Tumgik
#odiei ficou horrível
lizzibennet · 2 years
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Boa noite! Vc tem alguma recomendação de base com cobertura leve? Eu tenho uma da Mari Maria média a alta e sinto como se tivesse 2kg no meu rosto
candid da revlon com certeza!!! Ela é bem levinha e tem uma cobertura ótima pra uma base tão leve, vc praticamente não sente na pele. vende em qualquer farmácia também oq pra mim é ótimo pq uso pontos na rede da minha cidade BDMSJDSJ já vi na beauty box tbm a healthy mix da bourjois, tbm é boa!!! com um pouquinho mais de cobertura tem a pro glow da l’oreal que é meu xodó, mas essa já acho mais reboco
Off usei essa base da mari maria uma vez na casa de uma amiga e ODIEI kkkkkk não deu nada certo pra minha pele craquelou d+ ficou horrível! mari maria não conte cmg pra nada
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allbluemin · 28 days
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Oi oi, de novo. Vim apresentar algumas etapas da ilustração que estou fazendo para a capa da minha fanfic.
1°) Durante uma semana eu rabisquei os elementos que eu iria querer na minha ilustração. Tenho o básico e se achar necessário acrescentarei mais objetos. Ficou assim:
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2°) Após isso comecei o processo de pintura. Decidi começar com o fundo, que seria: a mesa, a parede de pedra e o cenário através da janela. A mesa foi a primeira coisa que fiz, conclui sábado:
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3°) Depois eu parti pra parede e surgiu um problema: odiei como ficou. Eu cheguei a postar aqui uma prévia com resolução horrível inclusive. Aí eu desisti de terminar e recomecei usando uma imagem de referência e adivinha, deu muito certo:
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Esse foi o progresso de ontem pra hoje. Tô adorando como tá ficando!!
Sou muito indecisa e às vezes impulsiva, então é quase certo que o rascunho original terá várias mudanças no decorrer dessa jornada, não se espantem. Vou me certificar de atualizar o que puder, e acho que amanhã começarei com o cenário lá atrás, mas ainda não decidi ao certo o que quero, então pode ser que eu mude de ideia.
Espero que tenham gostado 🤭😚
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Dia de show, ou dia de chorar?
Sim! Dia de show do Metallica! Veja bem: eu paguei tudo, desde ingresso até a van. Ele só tinha que levar e buscar em Imbé, até lugar para o carro eu achei, e comprei presente para a minha colega por isso. Ele não mexeu literalmente um dedo por isso. Passou a semana de mau humor por problemas com o carro dele, até aí, tudo bem, certo? Compreensível. Entretanto, a forma com que ele falava, antes e depois do show, era como se só ele trabalhasse. Eu ir dormir às 04h45 e acordar as 05h45 para ir dar aula (os dez períodos, aliás), não conta, sabe? Parece que eu não trabalho, que o que eu faço não conta. Mas, voltando ao show. Por pura coincidência, um homem que passou por nós disse meu nome. Acredito eu, que ele estava no telefone ou algo assim. Eu nem vi quem era, e certamente não conheço ninguém em um show de rock em Porto Alegre. Mas, ele ainda está bravo comigo por isso, pois, segundo ele, eu fingi não conhecer o homem. Porque é só isso que eu faço, ser dissimulada. E eu não fiz nada, foi só uma coincidência. Como se não houvessem outras Gabrielas no mundo. Depois, lá no show, ele ficou me encoxando o tempo inteiro, o que me irrita muito, pois, para ser sincera, é bem desconfortável. Os outros casais estavam todos lado a lado. Não dava para conversar, não dava para se mover... aliás, uma hora ele ficou bravo porquê "eu puxei ele para o lado"... No fim, eu não dancei, não cantei, não mexi os braços... porquê ele estava lá, me agarrando. Eu odiei. Toda hora tinha que ficar verificando se ele estava bem, se estava tudo ok... mas, para piorar, como sempre piora, eu cheguei em casa, mandei uma figurinha para minha mãe e fui dormir, afinal, eu tinha menos de uma hora para dormir. Aí pronto, está bravo comigo até agora porquê eu respondi "outras pessoas" e não mandei nada para ele. Desde o dia do show ele está assim, me tratando mal, sendo grosso, me ignorando... só resumindo essa história, que, assim, se não fosse pelo Metallica, foi uma experiência horrível.
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hsywallows · 3 years
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oiii, vi q os pedidos estão abertos e resolvi fazer um: voc podia fazer um imagine em que o harry e a s/n estudam juntos e namoram, mas eles vivem brigando e de um dia pro outro o harry vai embora e deixa a s/n. só que depois de um tempo ele volta arrependido e tenta reatar com ela.
detalhe: eu amei o outro imagine, voc é super talentose.
muito obrigada por fazer o pedido, eu adorei a ideia e tentei escrever da melhor forma possível, espero que vc goste.
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WE MAKE IT WORK
S/N estava no seu dormitório. Estar na faculdade para ela era um sonho, seu curso — arquitetura —, fazia parte do seu desejo de infância, e estar realizando tudo isso a deixava extremamente feliz. A sua felicidade seria ainda maior, se ela não estivesse passando por tantos problemas em sua vida amorosa.
Assim que entrou na faculdade conheceu Harry, os dois tinham aula de paisagismo juntos. O curso de Harry era fotografia, o garoto sempre deixou bem claro que essa era a grande paixão de sua vida.
Harry e S/N começaram a namorar três meses depois que o garoto lhe mandou um bilhete na aula pedindo seu número, os dois viravam a noite conversando por SMS e passavam todo o tempo livro juntos. O começo do namoro foi incrível, a química que os dois exalavam sempre era nítida. S/N apresentou seus dois melhores amigos — Zayn e Liam — para Harry, e Harry apresentou — Louis e Niall — para S/N. Dali em diante os seis não se desgrudaram, muito menos S/N e Harry.
O primeiro rompimento aconteceu durante uma briga dos dois no refeitório, S/N e Harry já não estavam se falando a alguns dias e Harry resolveu colocar toda a culpa na namorada, alegando que ela não se esforçava para manter o relacionamento, uma semana depois os dois voltaram, e aparentavam estarem mais felizes do que nunca. Um mês depois os dois romperam mais uma vez, reataram, romperam e reataram novamente, tudo isso em um prazo de cinco meses. Não era surpresa para ninguém que o relacionamento estava desgastado, mas eles se amavam e acreditavam que se havia amor eles podiam dar um jeito no resto.
No dia do aniversário de namoro dos dois daquele ano, Harry iria levar S/N em um restaurante, por mais que o relacionamento dos dois estivesse um verdadeiro inferno, por mais que os dois estivessem atolados de provas, trabalhos e atividades e decisões difíceis, eles estavam tentando manter o relacionamento porque se amavam muito.
S/N e Harry chegaram no restaurante e se sentaram em uma mesa perto da janela, os dois logo fizeram o pedido e começaram a conversar, mas logo as histórias de Harry começaram a incomodar S/N.
– Então quer dizer que o seu futuro inclui você viajar o mundo inteiro tirando fotos, mas em nenhum momento você falou de nós.
– Ugh! – reclamou, – não acredito que você vai tocar nesse assunto de novo, S/N, nós já falamos sobre isso. – ele apoiou seu cotovelo na mesa e S/N o olhou feio reprovando a ação. – Está vendo? nada que eu faço te agrada, é nosso aniversário de namoro e nós já estamos brigando.
– Eu não queria brigar Harry, mas é que pela forma que você fala, parece que nós não vamos ter futuro.
– Nós temos um futuro, e vamos estar juntos. Você faz parte dos meus planos S/N, eu nunca te deixaria fora de nada.
Na hora S/N acredito, mas um mês depois se arrependeu amargamente dessa atitude.
– Foi embora? – perguntou S/N incrédula. – ele deixou bilhete ou alguma coisa do tipo?
