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#os insetos e a sujeira
arquivosmagnusbr · 1 year
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MAG045 — Bolsa de Sangue
Caso #0110209: Depoimento de Thomas Neill a respeito de sua experiência de trabalho pesquisando a malária durante a primavera de 2010.
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Aviso de conteúdo: entomofobia, insetos
Tradução: Lia
ARQUIVISTA
Depoimento de Thomas Neill a respeito de sua experiência de trabalho pesquisando a malária durante a primavera de 2010. Depoimento original prestado em 9 de fevereiro de 2011. Gravação de áudio por Jonathan Sims, arquivista chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
Espero que você me perdoe pela caligrafia. A tremedeira melhorou nos últimos meses, mas ainda é... bem difícil de ler. Meu terapeuta também mudou minha medicação recentemente, então se eu ficar um pouco confuso é por causa disso. Só pra deixar claro, a medicação e a terapia foram consequência dos eventos que vou descrever aqui. Eu não estava usando nenhum remédio antes ou durante o evento que estou registrando. Só comecei a terapia depois da morte do Neil.
Trabalho como assistente de pesquisa há mais ou menos seis anos. Qualquer um que tente fazer propaganda da carreira com promessas de dinheiro, realização ou grandes descobertas é um mentiroso. O trabalho é longo e repetitivo, as descobertas são creditadas aos seus colegas — pelo menos até que sejam refutadas ou irrelevantes cinco anos depois —, e o dinheiro é... uh, bem... o dinheiro não é tão ruim, pelo menos não até que a verba acabe no meio do projeto.
Acho que o que eu quero dizer é que, quando eu finalmente consegui entrar em um projeto para fazer algo em que realmente acreditava, eu estava preparado para ignorar muita coisa. Era pesquisa de malária na Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres. Eu trabalhava com o Dr. Neil Thompson. Eu tenho certeza de que ele me contratou só porque os nossos nomes são parecidos: Thomas Neill e Neil Thompson. Sempre tinha um pequeno momento de confusão toda vez que alguém chamava o ‘Neil’. Acho que ele se divertia com isso. Ele era esse tipo de pessoa — não mesquinho ou maldoso, ele só gostava de um pouquinho de caos inofensivo de vez em quando. Ele equilibrava sua seriedade no laboratório, eu acho, porque lá ele era o tipo de cientista rigoroso e meticuloso que eu não pensava que existia fora dos dramas médicos fictícios. Pensa assim: ele usava um jaleco branco que estava sempre imaculado. Eu não sei se você faz ideia do quão impressionante isso é quando você trabalha em um laboratório, principalmente porque o nosso trabalho fazia sujeira. Bastante sujeira.
Nós não trabalhávamos diretamente com a malária, sabe? Nosso trabalho era nos próprios mosquitos anofelinos capazes de transmitir, mas... não eram infectados, apesar das medidas que seriam tomadas caso algum deles fugisse. Estamos falando de pânico se espalhando, quarentena e funcionários treinados vindo matar a coisa. Eu sempre achei que aquele nível de cautela era ridículo já que nossos mosquitos não tinham malária de verdade. Não acho mais.
Nós estávamos tentando sintetizar uma espécie de "substituto do sangue", uma combinação dos açúcares e proteínas que os mosquitos precisam pra sobreviver, mas que seria mais atraente do que um humano cheio de sangue. A ideia era criar uma espécie de isca que manteria os mosquitos distraídos e longe das pessoas e que poderia potencialmente ser usada para envenená-los, embora essa parte fosse mais pro futuro. Naquele ponto, a maior parte da pesquisa foi direcionada às tentativas de aperfeiçoar o "gosto" do negócio, por assim dizer.
O cheiro também era um grande fator, pois precisávamos que os mosquitos o escolhessem como fonte de proteína em vez de um humano, e à medida que progredíamos, descobrimos que a textura e a composição da própria bolsa de alimentação ajudava a atraí-los, então acabou ficando cada vez mais parecida com, er... pele humana. As bolsas que vieram depois tinham até pequenos pedaços de cabelo humano embutidos nelas, o que tornava o negócio todo grotesco demais pra mim, mas os mosquitos ficavam loucos por aquilo, e para o Neil isso era tudo o que importava.
Depois de mais ou menos seis meses nós já tínhamos aperfeiçoado o negócio, pra ser sincero. Tínhamos uma bolsa isca que os mosquitos preferiam a uma amostra humana em 98% dos casos, na qual eles demonstravam consistentemente uma vontade de retornar do que ir às outras alternativas. O problema era o custo. O nosso substituto sanguíneo sintetizado, que gostávamos de chamar de "hemoglobisca", não era barato o suficiente para produção em massa, principalmente levando em conta os materiais necessários para a bolsa, e como estávamos estudando prevenção em vez de cura sempre seríamos comparados ao custo-benefício de apenas comprar um monte de mosquiteiros. E essa não seria uma comparação na qual nós sairíamos ganhando. Mas nós continuamos tentando recriar o efeito com materiais mais baratos e mais fáceis de encontrar, mas foi aí que o Neil começou a murmurar sombriamente sobre financiamento.
Agora eu provavelmente deveria te contar um pouco sobre a seringa do Neil. O nosso Dr. Thompson alegava ser descendente do médico do século XIX, John Snow, sobrinho-neto ou tataraneto ou algo assim. Não sei o quanto você sabe sobre epidemiologia na década de 1850, e certamente esse é um nome bem comum, mas o Snow foi fundamental para estabelecer as bases da teoria dos germes na transmissão de doenças, e é muito creditado por ter ajudado a acabar com o surto de cólera em 1854. Eu só mencionei isso porque o Neil tinha... bem, acho que você pode chamar aquilo de totem. Era uma seringa vitoriana antiga que ele alegava ter pertencido a esse ilustre ancestral dele.
Não sei se era verdade ou não, mas o Neil sem dúvidas tratava o negócio como uma relíquia. Ele a mantinha muito bem cuidada, com o vidro brilhando e o metal polido, e a carregava em uma caixinha enfiada no bolso de seu jaleco. Sempre que ele era chamado para fazer algum cálculo ou analisar algum resultado sua mão deslizava para o bolso e ele apertava delicadamente aquela caixa. Então você pode imaginar que foi uma surpresa quando ele veio até mim e pediu a minha ajuda para vendê-la.
Aí, de acordo com o Neil, o dinheiro da verba do nosso projeto tinha acabado e sem fontes alternativas de financiamento não seríamos capazes de continuar o trabalho. Não sei até que ponto eu acreditava nele, já que os boatos no laboratório eram de que o Neil tinha um vício em jogos de azar. Pra ser justo com ele, eu já tinha ouvido todo tipo de fofoca infundada sobre todo mundo, e pra ser sincero eu não sei como o dinheiro funcionava no nosso projeto. Eu tinha só assinado o contrato e pegado os cheques de pagamento, e eu nunca tinha pensado em investigar sobre o nosso financiamento, então ele poderia estar dizendo a verdade. Ele poderia estar tentado salvar o projeto. Isso não importava muito, já que a essa altura o Neil e eu éramos bem próximos, então... se ele me pedisse um favor, eu não iria recusar.
Quando eu disse que ele me pediu ajuda para vender o negócio, não era exatamente isso. Ele já tinha encontrado um comprador, algum comerciante de antiguidades que, segundo o Neil, tinha oferecido seis dígitos por ela. Aquilo parecia loucura pra mim. Quer dizer, era uma bugiganga valiosa, claro, mas... era só isso. O Neil também não parecia totalmente convencido de que o cara estava naquele nível, e foi por isso que ele me pediu para ir junto.
Eu sou um cara grande, um metro e 80, 92 quilos, então eu consigo ser uma figura bem intimidadora se eu precisar, especialmente se você não sabe que eu nunca dei um soco na minha vida. Era isso que o Neil queria que eu fizesse — só estar lá, o protegendo enquanto ele ia encontrar aquele cara, para que ele soubesse que não deveria tentar nada. Infelizmente, não lembro o nome dele, mas ele era estrangeiro — indonésio, eu acho, ou samoano.
Eu achava que a reunião seria depois de escurecer em algum estaleiro sujo, mas no fim das contas eles combinaram de se encontrar no pub The Three Greyhounds em Soho na tarde seguinte. Eu queria me vestir de forma intimidadora, mas eu realmente não tinha nenhuma roupa para aquilo, então só vesti um terno. No final das contas, eu nem precisava ter me incomodado — aquele comerciante de antiguidades excessivamente generoso era quase tão grande quanto eu, e ao contrário de mim, parecia poder cuidar de si mesmo.
Ele nem olhou para mim quando entrou no bar, que estava quase deserto naquela horário em uma tarde de terça-feira. Ele se sentou em frente ao Neil enquanto eu fiquei de pé desajeitadamente ao lado da mesa deles. Eles conversaram de forma rápida e silenciosa, e eu não consegui entender muita coisa, mas parecia que eles estavam só discutindo o preço da seringa. Eventualmente eu vi duas maletas irem de uma mão para outra e foi isso. O comerciante se levantou e saiu, segurando uma maleta que parecia muito mais leve do que aquela com a qual ele havia entrado. Neil me deu um aceno aliviado e voltou para o laboratório com a sua própria maleta, que só consegui imaginar estar cheia de dinheiro.
Foi aí que as coisas começaram a dar errado. Que as coisas começaram a ficar estranhas. Não sei se teve algo a ver com o Neil ter vendido aquela seringa — quer dizer, eu não sei como isso poderia estar relacionado, mas foi aí que o problema começou.
A primeira coisa que notei foi o calor. Bem, os mosquitos precisam ser mantidos a uma temperatura de cerca de 23 a 24 graus Celsius, o que pode não parecer muito quente, mas isso aconteceu no final de maio e estávamos começando a entrar no verão, então em um dia ensolarado o quarto onde mantínhamos as gaiolas ficava sufocante. Mas, com o passar dos dias, o calor começou a se espalhar pelo resto do laboratório, até que ficávamos pingando de suor na maior parte do dia.
Ligamos para o gerente do prédio para verificar o aquecimento e ele nos disse que tudo estava funcionando bem. Ele até concordou em ligar o ar-condicionado para nós, mas não fez diferença nenhuma. O laboratório estava quente e úmido, tudo ficava pegajoso, e eu comecei a trazer uma camisa extra pra me trocar quando eu saísse no final do dia. Felizmente nenhum dos produtos químicos que estávamos misturando nas bolsas de sangue falsas eram particularmente sensíveis à temperatura, ou só Deus sabe quanto trabalho poderíamos ter perdido.
