Tumgik
#gato selvagem
amore-memorias · 4 months
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Vão lá! Tem almofadas, bottoms...
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hellgirl-ix · 1 year
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Tradução do desafio Sims In Bloom (PT/BR)
Sul Sul
Achei esse desafio de legado baseado em flores comecei a jogar ele e estou amando, resolvi deixar a tradução dele aqui para vocês conseguirem jogar ele também ♡
Esse desafio foi criado pela @a-sims-garden
》 Regras Gerais 《
• Para cada geração, complete a aspiração, carreira e habilidades designadas.
• Os pontos marcados com asterisco * são opcionais, você pode optar por completá-los para tornar o desafio mais difícil.
• Existem duas cores associadas a cada geração. Use-os para genética (berry/vanilla) ou apenas roupas e decoração de casa, se desejar.
• Comece cada nova geração com uma pequena casa/apartamento e 1000 simoloeons. Se quiser tornar o desafio mais difícil, você pode começar cada geração em um lote vazio com 0 simoleons (estilo do lixo ao luxo)
• Jogue em qualquer tempo de vida que desejar (curto não é recomendado).
• Se você decidir jogar este desafio @ me ( @a-sims-garden ) ou use a tag #sib ou #SimsInBloom se quiser que eu veja!
Geração 1: Margarida
》 Cores: Branco e Amarelo 《
Jardinagem sempre foi sua paixão. Ter um jardim grande e saudável é tudo o que você sempre quis na vida, mesmo que suas unhas estejam constantemente sujas de terra e você tenha tantos vasos quebrados que já perdeu a conta. Seu lugar feliz é meditar à sombra das árvores frutíferas que você mesmo cultivou com pequenas mudas. Você se senta e se pergunta, o que sua família vai fazer? e espera que eles floresçam tão bem quanto seu jardim. Este é o começo do legado de sua família!
❁ Aspiração: Botânico Anônimo
❁ Traços: Alegre, Desajeitado e Adora o ar livre
❁ Carreira: Jardineiro
❁ Habilidades: Jardinagem, Pesca e Bem-estar 
Regras ↴
□ Viver com o desafio do lote "Vida Simples"
□ Cultive a planta vaca e mantenha viva enquanto você viver ( se ela morrer plante uma nova imediatamente)
□ Cultivar 5 plantas perfeitas
□ Casar com um Sim que também tenha o Traço " Adora o ar livre"
* Ganhe o estilo de vida ao ar livre
* Plante uma flor da morte
Geração 2: Botão de Ouro
》 Cores: Amarelo e Verde 《
Desde muito jovem você sempre amou animais de todos os tipos. Você passou a infância brincando no jardim de seus pais fascinado pela vida selvagem ao seu redor. Quando adolescente, você ganhou um laptop de presente de aniversário e passou a maior parte do tempo conectado a ele competindo em torneios de videogame. No entanto, seu amor pelos animais persistiu e você usa o dinheiro ganho em torneios de videogame para abrir sua própria clínica veterinária. 'Romance' e 'casamento' são coisas que você nunca viu no futuro, mas ainda gostaria de criar um filho com amor e carinho como você era.
❁ Aspiração: Amigo dos Animais
❁ Traços: Amante de gatos, Geek e Não paquerador
❁ Carreira: Veterinário
❁ Habilidades: Veterinário, Programação e Videogame
Regras ↴
□ Participe de um torneio de vídeogame pelo menos uma vez por semana, a partir do momento que é adolescente
□ Ganhe dinheiro sendo proprietário e dirigindo uma clínica veterinária
□ Possuir sempre pelo menos 2 gatos
□ Nunca entre em um relacionamento ou case-se (você pode tentar namorar por diversão, mas eles nunca dão certo)
□ Adote ou tenha um bebê de proveta pelo menos uma vez
* Completar a coleção de penas
* Ganhar o estilo de vida tecnológico
Geração 3: Lavanda
》 Cores: Lilás e Roxo Escuro 《
Você foi adotado por seus pais amorosos em uma família pequena, portanto, nunca foi uma pessoa muito sociável. Ficando sozinho em seu quarto você descobriu seu amor por criar coisas com suas próprias mãos, e claro, tocar seu amado violino. Você gasta muito tempo em suas criações porque cada uma tem que ser perfeita!
❁ Aspiração: Mestre da Criação
❁ Traços: Perfeccionista, Solitário e Reciclador
❁ Carreira: Autônomo ( Criações Simples)
❁ Habilidades: Fabricação, Tricô e Violino
Regras ↴
□ Tocar violino quando criança
□ Ser companheiro de um animal de estimação quando criança/adolescente
□ Ter pelo menos um melhor amigo quando criança/adolescente é eventualmente se apaixonar e se casar com ele
□ Tenha 10 móveis fabricados em sua casa
□ Tricote para todos da sua família (parceiro/ filhos) uma peça de roupa para vestir
* Ganhe o estilo de vida intimista
* Complete a Coleção de troféus MySims
Geração 4: Rosa
》 Cores: Vermelho e Preto 《
Crescer cercado por móveis artesanais ou reciclados fez você desejar um novo cenário. Então quando você envelheceu mudou-se para a grande cidade de San Myshuno para fugir de sua antiga casa. Você adora visitar festivais, galerias, conhecer novas pessoas e postar sobre isso nas redes sociais.
❁ Aspiração: Nativo da Cidade
❁ Traços: Materialista, Ativo e Amante da Arte
❁ Carreira: Mídias Sociais
❁ Habilidades: Produção de mídia, Fotografia e Carisma
Regras ↴
□ Viva em um apartamento ou cobertura durante toda a sua vida adulta
□ Quando você for um jovem adulto vá em todos os festivais de romance, humor e travessuras, festival de especiarias, mercado de pulgas e Geekcon
□ Carregue um vídeo usando a estação de vídeo pelo menos uma vez por semana
□ Ter 5 bons amigos
* Ganhe o estilo de vida animado
* Complete a Coleção de cartazes da cidade
Geração 5: Não-Me-Esqueças
》 Cores: Azul Claro e Amarelo 《
Você adora estar no centro das atenções e prosperar com a atenção dos outros. Sonha em se tornar famoso, frequentar festas de celebridades e ter uma casa grande e impecável. Você faria qualquer coisa para ficar nas manchetes, mesmo à custa de sua vida familiar...
❁ Aspiração: Celebridade Mundialmente Famosa
❁ Traços: Máquina de dança, Asseado e Egocêntrico
❁ Carreira: Ator
❁ Habilidades: Interpretação, Mixagem de DJ e Dança
Regras ↴
□ Junte ao clube de dramaturgia quando criança
□ Troque de agência pelo menos uma vez
□ Quando você se tornar uma celebridade de 3 estrelas, dê uma festa pelo menos uma vez por semana
□ Quando você se tornar uma celebridade de 4 estrelas, divorcie-se de seu atual parceiro e case-se com um colega de trabalho
□ Ter um baixo nível de relacionamento com seus filhos
* Ganhe o estilo de vida sociável
* Complete a Coleção de cartões postais
Geração 6: Sakura/ Flor de Cerejeira
》 Cores: Rosa e Marrom 《
Seus pais tiveram um casamento conturbado e ao crescer você esperava que o seu não fosse o mesmo. Você passou muito tempo com seu cachorro de estimação quando criança uma distração dos problemas em casa e da persistência dos paparazzi. Você sonhou com uma vida tranquila sem fama e fortuna, envelhecendo com quem você ama.
❁ Aspiração: Alma gêmea
❁ Traços: Romântico, Ciumento e Amante de Cães
❁ Carreira: Culinária
❁ Habilidades: Pintura, Treinamento de animais e Confeitaria
Regras ↴
□ Casar com seu primeiro amor
□ Tenha sempre um cão
□ Vá a um encontro pelo menos uma vez por semana
□ Pinte um quadro para cada cômodo da sua casa
□ Ter pelo menos 3 filhos
* Ganhe o estilo de vida sedento por amor
* Complete a Coleção do globo de neve
Geração 7: Tulipa
》 Cores: Laranja e Vermelho 《
Você tem uma forte conexão com o mundo natural. Talvez em uma vida anterior você tenha sido uma planta? Você se preocupa profundamente com a natureza e não faria nada para perturbar seu equilíbrio. Então você se muda para o campo para viver no meio do nada, finalmente unido ao mundo natural.
❁ Aspiração: Cuidador do Campo
❁ Traços: Vegetariano, Bondoso e Freegano
❁ Carreira: Nenhum
❁ Habilidades: Ponto Cruz, Produção de Nectar e Mecânica
Regras ↴
□ Junte-se aos escoteiros quando criança
□ Viva em Henfort-on-Bagley toda a sua vida adulta
□ Viva com os desafios 'Vida Simples' e 'Fora da Rede'
□ Ganhe dinheiro vendendo nectar, esculturas e produtos em uma barraca de venda de garagem
□ Faça amizade com todos os aldeões "importantes" de Henfort-on-Bagley
* Ganhe o estilo de vida fã de comida saudável
* Complete a Coleção de insetos
Geração 8: Lírio
》 Cores: Branco e Verde 《
Ouvir os estranhos mitos e ver as antigas ruínas ao redor de Henford-on-Bagley fez com que você se interessasse pelo sobrenatural desde muito jovem. Ao crescer, você descobriu rumores de pessoas mágicas vivendo em Glimmerbrook, então quando você se torna um jovem adulto decide investigar mais.
