Tumgik
#jeje mort
the-apple-tree · 3 years
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not usually what i post but
i made a omniscient plague doctor because i wanted to
he seems scary but he likes tea parties,,
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margaritas-muertas · 7 years
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Cítricos dentro de mí Mis pies se mueven al compás de nada Siento el frío de la ventana Y seguramente los vecinos Están cansados de mis cosas raras. Voy a prender mi lámpara Y encandilaré mi desasosiego Tomaré un poco de café Para sentirme más en contexto. ¿Qué necesitas para sentirte bien? ¿Qué puedo darte para que seas más feliz? Yo quiero darte todo ¿Llegaremos a una conclusión? Mis cuestiones a las seis de la tarde. Me distraigo escribiendo He olvidado de nuevo ver el atardecer. Cuando abro mi ventana todo es azul Y con exactitud me siento inadecuada para este mundo. Inadecuada Desequilibrada En contraste Fuera de.
Alien 🐷
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NÁ AGONTIMÉ
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A história de Ná Agontimé é, até hoje, a mais impressionante que já tive conhecimento. Logo no início de minhas pesquisas sobre a nação de Candomblé Jeje no Brasil me deparei com seu nome gravado em todos os registros sobre a Casa das Minas, em São Luiz do Maranhão. Minha paixão por essa história foi como amor à primeira vista. Nunca mais me esqueci desse nome e do que ele representa para o povo preto que vive a experiência da diáspora no mundo e, especialmente, no Brasil.
Nascida no vilarejo Tendji localizado no reino do Daomé no século XVIII, Agontimé, uma das oito esposas do rei Agonglo, viveu uma vida comum para uma mulher africana. Foi mãe por volta dos 20 anos dando à luz ao príncipe Gakpe. No entanto, seu futuro guardava grandes surpresas para sua trajetória que a tornariam uma célebre ancestral.
Durante seu reinado, Agonglo recebeu de um sacerdote de Ifá a revelação de que seu herdeiro e sucessor ao trono Adandozan seria um desastre para o reino do Daomé devido ao seu temperamento sanguinário. O rei elegeu então para sucedê-lo seu filho com Agontimé, Gakpe, ainda um menino.
A morte precoce de Agonglo aos 31 anos de idade abala gravemente a estabilidade do reino e Adandozan sobe ao trono em 1797, mesmo contra a vontade póstuma de seu pai. Conhecido por ser incompetente como soberano e cruel como homem, Adandozan temendo uma reação à sua traição contra seu irmão, vende sua madrasta como escrava à um traficante com ordens de que a rebatizem para que não seja encontrada. Perde-se então o paradeiro de Agontimé nos registros históricos do Daomé. Seu irmão Gakpe foge para o exílio.
Em 1818, Gakpe, já conhecido como Gezo, retorna ao Daomé, prende seu irmão e sobe ao trono do reino. Imediatamente envia expedições em busca de sua mãe nas Américas. Junto com os expedicionários, o rei Gezo envia como um presente à D. Pedro I o trono de Adandozan. Os registros são imprecisos sobre o retorno de Agontimé ao Daomé.
A história que parecia inacabada é redescoberta em 1948, quando Pierre Fatumbi Verger, pesquisador francês das tradições africanas no Brasil, obtém através de Mãe Andresa, princesa do culto daomeano, os nomes dos Voduns cultuados na Casa da Minas em São Luiz do Maranhão. No mesmo ano, Verger viaja à costa africana e descobre que os nomes dos Voduns cultuados na Casa das Minas pertencem à família real daomeana e que apenas sacerdotes da própria família teriam acesso à alguns desses nomes. Maria Jesuína, como foi rebatizada Agontimé no Brasil, era vodúnsi de Toi Zomadônu, considerado o Vondun mais importante do povo Fon.
A tese de Verger foi confirmada por pesquisadores da UNESCO em 1985 e Ná Agontimé foi então reconhecida como fundadora da Querebentã de Zomadônu, conhecida como Casa das Minas, fundando assim o culto de tradição Ewe-Fon no Brasil.
O culto dos 45 Voduns era matriarcal, sempre regido com rigidez por mulheres. Os homens tinham funções limitadas e ficavam responsáveis pelo toque do tambor. Segundo informações, o culto encerrou-se com o falecimento de Mãe Deni de Tói Lepon em 2015, não tendo iniciado nenhuma outra vodúnsi herdeira.
Os relatos sobre a Casa das Minas mostram que Ná Agontimé fundou um reino que resistiu à escravidão e ao tempo, cultuando de forma tradicional os Voduns daomeanos e mantendo vivas as tradições espirituais africanas na diáspora. Apesar de não ter casas filiais, o culto Jeje espalhou-se pelo Brasil e ainda é conhecido por sua rigidez e fidelidade às raízes ancestrais.
O legado da rainha Ná Agontimé está vivo nos africanos e africanas que cultuam e lembram de seus ancestrais na diáspora brasileira.
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dilofilho · 3 years
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☉Estudo e Conhecimento Espiritual, Ecumênico, Universalista e Fraterno - O Significado da Morte e o Processo de Luto nas Religiões de Matrizes Africanas e Afro-Brasileiras, e no Espiritismo e Espiritualismo em geral!!!☉
✨Segundo as Religiões de Matrizes africanas e afro-brasileiras✨
“Obatalá cria Ikú, a Morte
Quando o mundo foi criado, coube a Obatalá a criação do homem. O homem foi criado e povoou a Terra. Cada natureza da Terra, cada mistério e segredo, foi tudo governado pelos orixás. Com atenção e oferenda aos orixás, tudo o homem conquistava. Mas os seres humanos começaram a se imaginar com os poderes que eram próprios dos orixás. Os homens deixaram de alimentar as divindades. Os homens, imortais que eram, pensavam em si mesmos como deuses. Não precisavam de outros deuses.
Cansado dos desmandos dos humanos, a quem criara na origem do mundo, Obatalá decidiu viver com os orixás no espaço sagrado que fica entre o Àiyé, a Terra, e o Órun, o Céu. E Obatalá decidiu que os homens deveriam morrer; Cada um num certo tempo, numa certa hora. Então Obatalá criou Ikú, a Morte. E a encarregou de fazer morrer todos os humanos. Obatalá impôs, contudo, à morte (Ikú) uma condição: só Olódumaré podia decidir a hora de morrer de cada homem. A Morte leva, mas a Morte não decide a hora de morrer. O mistério maior pertence exclusivamente a Olórun”. (Bandeira, 2010)
A morte faz parte do desenvolvimento humano. Em algum momento de nossa existência iremos partir em definitivo. Este é o destino inexorável de todo ser vivo e, dentre esses, de todo ser humano. A morte se inscreve em cada um desde o nascimento. Contudo, quando falamos sobre a morte é importante compreendermos como cada indivíduo, como a sociedade em que ele está inserido e como a religião que ele professa, a compreende. A crença religiosa professada pelo indivíduo é muito importante, pois é por meio dessa crença que ele fará a interpretação deste advento.
O antropólogo Lévi-Strauss, sugere que o primeiro ponto a ser considerado em relação à morte é a força que essa possui de abalar o cotidiano das pessoas e do mundo, e que a religião busca integrar a morte na ordenação de sentido da existência humana. A religião seria, então, com suas práticas e crenças, responsável por legitimar a morte e permitir ao indivíduo continuar vivendo em sociedade, após a perda de seus entes queridos. Ainda segundo Lévi-Strauss, os “rituais mortuários são providências concretas para a manutenção da realidade em face da morte”. O autor segue destacando a importância dos rituais para aqueles que se confrontam com a morte, como forma de “retomar/recomeçar suas realidades sustentando o diálogo social”. (Barbosa, 2006).
Historicamente, as religiões sempre foram o abrigo que protegia o homem do medo da morte. A maioria das religiões traz contida em sua simbologia a sensação de acolhimento e proteção diante da morte. O papel das religiões, no tocante à realidade da morte, é a transmissão da mensagem de que ela não é o fim da existência e de que, de alguma maneira, de acordo com diferentes doutrinas religiosas, a vida continua após a morte.
Dentre as várias religiões professadas no mundo, abordaremos neste post o Candomblé. Exploraremos como os fiéis dessa religião de matriz africana se relacionam com a realidade da morte. Buscaremos compreender o significado de seus rituais, uma vez que estes diferem da maioria das religiões de cunho cristão.
O candomblé, religião de origem africana, é a religião dos orixás. O candomblé possui várias nações como, por exemplo, Angola, Ketu, Nagô e Jeje. A palavra nação é usada no candomblé para distinguir seus segmentos, diferenciados pelo dialeto utilizado nos rituais, o toque dos atabaques, a liturgia. No candomblé, os orixás são os deuses supremos. Possuem personalidade e habilidades distintas, bem como preferências ritualísticas. Estes também escolhem as pessoas que utilizam para incorporar no ato do nascimento, podendo compartilhá-lo com outro orixá, caso necessário. No candomblé as tradições são transmitidas oralmente. Não há nenhum texto que ganhe o status de uma escritura sagrada. “A oralidade é um instrumento a serviço da estrutura dinâmica da religião. A dinâmica do sistema recorre a um meio de comunicação que deve se realizar constantemente. Augras faz um importante complemento quando diz que, além da palavra, a transmissão do saber iniciático faz-se por meio dos gestos, da dança, do canto, dos atabaques, do ritmo e da emoção que o som exprime”. (Barbosa, 2006).
Na interpretação do candomblé o morrer é passar para outra dimensão e permanecer junto com os outros espíritos, orixás e guias. Trabalha com a força da natureza existente entre o mundo material (Àiyé) e o céu (Órun). No candomblé, a morte não significa a extinção total, ou aniquilamento. Morrer é uma mudança de estado, de plano de existência; fazendo parte do ciclo, ao mesmo tempo religioso e vital, que possui início, meio e fim. (Bandeira, 2010).
Segundo Barbosa, os rituais de morte do candomblé superam os rituais modernos em tempo e significado. São longos e sofisticados e buscam, além de dar caminho ao espírito do morto, trazer ensinamentos àqueles que ficam: o ritual do sirrum, que é o caminhar e recuar na estrada da vida até o encontro final com a morte; a quebra dos pertences do morto para não só desligá-lo das coisas desse mundo, mas também mostrar aos outros essa ruptura; o ritual do axexê, a morte compartilhada, revisitada por sete dias consecutivos, buscando reordenar as relações sociais dentro da comunidade; a refeição coletiva, o mais velho cedendo lugar ao mais novo, na ininterrupta renovação da vida. Tudo isso faz parte do complexo e fascinante universo do candomblé.
Para compreendermos um pouco sobre os ritos de passagem do candomblé eu tive a honra de entrevistar a Pedagoga Denise Botelho, uma estudiosa do assunto e praticante do candomblé da nação Ketu, sobre questões que permeiam este tema. Abaixo seguem os principais pontos da entrevista.
Como os praticantes do candomblé compreendem a morte? Qual o seu significado?
A morte faz parte da vida, muda-se apenas a existência, mas o espírito persiste. Para nós, bom é morrer com muitos anos de vida. Pois, vida longa é sinal de que você viveu em sintonia com os desígnios divinos.
O que é Axexê? E quais são os rituais funerários dedicados aos mortos?
O Axexê é o ritual fúnebre que se realiza quando uma pessoa iniciada no candomblé morre. É um ritual complexo, pois possibilita desfazer o que se tinha feito na feitura do santo. Começa-se com a preparação do corpo para o enterro, depois é seguido de muitos cânticos e, segue-se por outros momentos específicos até completar um ano do falecimento da pessoa. Quando uma Iyalorixá ou Babalorixá (lideranças das casas de candomblé) morre o terreiro fica um ano sem atividades litúrgicas.
Você poderia nos explicar o papel de Iansã, a senhora dos cemitérios, e Omolú no contexto dos rituais do candomblé?
