Tumgik
#o mundo é dos espertos
twilit-tragedy · 2 years
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Mãe, da cozinha: "Daniela, comeste?"
Eu, à porta do meu quarto: "Não."
Mãe: "Porquê?"
Eu: "Porque não me apeteceu."
O meu sobrinho de 10 anos, deitado na sala às escuras entre nós as duas: "Que mau exemplo!"
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star-elysiam · 7 days
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ლ Simón Hempe x Fem!Reader | Aquariano nato ლ
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◍ Resumo: Simón Hempe na skin de aquariano nato putifero, que pega a irmã do melhor amigo quando ele não está por perto
◍ Aviso: Menção de maconha, álcool, smut (+18), masturbação feminina, sexo sem proteção (se protejam sempre), dirty talk
◍ Notas: Amo a possibilidade que essa skin de aquariano nato seja quase real, já que o nosso querido aqui é geminiano e não passa muito longe disso, por ser o mesmo elemento
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• Seu irmão nem sonhava com o que o melhor amigo dele fazia quando ele não estava por perto;
• Existia um combinado entres os amigos dele, na verdade era uma regra especial e era apenas direcionada para o Simón, para nunca tentar nada com você. Conhecia bem o estilo de vida do amigo e não queria isso para você. Não que ele decidisse nada sobre sua vida amorosa afinal, você era adulta e poderia fazer as próprias escolhas. Porém, pensando no seu bem, o que ele não queria ver era a irmã mais nova sendo mais uma na lista infinita de Simón Hempe;
• Não ficar com a irmã dele era o único pedido que ele tinha feito. Pena que regras são feitas para serem quebradas. Certo? Certo. Pelo menos era assim que funcionava na cabecinha do Hempe;
• Tudo começa em alguma ida sua no apartamento do seu irmão. Em uma das visitas ele estava lá, era “uma noite dos garotos” e você não sabia. Como você é a irmãzinha querida, é lógico que seu irmão não iria te mandar embora;
• Vai te apresentar para a galera e quando Simón se apresenta, vai soltar alguma gracinha para te fazer dar alguma risada, já ganhando um olhar atravessado do amigo;
• Simon vai ser um dos primeiros a puxar papo contigo, vai te ver ali na varanda do apartamento e vai chegar como quem não quer nada, vai te oferecer uma cerveja e vai puxar conversa;
• Vai te oferecer um baseado mas você não aceita, não queria discutir com seu irmão por isso. Não era que você nunca tenha fumado um, é que ele não gostava que fizesse. E isso já foi assunto de várias brigas entre vocês, pois ele não poderia cobrar de você, o que ele também fazia;
• Simón em momento algum vai deixar a conversa morrer, vai querer conversar sobre qualquer tipo de assunto. Ele tem uma lábia tão boa que a conversa sempre flui de forma natural, podem falar sobre os assuntos mais variados possíveis, dos mais aleatórios até os mais sérios. Vão conversar desde signos até a escassez de água em alguns países africanos e as formas de reverter esse problema sem causar algum desequilíbrio ambiental, qualquer coisa que faça você ficar a noite toda ali do lado dele;
• O motivo? Criar um elo com você, o suficiente para te deixar confortável com a presença dele;
• Vai querer te fazer rir sempre que puder. Ele é esperto, sabe que rir é uma das melhores táticas para se aproximar e conseguir estar entre suas pernas em um curto prazo, sem ser tão cara de pau;
• Ele é a personificação perfeita daquele conceito de homem engraçado que te faz rir o suficiente até você perder a noção do tempo e só se dar conta quando está pelada na cama dele;
• Não que ele não fosse cara de pau, só faltava usar óleo de peroba para hidratar a pele. Só gostava das conquistas e por isso trabalhava bem a lábia e as vezes, levava a situação em banho-maria. Se fazendo de bom moço até dar o bote;
• Ao longo da noite, ele vai ficando ainda mais soltinho com você, vai tocar seu braço inúmeras vezes enquanto conta uma piada qualquer, zoando seu irmão. Que vai ficar com um bico do tamanho do mundo observando vocês dois tão próximos na varanda do apartamento dele;
• É depois dessa noite que a regra entre eles dois é criada;
• Vai de despedir de você e vai fazer a gracinha de ir dar um beijo na bochecha e acabar pagando no canto da sua boca;
• Atacante como só ele, se despede e mesmo de costas, dava para ver o sorriso convencido que ele esbanjava de orelha a orelha;
• Sabia que o efeito Hempe já estava caindo sobre você e você não podia negar, tinha amado;
• Se chamar ele para sair outro dia, ele diz que já tem compromisso e não faz questão de dizer o que vai fazer. Você não julga ele, até porque acaba fazendo o mesmo;
• Se chegar em um barzinho e encontrar ele por lá, ele vai falar na maior tranquilidade que esse era o compromisso e que não podia deixar os amigos na mão;
• Mais tarde naquela noite, quando ver você indo em direção ao banheiro, vai te seguir. Como ele é um bom moço, só quer saber se você está bem. Certo? Errado;
• Vai chegar falando exatamente isso mas entre uma palavra e outra vai te encurralar na parede ainda enquanto conversam, vai deixar um braço de cada lado da sua cabeça e quando menos se der conta, vão estar aos beijos ali mesmo, no pequeno corredor de acesso aos banheiros;
• Vai checar se um dos banheiros está vazio e quando confirmar, vai te arrastar para um deles, trancar a porta e vão continuar a se pegar lá dentro;
• Seu irmão que também está no barzinho, vai perceber seu sumiço e o do Simon, mas não desconfia tanto. Afinal, banheiros desses lugares geralmente tem fila e o Simon com certeza deveria estar se agarrando com alguma por aí. E realmente estava, só não sabia que era a irmã dele;
• As mãos passeavam desesperadamente pelo corpo um do outro, os beijos eram rápidos e desesperados, como se fosse o último e dependessem disso para viver, tudo muito rapido e intenso;
• Ele te encosta na pia e levanta seu vestido até a altura da sua cintura, para facilitar. Ao mesmo tempo que você abre a calça dele, passando a mão pelo volume marcado na cueca;
• Ele empurra sua calcinha para o lado, deslizando o dedo pela umidade e de surpresa, penetra o dedo indicador. Rapidamente ele busca por sua boca, para abafar o gemido desesperado que solta. Ele acelera as estocadas e adiciona mais um, fazendo seu desespero aumentar;
• Ele te atiçava, falava as maiores baixarias no seu ouvido. Diz o quanto ficou ansioso por isso, por ter você se derretendo toda nos dedos dele. Vai continuar com o vai e vem com os dedos, agora pressionando o polegar sobre seu ponto sensível, estimulando seu clitóris com movimentos circulares;
• Ele sabe que você não vai aguentar por muito mais tempo e acelera os movimentos. "Dale bebita, venga", e segundos depois você chega ao ápice;
• "Ay nena, ahora tu seras mi nueva perrita", ele diz, após lamber os dedos molhados com o seu mel;
• As batidas na porta do banheiro já tinham começado, uma fila já começava a se formar do lado de fora mas nem por isso ele deixou de te virar, deixando de frente para o espelho e te tomar por trás. Não demorou muito para que ele chegasse ao limite, espalhando o gozo por sua nádega e coxa. Você chegou ao limite primeiro que ele, por ser o seu segundo orgasmo da noite;
• Ele vai te ajudar a se limpar e se arrumar. Quando saíram só tinha uma garota esperando do lado de fora, que visivelmente estava super bêbada e pouco ligando para o que faziam juntos ali no banheiro. Provavelmente o restante deve ter desistido;
• Outro dia, sua colega de trabalho te mostra uma foto do cara que ela deu match no Tinder e para sua não surpresa, era o próprio, primeiro e único Simón Hempe;
• Ele vai mandar mensagem querendo saber de você e como vai sua vida, falando que nunca mais se viram e que precisavam se encontrar, já dando a entender que seria no seu apartamento e o que iriam fazer;
• Se perguntar em relação a sua colega, ele vai desconversar, falar que não conhece, que nunca viu;
• Você não cobra nada demais dele, afinal, não são mais do que amigos com benefícios;
• Vai passar no seu apartamento para jogarem conversa fora e diz que não foi com nenhuma segunda intenção, que só queria ver um filme ou algo do tipo;
• Lógico que não conseguiu sustentar por muito tempo e quando menos esperava, já estavam no seu quarto com a cabeceira da cama batendo contra a parede, por conta de todos os movimentos;
• A noite foi tão longa que no fim, tiveram que fazer uma cama improvisada na sala, já que haviam quebrado a sua cama em dois lugares;
• Riam demais do acontecido, ali deitados enquanto dividiam o único baseado embolado que Simón tinha;
• Riam da possibilidade dos vizinhos terem ouvido tudo e por talvez você receber uma multa do condomínio, pelo barulho que fizeram;
• Ele dormiu no seu apartamento mas isso não significava nada, não é? Tomaram café juntos, lembrando dos acontecimentos da última noite e tudo ia bem, até seu irmão aparecer de surpresa e ele precisar se esconder em seu quarto;
• Ele desconhecia limites mas não estava afim de descobrir se seu irmão também desconhecia, principalmente com ele;
• Por mais que ele quisesse negar, você era a melhor não namorada que ele tinha conhecido e talvez a melhor transa;
• Óbvio que ele nunca iria admitir isso, aceitar isso seria o mesmo que acabar com a liberdade dele e o estilo de vida que tanto amava. Ele poderia negar mas se o destino quisesse que as coisas tomassem um caminho diferente, isso iria acontecer.
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idollete · 27 days
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as fotos novas do simón 😮‍💨 queria que ele baforasse na minha cara
essa fotos agravaram um pensamento que já tava na minha cabeça desde de mais cedo e eu tô doidinha pra hablar sobre...
penso muito em simón cafajeste melhor amigo de infância do teu namorado. eles são completamente diferentes e ninguém entende como a amizade ainda existe, seu namorado é todo certinho, faz faculdade de direito, é o orgulho da família, nunca se envolve em briga, não bebe e não fuma, e não transa contigo, porque quer esperar até o casamento. o simón já tava de olho em ti desde que foram apresentados, no momento que ele descobre isso, o interesse quadruplica. ele começa a se aproximar bastante de ti, aparece no prédio do teu curso do nada, te oferece umas caronas, vira teu amigo também, tudo isso com a desculpa de que sente que tá deixando de fazer parte da vida do melhor amigo
quando vocês já estão mais íntimos, o simón começa a ser mais físico, é te abraçando por trás, beijando sua bochecha perigosamente perto da boca, mexendo no teu cabelo. aí ele pergunta mais sobre a tua vida, quer saber como anda o namoro. te oferece companhia quando você briga com o namorado, te põe no colo, "é inocente", ele te diz, "carinho de amigo", e te faz cafuné
numa tarde, ele te chama pra casa dele, te ensina a tragar, bafora na tua cara, na tua boca, tudo isso com você no colo dele e as mãos do simón na sua coxa, quase dentro da sainha. "seu namorado me mata se descobre isso, então, vai ser nosso segredinho, tá, neném?", te envolve com o tom, tá tão pertinho que ele só precisa sussurrar pra você entender, "ele é certinho demais, não gosta dessas coisas" e você concorda, diz que ele é muito engessado mesmo, mas que gosta de aprender coisas novas com o simón, "é? e eu posso te ensinar mais coisas, se você quiser". você sabe que é errado, mas deixa simón te ensinar a como levar pau na boquinha pela primeira vez, deixa ele ficar em pé e foder até você engasgar, deixa ele gozar na sua boca e engole tudinho depois
passar a tarde com ele acaba virando rotina e o simón é esperto, ele sabe que não pode ir com tudo pra não te espantar. então, é mansinho, sutil, ao sugerir que vocês deveriam ir pro seu quarto, porque lá é melhor de conversar. acha uma graça o quartinho de boneca, todo organizado, senha na sua cama, grande demais pra ela e te diz que vai ter que ficar no colo, "não tem espaço pra dois aqui, né? como que teu namorado dorme?" e você não esconde que ele nunca dormiu lá. simón é ardiloso ao dizer que "ah, se eu fosse o seu namorado, eu dormiria nesse quartinho todo dia", e você se sente especial, derrete nos braços dele. ele diz que acha que o seu namorado é muito otário, "cê é tão lindinha e ele não te trata do jeito certo", te instiga a perguntar qual seria o jeito certo e ele diz que "uma princesinha que nem você precisa dormir quentinha à noite. por isso, precisa levar pica antes de ir deitar, pra te deixar beeeem relaxada, com porra escorrendo entre as perninhas. é isso que você merece", você pergunta se ele não pode fazer isso e ele diz que não, que isso já é demais, mesmo para ele, que nunca faria algo assim com o amigo
mas... "eu posso te deixar cheinha em outro lugar, bebê, e é tão bom quanto, melhor ainda, na verdade". você já se prepara pra ajoelhar entre as pernas dele, só que simón te segura, balança a cabeça e diz que não, que não é aí. simón diz que não pode comer a sua buceta, porque ela precisa "continuar pura pro casamento, que nem você". quando simón te come, finalmente, é por trás que ele faz. te põe na cama com as pernas abertinhas e se enterra na sua bunda, lentinho, enquanto te faz um carinho no clitóris, dizendo que você é tão boazinha que "eu vou te comer mais vezes, só pra você não passar vontade até a hora de casar" e te dá o sorriso mais cafajeste do mundo
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kyuala · 8 days
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bom dia diva, tava aq pensando naquele seu post sobre enzo, matias e pardella tomando café e tenho considerações a fazer ☝️
primeiro que é CERTO q o enzo é o chato do que não bota açúcar no café e julga todo mundo que bota inclusive toda manhã qnd vc ta botando açúcar no café ele olha c uma cara de deboche e se vc fala "ué, que que foi?" ele faz aquela cara de cínico dele, da de ombros e diz "nada, só acho que se você vai colocar tanto açúcar assim, é mais fácil começar a usar crack também..."