– Não, ele só me mandou uma mensagem avisando que tinha conseguido uma oportunidade incrível e que tinha que ir embora. – respondeu Louis olhando seu celular. – disse também que acha melhor não continuar o relacionamento com você, ele não quer que você fique esperando por ele.
S/N ficou mal por meses, ela não podia acreditar que Harry tinha abandonado a faculdade e pior ainda, tinha acabado o relacionamento dos dois de forma tão vaga.
UM ANO MAIS TARDE
S/N estava muito animada aquela noite, era aniversário do seu amigo Louis, eles estavam comemorando em uma balada no centro de Londres. A garota podia sentir o álcool pulsando em suas veias e estava curtindo essa sensação, a faculdade estava exigindo tanto dela que só assim ela conseguia se divertir e sorrir um pouco. Mas isso durou pouco. Naquela noite S/N viu seu pior pesadelo reaparecer com um presente nas mãos.
– Harry! – gritou Zayn, – Puta merda, eu não acredito que você veio. Lou, olha quem apareceu.
Os garotos comemoram a chegada do amigo sem perceber a cara fechada de S/N para toda aquela recepção barulhenta.
– S/N, – uma voz embriagada a chamou, – acho que nós precisamos conversar.
Harry não deu tempo para uma resposta e puxou o braço da garota para um lugar mais afastado na festa.
– Você não acha que é um pouco tarde para me chamar para conversar?
– Eu sei que eu errei... eu realmente pisei na bola, mas tenta me entender, era uma oportunidade única.
– Foda-se! eu nunca liguei por você ter ido embora, eu me importei pela forma com que você me deixou. A gente namorou por um ano e três meses e você terminou comigo por mensagem de texto, pelo Louis. – S/N segurou as lágrimas e tentou sair de perto, mas Harry a empediu.
– Olha, eu sei que você não quer ouvir isso, mas eu sinto muito pelo que eu fiz.
– É, eu realmente não quero ouvir isso.
– As coisas entre nós não estavam boas, você sabe, a gente tentou até onde deu. Estava cansativo para nós dois. – a voz de Harry expressava arrependimento e cansaço. – Naquela época eu te amava, e eu ainda te amo S/N, mas você entende que nosso relacionamento não estava saudável.
– Não era motivo para você terminar comigo pelo Louis. Você já tinha terminado comigo antes, qual era a diferença? por que você não podia falar para mim?
– Porque você era a minha dúvida. Eu pensei muito antes de aceitar o emprego, e a única coisa que me prendia era você. Se eu fosse terminar pessoalmente eu iria desistir do emprego, e não conseguiria terminar, eu nunca consegui para valer. Por isso eu preferi terminar por mensagem, achei que seria menos doloroso para nós dois, mas não foi, não para mim. Me desculpa, S/N.
– Por que você está me pedindo desculpa agora?
– Você não teria me desculpado antes. Eu me odiei pelo que eu fiz, da forma que eu fiz, mas eu estava desgastado naquele relacionamento, S/N. Agora, eu acredito que nós dois estamos mais maduros. Meu amor por você não mudou.
– Você me magoou.
– Eu magoei até a mim mesmo.
– Então por que você espera que eu te perdoe?
S/N não disse mais nada e voltou para seu dormitório destruída, naquela noite ela não dormiu, ficou em claro, hora pensando em Harry e hora chorando por tudo que tinha acontecido. Será que ela devia perdoar Harry? Ele realmente parecia arrependido. Mas e se tudo voltasse a acontecer? e se ele largasse S/N pela sua carreiro de novo?
O sol saiu e S/N perdeu todas as aulas, não porque quis, mas porque finalmente consegui pegar no sono. A garota acordou com o barulho de alguém batendo na porta do seu dormitório.
– Nossa, você está horrível.
Harry entrou no quarto sem a permissão e julgando a bagunça do ambiente com os olhos.
– Eu não deixei você entrar.
– Os meninos estão preocupados, você não apareceu para almoço. Toma, – ele estendeu caixa de cupcakes que estava em sua mão para ela, – comprei para você.
S/N pensou em recusar, mas ela já havia perdido a hora do almoço e os cupcakes eram de graça, então ela pegou.
– Eu posso arrumar o quarto enquanto você vai comendo.
– O que você quer? – perguntou ríspida.
– Me redimir, não sei se tem como, mas eu quero que você me perdoe – Harry começou a observar o quarto da ex-namorada – Seus desenhos melhoraram muito.
– Você disse para o Niall que não pretendia vir para a festa do Lou, o que te fez mudar de ideia?
Harry demorou um pouco para responder, enquanto pensava ele resolveu encarar o chão, e assim que tinha uma resposta olhou diretamente para os olhos de S/N, começando um contato visual que ela temia.
– Eu sentia muita falta de vocês, principalmente de você. Tentava me convencer que não, mas esse ano foi quase insuportável sem vocês. Eu sei que eu errei, errei para caralho.– Harry se sentou na cama ao lado de S/N deslisou a mão sobre sua perna. – Mas eu precisava seguir meu sonho, eu estou realisando, mas não é como eu imaginei.
– É tudo que você imaginou Harry, viajar o mundo fotografando...
– Mas eu nunca tinha pensando nisso tudo sem você. No meu pensamento, você sempre estava comigo em todas as viagens, sendo minha modelo e me fazendo rir. Sem você nada tem graça S/N.
S/N sentiu seu coração acelerar, ela ainda o amava, mas temia a volta de Harry. Ela não queria se magoar, não mais do que já estava. Por outro lado, ela o desejava, e esse sentimento foi maior que todo o resto.
– Eu realmente quero te beijar agora. – Harry disse baixinho, fitando os lábios da garota e roçando seu nariz no dela.
– Então faça isso.
– Eu quero muito te beijar, mas eu sinto que não mereço, não depois do que eu fiz. Tudo que eu quero é ter você de volta, mas eu quero fazer isso do jeito certo.
– Acho que eu não me importo de começar do jeito errado, a gente faz da certo.
S/N puxou Harry pela gola de sua camisa e o beijou o mais rápido que pôde.
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moosetom · 3 years
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Ela é tipo uma droga. Ela sempre teve uma droga de mania, uma droga de cheiro bom e uma droga de sorriso lindo. E tô sim, escrevendo sobre o vicio de uma garota que eu conheci numa tarde de segunda na frente da escola aonde eu estudava. E nas drogas que ela tinha consigo mesmo. Vai entender, né? Conheci ela sem querer, sei lá, num dia tão normal quanto hoje. Posso até dizer que não era um dia de sorte, porque era uma segunda-feira. Eu devia ter notado que ela era furada, eu te conheci numa segunda. E amores de segunda, só duram até domingo. Você até que foi diferente, Bianka. Você ouve bandas que eu amava e as cantava no chuveiro (quando eu escutei você cantando deitada na sua cama eu abri um sorriso de canto). Você dizia pra mim desde o começo, pra não me iludir com você, o problema é que eu não Escutei, por isso eu não te culpo..É não culpo!!
Você sempre foi ruim com as palavras,mas sempre sentiu muito nelas quando saía da minha boca. Mesmo dizendo que você é vazia e não sente nada. Como pode alguem ser tão vazia e carregar o universo nos olhos? Aqueles olhos negros cheio de estrelas !!
