Tumgik
#gay brasileiro negro
negresco98 · 9 months
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all I ever asked was you to
show me some love, kisses and hugs
#brasil #português #brasileiro #negros #gays #summer #walker #r&b #amor #love
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chicogoncalves · 1 year
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ELE VOLTARÁ?!
Chico Gonçalves
Uma nova onda de avivamento messiânico está se espalhando pelas calçadas do Brasil. Parece que está surgindo uma nova religião. Os sinais são cada vez mais claros. Mas, é preciso decifrá-los.
As igrejas, os templos, como lugares de culto e adoração estão se deslocando para as calçadas dos quartéis, que se transformaram em pontos de reza, oração, adoração e clamores ungidos.
O conhecido "SÓ JESUS SALVA" deu lugar ao "FORÇAS ARMADAS SALVEM O BRASIL" . Para estes novos crentes, a salvação não vem mais do amor a Deus, mas do poder das armas dos soldados e generais.
Os louvores e cânticos de exaltação a Jesus foram substituídos por hinos de guerra e as genuflexões e os levantamentos de mão trocados por marchas militares, com soldados amados ou não.
A cruz , símbolo mais conhecido do cristianismo, foi substituído por arminhas, sejam aquelas feitas com os dedos apontados para o inimigo, como aquelas compradas e armazenadas na casa dos fiéis.
A cidade santa dessa nova religião não é mais Jerusalém, em Israel, mas Brasília, no Brasil. E o Templo de Salomão agora se chama Palácio do Planalto. E fica no DF, aonde habita o Jair MESSIAS Bolsonaro.
Essa nova religião está ganhando a adesão de lideranças de outras, como pastores, padres, pajés e outros. Todas essas pessoas santas comungam do mesmo ódio aos excluídos da mesa do poder.
O Senhor das Armas agora se comunica com os adeptos dessa nova crença através das redes sociais, enviando sinais cifrados de quem algo muito importante pode acontecer. Por isso, vigiai os quarteis.
Eles clamam por uma intervenção militar como uma verdadeira epifania, um batismo nas balas e no sangue das mulheres, gays, negros, índios e pobres; de todos que tentarem tirar MESSIAS do Planalto.
O lema dessa religião é "DEUS ACIMA DE TUDO" e não o "DEUS É CONOSCO", o CRISTO. E o seu único mensageiro na terra é Bolsonaro e os seus filhos, com legiões armadas da nova verdade.
Essa religião só teme uma coisa: A PROFECIA DO 30|10. No primeiro dia do ano novo, o povo brasileiro se vestirá de verde e amarelo e entrará no PALÁCIO DA DEMOCRACIA, com bandeiras vermelhas de alegria.
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Professor da UFMA, Doutor em Comunicação e Cultura (UFRJ), secretário de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular no Governo Flávio Dino (2015-2022).
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laparosdivinos · 1 year
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Lampião da Esquina - Documentário
Documentário Lampião da Esquina (2016)
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Antes de tudo, saibamos reconhecer que um futuro alado só pode advir de um passado estudado.
Com isso e mente, apresento o tema com as palavras de Lima (2001), que afirma que O Lampião da Esquina “pode ser considerado o primeiro veículo de comunicação de massa voltada diretamente para a discussão franca e aberta dos direitos das minorias (negros, índios, mulheres) e, principalmente, da homossexualidade” no Brasil.
O documentário traz a história do jornal e de como foi publicá-lo em pleno período da ditadura através de entrevistas e relatos de diversos nomes de peso tanto dentro da comunidade LGBT quanto da cultura brasileira na totalidade, contando com grandes nomes como Leci Brandão, Ney Matogrosso, Laerte, Agnaldo Silva e muitos outros.
Embora a história em si já seja suficientemente instigante, é nas entrelinhas das histórias, nas falas e nos detalhes que os maiores tesouros se escondem. Um documentário para se ver bem atento até mesmo às diversas divergências e convergências de ideias dos entrevistados. Quais eram as reais relações dos movimentos das minorias com os movimentos de esquerda e com a ditadura da época? Por que a palavra “lésbica” era substituída por “feminista” nas publicações midiáticas? Qual foi a influência dos jornais undergrounds norte-americanos na criação do Lampião? Como era a relação do jornal com a militância e suas pautas? Por que acabou? Qual é o papel que a mídia teve (e tem) na construção da imagética do homossexual? Por que os filmes gays parecem carecer tanto de uma ótica gay? Como a AIDS impactou o movimento? Como as diferentes minorias se aliaram e discordavam nas pautas do jornal? Como escolha da linguagem impactou nos feitos do jornal? Como esses pioneiros veem o movimento LGBT atual (2016)?
Essas e muitas outras perguntas são provocadas e trabalhadas de muitas formas nesse incrível documentário. Sem trato de palavras, sem higienização. Muitas vezes só causos contados, noutros só desabafos e opiniões. Pode concordar ou discordar (total ou parcialmente) do que é apresentado, como eu mesmo fiz muito ao longo do estudo. Só não pode mesmo é deixar de ver.
De qualquer forma, fica a indicação dessa obra que deveria ser obrigatória para qualquer LGBTQ+ Brasileiro que queira minimamente entender sua história (e pensar no seu futuro). Há sempre muito mais por trás das coisas do que o atual mundo das ilusões capitalizadas nos diz.
FONTE: LIMA, Marcus Antônio Assis. Breve Histórico da imprensa homossexual no Brasil. Biblioteca On-line de Ciências da Informação, 2001.
