• Alberto de Lacerda - Labareda
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Há em ti a fadiga de uma asa muito tempo tensa.
Dulce María Loynaz
In: Jardim de outono (2020)
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Resenha: Daisy Jones & The Six, de Taylor Jenkins Reid
Livro: Daisy Jones & The Six
Volume Único
Autora: Taylor Jenkins Reid
Gênero: Ficção, Drama
Ano de Publicação: 2019
Editora: Paralela
Páginas: 368
Classificação: +16
Estejam cientes que essa resenha foi escrita com lágrimas nos olhos e com uma sensação de saudade, que só quem realmente já foi fã pode se relacionar.
Daisy Jones & The Six é um livro escrito em formato de romance biográfico, que conta a história de uma banda fictícia a qual teria feito sucesso gigantesco nos anos '70 até um rompimento abrupto em '79.
A obra é divida em 12 partes, que no começo se intercalam entre a vida de groupie precoce de Daisy e a jornada dos irmãos Dunne até virarem os Six. Logo, os caminhos da banda e da cantora se cruzam, formando um fenômeno imediato que o mundo não sabia que precisava.
Para quem está acostumado com o formato de narrativa tradicional, como eu, pode se sentir um pouco deslocado no início, já que os eventos são contados por vários P.O.V. ao mesmo tempo como numa coletiva. Contudo, isso não atrapalhou o impacto do livro — muito pelo contrário, intensificou ainda mais a experiência.
Tenho certeza que já me apeguei a vários personagens, mas, com DJ&TS foi como se no final da leitura eu estivesse dando adeus a pessoas reais, a ídolos reais, a uma banda real.
A narrativa nos leva de uma forma como se você os acompanhasse desde o início, estivesse presente no seu auge e assistisse sofregamente à sua separação.
Entretanto, não é apenas sobre estrelas do rock fictícias, é sobre pessoas com problemas de verdade, como vícios, luta pela sobriedade, trabalho em conjunto e coração partido. É sobre o sombrio mundo da fama da década de 70, regado a álcool, drogas e sexo. Um livro, de fato, intenso.
Lembrando que já tem adaptação lançada no Prime Video com a produção de Reese Witherspoon, com Riley Keough e Sam Claflin no cast! Se ainda não leu, CORRE! E assistam também, vale muito a pena!
NOTA: 🌟🌟🌟🌟🌟 - 5/5 + 💖
*resenha escrita e publicada originalmente no instagram em 2019*
Alerta de conteúdo: consumo de drogas lícitas e ilícitas conteúdo sexual (leve), linguagem imprópria
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"Agora vou me apressar para chegar à parte mais comovente da minha história. Vou relatar os eventos que me marcaram com os sentimentos que, a partir do que eu fui, me tornaram o que eu sou."
Frankenstein - Mary Shelley
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Eu me agarrarei fundo ao mundo algum dia.
Fahrenheit 451, escrito por Ray Bradbury
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Viagem Vulcânica: Uma Saga Açoriana (1ª ed.) - Ralph Roger Glockler
10€
Temas da Actualidade
1996. 186 páginas.
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Não teria ocorrido a ela que numa ação sem efeito se torna, por isso, sem significado. Se você amava alguém, você amava esse alguém e, quando nada mais tinha para lhe dar, você ainda lhe dava o seu amor.
— 1984, George Orwell (1949)
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As coisas que você mais ama são as que mais irão machucá-lo
NATHAN HILL, Nix
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Livro Vidas Trocadas
A vida da jovem inglesa Rosie encontra-se tão dolorosa como a vida de ninguém deveria ser, ainda sofrendo com a morte prematura da mãe, Trudie, Rosie precisa conviver com o fantasma da doença genética que pode levá-la ao mesmo destino sofrido daquela que ela mais amou.
Mas quando Rosie tenta descobrir o que será de seu futuro ela é confrontada por um segredo do seu passado, esse segredo afasta as incertas sombrias quando ao seu futuro, mas lança um sombra sobre seu até então conhecido passado.
A vida que ela viveu não era a dela, o nome que ela carrega não é o nome pelo qual ela deveria ser chamada, a mãe que ela tanto amou não é aquela que ela imaginava ter lhe dado a vida.
Em busca de lançar luz sobre o seu passado, Rosie parte com um amigo para o outro lado do Atlântico, mas o que ela encontra lá põe em xeque o pouco que ela havia descoberto sobre seu desconhecido passado e coloca mais um segredo terrível sobre seus ombros.
Em “Vidas Trocadas” a autora, Kate Dale, nos mostra de dentro, a reviravolta que uma troca de bebês pode causar na vida dos envolvidos. A dor, a falta de pertencimento, a falta de conhecimento sobre si mesmo, a consciência que seu passado teria sido diferente.
Como seguir em frente sabendo que você não é quem deveria ter sido?
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un million des choses à dire
le douce de la nuit est prêtdes plusieurs papillon dans ton jeansavec une exclamation d’amour dans le pocheet nouvelles recettes de remédiés entre les dentstu peux rester ça la vie entièreun corp entre tous les autresdans mon litsans surprisedeux ou trois regardsque je ne connais paset un beau papier coloré qui tueun million de voixc’est super je te dissur la existance de la solitudequi peut se…
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• Pablo Neruda - A Rainha.
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Prefiro o cinema.
Prefiro os gatos.
Prefiro os carvalhos sobre o Warta.
Prefiro Dickens a Dostoiévski.