IansaIansã na verdade é a Senhora dos Ventos e esta divindade é que tem o poder de conduzir os espíritos que faleceram ao Órum (mundo da não matéria). O mito revela que o primeiro Axexê foi realizado por Iansã.
O mito conta que “Vivia em terras de keto um caçador chamado Odulecê, que era o líder de todos os caçadores, e que tomou por sua filha uma menina nascida em Irá, que por seus modos espertos e ligeiros era conhecida por OIÁ.
OIÁ tornou-se logo a predileta do velho caçador, conquistando um lugar de destaque naquele povo. Mas um dia a morte levou Odulecê, deixando OIÁ muito triste.
A jovem pensou numa forma de homenagear o seu pai adotivo. Reuniu todos os instrumentos de caça de Odulecê e enrolou-os num pano. Também preparou todas as iguarias que ele tanto gostava de saborear.
Dançou e cantou por sete dias, espalhando por toda parte, com seu vento, o seu canto, fazendo com que se reunissem no local todos os caçadores da terra.
OIÁ embrenhou-se mata adentro e depositou ao pé de uma árvore sagrada os pertences de Odulecê.
Olórun, que tudo via, emocionou-se com o gesto de OIÁ e deu-lhe o poder de ser a guia dos mortos no caminho do Orum. Transformou Odulecê em orixá e OIÁ na Mãe dos espaços dos espíritos.
Desde então todo aquele que morre tem seu espírito levado ao Orum por OIÁ.
Antes, porém, deve ser homenageado por seus entes queridos, numa festa com comidas, canto e danças”.
OmoluOmulú é o Senhor da Terra, que vai receber o corpo para a transformação
“Dono das lanças certeiras, quem era atingido tornava-se cego. Quando se sentia desrespeitado mandava a peste.
Relaciona-se também com os espíritos contidos na terra. O colar que o simboliza é o ladgiba, cujas contas são feitas da semente existente dentro da fruta do Igi-Opê ou Ogi-Opê, palmeiras pretas. Usa também bradga, um colar grande de cauris.
Seu poder está extraordinariamente ligado à morte. Ele lidera e detém o poder dos espíritos e dos ancestrais, os quais o seguem. Ele é a própria terra que recebe nossos corpos para que vire pó. Divide com Iansã a regência dos cemitérios, pois ele é o Orixá que vem como emissário de Oxalá, princípio ativo da morte, para buscar o espírito desencarnado.
É Omulú que vai mostrar o caminho, servir de guia para aquela alma. Senhor da Terra e das camadas de seu interior, para onde vamos todos nós. Daí a ligação que tem com os mortos, pois ele é quem vai cuidar do corpo sem vida, e guiar o espírito que deixou aquele corpo.
É por isso que Omulú gosta de coisas passadas, apodrecidas. A participação de Omulú nos rituais africanistas é imprescindível. É ele o regente da feitiçaria e da magia. Orixá responsável pelo processo de transformação de energias.
Enquanto Obaluaiê se responsabiliza pela doença e a cura, Omulú se responsabiliza em castigar os malfeitores e descrentes, castigando-os com as doenças e, em consequência, a morte, se não for reverenciado.
Seu maior castigo é a presença de doenças como, por exemplo a varíola, doença pela qual ele é mais conhecido. À morte dá continuidade a existência espiritual.
Porém, ao sentir que não há mais necessidade que o espírito continue a caminhar, Omulú assume seu papel de, através do corpo, devolver à terra a continuidade da evolução, e entrega o espírito ao Órum.
O xaxará de Omulú, como se fosse uma vassoura, varre a morte. Não deve ser temido, porém respeitado”.
Os praticantes do candomblé podem ser cremados?
Não, os nossos corpos devem retornar a terra, para completar o ciclo da vida.
Dentre os rituais ligados à morte o que os familiares fazem com os pertences da pessoa que morreu?
Junta-se todos seus pertences pessoais utilizados em sacrifícios e obrigações, como roupas, colares e se faz uma consulta oracular (jogo de búzio) para se saber do destino dos objetos separados.
Como é vivenciado o processo de luto pelos familiares e amigos?
No enterro as pessoas vestem-se de branco, como seres humanos, sentimos saudades dos nossos entes queridos, mas eles permanecem conosco e são reverenciados por seus grandes feitos, por isso que viver de forma digna é condição fundamental para seguir o seu destino, mesmo depois da morte.
Denise ressalta que suas respostas não são dogmas dentro do candomblé porque, como os ensinamentos são passados de forma oral, existem variações de casa para casa.
Eu penso que há uma ausência de reflexão sobre o fenômeno religioso na vida do ser humano por parte da psicologia. Por isso, eu penso ser papel do psicólogo compreender e dar voz a todas as maneiras que o ser humano possui para se expressar no mundo e, claro, a religião é uma delas.
Axé!
Nazaré Jacobucci
Psicóloga Especialista em Luto
Especialista em Psicologia Hospitalar
Psychotherapist Member of British Psychological Society (MBPsS/GBC)
http://www.perdaseluto.com
Este post teve a colaboração da Pedagoga Profa. Dra. Denise Maria Botelho
Professora Associada do Departamento de Educação (DED) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Professora-Orientadora do Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades (PPGECI) nas linhas de pesquisas 1- Movimentos Sociais, Práticas Educativo-Culturais e Identidades e 3 – Políticas, Programas e Gestão de Processos Educacionais e Culturais. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades “Audre Lorde” (Geperges Audre Lorde). Desenvolve atividades de ensino, extensão e pesquisa nas áreas de educação e relações raciais, de gênero e de sexualidades; políticas educacionais e ensino religioso e religiões de matrizes africanas.
Referências:
Bandeira LCC. A morte e o culto aos ancestrais nas religiões afro-brasileiras. Último Andar (19), 1-70. 2º Semestre; 2010.
Barbosa D. A Escuta do Filho de Santo sobre a Morte: entre o silêncio do ocidente moderno e a fala do candomblé. Dissertação de Mestrado. Universidade Católica de Brasília. Psicologia. Brasília-DF; 2006. 207p.
Saporetti LA, Scartezini SN. Ritos de passagem e visão pós-morte nas Tradições Afro-Brasileiras: Candomblé e Umbanda. In: Santos FS, organizador. A arte de morrer – visões plurais. Vol. 2. Bragança Paulista: Comenius; 2009. p. 173-184.
Site: http://www.vetorial.net/~rakaama/lo-iansa.htm
Site: http://www.vetorial.net/~rakaama/o-omulu.htm
✨OS ESPÍRITAS E ESPIRITUALISTAS VISITAM OS CEMITÉRIOS??? COMO É O LUTO PARA ELES???✨
"Nós espíritas e espiritualistas não costumamos visitar os cemitérios, porque homenageamos os “vivos desencarnados” todos os dias.
Mas a posição da Doutrina Espírita, quanto as homenagens (dos não espíritas), prestadas aos "MORTOS" no 2 de novembro anuais, consagrado Dia de Finados, ao contrário do que geralmente se pensa, é favorável, DESDE QUE SINCERAS E NÃO APENAS CONVENCIONAIS.
Os Espíritos, respondendo a perguntas de Kardec a respeito (em O Livro dos Espíritos, questão 321), mostraram que os laços de amor existentes entre os que partiram e os que ficaram na Terra justificam esses atos. E declaram que no Dia de Finados os cemitérios ficam repletos de Espíritos que se alegram com a lembrança dos parentes e amigos.
Há espíritos que só são lembrados nesta data, por isso, gostam da homenagem; há espíritos que gostariam de serem lembrados no recinto do lar. Porque, se ele desencarnou recentemente e ainda não está perfeitamente adaptado às novas realidades, irá sentir-se pouco à vontade na contemplação de seus despojos carnais; Espíritos com maior entendimento, pedem que usemos o dinheiro das flores em alimento aos pobres.
Portanto, usemos o bom senso em nossas homenagens.
Com a certeza que ELES VIVEM. E se eles vivem, nós também viveremos. E é nessa certeza que devemos aproveitar integralmente o tempo que estivermos encarnados, nos esforçando para oferecer o melhor de nós em favor da edificação humana. Só assim, teremos um feliz retorno à pátria espiritual.
Mas, é um gesto de muita caridade e solidariedade para com nossos irmãos desencarnados, dedicarmos nossas preces, orações e vibrações à eles, principalmente aos que mais estejam necessitando de luz, de paz e de evolução... As vezes, fazer uma visita à um cemitério, e oferecer preces para as almas que necessitam de luz, e oferecer-lhes uma boa leitura do Evangelho Segundo O Espiritismo, de Allan Kardec, o Evangelho Redivivo, ou o Evangelho de Jesus de Nazaré da própria Bíblia Sagrada, ou leitura de boas mensagens, ajuda muito às almas que estejam ainda presas aos cemitérios, dando-lhes conforto e luz, e no dia de finados, dedicar o dia para oferecer o conforto, o consolo, uma prece, uma oração, um Evangelho, uma boa mensagem, para quem ainda sofre com a perca de seus entes queridos e frequenta os cemitérios para homenagea-los nesses dias, é muito bom!!!"