Link para o ducumentário no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=ZsyTMvs6S8I&t=367s&ab_channel=NiltonMilanez
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Sirius Cor Leonis
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gazeta24br · 3 months
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Conhecido por dar voz a grupos minoritários e por sua pesquisa sobre o modo brasileiro de se fazer Teatro Musical, o Núcleo Experimental homenageia em seu novo trabalho o jornalista Herbert Daniel (1946-1992), ativista LGBTQIAPN+ na luta pelo direito das pessoas com HIV/Aids. Codinome Daniel estreia no dia 12 de janeiro de 2024 na sede do grupo na Barra Funda, onde segue em cartaz até 4 de março, com apresentações às segundas, às sextas e aos sábados, às 21h; e aos domingos, às 19h. O trabalho tem direção, dramaturgia e letras de Zé Henrique de Paula e música original e direção musical de Fernanda Maia. Já o elenco traz Davi Tápias, Luciana Ramanzini, Fabiano Augusto, André Loddi, Lola Fanucchi, Cleomácio Inácio, Renato Caetano e Paulo Viel. “Pretendemos levar ao público a vida e a obra, ainda muito desconhecida, do jornalista e escritor Herbert Daniel, um revolucionário gay que desafiou tanto a ditadura de direita quanto os setores da esquerda que reproduziam a homofobia e a heteronormatividade”, comenta Zé Henrique de Paula. Um dos elementos de frente da luta armada, Herbert se exilou em Portugal e na França, onde contraiu HIV, foi o último dos anistiados e, uma vez de volta ao Brasil, tornou-se um ativista fundamental na luta pelos direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids. Sua importância se deve ainda ao fato de ter sido o fundador do grupo de apoio Pela VIDDA e um dos fundadores do Partido Verde. Atuou pelos direitos da população LGBTQIAPN+, das mulheres, dos negros, além de ativista ambiental. Herbert morreu em 1992 devido a complicações causadas pela AIDS. “Acreditamos que o teatro - uma das primeiras paixões de Herbert Daniel em sua juventude (ele foi também dramaturgo) - pode ser uma ferramenta poderosa no sentido de reacender uma luz sobre essa figura menosprezada da história do movimento LGBTQIAPN+ no Brasil recente. Afinal, sendo a memória uma construção social, a peça ajuda a colaborar para que minorias possam entrar em contato com o inventário da luta pela democracia, diversidade e justiça social”, acrescenta o diretor. Codinome Daniel é a terceira parte do que o grupo chama de Uma Trilogia Para a Vida, junto com os espetáculos Lembro todo dia de você e Brenda Lee e o palácio das princesas. Como fio condutor das três peças está um conjunto de discussões e pontos de vista a respeito da questão do HIV/Aids no Brasil, da década de 80 aos dias de hoje. Um pouquinho mais sobre A figura de Herbert Eustáquio de Carvalho, nome de batismo do homenageado, é uma das mais esquecidas da nossa história recente, especialmente quando se leva em conta sua importância na luta pelo movimento gay e pelo ativismo em prol da democracia durante a ditadura no Brasil. Herbert foi um elemento importante na luta armada contra a ditadura de 1964 e no processo de redemocratização do Brasil. Estudante de medicina na UFMG, engajou-se em grupos guerrilheiros ainda no final da década de 1960. Esteve na linha de frente de assaltos a bancos e dos sequestros de diplomatas estrangeiros que garantiram a soltura de mais de uma centena de presos políticos que corriam risco de morte. Na militância clandestina, ele descobriu e assumiu sua homossexualidade. De um lado, encontrava-se acossado pela violência de uma ditadura moralizante e LGBTfóbica; do outro, não era aceito por parte dos seus companheiros de guerrilha. Para muitos setores das esquerdas naquele momento, a homossexualidade era vista como um desvio pequeno-burguês, uma degeneração, uma fraqueza moral, um desbunde de minorias improdutivas, em suma, um “pequeno drama da humanidade” que dividiria a “luta maior”. Herbert teve, então, que “esquecer sua homossexualidade” para “fazer a revolução”. Tanto se dedicou que seu rosto chegou a estampar os cartazes dos “subversivos” mais procurados pelo regime autoritário. No entanto, mesmo com o cerco crescente e o extermínio físico da luta armada, ele conseguiu escapar da prisão e das torturas, exilando-se em 1974 em Portugal e, depois, na França.
No exterior, contraiu HIV e tornou-se, ao retornar ao Brasil como o último dos anistiados, um ativista fundamental pelos direitos das pessoas vivendo com HIV e AIDS. Morto em 1992, Herbert foi um revolucionário gay que desafiou tanto a ditadura de direita quanto setores de esquerda que reproduziam a heteronormatividade. Foi o responsável também pela criação da Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da AIDS, que estruturou o discurso em relação à epidemia, além de cunhar o conceito de “morte civil” - referindo-se à condição de pária em que a pessoa com HIV é colocada, uma espécie de morte social antes da morte física - mostrando que não se trata apenas de uma questão de saúde, mas também sexual, social, econômica e de direitos humanos. “Ele trouxe ideias revolucionárias para enfrentar a doença e o preconceito social, e elas ainda são válidas até hoje, como a ideia de solidariedade no combate à epidemia”, afirma o historiador e brasilianista norte-americano James Green, que lançou uma biografia de Daniel em 2018 (Revolucionário e Gay: a extraordinária vida de Herbert Daniel). “Ele era muito corajoso, foi uma das primeiras pessoas conhecidas a assumir ser gay e soropositivo.” A biografia escrita por Green é a grande fonte de inspiração para a dramaturgia de Codinome Daniel. Ficha Técnica Dramaturgia e Letras: Zé Henrique de Paula Música original: Fernanda Maia Direção: Zé Henrique de Paula Direção musical: Fernanda Maia Elenco: Davi Tápias, Luciana Ramanzini, Fabiano Augusto, André Loddi, Lola Fanucchi, Cleomácio Inácio, Renato Caetano e Paulo Viel. Assistência de direção musical: Guilherme Gila Assistência de direção: Rodrigo Caetano Cenografia: César Costa Figurinos: Úga Agú e Zé Henrique de Paula Iluminação: Fran Barros Desenho de som: João Baracho Preparação de elenco: Inês Aranha Visagismo: Dhiego D'urso Cenotécnica: Jhonatta Moura Produção: Laura Sciulli Assistência de produção: Cauã Stevaux Fotos: Ale Catan Design gráfico: Laerte Késsimos Textos para programa: Isa Leite Assessoria de imprensa: Pombo Correio Redes sociais: 1812 Comunica Estagiários: Mafê Alcântara (direção), Victor Lima (produção), Verena Lopez (som), Luis Henrique (luz), Pedro Bezerra (cenografia) e Jupiter Kohn (figurino) Serviço Codinome Daniel, do Núcleo Experimental Temporada: 12 de janeiro a 4 de março de 2024 Sextas, sábados e segundas, às 21h, e domingos, às 19h Teatro do Núcleo Experimental – Rua Barra Funda, 637, Barra Funda Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada) Venda pelo site Sympla Classificação: 12 anos Duração: 120 minutos Mais informações em @nucleoexp Este projeto foi contemplado na 40a. edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo.
