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#garotos em vez de flores
idollete · 2 months
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– 𝐰𝐞 𝐧𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐠𝐨 𝐨𝐮𝐭 𝐨𝐟 𝐬𝐭𝐲𝐥𝐞 ⋆ ˚。 𖹭
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𝑤arnings: conteúdo exclusivo para +18.
ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse e esse pedido; felipe!fwb (friends with benefits); inspirada na música ‘style (taylor’s version)’ da taylor swift; ciúmes e possessividade (um tiquinho só, vai); menção honrosa ao rafael federman; leve rivalidade masculina; dumbification; dirty talk; dry humping; sexo desprotegido (UEPA!!!!!); penetração vag.; uso de ‘burrinha’,  ‘docinho’ e um ‘papi’ (eu não resisto, alguém me salva); menção a creampie.
notas da autora: gente essa foto dele tá IGUALZINHO a energia long hair slicked back white tshirt ARRRRRGHHH [ esperneando chorando gritando berrando ]
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Era meia-noite quando o carro parou na sua calçada. Os faróis apagados só poderiam significar uma coisa. Pipe. Você sabia que deveria mandá-lo embora, já estava cansada desse vai e vem, pois já sabia muito bem como tudo terminava. Mas não conseguia evitar. Quando ele tocou a campainha, você atendeu. 
Encostado no batente da porta, Felipe parecia o mesmo de sempre. Cabelo longo penteado para trás e camisa branca, o olhar sonhador, digno de um galã de cinema. Você também não havia mudado. Carregava o mesmo semblante dócil, a fé de boa menina, sempre em uma sainha curta e um vermelho nos lábios. Fazia algum tempo desde a última vez que se viram, meses. Depois de terminarem - pela enésima vez - e seguirem caminhos opostos, você tentou, tentou de verdade, conhecer outras pessoas. Suas amigas te apresentaram a um garoto legal, Rafael, saíram por semanas, ele te trazia flores, te fazia se sentir especial, mas ele não era Felipe. 
– Soube que terminou. – Ele nem tentou disfarçar a expressão de desgosto. 
– Soube que você já arranjou outra. – Você devolveu, venenosa. 
– Terminei. – Indiferente, ele deu de ombros. – Não conseguia te tirar da cabeça. – Fixando as piscinas azuis em ti, Pipe suspirou.
É, sei bem como é isso, você pensou. Mas o que realmente falou foi: – Eu deveria te mandar embora daqui, Felipe.
Já haviam feito aquilo antes. Era um ciclo vicioso; se afastavam, se envolviam com outras pessoas, terminavam e apareciam na porta um do outro. Por isso, Felipe apenas ignorou o teu último comentário, entrando no apartamento que lhe era tão familiar. Parado no meio da sala, te encarou, dando uma risadinha prepotente.
– Você faz isso de propósito, não faz? – A pergunta te deixou confusa, mas não ousou se afastar da porta, se segurando na madeira como se ela fosse capaz de te prender a uma distância decente. – Fica com esses caras que são do mesmo círculo que o meu. – Feito menino mimado, ele revirou os olhos. – Gosta de me torturar? É isso?
A arrogância te deixou incrédula, não acreditava no que estava ouvindo. Bufou, sorrindo com ironia enquanto respirava fundo, tentando se acalmar para não voar no pescoço dele.
– Ah, me desculpa, na próxima eu pergunto se ele te conhece, ‘tá? – Teatral, colocou a mão sobre o peito. – Agora, se era só isso, pode ir embora. – Você disse, no entanto, não abriu a porta ou cedeu a passagem para ele.
– En serio, nena, por que você ainda tenta, eh? – Felipe se aproximou de ti lentamente, te fazendo regredir. – Não sabe como eu fico quando te vejo com outra pessoa, tenho vontade de…Me deixa louco. – Aqui foi a vez dele respirar fundo e você quase deixou um sorriso bobo escapar ao ver como as orelhinhas ficavam vermelhas de raiva. – Por que você ainda tenta quando sabe que teu lugar é aqui comigo? – Ele estava perigosamente perto de ti agora.
– Felipe, a gente pode conversar amanhã? – Foi ignorada, de novo.
– Não vai ter uma próxima vez, sabe por quê? – Uma das mãos subiu até o seu rosto, o polegar roçava lentamente na sua pele. – Porque você é minha. – A frase foi dita com segurança, Felipe não hesitou em pegar a tua cintura de jeito, possessivo. – Coloca isso nessa sua cabecinha, você é minha. – A última frase foi dita pausadamente, como se você precisasse disso para entender.
– Sou sua amiga, sim. – Erguendo a palma, você tocou o peito definido, queria manter aquela separação. – Não ‘tô vendo aliança nenhuma aqui. 
– É isso que você quer, então? – A seriedade no tom dele te assustou. – Faço um pedido, faço até serenata, compro flores, chocolate, urso gigante, anel. – Mas ele logo virou o mesmo Pipe de sempre, te fazendo revirar os olhos com o exagero. – Se você quiser, paro Buenos Aires inteira para te pedir em namoro. 
O sussurro te domou, te derreteu um pouquinho o olhar afetuoso que ele te dava, ainda meio irritadinho de ciúmes, mas desesperado por uma forma de consertar as coisas contigo. Felipe era apaixonado por ti, ele era moleque, claro, podia até não ser o cara mais comprometido do mundo, mas carregava no peito a certeza de que aquilo entre os dois era puro, sincero. Percebeu que você parecia hesitar, te conhecia o suficiente para saber que estava pensando demais.
– Não, não pensa muito, não. Só…Faz o que tiver vontade agora. – Pipe sabia direitinho como te amolecer, falava manso contigo, te dava um carinho no rosto, chegava pertinho, mas não beijava ainda. – O que você quer?
Você correu o olhar por cada detalhe dele; os olhos em um azul hipnotizante, o nariz cheio de sardas, os lábios fininhos. Tomada pela coragem, pediu, bésame. Para se reafirmar, repetiu, mais assertiva dessa vez, bésame, Pipe. 
Fechou os olhos ao sentir as bocas se encostando em um beijo envolvente, começou devagar, explorando a língua um do outro, envolvendo-as, sugava o lábio dele, deixava mordidinhas. As mãos foram até o cabelo grandinho, bagunçando tudo ao correr os dedos pelas madeixas macias. Pipe era mais voraz, afoito, te agarrava as coxas por dentro da saia, deixava a marca da palma ao apertar com força desmedida. Você se derretia nos braços dele, deixando que, mais uma vez, o destino guiasse ambos. 
Quando se afastaram, Felipe exibia aquele sorrisinho de pirralho que sempre conseguia o que queria, mas você não deu tempo para que ele fizesse qualquer gracinha, o empurrou em direção ao sofá, se colocando entre as pernas dele. Exibida, puxou a blusinha que vestia, deixando à mostra os mamilos eriçados, sensíveis ao olhar faminto que recebia do acastanhado. Fez menção a tirar a saia, sendo impedida pelas mãos grandes tocando suas coxas enquanto o argentino negava, retirou, então, apenas a calcinha.
Observou quando ele se despiu também, diferente de ti, tirando tudo. Seu olhar foi até o caralho teso, salivando diante da vontade de tê-lo na boca, desde a pontinha rosada até a virilha aparada. Ficou perdidinha quando uma das palmas deslizou por toda a extensão, prendendo a sua atenção e ocupando todo o espaço na sua mente vazia, bobinha, exibido igual. Usando a própria saliva, Pipe se deixou babadinho o suficiente, te colocando no colo, com as perninhas abertas.
Te instruiu a remexer o quadril, esfregando a bucetinha ensopada contra o pau grosso, arrancava de ti os gemidos mais doces, fazendo os seus olhos se fecharem, nublando a tua consciência pelo prazer. Estava tão aérea que sequer notou quando Felipe falou contigo, frágil diante do contato que ainda era tão pouco para acalmar o pulsar na entradinha carente, “despertou” ao ouvir a risada soprada.
– Gracinha… – Pipe te acariciava os peitos, massageava e apertava o biquinho. – ‘Tô falando com você. – O tom era cínico, te tratava como se fosse estúpida demais para entender as palavras. – Eu só te dei um carinho e você já ficou burrinha assim?
Você se mostrava cada vez mais necessitada, aumentando a velocidade do atrito entre os íntimos, soando cada vez mais desconexa, perdida em uma mistura de gemidos e súplicas, queria mais, mais. Queria Pipe te fazendo dele, queria senti-lo por completo dentro de si. Queria sentir seu corpo inteiro arrepiar quando ele perdia o controle e começava a te comer com força, egoísta, surrando o seu pontinho. 
– Pipe, eu… – O cenho franzido foi copiado pelo argentino, caçoando de ti. – Preciso…de você. Do seu pau…Em mim. – Pediu, praticamente quicando no colo alheio. 
– Precisa, não é? – Pensou que ele iria acabar com o teu sofrimento quando a cabecinha foi pressionada contra a buceta sensível. Tola, se agarrou a ele. – Mas diz, diz primeiro que é minha. Eu quero ouvir.
Você não seria capaz de negar nada a Felipe naquele estado. Então, sussurrou, eu sou sua, Pipe, sou só sua. 
Arfou em alívio quando o comprimento deslizou, te preenchendo devagarinho, causando tremores no teu físico. Sentava no seu ritmo, com lentidão, chamando débil pelo nome argentino, que ecoava melodioso dos teus lábios. As mãos masculinas te agarraram a cintura, te ajudando nos movimentos, mas os olhos de Felipe não saíam de ti, te observava admirado, tomando um dos seios, lambuzando todo o biquinho, mordendo, aproveitando da posição para marcar todo o seu colo, como quem diz sim, ela é toda minha. 
– Você é minha. – Ele repetiu, eternizando as palavras naquele momento. – Ele fazia você se sentir assim, hm? Diz ‘pra mim, ele te fodia tão bem como eu? – Rude, segurou sua cintura, te parando no lugar, controlando a velocidade das estocadas. Pipe agora ia rápido e firme, metendo o caralho até o talo, te fodia como quem deixava claro a quem você pertencia, queria deixar a lembrança gravada no teu corpo no dia seguinte.
– Dale, papi… – Sua mente estava tão bagunçada, não conseguia formar uma sentença coerente, inebriada pela sensação de estar completa novamente.
– Não consegue nem me responder, não é? – Pipe continuou, no entanto. Não esperava uma resposta, a sua incapacidade de compreendê-lo era, na verdade, o que o excitava tanto. – Não consegue porque só o meu pau consegue te deixar com a cabecinha vazia desse jeito. – Suas mãos corriam pelo peitoral rígido, arranhando a pele alva com a mesma possessividade. – O seu corpo só responde a mim. – Com um sorriso cafajeste, Felipe se aproximou do teu ouvido só para susussurrar. – É só a minha porra que te deixa com a buceta cheinha, mas não se preocupa, não, vou mostrar para todo mundo como você é minha. – Grudou a testa na tua, sendo mais terno ao confessar: – Nós dois combinamos como ninguém, bebé. Você é quem me completa.
E a verdade era essa. Por mais que tentassem, ninguém jamais conseguiria se comparar ou alcançar o que causavam um no outro. Só vocês se entendiam e, não importa quanto tempo passasse, nunca sairiam de moda.
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tinyznnie · 5 months
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N-U-M-A-B-O-A - l.j.
Jeno x leitora gênero: sad mas com final feliz wc: 1.0k parte da série Jota25
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2016
Você e Jeno caminhavam para fora dos portões da escola em direção a sorveteria que ficava na pracinha, onde sempre iam quando tinham algo para comemorar ou algo para conversar, porque, de acordo com o coreano, tudo ficava melhor com sorvete. 
Jeno havia se declarado pra você há cerca de 7 meses, e vocês namoravam desde então. Não foi algo muito grande, afinal, ele era um garoto de dezesseis anos que não tinha emprego, dependia totalmente dos pais, que se dividiam em dar atenção a ele e a irmã mais velha de dezoito anos, que tinha acabado de sair do ensino médio. E desde a declaração, tudo eram flores. Vocês eram O casal da escola, todos achavam incrível como vocês tinham química e diziam que vocês pareciam ter saído diretamente de uma comédia romântica. Jeno te levava para casa depois das aulas, e às vezes, vocês até conseguiam ir ao cinema ou ao arcade que tinha no shopping. Era algo doce, inocente, e você se sentia nas nuvens quando estava com ele. 
Ele pediu seu sorvete favorito, de flocos, e o dele, de chocolate meio amargo, e vocês começaram a comer em silêncio, o que era bastante incomum porque, apesar de ser introvertido, Jeno costumava falar muito enquanto estavam juntos. 
“Neno, tá tudo bem?” você perguntou depois de ele só brincar com o sorvete por 10 minutos sem dizer uma única palavra. 
“Temosqueterminar.” ele falou tão rápido que você mal entendeu qualquer palavra daquela frase. 
“O que? Não entendi.” sua expressão era confusa, e Jeno suspirou pesado, segurando suas mãos por cima da mesa antes de repetir. 
“Temos que terminar.” ele foi claro dessa vez e a expressão em seu rosto não era das melhores. 
“Como assim temos que terminar?” isso não fazia o menor sentido na sua cabeça. Vocês estavam felizes, certo? Não tinha o menor motivo pra isso. 
“Você sabe como meus avós moram na Coreia, certo?” você assentiu antes de ele continuar. “Bom, o meu avô está doente e ele quer passar a empresa da família pro meu pai, e pra isso, vamos precisar estar lá. E-eu me mudo no fim do mês, assim que acabarem as aulas.” ele concluiu, fazendo carinho no dorso de sua mão. “Jagi, me desculpe por isso.”
“Não tem outra opção, não é?” você perguntou, mesmo que já soubesse a resposta. 
“Infelizmente não, meu amor. Mas o que me conforta é saber que, por mais que doa, estou tomando a melhor decisão por nós dois, por você. E nós temos tanta vida pela frente, afinal, só temos 16 anos, né? Um dia eu posso encontrar você, andando por aí.” ele tentou te animar. Na verdade, Jeno queria se esconder e chorar, porque na mente dele, de garoto de 16 anos, você era a maior e única paixão que ele teria na vida, a única chance que ele teria de experimentar o amor. Mas ele precisava ser forte, pra que você não sofresse tanto com a partida por tempo indeterminado dele. 
“É, você tem razão.” você limpou rapidamente as lágrimas com o dorso da mão, tentando evitar o choro. “Somos jovens.”
2023
Os anos se passaram, e você não teve mais qualquer notícia de Lee. Nos primeiros dois meses, vocês ainda se falavam e trocavam mensagens, e você fazia o esforço de ficar acordada em horários estranhos para que Jeno tivesse mais facilidade em falar com você. Mas aí veio a preparação para faculdade, tanto sua quanto dele, as conversas foram ficando escassas até que eventualmente, elas pararam de vez. Você parou de acompanhar a vida de Jeno, era doloroso ver que ele estava tão bem sem você. 
Jeno por outro lado só parecia bem naquela época. Ele sentia sua falta, sentia falta da expressão confusa que você sempre fazia na aula de matemática, e de como você sempre vinha com fofocas novas nos fins de semana. Além disso, ele sentia falta do Brasil, de falar português e de comer açaí no Parque Ibirapuera. Mas ele se forçava a seguir em frente, afinal, não estava sob seu controle. 
7 anos depois, numa sexta-feira qualquer, sua mãe avisou que alguém iria se mudar pra casa de frente a sua, depois que os últimos inquilinos tiveram que sair porque não pagavam o aluguel e as contas, ou pelo menos eram o que diziam as más línguas do bairro. Você não ligou muito, afinal, era irrelevante quem seriam seus novos vizinhos, já que você era introvertida ao extremo. 
Coincidentemente, era o aniversário do fatídico dia em que Jeno foi embora para Coreia, levando seu coração junto com ele. Você nunca havia esquecido, e chorava agarrada ao ursinho que ele te deu de presente antes de partir. Para todos que te conheciam há mais tempo, era como se fosse o aniversário da morte de alguém, já que você se isolava, comendo potes de sorvete e se enchendo de porcarias, e eventualmente, com álcool, depois da sua maioridade. 
Você assistia Para Todos os Garotos que já Amei pela enésima vez, afogando as mágoas em sorvete de flocos, quando, infelizmente, seu pote acabou. Você até tentou choramingar para sua mãe ir até o mercadinho comprar mais, mas ela não cedeu às suas lamentações e disse para ir você mesma. Você resmungou, mas calçou seus chinelos e pegou as chaves de casa, saindo em direção ao mercado, e vendo o caminhão de mudanças enorme parado do outro lado da rua. Deu de ombros e seguiu seu rumo, comprando um pote de dois litros que pretendia comer sozinha, e depois voltou para casa. A distração de olhar curiosamente o caminhão a fim de identificar que tipo de família iria se mudar para a casa fez com que você esbarrasse em alguém bem de frente.  
“Meu Deus, me desculpe mesmo, eu não tava olhando por onde ia.” você falou prontamente, para não dar tempo da pessoa ficar com raiva de você. 
“Tá tudo bem. E eu disse que um dia ia encontrar você andando por aí.” Jeno falou com um sorriso, e ele jura que a expressão que ele viu no seu rosto quando se virou foi simplesmente a melhor coisa que ele já viu na vida. Afinal, ele tinha voltado pra você e agora estava tudo numa boa.
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geniousbh · 11 days
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⸻ 𝒍𝒔𝒅𝒍𝒏 𝒄𝒂𝒔𝒕 𝒂𝒔 𝒃𝒐𝒐𝒌 𝒕𝒓𝒐𝒑𝒆𝒔 📖✒️
( parte 1, parte 2)
parte 3 (e última): francisco romero e matías recalt
obs.: olá misses bumbuns, todas bem? quero avisar que esta semana meu cachorro e minha mãe ficaram doentes ao mesmo tempo o que me fez entrar num estado de melancolia onde eu só conseguia ouvir car's outside e pensar em scenarios tristes, e a corda estourou pro lado do francisco, então já aviso que a prompt dele saiu direto da sadolândia, ok?
obs.²: minha próxima canetadinha será com ele, emabaixador dos muleques piranha, matías recalt, mas não vai sair tão rápido quanto a kukufer x student porque preciso fazer aulas da pós e ler "a interpretação dos sonhos" do freud. mas irá sair! além disso, muitíssimo obrigada pelo apoio nos últimos dias, me sinto muito feliz de poder escrever e ter pessoas que apreciam, significa muito pra mim <3
tw.: nenhum.