💞Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei, assim nos ensinou Jesus de Nazaré, nosso Pai Oxalá... Se todos nós, independentemente de religiões, de crenças e de convicções, praticarmos esse simples mandamento, com certeza, teremos um mundo bem melhor para TODOS nós!!! Que o Cristo Curador, Jesus de Nazaré, Nosso Divino Pai Oxalá, o Médico dos Médicos, e o Divino Lázaro, Nosso Pai Omolu, o Médico das Almas, nos abençoem sempre!!! É necessário que morra o nosso Eu Velho, para que nasça o nosso Novo Eu!!! Por um mundo melhor, com muito mais solidariedade, com muito mais fraternidade, com muito mais amor, com muito mais paz, com muito mais diálogo, com muito mais entendimento, com muito mais compreensão, com muito mais educação, com muito mais tolerância, com muito mais gentileza, com muito mais ecumenismo, com muito mais universalismo, com muito mais união entre os povos, e entre todas as nações, de toda a Humanidade, existente no Planeta Terra, e que o Sol brilhe igualmente para todos nós!!! ENTRE EM SINTONIA COM A LUZ, E TENHA ESPERANÇA QUE TUDO VAI MELHORAR... NÃO SE DESESPERE... CONFIE EM DEUS, CONFIE NO SAGRADO, CONFIE EM JESUS DE NAZARÉ, CONFIE EM PAI OXALÁ, CONFIE EM NOSSOS ANJOS GUARDIÕES, CONFIE NOS ORIXÁS, CONFIE NOS DEVAS, CONFIE NA MÃE NATUREZA, CONFIE NA ESPIRITUALIDADE MAIOR, E ACIMA DE TUDO, CONFIE EM VOCÊ MESMO, POIS DEUS ESTÁ EM VOCÊ, DEUS ESTÁ EM TODOS NÓS!!! PENSE POSITIVO, POR MAIS DIFÍCIL QUE SEJA ATUALMENTE... VEJA SEMPRE O LADO MAIS BELO E POSITIVO DE TUDO!!! TUDO PASSA!!! OXALÁ MEU PAI, TENHA PENA DOS FILHOS TEUS, TENHA DÓ, SE A VOLTA DO MUNDO É GRANDE, TEU PODER É BEM MAIOR!!! VENÇA AS TREVAS COM A TUA LUZ, COM O TEU AMOR, COM TUA VERDADE, COM A TUA JUSTIÇA, COM A TUA NOBREZA E COM A TUA PAZ, SENHOR!!!💞
💞Jesus de Nazaré, nosso Pai Oxalá, não amava a religião, Ele amava as pessoas, Ele amava a Humanidade!!! Sabia que as vezes, ou melhor, milhares de vezes, Jesus de Nazaré, nosso Pai Oxalá, se disfarça de um mendigo, que é para testar a bondade dos seres humanos? Pois é... Fiquemos bem espertos!!! Do que adianta você ser um religioso praticante, um cristão devoto, um frequentador assíduo da sua igreja, um espírita e espiritualista assíduo no seu templo ou centro espírita, um umbandista ou candomblecista assíduo no seu terreiro, um budista que sempre medita, um judeu assíduo na sua sinagoga, um mulçumano assíduo na sua mesquita, e etc, se você muitas vezes pisa, humilha e rejeita os mais pobres e necessitados, se você muitas vezes olha com maldade quem pensa e crê diferente de você, se você muitas vezes age com preconceito e discriminação para com seus semelhantes de outra cor de pele, de outra raça, de outra origem, de outra etnia, de outra nacionalidade e de outras culturas? Jesus de Nazaré, nosso Pai Oxalá, está realmente presente aonde realmente se precisa Dele... Como Ele mesmo nos ensinou, no seu Evangelho: 'quando der de comer a quem tem fome, quando der de beber a quem tem sede, quando vestir a quem estiver nú, quando agasalhaste a quem estiver com frio, quando ajudar a quem estiver doente, quando visitar a quem estiver preso e oprimido, quando fizererdes o bem aos mais pequeninos de meus filhos, é a Mim que fostes feito.' Esse Ensinamento resume toda a Moral do Cristo... Independentemente da sua fé, se você amar os teus semelhantes e fizer o bem a quem quer que seja, sem exigir nada em troca, você já estará no Caminho da Luz... Por mais Amor, Humildade, Tolerância, Respeito, Solidariedade, Fraternidade e Ecumenismo em nosso Planeta Terra!!!💞
✨E eu estudando, pesquisando e postando de madrugada sobre o luto e o desencarne na visão das religiões afro- brasileiras e do Espiritismo e Espiritualismo, parece que não foi atoa, e madruguei essa noite, não dormi até agora, talvez meu Espírito já tava sentindo isso... Que Deus o tenha, Adjunto Jaçarã, Mestre Eterno Aurélio, nosso grande companheiro, Presidente do Templo do Vale do Amanhecer de Várzea Grande, Mato Grosso, da minha Doutrina Espiritualista Vale do Amanhecer, de Tia Neiva e Pai Seta Branca!!! Hoje estou mais voltado para Umbanda Sagrada, religiões afro-brasileiras, Ecumenismo, Universalismo e Fraternidade, mas jamais renegarei a minha Doutrina onde fui Iniciado, que também tem em sua raiz a Umbanda Sagrada ( Orixás, Pretos Velhos, Caboclos e Defumação ), e também o Espiritismo e o Espiritualismo ( Mesa Branca e Médicos de Cura ), e também o Xamanismo ( Defumação e Raízes Ancestrais Indígenas ), e também o Povo Indiano e do Oriente ( Mantras e Meditação ), e também o Povo Cigano ( Raiz e Tradição da Cultura Cigana ), e Mestres de Luz, Ministros de Deus, Guias Missionárias, Cavaleiros e Guardiões de Luz Agentes Univeersais ( estilo Grande Fraternidade Branca e Universal )!!!✨
✨Nossos sentimentos mais sinceros e profundos pela passagem deste plano material para o mundo verdadeiro que é a pátria espiritual de nosso querido e nobre Comandante Jaguar e Adjunto Jaçarã Mestre Aurélio, Eterno Presidente do Templo Jaçarã do Amanhecer de Várzea Grande, Mato Grosso... São os votos de Cassiana Lopes, minha esposa amada e Ninfa que me achou nas ruas de Cuiabá perdido em busca de um caminho espiritual, e me conduziu ao Vale do Amanhecer de Tia Neiva e de nosso Pai Seta Branca, Ninfa essa que foi por um grande tempo Ninfa Sol Doutrinadora e Nityama Sol, para depois assumir sua missão de Ninfa Lua, primeiramente como Nityama Madruxa Lua, e já faz um bom tempo, Cigana Aganara Lua, do Adjunto Aturê Mestre Lourival Teles, da mesma Tribo de Mestre Aurélio, do Povo Oliban e da Raiz Uruatã, filha do Adjunto Gazan Mestre Carlos, do Povo Agaramo e Raiz Ypuena, grande amigo e companheiro do Mestre Aurélio, e meu sogro querido, a quem fiz meu juramento de Apará na minha Iniciação na inauguração do Grande Templo Aderano do Amanhecer de Cuiabá, em maio de 2006, meu querido Adjunto de sempre, Mestre Agostinho Rodrigues, são meus votos também, do Mago Ajanã de sempre, meio Maluco Beleza, Adjunto Maganto Mestre Dilo, do Povo Aderano, e da Raiz Aluxã... Em nome de nossa família, de Cassiana Lopes, de Dilo Filho e de nosso amado filho Daniel Henrique, toda a nossa gratidão por tudo o que o Mestre Aurélio representa para nós, por tudo que fez para nos ajudar, sem nunca ter nos julgado, em momentos difíceis, quando moramos em Várzea Grande, esse grande Líder da Tribo e do Povo Jaçarã, que sempre representou para todos nós um símbolo de Fé, de Coragem, de Bravura, de Otimismo, de Esperança, de Bom Humor, de Perseverança, e que sempre, nos momentos de crises entre Povo Aderano e Povo Oliban, sempre buscou o caminho da União e da Unificação!!! Nossos reais e mais profundos sentimentos à Mazé, grande esposa, Ninfa Lua e companheira do Mestre Aurélio, a Mainha do Povo Jaçarã, e de todos nós, e nossos reais e mais profundos sentimentos para a família inteira do Mestre Aurélio... Que Jesus de Nazaré, o Caminheiro da Vida Eterna, o Cristo Curador, Sol de nossas vidas, Obatalá nosso Pai, e também nosso Pai Oxalá, os abençoe, os ilumine e os conforte neste momento de grande dor e pesar... Lembremos de Mestre Aurélio sempre vivo, de pé, guiando e comandando seu Povo, como Grande Comandante e como Grande Pai Acolhedor e Generoso... Registro a lembrança de uma Escalada de Estrela Candente e Quadrantes, comadada pelo Adjunto Jaçarã Mestre Aurélio e pelo Povo Jaçarã, no Templo Mãe, em 2011, em que eu e minha esposa tivemos a honra de estarmos naquela contagem, com o Povo Jaçarã, numa grande realização espiritual para todos nós!!! Cabeça erguida, Povo Jaçarã!!! A morte não existe, é apenas uma mudança de plano, Mestre Aurélio sempre estará junto conosco, eternamente, em nossos corações, e um dia, iremos nos reencontrarmos com ele, quando cada um de nós cumprirmos com nossas missões e com nossos sacerdócios aqui na Terra, não somente vestidos de Jaguar e de Indumentárias nos Templos do Amanhecer, mas como medianeiros entre os Céus e a Terra nos nossos dia a dia como seres humanos em Fraternidade!!! Um forte abraço para todos!!! Salve Deus e Graças a Deus!!!✨
☉Adjunto Maganto Mestre Dilo Mago Ajanã, Cassiana Lopes Ninfa Lua e Cigana Aganara e Daniel Henrique nosso filho e nosso Pequeno Pajé!!! 🌙
💞"Isso também passará” – Mensagem de Nossa Mãe Maria Santíssima, Mãe de Jesus de Nazaré, Nosso Pai Oxalá, a Chico Xavier!!!💞
"Todas as coisas, na Terra, passam…
Os dias de dificuldades passarão…
Passarão também os dias de amargura e solidão…
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar… um dia passarão.
A saudade do ser querido que se vai na mão da morte, passará.
Os dias de glórias e triunfos mundanos, em que nos julgamos maiores e melhores que os outros… igualmente passarão.
Essa vaidade interna que nos faz sentir como o centro do Universo, um dia passará.
Dias de tristeza… Dias de felicidade… São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no Espírito imortal as experiências acumuladas.
Se hoje, para nós, é um desses dias repletos de amargura, paremos um instante.
Elevemos o pensamento e busquemos a voz suave da Mãe amorosa a nos dizer carinhosamente: Isso também passará…
E guardemos a certeza, pelas próprias dificuldades já superadas, que não há mal que dure para sempre.
* * *
O planeta Terra, semelhante a enorme embarcação, às vezes parece que vaisoçobrar diante da turbulência de gigantescas ondas.
São guerras, interesses mesquinhos, desvalores…
Mas isso também passará, porque Jesus está no leme dessa nau, e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a agitação faz parte do roteiro evolutivo da Humanidade, e que um dia também passará.
Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro porque essa é a sua destinação.
Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos, sem esmorecimento.
E confiemos em Deus, aproveitando cada segundo, cada minuto, que agora, já não é mais o mesmo de quando iniciamos o programa e o de agora, também passará…"
✨Da redação de Momento Espíria✨
💞NÓS TODOS SOMOS TEMPLOS DIVINOS DE DEUS QUE É PAI E QUE TAMBÉM É MÃE, SOMOS TEMPLOS DIVINOS DA NOSSA MÃE NATUREZA, SOMOS TEMPLOS DIVINOS DE NOSSOS ORIXÁS, SOMOS TEMPLOS DIVINOS DA ESPIRITUALIDADE... O SAGRADO JÁ ESTÁ EM TODOS NÓS!!! VIVAMOS O NOSSO SAGRADO!!! DESPERTEMOS AS FORÇAS QUE JÁ ESTÃO EM NÓS!!!💞
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bruxurso · 4 years
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🌙Muito fala-se sobre a cobra ser traiçoeira, dela ter artimanhas que encaminham-nos para o mal, para o sexual, para o maligno. Muito disso vem da crença cristã de que teria sido uma cobra a enganar Eva para que ela comesse a “fruta proibida ” ( que não sei o motivo, mas a maioria acredita ser uma maçã, mesmo não constando este nome). Depois que a história de Eva ficou famosa, a cobra ganhou a fama de má, de ter levado o homem ao pecado, de ser traiçoeira e manipuladora. Porém, nós sabemos que quem realmente quis pecar foi o homem, né? Cobra nenhuma teve a ver com isso! Histórias do cristianismo, para encobrir mais uma vez, a falha humana…. A cobra seria a tentação, o desejo, e Eva cedeu.
Mas voltando … Este texto é para tratar dos assuntos místicos relacionados à Cobra. Como animal totem, como guardião, como mestre dos segredos ocultos, como o seu simbolismo mais misterioso.
A cobra, primeiramente, não tem patas, ela rasteja. Daí já sai a lição do esforço. Antigamente elas possuíam patas ( hoje em dia há cobras que possuem patas atrofiadas ), porém , com a evolução, elas perderam. Portanto já tiramos um aprendizado daí, mesmo sem patas elas conseguem se movimentar rápido e silenciosamente. Isso já nos ensina a não desistir quando parece que não temos saída. Pois mesmo sem ”patas”, ainda podemos nos ”locomover ” , basta acreditarmos!
Outro simbolismo sutil que a cobra possui é a presença de apenas dois dentes (na maioria dos casos) e para engolir suas presas, ela precisa deslocar, na maioria das vezes, todo o maxilar inferior e engolir por inteiro sua refeição, pois não pode mastigar, e nem pode deixar o maxilar normal, ou seus dentes a furariam. Isto mostra que mesmo com dificuldades internas (como seus únicos dois dentes), elas não deixam de sobreviver (comer). Ás vezes qualquer tristeza ( interna ) nos coloca para baixo, a Cobra nos ensina a superar isso, se adaptando (deslocando seu maxilar).
A cobra também tem uma característica muito peculiar, é o seu sangue frio, desta sua parte já conseguimos tirar , para a nossa vida, a frieza, mas não a frieza ruim, gélida, e sim a frieza de, é o dominar seus sentimentos (necessário à quem deseja trilha a senda).
As cobras também não tem cílios, por isso é um animal bem ameaçador, pois nunca se sabe quando realmente estão dormindo. Isto nos mostra que devemos estar sempre atentos, sempre conscientes, por assim dizer.
O das cobras também nos traz uma analogia bem importante, a de que ( observando o formato de sua cabeça, podemos presumir se esta porta veneno ou não).
