Tumgik
#gargalo
jr222art · 1 year
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Artist : GARGALO / Animation : JOEL REMY 222
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moradadabeleza · 2 years
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Ilustração de Vasco Gargalo
#mahsa_amini
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A maior parte das pessoas apenas via em mim a fêmea, o corpo. Só depois percebiam que eu tinha ideias, talento. Isso maçava-me imenso, e revoltava-me mesmo. Daí ter-me dado sempre com homossexuais, eles são os meus melhores amigos, os que melhor me compreendem. (…) revelam-se, de uma maneira geral, [pessoas] mais ricas, mais sensíveis, mais imaginativas do que as outras.
NATÁLIA CORREIA (1923-1993) "O BOTEQUIM DA LIBERDADE" DE FERNANDO DACOSTA (ED. CASA DAS LETRAS, 2013)
Natália Correia, Caricatura de Vasco Gargalo
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tratadista · 4 months
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Vasco Gargalo, Babysitter I (2023)
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Vasco Gargalo: Bloccato
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Vasco Gargalo: Bloccato
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Vignetta pubblicata questa settimana sulla rivista Sábado.
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dbtvweb · 2 years
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Artigo - Falta de infraestrutura das estradas, um dos maiores gargalos da logística brasileira
Artigo – Falta de infraestrutura das estradas, um dos maiores gargalos da logística brasileira
O Brasil é o país com uma das maiores malhas rodoviárias do mundo, ocupando o 4º lugar no ranking mundial, com 1,7 milhão km, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (6,5 milhões km), China (4,2 milhões km) e Índia (4,1 milhões km). Também fica na frente de outros países mais industrializados como a Rússia (1,28 milhão km), Japão (1,21 milhão km), Canadá (1,04 milhão km), França (1,02 milhão km),…
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little-big-fan · 5 months
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Imagine com Jeon Jungkook (BTS)
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Hate You
n/a: Simmm. faz tempo que eu não dou as caras por aqui! Pois é... mas espero que me perdoem kkkkk Enfim, muito obrigado anon por esse pedido, eu adorei fazer! Lembrando que eu não sou uma expert em cultura coreana, então pode acontecer de alguma coisa estar errado, assim como os honoríficos. Tudo que eu sei sobre a coreia aprendi em dorama, então relevem kkkkkkkk
Aviso: Trechos em itálico são referencencias ou trechos da música Hate You, do novo álbum do JK
Encarei a tela do celular, sem conseguir enxergar direito com a visão embaçada pelas lágrimas que insistiam em encher os meus olhos. 
Prendi a argola do piercing entre os dentes até que doesse, tentando aliviar a pressão. Mas nada parece funcionar.
Fotos de um sorriso que está marcado nos meus pensamentos, de uma boca que eu ainda consigo lembrar perfeitamente do gosto, de um amor que eu mesmo estraguei. 
Virei o gargalo da garrafa de whisky sobre o copo, notando que não haviam mais do que algumas gotas para preencher o vazio.
Nem me levanto para procurar outra, eu sei que não tem. Todo o meu estoque de bebida se esvaiu nas última noites, quando a saudade começou a apertar ainda mais. 
Abro o aplicativo de mensagens, lendo o último "eu te amo" que ela dirigiu a mim, quase seis semanas atrás. 
A falta da foto de perfil dedura o fato dela ter me bloqueado. Com razão.
Quem ficaria com um cara cheio de medos? Que prefere negar o relacionamento a assumir as consequências? 
Ela estava pronta para enfrentar o mundo inteiro por nós.
Mas eu fui covarde. 
Joguei o corpo sobre o sofá, me sentindo zonzo pela bebida mas não o suficiente para apagar. 
Mas também não tenho coragem de sair para comprar mais nesse estado deplorável. Em alguns minutos fotos estariam por todos os cantos, e todos veriam o idiota que deixou o amor escapar enchendo a cara. 
Observo as fotos mais uma vez. Pelo menos, nas lembranças nós fomos felizes. 
Acordei sentindo dor em casa um dos meus músculos, como se uma manada inteira de elefantes tivesse decidido fazer um passeio sobre o meu corpo. A campainha tocava incessante, causando uma dor aguda mas minhas têmporas. 
Levantei com dificuldade, praticamente me arrastando até a porta. 
— Meu deus, o que aconteceu? — Tae Hyung perguntou ao ver o meu estado. Resmunguei alguma coisa, voltando para dentro e deixando que ele entrasse também. 
— O que veio fazer aqui? — Me joguei novamente de onde não deveria ter saído.
— Não posso mais visitar você? — Perguntou com um sorriso, sentando na poltrona próxima ao sofá. — Mandamos mensagem a noite toda no grupo e você não respondeu, ficamos preocupados. — Explicou.
— Estou bem. — Dei de ombros. 
— Não está mesmo. — Meu amigo suspirou. — Hoje tem a festa da empresa, você vai, certo?
— Preciso mesmo?
— Se não quiser arrumar problemas, sim. 
Talvez uma festa fosse o que eu precisava. 
Na missão de parecer um pouco mais humano, tomei um banho longo, comi alguma coisa e um par de aspirinas diminuiu a minha dor. 
A festa estava mais do que entediante. Cheia de garotas que não paravam de me encarar e jogar sorrisinhos descarados.
