Tumgik
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vanessireis · 2 years
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Dos meus objetos cotidianos de afeto... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . #objeto #objetos #cotidiano #objetocotidiano #objetoscotidianos #afeto #objetodeafeto #objetosdeafeto #ordinário #objetoordinário #diaadia #coisasdodiaadia #coisasdecasa #café #cafe #cafegourmet #barista #cafeteria #cafezinho #caneca #canequinha #casa #minhacasa #cozinha #cozinhanova #reforma #casanova #lardocelar #casacontemporanea #projetoarquitetônico (em Bairro Higienopolis - Porto Alegre - Rio Grande Do Sul .) https://www.instagram.com/p/CjWArtSu3Ej/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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summergodness · 2 months
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Somos pessoas briguentas, mas Deus está nos reformando para sermos pessoas que, nos nossos momentos ordinários, estabelecem o seu reino de paz. Crer nisso é um ato de fé. É preciso fé para crer que a nossa fidelidade pequena e diária pode produzir fruto.
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santogarotoordinario · 9 months
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O que nos faz ficar se não o amor?
Isso está uma bosta!
Aquilo não está me agradando!
Isto está me frustrando!
Muita coisa não está me fazendo bem!
O que nos faz ficar se não o amor?
- Santo Garoto Ordinário
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drrafaelcm · 2 years
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Terceira Turma não conhece recurso de faculdade por depósito recursal feito em nome de terceiros
Terceira Turma não conhece recurso de faculdade por depósito recursal feito em nome de terceiros
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hotmomrry · 11 months
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— Milk Farm
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É 1890, Harry Styles é filha do dono de uma das maiores fazendas da Inglaterra. Louis Tomlinson é o leiteiro da cidade. Harry não deveria sentir tanto desejo estar em estar perto de Louis, muito menos deveria odiar tanto a proximidade de sua irmã gêmea com ele.
Hpussy
Diferença de idade (17 e 19)
Porn with plot
Perda de virgindade
11 mil palavras
Na lenda de Ragnarök, o evento cataclísmico que marca o fim do mundo na mitologia nórdica, é dito que os sinos tocarão para alertar os deuses sobre a chegada iminente da batalha final. Os sinos são mencionados como parte dos sinais que anunciam o início do conflito entre os deuses e as forças do caos.
Vinculado à percepção dos sons e as vibrações sonoras, sinos também representam o critério da harmonia universal, simbolizando também o chamamento divino, e a comunicação entre o céu e a terra, além de seu contato com a vida subterrânea.
Para os moradores de Colchester, o sino representava um novo dia. Cinco batidas no som de uma música caseira vinham diretamente da igreja da cidade. O sol já apresentava-se tão bem nas ruas serenas, livrando-se do frio escomunal do outono rigoroso. Era possível ouvir as galinhas cacarejando, os bois sendo alimentados e os cavalos já correndo tão livremente fora de seus celeiros.
Entretanto, Harry não deveria ouvir isso. Ela não deveria estar ciente dos ventos das manhãs, dos empregados andando pela casa e, muito menos, da água gélida que caía das torneiras antes das 7 horas da manhã. Aliás, a regra era clara: os empregados usam a água gelada em seus banhos, enquanto seus patrões usam a água quente para um banho confortável. Era comum, na verdade, já que apenas as grandes fazendas, a alta sociedade e os donos de grandes dotes possuíam água quente em suas residências.
A ponta dos dedos não conseguiam evitar o ranger da madeira a cada passo da garota. Saía de seu banho em silêncio, mesmo que seus dentes se chocassem um contra os outros por conta do frio. Enrolada em um robe grosso vindo do Oriente, ela buscava não molhar o chão que escorregava por baixo de seus pés molhados, falhando ao que os cachos pingavam gotículas grossas. Tudo o que a cacheada precisava era de, no mínimo, uma frecha de luz. Todavia, nem sua lâmpada poderia ser acesa, muito menos as cortinas serem abertas.
Uma moça como Harry deveria estar dormindo a essa hora, era simples. Ela estara entrando na vida adulta com seus 17 anos, logo casaria-se e cuidaria de seus filhos, sendo assim, necessário que dormisse por, pelo menos, 8 horas diárias. Sua mãe a mataria se visse que, durante o último mês, ela acordara duas horas antes do que o esperado para ver de sua janela um ordinário empregado.
De fato, aquilo estava acabando com sua vida. O pó-de-arroz era seu melhor amigo indispensável para cobrir as marcas escuras e as bolsas inchadas abaixo de seus olhos. O chá estava sendo substituído por doses escondidas de café, e seu professor já não suportava mais a falta de atenção nas aulas.
Mas a parte crucial, ninguém jamais entenderia.
Louis William Tomlinson era conhecido na cidade. E, apesar dos desejos de Harry para que fosse conhecido como seu namorado, ele era apenas um galã entre as meninas de todas as classes, mas um sonho possível somente para as moças pobres.
Apesar dos olhos azuis encantadores, de suas roupas bem lavadas, do sorriso sempre grande e albescente, sua linhagem não era tão agradável para os pais das moças que o queriam.
Ser vista com o leiteiro da cidade seria uma elevação com os adolescentes e uma queda de reputação social ao mesmo tempo. Além do mais, com uma família de seis irmãos, morando no cortiço de cidade, misturando-se com o gueto e trabalhando para os grandes senhores de fazendas, sua reputação não poderia nem ao menos ser comprada, já que o faltava dinheiro até para sobreviver.
Harry não planejava ser vista com ele, mas isso não a impedia de ficar em sua janela vendo o dia amanhecer, enquanto de longe conseguia seguir os movimentos de Louis com os olhos verdes curiosos.
O trabalho do homem era apenas esperar que os leites estivessem engarrafados, sair para fazer suas entregas e voltar até que todas estivessem concluídas. Mas absolutamente tudo ficava melhor quando ele decidia ajudar os fazendeiros.
Mesmo com a temperatura baixa, Louis retirava sua camisa branca para não sujar, sentava-se no banco de madeira e retirava o leite das vacas que caiam diretamente no grande balde. Os músculos de seus braços contraíam, enquanto suspiros eram arrancados de Harry. Ela sentia-se esquentar sempre que a mão grossa e as veias saltadas se arrastavam pela testa com rastros do suor quente.
Quando chegava na escola contando para as meninas sua visão tão privilegiada, elas a odiavam mais, enquanto outras se juntavam para o chá da tarde apenas para ouvir mais detalhes, na esperança de que Louis aparecesse sempre.
Uma vez, quando Louis estara trabalhando nos celeiros e entrou completamente acabado do dia de trabalhado dentro da casa, uma das amigas de Harry pediu pateticamente para lamber seu suor.
Tomlinson apenas sorriu de lado enquanto soltava uma risada constrangida. Querendo ou não, ele sabia bem que todas as meninas queriam um pedaço de si. Todas elas tinham um boato para inventar, mas todas sabiam que Louis nunca havia ficado com alguém da cidade. Aquilo intrigava Harry, mais do que deveria.
Apesar do poder das histórias de Harry sob as outras garotas de sua idade, havia alguém que a fazia querer gritar por horas sem parar.
Harriet Styles era o empecilho de sua vida.
Nascida apenas dois minutos antes da cacheada, sua gêmea era tudo o que ela não era. Com os mesmos traços, o corpo igualmente esculpido, o cabelo um pouco mais do que o de Harry, ela era encantadora. E, para piorar, vivia na cola de Louis.
Louis a adorava, Harry a odiava.
Há cerca de um ano, Louis e Harriet começaram a se ver na fazenda. Então, tentando se vingar de sua irmã, Harry perdeu sua virgindade com o noivo dela, na cama dela.
Aquilo gerou brigas infinitas, dedos em seus rostos, gritos escandalosos, lágrimas raivosas. Mas tudo o que Harriet disse no final fora:
"Ainda bem que eu me livrei dele. Obrigada por todo o trabalho, irmãzinha."
Desse dia em diante, os encontros aumentaram. O pior de tudo era: Harry não fazia ideia do que tanto eles faziam juntos. E caso descobrisse, prometeu que deixaria sua irmã careca. Então, ela jamais seria uma dama boa o suficiente para casar com alguém.
Quando os olhos dispersos perderam Louis de vista e o sino anunciou 6 da manhã, Harry saiu da janela, voltando a fechar a cortina pesada.
Jogou-se em sua cama macia, abrindo o robe e respirando fundo. As mãos subiram por seus seios gordinhos, massagendo os mamilos. Com calma, tocou sua barriga, acariciou o começo de sua virilha e se frustrou. Suas mãos jamais seriam as mãos de Louis. Elas eram, aparentemente, tão boas, tão firmes, tão grossas. As suas eram sem graças, sem fundamento.
Quando estara prestes a tentar outra vez, acariciando o clitóris macio, sua porta fora aberta com prontidão, fazendo-a pular e se cobrir com o pano ainda pendente em seu corpo.
— Deus, Harry. Eu não acredito no que quase vi. — Era Harriet. Ela acendeu a luz do quarto, vendo a irmã tão corada e encolhida na cama.
— Você quer me matar? Eu pensei que era a mamãe. — Quase gritou, amarrando o robe novamente em seu corpo. Não falaria em voz alta, mas a sensação de ser pega a fez se molhar no mesmo instante.
— Papai e mamãe saíram de madrugada, farão uma viagens de longos dias até a França. Eles avisaram. — A mais velha disse, aproximado-se da irmã e deixando um beijo em sua bochecha.
Os olhos de Harry brilharam. Seus pais não estariam no país. Estariam tão distantes como não ficavam há tanto tempo. Sentia-se nas nuvens, com o coração acelerado e seu sorriso grande nos lábios. Afastou-se instantaneamente de Harriet.
— Eu preciso me arrumar para ir à escola. — Correu até o guarda-roupa. — Saia do meu quarto, Harriet.
— Isso não significa que você vai dar para o Louis, irmã. — Andou até a cama da irmã, sentando-se na mesma enquanto a observava, Harry se livrando do robe e procurando peças de roupa.
— Cala a boca. — Bufou.
— É óbvio que todos os homens da cidade já tiveram você. — Riu, analisando o corpo da outra. — Louis não vai querer uma prostituta. Por isso, se alguma de nós duas têm a oportunidade, sou eu.
Harry estava se vestindo, não dando ouvidos a outra. No final, Louis jamais resistiria a ela — pelo menos era o que esperava.
A camisola já estara vestida por baixo, sendo posto os espartilhos em sua cintura. Enquanto a maioria das mulheres reclamavam da peça de roupa, tudo o que Harry podia fazer era agradecer. Sentia-se uma verdadeira prostituta quando o usava sem a camisola por baixo, tendo os seios ainda mais fartos e seu corpo perfeitamente modelado.
— Vamos, Harriet, puxe pra mim. Aperte o quanto conseguir. — Virou-se de costas para a irmã, sentindo quando começou a entrelaçar o espartilho e puxar. Sua respiração se prendeu nos pulmões por breves segundos, antes que seu corpo se acostumasse com a ideia apertada.
Seu corpo parecia tão bonito, tão desejado por si mesma. Olhava-se no espelho encantada ao que sentiu um beijinho da irmã em seu ombro, terminando de amarrar a roupa. Ela estara prestes a deixar mais um selar quando, sem paciência, Harry a empurrou.
O vestido azul deslizou-se por seu corpo. Ele apertava seu torso, descia apertada até sua cintura e caia mais naturalmente sobre os quadris, ganhando volume. As mangas eram longas, mas não bufantes, dando a vez para que o pequeno casaco azul e dourado que alcançava o meio de sua silhueta fosse vestido. E, apesar de comportado, o decote expunha o volume de seus seios que o espartilho proporcionava.
— O que você ainda está fazendo aqui? Vá se arrumar. — A irmã se deu por vencido, saindo do quarto sem dizer mais nada.
A roupa fora finalizada com suas botas com saltinho, seu chapéu com fitas que cobriram o coque e suas luvas de renda branca. 
No entanto, quando desceu as escadas para tomar seu café, descobriu por Harriet que Louis não estava mais lá. Nem mesmo acordando mais cedo ela conseguia o encontrar.
🥛
O humor ruim de Harry era tão evidente.
Na pequena escola de tijolos, concentrada no topo de uma pequena montanha, ocorria tudo consideravelmente bem. Apesar da expressão emburrada, dos lábios em um biquinho chateado e seus xingamentos à Rose, que buscava balançar o leque na velocidade perfeita, seu dia não estava sendo tão entendiante.
É claro, Sr. Frederic ensinando matemática em um dia de sexta-feira não era agradável a ninguém. Todos ansiavam para o término da aula, ansiavam por suas casas antes das uma da tarde. As barrigas revirando de fome, seus olhos revirando em tédio, seus lábios tremendo a cada bufar. Nem mesmo o professor parecia raciocinar.
Mas o almejo de Harry sob aquelas circunstâncias eram bem diferentes. Charles Lowell havia a chamado antes do sino da primeira aula tocar. O diálogo entre os dois foi breve, diferente do apertar em seu seio esquerdo que a fez gemer baixinho, com os olhos inocentes na direção das pupilas negras, enquanto seus dedos pressionavam a roupa perfeitamente passada do garoto, segurando-se em seu bíceps.
Ele a questionou de forma ofensiva, em busca do preço que cobraria para ter sua boca chupando a bucetinha da cacheada.
No entanto, ao invés de sentir-se ofendida, ela esfregou-se mais na mão alheia, sentindo o biquinho enrijecido de seu seio contra os dedos macios, mesmo com a roupa grossa. Um sorriso escroto, misturado com libidinosidade, surgiu nos lábios vermelhos, fazendo Charles ficar ainda mais encantado.
"Nos acertamos no final da aula, querido. Não se deve falar com uma dama dessa forma. Seus pais não o ensinaram algo extremamente básico?"
E, deixando-o para trás, ela saiu. Seus quadris largos balançavam em sua direção, soltando uma risadinha ao chegar perto das amigas, disfarçando todo o acontecimento anterior. Sendo, seu maior problema, sua apreciação por ser vista como uma prostituta de bordéis baratos.
A sensação de sentar-se a mesa com seus pais para o jantar, vestindo vestidos comportados, luvas novas, penteados com laços grandes, tendo sido, anteriormente, fodida em algum beco, era incrível.
Seus pais permaneciam pensando que Harry era a filha pura, enquanto ela permanecia com seu sorriso inocente sem contestar nenhum dos elogios.
Quando, naquele dia, o sino de lata fora balançado pelo professor, ecoando um alto som dentro da sala, todos saíram com rapidez, mas elegância. Sumiam na paisagem esverdeada, marcando chás da tarde para o sábado, passeios até a igreja no domingo e festas do pijama.
Harriet não havia aparecido, muito menos se arrumado para ir à escola. O que deixara Harry incomodada. Se a irmã não estivesse na escola, poderia estar com o que era seu.
Sentiu-se tola ao recusar o convite de Victoria para irem até a fazenda de Harry em sua carruagem. Queria chegar rápido, mas ao mesmo tempo queria aliviar aquilo que Louis fizera com seu corpo.
— Charles, precisamos ser rápidos. O Senhor Frederic fica por mais uma hora dentro da sala revisando os materiais. — O puxava para a lateral da pequena escola, dividida em apenas duas salas de aula.
— Você não tem com o que se preocupar, princesa. — Aproximou-se para beija-la, sendo afastado.
— Não. Sem beijos. Você disse que queria me chupar. Isso vai custar um espartilho de couro. Já que visita a cidade todos os fins de semana, não será problema para você. — Sorriu, encostando-se na parece. Não era o lugar ideal, mas servia.
Seus sapatos brancos sujavam na grama úmida, assim como a ponta do vestido longo. A cada mínimo movimento a expressão apavorante de Harry ficava pior. Pelo menos não teria que fazer muito esforço, diferente de Charles.
Apesar da falta de beijos em sua boca, os lábios carnudos de Lowell umideciam seu pescoço frio, beijando-o adoradamente, como uma peça de porcela. As mãos grandes massageavam seus seios, fazendo sua cabeça pensar apenas em Louis.
Se fosse Tomlinson ali, deixaria-o engravida-la apenas para o alimentar dos leites de seus peitos. Permitiria que a boca chupasse cada gota, que ele se satifazesse apenas com o gosto doce dos mamilos vermelhos e do leitinho quente.
— Ajoelha, Charles. — Bateu em seus ombros. A xotinha pulsava de tesão só com o pensamento, molhando entre suas pernas, já que a calcinha era ausente naquele dia.
Harry poderia ser bem agressiva durante o sexo, apesar da intimidade delicada e do corpo esbelto que parecia jamais ter sido tocado. Ela amava ser controlada, apanhar em seu rosto ao que se contraia em um pau grosso, ou ser proibida de gozar, mas amava também ter o domínio de cavalgar forte, cuspir de forma humilhante no rosto do seu parceiro se não estiver saindo da forma que deseja e o ensinar como uma vagabunda merece ser tratada.
Afinal, aproveitava de um pouco dos dois mundos, tirando a inocência de virgens dentro de banheiros e sendo arrombada atrás de paredes de tijolos.
— Deus, Harry. Que bucetinha linda. — Ela sabia. Elogios como esse eram comuns.
O garoto estara ajoelhado na grama, enquanto Harry levantava seu vestido. Apreciando a intimidade molhadinha, ele sentia a ponta do salto da mulher por seu corpo, até que a coxa estivesse se apoiando no ombro alheio. Ela se abriu mais, sentindo-se tão exposta. Um sorriso cafajeste estara presente nos lábios molhados, as covinhas afundando nas bochechas, e Charles passando a se afundar entre suas pernas.
Soava meio inexperiente a atacar com tanta fome, tentando penetrar sua língua e apanhando no rosto sempre que se afastava. Ela rebolava em seu rosto, esfregando-se naquele rosto bonito, querendo seu gosto por ele todo.
— Isso, isso! — Gemia baixo. Seu chapéu já estara desvencilhando de sua cabeça, o penteado sendo desfeito sempre que não resistia a tombar-se para trás. Sua mão era bruta nos fios castanhos, forçando-o a pronto de o deixar sem ar.
O relinchar de um cavalo podia ser ouvido. Alguém, provavelmente, havia parado ao pé do morro.
— H, temos que ir. — Lowell parecia acabado. As bochechas coradas, os lábios e queixo sujos, o cabelo cacheado bagunçado.
— Temos, Charles? — Apesar da dificuldade para agarrar seu vestido com apenas um braço, ela o fez. Desatou a luva de sua outra mão e brincou com seu grelinho, passando a pontinha da unha para arranhar e seu dígito para massagear a dor.
Olhava tão profundamente naqueles olhos, sendo perseguida por um turbilhão de sentimentos. Um deles era a frustração de confiar em homens virgens. Eles tinham tanta confiança em si, mas tão pouca nela. Harry já havia se livrado que inúmeras situações apenas com o rostinho bonito e os cílios grandes fazendo sua parte de piscadela chorosas.
— Se você não voltar com essa boca agora, eu vou entrar dentro daquela sala, dar tão gostoso para o professor Frederic, e fazer todos os dias você ter a consciência de que jamais me tocará outra vez. — Estalou um tapa em sua bucetinha, gemendo alto. O melzinho em seus dedos foi saboreado por sua própria boca, enlouquecida no próprio gosto.
E, como sabia, a ameaça disfarçada de chantagem, funcionou.
Submersa nas emoções, atraia Louis com seu pensamento. Até que pensou estar delirando. Ele era um êxtase extremo para seu cérebro, e uma adrenalina para seu corpo. E de todas as vezes que se tocou pensando nos olhos azuis, jamais tivera algo tão realista em sua frente. Jamais se tocou para ele.
Louis estava ali, de costas para os dois. Recolhia as garrafas de vidro que seriam repostas na segunda-feira. Tão disperso, distraído e concentrado em suas atividades. Parecia tão diferente do que estara pela manhã. Seus cabelos desgrenhados, mas molhados — denunciando que havia saído do banho recentemente —, vestia calças desgastadas, uma blusa de botões, com os mesmos abertos, e suspensórios soltos nas laterais de seu corpo.
A pele macia de sua barriga era tão atrativa, coberta em um caminho de pelos ralos até que sumisse dentro da calça de alfaiataria, tão bonito e pecaminoso, como a tatuagem desenhada em sua clavícula. Inconsequentemente, Harry gemeu mais alto, gozando na boca de Charles, enquanto suas mãos apertavam fortemente seu vestido e o homem investia mais a língua dentro de si. Seus olhos estavam conectados aos azuis agora, seus dentinhos de coelho afundados em seu lábio inferior e a expressão melosa de Harry, olhando em sua direção como se implorasse por ele.
Louis a observou por alguns segundos, dando seu costumeiro sorriso de lado e o negar leve com sua cabeça. Desceu os olhos para Charles e depois para o vestido bagunçado, dando as costas.
Harry sentia-se tão rejeitada. Jamais fora tão humilhada apenas com um olhar. Seus olhos marejaram, o coração apertou, afastando Lowell no mesmo segundo.
— Eu preciso ir. — Arrumou o vestido, vendo o homem jogado no chão.
— Mas-
— Nos falamos depois. — Saiu andando, voltando apenas para sussurrar. — E se você ousar contar isso pra alguém, eu digo que seu pinto é tão pequeno que se parece com um clitóris. — Saiu marchando, ouvindo a risada atrás de si se tornando distante.
Correr nunca fora uma missão fácil para Harry, ainda mais quando os empecilhos contavam com seu salto afundando no solo macio, seu vestido embolando ao que dava as passadas apressadas e a insistência dos cachos volumosos caírem por seus ombros, fazendo-a segurar o chapéu azul bebê em sua cabeça.
Ela precisava de uma desculpa para encontrar Louis. Apesar de saber, lá no fundo, que Louis jamais se importaria realmente com os detalhes de sua vida. Talvez se importasse mais em saber qual era o café da manhã de Harriet, do que saber quantos prêmios a Styles mais nova pretendia ganhar.
Louis Tomlinson era terrível. Mesmo não fugindo de Harry, seus passos eram maiores, mais largos. Ela não entendia. Os dois compartilhavam do mesmo tamanho, mas as pernas femininas eram ainda mais longas que as dele. Elas deveriam ser mais ágeis, contando com o fato de que Styles dispunha de uma professora particular de ioga, vinda diretamente da Índia.
— Louis! Espere! — O homem já descia o morro, parecendo suspirar profundamente ao ouvir a voz. Aquilo fez com que Harry se encolhesse.
— Diga, senhorita. — Ainda que estivesse no meio na descida de barro, Louis voltou, subindo com a cesta de garrafas, carregada em um de seus braços. — Me parece com dificuldades para descer. — Ofereceu seu braço, tal que fora agarrado no meu segundo.
Harry jamais esteve tão perto de Louis, assim como jamais ouviu tanto de sua voz.
Ela soava tão calma, mesmo com o sotaque carregado do interior da Inglaterra. Era suave, rouca em certas palavras, mas macia. Se fosse tocavel, Harry imaginava que seria como deleitar-se em um campo de flores suaves e tenras.
Seu cheiro era tão bom, deixando notório o uso do sabão caseiro, tal como em suas roupas limpas. E mesmo com a imagem obviamente cansada e gasta, Louis ainda era o homem mais bonito que já conheceu. Desde a barba rala recentemente crescida, ao seus bíceps que a deixavam tão segura de que estara em boas mãos.
— Você está indo até a fazenda? — Louis concordou, concentrado em ajudá-la, até que finalmente estivesse em chão plano. — Pode me levar? Eu não tenho com quem ir. — Engoliu a seco. — E... Eu vim atrás de você também para pedir uma coisa.
