Tumgik
#o escândalo
kuronekonerochan · 5 months
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Rant gigantesco sobre Portugal, políticas, e parafraseando mal de propósito o nosso Salgueiro Maia, o estado a que esta merda chegou.
Como o pessoal tuga online sabe há um certo subreddit tuga conhecido, dito de maneira simpática, pela sua afinidade pela ala direita do espectro político, pela sua crítica à imigração (apesar de terem familiares emigrados pela Europa fora, América, etc, alguns estarem eles próprios emigrados fora do país, e uma grande percentagem estarem constantemente a falar sobre terem que emigrar eles próprios...e também uma percentagem não tão insignificante assim de bolsonaristas que se esqueceram que são eles próprios imigrantes em Portugal), críticas às políticas sociais e apoios como subsídios de desemprego e rendimento social de inserção (das quais muitos se descaem e acabam por confessar sem se aperceberem que são beneficiários destas mesmas políticas sociais).
Como disse, estava a ser simpática. Se for objectiva, é um antro de racismo e xenofobia que me deixa envergonhada de ser compatriota desta gente. E é também claramente uma comunidade de extrema direita de indivíduos delirantes que acha que ainda vai ser rico, se ao menos lhes baixassem um bocadinho os impostos, em vez da realidade de que lhes bastava 3 meses de desemprego ou doença para ficarem endividados na penúria, e que sem o estado social que tanto criticam seria menos de um mês. Claramente também não têm conexão entre o tico e o teco naquelas cabecinhas (ver a dissonância cognitiva relativa à e/imigração acima).
Indivíduos para os quais as sanguessugas do sistema são sempre os outros, nunca eles, aqueles que nunca vão ficar doentes, nunca vão ficar desempregados, que quando emigrarem porque "este país é uma merda e só vai piorar" vão ser bons imigrantes para onde forem, não é como os outros imigrantes "que para aqui vêm dar cabo do nosso país". Porque são sempre os outros que são uma merda, por eles "fazia-se uma limpeza e este país andava para a frente".
Porque é que estou neste sub? Porque não quero ficar confinada à minha bolha ideológica e deixar-me enganar a pensar que no meu país todos pensam como eu. Também para me obrigar a contactar com outras ideologias e ver as críticas que fazem às minhas, ver também se me identifico com alguma parte de outra ideologia. No fundo para me forçar a manter pensamento crítico, a tentar perceber a realidade de forma mais objetiva no seu todo e não cair no conforto do meu subjectivo, não me deixar tão exposta ao mesmo loop de opiniões que acabe por ser indoctrinada numa versão da "realidade" que não é de facto real. Confesso no entanto que quanto mais contacto com "o outro lado" mais segura estou que, mesmo que eu não esteja certa, eles estão definitivamente errados. Empatia, simpatia, compaixão e preocupação com o próximo parecem conceitos alienígenas naquele sub. Não saio porque acho que é mesmo importante saber que quando saio de casa, uma parte significativa das pessoas com quem interajo pensa assim. No entanto é tóxico, ptt como todos os venenos, limito a minha exposição ao mínimo necessário.
Atenção que não estou aqui a criticar diferentes opiniões políticas, pelo menos as moderadas. É legítimo ter opiniões diferentes sobre carga fiscal, alocação e aplicação dos fundos do estado, etc. É o que significa viver em democracia, poder discordar mas ainda assim respeitar a opinião dos outros.
E para o pessoal do "não ligo a política", tudo nas nossas vidas É política. E a política É o que tem o poder para mudar as nossas vidas, quer para melhor quer para pior. "Ai mas não muda nada". Pode haver áreas em que os cidadãos consigam ter mais voz direta que noutras, é verdade, mas também é verdade que quantos mais há do "não ligo, não percebo, não vale a pena", pior as nossas vidas vão ficando. A minha avó de 85 anos de iniciativa própria e com muitos problemas de saúde vai votar, não há desculpa para adultos saudáveis não se darem a esse trabalho. Não são crianças, já deviam ter passado a fase da birra do "não gosto, não faço". Já são crescidinhos e sabem ler, usem essa faculdade, da qual muitos dos nossos antepassados infelizmente não gozaram, para ler nem que seja na diagonal o programa dos partidos. Façam o mínimo do dever cívico.
Voltando ao infame sub, bora lá dar um rant gigantesco e desorganizado sobre um dos temas preferidos...
"O imigrante que não quer trabalhar e vem para cá arruinar o país e abusar do nosso sistema que isto é só direitos e subsídios."
Não me dou ao trabalho de debater isto nos comentários lá. Primeiro porque pessoas sem o mínimo de consideração e compaixão pelo próximo que acham que o mundo gira em redor deles, xenófobos, racistas, homofóbicos, retrógrados não merecem sequer resposta. Segundo porque isto aqui é mais um desabafo, ventilação emocional das respostas a estas falácias que sei como responderia e tenho opinião formada sobre o assunto, apesar de preferir ser mosca na parede, infiltrada e invisível naquele covil.
Ok, é agora, juro:
Através das políticas dos sucessivos governos nas últimas décadas, uma grande parte dos portugueses de gerações mais novas foi forçado a emigrar e ao contrário das gerações anteriores, não vão voltar. Por isso a emigração é necessária porque precisamos de trabalhadores jovens a descontar e até de crianças que eventualmente cresçam cá e ajudem a renovar a população activa e assim contribuindo para as pensões dos portugueses mais idosos (vamos todos chegar a velhos, se tivermos essa sorte, embora muitos pareçam esquecer-se disso). A culpa de os portugueses jovens terem emigrado não é dos imigrantes. Quanto muito é de outros portugueses com poder de decisão. A questão da imigração poder estar descontrolada também não é dos imigrantes, é dos políticos portugueses.
Side rant: A título pessoal e fora deste argumento, tenho a dizer que acho que todas as pessoas têm o direito a procurar melhores condições de vida e a questão da legalidade da emigração é uma hipocrisia em si mesma. Da mesma forma que considero que todos os seres humanos têm direito à saúde e a proteção na doença, à habitação, à educação, direito a comida, água, paz, liberdade religiosa, sexual e de expressão (que termina quando põe em causa todos estes direitos do outro). No fundo todos temos o direito de vivermos com dignidade.
No entanto, isto é um mundo cão que, até atingirmos um nível civilizacional mais próximo do utópico, há de facto considerações que exigem que haja controlo de migrações. Os factores económicos não são a razão disto (a economia são pessoas, não é um fenómeno aleatório e imprevisível natural e portanto os problemas económicos são problemas causados por pessoas). São apenas a condicionante que impõe questões de segurança, saúde pública e gestão de recursos limitados que no final põe em causa a dignidade humana por infelizmente não ser possível dar uma vida digna, com direito a tudo o que já disse, a todos os que migram em busca disso. Por isso é importante haver políticas de imigração que prejudiquem o menos possível as pessoas, quer as naturais de um local, quer os imigrantes. Mesma perspectiva sobre acesso à saude. Tem de ser gratuita e é um direito humano, quer uma pessoa esteja no seu país de origem quer seja estrangeiro, no entanto, fundos limitados, incapacidade de atender a todos, dignidade humana, etc. Isto no abstracto. Na saúde não consigo nem quero mudar a minha opinião de que quem precisa de cuidados de saúde tem de os ter e não pode haver qq consideração financeira. Se não pode pagar, não paga, não tem de ficar endividado por doença e tem é de ser tratado. Nisto somos todos iguais. Pode parecer uma contradição depois de dizer que o sistema não aguenta, mas felizmente não me cabe a mim tomar decisões administrativas em saúde.
Agora, de volta à falácia de que falei, em que o imigrante vem trabalhar o mínimo para ter direito ao subsídio de desemprego e depois sai.
Isto só é assim se se for despedido e não se se despedir.
E de facto, ser despedido se uma pessoa quiser não é difícil. É só fazer mal o trabalho de propósito, ou não o fazer e dar prejuízo ao patrão. Mas este aproveitamento do sistema não tem nada a ver com ser imigrante ou português. Há portugueses a fazer o mesmo. Circuito trabalhar o mínimo para assegurar o subsídio de desemprego, que implica inscrição no centro de emprego, obrigam a fazer umas formações (se não quiserem chateiam os médicos para passar uma baixa curta a justificar as faltas), recusam as primeiras propostas até serem obrigados a aceitar ou perdem o subsídio, e volta ao início...
Mas sinceramente, e sei que estou na minoria nesta questão, mesmo na companhia de pessoas moderadas ou de esquerda, nada disto me incomoda assim por aí além porque tirando a parte da ética e moral de ser injusto e desonesto, o dinheiro que levam com isto é uma ninharia que mal dá para uma subsistência básica, só para sobreviver (nem o salário mínimo dá, quanto mais estes apoios).
A alternativa a estes mecanismos não existirem é forçar as pessoas ao desespero completo e levar ao aumento da criminalidade e depois gastar muito mais com reforço de policiamento e armamento e meus amigos, eu prefiro estar a pagar para que outras pessoas sobrevivam do que estar a pagar para que morram e matem em conflitos policiais, com a agravante de ter de sair do emprego e ir a correr refugiar-me em casa porque depois do pôr do sol corro o risco de morrer durante um assalto.
Portanto, pagar para outros poderem sobreviver e com isso poder de vez em quando jantar fora e andar a pé na rua de noite em relativa segurança não me parece o fim do mundo.
Sobretudo porque o que eu pago em impostos para isso são migalhas comparado com o que pago para resgatar bancos dos quais não sou cliente (se esses bancos caíssem a lei garante o pagamento aos clientes de dinheiro à ordem e nas poupanças, excluindo investimento de risco, até um valor máximo bastante superior às poupanças dos portugueses comuns), joguinhos de privatização, nacionalização, e volta atrás de empresas do estado e negócios onde o estado vende empresas a meter mais milhões nelas para poderem ser vendidas, fuga ao fisco de gajos milionários que se pagassem a p*ta dos impostos todos certinhos, continuavam podres de ricos (Salgado, Berardo, o Vieira, etc), pacotes de despedimento milionários de gestores (o gajo da PT aqui há uns anos, a Alexandra Vieira e a outra francesa da TAP), desvio de dinheiro e derrapagem nas obras públicas...enfim tudo exemplos em que apenas um destes casos daria para pagar anos do total de subsídios atribuidos pelo estado de proteção social aos mais pobres.
Uma pessoa sem rendimentos manipular o sistema para não morrer de fome nas ruas, mesmo que seja por não querer trabalhar, não me dá mais que um ligeiro incómodo, até porque o "não quer trabalhar" num país como o nosso com o SNS a arder e zero de investimento em saúde mental é muito provável que seja na verdade problemas psiquiátricos não diagnosticados nem tratados porque a pessoa é demasiado pobre para ir a um psiquiatra privado e a menos que tenha um surto sério pode nunca ir parar à psiquiatria no SNS.
Consulta no médico de família (se o tiver sequer) sem motivo de doença aguda são meses de espera. Juntar a isto ter o azar de não ter apoio de família/amigos nem a capacidade de se aperceber que não está bem psicologicamente e temos pessoas com sérios problemas de saúde mental que as impedem de manter empregos e que vão passar anos (ou a vida inteira) sem diagnóstico, tratamento ou acompanhamento necessários, o que resulta em ficar depende a longo prazo destes subsídios para sobreviver.
O que me deixa lixada são os muito ricos que não têm necessidade nenhuma de desfalcar o estado para levarem uma vida com as mordomias todas e só o fazem por pura ganância. Isso e a corrupção toda que em Portugal compensa porque nunca ninguém, mesmo condenado, leva com pena de prisão de jeito e o crime compensa. Mas se um pobre roubar umas latas de atum ao Continente, grupo multimilionário Sonae que chegou a meter caixas de vinil com alarme em bens essenciais baratos para não serem roubados (por aqui se vê o bem q pagam aos funcionários se os obrigam a gastar o seu tempo remunerado a "proteger" alimentos de menos de 3 euros 1 a 1), sujeita-se a ficar com a vida estragada.
Voltando ao ponto inicial de fazer de propósito para ser despedido e ir ganhar subsídio durante uns meses, um trabalhador a ganhar salário mínimo e a ser explorado (por vezes até vítima de bullying por superiores) a fazer isso não me incomoda por aí além, se for a comparar com pessoal com dinheiro a entrar com cunhas para cargos de gestores públicos em que independentemente de fazerem bem o seu trabalho ou não saem sempre a ganhar. Se ficarem no cargo, ganham balurdios em bónus que atribuem a si próprios, enquanto cortam os salários dos seus trabalhadores e despedem outros, e se fizerem porcaria suficiente para chamarem a atenção da comunicação social, saem com pacotes de despedimento de milhões que estavam contratualizados (os nossos contratos de trabalho não são assim infelizmente), e por vezes ainda mais milhões porque por terem saído ficam impedidos pelas leis da concorrência de trabalhar no seu sector durante uns tempos, portanto levam quantias surreais para ir gastar nas Maldivas enquanto estão "impedidos de trabalhar". Passado esse período, já há outro tacho à espera deles. Mais uma vez, quantos rendimentos sociais de inserção e subsídios de desemprego a quantos milhares de pessoas seriam precisos para igualar o bónus de rescisão de um só destes tipos? Isto tudo pago também com os nossos impostos.
