Hey, friends! Stopping by to say that I've decided to wait until next Friday for Literature Hours. We've kept up a pretty good streak but I'll be taking tomorrow off to rest. I hope everyone is doing well! - 💕💕💕

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SHAKANISSNEO THANK YOU SO MUCH

Hey. I like to write interactive fiction novels and (occasionally) draw. More info about my WIP games can be found below:

|| Virtue's End ∙ demo ∙ masterpost

A dark fantasy story with elements of horror. You play as a helvling, a human/monster hybrid magically shackled to a human Keeper, forced to fight and rid the world of their monstrous brethren.

Please note: I'm currently rewriting parts of VE and will upload a revised demo in the future.

|| Solitude ∙ demo TBA ∙ masterpost TBA

A character-driven story that takes place in a modern, post-apocalyptic world.

Patreon ∙ Kofi

dear anon who asked me about curufinrod: i’ll get to your ask in a bit!! am very excited!!

(the salt post i reblogged was NOT directed at you)

Rumos Desiguais (1987)

As artes promocionais do primeiro filme realizado nos Estados Unidos pelo escocês Bill Forysth anunciam que “Rumos Desiguais” - ou também “Dona de Casa” em algumas traduções - é a história de uma mulher ligeiramente distraída com as possibilidades da vida. “Ligeiramente distraída” é um grande eufemismo para caracterizar a extravagante e alocada protagonista vivida por Christine Lahti nessa agridoce adaptação do romance de Marilynne Robinson que na verdade não explora a vida em si desta personagem e sim a sua influência no processo de amadurecimento antagônico de suas duas sobrinhas adolescentes entregues aos seus duvidosos cuidados após repetidas tragédias familiares.

A vida das irmãs, Lucille (Andrea Burchill) e Ruth (Sara Walker) sempre fora marcada por uma sucessão de tragédias e inconveniências que as destituíam de estabilidade e afetuosidade dentro do núcleo familiar. Quando crianças, sua mãe cometera suicídio e depois de passarem anos sendo repetidamente repassadas de parente a parente como fardos indesejados após a infeliz morte dos avós, elas acabam sendo enviadas para morar com uma excêntrica e desconhecida tia materna chamada Sylvie (Lahti) em uma pequena cidade no oeste estadunidense. Sendo demasiadamente afetuosa, brincalhona, espontânea e um tanto quando irresponsável e desinteressada para com normas e etiquetas sociais, Sylvie apresenta frescor e luminosidade nas amarguradas e melancólicas vidas das irmãs porém à medida que elas crescem fica evidente que por trás de tanta animosidade, esconde-se à plena vista um completo despreparo da tia para com o papel de adulta responsável e uma singela melancolia que a faz retrair-se em seu confortável mundo de fantasias e singularidades que a marginalizam das pessoas “comuns”, o que proporciona expressivas mudanças no comportamento de cada uma das jovens.

Insatisfeita com a falta de seriedade e perspectivas para com o futuro, desleixo domiciliar, pegajosas demonstrações de afeto e acima de tudo bastante incomodada com as excentricidades embaraçosas da tia em publico e dentro de casa, Lucille passa a desprezar os afetos e a convivência com Sylvie, que logo se estende para com Ruth quando ela passa a não mais simplesmente obedecê-la. Muito assertivamente, Lucille constrói as próprias relações de amizade e afeto eventualmente consegue ser adotada por uma outra família enquanto a introspectiva e passiva Ruth apega-se cada vez mais à Sylvie, reconhecendo as dificuldades de seu estilo de vida porém apreciando os gestos afetuosos da tia. Ambas as irmãs ansiavam por uma vida diferente da que elas aviam levado até então, porém enquanto Lucille deseja apenas se encaixar nos padrões de normalidade social da época, Ruth deseja apenas agarrar-se a única fonte genuína de atenção e acolhimento que lhe fora oferecida pela vida, sendo tão assertiva quanto a irmã em sua decisão e estando disposta a fazer sacrifícios para manter a “paz” finalmente conquistada.

O titulo traduzido do filme é curiosamente muito mais coerente e significativo para com a essência da obra do que o titulo “alternativo” mais fiel ao original em inglês, que funciona como uma ironia para a completa inaptidão (ou interesse) de Sylvie em realizar seu papel social de dona de casa da década de 1950. Não é preciso muito tempo de fita para com que venhamos a perceber que tais noções tradicionais de gerenciamento domiciliar e cumprimento de etiquetas e comportamentos sociais não são uma prioridade na vida de Sylvie, que encontra em seu peculiar isolamento uma existência mais simples e acolhedora que a protege das inevitáveis dores da vida real. Pouquíssimo do passado de Sylvie é explorado no filme, pois não há flashbacks e tudo que Sylvie alega ser verdade sobre sua vida pode muito bem ser uma ingênua (ou consciente) mentira cômoda, porém podemos perceber através do delicadíssimo desempenho de Christine Lahti que por trás da figura expansiva, cansativa e visivelmente inconsequente de Sylvie, esconde-se uma mulher melancólica, repleta de mágoas do passado e medo para com o futuro que apenas deseja ter paz, liberdade e a oportunidade de partilhar seu inesgotável afeto como alguém disposto a respeitar sua individualidade e excentricidade, sendo essa pessoa a compreensiva Ruth.

Relevando peixes no bolso de casacos, inundações que alagam a casa e destroem móveis, uma coleção digna dos mais terríveis acumuladores compulsivos de jornais inúteis e viagens aleatórias para debaixo de uma trilho de trem que atravessa um rio, Ruth encontra sua felicidade, mas enquanto ela realiza tais sacrifícios para agradar a tia, o mesmo não pode ser oferecido pela cada vez mais fragilizada Sylvie, e o destino das duas é quase incerto. A narração em off oferecida por uma Ruth adulta acaba por nos adiantar que obviamente as duas foram separadas, porém quando e porque é irrelevante para o filme, que esta muito mais interessado em expor nuances e complexidades afetivas e familiares do que dispor-se a responde-las de forma didática e pretensiosa. “Rumos Desiguais” é como defendido por Philip Kamp um doce e reflexivo filme ausências, perdas e incertezas da vida que nunca são respondidas, apenas aceitas (ou não).

asks that refer to jaat with the wrong pronouns will be immediately deleted. reminder that just bc someone is an anti or has done something bad doesn’t mean that you can misgender that person or use the wrong pronouns

Got rid of my tag list. Was gonna try something new, but decided against it.

Update: fuck it, I did it anyway. 

Also I'm rather proud of my new Roland drabble. I'm always up for a challenge!

Icon change!!! Credit goes to the talented @benhargrieves

shots from Housekeeping (1987) inside the house (dir. Bill Forsyth)

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I’m an adult and my blog is 18+ for a reason. I tag my shit but there will be the occasional bit of nudity, blood, swearing, virgin sacrifice, sex, drugs and rock’n’roll. If you're sensitive to these things, this is probably not the place for you.

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