Você é desse tipo inesperado, Bianka. E eu sempre odiei o seu jeito “surpresa”. Vou te contar o porque.. Eu sempre tive tudo no meu controle, de repente eu conheço um suposto amor da minha vida (numa segunda, vale lembrar) e perco o controle. De tudo,Bianka, tudo. Porque eu perdia a linha do raciocínio quando você chegava perto demais. Com seu cheiro que me preenchia de um modo que ninguém nunca entendeu, e nem as palavras devem entender. Não era seu perfume 212, era… Cheiro de Bianka. O cheiro que ficou no meu travesseiro depois da sua noite com os amigos, no meu pescoço e na minha roupa. Eu sempre preferi teus cheiros, aos meus perfumes. E o teu sorriso? O dia podia estar nublado, chuvoso, horrível. Mas aí vem você, dona de um sorriso que… Sei lá, abre umas coisas que não tem nenhuma descrição. Talvez eu esteja sendo uma imbecil, pode até ser. Mas o vicio que você me arrumou em você, me faz escrever. Escrever, Bianka. Eu que sempre odiei as palavras. Eu que sempre achei graça de quem escreve pra outra pessoa. Tô escrevendo sobre você. E se fosse só sobre você tava bom, mas é sobre o vicio de você. Da menina mais estranha que eu já conheci. Você tinha uma risada que não era só um riso, era um som que ecoava dentro de você. Porque tu ria, e cuspia até teu coração. Intensa, isso é o que tu sempre foi. Lembra que eu disse que amores de segunda duram até domingo? Já se passaram duas estaç��es e eu tô escrevendo pra você. O engraçado é que foi exatamente em um domingo que você disse “Não,hoje eu marquei de ver a Mel porque ela está mal, ela vai em casa”. E você foi pra sua casa, e eu fiquei sem a minha. Tu foi meu teto e meu chão, tu foi a porra da minha casa. E faz quatro dias que eu não durmo em casa. Você me fez largar as minhas manias pra viver as suas. Eu prometi que você seria meu vicio só até domingo. Mas hoje ja se passaram tantos domingos depois daquela segunda sem graça, e eu já me sinto em abstinência. Não esquece Bianka. Não esquece a bagunça que você fez. Na minha cama, no meu peito, na minha vida. Faz diferente como tu sempre fez. Ao invés de querer durar só até domingo, volta no domingo. E anota aí no teu calendário por mim: "Eu odeio segundas-feiras".
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leithold · 3 years
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#ittchallenge • chame atenção:
• queen of ice • dia: 24/01/2021 • desafio 7: fazer algo que com certeza chamaria a sua atenção;
• observações: eu demorei pra fazer essa capa porque eu sou bem chata e seletiva com as coisas que eu consumo, então nem me dou o trabalho de ver coisas com plot ruim, mas hoje eu assisti - melhor, DESPERDICEI - a tarde inteira do meu domingo assistindo a nova série das Winx da Netflix e eu tenho que falar: horrível. péssima. odiei. alguns personagens se salvam (musa, aisha e stella como sempre perfeitas), mas o resto... não acredito que vi tudo até o final. a bloom tá insuportável, queria entrar na série pra dar um tapa nela pra ver se ela acordava pra vida. ficou tudo muito corrido e nem dá tempo de você criar vínculo com personagem nenhum, poderia morrer qualquer uma ali que eu não ia me importar.
netflix você estragou as minhas winx e ainda por cima fez a Icy (MINHA DEUSA, MINHA RAINHA) uma sem sal que controla raios quando ela controla GELO! G-E-L-O!!!
enfim, é isso, eu resolvi expressar a minha indignação com terem retirado a minha vilã fav fazendo essa capinha, utilizei a ariana grande porque ela vive usando esses rabo de cavalo dela e daí facilitou a minha vida. é isso.
netflix eu te odeio, vou lá assistir o desenho que eu ganho mais.
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capricorniana · 3 years
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A garota foi um tipo de droga. Tu sempre teve uma droga de mania, uma droga de cheiro bom e uma droga de sorriso lindo. E tô sim, escrevendo sobre o vicio de uma garota que eu conheci numa tarde de segunda. E nas drogas que ela tinha consigo mesmo. Vai entender, né? Conheci ela sem querer, sei lá, num dia tão normal quanto hoje. Posso até dizer que não era um dia de sorte, porque era uma segunda-feira. Eu devia ter notado que você era furada, eu te conheci numa segunda. E amores de segunda, só duram até domingo. Você até que foi diferente, Julia. Você ouvia bandas da época do meu avô, e as cantava no chuveiro. E ficava de cara amarrada se eu batesse na porta pedindo pra você calar a boca. Você dizia pra mim desde o começo, pra não me iludir com o seu gosto musical. Você ouvia Cazuza, Los Hermanos, Beatles e Barão vermelho. Mas jurava de pés juntos que não tomava café preto, só nescau bem doce. Tentei cantar “Anna Julia” pra você uma vez, e você acabou rindo e dizendo que eu desafinava no refrão. Você tinha o seu próprio calendário, e nele você sempre odiou quartas-feiras. Mas eu lembro até hoje quando você riscou “ódio as quartas” porque meu aniversário caiu numa delas. Você sempre foi boa com as palavras, e sempre sentiu muito nelas. Mesmo dizendo que você é vazia e não sente nada. Você é desse tipo inesperado, Julia. E eu sempre odiei o seu jeito “surpresa”. Veja bem, eu sempre tive tudo no meu controle, de repente eu conheço um suposto amor da minha vida (numa segunda, vale lembrar) e perco o controle. De tudo, Julia, tudo. Porque eu perdia a linha do raciocínio quando você chegava perto demais. Com seu cheiro que me preenchia de um modo que ninguém nunca entendeu, e nem as palavras devem entender. Não era perfume, era… Cheiro de Julia. O cheiro que ficou no meu travesseiro, no meu pescoço e na minha roupa. Eu sempre preferi teus cheiros, aos meus perfumes. E o teu sorriso, Julia? O dia podia estar nublado, chuvoso, horrível. Mas aí vem você, dona de um sorriso que… Sei lá, abre umas coisas que não tem nenhuma descrição. Talvez eu esteja sendo um imbecil, pode até ser. Mas o vicio que você me arrumou em você, me faz escrever. Escrever, Julia. Eu que sempre odiei as palavras. Eu que sempre achei graça de quem escreve pra outra pessoa. Tô escrevendo sobre você. E se fosse só sobre você tava bom, mas é sobre o vicio de você. Da menina mais estranha que eu já conheci. Você tinha uma risada que não era só um riso, era um som que ecoava dentro de você. Porque tu ria, e cuspia até teu coração. Intensa, Julia, isso é o que tu sempre foi. Lembra que eu disse que amores de segunda duram até domingo? Hoje é quinta-feira. E eu tô escrevendo pra você. O engraçado é que foi exatamente no domingo que você disse “Não, Bê, hoje não tem filme. Hoje eu durmo em casa”. E você foi pra sua casa, e eu fiquei sem a minha. Tu foi meu teto e meu chão, tu foi a porra da minha casa. E faz quatro dias que eu não durmo em casa, Julia. E você com seus milhares de problemas, deixou teu refrigerante na porta da minha geladeira. O problema é que eu só tomo café. Tomava coca porque você tinha suas manias, que eu sempre odiei. Foi absurdo, Julia. Você me fez largar as minhas manias pra viver as suas. Eu prometi que você seria meu vicio só até domingo. Mas hoje é quinta, e eu já me sinto em abstinência. Não esquece, Julia. Não esquece a bagunça que você fez. Na minha gaveta, no meu armário, na minha vida. Faz diferente como tu sempre fez. Ao invés de querer durar só até domingo, volta no domingo. E anota aí no teu calendário por mim:
Odeio segundas-feiras.
- Sobre o vício numa garota que não bebia café, mas ouvia Cazuza
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hoseokaay · 4 years
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๑ A Plebéia e os Sete Príncipes.
Pedido pessoal | Capa para MaryParkArmy
Essa capa ficou horrível e eu odiei cada coisinha nela, sei que poderia ter modificado bastante coisa e que muitos detalhes poderiam ser melhorados nessa capa, sinto que desaprendi a fazer capa dark e que os meus efeitos do polarr não dão mais certo a
Sim, eu estou postando de novo porquê eu vi que o user a autora estava incorreto, os meus filtros do polarr foram tudo ladeira a baixo
crédito aos designers do deviantart e as fotos do pinterest pelos recursos ultilizados.