𝒇𝒓𝒂𝒏: first love + wrong time, right person
quando você o viu pela primeira vez tinha oito anos de idade. neto do caseiro da propriedade dos seus avós. mesmo para a idade, ele já era considerado bem alto, mas não era isso que lhe chamava a atenção. seu coração de menina se encantava sempre que ele ia com o avô consertar as cercas ou cuidar de algum animal nos celeiros. os cabelos loiros com alguns cachinhos e os olhos azuis cristalinos que te faziam lembrar de banhos de piscina e verão, ainda que fosse começo de julho.
depois de duas semanas de férias na fazenda, você e ele eram inseparáveis. gostavam de explorar toda a região, desde os currais até a beira do rio onde ele sempre te provocava sobre ter sapos, cobras e de uma vez que ele jurava ter visto um jacaré. era tão leve e inocente, tão doce, estar na companhia dele. mesmo da vez em que você tropeçara e um ralado enorme e feio abrira em seu joelho, porque isto o fizera lhe carregar de cavalinho até em casa, ou então quando sua mãe te excomungava, berrando e gesticulando, por chegar completamente enlameada pro jantar, porque minutos antes era o rapazinho quem te acompanhava na aventura de procurar poças para pular enquanto riam juntos.
no ano seguinte era a mesma coisa, a amizade de vocês se nutria por vários meses, ansiosos para que chegassem as férias e pudessem contar tudinho um ao outro sobre o que tinham passado, sobre brinquedos novos, sobre a escola e coleguinhas. você tinha até mesmo comprado um diário para escrever seus dias, com a promessa de que levaria para a fazenda e leria junto com ele para não se esquecer de nada.
no entanto, no inverno do seu décimo aniversário sua avó descobria uma doença, e a propriedade era colocada à venda a fim de custear o tratamento, o que significava também que você não mais voltaria lá nas férias seguintes ou em qualquer outro ano. seu único consolo fora quando, no último dia de estadia lá, antes que seus pais ajudassem seus avós com o restante da mudança, o loirinho pedira que você o acompanhasse até um ipê rosa enorme e florido nos fundos do pasto.
você em prantos enquanto a mão maior que a sua te puxava até debaixo dos galhos da tal árvore. a cada brisa mais forte pequenas pétalas e flores caíam sobre as duas crianças. ele se curvava e enxugava seu rosto com as mangas da blusa comprida. "ssshhh, tranquila, tranquila", o garoto soprava baixo, na tentativa de te acalmar. "me duele verte llorar así, hm?", e na verdade você queria entender como ele poderia estar tão calmo?
francisco romero, que já era dois anos mais velho, te abraçava e então pegava algo no bolso de sua calça. sutilmente, segurando sua mão pequena e colocando um anel feito de cordas e fibras de trepadeira, que ele mesmo tinha se dado o trabalho de fazer, em seu quarto dedo direito. "esto no es un adiós! te encontraré en el futuro, nena!", seguido de um selar muito breve e salgado (por causa das suas lágrimas); seu primeiro beijo.
e não só fora seu primeiro beijo, como também seu primeiro amor. nenhum dos dois precisava dizer que era, até porque não saberiam naquela época. mas ainda tinha a memória vívida de quando ele correra por vários metros acompanhando o carro onde você deixava a fazenda, gritando "hasta luego"s e "cuidate"s e de como as férias do ano seguinte haviam sido horríveis, e de que você não mais tinha escrito em diários desde então.
por estes motivos, vê-lo ali, depois de quinze anos, na sua festa de noivado, era como estar numa espécie de sonho induzido. o rosto não mudara tanto, tirando que agora ele sustentava um bigodinho ralo, e obviamente também tinha crescido ainda mais, mas os cachos angelicais e os olhos ainda eram os mesmos.
francisco caminhou até você que se levantou exasperada, caminhando apressada e dificultosamente por conta do vestido longo que usava até que o abraçasse. os braços longos não tardavam em retribuir e uma das mãos agora pousava na sua cabeça, afagando seus fios. até mesmo o cheiro de terra molhada com um aroma doce de flores nele continuava igual. e, como se regressassem anos, não disseram nada, nem se explicaram, já que ambos sabiam que faziam parte de uma trágica história de amor.
contudo, quando a festa ia se encerrando e a maior parte dos convidados já tinha ido embora, e seu noivo estava conversando com amigos perto do bar, francisco reaparecia com uma caixa de madeira e se sentava ao seu lado na mesa de toalhas brancas. sorrindo sem jeito e colocando o objeto sobre a superfície antes de empurrar na sua direção.
você o fitava curiosa, uma sensação de cócegas dançando bem na boca do seu estômago, e quando finalmente abria, via ali dentro vários cadernos. tinha de todos os tipos, todas as cores, alguns estavam visivelmente mais desgastados e manchados do que outros. "son diarios... después de que te fuiste, pensé que sería más fácil poder escribir como si estuviera hablando contigo", um riso nasalado o escapava enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas, como da última vez em que tinham se visto. "nunca dejé de pensar que te volvería a encontrar".
e bem ali estava, o segundo eu te amo que vocês trocavam. seu choro era comportado, embora a vontade fosse de sair correndo e esperniando, os dedos com as unhas feitas com francesinhas agarravam e puxavam a caixa para si. você murmurava um obrigado fraquinho e ele se inclinava para selar sua bochecha antes de sair e deixar o buffet.
dia 5 de abril de 2024, a última nota do diario mais recente "nena, me contaram que você alugou a antiga fazenda dos seus avós para ter sua festa de noivado! confesso que mesmo depois de tanto tempo essas notícias ainda me pegaram de surpresa. enfim, eu escrevo esse último recado não só para parabenizar a mulher que você se tornou e a sua conquista, mas para te contar sobre aquele dia de julho anos e anos atrás. você me perguntou se eu não iria chorar e por que eu estava tão calmo, e eu menti. foi a única vez que eu menti, eu não estava tranquilo e eu queria muito chorar... eu chorei depois que o carro sumiu de vista! naquela época, com 12 anos, eu ainda não sabia o que eu sentia, não sabia o porquê de ficar com as mãos suadas quando andava até a casa principal pra te chamar pra brincar, não entendia porque ouvir sua risada me fazia querer rir junto, hoje eu sei. eu sempre vou te guardar com carinho. te amo. seu, fran."
➵ (/me escondendo de vocês com vergonha, toda capenga, manca e anêmica) e a pior parte foi que você não tinha tido a coragem de dizer que até então havia guardado o anelzinho de plantas, hoje já todo seco, na sua caixinha de jóias, mas quem sabe numa próxima vida ele seja a sua pessoa certa no tempo certo...
𝒎𝒂𝒕𝒊́𝒂𝒔: enemies to lovers + fake dating
seu mês estava começando da pior maneira possível e você tinha quase certeza que era por não ter gravado aquela maldita trend no tiktok "it's the first of the month". não existiam explicações racionais pra que seu ex estivesse na cidade e ainda por cima com a nova garota dele. ficava muito pior quando você descobria que seus amigos, que ainda eram amigos dele também, tinham o convidado pra resenha de mais tarde.
desde que felipe tinha se mudado para outro estado e cortado todos os laços contigo sua vida não tinha mudado em absolutamente nada. nada que ele pudesse olhar e pensar "uau, ela tá diferente", e isso estava te deixando fula da vida. você ainda era universitária, ainda não tinha arrumado a merda de um estágio e morava no mesmo bairro desde que se reconhecia por gente. o que te levava à sua segunda dor de cabeça do dia: matías recalt.
saiu a passos pesados de seu quarto, batendo chinelo até estar na porta da casa do garoto, espalmando a mão no portão e batendo, na esperança de que ele fosse ouvir com o som que ele tinha colocado no último volume. a música era diminuída e passos ocos soavam antes da passagem ser aberta pelo menino que vestia apenas bermuda. a carinha de pilantra e o sorrisinho canalha de sempre. "ay bebita, así terminarás haciendo que la puerta se caiga", ele implicou enquanto cruzava os braços e se recostava no metal. "que pasó, eh?".
matías tinha a mesma idade que você, tinham frequentado o fundamental juntos, mas foram para colégios diferentes no ensino médio, ele era seu completo oposto. você era reservada, ele conseguia resumir todos os eventos da vida dele para um uber numa corrida de sete minutos, você gostava de ler, ele preferia jogar pes e fifa, você curtia umas músicas melancólicas e alternativas, ele colocava funk e reggaetton pra vizinhança toda ouvir quase todos os dias. a competição que vocês nutriam enquanto crianças foi evoluindo pra algo ainda mais idiota depois de mais velhos, fazendo com que ambos só não conseguissem ficar no mesmo ambiente sem se alfinetar ou brigar.
contudo, quando ele deitava a cabecinha de lado, te medindo ali, uma ideia péssima surgia em sua cabeça, e sua falta de opções provavelmente faria com que você falasse em voz alta. ele tinha planos pra mais tarde? se ele prometesse não abrir aquela grande boca de sacola dele, ele bem que podia fingir seu novo namorado, né? coisa boba, só pelo tempo que vocês ficassem na resenha.
o outro erguia as sobrancelhas e abria um sorriso de fora a fora quando você terminava de falar, pensando que era muito bom pra ser verdade. aquilo seria motivo pra ele te açoitar pro resto da vida, até que vocês fossem bem velhinhos e ficassem na mesma casa de repouso por ironia do destino. "a qué hora te recojo entonces, mi noviazita?", você revirando os olhos com a escolha de palavras antes de dar as costas e sair dizendo que mandaria no whats dele.
o que o recalt não contava era que quando ele fosse te buscar às sete você estaria tão absurdamente linda, além de cheirosa pra cacete. o vestidinho de alcinhas que cobria quase nada das suas coxas roliças apesar de ter alguns babadinhos na barra, e a maquiagem que você tinha feito, toda delicadinha com um batom corando seus lábios faziam ele apertar o guidão da moto e morder o inferior engolindo seco. nenhum comentário sobre foi feito, ao passo que ele lhe fazia se segurar bem nele com a desculpa de não acabar caindo e te observando pelo retrovisor de minuto em minuto.
quando chegavam, você entrelaçava seus dedos nos dele, que por alguns segundos não se lembrava de acordo nenhum e sentia o coração ir parar no esôfago. mas ele aguentava bem, fazia uma batida de morango pra vocês dois dividirem e se apresentava pro seu tal ex, falando exatamente a historinha que você tinha inventado e mandado junto do endereço e horário pra ele no celular. ainda que não precisasse realmente, já que o pobre coitado claramente gostava de você há mais tempo do que se lembrava, mas sempre preferiu ficar no joguinho de gato e rato que vocês começaram num dia qualquer da quarta série.
isso, até que você fosse dançar com as suas amigas na pista de dança improvisada, jogando o quadril na direção onde os meninos, e pipe e a namorada nova estavam. o moreno observou durante uma música inteira, a expressão se fechando e não gostando nada quando ouvia um comentário sórdido de um deles sobre como você andava mais gostosa. caminhou até você e te segurou o pulso com firmeza, arrastando seu corpo até o estacionamento, aos protestos e tapas no ombro, mas no primeiro muro que via te prensava contra e te tomava os lábios num beijo profundo.
as mãozinhas parando de bater e tentar se soltarem até estarem relaxadas sobre os ombros dele, a boca se entreabrindo pra receber a língua quente e curiosa do vizinho irritante e um olhar de implorando por pica quando se separavam do ósculo, ainda que você perguntasse o porquê. "eres una tonta, cuántos besos necesito darte para que lo entiendas?"
➵ e no terceiro beijo, muito afoito, que vocês deram essa noite, matías teria te convencido de ir pra casa dele. vocês teriam fumado umzinho ouvindo alguma banda grunge da sua escolha e no auge da brisa você iria propor que ele continuasse "fingindo" ser seu namorado no dia seguinte na praia com a galera, até que o fingimento não tivesse prestando de mais nada e ele aparecesse com um punhado de flores (usurpadas de um canteiro alheio!) na sua porta. "isso não faz parte do acordo, recalt", "porra de acordo, menina, vai se arrumar que vou te levar no cinema".
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jenovascaino · 5 months
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lee jeno x reader
inspirado em de volta à lagoa azul
jeno estava ao seu lado sempre. a todo e qualquer momento.
desde o dia em que sua adorável mãe tinha o resgatado daquele barco, enrolado em trapos finos e agarrado aos corpos sem vida dos pais, começou a conviver com o garoto como se fossem unha e carne.
quando sua mãe fora jogada pelo capitão do navio num barco apertado com um homem carrancudo, foi jeno quem esteve ao seu lado. até mesmo quando ela pôs um fim na vida do companheiro de viagem, quando esse ameaçou atirá-los ao mar.
também foi jeno quem esteve ao seu lado quando chegaram àquela ilha. ou quando acharam uma casinha de madeira e folhas de bananeira bem arrumada, a qual o garoto havia reconhecido como sua casa.
vocês juntavam suas mãozinhas todas as vezes que iam dormir, e oravam juntos todas as noites. também se escondiam debaixo do cobertor sempre que era lua cheia, quando os outros frequentadores da ilha chegavam para realizar seus ritos, e sua mãe logo apagava todas as luzes da casa, temendo que os encontrassem ali.
também foi jeno quem te consolou quando sua mãe os deixou. quem cavou uma cova funda como ela havia ensinado, mesmo que aquilo doesse profundamente nele. também foi quem te acalmou durante as noites silenciosas, quando tudo parecia perdido por não terem mais quem os guiasse. e quem ao amanhecer sempre esteve ao seu lado, colhendo as flores mais belas para pôr no túmulo.
aos feriados, sempre costumavam fazer coisas diferentes, uma tradição deixada por sua mãe. no natal, faziam uma grande árvore com folhas de bananeira e colocavam presentes um para o outro embaixo da copa. já na páscoa, escondiam ovos pintados a mão por toda a ilha, e ganhava aquele que achasse mais ovos. mesmo que não valesse prêmio algum.
no entanto, toda essa harmonia fora se dissipando e, aos poucos, jeno parecia mais distante. ele tinha ideias desbravadoras, queria explorar cada vez mais a ilha e passava horas criando engenhocas, brincando de fugir de tubarões e observando aqueles outros frequentadores da ilha.
odiava ser contrariado ou repreendido por você, que reprovava as suas atitudes infantis. sempre avisava sobre os perigos que corria ao ficar espionando os homem da ilha, e que sua mãe não ficaria nada contente se ainda estivesse ali. lembrava a ele sobre o que ela falava, sobre os rituais antropofágicos que faziam, mas jeno nunca dava ouvidos. afinal, em suas palavras, ela era apenas sua mãe.
quando ao acordar se deparou com uma mancha de sangue em suas vestes, assustou-se e quase acordou todos os animais daquela ilha com um grito. logo depois, mais calma, lembrou que aquilo significava que já estava pronta para gerar bebês, exatamente como sua mãe havia explicado. passou o dia inteiro na lagoa, com uma sensação estranha ao pé da barriga e envergonhada. não queria que jeno a visse assim, e muito menos desejava sua presença naquele momento… ou em qualquer outro. agora era diferente.
pediu para que ele mudasse sua cama de lugar, já que antes dormiam juntos como sempre havia sido. tentou soar gentil, mas aquilo pareceu mais uma de suas ordens, e como sempre jeno não concordava com suas palavras. insistiu que continuassem a dormir na mesma cama, já que para ele não havia motivos para as coisas mudarem do nada. mas você se manteve firme e à contragosto jeno se mudou para o outro lado do quarto, e logo depois passou três dias calado e mal-humorado.
mesmo que as coisas não estivessem tão bem entre vocês quanto antes, naquele dia era páscoa, e esse era o feriado mais esperado do ano para vocês.
você estava sentada na beira do mar, penteando os cabelos rebeldes calmamente, e jeno consertava o barco ao seu lado. na verdade, tentava focar em seu trabalho, já que estava distraído observando o quão delicadamente você fazia aquilo. o cabelo longo escorregando e enfeitando os ombros macios, descendo feito uma cascata pelos seios cobertos, e os olhos tão puros iluminados pela luz solar, cheios de brilho.
— já se esqueceu? — jeno quebrou o silêncio.
— eu? — perguntou, deixando de escovar os cabelos. ele balançou a cabeça em afirmação. — esqueci de quê?
— de pintar os ovos para a páscoa. já é hoje.
você concordou, engatinhando até ele para dar uma olhada em seu serviço, que rapidamente começou a ser feito de verdade, intimidado com a sua inspeção.
— ah, não. não esqueci. — negou, rindo. — só pensei que não iríamos fazer esse ano. a gente já tá velho pra isso, jeno!
ele olhou pra você incrédulo, parando tudo o que estava fazendo.
— ah, qual é! a gente faz todo ano. vai me dizer que tá com medo de perder? que isso, gatinha… pensei que você fosse mais corajosa.
você deixou um tapa estalado em seu ombro quando ouviu o apelido pelo qual foi chamada. achava totalmente careta, mas não podia negar que a deixava envergonhada até demais. e desde que jeno notou o efeito que aquilo lhe causava, não deixou mais de usar para provocá-la.
— vê se cresce, jeno. — resmungou, alevantando-se para sair dali. — perder o quê? nem o vencedor ganha nada. tudo isso é uma grande perda de tempo.
— sua mãe ia gostar que fizéssemos — deu um último reparo no barco, finalizando o trabalho. — além do mais, se esse for o problema, a gente pode resolver isso agora.
virou-se para ele, esperando sua solução.
— se você ganhar, te dou o que você quiser. — aquilo começou a te interessar — mas se eu ganhar… você vai me dar o que eu quero.
fingiu pensar um pouco, enrolando os cabelos nos dedos por um instante, e logo deu sua resposta.
— fechado!
ao entardecer, vocês foram a caça aos ovos. estavam sujos de tinta e agora se sujavam de lama. aquela era uma batalha de verdade para vocês, e agora que valia um prêmio, havia se tornado ainda mais importante. você juntou toda sua intuição e agilidade para achar os ovos de jeno, mas aquilo parecia impossível. não sabia dizer se ele havia se tornado realmente bom, ou se você que era extremamente ruim. caso a última opção fosse a correta, você estava ferrada, pois a essa altura jeno já deveria ter encontrado todos os seus ovos.
e, para o seu azar, aquilo aconteceu. depois de meia hora de caça, jeno havia encontrado os sete ovos coloridos que você escondeu. o placar foi de sete a três, e ele ganhou de lavada.
— eu disse, gatinha, não se mexe com um mestre.
exibiu os músculos e fez uma pose pomposa, fazendo você revirar os olhos com vontade.
— se você é mestre nisso, pode ter certeza que está com muito tempo livre.
você era bastante competitiva, e mesmo que não estivesse a fim a princípio, agora sofria internamente com a derrota. bufou e deu meia volta, pronta para voltar para casa.
— calma aí, gatinha. — te puxou pelo pulso. — não vai sair daqui sem entregar o meu presente, não é?
soltou-se de seu aperto, já irritada. suspirou para manter a calma, tentando ignorar o apelido ridículo.
— e o que você quer, jeno?
jeno poderia responder aquela pergunta de várias formas.
não conseguia mais te enxergar dobmesmo jeito de um tempo pra cá. agora te via como mulher. e como a mulher dele. gostava de te observar, mas não como antes. gostava era de ver como os seus peitinhos balançavam ao fazer qualquer coisa, principalmente quando pulava em seu corpo para pegar algo de suas mãos, que iam lá em cima só para se deliciar ao ver você na pontinha dos pés, cara emburrada e aqueles peitinhos que saltitavam e se esfregavam nele. gostava também de como eles ficavam espremidos quando você se deitava ao lado dele ou o abraçava durante a noite.
adorava te ver encarando o que para você e para ele era uma novidade. quando você se aproximava do espelho e ficava apalpando as mamas cheinhas e acariciando os biquinhos, que aos pouquinhos iam ficando rijos. a todo momento você ficava assim. às vezes saía de perto dele só para fazer isso, e às vezes era incontrolável não tirar os olhos de você sempre que te pegava fazendo isso.
o pau fisgava nas vestes, duro e babado, ansiando por um toque. o seu toque. desbravava a ilha apenas para ficar sozinho e poder fazer o que havia descoberto recentemente. sentava numa pedra qualquer e começava a acariciar o próprio caralho enquanto te imaginava ali, passando as mãos pelos próprios peitinhos na frente dele. queria te ver se mostrando todinha, como se ele fosse aquele maldito espelho. queria ver o que tinha entre as suas pernas, se ficava molhadinha assim como a cabecinha de seu pau e, se não, se poderia te deixar lambuzadinha, então.
queria te jogar naquela maldita nova cama mal posicionada e tirar toda a sua pureza. queria te mostrar o que havia aprendido. te fazer se sentir tão bem quanto ele se sentia. queria esfregar o pau por toda a sua bucetinha e deslizar a pontinha pelos seus peitos, deixar ali meladinho. queria poder te rasgar inteirinha, e depois abocanhar aqueles peitinhos que ele tanto sonhava em ver de perto. os biquinhos apontados para a boca faminta e sendo maltratados pela língua quente. faria questão de te marcar bem ali.
queria que fosse a sua mão que estivesse ali no caralho babado, e depois a sua boquinha mamando todo o pau e resolvendo o problema que você mesma havia criado.
queria foder a boquinha que tanto resmungava sobre ele e gozar nos peitinhos que tanto amava.