Prefiro-me gostando das pessoas
do que amando a humanidade.
Prefiro ter agulha e linha à mão.
Prefiro a cor verde.
Prefiro não achar
que a razão é culpada de tudo.
Prefiro as exceções.
Prefiro sair mais cedo.
Prefiro conversar sobre outra coisa com os médicos.
Prefiro as velhas ilustrações listradas.
Prefiro o ridículo de escrever poemas
ao ridículo de não escrevê-los.
Prefiro, no amor, os aniversários não marcados,
para celebrá-los todos os dias.
Prefiro os moralistas
que nada me prometem.
Prefiro a bondade astuta à confiante demais.
Prefiro a terra à paisana.
Prefiro os países conquistados aos conquistadores.
Prefiro guardar certa reserva.
Prefiro o inferno do caos ao inferno da ordem.
Prefiro os contos de Grimm às manchetes dos jornais.
Prefiro as folhas sem flores às flores sem folhas.
Prefiro os cães sem a cauda cortada.
Prefiro os olhos claros porque os tenho escuros.
Prefiro as gavetas.
Prefiro muitas coisas que não mencionei aqui
a muitas outras também não mencionadas.
Prefiro os zeros soltos
do que postos em fila para formar cifras.
Prefiro o tempo dos insetos ao das estrelas.
Prefiro bater na madeira.
Prefiro não perguntar quanto tempo ainda e quando.
Prefiro ponderar a própria possibilidade
do ser ter sua razão.
Possibilidades, Wisława Szymborska
In: Gente na ponte (1987)
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Resenha: Easy, de Tammara Webber
Livro: Easy
Série: #1 - Contornos do Coração
Autora: Tammara Webber
Gênero: Romance Contemporâneo, Drama
Ano de Publicação: 2013
Editora: Verus
Páginas: 305
Classificação: +16
Há livros e »livros«. Com certeza, Easy, não é um »livro« no quesito enredo, em 2012 as coisas eram muito mais…básicas, vamos dizer assim, mas isso não tira o mérito de Tammara Webber de ter um estilo de escrita completamente viciante.
Em "Easy" conhecemos Jacqueline, uma garota que foi para uma faculdade específica para ficar perto do seu namorado de ensino médio e que se vê perdida quando o relacionamento acaba.
E as coisas não poderiam ficar piores: em uma das primeiras festas depois do término, Jacqueline é atacada por uma pessoa próxima que tenta abusá-la sex ualmente.
Desesperada, ela é salva por um misterioso rapaz que estava no lugar certo na hora certa e que parece saber muito mais sobre ela do que o contrário.
Enquanto tenta não dar enfoque no seu trauma recente, Jaqueline começa a perceber que toda a sua vida e carreira foram moldadas em torno de seu ex: a faculdade, seus planos, sua inscrição na matéria de economia, e até mesmo a maioria dos seus amigos eram os amigos de seu ex que depois da separação quase nem olham na cara dela.
De brinde, enquanto se recuperava do pé na bunda, ela se viu incapaz de comparecer na prova do meio do semestre e está prestes a tomar bomba em Economia.
Se esforçando para reparar os estragos, Jacqueline começa a ser mais perceptiva à presença de Lucas, seu salvador misterioso, ao seu redor e começa a contemplar a ideia de colocar a história com seu ex finalmente no passado. O problema é que a conquista com Lucas pode ser um pouco difícil e talvez ela esteja gostando muito mais de trocar alguns e-mails com seu monitor de economia.
"Easy" é um combo de coisas que aparentemente envelheceram mal, mas que surpreendentemente tem um conteúdo cativante. A capa não ajuda nem um pouco, a sinopse é um tanto suspeita e o blurb comparando-o com "Belo Desastre" também não é um bom indicativo.
Mas, contra todas as probabilidades, eu me diverti muito lendo e praticamente não consegui largar a leitura até terminar. O tema sobre o abuso, apesar de não ser extremamente aprofundado foi tratado de uma forma bastante "ok" e lúcida, sem ter aquele tom machista que coloca a culpa nas mulheres. O nosso mocinho emo aparentemente bad boy não é um rebelde sem causa que está pouco se importando para o mundo e ousaria dizer que ele é um dos personagens mais sensatos de todo o livro. A mocinha também não é insuportável e o desenvolvimento de personagem dela não gira apenas em torno do relacionamento.
Além disso, o casal é bem interessante juntos, dialogam bem e tem uma química muito bacana.
Claro, "Easy" não é um livro que vai mudar vidas, nem vai te fazer "cult", mas passa mensagens importantes e, o melhor, vai ser aquele entretenimento que muitos leitores estão procurando.
Recomendo a leitura para aqueles que vão de coração aberto.
Alguém por aí já leu? O que acharam?
NOTA: 🌟🌟🌟🌟 - 4/5
*Apesar de fazer parte de uma série, a maior parte dos livros são de leituras independentes"
Alerta de gatilhos: tentativa e menção de abuso se xu al (não tem descrição explícita), descredibilização da vítima, as sé dio, agressão física, assas si na to, menção de sui cí dio.
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"porque atrás de mim já não havia mais nada, todas as minhas pontes queimadas e eu já não me importava com nada."
Jack Keroauc - On the road
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Isso era tudo o que ele queria agora. Alguns sinais de que o imenso mundo o aceitaria e lhe daria o longo tempo de que necessitava para pensar em todas as coisas que precisavam ser pensadas.
Fahrenheit 451, escrito por Ray Bradbury
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