matias tem cara de que acorda c o rostinho todo inchado e meio de perdido no tempo e espaço e se vc acorda primeiro q ele, ta agitada (nunca seria meu caso, odeio acordar cedo) e já chega falando mil coisas p ele, ele só manda um "linda calma ai, deixa eu tomar meu café primeiro". é como se o café fosse o combustível pro capeta q mora no corpo dele (matias encapetado é a melhor fic q já inventaram nesse site)
já o pardella eu acho que ele vive atrasado p compromissos na parte da manhã então ele nem toma café pq realmente não da tempo.
bom dia loba, amo considerações sobre as atrocidades que eu trago para o site ☝🏼 vamos analisar
MAIS FÁCIL USAR CRACK ME PEGOU MUITO VTNC KKKKKKKKKKKKKKKK sou mto apaixonada pela realidade paralela que a gente criou e acredita cegamente do enzo chatão de galocha sou mto apaixonada por ele juro queria ele me torrando as paciência logo de manhã pra já tomar uma comida de rabo pra ficar esperto e vir se desculpar com o rabinho entre as pernas apesar de achar que nao fez nada de mais 💭
o matías nossa vc cravou certeza que ou ele acorda todo desnorteado perdido no espaço tempo ou já com o diabo no corpo, não tem meio termo. tudo que você fala ele responde "ahn? não sei" ou "não entendi. mas por que?" até que voce enfia uma xícara de cafe na mao dele ja se arrependendo do que esta por vir (matías em pleno funcionamento de suas faculdades mentais = risco pra sociedade)
o pardella gente passo mal pq parece que quando ele nao ta sendo o Homem que resolve a sua vida e faz Tudo voce ta simplesmente com um gremlin pra criar em casa e na real eu sinto que isso é muito pardella. um homem de muita dualidade 🫦
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hefestotv · 3 months
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                        𝐇𝐄𝐘 𝐁𝐑𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑𝐒... 𝐇𝐄𝐘 𝐒𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑𝐒...
Conheça MAXIME, candidato ao cargo do chalé 10! Afrodite deve ter muito orgulho de sua prole então vamos as perguntas respondidas no confessionário!
HEFESTO: Qual sua motivação para se candidatar ao cargo?
M: Ajudar meus irmãos, lógico! E tudo bem, eu ouvi dizer que conselheiros ganham dracmas então se for verdade, eu já estaria saindo no lucro. Se isso for mentira, por favor, Hefesto, exclui essa gravação antes de colocar ao ar.
HEFESTO: Na sua visão, qual o seu estilo de liderança? O exemplo que você passa para seus irmãos?
M: Ponderado. Gosto de ouvir as pessoas, gosto que todo mundo consiga dar uma opinião, mas no fim prefiro que minha palavra permaneça. Gosto de dar a última palavra, digamos assim. O exemplo que quero passar é que apesar de não ser o mais velho e não gostar mais de sair em missões, posso ser bastante útil. Já mostro isso como instrutor, então por que não mostrar também como conselheiro?
HEFESTO: Por que deveriam votar em você?
M: Porque eu sou sábio e esperto. Se eles se meterem em alguma confusão, eu vou saber como os ajudar e os livrar. Além do mais, quem diz não pra esses meus olhos?
Boa sorte, @maximeloi!
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skyfclling · 3 months
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𝐀𝐋𝐋   𝐈   𝐊𝐍𝐎𝐖   𝐈𝐒   𝐓𝐇𝐈𝐒   𝐂𝐎𝐔𝐋𝐃   𝐄𝐈𝐓𝐇𝐄𝐑   𝐁𝐑𝐄𝐀𝐊   𝐌𝐘   𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓   𝐎𝐑   𝐁𝐑𝐈𝐍𝐆   𝐈𝐓   𝐁𝐀𝐂𝐊   𝐓𝐎   𝐋𝐈𝐅𝐄  .
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JACOB ELORDI? não! é apenas ZANE ANGELINE, ele é filho de ZEUS do CHALÉ 1 e tem VINTE E DOIS ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há DEZ ANOS, sabia? e se lá estiver certo, ZEE é bastante CORAJOSO mas também dizem que ele é DESASTRADO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟.
eletrocinese.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀ℎ𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠.
força sobre-humana e fator de cura acima do normal.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀𝑎𝑟𝑚𝑎.
zane ganhou uma lança de seu pai. ela tem ⅔ da sua altura e sua ponta é feita de diamante, ele usa ela junto com sua eletrocinese e muitas vezes ela é letal por causa dos raios que gera.
𝑐𝑜𝑛𝑛𝑒𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛𝑠.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀𝑟𝑒𝑠𝑢𝑚𝑜.
  zane é filho de uma modelo que foi muito famosa nos anos 90, mas que teve seu declínio ao engravidar. ela acabou perdendo a vida logo depois do parto por causa de uma infecção. zane foi criado pelos avós no tennessee, que aproveitaram da experiência em criar uma modelo e da fama da mãe para lançar o menino como ator. zane atuou em filmes famosos e aclamados até seus onze anos, quando durante uma filmagem na espanha, ele quase foi morto afogado. ele se salvou ao utilizar, pela primeira vez, os seus poderes de eletrocinese. depois disso, zane foi enviado ao acampamento, ele sendo uma novidade tanto para ele quanto para os avós. ele ficou quase sete meses no chalé de hermes, até o momento em que fugiu para nova york para fazer uma audição. ele ainda não entendia direito o que ele era e o que isso significava para o mundo e achou que nada aconteceria se ele fosse esperto suficiente. na audição, seu monólogo foi interrompido por um monstro e num surto de raiva, zane eletrocutou o auditório inteiro. depois de voltar para o acampamento ele foi reclamado por zeus e recebeu sua lança de presente. ele está no acampamento há dez anos, é uma pessoa muito extrovertida e ele tem fama de ser incrivelmente desastrado e causar caos nas missões que vai. ele tem o famoso "dumb luck" onde ele se livra de enrascadas na sorte.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀𝑏𝑖𝑜𝑔𝑟𝑎𝑓𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎.
  é impossível contar a história de zane sem antes falar de sua mãe. giorgia angeline nasceu no interior do tennessee e tinha tudo para se tornar uma soccer mom que teve seu auge no ensino médio. seguia todos os estereótipos caipiras, inclusive um casal de pais obcecados por concursos de miss. ela foi jogada nesse mundo muito jovem e por um milagre indescritível: deu certo. com seus dezessete anos ela já estava nas capas de revistas, desfilando para grandes marcas de alta costura e sendo eleita a mulher mais linda do mundo com dezoito e dezenove anos. ela estava no seu auge, vivendo com os maiores luxos que o dinheiro poderia comprar no seu apartamento em nova york. apenas uma coisa poderia atrapalhar ela e giorgia tomava todas as precauções para que isso nunca viesse a acontecer. isso até zeus entrar em sua vida. 
o caso dos dois não durou muito tempo e muito menos teve a aprovação dos amigos de giorgia. o homem misterioso que surgia e sumia quando bem entendia parecia muito suspeito para todos aqueles que conviviam com ela, incluindo sua nova manager. desaprovado e suspeito, zeus apenas se tornou ainda mais atraente para ela e como num piscar de olhos, a gravidez veio e junto dela, os julgamentos. logo as capas de revistas de moda haviam sido substituídas pelas revistas de fofoca e todas elas mostravam a mesma coisa, a barriga de giorgia crescendo aos poucos, os rumores de um pai sumido e a palavra fracasso e vergonha pareciam as únicas disponíveis. 
zane nasceu de parto natural no meio de uma noite tempestuosa. a cidade de nova york, sempre com seu clima extremo, pareceu discordar com o plano de giorgia de ter o menino no mount senai e ele foi recebido neste mundo na banheira de casa, com ajuda de uma doula. saudável e forte, zane foi amado desde o primeiro instante, mas as complicações do parto vieram logo depois. uma infecção, a fraqueza e a falta de atenção de todos ao redor de giorgia fizeram com que ela não aguentasse nem duas semanas após o parto. zane virou órfão muito antes de compreender o amor que a mãe tinha por ele. 
ele se mudou de nova york para kingsport no tennessee, com câmeras tentando filmar o rosto do recém nascido a todo custo. seus avós, e novos guardiões, só foram deixados em paz pelos paparazzi ao chegar em nashville, como se a partir dali fosse demais para a reputação de cada um deles, mas eles logo foram substituídos pelas fofoqueiras de interior. todos queriam ver e saber sobre o acontecido. falavam de giorgia como se ela fosse uma árvore cortada no seu auge por uma praga. por uma criança. 
seus avós tentaram o privar de escutar qualquer absurdo sobre seu nascimento, mas eles não podiam controlar todos. na escola, desde que seus colegas aprenderam a serem maldosos, zane escutou o que variava de perguntas indiscretas até comentários verdadeiramente maldosos. ele nunca entendeu direito como ele foi chegar no lugar onde chegou, o que havia acontecido com sua mãe e muito menos quem era seu pai. logo ele se isolou, criando uma barreira entre se e os colegas, mas isso não durou muito tempo. ele apenas não foi a maior vítima de bullying da escola pelo fato de que quase nunca ia para a escola, quanto mais velho ficava, menos ia nas aulas. 
na visão de alessia e matteo angeline, eles já haviam feito aquilo antes. após superarem a morte da filha, surpreendentemente rápido, eles viram em zane uma nova oportunidade. uma oportunidade de começar do zero, com outra criança. e então, utilizando do fato de que zane era filho de uma das maiores modelos que já viveu, eles exploraram isso até a última gota. zane iria virar um ator famoso, e eles iriam garantir isso. com dois anos, zane conseguiu meia dúzia de propagandas e um papel de vinte minutos como filho de alguma personagem de uma série interminável que a classe média adorava. com três anos ele fez mais papéis de filho de alguém em quatro séries e um curta. com quatro anos ele fez um filme, como filho de um ator que depois ganharia um oscar por esse papel. zane tinha o rosto perfeito, a personalidade perfeita e era um ótimo mini ator. ele trazia no rosto os traços fortes da mãe, os olhos castanhos, cabelo castanho também, que tornavam o seu rosto em algo perfeitamente moldado, até para uma criança. seu nome foi se tornando mais conhecido e seguiu fazendo o mesmo perfil de personagens, algumas crianças felizes e outras com mais problemas, mas sempre o mesmo perfil. filho de alguém, filho de alguém, filho de alguém que ganhou um oscar, filho de alguém, filho de alguém… e mesmo assim, ele sentia-se extremamente sozinho no mundo e as pessoas sabiam disso e as pessoas adoravam sentir pena dele. adoravam a história do órfão que que estava correndo atrás do que ama, apesar da história tão triste. 
com onze anos, zane foi convidado para atuar nesse filme que seria o maior oscar bait do ano. um filme sobre a segunda guerra mundial, diretor renomado e que estava bebendo nas últimas gotas de história que esse momento histórico poderia oferecer. seria o primeiro filme rodado no exterior que ele iria fazer e aquilo estava o deixando extremamente ansioso. zane muitas vezes se esquecia, e seus avós também, mas ele ainda era uma criança. uma criança famosa, que atua bem, sofre bullying na escola e tem diagnóstico de dislexia e TDAH, mas era uma criança acima de tudo. não deveria ter que enfrentar certas coisas e apenas aproveitar. o elenco e resto do crew seria levado para o outro lado do oceano, para montanhas da espanha, num avião particular. o filme já estava sendo um assunto muito comentado na TV, juntando um elenco de nomes renomados e é claro, de zane angeline. ele mentiria se dissesse que não ama a atenção. 