ღ.: em caso de inspiração dê os créditos.
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srdoslivros-blog · 4 years
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|| #After || Finalizei o filme horrorizada e com um grande questionamento: Se o filme,que dizem que foi suavizado, foi assim,o que acontece nos livros? Depois de pensar e ouvir opiniões,decidi não ler a série e colecionei spoilers de quem já leu Não me entendam mal,não acho o talento da autora ruim,ela escreve bem,mas história é horrível por apresentar personagens tóxicos até para quem lê É muito comum ver adolescentes que leem e acham que aquilo é romance e até desejam conhecer um Hardin!E ISSO É HORRÍVEL! A história se resume a um looping eterno de brigas entre o casal,com xingamentos de todos os níveis,a protagonista chora,eles vão pra cama (ou qualquer outro lugar próximo) e resolvem tudo com a relação sexual Mesmo com as explicações do passado traumático de Hardin,não tem justificativa para Tessa permanecer com ele Na verdade, já começa errado porque não existe nem mesmo motivo para o relacionamento começar! Eles se veem e já se apaixonam,só pela atração sexual,justificam mentiras e manipulações horrorosas por “amor” O amor não faz sofrer dessa forma, não mente,não manipula,ele faz você ser melhor e não se afogar em lágrimas A relação de Tessa e Hardin é doentia.Obssessiva. Odiei o fato de colocarem no filme o namorado da Tessa como um bobão,só porque ele respeitava ela e a tratava com decência.Fica claro que o filme motiva as jovens a trocar esse cara “certinho” pelo cara mau,porque ele sim é “homem de verdade” É extremamente revoltante essa deturpação das relações A autora justifica que quis tratar o tema da relação tóxica e por isso os personagens agem assim Eu honestamente,acho que ela era muito novinha quando começou a escrever e não sabia bem o que era aquela relação,era só uma aventura com muita tensão sexual (e cenas fortíssimas), o que acredito que causou o sucesso da série.Mas quando ficou mais madura percebeu o tipo de história tinha criado e tentou justificar tudo com a longa série O erro é não deixar claro o quanto é errada a situação toda e deixar que jovens leiam isso e achem que isso é uma relação normal Acho que DEVEMOS falar sobre essa história e deixar claro que é um grande exemplo DO QUE NÃO FAZER 💬E você,o que acha de After? https://www.instagram.com/p/B948TqojhsX/?igshid=rfq98cbmka7s
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gotmewrongfanfic · 5 years
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                                              ...overwhelmed,                                          you chose to run                                                  apathetic to the stunt,                                          it’s your decision...
Ele me encara com olhos de decepção enquanto eu tento manter a coragem. - Julia, escute... - Jerry, eu já me decidi. A hora de ir embora ia chegar mais cedo ou mais tarde, você sabe. - E eu esperava que fosse mais tarde. – ele diz, se levantando - Julia, eu achei que aquele mal-entendido todo tinha sido resolvido. - Jerry, não foi só um mal-entendido... - Olha, eu sei que a história do bebê mexeu com você. Mexeu comigo também! Mas isso não tem a ver com a nossa relação. - Como não? Está tudo interligado. E por mais que eu tente eu não consigo continuar nessa depois do que aconteceu. Nos olhamos em silêncio por um instante. Ele estava desapontado, mas precisava entender o meu lugar nessa história. A tarde de amor que tivemos infelizmente não tinha apagado todos os nossos problemas. - Jerry, você foi a melhor coisa que me aconteceu. Eu quero que você saiba que tudo que aconteceu entre nós foi de verdade, mas as nossas vidas são muito diferentes, nós somos muito diferentes. Silêncio. - Eu te amo, mas não dá mais pra continuar. – juntei forças não sei de onde pra pronunciar essas palavras. - Essa é a sua decisão, então? – ele pergunta e eu aceno positivamente – Tudo bem, então, eu não vou mais insistir. Eu vou tomar banho e depois eu falo com o Kevin pra ele resolver tudo, sua viagem, enfim... E se afastou. E eu me odiei por estar sendo tão fraca em desistir. Mais uma vez.
Jennifer’s point of view
“- E então, como foi? - Perfeito! - Garota, eu fiquei morrendo de medo de que ele desconfiasse de algo. - Relaxa, você se saiu muito bem. Tudo saiu como eu imaginei. Você viu como o Jerry saiu daqui abalado? - Se vi, deu até pena! E a garota, a tal de Julia? - Bem, se eu bem conheço o Jerry, ele vai contar tudo pra ela, que por sua vez vai ficar se sentido toda culpada pelo que aconteceu, não vai aguentar a pressão e vai se mandar! - Você é horrível, Jennifer haha. - Eu só estou lutando pelo que é meu, amiga. Nem preciso dizer o que aconteceu. Sim, fizemos uma cena para o Jerry no hospital. Tudo começou quando aquela garota me deu um empurrão naquele camarim do Fillmore. Aquilo realmente me machucou e eu fui parar no hospital. Mas obviamente a história da gravidez era falsa. Tive essa ideia quando percebi que somente algo grandioso assim afastaria aqueles dois. Insinuar que Jerry e eu transamos nos bastidores do show não ia ser suficiente. Ele iria negar e do jeito que eles estavam apaixonados, ela certamente iria acreditar nele. Agora, incutir uma culpa pela morte de uma criança, era outra coisa. Mexia com a moral de uma pessoa. Por mais que estivéssemos separados, ou que Jerry não quisesse ter filhos, ele iria ficar sensibilizado, eu sei. Liguei para uma amiga que eu sabia que Jerry não conhecia e combinamos a encenação. Ela entraria no hospital como minha acompanhante e quando Jerry aparecesse ela se passaria por uma enfermeira. E então, como num descuido, ela mencionaria o aborto. E tudo saiu perfeitamente como o combinado. A ‘enfermeira’ Linda, ou melhor, minha velha amiga Lindsay, foi muito convincente. Jerry me encheu de perguntas, é claro. – ‘Como aconteceu? ’ ‘Nós sempre tomamos cuidado’ ‘Quando? ’ ‘O filho é meu? ’ - Nessa hora eu banquei a ofendida. - Bom, agora que já está tudo certo, eu vou tirar esse disfarce de enfermeira antes que alguém descubra que a “Linda” não existe. - Vai sim. E mais uma vez, você arrasou, muito obrigada por tudo. Depois que Lindsay foi embora e eu me vi sozinha naquele quarto de hospital não consegui parar de imaginar o que estaria acontecendo na casa de Jerry – e também qual seria meu próximo passo. ”
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As coisas mudaram muito entre mim e Jerry depois daquele dia. Não aguentava o olhar distante dele para mim. Queria que ele entendesse que eu tomei a decisão que precisava ser tomada e que eu também estava mal com tudo aquilo. Dois dias se passaram até que conseguisse um voo para o Brasil e nesses dois dias ele mal me dirigiu a palavra. Eu sugeri ficar em um hotel até a viagem, mas ele insistiu que eu continuasse na casa dele. O que Jerry fez foi se manter afastado de mim. Era o jeito dele demonstrar que estava insatisfeito, - e eu deveria respeitar - mas doía muito tudo aquilo. Queria pegar esse avião o mais rápido possível. Não dava mais pra prolongar essa agonia. Na hora de deixar a casa rumo ao aeroporto eu fiz o esforço monumental de me despedir do Jerry. - Eu estou indo. Espero que você tenha entendido o meu lado e me perdoe. Eu não desejo nada além do melhor pra você, Jerry. - Faça uma boa viagem pra casa. Eu desejo tudo de melhor pra você também. – ele disse, com as mãos nos bolsos, totalmente na defensiva. Dei meia volta então ouvi ele completar: - Espero que esteja feliz com a sua decisão. Feliz?! - Adeus, Jerry. E sai. Inacreditável. Como ele podia achar que eu