A questão para mim é que atirar as culpas das contas do país para o cidadão comum que só está a tentar sobreviver de mês a mês, quer estejam a manipular o sistema ou não, é populismo barato, quando o dinheiro a sério está a ser desviado das contas do estado por malta que mesmo sem falcatruas teria dinheiro suficiente para viver como um rei até ao fim dos seus dias e sustentar ainda as vidas inteiras das próximas duas gerações. Pagar impostos para pagar a conta de supermercado de outra pessoa, quer mereça ou não, não me tira o sono. Contribuir para o terceiro Porsche de um gajo que só tem em seu nome uma garagem em cascos de rolha (coitadinho), mas que a mulher, a ex, os filhos, o amigo, o motorista e o periquito têm todos património equivalente ao rei de Inglaterra (hipérbole), enquanto tenho de esperar horas com pulseira laranja a contorcer-me de dores para que um médico exausto me consiga ver porque "o estado não tem dinheiro para investir no SNS", isso sim deixa-me doente.
Disclaimer final obrigatório no final deste post (e sobretudo se se escrever no tal subreddit):
NÃO VOTO, NÃO VOU VOTAR, NEM NUNCA VOTEI PS, EXCEPTO UMA VEZ PARA A JUNTA DE FREGUESIA, EM QUE SE VOTA PELA PESSOA E NÃO PELO PARTIDO.
Portanto malta, ó pá, votem! Votem à esquerda, ao centro, à direita, votem PS, votem o que quiserem (sim, mesmo nos tais partidos que não devem ser mencionados... mas aí tenham a decência de admitir isso em público e não só no computador, anónimos, porque eu quero saber com quem não quero conviver)...é isso que significa democracia.
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edsonjnovaes · 18 days
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A maior FRAUDE da história: como GOVERNOS e BANCOS drenam o SEU DINHEIRO 1.2
A maior FRAUDE da história: como GOVERNOS e BANCOS drenam o SEU DINHEIRO – Area Bitcoin. 20 mar 2024 in: AICARR – 2024 abr 01 00:00 – Como começou a fraude fiat 02:03 – Como surgiram os primeiros bancos 04:01 – Bancos viraram parte do Estado: surgimento dos Bancos Centrais 04:57 – Confisco é roubo regulado 06:25 – Como os EUA se tornaram a maior economia do mundo 07:55 – Fim do lastro do…
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anditwentlikethis · 4 months
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bom dia mas só para os ladrões de pontapés de baliza
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thedeacanedous · 5 months
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A HERANÇA MACABRA DA FAMÍLIA HAMMER - HOUSE OF HAMMER - INVESTIGAÇÃO CRIME...
https://youtu.be/a-jv1Caain0?si=hppuzQaF-5Hh8bT2
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louddydisturb · 22 days
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‘Tate atenta a la fuga
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Louis até tentou afastar Harry depois que recebeu sua sentença, mas ele mesmo se viu voltando para os cachos chocolate depois de 6 anos
TW: menção a tentativa de estrupo, violência, uso de maconha, traição, Hlinter, exibicionismo e desuso de preservativo
Harry, 26
Louis, 28
Aproveitem a leitura:)
(dessa vez realmente)
Dsclp qualquer erro eu revisei mas deve ter passado algo porque são 2 da manhã
“POLICIA! SOLTE A ARMA!” os olhos de louis se arregalam, as luzes vermelha e azul iluminando a noite escura “NÃO VAMOS REPETIR! SOLTE A ARMA E COLOQUE AS MÃOS PARA CIMA” o moreno suspira antes de olhar para Harry que chorava desesperadamente
Louis solta a arma e logo dois policiais vem para cima de si, prendendo as algemas firmes em seus pulsos
Os olhos azuis encontraram os olhos verdes mais uma vez antes de ser levado para a delegacia
“Vai ficar tudo bem” ele falou baixinho
Louis foi preso, condenado a 6 anos de prisão por porte ilegal de arma e homicidio
Harry sabia que ele era inocente, ela ate tentou depor no julgamento mas a familia do seu abusador apresentou um laudo falso dizendo que a garota tinha problemas mentais
Louis não se arrependia, não tinha o minimo remorso. O momento mais satisfatorio de sua vida foi poder vingar sua namorada enfiando uma bala atraves da cabeça do babaca. Ele ate confessou o crime
Harry contou as horas e os minutos até que pudesse ver Louis novamente e quando esse dia chegou ela acordou cedo para se arrumar e preparar algumas coisas pra levar para ele
Ao chegar na frente do presidio seu coração começou a bater forte e o vento gélido de inicio de inverno a fazia estremecer
Quando Louis entrou na sala de visitas acompanhado de um guarda Harry congelou em seu lugar
Ele tinha um corte na sobrancelha e no canto dos labios finos e mais alguns hematomas em sua mandíbula
“Lou!” Ela se aproxima observando o rosto com cuidado
“Ta tudo bem, Hazzy” ele se afasta forjando um sorriso que não combinava com o tom gélido dos olhos azuis
“Porque não disse para os guardas que eles estão te batendo?”
“Não é assim que funciona, Harry” ele senta em uma das cadeiras no meio da sala enquanto brinca com as algemas em seu pulso “foram os próprios guardas que fizeram isso”
“Não gosto de te ver machucado” Harry se aproxima deixando um selinho nos labios rosados
“Vamos falar de coisas boas. Logo vão me separar de você”
“Luke sente sua falta”
Luke era o filhote de Husky que Louis tinha presenteado Harry no aniversario de dois anos de namoro deles
“Eu acho injusto você não poder trazer ele nas visitas” Harry senta em cima da mesa de frente para Louis, esse que se aproxima e deita a cabeça nas coxas pálidas “senti sua falta”
“Logo você vai estar livre de novo” ela acaricia os fios castanhos sentindo um bolo se formar em sua garganta
“São seis anos, Harry”
“Nós vamos passar por isso” uma lagrima solitária escorre pela bochecha rosada de Harry “eu vou ficar te esperando, Lou”
“Vamo Tomlinson hora de voltar” o guarda entra no cubículo
“Até semana que vem, amor” ele reluta um pouquinho antes de ser forçado para fora da sala
Nos dois primeiros anos Harry visitava Louis constantemente e isso causou revolta em sua familia
Afinal não era certo a filinha unica dos styles ter um namorado atras das grades
Mas ela suportou todos os olhares de desgosto quando tinha comemorações em familia, porem no dia que louis completava 3 anos preso harry recebeu a noticia de que ele não queria ver ela, assim como no dia seguinte, e na proxima semana, quando completou um mês que harry continuava sendo negada ela recebeu uma carta
“Você é livre, Hazza. Não gaste seu tempo se prendendo a mim”
Harry chorou, chorou de saudade, chorou de raiva
Por muitos dias ela mal saia do quarto ou se alimentava mas logo o verão chegou ao fim e a garota teria que começar de novo a faculdade
Ela trancou o curso depois de todo o escândalo da prisão de Louis, ainda mais quando o motivo da prisão também era um aluno da faculdade.
Logo depois do inicio das aulas Harry estava em uma das festas universitárias junto de Louis e mais algumas amigas quando um cara, que depois ela descobriu que se chamava Blake, começou a flertar descaradamente com Harry, mesmo depois que ela falou que tinha namorado.
Na semana seguinte ele começou a seguir a garota pelo campus e um dia após do fim das aulas ele a agarrou e a levou para uma das salas vazias do corredor. Para sorte de Harry um professor tinha esquecido as coisas na sala então Harry pode correr
As perseguições continuaram ate em um ponto em que ele começou a seguir harry até o apartamento que a garota dividia com Louis
Nessa tarde Harry estava sozinha no apartamento quando a campainha tocou, Louis tinha saído para comprar comida então Harry apenas supôs que era ele e que tinha esquecido as chaves então abriu a porta. Mas para a surpresa da cacheada não era Louis que estava ali
O Stalker agarrou harry a prendendo contra a parede, Luke estranhando a movimentação começou a latir e tentar morder o desconhecido
Harry conseguiu fugir novamente correndo para fora do prédio e encontrando com Louis que acabava de estacionar na frente do local
O moreno notou o desespero nos olhos da namorada e logo a figura que corria em direção da garota. Ele não pensou duas vezes antes de pegar a arma do porta-luvas e disparar três vezes contra o homem
Depois que a noticia se espalhou pela faculdade Harry não teve mais coragem de pisar naquele lugar de novo, ainda mais quando ela tinha tantas más lembranças
Harry realmente não gostava de ir para a faculdade
Até no dia em um festival da faculdade ela conheceu Thomas, seu atual namorado.
💍
“Acredita que ja estamos juntos ha 2 anos, amor” o loiro abraçava os ombros de harry enquanto eles caminhavam com Luke pelo parque perto do apartamento que moravam juntos hà 8 meses
“Sim é louco né?” Harry tomava o milk shake sentindo a brisa confortavel do inicio do verão, ela estava estranhamente de muito bom humor hoje
“Se as coisas não tivessem tornado o rumo que tomaram talvez sequer tinhamos nos conhecidos” a garota apenas concorda não entendendo muito bem onde ele queria chegar com essa conversa “ainda lembro de quando nos conhecemos pela primeira vez, você parecia tão abalada, amor. Gosto de ver o quanto você evoluiu” eles param proximo a um lago “gosto de saber que ajudei o brilho da Harry das historia que a sua mãe conta voltar” a mão cheia de aneis acaricia a bochecha rosada
“E eu sou muito feliz de ter um namorado tão atencioso” ela sorri fraco
“Eu sei que pode parecer precipitado mas eu acho que essa realmente seja uma ideia perfeita” os olhos castanhos olhavam Harry em expectativa “ja moramos juntos então esse só vai ser um passo a mais no nosso relacionamento” ele ajoelha e tira uma caixinha vermelha aveludada da mochilinha nas costas do Husky “quer casar comigo?” E por fim a caixinha é aberta revelando o par de alianças
“É serio?” A cacheada estava estatica sem acreditar oque estava ouvindo
“Não quero forçar nada tambem, se não quiser ta tudo bem” thomas fala rapido querendo se levantar
“É claro que eu quero, amor!” Harry começa a praticamente pular animada e mal acreditando que agora ela tinha um anel em seu dedo
“Você vai ficar tão linda de branco, Hazzy” ele abraça a cacheada “vai ser a noiva mais linda do mundo”
“E com o noivo mais lindo do mundo”
Isso fez harry ter uma ponta de esperança que as coisas podiam sim melhorar, mesmo que no fundo ela ainda se pegava pensando sobre louis, se ele estava bem e se ele ao menos sentia sua falta. Mesmo que hoje ela tivesse recebido a notificaçao “liberdade do meu Lou💕” em seu calendario
Ela não estava sendo egoista com o homem que trocou a propia liberdade por sua causa, afinal ele mesmo disse que ela deveria seguir em frente
Eles ainda se abraçavam felizes quando Luke ameaçou correr, fazendo Thomas agarrar a coleira, e começar a latir para um homem que caminhava pelo parque
💍
“Prometo que volto a tempo para a prova de doces na quarta” thomas terminava de fechar a mala de mão
“Você não pode adiar a viagem pra depois do casamento?” Harry senta na cama amarrando o robe de seda em sua cintura pequena
“Eu tentei adiar, amor. Mas se eu conseguir fazer essa parceria vai ajudar muito a empresa” ele beija a testa da cacheada “sabe como é dificil conseguir horario na agenda dos deakin” Harry bufa baixinho
“Promete que vai estar aqui na quarta?”
“Prometo” Harry da um ultimo beijo no noivo antes dele sair do apartamento
Era quase sempre assim, Thomas passava quase uma semana inteira viajando e quase sequer tinha tempo para Harry
A mulher passava então a maior parte do tempo passeando na casa de amelia, sua melhor amiga e que tinha acabado de ter gemeos
Harry adorava passar a tarde na casa nao tao longe da sua, ela sempre sonhou em ter uma familia grande.
Mas tambem nunca teve tempo de falar sobre com Thomas
Em exatos dois meses aconteceria finalmente a cerimonia de casamento que ela tanto esperou, só faltava acabar de resolver pequenos detalhes
“Luke, vamos hora do filme” ela chama o cachorro enquanto terminar de fazer as pipocas e pegava alguns petiscos no armário da cozinha “no fim sempre vai ser nos dois né, Lulu?” Os olhos azuis do animal traziam um conforto para Harry
💍
“Não luke você não pode comer outra cenoura! Eu acabei de cortar essas” o cachorro choraminga na perna de harry “seu pai chega hoje de viagem, se você comer todas as cenouras não vai sobrar cenouras para o jantar” ele deita ao pe de Harry continua resmungando baixinho “você é teimoso, Luke!”
De repente o cachorro levanta e corre até a porta principal do apartamento vi, arranhando e farejando ali
“Que fugir de casa agora?” Harry ri sozinha com o drama do animal mas uma segunda voz na casa a faz travar no lugar
“Luke! Oi garotão!” Harry conseguia ouvir Luke pulando pela sala e os passos do dono da voz que Harry conhecia muito bem “não vai me dizer oi tambem, Hazzy?” O perfume forte inebria os sentidos de Harry
“Louis?” Os olhos verdes arregalam ao que ela se vira, ele estava perto, muito perto
“A reação de Luke foi mais emocionante e ele me conheceu quando era filhote”
“Oque você ta fazend- Como você entrou na minha casa?”