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butvega · 1 year
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você poderia escrever algo do taeyong soft dom num cenário cottagecore?
oi, meu amor! bora lá
DOCE MORANGO — lee taeyong
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⚠️: corrumption kink, leve breeding, soft dom, cenário cottagecore.
O vento batia insistentemente na plantação, algumas margaridas teimosas nasciam em torno do pé de maçã, onde você aguardava ansiosa por ele.
A figura esguia, e sorridente caminhava aos pulos pelo campo em sua direção, animado ao encontrá-la ao lado de uma cesta de piquenique. Oh, havia uma quantidade quase exorbitante de guloseimas feitas pela sua mãe, a melhor cozinheira do vilarejo. Ela não poderia sonhar que você havia pegado um par de cada quitute feito, afim de levar até o seu encontro proibido, até Lee Taeyong.
Ele se senta ao seu lado, revigorado apenas em encarar seu sorriso devasso ao vê-lo novamente.
— Uhn... Meu moranguinho nos trouxe tantas coisas. — ele sorri, afaga sua bochechinha quente e vermelha pelo sol, e declara um beijinho casto nela.
— Sim. Trouxe até um pedaço da torta de amora que mamãe fez. Sei que em nosso último encontro, você gostou. — sorri envergonhada. Teme que Taeyong ache bobo o fato dela repará-lo nos mínimos detalhes, até mesmo na satisfação em devorar uma simples torta.
— Oh, querida. Você é tão bondosa. Obrigada por reparar, e trazer novamente. Apesar de adorar os quitutes da Senhora sua mãe, devo admitir que você é que apetece meus lábios. É mais doce que tudo que há nessa cesta. E é o que mais tenho vontade de comer nesse exato momento.
Ah! Como você ruboriza... É uma relação secreta, onde seus pais jamais poderiam sonhar. A filha mais nova, de recém completados vinte anos, deveria estar prometida à alguém para realizar um bom casamento. Mas seu coração batia pelo Lee, e havia se entregado à ele de corpo e alma. Não era mais pura. Era dele. Totalmente dele. Ele era um rapaz trabalhador. Tocava a marcenaria com o pai, e quando podia, fugia para encontrar você, sempre naquele mesmo campo florido. Almejava sempre ter algum trocado, afim de te levar um chocolate, flores, um vestido, ou presilhas novas para o cabelo. Foi naquele campo, sob as estrelas, que ele te fez dele pela primeira vez. Não há como esquecer. Você não sabia o que esperar, se iria doer, ou não. Ouvia os cochichos das moças pelo vilarejo dizendo que era daquela maneira que vinham os bebês. Estaria você esperando um bebê de Lee Taeyong? Lá no fundo até preferia. Teria de ter coragem para contar sobre a relação aos seus pais, e finalmente poderia casar com ele.
— Bubu... — é como chama, carinhosamente. Pisca os olhinhos devagar, em um flerte descarado, e logo sente os lábios macios do garoto em seu pescoço, dando leves chupões, evitando ao máximo marcas.
— Uhn? Eu posso? Posso comer meu moranguinho aqui, e agora? — agora morde seu lóbulo. O sente arfar, o corpo quente por desejo montar por cima de seu corpo frágil sob a toalha de piquenique.
Murmura um fraco "pode", fechando os olhinhos para que Taeyong pudesse fazer o que bem entendesse com seu corpo. As mãos ásperas pelo trabalho sobem por de baixo do seu vestido até sua bunda, onde aperta com a maior delicadeza que consegue. Por cima de seu corpo, estocando levemente com o quadril, já consegue sentir a ereção por de baixo da calça de cós alto e braguilhas difíceis de serem desfeitas.
— Eu te amo tanto, meu moranguinho. Você é tão doce, tão boa 'pra mim. Sinto vontade de destruir seu corpinho, de ser tão rude... Mas não você. Não com você. Você é minha princesa, tão delicada... Por isso sempre vou fazer com carinho.
— Mas, Bubu... E se eu quiser que você me destrua? — é sua inocência que exala. Os olhinhos curiosos encaram os felinos, de Taeyong.
— Nã, nã. Isso nós fazemos com mulheres de prostíbulos. Com princesas como você, nós fazemos amor.
— Mulheres de prostíbulos? O que são?
— Você nunca vai precisar saber, meu amor. Você é muito pura. Pura demais, e tão gostosa.
É a frase que ele diz, antes de desatar a braguilha, e retirar de dentro de sua roupa íntima o membro teso, pesado. Duro, a cabecinha vermelha, pré gozo descendo e o melando inteiro. Masturba algumas vezes, antes de seguir com ele até a barra de seu vestido florido. Coloca um pouco para o lado o shortinho branco balonê que usa por de baixo dele, e por fim se enterra em sua fenda quente, encharcada, apertada.
Suas unhas curtinhas se fincam nos braços malhados do garoto, nunca se acostumaria com o tamanho. Já ele, gostava da sensação de sufocamento que sentia dentro de ti. Frequentemente pulsando, sendo apertado, fechava os olhos e franzia o cenho em prazer. Um de seus fascinios eram seus seios; por isso fez questão de subir seu vestido o suficiente para poder beijar seus mamilos tensos e necessitados. Suas mãos vão até seus cabelos macios, os apertando, devota pelo homem que te dá prazer.
"Bubu", você murmura, sentindo o ápice do pecado se aproximar, os ouvidos zunindo, a visão embaçando. Como era possível existir algo tão bom? Prendeu a respiração ao gozar, e tão inerte em seu espaço, não conseguiu cultuar a feição gostosa de Taeyong ao gozar também, dentro de você, te enchendo por completo. Ainda se mexe de levinho, te olhando profundamente, sorri carinhoso.
— Quero me casar com você, sabia? Casar com você, ter filhos, e vê-los brincando nesse campo todos os dias. Casa comigo, meu moranguinho? Casa?
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juncyoon · 3 months
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𝐖𝐈𝐒𝐇 𝐈 𝐊𝐍𝐄𝐖 ℎ𝑜𝑤 𝑡𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑑 𝑡ℎ𝑒 𝑤𝑎𝑦
even on the days i ain't right by your side i'm keeping my promise that i will be wherever you are
Existe um enorme vácuo na memória de Junho, aquele espaço vazio que ele não sabe o que significa, como aconteceu, mas apenas a escuridão indica a enorme falha existente na sua história. E sentia falta quando dava aquele dia, 30 de dezembro, a data registrada como o dia que nasceu, porém sem uma certeza absoluta disso, porque no seu documento não tem um nome para aquela que lhe deu a luz, uma raridade para os que registram os nascimentos de crianças. Juno nunca sentiu falta daquele nome, ainda que quisesse saber a sua história por completo, quem era a mulher que havia colocado aquela criança no mundo.
Depois de mais um dia em que ficou muito mais tempo na enfermaria do que em outros lugares do acampamento, Junho atravessou o terreno pegajoso que fazia uma grossa camada de terra grudar em seus sapatos, obrigando-o a deixa-los do lado de fora do chalé, na varanda enquanto seguia descalço para dentro do espaço vazio, graças aos deuses. Não que Junho gostasse de ficar sozinho, mas naquele dia e naquela hora, ele queria estar, se sentando próximo da janela, naquela cama que tinha plantas e flores como se fosse um belíssimo jardim, todos sabiam que era o canto dele.
Ainda estava molhado quando tirou da pequena caixa que estava em uma sacola plástica (biodegradável, claro), colocando o cupcake sobre o gaveteiro enquanto pegava o pequeno fósforo que tinha na gaveta, acendeu a única vela sobre o bolinho e ficou algum tempo apenas observando a chama naquele show de cores quentes, aquela base azulada seguia um degradê entre laranja e amarelo que fazia a luz ser muito atraente.
"Sozinho de novo..." Disse baixo, se acomodando sobre a cama de uma forma em que pudesse conversar com aquela figura que deveria ser a sua mãe, ao menos foi o que descobriu quando a deusa se manifestou em relação a ele, Deméter. "Oi mãe!" Falou baixo, lembrando-se do porquê aquele nome não fazer falta para ele, Junho cresceu acreditando ser um presente de Deus para o seu pai, porque era o que ele repetia diariamente, principalmente depois de passarem por algum tipo de perrengue que obrigada o garoto a trabalhar para ajudar, seja limpando a casa e cozinhando, ou indo na venda fazer alguns bicos para conseguir alguns trocados. Exausto, ele sorria para o garoto e dizia — Deus foi muito bom comigo, me deu o melhor presente da minha vida. — E um filho nascido sem mãe, definitivamente, era um presente.
E era essas lembranças que preenchiam o coração do garoto, os olhos lacrimejavam e um nó se formava na garganta, podia ouvir a voz de seu pai e o sorriso lindo no rosto. — Saengil chukahamnida / saengil chukahamnida / saranghaneun yoon junho / saengil chukahamnida! — E foi assim que a voz projetou a escuridão imensa daquele chalé, baixa e chorosa, Junho acabou repetindo a canção que seu pai cantava todos os anos. "Se eu quero um presente de você, mãe... Eu quero ver ele, nem que seja em um sonho... Quero ver o meu pai" A lágrima deslizou silenciosa em seu rosto, fechando os olhos com força e entrelaçando os dedos como se fizesse uma oração. "Você nunca me deu um presente, Deméter. Eu só quero ver se ele está bem... onde quer que ele esteja..." Sussurrou um doloroso por favor e então, depois de alguns segundos com os olhos focados no único ponto de luz daquele chalé, Junho assoprou e a chama desapareceu.
Um banho quente, um pedaço do bolo e uma xícara de chá quente de camomila, Junho dormiu e sonhou com o seu pai, com o mesmo sorriso e o abraço caloroso, o beijo no topo da sua cabeça e o roçar leve do nariz contra os fios loiros, elogiou o cheiro doce de seus cabelos e mais uma vez lhe disse: — O maior presente que Deus poderia me dar. Era em momentos assim que se sentia menos solitário, com uma saudade menos dolorosa e um pouco menos cansado, não julgava nenhum de seus amigos por não terem feito nada, todos ainda se recuperavam do que tinha acontecido e ele seria egoísta se pedisse alguma coisa, ele já tinha ganhado o seu presente e agradeceu a sua mãe por isso, ainda que não soubesse onde o seu pai estava.
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wisteriars · 1 year
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MAKE A WISH + JAEHYUN!
— conteúdo. especial de aniversário, jaehyun!softdom, fem reader, song fic, inspirado em ‘make a wish’ by nct u, conversa suja, smut, choking, song fic, cockwarming, mouthfuck e mais…
— contagem de palavras. 5.270K
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O dia realmente estava um saco para mim odiava não conseguir pensar em um presente especial o suficiente para dar ao próprio marido, tudo em que vinha a sua mente o garoto já tinha. Roupas? tem um closet inteiro apenas pra ele. Perfumes? ele poderia comprar uma loja inteira de perfumes importados apenas pra ele, fora que tinha a sua própria marca. Nada do que vinha em sua cabeça era considerado realmente uma ideia, tudo ele realmente tem, então por que não fazer algo diferente e talvez que seja considerado inusitado.
Olhou para o notebook ao lado e se perguntou. — “por que não?” sorriu pra si mesma, agora pesquisando na internet ‘como surpreender meu marido’ aparecia diversas coisas como: flores, perfumes, chocolates…, mesmo que descesse a página parecia que estava entrando em várias iguais, como se nem fosse diferente uma da outra, tudo a mesma ideia, bem, isso tudo pra mim é como se fosse nada, seria um pouco brega chegar dando flores ou algo do tipo, queria algo mais difícil, algo extravagante, pera… isso, algo exótico. — “hum, isso é o que estou falando meus amigos…” ao escrever ‘presentes exóticos para dar ao meu marido de aniversário’ ao clicar na primeira página parecia que tinha achado um mundo maravilhoso escondido ali, era claro tudo com um teor sexual, tinha fantasias, algemas, vibradores e muito mais de todos os gostos. — “Jaehyun vai pirar…” falou escolhendo uma fantasia da princesa Jasmine e nela vinha a lâmpada mágica, além de ter sido a mais bonita achou interessante, algo realmente diferente e inovador.
As outras fantasias até eram legais, mas essa você se apaixonou pois você via bastante o filme com Jaehyun e ele amava, então meio que quis realizar uma ‘fantasia’ dele, teve uma vez que até brigaram por causa dela a princesa, então toda vez que escutam a palavra Jasmine entra em pânico. — “mas amor… você que é a minha favorita, a Jasmine é apenas uma das princesas que eu sou fã” você estava irritada, pois ele falou que a Jasmine era tão bonita, mas tão bonita que o fazia perder até a forma de andar, ele falou justamente pois sabia que você ia ter ciúmes. — “venha aqui minha gatinha, você que é a minha princesa Jasmine” você olhou pra ele que corria atrás de você e também avisou. — “nossa, eu acho o Aladdin tão lindo, queria ter um m-a-r-i-d-o como ele…” o homem logo fechou a cara. — “isso não tem graça nenhuma, palhaça!” você correu pela casa na esperança de que ele não te pegasse.
Estava tão perdida em sua própria mente que estava esquecendo da campainha tocar pelo menos por uns cinco minutos, ao chegar na porta o seu pedido é dado em sua mão, antes que fosse falar os dados o carteiro avisou. — “eu já vim tanto aqui, que até decorei todos os seus dados, do seu marido e se brincar até do cachorro que você nem tem, nem precisa me falar…” você sorriu envergonhada e vendo que ele realmente colocou todos os dados certos, realmente ele sempre entregava na sua casa, se perguntava se não tinha outro carteiro trabalhando, mas por um lado isso era bom, já que poderia de certa forma confiar nele com as suas entregas. — “então é isso senhora, tenha um bom dia!” falou sorrindo acenando para você, carismático. — “você também senhor!” sorriu de volta, logo fechando a porta quando o mesmo virou de costas. — “Jaehyun, se prepare, por que a Jasmine vai realizar todos os desejos possíveis hoje” sorriu maliciosa pra si mesma em frente ao espelho.
• • •
Estava cansada de tanto esperar o Jaehyun, parecia que quanto mais olhava no relógio pendurado da sala, mas demorava para chegar, realmente estava em um tédio, já fazia duas horas que ele falava que estava chegando e até agora nada, parecia até que você estava mais ansiosa que ele, pois você não falou qual seria o presente, apenas disse que era uma surpresa muito importante, quando falou isso nem pareceu ligar pois logo saiu do online, não estava com a fantasia, estava apenas com um roupão onde estava sem nada por debaixo. — “amor, cadê você?” mandava diversas mensagens onde Jaehyun nem respondia, você ficava irritada com isso dele, essa mania chata de sempre demorar pra responder ou então fingir que não viu. — “você é tão chato… vou acabar desistindo da surpresa…” ao falar isso parecia até mágica, pois logo escutou a senha da porta ser digitada, Jaehyun entrou pela mesma com o sorriso de orelha a orelha mostrando as covinhas ao perceber que estava de roupão, você tinha uma cara brava o que deixou ele achar aquilo fofo por isso sorriu, como ele era belo, você sorriu de volta como se a cara de brava que estava segundos atrás sumiu em um piscar de olhos, ele vem até você ainda com o sorriso. — “desculpa a demora docinho” deixou um beijinho entre sua boca e sua bochecha. — “se demorasse mais um pouco eu ia virar pó” disse manhosamente, o que logo soltou uma risadinha baixa. — “estava muito atarefado…” colocou a cabeça entre o seu pescoço cheirando ali, o que chegou a fazer cócegas fracas por causa do nariz. — “o que a minha docinho quer me mostrar com tanta urgência? estava tão brava comigo que eu tive que fazer de tudo pra chegar o mais rápido que eu consegui, quase que eu passei por cima dos carros bebê…” deixou beijinhos em seu pescoço.
Você se soltou dele e o viu resmungar por falta de afeto, como o que você estava pegando não dava para ver por que você estava de costa, ele tentou espiar, mas foi pego por você. — “pra que espiar amor, esse daqui ainda nem é o presente…” sorriu mostrando uma venda preta, ele olhou desconfiado pra você mas não perguntou, pois sabia que já iria falar pra ele. — “eu vou colocar a venda em você amor, se abaixa um pouco por favor” a diferença de tamanho de vocês é um pouco desproporcional, mas mesmo que seja assim, ainda precisa que ele faça isso, pois não é todo dia que coloca algo no rosto de um homem com quase 1,85 de altura. — “por que eu devo colocar?” continuou com a cara de desconfiado. — “bem, se você não colocar não vai saber onde está o presente” ele concordou, logo se agachando um pouco para que você conseguisse colocar, ao fazer isso se certificou de que ele não estava olhando e você falou. — “vou pedir pra que você segure na minha mão para que eu possa te levar, ok?” rapidamente estendeu a mão onde logo você a pegou, ele confiava em você, então tinha certeza que não era nada de ruim, agradecia pela casa ser enorme e não ter escada por que se não seria um sufoco pra chegar ao andar, quando abriu a porta do quarto as narinas de Jaehyun foi preenchida por um cheiro maravilhoso e leve de lavanda, o qual ele amava. — “amor, eu vou te colocar sentado aqui na cama…” quando ele ia tocar a mão na venda você logo a tirou de perto do rosto. — “mas você não pode olhar…” sorriu ao ver um bico nos lábios dele. — “nem uma espiadinha?” perguntou já sabendo da resposta. — “nenhuma, se não vai acabar com a graça do presente…” deixou um selinho nos lábios dele antes de entrar no banheiro, onde estava as coisas. — “agora o show vai começar…” tirou o roupão e colocou rapidamente a fantasia azul tradicional da Jasmine, onde tinha uma pequena diferença de uma gargantilha dourada com pedras brilhantes de diamantes escrita ‘Jaehyun’ sorriu pra si mesma no espelho antes de colocar a tiara azul que tinha uma pérola no meio também. — “hoje eu já sei que não acordo viva” zoou a si mesma.