estava feliz com tudo isso? Será que ele não via o quão arrasada eu estava. Não foi nem um pouco fácil desistir dele e de tudo o que eu estava sentindo, mas eu fui levada a desistir. Ele não entendia isso? Kevin, como não poderia ser diferente, foi o encarregado de me levar ao LAX. Assim que entrei no carro ele fez questão de se despedir dizendo que havia gostado de me conhecer e que sentia muito que as coisas tivessem acabado daquele jeito. Eu senti muita sinceridade da parte dele ao me falar isso e dei um sorriso. - Julia, eu acho que você fez muito bem ao Jerry. Fazia tempo que eu não via ele tão relaxado, feliz mesmo. Eu não sei como ele vai ficar depois que você se for... Mas olha só como ele estava falante! Kevin era um cara muito legal e se importava muito com o Jerry. Além do que ele tinha sido um bom amigo durante todos esses dias. - Obrigada por tudo, Kevin. E o Jerry vai ficar bem... O tempo vai passar e vai se encarregar disso. Pus meus óculos escuros e o carro seguiu seu destino. Olhei pela janela aquelas ruas cheias de vida de Los Angeles enquanto eu, em silêncio, tentava me convencer que tinha escolhido o caminho certo. Sem ele, mas com a experiência de ter vivido intensamente aquele amor. Assim que eu pus os meus pés de volta em São Paulo me senti instantaneamente bem. Era muito confortável a sensação de estar num lugar onde você podia se sentir você mesma, onde se podia ter controle dos seus movimentos. Nos EUA eu me sentia constantemente podada no meu agir e eu não sei ser assim, minha natureza é livre e eu preciso me sentir livre pra ser quem eu sou. Cheguei em casa e fui logo organizar minhas coisas. Também liguei para o meu trabalho e me coloquei a disposição para voltar às atividades – bem antes do combinado. Precisava me manter ocupada para não pensar em vocês sabem quem. Daí que ficou combinado que eu voltaria ao trabalho dali a alguns dias e eu mal podia esperar pra recuperar a rotina. O que fiz muito bem. Mergulhei no meu trabalho como uma forma de escape e só tinha cabeça pra isso. Também fiz questão de me manter afastada dos trampos relacionados a música, - não queria estar rodeada desse mundo tão cedo – passando a me dedicar a outras áreas dentro dos eventos. E assim eu segui minha vida. Não foi fácil. Eu sentia falta dele, ainda o amava, naturalmente, mas entendi que não tinha como dar certo. Resolvi encarar o que houve entre mim e Jerry como uma fantasia de fã realizada e nada mais. O sonho havia acabado.
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inttacto · 5 years
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Queria falar um pouco sobre a minha depressão, sim, Minha.
Eu vivo com ela a anos, eu converso com ela,eu falo que vai ficar tudo bem, que vai passar, eu tento fazer o possível para não desperta-lá
Essa foto representa direitinho o que ela é na minha vida, são todas do mesmo dia, e a última foi eu tentando sobreviver novamente.
Essa primeira foto que eu estou de preto, é umas 2 horas antes de eu ter um crise de ansiedade , pânico, desespero total perda de memória e muitos muitos choros.
Era um dia normal, onde passei o dia com a minha família sorrindo, alegre, tudo em paz, quando chegou a noite, eu me lembro que era 23:00 horas eu estava indo dormir, quando derrepente meu coração acelerou muito, comecei a sentir náusea,falta de ar, dores de cabeça, e tudo ficou preto e branco.
Me lembro de me deitar na minha cama e a única coisa que eu conseguia fazer era ficar olhando fixamente pra algo pedindo a Deus pra não me deixar passar por aquilo novamente.
Mas não teve jeito, a crise bateu na porta do meu quarto e entrou, ela me deixou sem ar, me fez chorar , me machucou, me fez pensar tirar minha vida, ela me deixou sem esperanças.
Com um choro muito alto eu coloquei minha cabeça no travesseiro e gritava, mas nenhum som saía ali do meu quarto, eu não queria que ninguém me visse daquele jeito, me odiei muito naquela noite, eu só conseguia pensar o quanto inútil eu era, como eu fazia mal pras pessoas, e que eu não queria mais estar ali, queria sumir, morrer , desaparecer por uns dias , então fui até a cozinha peguei uns remédios e tomei, não era pra me matar aquilo, mas só de me fazer dormir já era o suficiente, mas enquanto os remédios não fazia efeito eu ainda estava angústiada, voltei pra cozinha peguei um garfo e voltei pro quarto, nesse momento me arranhei toda , me belisquei, me chinguei, me bati, eu não me sentia humana , eu me sentia uma pessoa horrível.
Então as dores no braço arranhado, os beliscões, começaram a doer, e então eu senti um alívio mental, pois aquelas dores eram maior, e eu tive que me limpar dos sangues, colocar gelo para no outro dia não acordar inchado, então sabendo que teria que fazer tudo isso, eu me levantei, e fui me cuidar.
Nessa segunda foto, foi minutos depois da crise, já me sentia mais aliviada, já conseguia respirar, o choro era pouco, mas a dor continuou pela madrugada toda até eu pegar no sono.
Por fim na última foto, sou eu em um almosso de familia em um domingo, o dia e insolarado, pessoas sorrindo , mas tudo em mim era escuridão, o meu sorriso forçado, meu olhar de desespero pedindo ajuda, o nó na garganta, ninguém notou.
E assim passei o dia. Quando cheguei no meu quarto desabei denovo, Naquele domingo provávelmente não estaríamos em um almosso, mas sim no meu velório.
Deus me deu força pra continuar. Se não fosse Deus e minha familia eu realmente não estaria mais aqui pra escrever isso.
Então por fim naquele domingo eu pedi ajuda mesmo em silêncio, e ninguém me ajudou, ninguem notou meus olhos inchados, ninguém viu o meu sorriso forçado, ninguém sentiu o meu coração como estava batendo fraco de tanta dor.
Eu queria pedir muito pra vocês que estão lendo isso, prestar mais atenção de quem está ao seu lado, no seu dia a dia, não iguinore,de ouvidos quando alguém for desabafar, pergunte se está tudo bem , e mesmo a pessoa dizendo que sim, insista.
não é drama, é dor.
cuide de quem você ama.
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olha eu de novo
só queria dizer que o que eu escrevi vai acabar não sendo postado.
ficou pessoal demais pra minha cabeça
eu sonhei
escrevi
ficou horrível
odiei
mas vou tentar voltar a escrever
me sinto enferrujada
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srtwilliams5h · 6 years
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Pleasure House - (16) - Parque
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Point Of View Lauren
Nunca me senti confiante para tomar uma decisão. Lembro-me de ter lido em uma revista que uma mulher sedutora tem que ser confiante em si mesma e no que quer fazer, eu poderia me sentir confiante para correr atrás de uma pessoa e fazê-la ficar de quatro por mim, mas não para tomar uma decisão. Morria de medo, realmente me apavorava quando eu tinha nas mãos o poder de mudar alguma coisa, ou a vida de uma pessoa.
E agora, eu me via exatamente nesse dilema. Tinha em minhas mãos o poder de mudar para sempre a vida de Camila, seja para o bem ou para o mal. Ou, talvez, nem tivesse o lado bom nessa história. Quer dizer, eu não conseguia enxergar o lado bom. Se eu contasse a verdade, ela ia saber que sua vida, durante tantos anos, fora feita de mentiras. Mas, seu não contasse, ela continuaria vivendo aquela mentira, ou descobriria tudo de uma maneira muito pior.
E, caso descobrisse de qualquer maneira, ela iria me odiar. Iria me odiar para sempre e nunca mais querer me ver. E eu iria perder não só ela, mas o rumo que encontrei na minha vida ao me apaixonar por ela. Era um grande dilema e eu nem sabia por onde deveria começar para resolver tudo aquilo.