Perdi a conta depois do décimo drink. E já me sentindo mais leve, me sentei junto com os meus amigos e algumas pessoas que eu nunca tinha visto, mas estavam na mesa.
— Fiquei sabendo que você terminou seu namoro, sinto muito. — Namjoon falou ao sentar do meu lado. Engoli em seco, ele não tocava no assunto por maldade, provavelmente não sabia que a ferida ainda estava aberta. 
— Eu me livrei. — Soltei a mentira antes de tomar mais um longo gole da bebida. Meu amigo me olhou com uma expressão surpresa, já que ele acompanhou todo o processo do meu namoro. — Ela era louca, completamente paranóica. Eu já estava me sentindo enjaulado.
— JK, você não acha que está pegando pesado? — Yoongi se pronunciou, me olhando de lado. — Nós convivemos com a S/N e ela parecia uma garota legal.
— As aparências enganam. — Debochei. — Na realidade ela era uma… — Parei de falar quando percebi que todos na mesa encaravam algo atrás de mim. Alguns pareciam com pena, outros surpresos. 
Virei rapidamente, sentindo um arrepio na espinha ao ver o par de olhos castanhos me encarando repleto de lágrimas não derramadas. 
Tentei me levantar, mas a bebida me deixou tonto, e quando consegui, ela já não estava mais lá. 
Caminhei com dificuldade entre as muitas pessoas, fazendo o meu melhor para desviar, procurando com os olhos aquela que mais uma vez eu havia machucado. 
O ar gelado da noite bateu contra o meu corpo quente e mal agasalhado. Vi a garota pequena andando rápido para o estacionamento, e corri o máximo que pude.
— S/N, espera. — Falei alto, segurando seu braço quando consegui alcançá-la. Não estava preparado para o olhar de dor que me atingiu. 
— O que você quer? 
— Me perdoa, eu falei sem pensar.
— Louca, paranoica... É isso que você pensa de mim? — O tom magoado de sua voz faz meu coração pesar dentro do peito. De forma brusca, ela soltou seu braço do meu aperto, me deixando uma sensação de vazio.
— Você sabe que não. — Suspirei. — Eu só...
— Queria sair por cima. — Me cortou, abrindo um sorriso cheio de ironia e tristeza. — Você queria parecer o fodão enquanto eu saio de louca da história. 
— Não é isso, me deixa explicar. — Tento me aproximar, mas ela dá um passo para trás. 
— Sabe o que você é? A porra de um covarde. — Acusa, sua voz subindo de tom junto da raiva que deixa suas bochechas vermelhas. — Você é o idiota mais covarde que eu já conheci. Dizia que me amava, mas no primeiro problema me jogou fora e ainda saiu falando um monte de besteira! — Puxei o ar com força, sabendo que merecia cada uma daquelas palavras. — Eu estive com você nos piores momentos, eu apoiei você em tudo e nunca pedi nada em troca. — As lágrimas começaram a escorrer em suas bochechas, me quebrando ainda mais. Depois de alguns segundos em silêncio, S/N abriu um sorriso triste, esfregando o punho com força no rosto. — Na verdade, a idiota sou eu. — Fungou. — Por acreditar em você e me entregar pra uma relação que eu sempre soube que não tinha futuro. 
— S/N. 
— Eu odeio você. — Cuspiu as palavras, me deixando paralisado.
Sem esperar uma resposta, o amor da minha vida virou as costas, me deixando sozinho no estacionamento vazio. 
Eu queria gritar, socar alguma coisa, quebrar algo. Qualquer coisa que aliviasse a dor que eu estava sentindo. 
Mas eu não podia. 
Voltei para a festa sem falar com ninguém, sentando em uma mesa isolada e bebendo ainda mais. 
Não sei como cheguei em casa, mas sequer conseguia caminhar direito. Apoiado nos ombros de alguém, senti meu corpo ser jogado no colchão macio.
Peguei meu celular, discando o número que já sabia de cor, mas quem me atendeu foi a secretária eletrônica, me dizendo para deixar um recado.
— Eu sei que você não vai ouvir isso, mas eu preciso te dizer algumas coisas. — Falei para o vazio em palavras emboladas. — Sabe eu queria que você tivesse traído a minha confiança. — Murmurei. — Que tivesse beijado alguém que eu conheço ou me contado mentiras. — Respirei fundo, tentando controlar o choro. O teto acima de mim parecia se mover. — Nós não éramos perfeitos, mas chegamos tão perto disso… — Soltei o ar pelo nariz, em uma risada sem humor. — Você está certa, eu sou um covarde. Por isso eu tenho pintado você como a vilã que você nunca foi. Porque se eu te odiar, talvez doa menos. — Não consegui segurar o soluço que fugiu, denunciando o meu choro já escorrido pelo rosto. — Eu sei que fui eu quem estragou tudo, mas ainda estou apaixonado por você. — Passei a mão livre pelos olhos. — Sei que você nunca vai me perdoar, mas eu amo você.
O som do outro lado avisou que o tempo de recado havia acabado. Joguei o celular longe, chorando alto toda a humilhação que estava sentindo. Humilhação que eu mesmo provoquei. 
Dor que eu mesmo causei. 