Jaehyun estava estático na cama, não havia movido um músculo, apenas estava sentado esperando pela mulher pensou diversas vezes em espiar, mas não fez isso pra que ela não ficasse brava com ele. — “pode tirar a venda amor” falou com a voz suave e levemente sexual, Jaehyun tirou a venda e no começo não conseguiu por completo enxergar você, mas ao coçar os olhos levemente deu de cara com a coisa mais linda em toda a vida dele, os olhos chegaram a brilhar ao ver como o seu corpo caiu também a fantasia, achou que estava sonhando, pois realmente era o sonho dele ver a mulher vestida de Jasmine, você estava tão, tão linda aos olhos dele que ele nem queria piscar para não perder nenhum detalhe da sua roupa, seu corpo tinha a clássica fantasia azul clara com alguns pequenos brilhos na parte de cima do top, na sua cabeça tinha o penteado junto com a tiara azul que já estava no seu cabelo antes de abrir a porta para recebê-lo e o que para ele chamou mais atenção foi a gargantilha dourada com o nome dele nela, foi uma das coisas que ele mais amou, já poderia ter qualquer ser considerado belo ou até a vista mais linda do mundo, mas para ele não tinha visto nada mais maravilhoso que você em toda a sua vida, estava tão feliz que não conseguia expressar a própria felicidade, ao saber que o marido estava perplexo e não conseguiu falar pois toda vez que abria a boca a sua cabeça se perdia no elogio, você chegou perto o suficiente e falou no ouvido dele sussurrando. — “gostou do presente, amor?” sorriu olhando para o mesmo, tocou em seus cabelos os massageando e logo desceu para as bochechas que logo apareceram duas covinhas maravilhosas em cada lado o seu coraçãozinho se derreteu o suficiente ao ver a reação que causa enquanto toca em um Jaehyun completamente vulnerável a qualquer coisa. — “amor…” o homem falou depois de alguns minutos sem falar nada. — “você é a coisa mais linda que eu já vi em toda minha vida” seu sorriso que já estava plantado em seu rosto se transformou em algo maravilhoso enquanto falava. — “esse foi o melhor presente que eu poderia receber em toda a minha vida” os olhos estavam brilhantes o suficiente, poderia sentir à vontade de chorar bater em seu peito não só ao ouvir a palavra como também quando o mesmo abraçou sua cintura e deixou um beijo lá. — “você já está querendo me fazer chorar? a sua Jasmine ainda não realizou o seu desejo querido”.
Jaehyun estava todo comovido, além de ter realizado um sonho que ele não havia te contado, você ainda se deu de presente a ele, não é como se fosse difícil saber que a princesa favorita dele era a Jasmine, ele já tinha lido todas as versões dos livros que ele já encontrou, mesmo que contassem a mesma história e além de assistir todos os filmes de várias edições Jaehyun não parava de falar o qual bonita você ficaria se você usasse a fantasia dela, sorriu só de pensar que você foi capaz de fazer isso, a mulher dele transformou o homem em um cara que a tempos atrás estava completamente exausto, para completamente feliz. — “se eu soubesse que meu presente era esse eu tinha largado tudo e realmente passava por cima dos carros” sorriu falando pra você que gargalhou para ele. — “mas é por isso mesmo que não falei da surpresa, sabia que ia fazer loucuras pra vir correndo até aqui” sentou ao lado do mesmo na cama do casal. — “eu realmente tenho um desejo amor?” perguntou após analisar o quarto e perceber que tinham coisas demais sobre o filme, como, uns panos finos que estavam pendurado no quarto, o tapete mágico que antes era um carpete todo felpudo da cor vermelha que combinava com os lençóis, pois agora era roxo escuro da cor do tapete com detalhes dourados nas bordas e também tinha um objeto que estava na sua mão que era conhecido por ter um gênio poderoso que saia dali, sorriu olhando para os seus olhos esperando a resposta que tanto queria. — “sim, você tem um pedido…” o mesmo pôs um biquinho fofo nos lábios, você já sabia o que ele iria pedir. — “não pode ser dois? três? que eu saiba o gênio dava até três desejos…” você concordou com ele. — “mas a diferença é que eu não tenho os poderes dele, não tenho certeza do que você irá pedir, pode ser algo muito caro ou coisa do tipo e eu não tenho dinheiro e terceiro, tive muito trabalho pra fazer isso sozinha, quase tive um problema de coração pra fazer tudo isso, tem que reconhecer os esforços do seu gênio ou melhor, Jasmine, além de ser a Jasmine que tá te entregando e não o gênio, tem que saber aceitar o que ganha, bebê” sorriu pra ele vendo que quem estava saindo ganhando era você. — “também tem um presente que completa o terceiro além do seu pedido e a fantasia da Jasmine…” falou se fazendo de desinteressada pra ver qual seria a reação dele, que logo depositou toda atenção em você que ficou satisfeita ao ver. — “esse presente é algo que eu já tinha separado de todos jeito, então ele conta também, então é como se você tivesse ‘pedido’ três coisas: Jasmine, lâmpada e o presente especial” os olhos dele duplicaram de tamanho ao ouvir a última palavra.
Lap dance, havia se perguntado, você iria tirar a sua roupa pra ele e dançar?— “bebê, mas assim você vai me matar do coração…” você sorriu pegando o controle e colocando uma música lenta, desligou as luzes normais e ligou a luz clássica vermelha. — “a única regra que tem é que você não pode me tocar de nenhuma forma” ele concordou. — “nem um beijinho?” falou brincando esperando que você concordasse. — “não pode, você vai mesmo querer fazer isso? então faça um pedido” seus olhos foram até a lâmpada mágica que estava na mesinha. — “não, é melhor guardar, vai que algo melhor esteja por vir…” disse sorrindo pra você de orelha a orelha, você concordou voltando a música sexy do início. Jaehyun estava parado quietinho esperando que você faça o que deve fazer, ao começar a música os olhos dele estavam vidrados em você que dançava lentamente na frente do mesmo, passou as mãos pelo próprio corpo para que combinasse ao som da música, você se abaixou de costas com as mãos no joelho para que a sua bunda fosse vista por ele e realmente ele olhava totalmente em tudo, principalmente quando você engatinhou até ele com o corpo completamente flexionado pôs as mãos em cima das coxas do mesmo onde apertou se tivesse sem a calça social poderia ter ficado as marcas, ficou com os joelhos fixados no chão enquanto abria devagar botão por botão da sua camisa social que antes havia um terno preto da mesma cor que a calça, fazia isso olhando no fundo dos olhos dele, ao terminar de tirar todos os botões abriu a camisa tirando a mesma, sentou no colo do mesmo e logo afrouxando a gravata escura. — “você está tão gostoso amor…” rebolava no colo dele com o corpo bem colado um no outro, tocou no ombros largos apertando-os com força enquanto rebolava e olhava nos olhos do mesmo, estava com uma vontade enorme de tirar a sua roupa e te foder ali mesmo, vez ou outra fingia que ia beija-lo apenas pra atiçar ainda mais, porém sua boca ia em direção a sua bochecha onde deixou um beijinho de leve, sorriu ao perceber que estava dando certo quando uma certa coisa parecia te incomodar em baixo de você, ou melhor, te deixar ainda mais com à vontade e ele também, Jaehyun vez ou outra queria tentar tocar em você, porém não deixou que fizesse isso. — “está gostoso assim amor?” falou pressionando ainda mais embaixo de você, passando as mãos pelo abdômen dele. — “sim, mas porra, me deixa tocar em você?” falou tentando tirar a sua blusa, que logo tirou as mãos botando elas na cama. — “não é justo, você ainda pode fazer o seu pedido…” sorriu para o mesmo que após uma tentativa falha conseguiu pegar a lâmpada mágica. — “como faço o pedido, princesa Jasmine?” você sorriu para ele que também sorriu para você. — “segure a lâmpada…” ele segurou. — “junte as mãos e faça-me um desejo” o homem rapidamente concordou logo falando as palavras. — “eu desejo foder você!” você concordou. — “sou toda sua Jae, estou reservada apenas para você, amor” sorriu para ele.
— “Estava muito atrevida, me dando ordens?” sorriu para você de volta. — “não pode me tocar… não pode me beijar… não pode isso e aquilo?” ele falava tudo com o tom de ironia. — “você acha mesmo que manda em algo, princesa?” você continuava calada, não tinha a permissão dele para falar, apenas continuava de cabeça baixa olhando para os sapatos caros que andavam pra lá e pra cá, Jaehyun quando teve o seu desejo concedido por Jasmine ou melhor, você, colocou você de joelhos no tapete roxo do filme e não permitiu que falasse nada. — “pode falar agora…” você falou. — “eu que-” você foi cortada. — “olhe para mim quando tiver falando” seus olhos foram de encontro aos dele. — “eu queria foder com você amor e pensei em compra um presente que você iria amar, só que eu não achava nada, então eu comprei a fantasia e pensei que iria amar e realmente você amou…” falou para ele. — “quando eu sou seu dono, não deve me chamar de ‘você’, esqueceu? talvez eu deva refrescar sua memória” lembra de quando o Jaehyun estava mandando em você e sem querer você errou a forma de chamá-lo então ele te deu uma boa tarde de belas palmadas em sua bunda, lembra disso e lembra muito bem. — “desculpa senhor…” falou para o mesmo. — “okay, dessa vez tudo passa, mas…” você sentiu braços fortes te por na cama com uma certa brutalidade. — “se ousar: errar, mandar e tentar fazer qualquer coisa sem permissão, pode ter certeza que eu não vou pegar leve que nem daquela vez” você concordou nervosa, ele te colocava em cima de seu colo, pra ser mais especifica em cima do pau dele ainda coberto. — “como você mesma falou que o meu desejo foi concedido, eu vou foder você…” tirou a sua blusa delicadamente. — “com força…” deixou beijos na sua clavícula e desceu para os seus seios. — “fazer com que todos os vizinhos fiquem loucos, possessos de raiva pelos seus gemidos terem acordado eles” ele assoprou o seu seio apenas para ver a sua cara de desaprovação, beijou e lambeu um deles, logo enfiou a cabeça o chupando com vontade e o outro tinha a atenção de sua mão, o apertando e alisando os biquinhos. — “senhor…” o mesmo olhou para você em seu colo. — “o que foi? já tá excitada?” sua cabeça mexeu positivamente. — “mas já? espera um pouco princesa, agora é a minha vez de fazer isso” sua boca gemeu um pouco alto ao sentir os dentes roçando e também mordendo o peito que minutos atrás tinha atenção das mãos dele. — “seus peitos são tão gostosos de chupar amor, ele é do tamanho certo para caber em minha boca, parece que foi moldado para caber aqui” passava a língua de cima para baixo olhando em seus olhos.
As orbes escuras procuravam o mínimo detalhe de sua reação, principalmente quando tinha você rebolando devagar sem querer no pau dele ou então quando ele mordiscava e você pulava pelo susto, seus pelos se arrepiavam pelo carinho que recebia nos peitos, Jaehyun sabe como fazer isso muito bem, principalmente por ter te ensinado todas as suas experiências possíveis e testar outras em você, de tanto se esfregar Jaehyun te pôs na cama, pois sabia que você iria acabar fazendo ele gozar nas próprias calças apenas com os seus sustos e reboladas, ele parou de chupar os seus seios e você fez uma cara manhosa. — “mas…” ele colocou o dedo em seus lábios para indicar que você fizesse silêncio. — “shiu… agora eu vou te ensinar como se deve agradar uma mulher bebê” falou para você sorrindo mostrando às covinhas, elas sempre tiravam a cara de bravo dele, por isso na maioria das vezes quando ele falava com você a sua postura marrenta se derretia rapidinho ao ver as mesmas, Jaehyun que estava em seus peitos agora estava com os joelhos na cama, o zíper da sua fantasia da parte de baixo ficava atrás então ele te virou apenas um pouco para conseguir abrir eles e obviamente precisou da sua ajuda para isso, desceu o zíper lentamente e conforme descia percebeu que estava sem a sua calcinha. — “cadê a sua calcinha, princesa?” ele sabia da resposta mas queria ouvir sair de sua própria boca. — “eu meio que sabia que o seu pedido seria esse e como eu sei que o senhor não gosta de calcinhas porque elas atrapalham, eu tirei…” o sorriso de Jaehyun aumentava em cada vez mais que respondia a pergunta dele. — “eu sei muito bem como a minha gatinha é levada e ama aprontar…” você sorriu também, ele puxou rapidamente a sua roupa sem preocupação alguma e viu algo brilhar em meio ao seu pontinho, estava molhadinha, percebeu que também havia um pouquinho na sua fantasia, você estava do jeito que ele mais amava, ele se deitou um pouco enquanto você puxava o travesseiro pra colocar em sua cabeça, como estava com as pernas coladas ele logo abriu as mesmas com um pouco de facilidade, sorriu ao passar o dedo levemente em uma das suas bordas e ver que saiu brilhando. — “porra… olha como você é uma princesa burra, está molhada por tão pouco…” fingiu desgostar e você olhou para ele que tinha os olhos em você sorrindo.
— “Será que a sua bocetinha vai minha boca assim ou melhor, meu pau?” você concordou percebendo que beijava a parte interna de suas coxas. — “tão cheirosa, você cheira tão bem, amor…” mordiscou umas de suas coxas levemente passando a língua descendo até a sua boceta onde você gemeu em resposta e logo saindo dali. — “senhor…” Jaehyun sorriu olhando em seus olhos pidões. — “bocetinha gostosa do caralho” enfiou de uma vez a língua na sua boceta, que por reflexo fechou as pernas mas logo Jaehyun as abriu bem o suficiente. — “isso foi gostoso não foi minha Jasmine?” passava a língua de cima para baixo, de um lado para o outro e enfiando de vez em quando na sua boceta, o homem molhou os lábios com o seu melzinho que ele tanto falava para facilitar. — “você tem um gosto tão bom amor…” beijou a mesma. — “aposto que nenhum filho da puta poderia te dar prazer além de mim, não é” você concordou com a sua cabeça. — “com certeza ninguém irá chupar a sua boceta melhor que eu” falou com orgulho agora enfiando os dedos que foi recebido por um gemido mais alto. — “é gostoso, quando eu faço assim” enfiou mais fundo brincando com a sua boceta que era aberta pelos dedos dele e chupava mais rápido, você olhava para o teto espelhado, essa com certeza foi a melhor escolha a ser feita, Jaehyun era muito gostoso sendo visto dali, sentia o seu corpo ficar um pouco mais leve estava sentindo a vontade de gozar na boca dele vir mas logo o homem saiu do meio de suas pernas. — “eu sei que tá gostoso, mas eu quero ver você chupando meu pau, tão bem quanto eu chupei a sua boceta gostosa” desferiu um tapa forte em suas coxas enquanto você se levantava.
Jaehyun havia te colocado novamente de joelhos entre as pernas dele no tapete. — “quero ver você tocando na sua boceta enquanto você me chupa, tá me ouvindo?” você concordou e logo Jaehyun abriu o botão e logo o zíper da calça descendo lentamente, sua boca ansiava para ver logo, seus olhos brilhavam e apenas pela cueca dava para perceber que a qualquer momento ele iria explodir, Jaehyun ao perceber isso sorriu orgulho ao perceber que a mulher iria morrer ali de ansiedade a qualquer momento, logo tirou a cueca e o pau do mesmo pulou para fora o que fez você tomar um leve susto, o pau do Jaehyun era bonito tinha um tamanho maior era um pouco avermelhado na ponta e as bolas eram da mesma cor de sua pele, tinha algumas veias também, percebeu que você estava admirando demais o pau dele e logo o mesmo enfiou de uma vez a sua boca no pau dele, você se engasgou e Jaehyun não gostou desferindo um tapa em sua bochecha. — “o que foi que o seu senhor ensinou a você?” você não conseguia falar, mas se lembrava, Jaehyun falou que para você se acostumar com o pau dele sem se engasgar era você treinando com ele sempre, você movia a cabeça lentamente para que não corresse o risco de se engasgar, mas o Jaehyun não estava aprovando. — “eu ensinei a você uma coisa, por que está fazendo o contrário dela?” pegou em seus cabelos em um rabo de cavalo mal feito enfiando de uma vez só que até o final, ele segurou você lá e só parou quando viu que foi suficiente. — “eu quero isso, tá me entendendo?” você concordou. — “sim, senhor” dessa vez você fez o que ele pediu, indo até o fundo e voltando rápido, estava chupando o pau dele com força e voltava lambendo a ponta. — “isso amor, agora você tá indo do jeito que o seu senhor gosta” falou orgulhoso de você…” enquanto chupava o pau dele o molhando o suficiente percebeu que algo estava faltando, Jaehyun mesmo que pedisse pra que você fizesse, você preferia que ele enfiasse o pau inteiro com ele fodendo a sua boca, então pegou as mãos dele e colocou na sua cabeça. — “gosta quando eu fofo sua boca minha linda?” você concordou mentalmente, Jaehyun olhou pra ver se você se tocava ainda e fez o que você pediu para ele, uma mão segurava nos próprios cabelos e a outra era no seu, ele gemia cada vez mais que o pau dele entrava fundo e mais fundo em sua garganta, sorria mentalmente ao ver a cena incrível em que Jaehyun enfiava com tudo na sua boca, ele era o homem mais incrível pra você, poderia conhecer milhares, mas iria escolher apenas ele, as veias do pau dele começou a engrossar em sua boca, ele estava perto de gozar e você também, então parou e colocou você na cama novamente.
Na cama Jaehyun agarrou sua nuca e logo em seguida sua cintura, empurrou o seu corpo para trás o mais depressa possível e o fez se chocar contra a cama, seus lábios foram tomados pelo dele em poucos segundos, um beijo cheio de desejo e luxúria, ele queria saber se estava na mesma excitação sexual que ele e percebeu que sim, Jaehyun colocou as suas mãos acima de sua cabeça, você abriu mais as suas pernas e ele colocou entre elas o seu próprio joelho que servia para esfregar bem a sua ali. — “eu vou comer sua boceta de frente, de ladinho, de costa, todas as formas possíveis, vou fazer você jorrar no meu pau, vadia” mordeu a sua bochecha. — “quem eu sou, linda?” Jaehyun falou mas você estava perdida em si mesma, então ele bateu forte em seu rosto. — “quem sou eu, amor?” perguntou novamente vendo que agora você prestava atenção. — “v-você é o meu…” não estava conseguindo terminar. — “o meu marido…” falou completamente. — “e o que eu vou fazer com você?” fez outra pergunta. — “porra… você vai me foder, caralho” Jaehyun puxou você para um beijo novamente e agora pincelava o pau na sua entradinha fazendo você revirar os olhos, apenas de propósito. — “me pede com jeitinho, hum? pede linda…” falava isso entre os seus lábios sussurrando, você tentava falar. — “sen-senhor, me fode” e como mágica Jaehyun enfiou o pau em você de uma vez, o que fez um gemido que estava preso em sua garganta sair, ele também gemeu ao sentir a sua boceta apertar o pau dele pela possível brutalidade, gostou disso. — “gostosa do caralho, essa boceta é minha…” falou entrando e saindo rápido e forte fazendo você revirar os olhos pela forma em que ele fazia tudo. — “Jae…” gemeu o nome dele, que não foi bem recebido por ele. — “eu sou seu senhor vadia, o seu senhor!” segurou suas bochechas fortemente falando alto o suficiente para que não só você com também qualquer pessoa que morasse ao lado. — “senhor, porra eu…” se remexia também contra o pau dele para ter mais contato.
— “Senta amor, senta gostoso no seu dono, senta…” você sentava forte no pau do mesmo, Jaehyun estava deitado agora e você estava em cima do pau rebolando e quicando o máximo, de vez em quando o homem ajudava remexendo a sua cintura pra frente e pra trás, as suas pernas cansavam mas Jaehyun não parava de meter dentro de você, apertando o seu pescoço de uma forma que não a machucasse tanto, mas também não era nada leve, você amava quando ele realmente fazia isso, era gostoso pra caralho, ainda mas quando quem fazia isso era ele, o seu único amor, seu e apenas seu, a mesma coisa que você fez quando admirou ele no espelho fodendo você com tudo ele fazia agora, admirava a sua dificuldade de conseguir se manter de uma forma só ou qualquer outra coisa, estava completamente adorável, olhando para frente consegue ver a sua cara de prazer e perceber que é ele quem está dando essa felicidade o seu sorriso triplica de tamanho. — “senhor… v-você está tão bonito” falou com certa dificuldade, sabia que estava se referindo não só a sua beleza como também as duas curvas pequenas que se formavam pelo seu sorriso ele te puxou para o beijo ainda um pouco desajeitado mas fez, logo que fez isso fodeu a sua boceta ainda mais. — “fica de quatro agora princesa” você saiu cambaleando um pouco mas o Jaehyun te deu uma ajudinha colocando o travesseiro em sua barriga. — “não quero que minha princesa se machuque” beijou a sua bochecha e falou isso.