Cansada de pensar, olhei para ela mais uma vez. A luz da manhã iluminava seu maxilar firme, sua expressão calma em um sono profundo. Sua mão segurava possessivamente minha cintura e foi impossível não me emocionar ao lembrar da forma como ela me tratou na noite passada, como secou cada uma das minhas lágrimas e depois fez amor comigo, olhando em meus olhos, murmurando o quanto me amava e me prometendo que sempre estaria ao meu lado.
Eu sabia que ela não cumpriria aquela promessa, mas mesmo assim, mesmo sabendo de toda verdade que nos separaria na primeira oportunidade, eu olhei em seus olhos e me entreguei sem reservas. Havia me aberto com ela de uma forma que nunca fiz com outra pessoa. Todos que moravam na minha casa sabiam o que meu pai fazia comigo e ninguém nunca se opôs e nunca tive alguém que realmente se importasse comigo ao ponto de eu me sentir confiante e colocar todo aquele peso par afora.
Fora anos e anos de abuso, de sofrimento e humilhação, até que tive a oportunidade de sair de casa. Pensei que longe de Michael e Clara eu poderia realmente ser livre, e fui durante algum tempo, até eles me envolverem naquela vingança, porque o primeiro plano dera errado. Eu sempre me mantive longe de qualquer plano deles, mas o medo terrível que sentia de meu pai, me fez recuar e aceitar.
Agora eu estava apaixonada pela mulher que sempre odiei. Na verdade, eu percebi que não odiava Camila e sim a pessoa que meus pais descreveram. Não precisei de muito para saber que não só Camila, mas toda a sua família, não eram nada daquilo que meus pais colocaram na minha cabeça. Só não conseguia entender porque eu fui a única a enxergar a verdade, enquanto as outras pessoas participavam daquele plano sórdido, continuavam cegas.
Ou se fingiam de cegas.
Passei a mão pelo rosto de Camila, pedindo perdão em silêncio e beijei seus lábios suavemente, antes de me desvencilhar dela e me levantar. Fiz minha higiene e peguei a cueca que havia roubado dela na nossa primeira noite e a vesti, colocando uma regata branca. Desci e fui até a cozinha. Uma das coisas que mais amava fazer, depois de pintar e ficar na companhia de Camila - que sim, tinha entrado para minha lista recentemente - era cozinhar. Em casa, minha mãe não tinha paciência alguma para fazer comida e, quando fazia, era horrível. Por isso, curiosa, comecei a me arriscar no fogão e talvez esses momentos da cozinha sejam as minhas únicas boas lembranças da minha adolescência.
E também o único momento em que alguém se dirigia a mim para fazer um agrado, porque eu me lembro de ficar feliz quando faziam aqueles barulhos de que estava comendo algo realmente gostoso.
Peguei alguns ingredientes para fazer panquecas, ovos mexidos e bacon. Deixei os ovos e os bacons prontos primeiro e fiz massa da panqueca, deixando reservada enquanto começava a fazer a massa de um pão que sempre gostei de fazer, desde pequena. Lembro-me que achei aquela receita em uma revista velha que tinha em casa e, desde então, sempre o fazia. Ou melhor, o fazia quando era uma ocasião especial e essa era, até porque, Camila estava dormindo em meu quarto e tínhamos passado uma noite emocionante juntas.
Coloquei o pão no forno, fiz as panquecas, café e suco. Quando o pão ficou pronto, comecei a colocar na mesa, pensando que deveria acordar Camila para comer, pois era coisa demais para colocar em uma bandeja e levar para o andar de cima. Quando tudo estava pronto, sorri para mim, satisfeita. Havia muito, muito tempo que não arrumava uma mesa assim. Morar sozinha era tão solitário, que as vezes comer na mesa fazia tudo parecer ainda mais mórbido. Mas agora, com Camila ali, até minha casa sempre quieta e apática, havia ganhado cor.
– O cheiro está delicioso.
Me virei e a vi parada na porta da sala de jantar. Usava apenas a cueca e uma blusa minha, me encarava de braços cruzados, os cabelos levemente molhados mostrando que tinha tomado banho. Não consegui fingir indiferença e nem estava disposta a fingir, apenas sorri e fui até ela, abraçando-a pela pescoço e sentindo seus braços envolverem a minha cintura.
– Bom dia! – Murmurei, beijando seus lábios.
– Bom dia. – Ela sorriu, desviando os olhos de mim para espiar a mesa. – Isso tudo é por que você está feliz com a minha presença aqui? – Perguntou e eu apenas assenti, sorrindo feito uma boba. – Se eu vier morar aqui vai ser sempre assim? Um banquete no café da manhã, almoço e jantar?
– Sim e ainda terá o lanche da tarde e as sobremesas...
– Então eu acho que tenho que me mudar rapidamente. – Ela ponderou, fingindo seriedade.
– Nossa... E eu pensando que seu interesse e mim era para comer outra coisa.
– Sua boceta? – Perguntou sem pudor nenhum.
Assenti, mordendo o lábio para não rir. Camila apertou minha cintura e sua mão desceu pela minha bunda, contornando as nádegas até parar no meio das minhas pernas e apalpar minha entrada levemente. Estremeci, sentindo um raio de desejo perpassar meu corpo.
– Você vai direto ao ponto. – Murmurei, beijando seu pescoço.
– Enrolar não é muito a minha praia. – Ela riu e tirou a mão do meio das minhas pernas, levando-a até meu queijo, puxando-o para cima, para me observar. – Não fica desapontada, eu adoro comer você e também adoro comer tudo o que você faz. Exatamente por isso eu vou me sentar ali e comer o café da manhã que você gentilmente preparou. Tudo bem?
– Eu ficaria desapontada se você não comesse! – Falei, me afastando e pegando em sua mão, levando-a até a mesa. – Espero que goste.
– Eu sei que vou gostar.
Ela se sentou junto comigo e começamos a nos servir, falando sobre banalidades. Provou cada uma das coisas que fiz, mas quando chegou ao pão, quase se derreteu. Deliciei-me com sua expressão de quem estava comendo algo realmente gostoso. E, de repente, me peguei pensando em como seria dividir uma casa com ela, observá-la fazer essa mesma expressão com as minhas outras comidas, acordar e dormir com ela ao meu lado. Algo tão simples para algumas pessoas, mas que para mim, já me faria a mulher mais feliz do mundo.
– Eu não aguento mais comer, não consigo parar. – Ela murmurou, rindo, colocando o último pedaço de pão na boca. – Meu deus, Lauren, onde aprendeu a cozinhar tão bem?
– Sozinha. Minha mãe não era uma grande cozinheira e odiava ficar horas na cozinha e, cansada de comer comida ruim, comecei a me arriscar.
– Você pinta, desenha, cozinha, fode bem... O que mais sabe fazer, senhorita Jauregui?
– Amar você. – Respondi, sorrindo de leve.
Camila piscou, parecendo surpresa, mas logo depois sorriu comigo.
– Eu também sei amar você. – Falou, me puxando. Me levantei da cadeira e fui para o seu colo, sorrindo ao sentir sua mão sobre meu rosto. – Eu quero te levar a um lugar.
– Que lugar?
– Já foi a um parque?
– Ao Central Park? Claro! Quem nunca foi lá? – Respondi, achando sua pergunta engraçada.
Mas ela balançou a cabeça e riu.
– Não. Não ao Central Park, eu digo parque de diversões, aqueles com montanha-russa e roda gigante... Já foi?
– Eu... Não. Por que?
– Porque eu quero te levar a um parque de diversões, hoje. – Respondeu. – Eu sei que sua infância foi triste e difícil, mas nunca estamos velhos o suficiente para sermos crianças. E quero muito que você sinta como pode ser divertido fazer algo tão simples.