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Quando se sentem ameaçados, estes animais dão um bote, mas primeiro ficam ”armados”, estudando a melhor posição para atacar fatalmente. Podemos comparar isto à nossa capacidade de investida. As vezes entramos em um negócio sem saber de nada e nos damos mal, o que poderia ser evitado, se nós tivéssemos” analisado “antes de dar o bote” .
A cobra possui um mecanismo de troca de pele, que serve para ela renovar seu brilho, livrar-se de alguma doença, etc. Isto nos ensina que as vezes é preciso trocamos de pele, ou seja, nos livrarmos de certos preconceitos, de certas prisões, de certas pessoas, etc. Isso também nos mostra que devemos mudar sempre, porém continuar o mesmo internamente, permanecer com sua essência, a troca de pele é um dos simbolismos mais preciosos que a cobra possui.
As serpentes também estavam presentes no Antigo Egito, a figura de serpentes nos turbantes/coroas dos egípcios representavam o domínio sobre si (kundalini e emoções) e sobre os conhecimentos ocultos.
Daí já entramos em outro simbolismo forte e que está presente na maioria dos estudos básicos para quem caminha na Arte: A Kundalini. Existem várias energias em nosso corpo, os chakras, a aura, etc. Na base da nossa coluna existe uma energia, que ao ”subir” equilibra todas as outras, é a Kundalini ( deixo claro que este é um pequeno resumo sobre tal energia) que é representada por uma cobra, existem até algumas técnicas de equilíbrio de chakra que usam a visualização de uma serpente subindo em espiral pela sua coluna.
Asclépio tinha em seu cajado uma serpente, símbolo do conhecimento que vencia a morte (a medicina).
As serpentes são, em diversas culturas, símbolo de conhecimento e sabedoria. As duas serpentes entrelaçadas do caduceu de Hermes também representam o número oito e são o símbolo do equilíbrio entre as forças antagônicas, representando também o eterno movimento cósmico, base de regeneração e de infinito. É a verticalidade formal do símbolo do Infinito. O caduceu é também apresentado como símbolo do comércio. Há quem acredite que as cobras representadas no caduceu, nada mais são do que uma analogia à energia Kundalini.
De fato pela extensão com a associação de Mércurio/Hermes, o caduceu é reconhecido como símbolo do comércio e negociação. É utilizado como emblema em diversas instituições dedicadas ao estudo e ensino das ciências contábeis. Institutos superiores de comércio do Chile, também é utilizado nos logotipos da Liga de Defesa Comercial “Lideco”, do colégio de contadores, economistas e administradores, da IPN no México e da escola superior de comércio Carlos Pellegrini de Buenos Aires entre muitas outras. Mas, segundo Fulcanelli, o caduceu simboliza o mercúrio filosófico. Ou seja, o resultado da absorção poderosa do enxofre metálico pelo mercúrio em estado líquido, que não pode ser desfeita uma vez juntos. A serpente simboliza o mercúrio a se apoderar do enxofre metálico, que por sua vez é o caduceu, o cajado de ouro de Abraão.
Na visão da cultura Afro Brasileira, especificamente à cultura Jeje-Nago denominado de candomblé o bastão do caduceu corresponde ao eixo do mundo e suas serpentes aludem ao orixá oxumare, princípio masculino e feminino, encontrado e venerado pelos adeptos no assentamento sagrado chamado de igba oxumare.
A serpente é perigosa, seu simbolismo de conhecimento vem daí. Todo conhecimento revela um perigo.
cobraA cobra também apresenta uma analogia à ”mão esquerda” na magia, ou seja, aqueles sistemas que utilizam-se mais do sentir, do intuitivo ( LUA ), etc, por isso, diz-se que antigamente, as tradições de esquerda eram chamadas de “tradições da serpente” e os da ”mão direita” que são aqueles estudos mais aprofundados em teoria, etc (SOL) eram chamados de ”tradições da pomba”.
É isso gente, a cobra é rica em simbolismos e analogias com nossa vida. Ela também ensina muitos mistérios, mas tais mistérios só podem ser vivenciados por aqueles que buscam o conhecimento.
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ㅤ— [✿🖤Meus Estudos✿] - -❀ೃ .
○°•°♡Bom esse foi o meu blog espero que tenham gostando. Que os Deuses nos abençoe sempre!♡°•°○
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heglanm · 4 years
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A memória, o Tempo, sobre África
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“A persistência da Memória” e Iroko, Orixá do tempo, reinando nos escritos.
Um grande quadro crítico atual nos mostra que o tempo escorre. Nem mesmo, as coisas muito sólidas são capazes de deter O tempo. Gosto de falar sobre o mito de Erôko (ou Iroko) para abrir uma questão que só o tempo poderá mostrar, o incerto amanhã é marcado de sabedoria e fé. Iroko é um orixá do candomblé keto.
Sobre  a  essencialidade divina  da  árvore, uma antropóloga e poeta cubana, nos diz:
“(...)  A veces las explicaciones a este respecto, de mis  viejos  informantes  se  hacen  confusas.  La  ceiba es asiento   de   Iroko,   quien   está   alli   presente;   y   de   la Purísima  Concepcion  “que  viene  a  la  ceiba”,  y  tiene  em ésta su morada. Otros aseguran que “Iroko es la misma ceiba, “Tambien Babá está en la ceiba”.
“La ceiba es de Oggún  y  de  Orichaoko”. 
“O  de  Obbá  y  Changó”  (...)
- Cabrera,1992
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Na África Ocidental, a botânica africana é considerada uma árvore sagrada, porque a habitação do Senhor do Tempo é a árvore iroko (Milicia excelsa). Muitas vezes é protegida quando o arbusto ao redor é limpo e os sacrifícios rituais ocorrem por baixo dele e os presentes são dados a árvore Iroko. A fertilidade e o nascimento estão associados e sua madeira é usada para fazer tambores e caixões cerimoniais. Ou seja,  o sagrado e a musicalidade se faz importante como forma de ligar vida e morte nos rituais de Iroko. Utilizando uma madeira sagrada, se obtém uma ligação.
Para o povo iorubá, Iroko é uma de suas quatro árvores sagradas normalmente cultuadas em todas as regiões que ainda praticam a religião dos orixás. No entanto, originalmente, Iroko não é considerado um orixá que possa ser feito na cabeça de ninguém. A árvore Iroko é a morada de espíritos infantis conhecidos ritualmente como ABIKU e tais espíritos são liderados por OLUWERE. Quando as crianças se vêem perseguidas por sonhos ou qualquer tipo de assombração, é normal que se façam oferendas a OLUWERE aos pés de Iroko, para afastar o perigo de que os espíritos ABIKU levem embora as crianças da aldeia. Durante sete dias e sete noites, o ritual é repetido, até que o perigo de mortes infantis seja afastado.
No Brasil geralmente é associado à árvore conhecida como gameleira (Ficus insipida), enquanto que, na África, é associado à uma árvore diferente. Corresponde ao Vodum Loco, no candomblé Jeje e ao Niksi Tempo no candomblé Banto. Iroko é considerado um orixá e tratado como tal, principalmente nas casas tradicionais de nação Keto, tido como “O TEMPO”. Um orixá raro, ou seja, possui poucos filhos, aparece poucas vezes, mas está. Dizem que raramente sua manifestação é vista. Para alguns, possui fortes ligações com os orixás chamados Iji, de origem daomeana: Nanã, Obaluaiyê e Oxumarê. Para outros, é fortemente ligado ao orixá Xangô. Iroko também guarda estreita ligação com as ajés, as senhoras do pássaro. Seja num caso ou noutro, o culto a Iroko é cercado de cuidados, mistérios e muitas histórias.
No Culto brasileiro, Iroko habita principalmente a gameleira (Ficus insipida). Na África, sua morada é a árvore iroko (Milicia excelsa), que não existia no Brasil. Atualmente, foi constatada a existência de oito exemplares dessa espécie no Brasil é cuidado pelo Babalorixá Jair de Ogum, no município de Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro - é o único Ilê, no Brasil, a ter três pés de Iroko plantados e, curiosamente, existe um também bem antigo na área interna do Departamento de Polícia Técnica de Salvador, na frente do IML que apesar de não ser atualmente um centro espiritual, parece que essa árvore é tida como sagrada e cuidada rigorosamente pelos filhos de santos que constantemente visitam o local dando todo tratamento que ela merece.
O culto a Iroko é um dos mais populares na terra yorubá por mostrar a fugacidade e uma possível característica cíclica do tempo em relação com esta divindade. Seu culto quase sempre se baseia na troca: um pedido feito, quando atendido, sempre deve ser pago pois não se deve correr o risco de desagradar Iroko, pois ele costuma perseguir aqueles que lhe devem. Iroko está ligado à longevidade e à busca da verdade pela Justiça, neste sentido atribuída à Xangô.  Pode estar ligado ao ciclo da criação, da vida e da morte, do ganho e da perda, junto à durabilidade das coisas e ao passar do tempo pois é árvore que pode viver por mais de 200 anos. Assim, um paradoxo com a escrita, sem querer cristalizar o mito, nota-se que Iroko está se afirmando na história pela tradição oral de Africa que o  Próprio Tempo fomenta e constroi.
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- CABRERA, Lydia.El  Monte. Miami: Ediciones Universal,  1992.
-  FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 969.
- LOPES, Nei. Diáspora africana, Iroco.
SITE: http://www.fao.org/3/t9450e/t9450e06.htm
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saah00 · 6 years
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O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;Migaaaa, me desculpa mesmo por demorar pra postar seu texto, mesmo!
Mas o negocio é que eu queria te desejar um felz aniversário, não que só seu aniversário seja feliz, mas que o resto de toda a sua vida, pq se tem uma pessoa que merece tudo de bom é você... 
Miga queria que soubesse também o quão grata eu sou a Deus por sua amizade, obrigada por todos os momentos que ja tivemos, por cada conselho, cada vez q vc chorou cmg, orbigada pelas vezes que vc falou da Aurora cmg, e de todas as outras estrelas que existem, cada vez que surtou comigo e que possamos ainda surtar muitas e muitas outras vezes só que de alegria, queria agradecer também por tantas coisas que vc ja me ensinou, és uma das pessoas mais fortes que eu ja conheci, vc sabes disso! 
Queria te dizer que podes sempre contar comigo miga, sem brincadeira nenhum, tu sabe o quanto eu me importo com vc, como vc é especial pra mim, eu realmente queria te botar dentro d um potinho e t defender do mundo todo; tem tant coisa da qual eu pegaria e transferiria pra mim, mas a vida n é assim, msm assim, saiba q eu to aqui pra vc, q seja pra minimizar um problema, q seja pra te distrair, te dar meu casaco aconchegante pra vc sentir meu abraço o dia td, seja pra eu t emprestar o niall por uma noite tambem... saiba que valorizo cada momento desse, eu meio que salvei na minha mente esse momentos como fotos e videos pq eu nunca, nunquinha mesmo vou querer esquecer nada disso.
Quando crescermos vamos ter muitas coisa pra contar pros nossos filhos nee??? kkkk vai ser show. Ahhhh me desculpa pelas vezes em que fui babaca, ou trouxa, ou ridicula, ou até mesmo egocentrica; eu não mereço nunca uma amiga como vc... eu não sei mais ou que falar, Eu te amo n é nem matade do que define meu sentimento por vc, é muio mais <3
miga eu sei que tenho muitas outras coisas pra te dizer, mas na minha cebça ta td mt bagunçado ent só vou falando agr o vier: EU TE AMO GURIA; tu a muito linda ultimamente, n sei se te falei ou n, mas tu ta; teus olhos estão cada vez mais castanhos bem clarinhos e tão lindos; COMO EU TE AMO;  tu é mt guerreira; tu é muito flor, tu é uma das pessoas maiz florzihas que eu conheço, vc é aquela rosa preta que tem no meio de todas as outras rosas coloridas e que de tão linda, ninguém liga por ser preta, por que como vc diz, preta é uma cor alegre e n tem como n ficar alegre perto d vc, quando estamos com vc, meio que a nossa cor aparece mais, só por vc estar ali  tendeu (falei que minha cabeça tava bagunçada, mas é isso ai); tu é uma nenem muito linda; Jeje te ama muito e eu também; tu vai ser a melhor psicologa e vai escrever varios livros; o Jungkook n sabe o que ta perdendo la na Koreia; ta tem mt coisa ta realmente mt g=bagunçad aki, n to sabendo lidar, mas novamente EU TE AMO, e isso deveria resumir todo meu texto pra vc, mas n resume nem metade da matade da metade (eu preciso achar uma palavra mais incrivel que amor).