Aquilo era desagradável, é claro, mas não tinha nenhum indício real de que fosse algo paranormal. Não, isso só veio algumas semanas depois. Os mosquitos começaram a agir de um jeito incomum. Nós os mantínhamos em gaiolas de malha metálica para que ficassem visíveis o tempo todo. Tem um buraco na frente forrado com gaze que pode ser retirada e colocada para vedar ou permitir o acesso à gaiola. Normalmente, eles ficam contentes só de ficar voando em suas gaiolas. Mas aí, do nada eles pararam. Eles pousaram na gaiola e só ficaram lá. Eles se distribuíam de forma quase completamente uniforme lá dentro, a ponto de quase parecerem alinhados, e aí ficavam assim por horas. Era perturbador, e mais de uma vez os pesquisadores pegaram alguns para serem examinados, procurando por qualquer mudança que pudesse ter resultado naquele comportamento alterado, mas tudo parecia normal.
Mas às vezes, quando eu ficava trabalhando até tarde, eu olhava para aquele quarto e eu juro que via uma massa de mosquitos em cada gaiola, amontoados em uma massa espessa em torno da gaze que cobria a entrada. Eu deveria ter contado pra alguém, mas na época eu não sabia o que estava vendo.
A atitude dos mosquitos em relação às bolsas de sangue falsas também mudaram. Em vez de rondarem por um tempo, pousarem, se alimentarem, voarem e se alimentarem de novo algumas vezes, agora, assim que a bolsa era colocada lá dentro, todos os mosquitos desciam até ela imediatamente, de uma só vez, até que a bolsa estivesse completamente coberta de bocas de agulha e asas esvoaçantes. Isso realmente começou a me assustar.
O que realmente me assustou, no entanto, e a todos na equipe, foi o que saiu da bolsa de sangue depois. Pouco depois de eles começarem a exibir esse comportamento, um dos outros assistentes de pesquisa, George Larson, estava recolhendo uma das bolsas vazias e a devolvendo para descarte no laboratório quando ele tropeçou e ela caiu no chão. Quando atingiu o chão com um baque molhado, ficou imediatamente claro que a bolsa não estava tão vazia quanto parecia.
A substituta de sangue, a "hemoglobisca", era de um laranja claro e xaroposo, quase da cor de um mel escuro, mas um pouco mais fino. O que escorria da bolsa agora era um vermelho escuro e turvo. Naquela altura, ninguém se opôs a chamar os agentes de biossegurança. Eles pegaram amostras da substância e nos fizeram uma descontaminação básica, e aí eu fui pra casa. É estranho pensar agora que meus pensamentos naquela época tendiam mais para a curiosidade do que para o medo.
Os resultados dos testes vieram e foram alarmantes na mesma medida em que eram impossíveis. Era sangue. Sangue de verdade. O- e infectado com malária. Não só malária, mas também febre amarela, hepatite B e sinais de cólera. Havia outras substâncias na amostra também que eles não foram capazes de identificar. Nos avisaram que ficaríamos em quarentena imediatamente e que nosso projeto havia sido encerrado até segunda ordem. Eu me lembro de estar lá no laboratório quando disseram isso. Ouvi um grito estrangulado atrás de mim e me virei para ver o Neil balançando a cabeça repetidamente, o rosto coberto de raiva e ódio. Ele não estava olhando para as pessoas que vieram nos colocar em quarentena, no entanto. Não, ele estava olhando para a sala cheia de mosquitos como se eles tivessem planejado aquilo, como se fosse puramente por conta da intenção maliciosa deles que ele estava vendo sua carreira ir por água abaixo.
Antes que alguém pudesse detê-lo, ele pegou um extintor de incêndio e correu para a sala dos mosquitos. Só Deus sabe o que ele estava tentando fazer. Pulverizar algumas gaiolas até a morte em um ato mesquinho de vingança, talvez? Ele nunca teve a chance.
Enquanto ele se atrapalhava com o pino de segurança, um zumbido horrível encheu o ar e, de repente, eu percebi o que eles estavam fazendo em cima da gaze naquelas noites. Não havia tempo para tirar o Neil de lá, então fiz a única coisa que eu poderia ter feito. Eu fechei a porta.
Milhares de mosquitos irromperam daquelas gaiolas, muito mais do que eu achei que poderíamos ter naquele lugar. Mas não tinha como contá-los enquanto eles se aglomeravam no pobre Neil; primeiro suas mãos e seu rosto, depois debaixo de suas roupas, até que não tivesse uma parte dele que não estivesse coberta com aquelas coisas. Ele batia neles, matando alguns, mas havia muitos — depois de alguns segundos ficou claro que ele estava entrando em choque. Ele tentou gritar, mas isso só deu a eles mais lugares para beberem seu sangue.
Foi aí que eu me virei. Não havia uma única gota de sangue derramada, mas todos nós sabíamos que o Dr. Neil Thompson estava morto. Não me lembro de muita coisa depois disso. Houve muitos gritos e muito barulho, depois testes. Acadêmicos confusos e preocupados me fazendo perguntas que, é claro, eu não conseguia responder. Demorou quase um mês até que o mundo estivesse em foco novamente.
O corpo docente tem sido legal comigo, na verdade, então eu provavelmente deveria ser grato. Eles estavam tão ansiosos para varrer isso para debaixo do tapete que me liberaram com uma carta de recomendação tão brilhante que arrumei uma vaga de técnico de laboratório na Universidade do Rei. A maior parte do trabalho é ajudar os alunos, mas tudo bem. Acho que cansei de pesquisar.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
Odeio mosquitos. Bichos horríveis. Qualquer solução para a questão da malária que não se concentre em eliminá-los não é algo que me interesse. Ainda assim, esse relato grotesco não nos dá muitas pistas para seguir. Obviamente tem a própria Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, mas a investigação do Tim nos trouxe pouca informação significativa. Aparentemente, os funcionários que estão por lá há tempo suficiente para se lembrar do evento ou não sabiam sobre detalhes ou foram bem avisados para manter a boca fechada.
Além do fato de que o Dr. Neil Thompson morreu em um acidente de laboratório em 30 de maio de 2010, não tem muito mais para procurar. A Sasha conseguiu obter uma cópia do relatório do inquérito, que é irritantemente vago, mas lista a causa da morte como perda de sangue e o veredicto oficial como "morte por desventura".
Eu acho que não temos muita dúvida de que o comerciante de antiguidades é o curioso Sr. Salesa. Ele agora apareceu vezes suficientes para que eu não possa mais descartá-lo como uma coincidência, e estou conversando com a Rosie para ver se podemos contatá-lo. Aparentemente ele não é visto há quase dois anos, e os rumores no comércio correm para todos os lados, desde "ele teve uma aposentadoria tranquila" até "ele está tentando se esquivar de uma sentença de prisão", ou até mesmo "ele foi morto a tiros na Colômbia por roubar um artefato inestimável de um traficante de drogas". Seja lá qual for o motivo, não parece que ele responderá perguntas tão cedo, embora eu tenha insistido para a Rosie continuar tentando.
Além disso, não tem nada mais que possamos fazer com esse depoimento. O próprio Sr. Neill faleceu no ano passado. Martin não foi capaz de obter a causa oficial da morte, mas a julgar pelo número de antibióticos que o relatório da polícia descreve terem encontrado em sua casa na época deve ter sido alguma coisa realmente bem desagradável.
Fim da gravação.
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ARQUIVISTA
Complemento.
Estive investigando o Tim — o observando. Ele certamente está fazendo o trabalho dele, muito melhor do que eu esperaria, dadas suas experiências recentes. Tem só uma coisa que eu não entendo: por que ele trabalha pro Instituto? Um diploma de Antropologia da Universidade Trinity, cinco anos de sucesso ascendente em uma grande editora e, então, do nada, ele decide vir trabalhar para nós.
Por quê? Não consigo encontrar nenhuma outra indicação de um interesse pelo paranormal, nada que indique que essa área de estudo tenha atraído ele. E por que ficar aqui depois de tudo que aconteceu com a Prentiss? É só por lealdade ou poderia ser algo...
[PORTA ABRE]
Martin: Ei, você quer uma xícara de chá?
Arquivista: Uh...
Martin: Ah, desculpa, você tá gravando? Eu pensei que você tinha terminado por hoje.
Arquivista: Eu tinha. Eu terminei. É...
Martin: Por que você tem fotos do Tim?
Arquivista: É... é pra uma avaliação de desempenho, tô revisando alguns arquivos pra fazer isso.
Martin: Mas isso parece uma foto da casa dele?
Arquivista: Arquivos confidenciais que você... legalmente você não deveria estar vendo. Por favor, saia, Martin.
Martin: Certo, certo. certo... Você quer aquele chá?
Arquivista: Não. Obrigado, Martin.
[PORTA FECHA]
Preciso encontrar um lugar melhor pra fazer essas gravações.
Fim do complemento.
[CLICK]
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effywrt · 24 days
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Eu tive um pensamento, querida Todavia assustador, sobre aquela noite Os insetos e sujeira Por que você estava cavando? O que você enterrou
Antes que essas mãos Me puxassem da terra?
Eu não vou te perguntar de onde você veio Eu não vou te perguntar e você também não deveria
Querida, só coloque seus doces lábios nos meus Devíamos só nos beijar como as pessoas de verdade
Eu conhecia aquele olhar, querida Olhos sempre procurando Estava lá em alguém Que cavou há muito tempo
Então, eu não vou te perguntar Por que você estava rastejando De um jeito triste, eu já sei
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venezianasindustriais · 2 months
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neocrias · 2 months
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5. Um futuro bem brilhante.
— Vamos todos ignorar o fato de que um buraco acabou de se abrir em um túmulo de aproximadamente mil anos de idade depois que o Taeil jogou sangue nele, é isso? — Renjun perguntou depois que os jovens passaram alguns segundos de silêncio.
O buraco que se formara no lugar do grande retângulo de concreto antigo os convidava com uma escadaria que dava para sabe-se-lá-onde. A total escuridão da passagem secreta causava arrepios na espinha de Kang Haewon, mas ela disfarçava o nervosismo. 
— Não só o buraco se abriu, como vamos entrar nele, amigão. — Taeil comentou, sorrindo para o chinês. Renjun simulou uma ânsia de vômito, fazendo os outros rirem.
Em meio às risadas dos colegas, Taeil permanecera calado, os encarando com um dos pés já adentrando a escadaria que se ampliava para um subsolo desconhecido embaixo da floresta. As risadas diminuíram ao passo de que perceberam a seriedade do colega, então Kun limpou a garganta:
— Ah, espera, não era brincadeira gente. — O monitor falou, com um tom de preocupação em sua voz. O pobre garoto preferia nem ter entrado naquela floresta, quanto mais ter de explorar algumas catacumbas milenares por debaixo dela!
— Só eu que ainda não entendi a parada do sangue? — Haewon ergueu uma das mãos, como um aluno em uma sala de aula. Ela entreolhou Taeil e Doyoung, esperando por uma resposta. 
— A assinatura mágica marca um feiticeiro. — O coreano foi mais rápido para explicá-la. — É a energia vital de um feiticeiro, sua assinatura. No entanto, por trás de todo feiticeiro…
— Existe um corpo humano. — Taeil completou. — Um corpo bombeado por sangue. 