❁ Aspiração: Feitiçaria e Magia
❁ Traços: Nauseento, Genial e Devorador de livros
❁ Carreira: Vendedor de porções
❁ Habilidades: Culinária Gourmet, Lógica e Herbalismo
Regras ↴
□ Torne-se um conjurador
□ Ganhe dinheiro possuindo e administrando uma loja que vende ( principalmente) poções
□ Viva em Glimmerbrook toda sua vida adulta
□ Vincule-se a todos os tipos de familiares mágicos
□ Torne-se um bom amigo de todos os 3 sábios
□ Casar com outro feiticeiro
* Complete a Coleção de Artefatos Mágicos
Geração 9: Amor Perfeito
》 Cores: Roxo e Amarelo 《
Você esteve cercado por árvores durante toda a sua infância portanto, sempre desejou uma mudança de cenário. Você nunca viu o oceano, até que decide espontaneamente se mudar para a distante terra de Sulani. Relaxar na areia, totalmente envolvido pela cultura da ilha, festejar até o sol nascer. O que poderia ser melhor?
❁ Aspiração: Vida na Praia
❁ Traços: Filho do Oceano, Preguiçoso e Amante da música
❁ Carreira: Conservasionista
❁ Habilidades: Comédia, Travessura e Violão/Guitarra
Regras ↴
□ Apaixone-se por um sereiano, mas espere até ser mais velho para se casar com ele
□ Organize uma festa kava pelo menos uma vez por semana
□ Escreva pelo menos 5 músicas no violão
□ Restaurar Sulani a sua beleza natural
* Ganhe o estilo de vida Devorador de Junk Food
* Complete a Coleção de conchas
Geração 10: Hortênsia
》 Cores: Azul Escuro e Rosa 《
Enquanto seu Pai/Mãe se contenta em passar o dia todo relaxando na praia, você sempre teve ambições maiores. A pitoresca vida na ilha não é para você, então você se matricula na universidade para construir uma carreira respeitável para si mesmo. No entanto, você sempre encontrou alegria em coisas que outras pessoas podem achar infantis, o que pode distraí-lo de sua carreira ocasionalmente. Você sonha em morar em uma casa grande cheia de amor e família.
❁ Aspiração: Baronesa das mansões
❁ Traços: Infantil, extrovertido e familiar
❁ Carreira: Direito
❁ Habilidades: pesquisa e debate, criação e educação e escrita
Regras ↴
□ Gradua-se na universidade e obter o diploma de Língua e Literatura
□ Case-se com um Sim que também tenha o Traço de infantil
□ Ter pelo menos 4 filhos
□ Sempre que seus filhos trouxerem para casa um projeto escolar, ajude-os a concluir
* Ganhe o estilo de vida Workaholic
* Complete a coleção de cartas criaturas do vácuo
* Geração 11: Flor da Morte
》 Cores: Vermelho Escuro e Branco 《
Você sempre soube que era diferente de todos os outros. Seus irmãos sempre foram legais com você e tinham ambições de fazer o bem no mundo, já você nasceu sem essa moral. Você ouve lendas de vampiros poderosos, com força inumana e vivendo por várias vidas. Você quer esse poder! E não vai parar por nada para obtê-lo.
❁ Aspiração: Inimigo público
❁ Traços: Amante da Arte, Maligno e Cleptomaníaco
❁ Carreira: Criminal
❁ Habilidades: Orgão de Tubos, Arranjo de Flores e Mixologia
Regras ↴
□ Viva em Forgotten Hollow toda sua vida adulta
□ Torna-se um vampiro e alcance o nível de Grande Mestre
□ Sempre beba dos Sims, nunca frutas de plasma
□ Tenha um jardim de flores secreto
□ Gere pelo menos 5 vampiros
* Complete a Coleção de Cristais
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eubiahzinnn · 11 months
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Já que não deu certo, é melhor que fique assim. A gente se afasta e cada um vai tocando a sua vida. A gente se afasta e depois de um tempo finge que superou, que não sente mais nada e até arrisca andar de mãos dadas com um novo amor. A gente se afasta e guarda tudo dentro do peito. Escondemos o sentimento dentro de um potinho e fazemos de conta que tudo aquilo não existe mais. E aí a gente vai levando até quando suportar. Até quando um dos dois não mais aguentar. A gente vai. Com a lembrança do verdadeiro amor que escapou por entre os dedos. Com a certeza de que nunca mais sentiremos nada parecido. Sentindo o cheiro do perfume e lembrando o toque dos lábios. A gente vai porque o orgulho não nos permite voltar atrás. Porque já nos machucamos demais. A gente vai, mas a felicidade não. A gente vai. A gente foi. A saudade fica. Fica na camisa rasgada e nas brincadeiras dentro do elevador. Fica nas lembranças daquela viagem e naquele fim de tarde. Fica no vazio do sofá e do coração. Fica aqui e fica ai também, mas a gente não precisa admitir. A saudade é grande, o orgulho é maior ainda. Está tudo bem. Neste mundo torto quase ninguém acaba ficando com o grande amor da vida mesmo, apesar de todos fingirem que sim. Quem somos nós para irmos contra? As coisas são como elas são. E, de tanto fingir que está tudo bem, quem sabe um dia a gente acabe acreditando. Muitas vezes é melhor levar uma vida sem grandes riscos. E aí, por não conseguir domar o tigre, a gente se contenta com o gato. E agora é conviver com aquele bichinho monótono, cansado e preguiçoso, porque nos faltou coragem de assumir o desafio que seria lidar com algo tão selvagem. Animais domesticados não precisam de grades. Então é isso. Agora a gente vai. Fingindo que está feliz e tentando esquecer o nosso potinho secreto. O problema é que quando se é feliz de verdade uma vez na vida, você já não consegue mais sorrir igual por outra coisa qualquer. Desculpe por ter aberto nossas lembranças assim sem avisar. É sempre mais difícil ser um bom ator quando a noite cai. Dessa vez a saudade venceu.
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Rafa Magalhães
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ravween · 8 months
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⭑starter with @maekar-c
                                     ·. limites antes da floresta dos espíritos.
ʿ ִ ⨳ ⭑                                     cumprindo o final de sua programação para a corrida do dia, raven conseguia chegar no último ponto antes que desse meia volta e fosse para as piscinas se refrescar nos vestiários. a borda da floresta dos espíritos parecia até bonita e convidativa, mas raramente entrava ali. seu trajeto foi abruptamente interrompido quando os olhos castanhos avistaram a figura do charming que vinha lhe ignorando há dias. desde a festa de Úrsula, tinha sido impossível encontrar aquele homem. e sinceramente? raven estava farto disso. não tinham mais idade para brincar de gato e rato assim por causa de um beijo tão simples! um que ele sequer reclamou e na verdade tentou aprofundar mas foi empurrado e abandonado na praia. não podia negar que isso lhe machucou, logo vindo de alguém que inevitavelmente estaria em seu futuro? alguém que em outra vida, estaria ao seu lado nas melhores aventuras? dizer que isso doeu era um tremendo eufemismo, mas não podia dizer que não o entendia. ❝ ── não vai fugir dessa vez, senhor. ❞ murmurou baixo consigo mesmo e então se aproximou, tal qual faria caso precisasse chegar perto de um animal selvagem, teve cuidado com seus passos para não fazer barulho e só anunciou sua presença quando estava perto o suficiente para segurar o braço dele. ❝ ── você parece quase difícil de encontrar quanto a glinda! ❞ reclamou, os olhos sérios focados na face alheia. ❝ ── olha, eu só... quero saber se você está bem. com o lance do seu pai, eu digo. ❞
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thex01011000 · 3 months
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Os meus amigos sempre tratam o Lucas como se fosse um animal, tipo quando tá sentado ele fica igual um cachorro, e deitado igual um gato.
O Lucas é realmente assim?!
ADM: Não exatamente, o Lucas ainda é um ser humano com sentimentos e por incrível que pareça, consciência e pensamentos. O problema é que a consciência e os pensamentos dele são quebrados por causa das longas sessões de choque. Então ele tende a agir um pouco mais "selvagem". Mas ele senta como qualquer outra pessoa normal ksksks Ele gosta de sentar de indiozinho, e de deitar com a barriga para cima estiradão. Ou de bruços
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amantedosfandons · 8 months
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2 • Nunca aconteceu, até aquele dia...
Sete da manhã, pensar em dormir era até ridículo, então saí para correr, com meus fones de ouvido sintonizados na melhor música, na minha humilde opinião.
I Wanna Be Yours do Arctic Monkeys, minha música favorita desde o lançamento, qualquer outra poderia ser apresentada e jamais mudaria de ideia.
Me acalmava e me fazia pensar em outras coisas.
Não era só um medo bobo do sonho, era assustador de verdade, era quase real, como se eu pudesse sentir o calor das chamas, mas chegava uma hora que virava rotina, já que o sonho era sempre o mesmo.
Sempre me machucava quando acordava, a ponta dos meus dedos roxos não era atoa, era como se eu perdesse a sensibilidade durante o sonho. O real medo era de machucar a Bella.
Era a última coisa que eu queria, e por sorte, nunca gritava durante o sonho, ou falava qualquer coisa, era só o barulho de algo quebrando, como o meu vaso de flor antigo da sala.
Ela me perguntou o que tinha acontecido, e para a minha sorte, era inocente o suficiente para acreditar que um gato selvagem conseguiu entrar e fazer um estrago, perguntou se podíamos ficar acordadas durante a noite e tentar ajudar o gatinho.
Não dava para assustar ela, e nem pensar em machucá-la, o problema, era que se aquilo começasse a piorar, o meu direito sobre ela provavelmente iria embora, se eu enlouquessesse de vez, jamais me perdoaria.