TA AGR POR ULTIMO AQUI, MAS DEVERIA TA LA EM CIMA:
N esquece miga o tamano do amor de Deus por vc, Ele te ama muit e se importa muito com vc! CARA OLHA:  “ Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Ta vendo??? Ele te ama muito, Ele entregou O PRÓPRIO FILHO, O ÚNICOZINHO FILHO dEle por que Ele te ama miga, não esquece disso por favor!!!! o amor dEle é muito grande, muito profundo, muito intenso, muito pesado, muito fofo, muito furioso, muito poderoso, É ETERNO ahhhh, sabe quando a Disney fala “e viraram felizes para todo o sempre” o cara, todo o sempre da Dianey n é nem metade do ETERNO dEle, até por que Ele é o Principe dos principes e REI DOS REIS, meu tens noção do que é O REI DOS REIS, o SENHOR DOS SENHORES, te amar incondicionalmentew a gnt só caga meu e Ele vai la e nos ama d novo. Então.... Ele te ama menina, tu é a nenem dele, a florzinha do jardim dEle. Ta agr vou botar aqui nesse texto pra vc ler as declarações de amor dEle pra VC (CYNTHIA):
Cantico 2:2 “Qual o lírio entre os espinhos, tal é a MINHA QUERIDA entre as donzelas.”
DAI TU LE TBM CANTICO 2:11-14 (é mt grande n vou botar aqui, mas le)
Cantico 4:7 “Tu és toda formosa, QUERIDA MINHA, e em ti não há defeito”
Cantico 7:1 “Que formoso são os teus passos dados de sandálias, Ó FILHA DO PRINCIPE!”
Cantico 8:7 “As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afoga-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria desprezado”
1 Corintios 13: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;”
TE AMO, MUITO MESMO, FELIZ ANIVERSÁRIO MIGA <3 <3 <3 
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cupimcupim · 5 years
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Os Reinos de Dom Sebastião
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 Se é vera fama, aqui jaz Sebastião
Vida nas plagas de África ceifada
Não duvideis de que ele é vivo, não!
A morte deu-lhe vida ilimitada!
(Afonso Lopes Vieira)
 Dom Sebastião nasceu em 20 de janeiro de 1554. Seus pais eram João Manuel, Príncipe de Portugal, e Joana da Áustria. Com a morte do pai, assumiu o trono de Portugal com apenas 14 anos de idade. Era apaixonado por guerras e foi muito religioso. Recebeu influência das narrativas das Cruzadas ocorridas entre os anos 1096 e 1270, expedições militares organizadas pelas potências cristãs europeias com motivos religiosos, tais como, reunir forças da cristandade ocidental e concentrar suas energias contra um inimigo comum, os chamados “infiéis muçulmanos”; essas viagens também tinham objetivos comerciais, entre eles, ampliar negócios, abrindo novos mercados e alcançar lucro ao abastecer os exércitos que atravessavam a Europa a caminho do Oriente.
O monarca soube acolher como exemplo a própria história da expansão marítima portuguesa, nos séculos XV e XVI, com o objetivo de conquistar territórios na África. Tal retrospecto é determinante para que, na manhã de 4 de agosto de 1578, o exército de Dom Sebastião enfrentasse soldados mouros islâmicos na planície desértica de Alcácer Quibir, próximo ao rio wad al-Makhazin, no Marrocos. Seu objetivo era a reconquista de terras perdidas no Norte da África e a retomada da condição de império como primeiro Estado Nacional e pioneiro nas grandes navegações. Ali se reuniram cerca de cinquenta mil soldados islâmicos e aproximadamente vinte mil guerreiros cristãos. A disposição de Dom Sebastião em se dirigir até a África para lutar confirma suas características pessoais mais marcantes, segundo Jacqueline Hermann (1988, p.123):
“Se a feição e o discurso de cruzada estiveram presentes na forma como D. Sebastião encarou a Batalha de Alcácer Quibir... a disputa surda e permanente com Castela parece ser o aspecto mais notadamente dessa jornada. A afirmação de Portugal no norte da África, em caso de vitória, representaria simbólica e militarmente uma demonstração de força que aguçaria já desconfortável convivência dos dois reinos ibéricos, com consequências difíceis de prever. Os temores e a atenção extremada de Castela em relação aos menores gestos de Portugal nessa direção aparecem claramente no esforço de Felipe II em minar qualquer possibilidade de êxito nos planos de D. Sebastião.”
A Batalha de Alcácer Quibir é também conhecida como a Batalha dos Três Reis: Sebastião, rei de Portugal, 24 anos, neto e sucessor do rei João III; o rei do Marrocos, Mulay ‘Abbal-Malik e seu sobrinho, o príncipe da dinastia saadiana Muhammad al-Mutawakkil, que se aliou aos portugueses na tentativa de reaver o trono tomado por seu tio. Todos pereceram no campo de batalha, mas o corpo de Dom Sebastião jamais foi encontrado, o que fez com que as pessoas acreditassem que ele teria sobrevivido e se escondido o resto da vida. Sua condição de desaparecido contribuiu para que ele ganhasse outros chamados, além de “O Desejado", que tinha desde o nascimento. "O Encoberto" ou "O Adormecido" fazem parte dessa lista real de cognomes.
Portugal jamais se recuperou desse embate e seu império colonial, que se estendia de Goa, na Índia, ao Brasil, consequência das conquistas marítimas iniciadas no século XV, entrou em um ciclo irrefreável de decadência. Dom Sebastião não tinha herdeiros e, por isso, Portugal foi anexado à Espanha e teria que aguardar 60 anos para recobrar sua independência. A trajetória e o negado fim de Dom Sebastião, no Marrocos, acabam inaugurando uma era em que história e memória se unem na criação de um mito, que não se limita ao território imagético dos portugueses. É preciso dizer aonde vai Dom Sebastião por esse mundo de meu Deus, como pontua LucetteValensi (1994, p.138):
“Do ponto de vista narrativo, as aparições e os prodígios relatados realizam um triplo deslocamento. Inicialmente horizontal: a ação se desloca da África para a Espanha, para o Brasil, para aldeias perdidas, obscuras, sem relação alguma com o confronto; de um espaço infiel, ou ao menos profano, para um espaço religioso. Rechaça os homens, combatentes e leigos envolvidos na expedição, em benefício de mulheres, de gente simples, de contemplativos, de seres que, nada tendo a ver com toda essa questão, justamente veem mais claro que os outros. Com um movimento, eles penetram no segredo da Providência, com outro o revelam aos humanos.” 
Embora o sebastianismo tenha nascido em Portugal nos séculos XVI e XVII, Jacqueline Hermann (1988, p.307) afirma “que ele esteve longe de se circunscrever ao território do reino”. Quando se refere ao Brasil, escreve:
“Vieira provavelmente tomou contato com as trovas de Bandarra [Gonçalo Annes Bandarra, cristão velho que pregava a volta do Messias] ainda no Brasil e sua pregação sobre Sebastião, o santo, nos levou a pensar que estivesse falando do rei que desaparecera entre os mouros.”
O misticismo sebastianista em torno do rei desaparecido, e que por isso, não se podia dizê-lo morto, tal qual areia do deserto, se movimentou e se apresenta em muitas formas também no Maranhão. É possível afirmar a existência do sebastianismo a partir dos relatos das histórias de manifestações tomando como base a apropriação que religiões afro-brasileiras fazem do mito Dom Sebastião. Aqui, como em outras paisagens, todos desejamos um reino que nos redima, nos liberte da danação e nos ofereça um rio de leite e mel. E quando Dom Sebastião, o rei, é visto, ou sonhamos com ele, é em um tempo de paz, como descreve LucetteValensi (1994, p.139):
“O fato de as aparições terem ocorrido num espaço afastado do campo das operações, de tocarem seres que não tiveram a experiência direta da guerra permite dar livre curso ao desejo e, através da produção onírica, remanejar o evento para dele reduzir o peso. Os relatos de visões restabelecem do mesmo modo a lembrança e a espera de um mundo pleno, onde os homens estavam vivos, e Sebastião presente.”
 Rei, ê Rei Rei Sebastião, Rei, ê Rei Rei Sebastião, Quem desencantar Lençóis Vai abaixo o Maranhão Quem desencantar Lençóis Vai abaixo o Maranhão
(Canção de domínio popular)
No artigo “Encantaria maranhense de Dom Sebastião”, publicado na revista Lusófona de Estudos Culturais, o professor Sergio Ferretti (2013, p.262-285) nos oferece um panorama dos desdobramentos do sebastianismo a partir das religiões afro-maranhenses e reconhece, no Maranhão, “elementos da crença sebastiana no catolicismo popular, na umbanda, no tambor de mina, na cura ou pajelança”:
“No Brasil, o sebastianismo foi trazido pelos portugueses, sendo registrado em várias épocas e locais, relacionando-se principalmente ao culto a El Rei Dom Sebastião, que não teria morrido na guerra contra os mouros no Marrocos, mas teria se ‘encantado’.” 
Sob a orientação do professor Sergio Ferretti, os autores Rayan Santos Dominici e Valquíria Martins, do artigo “Dom Sebastião: do mito português à adoração maranhense”, sugerem que:
“No Maranhão, a crença no Sebastianismo é resultado da combinaçãode cinco fatores principais: o messianismo português; a figura do Padre Antônio Vieira; a situação econômica e a colonização do Maranhão; a semelhança geográfica entre Alcácer Quibir e a Ilha dos Lençóis no Maranhão.”
O município de Cururupu fica a 465 quilômetros de São Luís. Localizado no litoral oeste do Maranhão, abriga a ilha dos Lençóis, no arquipélago de Maiaú. Os relatos orais narram a aparição do rei Sebastião nas areias da ilha. Fala-se que o monarca habita um palácio de cristal que se ergue no fundo do mar e aparece na forma de um touro encantado. Para quebrar o encanto, alguém provido de muita coragem deve feri-lo na testa, onde o rei tem gravada uma estrela de ouro.
Com isso o encantamento
Findará no mesmo instante,
Revivendo o soberano
No seu porte mais galante,
Depois de todo esse tempo
Como um animal errante.
 Voltará o soberano
Finalmente pro seu povo,
Que o receberá vibrando,
Feliz em vê-lo de novo,
Livre do encantamento
Que lhe causou tanto estorvo.
(Wilson Marques)
Os terreiros de São Luís comumente têm um calendário de festividades em homenagens aos santos e suas entidades correspondentes nos cultos afros. O dia 20 de janeiro é dedicado a São Sebastião. Ferretti (2013, p.267) chama atenção para a manutenção da tradição ao culto a Dom Sebastião nessas casas:
“Muitos deles oferecem um banquete aos cachorros para São Lázaro. Nesta festa são comemorados, sobretudo os voduns da família de Odam ou de Acossi-Sakpatá entre os jeje e da família de Légo Shapanã entre os nagô, também conhecido como Sebastião na Casa de Nagô e em outros terreiros. A tradição do culto a Dom Sebastião, relacionada ao mito do sebastianismo, se constitui uma das fontes do imaginário religioso e da cultura popular local. O culto à família de Dom Sebastião está presente no Tambor de Mina e nos rituais de Cura ou Pajelança, englobando entidades consideradas nobres ou gentis.”