— Mórbido… — Winwin opinou, cruzando os braços. Ele não esperava que sua caçada cômica e divertida acabaria de um jeito tão sério, mas não estava reclamando, pois eles pareciam estar progredindo.
— Então a entrada mágica para o subsolo é manipulada por sangue? Nossa, ela pensou em tudo. — Haewon ergueu as sobrancelhas em surpresa. — Ok, agora eu suponho que… — Ela apontou para as escadas recém reveladas e deu de ombros, aceitando o seu próprio destino. A garota deu alguns passos à frente de seus amigos, acompanhando Taeil, que evocou um feitiço Lumus e começou a descer primeiro.
Contrariados, os rapazes seguiram a dupla, e antes que percebessem, todos já estavam nas catacumbas. A escada terminou depois de alguns lances que pareceram lhes enviarem para aproximadamente uns cinco metros abaixo da superfície, até que eles terminaram em um corredor estreito e comprido. 
O local era estranhamente gelado, e uma corrente de ar cálida passava por entre os jovens. Um odor fétido pairava pelas catacumbas - em parte pela proximidade com o cemitério, e em parte pela idade e má conservação do lugar. Era estranho, mas a possibilidade de que aquela era a primeira vez em que alguém adentrava ali desde a morte de Rowena Ravenclaw fazia tudo parecer mais emocionante. “Honestamente, eu achei que estaria pior”, Haewon pensava ao observar as estátuas de mármore amarelado que emergiam pelos lados do corredor à fraca luz que eles podiam produzir com suas varinhas. A sujeira no chão cheio de terra espalhada atraía insetos, mas ela não queria nem pensar nisso.
Uma batida de supetão nas costas de Doyoung fez Haewon sair de seu devaneio. O mais alto olhou para trás e arqueou uma sobrancelha, o que deu espaço suficiente para que a garota visse que à frente deles havia uma grande porta de madeira que bloqueava o resto do caminho. 
— Eu acho que é isso. O colar só pode estar do outro lado dessa porta. — Kun falou, pensando que talvez se pronunciasse as palavras talvez elas soassem mais reais, mas tudo ainda parecia como um sonho. 
— Sim, mas antes precisaremos abri-la. Está trancada. — Taeil reclamou, puxando com força a maçaneta, mas sem sucesso. Ele tentou evocar o feitiço “Alohomora” para destrancá-la, porém nada aconteceu. A porta parecia ser à prova de magia.
— Espera, olha aquilo ali! — Renjun foi o primeiro a notar. Ele apontou para o arco que circundava a porta, iluminando-o com a luz na ponta de sua varinha. Assim, revelaram-se algumas frases escritas bem na superfície de pedra escura do objeto. 
— “Quem com ferro fere, com ferro será ferido.” — Doyoung leu a primeira frase.
— “A maçaneta está quebrada.” — Winwin continuou.
— “Dois passinhos para um lado e três para o outro.” — Kun foi o último. As três frases decoravam o arco e, obviamente, representavam uma última charada que os colegas deveriam resolver.
Taeil entrou em seu modo pensativo, e se recostou na parede mais próxima enquanto fechava os olhos e tentava juntar informações na sua mente.
— Não é um anagrama. — Ele disse depois de passar alguns segundos em sua própria cabeça embaralhando as letras. — Também não é um acróstico nem uma metáfora. — O mais velho completou passado algum tempo.
— A esfinge! — Kun quase gritou, apontando para a porta. — “Decifra-me ou te devoro”, é a mesma lógica. No antigo Egito, elas eram consideradas guardiãs dos portais que davam para tesouros preciosos.
— Acho que nós sabemos o que é uma esfinge, Kun, mas obrigado. — Winwin comentou, irônico, cruzando os braços na altura do peito.
— Calma, eu acho que essa é a lógica. Vocês se lembram do que eu disse sobre Rowena querer deixar as coisas entre nós, alunos da Corvinal? — O monitor prosseguiu, não se deixando abalar pelo sarcasmo do amigo. — Então, essa porta é igual à nossa do dormitório! Prestem atenção nos detalhes…
Haewon analisou a porta e, de fato, eram parecidas. No entanto, ela ainda não entendia onde Kun estava tentando chegar.
— Se essa porta tem a mesma lógica da nossa, isto é, a mesma lógica da esfinge que te dá um enigma para que você a resolva… — Ele estimulou, balançando os braços.
— As frases formam uma charada. — A garota finalmente concluiu. — Quem desvendar a charada, entra no local.
— Essa última frase é um pouco familiar… — Doyoung coçou a própria têmpora se forçando a lembrar de algo. O coreano testou de fato os comandos, dando dois passos para um lado e então três para o outro, esperando que algo acontecesse. Nada.
— Espera, eu acho que sei o que é isso! — Haewon exclamou, se animando. — Renjun, você lembra das aulas de feitiço da professora Joohyun semana passada?
— …E se eu disser que não? — O chinês perguntou, parecendo acanhado.
— Ela ficou repetindo isso! — A garota comentou, cada vez mais ansiosa. — Ah, se eu conseguisse lembrar… Dois passinhos pra um lado, três pro outro… — Haewon tentou repetir a frase, esperando que sua memória voltasse, mas tudo o que ela conseguia pensar era na voz da professora dizendo as palavras. 
— AH! Isso. — Taeil pareceu ter uma epifania. — Eu me lembro dessa aula também, no ano passado. Não acredito que eles ainda usam essa técnica… — O mais velho fez um estalo com a língua, negando com a cabeça em uma negação divertida. — Esse é um dos jeitos de memorizar um feitiço.
— Qual feitiço? Por que eu não me lembro disso!? — Winwin reclamou, se virando para Kun, que apenas deu de ombros.
— É um feitiço de conjuração para objetos pequenos. — Taeil explicou. — Você gira a varinha duas vezes para a esquerda, e depois três para a direita. Mas só funciona com coisas bem pequenas, é sério.
O alerta grave de Taeil fez Renjun rir sozinho.
—Por que você especificou isso? Você já testou em algo muito grande e deu super errado? — O chinês brincou.
— É claro que não.
O mais velho respondeu com sobriedade e gesticulou com as mãos, tentando mudar de assunto. Renjun apenas arqueou uma das sobrancelhas e mudou o seu pé de apoio no chão, ainda sorrindo.
— Aposto que sim. — Ele sussurrou, se inclinando perto de Haewon. A garota tentou comprimir uma risada, mas Taeil percebeu os dois e os advertiu com os olhos. Ambos ficaram quietos. 
— Ok, bem, então precisamos conjurar algo pequeno. — Winwin bateu as palmas das mãos uma vez, como se estivesse se preparando para algo. — Mas e essa primeira frase? É um pouco estranha…
— Do que você está falando? Nunca ouviu esse ditado? — Haewon perguntou, surpresa. Todos os garotos se viraram para ela, arqueando as sobrancelhas em surpresa e esperando por mais. — Gente, é um ditado trouxa… — Ela explicou, se acanhando aos poucos ao ser o centro das atenções. — Significa que o que você faz volta para você, coisas do tipo.
— Trouxas são tão engraçados. — Kun sorriu, divertido.
— Então isso realmente não é uma coisa conhecida para vocês? — A jovem quis confirmar. Bem, Haewon também era bruxa, mas vivera os últimos dezessete anos no mundo trouxa sem ter qualquer tipo de acesso à magia, e frequentando todos os mesmos espaços que os trouxas frequentavam antes de chegar à Hogwarts. Por isso, era estranho para ela ver esse tipo de barreira entre as duas espécies. — Talvez isso queira dizer algo…
Kang Haewon se pôs a pensar. Por que Rowena teria acesso a um ditado trouxa? E por que ela o invocaria bem ali, naquele momento?
— E essa segunda frase, o que pode significar? — Winwin refletiu, apoiando o queixo com uma das mãos enquanto olhava para o arco decorado.
— Que a maçaneta está quebrada…? — Renjun respondeu, com obviedade.
— Se a maçaneta está quebrada e temos um feitiço de conjuração de coisas pequenas, precisamos conjurar algo que a conserte. — Taeil concluiu. — Mas o que a primeira frase tem a ver com isso? Como nós consertamos uma porta quebrada?
— Com a varinha, é claro. — Kun disse, e os rapazes concordaram. — É a única coisa pequena e lógica para consertar algo quebrado. Mas, se nós já estamos com nossas varinhas em mãos, por que teríamos que conjurá-las?
— Não é de varinhas que precisamos. — Haewon comentou, baixinho, após pensar por alguns minutos. Os garotos se viraram para ela rapidamente, esperando que ela explicasse. — A primeira frase é um jeito da Rowena nos fazer pensar um pouco fora da caixa. Assim como Kun disse, ela queria que apenas alguém da Corvinal chegasse até aqui, e nós somos os únicos capazes de fazer isso, afinal, é um dos traços de nossa casa.
— É uma boa lógica, continue. — Taeil pediu. Doyoung encarava a situação, consternado. Ele não conseguia explicar, mas ver Haewon ali, confiante e resolvendo o mistério era muito intrigante.
— A primeira frase estabelece o jeito que Rowena quer que pensemos para desvendarmos tudo. Ela quer que pensemos como trouxas. — A garota começou. — O ditado é trouxa, e também menciona o ferro. Depois, diz que a maçaneta está quebrada e pede para que conjuguemos algo pequeno.
Os rapazes se inclinaram progressivamente na sua direção, seguindo a linha de pensamento da novata.
— O que os trouxas fazem quando tem uma maçaneta quebrada? — Ela perguntou, sem esperar nenhuma resposta. — Eles pegam um pequeno instrumento de ferro, uma chave de fenda, e a consertam. 
— Isso não faz sentido nenhum. — Winwin disse logo que ela terminou. Apesar de serem parentes, Winwin sempre viveu no mundo mágico, enquanto Haewon não. Por isso, era muito difícil para ele entender esse tipo de lógica. 
— Vamos tentar! — Doyoung defendeu logo em seguida. Os garotos o olharam em surpresa por seu tom agitado, mas a verdade é que o seu coração bateu forte demais naqueles últimos segundos de explicação para que ele pudesse se conter. Kang Haewon era incrível, e nisso era tudo que ele conseguia pensar. 
Antes que alguém discordasse, o moreno girou sua varinha duas vezes para um lado e então três para o outro. Rapidamente, uma pequena chave de fenda se formou no chão à frente deles, e Haewon a pegou nas mãos, sorridente.
“Se eu estiver certa dessa vez,” ela pensou, “então essa vai ser a coisa mais legal que eu já fiz.”
Haewon começou a cutucar a maçaneta com a ferramenta, tirando alguns parafusos e tentando girar algumas engrenagens. Depois de alguns segundos de foco total, ela já sentia uma gota de suor descer pela têmpora. Antes do esperado, um “clique” saiu da estrutura da antiga porta, e a fechadura se soltou facilmente, caindo aos pés da garota. Uma fresta na porta abriu automaticamente, e a única coisa que Haewon conseguiu fazer foi se virar para trás e sorrir para seus amigos.