chegando na espanha, o elenco foi recepcionado pela equipe que já estava lá, foram levados ao set montado do meio do gelo, onde boa parte do filme se passaria. era uma cabana de madeira muito bem feita, zane foi liberado para explorar, mas sabia que não podia tocar em nada. levou sua câmera e suas falas da primeira cena para ensaiar, andou de um lado pro outro, tirou um bocado de fotos e treinou suas falas algumas vezes. isso só foi interrompido quando uma das maquiadoras se aproximou dele e o disse que o resto do elenco estava se preparando para jantar perto do lago. o ambiente de confraternização era bom, mas tais eventos nunca foram os favoritos de zane. apesar de tudo, ele normalmente era a única criança no local e seus avós ainda não haviam chegado. ele estava sozinho, de novo. o tédio e a espera incansável pela comida fez com que ele se distanciasse do grupo. os atores mais velhos e diretor agora compartilhavam anedotas sobre seus vários anos trabalhando juntos e por mais que isso normalmente interessasse zane, ele estava entediado depois da terceira vez que o ator que faz seu guardião no filme repetiu aquela história do globo de ouro de 1999. zane andou por alguns segundos na volta do lado, percebendo a grossa camada de gelo que havia se formado ali. curioso, como qualquer criança, zane se viu hipnotizado pelos movimentos que estava vendo embaixo do gelo. logo aquele transe não era apenas pela sua curiosidade e ele se viu pisando no gelo mesmo sem perceber. seus passos seguiram até o momento em que ele se viu no centro do lago. como se tivesse tirado um par de fones de ouvido, ele escutou os gritos do resto da equipe que mandavam ele voltar imediatamente. antes que ele pudesse se virar, o gelo do centro, que sempre é mais fino, se desfez sob seus pés e zane afundou na água congelante. ele não fazia ideia de como nadar e isso nem o ajudaria, pois logo que começou a afundar se viu preso por uma quantidade imensa de mãos, ou garras, que o seguravam e o puxavam cada vez mais para baixo, ele tentou gritar, mas isso só o fez perder mais fôlego e logo ele sentiu seu corpo perdendo a consciência. seu batimento foi diminuindo aos poucos e zane já não sentia mais nada, quando de repente seus batimentos voltaram numa velocidade impressionante e seu corpo inteiro se acendeu e um clarão tomou conta do lago. num mísero segundo, as criaturas que o machucavam haviam virado pó e sumido para o fundo do lago. mortas. 
tão rápido quanto havia conseguido o papel, ele foi substituído. ele não conseguia explicar como ou o que havia acontecido naquela noite e todos haviam o considerado apenas uma criança irresponsável. coisa que ele não era. zane chorou, gritou e tentou se explicar de toda maneira possível, mas nem ele sabia a ordem dos fatos. logo o seu nome estava nos sites de fofoca e eles apontavam que algo havia acontecido no set de filmagens que fez com que seu nome fosse substituído. ele odiou aquilo. mesmo de volta ao tennessee, agora morando na capital, ele não conseguiu lembrar direito dos fatos. na sua primeira noite de volta para casa ele ficou em seu quarto treinando a história que sua avó havia inventado, algo sobre sonambulismo e no outro dia outra coisa aconteceu. dessa vez, um animal do tamanho de um elefante, mas que mais parecia uma mistura de outros, um leão, uma cobra, algo estranho, definitivamente, caminhava em direção a casa dele e de alguma maneira, ele sabia que aquele animal queria ele e mais ninguém. 
zane fez a única coisa que passou na sua cabeça e fugiu. saiu correndo com uma mochila no ombro, a única pessoa que ele conhecia no mundo sendo uma amiga de sua mãe que morava em nova york e o visitava de tempos em tempos.de alguma maneira, ele achou que conseguiria chegar até ela antes que aquele animal o encontrasse, sentindo em seu peito que não conseguiria encarar a morte de perto mais uma vez. mesmo sem ter ideia do que estava acontecendo, zane nem conseguiu sair de nashville antes de ser atacado por um bando de jornalistas que o encontraram na rodovia. perguntas se ele estava fugindo de casa, se ele havia sido o responsável por colocar fogo na casa dos avós. só então entendeu que não estava apenas fugindo, mas também colocando os outros em perigo. 
os avós de zane revelaram para ele, num restaurante da rodovia, que haviam sido avisados da origem de seu pai, um deus, um pouco antes do acidente da espanha. que sabiam, não só, que zane era inocente, mas também que não podia mais ficar em nashville. na mesma noite, zane foi levado ao acampamento. 
sua vida no acampamento não foi fácil. zane sempre foi muito extrovertido e disposto a ajudar em tudo, tendo um grande instinto de líder, mas sempre foi assombrado por ser desastrado. sempre foi muito alto, muito grande, muito barulhento. em missões, zane tinha o dom natural para fazer as escolhas certas, mas quando o assunto era uma batalha, zane tinha o dom de ganhar por sorte. como na vez que ele só matou uma cobra de duas cabeças porque caiu no chão no meio da briga e a cobra engoliu a si própria, ou quando se livrou de um semideus traidor porque espirrou durante uma conversa e sem querer eletrocutou o cara. zane já tem essa fama, de ser um desastre. apesar disso, foi reclamado por zeus quando voltou da sua primeira saída do acampamento. ele sempre foi muito teimoso, e logo nas primeira oportunidade, seis meses depois de chegar, ele fugiu do acampamento pois recebeu no e-mail da família, que era administrado por seus avós, que estava tendo um open call para um papel que ele sempre quis. ele era uma criança e era burro o suficiente para sentir-se no direito de fugir. aquilo não deu muito certo, pois assmi que pisou um nova york, sua paz foi arrancada de si. numa jornada de meia hora até a fifth avenue, zane se viu sendo seguido. ele já sabia o que era, já sabia quem era, mas com certeza não sabia do que era capaz.do palco do estúdio onde estava fazendo a audição, zane eletrocutou metade do auditório, num surto de raiva após ter seu monólogo de sempre atrapalhado por um monstro. 
foi assim que zane decidiu nunca mais sair do acampamento, além do enorme sermão que levou. seu aniversário de doze anos foi passado com ele tentando sobreviver a volta de manhattan para long island, acompanhado por um sátiro que o havia seguido. assim, dos doze aos vinte e dois, zane cortou completamente o contato com o mundo exterior, exceto pelas poucas oportunidades que teve de enfrentar missões. seu nome aos poucos morreu na mídia, os filmes que participou viraram clássicos modernos e de vez em quando pessoas assistem e perguntam: por onde anda o filho da giorgia angeline? e alguém responde: ele teve alguns problemas na cabeça, muita pressão… foi homeschooled por seus avós e deve estar vivendo uma vida normal no tennessee, uma pena! 
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀𝑡𝑟𝑖𝑣𝑖𝑎.
soon.
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romcro · 4 months
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LEO SUTER? Não! É apenas ROMERO ZAPHYR KINGSTON, ele é filho de ARES do chalé CINCO e tem VINTE E SETE. A TV Hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no Acampamento há DOZE ANOS, sabia? E se lá estiver certo, ROMY é bastante DISCIPLINADO mas também dizem que ele é IMPULSIVO. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
BIOGRAFIA:
tw: violência doméstica e assassinato.
o lar dos kingstons estava longe de ser um lugar ideal para o desenvolvimento de qualquer criança, sua mãe mary-louise estava há muitos anos num casamento sem um pingo de amor, talvez por isso ela veio a trair joshua, seu marido e dessa traição originou-se romero. mary entretanto nunca encontrou a coragem para contar ao filho ou ao marido a verdade sobre seu caso extraconjugal e assim joshua criou o menino como se fosse seu próprio filho. joshua porém estava longe de ser um bom pai, o alcoolismo do homem começou anos antes do nascimento de romy. a chegada de romero acalmara a cólera de joshua por algum tempo, mas não por tempo suficiente. com três anos de idade romeo já tinha pavor de josh, não podia ver o rosto do outro que passava a chorar horas a fio causando ainda mais ira no outro. suas primeiras memórias sobre o homem a quem por tanto tempo chamara de pai eram horríveis e bastante dolorosas visto que as agressões que primeiro eram feitas contra sua mãe não demoraram de serem também deferidas contra o menino.
problemático, era assim que todos o chamavam, na escola, no parque ou onde quer que fosse a fama do menino brigão lhe perseguia em todos os lugares e quando isso não era motivo suficiente para que as outras crianças o aceitassem logo cedo descobriu que tinha tdah. sempre vestido em trapos o kingston era mais esperto que todos achavam, se metia em brigas e problemas propositalmente para evitar o inferno que era sua casa, as horas extras na detenção nada mais era que uma maneira de se salvar das constantes agressões e castigos pesados que o menino invisível sofria calado. com a chegada de todos os hormônios da puberdade romy sentiu a raiva e a cólera crescer mais e mais, a um ponto que ele sequer conseguia se controlar, ele aos poucos se tornava quem mais odiava: joshua.
fora quando tinha quinze anos de idade que passara pelo pior dia de sua vida, ao chegar da escola naquela tarde romero encontrou sua mãe sem vida no chão enquanto joshua assistia televisão bebendo sua cerveja como se nada houvesse acontecido, embora não se orgulhe de seus atos naquele dia possesso por uma raiva incontrolável romero tirou a vida de josh. naquele mesmo dia romy fugiu para casa de seu único amigo quando aos prantos explicou tudo que aconteceu seu amigo lhe contou uma história sobre os deuses e seus casos com os humanos e sobre um acampamento para os frutos desses relacionamentos, a principio romy não entendeu o que estava acontecendo mas então tudo fez sentido e sem nada a perder fugiu para o acampamento meio sangue. procurado pela policia no mundo romy nunca tivera a pretensão de voltar a viver com os humanos por isso se dedicou bastante aos estudos de suas habilidades e principalmente a como controlar a raiva que sempre lhe fora presente.
PODERES: indução de terror.
HABILIDADES: força sobre-humana e vigor sobre-humano.
MALDIÇÃO DE APOLO: logo quando chegou no acampamento romero acabou por desrespeitar o deus apolo num momento de bebedeira, urinando numa escultura do deus. para o azar de romero o desrespeito foi levado muito a sério e quando se fere o semideus tem cicatrização muito lenta e normalmente sangra mais do que o normal.
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adampalharine-art · 1 year
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(ALERT BONUS IMAGEM - have mention of stabbing, blood and perhaps general triggers.)
Dia 025
L: Eu percebi que você estreita os olhos quando a gente luta... e achei que seriam úteis. - de canto de olho ele analisa o irmão, que permanece em silêncio admirando os óculos semi novos e suas lentes vermelhas chamativas. Não sabia dizer se ele havia gostado se havia odiado, não sabia decifrar Donnie e tudo ficava mais difícil por ele não falar ainda. - Não precisa usar se não quiser... Eu nem sei se o grau está certo, mas...
D: Eu prefiro roxo. - Leo tem um pequeno sobresalto e encara o irmão. Ele havia falado? Donnie realmente havia falado. Ele vê o soft shell põe os óculos por cima das ataduras e sorrir animadamente enquanto olhava em volta, analisando o mundo com as novas cores. - Melhorou.
Um forte nó aperta a garganta da pequena tartaruga de orelhas vermelhas.
L: Desculpa Dee! Eu deveria... Eu... Eu não queria te machucar. - foi tudo tão rápido, eles estavam apenas treinando sem Draxun os repreendedo a cada movimento a cada gesto que considerava errado ou desnecessário, era para ser apenas um momento para espairecer a mente e agora...
D: Tudo bem... foi minha culpa. - ele encara o irmão, seus dedos brincando com as fivelas do óculos, as ajustando, os ombros caidos, o sorriso completamente minguado de suas feições. - Eu... Sou fraco e lento...
L: Não! Você não é! - Leo diz com a voz esganiçada. - Você é forte e esperto! Você está sempre ajudando o papai com aquelas coisas doidas de alquimista.
D: Mas... Eu sempre me machuco. - seus olhos ficam marejados.
L: Não foi culpa sua! Eu te machuquei! Eu... - ele aperta os lábios. - Eu te prometo, não vai acontecer de novo.
D: Promete?
L: Sim! - não importava o que o pai deles dizesse ou fizesse. Ele estende a mão para o irmão oferecendo o mindinho. - É uma promessa.
...
Day 025
L: I noticed that you narrow your eyes when we fight... and I thought they would be useful. - Out of the corner of his eye he analyzes his brother, who remains silent admiring his semi-new glasses and his flashy red lenses. I couldn't tell if he liked it or hated it, I didn't know how to decipher Donnie and everything was more difficult because he didn't speak yet. - You don't have to use it if you don't want to... I don't even know if the grade is right, but...
D: I prefer purple. - Leo has a little start and faces his brother. Had he spoken? Donnie had actually spoken. He sees the soft shell put the glasses over the bandages and smile excitedly as he looked around, taking in the world in new colors. - Improved.
A tight knot squeezes the little red-eared turtle's throat.
L: Sorry Dee! I should... I... I didn't mean to hurt you. - it was all so fast, they were just training without Draxun scolding them at every move every gesture he considered wrong or unnecessary, it was supposed to be just a moment to clear the mind and now...
D: It's okay... it was my fault. - he stares at his brother, his fingers playing with the buckles on his glasses, adjusting them, shoulders slumped, the smile completely fading from his features. - I... I'm weak and slow...
L: No! You are not! - Leo says in a squeaky voice. - You are strong and smart! You're always helping Dad with his crazy alchemist stuff.
D: But... I always get hurt. - her eyes get teary.
L: It wasn't your fault! I hurt you! I... - he purses his lips. - I promise you, it won't happen again.
D: Promise?
L: Yes! - no matter what their father said or did. He extends his hand to his brother offering his pinky. - It's a promise.
BÔNUS
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I was going to do one more degree, but I'm dying of sleep...
But Raph hears Donnie crying and goes to the infirmary and stays with his brother until he can sleep again.
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xolilith · 1 year
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Dress - Jung Jaehyun
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Aos 30 você estica as pernas sobre o carpete vermelho. O tecido nude e sultimente cintilante do seu vestido recai sobre suas coxas. É elegante e simples.
Fita concentrada os brilhinhos do salto preto e a mente divaga ociosa. Somente é tirada daquela introspecção pelo barulho do elevador do corredor, e pelo rosto familiar que a fita com um leve sorriso.