Em algum momento, peguei no sono, acordando desorientado e sem saber direito onde estava. 
Olhei para a mesinha de cabeceira, achando uma garrafa térmica pequena que continha um pouco de água morna com mel, quem quer que tenha me trazido para casa, tomou cuidado em me ajudar com a ressaca.
Levantei ainda me sentindo enjoado, encontrando a sala muito mais arrumada do que eu havia deixado. 
As garrafas de bebida e embalagens de delivery haviam sumido. 
Fui para a cozinha, tomando um susto ao ver quem eu menos esperava. 
O cheiro familiar só café brasileiro tomava conta do ambiente, e sem dizer uma palavra ela serviu uma xícara e me estendeu. 
Tomei um gole, me sentindo um pouco melhor, e sem saber direito o que dizer. 
— Como está se sentindo? 
— Uma merda. — Fui sincero, o que a fez dar um sorriso fraco. O suficiente para fazer meu coração saltar. 
— O café vai ajudar. Eu também fiz uma sopa, você pode comer quando se sentir um pouco melhor. — Enfiou as mãos nos bolsos de trás da calça. Era uma situação no mínimo desconfortável para nós dois. — Bom… eu vou indo então. — Forçou um sorriso e caminhou de um lado a outro na cozinha, pegando sua bolsa que estava na bancada. 
— Espera. — Pedi antes que ela passasse por mim. — Foi você quem trouxe ontem? 
— Não, seus amigos me ligaram e disseram o estado em que você estava e depois daquele recado que você deixou, não consegui evitar em vir. 
— Recado? — Perguntei um pouco confuso, não lembrando direito como havia chegado ou o que havia feito. A garota apenas assentiu com a cabeça, apertando os lábios em uma linha. — O que eu disse? 
— Esquece… deve ter sido papo de bêbado. — Tentou se afastar, mas eu segurei seu pulso, fazendo com que ela voltasse a me olhar.
— Eu disse que sinto sua falta? — Proferi baixo. — Disse que ainda amo você e que sou o pior dos idiotas? 
— Jeon…
— Porque se eu disse, é a verdade. Eu sinto a sua falta, eu amo você e eu sou mesmo um idiota. — Ergui a mão livre para tocar uma de suas bochechas quentes, necessitado daquele contato. — Me perdoa, amor. Por tudo. Por favor.
— Eu…
— Eu sei que magoei você, e que não tenho o direito de pedir o seu perdão dessa forma. Mas se me der uma chance, vou provar que posso amar você direito. — Colei minha testa na sua. — Dá uma última chance pra gente. Vamos fazer dar certo. 
Fechei meus olhos, sabendo que provavelmente seria rejeitado, mas aproveitando a última oportunidade de sentir seu toque e sua presença. 
Mas fui ao céu quando senti seus lábios tocarem os meus em um beijo casto. Suspirei fundo, segurando seu rosto entre minhas mãos e distribuindo dezenas de selinhos em sua boca. 
— Eu amo você. — Ela sussurrou, me fazendo sorrir verdadeiramente pela primeira vez em tanto tempo.
Estendi meus braços em seu corpo, apertando-a em um abraço. Me sentindo finalmente em casa. 
Não merecia a chance que essa garota estava me dando, e sabia disso. Mas definitivamente não estragaria as coisas dessa vez. 
Perder S/N me provou o quão perdido eu fico sem ela, e como as coisas ficavam sem sentido. 
Faria o meu melhor e enfrentaria o que fosse para nunca mais passar por isso. 
***
Espero muito que tenham gostado desse imagine! Me contem se vocês curtem imagines com idols de Kpop! E se quiserem, façam seus pedidos, vou adorar escrever <3
Taglist: @cachinhos-de-harry / @nihstyles / @lanavelstommo / @say-narry
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girlneosworld · 1 year
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yeah, i'm into it.
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( tw: uso de drogas ilícitas e breve consumo de álcool, sugestivo, angst e fluff(?), um pouco de unilatearismo )
wc: 2,43k
n/a: primeiro vez que eu posto aqui no tumblr e caso alguém esteja lendo isso, me perdoem qualquer erro, beijinho.
Ajeita o corpo sobre a cadeira do escritório da casa, os dedos apertando o estofado cinza enquanto espera ansiosamente. Sente o gosto metálico do sangue nos lábios pela frequência em que os prende entre os dentes, os olhos sem abandonar a tela do computador de tubo por um segundo sequer.
Espia rapidamente o relógio grudado na parede e a porta atrás de si, atenta à qualquer barulho que viesse de fora daquele cômodo. E é nesse momento que ouve a chamada via Skype ser atendida. Sorri, radiante.
— Neno, oi! — sauda empolgada o garoto que aperta os olhos do outro lado da tela — Demorou para atender.
Assiste ele se remexer sobre a cama e aguarda que ele responda, as unhas agora arranhando o forro da cadeira.
— É que eu estava meio agarrado aqui com a galera da fraternidade. Desculpa, flor — a voz rouca e grave dele finalmente soa pelo autofalante. O apelido carinhoso faz cócegas em seu ouvido, manda calor diretamente para as maçãs de seu rosto — Mas agora sou todo ouvidos, como você está?
