meu jeito de viver e enxergar o mundo.
Preencho-me de mim mesmo, pois toda e qualquer relação com terceiros, apenas me fará transbordar. Com isso em mente e em prática, dificilmente eu irei me machucar ou se sentir só.
Pois solidão é falta, e eu sempre estarei completo.
Fico bem, e nunca sozinho!
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Fotos, Desenhos e Frases
Nesse Tumblr você irá encontrar muitas fotos, desenhos e frases inspiradoras! Temos conteúdos diversos para inspirar seus dia-a-dia no mundo das artes visuais!
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A Arte em suas diversas formas: Emoção, Comunicação e Transformação
A arte, em suas múltiplas facetas, transcende a mera expressão estética, assumindo um papel fundamental na vida humana. Através de fotos, desenhos e frases, podemos comunicar emoções, ideias e reflexões, conectando-nos com o mundo e com o outro.
Fotos:
Capturando Momentos: Uma fotografia congela um instante no tempo, eternizando memórias, sentimentos e paisagens. Através da lente, podemos contar histórias, documentar acontecimentos e transmitir nossa visão de mundo.
Testemunhas da História: Fotos servem como registros históricos, preservando a memória de eventos e personagens importantes para a sociedade. Através delas, podemos aprender com o passado e compreender melhor o presente.
Emoções em um Clique: Uma foto pode despertar diversas emoções no observador, desde alegria e nostalgia até tristeza e reflexão. A fotografia possui o poder de nos transportar para outros lugares e tempos, conectando-nos com experiências e sentimentos universais.
Desenhos:
Expressão Criativa: O desenho é uma forma de expressão individual, permitindo que o artista explore sua criatividade e sentimentos. Através de linhas, cores e formas, podemos dar vida à nossa imaginação e comunicar ideias de maneira única e pessoal.
Desenvolvimento da Percepção: Desenhar contribui para o desenvolvimento da percepção espacial, coordenação motora e habilidades de observação. A prática do desenho estimula a criatividade e o senso estético, além de promover a concentração e a autoconfiança.
Linguagem Universal: O desenho transcende as barreiras linguísticas, tornando-se uma linguagem universal capaz de comunicar mensagens e ideias para pessoas de diferentes culturas e origens.
Frases:
O Poder das Palavras: Frases podem ser utilizadas para transmitir mensagens inspiradoras, questionar o mundo ao nosso redor ou simplesmente expressar nossos pensamentos e sentimentos. Através da linguagem, podemos conectar-nos com outras pessoas, compartilhar ideias e promover mudanças.
Reflexão e Inspiração: Frases célebres de grandes artistas, filósofos e pensadores podem nos inspirar a refletir sobre a vida, o mundo e o nosso papel na sociedade. A leitura de frases inspiradoras pode nos motivar a perseguir nossos sonhos e lutar por um futuro melhor.
Transformação Social: Frases de impacto podem ser utilizadas para conscientizar sobre questões sociais e promover mudanças positivas na sociedade. Através da linguagem, podemos mobilizar pessoas e gerar impacto real no mundo.
A arte, em suas diversas formas, é uma ferramenta poderosa que nos permite expressar nossa individualidade, comunicar-nos com o mundo e promover a transformação social. Fotos, desenhos e frases são exemplos de como a arte pode tocar nossas vidas, enriquecendo nossa experiência e conectando-nos com o que realmente importa.
A arte está presente em todos os lugares, desde as grandes obras de arte nos museus até as pequenas expressões criativas do nosso dia a dia. Abra seus olhos para a beleza da arte e explore as diversas formas de se expressar através dela.
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