– Finalmente te achei! – Jaehyun caminha na sua direção, aliviado por finalmente encontrá-la.
– Sentiu saudades? – Pisca os olhos meiga, exibe um beicinho teatral.
– Mas é claro! – Ele exclama risonho ao se sentar do seu lado no chão. – Senti falta das respostas ácidas. Fugiu pra cá por quê?
– Recarregando minha bateria social.
Ele estala a língua no céu da boca, como se constatasse o óbvio e você não deixa de rir pelo deboche.
– Olha o que eu trouxe pra nós. – Balança a garrafa do vinho caro no ar.
A garrafa revestida por um adesivo branco e dourado reflete nas suas íris e você sorri animada e nostálgica.
– Marchesi. Essa é tão nostálgica. – Diz, segura o vidro. – Eu não sabia que seus pais estavam servindo essa.
Refere-se a festa de aniversário de casamento dos pais do Jung, a qual acontecia num hotel super caro de Seul.
– Foi um pedido especial. – Ele pisca na sua direção. Toma a garrafa outra vez, viola o lacre da bebida e dá um longo gole antes de oferecer a você que aceita. Bebe o líquido agridoce sob o olhar dele.
– Lembra da primeira vez que nós bebemos?
– Mas é claro! – Exclama risonha, franze o cenho, buscando na memória a experiência. – Principalmente do castigo de duas semanas.
– E você ainda tentou colocar a culpa em mim!
Acusa, com uma falsa indignação, mas você não se retrai.
– O mundo é dos mais espertos, Jaehyun.
Pisca na direção dele, e ambos caem no riso.
Depois que a risada cessa, o silêncio recai entre um gole e outro que vocês dão na garrafa. Por um instante o olhar de Jaehyun recai sobre o perfil do seu rosto e você não demora a perceber a atenção. Indaga um "que foi".
– Eu lembro de um fato curioso sobre aquela noite.
Franze o cenho.
– Sobre o quê?
Ele exita por um segundos, transita o comportamento em fitar seu rosto, depois desviar o olhar e prender a atenção no carpete, bebericar do líquido carmim.
– O que você acha que poderia ter acontecido se minha mãe não tivesse chegado? Sabe? quando eu beijei sua bochecha...
Às vezes você se surpreendia em como Jaehyun poderia ser direto. A facilidade que ele possuía em dizer certas coisas te deixava desconcertada e ligeiramente chocada.
– Eu não sei... – É sincera. Toma mais um gole. – Você acha que poderia ter acontecido mais do que o beijo na bochecha?
– Eu não sei também... – Fita seu rosto, demoradamente. E você é ácida em rebater.
– Então você não devia tocar nesses assuntos, não quando nem mesmo reposta você tem pra suas perguntas.
Jaehyun assente com a cabeça.
– Você tá certa... – Confirma, decidido. – Eu deveria dizer a resposta que eu realmente acho que faça sentido. – Ele diz mais pra si mesmo do que pra você. – Eu acho que poderia ter acontecido mais do que o beijo na bochecha aquela noite.
Encara-o, em silêncio, sem saber o que dizer, você digere o que foi dito e escolhe o melhor caminho: A abstração; estala a língua no céu da boca, negando com a cabeça.
– Eu não lembrava que você ficava bêbado tão rápido. – ri desacreditada e nervosa. Quase levantado, na intenção de fugir do olhar de Jaehyun e das palavras dele. – Você está bêbado e devia voltar.
O Jung joga a cabeça para trás, penteando os fios de cabelo para trás. Bufa impaciente.
– Por quê você sempre dá um jeito de fugir?
Depois de escutar o verbo, você esboça uma risadinha, mais irônica do que qualquer coisa. Fita, então, o rosto sério, mas sua expressão beira o escárnio. As palavras fogem da sua boca, após. Levemente ébrias e corajosas.
Argh! Pensa irritada. Fugir, ele disse. Estica os lábios num sorriso arteiro.
– Sabe? Quando eu comprei esse vestido, tudo que eu conseguia pensar era em você. Mas eu não pude deixar de me sentir culpada, porque foi um pensamento tão sujo, Jaehyun... – Toca a alcinha fina, e o Jung segue o movimento. Busca o olhar do coreano que não demora em encontrar o seu. – Pensei em como você adora essas rendinhas, e em como eu adoraria que você tirasse ele do meu corpo também.
Jaehyun estuda seu rosto. As íris gateadas parecem desacreditadas por um breve segundo, antes de brilharem escuras e ele estender os lábios num sorriso. Outra vez ele desce o olhar pela extensão que seu vestido cobre, do decote elegante a bainha nas suas coxas. Mais moroso do que você poderia suportar.
Respira fundo, com a excitação que cobre seu corpo após a análise. Jaehyun larga a garrafa sobre o chão, aproxima mais o corpo do seu, os rostos a milímetros de se encontrarem e nenhum dos dois perde o sorriso desafiador.
E, como naquela noite da sua adolescência, Jaehyun aproxima o rosto do seu. Córnea com córnea, desvia e escorrega os lábios pela sua bochecha, beija a carne avermelhada e quente. E, diz-se na psicologia que não se pode ter uma mesma sensação mais de uma vez, porém você poderia facilmente refutar isso após Jaehyun tocar sua bochecha com os lábios. Você fecha os olhos, arrebatada pelo simples toque, engole em seco quando a voz baixa chega a sua audição outra vez.
O mesmo estremecimento bobo, o arrepio a medida que a pressão aumenta e arrasta-se pela sua pele, é igual aos seus 17 anos. Mesmo depois de todo esse tempo ainda era profundamente apaixonada por ele.
– Tem mais uma coisa que eu me lembro sobre aquela noite, algo que eu queria e deveria ter feito, sabe? Antes de minha mãe pegar a gente... – Ele sussurra, os lábios perigosamente perto dos seus é tudo que você presta atenção. – O quanto eu queria ter beijado você aqui também.
Roça os lábios nos seus, ao terminar. Seus olhos fecham, ansiosos. Tem vontade de sussurrar o nome dele, num pedido desesperado, mas apenas engole em seco, em silêncio.
E, sem qualquer permissão, Jaehyun cede ao ato. Encosta os lábios nos seus, sente o calor e a umidade; sente como você derrete ao toque dele e por isso aprofunda.
A língua busca a sua, tórrida, acaricia. Você suspira entregue, os pensamentos enevoados, quase desacreditados em estar beijando Jaehyun. E o nome dele continua num aspiral.
Jaehyun, Jaehyun, Jaehyun... Jaehyun mordiscando seu lábio, selando os lábios outra vez; segurando sua nuca ao puxá-la mais contra ele e seu corpo absurdamente firme.
– Jaehyun... – Arfa.
– O quê? Uh? Você não quer? – Indaga, mas as ações dizem ao contrário. Beija-a, outra vez, bagunçado e molhado. Você cede, segurando o tecido da blusa dele entre os dedos, apertando. – Vamos sair daqui? – Propõe. – Você não pode me deixar beijar você assim e achar que é o suficiente.
O caminho até o quarto do Jung parece uma eternidade. Uma eternidade até que a luz baixa dos abajures posicionados cada um ao lado da cama espaçosa reflitam nos seus olhos.
E, ao contrário do sentimento magnético que puxava o corpo de ambos no corredor, Jaehyun, agora, caminha de costas, afastado, com os olhos lascivos presos em você. E você se sente quente, morde os lábios, reprimindo a risadinha.
O sentimento zombeteiro e familiar quebra mínimamente a atmosfera densa do desejo resguardado por muito tempo. Você segura na barra do vestido e quando faz menção de puxá-lo para cima, uma vontade maior te detém.
Inclina a cabeça, pisca devagar.
– Eu quero que você tire...
Jaehyun atravessa os centímetros que os separavam, com as mãos no bolso da calça. Quando perto o suficiente, te olha de cima, exibe o sorriso descarado que marca as covinhas charmosas. Ele flexiona os braços, toca a peça que você usa. A ponta dos dedos sobem o tecido devagar e o corpo dele se afasta um pouco para que você se visse totalmente livre. Fica apenas com a calcinha de rendada.
Sua semi nudez toma o os olhos do Jung, e ele aprecia cada pedaço de pele novo, os quais ele nunca tivera conhecimento. Demoradamente sobe, desce o olhar, analisa todo o persurso de pele que reflete contra a luz.
Sobe um pouco a mão, para dedilhar os dedos pelo seu braço. O olhar intenso é carregado por um silêncio e o sentimento de antecipação que faz suas mãos tremerem ansiosas.
– Você é tão bonita...– Ele parece falar consigo mesmo, focado nas descobertas sobre você, as quais durante muito tempo ele só pôde imaginar. Reitera: – Sempre foi tão bonita. Eu nem mesmo consigo me lembrar desde quando eu quis você assim… – Faz uma pausa, subindo os olhos até os seus. – … na ponta dos meus dedos
Inclina-se e a beija mais uma vez. Dessa vez sem línguas. Superficialmente ele desce os lábios. Você engole o arfar quando ele aproxima mais os corpos, e a ponta gelada do nariz toca seu pescoço, e ele estende a ponta da língua para lamber sua pele, prender entre os lábios e sugar.
Os lábios úmidos descem pelas claviculas, o colo, até encontrar os seios excitados. O polegar encontra um deles, provocando o biquinho sensível, enquanto o outro é massageado pela língua faminta, que sorve, circula com a ponta do músculo.
Prende a respiração quando ele se vê satisfeito das mamas, e desce pelo seu abdômen até estar de joelhos na sua frente. Te olha de baixo, apaixonado.
– Posso tirar também?
Pede, ao se referir a peça íntima ainda sobre seu corpo. Assente com a cabeça, tímida de repente.
Mas antes, ele provoca por cima do tecido da calcinha ao deslizar o indicador entre suas pernas e enterrar o tecido entre as dobras molhadas que grudam. Ri com sua expressão perdida.
– Não brinque comigo, Jaehyun...
O Jung sorri mais, começa a deslizar o peça pelas suas pernas.
– Não to brincando com você... – Beija sua coxa, suspira deslizando o nariz pela sua pele. – Não vejo a hora de beijar você aqui... – Beija o monte de vênus demoradamente e estalado. – ...com mais calma.
Seu estômago revira com a sentença, falta ronronar manhosa.
Jaehyun se põe em pé, buscando sua boca em outro ósculo. Você perpassa os dedos entre os fios pretos, puxa, tentando descontar um pouco do desejo que queima.
Andam em passos cegos em direção a cama. Os seus corpos caem, desajeitados, sobre os lençóis.
Põe-se de joelho na cama. O peito de Jaehyun sobe e desce ofegante, e você se sente tão mais desesperada por ele, não perde tempo em levantar o tronco, terminar de desfazer os botões da camiseta social dele; a calça e a peça íntima logo tem o mesmo destino.
Jaehyun desliza uma das mais sobre o sexo teso. Sobe e desce ao espalhar mais do líquido que vaza da fenda. Tudo sob ao seu olhar. Você sente a boca salivar. A vontade de ter só um pouquinho do gosto, da sensação de levá-lo na boca. Só um pouco...
Move-se um pouco para trás, abaixa o tronco.
– Jae, deixa eu... só um pouco.
– Quer na sua boca?
Assente, os olhos aguam. Jaehyun sorri, convencido. Desliza a cabecinha babada pelo seus lábios, suja. Regojiza-se ao você fechar os lábios em volta e sugar.
O gosto amargo toma seu paladar, mas não é ruim. Gosta da quentura, das veias pulsando contra sua língua. Engole mais do comprimento e Jaehyun joga a cabeça para trás, suspira alto e não evita jogar o quadril contra sua boca algumas vezes. Orgulhoso em fazê-la engasgar com o volume. Quando próximo do orgasmo te detém, traz pra cima. Bem comportada sobre o colo dele.
Ansiosa, posiciona o sexo, desliza a glande entre os lábios inchadinhos, mistura as lubrificações antes de afundá-lo devagar. Quando é preenchida por todos os centímetros balbucia baixinho, estática por um momento.
Espalma as mãos no abdômen firme. A cabeça pende para trás, extasiada com sensação que queima entre suas pernas, te deixa abarrota e sensível. Impulsiona os quadris para cima, antes de descer uma vez, mais uma vez, incontáveis vezes.
Jaehyun contempla a cena, os seios apetitosos que seguem os movimentos e fazem-o salivar mais uma vez. Ele eleva o tronco, para conseguir pôr mais uma vez entre os lábios, sorver.
Segura os fios do cabelo dele, fazendo mais pressão da boca contra seu peito, ao passo que mexe o quadril. Para baixo e para cima, rebola. Porém, você chia baixinho, os joelhos ardendo com o atrito.
– Uh... meus joelhos
– Quer trocar de posição?!
Assente com a cabeça, saindo de cima dele. Joga o corpo para trás, que cai num baque surdo sobre o colchão, as pernas espaçadas.
Jaehyun fita seu sexo inchadinho, que cintila todo molhado. Lambe os lábios, os dedos perpassam os fios, tenso. O pau espasma com a visão. Ele sobrepõe seu corpo outra vez, mas ríspido que no começo.
A mão fecha contra seu pescoço, ao passo que ele se enfia outra vez dentro de você.