Eric Hobsbawn (2013, p.237) discorre sobre a religião como prática de linguagem e comunhão dos ritos humanos:
“O que aconteceu com a religião nos últimos 50 anos é extraordinário. Durante a maior parte da história de que há registro ela forneceu a linguagem, com frequência a única linguagem, para o discurso sobre as relações dos seres humanos com outros seres humanos, com o mundo exterior, e com nosso comportamento diante das forças incontroláveis fora da vida diária... a religião continua a oferecer o único modelo em geral aceito para a celebração dos grandes ritos da vida humana.”
Ferretti (2013, p.269-270) aborda ainda a questão da articulação entre religião e cultura popular quando a ordem é celebrar o sagrado:
“Muitos grupos de boi se apresentam em terreiros de Umbanda e de Tambor de Mina. Diversos terreiros oferecem uma festa com bumba-meu-boi para entidades que apreciam esta manifestação e alguns possuem seu próprio boi. É comum nos terreiros haver festa para o batizado e para a morte do boi oferecido à entidade, que são denominados de boi de encantado. Diversos bois são organizados nos terreiros em homenagem a Dom Sebastião, como o Boizinho Incantado. As festas de boi nos terreiros de Mina costumam ser oferecidas a entidades diversas. Em algumas casas, a festa do boi se continua com toques nos terreiros.”
Jacqueline Hermann (1988, p.307) reafirma o sebastianismo como:
“Um produto de um mundo barroco, que levou às últimas consequências o jogo das metáforas, das analogias e das ambiguidades. Teodósio II ou d. João IV; estar em Penamacor, em Veneza ou numa ilha Encantada ou Afortunada; ser encontrado vagando, a se penitenciar pelo mundo, ou esperando a ocasião de sair do paraíso e fazer do reino português a cabeça do Quinto Império. Todas essas formulações, e provavelmente muitas outras que ainda não conhecemos, foram construídas a partir do desaparecimento de d. Sebastião e das expectativas criadas em torno de sua volta para retomar o destino de glória inscrito no milagre de Ourique. Profecia inacabada, sua consumação se daria através da ressureição do rei e do reino, revelando um sentido muito próprio para a sacralidade do monarca da Lusitânia, eleito por Deus para a direção de seu império na terra.”
Não por acaso o professor Sergio Ferretti nasceu numa cidade que se chama São Sebastião do Rio de Janeiro e viveu em São Luís 50 dos seus quase 81 anos. Ele faz parte da história da grande celebração de ritos. Como El Rei Dom Sebastião, Ferretti tem o privilégio de estar em muitos lugares encantando aqueles que buscam a iluminação por meio do conhecimento. A divulgação e o reconhecimento da religiosidade e da cultura popular do Maranhão em grande parte aconteceram impulsionadas pelo trabalho de pesquisa de Sergio e Mundicarmo Ferretti. Enquanto o Rei não chega, não esqueçamos de quem somos:
A presença de Dom Sebastião na encantaria maranhense mostra a força de mitos de origens, como do sincretismo entre entidades africanas, caboclas europeias e do catolicismo popular, e entre este e as religiões afro-brasileiras, bem como a influência do meio ambiente na elaboração de crenças que estão muito enraizadas na mentalidade popular. A figura mítica de Dom Sebastião, transformado num touro encantado que aparece na ilha dos Lençóis e é recebido em transe, reforça a junção entre a crença messiânica na volta esperada do Rei, o folguedo do bumba-meu-boi e os rituais de cura e de tambor de mina das religiões afro-maranhenses (FERRETTI, 2013, p.279).
 Ourique, a pedra angular do reino de Portugal
 Incerta pedra me encerra,
Se não é areia africana
Sendo minha morte precoce,
De meu Reino eterna guerra.
Minha vida parece chama,
Minha morte parece enigma.
Mas terra ou mar me oprima
Eu estou onde está minha fama.
(Crônica de El-Rey Dom Sebastiam de Miguel Pereira)
 A Batalha de Ourique é um episódio simbólico para a monarquia portuguesa, pois conta-se que foi nela que D. Afonso Henriques foi pela primeira vez aclamado rei de Portugal, em 25 de Julho de 1139. Foi no campo de Ourique que se defrontaram o exército cristão e os cinco reis mouros de Sevilha, Badajoz, Elvas, Évora e Beja e os seus guerreiros, que ocupavam o sul da península. A lenda conta que um pouco antes da batalha, D. Afonso Henriques foi visitado por um velho homem que o rei já tinha visto em sonhos e que lhe fez uma revelação profética de vitória. Na noite seguinte, o rei foi surpreendido por um raio de luz que progressivamente iluminou tudo em seu redor, deixando-o distinguir aos poucos o Sinal da Cruz e Jesus Cristo crucificado. O rei ouviu a voz do Senhor que lhe prometeu a vitória naquela e em outras batalhas: por intermédio do rei e dos seus descendentes, Deus fundaria o Seu império através do qual o Seu Nome seria levado às nações mais estranhas e que teria para o povo português grandes desígnios e tarefas.
Fontes:
DOMINICI, Rayan Santos; MARTINS, Valquíria. Dom Sebastião: do mito português à adoração maranhense.
FERRETTI, Sérgio Figueiredo. Encantaria maranhense de Dom Sebastião. Revista Lusófona de Estudos Culturais/ LusophoneJournalof Cultural Studies Vol. 1, n.1, pp. 262-285, 2013.
HERMANN, Jacqueline. No reino do Desejado. A construção do sebastianismo em Portugal séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
HOBSBAWN, Eric. Tempos Fraturados. (A perspectiva da religião pública), p.237, São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
VALENSI, Lucette. Fábulas da Memória. A batalha de Alcácer Quibir e o mito do sebastianismo. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1994.
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asedanaraka · 6 years
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REQUISITOS PARA SE TORNA UMA (GAIAKU )JEJE-MAHI - ROÇA DO VENTURA JEJE-MAHI ROÇA DO VENTURA Para se sentar na cadeira de Gayaku da Roça do Ventura tem que ser feita (iniciada) para o vodun Sógbó (sobô), ou Azonsú (lá Azansu) ou para Gbesen (Bé-sém), lembramos que no Ventura a Gayaku é termo dado aquelas que iniciaram pelo menos 1 filho para um vodum da família nagô (Ogun, Odë, Iyemoja, Osun,..., lá não se inicia Iyewa, nem Oba, nem Logunëdë) Bem, a fundadora foi Ludovina Pessoa, que era iniciada de Ogun (um vodum nagô) obviamente ela não era iniciada de Azonsú, nem de Sógbó e nem de Gbesen, e obviamente não se sentou no trono, tendo-se aliado a Maria de Azonsú da família de Modubi (de José Maria de Belchior, originária do Terreiro do Pinho - Hunkpame Dahomé) da roça de cima para fundar a roça de baixo empossando uma de suas filhas (de Gbesen). A lógica é que para sentar no trono de Gayaku tem que se iniciar lá um vodun nagô e ser iniciada para vodum propriamente dito, embora o conceito de vodum nagô varie dentro das ramificações do jeje. Por que isso? Isso porque Gbesen é o espírito da vida e assim sendo não compactua com nada que lembre a morte, daí o uso de sempre-vivas em preceitos como o gbo-etá (boitá), do beeko (quizila) com flores dignas de se cobrir defuntos, do não estabelecer casa de egun (asen), etc. como havia na roça de cima (de Modubi) etc. Os mahis na realidade cultuam voduns que se relacionam diretamente com os orixás e deles tiveram origem de culto na África, e de sua região mahi. Assim comumente ouvimos sou de Sango de um filho de Sógbó e o mesmo de um filho de Aira (lembramos que sacerdotes do Benin afirmam que Sógbó é Sàngó). Na roça de cima o termo gayaku herdado pelos modubis e pelos hoje, então, descendentes, designa aquela que é dirigente de um culto voltado aos voduns de nagô (um Nagô Vodum antigo), e não necessariamente a que inicia um vodum desta família, o título foi repassado com a criação da roça de baixo. Visto que Azonsu é termo próprio da família de Modubi. Eguns e voduns que tiveram vida terrena como os reais do Dahomey não são cultuados em Mahi, todos os antepassados da casa são reverenciados (ja avalu). (em Ilê Asé Ibá Dan Aràká)
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dilofilho · 3 years
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☉Estudo e Conhecimento Espiritual, Ecumênico, Universalista e Fraterno - O Significado da Morte e o Processo de Luto nas Religiões de Matrizes Africanas e Afro-Brasileiras, e no Espiritismo e Espiritualismo em geral!!!☉
✨Segundo as Religiões de Matrizes africanas e afro-brasileiras✨
“Obatalá cria Ikú, a Morte
Quando o mundo foi criado, coube a Obatalá a criação do homem. O homem foi criado e povoou a Terra. Cada natureza da Terra, cada mistério e segredo, foi tudo governado pelos orixás. Com atenção e oferenda aos orixás, tudo o homem conquistava. Mas os seres humanos começaram a se imaginar com os poderes que eram próprios dos orixás. Os homens deixaram de alimentar as divindades. Os homens, imortais que eram, pensavam em si mesmos como deuses. Não precisavam de outros deuses.
Cansado dos desmandos dos humanos, a quem criara na origem do mundo, Obatalá decidiu viver com os orixás no espaço sagrado que fica entre o Àiyé, a Terra, e o Órun, o Céu. E Obatalá decidiu que os homens deveriam morrer; Cada um num certo tempo, numa certa hora. Então Obatalá criou Ikú, a Morte. E a encarregou de fazer morrer todos os humanos. Obatalá impôs, contudo, à morte (Ikú) uma condição: só Olódumaré podia decidir a hora de morrer de cada homem. A Morte leva, mas a Morte não decide a hora de morrer. O mistério maior pertence exclusivamente a Olórun”. (Bandeira, 2010)
A morte faz parte do desenvolvimento humano. Em algum momento de nossa existência iremos partir em definitivo. Este é o destino inexorável de todo ser vivo e, dentre esses, de todo ser humano. A morte se inscreve em cada um desde o nascimento. Contudo, quando falamos sobre a morte é importante compreendermos como cada indivíduo, como a sociedade em que ele está inserido e como a religião que ele professa, a compreende. A crença religiosa professada pelo indivíduo é muito importante, pois é por meio dessa crença que ele fará a interpretação deste advento.
O antropólogo Lévi-Strauss, sugere que o primeiro ponto a ser considerado em relação à morte é a força que essa possui de abalar o cotidiano das pessoas e do mundo, e que a religião busca integrar a morte na ordenação de sentido da existência humana. A religião seria, então, com suas práticas e crenças, responsável por legitimar a morte e permitir ao indivíduo continuar vivendo em sociedade, após a perda de seus entes queridos. Ainda segundo Lévi-Strauss, os “rituais mortuários são providências concretas para a manutenção da realidade em face da morte”. O autor segue destacando a importância dos rituais para aqueles que se confrontam com a morte, como forma de “retomar/recomeçar suas realidades sustentando o diálogo social”. (Barbosa, 2006).
Historicamente, as religiões sempre foram o abrigo que protegia o homem do medo da morte. A maioria das religiões traz contida em sua simbologia a sensação de acolhimento e proteção diante da morte. O papel das religiões, no tocante à realidade da morte, é a transmissão da mensagem de que ela não é o fim da existência e de que, de alguma maneira, de acordo com diferentes doutrinas religiosas, a vida continua após a morte.
Dentre as várias religiões professadas no mundo, abordaremos neste post o Candomblé. Exploraremos como os fiéis dessa religião de matriz africana se relacionam com a realidade da morte. Buscaremos compreender o significado de seus rituais, uma vez que estes diferem da maioria das religiões de cunho cristão.