“A senha é o nosso aniversario de namoro, hazzy. Nada autentico”
“Isso não te da o direito de invadir a minha casa!” Ela caminha para a sala se sentindo atordoada com tudo isso
“Pensei que estaria com saudades minha” a cacheada ri com a fala do mais velho “eu não aguentava mais esperar ate que eu pudesse te ver de novo”
“Não aguentava mais que até me proibiu de ir te ver”
“Proibi de ir me ver? Eu tava te protegendo, Harry! Acha que era bom ficar ouvindo todo mundo comenta sobre você depois das visitas?”
“E ao menos pensou em conversar comigo e nao apenas me afastar?”
“Era o melhor que eu podia fazer na Época, mas agora ja ta tudo resolvido” Louis se aproxima, as mãos tatuadas alcançando a cintura de Harry “podemos voltar a ficar juntos” o coração de Harry acelera em ter o moreno tão perto de si depois de tanto tempo “é so deixar dele e podemos voltar para a nossa vida”
“Não é assim que funciona, Louis” a cacheada se afasta novamente enquanto tentava regular a própria respiração “eu estou feliz agora e amo o Thomas” os olhos verdes evitavam os azuis
“Ama?” Louis ri irônico a abraçando por trás “ama ele, Hazzy?”
“S-sim” a respiração em seu pescoço fazia sua mente nublar
“Eu trabalhei tão duro durante esses anos preso para conseguir te comprar um anel bem bonito quando eu saísse, Harry. Mas pelo visto ja conseguiu um” uma mão abraça a cintura de Harry enquanto a outra segura a mão delicada e analisa o anel com atenção “você jura que ama tanto ele mas eu sinto voce ficar tensa apenas em me ter perto” ele beija o pescoço alvo com calma “parece que são apenas palavras vazias, amor”
“Lou…” Harry sente suas pernas vacilarem por um instante e sua cabeça girar
“Estou errado?” Ele sorri com o quão afetada a cacheada parecia “suas coxas dizem o contrario”
“Ele não vai demorar para chegar em casa” Harry vira ainda tendo a cintura segurada pelas mãos fortes
“Nós dois sabemos que você não liga” eles estavam tão próximos que o mínimo movimento faria seus lábios encostarem “é só me pedir, Hazzy.”
Os olhos verdes estavam tomado pelo preto e o olhavam intensamente, um olhar quase felino.
“Me pede, Harry”
“Eu quero você, Lou” ela abraça o pescoço do outro, puxando para um beijo ávido
Eles caminharam atrapalhados ate o quarto no fim do corredor, Harry gemendo baixinho entre o beijo ao que suas costas encontram com os lençóis macios da cama
“Você é a única coisa que passou pela minha cabeça por todos esses anos” ele fala enquanto desce os beijos por toda a clavícula e o pescoço alvo “eu estava a ponto de enlouquecer sem poder te ter, Hazza” as mãos subiram desde da cintura de Harry até a alcinha fina do pijama de seda
“Você me tem agora então já pode me foder” ela rebola contra o falo grosso embaixo de si
“Agora eu te tenho e por isso eu vou aproveitar cada momento” louis desliza as alças do pijama liberando os peitos cheinho “cada segundo” Harry geme alto sentindo a lingua quente entrar em contato com seu mamilo sensível
Ele mamava preguiçosamente enquanto brincava com o piercing do outro
“Ainda é tão sensível quanto eu lembro” ao que Louis se afasta é possível notar as mordidas e o quão vermelho o peito de Harry havia ficado, ele não estava se importando sobre o fato de Harry estar noiva. No fim das contas ela sempre seria dele
O moreno termina de tirar o pijama da mulher, tirando alguns segundos para observar o corpo alvo. Ele tinha muitas ideias em mente de como ele iria destruir aquele corpo e a marcar como sua propriedade novamente
“Se arrumou para o babaca, amor? Seu corpo cheira a hidratante de morango e sequer está usando calcinha… que putinha” ele estapeia a coxa branquinha antes de se encaixar entre as pernas da outra “você ta tão molhada quanto uma puta, Hazzy” o dedão é pressionado contra o clitoris inchadinho de Harry fazendo-a gemer alto e tentar segurar o braço de louis, as unhas longas arranhando de leve ali “tão molhada que eu aposto que conseguiria te foder sem sequer precisar te preparar” ele beija e mordisca as coxas de harry “mas não estamos com pressa, né amor?” Ele continua agora espalhando beijos pelo baixo ventre da cacheada, essa que gemia sequer se preocupando em responder a pergunta “eu perguntei se estamos com pressa, Harry” um tapa é desferido na buceta dolorida fazendo a mulher gritar e fechar as coxas
“Não… não e-estamos com pressa” ela se apoia nos antebraços observado Louis sorri antes de começar a chupar devagar “porra, Lou…” Harry rebolava contra a lingua do outro. Seu quadril mal encostava no colchão mais
Louis apertava os quadris largos buscando manter o mínimo de seu autocontrole
Harry começava a querer fechar as coxas mas sempre era impedida por Louis que começou a as afastar
Os olhos azuis tinham a pupilas completamente dilatadas, nem heroína conseguiria ter o efeito que harry tinha em Louis
“Caralho” ele se afasta para retirar a camisa preta e deitar na cama antes de puxar harry para cima de si, essa que começou a praticamente calvagar seu rosto
Louis apertava e estapeava a bunda cheinha enquanto tentava a penetrar com a lingua deixando harry completamente extasiada sentindo seu baixo ventre revirar indicando um orgasmo muito proximo e quando Louis sentiu as coxas tremerem em cima de si, ele não demorou para chupar o clitoris sensível e penetrar dois dedos na entradinha apertada, fazendo gozar tremendo e gemendo alto
Ele a tirou de cima de si, a deitando de bruços na cama macia. Harry continuava tomada pelo orgasmo e tinha pequenos espasmos apenas ao um simples toque de Louis
“Tão gostosa” ele apertou uma banda da bunda gordinha observando a marca vermelha se formar ali
“Eu quero te chupar, Lou” Harry fala abafado, quase incompreensível
“Hm?” Ela engatinha para o meio das pernas do outro, se ajoelhando ali
“Quero seu pau” as mão tremulas vão para a braguilha do cinto de Louis, abrindo e por fim desabotoando a calça jeans
“Continua uma puta faminta por pica” ele acaricia os cachos, a forçando contra o falo grosso ainda preso na cueca
Ela puxa o jeans junto com a cueca fazendo o pau bater duro contra a virilha de Louis
O olhar de Harry era quase inocente ao que ela lambia um linha desde da base ate a cabecinha rosada do penis. Louis com certeza sentiu falta disso nos últimos 6 anos
Ele a guiava, fazendo-a o levar fundo na garganta
O Tomlinson tira um baseado e cigarro do bolso da calça e acende tragando a erva devagar. Esse era um dos passatempos favoritos dos dois mesmo que Harry não fumasse tão frequentemente, oque deixava tudo melhor pois ela ficava chapada mais rápido
Ele geme fodendo a garganta apertada e puxando os cachos com a mão livre, as visão dos olhos verdes lagrimejando era uma das favoritas de Louis
“Senta pra mim, amor” ele traga sentindo seu corpo ficar leve
“Ainda não quero” ela começa uma punheta rapida fazendo o baixo ventre de Louis revirar e logo tiras grossas de porra mancham as bochechas coradas
“Caralho” ele jura que podia gozar de novo apenas por ver a cacheada limpar a porra das bochechas e chupar os próprios dedos sujos de esperma
Ela senta em cima do pau ainda sensível pós orgasmo e começa rebolar devagarinho sentindo Louis estremecer enquanto tragava a droga
Ele aperta as bochechas gordinhas e a puxa para perto, baforando entre os lábios vermelhos.
“Coloca as mãos para trás” ele tira o cinto e apoia o baseado entre os labios para poder prender os pulsos firmes juntos “bem melhor assim” e então ele encaixou o pau duro na grutinha que vazava aos montes em seu colo “senta”
“Não consigo, lou” ela choraminga apoiando a testa no ombro largo
“Não consegue?” ele estoca uma vez fazendo-a gemer alto “claro que consegue, amor” ao que ela se afasta Louis pode notar os olhinhos vermelhos lagrimejando “porque está chorando, putinha?” Ela tentava quicar mas ele levantava o quadril junto, a deixando frustada em seu colo “fuma um pouco” ele encosta o baseado no labios gordinhos a observando tragar enquanto circulava os quadris
Ele começa a estocar lento fazendo Harry choramingar buscando por mais
Ela quica afoita praticamente esquecendo do mundo a sua volta, ela sentia seu orgasmo se aproximar e o nome de Louis era a unica coisa que rondava sua cabeça
“Harry porque a porta da casa ta destrancada? Você sabe que é perig-“ o Loiro congela na porta do quarto processando oque estava acontecendo
Louis apenas sorriu e puxou harry para deitar em seu ombro enquanto a fodia mais forte
“Que porra ta aconte-“ Louis tira a arma que escondeu embaixo do travesseiro usando-a para fazer um sinal de silencio. Ele continuou empunhando a arma enquanto fodia a cacheada a fazendo praticamente gritar o seu nome enquanto gozava, esguichando por todo o lençol, praticamente esmagando Louis que gozava
Quando Louis voltou o olhar para a porta já não tinha ninguem ali, apenas um anel dourado no chão
💍
“Você continua usando os mesmos sais de banho que usava quando estávamos juntos” Louis comenta enquanto lavava os cachos de Harry
“Eu apenas gosto deles, nada demais” ela sobra espuma no rosto de Louis
“Eu não ganho credito por isso?” Harry nega com a cabeça se sentando de frente no colo de Louis para lavar os fios cor chocolate “se sentar ai não me responsabilizo se fodermos na banheira
“Isso não é um problema” ela o beija rindo ao que Louis leva as mãos automaticamente para sua bunda
💍
Louis organizou a cama enquanto Harry terminava de tomar outro banho para então os três (claro que luke tinha que estar ao pé dos dois) poderem finalmente dormir
“Estranho que Thomas ainda não tenha voltado” Harry se aconchega nos braços tatuados de Louis
“Não acho que ele vá voltar tão cedo… você quer fugir pra Itália?” Ele brinca com o anel no dedo de Harry, o tirando devagar
“Italia?”
“Sim, porque não? Podemos ser felizes numa casa no interior do sul da italia” Harry sorri com o pensamento enquanto se deixava tomar pelo perfume forte de Louis
“Podemos pensar nisso”
💍
Parte dois?🇮🇹
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idollete · 1 month
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– 𝐩𝐫𝐚 𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐯𝐞𝐫   ⋆ ˚。 𖹭
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse pedido; matías!namoradinho; matías bancando uma de macho alfa; ciúmes e (bastante) possessividade; rough sex; degradação (uso de ‘puta’, ‘cadelinha’, ‘putinha’); sexo desprotegido (hot girls usam camisinha!!!); penetração vag.; rivalidade masculina; uso de termos em espanhol (‘malparido’ - filho da puta; ‘una perrita muy sucia’ - uma cadelinha muito suja); finger sucking; menção a fingering; manhandling; exibicionismo; uns tapinhas; hair pulling; creampie; squirting.
notas da autora: matías recalt debutando neste perfil vivaaaaaaaaaaa ♡
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Você e Matías estavam brigados há exatas 3h. 
Você não deveria estar dando a mínima. Foi ele quem deu um chilique por ciúmes bobo, tudo isso porque um colega da faculdade fez um comentário infeliz sobre ti em uma rodinha. Ao ouvir seu nome e as palavras ‘gostosa’, ‘pegava’ e ‘segredo’ na mesma frase, Matías ficou possesso de raiva, estourou na cara do moleque e por pouco não o bateu. 
O problema é que você achou a ceninha ridícula. Já não gostava do garoto antes e agora o odiava, mas precisava disso tudo? Fazer um escândalo no meio da sala daquele jeito? Matías achava que sim. Você tinha a certeza mais absoluta que não. 
Quando chegaram no apartamento, a coisa ficou feia. Nenhum dos dois estava disposto a dar o braço a torcer e entender as opiniões do outro, eram dois cabeças-duras, mas já sabiam bem disso. Cada um acabou indo para o seu canto; você na sala, assistindo a uma série, e Matías enfurnado no quarto, fazendo sabe lá o que. 
Decidida a não ceder dessa vez, você o ignorou completamente no momento em que o argentino resolveu - finalmente - sair da caverna, olhou de rabo de olho e notou a cara de poucos amigos. Tão dramático que estava usando um moletom com capuz dentro de casa, só o Matías mesmo para armar uma palhaçada dessas e ainda querer ter a razão no final. 
9h se passaram e agora o cenário era outro. 
Matías queria a sua atenção. Cansou de ficar brigado e estava se corroendo por dentro com a sua indiferença, fez de tudo para trocar, pelo menos, um ‘oi’ contigo, falhando em todas as suas tentativas. Foi mais barulhento que o necessário enquanto preparava um lanche, soltava murmúrios e lufadas de ar pela casa, fazia batuque em todas as superfícies possíveis, sentava do seu lado inquieto e tudo que recebia eram respostas monossilábicas. 