Respirei fundo quando parei na frente de casa, retirei os fones de ouvido e comecei a caminhar pela minha entrada definitivamente bonita e bem cuidada, não que eu fizesse algo, nem tinha tempo, mas o jardineiro era de confiança e aparecia uma vez por mês, limpava toda a neve que caia na varanda da frente.
- Então é aí que você mora.
Parei no meio do caminho, fechei meus olhos fortemente e os abri de novo.
- Droga, vou planejar minha mudança agora mesmo. - Fiz menção de continuar andando.
- Que maldade. - Escutei a voz dele mais perto, então virei rápido.
- Quem te convidou para entrar? - Franzi o cenho.
- Teoricamente isso aqui é a calçada. - Sorriu, debochado.
- Não quando você passou daquela calçada. - Apontei para a rua. - Pode dar meia volta, e sair.
- Não vai me convidar para um café?
Sorri, obviamente não de alegria, apoiei minhas mãos na altura do peitoral, por cima do casaco grosso, ele sorriu, mas logo parou quando percebeu que estava o conduzindo para fora.
Empurrando o corpo dele, para ser mais simples.
- Você está me agredindo. - Último empurrão, e então ele estava fora da calçada da minha casa. - Não pode fazer isso, vou te denunciar.
- Experimenta, e no momento que disser meu nome, eles vão dizer um belo "vai se foder". - Ri. - Deve ser divertido, na verdade, liga, eu quero escutar.
Ele riu, só riu e continuou me olhando.
Era para ele ter me achado a pessoa mais grosseira do mundo, ter dado meia volta e saído dali, mas não.
Só esperava que não fosse o tipo de pessoa que gosta de ser maltratado.
- A quanto tempo mora aqui? - O encarei, respirando fundo.
- O que você quer? Tipo, exatamente. - Sorriu, me olhando de cima a baixo.
- Olha, se eu for sincero, você vai se sentir ofendida, e não quero isso. - Levou a mão ao peito, e depois a colocou no bolso, como a outra.
- Você é doente. - Constatei, e fiz menção de sair.
- Por que é tão difícil falar com você? - Olhei por cima do ombro.
- Não é uma tarefa fácil para qualquer um.
Apenas meus passos foram escutados, leves, e mesmo que não estivesse escutando os dele indo para longe, não olhei para trás.
Subi os três degraus, tirei as chaves do bolso da jaqueta, e de repente escutei a voz bem próxima.
- Eu...não conheço ninguém aqui.
- Mas que porra? Quer parar de invadir o meu terreno?
Riu mais uma vez, debochando, ou mais provavelmente rindo do meu jeito, deu meia volta, correu até a calçada da rua e virou de frente para a casa.
- Eu não conheço ninguém aqui. - A fala alta, pela distância.
Naquele momento tinha duas escolhas, a primeira era só entrar em casa, mas desconfiei que não fosse adiantar muita coisa, já que ele parecia ser do tipo perseguidor.
Não ia desistir, continuaria me procurando, e visto que descobriu que eu morava bem atrás da casa da cunhada dele, iria ser uma tarefa árdua evitá-lo.
E a segunda escolha, era só ir até lá e escutar, com paciência, e então, só talvez ele largaria do meu pé.
Escolhi da segunda opção. Cruzei os braços e fiquei parada na frente dele, esperando que continuasse.
- Não tenho amigos aqui, é novo para mim, e a Michelle disse que você podia me ajudar nesse fim de semana. - Deu de ombros.
- Ajudar com o que?
- Sei lá, talvez me mostrar as coisas. - Cerrei os olhos. - Eu sei que parece uma atitude desesperada de tentar sair com você, e talvez eu esteja mesmo aproveitando, mas isso não vem ao caso agora. - Se aproximou. - Nunca fico aqui, ir para Los Angeles faz parte da viagem anual do meu irmão, e eu tinha uns dezesseis na última vez que vi aquela casa, isso faz...mais de dez anos, não sei. A questão é que preciso tentar me adaptar, para pelo menos sair de casa.
Fiquei pensando no que disse, seria muita ingratidão se eu não o ajudasse, a família dele foi a única que me ajudou quando cheguei na cidade, naquele lado do bairro, grávida, sem conhecer ninguém.
Fizemos a mudança porque o Justin tinha se mudado depois do nosso término, e fizemos um acordo para ficar perto, e como ele já tinha uma faculdade e emprego fixo, e eu não, resolvi mudar.
- Vem.
Foi só o que eu disse, e ele começou a me seguir, sem dizer nada.
Não era exatamente ignorância minha, eu só tinha medo de me relacionar com pessoas novas, por muitos motivos, fosse romântimente ou não.
Quando alguém novo chegava, eu queria correr para longe, fazer de tudo para me odiar e nunca mais querer conversar comigo, o meu mecanismo de defesa era fingir que nunca ligava, mas me importava, todas as vezes que mandei alguém embora.
Todas as vezes foram ruins.
Comecemos pelo primeiro, então. A Bella tinha feito um ano, e resolvi começar a sair com um cara, durou uns três encontros até ele descobrir que eu era mãe de uma criança realmente pequena.
Depois da terceira vez sendo recebida com as mesmas reações, do tipo "não posso fazer isso", ou, "vou ser sincero, não sabia que tinha uma filha, não é nada contra crianças...", ou até "Legal, eu...não sabia", e depois todos eles iam embora para nunca mais voltar.
Péssima ideia ter seguido o conselho do Justin e da minha terapeuta, sobre conhecer pessoas novas. Desde então, comecei a chutar todos, antes que me chutassem.
Entrei na minha padaria favorita, sempre ia lá quando podia, sentei no primeiro lugar vazio que vi, e ele me acompanhou.
Encarei os cardápios, a funcionária nem estava tão perto, mas decidi ser rápida.
- Dois cappuccinos de chocolate, por favor. - Ela sorriu.
- Mais alguma coisa?
- Não, obrigada.
O encarei profundamente, pensando o que eu poderia dizer que fosse suficiente para ele beber o café, levantar, ir embora e nunca mais me atormentar.
- Esse lugar é bem...
- Eu tenho uma filha, sabia? - Sorri com os lábios. - De verdade, ela é minha, biológica, e ela mora comigo, sempre, toda noite, sem exceção, ela dorme comigo.
Falei rápido, e ele me observou atento, provavelmente se perguntando o motivo de eu ter dado aquela informação do nada. Se fosse para se livrar rápido, que fosse espantando ele do jeito que acontecia sempre que me relacionava com alguém.
Pensei mesmo que funcionaria.
Ela não dormia comigo, era mentira, tinha o quarto dela, a ensinei desde pequena a dormir sozinha.
Queria que ele permanecesse sério, calado, mas não, ele precisava sorrir, e sorrir de verdade, não era um sorriso falso.
- Ela deve ter medo do escuro. - Sorriu. - Que idade ela tem?
Me joguei na cadeira, meu sorriso sumiu, dando lugar a um semblante de espanto. Nunca, em um ano e meio, no total de três encontros, um homem quis saber algo a mais além da informação que eu era mãe.
E nenhum deles nunca sorriu de verdade diante da informação, nunca, eu lembraria se sorrissem, nunca aconteceu.
Até aquele dia.
- O quê? - Perguntei sem entender, atordoada.
- Bom, o escuro, deve ser isso. - Continuei boquiaberta, e ele pareceu perceber minha reação. - Ah...quando...sabe? Não tem luz, as crianças ficam com medo. - Engoliu em seco, franzindo o cenho. - Você está bem?
- Não! - O olhei de cima a baixo. - Que tipo de problema você tem?
- O quê? - Riu. - Desculpa, é um costume então? Julguei mal a parte do escuro? - Esqueci até como se falava. - Sabe, quando eu era pequeno, minha mãe colocava uma luz noturna na tomada, brilhava e fazia um reflexo no quarto, talvez se comprar uma para ela...
- Para, por favor. - Pedi, praticamente sussurrando.
- Tá bom, me...desculpe? - Tentou. - Você...tem problemas com ela? Não sei, talvez...
- Não, não há problemas com ela, estamos perfeitamente bem, e ela mora comigo. - Balancei a cabeça levemente, percebendo que já havia dado a última informação. - E... - Respirei fundo, o encarando. - Ela tem dois anos.
- Ela é um bebê. - Sorriu largo. Sorriu de verdade, de verdade mesmo. - Qual o nome dela?
- É Isabella. - Minha voz saiu baixa de novo.
- Claro, a Bella. - Disse como se já soubesse. - O meu sobrinho fala muito nela, eles são super amigos, não é? - Assenti levemente. - Legal, eu gosto de crianças, sabe? Elas são seres de luz, não mentem sobre o que estão sentindo, acho legal você ter a sua própria. - Riu baixo, provavelmente tentando me fazer rir.
Soltei uma risada nasal, olhei para a janela um pouco longe, sem reação nenhuma, e nem era um encontro de verdade, teoricamente era para ele ir embora, aceitar a minha ajuda para conhecer a cidade, no mínimo, e só.
- Você não é normal. - O encarei. - Tipo, nem um pouquinho. - Fiz um gesto com o polegar e o indicador.
- E por que não? - Franziu levemente o cenho, mas sorriu.
- Sabe quantos caras se interessam em conversar com mulheres que são mães jovens? - Inclinou o rosto, esperando por uma resposta. - Nenhum, tá bom? Eu sei disso porque já tentei, não importa se é amizade, ou...sei lá, para sair que seja, a droga que for, às pessoas não curtem mães solteiras.