O candomblé, religião de origem africana, é a religião dos orixás. O candomblé possui várias nações como, por exemplo, Angola, Ketu, Nagô e Jeje. A palavra nação é usada no candomblé para distinguir seus segmentos, diferenciados pelo dialeto utilizado nos rituais, o toque dos atabaques, a liturgia. No candomblé, os orixás são os deuses supremos. Possuem personalidade e habilidades distintas, bem como preferências ritualísticas. Estes também escolhem as pessoas que utilizam para incorporar no ato do nascimento, podendo compartilhá-lo com outro orixá, caso necessário. No candomblé as tradições são transmitidas oralmente. Não há nenhum texto que ganhe o status de uma escritura sagrada. “A oralidade é um instrumento a serviço da estrutura dinâmica da religião. A dinâmica do sistema recorre a um meio de comunicação que deve se realizar constantemente. Augras faz um importante complemento quando diz que, além da palavra, a transmissão do saber iniciático faz-se por meio dos gestos, da dança, do canto, dos atabaques, do ritmo e da emoção que o som exprime”. (Barbosa, 2006).
Na interpretação do candomblé o morrer é passar para outra dimensão e permanecer junto com os outros espíritos, orixás e guias. Trabalha com a força da natureza existente entre o mundo material (Àiyé) e o céu (Órun). No candomblé, a morte não significa a extinção total, ou aniquilamento. Morrer é uma mudança de estado, de plano de existência; fazendo parte do ciclo, ao mesmo tempo religioso e vital, que possui início, meio e fim. (Bandeira, 2010).
Segundo Barbosa, os rituais de morte do candomblé superam os rituais modernos em tempo e significado. São longos e sofisticados e buscam, além de dar caminho ao espírito do morto, trazer ensinamentos àqueles que ficam: o ritual do sirrum, que é o caminhar e recuar na estrada da vida até o encontro final com a morte; a quebra dos pertences do morto para não só desligá-lo das coisas desse mundo, mas também mostrar aos outros essa ruptura; o ritual do axexê, a morte compartilhada, revisitada por sete dias consecutivos, buscando reordenar as relações sociais dentro da comunidade; a refeição coletiva, o mais velho cedendo lugar ao mais novo, na ininterrupta renovação da vida. Tudo isso faz parte do complexo e fascinante universo do candomblé.
Para compreendermos um pouco sobre os ritos de passagem do candomblé eu tive a honra de entrevistar a Pedagoga Denise Botelho, uma estudiosa do assunto e praticante do candomblé da nação Ketu, sobre questões que permeiam este tema. Abaixo seguem os principais pontos da entrevista.
Como os praticantes do candomblé compreendem a morte? Qual o seu significado?
A morte faz parte da vida, muda-se apenas a existência, mas o espírito persiste. Para nós, bom é morrer com muitos anos de vida. Pois, vida longa é sinal de que você viveu em sintonia com os desígnios divinos.
O que é Axexê? E quais são os rituais funerários dedicados aos mortos?
O Axexê é o ritual fúnebre que se realiza quando uma pessoa iniciada no candomblé morre. É um ritual complexo, pois possibilita desfazer o que se tinha feito na feitura do santo. Começa-se com a preparação do corpo para o enterro, depois é seguido de muitos cânticos e, segue-se por outros momentos específicos até completar um ano do falecimento da pessoa. Quando uma Iyalorixá ou Babalorixá (lideranças das casas de candomblé) morre o terreiro fica um ano sem atividades litúrgicas.
Você poderia nos explicar o papel de Iansã, a senhora dos cemitérios, e Omolú no contexto dos rituais do candomblé?
IansaIansã na verdade é a Senhora dos Ventos e esta divindade é que tem o poder de conduzir os espíritos que faleceram ao Órum (mundo da não matéria). O mito revela que o primeiro Axexê foi realizado por Iansã.
O mito conta que “Vivia em terras de keto um caçador chamado Odulecê, que era o líder de todos os caçadores, e que tomou por sua filha uma menina nascida em Irá, que por seus modos espertos e ligeiros era conhecida por OIÁ.
OIÁ tornou-se logo a predileta do velho caçador, conquistando um lugar de destaque naquele povo. Mas um dia a morte levou Odulecê, deixando OIÁ muito triste.
A jovem pensou numa forma de homenagear o seu pai adotivo. Reuniu todos os instrumentos de caça de Odulecê e enrolou-os num pano. Também preparou todas as iguarias que ele tanto gostava de saborear.
Dançou e cantou por sete dias, espalhando por toda parte, com seu vento, o seu canto, fazendo com que se reunissem no local todos os caçadores da terra.
OIÁ embrenhou-se mata adentro e depositou ao pé de uma árvore sagrada os pertences de Odulecê.
Olórun, que tudo via, emocionou-se com o gesto de OIÁ e deu-lhe o poder de ser a guia dos mortos no caminho do Orum. Transformou Odulecê em orixá e OIÁ na Mãe dos espaços dos espíritos.
Desde então todo aquele que morre tem seu espírito levado ao Orum por OIÁ.
Antes, porém, deve ser homenageado por seus entes queridos, numa festa com comidas, canto e danças”.
OmoluOmulú é o Senhor da Terra, que vai receber o corpo para a transformação
“Dono das lanças certeiras, quem era atingido tornava-se cego. Quando se sentia desrespeitado mandava a peste.
Relaciona-se também com os espíritos contidos na terra. O colar que o simboliza é o ladgiba, cujas contas são feitas da semente existente dentro da fruta do Igi-Opê ou Ogi-Opê, palmeiras pretas. Usa também bradga, um colar grande de cauris.
Seu poder está extraordinariamente ligado à morte. Ele lidera e detém o poder dos espíritos e dos ancestrais, os quais o seguem. Ele é a própria terra que recebe nossos corpos para que vire pó. Divide com Iansã a regência dos cemitérios, pois ele é o Orixá que vem como emissário de Oxalá, princípio ativo da morte, para buscar o espírito desencarnado.
É Omulú que vai mostrar o caminho, servir de guia para aquela alma. Senhor da Terra e das camadas de seu interior, para onde vamos todos nós. Daí a ligação que tem com os mortos, pois ele é quem vai cuidar do corpo sem vida, e guiar o espírito que deixou aquele corpo.
É por isso que Omulú gosta de coisas passadas, apodrecidas. A participação de Omulú nos rituais africanistas é imprescindível. É ele o regente da feitiçaria e da magia. Orixá responsável pelo processo de transformação de energias.
Enquanto Obaluaiê se responsabiliza pela doença e a cura, Omulú se responsabiliza em castigar os malfeitores e descrentes, castigando-os com as doenças e, em consequência, a morte, se não for reverenciado.
Seu maior castigo é a presença de doenças como, por exemplo a varíola, doença pela qual ele é mais conhecido. À morte dá continuidade a existência espiritual.
Porém, ao sentir que não há mais necessidade que o espírito continue a caminhar, Omulú assume seu papel de, através do corpo, devolver à terra a continuidade da evolução, e entrega o espírito ao Órum.
O xaxará de Omulú, como se fosse uma vassoura, varre a morte. Não deve ser temido, porém respeitado”.
Os praticantes do candomblé podem ser cremados?
Não, os nossos corpos devem retornar a terra, para completar o ciclo da vida.
Dentre os rituais ligados à morte o que os familiares fazem com os pertences da pessoa que morreu?
Junta-se todos seus pertences pessoais utilizados em sacrifícios e obrigações, como roupas, colares e se faz uma consulta oracular (jogo de búzio) para se saber do destino dos objetos separados.
Como é vivenciado o processo de luto pelos familiares e amigos?
No enterro as pessoas vestem-se de branco, como seres humanos, sentimos saudades dos nossos entes queridos, mas eles permanecem conosco e são reverenciados por seus grandes feitos, por isso que viver de forma digna é condição fundamental para seguir o seu destino, mesmo depois da morte.
Denise ressalta que suas respostas não são dogmas dentro do candomblé porque, como os ensinamentos são passados de forma oral, existem variações de casa para casa.
Eu penso que há uma ausência de reflexão sobre o fenômeno religioso na vida do ser humano por parte da psicologia. Por isso, eu penso ser papel do psicólogo compreender e dar voz a todas as maneiras que o ser humano possui para se expressar no mundo e, claro, a religião é uma delas.
Axé!
Nazaré Jacobucci
Psicóloga Especialista em Luto
Especialista em Psicologia Hospitalar
Psychotherapist Member of British Psychological Society (MBPsS/GBC)
http://www.perdaseluto.com
Este post teve a colaboração da Pedagoga Profa. Dra. Denise Maria Botelho
Professora Associada do Departamento de Educação (DED) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Professora-Orientadora do Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades (PPGECI) nas linhas de pesquisas 1- Movimentos Sociais, Práticas Educativo-Culturais e Identidades e 3 – Políticas, Programas e Gestão de Processos Educacionais e Culturais. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades “Audre Lorde” (Geperges Audre Lorde). Desenvolve atividades de ensino, extensão e pesquisa nas áreas de educação e relações raciais, de gênero e de sexualidades; políticas educacionais e ensino religioso e religiões de matrizes africanas.
Referências:
Bandeira LCC. A morte e o culto aos ancestrais nas religiões afro-brasileiras. Último Andar (19), 1-70. 2º Semestre; 2010.
Barbosa D. A Escuta do Filho de Santo sobre a Morte: entre o silêncio do ocidente moderno e a fala do candomblé. Dissertação de Mestrado. Universidade Católica de Brasília. Psicologia. Brasília-DF; 2006. 207p.
Saporetti LA, Scartezini SN. Ritos de passagem e visão pós-morte nas Tradições Afro-Brasileiras: Candomblé e Umbanda. In: Santos FS, organizador. A arte de morrer – visões plurais. Vol. 2. Bragança Paulista: Comenius; 2009. p. 173-184.
Site: http://www.vetorial.net/~rakaama/lo-iansa.htm
Site: http://www.vetorial.net/~rakaama/o-omulu.htm
✨OS ESPÍRITAS E ESPIRITUALISTAS VISITAM OS CEMITÉRIOS??? COMO É O LUTO PARA ELES???✨
"Nós espíritas e espiritualistas não costumamos visitar os cemitérios, porque homenageamos os “vivos desencarnados” todos os dias.
Mas a posição da Doutrina Espírita, quanto as homenagens (dos não espíritas), prestadas aos "MORTOS" no 2 de novembro anuais, consagrado Dia de Finados, ao contrário do que geralmente se pensa, é favorável, DESDE QUE SINCERAS E NÃO APENAS CONVENCIONAIS.
Os Espíritos, respondendo a perguntas de Kardec a respeito (em O Livro dos Espíritos, questão 321), mostraram que os laços de amor existentes entre os que partiram e os que ficaram na Terra justificam esses atos. E declaram que no Dia de Finados os cemitérios ficam repletos de Espíritos que se alegram com a lembrança dos parentes e amigos.
Há espíritos que só são lembrados nesta data, por isso, gostam da homenagem; há espíritos que gostariam de serem lembrados no recinto do lar. Porque, se ele desencarnou recentemente e ainda não está perfeitamente adaptado às novas realidades, irá sentir-se pouco à vontade na contemplação de seus despojos carnais; Espíritos com maior entendimento, pedem que usemos o dinheiro das flores em alimento aos pobres.
Portanto, usemos o bom senso em nossas homenagens.
Com a certeza que ELES VIVEM. E se eles vivem, nós também viveremos. E é nessa certeza que devemos aproveitar integralmente o tempo que estivermos encarnados, nos esforçando para oferecer o melhor de nós em favor da edificação humana. Só assim, teremos um feliz retorno à pátria espiritual.