– Ah, Camz... – Senti meu coração pular, uma emoção boba tomando conta de mim. Ainda me perguntava porque ela precisava ser tão perfeita em tudo. – Eu nem sei o que dizer.
– Mas eu sei o que dizer. – Ela sorriu e me deu uma tapa na bunda, me fazendo levantar em um pulo do seu colo – Vá tomar banho e não coloque saltos.
– Sim, senhora! – Gritei, saindo correndo em direção as escadas, realmente animada como uma criança.
~~~~~~~~
Fomos de carro até o apartamento de Camila para que ela colocasse uma roupa mais confortável e depois fomos a pé até o metrô, até porque, tentar sair de Mahanttam de carro em um sábado à tarde era praticamente impossível.
Pela primeira vez, agi como eu mesma, sem amarras e andei de mãos dadas com ela pelas ruas, rindo de suas palhaçadas e caretas, conversando alegremente. Fomos livres e algumas pessoas riam da gente, principalmente senhoras de idades, por conta da nossa felicidade exagerada. Pegamos o metrô e fomos até o Brooklyn, onde paramos na estação de Coney Island, que era um lugar inusitado.
Em frente à praia, havia um belo calçadão de madeira e então, vinha um parque gigante. Era tudo lindo, realmente belo e me peguei rindo como uma criança.
– Esse parque já foi considerado o maior parque do mundo, sabia? – Ela perguntou, enquanto pagava os ingressos.
– Jura?
– Sim, em 1920. Mas as coisas mudam e hoje o maior parque do mundo é Magic Kingdom, da Disney. Fica em Orlando e um dia eu te levo lá. – Ela disse, me olhando. – Se você quiser viajar comigo, é claro.
– Eu quero fazer tudo com você, Camz! – Falei, abrando-a pela cintura. – Muito obrigada por me trazer aqui.
– Nós não fizemos nada e você já está me agradecendo? – Ela riu, passando as mãos pelos meus cabelos.
– Sim, estou agradecendo porque sei que será um dia incrível.
E eu não estava enganada.
Começamos pelos famosos carrinhos de bate-bate e foi uma verdadeira guerra, onde Camila e eu lutávamos para ver quem batia mais no outro. Quase morri de tanto rir enquanto era sacolejada dentro daquele negócio de metal, tentando fugir de Camila quando ela acelerava para mim de mim. Ela era uma verdadeira louca, passava pelas crianças e jogava o carro para cima do meu, me fazendo soltar gritinhos histéricos.
Depois fomos a roda gigante, observando o sol começando a se pôr na praia. Nesse momento, tive a oportunidade de agarrá-la e beijá-la, me sentindo mais emocionada e feliz do que um dia pude imaginar me sentir. Camila riu, parecendo entender tudo o que eu estava passando para ela naquele momento e retribuiu, me abraçando com força e beijando minha boca, todo o meu rosto e pescoço.
Quando descemos, Camila me arrastou a barca, um brinquedo enorme que ia de um lado para o outro. Me dava frio na barriga só de olhar, e ela disse que aquele era um preparativo para a enorme montanha-russa. Sem poder falar nada que a impedisse, entramos na barca e eu fechei os olhos, sentindo-a começar a subir e descer, um enorme frio tomando conta de mim, mas fiquei firme no lugar, apertando a mão de Camila e ouvindo-a rir da minha cara.
– Você é muito medrosa! – Ela riu, quando descemos. Minhas pernas estavam bambas.
– Não sou nada, eu fui e nem reclamei.
– Quase arrancou a minha mão.
– Para de graça, é mentira!
– É verdade... – Ela riu e me puxou para os seus braços, me abraçando. – Mas é a medrosa mais linda que eu já vi.
Me derreti e me curvei para beijá-la, me sentindo a mulher mais amada do mundo todo. Logo depois fomos ao tiro ao alvo e com a minha mira nada perfeita, consegui acertar apenas dois patinhos, enquanto Camila acertou todos e pegou um enorme urso de pelúcia para mim. Fomos também ao Luna, uma torre que balançava de um lado para o outro, que me deixou cheia de medo, mas nada foi pior do que ser arrastada ao último brinquedo, o tal Cyclone, a temorosa montanha-russa.
– Está com medo? – Camila perguntou, enquanto avançávamos na fila.
Sim, as pessoas faziam fila para ir naquele negócio enorme que ficava de cabeça para baixo.
– Morrendo. – Admiti, apertando a mão dela.
– Não precisa ficar. Não é porque essa estrutura está aqui desde 1920, que ele não é seguro.
– O quê? – Perguntei, chocada, quase correndo para fora do parque.
Camila riu alto, colocando a mão na frente da boca. Fiquei mais aliviada ao saber que ela estava brincando, mas então ela balançou a cabeça e olhou.
– Estou falando sério. Mas não fica desesperada, é óbvio que esse brinquedo é seguro e passa por revisões periódicas.
– Camila, estamos no ano de 2044! Esse negócio tem mais de cem anos!
– Eu sei. E ninguém morre nele por causa disso. – Falou, me ajudando a passar pela catraca e me sentar na cadeira. – Eu estou aqui, qualquer coisa eu te protejo.
– Ah sim, esqueci que você tem peito de aço! – Murmurei, vendo o moço apertar o cinto em minha cintura e descer alavanca que protegia o resto do corpo. – Que Deus nos proteja!
Camila riu, mas assentiu a apertou minha mão. Demorou alguns minutos, mas logo o brinquedo começou a funcionar, andando pelos trilhos lentamente, subindo e subindo, até que chegou ao topo e desceu. Desceu em uma velocidade alarmante e senti minha garganta arranhada pelo grito enorme que eu soltei. Apertei a mão de Camila e aquele negócio não parava, subia, descia, ia para um lado e outro, até que veio a pior sensação.
Ficou de cabeça para baixo. Senti tudo dentro de mim se revirar e logo depois voltou a ficar de cabeça para cima. Nessa hora eu acho que chorava, gritava, mas também ria, porque era uma das melhores sensações do mundo, tudo se agitava, a adrenalina gotejava em cada poro do meu corpo e então, de repente, parou. Abri meus olhos e olhei ao redor, percebendo que foi tão rápido, mas tão bom, que eu quase gritei e pedi para o homem colocar de novo.
Camila me olhou e sorriu para mim, ou de mim, não sei ao certo. Me ajudou a levantar e eu quase cai sentada, minhas pernas tremendo tanto que ela teve que abraçar minha cintura e me ajudar a sair.
– E então, o que achou?
– O que achei? – Perguntei, pegando o urso que o homem da montanha-russa guardou para mim. – Eu amei! Meu deus, Camz... É incrível! Eu nem sei o que dizer.
– Eu sei o que dizer.
– Então diga, senhora sabe tudo. – Reclamei, rindo.
– Eu estou surda. Você berrou tanto no meu ouvido, que o lado esquerdo já está inutilizável. – Falou, rindo da minha cara, me puxando par afora do parque.
Olhei para ela de boca aberta e me afastei, segurando meu urso com força. Ela continuou a rir e eu não me segurei, rindo também, me sentindo tão feliz que era como se nada no mundo pudesse me abalar.
– Você é tão idiota. – Falei, balançando a cabeça, rindo alto.
– E você é uma medrosa! – Falou, se aproximando de mim. – E mesmo assim eu te amo.
– Eu também te amo. – Falei, beijando-a.
Ela retribuiu e me abraçou pela cintura, rodeando-me com o urso e tudo. Quando se afastou, seus olhos brilhavam de felicidade para mim, uma felicidade que eu também sentia.
– Vamos comer e sentar na praia? – Perguntou, fazendo um carinho em meu rosto.
– Sim. Já disse que vou com você a qualquer lugar.