— Eu não vou contar ao seu pai, senhorita. Não é da minha conta. — Ela sorriu pequeno. — Vamos, suba. Vou a levar em casa. — Estendeu sua mão, ajudando-a subir na parte de trás do carrinho conduzido pelo cavalo, sendo uma versão de entrega das carroças, só que mais fácil de ser pilotada.
Styles não se propiciava a tal humilhação de ser vista andando de forma tão miserável. Mas Louis estava ali, fazendo um lindo barulho com seus lábios em forma de um biquinho, permitindo que o cavalo começasse a andar. Era encantador, mesmo que trágico.
Permitiu-se tirar o chapéu que enfeitava sua cabeça, sentindo a aragem fresca em sua face. O caminho emanava paz, tornando o cintilar dos vidros e o cavalgar do cavalo os únicos sons possíveis de serem ouvidos durante toda a estrada.
Louis parecia ignorar sua presença, concentrado nas rédeas e em assobiar alguma canção. Harry o olhava desolado, os fios cacheados contra sua face a tornando ainda mais dramática. Era como se suplicasse por um oxigênio que se recusava a entrar em seus pulmões, deixando-a para morrer em uma constante injúria.
— O que tem feito, Louis? — Perguntou sorridente, o receio da rejeição atingindo suas linhas de expressão.
— O que eu faço quando você não está me observando?
As bochechas avermelhadas por conta do frio ganharam uma sensação tão quente de vergonha em sua derme. Louis sabia. Ele era um maldito homem com o ego inflado, não muito diferente de todos os outros que Harry já conheceu..
— Eu não o observo. — Falou rudemente.
— Então por que está sempre em sua janela ao amanhecer? — Ergueu a sobrancelha. Mas seu olhar era tão distante. Ele observava a tudo, menos ao que estara plantada ao seu lado.
— Ora, vendo o sol nascer. Não sou exibida com você, que fica tirando a camisa para moças inocentes. — O acusou, tocando com a pontinha do dedo o ombro alheio. Louis olhou para sua mão, rindo.
Ele amava rir, aquilo irritava Harry. Não pelo simples fato de ser feliz, mas pela risada que acompanhava o tom sarcástico.
— Não se preocupe com isso, quando tiro minha camisa, não há nenhuma moça que eu queira impressionar. — Seus lábios se ergueram em um sorriso. — Aliás, seu pai me vê como um filho. Então... Seríamos como irmãos, não acha? — Questionou retoricamente de forma tão calma.
Aquilo era muito para Harry.
— Ah, acho que uma de suas luvas se perdeu.
Era muito até para Harry. O seu carma tinha nome e sobrenome. O seu carma era o maldito Louis Tomlinson. Ele nem havia a tocado, mas já a oprimia como uma onça poderia fazer com um gatinho.
Os braços da cacheada se cruzaram em uma total birra, enquanto tentava inutilmente esconder sua mão sem a luva. Assim como Louis a ignorava, ela também o fazia. A diferença era que, ao invés de deixá-lo vencer, ela apertava os braços abaixo de seus seios, deixando-os ainda mais expostos para o outro. Sabendo bem que, uma hora ou outra, ele não se contentaria em apenas sentir a provocação.
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O amor tem sido um tema essencial nas narrativas humanas ao longo da história. Embora os contos eróticos possam se deleitar na expressão da sexualidade e eroticismo, eles não são desprovidos de amor.
São deixados em livros, contos, cartas e em várias tradições literárias, incluindo a mitologia grega e romana, que o amor é retratado de diferentes formas, desde relacionamentos românticos, casos de desejo e paixão.
Afinal, como citava Platão em uma de suas obras mais famosas, todos estão destinados a essa busca constante e incansável por sua outra metade a fim de se restabelecer o original e primitivo “todo”. Não apenas sobre o sexual, mas incluindo-o em sua busca.
A manhã de sábado se estabelecia. O galo já havia cantado, os empregados já haviam posto e retirado a mesa de café, entrando na preparação do almoço. Entretanto, Harry permanecia em seu quarto.
Durante toda a madrugada, observando o céu de sua janela, pensando na imensidão do universo e questionando o vácuo que surgia em sua cabeça sempre que estara perto de Louis, tomou-se a conclusão de que, de alguma forma, talvez o desejo incansável pelo rapaz estivesse aflorando.
Harry e Louis não eram Piramo e Tisbe do século XIX, mas Harry ansiava por um final de história melhor.
Contanto que não acabasse mortos para inspirarem um novo conto de Romeu e Julieta, ela sentia-se em vantagem. De qualquer forma, Romeu amava Julieta, assim como Píramo amava Tisbe, diferente de Louis, que ao menos gostava de Harry.
A não ser como sua irmãzinha postiça, é claro. Soava sempre mais patético sempre que pensava sobre isso.
Fora perto do amanhecer que Harry se sentou em sua escrivaninha. A cadeira de madeira não era confortável, mas nem mesmo sua cama parecia aconchegante naquele instante. Tudo parecia tão confuso ao que se misturava com o calor de seu corpo e a corrente fria de ar adentrando a janela aberta.
Se pudesse listar um novo dicionário, adicionaria uma nova sensação: a sensação de Louis Tomlinson. Apelidaria de Louie para simplificar a palavra, sendo descrita como a sensação que parte do aconchego de olhos ternos, misturado com a confusão de um amor e envolvido em um tesão absurdo.
Daquele dia em diante, Harry decidiu que só se relacionaria com outros homens ou até mesmo mulheres, após descobrir o que sentia verdadeiramente por Louis. Caso fizesse com outra pessoa, uma parte de si estaria traindo-o — mesmo que ele não fosse seu.
Seus dedos estavam cansados, escrevia sem parar em diversos papéis, o tinteiro já chegando ao fim quando decidiu que seria aquela carta.
Escrevia uma carta à Louis. Não declarando seu amor, mas declarando seus desejos. Era vesgonhoso citar a forma que desejava suas mãos, ou confessar seus sonhos mais molhados. Apesar das palavras eróticas e da forma poética que as usava, torcia para que, depois de sua morte, ninguém a publicasse como uma lembrança.
Dobrou a carta, deixou um beijinho marcado de batom vermelho e usou o sinete para lacrar o papel, a marcação vermelha contendo um H em sua formação.
Quando terminou, levantando-se, o sino bateu nove vezes. Suas costas doíam, mas seu coração acelerado e ansioso fazia o suficiente para que a dor fosse esquecida e substituída.
Ela permitiu-se tomar um banho longo, escovar os dentes com um sorriso em seus lábios, pentear os fios até que estivessem repartidos no meio e enrolando em pequenos cachos conforme secavam.
Era sábado, sem seus pais e com poucos empregados na casa. Um dia preguiçoso que pedia por uma camisola de cetim. Havia sido presenteada em troca de um boquete no banheiro da igreja. Vestia-a muito bem, com a cor rosinha constatando tão bem em sua pele.
Calçou suas sandálias brancas, passou o batom vermelho e borrifou seu perfume francês. A carta estara em sua mão, tal como seu coração. Vivia em um impasse, mas decidindo rapidamente que seguiria em frente com a decisão.
O sol resplandecia ao lado de fora. A fazenda aparentava estar vazia, mas não em total silêncio. Era perceptível os cavalos correndo e uma risada ecoando, fazendo-a correr para perto do grande campo livre onde os cavalos costumavam treinar para as competições de equitação.
Eles valiam milhares de libras, vivendo até mesmo melhores que Harry. O que significava que apenas pessoas permitidas podiam cuidar ou cavalgar neles. Harriet não era uma, Harry tinha certeza, apesar da risada soar tão parecida com a dela.
Suas dúvidas foram sanadas ao que, de longe, um Louis sem camisa e uma Harriet de roupas íntimas, foram vistos. Harry ferveu de ódio, porque deveria ser ela ali. Ela deveria ter Louis atrás de seu corpo, rindo enquanto guiava o cavalo. Ela deveria estar encostada em seu peito úmido. Ela deveria rir de suas piadas e beija-lo escondido.
Uma lágrima raivosa escapou, secando-a tão rápido como a velocidade que os dois se aproximavam. Até que estavam bem em sua frente.
— O que você acha que está fazendo, Harriet? — Gritou com a irmã, vendo-a descer do cavalo com suas roupas molhadas.
— Bom dia para você! — Sorriu cínica. — Eu e Louis fomos nadar no lago. Aquele que íamos quando nossos primos estavam aqui.
Louis havia ido até o celeiro guardar o cavalo. Voltava bagunçando seus fios castanhos, sem se preocupar muito com o que acontecia entre as irmãs. Os pés descalços e a calça de algodão preta estavam molhados e, mesmo que tentasse não olhar, o peitoral escorria gotículas grossas.
— Bom dia, Harry. — A voz aveludada o cumprimentou com um sorriso grande.
— Vá para o inferno você também. — Falou irritada, voltando a olhar para Harriet. — Entra para dentro de casa e vai colocar uma roupa. Agora.
— Você normalmente é menos careta, sabia? — Pediu a ajuda de Louis para pular a cerca, com ele vindo logo atrás. — Se tivesse saído com os caras que costuma sair, não estaria de tanto mau humor hoje.
Harry respirou fundo, prestes a estapear aquele rosto e fazê-la entrar a força dentro de casa. Todavia, não perderia o controle.
Após ser convencida por Harriet, os três seguiam até o coreto da fazenda. Quando eram menores, costumavam fazer piquiniques ali. Ela parecia não ter perdido o costume, já que havia uma cesta e um pano estendido no chão de pedra. Era como uma traição de ambas as partes.
— O que trouxe, Lou? — A mais velha perguntou, se sentando. Suas pernas estavam abertas como um banquete para Louis, com seu corpo levemente jogado para trás, apoiada em suas mãos.
— Peguei sanduíches na cozinha... — Revirava a cesta. — Frutas, garrafas de leite e o que você mais gosta. — Sorriu para ela, deixando Harry em pé como uma vela ambulante. — Tequila!
— Deus, você me conhece mesmo.
Ele sorriu convencido. Harry chutaria sua irmã se Louis não estivesse ali. Depois, o entregaria a carta que, agora, está presa em sua calcinha.
— Senta aí, H. — A outra falou, fazendo-a apenas assentir e se sentar entre os dois. Era algo tão desconfortável.
— Tequila, Harry? — Era Louis perguntando, fazendo-a apenas assentir e ajeitar a camisola em seu corpo. Sentia-se virando uma velha conservadora.
Tomlinson derramou um pouco da bebida dentro da garrafa de leite, sacudindo para que misturasse. Deu um longo gole, passando para Harriet, que fez o mesmo. Harry pegou ao ser oferecido, cheirando a mistura e levando até os lábios, sentindo aqueles olhos em si.
Com goladas hesitantes, o leite branquinho escorria pelo canto de seus lábios de forma imperceptível para ela. Sentindo apenas quando as gotículas caminhavam por sua clavícula, até seus seios. Quando afastou a garrafa e deu ao homem, notou seus olhos vidrados, e Harriet mais perto de seu corpo.
A mais velha tocou a barra da camisola, levantando-a de seu corpo e retirando quando Harry permitiu. A boca rosada correu em sua clavícula, chupando o leite derramado até seu queixo, fazendo-a se arrepiar.
Harry olhou para Louis, sorrindo ladino. Ele parecia ver o paraíso com aquelas seios grandes expostos, os biquinhos duros e a pele se arrepiando. Os olhos verdes se fecharam com o beijo em seu pescoço, abrindo apenas para ter a visão maravilhosa do pau grosso delineado na calça do homem.
— Você não acha que ela está suja de leite, Lou? — Harriet questionou, se afastando para derramar mais um pouco pelos seios da irmã. No entanto, a única coisa que fez, fora beijar seus ombros e acariciar sua bochecha, deixando lambidinhas no canto de seus lábios.
— Vem me limpar, gatinho. — Harry falou extasiada, observando como era fofo a forma envergonhada que Louis se aproximava, lambendo as gotas na barriga branquinha e subindo até seu seio. A garota praticamente o esfregou em seu rosto, segurando nos fios lisos e passando o biquinho por seus lábios, até que ele estivesse mamando.
— Se ele mama tão bem assim no seu peito, imagina o que fará quando você o ensinar a mamar sua bucetinha, irmã. — Harriet sussurrou como diabo em seu ouvido, descendo os olhos pelo corpo da mais nova e puxando a carta que encontrou presa em sua calcinha.
Harry estava prestes a contestar, mas o leite sendo lambido em seu torso a fez se calar. Sua calcinha estara encharcada, aproveitando a excitação do momento com aquela boca chupando seu peitinho, enquanto apertava o outro, brincando com o biquinho.
Louis não era o mais experiente nisso, ficou óbvio para as duas. Mas só o fato de ser ele, e o detalhe que ela ensinaria do jeito que gosta, era maravilhoso. Praticamente um sonho.
— "Em meus devaneios mais desvairados, vejo-nos envoltos em lençóis de seda, unidos num abraço apaixonado, onde nossos corpos se fundem em um frenesi de desejo. Imagino suas mãos firmes explorando os lugares mais íntimos, despertando sensações indizíveis em meu ser. Ah, como anseio sentir seu pau pulsante, profanando a fronteira entre o prazer e a loucura." — Harriet recitava um trecho da carta, apoiada em suas panturrilhas, sentada ao lado dos dois. — Deus, Louis. Ela diz que quer sentar em seu rosto enquanto se fode em sua língua e se esfrega em seu nariz.
— P-para, Harriet! — Mandava, inebriada pelos estímulos em seus seios. Louis mamava faminto, segurando em sua cintura enquanto trazia o corpo mais para si. — A minha xotinha tá pulsando... Eu vou, merda... — Gemia desesperada, a cabeça tombada para trás ao que recebia as mordidas superficiais nos mamilos.
— Ele não vai tocar você, H. — Acariciou a barriga da irmã, deixando leves carícias. — Louis nunca tocou em uma, por que você seria especial? — Riu, negando com a cabeça. Louis parecia ter sentido raiva daquilo, já que maltratou mais os peitos, beliscando forte com seus dedos e deixando o outro bem molhado de sua saliva. — Você queria ser a primeira dele, não é? — Murmurou, fingindo tristeza.
— Harriet! Porra! — Gritou, seu braço enlaçando o pescoço de Louis enquanto sua outra mão descia até sua intimidade, tocando o clitóris por cima do pano fino da calcinha.
Ela se masturbava na mesma intensidade que seus peitos eram chupados. Seus olhos estavam fechados em total concentração, ouvindo o barulho molhado ao seu lado da irmã se tocando. Mas toda sua concentração estava na boca deliciosa não saindo de seus peitos gostosos e doloridos.
— Vem, H. — Louis surrussou contra seu pescoço, puxando Harry para cima de si, deixando-a sentar em sua coxa. Com seu indicador, afastou o pano encharcado da calcinha, concedendo o grelinho a se roçar em sua calça.
— Aperta meus peitinhos. — Mandou, pegando as mãos e as colocando em seus peitos, vendo o sorriso nos lábios finos ao que ela ia para frente e para trás com seu quadril, gemendo alto.
Ele brincava com os peitinhos, notando a ausência de Harriet ali. Todavia, sabia para onde ela deveria ter ido. Por isso, não se importou em continuar, beijando a bochecha de Harry enquanto os movimentos diminuíam, tornando-se mais lentos, mas mais intensos.
— Sabe, Louis. — Ela dizia baixo, sujando sua calça. — Eu já dei pra tantos caras pensando em você. — Louis riu baixinho. — E se caso um dia eu tiver a oportunidade... — Ela sorriu, olhando em seus olhos e selando seus lábios. — eu vou deixar você chupar todo o meu gozo. Você vai cuspir ele no meu cuzinho e vai me foder tão forte com a porra desse pau delicioso.
— Continua, princesa... — Pediu, sentindo o corpo tremer em sua perna.
— Eu não sei, Louis! Eu quero fazer tantas coisas com você. Deixar você foder meus peitos, mas também quero que encha minha buceta de porra. — Sua boca se abriu em um gemido mudo. O corpo se contorceu em excitação enquanto ela liberava seu gozo na calça alheia, agarrando-se ao corpo.
— Seu linguajar se assemelha ao de uma puta, sabia?
Harry riu, sentando direito em seu colo enquanto o abraçava, contando algumas pintinhas em suas costas. Pela proximidade, conseguia sentir o caralho grosso abaixo de si, dando uma leve rebolada, mas sendo impedida de continuar.
— Talvez eu seja uma. Você gosta de gozar em putinhas? — Sussurrou no pé de seu ouvido, beijando seu pescoço e deixando a marca vermelha de batom.
— O que você quer que eu admita, Harry? — Perguntou, brincando com seus cachinhos.
— Que eu fui a primeira que gozou em você, pra você e com você. — Bufou. Era óbvio. — E que você não vai comer a Harriet.
Ela colocaria um limite de "Você não vai comer ninguém", mas soaria tão possessiva. Deixaria para mostrar esse seu lado em algum outro momento. Por ora, era apenas aquilo.
— Você foi a primeira pessoa com quem eu já tive toda essa proximidade, Harry. — Riu, envergonhado. Harry tentou sair do abraço para olhar em seu rosto, mas ele não permitiu. — E eu não farei nada com a sua irmã. Jamais fiz, na verdade. — Garantiu.
Harry sorriu com aquela vitória. Era uma competição onde apenas ela jogava, mas já era seu prêmio no final.
Os dois ficaram por mais algum tempo ali, naquele abraço, naquele aconchego molhado. Harry beijava sua pele, Louis acariciava suas costas, tocando sua espinha dorsal com calma. Vez ou outra, Harry se esfregava como um gatinho, recebendo risadinhas de Louis.
— Me leve para o quarto. Eu estou cansada. — Bocejou fraquinho, enlaçando as pernas na cintura alheia e sentindo-o levantar.
Era ainda melhor do que nos seus sonhos. Porque Louis cuidava tão bem de seu corpo. Acariciava sua derme, beija-a molhado por seu corpo, sussurrava como seu cheiro era incrível.
Ela não poderia estar se sentindo melhor aquele dia, temendo que fosse um sonho, e que logo cairia de sua cama.
Presa naqueles pensamentos, não notou quando já situava-se em seu quarto. Louis encostou a porta, deixando-a deitada em sua cama. Era convidativo chama-lo pata deitar ao seu lado, dormir agarrada ao corpo, acordar em algumas horas e continuar naqueles braços. Mas Louis parecia apressado para ir embora.
Deixou um beijo terno em sua testa, puxando a coberta para que ela se cobrisse. No entanto, fora impedido. Ela sorriu, tirando a calcinha de seu corpo e o oferecendo.
— Leva pra você. Eu ainda tenho muitas. — Mordiscou o lábio inferior, contendo um sorrisinho. Ele beijou o pano e guardou em seu bolso, finalmente a cobrindo.
E, infelizmente, ele se foi naquela manhã.
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Domingos chuvosos se tornam uma perdição, acompanhados do vento frio perfeito para deitar em cobertas quentes e limpas.
O cheiro de chocolate quente apoderava-se dos cômodos da casa, um aroma adocicado e caseiro de uma cozinha quente. Biscoitos no forno e o creme sendo batido para acompanhar.
Harry e Harriet chegavam da igreja naquele domingo. Após uma missa longa, bençãos do padre da cidade, a falta de Louis e uma forte chuva que as encharcou, a Styles mais nova se recuperava. Sua recuperação não se fazia apenas por esses fatos, mas pela obstinada dor em seus seios, também.
Como uma dama, herdeira de riquezas e fazendas pelo país, deveria trocar de roupa três vezes ao dia, sem contar com a camisola do fim de noite. Todavia, era impossível nessas circunstâncias. Todos seus vestidos eram muito apertados, e quaisquer panos eram muito incomodos ao que encostavam nos mamilos sensíveis.
Ela odiava Louis por fazê-la sentir dor. E odiava-o ainda mais por não dar as caras naquele domingo. Talvez, em sua presença, eles poderiam tomar chocolate quente enquanto ela o desenhava, trocando beijos quentes e toques secretos.
Mas seu final, durante todo aquele dia, fora trágico.
Em seu quarto, parada em frente ao espelho, ela desenhou-se. Dividia sua atenção em olhar o corpo parcialmente nu, coberto apenas por um roupão, em desenhar seus detalhes e beber da bebida quente acompanhada de biscoitos enquanto ouvia Harriet falar.
— Sabe, irmã... — Ela iniciava outro assunto, indo até o prato de biscoitos e pegando mais um. Vestia apenas sua camisola e meias rosas, tentando executar uma trança em seus cabelos.
— Sim? Diga. — A olhou sorridente, vendo o corpo descansar no chão, ao lado do seu, de bruços.
— Você se lembra de ontem, não é? — Harry assentiu, traçando suas pernas na folha. — Eu a deixei com Louis para ir atrás de alguém. — A cacheada franziu seu cenho.
— Pensei que o seu "alguém" fosse Louis.
— Não, por Deus! — Riu. — Ele é gostoso, mas eu sou fã de quem sabe pelo menos beijar. — Harry conteu uma gargalhada, não querendo soar maldosa.
— Louis sabe chupar peitos. Não descarte esse dom! — Rolou os olhos.
E então, a irmã contou sua história com a Senhorita Cross. Ela era um ou dois anos mais velha, cuidava da horta pessoal da fazenda. Havia sido contratada alguns meses atrás, em busca de qualquer emprego que a tirasse de casa. Senhor Styles, como um bom homem, a arranjou em minutos algum trabalho que não fosse pesado, mas que pagasse bem.
Emily Cross ocupava a casa de visitas atrás da fazenda, dividindo com mais duas das empregadas que trabalhavam na casa. Os sumiços de Harriet foram explicados, apesar delas não possuírem nada sério.
De fato, sua irmã não era mais uma preocupação.
Agora, o único impasse nisso tudo era Louis.
Elas terminaram o dia deitadas na cama de Harry, escutando Harriet cantar e permitindo que o vento casto e frio adentrasse o quarto enquanto dividiam um cigarro de palha. As vantagens de seus pais em outro país cresciam cada vez mais.
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Segunda-feira destruía Harry. Não todas, mas aquela estava o tirando do sério.
As garotas contaram sobre o final de semana, em um papo infinito. Os garotos se gabaram da aposta de equitação. Harry apenas se gabou de seu estresse com tanto falatório. E claro, ganhou seu espartilho de couro.
Durante o intervalo, conseguia pensar apenas em Louis enquanto tomava sua garrafa de leite. Victoria também parecia pensar nele, já que comentou sobre a aparição do mesmo no pequeno comércio de sua mãe, naquela manhã.
Seus olhos quase reviraram ao ouvir sobre os olhos dele, sobre suas roupas e sobre o quão gentil ele era. Harry sabia disso tudo, não precisava de comentários obscenos disfarçados de elogios.
Para piorar, Charles o chamou no final da aula, dizendo que precisava de uma vagabunda para chupar seu pau. Harry apenas o chutou nas bolas e saiu de sua frente impacientemente. Sua falta de vergonha na cara tinha um limite.
Ou não, já que, no momento em que descia a colina, seus olhos brilharam em contentamento, correndo tão rapidamente até Louis.
Ele estava parado no pé da colina, um sorriso no rosto e encostado em seu carrinho. Parecia tão belo, tão fodidamente seu — por mais que ele ainda não soubesse disso.
— O que está fazendo aqui? — O beijou em sua bochecha, dando pulinhos de alegria.