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boybari · 3 years
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tendertobehold · 5 years
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studioarte1 · 5 years
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Revista Carta Capital deste mês. Deus abençoe o Brasil. #racista #racismo #machista #homofobico #gay #paz #peace #amor #love #arte #art #moda #homem #mulheresnegras #mulher #mulheres #negros #negras #brasileiros #brasileiras #brasil #Brazil #brazilian #presidente #politica #politicos #odio #Elenao #elenunca #moadokatende @estadao @vejanoinsta @caetanoveloso @paulalavigne @pborgesj @olazaroramos @cartacapital @revistapiaui @negrobelchior @pretagil https://www.instagram.com/p/BpqBIBrHvYT/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1u2279sdc08md
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amaelxs · 3 years
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Apesar de diversas tentativas de visibilidade ao longo do tempo, com muita resistência, foi a partir de 1969 com a Rebelião de Stonewall (marco inicial da linha do tempo) que o movimento se solidificou, iniciando os processos de conquistas sociais e políticas progressivos em busca da concretização de seus direitos e objetivos de luta.
1970 – Primeiras paradas do Orgulho Gay nos Estados Unidos
As primeiras paradas do Orgulho Gay que ocorreram nos Estados Unidos impulsionaram e se disseminaram pela Europa: em Londres, a primeira ocorreu em 1972, no aniversário de três anos do evento; em 30 de junho de 1979, aniversário de dez anos da revolta, foi a vez de Berlim.
Aos poucos, elas chegaram à América Latina, à Ásia e à África nos anos 90, ocorrendo mesmo em países onde ser gay ainda é ilegal. E assim junho se tornou o mês oficial do orgulho e da diversidade LGBTQI+.
1980 – O Primeiro Encontro Brasileiro de Homossexuais
O encontro em São Paulo dividiu o marco do ano com a ocorrência do primeiro protesto contra a “Operação Limpeza” promovida pelo delegado José Richetti no centro de São Paulo, onde a polícia passava pelas áreas frequentadas pela comunidade, espancando e prendendo sob acusação de vadiagem. Foi a primeira vez que se marchou contra a lgbtfobia no Brasil (muito antes de o termo existir).
O ano também se tornou um marco por ser o ano de fundação do Grupo Gay da Bahia, o primeiro grupo de luta contra a homofobia no país.
1983 – Revolta das Lésbicas Feministas
Protesto organizado pelo “Grupo de Ação Lésbica Feminista do Brasil” após serem expulsar de um bar devido a divulgação do jornal ativista “ChanacomChana” muito por conta de uma invisibilidade dentro da comunidade. A sigla L toma a voz e reivindica sua posição enquanto movimento no intuito de descaracterizar uma visão dentro da comunidade apenas do homem gay como detentor de representação.
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1985 – A AIDS assolando o mundo e fundação da GAPA
A AIDS aliada ao preconceito e a falta de informação se tornam um entrave para o crescimento do movimento. Com isso o ano de 1985, marca o ponto de fundação do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids (GAPA), primeira ONG da América Latina na luta contra o HIV — e é quando é criado o programa federal de controle da AIDS.
No mesmo ano surge também o grupo Triângulo Rosa, do Rio de Janeiro, que se junta aos outros, como o Grupo Gay da Bahia, no apoio às vítimas e às campanhas de esclarecimento — mas também numa luta pressionando o Conselho Federal de Medicina a retirar a homossexualidade da lista de doenças. Em plena epidemia, os gays brasileiros conseguem uma conquista inédita, anos antes de europeus e americanos. Do estigma nasceu a força necessária para continuar resistindo.
Como mais uma das conquistas que continuam a ser requisitadas mesmo tendo sido aparentemente já concluídas, em 2019 o governo interviu no programa brasileiro de combate à disseminação do vírus HIV, o qual, por décadas, foi referência internacional na luta contra a Aids. Por meio de um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, pelo ministro da Economia Paulo Guedes e pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o nome do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais foi alterado para Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, rebaixando a área de HIV/Aids a uma coordenação. Ou seja, o novo departamento agora também se ocupa de outros agravos como Hanseníase e Tuberculose, infecções que nada têm em comum com as IST e HV.
Essa modificação gera inúmeras consequências desastrosas uma vez que os investimentos, estudos e procedimentos adequados irão sofrer inúmeras mudanças. Sem contar que é uma medida com objetivo claro de inferiorizar os portadores, quase como querendo "pôr debaixo do tapete" e simplesmente tornar invisível um campo extremamente frutífera para a vida e que, mesmo com as baixas de orçamento e com o crescente descaso do atual governo, apresenta resultados positivos cada vez mais, mostrando a seriedade e a capacidade da ciência e dos profissionais brasileiros.
1990 – A OMS retira a homossexualidade da lista de doenças mentais
No dia 17 de Maio, a Organização Mundial da Saúde retira a homossexualidade da lista de distúrbios psiquiátricos de sua Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID), espécie de bíblia utilizada como referência por médicos mundo afora.