Respira fundo e olha para as mãos abaixo da mesa, mas logo volta sua atenção para ele. Apoia o cotovelo direito no joelho.
— Bem. Voltei da escola tem meia hora e deveria estar estudando. Tenho vestibular mês que vem, você sabe — conta a Jeno, observa ele assentir, compreensivo — Minha mãe não sai do meu pé por causa disso.
— É, eu sei. Ela me ligou na semana passada e me pediu para te ajudar a estudar — ele segreda, um risinho soprado ao dizer logo em seguida: — Como se você realmente precisasse de ajuda. É a garota mais inteligente que eu conheço.
Sente seu coração acelerar por baixo da farda do colégio. Desvia a atenção dele outra vez, sem saber muito como deveria responder ou reagir. Passa as mãos pelo rosto e ouve ele voltar a falar:
— Pintou as unhas de azul? É a minha cor favorita.
— Eu sei, Neno.
Jeno se ajeita sobre a cama causando alguns ruídos na chamada, talvez pelo fone de ouvido que ele usava. Consegue ver quando ele pega uma garrafa sob o edredom quadriculado da mesma cor que suas unhas e bebe direto do gargalo. Observa atentamente o movimento que o pomo de adão dele faz enquanto ingere o líquido, muito provavelmente, alcoólico dali. Ele faz uma careta assim que termina de beber. Sorri para você.
— Você vem 'pro meu aniversário, não é? Mamãe disse que você pode ficar aqui em casa — pergunta baixinho, as pernas balançando com sua inquietação.
— Não quero ser um estorvo para vocês, não. Posso ficar na casa do Jaemin sem problemas.
Você nega com cabeça.
— Sabe que é da família, para com isso.
Jeno então dá de ombros, os olhos enrugadinhos te dando aquele sorriso que faz seus pés estagnarem no porcelanato do escritório.
— Sendo assim eu nunca perderia seus dezoito anos por nada nesse mundo, flor.
( ••• )
Quando recebe a notificação do aplicativo de mensagens com um emoji de um braço estendido num bonequinho vestido de azul, sente seu peito se aquecer automaticamente, como se um fósforo fosse aceso rente a sua gravata escolar. Não tarda em correr para casa o mais rápido possível e destrancar o portão com as mãos ansiosas e geladas.
Passa a tarde inteira ao lado dele, comendo o ramen que sua mãe cozinhou especialmente para ele que gostava tanto da comida e ouvindo todas as novidades e maravilhas que ele conheceu na faculdade que fazia em outra cidade. Fora atualizada sobre tudo da vida dele desde que foram separados um do outro. Desde que ele te deixou sozinha e foi atrás da sua tão desejada vida adulta.
— Flor, você vai adorar Yonsei, é a sua cara — Jeno diz quando estão na cozinha de sua casa, o relógio já marcava para lá das onze da noite e falavam baixo para não acordar sua mãe que dormia no fim do corredor.
— Tomara que eu consiga a bolsa, então. Assim nós vamos ficar juntos outra vez — você se ajeita sobre o balcão de mármore enquanto assiste ele picar os morangos para colocar no seu iogurte — Qual é mesmo o nome do lugar onde você mora lá?
— A fraternidade — responde ele — Mas você não vai morar numa dessas, não.
— E por quê? — quer saber.
— Esses lugares não são muito convidativos para uma garota como você – Jeno se aproxima com a tigela em uma mão e a colher em outra. O cheiro de shampoo dele se mistura com o aroma das frutas quando está perto o suficiente — Mas não precisa se preocupar com isso, vou fazer questão de te deixar no dormitório todos os dias.
Assente sem tirar os olhos do garoto, a meia luz que iluminava a cozinha quase não deixava que enxergasse os traços bonitos e másculos do rosto dele. A atmosfera da noite e o volume das vozes contribuia com o calafrio que percorreu toda sua espinha quando tentou pegar a tigela da mão de Jeno e ele a puxou para trás, fazendo com que seus rostos ficassem ainda mais próximos. Engoliu em seco e ele riu soprado, o ar resvalando diretamente em seus lábios comprimidos.
— Quanto tempo falta 'pro seu aniversário, linda? — Jeno perguntou e sua voz soou grave como ela realmente era, tremendo seus cílios uma vez que ainda estavam praticamente colados.
Você desvia os olhos para o relógio digital atrás dele, aperta mais as mãos no balcão antes de voltar a olhar na direção do rapaz que estava na sua frente. Em toda sua glória e masculinidade natural que tanto te atraía.
— Vinte e dois minutos — verbaliza.
Lee Jeno assente brevemente e coloca a tigela de porcelana branca e gelada sobre suas coxas nuas pelo pijama curtinho que usava naquela noite em especial. Ele descansa uma das mãos robustas em seu joelho e assiste seus pelos se arrepiarem pela temperatura. Logo ele se afasta outra vez.
— Termina de comer que eu vou te mostrar uma coisa.
( ••• )
Sempre fantasiou muito sobre como passaria seu tão esperado aniversário em que completaria, finalmente, sua maior idade. No fundo, sempre soube que estaria ao lado de Jeno, afinal, você só tinha a ele. Se agarraria a ele em todas as mínimas situações da sua vida. Num geral não sentia que fazia tanta diferença que tivessem quatro anos de diferença, ou que ele construísse a vida dele longe de você. Você sempre seria toda dele.