Ela sorriu e logo pegou em minha mão. Compramos cachorro-quente, refrigerante e andamos até a praia. Nos sentamos na areia rasa, sob o céu escuro, começando a comer. A praia estava iluminada e agitada ainda, apesar de não ter banhistas. Olhei ao redor, me sentindo parcialmente livre.
Parcialmente porque, para realmente ser livre, realmente me sentir feliz, eu precisava me livrar daquela culpa, daquela mentira que fazia minhas costas pesarem como se tivesse mil toneladas. Sabia que podia estragar tudo, estragar um dia maravilhoso, mas também sabia que não podia levar tudo aquilo adiante. Precisava ser forte, encarar meus erros de frente e lutar para acertar e ter o perdão de Camila.
Por isso, decidida, me virei para ela e a olhei, vendo seu olhar em mim.
– O que foi? – Perguntou, terminando seu cachorro-quente.
– Eu... Eu tenho algo par ate contar, Camila.
Ela continuou a me olhar e esperou que eu falasse. Respirei fundo e perguntei:
– Você já ouviu falar sobre Michael Jauregui?
– Sim. Ele é o ex-noivo da minha mãe... Por quê?
– Ele é meu pai.
Ela franziu o cenho, como se estivesse tentando entender o que eu tinha falado. Então, piscou duas vezes e me olhou, séria.
– O quê? Lauren eu não estou entendendo, você...
– Eu sou Lauren Jauregui, filha de Michael Jauregui. Minha mãe, Clara Morgado, é uma ex-namorada do seu pai. E, bem... Eu me aproximei de você com o intuito de te seduzir, mandada por eles.
Seu olhar mudou. Passou da confusão a seriedade e depois a raiva. E eu senti meu mundo desabar ali, sabendo que ela jamais me perdoaria.
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É isto gente, daqui pra frente é só sofrimento. Perdoem-me. Até o próximo.
E ah, antes de ir, queria pedir para vocês seguirem meu outro tumblr, que uso para falar de putaria, compartilhar putaria, gifs legais (emoji da lua), é bem legal, seguem lá por favor >  Prazeres Violentos
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achameleonwoman · 4 years
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Ser PERFEITA...
10 de Junho de 2020
Venho hoje falar sobre esquecer quem você é…
Não sei se isso é tão comum e frequente, mas nada verdade quando tudo acabou fiquei horrorizada e muito assustado sempre isso, hoje em outro relacionamento, também sério e duradouro se eu conseguir me manter como um indivíduo e claro caso tudo dê certo…
De qualquer forma, faz alguns anos que estava no meu primeiro relacionamento sério, ou seja, meu primeiro namorado, meu primeiro tudo, no início tudo eram flores e parecia que tudo estava bem, contudo as vezes brigávamos como qualquer casal, porém no meu caso eu captava o que havia ocorrido de errado e em vez de tentar chegar num meio termo entre nossos ideais, desejos e conceitos, eu buscava ser mais PERFEITA, vê? Toda a minha vida eu busquei ser perfeita e hoje ainda vejo essa minha tendência…
O meu ser PERFEITA é me alterar, mudar meus gostos e desgostos, meus conceitos e até mesmo minha própria crença para me adequar ao outro, para que o outro veja como eu sou a pessoa que ele quer passar o resto da vida junto.
A mudança foi vagarosa e silenciosa, não sei ao certo no momento quando eu passei a olhar-me no espelho e não ver mais aquela mulher que conhecia antes. Eu já não sabia que tipo de música eu gostava, que tipo de filmes eu preferia… Todo passo que eu dava sempre era precisamente calculado para me manter na linha tênue do ser PERFEITA.
Esse relacionamento e esse meu estado de ser permaneceu por alguns poucos anos, mas até eu acordar e perceber o que estava fazendo, já estava falando em casamento, em comprar um terreno e começar a construir uma casa, inclusive já estava concordando com o nome do nosso filho (não concebido ainda bem, se não agora seria mais confuso)… Sim havia concordado com um nome que não gostava, um nome bem simples com significado horrível, um que eu sempre odiei pelo seu significado literal e pelo seu significado teológico.
Novamente me perdi… Sinto muito…
Voltando aos trilhos… Eu acabei percebendo quando tivemos uma grande briga em uma viagem, a briga foi por algo bobo, uma amiga que estava na viagem havia me informado algo que a incomodava em seu relacionamento e pediu segredo. Bem ela pediu segredo e segredo eu mantive, porém meu ex ficou muito irritado, muito chateado porque segundo ele como dizia respeito ao amigo dele eu deveria ter contado para ele… A briga foi feia, mas foi por algo tão idiota e foi por algo que meu pai sempre disse para mim que era o certo, meu pai sempre me dizia que a minha palavra era a coisa mais preciosa que eu tinha e que eu sempre devia mantê-la… Acho que graças a isso eu percebi que algo estava errado em nosso relacionamento.
Nesse momento, a chave passou de amá-lo para ressenti-lo e minha paranoia se ligou… “Se isso estava errado, o que mais estava errado em nosso relacionamento?”, “Se a palavra para ele não é tão importante, então o que ele pode estar fazendo o contrário do que me falou e me prometeu?”… A partir desse momento entrei em uma espiral de autodepreciação porque passei a me culpar por tudo, somado a uma desconfiança dele.
Passei a me rebelar contra as correntes e amarras que havia prendido meu verdadeiro eu, meu eu IMPERFEITO, mas que era eu. Aos poucos passei a fazer coisas e dizer coisas que eu sempre acreditei e falava antes do nosso relacionamento… Bem o meu eu IMPERFEITO realmente era indesejado por ele e em pouco tempo ele me largou.
Passei um tempo meditando sobre quem eu era antes desse relacionamento, quem eu era durante e quem eu era após toda essa provação.
Um longo tempo foi necessário para eu me conhecer novamente, inclusive parecia que aquela música da dupla Anavitória foi escrita para mim e por muito tempo os versos “Pra me reconhecer de volta” e “Pra me reaprender e me apreender de novo” tocavam em loop na minha cabeça.
Hoje eu vivo o medo… Vivo o medo de mergulhar muito fundo no meu relacionamento atual e novamente me perder no oceano como a pequena sereia que se jogou no oceano e se tornou espuma. O pior é que sinto-me culpada por não me tornar PERFEITA para o meu atual, mas me tornar PERFEITA é exatamente me perder e criar uma máscara que vai atuar da forma exata que ele gostaria que eu agisse, contudo não serei eu, se ele me amou até aqui como eu entendo que não preciso ser PERFEITA, porém o impulso para isso é tão grande que as vezes me vejo for quebrando para encaixar nesse molde e luto com garras e dentes contra esse impulso que tenho.
Há dois momentos claros que sempre ocorre esse impulso, um é sobre a religião dele e o outro é quando fico com raiva de algo, fico com tanta raiva que vejo vermelho, quero jogar tudo pro alto, lançar coisas pela janela ou até jogar nele, sinto uma raiva feita que vai passando de explosiva para fria, nesse momento me torno expert no uso das palavras e facilmente poderia destruí-lo com elas, criar fendas e feridas em sua psique que naquele momento me deixariam muito feliz… Nesses momentos eu me afasto, fico calado e evito me aproximar, porque não quero machucá-lo e nem me machucar… Contudo quando os dois passam eu me sinto triste, como um balão desinflado, nesse momento em vez de jogar algo pela janela, eu passo a desejar me jogar pela janela.
Por fim, sinto-me cansada, isso porque passo por esses três momentos dentro de 30 minutos, toda minha energia parece ter acabado e me vejo novamente submersa no líquido frio e grosso que havia comentado no post chamado O Nascimento.
Bem… Acho que já expliquei o suficiente… Tentarei registrar todos esses quatro momentos quando os mesmos ocorrerem… Não vai demorar tanto, geralmente sofro com eles a cada poucos dias, exceto se eu tiver sorte e tiver uma boa semana.
Beijos mutantes para vocês.
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