12h se passaram e ainda nada.
Você estava saindo do banho. Distraída, secava o cabelo na toalha, vestindo apenas uma camisa dele oversized, cantarolava pelo quarto, mas emudeceu ao notar a toalha encharcada em cima da sua cama quentinha, sequinha e pronta para te receber em uma ótima e longa noite de sono. Não, não, não. Isso não estava acontecendo. Matíaaaaaaaaaaaaas! Nem se importou com o horário, poderia lidar com a multa depois, agora só queria esganar um certo argentino engraçadinho.
Assustado, ele correu até o cômodo, ofegante e com uma mão no peito ao parar na porta, encarando cada canto do local, como quem procura um maníaco ou o que quer que seja que te tenha feito gritar daquele jeito. Seu olhar era mortal, os braços cruzados no peito e as bochechas levemente avermelhadas revelavam a ira. Ele nem teve tempo de perguntar o que havia acontecido, porque você explode. Pergunta qual é o problema dele, se ele não tinha mais nada de útil para fazer além de te irritar, começa a misturar espanhol com português.
E tudo que Matías consegue reparar, ainda meio atônito, porque tinha acabado de acordar de uma soneca, era em como a camisa parecia muito perto de subir e revelar a nudez das suas coxas. A atenção dele desviava o tempo inteiro. Do rosto às pernas. Das pernas aos seios. Dos seios as mãos que se mexiam afoitas. Das mãos aos lábios que soltavam os xingamentos mais chulos.
Como se não bastasse, ainda deu aquele show ridículo no meio da turma inteira. Aqui ele saiu do transe em que estava, ficando puto novamente. De novo essa mesma historinha. Se você não estivesse tão nervosa, teria achado uma gracinha como as narinas expandiam em raiva.
– Ah, saquei, saquei. – Matías não escondia o sarcasmo, estalando a língua no céu da boca. – ‘Cê queria que eu ficasse parado que nem um otário enquanto aquele malparido falava sobre pegar a minha namorada na minha cara? – O desprezo era palpável, principalmente quando ele soltou uma sequência de ofensas espanholas. 
– Eu queria que você agisse como o adulto da situação, Matías! – Você não se abalou, assertiva no que defendia. – Mas não, você tinha que agir feito um homem das cavernas, só faltou bater no peito e urrar, sabia?! – Revirando os olhos, pegou a toalha, jogando-a contra o peito do argentino. – Você deu o que justamente o que ele queria, caiu na pilha.
– É, agi feito homem mesmo. – Ele bancou, acenando com firmeza. – Não vou ficar ouvindo um moleque dizendo que vai fazer o que só eu faço contigo. – Com o peito acelerado, ele se aproximou de ti. – Agi feito o teu homem.
– Não sou um pedaço de carne, Matías, não preciso que você aja como se fosse o meu dono ‘pra todo mundo ver. – Seu sussurro soou frágil, o coração descompassado igual.
– Não? – A sobrancelha se arqueou, a língua corria de um lado ao outro da bochecha. – O que? Só posso agir como o seu dono aqui, no quarto? – Com cabeça tombada para o lado, ele segurou o teu queixo. – Porque quando você ‘tá de quatro ali naquela cama, gemendo feito puta, eu tenho certeza de que sou seu dono. – Os dedos pressionaram suas bochechas, bruto, unindo seus lábios em um biquinho.
Sua cabeça balançou em negação, é diferente, os olhinhos pareciam mais mansos agora, admiravam as feições fechadas do argentino, sisudo ao te medir. As respirações se chocavam, violentas, sua palma tocou o pulso dele, sentindo o polegar acariciar seu lábio inferior, deslizando por entre a carne macia, sendo envolvido pela sua língua, lento, do mesmo jeitinho que fazia com a cabecinha do pau dele.
– Não age como se fosse toda independente assim, não. – Negou, acompanhando quando você tentou murmurar algo, mas a boquinha estava ocupada. – Não, você é, na verdade, muito suja. É, você é. Una perrita muy sucia. – A outra palma alcançou sua cintura, te trouxe para perto. – Quer falar sobre showzinhos, linda? Então, vamo’ falar de quando você me mandou aquele vídeo no banheiro da faculdade. Se dedando feito uma virgem desesperada, me implorando ‘pra filar a aula e ir te comer. 
Suas coxas se apertavam uma contra a outra, tentando acalmar a pulsação no seu interior, se lambuzando pela ausência da calcinha. Quando o dedo abandonou seus lábios, um murmúrio escapou, dengosa ao chamar pelo argentino, sem saber ao certo pra quê, só tinha consciência de que o queria muito naquele momento. Engolindo em seco, suas mãos buscaram o cós da bermuda, sendo impedida ao ter os pulsos unidos, presa. Pronta para choramingar, Matías foi mais rápido, e ríspido, ao te manusear até a sacada, te prensando contra o gradeado, de costas para ele e de frente para toda a cidade naquela madrugada. 
– Matí… – O nome saiu em um gemido e um alerta. – Aqui…? – Seu corpo dava sinais mistos, aflita e excitada.
Não é como se vocês nunca tivessem transando em locais públicos antes, mas sempre existiu uma falsa sensação de segurança de que não seriam realmente pegos. Matías nunca deixaria que isso acontecesse, ele enlouquecia só com a ideia de que vissem o teu corpo nu, era egoísta e te queria única e exclusivamente para si, mas tinha tudo planejado para aquele momento. As palmas te agarraram pelas ancas, curvando o teu corpo contra a barra metálica, levantando a camiseta, expondo sua bunda arrebitada. 
– Aqui. – A destra espalmou em uma das nádegas, te fazendo tremer com a força. – Bem aqui que é ‘pra cidade inteira ver a putinha que você é. – Outro tapa. – A minha putinha, minha mulher. – Os pronomes soavam roucos no pé do teu ouvido, se mesclavam aos sonidos da palma te chocando com a sua derme, marcando, reivindicando a posse ao deixar os rastros dele ali. 
Entregue, você rebolou contra o caralho teso, coberto somente pelo tecido fino da bermuda, vergou mais a coluna, deixando claro que, ali, ele poderia ter todo o controle sobre ti, seria o seu dono. Ouviu o barulhinho de quando Matías cuspiu na própria mão, espalhando a saliva por toda a extensão, deixando babado o suficiente para deslizar na bucetinha apertada, que agora já estava ensopada. Diz, diz o que eu quero ouvir. O pedido veio junto com um puxão no teu cabelo, apertando ali, mas sem te tirar da posição, te queria daquele jeitinho. Vulnerável. 
– Eu sou sua, Matí… – Sussurrou em um fio de voz, chiando em necessidade quando a cabecinha foi esfregada no clitóris sensível. – Só sua. – Encarou o argentino por cima do ombro, sorrindo cheia de malícia.
– É minha mesmo, minha ‘pra beijar, agarrar. – Observava a camisa engolindo o seu corpinho, sorrindo vaidoso. – Minha ‘pra meter e encher a bucetinha, usar como eu quiser. – Maldoso, deslizava só a pontinha no seu interior, te torturando ao entrar e sair, sem te dar o que você precisava. – É minha, né? Diz, diz o nome do teu dono.
O semblante choroso não abandonava o teu rostinho, carente por se sentir completa. Não hesitou ao dizer o nome dele, manhosa. Repete. O pedido veio com um aperto mais firme no teu couro, mas antes que pudesse responder foi surpreendida como o pau te preenchendo de uma vez só, fez o seu corpo ir para frente com o solavanco, arrancando de ti um gritinho esganiçado. Repete. Dessa vez o comando veio mais impositivo, Matías metia com brutalidade, sem perder o ritmo e a velocidade, alargando o canalzinho enquanto ia fundo, firme.
Não tinha pena de te maltratar, sem dó nenhum ao te foder com força, queria te deixar destruída, tornar perfeitamente claro que você pertencia a ele e jamais seria de outra pessoa. Te domava com uma mão ajeitando teu cabelo em um rabo de cavalo bagunçado e a outra alternando entre estapear sua carne e se apoiar na lombar, pegando o impulso para ser bruto. Ali, daquela sacada, só se ouviam os estalos das peles se chocando, o ato era quase primitivo, a maneira como Matías te fodia era animalesca, não se importando com mais nada além de esporrar tudo em ti, não havia espaço para que nada fosse dito, agiam com fome, sedentos.
Você se esforçava para conter os gemidos, mas era impossível quando a cabecinha surrava o seu pontinho, te fazia perder o controle e amolecer nos braços alheios, amparada por ele. As pernas eram como gelatinas, sem força alguma para se manter de pé. Seu estado era tão débil que lágrimas molhavam as bochechas, um tantinho de saliva se acumulava e escorria pelo cantinho dos lábios entreaberto, tontinha, só conseguia gemer. 
Uma das palmas te tocou por dentro da blusa, agarrando os seus peitos, descendo pela cintura até chegar ao clitóris, tendo dois dígitos esfregando a região sensível. Matías te dava mais estímulos do que você poderia aguentar, te fazia pulsar ao redor do pau teso, arrepiando quando seu tronco foi puxado, grudando no peitoral suado, ouvindo os gemidos roucos no pé do teu ouvido. 
Do teu cabelo, a palma alcançou o teu queixo, virando o teu rosto para encaixar os lábios em um beijo afoito, tão babadinho que um fio de saliva ainda ligava as bocas quando se separaram. Vou lotar a sua buceta de porra. Você choramingou, desejando por isso. Por favor. Implorou, sentindo os movimentos se tornarem ainda mais desesperados e os gemidos de Matías ecoarem mais altos. As mãos seguraram a tua cintura, apertando com força quando ele se desfez dentro de ti, esquentando o seu interior com os jatos morninhos que te inundavam.
Faziam uma verdadeira bagunça, você lambuzava a virilha do moreno, a porra escorria a cada vez que ele ia e vinha, buscando o teu prazer agora. Os dedos acompanhavam o ritmo das estocadas, te amolecendo nos braços do argentino, te fez gozar daquele jeito, sentindo o seu melzinho babar ainda mais o contato entre os dois. Seu corpo se contorceu quando Matías continuou a meter em ti, no mesmo ritmo rápido, testando os seus limites ao esfregar o seu clitóris também.
Seus lábios se entreabiram em um gemido mudo e os olhos viam apenas borrões das luzes acesas, seu interior contraiu violentamente ao redor do comprimento, molhando todo o caralho teso quando explodiu em um orgasmo ainda mais intenso. Ainda se recuperando, ouviu a risada baixinha de Matías no pé do teu ouvido, mordiscando o teu lóbulo ao abandonar o teu interior, te fazendo sentir toda aquela bagunça escorrendo pelas coxas. Agora todo mundo já sabe que você é minha.
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amethvysts · 24 days
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CALOR, COR, SAL, SOL E CORAÇÃO — F. OTAÑO HEADCANONS
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𖥻 sumário: você apresenta um pouco do seu país pro seu namorado argentino. 𖥻 par: pipe x leitora!br 𖥻 avisos: homem argentino ⚠️ meio sugestivo. acho que só, qualquer coisa pode me avisar!
💭 nota da autora: não me aguentei. eu tô pensando nesse pedido desde que a anon me mandou, e acabou que meus dedos acabaram digitando isso aqui mais rápido do que meu cérebro pôde pensar. queria ter lançado este durante a semana, mas não guenteiii *emoji sofrendo*. espero que gostem!
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✮ㆍEle é o mais emocionado de todos, sem exagero nenhum. Mesmo que ele goste de se fazer de marrento, isso raramente vai pra frente. Quando ele tá apaixonado, vira um grande urso de pelúcia.
✮ㆍPor isso que eu acho que, assim que vocês têm que se separar, ele fica com graves sintomas de saudade. Te manda mensagem todo dia e te liga a qualquer hora, principalmente se ele estiver desocupado. Se você ainda não tinha seu celular no modo silencioso, vai ter que colocar – não por maldade, mas porque às vezes você tá no meio da aula e o nome dele aparece na tela.
✮ㆍNa real, vocês nem conseguem testar um namoro a distância porque em menos de duas semanas, ele compra uma passagem e só te manda uma mensagem falando que vai passar uns dias com você, sem especificar quantos.
✮ㆍNa minha cabeça de pipelover, acho que não demora quase nada pra ele gostar do Brasil. Mesmo que tenha aquela implicância inicial por conta de futebol e tudo mais, só pelo fato de você existir e ter nascido aqui já é motivo suficiente pra ele ter um carinho pelo país (que com certeza desaparece sempre que tem amistoso ou jogo entre os times de vocês). 
✮ㆍSe você morar em cidade litorânea, ele tá feito. E todo dia é a mesma coisa: você tá dormindo quando sente ele te cutucando, insistente. Assim que você abre os olhos, se depara com o Pipe todo arrumadinho, de bermuda, chinelo e o boné virado pra trás, te olhando com a maior cara de pidão, "'Cê não vai levantar pra gente ir pra praia, não, nena?"