– Quanto tempo eu perdi longe dessa sua bucetinha gostosa, uh? Vai ter que me dar ela a madrugada inteira.
Surpreende-se com a aspereza, mas gosta; geme baixinho, mordendo os lábios. Não consegue ter um pensamento coerente, tanto que deixa o Jaehyun de lado e o gemido com o nome muito mais íntimo escapa pelos seus lábios numa lamúria engasgada e prazerosa.
– Yoonoh.
Yoonoh ri, quase sádico. Tira a mão do seu pescoço para atingir a pele da sua coxa com uma tapa pesado. Empurra o quadril duramente contra o seu. O barulho obsceno e molhado reverbera. É difícil respirar mesmo que não exista mais nada fazendo pressão no seu pescoço, mas o ar parece tornar-se denso demais.
Seus olhos reviram por trás das pálpebras trancadas quando você goza, sente-se um pedaço de matéria que dissocia com o ápice. Geme baixinho, errônea.
Jaehyun continua batendo contra suas coxas. O estreitamento parece aumentar a obstinação, o ápice que se aproxima. Não demora para que ele venha também.
Ele geme, longo e profundo, muito diferente da respiração pesada que ele mantinha antes. Mantém os quadris unidos enquanto jorra toda semente em você.
Após, joga o corpo ao seu lado, tão ofegante quanto você. Traz e aninha seu corpo contra o dele, os braços ao seu redor. E, logo, vocês sentem os olhos pesarem, cansados. Você nem mesmo se dá conta quando cai no sono enquanto é embalada pelo som da respiração de Jaehyun.
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zeusraynar · 1 month
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CALAHAN SKOGMAN? não! é apenas RAYNAR HORNSBY, ele é filho de ZEUS do chalé 1 e tem VINTE E NOVE anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há DEZESSEIS anos, sabia? e se lá estiver certo, RAY é bastante ÍNTEGRO mas também dizem que ele é CIRCUNSPECTO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news para atrair audiência.
LINKS IMPORTANTES: n/a.
⚡If you piss me off, then I'll shrug it off
🗲 Willow sabia que não deitava com um homem comum. Em nenhum momento engolindo a farsa que tão pomposamente espalhavam pelos corredores do hotel. Grande ator? Rico milionário? O nome da revolução? Cada canto era uma história diferente, e um único detalhe em comum: poder. Willow fechou os olhos para a aliança no dedo, sufocou a culpa no abraço apertado entre lençóis desarrumados. Ela era apenas uma camareira fazendo o serviço, interpretando a falta de aviso na porta como um convite para fazer a limpeza. E ele chegando logo depois, cheirando a bebida cara e charutos cubanos. A química foi tão instantânea quanto a explosão do contato, uma noite de amor perfeito finalizando como qualquer conto de fadas da vida real. Horas depois Willow acordava numa cama vazia, uma mensagem de despedida má escrita na folha timbrada do hotel.
🗲 Nove meses depois, Raynar nasceu e o mundo virou de cabeça para baixo. Sozinha na cidade de Aspen, no Colorado, sem qualquer rede de apoio e vivendo no hotel, Willow usou os próprios aposentos e colegas funcionários para manter a criança. It takes a village to raise a child. Alguém ficava com o pequeno em algum momento, revezando com a mesma facilidade que trocavam os lençóis de cama ou limpavam um copo no bar. Foi assim que ele aprendeu a ser silencioso e esperto, esconder quando estava em perigo. Treinou os olhos para detalhes que sumiam em certo ângulo, o que era bom do ruim, o jeito certo de abordar um visitante não admitido como hóspede. Raynar aprendeu o poder dos segredos e dos favores. Os olhos azuis e cabelos claros facilitando o trânsito, tirando de si o estranhamento de alguém tão pequeno num ambiente adulto.
🗲 A rotatividade do Hotel disfarçou o cheiro do semideus, que crescia e crescia e crescia. Tanto em poder quanto em tamanho. A criança deu um salto antecipado da puberdade, ficando maior do que as crianças da sua idade. E com a maioridade física, o mundo do lado de fora tornou-se impossível de ignorar. Neve, esqui e velocidade, Raynar ajudando as crianças nos circuitos mais baixos e aventurando-se com os adolescentes nas montanhas radicais acima. Na neve, o céu aberto em imensidão, Raynar sentia-se vivo. O cheiro do ar limpo, da surdez pelo vento passando rápido demais e da perturbadora ansiedade a cada curva. As árvores pareciam esconder um segredo, estendendo os galhos para o meio da pista enquanto modulavam o som da brisa em uma linguagem desconhecida. Avisando, lembrando, cantando uma canção antiga cuja letra ou língua Raynar não conhecia.
🗲 O princípio do fim veio três dias depois do aniversário de treze anos. Raynar levou a nova prancha de snowboard para um teste daqueles. Coisa rápida, tinha prometido à mãe. Só uma ou duas voltas. Contudo, duas viraram dez e o sol descendo no céu instaurou o desespero animado no menino. Correu, escorregou, fez o caminho deslizando. O que deveria ser uma mãe raivosa o esperando nas escadas dos funcionários, Raynar foi recebido por uma aos prantos. Gritando, chorando, empurrando para um caminho diferente do normal. Ela não falava coisa com coisa, mencionando monstros e deuses e guerras antigas. Quando falou sobre Os Três Grandes, a risada do mais novo quebrou a loucura. Ele tinha percebido aquelas outras pessoas ao redor, mas só agora notava a estranheza de sua fisionomia. Bamboleantes, chifres despontando de capuz, um rabo agitando a neve dos pelos.
🗲 De dentro do helicóptero, Raynar soube que aquele era o último dia ali. As suspeitas confirmando quando ninguém respondia suas perguntas. Por que a mãe não ia junto? Por que estavam indo embora? O que estava acontecendo? Tudo interrompido com um urro retumbante, árvores quebradas e o ponto escuro na neve que era mão desaparecendo sob uma mancha vinte vezes maior. Foi necessário do sátiro mais velho o uso do dardo tranquilizante no garoto ou ele fritaria tudo com o poder adormecido.
🗲 Raynar tivera um pouquinho de cada de tudo enquanto crescia no meio da diversidade. Construindo a personalidade com a inocência e humildade de uma criança. Adaptação era uma brincadeira na tenra idade, um grande jogo de quebra-cabeça interativo. Agora? O acampamento era uma ameaça, um lugar inseguro. Cada pessoa provocando aquela voz interna que gritava perigo, perigo. Alarmando de tal jeito que ele enlouquecia de tensão, pressionado até o mais escondido nervo, acuado sem saber para onde ir. Ninguém era capaz de acalmar o ataque de Raynar, ainda menos enquanto o corpo vibrava com o poder. Correntes elétricas lambendo a pele sem feri-la, chamuscando a grama e fervendo a água empoçada. Não cheguem perto. Ele gritava e agitava os braços, chorando de medo e raiva. E o sátiro vinha de novo, ancião de mira exemplar, acertando o dardo tranquilizante mais uma vez.
🗲 Levou tempo para Raynar aceitar sua nova realidade, todas as consequências que envolviam sua natureza. Desde a história até as diferentes 'provas' de que deuses estavam entre nós. A criança aventureira fechou-se numa taciturna e distante, grande demais e assustadora sem querer (ou queria). Vivendo sob o teto de Hermes, Raynar encontrou uma nova maneira de viver, resgatando a adaptação que lhe era tão fácil. Em toda a oportunidade, ele se enfiava em missões e tarefas menores. Qualquer coisa, de verdade, para se colocar o mais longe possível dali e buscar respostas de Aspen. Notícias de jornal, matérias de televisão, boatos de qualquer natureza. Só que, toda vez que saía, os monstros o encontravam rapidamente. Sim, era normal ter dificuldades, mas com Raynar era um absurdo. Sim, ele conseguia controlar o ataque, mas precisava de tanto? Tanto afinco para matá-lo? Revoltado depois de uma missão particularmente difícil, decidiu queimar a maior oferenda que conseguiu comprar. A fumaça espiralando para os céus levando a mensagem de Raynar, que cuspia e acusava o pai do abandono da mãe. Falou do hotel, contou a história de Willow sobre o pai, do... Terminou com um grito e foi embora. Determinado a não mais submeter a deus nenhum.
🗲 Raynar acordou com os filhos de Hermes rodeando sua cama. O símbolo de Zeus brilhando bem na frente do seu rosto. Digamos que o filho de Zeus precisou de muito controle para sair do chalé e se afastar pela praia. Andando tão longe quanto conseguia para soltar a pequena tempestade de raios acumulada pela raiva. Daquele dia em diante, sua vivência no chalé foi por obrigação e pelo amor aos irmãos. O pai não merecia nada, nada, nem homenagem nem o mínimo reconhecimento. E, bem, vamos dizer também que o semideus riu consigo mesmo quando confirmaram que o contato com os deuses tinha sido cortado. Ele estava presente durante a profecia, foi um dos primeiros a participar da patrulha, tudo o possível ele se envolvia.
🗲 A mãe tinha ensinado algo que ele levava para vida: se quer algo bem feito, faça você mesmo. E, dependendo de Raynar, os deuses longe só facilitava seu trabalho.
⚡I'll probably say I'm sorry with my fingers crossed
PODERES: ELETROCINESE. Capacidade de controlar, gerar ou absorver a energia elétrica.
HABILIDADES: durabilidade sobre-humana e fator de cura acima do normal.
ARMA: KATHAROS. Visando a liberdade de movimento e a certeza de que terá todos os lados defendidos, Raynar escolheu a lança de dois gumes. Uma peça de dois metros e meio com lâminas afiadas em cada ponta, capaz de se dividir ao meio. Uma metade é de ouro imperial, a outra de bronze celestial.
MALDIÇÃO OU BENÇÃO: Não se aplica.
DESEJA ESCOLHER ALGUM CARGO DE INSTRUTOR? Instrutor de Simulação de Ataques. Membro da equipe azul de queimada e parede de escalada. Individual da equipe de corrida de Pégasos.
PERMITE QUE A CENTRAL USE SEU PERSONAGEM PARA DESENVOLVER O PLOT? PERMITE QUE A CENTRAL USE SEU PERSONAGEM EM PLOT DROP, EVENTOS, TASK OU ATIVIDADES EXTRAS SEM AVISO PRÉVIO? Sim.
⚡'Cause when I commit, I get away with it
Tem um colar de lâmpadas que reagem com o descontrole e potência da eletrocinese. Piscam em aviso, acendem em alerta e... Bom, você não vai querer estar perto quando a luz azul, bem no meio, se acender.
Sua músicas vem de filmes. Trilhas sonoras épicas e divertidas, carregadas de suspense ou tensão. A verdade é que não gosta de letras, e sim da melodia e dos instrumentos.
O instrutor mais comprometido da Simulação de Ataque. Sério. A intensidade é tão grande que fica um pouco (muito) suspeito ser tão bom no papel de vilão.
Quando saía em missão no mundo mortal. Raynar coloca uma proteção de metal ao redor da perna direita. A névoa transforma em prótese e ele consegue ficar com a lança, esta como bengala.
Surfe, snowboard, skate, patins, ski... Esportes e atividades que usam o equilíbrio são suas preferidas. E os mais de dois metros não atrapalham tanto.
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livrosencaracolados · 5 months
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"A Ilha do Tesouro"
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: "O fidalgo Sr. Trelawney, o Dr. Livesey e os outros cavalheiros pediram-me que registasse, preto no branco, todos os pormenores a respeito da Ilha do Tesouro, tudo de cabo a cabo, omitindo, porém, os elementos relativos à situação geográfica da ilha, porque permanece lá, ainda, uma parte do tesouro que ficou por desenterrar.» No tempo dos piratas e das grandes caravelas, Jim Hawkins anda à procura de um tesouro enterrado pelo famoso pirata Capitão Flint. Essa é a história de A Ilha do Tesouro, narrada pelo jovem aventureiro. A Ilha do Tesouro é o arquétipo dos romances de aventuras. Mas foi o relato de Stevenson, com Long John Silver de perna de pau, tricórnio na cabeça e duas pistolas à cintura que entrou na memória colectiva e marcou gerações de leitores.