Como a posição em que você estava agora o ajudou bastante para que entrasse o máximo em você, o barulho das suas peles se chocando uma na outra com força, fez com que se tornasse aquela situação ainda mais gostosa, saia de uma vez só pra entrar novamente ele não podia ver, mas tinha certeza que a sua cara era de assustada, ele masturbava a sua boceta enquanto enfiava com tudo, Jaehyun ficou assim e percebeu que você não conseguia mais se manter da mesma forma, estava mole, então a qualquer momento você iria gozar no pau dele e ele estava esperando por isso, já você sentiu uma onda forte de energia se passa no seu corpo. — “amor… como está?” ele sabia que mesmo que não tivesse falando nada com nada, ao mesmo tempo estava falando algo. — “eu poderia fazer isso o dia todo” sorria ao você olhar para ele com a cara de que não aguentava mais nada. — “querida, eu vou… só preciso de” Jaehyun também estava na mesma situação que a sua, o corpo do homem estava indo mais rápido que o normal e logo você gozou junto com ele, a porra de vocês escorriam, a do Jaehyun estava quente, o seu corpo tremia de tanto prazer que havia recebido minutos atrás, estava completa e Jaehyun realmente havia acabado com você, estava tão cansada que se esticou apenas um pouco e apagou ali mesmo, Jaehyun também fez isso, não havia tirado o pau de dentro de você e acabou que os dois dormiram do jeito que estavam, tudo que havia se passava em volta parecia ter sido nada para os dois.
⠀ ⠀ ⠀⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀── ♡ ──
nota. atrasada, mas entreguei o imagine do meu amor, para mim esse é um dos imagines que eu não vou chegar a fazer nenhum outro igual, sr. valentine me perdoe, espero que vocês tenham gostado tudo tá perfeito, um dos favs, mas é isso, um beijo da maior reveluv do site :)
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little-big-fan · 10 months
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Imagine com Harry Styles
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Your Highness
Especial de aniversário! Assunto: Imagine com seu preferido.
n/a: Preciso admitir que eu amooooo um romance de época, mas, não sei se sou tão boa para escrevê-los! Espero que gostem.
Contagem de palavras: 3,440
Encarei minha imagem no espelho velho do pequeno quarto. O vestido simples, com algum remendos perto da barra não estava tão bonito, mas era a minha roupa mais apresentável. Arrumei pela terceira vez os fios que insistem em fugir do coque apertado, enquanto minha mãe, no fundo do quarto, me observava.
— Isso é um pesadelo. — Se lamentou.
— Mamãe, está tudo bem. — Garanti, saindo de onde estava para abraçá-la. — Pelo menos o rei me deixou terminar os estudos, não são muitas as moças que têm oportunidade, não? — Sorri, tentando remediar a situação. Mas sua expressão era de pura tristeza. 
Eu também não estava feliz. Ser uma das criadas do palácio nunca fora meu sonho, por mais que fosse de grande parte das moças do vilarejo. Mas esse era o meu dever como uma Lockhart. Nossa família trabalhava para a coroa há gerações, e eu não seria diferente. O rei já havia sido benevolente em me deixar terminar meus estudos, e não gostaria de abusar ainda mais de sua boa vontade.
— Você conhece as regras. Sempre os reverencie, apenas responda quando falarem com você, e em hipótese alguma erga os olhos. Olhos no chão. Sempre. — Ela repetiu, pela milésima vez em meus dezoito anos. 
— Sim senhora. 
Podia sentir meu coração batendo em meus ouvidos quando o cocheiro parou em frente à grande porta de mogno. Fui recebida na grande cozinha pela governanta, que tinha um expressão muito dura no rosto.
— Srta. Lockhart. — Cumprimentou. — Como sua mãe deve ter lhe explicado, temos muito trabalho por aqui, não suporto corpo mole. — Seu tom de voz era forte, amedrontador. Ela caminhava a minha frente, me levando para conhecer o palácio por dentro.
— Sim senhora.
— A Senhorita não tem permissão para acessar o andar de cima, é onde ficam os aposentos reais e apenas pessoas autorizadas podem subir. — Disse parando em frente à uma grande escadaria, apontando com uma das mãos. 
— Sim senhora. — Confirmei mais uma vez. 
Todos os cômodos gigantes do palácio eram muito bonitos, decorados com pinturas muito bem feitas da família real e mobília que me deixava nervosa só de olhar, pois nem em uma vida inteira de trabalho ganharia o suficiente para pagar algo que estragasse.
Toda a equipe vinha se preparando para um grande jantar, príncipe Harry faria dezenove anos logo e precisava se casar. O casamento já estava arranjado e em algumas semanas a cerimônia aconteceria. 
— Lockhart. — A governanta me chamou assim que adentrei as portas da cozinha, junto dos primeiros raios de sol da manhã. — Sua mãe me disse que é boa com botânica.
— Sim senhora.
— Quero que cuide da estufa, e faça alguns arranjos. Em duas semanas a princesa Charlotte chegará, o rei quer recebê-la com um belo arranjo de flores cultivadas em suas terras.
— Sim senhora. — Falei cumprimentando-a com a cabeça, seguindo para o meu destino.
Ainda não havia entrado na grande estufa que ficava logo após o labirinto de plantas. A quantidade de plantas naquele lugar me deixou embasbacada. Haviam flores de todas as cores, árvores com frutos que eu nunca havia visto fora das páginas dos livros.
Não consegui conter o sentimento de contentamento.
Sempre gostei muito de mexer com as plantas, sentir o cheiro da terra molhada logo após as chuvas de verão me trazia paz. 
Toda vez que algo me chateava, recorria ao singelo jardim que possuíamos atrás de nossa casinha na vila. Não era muito grande, apenas três canteiros. Mas mexer na terra, plantar, regar, ver crescer e florir. Era simplesmente lindo.
Finalizava um terceiro arranjo dentro de um dos grandes jarros quando ouvi o barulho da porta. Um garoto entrou, empurrando os cabelos para trás com uma das mãos. Seu corpo congelou ao me ver.
— Desculpe, não sabia que havia alguém aqui. 
— Tudo bem. — Sorri. — Eu já estou terminando. 
— Isso está muito bonito. — Ele falou se aproximando, ficando do outro lado da grande mesa onde estavam os três jarros, com cuidado agarrou uma pétala de uma das gardênias dispostas no arranjo que eu ainda preparava, mas sem arrancá-la, apenas acariciando.
— Muito obrigada. 
— É muito cheiroso também. — Não consegui conter mais um sorriso. Gardênia era a minha flor preferida, não só pelo cheiro.
— Elas significam pureza e sinceridade. — Falei, colocando mais uma no arranjo.
— Flores têm significado? — Perguntou erguendo uma das sobrancelhas bem desenhadas, chamando minha atenção para os olhos muito verdes.
— Claro que sim. Assim como as rosas são as flores do amor, as jasmins são significado de paz e inocência. — Dei de ombros. 
— Nunca pensei em flores como algo além de um presente. 
— A maioria não pensa. — Falei tombando a cabeça para o lado, admirando meu trabalho.
— Nunca a vi por aqui. 
— Perdão, nem me apresentei. — Senti meu rosto aquecer. — Sou S/N. — Falei limpando uma das mãos no avental antes de estender a ele. Por alguns segundos, me encarou com incredulidade, antes de retribuir o meu comprimento.
— Edward. 
O homem apertou minha mão entre os dedos, e a ergueu, dando um beijinho. Não consegui conter o suspiro surpreso, não estava acostumada a conviver com homens, muito menos os educados. Os garotos da vila geralmente não ligavam muito para as cordialidades. 
Com o passar dos dias, descobri que nunca havia visto Edward pelo castelo pois ele passara alguns anos de sua vida morando com seus tios, fora do país. Mas agora, havia voltado para trabalhar no palácio, assim como a minha, sua família servia a coroa há gerações.
Os dias se tornavam cada vez mais caóticos. Os funcionários só falavam da volta do príncipe, que eu ainda não havia visto por parte alguma. Os preparativos para a festa de aniversário e noivado estavam a mil, mas, toda tarde, antes que ficasse escuro, Edward me chamava para um passeio.
Sua companhia era muito boa, ele era gentil e educado, além de engraçado. Ele trabalhava nas cocheiras do palácio, mas, sempre que eu passava por lá dava o azar de ele sempre estar fora.
— Senhorita. — Sorri ao ouvir a voz já conhecida atrás de mim. Eu o esperava, como em todas as tardes, na estufa. — Chegou cedo ou eu me atrasei? — Perguntou parando ao meu lado, carregando com ele uma grande cesta.
— Cheguei cedo. O que é isso que está carregando? — Perguntei erguendo o pescoço, mas ele abriu um sorriso de lado e colocou a cesta atrás de suas costas.
— É uma surpresa. Me acompanha até o lago?
— Alguém pode nos ver. — Falei temerosa. Sempre tomamos muito cuidado para que nossos encontros fossem escondidos. Por mais que fossem inocentes, uma moça solteira da minha idade na companhia de um homem mesmo que por alguns minutos era motivo suficiente para acabar com a sua reputação. 
— Não vai ter ninguém. Nunca tem ninguém à essa hora. — Piscou um olho. Meu coração deu um salto com o pequeno gesto, e como eu não me movi, Edward segurou minha mão, me puxando para fora da estufa. 
Sua mão era quente e macia. Achei que ele me soltaria assim que saíssemos, mas Edward entrelaçou os nossos dedos e seguiu o caminho até o lago. Era uma caminhada de quinze minutos. Assim que chegamos as margens do lago, Edward abriu a cesta, retirando uma grande toalha e estendendo no chão, sentando logo em seguida. Me sentei ao seu lado e ele passou a tirar mais coisas da cesta.
— Você pegou essas coisas da cozinha? — Perguntei incrédula, e ele assentiu com um sorriso. — Alguém pode sentir falta.
— Tem comida suficiente lá para alimentar o reino inteiro, tenho certeza de que não sentirão falta de nada. — Falei me oferecendo um morango. Encarei a fruta, decidindo se deveria mesmo comer, mas antes que eu chegasse a uma decisão, ele encostou a fruta em meus lábios, e eu a mordi. 
Era delicioso, nunca havia comido antes. Mas definitivamente entendia a preferência da rainha.
— Você já viu o príncipe? — Perguntei depois de alguns minutos. Edward estava comendo um pedaço de bolo e acabou se engasgando e tossindo. 
— Por quê a pergunta? — Disse depois de tomar um longo gole de suco, mas com a voz ainda afetada pelo acesso de tosse.
— Ah, os empregados dizem que ele já voltou há algum tempo, e eu não o vi em lugar nenhum. — Falei dando de ombros.
— Está interessada no príncipe? — Perguntou erguendo uma sobrancelha, fazendo meu rosto queimar e provavelmente corar.
— Não, de forma alguma. — Neguei com a cabeça. — Apenas fiquei curiosa.
— Ainda não o vi em lugar nenhum. — Ele disse dando de ombros, virando o rosto para observar o sol que se punha atrás do lago. Pintando o céu com tons de laranja e roxo.
— A noiva dele chega em alguns dias. — Comentei, e observei que ele ficou tenso de repente. — O que foi?
— Nada. — Ele suspirou, e eu tombei a cabeça para o lado, demonstrando que não acreditava. — Só estava pensando que não deve ser nada fácil. — O encarei, tentando entender. — Casar sem amor.
— Como sabe que ele não a ama? 
— Ouvi dizer que eles nem se conhecem pessoalmente. — Deu de ombros. — Mas e você, já se apaixonou? — Senti meu corpo congelar, e o coração bater tão forte que me surpreendeu não ter explodido. Edward ergueu uma sobrancelha, esperando uma resposta. Desviei meus olhos dos seus, me virando para o lago e procurando uma saída para aquela pergunta.
— Eu não… sei. — Falei engolindo em seco, ainda sentindo seus olhos em mim. Já faziam alguns dias que eu sentia coisas por Edward. Não sabia identificar a maioria delas. Mas toda vez que ele se aproximava sentia a pulsação acelerar. Quando ele sorria, sentia o chão sumir. Quando me olhava, sentia que podia me perder na imensidão verde. 
A pergunta me atormentava há dias.
Será que estou apaixonada por ele?
Nos romances em que li, o amor era descrito daquela forma. Era inevitável. Mas o medo de parecer uma garota boba e acabar perdendo sua amizade falou mais alto, e em nenhum momento dei a entender que gostasse dessa forma dele.
— Eu já. — Ele disse de repente, fazendo meu coração errar a batida. Nós estávamos sentados lado a lado, e eu podia sentir o calor de seu corpo emanando. Uma vontade enorme de sair correndo me assolou. Edward não sentia a mesma coisa.
— Ela é da cidade onde cresceu? — Perguntei sentindo a boca secar. Não queria falar sobre sua paixão, mas deveria ser uma boa amiga. Amigos conversam sobre isso.
— Não. Ela mora aqui. — Mais uma vez meu coração vacilou.
— É mesmo? — Minha voz saiu em um fio, um arrepio nada bom percorreu minha coluna.
— Sim. Trabalha no palácio. 
— Eu a conheço? — Perguntei, sem querer realmente saber. Haviam muitas criadas muito bonitas no palácio, algumas eu só conhecia de vista. Saber que trabalho com a mulher por quem ele estava apaixonado já estava me matando. Mesmo que não fizesse nem mesmo um minuto da descoberta.
— Acho que sim. — Ele falou baixinho, e eu me virei. Será que era minha amiga? Quando ele chegou tão perto? Deus, seus olhos são muito mais bonitos assim de perto.
Edward encarava o meu rosto, e eu senti que o ar fugiu de meus pulmões com a proximidade. Ele ergueu uma das mãos, segurando meu queixo com dois dedos. Se meu coração batia forte antes, agora eu tinha plena certeza de que teria um ataque. Os olhos verdes estavam presos em minha boca, e eu não resisti em olhar para a sua também. Os lábios bem desenhados estavam entreabertos. A noite já se apresentou, as estrelas já pintavam o céu, e a luz da lua cheia iluminava o seu rosto. Simplesmente perfeito. Nunca havia visto um homem tão lindo.
Edward se aproximou devagar, com cuidado, fechando os olhos lentamente. Oh, Deus, ele vai me beijar. 
Já havia lido muitos livros em que os casais se beijavam, mas nunca o havia feito. Fechei meus olhos por instinto, tentando controlar todas as reações que meu corpo apresentava.
Mas, quando seus lábios tocaram os meus, um arrepio arrebatador me atingiu. Como se um raio caísse sobre minha cabeça, espalhando correntes elétricas por todo o lado.
Ficamos assim apenas por alguns segundos, até que senti a pontinha de sua língua quente tocar em meu lábio inferior. Abri minha boca levemente, deixando que ele a tomasse. Sua língua fazia carícias lentas contra a minha, e eu não sabia exatamente como retribuir. A mão que estava em meu queixo foi para a minha nuca, e ele me puxou para ainda mais perto, aumentando a intensidade. 
O calor que se formava em meu corpo era inédito, mas queimava cada vez mais forte.
Edward se afastou, com a respiração descompassada, assim como a minha. Ele me encarava, talvez esperando que eu dissesse alguma coisa, mas as palavras fugiram da minha mente. 
Faltavam dois dias para o grande baile, tudo estava praticamente pronto. Mas eu não conseguia pensar em nada daquilo. Meus pensamentos viajavam para Edward e os muitos beijos que trocamos escondidos pela propriedade real. 
Se antes eu tinha dúvidas sobre estar apaixonada, agora tenho cada vez mais certeza. 
— Lockhart. — A governanta chamou impaciente, me tirando de um mundo de fantasia onde eu morava há alguns dias. — Sabe costurar? 
— Sim senhora. 
— Vá aos aposentos do príncipe. Ele precisa de ajuda com as vestes para o baile, parece que a rasgou. — Assenti, indo até meu quarto pegar a caixinha de costuras. 
Subi as escadas imaginando minha conversa com Edward mais tarde, ansiosa em lhe contar que finalmente havia sanado minha curiosidade e conhecido o príncipe. Repassei as regras de minha mãe na cabeça. Não falar, não olhar.
Bati na porta enorme e a abri, já com os olhos grudados ao chão.
— Com licença, Alteza. Vim ajudar com suas vestes. — Falei fazendo uma reverência, podendo enxergar somente as botas muito bem polidas. 
— S/N. — A voz conhecida fez meu coração pular. Ergui o rosto, tendo a pior surpresa da minha vida. Edward não vestia as habituais camisas simples e calças surradas. Ele estava parado em meio ao aposento enorme, com as vestes reais. 
Ele era o príncipe Harry.
Senti meu coração parar por alguns segundos, e minha visão começava a embaçar com as lágrimas que se formavam. Ele deu um passo em minha direção, e eu dei um para trás. Ele parou. 
Eu queria sair de lá. Precisava fugir. Mas os passos no corredor me avisavam que alguém se aproximava. Limpei as lágrimas que escorreram com os punhos, virei os olhos para o chão e respirei fundo. 
— Como posso ajudar, Alteza? — Usei o tom mais firme que consegui. 
— S/N. — Meu nome saiu de sua boca em forma de súplica, fazendo meu coração doer ainda mais. Ele se aproximou mais uma vez, e quando eu iria me afastar, ouvi os passos ficando ainda mais altos, muito perto. 
— Alteza. — A voz da governanta soou atrás de mim. — Srta Lockhart vai ajudá-lo com as vestes. Tentamos chamar uma modista mas nenhuma respondeu os recados. — Ela disse baixo, como uma desculpa. 
— Não tem problema. — O tom de voz dele era duro, infeliz com a interrupção. — Srta Lockhart. — Ergui meu rosto, vendo que ele me encarava. — Uma das costuras se desfez quando vesti o casaco. — Informou, erguendo um dos braços. Era um rasgo pequeno, fácil de resolver e ficaria imperceptível com o remendo. Peguei a caixinha dentro do bolso do avental, sentindo minhas mãos tremerem. 
— Com licença. — Falei baixinho ao me aproximar, sabendo que a governanta observava nossa interação. 
Não demorou mais do que dez minutos para terminar, mas ele se arrastaram como nunca. Podia sentir que ele respirava com dificuldade e seus músculos estavam tensos.
Voltei para o quarto das criadas muito mais tarde do que o normal. Algumas já dormiam em suas camas e em cima da minha havia um envelope. 
Abri, pensando ser uma carta da minha mãe. Mas quando a pétala com o cheiro inconfundível de gardênia caiu eu sabia exatamente de quem havia vindo.
Ponderei se deveria ou não ler. Mas, mesmo magoada e traída, os pensamentos sobre nossos momentos ainda inundaram os meus pensamentos. Seus beijos, o carinho que fazia em meu rosto, seu cheiro quando me apertava em um abraço antes de se despedir. 
“Descobri que a gardênia é a flor dos amores secretos. Por favor, me encontre na estufa quando anoitecer. 