Em questão de segundos ela estava rodeada de rapazes felizes a abraçando e parabenizando com tanta euforia que ela mal podia respirar. De fato, ela nem tinha percebido que tinha sido levantada do chão pelo par de braços do orgulhoso…Doyoung!? Ela não conseguiu se conter, e suas bochechas coraram na mesma hora em que percebeu isso.
Depois da pequena festa, o grupo tentou ignorar a proximidade repentina e estranha dos ex-inimigos e foi na direção da nova sala que se apresentava adiante. Um grande cômodo circular, de teto abobadado, perfeitamente iluminado e decorado com mármore branco e fino estava bem ali.
Estátuas e arcos decoravam os arredores da sala e, bem no meio dela, lá estava: brilhante, majestoso, impecável e mágico. 
— O COLAR! — Renjun gritou e saiu correndo na direção da joia. Antes de subir no degrau do pedestal que a alocava, porém, ele respirou fundo e parou. — E se tiver alguma armadilha?
Haewon admirou, de longe, a perfeição da peça. Uma corrente prateada, cravejada de pequenos diamantes, circulava o busto de veludo em cima do pedestal, e, em sua extremidade, três grandes pedras preciosas de um azul marinho brilhavam perfeitamente. Seus olhos pareceram brilhar, também, enquanto olhava para o colar - ou pelo menos foi isso que Kim Doyoung pensou enquanto olhava para ela.
— Conhecimento, beleza e poderes mágicos. — Taeil comentou, lançando um assobio no ar. — Tudo isso em um simples colar.
— Então…como vamos usá-lo? — Winwin foi o primeiro a questionar. Para ser sincero, o rapaz estava mais investido nisso pela adrenalina da busca, e agora simplesmente não estava mais tão interessado assim. Para o primo de Haewon, a graça da brincadeira já tinha passado, por assim dizer.
— Primeiro, anunciamos que nós achamos o colar, então… — Renjun começou a listar todo o seu plano para riqueza e fama. Enquanto isso, Winwin se agachava e inspecionava detalhes no chão do grande salão, pensando consigo mesmo.
— Ahn, pessoal… — Ele começou. — Sinto lhes informar, mas não podemos usar o colar.
Os olhares acusadores todos se viraram para Winwin na mesma hora. O chinês quase hesitou, mas apenas respirou fundo antes de continuar: — Vocês não acham minimamente estranho que essa sala esteja limpa, perfeita e em ótimas condições? Mesmo que ela tenha mil anos de idade e não tenha sido visitada há mais ou menos essa quantidade de tempo?
— Feitiço de limpeza? — Haewon arriscou.
— Mil. Anos. — Winwin continuou, pausadamente.
— Então você tá dizendo que não somos os primeiros a encontrar o colar? — Kun questionou, colocando as mãos na cintura, indignado.
— Talvez não sejamos mesmo… — Taeil murmurou, conseguindo a atenção de todos. — Pessoal, um bando de adolescentes de Hogwarts descobrindo um segredo que nem mesmo Dumbledore, o maior feiticeiro de todos os tempos, descobriu?
— Novamente, o Dumbledore era da Grifinória! O mistério do colar é um mistério para os corvinais! — O monitor tentou se defender.
— Exatamente. É um mistério para os corvinais. No plural. — Winwin constatou. — E essa é a última missão. — Ele apontou para o colar. Abaixo dele, uma frase exibia o pensamento ousado bem na base do pedestal: “Por fim, a minha permanência”, escrito em letras douradas.
— O que? Deixá-lo aqui? É sério? — Renjun perguntou, sem acreditar.
— Claro. — Taeil confirmou. — Essa não é a coisa mais Corvinal do mundo?
— É claro… — Haewon repetiu quando a realização da frase bateu para si mesma. — Um mistério perfeito para a casa dos sábios. Um colar poderoso sendo posto na mão das pessoas menos prováveis de serem ambiciosas ou gananciosas.
— Isso é a cara de Rowena Ravenclaw. — Taeil riu sozinho. — Ela não ia querer que algo tão poderoso fosse revelado a todos, ainda mais com tudo o que aconteceu com o diadema: ela só podia confiar em seus próprios alunos. Os inteligentes, criativos e despretensiosos da Corvinal. Gênia.
— Isso muda um pouco os planos que eu fiz para os próximos anos, então. — Renjun bufou. — Talvez eu seja da Sonserina e fui sorteado errado! — Ele exclamou, nervoso. Haewon se aproximou e pôs as duas mãos nos ombros do amigo, confortando-o.
— O colar é um presente para os alunos. Nós treinamos nossas habilidades com os enigmas e, por fim, tem a permanência do colar. A permanência de Rowena. — Doyoung concluiu. — Um jeito dela dizer que seu legado é eterno.
Haewon sorriu em sua direção, e então o grupo já sabia o que fazer. Antes que eles pudessem se voltar à porta, deixando tudo para trás, Doyoung interviu.
— Mas nós também merecemos uma recompensa pelo esforço. 
— A recompensa é a caçada, cara. — Winwin bufou, temendo ter que explicar tudo de novo.
— Não. — O coreano negou com a cabeça. — Uma noite. Vamos ter o colar por uma noite, e amanhã o devolvemos.
— O que você quer dizer? — Kun argumentou, surpreso com a ideia do amigo.
— Eu topo! — Renjun foi o primeiro.
— Com todo o respeito à Rowena, mas ela está morta. — Ele seguiu. — Não temos más intenções, e não vamos fazer nada de ruim. É só que… algumas pessoas ralaram bastante por isso, e nós merecemos ter o nosso objetivo nas mãos, por pelo menos uma noite. — E nessa hora, Doyoung olhou diretamente para Haewon, que sorriu em sua direção. Abalado pela recepção inesperada, o moreno abaixou a cabeça, envergonhado. — E se vocês não quiserem, eu mesmo venho aqui amanhã para devolver! Prometo.
— Bem, nesses termos… acho que não vai fazer nenhum mal. — O monitor deu de ombros, e se virou para os outros, esperando que concordassem. Todos afirmaram com a cabeça, e Doyoung ficou subitamente mais sorridente. Ele saiu correndo na direção do pedestal e tirou com delicadeza o colar de cima do busto, pondo a peça e seu bolso. 
Os colegas caminharam pelo corredor escuro novamente, todos com uma felicidade e alívio notáveis. De fato, eles nem perceberam quando a maçaneta retirada por Haewon voltou, magicamente, ao seu lugar de origem na porta. Ao voltarem para o cemitério, também não notaram quando o túmulo de Rowena voltou ao mesmo lugar sozinho depois da passagem dos jovens. Mais tarde, eles também não viriam a notar que os livros que usaram, o alçapão em que procuraram pistas e todos os objetos relacionados à sua caçada foram voltando para seus lugares, sem nenhuma ajuda bruxa ou humana. 
— Foi incrível o que você fez lá…Com a porta. — Doyoung finalmente conseguiu expressar o que vislumbrava há horas. Haewon, pega de surpresa ao seu lado enquanto caminhavam de volta para o castelo, não conseguiu pensar em uma maneira mais sutil de retribuir e dizer a ele o que também queria botar para fora:
— Obrigada. Eu só espero que você não esteja mais com esse cheiro de defunto quando formos dançar. — Ela brincou. O mais alto arregalou os olhos, sem entender muito bem.
— C-como assim? — Ele perguntou, gaguejando e se batendo mentalmente por isso. 
— Ué! Quando formos juntos para o baile, é claro. — Ela afirmou, sorrindo. — Vou me arrumar e me encontrar com você na comunal às sete, ok?
O coreano conseguiu apenas afirmar com a cabeça enquanto engolia o nó preso em sua garganta. Haewon apertou o passo, saindo do lado do veterano para que pudesse rir sozinha em seu estado eufórico sem que ele percebesse. 
Talvez Kim Doyoung não fosse tão insuportável, mesquinho ou metido quanto ela achava no início das aulas. Não, toda a caçada havia provado a ela que ele podia ser incrivelmente inteligente e determinado, além de doce e paciente - mesmo que do jeitinho próprio dele. Para Haewon, o descobrimento do colar não chegava nem perto da realização de seus sentimentos conflitantes por Doyoung.
E é por isso que os dois não conseguiam parar de sorrir no caminho até a comunal, surpresos com a quantidade de sentimentos que revelavam para si mesmos. 
🔮🔮🔮
— Você não vem? — Renjun perguntou para Doyoung do outro lado da sala. Winter, de braços dados com o chinês, fez a mesma pergunta.
— Eu… estou esperando a Haewon. — O moreno admitiu. Ambos ficaram boquiabertos, sem esperar por aquilo.
Sem dar muita atenção para as expressões chocadas dos colegas, Doyoung apenas andava de um lado para o outro vestindo seu terno preto cautelosamente trazido para Hogwarts no caso de uma ocasião como aquela. O rapaz olhava para as escadas que davam para os dormitórios femininos a cada segundo, nervoso com a chegada iminente de seu par para o baile. 
Se lembrando das palavras de Haewon, Doyoung começou a discretamente cheirar a si mesmo, com medo de que o banho reforçado que tomara depois do cemitério não tenha dado efeito. 
Passos vagarosos descendo as escadas interromperam as divagações do coreano, que sentiu o sangue em seu corpo começar a borbulhar de nervosismo. Um sentimento estranho no estômago o fazia pensar que talvez ele arruinasse a noite por ter que ir ao banheiro - mas o que ele podia fazer? Era a primeira vez que se sentia assim. 
Cada passo nas escadas caracóis começaram a revelar um pouco do que Doyoung sabia se tratar de Haewon. Mas foi somente quando a garota chegou ao fim dos degraus e lhe encarou com um sorriso surpreso que o rapaz pode encarar a obra completa.
Um vestido azul escuro brilhante abraçava o corpo de Haewon, com detalhes em tule e alças simples. Em seu revestimento, pequenos traços brilhosos em prateado formavam desenhos de estrelas, galáxias e astros ao redor da saia. O corpete lhe contornava belamente, e todo o conjunto parecia ter sido feito apenas para ela.
Doyoung não conseguiu segurar um suspiro exasperado quando absorveu a visão da garota à sua frente. 
— Uau, você até que tá bem bonito. — Ela foi a primeira a falar, pegando o rapaz de surpresa. É claro que ele tinha passado quase meia hora ajeitando o cabelo com gel de todos os jeitos possíveis, além de ter alisado o terno pelo menos cinquenta vezes desde que o pôs no corpo, mas mesmo assim não esperava por um elogio. Certamente não um elogio vindo de Haewon.
Quanto à garota, ela também estava nervosa. Seu estômago era uma confusão de borboletas e Haewon não tinha certeza se sabia como agir por perto de Doyoung sem ser provocativa ou implicante. Ela nem sabia se conseguiria dançar com ele naquele estado e, francamente, o fato de ele estar em um conjunto todo preto de terno, calça e camisa não ajudava ela nem um pouquinho a libertar seus pensamentos. 