Apesar de grande conquista, ainda se encontrava um objetivo em aberto visto que a transexualidade só deixou de ser doença para a OMS em junho de 2018. E, ainda hoje, segundo a Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Trans. e Intersexuais (ILGA), ser LGBTQI+ é crime em cerca de 70 países — tendo em alguns, a pena de morte aplicada como punição pelo “delito”. Mas ainda resta a pergunta: Qual é o crime? Amar alguém, querer ser livre, é errado por qual razão?
1992 – Fundação da Associação de Travestis e Liberados (ASTRAL)
Foi fundada pela idealizadora Jovanna Baby, que atuou de forma expressiva na comunidade nos projetos posteriores, a Associação de Travestis e Liberados (Astral), no Rio de Janeiro — primeira organização não governamental na América Latina voltada às pessoas trans dando início ao Movimento Nacional de Travestis e Transexuais, não só para visibilidade mas sim para dar voz na garantia de influência para lutar pelos direitos comuns as integrantes do movimento. No mesmo ano Katya Tapety foi a primeira travesti a conquistar um cargo eletivo no Brasil, o de vereadora no sertão do Piauí.
1996 – Protesto em prol da Visibilidade Intersexual
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Durante o encontro anual da Sociedade Americana de Pediatria, em Boston, em 26 de Outubro de 1996, um grupo de ativistas intersexo protestou publicamente contra a “cirurgia cosmética” em bebês nascidos com uma anatomia sexual ou reprodutiva que não cabem à definição simples de masculino ou feminino.
Por se tratar de uma sigla que sofre com a ignorância devido ao completo desconhecimento, a comunidade Intersexual segue cercada de preconceito e invisibilidade. A partir dessa movimentação o dia 26 de Outubro é o Dia Mundial da Visibilidade Intersexual.
1997 – Parada do Orgulho Gay em São Paulo.
Em 1995, uma conferência no Rio de Janeiro foi seguida por uma marcha; em Curitiba, centenas se juntaram num pequeno ato. Mas foi em 1997, em São Paulo que ocorreu a primeira parada pensada e idealizada com a cara da comunidade LGBT no Brasil: Era o evento que misturava todos, com muita luta e muita celebração mostrando que o amor é livre e as pessoas também devem ser.
Hoje em dia, a Parada do Orgulho LGBT atrai mais de três milhões de pessoas e é uma das maiores paradas do mundo.
1999 – Proibição de Terapias de Reversão Sexual
O Conselho Federal de Psicologia proíbe os famosos “tratamentos” da homossexualidade, como por exemplo as “terapias de reversão sexual”.
Entretanto, em 2017 um grupo de psicólogos (denunciados pela prática desses tipos de tratamentos) conseguiu sentença favorável com alegação de “plena liberdade científica”. A luta persistiu e o caso chegou ao STF que proibiu de vez essas práticas em 2019.
A “cura gay” é uma luta a ser defendida eternamente visto que em muitos países como os Estados Unidos, esses tipos de tratamentos continuam ocorrendo, muitas vezes ligados a seitas religiosos.
2005 – Criação da Rede Afro LGBT
Por conta de uma série de embates acerca da diversidade presente dentro da comunidade, além dos marcadores de desigualdade ainda reproduzidos na sociedade, fez-se necessário a criação da Rede Afro LGBT. O grupo foi criado para dar um basta no sujeito LGBT universal idealizado, disputando as narrativas e apresentando a realidade da comunidade que se entrelaça sim com questões raciais e de identidade.
Os preconceitos e atentados contra os indivíduos LGBTQIA+ negros perpassam uma linha embora parecida mas com subjetividades, o que traz a tona a forma como é "tolerado" a homossexualidade desde que apresente um padrão orquestrado. Exatamente nesse contexto que a Rede Afro LGBT desenvolveu, abrindo espaço para englobar e alcancar mais pessoas.
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De 2001 a 2011 – Legalização de união estável homoafetiva
O processo de legalização de união estável entre pessoas do mesmo sexo – bem como a adoção e o divórcio – segue sua própria cronologia a partir da aprovação nos países. Em 2001, a Holanda se tornou o primeiro país a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo – assim como o divórcio e a adoção. Em 2005 foi a vez do Canadá e da Espanha; em 2006 foi a África do Sul que legalizou; em 2010, a Argentina se tornou o primeiro país latino-americano.
No Brasil, a batalha foi mais longa, em 2011 o STF aprovou a união estável homoafetiva e só em 2013 que o Conselho Nacional de Justiça aprovou uma resolução que obriga os cartórios a realizarem o casamento homoafetivo. Contudo, ainda segue sendo um processo burocrático longo.
2018 – Registro civil do nome social
Em 2016, a presidente Dilma Rousseff decretou permissão para o uso do nome social de pessoas trans o que se configurou como uma grande vitória. Contudo, apenas em 2018 que o STF decidiu que transexuais e transgêneros podem mudar seus nomes de registro civil e a alteração não precisa de autorização judicial, laudo médico ou comprovação de cirurgia de redesignação sexual. Na decisão, a maioria dos ministros invocou o princípio da dignidade humana para assegurar o direito à adequação das informações de identificação civil à identidade autopercebida pelas pessoas trans.
Dessa maneira, pessoas transexuais que desejam alterar o nome e gênero de registro em sua documentação de nascimento pelo nome social podem procurar diretamente, sem a presença de advogado ou defensor público, qualquer cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais (RCPN) do Brasil para fazer a mudança.
Durante a requisição os cartórios cobram valores diferentes para fazer a alteração do registro civil e a emissão dos documentos necessários em cada estado. Esses valores são determinados pela Corregedoria Geral da Justiça local.
No caso de indivíduos que não podem arcar com os custos, a gratuidade pode ser solicitada diretamente no cartório, basta a declaração de hipossuficiência. Nesse procedimento, não é necessária a assessoria por parte da Defensoria Pública. No entanto, em alguns casos, mesmo que não seja necessário, os cartórios exigem o ofício de gratuidade emitido pela Defensoria Pública como uma forma de comprovante. As demais informações devem ser acessadas de acordo aos sites judiciais de cada localidade.