H. Edward.” 
Já fazia muito tempo que havia anoitecido, eu havia me enterrado nas tarefas para tentar me distrair. Mesmo imaginando que ele não estaria lá, saí em silêncio tomando cuidado par que ninguém me visse. 
Mas ele estava. Com as roupas que eu estava acostumada, sentado entre os ramos de gardênia.
— Você veio. — Ele se levantou, ao notar minha presença. — Eu preciso…
— Alteza. — O interrompi, engolindo em seco quando a expressão de dor apareceu em seu rosto.
— Não… não me chame assim. 
— Mas é quem você é, príncipe Harry. — Senti minha voz embargar. — Porquê não me contou? 
— Eu estava com medo. — Suspirou. — Queria contar no dia do lago.
— Antes ou depois de me iludir? 
— Eu não iludi você. — Se aproximou. — Aquele que você conheceu sou eu, S/N. Era tudo verdade. 
— Você mentiu. — Falei encarando seus olhos. — Até mesmo seu nome era uma mentira. — Senti o gosto amargo da mágoa na língua.
— Não. — Ele tentou pegar minha mão, mas eu a afastei. — Edward é meu nome do meio. — Assenti. — Eu preciso que me perdoe, por favor.
— Não há o que perdoar, Alteza. — Falei baixinho, abaixando os olhos para encarar o chão. Ele soltou um suspiro alto. — Preciso voltar para o meu quarto. — Tentei me afastar, mas ele segurou os meus ombros.
— Olhe para mim. — Suplicou. Ergui meus olhos, encontrando seu rosto molhado. — Me perdoe. — Uma das mãos se ergueu, para tocar o meu rosto. Tentei me afastar mais uma vez, mas ele não deixou, me prendendo ainda mais contra si. 
Meu coração batia forte, os meus olhos ardiam com as lágrimas. 
Ele segurava meu rosto com uma mão, e passou o outro braço pela minha cintura. Como muitas vezes tinha feito antes. Eu sabia o que vinha a seguir. Antes seus beijos me traziam felicidade, agora apenas mágoas. 
Seus lábios tocaram os meus, em um beijo sofrido. Lento como o primeiro, mas muito diferente. Salgado pelas nossas lágrimas se misturando.
— Edward, não. — Falei o empurrando. Quebrando o beijo, mas ainda em seus braços. — Você vai casar. 
— Não vou. — Ele me apertou no abraço. — Vou agora mesmo falar com meu pai. Não posso me casar com ela, não amando você. 
— O rei não vai aceitar. — Falei baixinho, fechando meus olhos para não ver sua expressão de tristeza. 
— Ele vai precisar aceitar. Não vou me casar com Charlotte. — Ele colou sua testa na minha. — Diga que me ama também e eu vou dar um jeito em tudo. Eu sou seu. 
— Edward. — Sussurrei, as três palavras na ponta da língua. As lágrimas grossas escorrendo. — Você é o único herdeiro do trono, ele nunca vai deixar que fiquemos juntos. 
— Diga que me ama, S/N. — Implorou. — Eu sei que é verdade. Posso sentir nos seus beijos. — Roçou os lábios aos meus. — Posso sentir quando você me abraça, quando sorri para mim… Você também me ama, não é? — A voz rouca entrava profundamente em meus ouvidos, direcionadas para o meu coração.
— Amo. — Confirmei em um sussurro. — Mais do que achei que seria possível. Mas… — Ele me silenciou, colando sua boca na minha novamente. Apenas um tocar de lábios, mas foi o suficiente para me fazer suspirar.
— Sem mas. Eu vou resolver. É com você que eu quero ficar, e eu vou. — Prometeu, deixando beijinhos por todo o meu rosto.
— O seu pai… — Mais uma vez fui silenciada pelos seus lábios nos meus.
— Ele vai ter que aceitar. E se não aceitar, eu renuncio o trono. — Arregalei meus olhos com a declaração.
— Isso é loucura. — Neguei com a cabeça. — Você não pode fazer isso.
— Posso e vou. — Disse firme. — Se meu pai não aceitar o nosso amor, eu renunciarei à coroa. Nunca quis um casamento arranjado, S/N. Casar sem amor já é um pesadelo, casar com outra enquanto amo você seria a minha ruína. 
As lágrimas que escorriam agora eram de emoção. Era muita coisa para apenas um dia. Mas, verdade seja dita, eu já não sabia mais viver sem ele. O caminho seria tempestuoso, isso era certo. Mas se Edward - ou Harry -  me ama a ponto de abdicar da coroa, a única coisa que poderia fazer era ficar ao seu lado. 
A única coisa que eu queria fazer era ficar ao seu lado. 
— Eu amo você, sendo príncipe ou não. — Falei baixo, encarando as íris verdes, um sorriso arrebatador se abriu em seus lábios. Edward me apertou em seus braços, erguendo meus pés do chão, e girando comigo em seus braços.
— Amo você. Amo você. — Sussurrou diversas vezes, antes de finalmente selar o nosso amor em um beijo de verdade.
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surrealsubversivo · 10 months
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Garotos pretos como nós, ao luar, são azuis
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Você penetra com as suas mãos na areia da praia, e eu tento esconder os meus sentimentos através desses sorrisos tão simples, como sempre fiz. Duas risadas, e lá estão os seus grandes olhos negros me encontrando, buscando-me, salvando-me, levando-me até a sua alma. Por todo esse tempo o meu corpo foi um prédio abandonado, de uma cidade fantasma conhecida pelo o meu nome, e as suas mãos, em questão de segundos, tornaram-se heras por toda a parte. Você me chama de “preto” com doçura, e eu desmorono, toda vez, que esses lábios contam poesias por todo o meu corpo. Quando você está aqui, todos os gritos internos, todos os pesadelos, toda a escuridão, não conseguem adentrar no meu coração. A brisa tem um sabor de juventude e nós, juntos, somos como navios perdidos na tempestade, a fim de encontrar um Porto Seguro para descansar e chamar de lar. Basta olhar para a sua pele brilhando, para o seu corte de cabelo como os dos outros garotos do bairro, para a forma que você anda livre pela calçada com as suas pernas selvagens; para eu saber que é você. Toque o meu corpo toda vez que eu sorrir, ouça eu dizer que você é o único toda vez que você duvidar de si mesmo, descanse a sua alma na minha toda vez que o mundo rugir com selvageria. O racismo é um monstro que está morrendo aos poucos, e a homofobia é uma doença que tenta contaminar todos ao nosso redor. Mas, somos preciosos, somos garotos lutando pelo amor. Somos flores nascendo no asfalto. Somos o brilho eterno de algo que nem o tempo e espaço conseguirá acabar.
Juntos, garotos pretos como nós, ao luar, são azuis.
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stefiehub · 6 months
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𝐈 𝐇𝐀𝐃 𝐀𝐍𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌 𝐋𝐀𝐒𝐓 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓 𝒖𝒏𝒖𝒔𝒖𝒂𝒍𝒍𝒚 𝒓𝒆𝒂𝒍𝒊𝒔𝒕𝒊𝒄 𝒂𝒇𝒕𝒆𝒓𝒊𝒎𝒂𝒈𝒆
Like a déjà vu of heaven, yeah I can't remember it so clearly My determination to "become a star" Is the only thing that remained
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Era exaustivo e extremamente desanimador viver assim, era nesses momentos que Stefan percebia como a vida tinha que ser muito bem aproveitado, cada segundo devia ser vivido como se fosse o último. E tinha o medo que pairavam na família Di Rose, a de que a maldição da Malévola fosse se cumprir no seu total e aquele sono do rapaz fosse pelos seus cem anos, Stefan não sabia como era ter cem anos de sua vida perdida, se viesse sobreviver a isso. Estava pulando de sonho em sonho, viu tantos pesadelos que estava começando a achar que a causa era ele, mas entendia que as pessoas tinham uma história e ele estava vivendo e sentindo a história delas.
Quando ultrapassou mais um túnel escuro, ele conseguiu chegar a um lugar que não conhecia tão bem.
Já imaginando que era mais um sonho que invadiu sem aviso prévio, caminhando em um campo extenso que levava a um castelo, atrás dele havia uma floresta que não olhou com muita atenção, porque não fazia diferença estar ali, era só um sonho. Era escuro, em um tom verde musgo pantanoso, Stefan subiu os primeiros degraus e a imensa porta se abriu sozinha, caminhando por entre os galhos de árvores que envolviam a madeira apodrecida que logo se fechou atrás dele, os olhos foram em direção ao que parecia ser a sala do trono, não era Briar e nem mesmo a sua mãe sentada ali, porque se fosse seria o seu sonho e não o de outra pessoa. Stefan caminhou até ali, olhando a sua volta com muita curiosidade e se sentou sobre trono apenas para saber como era a visão, a sensação e era engraçado como parecia ser feito de galhos, com plantas que já tinha visto uma vez em Moors, passava a mão delicadamente sobre o lugar e sentiu o cheiro forte das flores que envolviam o lugar, com aquela luz vindo do teto com uma janela no alto e quando olhou para ela, foi que percebeu onde estava.
Um enorme vitral mostrava a imagem coberta por uma enorme capa, seus chifres longos e o cajado que ele sabia de quem era, ao lado tinha um corvo muito bonito. Aquela era a Malévola, Stefan se levantou rapidamente e fez menção de sair quando se surpreendeu.
— Ora ora! Não precisa se levantar, jovem príncipe! Eu gostei do que vi. - A voz era carregada em uma suavidade quase insana, o garoto paralisou ao notar que ela não estava só no vitral, mas ali também, na sua frente.
“Eu sinto muito, alteza” Foi o que pensou em chamá-la, afinal, ela era a rainha de Moors, não? Stefan pensou que assim seria respeitoso e poderia amansá-la um pouco. “Eu não sabia que estava no seu palácio… de qualquer modo é só um sonho” Sussurrou a última frase com o mais óbvio dos fatos, mas a risada que recebeu em resposta foi de arrepiar a espinha.
— Acredita que está em um sonho, rapaz? Que ingênuo que você é… você atravessou a minha porta e se sentou no meu trono, apesar de não estar em carne e osso, está na minha frente agora.
“Então você não está dormindo agora?”
Stefan sentiu aquele arrepio piorar quando o sorriso dela surgiu, notou detalhes que não eram aceitáveis pro momento, como aquele canino que aparecia em destaque quando ela sorria, os dentes muito brancos e muito bonitos, os olhos brilhantes em um verde vivo, o que deu a entender que ela usava de magia, ao menos imaginou que sim. A mulher se aproximou mais e então ele notou que ela parecia mais alta que ele, ou foi porque ele trocou de lugar com ela, Malévola agora estava parada em frente ao trono e Stefan a dois degraus abaixo, olhando para ela de baixo, como, talvez, ela quisesse ser vista de fato.
— Eu sabia que a minha magia estava em algum lugar de Primland, fazia anos que eu estava buscando por essa… anomalia. - O príncipe ficou incomodado com a palavra usada por ela, mas entendia que não era sobre ele, mas o que tinha dentro dele, tanto era que uma névoa esverdeada se mistura a chama que saía da palma da mão dela, como se ela sugasse um pouco para si e Stefan viu a materialização de suas luvas desaparecerem, e ele percebeu que usava suas roupas de viagem, quando saía para explorar com o seu pai, em busca de seres mágico, o que fez ele perceber que ela sabia dessa ação que ele fazia. - Então a maldição que joguei em sua mãe, está em você… você sabe por que não dorme como a Aurora dormiu quando a abençoei? - Stefan negou com a cabeça em silêncio. - Porque não foi pra você, meu caro, foi para a sua mãe.
Malévola se sentou no trono e fez um movimento para ele se aproximar e se sentar sobre o pequeno apoio de perna que fez surgiu por entre os galhos, acolchoado por rosas. Stefan o fez, ele chegou até ali por um motivo e deveria aproveitar, se sentou e, como lhe foi indicado por ela, deitou a cabeça sobre o seu colo com os olhos focados em seu rosto enquanto recebia um carinho na cabeça como se fosse o seu cachorrinho.
— E como eu sou o centro dessa magia, eu tenho como ter ajudar. - Stefan arqueou as sobrancelhas e sussurrou algo como ‘tem mesmo?’ tal qual a criança curiosa que foi um dia. - Sim, jovem príncipe. Mas não será de graça, claro, e você sabe disso, não é? - Stefan assentiu e a rainha das fadas pediu a mão esquerda dele, segurando o seu dedo anelar com certa força e por alguns minutos, talvez uns cinco minutos, seu dedo começou a arder em chamas e queimar, fazendo com que o garoto não conseguisse conter os gemidos de dor que aquilo lhe causava. - Você pode se livrar dessa maldição, ter paz em Briar e até comida, posso fazer nascer com muita facilidade naquele solo, tudo o que for de alimento para vocês.
Depois que passou a sensação, Stefan estava ofegante e ergueu o olhar para ela de novo, o seu dedo anelar ainda estava escondido por trás da mão tão branca, quase acizentada. “Em troca de que?” E mais uma vez aquele sorriso, ela se curvou e falou suavemente, de um jeito tão doce que Stefan podia jurar que era outra pessoa falando com ele, uma rainha muito bondosa e gentil, e não a senhora do mal.
— Em troca de ser meu servo, assim como Diaval, que estará sob meus cuidados, porém terá que fazer tudo o que pedir. - Um novo arrepio percorreu o seu corpo inteiro, mas a conversa foi logo interrompida.
Stefan foi sugado, as vezes acontecia isso, como se os sonhos ganhassem espaços de vácuo poderosos que faziam o garoto flutuar entre um e outro, através de diversas matérias, sejam poças de água ou ventos fortes, seu corpo inteiro doía com isso e ele ficava cada vez mais cansado quando isso acontecia, porque não era um ou outro, eram vários e ao mesmo tempo. O garoto pareceu rodar, girar em uma eterna mudança constante de cenários, rostos e sons, porém em todos eles havia algo semelhante: um jovem flutuando no ar e gritos, muitos gritos, poderes descontrolados e então ele parou. Stefan sentiu que estava enfim no próprio sonho, mas as mudanças e a forma como tudo parecia irregular mostrava que não, era como se estivesse em um multiverso de situações muito comuns em sonhos ou pesadelos, prédios surgiam e sumiam, o chão se movia como se fosse uma esteira, mas apenas onde não estava pisando, o céu havia uma parte de um jeito e outro de outro, mas acima de tudo, estava o intenso silêncio.
Quando conseguiu chegar próximo a uma figura encapuzada, no qual ele achou que fosse a Malévola onde daria a sua resposta, ele ergueu a sua mão para tocar na pessoa e viu, no seu dedo anelar, a silhueta do que parecia ser o seu capacete, com os chifres e a curvatura que vinha sobre a cabeça dela, como se tivesse sido marcado e ainda estava vermelho, com um filete de sangue deslizando por ali e dolorido, muito dolorido. Ficou tão focado nisso que não percebeu quando a figura se virou e no momento em que desviou o olhar, soltou um grito e caiu no chão, de costas, desesperado para se afastar dele, se arrastando no chão com o grito preso na garganta. Era um cadáver, do mesmo jovem que flutuava naquela sequência interminável de sonhos e pesadelos, o coração estava acelerado e ele tentou ao máximo mudar tudo, quando o seu poder não teve qualquer sinal de que iria aparecer, ele percebeu que era uma lembrança, tão nítida que podia ouvir a voz e entender cada palavra dita por ele, que se repetia forte e intensa em sua mente, de maneira tortuosa e agonizante, no qual fez com que ele entrasse em desespero, chorando compulsivamente até que, finalmente, o grito que estava preso em sua garganta ecoasse com muita força e muita dor.
A escuridão veio e quando percebeu, quando seus olhos se abriram, ele estava na enfermaria sendo abraçado por uma enfermeira enquanto outras pessoas olhavam assustadas para ele, a mão doía muito e ele percebeu o curativo que havia uma grande mancha de sangue, um pouco confuso e sem entender o que acontecia, ele começou a ficar agitado, falando palavras sem nexo e completamente perdidas, isso até receber uma dose forte de medicação na veia, fazendo-o se acalmar aos poucos, se deitar na cama, porém, não dormiu, apenas ficou assim, parado sobre a cama com os olhos focados no telhado e as lágrimas deslizando silenciosas pelo seu rosto, como se estivesse em choque. Ou talvez estivesse mesmo.
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música referência
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vinnysimmer · 3 months
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My Mystery Stories #2
Capítulo 3: Os Suspeitos (Parte 1): A Família e o Assessor
Não demorou muito para que a autópsia do corpo da famosa atriz fosse liberado para o detetive Allen - que estava com o caso em mãos. Judith Ward havia sido envenenada pelo cheiro mortal das belíssimas flores que recebera do misterioso "fã". Logo, o detetive Luke enviou sua lista de suspeitos para seu parceiro - o detetive Fernando Guzmán - e os principais eram da família, aos poucos, eles foram interrogando cada um.
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"Eu estava fazendo trabalho voluntário na praia desde às seis da manhã, inclusive, o Zayne me encontrou lá mais tarde. A Judy nunca quis participar de nada que ajudasse ninguém a não ser ela mesma! E eu não digo isso por ser mais jovem que ela, ela sempre me presenteou, mas… nunca tivemos muita conexão, e a filha mais velha dela nunca foi com a minha cara, sempre achou que eu era interesseiro, assim como todos uma boa parte dos vizinhos, e sim, ela odiava a maioria. Ela dizia que a Barbie Roberts e o Luca Maglioni eram os vizinhos barulhentos, principalmente depois daquele vídeo íntimo que vazou do Luca e o atual noivo… Eu estava pensando em me divorciar sabe, eu não estava mais sentindo o mesmo que senti quando me casei com ela, e eu comecei a sentir a mesma conexão que eu senti só que com outra pessoa. Sim, ela estava muito estranha nos últimos dias, às vezes era simpática e às vezes parecia se arrepender disso, ela parecia que estava tentando ser alguém melhor e recuperar a imagem boa que tinha no início da fama, até porque ninguém mais achava graça nela… Zayne, e os nossos filhos sempre o adorou, e não, eu não acredito que ele tenha feito qualquer coisa contra a Judy, ele estava aos prantos quando me ligou e disse que achou a Judy morta! Já a Diana, ela nunca foi próxima da mãe e odiava ela por algum motivo que só elas duas sabiam."
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"Eu estava com a Judy pela manhã, nós fizemos uma postagens e uns stories só pra mostrar o quanto ela é 'legal' e aí mais tarde eu decidi ir à praia e me encontrei com o Braydon por acaso e não vi o tempo passando enquanto conversávamos… até que eu voltei para a casa da Judy porque ela estava ficando sempre meio paranoica quando ficava sozinha em casa e quando eu cheguei… ela já estava morta, infelizmente as crianças estavam na aula de teatro aquele tarde e eles demorariam a chegar, então eu liguei pra ambulância e depois pra polícia quando vi aquela carta esquisita… Mas aí que tudo fica estranho, porque quando eu estava a caminho da casa da Judy, ela me mandou uma mensagem que o Luca e o noivo dele, aquele tal Hector, foram na casa dela convidar ela pra ser a Sim de honra deles, mas ela rejeitou, porque ela nunca gostou muito do Hector e tal e ela seria muito hipócrita se aceitasse. Eu era um influenciador comum quando me contrataram pela primeira vez para cuidar da rede social da pessoa, foi o Matt Hamming, pra ser mais exato, eu consegui que muitas mulheres começassem a se interessar mais por ele, até que a Judy me achou e decidiu me contratar também. A carreira dela estava se apagando sabe? Só sabiam dizer o quanto ela era arrogante, estressada… sem contar os comentários de alguns colegas de elenco e diretores, eles diziam que ela era talentosa, mas um lixo de pessoa! E bem, você sabe que o Luca Maglioni comprou o Chateau Peak quando ainda tinha 15, e ele só tem ficado cada vez mais famoso e claro, ele é um amor de pessoa… não é a toa que a Judy pediu pra eu começar a me tornar mais próximo dele, pra ver se eu conseguia extrair alguma coisa pra ela usar contra ele, ela até fingiu gostar dele, mas ele é apenas mais talentoso que ela, e a Judy apenas estava sendo desbancada por um garoto que podia ser neto dela… Sim, a relação dela com os vizinhos sempre foi péssima, mas se eu pudesse afirmar alguma coisa, a filha mais velha seria a suspeita principal, elas tinham alguma intriga silenciosa."