Ele conhecia todos o cantos da sua casa como se fossem sua própria, conseguia andar e se encontrar nela mesmo no breu da quase madrugada e ainda te guiava pela mão que segurava a sua enquanto saíam pela janela do seu quarto e subiam para o telhado, tudo isso na maior confiança e segurança que você podia sentir em alguém. Se sentam perto da beirada e quando sente seus pés vacilarem, sente o braço musculoso de seu Jeno ao redor da sua cintura, e então, está segura outra vez.
— O que quer me mostrar, Neno? — pergunta quando finalmente estão parados.
— Ainda não. Espera só o despertador tocar.
Você segura o ar na garganta na mesma hora, se enchendo de expectativa. Fantasia mais um pouco sobre um mundo de cenários que poderiam sair daquilo. De repente sente como se o tempo passasse mais lento do que nunca. Prende o lábio entre os dentes e balança a cabeça em concordância.
— Está frio aqui em cima — muda de assunto quando sente uma rajada de vento soprar vocês dois, os braços abraçando a si mesma para se proteger da baixa temperatura que fazia sobre o telhado.
— Aqui — Jeno tira o próprio casaco e se inclina para colocá-lo sobre seus ombros descobertos e o cheiro tão característico dele invade suas narinas e nubla todas as suas ideias, quase não consegue responder quando ele pergunta: — Melhor?
— Sim, sim. Melhor — afirma freneticamente arrancando uma risada dele, que ri como se você fosse a pessoa mais engraçada do mundo. Ele sorri como se você fosse a coisa mais preciosa do mundo dele. Ele te instiga a rir também, te instiga a rir até que suas bochechas doessem — O que é tão engraçado, Neno?
Aos poucos as gargalhadas masculinas vão diminuindo até sumiram completamente, só resta espaço para uma expressão de esmero e carinho no rosto do garoto. Jeno tira uma mecha do cabelo que estava na frente de seus olhos e olha profundamente para eles. Faz com que você se sinta despida e faz com que você queime por dentro, um calor que começa nos pés descalços, que passa pelo ventre e pela barriga borbulhando e estaciona no coração batendo freneticamente no peito. Tem certeza que ele vê seus olhos brilhando porquê Jeno encaixa a mão abaixo de sua orelha e sobre sua bochecha quente.
— Ficar longe de você é muito difícil, minha flor.
— Mesmo? — ele vê suas orbes dobrarem de tamanho quando pergunta.
— Você não sabe o quanto — a cabeça do rapaz tomba para o lado sem parar de te observar atentamente — E quer saber de mais uma coisa?
Você faz que sim.
— Eu não me aguento mais de saudade de você. Todos os dias eu penso em como te deixei sozinha aqui, me desculpa, flor.
Agora você faz que não.
— Está comigo agora. É o suficiente.
São interrompidos pelo toque do despertador que toca baixinho para não acordar nem sua mãe e muito menos os vizinhos. Meia noite. Isso significa que você, oficialmente, está fazendo aniversário.
Assim que o celular volta a ser silenciado, sente os braços de Jeno rodeando seu corpo pequeno comparado ao dele. Sente quando ele descansa a bochecha sobre sua cabeça e logo trata de abraçá-lo também. Ouve quando ele ri.
— Feliz aniversário — ele diz — Eu amo você.
— Te amo também, Neno.
Se afastam e Jeno tira um pacotinho de plástico, uma compreensa de papel colorido e um isqueiro do bolso do casaco que te deu para usar. Seu cenho se franziu imediatamente, olhou dos objetos na mão dele para o rosto concentrado diversas vezes. Não tinha certeza do que exatamente ele estava fazendo.
— Não precisa usar se não quiser — ele anuncia enquanto despeja o conteúdo do pacote na seda que tirou da compreensa de papel, começando a enrolar.
— Ah, ok, mas o que... hum... o que exatamente você está fazendo, Neno? Não sei se eu 'tô entendendo — começou a falar, uma confusão adorável adornando seu rosto. Jeno sorriu quando voltou a sua posição de antes, colocando o rolo entre os lábios e acendendo.
Você arregalou os olhos. O seu Jeno estava fumando. Não sabia se tinha conseguido conter a surpresa.
Viu quando ele expulsou toda aquela fumaça e enrugou o nariz com o cheiro que vinha dela. E quando o baseado lhe foi estendido, seus dedos tremeram sem saber se aceitava, mesmo que o rosto do garoto estivesse a apenas alguns centímetros do seu.
— É maconha. Sei que nunca fumou. Você me perguntou o que mais eu vinha fazendo na fraternidade e aí está a sua resposta — ele explica — Estou te oferecendo agora para você não fica espantada quando for 'pra faculdade comigo. Mas você pode recusar.
Olhou dele para a droga entre seus dedos diversas vezes. Respirou fundo e levantou a mão que ainda tremia.
— E como faz? — segurou o bolado na frente do rosto e sentiu a respiração quente de Jeno no pé de sua orelha. Sua barriga se revirou em ansiedade, o ventre em chamas como aquilo que estava prestes a usar.
— Só puxar um pouco. Aí você segura e aí você pode soltar — ele instruiu, o rosto compreensivo e carinhoso pertinho do seu — Tem certeza?