— Vim entregar uma carta que chegou para você. Seus pais a mandaram. Tem até um cartão postal! — Disse tão surpreso, como se fosse algo de outro mundo.
— Hey! Eu posso te dar um cartão postal. Você gostaria de um? — E foi como se Harry tivesse o oferecido milhares de libras. Era algo tão genuíno aquele brilho feliz nos olhos azuis.
— Eu adoraria um. Obrigado, Harry. — Agradeceu gentilmente, ao menos aparentando ser o cara que o ignorava tão facilmente.
É possível que os acontecimentos de dias atrás fora essencial para aquela abertura entre os dois. A timidez de Louis poderia soar rude algumas vezes, mas era notável que não se passava de um medo. Medo de como agir, medo de falar errado, medo de estrapolar em suas conversas ou errar com quem tanto queria acertar.
Diferentemente de outros dias, Louis não parava de tagalerar. Eles conversaram durante todo o caminho. Harry o ajudou gentilmente a coletar as garrafas, mesmo sendo zombada por tropeçar algumas vezes em seu longo vestido lilás. O lado bom dos tropeços é que ganhava um selinho de recompensa.
Sua perspectiva estava no ponto de vista de Louis. Como ele era gentil com seus "clientes", como ganhava suas gorjetas que era colocadas em um saquinho de pano e como sempre segurava a ponta de sua boina cinza para cumprimentar as pessoas na rua.
Ao que pararam em uma fonte de água minada no meio da estrada, Louis prendeu o cavalo para que ele pudesse se hidratar. Ajudou Harry a saltar do carrinho e a levou para baixo de uma árvore, na intenção de se refrescarem um pouco.
— Você deve estar fervendo com esse vestido. — Ele riu, se encostando no tronco e estocando o braço nos galhos.
— Já estou acostumada, falando a verdade. — Aproximou-se do corpo. — Mas posso ficar sem, é só me pedir. — Abraçou o corpo de Louis, olhando em seus olhos. — Ou mandar. Eu gosto quando mandam.
— Acho melhor irmos embora, Harry. — Sorriu torto. Styles só desejava saber o que passava naquela mente.
— Desculpa. Eu não queria falar nada de mais. — Respirou fundo. — Eu só...
— Está tudo bem. Não quero que se sinta mal, princesa. — Agarrou seu rosto com as mãos, selando fracamente seus lábios.
Mas Harry mal conseguia sentir o gosto de seus lábios. Por isso, persistiu no selar, afundando seus lábios aos dele. Louis parecia inseguro, com seus dedos trêmulos segurando o rostinho macio, trazendo-a mais para si de forma hesitante.
Ali, com o sol esquentando seus corpos, com o sol da pequena mina vazando e do respirar ansioso de Louis, eles se beijaram intensamente pela primeira vez.
Todos os detalhes estavam gravados na cabeça cacheada. Cada mínimo som, cada mínimo toque. A textura e o gosto da língua de Louis contra a sua, os sorrisos bobos que escapavam dos dois, os sons molhados e um pouco desajeitados. Até mesmo a leve batida em seus dentes se tornou especial. Não fora dolorida, não fora vergonhosa. Eram apenas os dois, aproveitando de suas bocas, provando uma parte tão íntima, tão pessoal. Beijos eram significativos, ainda mais quando a oportunidade vinha com alguém tão especial.
No decurso da semana, Harry e Louis continuaram com aquela rotina.
Ele se beijavam encostados em árvores, andavam de cavalo por todo o pasto, deitavam no coreto e compartilhavam histórias.
Harry descobriu muitas coisas sobre Louis. Sobre seu aniversário de 20 anos que seria em dois meses, que ele amava ganhar os auto-desenhos de Harry, sua cor favorita era vermelho e seu pai havia morrido durante uma embarcação, onde limpava o fundo dos navios.
Foi por essa época que começou a trabalhar na fazenda para sustentar sua família junto com sua mãe. O que achou injusto por um tempo, já que sua vontade era trabalhar nas grandes embarcações, como seu pai. Todavia, com a maturidade, entendeu que deveria ficar por perto.
Harry também compartilhou com ele segredos, assim como compartilhou cartões postais, com e sem o seu rosto.
— Essa foi uma viagem que fizemos até a Espanha. Eu lembro de comer tantos pães que minha mãe tinha feito... — Sorriu boba, mostrando ao outro. Sentada em seu colo, usurfruia das lembranças do passado.
— Eu gostaria de ter uma fazenda na Espanha. Seria grande, com muitos cavalos e muitos filhos. — Acariciou o rosto bonito de Harry.
— E quem seria sua esposa? — Questionou, deixando os cartões postais de lado para enrolar os braços em seu pescoço e o beijar nos lábios.
— Tenho muitas opções. Deixe-me pensar. — Harry olhou ofendido para ele, deixando um tapinha em seu rosto. — Eu estou brincando, princesa! Por Deus, não seja tão agressiva.
— Não gosto de brincadeiras! — Emburrou o rosto. — Mas gosto da ideia de ser uma esposa. — Sorriu, puxando o lábio inferior de Louis, gemendo baixinho ao sentir as mãos em sua bunda.
Louis costumava a deixar louca, mesmo que inconsequentemente. Suas mãos apertavam sua bunda, seu pau raspava em sua intimidade e seus lábios costumavam beijar os lugares certos de seu pescoço. Mas ele nunca sabia quando começava, assim como nunca sabia como parar, antes que Harry estivesse prestes a tirar suas roupas.
— Eu cozinharia para você, lavaria suas roupas, cuidaria dos nossos filhos, serviria você sempre que estivesse ocupado... — Selou seu maxilar, até o pé de seu ouvido. — No fim da noite, quando eu estivesse bem cansada, você me comeria bem lento até que eu estivesse dormindo. — Gemeu com a ideia. — E eu deixaria você usar meu corpo da forma que quisesse. Você me comeria, foderia minha boca, dormiria latejando dentro de mim. — Levou a mão de Louis até sua intimidade, por cima da calcinha. — Quando eu acordasse pela manhã, estaria com seu leitinho quentinho guardado.
Tomlinson parecia tenso, sua mão cobria toda a bucetinha, onde Harry rebolava.
Era insana a forma que Louis a viu se contorcer durante toda a semana, e mesmo assim não a tocou de outras formas. Ela queria morrer, mas de tanto dar para ele.
— É muito cedo para nos casarmos, então? — Ele perguntou rindo, podendo sentir a umidade em seus dedos.
— Eu posso considerar o pedido com o seu pau dentro de mim. — Murmurou excitada, gemendo com o aperto dos dedos em seu clitóris.
Louis tossiu de forma forçada, tirando sua mão da intimidade quente. Ela estava fervendo, literalmente. Harry afastou-se frustrada, mas não querendo demonstrar. Ela se sentou ao seu lado e se recompos, mesmo com a merda de uma ereção que marcava a calça de Louis.
— Eu não entendo. — Ela falou após um silêncio doloroso.
— Eu gosto dos seus peitos.
— Eu sei, Louis. Mas não fala assim, é brochante. — Passou a mão por se próprio rosto. — Eu quero que você tenha prazer.
— Sim, sei disso.
— E eu quero ter também. Mas você precisa se soltar mais. — Olhou para ele. — Não quero forçar você a nada. — Louis a olhou ternamente.
Sem pensar muito, tirou a blusa que usava. Ela sabia que ele amava seus peitos. Mas ela queria conseguir amar aquele pau, o que não era difícil, mas jamais esteve tão perto de um Louis sem suas calças.
Se deitou na cama, observando Louis. Apertou seus seios, juntando um ao outro, cruzando as pernas quando começou a estimular eles.
— Tira sua calça. Você vai aproveitar dos meus peitos. Eu quero que se aproveite de mim. — Falou seriamente. — Quero que você aprenda a me usar até que eu esteja implorando pra você não me machucar mais. Entendeu?
Incerto, Tomlinson se livrava sua calça, assentindo para Harry sobre tudo. Não tinha muito o que fazer, apenas concordar. Ela o guiou até que estivesse com ele por cima de seu corpo, as duas pernas ao lado de sua barriga e sua mão apoiada na cabeceira.
— Eu nunca estive tão perto dessa pica, Deus...
— Harry! — Chamou sua atenção.
— Eu quero beijar essa divindade, Louis. Não fique com vergonha. Mas eu tô tão molhada. — Beijou a cabecinha rosada. — Você vai foder meus peitos, eu vou deixar eles bem apertadinhos e você vai comer, entendeu?
— Entendi, princesa.
— E você pode gozar onde quiser. Só, por favor, mete esse pau em mim de alguma forma que eu vou adorar. — Sorriu, espremendo os peitinhos quando ele encaixou o membro no meio deles, começando um vai e vem gostoso.
Louis ia fraco, com medo de machucar, mas aumentando a intensidade quando os lábios avermelhados contornavam a glande molhada.
Ele segurava na cabeceira, ofegante conforme Harry apertava mais e gemia, com as bolas pesadas batendo em sua pele e as veias grossas se arrastando em seus peitos. Harry se sentia suja por fazer aquilo com ele, mas estava amando ser apenas um brinquedinho para que ele pudesse se aliviar.
— Você é imunda, Harry. — Rosnou, fodendo tão forte que ficava cada vez mais avermelhada.
Em um impulso, uma de suas mãos apertou as bochechas gordinhas, fazendo-a parar para que pudesse cuspir em seu rosto. O que sabia que a excitaria mais, a fez tremer conforme gozava forte em sua calcinha. Sua boquinha estava mais aberta, pedindo por mais daquele pau que comia seus peitos como se fodesse uma xotinha.
Quando Louis gozou, ela engoliu, até mesmo os rastros brancos deixados em seu peito.
Naquela noite, Harry jamais esteve tão satisfeita.
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Harry pensou que tudo mudaria desde a noite em que sentiu o gosto de Louis.
Mas nada mudou.
Na verdade, a única coisa que mudou fora a forma como Harry não gozava há 1 mês.
Ela não podia reclamar de como Louis era um bom quase-namorado. Ele a levava flores, entrava por sua janela de madrugada, escrevia bilhetes, beijava sua testa, a buscava na escola.
Ele a tratava como uma princesa. Até mesmo se ajoelhava para tirar seus sapatos ou corria até sua casa quando via algo que o lembrava ela. Realmente, sem reclamações. Seus passeios eram incríveis, seus beijos eram incríveis, sua pegada estava incrível. Só que tudo isso junto deixava Harry pegando fogo, mas Louis nunca apagava.
Era frustante quando ao menos queria a dizer o porquê. Sempre fugindo do assunto e dizendo que tem algo importante a fazer.
Todavia, Harry jamais se perdoaria se perdesse Louis. Porque, pela primeira vez, estava realmente gostando de alguém. Então suas vontades se tornaram passageiras e acumuladas.
Ela ainda desenhava sua intimidade, escrevia cartas quentes, andava rebolando para ele quando estavam pertos de alguém. E ele não parecia odiar, muito pelo contrário.
Tomlinson a chamava de gostosa, dizia como seu corpo era perfeito, como ela o excitava, contava de seus sonhos com Harry, e sussurrava em seu ouvido como sua bunda estava linda. Isso não ajudava em nada, na verdade, só piorava.
Foi então que, deitados na praia vazia, acariciando o peitoral de Louis, ela sentiu que precisava colocar algo para fora.
Haviam planejado aquele piquenique na praia algum tempo atrás. Harry levou algumas coisas, Louis também. Forraram um lençol nas pedras e passaram a tarde ali. A saudade era tanta, ao menos fazendo questão de se desagarrarem.
Senhor Styles havia o chamado atenção ao quase atirar em seu corpo ao ver a sombra subindo na janela de sua filha. Ele o ameaçou, disse que aquilo não iria para frente e que, apesar de ser um bom garoto, Harry já tinha outros pretendentes.
Proibidos de se encontrarem, mesmo com Louis trabalhando na fazenda, Harry fez um protesto contra seu pai. E como ele conseguiria resistir a sua mais nova chorando todas as noites de forma dramática em seu quarto?
Sentindo pena e remorso, Desmond chamou Louis aquela manhã, dizendo que se violasse sua filha, ele estaria morto. Deveriam estar juntos com algumas regras como: sem encontros todos os dias, sem beijos longos, sem pular a janela de madrugada e que toques ou qualquer coisa a mais só aconteceria depois do casamento. Aliás, aquele namoro só era garantido até que um pretendente melhor comprasse sua mão por libras, terras ou até mesmo uma caixa de suco.
Com seu rosto encostado no peitoral nu, sua coxa por cima da perna de Louis e a mão grossa do homem acariciando sua cintura, Harry não aguentava mais.
As primeiras lágrimas vieram de forma calma, apenas escorrendo sem que Harry percebesse. Tornou-se claro que era um choro quando soluções o acompanharam, fazendo Louis se assustar. Mas sua garota não o deixou ver seu rosto, chorando ainda mais intensamente.
— Princesa, o que aconteceu? — Penteou seus fios para trás com os dedos. — Você está bem?
— Eu só estou pensando. — Disse calma, mesmo que o choro tornasse tudo desesperador.
— Em algo triste?
— Não. Deveria ser feliz. — Se desfez do abraço, olhando no rosto de Louis.
— Então por que você me parece tão triste? — Acariciou seu rosto, vendo-a deitar em sua mão.
— Você não entende, Lou. Definitivamente não entende. — Louis se sentou, beijando a pele com as lágrimas salgadas. — Por favor... — Fechou os olhos ao sentir mais lágrimas caindo, junto aos seus narizes encostados.
— Você precisa me explicar, princesa.
— E eu preciso que você me coma, Louis. — Fora seu ápice para cair em soluços profundos e uma cachoeira de lágrimas.
Nem mesmo as ondas quebrando nas pedras abafavavam o choro. Nem mesmo Louis a colocando contra seu corpo abafava suas lágrimas. Eram incessantes, tal como a dor que sentia em seu peito.
O cenário era ideal para que pudesse desabafar, perfeito para que, daqui alguns minutos quando escuresse, Louis não visse mais seu rosto bobo e corado.
Normalmente, no mundo espiritual, o pôr do sol significa autoconhecimento, e uma internalização de energias irradias. No entanto, Harry jamais esteve tão perdido em seu autoconhecimento, jamais esteve tão perdido em outro alguém, com o desejo de sentir apenas suas energias.
Louis a beijou, trazendo seus lábios para perto, chupando seu inferior com destreza. Ele havia ficado tão bom em guiar o beijo, em devorar sua boca e chupar sua língua. Suas mãos puxavam Harry para si, agarrando-o grosseiramente.
— Eu tenho medo de fazer tudo errado, H. De machucar você e não ser bom o suficiente. — Confessou, deixando um leve carinho em sua cintura, olhando nos olhos verdes molhados.
— Tudo o que você fizer é certo, Lou. — Deixou um selinho em seus lábios, fungando. — Deixa eu te ensinar como me tocar. — Arrastou sua bochecha na barba rala de Louis. — Você foi tão perfeito nas vezes que brincou com os meus peitinhos. Eu nunca gozei tão bem. — Beijou seu pescoço, tirando a calcinha por baixo do vestido.
Louis entendeu, abrindo o zíper do vestido e o tirando de seu corpo. Harry deixou uma risadinha sapeca escapar.
— Então faça o que você quiser. — Ele se rendeu com um sorriso. — Mas me prometa que não vai mais chorar por isso. — Ela empurrava seu corpo para que ele se deitasse.
— Agora que eu tenho você pra brincar? Nunca mais. — Se sentou abertinha na barriga de Louis, virada de costas para seu rosto.
Ela abriu a calça alheia, se livrando enquanto esfregava todo seu melzinho pela barriga bronzeada. Louis tinha a porra da melhor visão de sua vida. A bunda empinada estava de frente para si, deixando a vista o cuzinho sempre que se empinava para trás. Louis a tocou, sabendo da permissão que tinha.
Quando as mãos grandes apertaram as carnes fartas, ela gemeu, terminando de tirar sua cueca.
— Língua pra fora, Lou. Você vai aprender a chupar a bucetinha que pertence a você. — Olhou para ele por cima do ombro. — E se pensar em usar essa língua com qualquer outra, eu corto ela no mesmo instante. — Bateu em sua barriga quando ele riu, fazendo-o engasgar.
Tomlinson estava com a língua para fora, quando, de repente, Harry estara sentando em seu rosto. Ela se esfregava no músculo quente, apoiada em sua barriga e encontrando seu prazer. Pensando que Louis ficaria esperando seus comandos, ficou surpresa quando a língua se arrastou por toda a intimidade, chupando seu grelinho.
Ele não teve pena, chupando-a de forma gostosa, não tendo receio em afundar seu rosto na xota gostosa. O nariz empinado estimulava a entrada molhada, enquanto seus lábios devoravam seu pontinho.
O corpo mole tombou para frente, caindo com a bochecha na coxa de Louis, aproveitando a cada momento que ele empinava sua bunda para chupa-la. As mãos grandes agarravam suas coxas, deixando-a sem ar a cara aperto e a cada chupada. Mamava como se tivesse fome, fazendo-a gemer tão alto que ela mal tinha tempo de abocanhar o pau pertinho de sua boca.
— Enfia seus dedos! — Gritou, tentando se recompor e masturbando Louis com prazer, chupando só sua glande e cuspindo na base para conseguir o tocar rápido e escorregadio.
Ao invés de cessar sua vontade fodendo sua buceta, Louis arrastou seus dedos pela entrada, levando para seu períneo e começando a estocar em seu cuzinho. A mistura de dor com prazer fora tão grande que o corpo caiu mais, fazendo-a engasgar no pau alheio.
Rebolava seu rabinho com gosto para Louis, sentindo as vibrações da boca dele quando começou a mamar seu pau tão obscenamente. Levava-o até o fim, encostando a pontinha de seu nariz na pélvis dele. Em um desses momentos, o sentiu estocar mais forte em sua boca, retribuindo com a sentada na língua molinha, o sufocando com o nariz dentro de sua intimidade.
— Chega, Louis! — Gritou desesperadamente quando três dedos estavam dentro de si, fodendo-a praticamente a seco. — Chega, porra! — Ele não parava, e por mais gostoso que fosse, ele precisava entender que não mandava ali. — Eu disse pra parar. — Apertou suas bolas fortemente, sentindo os dedos torcerem dentro de si.
Louis parou, saindo de dentro dela. Ambos estavam cansados, suando e ofegantes. Harry olhava para o mar sentada no peito de Tomlinson. Ponderava por que a ideia e a forma de foder com ele era boa demais.
— Você vai continuar aí depois de implorar pra ser comida ou vai parar de latejar no meu peito e cavalgar no meu pau como me prometeu diversas vezes? — Ele era tão abusado que a fez revirar os olhos, virando seu corpo para ele e se sentando em suas coxas.
— Vai ser do jeito que eu quiser que seja. — Se apoiou em apenas um joelho, encaixando a glande na grutinha e dobrando sua outra perna. Queria estar exposta para ele. — Quando você aprender a me bater como um homem, você pode escolher o que fazer. — Sentou-se de uma vez, fazendo ele gritar pela dor apertada.
Harry poderia fingir que não sentia dor, mas ela realmente não estava sentindo naquele dia. O pau de Louis era grande, grosso e a machucaria em qualquer ocasião, menos nessa, que ela pingava como tivesse gozando, apesar de ser apenas a lubrificação natural que escorria.
Começou a subir, tirar o pau de dentro dela e sentar de novo, em um ritmo gostoso e tão prazeroso. Queria que ele visse a forma que era engolido e descartado, se abrindo cada vez mais para que Louis a visse se contraindo no nada e gemendo, enquanto suas mãos se apoiavam nos joelhos alheios.
Tomlinson marcava seu quadril com os apertos, gemendo roucamente sempre que sentia o interior dela. Era quente, macio, apertado e molhado. Era melhor do que ele imaginou tantas vezes.
— Era bem assim que você imaginava sempre que me via? — Apertou um de seus peitos, fazendo-a rebolar com a outra mão. Ela descia em seu pai rebolando como uma maldita tentadora. — Amor, sempre que você está no meu colo eu sinto o quão encharcada você fica. Tudo isso pela ideia de me ter dentro de você?
— Sim, sim, sim. — Suas pernas estavam cansando, fazendo-a cair com os dois joelhos, deixando com que ele fosse fundo dentro de si. — Eu gozaria até mesmo pela bunda se fosse possível, sempre que você está perto de mim. — Rebolou gostoso na glande, se aproximando do rosto de Louis para o beijar. — Quando formos para casa, você irá me levar até o quarto e me comer no banho. — Beijou seus lábios. — Depois na minha cama. — Arrastou os peitos por ele. — Depois durante a madrugada e de manhã.
Ela sentiu os cabelos serem puxados, gemendo. Suas unhas arranharam o maxilar de Louis, machucando sua pele.
Um sorriso safado abriu-se em ambos os lábios, fazendo com que Harry se afastasse apenas para quicar rapidamente em Louis. Seu cabelo sendo jogado para o lado e suas mãos apoiadas no peitoral, seus peitos pulando a cada cavalgada que dava, sendo mais aberta ao que Louis a ajudou.
Ele estocou dentro dela, forte e grosseiramente, sentindo-a se contrair e sua expressão se contorcer em mais prazer, até que os dois estivessem gozando juntos, com Harry melando complemente seu pau enquanto preenchia ela de porra.
O corpinho esbelto caiu em cima do de Louis. Ele a agarrou com carinho, beijando sua bochecha.
— Você se lembra de quando eu mamei nos seus peitos? — Ela assentiu, quase dormindo. — Você disse algo que eu nunca vou esquecer.
Com cuidado, Louis virou o corpo no pano, saindo de dentro dela. O gozo escorreu por sua pele, descendo por seu períneo e bunda. Harry estava completamente melada, assim como Louis.
— O que eu disse? — Perguntou mais atenta.
— Que eu lamberia seu gozo, cuspiria no seu cuzinho e o comeria com meu "pau delicioso". — Mordeu seu lábio inferior, descendo o rosto até estar com a boca na intimidade quente, chupando todo o gozo e abrindo suas nádegas.
— Faz isso. Faz agora. — Se abriu mais pra ele. Louis riu, cuspindo dentro do buraquinho maltratado. — Não para, tá bom? — Pediu, olhando para os olhos azuis e para o horizonte alaranjado, sorrindo grande.
Louis enfiou todo o comprimento de uma vez. Harry agarrou as unhas em suas costas, machucando sua pele. Tomlinson estocou forte, fodendo com pressão, mesmo que estivesse sendo esmagado pelas paredes. A garota se livrava do pano abaixo de si, sentindo as pedras geladas em suas costas, constatando com o calor de sua pele.
— Você vai se machucar, princesa. — Agarrou em sua coxa, forçando mais para dentro.
— Eu quero. — Brincou com seus mamilos, apertando-os. — Bate em mim, Louis. — Se contraiu contra ele, sabendo que doeria.
Tomlinson passou a arrombar o buraquinho contraído, sendo doloroso para os dois, mas extremamente prazeroso quando ele conseguiu se mover rápido. Sua mão puxou Harry para si, deixando um beijo em seus lábios, e se afastando para surrar sua bochecha com as costas da mão. Ela gemeu querendo mais.
Então, ele a proporcionou uma marca de seus dedos na pele branca. Dois de seus dedos começaram a estimular o clitóris inchadinho, sem parar seus movimentos, sem hesitar em a comer forte.
Quando Harry juntou suas mãos, apertando os dedos de Louis tão forte, ela gozou. Saía como água de si, um orgasmo forte que sujou ambos, vindo de seus olhos se fechando calmante, gemendo apenas quando sentiu seu homem gozando forte.