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"Eu estava em casa, com meu marido em Windenburg, quando meu irmão me ligou aos prantos me dizendo o que houve, eu peguei um jatinho às pressas. Eu nunca foi próxima da Judith, ela nunca me contou o que realmente aconteceu ou quem era o meu pai, ela só queria cuidar da fama dela e sempre me deixou para as babás cuidarem. Eu tenho todos os motivos pra matar ela, ela podia ser complicada as vezes, mas… eu tenho filhos também, sim, eu sei que meu filho foi um dos suspeitos de atacar aquelas pessoas em Britechester, mas o caso foi arquivado por falta de provas se é que se lembra, senhor Allen! Vocês deveriam ficas mais atentos no Braydon e o Zayne, até porque eles adoravam arrancar dinheiro dela e talvez, por eles serem iguais a ela, ela estava tentando mudar, ela me ligava as vezes perguntando se eu estava bem, realmente parecia que tinha algo estranho, vindo dela. Eu não sei dizer como era a relação dela com os vizinhos, até porque eu não morava com ela, mas o pouco que ela nos dizia, ela detestava a Barbie Roberts e o Luca Maglioni, e o coitado ainda era legal com ela, ela me disse que ele queria ela como Sim de honra do casamento dela, mas ela simplesmente disse 'Eu não faria isso só porque aquele metido e aquele otário vulgar pediram'".
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"Eu estava na aula de teatro, e a minha irmã pode confirmar, nós fazemos a aula juntos! Nós chegamos em casa rápido quando soubemos da morte da mamãe porque não é tão distante, era por volta das seis da tarde quando soubemos e não tem muito trânsito para os Pináculos nesse horário. Meu pai, eu e minha irmã sempre fazíamos trabalho voluntário, é chato, mas pelo menos aumenta meus seguidores quando posto sabe? 'O filho da Judy Ward é tão legal!' É o que alguns comentam, mesmo que os haters da escola falem o contrário, eu sou um amor de pessoa e todos amam as minhas festas e a minha simpatia… A mamãe estava sim diferente, estava mais carinhosa e mais compreensiva, ela nunca mais tinha brigado comigo, a última briga foi porque eu participei de um episódio na Casa dos Sonhos da Barbie, aquele reality das Roberts, elas se odiavam por causa das festas altas, mas ela sempre foi isso, acho que faz parte da velhice e o jeito que ela estava agindo realmente parecia que ela sentia que algo ruim podia acontecer… Não me levem a mal, mas… mamãe era complicada, mas não merecia morrer, eu acho que realmente deve ter sido algum maldito hater que o matou, mas como disse uma cantora renomada um dia 'A fama é um monstro!', mas eu não tenho medo dele, nós poderíamos entrar em um relacionamento se é que me entendem."
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"Eu e Damien, nós matamos aula aquele dia pra nos encontrarmos com os gêmeos Maglioni em Starlight Boulevard, eu e o Damien estamos em um relacionamento com eles, o Damien namora o Marco e eu o Mario, meu irmão quer manter em segredo pra que ninguém o ache interesseiro só porque o Marco está começando sua carreira de cantor e está dando certo. O Marco nos levou até em casa quando soubemos da morta da minha mãe, e pra ser sincero, eu ser considerada suspeita disso chega ser ridículo! Ela era uma mãe maravilhosa do jeito que ela conseguia ser sabe? Eu sou a filha dela e eu conheci a verdadeira Judith Ward por trás das câmeras, ela só é mal compreendida! Ela estava tentando mudar de verdade, estava mais carinhosa e eu estava orgulhosa dela, nós estávamos positivas de que ela iria recuperar a fama dela da melhor forma, ela me criticava as vezes, mas isso não significa que eu queria ver ela morta. Todos os vizinhos diziam que puxei meu pai, inclusive, ele também não é suspeito, nem o Zayne, na verdade… ninguém da nossa família, se vocês nos conhecessem melhor entenderiam, não existe ninguém perfeito nesse mundo, todos temos nossos erros, basta pensarmos melhor em como podemos ser alguém melhor."
Créditos: A todos os criadores de CCs e Sims usados nesta história!
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idollete · 2 months
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– 𝐞𝐬𝐭𝐞𝐛𝐚𝐧 𝐧𝐚̃𝐨 ���𝐫𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐨𝐬 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨𝐬   ⋆ ˚。 𖹭
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse pedido; esteban!ator e colega de trabalho; fem reader!atriz; participação especial do cast de lsdln (agustín pardella, matías, fran, blas, enzo, pipe e felipe ramusío); consumo de bebida alcoólica e cigarro (olha a cirrose e o pulmão); manhandling (mas meio levinho); oral (fem.); dirty talk; menção a creampie e a sexo desprotegido (divas usam camisinha!); um tapinha na coxa.
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– Boludo, cállate! – Foi Agustín quem gritou, estapeando a nuca de Matías ao ouvi-lo falar pela enésima vez como era o melhor de cama entre todos ali. 
A dinâmica era sempre essa quando os garotos se reuniam. Simplesmente caótica. Comemoravam a finalização das filmagens do novo filme que fizeram e se reuniram no apartamento de Fran para uma resenha simples; cerveja, salgados e muita gritaria. 
Não sabe ao certo como chegaram no atual tópico, nunca conseguia acompanhar muito bem as conversas do grupo, para falar a verdade, mas entraram em um debate acalorado sobre o que as mulheres gostam na cama e qual o jeito certo de tratá-las.
Você, como a cota feminina da panelinha, ouvia atentamente e com um certo interesse o que era dito. A maioria não te surpreendia, como o fato de Agustín achar que mulher gostava de pegada, de ser jogada na parede e beijada com vontade. Ou Matías agir como o maior convencido ao dizer que deixava toda mulher gamada nele e que elas gostavam de ouvir as putarias dele.
– Mulher gosta de ser tratada com carinho, quer receber flores, chocolate, essas coisas, cara. 
Blas quem se manifestou dessa vez, o mais novo da turma foi alvo de chacota, com um Matías já altinho dizendo que ele nunca tinha nem sentido o cheiro de buceta na vida. Enzo se divertia com a situação, se ocupando em bebericar a garrafa e balançar a cabeça como quem se pergunta como foi parar no meio de tanto aloprado. 
– Ei, gente. Espera aí! Vocês não acham que deveríamos tirar a dúvida direto da fonte? – A sugestão de Fran deixou a sala em silêncio pela primeira vez naquela noite, todos os rapazes agora te encaravam. – Do que as mulheres gostam na cama, gordis? 
Dando de ombros, você bebeu um gole do líquido amargo, não se retraiu, apenas deu um suspiro ao dizer que não era a fonte apropriada. 
– Não sei dizer, meu histórico de transas não é lá essas coisas, nunca tive uma experiência taaaão satisfatória assim. 
A resposta não pareceu incomodar os meninos, com exceção de um. Sentiu Esteban te fitando do outro lado do cômodo, o vinco sutil na testa indicava a confusão mental diante da sua fala, pensava como uma mulher como você não tinha experiências boas na cama?
Ele ainda te encarava quando Pipe rodeou teu ombro e te cantou, brincalhão, ei, eu posso resolver esse seu problema rapidinho lá em cima, mi amor. Nem precisou responder, Felipe foi quem deu um tapa no peito do argentino, o que causou o início de uma ‘lutinha’ entre os dois. 
★ ・ ・ ・ ・ ・ ・ ★ ・ ・ ・ ・ ・ ・ ★ ・ ・ ・ ・ ・ ・ ★ ・ ・ ・ ・ ・ ・
– Tchau, meninos, boa noite! Juízo… – Se despediu ao deixar o apartamento, recebendo vários beijos e gritos bêbados em resposta.
Ajeitou a jaqueta nos ombros, ainda rindo dos acontecimentos da noite quando descia as escadas do prédio antigo. Distraída com o celular, não notou a figura encostada no portão, ele também tampouco te viu, concentrado no céu enquanto tragava um cigarro. 
Se aproximou um pouco mais retraída, não sabia o porquê, mas Esteban sempre te deixava assim. Talvez fosse algo sobre a intensidade do olhar dele, a postura mais serena, o jeito intelectual, sempre com algo inteligente a dizer. 
– Vai ‘pra casa? – Foi ele quem iniciou a conversa, tombando a cabeça levemente para o lado ao te encarar. 
– Vou, ‘tá tarde e amanhã tenho que passar no estúdio para fazer as fotos da divulgação…
Esteban acenou, colocando as mãos nos bolsos para se proteger do frio noturno de Madri. Te ofereceu uma carona e você pensou no quão simpático ele era por isso. No carro, conversavam sobre tudo, descobriu mais sobre os gostos musicais dele, falou sobre a sua família no Brasil, aprendeu canções novas, mas havia uma tensão no ar, ela sempre esteve ali.
Seja quando contracenavam ou quando se reuniam aos finais de semana com o pessoal, algo pairava no ar ao redor de ti e Esteban. A atração era nítida, todos já haviam percebido isso. Até mesmo se sentiu um pouco triste quando chegaram tão rápido ao teu prédio, pensava se o chamava para subir ou não, seria atrevida demais? E se ele dissesse ‘não’? 
Continuou com o dilema enquanto ele te acompanhava até a portaria. Quando pararam sem jeito em frente ao outro, Esteban cortou o silêncio, fixando o olhar em ti e perguntando o que estava martelando na sua cabeça desde que deixaram a casa de Fran. 
– Então…Aquela história de não ter experiências boas era brincadeira, ‘né? Você ficou envergonhada de falar sobre isso na frente dos meninos? Sei que às vezes eles passam do ponto, principalmente quando tem bebida envolvida, posso conversar com a galera depois, para não mexerem contigo assim…
Achou graça na preocupação do argentino, o jeitinho sério que ficou, se portando como o mais velho do grupo, tanto que não evitou o risinho baixo, acenando em negação. Esteban tinha um tanto de cuidado quando lhe falou isso, claro, mas, no fundo, queria matar a curiosidade também.
– Mhmm, é verdade. – Teu riso aumentou com a expressão confusa dele. – Ah, você sabe, Kuku…Os homens às vezes só se importam com o próprio prazer. 
Deu de ombros, como quem não se importa, acostumada com uma penca de namoros que terminam em chororô ou em gritos. Porém, Esteban ficou incomodado, não aceitava a ideia de uma mulher como você nunca ter sido tratada do jeito que merecia na cama, ficou até com um pouco de raiva. Pô, um puta mulherão desses…O misto de confusão e ira fizeram com que ele te desse aquela resposta arricada. 
– Na verdade, eu não sei. Para mim, o prazer da mulher que está comigo é de igual importância, talvez até mais importante. – Sutilmente, se aproximou de ti. – Mulher minha goza duas vezes, e isso é o mínimo. 
Você nunca tinha desejado tanto ser de Esteban como naquele momento. O sorrisinho de canto discreto que ele te deu fez teu estômago embrulhar, o fato dele ter se mantido tão composto ao te confidenciar algo tão sujo te fez agarrar abruptamente a camisa dele. 
– E o máximo…? – Indagou, atrevida. 
– O máximo? Até ela me pedir ‘pra parar, cariño. – Com um passo ele acabou com a distância entre vocês. 
Os lábios se colidiram em um beijo quente, lento. Esteban te desvendava primeiro, queria conhecer teu corpo, saber o que te enlouquecia, estava determinado a te dar a melhor experiência possível. O toque na tua cintura era firme, de quem tem certeza do que estava fazendo. Cambalearam cegamente pelo hall de entrada, se separando somente para que você pudesse abrir a porta, nunca foi tão grata por morar no primeiro andar.
Mas Esteban estava determinado a dificultar o seu trabalho, grudou em ti, agarrando as coxas por dentro da saia enquanto beijava o teu pescoço, te arrancando suspiros. Quando finalmente entraram no apartamento, foi rápida em puxar o homem em direção ao sofá, sendo parada no meio do caminho. No, cariño, no seu quarto. Aqui você percebeu que Esteban não era como os outros homens. 
No quarto, ele te guiou até a cama, te colocou deitada, te tratou que nem princesa. Ficou em cima de ti de novo só para tomar teus lábios novamente, mais ganancioso dessa vez, ditando o ritmo do beijo, domando teu cabelo em um aperto. Desceu em uma trilha de beijos molhados até o decote do top que vestia, apertou os seios um contra o outro, deslizando a língua no espaço do meio, lascivo, atento às reações que despertava em ti. 
Se livrou das suas roupas, te deixando somente na calcinha pequena de renda, escorregando a palma até o centro úmido, te fazendo ofegar em antecipação. Ali Esteban constatou o quão molhada você estava, pressionando o clitóris sensível, te arrancando um gemido sôfrego. 
– Você vai se sentir como nunca antes, nena. – Prometeu em um sussurro, prendendo seu inferior entre os dentes, sorrindo cafajeste ao admirar o seu olhar de deleite. – Primeiro, eu vou te fazer gozar na minha boca. – Ao falar, ele descia com beijos, mordidas e lambidas pelo teu corpo. – E depois, com o teu gosto na minha língua… – Prendeu a calcinha entre os dentes e você revirou os olhos ao vê-lo se livrar da peça daquela forma. – Eu vou te fazer gozar no meu pau. – Colocou suas coxas ao redor dos ombros masculinos, perigosamente próximo do teu calor. – Vou ir tão fundo, você vai me sentir aqui por dias. – Beijou teu clitóris. – Te deixar com a bucetinha cheia de porra. – A língua quente deslizou desde o botãozinho inchado até a entrada que piscava em puro tesão. – Só para depois te fazer gozar de novo nos meus dedos. 
– Esteban…Vale… – Gemeu, unindo as sobrancelhas em uma carinha de sofrimento, queria que aquela queimação em teu ventre parasse. 
– Mas me pede, me pede primeiro. – Foi maldoso ao não te dar logo o que tanto desejava, maltratando sua carne em um aperto intenso. 
– Me fode, Kuku, porfi… 
Esteban te devorou, envolveu o clitóris entre os lábios finos, sugando a região sensível, mordendo de levinho. Te levou à loucura com a habilidade da língua que subia e descia, rodeava a entradinha apertada e se esfregava onde lhe fazia contorcer os dedinhos dos pés. Agarrou-se aos fios loiros em uma tentativa de descontar todas as novas sensações que ele lhe causava, gemia sem pudor algum e Esteban adorava isso, quanto mais alto você soava, mais ele se empenhava em te levar ao paraíso. Usava a boca sem frescura, deslizava pelo seu interior, espalhando o seu melzinho pela barba até a pontinha do nariz. 
Não usava as mãos, só a boca. Queria te fazer gozar somente com isso, te mostrar como era bom para ti. As palmas se ocupavam em estimular outras áreas do seu corpo, apertava as nádegas macias, arranhava sutilmente as coxas, te segurava pela cintura. Descontrolada, passou a rebolar em busca do seu próprio prazer, coisa que nunca havia feito antes. Em um momento de consciência, se deu conta do que fazia, parando subitamente, mas Esteban te deu o olhar mais feroz que já havia mostrado, não pare, era a ordem implícita. 
Murmurou um palavrão, retomando os movimentos, com mais vontade dessa vez. Se permitiu ser livre, recebendo um tapa na coxa seguido de um aperto em incentivo, se permitiu ser selvagem. Com a coluna arqueada, entreabrindo os lábios em um gemido mudo, seu corpo todo arrepiou quando o orgasmo foi alcançado, sentindo uma lágrima escorrer diante da euforia. Se derramou nos lábios de Esteban como nunca havia feito antes. 
Respirando ofegante, desabou na cama com os olhos fechados, tentando recuperar os sentidos e entender o que havia acabado de acontecer. Ao sentir selares molhados na barriga, encarou Esteban novamente, ainda meio grogue, fazendo o argentino rir sutilmente.
– É melhor se recuperar logo, cariño, porque estamos longe de acabar…
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jacobisalive · 1 month
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Jacob se arrependia de não ter colocado fogo naquela casa
tw: agressão doméstica, agressão infantil, agressão pra caralho.
Jacob se lembrava do primeiro tapa. Ele tinha três anos quando isso aconteceu.
Owen Wright sempre foi um pai assustador. Tinha a cara fechada, falava grosso, tomava posse das coisas, não sabia pedir licença. Era tudo dele, a única coisa que fazia questão que todos soubessem. A casa era dele, foi comprada com o dinheiro da indenização que recebeu da fábrica depois de perder dois dedos, por isso só entrava quem era permitido e só saía também. O sofá era dele, foi comprado com o seu primeiro salário como professor, por isso ele podia ocupar a hora que quisesse e quem estivesse lá, teria que sair. A geladeira era dele, foi comprada com o décimo terceiro, por isso tinha mais cerveja e carne do que alguma barra de chocolate. Era tudo dele e ai de quem tocasse. Por isso, quando decidiu comprar uma bandeja de danone e descobriu que tinha acabado, a discussão acalorada com Janet foi finalizada com um tapa de costas de mão. Jacob já tinha visto a mãe ferida no mesmo lugar antes, como eles tinham a pele muito branca, qualquer coçadinha irritava.
Jacob se lembrava do segundo tapa. Ele tinha três anos quando isso aconteceu.
Teve uma brincadeira de dia dos namorados na escolinha onde distribuíam doces, desenhos, flores e abraços. Jacob chegou em casa com a mochila cheia de bala. Só que foi nesse dia que descobriu que era alérgico a coco. Por sorte um dos vizinhos era médico e conseguiu socorrer o garoto a tempo. Por azar, Owen chegou na mesma hora em que ele saía.
Jacob se lembrava do terceiro tapa. Ele tinha quatro anos e cinco horas quando isso aconteceu.
A festa foi divertida até a hora do bolo. Todos as crianças da rua foram convidadas e alguns colegas de escola também, com a única regra de que só deveriam ir as mães. Jacob estava empolgado, com os olhos azuis brilhantes e a energia à mil, afinal não era todo ano que tinha 29 de fevereiro, então aquela era praticamente sua primeira festa de aniversário. Foi bem divertido, pegaram um escorregador emprestado com o vizinho da frente e uma caixa de som com o vizinho da esquerda. Janet conseguiu fazer alguns doces e outras mães ajudaram com o resto das comidas e bebidas. Owen pagou o bolo. Bolo de coco. Jacob se animou com o parabéns, tinha visto aquela cena em diversos filmes, por isso que depois de apagar a vela, arremessou o bolo no rosto do pai. Foi a primeira vez que o tapa foi nele.
Jacob se lembrava do primeiro tapa. Ele tinha sete anos quando isso aconteceu.