2019 – A lei enquadrada contra a homofobia
A demora do Congresso no que tange as questões que envolvam os direitos LGBT deixou a cargo da Justiça (e, em última instância, do STF) a última palavra. Sendo assim, em 2019 o STF enquadrou a homofobia e a transfobia na lei de crimes de racismo.
Contudo a decisão não muda o preconceito e a burocracia das delegacias que ainda não estão preparadas para a lei que se tratam de LGBTQIA+ que fazem parte de um movimento político.
2020 – Doação de sangue
Após as conquistas tão vitais como casar com quem quiser ou usar o nome que quiser, doar sangue pode parecer uma conquista inferior e inexpressiva para o movimento. Afinal, a luta era para poder doar sangue, não para receber. Mas é justamente esse o embate: ser considerado tão digno quanto qualquer pessoa na hora de ajudar. Sendo assim, após anos de embates, o STF declarou inconstitucionais as normas do Ministério da Saúde que proibiam homossexuais masculinos de doar sangue.
Pela regra vigente até então, gays só poderiam fazê-lo após 12 meses sem transar com outro homem. A decisão ainda não tem sido automaticamente cumprida mas já é considerada um avanço em meio a todas as batalhas travadas pela comunidade no seu desenvolvimento na sociedade.
No mesmo ano, outro marco ocorreu: A Suprema Corte americana decidiu que um empregado não pode sofrer discriminação no trabalho por ser LGBT. 62 anos após a demissão de Frank Kameny, o astrônomo do Exército que foi demitido em 1958 por ser gay e lutou por direitos iguais por toda sua vida, sua luta se mostrou frutífera. O que prova que a manutenção da permanência na luta deve ser diária e que o caminho é longo, cheio de repressão, violência e preconceito.
Ainda há muito a ser conquistado, a luta não pode parar e a comunidade tem que ser apoiada, respeitada e auxiliada a bater de frente contra a sociedade que ainda é intolerante às diversidades.
Fontes do conteúdo:
https://www.youtube.com/watch?v=55j3JS2YhQI
https://www.youtube.com/watch?v=N4l7VuZ4u5c
https://agenciaaids.com.br/noticia/dia-da-visibilidade-trans-relembre-as-lutas-e-conquistas-do-movimento-trans-no-pais-que-mais-mata-travestis-e-transexuais/
https://www.lgbtpsb.org.br/2020/06/16/orgulho-lgbt-lutas-e-conquistas/#:~:text=Dentre%20as%20conquistas%20alcan%C3%A7adas%20por,direitos%20como%20a%20ado%C3%A7%C3%A3o%20de
https://gamarevista.uol.com.br/semana/orgulho-de-que/linha-do-tempo-direitos-lgbt-no-brasil-e-no-mundo/
https://www.modoparites.com.br/single-post/2020/05/21/a-luta-da-comunidade-lgbt-principais-conquistas-e-desafios
https://www.cnbsp.org.br/?url_amigavel=1&url_source=noticias&id_noticia=17389&lj=1280
https://www.andes.org.br/conteudos/noticia/governo-desmonta-programa-brasileiro-referencia-internacional-no-combate-ao-hIV-aids1
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xfabsc-blog · 5 years
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Não me limite com seu pensamento... #Boy #Carioca #Brasileiro #Brasil Brazil #Brazilian #riodejaneiro #Gay #LGBT #negro (em Rio de Janeiro, Rio de Janeiro) https://www.instagram.com/p/B1VIxwgA9vw/?igshid=1ennis24dpwfz
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terradearuanda · 3 years
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Interseccionalidade no movimento negro: luta da diversidade lgbtqia+
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A luta contra o racismo e homofobia se atravessam.
A presença negra nesses espaços é uma realidade bastante conhecida, como já adiantou um dos fundadores do Grupo Gay da Bahia. Agora, até que ponto a quantidade de pretos e pretas se traduz em protagonismo dentro dos movimentos de luta contra a homofobia? Há um ruído, uma constatação de afro-brasileiros sobre a dificuldade de emplacar pautas e debates que equilibrem a luta contra o racismo e discriminação por orientação sexual.
Ana, criadora do ‘Sapatão Amiga’, dá alguns exemplos ao falar sobre como os corpos de negros e negras são vistos por alguns membros da comunidade LGBTQI+.
"Eu não posso falar sobre as vivências dos homens negros GBTQIAP+, mas enquanto sapatão preta, sinto que essa hipersexualização nos corpos lésbicos negros aparece no sentido de retirar a nossa humanidade. Somos vistas como corpos animalizados onde as pessoas brancas querem buscar o prazer mas nunca nos enxergar como seres humanos que querem dar e receber afeto. A intelectual negra Lélia Gonzalez, em seu artigo ‘Racismo e Sexismo na Cultura do Brasil analisou os estereótipos que rondam as mulheres negras, ela identificou dois: a ‘mulata do samba” e ‘a mucama’, o racismo como ferramenta de manutenção do poder da branquitude, construiu esses estereótipos colocando mulheres negras sempre a serviço das vontades da branquitude: seja na parte da hiperssexualização ou de trabalhos domésticos. As lésbicas negras vem num outro ponto dessa narrativa porque dizemos não para relações afetivos-sexuais com homens cisgêneros. A partir disso, começa um enfrentamento para legitimar a nossa existência e desejo."
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Angela Davis fala em elo histórico entre luta antirracista e LGBT
Angela Davis, em artigo escrito no jornal Folha de São Paulo, reforçou o elo de ligação entre a luta dos negros e LGBTs. Segundo a escritora, ativista e professora da Universidade da Califórnia, “há um elo direto entre as lutas históricas por direitos civis para pessoas de ascendência africana nos EUA e as lutas contemporâneas por direitos civis para comunidades LGBTs. Isso significa que precisamos erguer a voz contra os esforços dos evangélicos negros que se recusam a reconhecer essas conexões”.