— Obrigada por isso. — Sussurrou cansada, encolhendo o corpo.
— Você é a melhor namorada do mundo, princesa. — Se deitou atrás dela, beijando seus ombros e pescoço.
— Namorada?
— Minha namorada. — Riu, se aconchegando no corpo e sentindo seu cheirinho.
🥛
Voltei com mais uma one! Apesar de não estar dentro das minhas expectativas, eu gostei dela. Espero que tenham gostado também, e perdão por qualquer erro. Minha caixinha para ask está aberta 🩷🌷
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marrziy · 2 months
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"Bilionário Ordinário"
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★» Tony Stark x Male Reader
★» SMUT - bottom!reader
★» Sinopse: Tony está com tesão, o pau dele pulsa dentro do terno e ele vai te foder. A porta do escritório está aberta? Alguém pode aparecer e flagrar a cena? A papelada em cima da mesa vai ficar encharcada de porra? Dane-se, o pau dele já entrou.
𝐏alavras: 2.8k
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Ele garantiria a sua graduação em troca de ampla obediência, era o trato. Parecia uma oportunidade sem contras quando expressa por Tony na plenitude de sua lábia astuta. O mais velho calculou as palavras para fisgar você naquele primeiro encontro. O restaurante chique e a boa comida intensificaram o efeito do encanto.
Fora os bilhões, Stark era charmoso além do limite. O seu sim estava garantido, mas antes de ser consolidado, Tony te deu uma prova da dinâmica ao tirar o sapato do pé direito com o auxílio do pé esquerdo e esfregar o membro coberto pela meia na sua virilha. A voz rouca dele, conforme mensionara o sexo incluso nas normas, já havia te excitado, mas você se recusava a crer que havia ficado duro antes do contato.
Tony fez você gozar apenas esfregando o pé no seu pau embaixo da mesa naquele ambiente público. Sua vergonha, por estar com a cueca melada de porra, te impediu de aceitar a proposta verbalmente. Sua resposta foi compactada num singelo balançar de cabeça.
Aquele foi um dos dias mais alucinantes da sua vida, os outros vieram em sequência, um após o outro.
Seu erro foi pensar que aquele homem teria o mínimo de decência para não aloprar naquele tempo em que tinha você na coleira.
Ele te ligou às quatro da madruga, exigindo sua presença. O seu sono, aparentemente, não valia nada para Tony. Felizmente, ele deixou claro que gostava dos teimosos, então você não se conteve e feriu vários direitos humanos naquela ligação, ofendendo Tony de inúmeras formas antes de sair de casa.
Você repensou suas decisões durante a corrida e, ao sair do táxi, se viu diante de um dos edifícios Stark. Revirou os olhos e cogitou cuspir no chão.
. . . ★ . . .
Gente rica é estranha pra porra.
O pensamento fluía na sua cabeça durante a estada da mão de Tony na sua bunda.
Quando chegou no escritório, você estranhou a cena incomum: Tony analisando pilhas de papel, assinando algumas das folhas, ignorando e descartando várias. Ele normalmente deixava a leitura para alguém de confiança e apenas dava o ok. Não que você reparasse... não, claro que não. Mas entendia o porquê ao vê-lo massagear as têmporas e apertar as pálpebras, como se desejasse que aqueles retângulos brancos voltassem a ser árvores.
O sorriso que Tony abriu, no momento em que te viu na porta, escondia incontáveis intenções, mil milhões delas sendo perversas. Com o dedo em gancho, o bilionário te convidou a se aproximar.
E ali estava você, em pé ao lado do dito-cujo, enquanto ele, ainda sentado na cadeira, prosseguia com uma mão na caneta e com a outra na sua carne coberta. O seu rosto deixou de ficar corado há um tempo, mas você ainda estava desconcertado, sem saber para onde olhar.
Seus mirantes, indecisos, rolavam e captavam tudo, fora de sincronia com a imobilidade do resto do corpo. Você avistou a papelada na mesa, realmente nada interessado, mas logo encontrou o inchaço protuberante na calça social de Tony e sorriu.
Se não fosse o frio da manhã congelando suas bolas, você estaria duro.
A líbido do senhor cavanhaque te intrigava. O seu ainda era um amendoinzinho dentro da calça e o de Tony estava quase pulando para fora do terno.
Uma sibilância soando à esquerda capturou seu foco. O medo instaurou-se sobre sua estrutura quando você notou a porta do escritório entreaberta, o fraco impulso do vento fazendo as dobradiças rangerem. Você não se certificou de fechá-la.
Vários cenários nos quais alguém entrava e via você naquela situação passaram por sua cabeça. Foi impossível não tremer na base.
No entanto, um aperto de respeito na sua região traseira chamou a sua atenção. Retornando para Tony, você detectou os olhos dele namorando o seu corpo.
— Não está sendo divertido, né? – Tony guardou os óculos em uma gaveta na parte inferior do tampo da mesa.
— Não, imagina! Tá sendo super legal ficar parado aqui, em pé, enquanto você faz da minha bunda o seu brinquedinho antiestresse. – sua fala sarcástica veio acompanhada de um sútil sorriso irônico. — Quer arrancar pedaço?
Um risinho fraco escapou dos lábios curvados de Tony — Calma aí, garotinho estressado… – ele deu um tapa na sua bunda antes de subir com a mão pela lombar, te fazendo arrepiar durante a jornada dos dedos. — Deixa comigo, vou fazer ficar divertido.
O mais velho te puxou, pondo você de frente para ele. Sem aviso prévio e com a delicadeza de um acidente de trânsito, Tony enfiou dois dedos na sua boca, forçando a passagem com tanta brusquidão que impulsionou sua cabeça para trás. Instantaneamente, lágrimas se formaram no canto dos olhos. — Que cavalheiro… – você murmurou com a voz embargada, se esforçando para não engasgar.
Vidrado na sua feição contorcida, Tony encontrou-se à mercê dos instintos e levou a mão livre para a própria ereção, apertando o volume dolorido contido no tecido azul escuro. — Controla os dentes, senão vai sobrar pra esse seu rostinho bonito, vadia!
Maldita vontade de contrariar.
Você quase mordeu os dedos de Tony após a fala dele, mas decidiu ser obediente e contribuiu, sugando o indicador e o médio até o mais velho ficar satisfeito e puxá-los para fora.
Tony se levantou da cadeira acolchoada e posicionou-se atrás de você. — Cê não tinha uma roupinha melhor pra vir aqui não? E aquelas que eu comprei pra você? São de grife. – ele sussurrou no seu ouvido, sem esperar uma resposta antes de pressionar você contra a mesa e abaixar a sua calça moletom junto da cueca.
O seu corpo, curvado e nu da cintura para baixo, era refém das mãos ousadas do bilionário.
— Aquelas roupas de puta? – você apoiou a bochecha na superfície fria em um ângulo onde conseguia ver Tony e o volume que fazia a calça dele parecer justa de tão proeminente que era. — Foi mal, Tonyzinho, mas eu prefiro usar algo que cubra mais que cinco por cento do meu corpo.
— Mesmo? Poxa, eu tava te considerando uma putinha esse tempo todo. – Tony mantinha um biquinho nos lábios enquanto afastava as bandas da sua bunda, hipnotizado com a forma que sua entrada pulsava ao redor do nada. — Minha putinha…
— Puta é a mãe! – você respondeu, sentindo os joelhos fraquejarem e seu pau liberto latejar, pingando pré-sêmen no chão. — Eu só não desperdiço oportunidades.
Stark riu soprado. — Uhum. – murmurou e enfiou os dedos encharcados no seu interior com facilidade. — Tá meio relaxadinho… andou brincando sem mim?
O seu silêncio te dedurou.
Tony uniu o peitoral às suas costas, distribuindo beijinhos por sua nuca e oscilando entre arranhar a pele cálida com os dentes. — Que cuzinho ganancioso o seu... – ele agilizou a movimentação no seu interior, empurrando os dígitos com força, compondo uma sinfonia molhada enquanto brincava com as várias formas de dedilhar. — Te comer três vezes na semana não tá sendo suficiente? Eu posso aumentar pra cinco... não, sete! Tenho fome de você a semana toda, boneco.
O hálito fresco do Stark chicoteou seu pescoço, e você teve que segurar a vontade de rodear os dedos na própria ereção, ciente de que Tony gostava de ser o único responsável pelo seu clímax.
— E-eu me preparei antes de vir pra cá... Na verdade, quando vi "velho putão" piscando na tela do celular, antes mesmo de a-atender, eu já estava com a mão dentro da calça. – seus gemidos afetaram a fluidez da fala, resultado da velocidade entorpecente da ponta dos dedos de Tony circulando a sua entradinha avermelhada.
Uma risada, não se sabia se de graça ou indignação, fluiu por entre os lábios de Tony. — Esse é a porra do nome do meu contato no seu celular? – ele abandonou o seu interior, virando-o de costas contra a mesa até você estar completamente deitado naquela superfície. — Podia ter me avisado que já se alargou, assim não perderíamos temp... – ele mesmo se interrompeu. — Pera aí...
— Nem começa! – você imediatamente reagiu ao reconhecer o sorriso presunçoso estampado no rosto do Stark.
— Você achou que precisava de mais preparação? – você não viu, mas ouviu o barulho do zíper da calça de Tony sendo aberto. — Acha que não aguenta? – ele provocou.
Ainda com a calça abotoada no corpo, Tony levou a mão para dentro da lã, abaixou a cueca e agarrou o próprio comprimento, libertando-o da box. Ele afastou os dentes do zíper, passando o pau pelo fecho da calça social. A paciência para tirar as roupas não coube naquele momento.
Tony torcia para não dar merda e acabar machucando a pele do saco entre o metal do zíper.
— Que ego desgraçado… – sua voz murchou no ritmo em que seus mirantes retornavam para o detalhe que fazia daquele lugar um ambiente inseguro. — Tony, a porta… vou fechar! – você ergueu o torso, prestes a resolver o problema.
Tony se livrou do blazer com uma mão e, com a outra, empurrou o seu peitoral, te fazendo deitar novamente. — Não. A porta tá longe. – expressou-se direto e decidido, não abrindo brecha para ser contrariado.
Ele impulsionou fracamente o quadril contra as suas coxas, esfregando a excitação latente na sua pele, muito próximo da sua entrada. Você quase jogou tudo para os ares e implorou para ser fodido, quase.
— Fecha a porta, por favor! – você tentou se erguer outra vez, mas falhou. O Stark deitou em cima de você, unindo seus corpos e limitando ainda mais suas chances de esquiva. — Porra, Tony! Eu não tenho muito a perder se alguém aparecer nesse caralho, mas você tem! – sua insistência não valeu de nada quando direcionada a alguém que podia comprar o silêncio de qualquer um. — Sem contar que a mesa tá cheia dessas… dessas suas folhas! Você não ficou todo esse temp…
Tony cobriu a sua boca com a mão. Ele se divertia com sua preocupação. — Shhh… – o olhar cerrado do Stark ardia de luxúria. O biquinho brilhoso dele, tão convidativo, fazia você desejar aqueles lábios te calando, não a palma. — Ninguém vai entrar, então relaxa. Fica quietinho e seja uma boa vadia. – ele levou a mão livre sorrateiramente até a virilha, agarrando a base do membro e alinhando-o em sua entrada. — Meu pau já entrou, gatinho, não tem como voltar atrás agora. Sinto muito.
Ele não sentiu.
Tony não sentiu muito quando meteu até o talo.
Ele entrou em você sem anunciar, não adotou vagareza no movimento, foi brusco e rápido. — Po...rra! – ele arfou, arrepiando da cabeça aos pés quando envolto no calor quente das suas estranhas.
A longa preparação pareceu inútil naquele momento. Dois dedos miseráveis não eram páreos para o pau grosso e venoso de Tony.
Inicialmente, seu corpo foi cordial; suas paredes sugaram o membro invasor para dentro, mas o cacete pulsante do Stark exigia um espaço que o seu interior apertado não tinha para oferecer. Seus músculos contraíram intensamente, tentando expulsar o pau de Tony, que permaneceu fincado dentro de você, latejando forte. — Muito... muito fundo! – você conseguiu dizer, sua voz abafada devido a pressão da mão em seus lábios.
— É demais pra você? Ah, que dó! – ele zombou, ciente do tesão latente contido em seu corpo trêmulo. — Culpa desse seu corpinho minúsculo. Nem dedada resolve. – ele deu um tapa na sua bunda antes de rodear o braço na sua cintura e se impulsionar para frente, te roubando um espasmo. — Apertado pra caralho! Parece a porra de um virgem. – sussurrou na curvatura do seu pescoço, inalando sua colônia diluída no suor.
As suas bordas estavam estouradas, a pele sensível em brasa, avermelhada e esticada ao máximo para adorar o pau de Tony. Pré-sêmen acumulava-se ali, a umidade branca do Stark escorria de dentro para fora, pintando o seu anel rugoso, deixando a sua entrada molhadinha e o seu interior completamente encharcado.
Você sentiu o metal frio do zíper e o tecido da calça social de Tony roçarem em suas coxas conforme ele iniciava movimentos circulares com o quadril. Ele rolava a pélvis, se esfregando em você, amassando as bolas pesadas na sua bunda macia.
Tony praticamente ronronou no seu pescoço. — Merda… isso é tão gostoso! – os barulhinhos roucos que ele deixou escapar afetaram diretamente seu pau, que latejou entre seu abdômen e o de Tony, manchando sua camiseta preta e deixando a camisa branca do mais velho transparente.
Ter o pau de Tony reivindicando espaço dentro de você fez da sua preocupação algo divertido. O medo de ser pego tornou o ato emocionante, o frio na barriga te levou a contrair o ventre e, consequentemente, esmagar os centímetros do Stark.
Ele respondeu abocanhando o seu pescoço, gemendo e arfando na sua pele enquanto a chupava.
Você só conseguia choramingar, desesperado para gozar. O membro de Tony parecia duplicar de tamanho quando inserido no seu corredor esponjoso. Seus nervos não lidavam muito com a potência da sensação, fazendo de você uma casca vazia que só voltaria a ter alma após o orgasmo.
Foi repentino o vazio. De repente, você tinha somente a ponta grossa alojada dentro. Você estava prestes a reclamar, mas Tony voltou com tudo após a retirada, chocando os quadris contra a sua bunda, engatando em outra estocada logo em seguida, e depois outra e assim por diante.
Ele aumentou o aperto da mão sobre a sua boca, mas não foi capaz de conter o gemido escandaloso que subiu por sua garganta e reverberou nas paredes do escritório.
Mesmo com os olhos marejados, você vislumbrou a expressão contorcida de prazer do homem entre as suas pernas e quase gozou com a imagem. Você precisava descontar todo aquele estímulo em algo, então levou as mãos para as costas do mais velho, arranhando-o através das roupas.
Tony, com as sobrancelhas franzidas, mordeu o lábio inferior, também admirando sua feição bagunçada. — Putinha chorona! – sussurrou no seu ouvido, intensificando as investidas no seu buraco acostumado.
— Mais de-devagar! Nesse ritmo eu… eu… – você sequer terminou a frase, sabendo que seria ignorado com sucesso. Seus dedos desceram arranhando o dorso de Tony até estarem rodeando a cintura dele. 
As bolas do Stark espancavam a sua bunda, ansiosas para liberar o acúmulo no seu buraco tenso, que por sua vez, estava ansioso para ordenhar cada gota de porra, assim como fazia com o pré-sêmen jorrado da glande inchada.
O choque de peles e o barulho úmido do pau afogado nas suas entranhas eram as músicas favoritas para ambos na cena. 
Tony esmurrou sua próstata, sorrindo maroto quando sentiu você tremer embaixo dele, e quando te ouviu gemer ao ponto de babar na palma que ele usava para abafar seus gemidos desenfreados. — Achei. – cantarolou, enfiando fundo no mesmo ângulo, prolongando seus espasmos. — Goza pra mim, vai!
A mesa rangia, balançando com a força das estocadas brutas do Stark. Ele gemeu manhoso e risonho no instante em que você contraiu os glúteos ao redor dele, estasiado com a sensação e contente por testemunhar você tremendo e choramingando ao se aproximar do clímax.
Você veio antes dele, acariciando o ego do bilionário quando gozou apenas sentindo o pau dele ir e vir dentro de você. Suas costas arquearam, desgrudando da mesa na companhia de algumas folhas coladas no tecido suado da sua camiseta. Todo o seu corpo contraiu conforme a porra vazava do seu pau, sujando suas roupas e triscando no cavanhaque de Tony. 
Você gemeu mudo, fortificando o abraço na cintura do Stark e apertando suas pernas ao redor do quadril dele antes de amolecer e cair exausto na mesa.
Mas Tony continuou metendo, dessa vez, eufórico, com movimentos erráticos e ansiosos, acertando o seu interior gasto com o único objetivo de gozar, de encher você até transbordar.
Você estapeou o peitoral dele, tentando afastá-lo, murmurando súplicas sem lógica, sentindo-se superestimulado demais para lidar.
Tony estava no ponto, você não precisou insistir. As estocadas dele perderam o ritmo a partir da contração das bolas. O mais velho abraçou o seu corpo arrebatado, tremendo sobre você, em profundo êxtase enquanto pressionava os quadris na sua bunda.
O pau dele convulsionou dentro do seu buraquinho relaxado e, assim como você, ele gemeu mudo ao gozar.
Você sentiu cada uma das pulsações que antecederam os jatos de porra. O líquido pegajoso esquentou suas entranhas, pintou o seu interior de branco e, como Tony havia calculado, te preencheu com tanta fartura que vazou, escorrendo para fora do seu buraco conforme o pau do Stark amolecia, dando brecha para o sêmen se acumular na madeira da mesa e arruinar algumas das folhas ali espalhadas.
Caído em cima de você, Tony respirava pesado, vez ou outra contraindo e lhe arrancando uma reclamação, ainda sob efeito do clímax intenso.
— Desgraçado. – você cochichou como se estivesse revelando um segredo, sorrindo fraco para o outro homem.
O bilionário fazia cafuné na sua cabeça com a mão esquerda e fechava o zíper da calça com a direita. — Arrombado. – sussurrou a verdade em sua orelha.
Porque de fato, você foi arrombado.
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cartasparaviolet · 30 days
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Solitária, essa é a minha sina. Do pecado ao desatino, em meio à multidão, sinto-me bem em minha companhia. De repente 30, agradeço aos céus, pois nasci e morrerei sozinha. Portanto, é melhor acolher as nossas partes tão carentes e dependentes do conceito equivocado que aprendemos a respeito do amor. Para estar inteiro é preciso aceitar-se primeiro. Joguei-me de cabeça no mundo esquecendo que o senhor do carma cobraria um preço alto por tamanha negligência. “Ame-se.” Escutava repetidamente como disco riscado a ressoar nos quatro cantos do meu mundo. Sigo construindo pontes de arco-íris para tingir o presente com as tonalidades dos meus mais belos sonhos. Na aquarela da vida, o monocromático nunca me agradou às vistas. Como pintar essa realidade com novas cores, exalando novos cheiros, experimentando novos sabores que, quem sabe, sequer ainda se manifestaram? O tom vermelho carmesim bem conhecido das dores, dos traumas, do sangue que jorra daquilo que não conseguimos esquecer nem superar. Do outro lado da ponte, prefiro seguir o fluxo das emoções elevadas. Lavo a alma nessas águas para que transborde na copa de meu coração renovado os mais sublimes sentimentos. Do lado de lá, eu vislumbro um novo amanhecer. Permita-se atravessar também. Os primeiros passos são desafiadores para quem conheceu apenas uma ótica desse prisma. Sob a perspectiva do céu, no fundo, há esperança. A solitude acompanha essa jornada para além desse arco-íris. Contudo, não crie expectativas em demasia, o maior pote de ouro que você poderia encontrar ao final dessa travessia é sua própria essência resplandecida e sagrada que perdemos o contato durante incontáveis tempos. É imprescindível ter olhos sensíveis para descobrir no ordinário os inestimáveis tesouros do ser.
@cartasparaviolet
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wlfllia · 12 days
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primeiramente jesus me perdoa por achar palmeirense gostoso😖🙏
segundamente, richard rios na cama as energia de moleque tesudo que gosta de tirar uma com a sua cara. Banca o gostosão (pq ele é 🙄), fica fazendo charme, fugindo das suas investidas com o sorriso mais malandro e um monte de flerte saindo da boca como se não fosse nada, só pra te deixar louca pra dar pra ele. Quer ter o prazer de dizer nossa gatinha já que você precisa tanto assim da minha pica vou fazer essa caridade, okay?, o maior amante de oral, seja em ti ou nele. Excelente chupador de buceta☝️, do tipo que suga até a sua alma, bebe tudo e que dá um monte de tapão no seu clitóris até você tremer. Que deixa você mamar ele em quase qualquer lugar, mesmo que em público, porque gosta de te degradar por ser tão safadinha e da adrenalida (cof cof exibicionismo cof cof). Que enche os olhinhos parecendo que vai chorar pra te pedir pra foder no pelo, por favor gatinha deixa 🥺. Um tremendo de um ordinário.
estão ouvindo esse uivo? é a minha lobona interior no cio depois dessa. NINA VOCE ME PAGA.
MAS SIM. na minha cabeça ele é um exímio exibicionista (🫠🫠), do tipo que te chama pro vestirio e pede pra você mamar ele antes que os caras do time entrem ou do tipo que te coloca contra a varanda de vidro do apto e ajoelha entre as suas pernas pra te chupar enquanto o vento da maresia bate em você. SÉRIO pra mim ele seria do tipo que atiçaria até você implorar. Ele super seria daqueles que se aproximaria de você devagarinho, te olharia de cima com um sorriso de canto hiper mega cafajestes e totalmente convencido e soltaria um “ah então ‘cê quer foder comigo agora, é?” e logo em seguida te puxaria pela cintura de forma firme e te beijaria com fome, te empurraria pra cima da mesa mais próxima e meteria forte e fundo, ofegando no seu ouvido.
pronto falei.
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kymaiii · 2 months
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Dano Sarrada; Lee Jeno.
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-> lee jeno x fem!reader; ins. dano sarrada (marina sena) | smut 2,9k+
❦ 𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄: ❝A graça é você comigo, me dano sarrada. Seria errado cobiçar o ex-namorado da própria amiga?❞
[❢] smut com o Jeno, insp. music "dano sarrada" da marina sena, dirty talk, sexo sem proteção, daddy kink bem levinho, um pouco de exibicionismo (?), size kink, depravação e talaricagem.
-> A/N: Em diversas letras eu peguei como "dano sarrada", por isso que estará escrito dessa forma, ok?
Sempre que quiser ficar comigo é só beijar meu pescoço
Olha, eu gosto quando cê me olha; me filma, eu tô virando star; do seu cinema particular. O quão baixa eu seria por desejar o ex-namorado da minha amiga? Gostava do jeitinho que ele me olhava, me admirava, como se eu fosse o seu filme favorito. Ela que me perdoe, mas eu queria muito dar para ele. Oh, se não queria! Todas as vezes que escutava eles fodendo imagina eu ali no lugar dela, imaginando como será que seria aquela pica na minha boceta, os lábios nos meus, as mãos grandes enforcando meu pescoço ou surrando meu rabo. Porra, por Lee Jeno eu me tornaria a maior vadia de todas.