Levando até os lábios, você faz exatamente o que ele disse. Sente quando a substância entra para sua garganta e faz uma careta antes de soltar a fumaça pela boca, igual Jeno havia feito minutos antes. O devolve o baseado negando com a outra mão, ouve a risada vindo dele.
— Misericórdia, isso é horrível — tosse um pouco, batendo no peito — Como você consegue fumar isso, Neno? Que coisa horrorosa.
— Espera uns minutos — é o que ele diz — Mas respondendo sua pergunta, algumas coisas mudam com o tempo.
Assentiu quando percebeu que ele não prolongaria o assunto. Ficaram um tempo em silêncio apenas ouvindo a seda queimar de pouquinho em pouquinho. Você apertou os olhos quando sua cabeça começou a ficar nublada. Sentiu seus músculos relaxarem e olhou na direção de Jeno, um sorriso fácil começando a crescer. E quando ele se virou para você, também sorriu com os olhos bonitos e agora vermelhos. Outra vez, daquele jeito que fazia seu coração acelerar.
Moveu sua mão até que ela parasse sobre a livre dele. Subiu os dedos pelo antebraço e parou no bicepis grande dele. Apoiou o queixo no ombro de Jeno e soltou o que deveria ser o princípio de um suspiro.
— Eu amo você, Neno.
Levantou os cílios na direção do garoto. Gravou cada detalhe do exato momento em que ele concordou com você. Passaria cada movimento em câmera lenta na sua cabeça quando estivesse deitada em sua cama, pronta para dormir. Passaria e reviveria como foi, finalmente, sentir o macio dos lábios de Lee Jeno nos seus. Passaria e lembraria da sensação das mãos tão grandes dele te firmando pelos ombros quando seu corpo amoleceu demais, em como ele parecia receoso e em como a língua dele acalmava a sua no meio de todo aquele turbilhão de sentimentos. Não precisava segredar a ele que aquele era seu primeiro beijo, muito menos precisaria avisá-lo para ter paciência contigo. Ele sabia. Lee Jeno sabia de tudo. Sabia que você estava se guardando para ele porque ele sempre soube que era sua maior e mais pura paixão. Que seria o único que enroscaria os dedos no seu cabelo e apertaria sua lombar tão forte daquela maneira, que faria sua respiração pesar e deixaria seu corpo quente como ele estava. Ele sabia porquê no dia em que te recusou da primeira vez porque era nova demais, você jurou que ele seria o único na sua vida. Para sempre e sempre.
E quando vocês se afastaram, seus lábios molhados e as mãos suando, ele sussurrou para você, o baseado já esquecido e apagado entre as telhas:
— Te amo mais, minha flor.
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fillielitsa · 5 months
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The irony of becoming what you once hated...
cartoon “The crematorium” by Vasco Gargalo
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nemeunemaya · 7 months
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with @arkynhaddock
Não soube exatamente como foi parar no quarto de Arkyn, mas provavelmente tinha arrombado a porta. Ficaria devendo um novo trinco para Brynn. Sentia o efeito do álcool no sangue, a garrafa de vinho pendente em sua mão. Sim, era hora de se livrar do homem para sempre. Os olhos voltaram-se para a caixa que tinha em mãos, a ideia do que tinha pensado tanto tempo atrás voltando agora. Mesmo que o coração estivesse doendo contra o peito pela traição, desejava se vingar mais que tudo. Arkyn e Donna, o pior azar que poderia ter ao escolher escutar a estrela. Tinha sido ingênua o suficiente para achar que estava indo para a sorte, quando tudo que conseguiu tinha sido observar a verdade face do ex-namorado. A forma como ele tinha colocado contra a parede... Com certeza já tinha pensado naquilo anteriormente. O interior queimava com os sentimentos que tinha absorvido de cada pessoa da festa, os olhos permanecendo negros conforme jogava a bebida e riscava o fósforo na caixa. Sabia que, a partir do momento que escolhesse aquilo, não teria mais volta. Ela queria que ele se fodesse, de qualquer forma. Se ele ficasse triste, melhor ainda, mas tinha suas dúvidas que ele ainda se importava. O desejo de vingança, no entanto, permanecia na sua cabeça. Uma caixinha como aquela não seria o suficiente. Com a caixa no meio do quarto, embebida de líquido inflamável, jogou o fósforo.
Sentou-se na cadeira, escutando o crepitar como se aquilo fosse lhe dar paz. A verdade é que a chama apenas incentivava e queimava o ódio que parecia tomar o coração dela, a garganta cheia do amargor que acompanhava todos os sentimentos. Ela estava fazendo a coisa correta, pois era a melhor, mesmo que ele tivesse escolhido aquela mulher que havia destruído Nemaya por alguns meses. Arkyn Haddock pagaria pelo que havia feito. Quando escutou a porta abrir, estava tomando um gole no gargalo do vinho. Evitou revirar os olhos, voltando a atenção para o homem. "Bem-vindo, meu amor." A voz continha um tom sarcástico, um sorriso cínico aparecendo nos lábios dela. Controlava a vontade que tinha de chorar, mesmo que não tivesse espaço para aquilo. Independente do coração verdadeiro de Nemaya estivesse cheio de tristeza, a camada espessa de pecado impossibilitava de fazê-la expressar algo. Dentro dela, o coração debatia-se querendo chorar, perguntar o porquê de ele ter feito aquilo. Apenas raiva queimava para fora. "Tem algo para me contar?"