Ele sorriu com os lábios, me encarando com aqueles olhos verdes que pareciam assustadores. A garçonete chegou com nossos pedidos, e mesmo assim ele permaneceu me encarando, deixou ela sair, e o silêncio já estava ficando constrangedor.
O vi encarar o copo de café, depois me encarar, apoiar os braços na mesa e se inclinar.
- Não sei com que tipo de pessoas você costuma se relacionar, mas tenho certeza que não são homens. - A fala calma até me assustou.
Foi como se dizer o óbvio fosse algo muito engraçado para ele, porque riu, deu de ombros, como se fosse um favor jogar aquilo na minha cara.
- Olha, Kayra, não quero que se sinta ofendida. - Pronto. Pensei. É a hora de ele dar um passo para trás. - Mas...se importa se eu trocar o pedido? Não gosto muito desse, e...pareceu errado te cortar quando falou com a moça. - Apontou para trás como se alguém estivesse ali.
Não tinha como ficar mais em choque, ele queria trocar o pedido, tomar o café, ficar ali comigo, e ainda continuar falando.
Surreal.
- Pode trocar, não tem problema.
Ele sorriu, e chamou alguém, entregou o copo e voltou a me encarar.
- Desculpe, não sabia que não gostava de cappuccino.
- Tudo bem. - Olhou ao redor. - Gostei desse lugar, vem sempre aqui?
- É o meu lugar favorito. - Sorri leve. - Gosto bastante.
- Que bom. - Sorriu. - Se eu te perguntar sobre a sua filha, vai surtar de novo?
- Provavelmente. - Ri, e ele me acompanhou.
- Tudo bem. - Riu. - Você é canadense?
- Sim. - Assenti. - E você?
- Nasci na Inglaterra, mas me mudei quando tinha uns seis anos, então me considero americano. - Assenti. - Olha, se preferir que eu fale francês, tudo bem.
- Oh, meu Deus, está debochando do meu sotaque?
- Não, de forma alguma. - Se defendeu, entre risos. - Mas inglês não é tão predominante aqui, e eu também queria te impressionar com a informação de que falo as duas línguas.
- Você é bem sincero, não é?
- Na maioria das vezes.
Se fosse para ser bem sincera comigo mesma, nada naquele dia me surpreenderia mais.
Tive vontade de chorar por um momento, por pensar que era tão incomum um homem não se importar com a parte da criança pequena, era tão surreal a maneira como as pessoas evitam outras só por serem pais solteiros.
Passamos um bom tempo lá, era um lugar quentinho. Já havíamos passado do mês mais tenebroso em questão de neve, que era fevereiro, em março, já começava a diminuir, e a neve ia embora pela metade do mês de abril.
Um frio horrível, e nunca tinha saído do Canadá, mas sabia que a Califórnia era quente, nem imaginava o quão difícil estava sendo para ele.
O frio foi o motivo da nossa caminhada não durar muito tempo, se começasse a nevar e estivéssemos na rua, algo ruim poderia acontecer.
Em questão de minutos estávamos de volta a faixada da minha casa, sem uma invasão a domicílio daquela vez.
- Obrigado. - Sorriu, levando as mãos ao bolso. - Foi legal, te vejo por aí?
- Com certeza me vê por aí, sou sua vizinha.- Rimos, olhando para baixo por um momento, ambos sem jeito, nitidamente. - Até mais.
Tive a sensação de esquecer de como caminhava, porque talvez ele estivesse olhando, ou não, eu não sabia, então só abri a porta e fechei rápido.
Tirei o casaco, a casa era quente pelos aquecedores, subi as escadas, nem olhei direito para o quarto, só entrei no banheiro e liguei o chuveiro.
Tomei um banho rápido, teoricamente eu precisava fazer meu almoço, mas provavelmente iria me limitar a uma lasanha semi pronta.
Enrolei meu cabelo e meu corpo em toalhas, sentei na cama e abri a gaveta da mesinha de cabeceira, encarei o aparelho preto lá dentro e o peguei.
Foi uma coisa que minha terapeuta disse, sobre fazer um diário, do jeito que eu quisesse, o que eu não levei muito a sério, durou umas três gravações, parei de gravar depois do meu último encontro estúpido a pouco mais de um ano atrás.
Respirei fundo, e apertei o botão para ligar.
- Ah...meu nome é Kayra Chambers, e...eu meio que...decidi voltar com essa coisa idiota de gravar. - Franzi o cenho, olhando para o aparelho. - Acho que o motivo de eu decidir voltar é que...conheci um cara, não românticamente, ele só precisava de ajuda para conhecer melhor a cidade, mas a coisa toda foi que...ele não achou estranho eu ter uma filha, ou ele estava fingindo, eu não sei, mas não tenho ninguém para contar, então talvez gravar seja legal...
Não era exatamente ninguém para contar, e era ao mesmo tempo.
Eu não ia ligar para a minha mãe e dizer aquilo, ela provavelmente iria surtar e pensar que eu estava levando qualquer um para dentro de casa com uma criança pequena. Nem vou comentar sobre o meu pai.
O Justin não precisava exatamente saber, ia se animar demais, querer conhecer ele e praticamente dizer a ele que eu era a melhor pessoa do mundo e estava feliz por um "nós" que jamais existiria, e também, ele sempre foi um pouquinho emocionado.
E a Michelle, bom, ela era a cunhada dele, não era exatamente a pessoa certa para desabafar sobre aquilo.
* * *
Segunda-feira, noite, preparei lasanha, não as semi prontas, eu mesma montei, e fiz suco natural porque pelo menos uma vez alguém precisava ser a prova viva de que eu nem sempre vivia de comida pronta.
Justin batia na porta, mas não esperava, só entrava como se a casa fosse dele, mesmo eu argumentando sobre aquilo ser invasão.
- Mãe!
- Oi, linda! - A peguei no mesmo momento.
- Eu sinto saudade. - Ri baixo, a troca de palavras era até engraçada.
- Sentiu saudade? - Assentiu, animada. - Eu também, muito, muito, muito!
Jus só sorria, nos encarando. Era quase sempre a mesma coisa, eu guardava as coisas dela, colocava o jantar na mesa e os dois me acompanhavam.
Ele me contava sobre o fim de semana, se teve alguma dificuldade, se pediu algo ou disse algo diferente, e nunca mudava, ele esperava ela ir para o sofá assistir televisão para me contar sobre ela não conseguir chamar ele de pai.
- Olha, eu não quero forçar a me chamar de pai, não preciso disso, ela é criança e...na inocência dela, só posso ser o pai se morar com você.
- Ela disse isso? - Sussurrei.
- Disse, me contou que os pais moram juntos, e que na casa dela, são só ela e a mamãe. - Suspirou. - Eu só quero que ela entenda que sou o pai, entende? Não precisa me chamar de pai, só...quero que ela entenda que vou ajudar ela sempre, que pais fazem isso, que nunca vou embora, que entramos em um acordo para criar ela...
- Vou falar com ela. - Assenti. - E com a terapeuta, pode ser que seja melhor.
Ele sempre concordava e sorria, mas sabia que ficava chateado, o mínimo que queria era provavelmente ser chamado de pai, não que fosse uma obrigação dela, mas eu podia imaginar o quanto era doloroso.
Ele foi para casa depois, e eu fiquei na cozinha, arrumando tudo e de olho na sala ao mesmo tempo, olhando na direção dela.
Não gostava de deixar ela pensar que podia ficar sempre acordada até tarde, então tinha um horário máximo que eu deixava para o sono dela ser regulado.
Desliguei a televisão, e ela protestou como sempre, me pedindo por favor, mas o desenho podia esperar.
Um pijama quentinho e cobertores quentinhos, mesmo com todo o aquecedor ainda dava para sentir a temperatura negativa, mas nem se comparava com o lado de fora.
- Filha, a mamãe precisa te explicar uma coisa, tá bom? - Assentiu. - O Justin, ele é seu pai, sabia?
- Eu sabia. - Sorriu com os lábios, assentindo.
- Você sabia?
- Sabia, ele me disse, e a tia Jana também. - A terapeuta, ótimo.
- Tá bom. - Sorri, fazendo um carinho no cabelo dela. - E você gosta de chamar ele de J?
- Gosto. - O sorriso genuíno sempre entregava a verdade. - É o apelido dele.
- E você nunca quis chamar ele de pai? - Negou com a cabeça. - É estranho para você? - Assentiu. - Por que?
- Porque, ele não mora com a gente. - Assenti. - E os pais do Joe ficam lá com ele...
- Oh, entendo. - Sorri, a tranquilizando, para saber que nada estava errado. - O seu pai vai sempre te ajudar, tá bom? Ele gosta muito da gente.
- Precisa chamar o J de pai? - Respirei fundo, olhando nos olhos dela.
- Só quando você quiser. - Beijei a testa dela. - Tudo pronto para dormir?
- Não. - Franzi o cenho. - Falta o Abu!
- É claro. - Ri baixo, me esticando para pegar o coelho dela. - O seu senhor coelho.
- É o coelhão. - Riu, de alguma forma soava engraçado para ela.
- Vou deixar a porta encostada, tá bom? Se quiser ir ao banheiro, me chame.
- Tá bom
- Boa noitinha. - Beijei o rosto dela repetidas vezes.
- Noitinha! - Ri baixo, sentindo o beijo no meu rosto.
Antes de sair, coloquei a luz de borboleta na tomada, e pensei que eu poderia ter dito ao Harry que tinha uma daquelas luzes na minha casa.
Porta encostada e eu deixava a do meu quarto encostada também, caso ela precisasse.