Aᴜᴛᴏʀ: Robert Louis Stevenson.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Em pleno século XVIII, isolado do mundo no litoral inglês, Jim Hawkins, um rapaz tão banal quão o banal pode ser, ocupa os seus dias a ajudar os pais a gerir a hospedaria da família. Entre servir a pouca clientela que o local recebe e preocupar-se com a saúde decadente do pai, Jim leva uma "pachorrenta vida provinciana", sem grandes solavancos ou ambições. Ora, tudo muda quando Billy Bones, um velho marinheiro carregado de histórias pavorosas sobre o seu tempo no mar com a pior das tripulações, vem importunar a Estalagem Almirante Benbow com os seus maus modos, bebedeiras constantes e presença sinistra. Nos meses que se seguem à sua chegada, o ambiente da estalagem muda e Billy, geralmente a figura mais intimidante da sala, vai lentamente sucumbindo a um medo paralisante de um dia ser encontrado por um misterioso "marinheiro de perna só". Os seus receios acabam por se confirmar quando, por meio de um antigo companheiro, lhe chega um aviso bastante violento de que a tripulação está atrás dele. Além de apressar a morte inevitável do pai de Jim, o ataque condena Bones à cama por semanas, e este, percebendo que se encontra vulnerável e sem aliados, é obrigado a confiar a Jim o seu maior segredo: a sua arca, o único pertence que trouxe consigo, contém no seu interior a chave para o tesouro mais precioso do mundo, algo pelo qual todos os piratas estão prontos para matar, e que Jim tem de os impedir de obter. Billy morre pouco depois da revelação, deixando um Jim confuso e pouco esclarecido à sua sorte, e na mesma noite, a hospedaria é invadida e destruída pela debandada de piratas furiosos que procura o tesouro. Da arca, a mãe de Jim só consegue resgatar uma série de moedas e documentos a tempo de fugirem e, para os manter a salvo, o rapaz apressa-se até à mansão do Sr. Trelawney, um importante fidalgo, que se encontra com o doutor Livesey, a quem conta tudo. Sob a luz das velas, o trio chega à conclusão de que não está perante documentos normais, mas de um mapa que leva à fortuna escondida do infame Capitão Flint, o pirata mais sanguinário que já atravessou os mares, e decidem partir juntos para a reaver antes que seja tarde de mais. As preparações para a viagem são feitas a correr e, de um dia para o outro, o sonho dos três homens fica uma dúzia de passos mais perto da realidade, com uma embarcação, o Hispaniola, e uma tripulação experienciada pronta para partir no cais. Claro está, que se a fortuna do Flint fosse assim tão fácil de obter, não seria alvo de perseguições e mortes há décadas, então a viagem rapidamente se vira de pernas para o ar quando Jim, escondido na barrica das maçãs, se depara com a prova de uma traição que põe em risco muito mais do que as relações entre tripulantes. Sem tempo a perder, o capitão, o doutor e o fidalgo engendram um novo plano para tentar salvar os seus pescoços, mas quando o barco atraca na ilha marcada no mapa, torna-se óbvio que ser o mais esperto não vai ser o suficiente para levar o ouro para casa. Entre batalhas náuticas, tiroteios, artimanhas ardilosas, marinheiros vindos do além e alianças que mudam a cada cinco minutos, Jim vai estar constantemente por um fio, apenas a decisão sobre o lado que escolhe apoiar vai influenciar o seu fim: abandonar a ilha dez vez mais rico, ou ser enterrado junto dos seus companheiros viajantes na sua areia. Mas é bom que ele não se precipite com a sua decisão, porque se há um lema pelo qual todos os verdadeiros piratas se regem é que nunca se deixa um inimigo escapar impune, afinal, "homens mortos não mordem"...
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É bastante descritiva, e tem muito a apreciar, mas não é a mais fácil de ler. Sei perfeitamente que tem de se ter em consideração o facto do livro se tratar de um clássico, mas mesmo em comparação com outras obras da mesma altura, a linguagem usada não é a mais moderna. O facto de a história englobar temas náuticos também não ajuda a situação, há muitas expressões e palavras fora do comum das quais o significado não pode ser deduzido pelo contexto em que se encontram. Isto exige um esforço acrescido na leitura (e um dicionário, e possivelmente o google), mas não é algo incómodo ao ponto de justificar a desistência do livro.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: É uma grande aventura que, apesar de demorar um pouco a arrancar, vale imenso a pena. Sendo o clássico que é, este livro esconde entre as linhas uma diversidade de tópicos que plantam a semente para uma posterior discussão, e que se mantêm relevantes até hoje: a inevitabilidade das traições; as limitações da empatia; se a maldade é algo intrínseco ao ser humano ou se é construída; a batalha do "eu" contra o outro; a procura constante, ainda que por vezes destrutiva, de modelos que nos inspirem; por quanto é que cada um de nós está pronto a vender os seus valores; a dependência dos outros para a sobrevivência; o poder da fraternidade... É algo fascinante que me obrigou a pensar seriamente sobre muita coisa. Mas num tema mais leve (porque vem aí uma enorme dissertação na secção seguinte), eu, que por acaso ainda não li muitas histórias deste género, considero que esta foi de certa forma diferente, apesar de manter as fundações base (o que faz sentido, sendo que é vista como a obra que estabeleceu o género e o protótipo dos piratas na ficção), e isso foi uma boa surpresa. Depois também há a questão de, e aqui há que se tirar o chapéu ao autor, ser impossível ter um personagem favorito que não tenha feito coisas horríveis, a menos que se goste do Jim pré-mapa, por isso é sempre divertido tentar justificar o porquê de se adorar tanto um dos piratas quando o argumento mais rápido contra isso é: o tipo não bate bem. A nível do enredo só tenho mesmo uma crítica: o fim. Tudo na conclusão faz sentido, a sério, tirando o facto de ser apressada e de tudo o que nos fica do Jim ser o facto de a aventura o ter arrasado. Sabemos se o dinheiro lhe permitiu recuperar a estalagem que era tão importante para a família? Não. Vemos a reunião de Jim com a mãe, que arriscou a vida para salvar o maldito mapa e que é sua última familiar viva? Não. É-nos dito se o Jim manteve relações com os três homens que lhe serviram de figuras parentais durante o período mais difícil da sua vida, algo especialmente importante porque esse se passou imediatamente a seguir de ele perder o próprio pai? NÃO! O escritor escolheu apenas mostrar os efeitos psicológicos da jornada no seu protagonista, ocultando as mudanças na sua vida prática ou até as consequências que esses desequilíbrios mentais tiveram nela, e eu acho isso foi um erro enorme.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: O Jim é um protagonista que acompanha a evolução do enredo, desenvolvendo-se e ganhando contornos mais claros conforme o avanço da narrativa, mas mais do que isso, as transformações pelas quais o seu personagem passa durante a história refletem uma jornada de amadurecimento que no fundo esconde uma reflexão muito profunda do autor sobre o mundo: a natureza corruptora da sociedade. Isto é muito fácil de observar no texto, apesar de não ser imediato, e começa logo nos primeiros capítulos quando Jim introduz a sua vida e a maneira como esta é perturbada com a chegada de Billy Bones. O que se retém destes capítulos iniciais é pouco, e não particularmente entusiasmante: o quotidiano de Jim é aborrecido e repetitivo, e ele não é muito melhor. No entanto, o desinteresse que o autor cria à volta do Jim é crucial para a narrativa porque prepara perfeitamente a forma como ele vai reagir à aventura fatal que o espera. De facto, quando Jim põe os pés no barco e se vê rodeado de dezenas de marinheiros que, além de terem anos de experiência no mar, também os têm na vida, cai-lhe a realização de que, se calhar, ele não é tão capaz como pensava, e quando situações de elevado stress se apresentam, onde várias cabeças ficam em jogo, Jim é obrigado a não só, manifestar um nível de inteligência e capacidade premonitória que não sabia que tinha, mas também a confrontar-se com os violentos instintos primitivos que, como ser humano, lhe são inerentes. Com cada vez mais em jogo, a pressão sobre o Jim só aumenta ao longo da viagem, tornando-se cada vez mais aparentes as mudanças internas que estão a acontecer no protagonista. Assim, pela altura que se chega ao fim do livro, é inegável que houve uma modificação monumental no seu caráter e conduta geral (até o seu andar parece mais pesado), e pela sua (amargurada) reflexão conclusiva sobre a frivolidade do tesouro pelo qual tanto lutou, é percetível que o Jim endureceu substancialmente e que já não retém a leveza da época da estalagem, onde a sua natureza pacata, símbolo de uma inocência perdida, dava a impressão de falta de personalidade. Estão a ver a onde eu estou a querer chegar? Efetivamente, o compasso moral de Jim não desaparece, ele mantém-se firme nos seus ideais, mas a convivência com uma multidão que, ao contrário da do mundo rural, não representa uma realidade moderada e contida, obriga-o a fazer cedências e a alargar os limites do que ele considera aceitável, tendo até de os ultrapassar em certas alturas apesar de, racionalmente, continuar a reger-se por eles. O Jim é uma personagem que dava para estudar durante horas mas, vou concluir a minha análise dele com esta observação: como protagonista, ele explora as consequências de crescer dentro e fora dos confins da sociedade, mostrando que, de facto, não é a idade que retira a pureza, essa só serve para acumular sabedoria e um maior sentido do "eu", mas que são os costumes, a ganância e a crueldade de um sistema antigo que a eliminam (especialmente para os que se tentam rebelar contra ele usando as mesmas táticas que estão na sua fundação). Mais fascinante ainda é o tema da exploração da moralidade não acabar com o Jim, muito pelo contrário, todos os personagens servem como plataforma para o escritor se debater com o que esta significa e a prova disto está no antagonista, John Silver, um vilão que pode potencialmente não o ser e que é impossível de decifrar. O único aspeto de John Silver que não está aberto a subjetividade é o facto de ele ter, quer seja no fundo ou à superfície, uma frieza letal que não deve ser desafiada. A forma mais fácil de o encarar é como um marionetista que se livra dos fantoches quando deixam de servir o seu espetáculo, mas os momentos em que ele mostra medo, simpatia e preocupação com Jim levantam a pergunta: terá John um lado humano que foi reprimido para os outros piratas não se aproveitarem da sua incapacidade física? Não dá para saber, mas o encanto do Silver é que nunca se sabe o que esperar dele.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Zero (aparentemente há pessoas que dizem que há um subtexto romântico entre dois personagens mas eu acho que não tem nada a ver).
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: O princípio da história foi uma seca, não há outra forma de colocar as coisas. A ação chega eventualmente (e rápido o suficiente para não se desistir da leitura) e depois disso é impossível pousar o livro, mas até o Jim e os seus compinchas decidirem ir tirar umas férias muito divertidas e totalmente seguras, eu estava sempre a distrair-me. Fora isso, o tempo na ilha é o ponto mais forte do enredo a nível de envolvência, numa questão de frases, lá estava eu com um monte de marinheiros bêbados a celebrar a revolta contra o capitão Smollett de forma tão viva que a parte triste foi quando me lembrei que eram só letras em papel.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Garanto que com a quantidade de crises existenciais que tive a ler e a dissecar "A Ilha do Tesouro", não me vou esquecer desta história tão cedo. Mas agora a sério, é uma experiência e tanto.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: ⭐⭐⭐⭐
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: A linguagem é bastante difícil, tratando-se de piratas, a bebida é constante e exagerada, há algumas cenas de violência explícitas (não se demoram mas não são suavizadas) e as mortes não param. Isto está de acordo com o tema náutico e com a época do livro mas não faz sentido alguém com menos de 15 anos lê-lo se quiser entender alguma coisa.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: É um livro fantástico e eu queria mesmo atribuir-lhe uma classificação superior, porque em muitos aspetos, merece-a, mas arrastei-me pelo início e o fim deixou-me seriamente zangada (não se abandona o leitor de tal forma depois de o convidar para entrar no mundo da história), então não seria justo que tivesse mais de quatro estrelas. Mesmo assim, para os verdadeiros amantes de literatura que tenham corações de viajantes, que adorem o cenário de uma Europa pós-Época Dourada da Pirataria preenchida por piratas duros de roer, e que apreciem uma ilha deserta cheia de viravoltas a valer (e papagaios, porque eles são vitais), RECOMENDO esta história.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: A Ilha do Tesouro, Robert Louis Stevenson - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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dragonprincebr · 7 months
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ENTREVISTA EXCLUSIVA COM DEVON GIEHL
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E finalmente veio aí! A equipe O Príncipe Dragão Brasil realizou uma entrevista com Devon Giehl, produtora e escritora-chefe da série! Perguntamos sobre o episódio 8, escrito por ela e Iain Hendry, bem como perguntas dos fãs!
Leia mais abaixo!
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Finnegrin foi um vilão fascinante e interessante! Como ele foi concebido, e há alguma chance dele ter sobrevivido?
Devon Giehl: Começou porque queríamos levar os personagens a uma espécie de cidade pirata após terem perdido a ajuda de Zubeia. Eles precisavam de um barco para descer a costa. Começamos desenvolvendo a ideia de Scumport primeiro, e então decidimos que o vilão que encontrariam nessa cidade pirata e sem lei seria Finnegrin. De início ele iria aparecer por um episódio, mas nos divertimos tanto criando histórias sobre a cidade pirata que criamos o arco de 3 partes que nos possibilitasse a contar uma história maior da confusão que nossos protagonistas se metem com os piratas. Então, pensamos "e se ele os perseguissem?", "e se ele for parte do roteiro pelos próximos 2 episódios?" em que ele os persegue e eventualmente os captura. Queríamos que ele fosse realmente mal, mas também carismático e charmoso, inspirado no personagem Al Swearengen da série Deadwood. Sobre ele ter sobrevivido, acho que é possível, gosto de pensar que ele tinha algum meio mágico ou esperto de escapar de seu destino. Eu gostaria de vê-lo de novo porque me diverti bastante o escrevendo. Ele é um mago poderoso do Oceano e um elfo das Marés, então quem sabe. Eu sei que tem piadas de por quê ele se preocuparia de se afogar, mas acredito que até elfos das Marés podem se afogar, se ele for muito fundo, ele pode ser esmagado pelo oceano.
Um tema principal do episódio foi a falta do controle de coisas que são maiores e mais profundas - como as marés do Oceano, as partes mais sombrias de nós, que não conseguimos ou não deveríamos controlar. O que isso irá significar para Callum, que valoriza sua liberdade e suas escolhas, ao ser possuído por Aaravos e agora atingiu esse entendimento sobre o arcano do Oceano?