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memorizarr · 2 years
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meu corpo incendeia
enquanto bebo no gargalo
de uma vodca barata
e lembro de você.
b.
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allieland · 2 months
Note
“ you can’t keep doing this. you can’t keep lying to yourself. “ (sebastian & hana)
― ❛ inbox ❜ ↬ accepting !
❝ you can’t keep doing this. you can’t keep lying to yourself. ❞
now playing : people you know by selena gomez.
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os ouvidos zumbem com as palavras que foi sujeitado a escutar & não pode parar. ' being with a girl you pity, and want to help, that isn't love ' , vieram do amigo levemente embriagado e talvez estivesse um pouco alto antes de ouvir, mas o escárnio lhe rendeu sóbrio em questão de segundos. olhos tornando-se glaciais e furiosos com uma raiva que corria fria e inigualável, não se lembra da ordem dos eventos, se a taça de champanhe atingiu o chão e estilhaçou em dezenas de pedaços antes que seu punho acertasse o conhecido de longa viagem, ou talvez depois. só sabia que o outro cambaleou para trás e caiu levando a pequena mesa com ele, o aço caindo por cima de seu estômago , roubando seu fôlego mas soprando vento a sua ferocidade.
naquele ponto, todos na festa seguravam suas jóias caras em perplexidade, e um tanto de medo ao que jinhwan jogava para longe de seu corpo a decoração , e com pouca graciosidade se levantava, sangue escorrendo do nariz . imediatamente se lança sobre sebastian que desvia com elegância, fazendo o outro tropeçar nos próprios pés e desta vez cair de joelhos. os dois tinham físicos similares, esguios e ligeiramente musculosos, abdomens definidos por baixo das camisas de marca e o herdeiro dos yoon era um tanto mais alto que o conhecido de cabelos cobre, anos de química traçando do começo do ensino fundamental danificando a qualidade dos fios ao contrário das mechas sedosas e escuras na cabeça de sebastian, que além de vantagem na altura, tinha mais leveza nos movimentos e era mais ágil. os dois treinaram taekwondo juntos por anos mas jinhwan nunca conseguiu lhe render em uma luta.
talvez por isso, sabendo que era uma batalha perdida, o orgulho ferido, tenha se erguido novamente e agarrado a garrafa de gin do bar, que o bartender tinha abandonado e congelado vendo a confusão. quebrou ali mesmo na bancada o vidro, escorrendo o líquido claro e transformando seu recipiente numa arma afiada, os olhos escuros com loucura ao que foi apenas um pouco mais rápido que os seguranças em seu novo ataque. o tempo se moveu mais devagar enquanto sebastian registrava que um dos 'amigos' estava tentando o matar em uma festa da alta sociedade porque lhe quebrou o nariz, com uma ou duas plásticas, e era tão absurdo a prerrogativa que quase se deixou acertar, esquivando um corte na garganta por pouco, tombando o corpo para trás e agarrando o pulso de jinhwan , torcendo cruelmente, e pegando o gargalo ele mesmo, tirando das mãos suadas e grudentas do outro, e segurando firme os restos da garrafa de bebida.
o que aconteceu em seguida também foi loucura de sua parte - mostrava bem que era apenas um garoto - , mas não podia acreditar que o colega tenha tido a coragem de revidar tão drasticamente - mostrando que acreditava ser invencível e tinha tudo haver com ser o mais rico entre aqueles impostores - , sem pensar, passou a ponta cortante da vidraça no rosto do adversário, chocando a todos , alguns até mesmo gritando ao ver o sangue jorrar da pele macia, deixando uma ferida que certamente se tornaria uma cicatriz pavorosa da têmpora até o final do queixo. largou do punho de jinhwan ao mesmo tempo que ele esbravejava 'motherfucker, you're dead, you're fucking dead' e foi afastado pelos homens em ternos pretos.
garrafa ainda em mãos, agora pingando carmesim viscoso, ele tentava assimilar a situação em que se metera ; olhou para os lados, os rostos abrangentes em feições preocupadas, temerosas e doentiamente entretidas. passou pelo pai, sua face vermelha enquanto a da mãe estava vazia de cor e sabia que pagaria pelo comportamento , porém tudo realmente deixou de importar quando seu olhar cruzou com o da namorada, que ele tinha, em frenesi, esquecido estar no banheiro para o comentário desagradável, e provavelmente por perto testemunhando o que seguiu.
o mundo saiu de seus eixos, e o zumbir voltou, o cenário perdeu o foco e de repente estava em alerta da própria aparência, a mão e a manga cobertas em respingos de sangue, e aos poucos deixou escapar a arma com que atingiu o amigo, permitindo que batesse no mármore e também se estilhaçasse. os minutos tornaram-se vagarosos outra vez, as vozes sobre o barulho do grito de jinhwan repassando em sua cabeça ficaram abafadas, a densidade da luz era opressora e sentia-se suar frio. afrouxou a gravata, e deu passos comedidos para trás, os pequenos cristais rangendo sob seus pés , não podia imaginar como parecia agora, atordoado e cheio de remorso, não queria pensar na feição de hana depois de testemunha-lo perder o temperamento daquela forma, e portanto saiu do local com pernas bambas, passos que ele não poderia ter certeza se pareciam rápidos ou lentos para aqueles assistindo sua fuga.