Mas, é um gesto de muita caridade e solidariedade para com nossos irmãos desencarnados, dedicarmos nossas preces, orações e vibrações à eles, principalmente aos que mais estejam necessitando de luz, de paz e de evolução... As vezes, fazer uma visita à um cemitério, e oferecer preces para as almas que necessitam de luz, e oferecer-lhes uma boa leitura do Evangelho Segundo O Espiritismo, de Allan Kardec, o Evangelho Redivivo, ou o Evangelho de Jesus de Nazaré da própria Bíblia Sagrada, ou leitura de boas mensagens, ajuda muito às almas que estejam ainda presas aos cemitérios, dando-lhes conforto e luz, e no dia de finados, dedicar o dia para oferecer o conforto, o consolo, uma prece, uma oração, um Evangelho, uma boa mensagem, para quem ainda sofre com a perca de seus entes queridos e frequenta os cemitérios para homenagea-los nesses dias, é muito bom!!!"
💞Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei, assim nos ensinou Jesus de Nazaré, nosso Pai Oxalá... Se todos nós, independentemente de religiões, de crenças e de convicções, praticarmos esse simples mandamento, com certeza, teremos um mundo bem melhor para TODOS nós!!! Que o Cristo Curador, Jesus de Nazaré, Nosso Divino Pai Oxalá, o Médico dos Médicos, e o Divino Lázaro, Nosso Pai Omolu, o Médico das Almas, nos abençoem sempre!!! É necessário que morra o nosso Eu Velho, para que nasça o nosso Novo Eu!!! Por um mundo melhor, com muito mais solidariedade, com muito mais fraternidade, com muito mais amor, com muito mais paz, com muito mais diálogo, com muito mais entendimento, com muito mais compreensão, com muito mais educação, com muito mais tolerância, com muito mais gentileza, com muito mais ecumenismo, com muito mais universalismo, com muito mais união entre os povos, e entre todas as nações, de toda a Humanidade, existente no Planeta Terra, e que o Sol brilhe igualmente para todos nós!!! ENTRE EM SINTONIA COM A LUZ, E TENHA ESPERANÇA QUE TUDO VAI MELHORAR... NÃO SE DESESPERE... CONFIE EM DEUS, CONFIE NO SAGRADO, CONFIE EM JESUS DE NAZARÉ, CONFIE EM PAI OXALÁ, CONFIE EM NOSSOS ANJOS GUARDIÕES, CONFIE NOS ORIXÁS, CONFIE NOS DEVAS, CONFIE NA MÃE NATUREZA, CONFIE NA ESPIRITUALIDADE MAIOR, E ACIMA DE TUDO, CONFIE EM VOCÊ MESMO, POIS DEUS ESTÁ EM VOCÊ, DEUS ESTÁ EM TODOS NÓS!!! PENSE POSITIVO, POR MAIS DIFÍCIL QUE SEJA ATUALMENTE... VEJA SEMPRE O LADO MAIS BELO E POSITIVO DE TUDO!!! TUDO PASSA!!! OXALÁ MEU PAI, TENHA PENA DOS FILHOS TEUS, TENHA DÓ, SE A VOLTA DO MUNDO É GRANDE, TEU PODER É BEM MAIOR!!! VENÇA AS TREVAS COM A TUA LUZ, COM O TEU AMOR, COM TUA VERDADE, COM A TUA JUSTIÇA, COM A TUA NOBREZA E COM A TUA PAZ, SENHOR!!!💞
💞Jesus de Nazaré, nosso Pai Oxalá, não amava a religião, Ele amava as pessoas, Ele amava a Humanidade!!! Sabia que as vezes, ou melhor, milhares de vezes, Jesus de Nazaré, nosso Pai Oxalá, se disfarça de um mendigo, que é para testar a bondade dos seres humanos? Pois é... Fiquemos bem espertos!!! Do que adianta você ser um religioso praticante, um cristão devoto, um frequentador assíduo da sua igreja, um espírita e espiritualista assíduo no seu templo ou centro espírita, um umbandista ou candomblecista assíduo no seu terreiro, um budista que sempre medita, um judeu assíduo na sua sinagoga, um mulçumano assíduo na sua mesquita, e etc, se você muitas vezes pisa, humilha e rejeita os mais pobres e necessitados, se você muitas vezes olha com maldade quem pensa e crê diferente de você, se você muitas vezes age com preconceito e discriminação para com seus semelhantes de outra cor de pele, de outra raça, de outra origem, de outra etnia, de outra nacionalidade e de outras culturas? Jesus de Nazaré, nosso Pai Oxalá, está realmente presente aonde realmente se precisa Dele... Como Ele mesmo nos ensinou, no seu Evangelho: 'quando der de comer a quem tem fome, quando der de beber a quem tem sede, quando vestir a quem estiver nú, quando agasalhaste a quem estiver com frio, quando ajudar a quem estiver doente, quando visitar a quem estiver preso e oprimido, quando fizererdes o bem aos mais pequeninos de meus filhos, é a Mim que fostes feito.' Esse Ensinamento resume toda a Moral do Cristo... Independentemente da sua fé, se você amar os teus semelhantes e fizer o bem a quem quer que seja, sem exigir nada em troca, você já estará no Caminho da Luz... Por mais Amor, Humildade, Tolerância, Respeito, Solidariedade, Fraternidade e Ecumenismo em nosso Planeta Terra!!!💞
✨E eu estudando, pesquisando e postando de madrugada sobre o luto e o desencarne na visão das religiões afro- brasileiras e do Espiritismo e Espiritualismo, parece que não foi atoa, e madruguei essa noite, não dormi até agora, talvez meu Espírito já tava sentindo isso... Que Deus o tenha, Adjunto Jaçarã, Mestre Eterno Aurélio, nosso grande companheiro, Presidente do Templo do Vale do Amanhecer de Várzea Grande, Mato Grosso, da minha Doutrina Espiritualista Vale do Amanhecer, de Tia Neiva e Pai Seta Branca!!! Hoje estou mais voltado para Umbanda Sagrada, religiões afro-brasileiras, Ecumenismo, Universalismo e Fraternidade, mas jamais renegarei a minha Doutrina onde fui Iniciado, que também tem em sua raiz a Umbanda Sagrada ( Orixás, Pretos Velhos, Caboclos e Defumação ), e também o Espiritismo e o Espiritualismo ( Mesa Branca e Médicos de Cura ), e também o Xamanismo ( Defumação e Raízes Ancestrais Indígenas ), e também o Povo Indiano e do Oriente ( Mantras e Meditação ), e também o Povo Cigano ( Raiz e Tradição da Cultura Cigana ), e Mestres de Luz, Ministros de Deus, Guias Missionárias, Cavaleiros e Guardiões de Luz Agentes Univeersais ( estilo Grande Fraternidade Branca e Universal )!!!✨
✨Nossos sentimentos mais sinceros e profundos pela passagem deste plano material para o mundo verdadeiro que é a pátria espiritual de nosso querido e nobre Comandante Jaguar e Adjunto Jaçarã Mestre Aurélio, Eterno Presidente do Templo Jaçarã do Amanhecer de Várzea Grande, Mato Grosso... São os votos de Cassiana Lopes, minha esposa amada e Ninfa que me achou nas ruas de Cuiabá perdido em busca de um caminho espiritual, e me conduziu ao Vale do Amanhecer de Tia Neiva e de nosso Pai Seta Branca, Ninfa essa que foi por um grande tempo Ninfa Sol Doutrinadora e Nityama Sol, para depois assumir sua missão de Ninfa Lua, primeiramente como Nityama Madruxa Lua, e já faz um bom tempo, Cigana Aganara Lua, do Adjunto Aturê Mestre Lourival Teles, da mesma Tribo de Mestre Aurélio, do Povo Oliban e da Raiz Uruatã, filha do Adjunto Gazan Mestre Carlos, do Povo Agaramo e Raiz Ypuena, grande amigo e companheiro do Mestre Aurélio, e meu sogro querido, a quem fiz meu juramento de Apará na minha Iniciação na inauguração do Grande Templo Aderano do Amanhecer de Cuiabá, em maio de 2006, meu querido Adjunto de sempre, Mestre Agostinho Rodrigues, são meus votos também, do Mago Ajanã de sempre, meio Maluco Beleza, Adjunto Maganto Mestre Dilo, do Povo Aderano, e da Raiz Aluxã... Em nome de nossa família, de Cassiana Lopes, de Dilo Filho e de nosso amado filho Daniel Henrique, toda a nossa gratidão por tudo o que o Mestre Aurélio representa para nós, por tudo que fez para nos ajudar, sem nunca ter nos julgado, em momentos difíceis, quando moramos em Várzea Grande, esse grande Líder da Tribo e do Povo Jaçarã, que sempre representou para todos nós um símbolo de Fé, de Coragem, de Bravura, de Otimismo, de Esperança, de Bom Humor, de Perseverança, e que sempre, nos momentos de crises entre Povo Aderano e Povo Oliban, sempre buscou o caminho da União e da Unificação!!! Nossos reais e mais profundos sentimentos à Mazé, grande esposa, Ninfa Lua e companheira do Mestre Aurélio, a Mainha do Povo Jaçarã, e de todos nós, e nossos reais e mais profundos sentimentos para a família inteira do Mestre Aurélio... Que Jesus de Nazaré, o Caminheiro da Vida Eterna, o Cristo Curador, Sol de nossas vidas, Obatalá nosso Pai, e também nosso Pai Oxalá, os abençoe, os ilumine e os conforte neste momento de grande dor e pesar... Lembremos de Mestre Aurélio sempre vivo, de pé, guiando e comandando seu Povo, como Grande Comandante e como Grande Pai Acolhedor e Generoso... Registro a lembrança de uma Escalada de Estrela Candente e Quadrantes, comadada pelo Adjunto Jaçarã Mestre Aurélio e pelo Povo Jaçarã, no Templo Mãe, em 2011, em que eu e minha esposa tivemos a honra de estarmos naquela contagem, com o Povo Jaçarã, numa grande realização espiritual para todos nós!!! Cabeça erguida, Povo Jaçarã!!! A morte não existe, é apenas uma mudança de plano, Mestre Aurélio sempre estará junto conosco, eternamente, em nossos corações, e um dia, iremos nos reencontrarmos com ele, quando cada um de nós cumprirmos com nossas missões e com nossos sacerdócios aqui na Terra, não somente vestidos de Jaguar e de Indumentárias nos Templos do Amanhecer, mas como medianeiros entre os Céus e a Terra nos nossos dia a dia como seres humanos em Fraternidade!!! Um forte abraço para todos!!! Salve Deus e Graças a Deus!!!✨
☉Adjunto Maganto Mestre Dilo Mago Ajanã, Cassiana Lopes Ninfa Lua e Cigana Aganara e Daniel Henrique nosso filho e nosso Pequeno Pajé!!! 🌙
💞NÓS TODOS SOMOS TEMPLOS DIVINOS DE DEUS QUE É PAI E QUE TAMBÉM É MÃE, SOMOS TEMPLOS DIVINOS DA NOSSA MÃE NATUREZA, SOMOS TEMPLOS DIVINOS DE NOSSOS ORIXÁS, SOMOS TEMPLOS DIVINOS DA ESPIRITUALIDADE... O SAGRADO JÁ ESTÁ EM TODOS NÓS!!! VIVAMOS O NOSSO SAGRADO!!! DESPERTEMOS AS FORÇAS QUE JÁ ESTÃO EM NÓS!!!💞
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Para quem gosta de mensagens de luz, de reflexões, de reforma íntima na base do Evangelho, de preces, de orações, de Espiritualidade Fraterna, Espiritualista, Ecumênica e Universalista, de Pretos Velhos, de Caboclos, de Hindus, de Guardiões, de Orixás, de Umbanda Sagrada, de Vale do Amanhecer, sigam o Preto Velho "Pai Joaquim de Aruanda" no Instagram...
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Eu ouvi falar em lista de músicas no Spotfy??? Eu tenho a lhes ofercer algo melhor... Uma coleção de boas e velhas lembranças do que há de melhor do Rock'n'Roll Nacional e principalmente Internacional Anos 50, Anos 60, Anos 70, Anos 80 e Anos 90... E 2000, não conta? Acho que o que havia de melhor acabou nos Anos 90... kkk
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E curta um bom som de qualidade!!!
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