Respirei fundo e fechei os olhos, torcendo para que aquela fosse uma das noites onde eu dormiria até o amanhecer.
* * *
O meu dia começava comigo bocejando, fazendo um café que era basicamente torradinhas, achocolatado e ovos mechidos.
As semanas eram sempre cansativas, acordava e já queria ir dormir de novo.
Eu me arrumava antes de preparar o café, só para ser mais rápido. E a Bella era manhosa demais, não acordava, ficava de olhos fechados mesmo que eu a pegasse no colo, lavava o rosto dela e só parava de ficar brava quando sentava diante da mesa.
Ela ria na maioria das vezes, me mostrando a carinha de geleia que fazia nas torradas.
- Você quer esse, ou esse? - Mostrei os dois sucos, uva e laranja.
Sempre gostei de deixar ela escolher, caso não se agradasse de algo, a culpa não era minha, e também, para ela saber que tinha escolha.
Ela apontou para o suco de uva enquanto comia, depois escolheu morangos, pãozinhos com geleia de morango também e biscoitos de chocolate, e daquela maneira, a lancheira dela ficou pronta.
Depois eu arrumava ela com uma roupa quente, sempre ficava preocupada se ela estava com frio ou não. Minhas coisas geralmente ficavam organizadas no carro, e era só prender ela na cadeirinha, e levá-la até a escolinha.
Se tinha uma coisa que ela gostava, era de ir para a creche, gostava principalmente da professora e tinha uma melhor amiga chamada Kety, porque ela nunca parava de falar nela.
- Quais são as regras?
- Não saia com estranhos, a mamãe vem te buscar às três. - Repetiu as minhas palavras e eu ri.
- É isso aí. - A peguei no colo, depois a mochila. - Se divirta hoje, tá bom? Eu te amo.
- Te amo. - Ela sempre me abraçava, mesmo no meu colo, até chegar na porta.
Ela sempre acenava com uma das mãos, junto da professora, e eu verificava se estava realmente entrando no prédio.
Depois eu ia até o carro e meu trabalho começava de novo.
Ser parte do conselho tutelar da cidade não era aquele drama todo que as pessoas viram na televisão, claro que haviam as queixas, mas com uma boa conversa, a maior parte sempre respeitava.
Não eram todos que tinham acesso às ligações de ajuda, era um grupo específico que passava as informações para nós e então, fazíamos uma visita, ou, em alguns dias, eram como eu sentada na cadeira do próprio escritório, telefonando para os casos de sua responsabilidade para saber se tudo estava certo, ou se tinha alguma reclamação.
Depois de cada ligação, um protocolo era feito, com a data da ligação e descrição da vítima sobre as situações atuais.
Também tinha a pausa para o café, conversas, e mais trabalho, recebíamos algumas visitas da polícia para saber algumas coisas sobre casos suspeitos, mas eram nossos amigos, nada de errado acontecia, estava acostumada demais a ver policiais.
E tinha outra tarefa também, mas aquela era minha em particular.
Fugir da Alice.
Sabia que estava prestes a me convidar para a festa dela, que se intitulou como "o bar da Al", não curti o nome, mas ela parecia tão feliz que soube que seria bem errado dizer.
O problema foi que ela me achou.
- Oi, Kay. - Eu estava prestes a abrir a porta do carro. - Tudo bem?
- Sim, e com você? - Sorri, fechando a porta do carona.
- Tudo bem. - Sorriu. - Sabe que na próxima semana é o meu aniversário, não é? Vai ser na minha casa, estou convidando todo o pessoal.
- Ah, sim, alguém já tinha comentado.
- Imagino, mas nunca te encontrei para convidar pessoalmente. - Riu, sem jeito. - Vai ser no sábado a noite, te vejo lá.
E ela só saiu, sem me dar tempo para qualquer justificativa esfarrapada.
Fiquei parada por uns dez segundos constrangedores e entrei no carro, em direção a outro escritório no centro, mas daquela vez, não para trabalhar.
- É uma evolução?
- Não. - Falei como se fosse óbvio. - Não é evolução, foi horrível.
- Conhecer alguém novo não precisa ser horrível.
Eu me perguntava o motivo de todo terapeuta ser calmo e pleno.
Os verdadeiros fatos escondidos eram que o tal Harry me seguiu nas redes sociais e já era a quarta mensagem dele que eu ignorava, na verdade, nem visualizei.
- E se acontecer de novo?
- O que vai acontecer de novo?
Ela poderia ter o poder de ler mentes, para eu não precisar falar.
- O Justin foi um erro, quer dizer, não um erro, ele é um ótimo amigo, sempre foi, e um ótimo pai também, só que...foi ridículo pensar que eu tinha interesse no meu melhor amigo, olhando para trás, eu consigo ver que nunca foi um amor romântico, e ele também sempre soube que não, e...não é mais como era, entende? Nós estragamos tudo entre nós só por pensar besteira.
Aquela era a verdade, por mais que doesse, na época, eu aceitei porque gostava dele e pensava que poderia passar a gostar mais, e talvez ele pensasse o mesmo, e tudo aconteceu.
- E aí tem a Isabella, ela não foi um erro, eu amo a minha filha, mas sei que ela sofre por ter pais separados e tudo isso foi culpa minha. - Dei de ombros. - E se esse cara também for uma coisa precipitada?
- Por que não está dizendo o nome dele? - Respirei fundo, e olhei para a janela. - Podemos chamar ele pelo nome?
- Tanto faz. - Olhei para ela, percebendo que estava sendo grosseira. - E se o Harry for uma coisa precipitada?
- Não vai saber se não tentar.
- Ser rejeitada dói, sabia?
- É, eu sei. - Assentiu. - Passei por muita coisa antes de conhecer meu marido, pode acreditar...
- Nesse nível?
Ela me analisou, provavelmente pensando em dizer que a paciente era eu e não ela.
- Pior. - Me surpreendi com a resposta. - Saia para jantar com ele.
- Por que?
- Porque nunca vai saber se não sair da sua zona de conforto, Kay, já está na hora, não é por que alguns homens não gostaram da ideia de você ser mãe, que todos vão odiar. - A fala óbvia me irritava de certa forma. - Ninguém nasceu para ser sozinho, se você se encontrar com alguém que esteja disposto a dividir seus sentimentos, pode dar certo.
- Mas e se não der?
- Então não deu. - Disse simples. - Siga em frente, você não é a vítima da história toda, você é uma mulher que trabalha, cria uma criança, e merece amor, como todos os outros seres humanos no mundo.
Olhei para a janela, a neve caindo aos poucos, não o bastante para encher as ruas, mas o suficiente para eu ver.
A encarei de novo, depois o relógio, sabia que a sessão estava acabando.
- Eu posso tentar. - Ela sorriu grande.
- Ótimo, mesma hora na semana que vem. - Pegou o copo de água.
Saí de lá o mais rápido possível, e aquelas cenas dos filmes onde as pessoas entram nos carros e ficam apenas em silêncio, com as mãos no volante e olhos fechados, era real.
Era exatamente como eu estava naquele momento.
- Porra! - Sussurrei, quase gritando.
Percebi que precisava dar o braço a torcer pelo menos uma vez, e talvez, talvez, e somente talvez, me relacionar com alguém poderia mesmo ser considerado "um tempo para mim", onde a minha ansiedade poderia sumir por momentos.
Abri meu celular e em seguida as mensagens da minha rede social, observando a última mensagem do @harrystyles.
Harry: Oi
Harry: Talvez, quando você resolver me seguir de volta, possamos conversar por aqui...
Harry: Ainda não conheço a cidade direito, quando tiver um tempo, podemos conversar de novo?
Aquelas mensagens já tinham um total de três dias, ignoradas, porque nunca as abri de verdade, só as percebi pela barra de notificação.
Seja simpática, Kay. SIMPÁTICA.
Kay: Oi
Que ridículo, que coisa medíocre e ridícula, quem diz "oi" depois de ignorar alguém por três dias?
Fechei meus olhos fortemente, tentando mandar os pensamentos negativos embora, e infelizmente, precisei pensar em uma boa mentira.
Kay: Não entro muito nessa rede, por isso só vi sua mensagem agora, desculpe por isso.
Kay: Ainda quer conhecer a cidade?
Soltei o celular e o deixei no banco ao lado, meu coração começou a acelerar.
É claro que ele não vai responder agora.
O meu único medo era a rejeição, de novo, de novo, e de novo, mas não seria culpa dele se encontrasse alguém melhor para mostrar a cidade, afinal, eu escolhi ignorar.
Liguei o carro, e o meu celular brilhou, seguido da vibração de alguma notificação. Desliguei o carro e olhei assustada para o aparelho.
O peguei rápido e desbloqueei, fosse o que fosse, era só visualizar rápido e desligar novamente.
Harry: Sim, com certeza.
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elysianhqs · 7 months
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pergunta aleatória mas a família real possui animais de estimação tipo cachorros e gatos?
Sim, eles possuem, se desejarem ter. Vai dos players definir os tipos, mas na minha cabeça, eles tem cachorros, coelhos e cavalos, principalmente. Animais que sejam associados a realeza é mais fácil, do que algum animal selvagem, como iguanas ou coisa do tipo. Mas seria legal alguém ter um exótico como pet, por que não?
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oespiritocelta · 8 months
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Criaturas - Irlanda e Escócia
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Leprechaun: Leprechaun (Leprecaum) é um pequeno homem barbudo, vestindo casaco e chapéu, que faz travessuras. Eles geralmente são sapateiros que têm um pote de ouro escondido no final do arco-íris.