Era sábado à noite, dia de festa. Desde quando havia chegado na residência de Jeno — onde ocorria a festança — senti seu olhar fervoroso sobre meu corpo, como se estivesse me devorando. Hoje, eu tinha um propósito: dar para aquele homem, mesmo que fizesse somente duas semanas do seu término. Mas, e a sua amiga? Desculpa, estou tacando o fodase para ela, visto que nesse exato momento a bonita está metendo com dois no andar de cima.
Estava requebrando ao som das batidas estrondosamente altas junto com o amontoado de pessoas que estavam ali na sala iluminada pelas luzes coloridas. Sabia que tinha feito uma bela escolha ao optar por uma mini saia que mostrava a polpa do meu bumbum, um top que se assemelhava a um biquíni e botas de salto que destacavam as minhas pernas. Havia recebido inúmeras propostas de sexo desde que cheguei, mas sempre respondia com um “Não, não quero”, não queria qualquer um, eu queria ele.
Jeno sabia que eu estava fazendo uma provocação baixa para si, mesmo que inúmeras cadelas estivessem tentando chamar a sua atenção seu olhar não desviava do meu corpo. Ele me demorava de cima a baixo, com os olhos negros brilhando em luxúria, ora ou outra umedecendo a boca com a língua molhada. Cacete, como que eu queria aquela língua me umedecendo também. 
Sabia que foderíamos naquela noite, afinal foi ele que chegou em mim na faculdade e falou: “Linda, vai ter uma festinha lá em casa no sábado e te aguardo como minha convidada de honra.”. Como eu era baixa lhe perguntei os motivos pelos quais eu deveria comparecer, o filho da mãe me deu um sorriso ladino pronunciando um “Vai e descubra.”. Ordinário! Desde o seu antigo relacionamento já me provocava com seus olhares, secando meu corpo sempre quando tinha oportunidade e distribuindo aqueles benditos sorrisos cafajestes.
Puta merda, eu quero tanto dar para esse homem que vocês não têm noção! 
Ah, aquele olhar que ele estava me dando, conseguia enxergá-lo muito bem dali da pista de dança improvisada, mesmo que o homem estivesse em um canto escuro escorado na parede fumando um cigarro eletrônico com seus amigos. Estávamos em uma competição sobre quem cederia primeiro para chamar o outro, não queria dar o braço a torcer e nem ele, mas sabia que pelo aquele olhar Lee Jeno queria ficar comigo, mas de longe não podia escutar o seu clamor, não é mesmo?
Talvez eu tivesse uma boceta muito burra, mas fodase, peguei meu celular e apertei em seu contato para enviar a seguinte mensagem:
Sempre que quiser ficar comigo é só beijar o meu pescoço. É que de longe eu não ouço… 00:35
Assim que mandei a mensagem o olhei requebrando a cintura de lado e cruzando os braços em claro desafio para ver se assim ele iria atrás de mim. Vi o momento exato que a tela luminosa estava em sua mão, o Lee olhou para mim arqueando uma das suas sobrancelhas bonitas e sorriu aceitando a provocação que lancei sobre si.
Satisfeita, empinei o nariz para começar a se rastejar no meio do amontoado de pessoas que impediam a passagem até a cozinha. Queria molhar a boca com alguma bebida antes que a molhasse com outra coisa. Entrei no cômodo desconhecido por mim indo até umas das prateleiras altas que estavam os copos — segundo os bêbados da festa —, apoiei uma mão no balcão enquanto esticava a outra, sem sucesso fiquei nas pontas dos pés que inevitavelmente me inclinei mais para frente fazendo a saia levantar e o bumbum empinar.
Senti mãos quentes envolverem minha cintura e algo duro cutucar no meio da bunda. Dei um pulo pelo susto, fazendo meu bumbum roçar contra o corpo que era conhecido por mim. Sabia muito bem quem era, o aroma amadeirado e fresco na minha mente de tantas que me aproximava dele somente para sentir seu cheiro másculo. A boca molhada de Jeno foi ao encontro com meu pescoço, distribuindo diversos selares pela extensão, a língua molhada deslizava pela minha pele, arrepiando-me por inteira.
Minha respiração se desregulou, o aperto na cintura deixava a pele quente, fervendo, por querer mais e mais contato com o corpo masculino. Sua rola cutucava bem no meio das minhas nádegas, a calcinha naquele instante estava toda encolhida de tão molhada que estava e eu juro que imploraria para ele me comer ali mesmo no meio de todo mundo.
Suas mãos ligeiras começaram a subirem deslizando por debaixo do top que cobria as mamas. Oh, eu e ele não nos importamos com quem tivesse olhando a nossa indecência ali em um lugar movimentado, nosso desespero era tanto que poderíamos foder ali naquele cantinho mesmo. Então, o Lee apertou a carne de forma brusca, fazendo um sonzinho manhoso escapar do fundo da minha garganta, meus biquinhos se arrebitaram naquele instante com o calor das palmas, enquanto a boca dele passou a chupar minha pele com mais vontade — o que provavelmente deixaria vergões arroxeados. 
Jeno se afastou do meu pescoço levando sua boca até meu ouvido falando bem baixinho:
— Você disse que sempre que eu quisesse ficar contigo era só beijar o seu pescoço, né? — Apertou mais forte as mamas me fazendo soltar lamúrios dengosos. 
— Também não tem muita graça.
— Ah, não tem é?
Sorri pilantra removendo as palmas dos seios e me virando de frente para ele, entrelaçando os braços ao redor do seu pescoço. Meus olhos foram até seu rosto percebendo as pupilas dilatadas que predominavam todo círculo ocular, carregados de tesão, as mãos grandes masculinas deslizaram-se pela lateral do meu corpo parando na região debaixo da saia apertando a bunda com vontade. Depois, elas desceram mais um pouquinho, percebi o que ele queria fazer, as mãos calejadas apertaram minha coxa me dando impulso para sentar no balcão frio de mármore, envolvi minhas pernas ao redor redor do seu quadril e o puxei contra mim, fazendo nossos sexos se chocarem. Nesse instante, as palmas foram até minha cintura, apertando-a, como se estivesse se controlando.
— A graça é você comigo, me dano sarrada.
Ele riu.
— Ah, menina… eu vou sarrar tanto nessa sua boceta apertada até mesmo quando ela não estiver mais aguentando o meu caralho. Vou te deixar bem larguinha, transbordando com a minha porra, e você vai aguentar levar tudo, não vai? — Concordei rapidamente, Jeno soltou uma gargalhada debochada. — Porra, você não sabe há quanto tempo que quero te foder, meter esmurrando essa bundinha gostosa com minhas mãos, te mamar igual um ordinário e te deixar ser ar de tanto gritar. O Neno ‘tá louquinho pela sua xota, doçura, e ele vai aproveitar cada segundo dentro dela, ok?
Uma de suas destras subiu pelo meu corpo aproveitando em cada curvatura, ao final do seu trajeto agarrou meu pescoço trazendo-me para mais perto de si. Jeno colou sua testa na minha, seus olhos estavam atentos nos meus capturando cada detalhe, nossos narizes se roçaram e os lábios grudaram um contra o outro. Nosso ósculo era urgente, necessitado, meu corpo tremia em puro tesão, as pernas bambas como gelatinas, sabia que o Lee estava ficando ainda mais eufórico por conta do aperto em meu pescoço e, porra, tudo isso fazia minha boceta latejar. 
Céus, conseguia sentir perfeitamente o seu gosto mentolado predominar toda minha cavidade, ansiava ainda mais com o calor do seu corpo junto ao meu, rastejei minha bunda um pouco mais para frente somente para poder sentir seu pau contra meu sexo sensível, rebolando sem um pingo de vergonha na cara demonstrando a bela vagabunda necessitada que eu era. Nossas intimidades friccionavam rápidas, com desejo e vontade, um desesperado pelo outro, sentindo os sôfregos sair da sua garganta sendo abafados pela minha boca. Então, segurando minhas nádegas, Jeno me retirou do balcão, sem desgrudar nossas bocas, aprofundando ainda mais o ósculo me deixando sem respiração. Que pecado de homem!
Sua boca descolou da minha, porém nossas testas permaneceram grudadas, ambos em busca do fôlego perdido. As palmas masculinas embaixo da saia deslizava por toda a banda e aquilo era tão gostoso, principalmente quando conseguia visualizar sua boca toda vermelhinha, ansiando novamente ela contra a minha. Avoada em meio às perversidades da mente, o Lee depositou um selinho nos meus lábios chamando a minha atenção.
— Linda, quero tanto meter nessa sua boceta melada que não vou aguentar chegar até ao meu quarto. O papai vai te comer bem gostosinho ali naquele banheirinho minúsculo, depois vou te levar lá para cima e vou surrar meu pau tanto nessa sua xota até deixar ela bem larguinha. Ok?
— Ok!
Em passos apressados fomos até ao banheirinho que ficava ali do lado, era um lavado minúsculo, mas com o tamanho bom o suficiente para fodermos sem dó. Queria ficar estufada com seu pau, gritando o nome de Jeno, sem me preocupar com qualquer ser desnecessário que estivesse do outro lado da porta. Entramos atrapalhados, ansiosos um pelo outro, nos trancando rapidamente dentro do cubículo. Poderíamos fazer o quanto barulho que quiséssemos, o som estava estrondosamente alto lá fora e isso era uma maravilha.
Antes que pudesse agir, minha cintura foi apertada brutalmente pelas mãos masculinas, sentindo o seu quadril pressionado contra mim. Senti as palmas quentes começarem a subir e, de um jeito desajeitado, desfazer do top que usava naquela noite, jogando-o em algum lugar do cubículo. Os seios firmes estavam com os bicos arrebitados, os dedos calejados do Lee envolveu ambos pontinhos sensíveis sem dó, em formato de pinça, apertando-os causando uma pequena dor deliciosa. Me esfregava contra o seu corpo, como se fosse uma cachorra clamando pela sua atenção.
— Neno… — chamei pelo seu apelido bem manhosa, queria que naquela noite ele deixasse roxa, marcada, para que nunca se esquecesse que a partir de agora eu o pertencia. — Come minha boceta logo, vai. Não fica de enrolação não.
A cara bonita do filho da puta se iluminou com o meu pedido, apertando mais os meus mamilos devido sua satisfação. Logo, senti suas mãos desceram novamente nos meus quadris, causando um rastro de fogo pela pele nua, quando finalmente pousou, senti o aperto no local sabendo exatamente o que ele queria, obedecendo sua ordem.
— Empina essa bunda gostosa pro papai, linda! Queria que você chupasse o meu pau primeiro, mas ‘tô com pressa. Então, empina logo pra eu poder te comer. — Caralho, essa voz rouca poderia me fazer gozar ali em pé mesmo, senti minhas pernas bambearem somente com seu timbre carregado de volúpia.
Minhas mãos foram até ao porcelanato frio da pia, curvando meu tronco e empinando o bumbum. Empinada e pronta, conseguia visualizar a silhueta do homem pelo espelho, poderia me considerar uma vadia sortuda por ser fodida por alguém tão gostoso assim. Jeno me fitava com puro tesão em seu olhar, feliz pela visão que estava tendo sobre minha pessoa tão vulnerável para si, as sobrancelhas escuras semicerradas decorando os detalhes da minha boceta coberta pelo tecido da calcinha ou do bumbum redondo que engolia todo material.
Rapidamente, o Lee retirou sua camiseta mostrando todo a parte superior de seu corpo toda esculpida, a pele branca e macia que eu teria o prazer de deixar marcas escuras para marcar território, cada detalhe modelado e musculoso. Que homem gostoso! De fato, meu sexo fez um belo ploc. Saí dos meus pensamentos ao escutar o barulho metálico da fivela do cinto, sendo este retirado e jogado da mesma forma que meu top, as destras removeram o botão da calça abaixando a mesma junto com a cueca em uma altura o suficiente que fizesse o pau saltar.
Era branquinho, curvado e extenso de forma avassaladora, com a glande rosada brilhante pelo pré-gozo, suas veias pulsavam e engrossavam cada vez mais, querendo um alívio imediato. Sua destra foi até ele, punhetando a rola com força, enquanto a outra segurou minha cintura aproximando o seu caralho contra minha entrada. Oh, aquilo não caberia em mim e eu tinha certeza disso.
— O papai vai entrar agora, linda.
A cabecinha da pica foi pressionada contra minha entrada, Jeno era grande, intensamente grande, o suficiente para eu saber que não aguentaria. Pensar naquilo tudo sendo socado em mim deixava a xota ainda mais excitada, boba demais pela ideia que nem me importaria se machucasse ou não, minhas unhas queriam arranhar o porcelanato, até que senti ele afastar minha calcinha para o lado e deslizar seu falo para dentro de mim.
— Puta merda, caralho… Você é tão apertada, porra! Quero te deixar larguinha com meu pau hoje — o Lee ofegou, empurrando ainda mais a rola grossa para dentro de mim de forma lenta e brusca.
Eu poderia enlouquecer sentindo o pau ser forçado contra meu canal, com dificuldade em meter por conta das paredes rugosas que o engolia com tanta pressão, ele era demais para o meu corpo tão pequeno comparado ao seu. Conseguia sentir minha boceta se esticando contra a extensão rija, parecia que estava me rasgando no meio, alargando as paredes de forma crua que chegava queimar, até que senti a glande bater em cheio contra meu útero, fazendo minha mente embaçar e lágrimas começarem a escorrer contra meu rosto em meio aos gemidos que escapavam da garganta clamando pelo homem.
Deixando meu sexo pronto o suficiente, seus quadris começaram a se chocar contra minha bunda batendo de forma avassaladora, suas palmas apertavam forte meus quadris, onde provavelmente deixaria marcas dos seus dígitos, meus gemidos entrecortados com gritos deixava meu peito ofegante e sem respiração. Meu corpo aceitava cada centímetro dele, como se fosse o encaixe perfeito. 
Sentia as bolas cheias e pesadas bater contra a boceta, causando um atrito molhado. Seu pau me enchia, ele era pesado, grosso, destruindo toda extensão vaginal. Meus dedos estavam pálidos, sem cor, de tanto que os apertava com a unha pontuda machucando a palma. Mesmo diante a dor e ao prazer, meus olhos se conectarem com os dele através do espelho, seus fios escuros eram umedecidos, a boca entreaberta suspirando pesadamente em cada sarrada, o pomo de adão subindo para cima e para baixo ansioso, as veias do pescoço tensas demais e com gotículas de suor deslizando. Que visão infernal!
Eu rebolava no seu pau como uma vadia, querendo que ele macetasse minha pele. Atendendo ao meu pedido e perdendo seu controle, a palma pesada vai de encontro com a carne macia do meu bumbum. Um, dois, três, quatro. Cada tapa seguido do outro, estalando contra a pele que ficaria em tons roxeados mais tarde. “Jeno, Jeno, Jeno…”, eram os lamúrios sofridos que minha boca soltava.
Cada vez mais sua pélvis ia acelerando as socadas batendo em minha bunda, com as investidas de forma brusca em cada movimento do seu pau. As mãos pararam de surrar minha carne e subiram passando pela minha barriga, chegando até aos seios pesados, apertando-o se chocando ainda mais para dentro de mim. Nesse instante, meu rosto estava uma bagunça molhada, ele era muito grande, grosso, gostoso, mas meu corpo fervia e ansiava pelo Jeno.
— Você gosta do jeito que o papai te come, linda? ‘Tá aceitando meu pau tão bem… Olha só que boceta mais gulosa é essa, princesa, nem aguenta a surra de pica que leva, mas engole ele como uma cadela. — O Lee apertando as mamas se curvou depositando um selar no meio das costas. — Puta merda, ‘tô arrombado a xota de uma puta com meu caralho e depois vou deixar ela cheinha com minha porra. Sempre soube que você era feita para mim, linda, que sua boceta foi feita para o meu pau. Você não sabe a visão do caralho que estou tendo te sarrando aqui…
As palavras sujas me deixava boba, bamba demais. As surradas frenéticas aumentavam ainda mais, conseguia sentir cada centímetro da rola dentro de mim, fodendo implacavelmente a minha boceta. Jeno me arrombava sem dó, soltando meus seios e segurando uma mão na minha cintura enquanto a outra foi para o clitóris. Ele o estimulava, o pontinho sensível e inchado clamando por atenção, passando a meter mais profundo, com mais força, já tinha perdido o controle sem se importar se eu estava sensível ou não. Oras, amava essa foda bruta! 
Gritos saiam da minha garganta, carregados de tesão, misturando com os sons lá de fora e os lamúrios de Jeno. “Goza para mim, linda.”, ele disse rouco. Meu corpo tremeu, as pernas bambearam, uma onda de calor circulou fazendo-me arquear as costas, minha boceta se contraiu — fazer o Lee soltar um xingamento — e a sensação do orgasmo chega, empinei o bumbum para senti-lo meter ainda mais no sexo agora sensível pelo gozo. Estava entorpecida, cheia, imersa pela foda recente.
Jeno continuou metendo freneticamente, em busca do próprio prazer. Ambas as mãos estavam na minha cintura, sua respiração pesada, as veias saltitadas, ele estava afundado pela sua tesão, me fodendo impiedosamente até sentir seu corpo tremer contra o meu. O ápice lhe chega, a porra me atingindo profundamente, enchendo toda canalzinho até sentir escorrer para mim sobre minhas coxas. O Lee se afastou de mim e me ergueu, colocando minhas costas no seu peitoral duro e sussurrando no meu ouvido:
— Agora, linda, vamos lá para cima. Você vai subir pro meu quarto com minha porra escorrendo pela sua boceta e melando suas pernas, assim o papai vai poder continuar te dano sarrada, ok?
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mariliva-mello · 5 months
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Quando perdemos o encanto pelo que é comum e ordinário, perdemos a beleza da vida e dos pequenos detalhes. Quando Deus arranca de nós a capacidade de realizar as coisas simples do cotidiano. Então aprendemos o valor daquilo que é considerado comum e ordinário. Então entendemos que a nossa vida simples é uma vida extraordinária.
M a r i l i v a Mello
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vanessireis · 2 years
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Celebrando conquistas, encerramentos de ciclos, saudades... Dos meus objetos cotidianos domésticos... Dos meus objetos cotidianos de afeto... Pensando os objetos propositores no fazer artístico. Quais seus potenciais? Na produção e na arte-educação? Quinta-feira de MUITAS reflexões. E saudades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . #objeto #objetos #cotidiano #objetocotidiano #objetoscotidianos #afeto #objetodeafeto #objetosdeafeto #ordinário #objetoordinário #diaadia #coisasdecasa #casa #decasa #doméstico #domestico #dedal #costura #singer #singerpretinha #delicadeza #decoração #objetodecorativo #arte #produçãoartística #arteeducação #docência #poeticaartistica #artistas (at Porto Alegre Rs Higienópolis) https://www.instagram.com/p/CdekNx0Oc2C/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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shadowmcn · 7 days
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𓄹✶˖   ˑ   ⠀   ⠀ Atenção,  atenção,  quem  vem  lá?  Ah,  é  DR. FACILIER,  da  história  A  PRINCESA  E  O  SAPO!  Todo  mundo  te  conhece…  Como  não  conhecer?!  Se  gostam,  aí  é  outra  coisa!  Vamos  meter  um  papo  reto  aqui:  as  coisas  ficaram  complicadas  para  você,  né?  Você  estava  vivendo  tranquilamente  (eu  acho…)  depois  do  seu  felizes  para  sempre,  você  tinha  até  começado  a  LUCRAR  COM  O  THE  OTHER  SIDE  CASSINO…  E  aí,  do  nada,  um  monte  de  gente  estranha  caiu  do  céu  para  atrapalhar  a  sua  vida!  Olha,  eu  espero  que  nada  de  ruim  aconteça,  porque  por  mais  que  você  seja  SAFO,  você  é  OPORTUNISTA,  e  é  o  que  Merlin  diz  por  aí:  precisamos  manter  a  integridade  da  SUA  história!  Pelo  menos,  você  pode  aproveitar  a  sua  estadia  no  Reino  dos  Perdidos  fazendo  o  que  você  gosta:  TRAPACEAR  COMO  SE  NÃO  HOUVESSE  AMANHÃ.
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𓄹✶˖   ˑ   ⠀   ⠀ BASICS
Idade: 36 anos Altura: 1,83 Signo: Sol em escorpião, com ascendente em escorpião e lua em capricórnio Traços positivos: astuto, persuasivo, perspicaz, imprevisível, meticuloso e charmoso (há controvérsias). Traços negativos: manipulador, ambicioso, egoísta, inescrupuloso, desonesto e vingativo Aesthetic: tarô, cartas de baralho, sombras, máscaras, cartola, vodu, vitrais, ouro, jazz, arcanos, magia, vinho, anéis, amuletos, candelabros, jogos de azar e dinheiro
𓄹✶˖   ˑ   ⠀   ⠀ FIRST CHAPTER: THE CASSINO
Nada com Dr. Facilier era simples — e com seu estabelecimento não seria diferente. Ah, sim, agora o Homem da Sombra é um empresário de fato, digno de CNPJ e tudo! Dono de um cassino… Não, não, vamos recomeçar… Dono d’O melhor cassino em Malvatopia, o bruxo não se contentou com o ordinário ao montá-lo. Mais conhecido que as noites de Wonderland, o The Other Side Cassino conta com uma decoração suntuosa e ambientes temáticos, todos, sem exceção, cobertos por ouro e outras preciosidades. Se tudo isso é real ou uma ilusão criada pelos Amigos do Outro Lado, independe. O importante é que o que os olhos veem, a mente cobiça. Tudo no lugar é feito para incentivar que se divirtam mais, bebam mais, apostem mais, mais e mais… Até não restar nada nas mesas além de, bem, sua alma. 
O detalhe especial do The Other Side, porém, é sua exclusividade. E não estou falando só de uma listinha de nomes, não! Para aproveitar os jogos e oportunidades singulares do cassino, é necessário que o candidato tenha algo especial em seu poder, algo que os Amigos e o próprio Facilier considerem de valor. Só assim é possível ter acesso ao estabelecimento, que fica em todo e nenhum lugar. Como dito acima: Faci e o conceito de simples não se misturam. 
Se você perguntar por aí, ninguém vai saber te dizer um endereço exato para o cassino. Não há portas, nem um prédio físico que fique ás vistas de todos. O ingresso de duas vias (entrada e saída) vem na forma de uma carta de tarot, que aparece magicamente entre seus dedos se sua oferta for considerada “digna”. A carta funciona como chave e, ao ser posicionada contra qualquer parede, revela uma pesada e intrincada porta de madeira, larga o suficiente para uma única pessoa atravessar. Falando assim, até parece um portal para outro mundo — e talvez seja mesmo. O lugar foi criado pela magia d’O Outro Lado, afinal, e pulsa com sua energia. 
Por que se digladiam para serem aceitos no cassino, não sei dizer, mas Facilier sempre foi um mestre em ler as pessoas, então não chega a ser surpreendente seu sucesso (não mais que sua derrota em Maldonia). Se decidir se aventurar por lá, tenha muito cuidado e preste bastante atenção no arcano em suas mãos. É ele que definirá sua sorte.
𓄹✶˖   ˑ   ⠀   ⠀ LATEST CHAPTER: THE LOST ONES
Ter alguém escrevendo seu final, independente do que você sabe ser capaz, é uma pílula difícil de engolir. Facilier é um homem inteligente, manipulador e com forças ocultas ao seu lado. Tem lábia, jogo de quadril e pouquíssimos escrúpulos, para não dizer nenhum. Tiana até poderia ser descrita como uma oponente crível contra ele, mas Naveen? Jamais! O príncipe era um moleque do pior tipo, preguiçoso e egoísta. Em outras palavras: fraco. Como, então, alguém poderia acreditar que uma criatura daquelas o derrotou? Em sua opinião, era um absurdo sem tamanho! Mas tudo bem! Águas passadas. 