Luiz Mott destaca o pioneirismo do Grupo Gay da Bahia, que segundo ele percebeu desde cedo que a interseccionalidade era o caminho. O antropólogo, todavia, reconhece que, como adiantou Angela Davis, teve algumas falhas na conexão entre a luta contra o racismo e homofobia.
“Nós consideramos sim a importância do diálogo. Embora no início nunca tenhamos, reconheço isso com humildade e honestidade, considerado que a o combate à homofobia era impossível de ser feito sem o debate da luta contra o racismo”, pontua o fundador do Grupo Gay da Bahia.
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O racismo torna LGBTs mais vulneráveis ao preconceito e homofobia
O fundador do GGB destaca a criação ainda na década de 1990 do ‘Quimbanda Dudu’, de acordo com ele mais uma ponte em busca da interseccionalidade. “[O ‘Quimbanda Dudu’ foi criado] para fazer o levantamento da presença afro no movimento LGBT. Temos uma lista com quase uma centena de personagens históricos e contemporâneos. Pretendemos construir um diálogo com o movimento negro para erradicar a homofobia entre os negros e erradicar o racismo entre a população LGBT. Esse grupo, o ‘Quimbanda Dudu’, publicou seis boletins que conta toda a nossa história na luta contra a Aids”. Mott ressalta que a interseccionalidade era uma compreensão rara entre movimentos sociais do Brasil. “Nem o Movimento Negro achava que o combate à homofobia era fundamental na luta global contra o racismo”
Mott ressalta que a interseccionalidade era uma compreensão rara entre movimentos sociais do Brasil. “Nem o Movimento Negro achava que o combate à homofobia era fundamental na luta global contra o racismo”. É preciso respeitar a fala de Luiz Mott, importante figura de luta pela liberdade de orientação sexual e fundador há mais de 30 anos do Grupo Gay da Bahia. Ao mesmo tempo que se deve pontuar a insatisfação de muitas pessoas negras com o ambiente vivido dentro dos movimentos LGBTQI+.
“Dizer que todo um movimento é antirracista é uma generalização perigosa, acredito que seja melhor dizer que existem pessoas brancas LGBTQIAP+ que são antirracistas. Para mim foi importante porque pude mensurar as opressões que sempre me atingiram e eu nunca me deu conta, pontua Ana.
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“O Geledés, Fala Preta e outros, têm se manifestado favoravelmente ao que é defendido pelo movimento LGBTQI+“, diz Mott. Os ruídos estão presentes e cada vez mais expostos. A ideia de que a luta por diversidade abrange automaticamente todo o tipo de opressão está mais do que ultrapassada. A força das redes sociais e o crescente acesso ao ensino superior de pessoas pretas escancarou um abismo quando o papo é interseccionalidade. Afinal, o que significa ser branco e não hétero? E ser negro e ter uma orientação sexual diferente das hegemônicas?
Não se trata apenas de criticar ou fingir que tais debates não eram levantados por Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro e a própria Angela Davis. Eram. E suas ideias ecoam na mente de jovens negros e negras que compreendem a máxima de que não há como viabilizar uma sociedade saudável sem lutar contra TODAS as opressões, inclusive o racismo e a homofobia. “O processo de desumanização é uma das ferramentas do racismo alinhado a LGBTQIAP+Fobia para aniquilar subjetividades que fogem da norma padrão: pessoas brancas- cisgêneras-heterossexuais. Além disso, uma vida ‘fora do armário” ainda não é uma possibilidade para muitas pessoas LGBTQIAP+ e quando estamos falando de corpos negros LGBTQIAP+ , o racismo também é uma ferramenta não apenas de impedir uma vida plena com as nossas sexualidade mas também de aniquilar nossas existências, seja pela morte física ou de nossas subjetividades”, sacramenta Ana Claudino.
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negresco98 · 9 months
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"o amor é o que o amor faz" - bell hooks
#brasil #português #brasileiro #negros #gays #bell #hooks #amor #love
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ao3feed-hijack · 2 years
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Castando um Feitiço do Amor
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by Joekull_Frosti
Jack e Tooth vão a uma feira medieval, quando encontram um deslumbrante cavaleiro negro. Quem poderia ser ele, eu me pergunto...