DG: O personagem do Callum explora temas de liberdade e, para mim, se conecta com os temas de amadurecimento na forma que, há um momento no qual você é jovem, especialmente um jovem adolescente, você adquire um senso de identidade e descobre seu potencial, sua individualidade, o poder ilimitado que você possivelmente pode ter no mundo.
Você se descobre de uma forma poderosa e animadora, e sente que consegue fazer qualquer coisa. Então, rapidamente, quando você fica mais velho, você percebe que não é tão fácil. Há muitas coisas no mundo maiores e assustadoras, e você se sente impotente em como irá confronta-las, supera-las, e até mesmo se você pode. Você começa a fazer decisões por medo, por desespero, e compromete partes de si mesmo, e desgasta a pessoa que pensava que o mundo era infinito.
Acredito para o Callum, quando ele desbloqueou o arcano do Céu, ele ficou empolgado e animado, ele estava livre e pronto para explorar o mundo. Mas agora, ele está mais velho, mais sábio - por bem ou por mal - e esse é um cenário em que ele foi encurralado e o único jeito de sair dessa situação foi fazer algo que ele não queria. Para mim é duro pois muda o que ele originalmente acreditava ao se conectar somente com o Céu. E o torna mais complexo, abala seu entendimento sobre seu potencial e ele não possui mais certeza se ele é quem ele pensava que seria e acredito que todos nós passamos por isso em algum ponto de nossas vidas, e é muito difícil.
Com a maturidade vem a noção sombria dos perigos do mundo e seu lugar muito pequeno nele. Enquanto o Céu diz "olha, o mundo todo é seu, está aberto, é lindo e selvagem e você pode ser e fazer qualquer coisa", o arcano do Oceano diz "calma, não é tão fácil e infinitas possibilidades significam que algumas dessas possibilidades podem ser ruins".
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Outro tema do arcano do Oceano é aceitar que há partes sombrias de nós, e parece similar com o arcano da Lua, que reconhece que há lados das outras pessoas que são escondidos. Então, o Callum irá tentar explorar o arcano da Lua?
DG: Há uma conexão entre as fontes primárias do Oceano e da Lua, porque eles são como o puxa e empurra das ondas, são relacionados e influenciam um ao outro. Sobre o Callum e o arcano da Lua, em uma perspectiva narrativa talvez ele pode explorar. Para mim é difícil me comprometer a isso pois a Lua é o território especial da Rayla. É complicado pois se o Callum começa a ser capaz de fazer magia da Lua, acaba por diminuir o que a Rayla é e do que ela é capaz. Não é impossível, mas acho que toma algo dela de uma forma que não queremos que a narrativa faça atualmente, por isso demos para o Callum sua própria identidade com o arcano do Oceano e Céu até o momento. Toda essa coisa da Lua é onde a Rayla brilha e ela não terá outros arcanos como uma elfa da Lua, e queremos ter certeza que ela ainda é legal e poderosa com o que demos a ela e não só pegar isso e dar para outra pessoa.
E como o arcano do Oceano e Lua reflete o relacionamento entre Callum e Rayla, considerando que vimos os temas de confiança entre eles - mesmo que a Rayla tenha temporariamente escondido o que ela estava fazendo no escritório dele - e eventualmente ajudar a reparar o relacionamento deles?
DG: Ah, isso é interessante. Acho que ambos guardam muitas coisas para si, principalmente o que eles sentem vergonha ou medo, e acho que é muito natural para as pessoas, jovens ou não. Rayla escondeu o que ela estava fazendo, e não era para machuca-lo ou engana-lo, e sim porque ela não sabia como lidar com as moedas, não tinha respostas, então ela sentia algo como "talvez se eu aprender um pouco mais, posso fazer alguma coisa, mas não tenho certeza", e então, após sua visão com seus pais, ela decide: "Não consigo solucionar isso agora, e apesar de querer muito, preciso ir ajudar o Callum". Então acho que foi muito pessoal para ela, mesmo quando você está em relacionamentos amorosos. Eles não estão namorando atualmente, mas eles se importam profundamente um com o outro, e ainda há coisas que você tenta lidar sozinho e não compartilhar mesmo com seu parceiro.
Acho que o Callum é um pouco do mesmo jeito porque tem essa confiança não totalmente reparada entre eles, e percebe-se quando ele não conta imediatamente o que ele fez para se soltar das algemas de Finnegrin. Acredito que quando você desbloqueia um Arcano, não significa que você será uma pessoa perfeita e agir conforme o que você acessou, é como se fosse descobertas mentais, mas mesmo quando você tem essas descobertas na vida real, você ainda pode fazer besteira e ser destrutivo. A confiança entre eles ainda não é perfeita, mas eles se importam um com o outro o suficiente para tentar não machuca-los. Quando Callum diz no final da quarta temporada "Estou tão feliz que você voltou!", tudo o que se seguiu, para mim, foi sobre ele viver sob essa realização, ele não guarda mais rancor dela, ele entende e se importa com quem ela é. Ainda não é como antes, mas ele percebe que vale mais a pena tê-la de volta em sua vida do que continuar com raiva, ressentido e mantê-la distante. Isso não significa que eles serão totalmente honestos e compartilhar tudo imediatamente, então ainda veremos ambos lutando com seus fardos individuais.
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O que Ezran e Soren sentiram ao ver que Callum foi torturado, e Rayla quase ter sido morta?
DG: Os episódios possuem 22 minutos. Eu adoraria fazer uma cena em que todos possuem uma reação imediata. Se eu pudesse escrever essa cena, acho que várias pessoas, como Soren e Rayla, praticamente todos, se esforçando para checar se Callum estava bem, se o Soren estava bem, mas acho que o Callum naquele momento... não queria a reação imediata de todos, ele provavelmente falaria que estava bem e falar para checarem os outros, e por isso vemos Rayla com Stella, e todos saindo, retirando as algemas e coisas assim, e depois vemos Rayla ir até o Callum. Não acho que todos ignoraram ele ou não o valorizavam. Teve um momento que todos checaram um no outro, mas suas emoções ainda estavam confusas. Ele se afasta e senta sozinho, e então vemos Rayla se aproximar, como na série. Todos estavam muito assustados.
Nessa temporada, vimos que Soren trouxe o fato que, apesar de Ezran já ser rei, ele ainda era uma criança. Esse conflito será mencionado novamente, talvez por outras pessoas em seu Conselho, ou outros Reinos Humanos?
DG: Não direi como será, mas acredito que Ezran luta como uma jovem criança versus um rei. Ele fala como uma pessoa de 25 anos, ele é muito, muito maduro e tenta muito "crescer", mas acho que há partes dele que sofrem em silêncio por causa disso e veremos isso em cena. O fato que ele é uma criança e há partes dele que ainda não estão completamente prontas para tudo isso que vão definitivamente impactar no futuro.
O luto de Ezran na sua história curta foi uma perspectiva interessante em seu personagem, veremos mais sobre isso nas novas temporadas?
DG: Sim... isso é muito? Essa história curta é mais como um teaser das próximas três temporadas, não só a quinta. Então é algo que será latente durante a quinta temporada, a sexta e adiante. Veremos um pouco mais sobre isso. Ele é muito sábio e "perfeito", mas há uma parte dele que é muito vulnerável à dor, assim como todo mundo. É fácil dizer "paz, amor e harmonia", mas realmente agir nisso, e não guardar ressentimentos, é muito humano. Nem ele é imune a isso. Todos possuem coisas com as quais estão chateados.
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PERGUNTAS DOS FÃS
O primeiro humano a fazer magia sombria será mais explorado eventualmente?
DG: Até onde eu sei, está bastante em aberto e seria sujeito à uma história própria, mas em algum momento, seria muito legal
Há uma conexão entre as mentes de Aaravos e Callum, ao ponto de lhe dar pesadelos? Ou há algo que você possa falar sobre essa conexão deles?
DG: Eu gosto da ideia que ele possui pesadelos, se alguém quiser escrever fanfiction, vá em frente! Não quero falar muito sobre a conexão deles, mas a partir do momento que Aaravos possui o controle e o tocou de alguma forma, essa conexão ainda existe e não desaparece facilmente. Ela foi formada. Para sempre. É tudo o que posso dizer!
Veremos mais sobre o Bosque Prateado, ou seus moradores irão aparecer?
DG: Já é spoiler demais, mas veremos mais coisas sobre elfos da Lua, e revisitar sua cultura de uma maneira significativa
Você pode nos falar algo sobre os sentimentos da Claudia em relação à Rayla, ou se eles serão explorados na próxima temporada? Até agora, elas não tiveram muitas interações positivas, e agora Rayla foi a principal responsável pela Claudia não ter libertado Aaravos, e cortou sua perna (mesmo que não tenha sido sua intenção).
DG: Acredito que Claudia culpa os 3 com a mesma medida de raiva, eu não acho que ela foca na Rayla especificamente. Ela vê Rayla como alguém que envenenou pessoas que costumavam ser seus amigos Contra ela. Claudia não teve o tempo de considera-la como uma pessoa, Rayla é "A Elfa", e tem dificuldades em superar isso, e seu último encontro só reforçou isso. É uma interação muito negativa e elas não gostaram. Não acho que ela irá culpar Rayla especificamente, são aqueles três - seus antigos amigos e a elfa. Não é um foco específico na Rayla.
Veremos mais interações entre Soren e Corvus?
DG: Sim. Sem falar muito sobre, há um episódio escrito pela nossa escritora sênior - Paige VanTassel - sobre Soren e Corvus e um enredo que eles tem. É extremamente engraçado porque Paige é a escritora mais engraçada na sala [dos escritores], e espero que as pessoas gostem, pois eles são muito engraçados. A dinâmica entre Soren e seu humor meio pateta e Corvus com suas reações incrédulas é encantador, e Paige fez uma história inteira sobre isso. Veremos em uma temporada futura, e eu amo!
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Na quarta temporada, Rayla diz "não podemos salvar todo mundo", em resposta à sua decisão de não ajudar o Dragão. É um prelúdio de algo que possa acontecer nas próximas temporadas? Ou significa uma mudança nela, em contraste à sua decisão de salvar Phyrrah na segunda temporada?
DG: Acredito que quando Rayla disse isso, ela estava passando por um momento difícil. Quando você diz coisas que vão contra sua natureza - porque eu realmente acredito que ela não tinha a intenção, ela disse a coisa mais cruel e dura que ela pensou pois nada estava indo bem pra ela. Ele estava passando por dificuldades com Callum, para se conectar com os outros, Soren a estava irritando um pouco, e ela disse algo completamente ao contrário dela, que é difícil de tomar de volta. E na próxima manhã, ela percebe o que fez e surta, e é mais um erro vindo da sua incapacidade de processar seus próprios sentimentos. Ela rotineiramente prova que não é algo que ela realmente acredita, mas naquele momento ela estava se sentindo muito pra baixo e chateada, e não levou a tomar ações bem planejadas.
Callum poderia adaptar Manus Pluma Volantus do jeito que ele adaptou as runas do Oceano para permitir que seus amigos respirassem embaixo d'água?
DG: É uma pergunta muito boa! Talvez? Nunca pensamos sobre isso. Talvez não funcione da mesma forma. Mas é possível!
Sobre Terry: seu papel continuará sendo como um suporte emocional para Claudia, ou ele irá questionar mais as coisas que ela faz, como ele já fez nessa temporada?
DG: Acredito que ele vê uma versão da Claudia que é heroica, mesmo que seus métodos sejam magia sombria, e é uma escolha que ela faz para salvar seu pai, e ele genuinamente acredita que é uma boa causa. Ele não é como Rayla, criada para ser uma assassina, ele é um elfo normal, só um cara, e ele não está exatamente consciente do mundo e da ameaça de Aaravos e contra o quê todos estão lutando. Ele entende que Claudia quer salvar seu pai, mas ele tem um conhecimento bem limitado do que isso significa.
Na perspectiva da Claudia, Aaravos é um amigo, ele sentou em seus ombros por 2 anos e a ajudou a salvar seu pai. Então Terry possui informações diferentes do resto dos protagonistas, e as vezes as pessoas parecem não considerar isso - ele não sabe tudo que os nossos protagonistas aprenderam, e vimos que ele chama sua atenção quando Claudia toca no limite da crueldade, quando ela fica com muita raiva, quando ela ataca e engana Rayla e não dá a ela as moedas, quando ela ataca o dragão e o quer machucar ao invés de imobiliza-lo e isso irá continuar. Ele genuinamente a ama, ele a acha divertida, charmosa, leal à sua família de uma forma muito bonita (mesmo que para nós, a audiência, possa parecer distorcido). Ele viu sua melhor versão e a viu fazer coisas incríveis para conseguir o que quer, mas ela está deslizando um pouco, e é alarmante para ele, então veremos mais disso.
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renjunplanet · 6 months
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Menino estelar.
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notas. esse é um dos meus poemas postados em 2020 no spirit, resolvi repostar aqui porque é uma das minhas obras favoritas (se não a mais), é uma markren friends <3
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"Aquele dos cabelos castanhos e olhos escuros."