Estavam na aula de educação física e o professor tinha separado os times pra uma partida de futebol. Futebol mesmo, com os pés. Não tinham saído do zero a zero e o parceiro estava perto demais com a bola do gol. Só que ele tinha algum problema na perna que o fazia ser lento. O adversário, claramente maior, não ficou só satisfeito em roubar a bola, mas ele precisava mostrar que ela grande e forte, derrubando o garoto no chão. Mas Jacob também era grande, forte e rápido. Ele sempre foi muito rápido. A ponto de só ter percebido o que aconteceu quando já estavam tirando ele de cima do garoto que chorava com a boca e o nariz sangrando.
Jacob parou de contar os tapas. Ele tinha nove anos quando isso aconteceu.
Não fazia sentido ficar contando os tapas quando um começou a virar reflexo do outro. Owen batia nele ou em Janet em casa e Jacob batia em alguém na rua. Não por ele ser agressivo, na verdade ele era sempre o primeiro da turma, mas os surtos agressivos eram momentâneos. Passaram a ser quando percebia qualquer tipo de injustiça, principalmente de alguém maior sobre alguém menor. Já bateu boca até com um professor por ter discutido com um aluno pela mais pura implicância. De xingar mesmo. O professor e toda a família dele. E os filhos. Que eram seus colegas de classe. Não poupou nem a mãe.
O que era pior, na verdade, porque Owen mantinha o controle de um agredindo o outro. Jacob fazia algo que ele não gostava? Respondia e batia boca? Era Janet quem apanhava. Janet fazia qualquer coisa diferente sem avisar? Jacob apanhava de fio. Claro, nada no rosto, ninguém precisava saber o que acontecia dentro de casa.
Jacob se lembrava do primeiro sorriso. Ele tinha onze anos quando isso aconteceu.
Paul tinha sido transferido para a escola há poucos meses e já era o coordenador favorito do pessoal. Todo mês parecia ter algo importante a se comemorar e, quando tinha alguém de outra cultura entre os estudantes, fazia questão de fazer essa pessoa se sentir confortável na escola e bem vinda. Todo mês uma festa, até que no quarto mês Jacob flagrou uma conversa entre Paul e Janet. Não lembrava de algum dia ver ela sorrir daquele jeito, ou olhar pra alguém daquele jeito, ou empurrar o ombro de alguém daquele jeito, ou morder a borda do copo daquele jeito... Ok, tava na hora de parar de olhar.
A amizade com Paul foi crescendo, ele era o melhor adulto daquela escola e sempre fazia todo mundo se sentir bem. E também fazia perguntas sobre a mãe de Jacob. E a mãe fazia perguntas sobre ele. Até que Jacob virou pombo mensageiro. Em compensação, recebeu um taco de basebol, afinal era o esporte favorito de Paul. Presente do qual Owen pegou pra si.
Com doze anos Paul começou a perguntar sobre Jacob. Para ele era estranho o garoto ter quebrado um pé e uma mão em um período tão curto de tempo, sempre aparecer com feridas, queimaduras e hematomas pelo corpo porque "Jacob sempre foi um menino desastrado e desatento, e fica praticando essas baboseiras dentro de casa", de acordo com Owen Wright.
Foi na mesma época em que começaram a dar aulas de judô na escola. Não dava mais pra ficar apanhando, era hora de revidar.
Jacob se lembrava da primeira tacada. Ele tinha 17 anos quando isso aconteceu.
Estavam pra se mudar pra Califórnia. Paul tinha conseguido uma promoção pra ser diretor em um high school particular por lá e viu ali a oportunidade de fugir com Jacob e Janet do Colorado. Owen não precisava saber de nada, ele poderia só chegar em casa e nunca mais encontrar sua mulher e seu filho. Mas Jacob tinha outros planos.
Eles foram na frente porque "não tinha lugar na caminhonete para os três e todas as malas". Além do mais, queria se despedir de todos os amigos e vizinhos.
A primeira tacada foi na geladeira. Em cada uma das latas de cerveja. Depois na porta, na televisão cara, no rádio, na estante, nas janelas. Estraçalhou cada pedaço de vidro e espalhou pelo chão, pisoou em todas as carnes, e até algumas paredes conseguiu quebrar. Estourou as lâmpadas, estourou os canos e mijou no tão querido sofá do pai.
Já tinha quebrado tudo quando ouviu o temido barulho do Vectra de Owen estacionando. O homem entrou aos berros, mas Jacob não se assustava mais. Não quando tinha um taco de basebol em suas mãos. Não tinha visto como fez aquilo, mas Owen estava no chão com o joelho virado em um ângulo nada anatômico. A perna já tinha ido, agora seria o braço. Depois foram alguns chutes na costela e na boca. Então o conhecidíssimo fio da TV. As marcas com colher fervendo em várias partes de seu corpo. E o coco sendo quebrado no coco de Owen.
Se Jacob tivesse colocado fogo na casa, acabado de vez com Owen, ao invés de roubar o Vectra e fugir pra rodoviária, talvez ele pudesse estar vivo em 2024.
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snaerror · 1 year
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os casais costumavam ir combinando na halloween né? por isso ice e @flcwerbud​ resolveram ser clichês e fazer o mesmo ainda que de um jeito um pouco inusitado? talvez... o snaer se vestiu de um jeito que lembrasse a namorada quase como uma versão masculina da mesma, até tinha pegado alguns acessórios dela pra usar como a tiara de flores ou o bracelete de borboletas, as roupas ficaram um pouco difíceis porque ela era muito menor que si e isso ficava evidente quase inventou de usar uma de suas saias e ficou mais curta do que deveria, não que ele achasse que fosse um problema, era meio sexy principalmente por deixar a mostra o coldre com as pequenas adagas, porque todo mundo sabia que sua mulher não saia sem alguma arma. a blusa de botões branca de cetim e o blazer com grava preto era mais pra assimilar a ideia de bom garoto comportado que usava roupas formais, quer dizer sua namorada tinha cara de que usaria aquele tipo de coisa se fosse menino. o coturno era seu mesmo mas era parecido com os que ela usava. como tinha recebido o beijo do vampiro os olhos estavam vermelhos, o que ele evidenciou na maquiagem já que era cor favorita da li, e tinha as presas evidentes toda vez que sorria, o que soava até engraçado de ver quando ele não parecia em nada com as criaturas da noite. 
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guimetade · 9 months
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💌.
acho que eu nunca fui boa com palavras, principalmente com você. sinto que todas as palavras, todas as frases de amor somem e só uma única frase fica em minha cabeça “eu amo aquele garoto” por isso tantas vezes eu falo que te amo porque você tem esse efeito sobre mim, você faz eu esquecer todas as palavras existentes, todas as coisas ao meu redor, tudo para quando estou com você e só você vem a minha mente, fico perdida em pensamentos quando você me olha, quando você me elogia, quando você apenas fica escutando as mil bobagens que eu falo e isso me faz ficar cada vez mais apaixonada. fico pensando “o que eu fiz para merecer esse homem” as vezes eu mesma não entendo, sério guilherme você me faz tão bem, tão feliz, me faz sentir a mulher mais amada desse mundo que as vezes eu penso se realmente você existe, porque você é literalmente tudo TUDO que eu precisava, você foi a luz na minha vida, desde sempre você deixava minha vida mais feliz e sei que com você eu sou completa.
todos os dias ao seu lado é uma lembrança feliz para minha vida, não canso de dizer o quanto eu te amo e o quanto você me faz feliz, se me perguntassem “o que é amor?” eu falaria guilherme. você é amor, você é o MEU amor e você é quem me fez descobrir o que é realmente o amor. sem você eu nunca saberia o verdadeiro significado dessa palavra, sem você essa palavra não faria sentido algum na minha vida. eu tenho certeza que você é o amor DA minha vida e PARA minha vida toda. sou incondicionalmente apaixonada por você e é até chocante a gente fazer um mês oficialmente de namoro, as vezes ainda não acredito. desde a primeira vez que eu te vi algo no meu coração se despertou mesmo mínimo que fosse e com o tempo fui descobrindo que você não era só um melhor amigo para mim, e sim a pessoa que eu gostaria de estar todo tempo junto, ao meu lado. e hoje você é, namorado, futuro marido e futuro pai dos meus filhos. nós vamos e já estamos construindo uma história linda juntos.
(momento brega)
se estivéssemos em Hogwarts sendo bruxos e me perguntassem que lembrança feliz eu que pensaria para lançar o patrono, minha lembrança feliz séria eu e você e nossas milhares de lembranças juntos. como o dia que a gente se beijou a primeira vez em uma praia de frente para o mar e depois ficamos deitados juntos vendo o pôr do sol, o dia que você me pediu em namoro e me deu milhares de flores, presentes me levou novamente para praia e as tantas vezes que só estávamos juntos um com a companhia do outro, olhando nossa série, conversando ou dormindo juntos. essas seriam e são minhas lembranças felizes e eu sou grata eternamente por você me proporcionar tantos momentos bons ao seu lado, não te largo nunca mais vamos ser para todo sempre.
obrigada, obrigada e obrigada de coração você é a melhor pessoa que alguém poderia conhecer, e eu sou sortuda de te ter na minha vida sendo apenas MEU. não vou me cansar de olhar para você todos os dias e ver o homem incrível e maravilhoso com quem eu divido a vida, não vou em cansar de ser super brega todos os dias com você porque esse é meu jeitinho, não vou me cansar de falar mil te amos para você todos os dias, não vou me cansar de te encher de beijos todos os dias de manhã, não vou me cansar de assistir horas e horas de serie, filmes ou qualquer coisa ao seu lado e principalmente nunca vou me cansar de você e de amar você.
guilherme é minha serotonina diária, minha metade, meu melhor amigo, meu namorado. eu te amo da q até a lua, porque o coração bombeia 7570 litros de sangue por dia. o que é equivalente a quantidade para percorrer a distância desde a terra até a lua. por isso quando eu falo que te amo daqui até a lua eu estou dizendo que te amo a cada batida do meu coração.
🤍.
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butvega · 11 months
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TA-LA-RI-CO! VIII
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"Fechamento é fechamento."
Foi no Carnaval do segundo ano do ensino médio, exatamente em Búzios, seguindo as batidas gostosas e contagiantes que Jeno Lee conhecera a inveja.
A garota balançando os quadris junto ao som, sorrindo com as amigas, com a parte de cima de um biquini, short jeans, e um vans, os cabelos bagunçados da água do mar, chamou sua atenção. Era você. Uma mini você.
Jeno a olhava embasbacado, a boquinha aberta, os olhinhos sorrindo. Estava tímido com sua beleza esplêndida, as bochechas ruborizadas, não só pelo calor infernal, mas pela vergonha que sentia só de pensar em chegar em você. Tomou o último gole de sua bebida de duvidosa procedência, e passou a caminhar até você.
Dois passinhos para trás, exatamente dois, ele deu quando percebeu o próprio primo ao seu lado. Jaemin estava ali, rindo com você, dançando com você, abraçava você durante os pulos, e volta e meia passava a boca perigosamente perto de sua boca. Maldito!
Sempre fora assim. Jaemin era mais descolado, desenrolado, conseguia não só todas as meninas, mas tudo que queria. Jeno revirava os olhos vendo a cena, mas Jaemin só sabia sorrir. Já era seu amigo, te conhecia de "pista", e ficara feliz ao te encontrar por lá, e saber que você passaria a estudar na mesma escola que ele, e seu primo, naquele ano em específico.
Não havia sentimento algum ali, pelo menos por enquanto, mas era divertido e gostoso dançar com um garoto tão bonito quanto Jaemin. Mas você sabia da fama dele, "pega, mas não se apega", por isso, ignorou com muita força de vontade as investidas dele.
O coração de Jaemin não se abalou, sendo sincera. O sentimento veio depois. Por isso, não tardou a deixá-la com suas amigas novamente e passar a cantar outras garotas. Mas ali ainda estava Jeno.
E foi a timidez, a calmaria, que a fez se apaixonar por ele. Foi o sorriso, os olhinhos de Golden Retriever, o corpo bonito e o bom papo que a conquistou. Jeno não poderia estar mais feliz. Passaram o Carnaval inteiro juntos, e não foi diferente quando voltaram para a escola.
Até que Jeno lhe pediu em namoro, e de começo era tudo perfeito. Jeno era um cavalheiro, te levava chocolate, flores, te beijava com paixão, e até fora sua primeira vez.
Foi uma noite romântica, ele preparou tudo. Você havia ido dormir na casa dele, e você se lembrava perfeitamente das velas, das flores, e da maneira que ele tinha sido carinhoso com você, até porque havia sido uma das últimas vezes de demonstrações de amor.
Crescendo, Jeno adquiriu muitas responsabilidades, e agarrava a todas com paixão. Abaixava a cabeça para sua mãe, era obediente e seguia friamente as raízes coreanas. Irritava-se ao ver o primo, o melhor amigo, curtindo a vida loucamente, apenas gastando o dinheiro da família, enquanto ele era o único que se interessava no aprendizado.
Passou a achar o relacionamento de vocês não tão importante. Primeiro o trabalho, a família, e depois o namoro. Amar não era uma prioridade em sua vida. E foi dessa maneira que vocês escapou por suas mãos, bem a baixo de seu nariz
Quem esteve sempre ali para você não era ele, era Jaemin. Sempre te divertindo, te animando, te fazendo feliz... E se apaixonando aos poucos.
Nunca fora a intenção de Jaemin se apaixonar por você, mas... Aconteceu. E o coração dele doía tanto ao te ver chorar por outro, e não poder fazer nada, que só acarretou em mais, e mais brigas com o primo. Jeno estava se tornando irreconhecível.
Quando terminaram, Jaemin quase chorou junto. Odiava te ver mal, te ver chorando, soluçando pelo amigo, e acabaram por se distanciar. Jaemin se sentia tentado a pedir uma chance, então preferiu se ver distante. Você nunca soube dos sentimentos do Nana, ele era bom em esconder. Bom, de você, mas nunca de Jeno. Jeno sempre soube.
Mas ao te ver sempre, em todas as festas, naquela noite específica Jaemin não aguentou, e foi atrás de ti. Seria a chance dele. E havia dado certo. Ele finalmente tinha você, e Jeno finalmente havia aberto os olhos. Ele também te amava. Do jeito chulo e sem escrúpulos dele, mas amava.
Seu coração doeu no dia em que viu suas fotos com Jaemin, os vídeos de vocês dois como casal. As piadas que os colegas faziam sobre ele ser corno, e Jaemin o talarico esperto. Doeu ver Jaemin te beijando frente à faculdade inteira, te fazendo ruborizar, te fazendo rir apaixonada. Doeu porque ele teve milhares de oportunidades de fazer as mesmas coisas. Mas não fez.
Por isso, em um lapso de desespero, ele te enviou uma mensagem. Planejou dizer tudo o que sentia, e sentado em seu próprio quarto, aguardava ansioso sua resposta, que infelizmente seria negativa.
"jeno, você teve tempo demais pra poder me amar, mas não amou. não tenta agora que eu te superei, e que eu tô feliz."
Jeno suspira, passa a mão nos cabelos e no rosto, afim de espantar as lágrimas que teimavam em brotar no cantinho de seus olhos. Se sua própria mãe o visse dessa maneira... Diria o quão fraco ele estava sendo. Digita novamente outra mensagem:
"só vamos conversar, pf. eu acho que mereço isso, se for melhor p vc, só como amigos mesmo."
E dessa vez, ele respira aliviado.
"tá, pode ser"
Já tarde da noite, Jeno pega as chaves de seu corolla, discreto, totalmente ao contrário da escandalosa porsche de Jaemin, e segue o rumo de seu apartamento. Cumprimenta o conhecido porteiro, e sobe até seu apartamento. O estômago embrulhado, o coração nas mãos, mas tem coragem. Se põem de frente à sua porta, e aperta a campanhia.
Sua mãe é quem abre, os olhos arregalados e a feição desconfiada faz com que Jeno perceba que até a ex sogra é familiarizada com a presença de Jaemin agora.
— Oi, tia. — é o que ele murmura, baixinho, acanhado.
— Oi, Jeno... — ainda meio desconfiada, ela prossegue — Ela 'tá lá na sacada, quer que eu chame ou você vai lá?
— Não, eu vou lá, de boa. — mesmo sem que ela entenda, faz o cumprimento coreano em sinal de respeito, e segue até a sacada.
Lá, ele te vê, sentada, distraída mexendo no celular, e o pulmão parece parar de funcionar, perde o ar, e o nervosismo volta.
— Oi. — diz baixinho, mas mesmo assim te assusta.
Você estranha vê-lo em seu apartamento. Faz tanto tempo que não vê aquela cena, Jeno em sua casa, com roupas casuais. Ele deixa as chaves do carro sobre a mesinha, e senta em uma espreguiçadeira ao seu lado.
— Oi. — você responde, tão baixo quanto.
— Hm... Desculpa ter te mandado mensagem assim, de maluco. Eu já 'tava angustiado com essa história toda, e... Sei lá, eu só queria falar com você. Te ver.
— 'Tô sabendo. — você diz. Ele fica mais nervoso, vê que você não está para brincadeira, e pensa nas próximas palavras.
— Eu sei que você não me deve nenhum tipo de pedido de desculpas, mas eu fiquei mal demais quando soube que você 'tava com o Jaemin. Eu não esperava isso, sei lá. E depois disso parece que eu fiquei, sei lá.. Eu só consigo pensar nisso, e em você. Eu sei que a gente terminou malzão, mas é que você é a melhor. Eu queria muito tentar de novo, que a gente parasse com isso tudo, se acertasse, sabe? Não precisa disso, eu já percebi tudo.
— Percebeu tudo? — você arquea a sobrancelha. — Você acha que eu tô ficando com o Nana pra te fazer ciúme?
— Eu não vejo outro motivo. — Jeno se sente até ofendido.
— Você tá de sacanagem, né? Você vem na minha casa pra falar merda. Jeno, você cagava pra mim nosso namoro inteiro, agora que eu tô com o Nana, misteriosamente você descobre que me ama, e que quer voltar. Eu tô feliz com o Jaemin, ele me faz bem, e esse é o único motivo pra eu estar com ele. Nem repete isso.
— Desculpa, tá? Desculpa. Eu fico feliz de te ver feliz, é só que... — ele engole as palavras. Palavras ruins, na ponta da língua. Resolve que seria mais esperto desta vez. — Posso te ter na minha vida pelo menos de algum jeito? Nem que seja pra sermos amigos?
— Não sei se isso vai dar certo. — você estava irredutível.
— Por favor. Por tudo que tivemos... Prometo que vou ser melhor como amigo, do que como namorado. Só quero te ter por perto de algum jeito, porque realmente me importo com você.
Isso mexe um bocado com você. Você respira fundo, quase revira os olhos, irritada consigo mesma, e concorda com a cabeça.
— Tá, podemos ser amigos. Mas é só isso, Jeno. Eu realmente não quero voltar.
Jeno aperta as mãos com um pouco de força, irritado pela influência que Jaemin tem em você. Mas concorda com um sorriso, e tende a mudar de assunto.
— Como 'tá seu curso na faculdade? Anda tudo de boa? — e você segue o rumo da conversa junto à ele, até animada em poder conversar com ele sobre diversos assuntos.
Esperto como é, Jeno aproveita um de seus momentos distraída para sacar o celular em sua mão, e fazer um story onde consegue pegar metade de seu rosto, e a sacada de sua casa.
"Fechamento, é fechamento! Tmj ❤️" e mesmo sem te marcar, posta em seus melhores amigos, que no caso, continha Jaemin. Um Jaemin que quando visualizou, ficou confuso, e extremamente magoado.
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