Words: 5782, Chapters: 1/1, Language: Português brasileiro
Series: Part 2 of Hijack Week 2021
Fandoms: How to Train Your Dragon (Movies), Rise of the Guardians (2012)
Rating: Teen And Up Audiences
Warnings: Underage
Categories: M/M
Characters: Hiccup Horrendous Haddock III, Jack Frost (Guardians of Childhood), Toothiana (Guardians of Childhood)
Relationships: Hiccup Horrendous Haddock III/Jack Frost (Guardians of Childhood), Hiccup Horrendous Haddock III & Jack Frost (Guardians of Childhood)
Additional Tags: Original Character(s), mention of other characters, First Meetings, First Dates, Meet-Cute, Costumes, Alternate Universe - Modern Setting, Crush at First Sight, Modern Era, Gay, Gay Character, Gay Male Character, Fluff, My First Fanfic
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gazeta24br · 1 year
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A Secretaria da Cultura (Sedac), por meio do Instituto Estadual de Cinema (Iecine), abre inscrições para a primeira turma da oficina Cinema Negro em Ação, do projeto de capacitação profissional Revelando o Rio Grande. Os encontros ocorrerão virtualmente pela plataforma Zoom, de 1º a 12 de agosto, das 9h às 12h, de segunda a sexta-feira. A atividade será ministrada pela cineasta e jornalista Camila de Moraes. Interessados podem se matricular gratuitamente neste link bit.ly/3ciiA5m A oficina visa identificar os profissionais negros brasileiros que atuaram e atuam no audiovisual, passando por diversas áreas da cadeia cinematográfica. O curso também pretende incentivar a formação de mais pessoas negras atuantes nesse setor. “Camila de Moraes tem um papel histórico para o cinema gaúcho, primeira mulher negra a lançar um longa-metragem em circuito comercial no estado do RS. Seu trabalho à frente da curadoria do Festival Cinema Negro em Ação tem revelado diversos talentos do audiovisual brasileiro”, destaca Zeca Brito, diretor do Iecine. Programa – Histórico sobre o cinema negro brasileiro universal Aula 2 – 10/06 – (2h) – O olhar negro por trás das câmeras– Enegrecendo as telas do cinema– Construindo narrativas negras – Nos embalos da musicalidade dos video clipes negros– Analisando o elevado número de curtas feitos por pessoas negras Aula 7 – – Analisando o baixo índice de longas produzidos por pessoas negras – O registro de memórias negras por meio do documentário– A arte da ficção na cinematografia negra– Pessoas negras também produzem séries– A transformação proposta por Produtoras e Associações negras Aula – Caminhos possíveis para buscar fomentos e parcerias– Festivais negros no território brasileiro– Plataformas de streaming com conteúdos negros– Distribuição, a nossa metodologia negra para circular pelo mundo Ministrante Camila de Moraes é jornalista e cineasta. Dirigiu o documentário de longa-metragem O Caso do Homem Errado, que aborda a questão do genocídio da juventude negra no Brasil. A cineasta se tornou a segunda mulher negra a entrar em circuito comercial com um longa-metragem após 34 anos de silenciamento no Brasil. Aclamado, o longa O Caso do Homem Errado esteve na seleta lista de pré-selecionados pelo Ministério da Cultura para representar o Brasil e concorrer ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2019. Assina a direção do curta-metragem documental Mãe Solo, realizado durante a pandemia (2021). Camila de Moraes também dirigiu o curta-metragem A Escrita do Seu Corpo, que trata sobre a questão de identidade racial e de gênero por meio da poesia (2016). A cineasta também desenvolveu o roteiro do documentário de longa-metragem  Beije sua Preta em Praça Pública (2021). Dirigiu e co-roterizou o piloto da série de ficção chamada Nós Somos Pares, que aborda a vida de seis mulheres negras e suas relações de amizade e amores (2020). Produziu e co-roterizou o documentário Mãe de Gay (2008) vencedor de dois Galgos de Ouro no Festival Universitário de Gramado. Idealizadora e Curadora do Festival Cinema Negro em Ação (2020/2021). Fez produção do curta-metragem de ficção Marcelina – com os olhos que a terra há de comer, de Alison Almeida, e assistência de produção do documentário Poesia Azeviche, de Ailton Pinheiro. Camila de Moraes é gaúcha, mas reside em Salvador há doze anos. *Todos os artigos publicados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não expressam a linha editorial do portal e de seus editores.
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boybari · 4 years
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studioarte1 · 6 years
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ELE NÃO! #arte #art #design #fashion #moda #democracia #brasil #brasileiros #elenao #gay #respeito #respect #religião #negro #negros #mulheresnegras #paz #amor #brazilian #saopaulo #candidatos #cartoon #mulher #homem #piada #politics #magazine #gaybrasil #jornal #charger @paulalavigne @walerioaraujo @caetanoveloso @franciscogil @pretagil @galcosta @karinabuhr @elzasoaresoficial @pablovittarreall @hookerjohnny https://www.instagram.com/p/BoGAzcdh8mG/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=bov4uh21ro5c
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joseabraoportfolio · 3 years
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Samir Machado de Machado: “Todo o entretenimento que consumimos é político” Acesse em: https://www.aredacao.com.br/cultura/155459/samir-machado-de-machado-todo-o-entretenimento-que-consumimos-e-politico José Abrão Goiânia – “A história do Brasil é uma grande roda de hamster, onde corremos sem nunca sair do lugar.” A declaração do autor gaúcho Samir Machado de Machado resume um ponto nevrálgico em seus romances de época e no seu interesse pelo passado do Brasil como inspiração para suas narrativas. Há de se destacar, também, outro fator que molda o perfil do escritor: "Todo o entretenimento que consumimos é político". Já está em pré-venda a sua próxima obra, Homens Cordiais (384 páginas, Rocco), que será lançada no dia 24 de setembro. O livro é a segunda história do espião Érico Borges, um homem brasileiro e gay na corte portuguesa à serviço do Marquês de Pombal. Uma mistura de James Bond com um Richard Sharpe gay, segundo próprio autor. A obra pode ser lida como livro independente ou como sequência de Homens Elegantes, lançado em 2016, e que tinha como vilão um certo Conde de Bolsonaro. Na sequência, acompanhamos Borges, aguerridamente iluminista, acompanhando os passos da reacionária Confraria da Nobreza, sociedade aristocrática que teme a ascensão da burguesia em 1762, às vésperas da Guerra dos Sete Anos. Entre as duas obras, Machado também lançou o romance Tupinilândia (Todavia, 448 páginas, 2018), que mistura nostalgia dos anos 1980 com fascismo e Jurassic Park (pois é) e o romance distópico Corpos Secos (Alfaguara, 192 páginas, 2020), em parceria com os escritores Luisa Geisler, Marcelo Ferroni e Natalia Borges Polesso. O autor teve uma conversa exclusiva