Brownie: Brownie (Brauni) é um espírito doméstico que ajuda nas tarefas da casa. Eles só trabalham à noite, às vezes em troca de pequenos presentes ou comida (gostam de mingau e mel). Os Brownies geralmente abandonam a casa se seus presentes são chamados de pagamento, ou se os donos da casa abusam deles.
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Banshee: Banshee (Banxi) é um espírito feminino bondoso cujo lamento triste à noite prevê a morte de um membro da família daqueles que a ouvem. Seu lamento soa como um grito agudo e seu nome significa "mulher da colina sobrenatural".
Bean nighe: Bean nighe (Bin nai) é um espírito feminino mensageiro do Outro Mundo. Ela é uma espécie de banshee que assombra riachos e lava a roupa daqueles que estão prestes a morrer. Seu nome significa "lavadeira" e em francês são conhecidas como Les Lavandières.
Leanan sidhe: Leanan sidhe (Lienan xi) é uma bela musa que oferece inspiração a um artista em troca de seu amor e devoção, no entanto, isso frequentemente resulta em loucura e morte prematura para o artista. W. B. Yeats popularizou esses espíritos em um poema.
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Merrow: Merrow (Mérou) é a sereia do folclore irlandês. Inofensivas, gentis e ingênuas, as merrows precisam de um chapéu mágico para viajar entre águas profundas e terra seca.
Selkie: Selkie (Séuqui) é uma criatura tímida que vive como foca no mar e se torna humana em terra, quando tira sua pele. Se alguém esconde a pele de foca de uma selkie, ela é forçada a viver com essa pessoa até que encontre sua pele novamente e escape para o mar.
Wulver: Wulver (Uulver) é uma criatura parecida com uma pessoa peluda com a cabeça de lobo. Eles são amigáveis com os moradores locais e são conhecidos por deixar peixes no peitoril da janela de pessoas pobres.
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Cat sidhe: Cat Sidhe (Quét xi) é um gato fantasma grande como um cão e preto com uma mancha branca no peito que às vezes anda sobre suas patas traseiras. O cat sidhe pode ter sido inspirado no gato de Kellas (um híbrido de gatos selvagens com gatos domésticos encontrado apenas na Escócia).
Cu sith: Cu Sith (Cú xi) é um cão encantado aproximadamente do tamanho de um cavalo e que tem a cauda trançada. Seu latido é tão alto que pode ser ouvido por navios no mar.
Púca: Púca é um metamorfo que geralmente assume a forma de um cavalo, mas também pode aparecer como cão, coelho, cabra ou duende. Ele é conhecido por dar conselhos e afastar as pessoas do perigo.
Unicórnio: O unicórnio é um cavalo com um único chifre pontiagudo em sua testa. É uma criatura selvagem, símbolo de pureza e graça.  Na heráldica, o unicórnio é mais conhecido como o símbolo da Escócia.
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Dobhar-Chú: O Dobhar-chú (Doár-Cú) é uma criatura hibrida de cão e lontra que vive na água e tem pelos com propriedades protetoras.
Nessie: Nessie (Néssi) também conhecido como o Monstro do Lago Ness, é uma criatura que habita o Lago Ness nas Terras Altas da Escócia. É frequentemente descrito como grande, de pescoço comprido e com uma ou mais corcovas.
Kelpie: Kelpie (Quéupi) é um cavalo mágico que habita lagos da Irlanda e Escócia. É geralmente descrito como um cavalo preto capaz de adotar a forma humana. Na Escócia há uma escultura de duas cabeças de cavalo de 30 metros de altura chamada Os Kelpies.
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amore-memorias · 4 months
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unholyangelo · 1 year
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❛ are you sure this is a good idea? ❜ + @syrentales​​
“Provavelmente não, mas eu preciso tentar.” As acusações rondavam a mente perturbada de Mateo, colocando à prova tudo o que achava estar sob controle. A sede era tão proeminente assim? Seu descontrole tão enorme? As perguntam rondando e minando a paz de espírito, deixando o gato preso na gaiola de metal ainda mais... simbólico. O quase padre era um vampiro, animais não gostavam de criaturas mortas... Mas tinha ouvido histórias... “Eu li um diário na biblioteca sobre um vampiro que falava com animais. Ninguém gostava dele, mas conviviam pelo comodismo da relação. É mais fácil realizar seus desejos quando o provedor entende, não é?” Os animais do abrigo chiavam com a passagem do vampiro, mas não ele... O gato no fim do corredor. E por ele, mais velho e mais selvagem, Mateo arriscava a quebra de mais um pedaço de seu coração. “Aqui. A chave. Você... Você consegue pegá-lo para mim? Eu vou... Vou esperar aqui, longe dos outros.”
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leonspride · 2 years
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ANTERIORMENTE EM PANTANAL: a origem de Nyarruá
Primogênito de Scar e filho único de Hadiza, morta sob condições suspeitas
Sofredor permanente das habilidades nada paternas do pai 
Ele é funcionário dele, na melhor das descrições
Sem amor em casa, logo, violência na vida. Veja as cicatrizes em labirinto
I didn’t choose the thug life, thug life chose me
Lutador quase profissional pois seu foco sempre foi a música
Ou cantava e tocava instrumentos ou o pai cortava o pescoço
Ele compõe também. Much doge such wow
Subiu na vida e passou de ano por merecimento e dedicação
Perco 10 segundos de vida mas eu não reprovo
vale ressaltar que não tomou a pílula na seleção
Poderzinho maroto em homenagem a família. Leão na veia e nas costelas.
ele se transforma em gato de madame, mas é segredo
Atualização cadastral: Nyarko “K.O.” Leons, 26 anos (módulo II), 1.90 de puro músculo, batedor oficial da Rotten to The Core, heterossexual.
AGORA FIQUEM COM O NOVO EPISÓDIO:
Foi a primeira vez que Nyarko usou o serviço do Grilo desde que pisara os pés na academia, e tudo por insistência daquela voz irritante do Leons de menor idade. O que era, diga-se de passagem, completamente estúpido, porque ele sabia de onde vinha aquele cansaço enorme. Silencioso, escutou o diagnóstico do grilo, que citava cada sintoma com um Nyarko respondendo mentalmente. Esgotamento Físico. Ele é batedor do Rotten to The Core e um dos nomes nas lutas ilegais do Castigo, claro que tinha que manter o físico enorme. Esgotamento Mental. Ele era perfeccionista ao extremo, ora, tinha uma mensagem a passar para o resto do mundo e todas as chances contra si. Escrever letras? Compor a melodia? Desgaste excessivo. A presença no ambiente refinado era uma afronta, uma ralé se portando como um príncipe? Ganhando partida por partida nas regras dos que estavam por cima? Isso aí é um trabalho difícil, muito exigente. Exaustão extrema. O conjunto da obra, o preço de ser o melhor de todos. Não teria problema em pagar tão pouco por tudo aquilo.
Nyarko aceitou a dispensa sem grandes reclamações, um tempo no Castigo não poderia ter vindo em momento melhor.
Não era sobre o pai nem o estúdio. Pouco importava os convites de luta ou a ajuda no orfanato. Nyarko olhava para o familiar e não sentia o gosto do prazer, a liberdade de se comunicar. Buscava e vagava e procurava algo diferente nos becos do Castigo, uma fração minúscula daquele brilho que carregava quando era mais novo. Quando ainda era Daren. Tinha ouvido falar de movimentações ‘ilegais’ em certos pontos, a voz sussurrada carregando o Doomsday pelos ventos tóxicos, sorrateiros. Ele não esperava dar de cara com um assim, na sorte pura e simples, mas... Mas algo mudou quando ocorreu aquele conflito. Chegou com algumas horas de atraso, mas o ar preenchido com tensão e selvageria inundou as narinas do primogênito de Scar. A notícia correndo solta evitava os defensores que tinham se concentrado ali. Bandeiras quebradas, mensagens destruídas pela água ácida e aquela repetição, a insistência de enaltecer uma figura dentre as demais.
Mas você tinha que ter visto ela! Ela pulou em cima deles, K.O. Parecia um animal selvagem. Grande, forte, com uma tatuagem de leão no pescoço. Mas o assustador era os olhos, K.O. Os olhos dela eram amarelos...
Nyarko não deixou que terminasse o comentário quando o pobre mensageiro foi pressionado contra a parede e ameaçado de morte. O ar fugindo dos pulmões até ser libertado quando a verdade viesse à tona. Esse tipo de comportamento se repetiu algumas vezes, acompanhando o rastro de trem desgovernado a pleno vapor.
Hadiza estava prevendo aquele irromper do filho ou ele não teria encontrado facilidade para entrar e encontrar a salinha em que estava escondida. Suas mãos já esperando para englobar o rosto adulto de Nyarko, sorriso pronto nos lábios sangrentos. Tinham dito que só foi um atrito entre forças opostas, mas Hadiza tinha pegado o pior de tudo. Ocultado pela pele escura, os hematomas espalhavam enormes... Vamos para- Tentava começar, os braços sendo interrompidos na tentativa de colocá-la nos braços e sair correndo. Não tinha alternativas, o sistema de saúde do Castigo era tão precário que nada poderia ser feito. Como não? Ele que tinha ferimentos assim todo final de treino, que encarava o ‘tratamento’ como algo tão simples, e ela... Sua mãe... Sua falecida mãe sucumbia por falta do básico? O assombro e alívio transformando-se numa revolta que alterou a respiração. Modificou a forma que o coração batia e os órgãos funcionavam. Um leão com alternativas era implacável. Mas um leão acuado, contra a parede, era letal.