Finalmente havia se aposentado daquela narrativa e aproveitava o tempo em Malvatopia para pagar as dívidas indevidas que tinha com o Outro Lado. Estava prosperando como sempre foi destinado a fazer, quase podia dizer que estava… Em paz. Isso é, até a chegada dos Perdidos. 
Acredite ou não, o homem da sombra amou as mudanças, entusiasta do caos que é. Amou saber que Aurora seria trocada e Chapeuzinho presa. Que Adam se tornou prêmio de consolação e Charming uma segunda opção decepcionante. Amou mais ainda as mudanças na própria história. Tanto que não sabia dizer se preferia a nova versão ou o atual desgaste e infelicidade no casamento de seus nêmesis… Ah, a quem ele queria enganar!? A nova versão era bem melhor! A risada que borbulhou em seu peito foi a mais sincera que deu em anos. De fato, Facilier não nutria vontade alguma de mudar algo tão bom. 
Bem, a não ser por uma pequena ressalva que vinha corroendo seu juízo desde então. Afinal, se tinha alguém que merecia ser elevado ao cargo de divindade era ele, não uma intrusa recém chegada. Porém, agora que sabia que os livros, antes vistos como intocáveis e imutáveis, podem ser alterados… Era esse realmente um problema? Certamente os contos que foram reescritos uma vez, poderiam ser uma segunda — com seu toque pessoal, obviamente. Até lá, se ateria a observar e explorar os seres tão peculiares que invadiram sua história.
    ⠀   ⠀ ⠀   ⠀ ⠀   ⠀ ⠀   ⠀ ⠀   ⠀ ⠀   ⠀ ⠀   ⠀⠀   ⠀ TO BE CONTINUED.
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jadlee · 6 months
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Esteja a frente da minha vida Senhor, abençoe os meus caminhos, me livre do mal, me instrua em todas as decisões e escolhas, e me faça ser melhor do que fui ontem, em palavras e atitudes. Amém! 🍂🍁
Ser feliz não tem a ver com grandes acontecimentos. Tem relação com a alegria na sua rotina. Nas coisas simples.
Sentir que está tudo bem, que nenhuma notícia ruim chegou. Todos que você ama dormiram com saúde ou um milagre vivido e um novo dia que começou tranquilo.
Um banho quente, um abraço macio, a sua música preferida tocando enquanto você lava a louça, o pôr do sol em meio ao trânsito na cidade, a volta para casa em segurança.
Um chá quente, uma refeição nutritiva, um seriado bacana, a cama cheirosa.
A felicidade acontece no ordinário.
Ela vem suave, esquenta o peito, suaviza a mente e aquieta o coração.
Por favor, aprenda a descansar, tirar as vendas, perceber para poder agradecer.
Já está acontecendo, você só precisa ver.
Psicóloga Ana Luiza Costa.
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ruiferreiraautor · 11 days
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A poesia é o sopro da vida capturado em palavras, uma ponte entre almas que atravessa culturas e eras.
É o espelho dos sentimentos mais profundos, um refúgio para os corações inquietos e uma celebração para os espíritos alegres.
Na sociedade, a poesia é o diálogo silencioso que fala alto.
A beleza da poesia reside na sua capacidade de transformar o ordinário em extraordinário, de encontrar o infinito no finito e de dar voz ao silêncio.
A poesia é a música das palavras que dança ao ritmo dos nossos batimentos cardíacos, um hino à vida em todas as suas formas.
21 de março, dia mundial da poesia
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eulembrodelemuria · 26 days
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"O caminho da verdadeira espiritualidade é para os inteligentes. O difícil. Aqueles que não desistem de nada dia após dia para alcançar seu objetivo de cura e expansão de consciência. Aqueles que conseguem se desligar de tudo nesta existência ilusória. E amar de verdade. Aqueles que são capazes de simplesmente ser.
Através do portal de coração aberto para o Amor Supremo, todos os resquícios dos traços de seu caráter que causaram qualquer tipo de carma são liberados. Seja sofrimento aparente ou apego que traz prazer temporário. Somente através deste portal você encontrará a união com sua verdadeira natureza.
Não há necessidade de se sentir investido em uma missão. Não há necessidade de ouvir o ego que só traz separação. Ordinário. Comum. Familiar. Natural. Humilde. Normal. Ser divino é normal. É a sua natureza. É através do cotidiano comum que você ganha acesso ao sagrado extraordinário.
Seja comum. Seja natural. O que poderia ser mais comum do que o ser que você é? Somos todos iguais. Somos todos filhos de Deus. Semelhante. Familiar. Aceite ser comum. Aceite não ter nada a provar. Para voltarmos ao caminho da Unidade. Na confiança do Ser que sabe.
Apesar das aparências, o futuro da humanidade é brilhante. O que é hoje deve desaparecer. Esta mudança do ego para a Consciência é o plano de Deus. Despertar da divindade nos seres humanos. Não mais reservado para poucos, será a norma. Assim como as lagartas se transformam em borboletas quando chega a hora.
Como prisioneiro do seu próprio ego, você pensa que sabe. Na realidade, ninguém sabe. Cada um de nós é um elo na corrente desta verdade infinita. Isso nos escapa totalmente. Pare de se identificar. Saia deste sonho. Entenda que seu personagem não é real. Permita que a realidade dentro de você emerja."
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dreanwitch · 3 months
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Marine
Acordar de ressaca em um navio desconhecido não era estranho o suficiente, o pirata Portgas D. Ace também precisava estar deitado ao seu lado.
" Primeiro: o que exatamente era tudo aquilo? E... como as coisas tinham chegado naquele ponto mesmo? "
Digamos que o simples fato de uma capitã renomada da marinha acordar ao lado de um pirata procurado era minimamente incomum, mas o mais importante agora era colocar cabeça para funcionar e descobrir o porquê de tudo aquilo. Mesmo que a ressaca infernal viesse a tornar aquela simples tarefa em uma missão impossível.
| Ace x F!Reader | - | 11.000 palavras | - | Capítulo 1 |
Pela posição do sol no céu, deva para se chutar ser cerca de umas nove e meia da manhã. A jovem mal acordou e já foi respirando fundo, imaginando como teria força para se levantar e encarar mais um dia sob sua perspectiva. Foi enjoativo.
Acordar para a vida costumava ser a pior parte de passar horas e horas com a mente inquieta na companhia serceta de uma garrafa de rum. Postergando ao máximo sua ida para cama, com pensamentos inúteis acompanhados de uma bebedeira solitária. Perceber que se dormisse, acordaria para mais um dia ordinário tinha quase um gosto desesperador. Sua vida estava se tornando uma espiral em preto e branco que nunca chegava a lugar nenhum.
Ela ariu seus olhos pela primeira vez naquele dia, mas teve de os fechar logo em seguida. A luz do sol estava muito intensa.
A brisa gostosa da manhã no mar a envolvia, coagindo a jovem parar de pensar por alguns segundos para poder captar a manhã gostosa em meio ao mar aberto cheio de boas vibrações e esperanças puras, que apenas os jovens aventureiros cheios de sonhos engolidos pelo mar feroz, e apenas eles, carregam consigo.
Contudo, manter-se concentrada em coisas boas não foi uma tarefa fácil, não quando se estava em meio aos ventos fortes da Grand Line.
Assim que abriu os olhos novamente se viu os fechando em seguida. O dia estava lindo, mas ele já havia a derrotado. As nuvens quase inexistentes na imensidão azul e o céu estavam girando descontroladamente e além disso, respirar era difícil. Desnorteada e cega pelo excesso da claridade, ela procurou pelo boné que sempre mantinha em sua cabeça. Peça característica e caricata do imponente uniforme da marinha. Ela visava furtivamente fugir da luz do sol enquanto lutava contra a vontade de vomitar.
A mente estava branco, os únicos sinais que o cérebro dela captavam eram os efeitos colaterais da última bebedeira. Ela ainda não se recordava muito bem das coisas, mas já tinha informações suficientes para averiguar que aquela ressaca que estava por vir seria a pior que experiênciaria em toda sua vida.
No mínimo, a noite passada devia ter sido bem selvagem — ao menos foi o que presumiu de primeira.
O mais sábio agora era beber novamente. Manter-se bêbada e poderia de alguma forma ajudar com a ressaca infernal.
Contudo, havia algo de errado que não se encaixava de jeito nenhum. E não, não era o fato dela estar deitada no convés de um navio em Mar aberto com uma ressaca infernal, sentindo falta de ar. Até aí, nada muito novo, provavelmente logo logo seus subordinados começariam a repreende-la por dormir do lado de fora e ela iria fingir que estava lá para ver as estrelas, tentando ao máximo inutilmente mascarar o comportamento imprudente e abuso de álcool.
Após cobrir os olhos com o chapéu que estava na cabeça, notou que aquele em suas mãos não era seu estimado boné, então largou a garrafa de rum que estava segurando desde sabe se lá quando e usou a mão para erguer o bendito estranho chapéu dentro do seu campo de visão.
Focar foi uma tortura. Todos os seus sentidos pareciam estar extremamente conscientes a respeito de cada pequena ondulação do mar contra o casco do navio e das irregularidades na madeira. Um líquido ácido ameaçava constantemente fazer o caminho contrário direto do estômago até a boca e nem levantar-se por completo era possível.
Ao menos a sensação de morte que o ato de tentar se concentrar em algo a proporcionou não durou muito. Já que não foi de um todo complicado desvendar a quem pertencia aquele chapéu laranja (um acessório que ela particularmente acreditava ser de um estranho mal gosto). O couro laranja gasto, envolto por contas grossas de marfim avermelhado com o estranhos símbolos de prata só poderiam significar uma única pessoa em toda Grand Line.
Ele era um pirata novo. Novo e jovem, tinha cerca de sua idade e um enorme potencial de causar estragos. Um jovem capitão que havia rejeitado o posto de corsário e tinha o seu cartaz de procurado espalhado por todos os lugares: Portgas D. Ace.
Mas acreditem, o mais estranho nem foi o fato de estar em posse daquele ‘item’. Foi o fato dela erguer um pouco a cabeça no convés e perceber que o próprio dono, Portgas D. Ace em carne e osso, estava logo ao seu lado. Profundamente adormecido com a cabeça recostada no peito dela e babando de um jeito nojento entre os seios expostos pelos botões abertos da camisa azul.
Certo, o que diabos significava aquilo mesmo?
Ela piscou, confusa e estranhando toda a situação. Pelo menos, olhando pelo lado bom, havia encontrado seu boné, ele estava descansando em cima da cabeça do pirata.
Após dar uma olhada, identificou que que o boné uma vez foi banco estava sujo e com uma parte da aba completamente chamuscada, mas ela não poderia se importar menos. Rapidamente bateu ele na mão para limpar a poeira e colocou na cabeça, estar sem seu boné era o mesmo que estar nua.
Passos pesados ecoaram pelo convés do navio, a frequência deles era estranha; um gato gigantesco apareceu em seu campo de visão, o animal tinha uma espécie de olhar presunçoso, um cheiro estranho e, de fato, parecia assustador. A mulher no convés nem piscou ou ousou respirar enquanto a ele a avaliava.
Pacificamente, indo contra todas suas expectativas, o animal se apoiou nas patas dianteiras e lambeu a bochecha da marinheira duas vezes, ronronando. Então se deitou confortavelmente no chão de madeira logo ao lado, com sua calda balançando preguiçosa sob o sol.
As coisas poderiam ficar ainda mais estranhas em um único dia?
Devagar, ela soltou um gemido involuntário e molhou a garganta com a bebida. Ainda estava completamente cética a respeito da atual situação em que se encontrava.
Será que existe algum código para relatar oficialmente aquela situação aos colegas de guerra? Bom, qualquer coisa era só encaixar na categoria de sequestro e reportar. Mas ao mesmo tempo... que tremenda vergonha alegar ter sido sequestrada por um bando de piratas. O que os demais iriam pensar?
De toda forma… como as coisas chegaram naquele ponto mesmo? — ela colocou o cérebro encharcado de álcool para funcionar e fez um esforço para descobrir.
Ah sim! - algo estalou em sua cabeça e ela sorriu. - Tudo começou com a sua escapulida despretensiosa para aquela pequena ilha da Grand Line. O programa do dia era fugir do trabalho por algumas horinhas, nada demais, apenas beber um pouquinho longe de tudo e todos para pensar a respeito do que diabos estava fazendo da vida. Logo após fugir do próprio navio navio utilizando a caminhada na lua e roubar o bote de um navio pirata que foi interceptado por sua equipe.
Era comum para ela escapar as vezes para lamentar-se a respeito de como ela se sentia como um log pose quebrado, que não apontava para lugar nenhum. E estava tudo bem, desde que fosse longe de tudo e todos.
Encher a cara naquele barzinho de bebida fuleira longe da grande tropa naval que comandava era seu programa preferido. Lá ela era não era uma jovem capitã da marinha, nem uma oficial prodígio com um futuro brilhante, era apenas uma jovem qualquer se embebedando enquanto podia. Sempre no mesmo bar, no meio do mais absoluto nada.
Sempre o visitava todas às vezes, apesar de viver dizendo que a bebida era horrível.
Era só mais um dia onde estava fazendo essas coisas de adulto e tudo mais. Durante um momento, lembrou-se rapidamente de sua família. O que sua vozinha faria se soubesse que ela estava fugindo do trabalho aquela hora do dia? Era de fato a vergonha da profissão. Não era merecedora do temido e respeitado nome pelo qual era conhecida. Mas... faz parte… a jovem gostava de pensar que boa parte daqueles oficiais de prestígio também não gostaram muito do trabalho que faziam.
Até então tudo estava ocorrendo em ordem, mas aí houve aquele aviso no denden-mushi! Isso, foi isso! Seu denden-mushi começou a apitar como um louco! Então o QG mais próximo começou a sinalizar sobre os piratas de Spade, os novatos que estavam chamando muita atenção por onde passavam na Grand line. O grupo que havia se tornado a mais nova obsessão de Isuka, sua antiga colega de guerra e assunto do momento nos QG's da marinha.
Eles estavam por perto, foram vistos seguindo rota a caminho daquela ilha depois de um confronto com a marinha em alto mar, onde em meio a trocas de tiros de canhão afundaram o navio do governo mundial.
Ela não estava trabalhando agora, mas como “supostamente” ainda estava cumprindo seu horário, seguiu o fluxo e terminou metida naquela situação.
Parando para relembrar, não havia sequer chegado a refletir muito profundamente a respeito do que estava fazendo. Apenas respondeu o chamado no calor do momento.
Não exatamente se importava com o trabalho, seus dias na marinha estavam ficando cada dia mais insuportáveis, executava as missões com indiferença e escapulia para algum canto sempre que era possível. Entretanto, não conseguia simplesmente ignorar e fugir para longe da responsabilidade que pusera sob os próprios ombros, um vez que havia tinha decidido por conta própria ser uma marinheira.
O capitão daqueles piratas era um peixes dos grandes surgindo em sua rede. Uma vez que capturasse o criminoso conseguiria ainda mais prestígio na instituição do governo mundial onde, apesar de ter a tenra idade, ocupava o cargo de capitã. De quebra, ainda deixaria toda a família orgulhosa e então todos ficariam felizes. Não era nada pessoal, apenas negócios.
E então… foram o quê? Dois, três dias de confronto? Ela não tinha bastante certeza dessa parte da história. Apenas digamos que o encontro dos dois usuários de frutos do diabo foi bem acalorado.
O famoso jovem capitão era bem orgulhoso, foi fácil conseguir comprar uma briga diretamente contra ele. Inclusive, pensar em como foi fácil provocar o temível Portgas D. Ace arrancou da jovem uma risada enquanto ela olhava de canto para ele deitado. Suas costas queimadas pelos raios de sol após dias e dias no convés do navio navio alto mar ainda estavam um pouco avermelhadas, fazendo com que todas aquelas pequenas manchas que ele tinha pelo corpo se destacassem ainda mais.
Ela se pegou enumerando cada uma delas, distraída do seu objetivo inicial que era se lembrar de como havia parado naquela situação. No momento, não importava mais, tudo o que em sua mente pensava era nas sardas nas codtas dele. As grandes, as pequenas, as falhadas, as escuras, todas elas.
A tarefa gradualmente foi ficando cada vez mais impossível, as sardas pequenininhas estavam a deixando perdida. A jovem utilizava a unha do indicador para traçar um caminho entre elas enquanto as contava em um murmúrio, mas logo todas as sardas começaram a se mover e ela sentiu uma terrível vertigem.
Cerrando os dentes para evitar o vômito iminente de vir naquele momento, ela puxou um pano que estava no chão logo ao lado e cobriu a boca com ele. Olhando bem, não era um trapo qualquer. Era uma camisa verde-claro, de mangas que estava com os botões abertos, faltando dois ou três. Observando o estado do capitão que estava de torço desnudo não foi tão difícil juntar dois mais dois.
Ela também percebeu estar com um pé descalço, mas não tinha a mínima ideia de onde havia ido parar o par do sapato e não possuía nenhuma pista que a ajudasse a descobrir.
Após a lição aprendida, ela deixou sua distração com as sardas de Ace de lado, fechou os olhos, bebeu mais um pouco e voltou a usar seus dois neurônios restantes para pensar.
Foi uma boa briga. A pedido de seu capitão, a tripulação dos piratas Spade não se envolveu no confronto. O plano inicial da jovem era terminar com todos eles após incapacitar a ameaça principal, pedir reforço para escolta e então voltar a beber e seguida seu dia. Contudo, o confronto não foi exatamente fácil; o seu hábito de sair por aí subestimando a tudo e a todos com certeza não era nada digno de glória. Portgas não estava ganhando fama à toa e ela descobriu da maneira mais difícil dolorida.
E por falar no pirata… A cara de Ace veio na mente dela mais uma vez. A imagem de sua reação quando ela tirou o boné branco da cabeça no meio da briga, virou ele e então balançou de um lado para o outro em sinal de rendição foi digna de se emoldurar em um quadro.
Ofegante, cansado, porém continuamente alerta, Ace se manteve exitante e em posição de ataque, assistindo-na agir despreocupadamente e transbordando de desconfiança.
— Ei, o que diabos você pensa que está fazendo? — com uma expressão séria no rosto e os punhos em chamas, Ace a questionou.
— Por acaso você não sabe o que é bandeira branca? — ela dá sua resposta afiada de forma muito tranquila, considerando que até poucos segundos atrás estavam em meio a uma luta mortal, ou quase isso.
Seu imponente casaco branco com a palavra "Justiça" bordado nas costas é jogado no chão e ela se senta sobre ele. A marinheira coloca o boné de volta no lugar, contatando a marinha através do seu denden-mushi para avisar que estava fora da perseguição ao capitão Portgas e indicando uma falsa localização que os piratas supostamente seguiram. Alegando que a partir daquele momento não estava mais encarregada o caso dos piratas Spade. - uma vergonha a sua reputação impecável diga-se de passagem.
Logo em seguida a marinheira ergueu as mãos na altura da cabeça, demonstrando de boa-fé suas intenções. Ela até tentou sorrir, mas não foi lá um ato muito charmoso, já que apenas um segundo antes havia limpado o nariz e cuspido um sangue bem grosso misturado com saliva. Ela deu o seu melhor para ser amistosa pelo menos.
Ace ergueu a sobrancelha de longe e não moveu um músculo. Ele ainda estava registrando o que estava acontecendo, podia muito bem ser algum tipo de truque, quem lhe garantia que não.
— Qual é, punho de fogo? Estamos nessa tem quanto tempo? Tô morrendo de fome. Bora dar uma trégua e filar um rango. Depois você se rende à "justiça" e eu te jogo na prisão. — desta vez ela gritou, bastante mal-humorada e apontando o dedo na cara dele.
Não tinha tempo para os conflitos internos e receios de um pirata qualquer. Estava desanimada demais para concluir a tarefa, com fome, cansada e, realmente, pensava que não valia mais apena todo o esforço para pegar um procurado. Bom, quando que isso valeu o esforço mesmo?
Se antes seu ânimo para trabalhar estava baixo, depois de toda essa confusão ele ultrapassa os níveis negativos. Por que tinha de ser sempre aquela maldita tortura todas às vezes? lutas eram divertidas e emocionantes, havia aquele senso de perigo, a adrenalina, a emoção de encontrar um oponente a altura de se superar. Só que sem senso de um propósito firme, nada daquilo fazia sentido.
— Eh? — percebendo o quão séria ela estava a respeito daquilo, o queixo do pirata caiu e ele gritou uma exclamação exaltada. Nada expressava bem a confusão que ele sentiu no momento.
Ela não devia estar mesmo falando sério, não é? Mas então por qual raio de motivos… aquele pedido de bandeira branca para um intervalo era realmente sério? - Ace exclamou mentalmente, incrédulo, dando um passo para trás.
— Já que é assim, beleza então. Mas você não vai me render à justiça. Eu que vou acabar com você, sacou, marinheira? — Ace retrucou, ainda confuso, mas levando na esportiva. Aquilo era muito incomum... mas ele não negaria que estava morrendo de fome também.
A marinheira devia ser bem louca mesmo e não ligar para nada (Ou isso, ou era ela muito esperta para tentar um plano assim. Bom, ou muito burra também. Era uma possibilidade, porque se aquilo fosse mesmo um plano, ela achava que ele iria cair em uma coisa tão suspeita?). Ace quase ficou ofendido por pensar que ela estava subestimando tanto a sua inteligência. E pensou em retirar o aceite mas a ideia não vingou.
Dentro de um hora Ace já estava completamente confortável na companhia dela enquanto procuravam o que comer e um lugar para sentar que, de preferência, não estivesse destruído por causa da briga que eles estavam tendo momentos atrás.
Quem diria que um pirata procurado e uma oficial da marinha se sentaram de frente pro fogo, conversando e comendo um animal assado que eles caçaram juntos. Descansando de uma briga e isso tarde da noite.
No mínimo incomum.
— Ei, seu pirata, você bebe? Tenho um rum ótimo comigo. É daqui da ilha mesmo. Venho aqui sempre, eles tem a melhor bebida que você pode encontrar na Grand line. — ela ofereceu a garrafa em um tom desafiador, sorrindo e olhando para o pirata com desdém enquanto bebia sem pestanejar.
— Qual pirata que se preza não bebe? Passa pro pai aqui, dona marinheira. — ele cantarola de volta, pretensioso. Ace, devido ao orgulho, incomodava-se um pouco com a ideia de dividir aquela bebida com ela devido a sua crença de partilhar apenas com companheiro, mas não era do tipo levava desaforo para casa. Assim, o pirata sorriu de volta, ajeitando o chapéu na cabeça e tomou dela a garrafa. Era mesmo forte, muito forte.
A bebida desceu queimando e envolvendo todo seu interior em um abraço caloroso e viciante, tão quente quanto as chamas de sua mera-mera no mi. A mente do pirata ficou turva e tonta, ele deu uma última mordida no pedaço de carne salgada que tinha em mãos e mandou para dentro mais três goladas secas da bebida, lambendo os lábios. Descuidadamente deixando o líquido escorrer pela beirada da boca, tendo consciência de que ela estava assistindo atenta. Ace sentiu-se vitorioso.
Meio zonzo, jogou a garrafa de volta para a dona. Limpou a boca com as costas das mãos e voltou a comer desenfreadamente.