com o jornal A Redação sobre seu próximo livro e também a respeito de política, história do Brasil e, naturalmente, literatura: O que te motivou a fazer uma sequência de Homens Elegantes, e quais são as vantagens e desafios de continuar uma história? Claro: já existem planos para um terceiro, quarto, quinto...? Sempre foi meu plano fazer de Homens Elegantes uma série de aventuras episódicas com o protagonista, o soldado Érico Borges, nos moldes do que Arturo Perez-Reverte fez com o Capitão Alatriste, Bernard Cornwell com As Aventuras de Sharpe, e Ian Fleming com os livros de James Bond. E era importante para mim que cada livro funcionasse de forma independente um do outro, da mesma forma como ninguém precisa ver os filmes de James Bond ou Indiana Jones na ordem, cada qual funcionando como uma história fechada, com começo meio e fim. E, naturalmente, tenho planos de seguir escrevendo esse personagem enquanto houverem leitores interessados. Quando você divulgou a pré-venda no Instagram, comentou sobre a influência do autor Bernard Cornwell, de As Crônicas Saxônicas e outros grandes sucessos. Gostaria de saber um pouco mais sobre isso, quais e como autores de ficção histórica te influenciaram. Cornwell foi um autor que descobri meio por acaso, em 2001, comprando um livro pela capa e sinopse. Desde então, me tornei um leitor entusiasmado das aventuras históricas dele, em especial as Aventuras de Sharpe. Na mesma época, descobri os livros de Umberto Eco, e li o Mason & Dixon de Thomas Pynchon, talvez os três autores de romances históricos que mais me influenciaram desde então, embora goste também de Arturo Pérez-Reverte e Alexandre Dumas. Ainda nesta toada, ficção histórica me parece um gênero particularmente complicado de se escrever. Como foi a pesquisa para esse material e o que este gênero tem de especial que atrai tanto a sua atenção e interesse? A pesquisa histórica hoje em dia é bastante facilitada pela internet, que me permite acessar desde obras da época disponíveis nos sites das Bibliotecas Nacionais, como encontrar livros específicos sobre o tema, que teriam sido mais difíceis em tempos pré-internet. A Wikipedia em inglês é um bom ponto de partida, porque costuma trazer as referências das fontes, o que me permite ir atrás destas. A Wikipedia em português, infelizmente, é muito pouco confiável. Agora, este gênero me interessa em particular porque gosto de ver as relações de causa e consequência de nossa história com o momento contemporâneo, e nisso costumo dizer que a história do Brasil é uma grande roda de hamster, onde corremos sem nunca sair do lugar. Homens Elegantes chamou atenção na época do seu lançamento pelo seu conteúdo político, alfinetando diretamente Bolsonaro, que ainda não era presidente. Como esta questão retorna em Homens Cordiais, agora que nos encontramos em um contexto diferente? Na época, eu precisava de um nome para o vilão, e como o protagonista era gay e mergulhado no pensamento iluminista, eu precisava de um nome que, na época, fosse imediatamente associado à homofobia e obscurantismo. Na ocasião, Bolsonaro era apenas um político menor, que se destacava só pelos arroubos de agressividade e preconceito. Talvez por isso o nome não tenha chamado tanta atenção, mesmo entre leitores mais conservadores, pois a figura real em si, não era levada a sério. Já Homens Cordiais é outro livro, aborda outras questões, e como toda boa série de aventuras episódicas, traz novos antagonistas e novos percalços para o herói. Tupinilândia é um livro muito diferente, mas que também traz um conteúdo político muito relevante. Como você avalia o contexto em que nos encontramos agora, pré-campanha presidencial 2022? Talvez o que mais tenha me surpreendido foi que, na época em que escrevi Tupinilândia, a ideia de que houvesse cripto-integralistas, nossa variante nativa de fascismo, era absurda, e depois se revelou real. Tupinilândia trata justamente do receio do Brasil prestar contas de seu passado, em especial o desastre econômico e social causado pela Ditadura Militar, e isso agora cobrou seu preço. O governo que temos hoje é consequência natural do saudosismo dos anos 80, mas em tudo o que havia de pior naquela época. Qual você acha que é o papel dos escritores neste cenário político? Porque veja: Homens Elegantes e Tupinilândia são livros de aventura, “comerciais”, mas também abordam estas temáticas mais sérias. O que você acha de quem acha ruim encontrar política no seu entretenimento? A literatura de entretenimento (e qualquer outra forma narrativa de entretenimento) é justamente a mais política de todas. É ela quem cria pressupostos de "senso comum" e de identidade cultural popular. Todo o entretenimento que consumimos é político. Mesmo que não se fale de nada político, o simples fato de um protagonista ser gay, negro ou mulher, numa cultura que preferiria que estes fossem apenas subalternos, ou mesmo deixassem de existir, já se torna política. Toda vez que alguém que a sociedade não gostaria que se expressasse, se expressa, nem que seja para dizer "eu existo, eu estou aqui", ela está sendo política. E não vamos esquecer que todo o cinema de ação americano, incluindo os filmes Marvel, recebem subsídios do exército dos EUA em troca de aprovação do roteiro. Já somos consumidores de um entretenimento extremamente político, mas consideramos seus valores como se fossem a ordem natural do mundo, e nos recusamos a reconhecer sua política. Você faz parte de uma nova geração de escritores brasileiros muito talentosos que emerge do meio literário tradicional, ao mesmo tempo que as publicações independentes passam por um boom on-line. Como você avalia o mercado editorial brasileiro hoje, especialmente o tradicional? Eu não vim do meio literário tradicional, eu comecei como um autor independente, que precisou criar a própria editora para ser publicado, lá em 2007. Até ser publicado por uma grande editora foi um processo longo, de anos. Tive a sorte de viver numa cidade como Porto Alegre, que possuía então uma cena literária movimentada, e que conseguia atrair a atenção das grandes editoras do Sudeste. Foi uma trajetória planejada, mas não sei dizer como a cena independente funciona hoje. Felizmente, da parte das grandes editoras há uma demanda por novas vozes e por uma descentralização, o que vejo como bastante positivo. Ainda um pouco nisso, você participou do livro Corpos Secos, que reúne muita gente legal inclusive pra fazer uma história de literatura de gênero. Você acha que a literatura brasileira, ou ao menos o nosso mercado, está mais receptivo à terror, fantasia, policial e outros gêneros? A internet e as redes sociais permitiram que público e autores desses gêneros pudessem se encontrar, formar novas redes de leitura e desenvolver um senso de comunidade literária mais amplo do que em tempos passados, o que acho muito positivo.
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