— Você também. — Ele conseguiu juntar as forças para dizer. — Mas falta uma coisinha.
Haewon arqueou uma sobrancelha quando Doyoung andou em sua direção e circulou seu corpo, ficando por trás dela. Ela não entendeu o que o rapaz queria fazer até sentir as mãos dele passarem delicadamente por seu pescoço o peso de uma joia surgir em seu busto. O colar.
— Espera…Doyoung? — Ela questionou, perplexa. A falta de jeito da garota fez com que Doyoung restabelecesse sua confiança, então ele apenas se inclinou para mais perto do pescoço de Haewon por trás. — Então foi por isso que você insistiu em trazer o colar por uma noite!? 
— O que eu podia fazer? Você era a única de nós que ficaria tão bonita assim com ele. — O mais velho sussurrou em seu ouvido, fazendo com que a garota se arrepiasse.
Doyoung deu a volta pela garota e a estendeu a mão, convidando-a para que finalmente saíssem dali, juntos. Haewon aceitou o aperto de mão, se sentindo uma pilha de nervos, mas do jeito mais incrível possível. 
Quando os dois chegaram ao grande salão de Hogwarts, que estava lindamente decorado para a grande festa, os olhares rapidamente se viraram aos dois. Haewon foi veloz em encontrar seus amigos, e pôde perceber o choque no olhar de cada um deles ao repararem nos braços cruzados da jovem e de seu veterano.
— Eu sempre soube que vocês dois se dariam bem juntos! — Kun exclamou quando o par chegou mais perto. A música que ecoava pelo baile fazia com que a voz do amigo saísse ainda mais alta, numa tentativa de ser ouvido.
Doyoung e Haewon reviraram os olhos simultaneamente, mas não perceberam isso até que Winter apontasse, surpresa com a sincronia.
— Taeil! Você também tem uma parceira! — Haewon tentou mudar de assunto, apontando para a veterana ao lado do colega. Ele apenas a encarou, com os olhos cerrados.
— Sim? Por que eu não teria? — Ele perguntou, cínico, fazendo com que a garota imediatamente se arrependesse de ter comentado.
— Ah é só que… — Doyoung deixou a voz ir morrendo aos poucos ao ver o olhar bravo do colega de classe intimidador sobre si. Ele olhou de volta para Haewon, então prosseguiu. — Você é, às vezes, um pouquinho… inacessível. — Ele admitiu e quase fechou os olhos, com medo de uma reprimenda.
— Ah, isso! — Taeil sorriu e gesticulou com as mãos, como se só agora se desse conta de seu temperamento e da percepção dos outros. — É verdade. Mas, bem, eu posso ser bem sociável quando quero.
— Bom saber. — Renjun comentou, achando graça do mais velho. Todos no grupo riram com a novidade: Moon Taeil, sociável e acessível. Quem diria?
— Ei, esse aí é o colar de Rowena? — Kun notou, apontando para Haewon. A garota instantaneamente levou a mão ao pescoço, constrangida com os olhares. — Ficou bem em você.
— Então é por isso… — Renjun começou, apontando para Doyoung logo em seguida. — Doyoung, seu safadinho.
O mais velho engoliu em seco, tímido com a realização dos amigos, que começaram a entoar em uníssonos sons de aprovação. Ele mexeu no próprio colarinho, numa tentativa de alargá-lo e conseguir respirar melhor.
Winwin, vendo toda a situação, puxou Doyoung para perto e sussurrou em seu ouvido:
— Eu sei que você é alguns meses mais velho, mas eu estudei táticas de duelo no quarto ano e tenho que te avisar…Se você magoar a minha prima, vai se ver comigo. — O chinês lhe encarou com mistério e Doyoung apenas se afastou de leve, um pouco mais nervoso do que antes.
Haewon percebeu o desconforto de seu par, então sutilmente fez seu primeiro movimento:
— Ah! É uma música lenta. — Ela constatou. — Você não vai me chamar para dançar?
E mandou um sorriso brincalhão em sua direção. Doyoung ainda envergonhado, mas agora com um incentivo a mais, levou a garota para a pista de dança com calma e cortesia, como um verdadeiro cavaleiro.
Quando se encontravam bem no centro, longe dos olhares curiosos dos amigos, Doyoung levou as mãos à cintura de Haewon com delicadeza. De primeira, a garota mal conseguia sentir seu toque, mas quando ela mesma enlaçou o pescoço do mais velho, o aperto de Doyoung ficou mais forte. Então, bem posicionados, os dois começaram a dançar levemente, se movendo para os lados, para frente e para trás, sempre com muita sutileza.
— Sabe, Haewon, sobre antes…
— Sim?
— Eu estava sendo um idiota. Acho que eu me sentia inseguro, ou invejoso, sei lá.
— Não! Eu também era um pé no saco. — Ela tentou aliviar, dando uma risada. — Eu vivia te corrigindo e agia como uma sabichona. Não sei, acho que eu queria me reafirmar porque era da Corvinal ou algo do tipo…Eu precisava mostrar que era inteligente porque, pra ser sincera, eu não me sentia tão esperta assim.
— Tá brincando!? — Doyoung ficou boquiaberto. — Mas você é a mais inteligente de todos nós!
Haewon arregalou os olhos, sem deixar de soltar uma exclamação pelos lábios. Doyoung reparou no quão fofa foi sua expressão de surpresa e sorriu, confirmando com a cabeça sua afirmação.
— Todas as suas descobertas nesses últimos dias… Nós não teríamos achado o colar se não fosse por você. — Ele repetiu, vendo o rosto da menor se iluminar.
— Mas e você!? Todas aquelas referências e conhecimentos, todas as pistas que você decifrou…
— Eu não consigo parar de pensar em você. — Ele comentou, desviando do assunto e sentindo na hora uma necessidade imensa de ser sincero e dizer o que se passava por sua mente. Assim que as palavras saíram de sua boca, Doyoung sentiu um peso sair de suas costas. Um rubor chegou à face de Haewon rapidamente, e ela não conseguiu responder de primeira. — Podemos ir lá fora, um pouquinho?
A jovem apenas assentiu com a cabeça, ainda sem respondê-lo, quando Doyoung começou a guiá-la para fora do salão, entrando em um dos pátios a céu aberto que Hogwarts tinha. A lua estava cheia e emitia uma luz prateada belíssima sobre os dois, combinada com dezenas de estrelas que brilhavam. 
— O que houve? — Haewon finalmente perguntou.
— Nada, eu só… — Ele deu de ombros. — Queria ver o céu. Com você.
E, novamente, a garota ficou sem palavras. Haewon começou a mexer nos próprios dedos, tentando afastar o nervosismo tão incomum para si. Foi quando algumas gotículas de água caíram em suas mãos que a garota percebeu que estava começando a chover.
— Ah, não. — Ela lamentou, deixando os ombros caírem. — Bem quando você queria admirar o céu…
A jovem girou no lugar, começando a se movimentar na direção do baile novamente, quando a mão gentil de Doyoung a impediu.
— Vamos ficar. — Ele pediu. Haewon se virou e arqueou uma sobrancelha.
— Na chuva?
— Claro, por que não?
— Quem é você e o que fez com Kim Doyoung? — Ela soltou uma risada divertida enquanto sentia as gotas de chuva engrossarem ao seu redor.
— Eu também não sei! — O moreno reclamou, brincalhão. — Mas é culpa sua! Desde que você apareceu eu não consigo mais ficar normal. É tão estranho.
Haewon lhe deu um empurrãozinho no ombro, soltando uma risada verdadeira.
— Então eu sou assim tão poderosa?
— Você vai se ver comigo quando não estiver mais tão bonita nesse vestido. — Ele ameaçou, divertido, e ambos riram, se aproximando mais um do outro. A música no interior da festa ainda era bem audível no pátio, então Doyoung se posicionou novamente para que eles dançassem.
Naquele ponto, a chuva já estava forte e encharcando os dois. A água era abundante, porém não era forte, e as gotas pareciam acariciar perfeitamente o casal. Os dois dançaram, divertidos e molhados por alguns minutos até que a última nota musical fosse ouvida.
Assim que a música chegou ao seu fim, Doyoung apoiou a testa na testa de Haewon, que respirou fundo em nervosismo. Os dois não sabiam o que fazer a partir dali, mas tinham plena noção de que o que quer que acontecesse mudaria para sempre a relação deles.
Com isso em mente, Haewon se apoiou nas pontas dos pés e fechou os olhos, sentindo a água correr por sua face enquanto ela diminuía o espaço entre seus rostos. Suas mãos, que já estavam entrelaçadas ao redor da nuca de Doyoung desde a dança, apertaram com mais força com a hesitação. Foi quando o mais velho puxou a cintura dela para mais perto de si e finalmente roçou os lábios nos da garota, esperando por um sinal que indicasse que poderia avançar.
Surpreendendo-o, o sinal de Haewon veio na forma de um beijo longo. A garota foi mais rápida unindo seus lábios depois de alguns segundos que lhe pareceram uma eternidade. A confusão de sentimentos em seu peito já não aguentava mais quando ela finalmente os juntou com paixão.
Doyoung foi rápido ao retribuir o beijo, acariciando com amabilidade as costas da garota enquanto movia os lábios com delicadeza. A explosão de sentimentos dos dois pareceu iluminar a escuridão da noite, e o frio da chuva ficou quase imperceptível com o calor que os dois corpos emitiam.
No meio do beijo, Haewon não conseguia parar de sorrir, e Doyoung sentia isso. A felicidade dos dois era imparável e, depois de alguns segundos, Haewon afastou seus lábios, já sem ar. Doyoung se inclinou uma última vez e depositou um beijo final em seus lábios, que permaneceu ali mesmo depois que ele se afastou, sem pressa de ir embora.
Os dois se encararam, ensopados de chuva, e começaram a rir, divertidos.
— Se me dissessem há três dias atrás que eu…
— Shiu, Haewon, não estraga o momento.
— Desculpa. — Ela sorriu e tirou uma mecha de cabelo molhado da cara antes de voltar às pontas dos pés e se inclinar novamente na direção do mais velho, que foi rápido em enlaçar sua cintura com os braços e retomar o que estavam fazendo.
🔮🔮🔮
No dia seguinte, ninguém quis perguntar a Doyoung e Haewon por que os dois estavam gravemente resfriados. Mas, mesmo assim, não ausentaram o garoto de ir devolver o colar que ele havia cismado de pegar por uma noite.
Na semana seguinte, uma pesquisa de Renjun concluiu que a última pessoa a encontrar o colar, antes deles, havia sido da turma de 1991, e se chamava Luna Lovegood. Isso fez com que o grupo se achasse um pouco importante.