Ele abaixou a cabeça para ouvir suas últimas palavras. A falsificação da morte por Scar para não atrapalhar o desenvolvimento e molde do herdeiro. Os longos anos precisando ficar escondida para manter a própria vida. O envolvimento com o movimento do Doomsday e a descoberta de um novo sentido para a sua vida. Nyarko ouviu tudo e guardou consigo, gravou cada letra a ferro e fogo.
Alguma coisa mudou. Alguma coisa quebrou. Alguma coisa saiu nova daquela fornalha, quente como um inferno. E, hey, estava na hora de fazer o mesmo pela Cidade de Cima: lembrar quem é que estava no comando ainda, quem precisava de quem na hierarquia. E, principalmente, assumir o lugar da mãe no Doomsday.
HABILIDADE MÁGICA:
METAMORFOSE FELINA. Com a sorte que tinha, qual a probabilidade de ser presenteado com uma habilidade que ajudasse suas transformações? Os dentes afilados, as unhas mais compridas, o ‘defeito’ na garganta puxado para o rosnar? Nyarko ganhou o poder de virar aquilo que mais queria, seu desejo supremo e sonho realizado. Demorou o primeiro módulo para dominar a parte leonina do seu poder, mas achou particularmente desafiador investir no que tinha sido seu primeiro defeito: a transformação num gatinho de madame. Agora ele exagera e brinca com cores, focinhos curtos e bigodes sensíveis. É mais fácil para ele os felinos de grande porte, por causa do tamanho da forma humana. Contudo, os pequenos, ah... Ele mantém essa capacidade em segredo. Se perguntarem? Só leões e tigres, com licença.
EXTRAS:
Criou o The Punishers durante o Módulo I da academia, com o auxílio de Scar para manter as músicas no Lampfy. É um grupo com letras pesadas e poucas alegorias, expondo a realidade da vida no Castigo da maneira mais crua possível. As partes de rap e cantadas fluem erráticas e complementares, dando origem a um som que contagia até os mais puristas. Contudo, é aquela coisa, ame-a ou odeia-a, mas concorde com cada letra.
Alterou morfologicamente os dentes num estúdio no Castigo, afilando-os devagar para o processo passar despercebido pelos captores. Sim, ele chama de captores todos os professores e ‘responsáveis’ da cidade de cima. Parou antes da transformação completa, mantendo a funcionalidade dos molares e aumentando a perturbação quando sorri por completo (e, ora, agora tem a habilidade de deixá-los como quiser).
K.O. é apelido de guerra. A reputação precedendo o filho de Scar sem grandes controles. Ainda luta, ainda tem o sangue quente para resolver na base da violência, mas não tem o mesmo instinto assassino de outrora. Cuidado, lá vem ele na boca do Castigo; ou dos mocinhos que se aventurarem bem fundo nas ruas mal iluminadas.
Tem uma tatuagem de leão em tinta que brilha nas luzes neons do Castigo e parcialmente no escuro.
Seu verdadeiro nome é Daren, nascido à noite em nigeriano.
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meninaseria · 2 years
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Jardim de Cosmos
Ainda me lembro, hoje, com meus 40 e tantos anos, das vezes que, de manhã, muito cedo, eu com meus prováveis 7 ou 8 anos, ia à padaria, ou melhor, naquela época chamava-se venda, buscar o leite e a bengala para tomar café. É impressionante como as coisas mais simples e inimagináveis marcam e ficam em nossas memórias. Eram tempos difíceis! Casa simples, de tijolo, sem acabamento algum! Bairro pobre, rua sem asfalto, todos pobres e felizes na medida de suas possibilidades. Eu acordava cedo e minha mãe mandava eu ir à venda. Por vezes minha irmã mais velha me acompanhava ou eu acompanhava ela (rsrs). Descíamos a simples ruazinha de terra empoeirada até chegar ao longo final onde se encontrava a venda. Ao meio do trajeto havia uma casinha muito misteriosa, à qual nunca se via nenhuma movimentação de pessoas. Parecia quase uma casa abandonada. Às vezes imaginávamos que morava uma bruxa ali pois havia gatos pelo quintal. Em sua volta, de sua cerca simples de madeiras reaproveitadas, havia muitas, muitas flores coloridas Cosmos. Na época eu chamava de margaridinhas coloridas. Ficávamos ali por alguns minutos, rodeando a casa com curiosidade para ver se via algum morador, ao mesmo tempo em que comtemplavámos o lindo e vasto jardim selvagem que se formou ao redor de toda a cerca, todo florido e colorido. Era encantador! De vez em quando arriscavámos roubar algumas flores e saíamos dali correndo com as flores em uma mão, a bengala embrulhada em uma folha de papel de seda, apertada embaixo do braço pra não cair e o saquinho de leite tipo C sustentado apenas com os dedos da mão, polegar e médio. Tempos bons! Difíceis mas felizes! A alegria e beleza da vida moram nas coisas mais simples. Chegávamos em casa cansadas da corrida mas felizes com as flores furtadas. Colocávamos em um copo americano com 2 dedos de água ao lado do filtro de louça cor de rosa, em cima da pia de pedra gasta da nossa simples casinha de 2 cômodos. A mesa para o café já estava posta. O café já estava passado. Ferviamos o leite no caneco de apito que soava alto até l�� no portão de madeira, quando estava pronto para desligar. E então tomávamos nosso café com leite e pão com margarina mergulhado na xícara. É mágica a felicidade!
Até hoje, quando vejo as flores de Cosmos (sim, hoje eu sei o nome delas) me passa um filme na cabeça que me remete a tempos felizes! Pobres, simples mas felizes. A vida não precisa ser cheia de riquezas, não precisamos de luxo nem mansões para estarmos felizes. Quem quer ser feliz busca a felicidade ao seu redor, nas pequenas coisas, aquelas onde ninguém enxerga, é ali que mora a felicidade. Saudades de tempos assim, onde não havia a preocupação intensa com ganhos e perdas financeiras, com o preço do próximo celular porque em 2 anos de uso já ficou obsoleto, com a quantidade de seguidores e likes. A vida se tornou triste e artificial. Nada mais é de verdade e parece que só as coisas fúteis tem valor.
Enfim.... foi só uma memória afetiva da minha infância ❤️
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loudtravelerlight · 3 days
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O Majestoso Tigrinho: Um Retrato da Onça-pintada Sul-Americana
Nas densas florestas tropicais da América do Sul, entre a folhagem emaranhada e os cantos ecoantes de pássaros exóticos, ronda um dos predadores mais magníficos do continente – o Tigrinho , ou Jaguar Sul-Americano. Reverenciado por sua beleza estonteante e destreza formidável, este felino indescritível ocupa um lugar significativo na intrincada tapeçaria de seu habitat natural.
O Tigrinho, cientificamente conhecido como Panthera onca, é a maior espécie felina nativa das Américas e o terceiro maior felino do mundo, depois do tigre e do leão. Sua estrutura elegante e musculosa é adornada com uma pelagem laranja-dourada, coberta por impressionantes rosetas que proporcionam camuflagem e uma aparência distinta. Com visão, olfato e audição apurados, o Tigrinho é um predador de ponta, comandando seu território com graça e autoridade.
Endêmico das densas selvas da América Central e do Sul, do México à Argentina, o habitat do Tigrinho abrange uma ampla gama de ecossistemas, incluindo florestas tropicais, pântanos e pastagens. Apesar da sua ampla distribuição, o Tigrinho enfrenta inúmeras ameaças à sua sobrevivência, principalmente devido à perda de habitat, fragmentação e conflitos entre humanos e animais selvagens. Como tal, os esforços de conservação são cruciais para salvaguardar o futuro desta espécie icónica.
Um dos aspectos mais fascinantes do comportamento do Tigrinho é a sua natureza solitária. Ao contrário de alguns outros grandes felinos, como os leões, os Tigrinhos normalmente levam vidas solitárias, reunindo-se apenas para fins de acasalamento. Este estilo de vida solitário é essencial para minimizar a competição pelos recursos e maximizar a eficiência da caça. Com territórios que abrangem vastas extensões de natureza selvagem, os Tigrinhos são adeptos da navegação em seus domínios, utilizando marcação de cheiros e vocalizações para se comunicar com outros indivíduos em sua vizinhança.
Uma característica definidora da estratégia de caça do Tigrinho é sua excepcional furtividade e agilidade. Equipado com mandíbulas poderosas e garras retráteis, este predador de ponta pode despachar presas com notável eficiência. De capivaras e queixadas a veados e até jacarés, a dieta do Tigrinho é diversificada, refletindo seu papel como espécie-chave dentro de seu ecossistema. Ao controlar as populações de herbívoros, os Tigrinhos ajudam a manter o delicado equilíbrio dos seus habitats, garantindo a saúde e a vitalidade das comunidades vegetais.
Apesar da sua reputação temível, o Tigrinho não está imune às pressões da atividade humana. A caça ilegal de suas peles e ossos preciosos, os assassinatos retaliatórios cometidos por fazendeiros que protegem o gado e a destruição do habitat causada pelo desmatamento representam ameaças significativas à sobrevivência do Tigrinho. Além disso, os conflitos com os humanos podem levar à perseguição destes magníficos gatos, agravando ainda mais a sua situação. Os esforços de conservação destinados a mitigar estas ameaças incluem a restauração de habitats, patrulhas anti-caça furtiva e iniciativas comunitárias que promovem a coexistência entre humanos e vida selvagem.