não tinha certeza de como encontrou um banco no meio do jardim a frente da grande propriedade, um verdadeiro labirinto de rosas brancas , mas sentou-se e tentou respirar profundamente antes de alcançar o bolso interno do terno armani e resgatar uma tabela de pequenas pílulas brancas e tirou três da cartela, engolindo a seco antes de colocar a cabeça entre as palmas e apoiar os cotovelos nos joelhos, encarando a grama, respiração ainda cortada por mais que tentasse encher os pulmões de ar. tentou se controlar mas falhava miseravelmente e deixou que uma lágrima escapasse - porém, quando a ponta dos sapatos familiares entrou no seu campo de visão turvo, a secou com rispidez usando da parte de trás da mão.
eles discutiram então, não pela primeira vez, apenas com mais fervor do que de costume, fazendo a pele do rapaz começar a coçar como se quisesse escapar do próprio corpo & por um instante acredita que o fez. dissociação, diziam alguns dos jornais médicos que leu escondido, pois falar de sua saúde dentro do âmbito familiar era o mesmo que contar uma piada ruim. segundo alguns psicólogos, era isso que estava acostumado a fazer, sentado na mesa de jantar com os pais ou ouvindo ao tutor com dores em todo o corpo, assistia a si mesmo de fora de si e isso era um mecanismo de cooperação. pesquisava também sobre ptsd e cptsd - complexo, exposição a trauma constante , sua infância e adolescência e os modos violentos ; ABUSO. contudo, fechava as abas e balançava a cabeça para se livrar daqueles pensamentos, temoroso em usar as palavras corretas. os pais não eram perfeitos , era verdade , mas quem era ? ficou pensando sobre as interpretações da palavra trauma e se tinha direito de dizer que sofreu algum enquanto hana gritava palavras que sebastian não registrava e ele respondia mais palavras que não entendia bem. via ela apontar pro próprio corpo, talvez para o vestido ? dizer algo como ' he was right ' , insistindo em algo como ' i don't belong ' e algo e mais algo, a cabeça explodindo e o corpo entorpecido enquanto ele confirmava que compreendia, contudo não sabia se concordava. ' volte, esteja aqui ' ouviu alguém insistindo e soava como sua voz, mas havia um desconexo em sua mente, não estava presente mesmo querendo estar.
ela parou de gritar, e ele escondia o rosto com as mãos, insistindo em inspirar e expirar - pensou em talvez tomar mais medicação , mas já tinha sido perigoso misturar três remédios com o álcool em seu sistema - , e depois de um momento ou talvez horas voltou para si. o lado esquerdo da cabeça latejava e ele devolveu as mãos ao seus lados , respirando e soltando o ar com cuidado como se tivesse medo que fosse acabar. "i'm sorry, i shouldn't have done what i did, i know that." ela devolveu com menos calor, em voz fraca ' you can’t keep doing this. you can’t keep lying to yourself. ' e ele franziu o cenho, arqueou uma das sobrancelhas, o cérebro se recusando a fazer sentido do que ela estava implicando. "i'll ask the driver to take you home. goodnight." estava cansado demais, assustado demais para discutir e passou por ela com passos leves, cabisbaixo, trombando seus ombros, e sem sinal de afeição. devia ter percebido que ali, foi o primeiro romper na armadura que era o amor dos dois , mas estava ocupado acalmando a mãe histérica e fugindo do próprio corpo enquanto o pai lhe entregava um bofetão no rosto.
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poesia · 8 months
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Preservar o sentimento de gratidão é fundamental. Pesquisas demonstram que o sentimento de gratidão é benéfico para a saúde não apenas psicológica e espiritual, mas também para a física.
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saudosos · 3 months
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O dia já está para terminar. E assim como combinado, estamos aqui, à porta, aguardando para entrar no baile. Que a festa comece!
Uma dança, uma bebida, uma troca de olhares e um longo diálogo.
Agradeço-te pelo convite.
Desejo um feliz Natal!
Beijos e abraços,
Sir Gus.
Fico honrada, por terem marcado presença em meu evento real. Apreciei imenso que posterior à nossa dança sem nós nos tocarmos, fomos passear ao luar nos prados a dialogar e a beber diretamente do gargalo de seu cabernet… veja quanta rebeldia de uma Rainha, beber vinho diretamente do gargalo!
E , Sir Gus? Obrigada, por ter me encontrado. Obrigada, por todos esses diálogos regados de paciência, conversas infindáveis, pensamentos filosóficos,… Obrigada, por não achar que eu “seja de outro planeta”…
Hoje, só por hoje, só por hoje mesmo, irei retirar as luvas. Sendo assim, um aperto de mãos sem luvas, Lord Inglês.
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Vasco Gargalo: Japan whale hunting
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Vasco Gargalo: Japan whale hunting
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Commercial whaling restart in July
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canadianabroadvery · 4 months
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Vasco Gargalo
17 November 2023
Palestine
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