No mês seguinte, ninguém conseguia acreditar que Doyoung e Haewon continuavam juntos há tanto tempo sem se matarem: mas às vezes eles chegavam bem perto. 
E, quase um ano depois, Haewon chorava sozinha em seu quarto ao pensar que seus amigos mais queridos e seu namorado teriam de deixar Hogwarts e finalmente se formarem.
— Promete que vai sentir saudades de mim? — Doyoung perguntou, fazendo beicinho, quando a namorada finalmente se juntou aos formandos na comunal depois de limpar as lágrimas e se arrumar um pouquinho.
— Não. — Ela brincou, dando de ombros. — Mas eu prometo fingir muito bem. 
— Claro, sabichona. — O mais velho bagunçou um pouco o topo de sua cabeça, fazendo Haewon soltar um grunhido de reclamação. — Eu sei que você já está até triste.
A garota cruzou os braços, negando com a cabeça mas já sentindo seus olhos marejarem novamente.
— Eu duvido que você vá ficar muito tempo longe, de qualquer jeito. — Ela comentou, simples. — Já disse que seu destino é virar um professor de Hogwarts.
�� E lidar com pestinhas que nem você? Eu passo.
— Você sabe que me ama! — Haewon deu alguns pulinhos, tentando deixar um selinho nos lábios do namorado, que forçadamente virava o rosto, tentando impedi-la.
— Então nossa nova monitora já está se comportando, né? — Kun chegou de surpresa, assustando Haewon e fazendo com que ela parasse de pular. A garota assentiu com a cabeça e prestou uma continência ao amigo, brincalhona. — Eles crescem tão rápido!
— A chance da Haewon crescer já passou. Vai ser dessa altura pra sempre. — Doyoung zombou, e Haewon lhe mostrou a língua.
— Em compensação você vai continuar bobão assim pra sempre, né Doyoung. — Taeil chegou por trás dos colegas, fazendo o coreano gelar no mesmo lugar. — Parabéns por virar monitora, Haewon.
— Obrigada Taeil. Eu e Renjun vamos cuidar bem das coisas por aqui.
— Isso não me conforta. — Winwin apareceu também, coçando a própria nuca. Haewon não pensou antes de dar um abraço forte no primo, respirando fundo ao observar as malas dos amigos bem atrás dele. 
— Dá pra vocês irem logo antes que eu seja obrigado a ver a Haewon ficando sentimental? — A garota ouviu a voz de Renjun atrás de si, e se separou do abraço tentando não voltar a chorar. Ela apenas assentiu com a cabeça, não sem antes dar um soquinho no ombro do chinês, que reclamou da dor. Os outros rapazes os olharam, um sentimento agridoce nas expressões, enquanto buscavam suas bagagens.
— Te vejo daqui a um ano. — Doyoung se aproximou e sussurrou face a face com Haewon. 
— Você pode apostar que sim. — Ela sussurrou de volta antes de colar seus lábios em um beijo de despedida tranquilo.
Os quatro rapazes saíram da comunal, não sem antes deixarem olhares saudosistas pelo local. Doyoung, em especial, vidrou os olhos negros nos da namorada, tentando prometer a si mesmo que não sentiria saudades dilacerantes dela. Ele sabia que não poderia cumprir, no entanto.
Haewon conseguiu segurar o choro, e apenas sorriu ao ver seus amigos deixarem o cômodo.
De todas as felicidades que Hogwarts lhe havia concedido, aquela era a mais importante. E ela mal podia esperar pelo seu futuro.
FIM!!
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sxfeplace · 2 months
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Quando a conheci, tanto era o seu passado, tanto era o meu. Eu tive um pensamento, querida, todavia assustador, sobre aquela noite. Os insetos e a sujeira, por que você estava cavando? O que você enterrou antes que essas mãos me puxassem da terra? Eu não vou te perguntar de onde você veio, eu não vou te perguntar e você também não deveria, porque temos história, meu bem e apesar dos calos que me preenchiam, as feridas dolorosas que me perseguiam, as tomadas de decisões detestáveis feitas por mim, você não me perguntou de onde eu vim. Você não se importou com o que me rodeava, qualquer histórico que eu poderia ter. Tão instável era o meu terreno e você fez morada em mim mesmo assim. Me apanhou em seu abraço caloroso e me amou sem hesitação. Meus espinhos não te assustaram e meu coração te amou desde então.
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attualebrasil · 3 months
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LIMPEZA NA CASA DE UMA ACUMULADORA DE GATOS
O ano é dezembro de 2010
Era uma casa pequena no tradicional bairro da Zona Leste de São Paulo um imóvel  composto por quarto, sala, cozinha e um simples banheiro.
No quintal já se viam centenas de gatos e diversos potes com ração para esses animais.
O Sol a pino, fazia com que aqueles alimentos e fezes dos felinos emanassem um odor insuportável.
Pois havia de ficar ali por muito tempo sem que alguém substituísse ou fizessem a devida limpeza.
A dificuldade de desapegar aos bens materiais em excesso e já desgastados era visível ao abrir a porta da cozinha, que era o único acesso ao interior do imóvel.
E os gatinhos o que fazer? Sendo que dentro do imóvel havia centenas acomodados sobre um sofá velho e sobre uma mesa de madeira, via-se que eles subiam e desciam dali.
A mesma mesa estava coberta com uma toalha em farrapos e parecia esconder uma montanha. Ao puxar a toalha descobrimos que havia ali ração que daria para alimentar milhares de ninhadas.
Começamos o trabalho solicitando ajuda do Centro de Zoonoses da Capital, eles interviram no dia seguinte para dar um destino aos gatos que ali já estavam abandonados por dias. Tiveram muito trabalho em levar o grande número de animais.
Na sequência tivemos que recolher aquela quantia enorme de ração tanto a granel quanto enlatadas.
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Nas contas feita as pressas foram 580 latas pequenas de ração e outros 300 kilos de ração que embalamos em sacos de 100 litros.
Mas o pior ainda estava por vir, tivemos que aplicar inseticida para poder dar início a limpeza, pulgas e baratas disputavam o ambiente junto com os animais.
Quando o veneno foi aplicado dentro dos ralos, paredes e pisos, tivemos que sair do imóvel e bloquear as frestas de portas e janelas para que os insetos não fossem para o lado externo da casa e não prejudicassem os vizinhos.
Feito isto, era hora de recolher a sujeira e o espanto foi que ao juntar todos aqueles insetos enchemos mais um saco de 100 litros somente com baratas.
o dormitório estava totalmente escuro e após afastar o guarda roupa velho o que pensávamos que era uma mancha escura na parede na verdade era milhares de baratas juntinhas como se uma estivesse grudada na outra. Elas vieram ao chão como se fosse parte do reboco e em um estalo inesperado se espalharam sobre o chão, fazendo com que tivéssemos que aplicar novamente o inseticida.
Foram 02 dias de trabalho, embalando roupas, removendo móveis antigos e muita sujeira.
A sujeira maior era de fezes de gatos e ração estragada e até alguns ratinhos mortos deixados pelos gatos, e muita barata.
Após nossa saída deixamos o imóvel totalmente, higienizado e desinfectado, mas seria necessário de uma boa reforma, pois a salubridade havia danificado a estrutura.
A senhora que morava no ambiente adquiriu Toxoplasmose e como havia também problemas cardíacos ficou sobre cuidados médicos.
Tempos depois soubemos que felizmente ela se recuperou e a família deixou-a sobre cuidados de uma enfermeira particular e auxilio psicológico. Ela tinha paixão por gatos e essa paixão exagerada fez com que ela perdesse o controle da situação e vivesse num ambiente totalmente sem condições sanitárias adequadas.
As coisas começaram assim: por dois, três animais de estimação. Depois de doze meses, havia uma centena.
A acumulação de animais é uma doença que tende a ser ignorada, mas que pode causar muitos danos.
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marromecinza · 5 months
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Veneno na sujeira para matar os bichos e insetos, mas não a causa.
- O livro velho.
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demonsblackcat-blog · 7 months
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A estética é derivada e se baseia no Acid Pixie com Acidwave e core dentro Fairycore sendo por fim representado pelo Spiritcore.
A estética Apfs procura representar todo tipo de fantasia lúdica e conto de fada psicodélico frustrados pelos aspectos e problemas de uma vida contemporânea através do uso de substâncias psicoativas naturais em busca de uma espécie de conexão superior com algo maior seja seu EU interior, a natureza ou até o próprio universo.
As Maquiagens e Cabelos são soltos ou soltos como coques bagunçados e tranças rápidas / bagunçadas com partes ou completamente em Cores neon, ou cabeças raspadas, tranças, coques espaciais, estilos e cores de cabelo incomuns e as Maquiagem são brilhantes, com Sombras claras, brancas ou escura, com batom contrastante. Unhas pintadas em tons pastel ou sem nenhum esmalte, ocasionalmente sujeira sob as unhas para fazer referência à jardinagem.
E Entre Roupas e acessórios estão os gorros, Óculos de aro de arame, Brincos grandes e grossos de vários tipos, orelhas de elfo, Coroas de flores e broches de cogumelos, Braceletes grossos, Gargantilhas, geralmente com pentagramas ou cruzes, Joias como longos colares de ouro, anéis e pulseiras de pedras da lua ou opalas, Elementos místicos, por exemplo, pingentes e estampados de astrologia com Coletes, camisetas grandes ou Moletoms oversized com Estampados nas costas das camisetas, ou Asas falças de fada (muitas vezes no estilos faça você mesmo) de borboletas e Insetos fofos como abelhas, mariposas e joaninhas, Feitos com Tecido de algodão e ou Flanelas de cores estranhas, Luvas sem dedos, Peças de roupas com Luzes de fadas como Vestidos adornados com laços, fitas, Rendas ou de tecidos transparentes com Espartilhos, especialmente verdes ou brancos, vestidos fofinhos, Jeans, mas não apertado, Shorts ou saias neon, Calças cargo, Meias e Botas até o joelho, Chinelos, Aquecedores de perna, sapatos de plataforma, sapatos abertos, ou às vezes nenhum sapato.
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Entre outras estampas e estampados da estética estão: Árvores, florestas, pântanos e Campos, especialmente campos de Flores, especialmente flores altas, caminhos da natureza, Grama alta e grossa e cogumelos, muito influenciados por representações visuais populares de alucinações experimentadas por drogas alucinógenas como LSD e cogumelos com psilocibina com sobreposições de elementos neon e satânicos ocultos, como pentagramas de cores vivas, chifres brilhantes com coroas de flores ou com uma aparência muito derretida, psicodélica e colorida, muitas vezes com base nas imagens tie-dye que eram populares nos dias dos hippies ou Estampas com as silhuetas e padrões das asas de borboletas e ou mariposas venenosas com as plantas e flores que se elimentam assim como Animais da floresta tradicionalmente fofos ou gentis.