Nos últimos anos, os avanços na tecnologia revolucionaram a nossa compreensão da ecologia e do comportamento do Tigrinho. Armadilhas fotográficas, coleiras GPS e imagens de satélite fornecem aos pesquisadores informações valiosas sobre os movimentos do Tigrinho, o uso do habitat e a dinâmica populacional. Ao aproveitar estas ferramentas inovadoras, os conservacionistas podem desenvolver estratégias mais eficazes para proteger as populações de Tigrinho e os seus habitats.
A educação e a conscientização também desempenham um papel crucial na conservação do Tigrinho. Ao aumentar a consciência pública sobre a importância de preservar estas criaturas majestosas e os seus habitats, podemos inspirar ações e promover um sentido de administração do mundo natural. Através de iniciativas de ecoturismo, os viajantes responsáveis podem experimentar a maravilha de encontrar Tigrinhos no seu habitat natural, ao mesmo tempo que apoiam as comunidades locais e os esforços de conservação.
Em última análise, o destino do Tigrinho está nas nossas mãos. Como administradores do planeta, temos o imperativo moral de proteger e preservar estes grandes felinos icónicos para que as gerações futuras os valorizem e admirem. Trabalhando juntos, podemos garantir que o Tigrinho continue a vagar pelas selvas da América do Sul, um símbolo de força, resiliência e beleza natural num mundo em rápida mudança.
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O Majestoso Tigrinho: Um Retrato da Onça-pintada Sul-Americana
Nas densas florestas tropicais da América do Sul, entre a folhagem emaranhada e os cantos ecoantes de pássaros exóticos, ronda um dos predadores mais magníficos do continente – o Tigrinho , ou Jaguar Sul-Americano. Reverenciado por sua beleza estonteante e destreza formidável, este felino indescritível ocupa um lugar significativo na intrincada tapeçaria de seu habitat natural.
O Tigrinho, cientificamente conhecido como Panthera onca, é a maior espécie felina nativa das Américas e o terceiro maior felino do mundo, depois do tigre e do leão. Sua estrutura elegante e musculosa é adornada com uma pelagem laranja-dourada, coberta por impressionantes rosetas que proporcionam camuflagem e uma aparência distinta. Com visão, olfato e audição apurados, o Tigrinho é um predador de ponta, comandando seu território com graça e autoridade.
Endêmico das densas selvas da América Central e do Sul, do México à Argentina, o habitat do Tigrinho abrange uma ampla gama de ecossistemas, incluindo florestas tropicais, pântanos e pastagens. Apesar da sua ampla distribuição, o Tigrinho enfrenta inúmeras ameaças à sua sobrevivência, principalmente devido à perda de habitat, fragmentação e conflitos entre humanos e animais selvagens. Como tal, os esforços de conservação são cruciais para salvaguardar o futuro desta espécie icónica.
Um dos aspectos mais fascinantes do comportamento do Tigrinho é a sua natureza solitária. Ao contrário de alguns outros grandes felinos, como os leões, os Tigrinhos normalmente levam vidas solitárias, reunindo-se apenas para fins de acasalamento. Este estilo de vida solitário é essencial para minimizar a competição pelos recursos e maximizar a eficiência da caça. Com territórios que abrangem vastas extensões de natureza selvagem, os Tigrinhos são adeptos da navegação em seus domínios, utilizando marcação de cheiros e vocalizações para se comunicar com outros indivíduos em sua vizinhança.
Uma característica definidora da estratégia de caça do Tigrinho é sua excepcional furtividade e agilidade. Equipado com mandíbulas poderosas e garras retráteis, este predador de ponta pode despachar presas com notável eficiência. De capivaras e queixadas a veados e até jacarés, a dieta do Tigrinho é diversificada, refletindo seu papel como espécie-chave dentro de seu ecossistema. Ao controlar as populações de herbívoros, os Tigrinhos ajudam a manter o delicado equilíbrio dos seus habitats, garantindo a saúde e a vitalidade das comunidades vegetais.
Apesar da sua reputação temível, o Tigrinho não está imune às pressões da atividade humana. A caça ilegal de suas peles e ossos preciosos, os assassinatos retaliatórios cometidos por fazendeiros que protegem o gado e a destruição do habitat causada pelo desmatamento representam ameaças significativas à sobrevivência do Tigrinho. Além disso, os conflitos com os humanos podem levar à perseguição destes magníficos gatos, agravando ainda mais a sua situação. Os esforços de conservação destinados a mitigar estas ameaças incluem a restauração de habitats, patrulhas anti-caça furtiva e iniciativas comunitárias que promovem a coexistência entre humanos e vida selvagem.
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Nos últimos anos, os avanços na tecnologia revolucionaram a nossa compreensão da ecologia e do comportamento do Tigrinho. Armadilhas fotográficas, coleiras GPS e imagens de satélite fornecem aos pesquisadores informações valiosas sobre os movimentos do Tigrinho, o uso do habitat e a dinâmica populacional. Ao aproveitar estas ferramentas inovadoras, os conservacionistas podem desenvolver estratégias mais eficazes para proteger as populações de Tigrinho e os seus habitats.
A educação e a conscientização também desempenham um papel crucial na conservação do Tigrinho. Ao aumentar a consciência pública sobre a importância de preservar estas criaturas majestosas e os seus habitats, podemos inspirar ações e promover um sentido de administração do mundo natural. Através de iniciativas de ecoturismo, os viajantes responsáveis podem experimentar a maravilha de encontrar Tigrinhos no seu habitat natural, ao mesmo tempo que apoiam as comunidades locais e os esforços de conservação.
Em última análise, o destino do Tigrinho está nas nossas mãos. Como administradores do planeta, temos o imperativo moral de proteger e preservar estes grandes felinos icónicos para que as gerações futuras os valorizem e admirem. Trabalhando juntos, podemos garantir que o Tigrinho continue a vagar pelas selvas da América do Sul, um símbolo de força, resiliência e beleza natural num mundo em rápida mudança.
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1winx · 26 days
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Desvendando os mistérios do Tigrinho: um mergulho no misterioso felino da Amazônia
Desvendando os mistérios do Tigrinho: um mergulho no misterioso felino da Amazônia
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No coração da floresta amazônica, um mundo repleto de vida e maravilhas escondidas, reside uma criatura que personifica a essência da natureza – o Tigrinho. Este felino indescritível, com sua forma elegante e olhar hipnotizante, vagueia pela densa folhagem, deixando para trás um rastro de mistério e fascínio.
O Tigrinho, cientificamente conhecido como Leopardus wiedii, é um pequeno gato selvagem nativo da vasta extensão da América Central e do Sul. Seu nome, derivado do português, significa “pequeno tigre”, uma prova tanto de seu tamanho diminuto quanto de sua aparência de tigre, adornada com marcas marcantes que embelezam sua pelagem.
O que diferencia o Tigrinho de seus congêneres maiores é sua notável agilidade e destreza em subir em árvores. Ao contrário de muitas outras espécies de felinos, os Tigrinhos são escaladores experientes, navegando pela intrincada rede de galhos com facilidade e graça. Este estilo de vida arbóreo lhes dá acesso a uma grande variedade de presas, incluindo pássaros, roedores e pequenos primatas, tornando-os caçadores habilidosos em seu domínio florestal.
Apesar de sua natureza solitária, os Tigrinhos não são totalmente desprovidos de interações sociais. Eles se comunicam por meio de uma variedade de vocalizações, incluindo ronronados, miados e chamados distintos, que servem para estabelecer limites territoriais e facilitar encontros de acasalamento durante a época de reprodução. Estas interações, embora passageiras, desempenham um papel crucial na manutenção do delicado equilíbrio das populações de Tigrinho dentro do seu habitat florestal.
Porém, o Tigrinho enfrenta inúmeras ameaças à sua existência na natureza. A desflorestação, impulsionada pela expansão agrícola e pela exploração madeireira, levou à perda de vastas extensões de habitat de floresta tropical, fragmentando as populações de Tigrinho e diminuindo a sua base de presas. Além disso, a caça ilegal e a caça furtiva para a sua pele colocam ainda mais em perigo estes gatos esquivos, empurrando-os para a beira da extinção em algumas regiões.
Os esforços de conservação destinados a proteger o Tigrinho e o seu habitat são vitais para garantir a sua sobrevivência. Organizações e investigadores estão a trabalhar incansavelmente para mitigar o impacto das atividades humanas nas populações de Tigrinho, implementando medidas como restauração de habitats, patrulhas anti-caça furtiva e iniciativas de educação comunitária.
O ecoturismo também desempenha um papel significativo na conscientização sobre a importância da preservação da floresta tropical e de seus habitantes, incluindo o Tigrinho. Iniciativas de turismo responsável oferecem aos visitantes a oportunidade de observar estes felinos indescritíveis no seu habitat natural, ao mesmo tempo que contribuem para os esforços de conservação locais.
A pesquisa sobre o comportamento e a ecologia do Tigrinho fornece informações valiosas sobre as necessidades de seu habitat e a dinâmica populacional. Os cientistas utilizam técnicas avançadas, como captura de câmeras e rastreamento por GPS, para estudar as populações de Tigrinho e monitorar seus movimentos dentro do ecossistema florestal.
Concluindo, o Tigrinho continua sendo um símbolo da beleza selvagem e indomada da floresta amazônica. Ao compreender e apreciar estas criaturas magníficas, podemos trabalhar juntos para garantir a continuação da sua existência na natureza. Vamos dar as mãos para proteger o legado do Tigrinho e preservar a rica biodiversidade de um dos ecossistemas mais preciosos da Terra.
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