✮ㆍSe você não morar perto de praia, eu tenho a maior certeza do mundo que ele vai te implorar pra vocês pegarem o carro e viajarem até uma. Óbvio que ele vai dirigindo e você vai só dando as direções, passenger princess total. 
✮ㆍAí que você desbloqueia a skin Pipe surfista, que é um escândalo. E do jeito que ele ama se exibir pra você, vai sugerir que ele te dê umas aulas. 
✮ㆍTem a maior paciência do mundo pra te ensinar a fazer o básico do básico na prancha, na areia mesmo. É todo carinhoso enquanto te dá as instruções, mesmo que os olhos sempre passeiem pelo teu corpo, fissurados nas suas pernas e bunda quando você se debruça pra praticar a remada. 
✮ㆍSinto que ele também é outro que vai amar rolês culturais, principalmente se tiver a ver com cinema. Se tiver alguma mostra de filme brasileiro, Pipe vai adorar assistir. E tenho pra mim que mesmo que seja o filme mais traumatizante da vida de vocês, ele vai, sim, querer passar o tempo inteirinho agarrado com você. Nem que seja só o braço descansando sob seus ombros, te puxando pra perto. 
✮ㆍVai amar os museus, e se for de futebol, melhor ainda. Mas não confia muito nele porque tem alto risco dele soltar um "mas o Maradona fazia melhor" perto de uma foto do Pelé, por exemplo. E ele fala em alto e bom-tom para que, mesmo em espanhol, todo mundo consiga entender.
✮ㆍQuer porque quer fazer tour pelos estádios, e vai tirar foto turistando em todos. Só se recusa a tirar foto perto do escudo dos times, principalmente se algum deles já tiver ganhado do River Plate em qualquer momento da história do clube – ele é uma enciclopédia de tudo que tem a ver com o River, então nem é de se espantar. 
✮ㆍMas vai comprar a camisa de um time totalmente nada a ver, tipo do Sousa só porque achou o escudo engraçadinho, ou a camisa nova do Bangu por causa do castorzinho – mesmo que você queira muito avisar o motivo do castor, não tem coragem quando você vê o Pipe todo alegre com a camisa nova, "nas cores do River!", ainda por cima.
✮ㆍAcho que a segunda coisa favorita dele (a primeira já estabelecemos que é você) é o churrasco. Nossa, se sua família ou seus amigos convidarem ele pra uma tarde de churras, acho que ele até chora de felicidade. O Felipe acha super legal da parte do grupo convidá-lo pra uma reunião mais íntima dessas. Pra ele, todo mundo que você gosta e que gosta de você já é parceiro, então ele vai com muita boa vontade. 
✮ㆍAliás, abrindo parênteses aqui: o Pipe compra teu lado pra tudo. Até quando ele diz que discorda de alguma atitude ou fala sua, ele vai estar nas trincheiras por você. Se você tiver uma briga, desentendimento ou não se sentir confortável perto de alguém e falar isso pra ele, acabou na hora.  "Ay, não vamo' ficar aqui não," ele insiste, fazendo até biquinho enquanto sussurra pra você. Os olhos azuis parando justamente na pessoa que você contou pra ele sobre. Fechando parênteses…
✮ㆍO Pipe fica tão contente que coloca até as Havaianas novas que comprou mais cedo. Vai com o melhor look genrinho-preferido-da-sua-mãe. Chinelinho de dedo, bermuda, camisa de time e a correntinha de ouro que ele não tira por nada. 
✮ㆍE acho que essa seria a primeira vez que ele ficaria longe de você porque ele vai ficar plantado do lado do churrasqueiro querendo saber todos os segredos pra fazer uma picanha tão gostosa. Não tem jeito, ele é a Ana Maria Braga do rolê.
✮ㆍVai se amarrar em muitos pratos típicos, dependendo da sua região. Pra mim ele tem muita cara de quem bate um prato de arroz e feijão com gosto, ama uma pamonha, queijinho coalho, galinhada, cocada… fica doido com tanta opção. 
✮ㆍMas também fica aterrorizado e encantado com as nossas barbaridades culinárias, tipo quando ele vai num rodízio com você e o garçom passa oferecendo pizza de estrogonofe. Ele experimenta mesmo assim. 
✮ㆍMesmo tendo tantas opções de bebidas refrescantes e tipicamente brasileiras, esse garoto vai arranjar de fazer mate debaixo de um sol de 40º. E ele leva a cuia e a garrafa térmica pra tudo quanto é lugar, também. É de entristecer qualquer um.
✮ㆍDo fundo do meu coração, eu acho que sempre quando ele estiver perto de ir embora, ele vai inventar algum motivo pra ficar mais. "Ah, mas tem aquele parque que a gente não visitou ainda", "E aquela biblioteca, hein?", "Não acredito que eu pensei em ir embora sem visitar a barraquinha de pastel do Seu Zé".
✮ㆍEle realmente só vai embora quando for de extrema necessidade. E quando ele volta pra Buenos Aires, todo dia te manda uma foto diferente de vocês juntos, dizendo que tá com saudade e não vê a hora de voltar pra você de novo. 
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masterlist | navigation ── oi! tô com os pedidos abertos pra headcanons, cenários e blurbs sobre os meninos de lsdln. me manda um alô, se quiser conversar!
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star-elysiam · 17 days
Note
starzinha, como vc acha qye é o cast com ciumes? Pode fazer um hc por fa?
o pedido de vocês é uma ordem ☝️ por isso, lá vai
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ლ lsdln cast x ciúmes ლ
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◍ pairing: lsdln cast x fem!reader
◍ sum: como o cast reage quando estão com ciúmes
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Enzo: Ele parece ser aquele tipo de pessoa que não leva desaforo pra casa, sabe? No sentido de, se ele se sentiu ameaçado, vai querer tirar satisfação. Porém, até isso acontecer, ele vai negar muito. Vai fingir que não está com ciúme por puro orgulho e mesmo que esteja escrito na testa dele que está com ciúmes, vai negar. Vai aguentar até aonde consegue e quando chega no limite, vai quer tirar satisfação. Vai ficar mais na dele, não vai te ignorar totalmente, não vai te tratar mal mas vai ficar mais distante, mais "frio", emburradinho. Lógico que depois que ele estiver menos esquentadinho, vai querer conversar e entender a situação.
Matías: No menor sinal de ciúmes, vai falar o que sente. Achou que algum amigo seu está querendo passar do limite da amizade? Vai falar, sem pensar duas vezes. Não gosta de ficar prendendo esse sentimento. Não me levem a mal, não vai fazer escândalo ou nada do tipo, ele parece odiar quem cria cenas desnecessárias e ele mesmo não faria nada disso. Vai querer ficar mais de chamego contigo. Talvez sofra por antecipação e vai ficar soltando indiretas, seja para você ou o "alvo", até se revolver. Bem marrentinho mesmo.
Kuku: Dificilmente tem ciúmes mas quando tem, sofre um pouquinho. Ele pensa demais, vai começar a achar que tem algo de errado com ele. Talvez aconteça uma autosabotagem e você vai precisar resgatar ele das próprias ideias. Vai querer te perguntar se você está feliz com o relacionamento de vocês, se ele fez algo que te deixou mal. Vai imaginar mil e uma coisas. Mas nada que um carinho aqui e ali para as coisas se resolverem.
Pipe: Enxerga coisas além de onde deveria. Ele não vai precisar falar nada, porque a cara vai entregar. Vai fazer biquinho, as orelhas e o pescoço vão ficar mais vermelhos que o normal. Só que não pense que ele vai admitir logo de cara não. Vai ficar fermentando o sentimento, vai ficar racionalizando muitas coisas, as vezes até demais e por isso pode até enxergar coisas aonde não tem. Quando tiver a oportunidade, com toda certeza vai querer conversar sobre isso. Talvez fique envergonhado com o sentimento.
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butvega · 8 months
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that gucci, prada comfy
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notas. essa braba aqui é uma junção desses três pedidos, {1, 2, 3}. meio que "baseada" na música sugar daddy, da qveen herby.
avisos. sugardaddy!jaehyun x sugarbaby!op, dinâmica dom!sub, old money au, uso contínuo de "papai", leve age gap, blowjob. desculpem, não sei mais fazer uma vigarice que preste.
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O ar condicionado ligado no máximo no salão de festas de sua casa gela até a pontinha de seus dedos. Pudera, a roupa que você veste não cobre nem a metade de seu corpo. Um vestido despudorado, provocativo, que unido ao salto alto que calça, a torna elegante e sensual.
Óbvio que chama atenção, afinal, você é a filha única de um multimilionário importante do ramo de negócios, e acabara de completar sua maioridade. O resultado disso era: velhotes ricos e desesperados despejando flertes indesejados direcionados à você à todo momento.
Infelizmente — para eles —, seu coração já possuía dono. De muitos amigos, e colegas de profissão de seu pai, você havia elegido seu favorito há algum tempo. Jaehyun Jung era um homem sério, de poucas palavras, mas portador de um doce sorriso presenteado com covinhas profundas e bonitas. Era ele que estava recostado em uma pilastra naquele momento, mexendo o gelo em seu copo de Whiskey pela metade, reparando cada. parte. de. seu. corpo.
Não havia sido fácil convencer Jaehyun de que você poderia ser madura. No auge de seus vinte e poucos anos, sem nenhuma intenção de carreira ou de trabalho, gastava a grana de seu pai de maneira imprudente. Viagens à Paris, passeios de barco em Capri, safari na África do Sul. Você realmente levava a sério quando seu pai dizia que você merecia todas as riquezas do mundo.
Mimada, supérflua, irritantemente infantil. Eram os primeiros adjetivos que recebera de Jaehyun quando deu suas primeiras investidas. Era um homem bonito, mais velho, mais vivido, e incrivelmente nunca havia se relacionado seriamente com mulher alguma. Até você.
Mas a relação de vocês era um pouco mais complicada que o esperado: seus pais não poderiam saber que estavam juntos, afinal, seu pai surtaria, e o grupo de sócios da qual faziam parte não estariam dispostos à um escândalo familiar público. Por isso, assim que Jaehyun cedeu, pediu que a relação fosse um segredo. O segredinho sujo de vocês.
Jaehyun não negava; amava você. Te amava imensamente, te presenteava com tudo que havia de melhor naquele mundo, e prometia que você não iria deixar de ter nenhum luxo quando se casassem. Porque sim, Jaehyun almejava torná-la a esposa oficial dele. Um troféu bonito, uma esposa que ele trataria como uma rainha. Que o apoiasse, e principalmente; que o satisfazesse.
Gosta dos olhares que recebe dele. Enraivecidos com a atenção que seu corpo recebe, duros, o cenho franzido, extrema atenção que dá aos acionistas ao seu lado. Gentilmente Jaehyun pede licença à eles, e caminha em direção à você. Ao menos consegue disfarçar o sorriso debochado direcionados ao ciúme do namorado, e em segundos ele chega até ti, com um aperto em seus braços, fazendo-a caminhar lado a lado com ele, até os corredores enormes da mansão de seu pai.
"Aí, Jae! Assim machuca." — murmura irritadinha, mas ele sim, sente o veneno escorrendo pelos lábios.
"Você não viu nada. Continua flertando com esses velhos 'pra você ver o quê é ficar machucada." — ele te prensa contra a parede do corredor. Você arregala os olhos olhando para ambos os lados, tensa pela possibilidade de qualquer um aparecer, até mesmo funcionários. "Não me provoca, que faço com que você fique sem andar por uma semana."
"Desculpa." — murmura quase hipnotizada, a fala mansa, baixa, apenas reparando o quão forte, alto e másculo Jaehyun consegue ser. Ele fica ainda mais sensual quando irritado.
"Minha menina... Por Deus... Por que você é tão desobediente comigo, uh? Por que tão arisca? O papai não 'tá te comendo direito?" — as mãos de Jaehyun sobem de sua cintura até seu queixo, onde o coloca para cima. Desce as mãos até seu pescoço, ameaça apertar, mas desiste assim que escuta passos pelos corredores.
Novamente Jaehyun está te puxando por aqueles labirintos sem fim, até abrir uma porta qualquer, que você reconhece como o escritório de seu pai. Ele tranca a porta assim que entram, é de imediato que Jaehyun retire o paletó que usa, junto da gravata borboleta. A feição fechada faz sua calcinha melar mais do que deveria. Mas como uma boa menina, você o aguarda.
Já desprovido de ambas as peças, Jaehyun abre alguns botões de sua camisa social antes de se sentar na poltrona que havia no canto daquela saleta. Te encara, aguarda alguma reação sua, e se agrada quando a vê paradinha, obediente como uma boa garota, esperando algum comando.
"Senta no colinho do papai, senta." — você se aproxima dele, vagarosamente, passo por passo, até que se senta nas coxas duras e fartas, sob o olhar felino de Jaehyun. "Vou te explicar direitinho o que você vai fazer, ok? Você vai ajoelhar, e me mamar direitinho, até eu estar pronto 'pra gozar nessa bucetinha gostosa. Ouviu bem?"
Seu corpo arrepia por inteiro assim que Jaehyun profere as palavras com uma malícia impecável. Ele dá dois tapinhas em seu rosto antes que você se ajoelhe, ainda o encarando com devoção.
