Amo-te...
Não pela forma que tu danças com os meus anjos exteriores, mas pelo jeito que vosso nome ecoa e silencia meus demônios interiores, outrora inquietos. Em teus braços há o tal abrigo acolhedor, que dilacera todo o temor e preenche o espaço com amor, que imuniza-me da dor e ainda me presenteia com o sortilegio de chama-lo de meu eterno amor. Amo-te, além da vida, morte, tristeza, alegria, força, medo ou bravura; Amo-te, até que meu coração se rompa desse sentimento de tão pura doçura.
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I love you...
Not for the way you dance with my outer angels, but for the way your name echoes and silences my inner demons, once restless. In your arms there is such a welcoming shelter, which lacerates all fear and fills this space with love, which immunizes me from pain and even presents me with the lucky of calling you of my eternal love. I love you, beyond life, death, sadness, joy, strength, fear or bravery; I love you until my heart breaks from this feeling of such pure sweetness.
- Nyxx Addams.
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Coração...
(Sonhador, libertado, desatado e apaixonado)
As divas oblíquas e ocultas de minha infância, influências fortes sobre oque se define e definia "normal" diante à esta sociedade tão bitolada de regras e crenças contradizentes, aonde a hipocrisia reina diariamente, com seus falsos mandamentos, falta de visão e segregação do que se define virtude ou não.
Tolos...
Eu não vou dizer que as princesas da Disney não me encantaram também, apesar de que na minha época as que tinham precisavam se fortificar em base de seus príncipes, quase sempre dadas como donzelas indefesas, eu era criança afinal, e tudo que fugia do cor de rosa, delicado e frágil diziam-me não ser exatamente algo bom para uma menina.
Eu me considero uma pessoa romântica, e se as outras meninas podiam sonhar com seus "príncipes encantados", por que eu não poderia sonhar com um Gomez Addams para mim? Por que eu deveria andar sempre de rosa? Por que eu deveria ser a submissa em uma relação á dois? Por que?
Seguir a cartilha da sociedade para ter aprovação da mesma me tornaria menos ou mais interessante? Sim, eu posso e vou me maquiar, mas da forma que for fazer-me sentir bem, sim, eu usarei vestidos, saias e saltos dependendo da ocasião, mas á minha maneira, ter madeixas longas ou curtas não me faz menos ou mais mulher, mas chega a ser irônico que mesmo na ausência de meus adereços considerados "estranhos", "grotescos", "pesados" e "exagerados", sempre ha uma criatura para me apontar o dedo á cara, para julgar-me se não pelas vestes, meu despadronizado corpo, pele, cabelo, altura ou peso.
"Pois bem... "
Pensei eu ainda no ápice de minha juventude.
Se mesmo voltada ao padrão de vestimenta e maquiagem estou fadada á pré-conceitos, difamações ou pressões impostas pelo alheio, que seja de meu jeito, não? Se gostam tanto de falar, que falem, que expressem seus achismos infundados por palavras ignorantes entre seus entes queridos, que seguem a cartilha contraditória da sociedade, que julgam uns aos outros, sem antes os conhecer sobre pretextos moralistas, políticos ou por seus credos, mesmo que o criador deles não possua religião, mesmo que o livro sagrado destes peça aos mesmos para amar o próximo, entre outros parágrafos que não são seguidos.
Mentes fechadas são apenas espíritos não evoluídos.
Com "O estranho mundo de Jack" aprendi desde muito cedo que normalmente mulheres são e serão sempre subestimadas, mas que nada as impede de ter razão no final das contas, sonhar em ter sua liberdade na vida e no amor é um direito de berço. Existem mudanças que podem não se encaixar muito bem conosco, mas diante da tentativa da mesma podemos conhecer algo novo, afinal, da mesma forma que existe o mutável existe o imutável, e tudo bem ser assim, com tanto que haja equilíbrio.
Com "A Noiva Cadáver" aprendi que nem tudo que parece ser o ideal, talvez, seja para ser, há tempo certo para tudo, mesmo que você possa estar sob pressão, nem tudo vai ser da forma que queremos e isso não é sinônimo de desistência, ás vezes precisamos seguir a correnteza, mas antes de tudo, desprender-nos do que já está no passado é de lei para que possamos de fato evoluir, e sim, isso pode ser muito doloroso no processo, isso pode até envolver nossos maiores sonhos, por tanto, saiba viver seu presente e desfrutar oque o futuro tem a lhe oferecer.
Com "Beetlejuice" aprendi que o diferente pode ser apenas uma variante do que chamamos de "zona de conforto" (em alguns casos), pode agregar ou não, mas tudo é uma questão de adaptação no final das contas, e que família pode ser alguém que vai muito mais além do que isso implica. Não é oque está por fora que te define, somente você mesmo é conhecedor de suas mais gloriosas virtudes e mais distorcidos defeitos, você sabe oque faz ou deixa de fazer, e são teus gostos que lhe destacam.
E claro, "A família Addams" me ensinou que ninguém deve mudar por ninguém, ser amado pelas tuas qualidades tanto quanto por teus defeitos é algo raro, todavia não impossível, almas gêmeas existem milhões, mas isso não define nada se não houver fluidez. Química pode ser ou não algo razo, mas conexão sim é algo raro! Se não houver cultivo e empenho de ambos os lados a química deixa á desejar e os corações deixam de bater, também aprendi que o fato de que se um dia casar-me posso sim liderar minha família! E que não há nada de banal ter alguém ao meu lado para liderar junto, com tanto que ambos saibam respeitar seus espaços e momentos, eu ser mulher não me torna submissa, ele ser homem não o impede de ser sensível e presente, amor de verdade gera respeito e respeito é alicerce para tudo.
- Nyxx Addams.
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