— E não é você tem culhões? — ela elogiou, erguendo o dedo em direção a ele e dando de ombros. — Mas sinto lhe informar, pirata, eu sou bem melhor. — Então entonou a garrafa e tomou o restante da bebida de uma vez só. Terminando com uma risada bêbada.
Eles continuaram a comer, as provocações cessaram e, vez ou outra, ambos trocavam algumas palavras. Conversando cada vez mais com o passar do tempo e a medida que o álcool tomava conta da mente de ambos.
O clima estava leve e o cheiro de maresia preenchia todos os quatro cantos da ilha. Os grilos estavam cricrilando uma sinfonia tranquila. Depois de uma longa conversa fiada Ace parecia cansado, olhava as chamas crepitantes com seus olhos castanhos bem baixos. Murmurando baixinho uma antiga e arrastada canção pirata e segurando um generoso pedaço de carne. A jovem conhecia bem aquela música, e apreciava a voz do pirata que a cantava. A letra era sobre um caso de amor proibido e impossível que cruzou todo o novo mundo e terminou nas espumas de uma praia em uma ilha distante.
A marinheira soltou um suspiro. Bêbada, a jovem puxou o lenço da camisa de uniforme tentando afrouxar o nó em sua garganta. Amarrou o adorno azul em volta da perna e, após dar uma olhada bem cumprida na direção do pirata, quase um pouco tímida, ela deixou-se levar pela emoção do momento.
Baseando-se no laço de confiança que apenas dois bêbados que estão enchendo a cara juntos podem compartilhar, ela fez um pedido:
— Ei, ei, Portgas, conta pra mim uma história de pirata? — ela pediu curiosa com os olhos brilhando.
Ace parou. Apoiou as mãos no chão atrás das costas e a observou, calado.
Ela aguardou ele começar. Estava com isso na cabeça fazia muito tempo. O plano inicial, era perguntar se ele tinha alguma história legal de pirata, para só então pedir para que ele lhe contasse, mas fazer enrolação não era bem o seu forte, ainda mais enquanto estava bêbada.
— Hein? — o pirata respondeu de boca cheia, voltando toda a sua atenção em direção à marinheira.
— Uma história de alguma aventura sua, idiota. — Ela solta uma risada e explica. — Não tem muito tempo que é pirata, né? Mas você deve ter algo pra contar. — ela presume.
Conhecia seu nome tinha algum tempo, Isuka fazia questão de a cada dez palavras que saiam de sua boca onze seriam o nome de Ace seguido de diversas ameacas de prisão. Só que havia algo mais que fazia com que a marinahiera se sentisse curiosa, havia algo no fundo do olhar de Ace que emanava aquela sensação ou a impressão de um homem do mar, o sentimento de um espírito aventureiro simpático, convidativo que a fazia ter vontade de se aproximar. Era curioso e ela gostou muito.
Desde de que se encontrou com ele pela primeira vez naquela ilha, a pergunta inocentemente pairou por sua mente. "O que será que ele pode ter a contar sobre sua jornada?" - alguns piratas tinham esse ar, eles eram pessoa livres e espirituosas e sempre que os via aquele questionamento pairava por sua cabeça.
Aquile aspectos dos homens e das mulheres do mar sempre a cativou graciosamente. A forma que aqueles olhares destemidos brilhavam com esperança e ambição. O contato com esses indivíduos, poder cruzar com eles em sua jornada (e ser o ponto final da jornada de alguns deles) em seu coração, era a melhor parte de trabalhar como marinheira.
— Infelizmente é verdade que minha jornada começou a pouco tempo, mas devo ter mesmo uma ou duas histórias. — Ace admite com uma ponta de frustração na voz, ele ainda tinha muito o que conquistar e muitos a quem derrotar para ser reconhecido. Ele cruza os braços atrás da cabeça, relaxado. Em seguida aponta o dedo para ela, brincando com o poder da fruta logia:
— Eu só não sei como a vida de um pirata iria ser interessante para uma marinheira.
— Apenas para esclarecer, é capitã pra você. Não sou uma simples marinheira qualquer. — riu em um tom desafiante. Não era hora de ser soberba, mas escapuliu. Ela inconscientemente se foi em direção a ele, pousando as mãos no colo, hipnotizada com as chamas na ponta do dedo de Ace, movendo-se de um lado para o outro imitando o símbolo do infinito.
Ace soltou uma risada com a pequena brincadeira. Estalou os dedos e apagou as chamas, olhando para ela, descontraído.
A marinheira balançou a cabeça negativamente. Recompondo-se, fez um bico e cruzou os braços longe do pirata.
Olhando para ele de canto, proclamou:
— Okay, se você faz tanta questão assim de saber… essa informação é para o meu futuro relatório. Apenas me conte tudo o que tiver, eu tenho tempo de sobra. — a jovem até disfarçou um pouco do interesse, mas claro que não funcionou nadinha. Ace percebeu facilmente como seus olhos se iluminaram como os de uma criança curiosa.
— Tudo bem então, capitã. — Ele topou com hm sorriso audacioso e foi divertido. Boa parte das histórias não pareciam ser exatamente reais, mas desvendá-las para escutar o pirata contornando o assunto, ou esperar que ele mesmo se desmentisse e em seguida continuasse contando os seus relatos épicos eram bem divertidos.
Talvez fosse porque depois de 8 garrafas e meia (…ou foram nove? Não fazia diferença) ambos estivessem mais para lá do que pra cá. Então nada do que falavam era realmente algo a se levar a sério.
Ace conseguia ser ótimo contando histórias. Encenando todas as situações, gritando, fingindo-se de ferido e até falecido para dar mais realidade aos próprios relatos. Em uma das vezes ele chegou até mesmo a cair e não levantar mais (o que fez com que a marinheira entrasse em desespero e o agarasse pelos ombros as lágrimas, achando que ele realmente havia ido de Dave Back Roger). Isso, antes de notar que ele apenas estava dormindo mesmo.
Aconteceu bem mais de uma vez após isso e ela pensou que nunca iria se acostumar com aquilo, mas não conseguiu parar de rir por nenhum segundo.
— Então, lá estava eu! Tinha acabado de começar, estava sozinho na Grand Line com nada mais do que um barquinho a vela e um gargalo de garrafa quebrado, prestes a enfrentar uma caravela tripulada com três gigantes e meio!
— Três e meio? — ela perguntou espantada, afastando-se um pouco para trás quando o pirata que levantou a voz, sorrindo orgulhoso do seu feito, inclinou-se diante dela. Atenta, a marinheira bebe a bebida que está em mãos e nem mesmo pisca esperando pelo clímax que virá a seguir.
— Nah, na verdade, talvez fosse só um. — após a verdade Anticlimática, Ace dá de ombros com indiferença e coça o nariz.
— Um gigante ainda é um gigante, eles são fortes, grandes, fortes e grandes, com mãos enormes, pés grandes… — ela começa a divagar, fugindo do assunto inicial lembrando de seus pouco encontros com aquelas figuras enormes. Ace ergue um dedo e volta a chamar sua atenção, explicando:
— Bom, é possível que fosse só um cara grande, gordo e bem, beeem feio. Sinceramente, eu não lembro direito agora.
Ela começa a rir da sinceridade dele. — Deixa ver se adivinho, você também estava bêbado e em terra firme. — zombou.
— É verdade que eu tava bêbado, mas eu estava no mar, eu tenho quase cem por cento de certeza. — ele ergueu o dedo no nariz dela, defendendo-se.
— Pelo menos você estava lá. Ao que me parece, você realmente já fez um par de coisas interessantes. — achando graça, ela o encarou segurando o queixo com os punhos.
— Eu ainda estou novo, então por enquanto isso já é bom. Mas você ainda ouvirá muito o nome Portgas D. Ace por aí, capitã! Quer dizer… isso se você desistir da ideia de me trancar em Inpel down. — ele lembrou — Minha aventura está só começando.
— Olha, eu posso pensar no seu caso. — ela riu.
Assim, Ace se sentou novamente apenas para se levantar logo em seguida e então contou mais sobre suas aventuras no mar. Seus relatos marítimos eram contos repletos de um sincretismo em um ato bom demais que parecia até ensaiado.
Mesmo estando na cara que tudo não passava da recontagem de algumas histórias bem famosas por aí, e que ele não estava sendo muito sincero tudo ainda era muito gostoso de se ouvir, havia se dado bem com o pirata. Ela os escutou com os olhos brilhando, riu, emocionou-se e acrescentou diversos comentários curiosos.
Então... começou a ficar mais pessoal. Ele falou sobre cada um dos membros da tripulação; sobre como eles enfrentavam navios da marinha e embarcaram em aventuras pela Grand Line, fazendo apenas só que desse na telha.
Ace contou-lhe sobre como ganhou seus poderes de fruto do diabos e como havia passado dias preso em uma ilha deserta devido a isso. Além de como ganhou, de quebra, um grande amigo e companheiro durante esse tempo difícil. Também lhe falou sobre um passado mais simples e divertido vivido no East Blue. Suas aventuras com os irmãos juntando tesouros com os irmãos, irritando DanDan, fugindo dos punhos do amor de seu velho avô e sonhando com o futuro em que eles conquistariam os mares.
A aquela altura não se sabiam que horas eram, mas os dois tinham certeza que era tarde. E, em um instante de silêncio que surgiu após uma extensa e enérgica conversa, ambos suspiraram ao mesmo tempo, exaustos.
A jovem marinheira que encarava o fogo com o rosto apoiado nas mãos, olhou de canto para o pirata sentado ao seu lado e casualmente perguntou:
— Portgas, por que você quis ser pirata?
Pelo pouco tempo que a marinheira conheceu o pirata ela soube que ele era do tipo orgulhoso, sonhador. Que parecia esperar se destacar encontrando algum tesouro lendário, ou matando um pirata famoso. De fato, clássico.
No fundo, bem no fundo, parecia a ver um pouco mais além disso, mas ela não sabia dizer se era realmente verdade ou se aquela impressão não passava de um fruto da sua imaginação.
Ace abaixou a cabeça e olhou para ela de volta fazendo um bico. Assim ambos se encararam por alguns segundos, enquanto o pirata pensava a respeito de como responder aquela pergunta. Apoiando a mão que segurava uma garrafa de vidro em cima do joelho dobrado, Ace inclinou-se para o lado da jovem colocando a não em forma de concha ao lado dos lábios e sussurrou:
— Vou te falar, mas é segredo tá?
— Tá, tá. Adoro um segredo. Pode confiar que sou um túmulo. — ela acenou, fazendo um zíper em volta da boca, super séria. Sussurrando aquelas palavras em resposta, esperando ansiosa pela grande revelação.
Ace abre um sorriso presunçoso e declara:
— Quero a cabeça do barba branca! Assim, uma vez superando o inimigo do Gol D. Roger eu vou ser maior do que o rei dos piratas! — Ace afirmou seu sonho mais louco alegremente, olhando para a marinheira com confiança.
Ela para, pisca repetidamente, inclina a cabeça um pouco para a direita e encara o pirata com atenção, processando a informação expressa com tanta confiança por Potgas.
A jovem enfim decide que o mais sensato a se fazer naquela situação é explodir em risos até a barriga doer. Não é que ele fosse fraco, mas era do barba branca que Ace estava falando. O fodendo barba branca. Ace era mesmo um cara engraçado e muito bêbado também, para sair falando uma coisa dessas.
Era hilário ouvir alguém falando que iria arrancar a cabeça do velho Edward Newgate tal como se dissesse que iria matar um fulano qualquer. Nem seus superiores mais respeitados da instituição do governo mundial se atreveriam a declarar de forma tão banal um objetivo tão absurdo. A imprudência do jovem era admirável e o tamanho dos seus sonhos realmente invejável. Ela suspirou enquanto pensava, admirando o pirata sob a luz das estrelas.
— Você vai morrer se peitar um Yonkou. Que coisa de doido! Teve essa ideia sozinho ou te ajudaram a pensar nisso? Sei que tem muito masoquista por aí, mas você passou do ponto um tiquinho, camarada. — ela zombou, mas pelo menos ela admirava a confiança que ele tinha em si mesmo.
— Não me agoura! — Ace deu um empurrão nela com o ombro, envergonhado e bravo. Coçou o nariz sem graças e então pensou em uma forma de desconversar. Assim, desviando do insulto bêbado que recebeu.
Depois de acalmar seu ataque de risos ela sorriu largo, encarou Ace com uma expressão sonhadora e claramente bêbada, declarou:
— Se bem que... se for você, acho que talvez tenha uma chance, uma bem pequena. Só me promete que se encontar com o velho bigodudo, você vai me contar tudo sobre. — ela sorriu despreocupadamente, empurrando sua garrafa de rum em direção a ele para um brinde que firmaria aquela promessa.
Ace não exitou em bater a garrafa dele em direção a dela. Era muito gostoso encontrar alguém que acreditasse em sua capacidade de alcansar seus desejos mais profundos. Ainda mais que soasse tão sincera assim. O pirata sentiu-se feliz. — Nessa mesma ilha, nesse mesmo lugar, com essa mesma bebida. — Ace marcou e ela assentiu, sorrindo. Então ambos brindaram e beberam.
— Agora, falando sério, — ele cruzou as mãos atrás da cabeça e pareceu relaxado, bebendo um bocado e aumentando o tom da voz para se esclarecer de maneira confiante:
— Eu apenas decidi ser pirata por que eu quis. Precisa de motivo melhor? Foi a vida que eu escolhi.
— Sei, sei. Me engana que eu gosto. — a marinheira nem mesmo piscou, acenando para ele, crente que Portgas mentia que nem sentia.
— Tá bom, mas e você? — ele quis saber e virou o jogo.
A marinheira fez uma careta e olhou para o pirata, ambos voltaram a se encarar como anteriormente, agora mais de perto, a ponto das abas dos chapéus tocarem uma na outra, um toque tímido que foi chegando devagar e os assustou ao encostar.
— Por que quis ser da marinha? — Ace questionou novamente, agora baixinho e olhando na direção oposta da dela. Esperando uma resposta que envolvesse esperanças heróicas, cheias do famigerado sonho da justiça ideal.
De certa forma era até meio fofo. Ela parecia ser meio desse tipo... ou quem sabe, para homenagear um herói que marcou sua infância, assim como aquela marinheira dos cabelos de fogo que vivia na cola do seu bando.
Ela cerrou o cenho, verdadeiramente pensando em como responder aquela pergunta, mas ao encarar aquela questão chegou à conclusão de que não sabia respondê-la e a nova descoberta a deixou assustada. Foi como se um alçapão houvesse sido aberto sob seus pés, levando-na para dentro de um buraco escuro e sem fundo.
— Eu… — ela desviou os olhos, propondo-se a encarar o resto do fogo que ia se esvaindo.
Pensando bem, aquela foi a primeira vez em toda sua vida que a questionaram algo do tipo, o que era até engraçado, como que ela mesma não havia feito a mesma pergunta para si mesma?
O mais impressionante para a marinheira era como sua mente estava completamente em branco, procurando loucamente por uma resposta apropriada, mesmo após perceber que não sabia porque havia escolhido aquela vida que a fazia mais infeliz do que qualquer outra coisa.
— Eu… eu não sei?… — sua resposta à pergunta do novo colega soou mais como uma pergunta que ela fazia para si mesma. — Eu nunca pensei sobre isso. Nasci e fui criada dentro da ilha de Marineford, acho que nunca nem cheguei a pensar em outras opções. Quer dizer… o que mais eu poderia fazer, né? — ela divagou, longínqua. Não era segredo que não gostava muito do trabalho, agora muito menos do que no início, mas não esperava chegar naquele ponto. Parando para pensar, não fazia muito sentido mesmo.
— E eu lá vou saber? A vida é sua, não minha. — Ace a respondeu com indiferença, soltando um bocejo antes de dar uma olhada em como ela estava, intrigado. — Mas sério? Nunca pensou em fazer mais nada de diferente? Cuidar de um bar, trabalhar com alguma coisa? Eles devem precisar de quem trabalha fora da marinha dentro daquela base monstruosa, né?
A marinheira estava silenciosa, mexendo nas brasas do fogo com um gravetinho, pensando.
— Dá um tempo, se eu tô falando que não. — ela inflou as bochechas, irritada. Então suavizou a expressão e deu de ombros. — Sabe, apenas me pareceu natural me tornar aprendiz também e ir pra marinha igual todo mundo. Sempre me falaram que eu tinha talento pra isso. Além disso, todos na minha família são marinheiros, bom, todos mesmo o tio Bruno. Mas ninguém fala dele mesmo. Cresci vendo, ouvindo e até mesmo respirando a marinha. — ela deu sua justificativa com sinceridade, ameaçando o pirata com o graveto em chamas, irritada por ele interromper a sua linha de pensamentos.
Ace fechou o punho em volta das chamas do graveto e se irritou com ela de volta.
— Por que ficou brava comigo do nada? Maluca.
— Eu não tô brava. E o maluco é você! — ela agarrou a gola aberta da camisa dele.
— Eu não. — em resposta, Ace gritou de volta e segurou a gola da camisa azul que a marinhiera usava.
— Você sim.
— Eu não.
— Você sim.
— Eu não! — com as testas coladas e soltando fumaça pelos ouvidos, Ace parou por um momento, meio confuso.
— Ei, ei. Espera-se um segundo… do que a gente tava falando mesmo? — o pirata questiona, olhando no fundo dos olhos da marinheir. Percebendo o sentimento de raiva se esvair das janelas brilhantes e dar lugar a dúvida.
O pirata e a marinheira abrem a boca ao mesmo tempo, para falar, mas permanecem em um momento de silêncio, só para ter certeza de qual foi o motivo da discussão mesmo, mas não conseguem lembrar. No final, a Capitã da de ombros e apenas responde:
— Sei lá.
E com tudo aquilo parecendo uma perda de tempo os dois se soltam e caem na risada, indo logo beber um pouco mais. Parece o mais natural a se fazer, em seguida, voltam a se sentar no chão lado a lado.
— Ah! Lembrei! — Ace exclama. Bate o punho na mão na aberta e vira para o lado, procurando olhar para a marinheira. — Sabe, o meu velho… ele é um oficial da marinha, um desses fodões, sabe?
— Seu velho… tipo seu pai? — ela imagina um velho que se parece com o homem ao seu lado, inconscientemente levando o assunto para outro lado. — Se é assim eu devo conhecê-lo… Quem é? Não é querendo me gabar, mas eu conheço um monte desses figurões. O almirante de frota, Sengoku me adora.
— Não, credo. Não. — Ace balança a cabeça de um lado para o outro, negando veementemente e a interrompe. — Tá mais pra… tipo meu avô ou algo assim? Mas bem mais ou menos. Ele me criou quando era criança e depois me jogou com uns bandidos por aí. — Ace está incerto.
O pirata não sabe o que parece pior, o fato de ser filho do maior criminoso do mundo ou pensar que o velho Garp poderia ser seu pai (ou avô) biológico. Todas as possibilidades eram igualmente terríveis.
Depois de se perder na conversa mais uma vez, ele encara a marinheira de canto e continua o assunto:
— Bom, ele vivia brigando comigo e com meu irmão pra gente entrar na marinha e nem por isso eu entrei. Sempre quis ser pirata. Afinal, a vida é minha, quem decide como viver ela sou eu. Vou atrás daquilo que acredito que seja certo e o que eu quero. Eu não sei por qual motivo nasci, mas acho que vivendo minha vida uma hora eu descubro isso. Apenas procuro não ter arrependimentos.
— Uau. Tem um criminoso procurado me passando sabão e dando conselhos de vida. Devo ter chegado no fundo do poço mesmo. — ela zombou da própria situação com um certo amargor na língua. — Se bem que eu nunca pensei sobre isso... e eu também nem sei o que quero. Na verdade, acho que nunca nem tentei descobrir. Então talvez você tenha esse direito mesmo.
— Vai fazendo coisas que gosta, uma hora você descobre. — ele sugeriu. — Além do mais, de onde eu venho costumam dizer que: pra quem não sabe o que quer, qualquer coisa serve.
— Foi assim pra você? — a marinheira ergue uma sobrancelha, curiosa.
— Claro que não. Eu sempre tive um objetivo bem claro.
— Oh! Valeu. — Ela cruzou o s braços e soltou um muxoxo fininho, chateada. Ficou em silêncio e pôs-se a pensar um pouco.
— Vai me dizer que você não sabe do que gosta? — Ele olhou para ela com desconfiança.
— Eu... eu não sei. Mas você me olhando assim também não me ajuda a pensar, sabia? — ela explode, bufando. Deita no chão com os braços esticados e, erguendo os pés para o alto, põe-se a olhar para o céu. Estalando a língua no céu da boca e imitando o barulho dos ponteiros de um relógio, decidindo não pensar em nada difícil.
— Olha, eu gosto muito de beber, mas acho que não conta.
Ace deita ao lado dela no chão, rindo. Os dois olham para o céu estrelado por alguns segundos, em silêncio. Então o pirata a chama:
— Ei, tem algo que tá na minha cabeça faz um tempinho. Não quero te ofender nem nada, mas você nunca pensou em ser, sei lá? Pirata? — Ace pergunta de mansinho, como quem não quer nada. Então ela vira o pescoço bruscamente em direção a ele e os dois se encaram. Ela consegue ver nos olhos dele que aquele questionamento vem de uma dúvida sincera. Só a ideia fazia seu estômago reviraram em ansiedade e as mãos suarem.
Ele não podia nem fazer um quatro sem cair de bunda, mas havia percebido como os olhos dela estavam brilhantes quando a marinheira escutou as meias verdades sobre suas aventuras. Ou até mesmo como ela parecia animada falando a respeito dos grandiosos piratas aventureiros com quem havia tido a oportunidade de conversar dentro da prisão de maior segurança do governo nacional… dos com quem teve oportunidade de brigar, ou dos quem era fã.
— Pirata? Eu? — ela aponta para si mesma com o polegar, encarando o moço com incredulidade. Pareceu uma piada. Entretanto, o pirata procurado continua:
— É. Você. Você parecia tão interessada nessa vida bandida. E eu acho que, se me permite dizer, pelo jeito que você fala, nem parece que você gosta tanto assim da marinha mesmo, então não vai fazer diferença, né? — seu ponto de vista é simplista. — O que ainda está mantendo você aqui, além da responsabilidade que essa sua função põe sobre você? Até onde eu vejo, você não é uma das marinheiras mais entusiasmadas que já conheci. — ele dá de ombros. Em sua cabeça fazia pleno sentido. — Não é todo marinheiro que para uma captura para chamar um pirata pra beber.
Ela olha bem fundo nos olhos dele, sentindo a sinceridade do seu ponto de vista e sente-se derrotada. Seus argumentos foram instigantes e fazem com que a marinheira reflita por um breve momento enquanto bebe.
— Você não está totalmente errado, eu não exatamente adorooooo, adoro, amo de coração, entende? Os marinheiros não são bem os mocinhos da história. Eu não sou idiota para acreditar que toda essa propaganda de justiça seja verdadeira e sincera e também não sou burra para achar que os piratas são heróis. Mas pensa, ser a única mancha negra em meio a gerações e mais gerações de marinheiros? Acho que todos ficaram meio desapontados. — é nisso em que primeiro pensa.
— E o tio Bruno? — Ace questiona, pois se bem lembrava, ela havia comentado que esse tio não era marinheiro.
— Primeiro, não falamos do tio Bruno. E isso já tem mais de 20 anos. Ele é da época dos meus pais.