Desabotoa a calça de alfaiataria dele, que a ajuda levantando levemente o quadril para que você a desça junto com a cueca Tom Ford que usa. Já livre, sua boca saliva só de vê-lo tão imponente, o mastro duro, de pé, a cabeça rosada.
Sem delongas, o põem na boca. Afinal, não seria capaz de desobedecer seu papai.
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irreversa · 27 days
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eu fujo do que é bom demais pra mim. quando você é carinhoso, gentil e amável eu me sinto mal. mal como se eu estivesse cometendo algum tipo de pecado, porque quando eu encontro o amor do jeito que ele deveria ser eu sinto que eu não o mereço. não mereço olhos tão doces como os seus. e quando as coisas ficam ruins, quando o amor desmorona e machuca, eu choro, grito e clamo a deus, perguntando o porquê. pergunto até quando terei de sofrer, quantas mais vezes, quantas mais decepções irão me assombrar. quantos corações partidos eu terei de colecionar. sim eu pergunto, brigo com o céu, faço o escândalo todo, mas a verdade é que eu choro mais alto do que os outros porque no fundo, quando o amor vem pra mim do jeito que ele costuma ser, eu me apavoro em pensar que talvez seja porque é assim que eu o mereço ter. talvez eu seja mesmo uma pessoa ruim, talvez o caos seja a única coisa que eu vá conhecer.
me afogo no medo de que a vida vai ser pra sempre assim, porque a ruína foi tudo que eu conheci até aqui.
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controlaria · 8 months
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Parei de acreditar em nós. E tentei escrever sobre isso, mas as palavras não saem como eu gostaria. Eu acabei desistindo da gente quando você abriu mão da verdade. Eu ouvi suas versões e ouvi suas desculpas, mas sabe como dizem, não é?! Desculpas que não são seguidas com mudança de atitudes, são apenas conforto para os ouvidos. Você ficou confortável outra vez e eu não vou ficar aqui no incômodo. Você ficou confortável me magoando, porque sabia que eu estaria aqui no fim do dia. Eu cogitei tantas vezes fugir e sempre acabei voltando. Eu teimei, eu tentei e fiz meus escândalos. Eu custei a entender, mas eu entendi. Entre tantos textos escritos, dessa vez eu aceitei o fim. Você diz para eu ter paciência, que está resolvendo suas coisas por aí, tudo bem, mas quando terminar, pode ser que já não me encontre por aqui.
Controlaria.
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bts-scenarios-br · 1 month
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Imagine - Yes or No (Jeon Jungkook)
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Gênero: Feminino
Temas: Fluff
Cont. de palavras: 2.2 k
Sinopse: "Estamos nos apaixonando? Me diga sim ou não, sim ou não"
N/A: HAH VOLTEI mds que emoção TT olha não tenho muito o que dizer, apenas que essa história foi inspirada em Yes or No do JK (yaay), com uns toques da miinha imaginação é claro. Além disso, talvez a qualidade do imagine esteja péssima, porque pelo último ano praticamente eu apenas escrevo resumos e ensaios pra faculdade então estou meio enferrujada quando o assunto é coisa boa de verdade. Okay, é tudo, espero que gostem beijinhoss <3
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“Everybody in this club so faded (Todo mundo nessa boate é tão apagado) I’m tripping over getting lost on you (Estou viajando na ideia de me perder em você) If we forever started out as strangers (Se o nosso sempre começou como estranhos) I think my ever after just came true (Eu acho que o meu felizes para sempre acabou de se realizar)"
“Que droga” O Jungkook resmungou para si mesmo quando um cara bêbado esbarrou nele e derrubou Soju em sua camisa.
Ele olhou ao redor, procurando pelo menos um de seus amigos mais uma vez, e bufando quando não encontrou qualquer um deles. A verdade é que ele nem queria estar ali, para começo de conversa, foi arrastado por seus amigos que disseram que apenas ficar em casa e assistir doramas com o Bam enquanto come frango não era relaxar o suficiente. Como se aquilo estivesse sendo minimamente relaxante para ele. A verdade é que desde que chegou ele apenas se estressou mais e mais, fosse com pessoas bêbadas sem noção, ou outras inconvenientes que tentavam capturar uma foto dele aprontando alguma para ser o próximo escândalo da indústria.
“Já chega” Ele falou, tirando seu telefone do bolso e procurando o grupo de mensagens entre ele e os colegas que estavam na festa, mas, antes que pudesse digitar qualquer coisa, sua atenção foi pega por algo. Na verdade, por alguém.
Esse alguém era você, que assim como ele, estava andando pelo local à procura de qualquer um dos seus amigos, mas sem sucesso. Já estava se sentindo sufocada naquele lugar, então pensou que talvez tomar um ar fosse a melhor decisão. O que não esperava, porém, é que logo atrás de você, te seguindo como se estivesse enfeitiçado, estava o Jungkook, que a essa hora já havia esquecido completamente de todas as suas reclamações feitas mais cedo.
Foi só quando finalmente chegou ao terraço do salão em que estavam que você percebeu que tinha companhia.
“Ai meu Deus!” Você disse, se assustando com a presença repentina.
“Me desculpe!” Ele respondeu, visivelmente envergonhado, percebendo só então que havia seguido uma completa estranha por uma festa, o que provavelmente parecia muito perturbador. “Eu não quis te assustar eu só…” Te vi lá em baixo e fiquei encantado então te segui até aqui? Qual é, Jungkook, até você acharia isso estranho, ele pensou consigo mesmo, já tendo um mini ataque de pânico por não saber o que te dizer.
“Estava se sentindo sufocado lá embaixo também?” Você disse, respirando fundo e colocando as mãos dentro dos bolsos do seu casaco.
“Na verdade… sim.” Ele respondeu, já visivelmente mais relaxado pelo conforto repentino que suas breves palavras lhe trouxeram. “Você está com frio?” Perguntou, vendo como você estava se encolhendo por baixo do couro que lhe cobria.
“Sim” Você riu de leve. “Mas eu prefiro ter frio aqui fora do que continuar lá embaixo.”
“Sei que vai parecer estranho, e eu super entenderia se você dissesse não” Ele começou, corando levemente. “Mas eu estava pensando em ir para o meu carro e dirigir por aí até meus amigos decidirem perceber que fui embora… quer vir comigo?”
Você o olhou por alguns segundos, entortando a cabeça enquanto pensava em uma resposta.
“Okay.” Disse por fim, tirando a mão do bolso e a estendendo para que ele a apertasse. “Sou S/N, por sinal”
“E eu sou o Jungkook” Ele respondeu, segurando sua mão que pareceu encaixar perfeitamente na dele.
“Eu sei quem você é, bobinho” Você disse rindo. “Acha mesmo que eu entraria no carro de um homem desconhecido assim tão fácil? Contigo pelo menos sei que se me matar vão logo descobrir, do jeito que estão sempre atrás de ti…” Ele riu com o seu comentário, já procurando as chaves do carro nos seus bolsos.
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“Are you feeling the rush? (Você está sentindo a adrenalina?) If so, then I think I know what’s (Se sim, então acho que sei o que) Going on, are we falling in love? (Acontecendo, estamos nos apaixonando?) Say yes or no, yes or no, yes or no (Diga sim ou não, sim ou não, sim ou não)"
Ele acordou incomodado com a luz do sol entrando pelas grandes janelas do quarto, se xingando mentalmente por não as ter fechado antes de dormir. Mas logo passou a agradecer pela luz, assim que viu seu rosto iluminado por ela. Ele se ajeitou na cama, de forma que pudesse ficar apreciando cada partezinha sua com clareza, e se segurou para não acariciar suas bochechas de leve.
Você se mexeu um pouco, o que fez ele prender a respiração por algum motivo, mas tudo o que fez foi ficar mais confortável na cama dele.
“Você é tão bonita…” Ele falou em um sussurro, secretamente torcendo para que você ouvisse isso em seus sonhos.
“Tá apaixonado, é?” Você murmurou de volta, fazendo ele congelar enquanto você abria os olhos e sorria levemente. “Tudo bem, eu talvez tenha sonhado coisas obscenas com você, então você me achar bonita é o menor dos nossos problemas” Ele riu.
“Noite passada foi boa assim?” Ele perguntou, já sentindo seu ego inflar.
“Não faz ideia” Vocês sorriram um para o outro como cúmplices. “Tem problema se eu tomar um banho?”
“Não, nenhum.” Ele disse, sorrindo doce e se levantando de forma preguiçosa. “Pode ir, eu vou separar umas roupas minhas para você e deixo aqui em cima da cama enquanto preparo um café.”
“Obrigada” Você sorriu, indo até ele e beijando a bochecha dele de leve. “Vou usar todas as suas coisas, espero que fique cheirosa igual você” Vocês riram juntos mais uma vez, e ele te observou, coberta apenas por uma camisa qualquer que ele te deu para dormir algumas horas atrás, indo em direção ao banheiro.
Foi então que ele ligou os pontos. Desde o momento em que ele colocou os olhos em você pela primeira vez na noite anterior algo dentro dele estava estranho. O coração disparado, as borboletas no estômago, o calor pelo corpo, os pensamentos bagunçados. Ele estava, de fato, se apaixonando por você, uma pessoa da qual ele não fazia ideia da existência há menos de 24 horas atrás. Será que ele estava louco? Será que todo esse tempo de folga que ele havia tido tinha queimado alguns neurônios dele? Ou será que você era simplesmente a pessoa mais bonita, simpática e encantadora que ele já tinha conhecido e era de fato impossível não se apaixonar?
Tudo isso talvez fosse menos assustador se ele soubesse um pouco do que você pensava. Por um lado, você era muito carinhosa com ele, muito mais do que as pessoas são com meros ficantes de uma noite. Na verdade ele até se lembra de você o ter dito na noite anterior, quando estavam passeando de carro, que não costumava dormir com as pessoas assim tão fácil, mas que tinha algo de diferente com ele que não sabia ao certo como explicar. Em outras palavras, até então parecia estar sentindo os mesmo sentimentos confusos que ele.
Por outro lado, ele percebeu como em diversos momentos você dizia coisas que passava a mensagem de que vocês dois eram pessoas de realidades diferentes e que não faz sentido estarem juntos. Sim, todos os comentários eram piadas e pareciam inofensivas, como uma forma de você deixar os seus momentos juntos mais emocionantes. Mas, ainda assim, algo no fundo da cabeça temia que aquilo era apenas uma ficada para você, e isso matava ele.
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“Something about you (Algo sobre você) Do you feel the way I do (Você se sente da mesma forma que eu?) There´s magic in the room (Tem mágica aqui no quarto) Tell me, what we gonna do (Me diga, o que nós vamos fazer)”
Assim que o Jungkook colocou os ovos mexidos que havia preparado na mesa, você chegou na cozinha, com uma calça de moletom que a mãe dele havia deixado lá e uma outra camiseta dele. Dessa vez, no entanto, você parecia de repente muito mais quieta e tímida do que estava sendo até então. Será que o banho tinha te deixado inteiramente sóbria? Não, você tinha dito para ele que não tinha bebido, e quando ele te beijou ele não sentiu gosto algum de álcool de dentro da sua boca ou dos lábios…
Foco, Jungkook.
“Pode sentar.” Ele disse, fazendo o mesmo. “Não sei o que costuma comer no café da manhã, então preparei ovos, umas panquecas e separei umas frutas…” Ele apontou para a mesa.
“Na verdade eu normalmente só tomo café…” Começou, olhando em volta. “Mas talvez seja só porque eu sou preguiçosa demais pra preparar mais do que isso assim que eu acordo, então vou comer umas panquecas” Disse, se servindo e fazendo o Jungkook rir. “Meu Deus, e não é que estão boas mesmo?” Ele te olhou perplexo.
“Você por acaso estava achando que minhas panquecas estariam ruins?!” Ele levantou as sobrancelhas, e você riu.
“Não tanto, sempre ouço que você é perfeccionista, então esperava que fossem no mínimo decentes.” Levantou uma sobrancelha para ele. “Mas você parece o tipo de pessoa que é muito boa em fazer churrasco ou algo assim, não imaginei que panquecas para o café da manhã fosse seu forte.”
“Se mude pra cá e você pode descobrir quais os meus fortes surpreendentes.” Ele disse meio sem pensar, mas por sorte fez apenas você rir.
“Acredite, esse seria o meu maior sonho.” Você suspirou. “Mas caso não tenha percebido, você é muita areia para o meu pobre caminhãozinho…”
“Ah, qual é” Ele choramingou, parte por brincadeira, e parte de forma genuína. “Nós seríamos um ótimo casal, fala sério.”
"Caso você não tenha percebido novamente, meu caro Jungkook.” Você disse, de forma dramática. “Você é bom demais para mim, uma mera mortal.” Suspirou, assim como ele mais cedo, parte por brincadeira e parte de forma genuína. “Sem contar que seus fãs provavelmente iriam me cancelar” Ele riu, dizendo logo em seguida:
“Você é forte, você aguenta.”