Às escolhas de moda, também favorecem a abordagem maximalista com muitas bugigangas e vibração rústica por usar cores como Azul magenta, Cor de Rosa, azul ciano, cor de rosa avermelhado, verde água claro sobrepostas sobre tons e cores mais naturais e terrosas ou só adornando como pequenos detalhes.
Comportamento e encenações durantes festas e apresentações são os de Dream menic Pixie girls / boys é um tipo de personagem bonito (mesmo que sem esforço ou intenção para tanto), mas não hipersexualizada, embora geralmente seja bem resolvida sexualmente; Ela é, antes de tudo, um espírito livre e misterioso, que desperta a atenção do personagem central descritas como ''aquela criatura cinematográfica cintilante e superficial que só existe na imaginação febril dos escritores'', sendo esse o mais utilizado de forma sátirica porem ainda avendos outros arquétipos estériotipos de personagens da cultura pop e de massas podendo ir paro o cômico e recreativo ou puramente performático e sombrio com as Nightmare menic Pixie girls / boys e versão sociopata do arquétipo bem estilo yandere.
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A estética em muitos aspectos é semelhante à estética Indie Kid como cenas que giram em torno de coisas que vão desde a natureza e gráficos caricaturais dos anos 60 até imagens urbanas como pistas de skate e lojas de conveniência com no entanto, avendo um elementos naturais e uma certa inquietação, borda quase etérea. Apesar disso, algumas imagens podem ter uma vibração sombria e perturbadora, como uma viagem de ácido ruim, ou bem como uma vibração pacífica e tranquila como uma boa viagem de ácido.
Pode-se escolher usar quase qualquer coisa, no entanto, as opções mais esperadas e Escolhas comuns de decoração incluem: Piqueniques como cestas, potes de geléia, chá e biscoitos, borboletas e insetos preservados a seco e ervas secas com Coleções de cristais, pedras e velas perfumadas, Plantas pela casa, especialmente as trepadeiras, Guirlandas de flores como decoração ambiente, Terrários, videiras, Peças de decoração DIY, como apanhadores de sonhos e sinos de vento feitos à mão com Luzes suaves e luzes de corda, Dentro de Cabanas aconchegantes ou Edifícios e jardins abandonados cobertos de vegetação fantástica, as vezes próximos a Rios, córregos e riachos.
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As fotos usadas nessa estética geralmente são editadas para ter cores suaves, mas vibrantes. Um efeito de desfoque e ou brilho também é muito comum, assim como a presença em pequenas quantidades de flores, cogumelos, pequenos animais etc. É importante perceber que é visualmente multifacetado. Alguns preferem pastéis, brilhos mais enquanto outros também preferem usar tons de terra, folhagem sendo estes igualmente viáveis.
As representações mais comuns são de cidades grandes e mundos abandonados quase pós apocalípticos onde a natureza tomou de volta e consequentemente a magia, se escondendo entre os escombros de um império caido seres fantásticos de moral e intenção ambígua Comos os Fae's fadas sombrias e seres desumanos, um pouco mais antagônicos que normalmente são de tamanho humano em vez de minúsculas, como suas imagens são mais sombrias, estranhas e melancólicas, como florestas profundas depois da chuva ou um emaranhado de espinhos em torno de uma única rosa.
Os Instrumentos musicais e estilo musical por tabela é derivado de culturas tribais com esses instrumentos eletrônizados e ou feitos com sucata de lixo eletrônico ativo, consequentemente a música é feita com eles sendo caracterizada por um som ácido típico produzido pelo sintetizador Roland TB-303 e um bumbo curto e distorcido, acompanhado por um ritmo sustentado e rápido (cerca de 150 a 170 BPM) em letras de cânticos que parecem serem mais antigos que o próprio tempo, ou opinando por uma via mais calma e introspectiva fazendo o uso de uma variedade de sintetizadores modulares e pequenos cabos conectados a plantações vesticais seja de cogumelos ou plantas e extraíndo os sons desses organismos.
E durante eventos urgentes, Breakbeats em loop às vezes acompanham o chute com Sons agudos e agudos são também característicos se mistura um pouco com hardcore industrial, acidcore e cânticos de guerra e ou fúnebres para transmitir a urgência.
Agora se quiser o radical da equação da estética Apfs, se baseia em uma procura por representar fantasias lúdicas psicodélica frustradas pelas mazelas da vida contemporânea, através do uso de drogas naturais, em busca de uma espécie de conexão superior; Aqui no Hard Apfs você se joga de vez e embarcando em uma jornada em busca por essa conexão agora não mais revem da frustração e do desejo reprimido por obrigações impostas.
Agregando agora elementos hippies que substitui algumas peças como Coletes, camisetas grandes ou Moletoms oversized com Jeans, Shorts ou saias neon, Calças cargo, Meias e Botas até o joelho, Chinelos, Aquecedores de perna, sapatos de plataforma, Por pantalonas boca de sino, calças de panos fino e camisas e blusas largas de estampas florais e batas indianas com vestidos largos e coloridos.
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pirapopnoticias · 9 months
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hasbadana · 10 months
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O pastor aplica óleo fresco nas ovelhas por dois motivos: primeiro, para afastar insetos que podem colocar ovos no nariz das ovelhas e causar problemas, como a diminuição da produção de leite e o crescimento dos cordeiros. Segundo, para curar feridas que podem surgir na vida diária do rebanho. O pastor verifica regularmente suas ovelhas para evitar infecções que possam levar à morte.
Davi escreveu que seria ungido com óleo fresco (Salmo 92.10). O óleo do dia anterior pode estar contaminado com sujeira e poeira da estrada, então é importante buscar a DEUS diariamente para fortalecer o espírito.
A ovelha pode não entender como funciona o óleo ungido, mas isso não é necessário. O importante é saber que algo acontece na presença do Pastor que não acontece em nenhum outro lugar.
Se estamos enfrentando dificuldades ou feridas na vida diária, busquemos a DEUS antes de qualquer outra pessoa, pois ELE é capaz de curar os corações partidos e cuidar das feridas (Salmo 147.3). É importante nos humilharmos diante DELE e deixarmos de lado o orgulho para clamar a ELE.
DEUS fará justiça aos seus escolhidos que clamam a ELE dia e noite (Lucas 18.7).
“SENHOR, TU és o meu Pastor, eu sempre caminharei contigo. Não quero ficar longe da TUA unção com óleo fresco. Peço que o SENHOR derrame esse óleo sobre minha vida diariamente, para que eu nunca fique sem ele. Somente o SENHOR pode fazer isso"
Márcio Melânia
Se você foi abençoado, passe adiante.
#devocional #deus #bíblia #meditação #bomdiacomdeus #oração #palavradedeus #adoração #jesus #vidaeterna #esperança
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ambientalmercantil · 11 months
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historiasdehernas · 1 year
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Sonhos de Areia: Episódio 30
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Aventura: A Queda de Rino
Episódio 30: Gnolls, Gnolls e Gnolls
              Depois de quarenta minutos nos trilhos os heróis, junto de Rarado, começam a andar pelos túneis do subterrâneo. O gnomo das profundezas os guia até onde seria o início da toca dos gnolls, furtivamente o grupo vai adentrando a toca, abatendo um por um dos gnolls que aparecem em seu caminho, em um momento enquanto estão caminhando pelos túneis uma centopeia gigante para os heróis, ela não parece agressiva e sim tentando avisa-los algo, Tokoyo se aproxima do inseto e faz um primeiro contato amigável, a centopeia então mostra ao grupo uma passagem secreta para outra área da toca, os heróis, um pouco desconfiados seguem a centopeia.
              Seguir o inseto prova-se ser uma boa jogada, visto que ele os guia diretamente até uma área de mineração, onde humanoides estão sendo forçados pelos gnolls a abrirem mais um túnel subterrâneo. Graças à centopeia o grupo tem uma chance de atacar os gnolls surpreendidos, o grupo rapidamente salva as pessoas acorrentadas pelas hienas e eliminam os gnolls que estavam naquela sala.
              Depois disso os heróis junto do gnomo e da centopeia seguem seu caminho, utilizando das passagens secretas mostradas pelo inseto, o grupo chega a um salão enorme recheado de fogueiras, ossos, carne, sujeira e gnolls praticando uma orgia. Em um dos lados do templo há uma espécie de sacerdote gnoll pequeno acompanhado por duas fêmeas grandes, os heróis então partem para o ataque, tentando matar todos os gnolls.
              Oque o grupo não espera é a quantidade avassaladora de inimigos que existiam dentro dessa toca, os svirneblins tinham chutado uma média de cinquenta gnolls, mas parece haver muito mais do que isso nessa alcateia. Quando o combate complica demais, Mira revela o motivo de estarem ali, eles buscam somente retirar o Coração de Yeenoghu de dentro da monge e depois deixariam os gnolls em paz. O sacerdote líder daquele culto se apresenta como Vermez e diz que é capaz de retirar o item de Mira em um ritual, os heróis aceitam depois da promessa do líder gnoll de deixa-los ir embora assim que o coração estivesse com ele.
              O ritual que utiliza cânticos infernais e muito sangue se inicia, Mira sente o coração saindo por seu pescoço e flutuando no ar por alguns segundos, então Vermez põe o item amaldiçoado dentro de si mesmo, começando a sofrer uma transformação. O gnoll tem seus membros esticados, presas aumentadas e sanguinários olhos vermelhos agora, a hiena da gargalhadas para logo depois dizer que matará todos os heróis, com ataques rápidos o gnoll com suas poderosas garras ataca a monge, Mira tem seu peito perfurado pelas garras de Vermez e é morta pelo gnoll.
              Os companheiros da monge entram em desespero, os gnolls atacam com ferocidade e o grupo está em menor número, Icarrion corre em direção a Mira, pegando seu corpo morto e desferindo um poderoso golpe contra Vermez que é morto pela nova espada do herói. Depois disso os gnolls entram em frenesi para pegar o coração do corpo morto de seu líder, os heróis aproveitam essa distração para fugir, a última coisa que eles veem é uma pilha de gnolls por cima do corpo de Vermez e um braço se erguendo da pilha enquanto segura o Coração de Yeenoghu.
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darilto-blog · 1 year
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Robo Aspirador Nacional que Surpreende JETS J1
A Jets e uma Jovem Empresa Brasileira que iniciou suas atividades em 2019 na Cidade de Goiania A Empresa Vem Crecendo Muito no Junto Ao Consumidor Brasileiro Conseguindo Boas Avaliações. Nesse vídeo eu vou Analisar  um de seus melhores Produtos o Jets J1 um Robo Aspirador que vem Surpreendendo o consumidor por Sua Eficiencia e Praticidade na Limpeza,fique ligado nesse vídeo e saiba Tudo Sobre a Ele.
O JETS J1 é um robô aspirador de pó que oferece uma navegação inteligente, mapeando a casa e criando um plano de limpeza otimizado de acordo com o ambiente. Com seu sistema de limpeza CyclonePower de 3ª geração, ele é capaz de remover poeira, fios de cabelo, insetos e pelos de animais, sendo ideal para quem tem pets em casa.