— Credo, que família rancorosa. — ele apontou desapontado, questionando como ela sequer sabia do tal tio Bruno se ninguém falava dele. Mas isso era assunto para outra conversa de bêbado. — Mas que você não gosta e dá pra ver, heim. — Ace aponta tomando a bebida dela e engolindo.
— Eu apenas não queria ser uma grande decepção. Prefiro deixar o cargo de desgosto da família sendo ocupado pelo meu tio. — Ela desconversa. Ace a observa desapontado e pensa que não vai mais insistir no assunto. Ela já havia respondido. Uma pena que o sentimento acabasse se tornando grilhões dela, família não deveria ser assim, não família de verdade. Seu semblante se torna triste e o pirata lembra do irmão mais novo deixado no east blue.
— Como é sua família, Portgas? — ela questiona para fugir do clima de enterro, lembrando que ele havia mencionado sobre o irmão e um cara que ele disse ser o "velho dele".
Ace olha para o horizonte e sorri. — Tenho um irmão da mesma idade, mas ele faleceu muito jovem. E um mais novo, mas não é de sangue. Sempre achei que ele fosse um barulhento, pé no saco. Mas sabe que eu sinto falta dele? — e riu. — Inclusive, era nele em quem pensava agora. Te falei deles antes do Luffy, lembra?
Ela sorri assentindo, recordando as histórias de infância que ele havia contado. A ternura com que ele fala do irmão está muito mais do que perceptível e a marinheira não deixa de pensar em como, apesar de não serem parentes de sangue, aqueles dois tem sorte de ser a família um do outro.
— Entendo o sentimento.
— Capitã, por que não se tornou uma pirata? Aí você poderia viver as próprias aventuras ao invés de ficar perguntando para os outros por suas histórias. — Ace quebrou o silêncio que surgiu, havia dito a si mesmo que não voltaria no assunto, mas quando percebeu já havia feito a pergunta. A dúvida se impregnara em sua mente de um jeito indescritível, ele tinha que acabar aquele assunto.
— Se não quisesse contar, não contava. — a jovem revira os olhos, colocando a mão no rosto do pirata e vira ele para o lado, ao mesmo tempo que gira a cabeça para o lado oposto. — Essa conversa está ficando fora de controle, Portgas. Eita! Tu é bem quente. — ela adiciona com espanto. Apertando as bochechas dele com ambas as mãos.
— Qual é? — Ace agarra o pulso dela e puxa para baixo, impedindo que ela o sufocasse. E fica surpreso por a encontrar com um semblante sério.
Mordendo a unha do polegar, a marinheira olha diretamente para o pirata e põe-se a murmurar:
— Mas será? isso não seria maldade com toda minha família? Eles sempre acreditaram tanto no meu potencial como marinheira... Minha vozinha iria chorar horrores, garanto.
Entretanto, Ace a interrompe antes que ela completasse seu raciocínio, pedindo desculpas:
— Por acaso esse é um assunto que eu não devo tocar? Tudo bem se não quiser por sua vozinha no meio. — ele olha para ela de canto com cuidado, ela parecia prestes a chorar e tudo o que ele menos queria no momento era uma bêbada chorosa em seu pé, ele poderia acabar chorando também.
O pirata espera um sinal para que pudesse prosseguir. Pensando com cuidado, na medida do que seu raciocínio bêbado permite, nas palavras que dirá seguir.
— Você é sua própria pessoa... uma mulher totalmente crescida que merece ser livre das correntes que outros colocaram sobre suas costas, sabe? Não precisa de tudo isso, apenas seja quem você quer ser e faça o que quiser fazer. É simples. — ele não era ninguém para dar conselhos e se intrometer na vida dos outros, mas já estava bêbado demais para pensar muito em certas coisas. Provavelmente, nunca esteve tão bêbado assim antes, acompanhar aquela marinheira era cilada, ela era muito boa de copo. Então, se deixassem ele iria falar mesmo e falar muito.
— Não se preocupe, falar disso não me incomoda. — ela acena com calma. Ace era bem educado para um pirata, aquilo era refrescante.
Suas últimas palavras fizeram com que a marinheira se sentisse envergonhada e ao mesmo tempo, foram estranhamente reconfortantes. O fato a deixou sem nada para dizer de volta, encarando o solo até que pensasse em algo para redirecionar o assunto.
— Pra falar a verdade, minha vozinha só iria chorar por eu ser um desgosto à família mesmo. Igual ela fez quando descobriu que meu tio Bruno fugiu com uma Kuja para os cafundós do East Blue e olha que ele nem era marinheiro de verdade ainda, estava em treinamento. — ela comentou exasperada, procurando sumir com o silêncio que se formou logo em seguida, enquanto ainda processava as palavras gentis do pirata.
— Nossa. As Kuja não são aquelas piratas que detestam homens? — Ace questionou, incrédulo.
— São sim, mas elas não são más, só meio misândricas, mas má não. Se você não for um homem elas vão te tratar bem, já dei uma parada lá na ilha delas uma vez. Nem todo pirata é mal. — ela contou e ouviu Ace murmurar "sortuda" com uma carranca na cara. Ela apenas riu e continuou falando: — Sonhe com a ilha das mulheres até o dia de sua morte, pirata. — ela riu dele. E continuou:
— Bom voltando no meu tio… para você ver como essas coisas do coração são bem doidas. Portgas, você tinha que ver, foi um escândalo enorme. Ninguém da família fala no nome dele até hoje e isso já tem uns vinte anos. — ela deu risada, fofocando. — O tio teve até uma filinha, quando eu andar pelo East Blue vou visitar eles. Ela já deve ter a minha idade hoje. Tenho muita vontade de os conhecer. — ela divagou sobre seus planos.
Ace acha um pouco de graça daquela dinâmica. Com aquilo dito, confirmou o que havia pensado anteriormente sobre a família dela, ele chega a sentir-se um pouco deprimido por tudo.
— Mas sabe, os piratas não deviam ser os caras maus? Pelo menos eu nunca ouvi falar que um pirata que fosse um herói bonzinho. — ele brincou e arrancou uma risada espirituosa da marinheira.
— Você tem um bom ponto. — ela sorriu, mostrando-se mais confiante depois de ouvir as palavras dele e franze o cenho pensando no último argumento do pirata.
— Se vocês não forem maus, nós da marinha não existiríamos. Mas ah, pera! Tem um sim! O Gol D. Roger! De certo ponto de vista, o cara foi um herói para toda uma era. Criminoso e escória para muitos, claro. Mas a jornada de aventura dele serviu de inspiração. Minha vozinha até trocou uns tiros com ele mais de uma vez e inclusive se juntou com ele para derrotar o bando dos poratas Rocks. Ela me contou. — A marinheira se gabou.
— Eu não gosto desse cara. E você veio de Marineford mesmo, tem certeza? Porque eu tenho certeza que ninguém pensa nele como um herói. — Ace faz careta estalando a língua e se deita no chão de braços abertos. Ele tinha seus motivos para não gostar do rei dos piratas, uns bem plausíveis, inclusive.
O assunto morre, mas a marinheira parece estar animada desta vez, ela espera um longo momento e engatinha para o lado do pirata e senta no cascalho fresco.
— Ei, Portgas, vem cá. — ela assustou cautelosa, acenando para ele.
— Fala. — Ace ergue o tronco para poder ver ela e espera meio curioso pela pergunta.
— Nós meio que somos colegas agora, né?
— Parceiros, irmãos. Isso até você voltar a querer ir atrás da minha cabeça de novo. — ele sorri, caloroso, levantando e lembrando de reunir suas coisas para ir embora. Havia recordado da tripulação que estava no navio enquanto eles estavam descansando da briga, Deuce mesmo iria ficar uma fera quando ele voltasse.
Ace observou a marinheira sorrir de volta para ele e gostou, havia feito uma boa amizade naquela noite, quem diria?
Ambos podiam viver realidades completamente opostas e terem passado por situações bem diferentes, mas tinham conflitos familiares de certa forma. Ele simpatizou, esperando que ambos pudessem viver as próprias aventuras e superar tudo isso, de preferência, longe da família.
O pirata se prepara então para a despedida.
— Ossos do ofício. — ela dá de ombros, indiferente. — Mas são águas passadas. Prometo. — a marinheira ergue o dedo mindinho. — Gostei disso de parceiros. Você é um cara muito legal. Eu estava pensando… se eu largasse a marinha você me aceitaria no seu bando? — ela pergunta cheia de curiosidade.
— Você mudou de ideia muito rápido! — Ace aponta para ela boquiaberto e pasmo. Onde estava a marinheira indecisa e com medo de decepcionar a vozinha de minutos atrás?
— Acontece. — na verdade não. Que pessoa em posse de suas faculdades mentais decide simplesmente confiar e amarrar seu futuro a um completo estranho e supostamente um inimigo? Pois é, ninguém. Talvez houvesse bebendo demais naquela noite, a ponto de não estar em seu sentido mais apurado.
— Sua vozinha não iria chorar horrores?
— Sim, mas ela supera a decepção. A velha é dura na queda. Tá na ativa da marinha até hoje.
O pirata para com os olhos esbugalhados, bastante surpreso com o pedido. Tá legal que ele havia sugerido, mas não esperava que ela fosse mudar de ideia tão rápido, nem que fosse pedir para se juntar logo ao bando dele.
De certa forma, Ace gostou daquela decisão, não mentiria. Ele admirou profundamente toda a coragem que a marinheira demonstrou, sua atitude e a força monstruosa. O pirata realmente só não estava tendo tanta fé nela. Pessoas indecisas e sem forças para mudar o próprio destino são meio lamentáveis, e disso ele sabia bem.
Ace senta de volta no chão, jogando a mochila verde de lado com um largo sorriso aberto. Ele pega a garrafa de bebida que havia sido deixada jogada e toma um bocado, jogando o chapéu para trás, para poder coçar a nuca enquanto pensa. Deixando a marinheira ansiosa por sua resposta.
Então ele finalmente abre um largo sorriso e dá uma batidinha nas costas dela, cumprimentando a moça, descontraído. Entrelaçando o dedo mindinho ao dela que esperava ansioso.
— Até que não é uma má ideia, hein, tu até que é gente boa, capitã. Saiba que quando você quiser vir, os piratas de Spade estarão com os braços abertos para você. — ele inclina sua bebia em direção a ela, para que pudessem compartilhar o momento.
— Mesmo? valeu. — ela sorri de volta, parecendo bem feliz. Toma a garrafa das mãos dele sem aviso e termina de beber de uma só vez e a levanta. — Um brinde aos novos caminhos! — e ele a acompanha, pegando outra garrafa e bebe tudo também, bastante entusiasmado naquilo que seria uma definitiva saideira. — Um brinde! — Ace declara.
Mas em seguida, ela faz algo inesperado. A capitã puxa o dendenmushi que estava guardado no bolso e acena para o pirata ao seu lado, indicando que ele chegasse mais perto e desta forma, espera para ser atendida. Portgas, ao seu lado assiste a tudo atentamente, curioso com o que ela estava fazendo. O caracol toca por um longo momento, até alguém atender do outro lado da linha.
— Alô, oi. Aqui é a Capitã [Nome]. Estou ligando para dar atualizações novas sobre meu encontro com o novato procurado. — Então fez uma pausa para escutar. — Como sabem, dias atrás, separada de minha tripulação, encontrei com Portgas D. Ace e os piratas de Spade no sul da Grand Line e eu venho dar o meu último informe oficial a respeito. — mais uma pausa, mas dessa vez mais curta que a anterior. — Tô deserdando a marinha. Sim, não, não, exatamente. Não. Você não escutou errado. Tô caindo fora.
— Ei, o que você pensa que está fazendo? — bêbado, Ace grudou no ombro dela, rindo. Sussurrando suas palavras de surpresa em um tom consideravelmente alto bem no pé do ouvido da moça, achando tudo aquilo um absurdo sem tamanho e engraçado. Ele pensou que fosse alguma brincadeira, mas pelos barulhos que escutava vindos do denden mushi dificilmente seria algo do tipo.
A marinheira desertora empurrou o pirata no chão com a mão desocupada e riu de volta, erguendo o denden mushi alto para que o pirata não alcançasse.
— Estou desertando, ué. — ela respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Ace a cortou, dando risada do quão sério ela estava a respeito da decisão ridícula.
— Tem certeza? Você está bêbada. — ele apontou, fazendo uma ótima observação.
— Estou, mas são nesses momentos que você tem as melhores ideias! Eu nunca estive mais lúcida, Portgas.
Tendo dito isso, ela voltou sua atenção para o caracol e voltou a falar com o correspondente do outro lado da linha:
— Ainda está na linha? Avise para meus superiores que a partir de hoje sou uma pirata e conquistarei todo o novo mundo sob as ordens de Portgas D. Ace, capitão dos piratas de Spade e não tentem me fazer mudar de ideia. Fala pro velho Sengoku que eu vou ter que ficar devendo as bolachas de arroz dele. — ela faz uma pequena pausa para ouvir o que o outro lado tem a dizer, então volta afirmando: — Não, não estou em perigo, muito menos sendo coagida pela tripulação. É livre e espont��nea vontade. Eu cansei de vocês.
Então, fez uma longa pausa, parecia irritada enquanto escutava o que a pessoa para quem ligou havia a dizer a respeito disso. Ace assistiu de perto, se esforçando para espiar toda a conversa, segurando a risada daquela situação surreal e tentando falar com a marinheira ao mesmo tempo em que ela estava na ligação. O que acabou resultando em uma grande bagunça.
— É claro que eu tô falando sério, por que não estaria? E nem vem me falar que eu tô bêbada, okay? Eu sei bem que estou. — ela confirma sua escolha para o correspondente da marinha, mantendo-se firme com a decisão tomada. — Diga à minha família e aos meus subordinados que sinto muito, bom, na verdade não, mais ou menos. Na verdade, diga vou sentir saudades. Por último, vá se foder Vice-Almirante Deloai. Eu nunca gostei de você mesmo. Babaca.
Ela desliga o dendenmushi, mas logo em seguida ele volta a tocar e tocar.
A ex marinheira olha para Ace de olhos arregalados, pálida como se estivesse acabado de ver um fantasma, parecendo tomar noção do peso de sau ação. O pirata encarou em silêncio, não conseguindo mais rir, sem saber o que falar na hora. Ambos chocados com o que havia acabado de acontecer
— Eu fiz mesmo isso? — ela perguntou para Portgas.
— Fez sim. — o pirata assentiu com cuidado.
— EU FIZ MESMO ISSO! — ela gritou dando um abraço nele de surpresa, jogando o pirata no chão, em êxtase pelo resultado do seu ato de coragem.
Logo em seguida, atingida pelo peso das ações, ela sentou em cima do peito de Ace e colocou a mão na cabeça, chocada.
— Eu fiz mesmo isso… Eu fiz! Eu mandei o Deloai se foder! — Seu humor mudou rapidamente e logo estava alegre de novo. Levantou em um pulo, virou o boné branco para trás e tirou a blusa branca de manga, amassando o uniforme branco meio sujo e em seguida o jogando na fogueira. Abriu outra garrafa de cachaça e bebeu um bocado antes de jogar o resto para alimentar o fogo.
— O que você tá fazendo?! — Ace agarrou o braço dela, antes que a jovem se queimasse com o fogo que aumentou de uma vez.
— Qual é? Você pensou que eu estava brincando, Portgas? Ou melhor... capitão Ace!
Ele tomou alguns segundo necessários para digerir os últimos acontecimentos e choramingou, vendo a última garrafa indo embora.
— Você podia ter dado pra mim! — ele reclamou, observando o fogo aumentar gradualmente. Agachando ao lado da desertora.
— Desculpa. Acho que tem mais um restinho — A mulher se levanta e olha com cuidado para o fundo da garrafa, tentando não derramar o que ainda estivesse lá e quando confirma. Ela a vira a garrafa de ponta cabeça despeja o resto dentro da boca de Ace, que abre bem os lábios e estica a língua para fora da boca, dando seu melhor para não deixar que nem uma gota fosse desperdiçada. (O que, infelizmente, não tem uma taxa de sucesso muito alta, já que ele termina com álcool pingando em seu pescoço e parte do rosto).
Ace termina de queimar o casaco, jogando mais fogo na pequena fogueira.
— Acho que eu tenho que te dar Boas-vindas aos piratas de Spade ou algo assim agora. Nós temos que celebrar! — o jovem pirata começa meio indiferente e se torna muito animado durante a declaração final. Chamando a atenção dela que estava presa em seu ex uniforme branco virando cinzas.
A jovem olha para o pirata, ele usa a ponta do dedo para erguer o seu chapéu de cima dos olhos, que inclusive estava parcialmente pegando fogo também. É, ela tem de admitir para si mesma que aquilo tem sim um certo estilo e sorri para ele, agradecendo.
— Acho que isso dá uma comemoração mesmo. O bar daqui ainda tá aberto. Dá pra gente comprar umas bebidas, levar pro navio e vazar antes que mais alguém da marinha pra essa ilha. — Sugeriu.
— Boa ideia.
E que boa ideia, heim. Ela conseguia se lembrar bem do choque da tripulação quando a inimiga entrou no navio segurando várias garrafas de rum ao lado do próprio capitão logo atrás carregando bebida e rindo. Anunciando a todos que a tripulação tinha uma nova companheira.
Após isso, a noite foi extremamente divertida. Cheia de comemorações, comidas gostosas, cantoria e bebida para acompanhar. Lógico que eles tiveram de explicar o que havia acontecido, e com isso, a marinhaira foi simplista. Contou a todos que havia feito o pedido e o capitão acatado, Ace apenas confirmou a história, acrescentando que ele havia a visto de perto desertar do posto bem na sua frente e como tinha mandado um Vice-Almirante se foder.
Foi uma história interessante pelo que ela se lembrava, mas não muito crível.
A moça não tinha a mínima ideia de onde estava seu dendenmushi, mas tinha certeza que a essa altura ele estava tocando como louco, o pobre caracol. Era meio engraçado pensar na forma como havia lutado tanto para construir tudo o que tinha na vida, sua reputação na marinha, seu nome, sua posição, a boa relação cultivada com todos na própria família... tudo para abdicar em poucas horas de uma noite qualquer.
Quem diria que a filha exemplar, a mesma que havia acumulado grandes feitos, tornando-se a mais jovem na família a alcançar o posto de capitã. Logo quem era a promessa de trazer o posto de Almirante para a família de marinheiroa novamente e que era detestada por majoritariamente todos os primos, pois sempre era usada como um exemplo, tinha desaparecido por dias e então simplesmente ligado completamente bêbada, dizendo que estava se juntando à uma tripulação pirata.
E como se não fosse suficiente, ainda faltou com respeito a um superior. Anunciando assim, o início de sua vida como criminosa. Vergonhoso era eufemismo, bem no mínimo, mínimo mesmo.
Quem diria que havia trabalhado tanto e gastado tantas energias em prol daquela vida, de corresponder às expectativas que sua família, seus subordinados e superiores tinham para com ela, apenas para jogar fora em uma única noite de bebedeira com um completo estranho. Realmente engraçado mesmo.
Definitivamente deveria começar a maneirar pra ontem na quantidade de álcool que consumia.
Ela encarou as velas abertas no mastro, então um dos piratas passando pelo convés, sorriu para ela, voltando a atenção para moça ao notar que a nova integrante estava acordada.
— Bom dia, Marine. — Deuce acenou animado. Ela acenou de volta com um sorriso amarelo. Eles a chamam assim agora, tudo por causa do boné que ela insistia em manter na cabeça, mesmo após ter abdicado do posto e queimando o uniforme.
Merda. Não, não foi engraçado nada, foi assustador  assustador pra caralho (mas só um pouco engraçado, de um jeito meio irônico). A incerteza que aquele momento de autoconsciência a proporcionou foi desesperadora. 
Mas... O mais estranho mesmo, era que mesmo diante de toda essa situação e desse misto de sentimentos conflituosos ela estava (apesar de toda a ressaca, ânsia de vômito, vertigem, lambidas daquele gato enorme e a baba do capitão escorrendo até embaixo das suas costas) incrivelmente feliz como nunca estivera em anos. A jovem encontrava-se completamente satisfeita pela primeira vez na vida com uma decisão que havia tomado. Mesmo sem ter ideia do que pretendia com aquele passo no escuro.
 Como diabos era possível ficar daquele jeito? Sentia-se mais viva e realmente no controle da própria vida, de alguma forma liberta. Em anos, aquela a primeira vez que fez algo que realmente queria fazer e não podia sentir-se melhor. A sensação era de fato ótima.
Seu coração batia angustiado, mas ao mesmo tempo ela também sentia aquele friozinho gostoso na barriga. Estava longe de casa e da marinha. O cheiro da salmoura e o sol das ondas parecia o mesmo, mas seu coração batia com leveza, era como se um peso houvesse sido retirado das suas costas e agora ela fosse livre, finalmente. Encontrava-se ansiosa pelo caminho desconhecido à sua frente, louca para desbravar as novas terras com todas as suas forças. Parecia ser um sonho, pura maluquice. Talvez até descobrisse algo que gostasse mais do que tudo, ela estava animada.
Olhando de canto para Ace, a nova pirata sorriu satisfeita, foi grata por seu encontro com aquele homem e decidiu que seguiria seu espírito livre até os confins do oceano, pois havia encontrado nele um bom amigo.
Ela afagou os cabelos do pirata de um jeito terno, silenciosamente. Percorrendo a palma da mão pela extensão das costas do dele até a base e então subindo pelo mesmo caminho sinuoso com a ponta dos dedos. Parando na nuca, deu um tapinha na cabeça dele (o que não foi suficiente nem para fazer cócegas no pirata, ou chegar a perturbar seu sono).
Imprudentemente, decidiu pegar o resto da bebida e derramar na cara de Ace sem cerimônias. Já estava cansada de servir como travesseiro para ele, dormente, além de também estar completamente faminta. Precisava dar uma volta e ir atrás de algo para comer logo ou então daria um ataque bem ali mesmo.
Ace acordou em um pulo, tossindo e com os olhos ardendo. Ele se ergueu de joelhos sobre ela, apoiando uma das mãos ao lado da cabeça dela, enquanto usava a outra para limpar o rosto. 
— Mais o que você está fazendo? — ele ergueu a voz meio rouca devido ao fato de que havia acabado de acordar, fazendo uma careta mal-humorada, enquanto era atingido por uma dor de cabeça infernal que nem sequer esperou que ele acordasse apropriadamente para se manifestar.
Ela se encolheu, juntando os braços sob o peito em defensiva, movendo-se por reflexo e olhando nos olhos dele, enquanto Ace a encarava de olhos esbugalhados e lábios repuxados para baixo, afinal, por que eles estavam juntos daquela forma de manhã mesmo? Foi um momento estranho.
Sua cabeça voltou a girar, mas a ex-marinheira manteve a compostura. Relaxou no convés apoiando a cabeça em um dos braços, em seguida deu um aceno para Ace. Piscando brincalhona, enquanto pousa a ponta do dedo no meio da clavícula dele, despreocupadamente percorrendo em uma linha o caminho através do peito, desenhando por entre os músculos dele até chegar na altura do umbigo. Causando assim, um arrepio na espinha do pirata. 
Ace arregalou os olhos, sentindo o rosto esquentar enquanto o sangue subia para a face, sem saber como reagir a toda aquela informação que estava recebendo logo ao acordar.
— Te acordando pra dar bom dia, capitão ~ 
E respondendo, ela virou para o lado e vomitou horrores. Aliás, que forma esplêndida de se começar o dia!
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