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“I’m gonna trust my heart right now (Eu vou confiar no meu coração agora) And if it’s better to bet on us then I’ll double down (E se for melhor apostar em nós, então eu aposto tudo) And if we end up in bed and I put the covers out (E se acabarmos na cama, eu empurro as cobertas para fora) And if I’m wrong then I’ll burry my head deep underground (E se eu estiver errado então vou enterrar minha cabeça fundo no chão)”
O Jungkook estava no meio do banho mais rápido que já havia tomado na vida dele, e tudo isso graças ao péssimo controle de tempo que ele aparentemente tinha. Na cabeça dele seria tudo perfeito, ele organizaria a casa, prepararia o jantar e a sobremesa, tomaria o banho e então estaria pronto para apenas arrumar a mesa e rever o que ele ia dizer para você quando chegasse na casa dele.
Mas as coisas obviamente não correram como o planejado. Para começar, o Bam decidiu que seria um ótimo dia para ele destruir os travesseiros da casa enquanto o JK descia na recepção do prédio para pegar as encomendas que havia feito. Por consequência, uma rápida organização em roupas que deveria levar cerca de 30 minutos acabou exigindo quase uma hora entre localizar toda a sujeira, limpar, colocar para fora, e ainda colocar o Bam de castigo (o que não durou muito porque foi muito difícil resistir aos seus chorinhos de dentro do cercado onde ficou preso).
Logo em seguida, quando deu início ao jantar, teve uma surpresa ao ver que uma série de ingredientes que planejava ter em casa simplesmente haviam sumido. Muito provavelmente foram usados quando a mãe dele o visitou à alguns dias, e ele simplesmente não conferiu se ainda estavam lá. A consequência disso? Teve que fazer uma viagem surpresa no mercadinho mais próximo, que estava convenientemente lotado, o que adicionou mais duas horas ao seu planejamento.
Quando finalmente parecia que estava tudo em ordem e ele poderia finalmente ir tomar o seu precioso banho, ele foi surpreendido pela campainha. Já eram oito horas, a hora que haviam combinado. Maldita pontualidade a sua.
“Olá, com licença” Você disse, sorrindo enquanto entrava no apartamento, o cumprimentando com um beijo na bochecha um tanto quanto tímido.
“Que idiota, Jungkook” Ele falou, já saindo do banho, tendo enfim saído de seus pensamentos humilhantes. “Você só precisava conseguir ter feito tudo, como conseguiu com que tudo saísse do controle de forma tão absurda?!”
E se o Jungkook já estava se sentindo mal por te fazer esperar sozinha na sala, isso piorou quando ele se deparou com a mesa de jantar arrumada, mesa essa que ele não havia sequer estendido a toalha em cima, ou seja… você arrumou a mesa de jantar enquanto o esperava.
Era oficial, estava tudo arruinado para a noite perfeita de vocês. Ele pensava que, mesmo que você não o correspondesse quando ele se declarasse para você (porque sim, esse era o plano original), pelo menos poderia te oferecer uma noite tranquila e confortável. Mas ao invés disso você teve que ficar sozinha e ainda fazer o trabalho dele. Talvez ela não estivesse totalmente errada, há sim um de vocês que é bom demais para o outro, mas esse alguém é definitivamente você.
“Você arrumou a mesa?” Ele perguntou, mesmo que a resposta já fosse óbvia.
“Sim…” Você respondeu, visivelmente nervosa com algo. “Jungkook, eu preciso te dizer uma coisa.” Disse, de forma séria.
“Pode dizer…” Ele respondeu, incerto, e já se preparando mentalmente para ser rejeitado antes mesmo de ter a chance de se declarar.
“Eu sei que eu posso me arrepender muito de te dizer isso, mas acho que vou me arrepender ainda mais se não disser.” Suspirou, olhando no fundo dos olhos dele. “Eu acho que tenho sentimentos por você… e até achei que pudesse ser só emoção de estar com alguém como você, mas a verdade é que cada dia que passa eu percebo mais e mais o que lá dentro eu sempre soube-”
Você não teve chances de terminar o que estava dizendo, pois foi cortada com um beijo. Beijo esse muito diferente de qualquer outro que já tivesse tido antes. Não que os outros não tivessem sido bons, eles foram, mas esse… esse tinha algo a mais. Amor, talvez? Só o tempo para nos dizer.
“Tá tudo bem…” Ele falou, quebrando o beijo mas mantendo o rosto próximo o suficiente para que suas respirações fossem quase a mesma. “Eu também me apaixonei por você”
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edsonjnovaes · 5 months
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O Primeiro Humano Clonado?
O Primeiro Humano Clonado? Elementar. 3 nov 2023 Depois da ovelha Dolly, a comunidade se perguntava: quando conseguiremos clonar um humano? Um cientista sul-coreano parece ter encontrado a resposta… 0:00 Já deu LIKE no Vídeo? 01:30 A história da clonagem 07:27 O herói nacional? 12:03 As barreiras éticas e científicas Em “O Rei dos Clones” (2023), um novo documentário da Netflix estreado…
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marrziy · 2 months
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Rafe Cameron x Male Reader
"Assopre o pavio"
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• Série: Outer Banks (2020)
• Personagem: Rafe Cameron
• Gêneros: drama /dark
• Sinopse: seu namorado, que há dias você cogita converter em ex, tem o péssimo hábito de simplesmente sumir sem dar explicação. Após três dias sem contato, ele bate na sua porta, confessa um crime e cobra conforto de você, como se fosse fácil ignorar que o seu parceiro tirou a vida de alguém a sangue frio.
⚠️ Avisos: relacionamento tóxico, relacionamento abusivo, violência, briga, discussão, obsessão, menção a drogas e insinuações sexuais. Final completamente pessimista!⚠️
• Palavras: 2.6k
3° pessoa - passado
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Ter pais ausentes não era tão ruim assim. Você tinha um baita casarão só para si, e a companhia silenciosa dos empregados durante o dia era melhor do que a daqueles que te botaram neste mundo luxuoso e imperfeito. As viagens constantes, seja a negócios ou para trepar feito coelhos em um hotel à beira mar, te livravam de uma mãe que fazia escândalo sobre qualquer fiozinho fora do lugar em sua cabeça e de um pai que gritava com sua mãe por ela estar gritando.
Mas ter um namorado ausente não rolava. Você queria estar com Rafe naquela tardinha fria, aproveitar a mansão vazia com ele, ser criativo e testar lugares novos, como a bancada da cozinha, que na sua opinião, era espaçosa demais para ter uma única função.
Mas fazia três dias que ele andava te dando perdido. Rafe ignorava suas ligações e não respondia suas mensagens.
Buscar se situar através dos familiares dele era como tentar rechear um pastel de vento. Rafe teve a quem puxar, o pai tinha a mesma aura de gasparzinho e raramente dava o ar da graça. A madrasta do maldito distribuía migué, sabia tão pouco e o que sabia, não contava. Sarah, depois que começou a andar com os Pogues, afastou-se da bolha Kook, da qual você ainda estava preso, e Wheezie estava tão perdida quanto você.
Não era a primeira vez, era comum, mesmo não devendo ser, Rafe ficar algum tempo longe. Ele estava metido em muitas merdas e quando se isolava, fazia para não te envolver.
Mas nunca durou tanto…
Você sabia que algo estava acontecendo, pois desde ontem os portões da família Cameron estiveram fechados para todos.
E quem dera a ausência fosse o único obstáculo. Quando compartilhavam espaço, muitas vezes, as coisas terminavam de modo trágico entre você e Rafe.
Namorá-lo era como ter um lindo sapato no armário, mas de numeração errada: deslumbrante, de aparência perfeita, porém, quando calçado, mostrava-se defeituoso, por ser dois números menores que seu pé, esmagando os dedos e resultando em dolorosos e duradouros calos a cada passo teimoso.
Passava da hora de se livrar desse sapato.
Rafe era instável, você sabia que havia algo errado com ele, já sentiu na pele o quão agressivo ele podia ser e, como alguém que se importava, tentou ajudá-lo, e quando não podia, estava lá com ele, para enfrentar o que fosse.
Entretanto, você não era de ferro e nem sempre esteve disposto a passar a mão na cabeça da fera, ainda mais quando ela insistia em morder o mesmo local, perpetuando o erro.
As coisas passavam do limite com frequência e a última ida da vaca ao brejo ainda estava fresca na memória. Foi no início do verão, o dia que começou perfeito terminou caótico no momento em que você encontrou um pino no quarto de Rafe com aquele pó branco. 
Ele havia prometido a você, jurou de pé junto que iria parar…
Sua reação foi imediata, você estava gritando, exigindo explicações e Rafe só lhe dava desculpas. No calor do momento você ameaçou terminar, disse que iria deixá-lo caso ele continuasse usando aquela merda. No seu imaginário, Rafe iria se retrair com a ameaça, mas não… O Cameron foi violento. Primeiro um tapa - sua bochecha ardia -, depois um empurrão - suas costas latejaram contra a parede - e por último os gritos no seu ouvido.
Enquanto Rafe exclamava que você não podia fazer aquilo, que você era dele e ele era seu, você tinha mais certeza que sua menção à término não era apenas uma falácia.
A cada dia que passava se tornava uma necessidade.
Esparramado no sofá, você encarou o bate-papo no celular, onde você conversava sozinho. Rafe sequer visualizou. Com um resmungo frustrado, você desligou o aparelho, o largou na mesinha de centro e repousou as duas mãos na barriga com os dedos entrelaçados, se acomodando melhor no sofá enquanto divagava olhando fixamente para o lustre no teto.
Vocês dois estavam superando a última divergência, tudo estava ocorrendo bem, as interações recentes foram super agradáveis, entretanto, no meio do mar de rosas, Rafe simplesmente nadou para longe.
Era tão, tão, tão estressante! As marcas no seu corpo estavam sumindo, você finalmente conseguia olhar para o espelho sem querer chorar e aí, sem mais nem menos, ele desapareceu.
Sumiu no instante em que você estava curado.
E retornou para te machucar novamente.
O som da campainha ecoou por toda a estrutura moderna. Em seguida, seu corpo contraiu em um espasmo involuntário devido à quebra abrupta da quietude. O susto lhe rendeu uma mordida na língua e, na sequência, a pessoa na porta teve o nome da mãe profanado.
Você deslocou-se até o hall de entrada, tenso e um pouco apreensivo; afinal, não esperava visitas. O olho mágico te permitiu visualizar o corpo do outro lado, e assim que identificou Rafe, imediatamente destrancou a porta.
Mas não foi você quem abriu.
Assim que a tranca girou, Rafe empurrou a madeira branca e você recuou alguns passos, evitando dar de cara com o grande retângulo. Os braços do Cameron rodearam sua cintura, impedindo-o de regredir muito. Ele colidiu seus corpos, te abraçou com força e afundou o rosto na curvatura do seu pescoço, inalando a colônia que costumava pedir para você trocar, pois a considerava amadeirada demais para alguém tão doce.
Rafe tateou suas costas, deslizou os dedos em sua coluna, desesperado para te sentir e se certificar de que não era uma miragem. — Porra… eu precisava tanto disso. Senti tanto sua falta!
— Eu tô aqui… Sempre estive. – você retribuiu o abraço, só notando a falta de harmonia quando seu carinho morno contrastou com a afobação dos braços de Rafe ao seu redor, te apertando contra ele, quase os tornando um. — Tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa? – seu tom era preocupado inicialmente, mas seu interior não era resumido a isso, não era tão organizado ao ponto de canalizar um sentimento por vez. — Por que não me respondia? Iria morrer caso mandasse uma mensagem? – você tentou não transparecer o ressentimento que te corrompia. Com certa aspereza, você desfez o abraço.
Mas Rafe não permitiu seu distanciamento e pressionou as duas mãos em ambos os lados do seu rosto. — Quem se importa? Eu tô aqui agora, não tô? Deixa essa merda pra lá e vamos recompensar o tempo longe um do outro. – ele uniu os lábios aos seus desajeitadamente, e você tentou acompanhá-lo naquela união afoita.
A língua de Rafe invadiu a sua boca, puxando a sua língua para dançar sem antes convidar. Ele dava passos para frente, adentrando mais a mansão enquanto te fazia caminhar para trás. — Eu… eu… – sua fala era dificultada conforme o beijo aprofundava. Instintivamente, você levou as mãos aos pulsos de Rafe, que mantinha as palmas nas suas bochechas ao te guiar. — Eu me importo! – um pânico inofensivo dominou seus sentidos, resultado da pequena representação do seu relacionamento naquela simples ação.
O beijo rolava e você, de olhos fechados, caminhava de costas para o rumo ao qual era conduzido, e Rafe era quem conduzia, mas ele também estava de olhos fechados e não via o rumo.
O hall virou lembrança. Na sala, você pisou no freio, parando Rafe com as palmas esparramadas em seu peitoral. Você virou o rosto e Rafe migrou com os beijos para seu pescoço. — Me responde. – sua voz apenas o impulsionou a afundar os dentes na sua pele. — Amor, por favor… – a área avermelhada latejava. Você afastou o rosto do Cameron, buscando pelo olhar dele enquanto ele insistia em desviar. — Não me deixe no escuro outra vez... Fala comigo.
Após alinhar a cabeça de Rafe com a sua, você percebeu o porquê de ele evitar o contato visual. Você desbotou ao testemunhar as pupilas dilatadas e a leve vermelhidão nos arredores das orbes culpadas.