Há quem diga que somos seres solitários em um vasto e imenso universo. Sendo os únicos e os últimos a carregarem vida nesse mundo. Também há aqueles que acreditam de paixão que o mundo tão gigantesco carregue consigo grandes mistérios e vidas além das nossas, como uma espécie de olheiro que nos observa a cada pequeno passo que damos.
Mas também há Renjun. Aquele que acredita que o brilho das estrelas são as tão desejáveis vidas além da terra que nós tanto procuramos — ou evitamos.
Menino estelar de cabelos castanhos, que tem do reflexo das constelações no olhar e o gentil vazio da nossa grande Via Láctea no sorriso. Garoto brilhante e astuto, esperto e apaixonante. Meu grande principe, meu grande amigo.
Das diversas formas de inspirações que minha mente me trouxe, vieram a partir daqueles lindos olhos escuros, que me lembram minha tão amada noite e a minha tão amada brisa gélida.
Menino estelar, ele mesmo, Huang Renjun. Aquele a qual ilumina o mundo apenas no leve caminhar, aquele a qual a imensidão do universo não se compara a grandeza da solidão que leva no peito.
Aquele a qual crê que as tristes estrelas no céu são almas gentis descansando no berço do espaço sideral.
Aquele a qual descansa e brilha tão intensamente nas minhas noites de inverno.
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journaldemarina · 1 month
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Domingo, 10 de março de 2024
Antes que narre algo sobre ontem vou dar uma breve viajada sem rumo pela minha cabeça sobre os problemas que eu crio e depois preciso lidar. Sim, vou falar sobre o francês e depois meu ex porque se não falasse não seria eu. Depois disso falo sobre roupinhas porque que nunca nos falte o supérfluo, amém.
Dito isso. Devo ter fetiche em distância. Ok, mentira, mas é algo parecido. Eu tenho, sim, um certo encantamento por qualquer relação que precise de uma mídia para existir. Um livro favorito da adolescência foi Insônia, do Marcelo Corneiro da Cunha, e a história se bem recordo é início dos anos noventa, duas pessoas se conhecendo de forma anônima na internet (naquele tempo ainda limitada) e se tornando íntimos através de trocas de e-mail. Com o meu ex-namorado troquei milhares e milhares de SMS e também milhares de e-mails. Um filme que sempre digo ser meu favorito é Closer, aquele de 2004 com Natalie de peruca rosa (quem nunca usou como foto de perfil em algum momento da vida). Minha cena favorita é aquela em que o escritor faz catfishing com o médico e isso faz dar outro rumo para a história. Tem também o filme 84 Charing Cross Road, de 1984, que não é necessariamente uma história de amor romântica mas sim de amizade entre duas pessoas de países diferentes que trocam cartas por muitos e muitos anos sem jamais se verem. Mais de dez anos atrás eu costumava trocar cartões postais com pessoas aleatórias de todo lugar do mundo, lembrei disso agora. Com certeza há mais coisas que agora não consigo recordar. Ah, qualquer história que envolva aeroporto. Por dois anos eu busquei meu ex-namorado no aeroporto. Todos os meus crushes anteriores a essa relação se deram através do Orkut. Enfim. Há um histórico e há referências.
A explicação que minha cabeça dá é que só na distância a gente vive a relação pela relação. Espera, deixa explicar. O dia-a-dia nos consome tanto. Estar sob o mesmo teto é se preocupar com as contas, com os bichos, com os horários, com o trabalho, com a família, com o cansaço, com todas as refeições, jogar o lixo fora, amigos, lazer para não surtar… e nem mencionei filhos. Sempre penso que gostar de alguém demanda tempo e energia e tudo isso nos furta pouco a pouco. Quando há uma distância toda a rotina segue existindo, a vida sempre segue apesar de tudo, mas aquela troca de mensagem por texto ou vídeo parece se colocar em outra esfera. É como se fosse o mundo particular que a Frances Ha idealiza e busca. Talvez tudo isso também seja uma grande desculpa para justificar a minha dificuldade de olhar nos olhos das pessoas e não conseguir falar um mínimo sentimento sem ter a vontade de chorar. Vai saber. Na minha cabeça segue fazendo sentido.
Dito tudo isso. Acabei me colocando nessa situação mais uma vez e agora não sei o que fazer. Digo mais uma vez porque lá em 2009 eu escolhi gostar de uma pessoa a vários estados de distância mesmo na época achando que não teria solução. No fim teve, namoramos a distância e por fim ele se mudou para cá. Mas eu sofri, sabe. O tanto que sofri. E foi uma escolha, tudo foi uma escolha. Em algum momento eu poderia ter dito não, chega. Agora repito esse dilema mas não sou mais uma adolescente de 16 anos muito menos a outra parte. De alguma forma me parece mais difícil ainda, queria ainda ter um pouco de ingenuidade. Eu não vou ter um relacionamento com ele mas ainda assim eu SINTO algo que não tenho coragem de nomear. O que faço? As minhas certezas que me sinto segura em falar são o tesão enorme e a saudade. Isso é suficiente para pesquisar passagens? De qualquer forma, POR QUE me coloquei nessa situação de me permitir envolver tanto com alguém que desde o início eu sabia que iria embora, e mais, que eu sabia que da minha parte não teria a menor condição (financeira, digo) de manter?
Não sei se sou burra, quero acreditar que não, mas definitivamente não foi muito esperto da minha parte. Agora penso constantemente no valor de ida e volta mais todas as margens de segurança que não tenho. Eu tenho dívidas, sabe. Ainda assim, ontem antes de sair de casa mandei uma mensagem besta falando como eu fui muito brava em conseguir matar uma aranha muito gigante que apareceu no meu apartamento, com a vassoura, enquanto eu estava toda arrumada para sair para uma festa. Algo banal mas que em outros tempos eu teria compartilhado com meu ex companheiro primeiro. Na sexta-feira fiquei em casa, tanto por desânimo, tanto por chuva. Ele estava numa bar/festa na companhia de algumas garotas, me mandou vídeo, e por fim saiu do rolê para ficar em vídeo chamada comigo. Sei lá o que pensar, mas penso tanto em tudo. A gente não vai se relacionar de verdade, por que insisto? Esse seria o momento para dizer chega!, por que não consigo?
Enfim. Nada disso será respondido hoje.
Ontem fui nessa tal festa. Fiz um vestido especialmente para usar na ocasião. O rolê era techno, descolado, gente nascida depois das torres gêmeas sumirem. A temática era carnaval, ainda. Outro dia fui nas lojas de tecido e achei esse retalho de tecido meio mágico, irisdecente, furta-cor, um quê meio de vinil cintilante. Como eu tinha pouco tempo e energia para fazer qualquer coisa mais complexa, me obstinei em manter uma modelagem reta, ampla, que caísse no corpo sem marcar. Costas peladas, alças prendendo no pescoço (se não fosse a ânsia pelo anonimato aqui eu postaria foto). Acho que funcionou. Na festa todo mundo era cool & jovem. Não me acho nada disso mas ainda assim várias pessoas elogiaram meu vestido. Odeio holofotes mas amo quando elogiam algo que faço (I live for the quiet applause, já diria a Gaga). Fiz amizade de rolê com uma menina que foi me apresentando toda a galera. Conheci um menino de sobrenome Romanov, disse ele algo sobre um avô general bastardo. Minha fase obcecada pelos Romanov deu uma pausa. Três pessoas vieram me falar que o DJ estava muito dando em cima de mim. Não sou tapada mas nem tinha notado. De qualquer forma ignorei porque não queria ficar com ninguém. Como a festa acabou cedo, segui a menina pro pós-rolê onde ela fosse. Fomos para um bar, depois outro, comemos batata, encontramos outras pessoas, outro bar, e por fim uma lanchonete as 05h comemorando falsamente um aniversário. Teve drama, choro, fofoca. Assisti tudo de forma alheia, não conhecia ninguém nem a dinâmica de relação daquela gente. Mas foi divertido.
É bom sair sozinha, é bom estar aberta para o que vier. Deve ser por isso que é tão difícil por um fim. Eu sou curiosa e quero ver até onde vai.
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laysgaby · 7 months
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Oiie, faz dias que estou pensando em como iria te desejar feliz aniversário, se N seria estranho eu simplesmente te mandar msg, ou se eu deveria continuar na minha....
Mas eu também quero que saiba que te desejo tudo de bom nesse mundo, que espero que todos os seus sonhos se realizem e que você seja muito feliz, que você consiga ter todo sucesso do mundo porque você merece, que você seja forte e resiliênte para sempre seguir em frente apesar das dificuldades. Te desejo uma vida cheia de boas memórias, que você veja muitos pôr do sois, tome muitos banhos de chuvas e muitos ventos na cara e muito mais...
Eu espero do fundo do meu coração que todos os seus projetos e sonhos saiam do papel e se realizem, que tudo aquilo que você me contava por horas e horas saia como você planejou, e eu sei que você terá muito sucesso pq é esperto, inteligente e muito muito bom com as palavras kkk.
Também queria registrar que sinto muito sua falta, a Aborinha está bem, ela tá aprendendo a uivar e é muito fofo o som que ela faz... e também acho q ela sente falta do pai chato dela...
Enfim... talvez eu apareça pra te desejar um feliz aniversário... queria muito fazer isso pessoalmente e te abraçar.....
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pips-plants · 4 months
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RACHAEL ZEGLER? não! é apenas PIETRA VENANCIO, ela é filha de HECATE do chalé 21 e tem 24 ANOS. A tv Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há 10 anos, sabia? e se lá estiver certo, PIPS é bastante GENTIL mas também dizem que ela é ARDILOSA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
.·:¨ 𝓒𝓸𝓷𝓷𝓮𝓬𝓽𝓲𝓸𝓷 .·:¨. 𝓟𝓵𝓪𝔂𝓵𝓲𝓼𝓽 .·:¨. 𝓟𝓲𝓷𝓽𝓮𝓻𝓮𝓼𝓽 .·:¨
**TEM DISCORD? BORA FUGIR DO BAN <3 #sad_heaven
.·:¨𝐵𝒜𝒮𝐼𝒞𝒪
altura: 1,56
apelido: Pips, moonie
alinhamento: chaotic good .
signo: peixes em virgem.
label: the anthomaniac// the philanthropist // the benevolent
.·:¨𝐸𝒳𝒯𝑅𝒜
traços positivos: Sonhadora, animada, gentil e inventiva.
traços negativos: Avoada, irritante, vingativa, chantagista.
gosta: plantas, música, diversão, romance
desgosta: ser feita de trouxa, que matem suas plantinhas, gente chata
Participa da equipe dos Filhos da Magia
Instrutora de primeiros socorros
.·:¨𝐵𝐼𝒪𝒢𝑅𝒜𝐹𝐼𝒜 :
Pietra, uma adorável menina de olhos curiosos e riso contagiante, vivia uma vida comum ao lado de seu pai mortal. Seu pai sempre foi relutante em revelar a verdade, escondeu sua origem mágica dizendo que sua mãe tinha morrido no parto. No entanto, isso não impediu que os poderes dela aparecessem. Em uma noite de Halloween, em uma brincadeira com seus amigos, na tentativa de assustar os colegas fingiu que conseguia ler um antigo grimório que encontrou por acaso no porão da casa que estava e incrivelmente deu certo, uma nuvem negra começou a aparecer em cima de sua cabeça e começou a chover sala!
Sem compreender totalmente as consequências, Pietra levou o grimório para casa e começou a praticar feitiços com entusiasmo juvenil. E o que era para ser uma brincadeira inofensiva desencadeou um despertar mágico intenso dentro dela, atraindo a atenção de criaturas sombrias. Monstros começaram a perseguir a menina, forçando-a a confrontar uma realidade de que talvez aquilo não tivesse sido a melhor coisa do mundo. Desesperada e incapaz de se defender, buscou finalmente ao pai e este, sem outra escolha, teve que explicar tudo e enviar sua preciosa filha ao Acampamento Meio-Sangue, onde poderiam ensiná-la a controlar seus poderes e enfrentar as ameaças que a cercavam.
.·:¨𝑀𝐼𝒮𝒯𝐼𝒪𝒞𝐼𝒩𝐸𝒮𝐸: Pietra tem habilidade de fazer magia, a quantidade de feitiços diferentes possível é ilimitada; variando de qualquer coisa pequena para gigante, porém ela ainda precisa que outro praticante tenha o escrito para que ela possa realizar
.·:¨𝐻𝐸𝒜𝒟𝒞𝒜𝒩𝒪𝒩𝒮:
Pips tem uma aura mágica forte, só ainda não consegue fazer magia sem um livro, sempre que um irmão tenta ensiná-la a fazer magia sozinha a menina acaba sendo jogada longe pelo próprio poder.
Carrega um caderninho 'infinito' de bolso onde transcreve os feitiços mais úteis. Quando está em missão e acha alguma bruxa ela pede pra ver o grimório e sai copiando tudo e quando chega em casa escreve no seu próprio livro.
É mãe de planta. Se preparem que no meio da missão vai ter Pips roubando muda ou parando em algum floricultura. Os filhos de Demeter que fiquem espertos
Faz faculdade de medicina e está no 11° período, mas teve que trancar por causa dos problemas no acampamento.
Seu pai é arqueólogo e professor universitário. Depois que Pietra foi para o acampamento pode se dedicar a sua carreira e agora vive viajando para achar novos templos antigos.
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