O reservatório de água do JETS J1 tem capacidade de 300ml e contém um MOP que passa pano molhado de verdade, garantindo uma limpeza profunda em qualquer tipo de piso. Além disso, a bateria de longa duração tem autonomia de até 3 horas e não vicia ao longo do tempo.
Com a parede virtual ultra-sensível, o robô aspirador de pó evita entrar em locais indevidos durante a limpeza. Ele também pode ser agendado para realizar a faxina automaticamente em horários específicos, além de contar com um controle remoto que permite selecionar o modo de limpeza Turbo, Automática, Concentrada ou Aleatória.
O JETS J1 vem com quatro escovas de limpeza, sendo uma de borracha para todos os tipos de pisos, uma de cerdas macias para tapetes e carpetes, e duas escovas giratórias frontais para limpar até a sujeira acumulada nos cantinhos da casa. Além disso, como é um produto nacional, ele conta com assistência técnica e garantia de 1 ano, caso não haja assitencia tecnica proximo  voce a empresa paga o envio do produto ate a assitencia para que voce não tenha preocupações. além de peças de reposição disponíveis nos revendedores. CONCLUSÃO Apesar de não substituir uma limpeza pesada, o JETS J1 é mais do que suficiente para o dia a dia e limpa uma casa de 120m² com 7 cômodos e um corredor em aproximadamente uma hora já que  No geral, o JETS J1 é uma excelente opção para quem busca praticidade na limpeza diária da casa. Eficiente na limpeza e principalmente na aspiração dos pelos de animais. Aparentemente limpa toda a área programada, às vezes fica meio perdido,  o bloqueador de espaços ajuda muito no resultado final. Não é barulhento a ponto de incomodar. A bateria por enquanto dura bastante  Desliga automaticamente ou retorna para a base após limpeza dos espaços.  A função de passar pano úmido completa a limpeza. Peca por não ter comando por App.  Mas é muito eficiente
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venezianasindustriais · 2 months
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XXV. The true and the result
Amber eyes and the desert city:
XXV. The true and the result
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  São montanhas de vestígios, porque ninguém mais mora aqui; o vento é fortíssimo. Antes da guerra, o que aconteceu conosco? Ah, o destino, que de vaguear já não me faz falta... Prédios e construções desabaram: os insetos estão cobertos pela areia; eu também estou. Chorando, eu espero que o vento me leve; Ou que leve minhas lágrimas, já que desistir... jamais. Esperando o segundo que pisca o mundo, eu cairei aqui na dúvida se o preto sumirá após o piscar. O que voa nos vestígios são penas escuras de lamentações noturnas; eu quis me erguer milhões de vezes e tentar reconstruir o mundo que desabou.
Eu volto para salvar aqueles que pulam do alto; apenas eu posso, e foram enterrados há séculos... Eu me ajoelho diante da morte. Um dia espero conhecer alguém que sobreviva. Já fomos os que viveram, nós já fomos os que morreram, e hoje é isso que resta de nós: Restam-nos ruas sujas, esquecidas como fotos distorcidas; o mundo é cores escuras, é o mar de corpos sucumbindo... Para além de suas próprias construções.
É por conta de sua cor que inspira o mundo, eu vejo os mais macabros nas profundezas; O ar tem sido pesado. Os meus olhos sofrem: jardim de pura devastação. Âmbar, como relíquias do tempo.
O movimento do trigo repetindo: não o encontro mais... Milhares de suplicias, são estrelas, eu conheço que são. Deixo-as caírem, procurando o amanhecer. No amarelo daqui, ele representa coisas muito mais distantes do que essa imaginação. Afinal, levou de mim todas as outras cores que preenchiam meu tempo... Agora, mais distante destes pés, os castelos se ergueram no vazio, o que estamos vivendo agora é uma memória de séculos.
Eu desejo ir para me perder     e longe daqui                   um lugar mais ideal.
Além da luz acima do ar, sublime. É mágico como inevitável, o prazer de viver? Ah, a beleza não renascerá; eu não quero desistir de revê-la, eu não quero desistir de ser sua razão; Eu não quero desistir. Lembra-me de que não posso desistir ainda... A magia do viver simplório, nessa insuportável eternidade que é existir.
Enquanto ainda busco pela origem da minha alma,        depois de tantas que enterrei, como quem colhe vossos restos.
Em cada grão da terra,          Em cada gota que escorre,       Em cada poeira que desce dos céus e dos muros...
a realidade de que um dia não se notará mais.
eu sabia que as coisas mudariam desde aqueles dias.
Já não me dói pensar nestas lembranças, pois não existem mais fora de mim...
Eu lembro, do quão agradável e aconchegante foi estar ao seu lado, eu sei, eu lembro;
Da história de nós dois, em vários dias de alguns anos, o cheiro da bondade no ar, da felicidade,
Agora nós não sentimos mais, pois estamos separados por uma dimensão inteira;
Na noite, quando tudo está escuro, a sua sombra não é vista, mas sim, sentida.
Ah, monótono, momentâneo, da realidade da vida; que deixará de existir; de cujo não haverá lembranças ou saudades... Tingido de vermelho... Suja o chão de todos, ah, que incômodo, sai de vosso caminho.
Ou, na verdade, destroçou seus pedaços, e hoje só resta sua história: De um ser celestial envolvido em clareza que resplandecia, para longe o medo.
Subliminal... Como o que desce sempre que choramos, no beco do céu: São lágrimas?
Ou mágicas gotas de neve...
Quero despistar o som... Mas quero poder sonhar mais vezes...
Estou feliz de que o som subliminar tenha feito efeito... O tempo não existe mais... Sendo como cego, surdo, parado, mudo, mas algo tenho... Sinto. Sinto que com minha desejada verdade... O sol de amanhã não me enganará mais. Eu já desisti de vê-lo... A claridade como era não volta, ela mudou; Quem a sustentava também não se manteve, e hoje estou rodeado por uma escuridão vasta.
Nem as pessoas acreditam no que as outras guardam, parecem todas já devastadas: Desmoronando está a montanha, após séculos. Minhas partes também caem, assim como a poeira das estrelas, a sujeira do ar, o que sobrou das reações.
Então piscamos, e sumimos... E dormimos; eu sinto como se morresse. Não alcanço as flores que brilham no céu. É apenas paisagem, parecem tão vivas que tenho vontade de amá-las, afinal, eu quero mesmo ser atingido, e morrer sonhando... Mas sabendo que não me importava, fui deixado aqui. Ainda me importo, desejo ir para onde a alegria está.
Seguinte: ??. The end of the world (final)
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Controle de pragas: crucial para a saúde dos colaboradores e dos negócios
Diminuir a circulação de patógenos e prover uma desinfecção eficiente, são medidas que precisam sempre ser tomadas, em especial, em períodos de pandemia.
Porém, essas não devem ser as únicas preocupações. Existem outras situações que devemos prestar atenção. Hoje a maioria dos ambientes são considerados críticos, devido ao alto nível de sujeira das cidades. Por isso, o controle de pragas, é uma ação crucial em empresas dos mais variados segmentos.
Entenda um pouco o que significa esse controle e o quão importante são essas medidas para as empresas.
Para que serve o controle de pragas?
Cupins, formigas, baratas, ratos e outras pragas são assuntos assustadores para a maioria das pessoas. Mas, fora a paúra, já parou para pensar o impacto que podem trazer às empresas e aos estabelecimentos comerciais, se não controlados devidamente?
Ao mesmo tempo em que esses animais são importantes e têm o seu papel na natureza e no ciclo de vida, eles podem trazer danos ao patrimônio e ainda oferecerem riscos à saúde da população.
São inúmeras as doenças transmitidas pelas pragas.  Entre elas, destacam-se diarreias, alergias, tifo, hepatite, transmissão de vírus e fungos, dengue, malária, febre-amarela, choque anafilático, leptospirose, hantavirose e, mais recentemente, o zika vírus.
Além dos problemas relacionados diretamente à saúde da população, o comprometimento de ambientes e destruição de estruturas é outro fato importante.
Os cupins, por exemplo, são animais que geram transtornos e colocam estruturas prediais em risco. Isso resulta em gastos com reformas imprevistas e até possíveis acidentes.
Controle de pragas exige planejamento
É fato que um controle de pragas eficiente deixa qualquer local mais higiênico e ajuda a evitar doenças.
Desta forma, o primeiro passo para iniciar esse tipo de serviço, é ter um mapeamento do local, para assim, saber os dias e períodos mais adequados para que o controle seja feito com segurança. A partir disso, os passos mais simples são feitos, como a instalação de telas nas janelas e checagem dos ralos.  Essa medida é fundamental para manutenção do serviço e para impedir a proliferação de insetos.
Se após o término, aparecer qualquer tipo de praga, o controle deve ser realizado em caráter de emergência. A atenção deve ser ainda maior em áreas críticas, como hospitais, laboratórios, unidades de saúde e serviços de alimentação, sujeitos a regulamentações bem mais rígidas.
Para o controle, normalmente, são utilizados os serviços de barreira química e pulverização, tanto na parte interna, como na externa. Todo o procedimento é feito em quadrantes. Além disso, nas áreas externas são colocados os chamados porta-isca.
Além de tudo, temos a limpeza de caixa d’água como aliada do controle de pragas. Um trabalho é complemento do outro. A limpeza de caixa d’agua segue a norma CVS011 (Portaria Nº 011 de 21 de julho de 2011 que dispõe sobre a vigilância sanitária da qualidade da água para consumo humano nas frentes de trabalho e dá outras providências).
Como e quando realizar controle de pragas 
Para a realização desses serviços, a área precisa estar livre de pessoas e só é permitido retornar ao local, depois de oito horas. No caso de ambientes que não podem ficar isolados por todo esse tempo, é utilizado um tipo de gel, totalmente inodoro, colocado nos cantos dos ambientes, em locais estratégicos e não visíveis.
A empresa responsável pelo trabalho deve orientar a respeito da melhor periodicidade e da validade do serviço. Em prédios comerciais ocorrem geralmente a cada seis meses. Em cozinhas e hospitais, por exemplo, a validade é menor: três meses.
Importante lembrar que, a ANVISA condiciona a autorização e o alvará de funcionamento à realização do controle de pragas.
A importância de um parceiro especializado no controle de pragas
Em vista disso, é importante contar com prestadores de serviços treinados, inclusive para atuar em altura - alguns casos incluem descida de barrancos e esgotos.
Também é mandatória a utilização de EPIs adequados, estando em total aderência a norma CVS09 (Portaria Nº 09 de 16 de novembro de 2000 para empresas prestadoras de serviço em controle de vetores e pragas urbanas, do Centro de Vigilância Sanitária).
A Guima Conseco conta com uma equipe altamente qualificada e amparada por recursos inovadores que atuam diretamente no Controle de Pragas de forma assertiva, segura e ecologicamente correta. Entre em contato conosco.controle de pragas sp
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