— E-eu fiz algo ruim, algo muito, muito ruim mesmo…
Não foi surpresa, pessoas ruins faziam coisas ruins. Mas você nunca testemunhou Rafe afetado após fazer algo ruim.
— Eu preciso que… que você me diga que tudo ficará bem… preciso de você ao meu lado… é só isso que eu quero! – A estrutura de Rafe estava tensa. As mãos trêmulas dele agarravam as laterais da sua camiseta, amassando o tecido entre os dedos, impondo o toque obsessivo com necessidade. — Antes que eu te conte, me promete que não vai virar as costas pra mim?
— Eu prometo. – um marejar suave alagou as íris azuis do seu namorado, isso te influenciou e a sua expressão suavizou. Gentilmente você aninhou as mãos do Cameron nas suas, acariciando os nós dos dedos. — Como eu disse, estou aqui, amor. Tá tudo bem… – você liberou uma mão e a levou até o rosto de Rafe, que de prontidão esfregou a bochecha na palma macia, fechou os olhos e aproveitou o toque.
Naquele instante, ao seu lado, Rafe se sentiu leve, livre de parte do tormento que o fazia apodrecer em pânico e agonia.
Era isso que ele buscara… Uma pausa na culpa que o assombrava por saber que fez o que fez e que faria de novo se precisasse.
— Eu matei a xerife Peterkin. – Rafe fitou seus previsíveis olhos arregalados com neutralidade, confessando aquele crime como se não passasse de fofoca. — Mas não foi por querer, eu… Quer dizer… Ela tava apontando uma arma para o meu pai! Eu só defendi a minha família, okay? – ele trocou as posições das mãos, sendo ele a agarrar as suas, apertando-as dolorosamente. — Não me olha assim! Foi legítima defesa, porra! Você faria diferente?
— Que merda, Rafe! – você sequer se perguntou sobre a veracidade do ocorrido. Na sua cabeça, a possibilidade, mesmo nunca vindo à tona, parecia possível. — Ela andava por aí com uma estrela no peito, caralho! Devia apontar uma arma pra alguém todos os dias! Você sequer procurou saber o motivo! E se-
— O que você tá insinuando? Que meu pai merecia o cano de uma arma na nuca? Pense bem na resposta, querido. – Rafe te puxou bruscamente para perto, sussurrando rouco no pé da sua orelha. — Cê tá chutando muito, não acha não? Eu sequer detalhei as coisas e você já tá supondo assim? – as palavras invadiram seus ouvidos e permaneceram na cabeça. O tom baixo de Rafe era assustador, você preferia tê-lo gritando consigo.
— Não, e-eu não quis dizer… – conforme a nuvem cinzenta se dissipou na mente lenta, mais inflado era o temor que fez seu peito inchar e murchar afoito. Sempre que você tentava aniquilar o contato, se retraindo para si, Rafe te puxava com brusquidão, impedindo você de se afastar. — Mas e ela? Ela merecia o cano na nuca?
— Eu disse que estava defendendo o meu pai, fiz o certo, então, naquela ocasião… sim.
No início do dia, você ansiava por um sinal, qualquer coisa vinda daquele que jogava pedrinhas pintadas de dourado no seu poço. Mas bastou tal sinal reluzir para que você sentisse saudade de estar só e clamasse por distância.
Você se exaltou e empurrou Rafe. Longe ao ponto de conseguir ser valente, você batalhou para se manter firme, pois se fraquejasse, o Cameron teria alguém para devorar. — É melhor você ir embora. – a voz, fácil de manipular, soou certeira, mas seus olhos espelharam o quão frágil era a fachada.
No instante em que Rafe deu um passo para frente e você deu um para trás, a raiva que traçava a expressão dura na face do Cameron foi substituída por um sorriso ladino e olhos interessados. - Que foi? Vai dizer que tá com medo de mim?
Pela primeira vez você parou para pensar que estava lidando com um assassino.
Seu namorado assassino.
A aura intimidante do Cameron te sufocava, e você, acostumado com o sufoco, adotou o papel de presa sem nem perceber. — Você não tá na sua casa, Rafe! Não pode fazer o que bem entender aqui! – você recuava sem desgrudar a atenção do outro, usando os braços esticados na frente do corpo para garantir o espaço que você tanto prezava naquele momento.
O loiro mordeu o interior da bochecha esquerda e uniu as sobrancelhas, cerrando a feição. — Vai mesmo usar essa merda pra tentar me afastar? Não seja tão patético, amorzinho. Lembro bem dos seus pais dizendo para eu me sentir em casa quando vim aqui pela primeira vez. – o sorriso estúpido de Rafe cresceu quando você não tinha mais caminho para retornar. — Parece que eu te encurralei, babe.
Entre ele e o braço do sofá, restava orar por um meteoro, por dias melhores com desastres maiores para que a magnitude do seu inferno se reduzisse a porra nenhuma.
Rafe empurrou seus ombros, sem sequer investir força. Foi o suficiente para te fazer cair, suas pernas em contato com o braço do sofá permitiram isso.
Você estava na beira do abismo. Se não houvesse interferência, o vento teria te derrubado.
Você reajustou rapidamente a posição desajeitada no sofá após a queda, ergueu o torço e arrastou o quadril no estofado, afastando-se da baita e ordinária presença do seu amor, razão do seu temor. — Não… – foi seu último chute no cachorro morto.
Rafe engatinhou em sua direção, afastando as almofadas conforme afundava as mãos e os joelhos no macio. — Tô pensando agora e… talvez eu queira que você tenha medo de mim. Ver essa sua carinha assustada só me faz ter mais certeza disso. – aquele belo rosto maníaco sorria lindamente enquanto amargava o ambiente com sua sinceridade cruel. — O medo é subestimado. É através dele que conseguimos qualquer coisa dos medrosos. Pra mim, é uma ferramenta.
A desistência finalmente te consumiu quando você teve Rafe sobre o seu corpo, com as palmas repousando nos lados da sua cabeça e a face rente a sua, respirando próximo a ti. Você só conseguia se retrair e afundar no sofá, almejando ser engolido pelas dobras do móvel.
Você nem se assustou ao ter a mão de Rafe no seu pescoço. Ele mantinha os dedos ao redor da sua garganta, sem apertar de fato. O loiro canalizou a fúria na mão esquerda, que apertava o seu pulso contra o material macio do acolchoado ao ponto dos ossos doerem e a pele avermelhar.
Sua primeira lágrima desceu, proveniente unicamente da dor física, visto que seu estoque emocional de lágrimas estava seco.
— Eu vim aqui pra você me confortar, mas aparentemente, os papéis se inverteram. É você que faria de tudo por conforto agora, né? – Rafe deitou contra o seu corpo trêmulo, colou o peitoral no seu, juntou seus abdomens e entrelaçou as pernas nas suas. — Relaxa amor, eu tô aqui pra isso. Eu e somente eu. – ele deslizou a ponta do nariz por sua clavícula, pescoço e bochecha até ter a cartilagem unida à sua, mas enterrou o improvável indício de carinho ao esfregar o quadril no seu, garantindo que você sentisse a ereção dele pulsando dentro da bermuda, esticando o tecido fino enquanto clamava por você, latejando contra o seu estado mole. — Mas você tem que ficar quietinho, não pode falar com ninguém sobre as coisas que conversamos aqui, entendeu? – você acenou, somente porque Rafe agarrou o seu queixo e forçou sua cabeça a balançar para cima e para baixo. — Bom garoto. – ele ronronou próximo aos seus lábios, quase gemendo devido a fricção cada vez mais intensa. — Agora, meu medrosinho… me beije se quiser que os seus miolos permaneçam dentro da sua cabeça.
Rafe foi o seu primeiro tudo.
Seu primeiro amigo, sua primeira briga, sua primeira paixão, seu primeiro soco, seu primeiro beijo, sua primeira foda e seu primeiro namorado.
E você tinha medo de que ele acabasse sendo o seu último tudo também.
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xolilith · 2 months
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escândalo de namoro da karina........
e o que me deixa chocada é como isso nunca aconteceu com o nct, 26 homens.... eles comem quieto demais. terror de homem assim
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cabelaodohuck · 22 days
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atenção,  atenção,  quem  vem  lá ?  ah,  é  RAPUNZEL  ,  da  história  TANGLED  !  todo  mundo  te  conhece  …  como  não  conhecer  ?!  se  gostam  ,  aí  é  outra  coisa  !  vamos  meter  um  papo  reto  aqui  :  as  coisas  ficaram  complicadas  para  você  ,  né  ?  você  estava  vivendo  tranquilamente   (  eu  acho…  )   depois  do  seu  felizes  para  sempre  ,  você  tinha  até  começado  a  ser  EMBAIXADORA  DOS  PORTAIS  DO  REINO  E  INGRESSADO  NA  ACADEMIA  DE  MAGIA  …  e  aí  ,  do  nada  ,  um  monte  de  gente  estranha  caiu  do  céu  para  atrapalhar  a  sua  vida  !  olha  ,  eu  espero  que  nada  de  ruim  aconteça  ,  porque  por  mais  que  você  seja  CURIOSA  ,  você  é  CABEÇA  DURA  ,  e  é  o  que  Merlin  diz  por  aí  :  precisamos  manter  a  integridade  da  SUA  história  !  pelo  menos  ,  você  pode  aproveitar  a  sua  estadia  no  Reino  dos  Perdidos  fazendo  o  que  você  gosta  :  PINTAR  E  SER  DIPLOMATA  DE  CORONA  .
  𝒐 𝒑𝒆𝒓𝒔𝒐𝒏𝒂𝒈𝒆𝒎 é 𝒅𝒐𝒏𝒐 𝒐𝒖 𝒄𝒖𝒊𝒅𝒂 𝒅𝒆 𝒂𝒍𝒈𝒖𝒎 𝒍𝒖𝒈𝒂𝒓 𝒏𝒐 𝒓𝒆𝒊𝒏𝒐 𝒅𝒐𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒅𝒊𝒅𝒐𝒔 ? não de um lugar em si , mas rapunzel é dona da maior marca de cuidados aos cabelos , a punzie hair beauty , que possui todos os produtos inimagináveis vendidos em todas as melhores lojas !
  𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒂 𝒂 𝒑𝒐𝒔𝒊𝒄𝒂𝒐 𝒅𝒆𝒍𝒆 𝒆𝒎 𝒓𝒆𝒍𝒂𝒄𝒂𝒐 𝒂𝒐𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒅𝒊𝒅𝒐𝒔 ? 𝒐𝒅𝒊𝒐𝒖 𝒐𝒖 𝒂𝒎𝒐𝒖 ? rapunzel se autodenomina neutra no meio dessa loucura , até porque sua história não mudaria de maneira muito significativa … bem , tirando o possivel chifre  ——  quem é essa tal de fora da lei ai , hein , papai ? veja bem , ela não quer se colocar contra pessoas que foram tomadas de sua normalidade e colocadas nessa sinuca mágica , afinal , quem melhor do que ela para entender o que eles passam ? contudo , não é cega para os perigos que tantas realidades novas podem trazer , e por isso é um pouco receosa sobre como sua nova vida pode ser afetada .
  𝒉𝒆𝒂𝒅𝒄𝒂𝒏𝒐𝒏𝒔
por ter passado a vida trancada , uma coisa que teve de sobra foi tempo para se dedicar a hobbies . é praticamente pau para toda obra , conhece de tudo um pouco . xadrez , croche , cozinhar , cantar , origami , ventriloquismo , coste e costura , e etc .
outro deles foi a literatura . desse modo , além de ser uma leitora ávida , sabe também ler diferentes idiomas . sua pronunciação , contudo , é péssima .
um de seus maiores conhecimentos , obviamente , é sobre cuidados com cabelo . sim , a flor mágica lhe deu sim poderes , mas não uma hidratação perfeita ! sua empresa acabou sendo criada por sugestão de alguns comerciantes com quem ela conversou .
sua primeira empresa magic hair foi criada em parceria com seus pais , porém não demorou para que um escândalo alcançasse os jornais . preocupados com as viagens da filha que tinha acabado de voltar , eles tentaram usar os negócios para forçar a princesa a ficar , até mesmo segurando os lucros . foi preciso uma luta em frente a merlin e no final , rapunzel acabou abrindo sua própria empresa sozinha . seus produtos possuem preços acessíveis , mas como uma maneira de financiar as viagens que quer fazer sem ferir os cofres do reino .
por ser uma das maiores utilizadoras dos portais , não é surpresa que tenha sido chamada para ser a embaixadora deles . além de sua imagem em anúncios , eles também são decorados por pinturas próprias dela .
seu pior pesadelo é ser obrigada a retornar a sua torre . literalmente . não são poucas as vezes que acorda assustada , com os cabelos revoltosos , porque sonhou que gothel veio atrás dela .
é carismática e encantadora , mas seu tato social ainda é algo que precisa ser trabalhado . é muito franca e , por vezes , ingênua . 
gosta de cozinhar para os outros , mas tenha cuidado quando for aceitar algo . rapunzel adora comidas apimentadas e por vezes esquece que não é todo mundo que tem uma tolerancia alta como a sua .
dedidiu entrar na academia de magia para poder descobrir sobre a magia de seus cabelos .
𝐢𝐧𝐬𝐩𝐨𝐬 larissa manoela  ,  giselle  ( encantada )
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