Tumgik
#pedregulho
tijela · 6 months
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meme i made for my pathfinder group
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moodboardmix · 2 years
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Fazenda Boa Vista, Pedregulho, State of São Paulo, Brazil,
Triptyque + Diego Revollo Architecture
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drniaraz · 1 year
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In April of last year, I started a project to design about 120 characters for a comic that I might never do, but it's been really fun anyway, so here are some of the ones I've done so far.
This is the first generation of characters
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All were made on 04/2022
I've changed their ages and stories so much since I made this one that their appearances seem a little out of place.
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recrutavagas · 2 years
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Pedregulho - SP abre Concurso Público para todos os níveis remunerações de até R$ 7 mil
Pedregulho - SP abre Concurso Público para todos os níveis remunerações de até R$ 7 mil #recrutavagas
No estado de São Paulo, a Câmara de Pedregulho anunciou um novo concurso público para preencher duas vagas, além de criar um cadastro de reserva para profissionais de nível júnior, intermediário e superior. Veja também: Prefeitura de Francisco Morato – SP abre concurso público para 90 vagas Como evitar a queima da equipa nos momentos importantes de uma Startup Concurso Público em SP para diversos…
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marrziy · 2 months
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Brahms Heelshire x Male Reader
"Os bonequinhos de Brahms"
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• Filme: Boneco do Mal (2016)
• Gêneros: terror/dark
• Sinopse: finalmente, você descobre onde sua irmã está enfurnada depois de sumir e não dizer para onde foi. Sem ter noção do que lhe aguarda, ao pisar naquele chão profano, você assina um contrato inquebrável com o destino, ignorando as letras miúdas que detalham com exatidão as horas, dias e semanas infernais que vêm junto da estadia.
• Avisos: descrição de violência, sequestro e toque indesejado.
• Palavras: 1.6k
3° pessoa - presente/passado
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De longe, era possível avistar a fumaça saindo de uma das várias chaminés no telhado vermelho, quase invisível no céu cinzento e de percepção nula quando diluída entre os pinheiros altos. O vislumbre da grande residência, mesmo que limitado, convidava a dar meia volta. Se não fosse a preocupação que guiava seus passos no pedregulho, você já teria redirecionado os calcanhares.
Você parou diante da arquitetura antiga. Seu tênis esmagava a grama verde e a presença arrepiante da mansão fazia o mesmo com você, tornando-o pequeno naquele cenário, onde você não passava de uma vítima da magnitude.
Seu corpo estava agasalhado, imune ao frio, diferente do seu rosto, nu e vulnerável, presa do vento fantasmagórico, que sem razão lógica, era mais cruel naquela região estranha.
Com o passar dos segundos reflexivos, você caminhou lentamente em direção à entrada, e conforme se aproximava da madeira cinzenta, ouvia a algazarra que se estendia de dentro para fora, ecoando da mansão.
A gritaria aumentava à medida que seu andar se transformava em correria.
Chamando por Greta, você atravessou a varanda. Mesmo com a perna tremendo, desesperado para fugir daquela redoma anormal, você pisou na madeira interna, atravessando a porta com o direito antes do esquerdo.
Tremendo como nunca antes, você acompanhou o barulho, arrastando os pés no corredor mal iluminado, chamando pela irmã com a voz morta.
Um bolo inchava na garganta e a confusão mental por não saber onde estava e não ter noção do que ocorria no desconhecido, te tirava o ar.
Lhe restou ofegar.
Não tinha porta no cômodo, não houve uma pausa antes da imagem envenenar seus sentidos.
Era uma sala de jantar. Um buraco enorme na parede destruía a boa organização ao redor, cacos de vidro bagunçavam o chão e no centro, um crime sujava o carpete.
Um homem engasgava com o próprio sangue enquanto outro, de face mascarada, afundava o que restou da face de um boneco na carne vulnerável. A cerâmica rasgava o pescoço da vítima, desunindo a pele e as veias. O sangue esguichava do corpo morto, que você reconheceu ser de Cole, ex da sua irmã.
E lá estava ela, no canto da sala. Ambos compartilham do mesmo pavor, aquele que gela a espinha e mareja os olhos. — Corra! — gritou Greta no instante em que suas pupilas se cruzaram.
Essa foi a última coisa que você ouviu antes de despertar.
Saber que são lembranças, e não um pesadelo qualquer, lhe gera um misto de repulsa, lástima e pânico, que se propaga do cérebro medroso para o coração ansioso e termina na pele trêmula.
Uma terrível dor de cabeça assola seus nervos, mas isso, nem seu corpo dormente, te impede de agir. Você tem os últimos acontecimentos reprisados e seu instinto clama por fuga.
Não há tempo a perder...
Entretanto, seu destino já foi selado, reescrevê-lo requer mais do que vontade.
Ao tentar dar o primeiro passo, que seria levantar daquela cama, uma pressão nos pulsos informa que seu limite de liberdade é a borda do colchão gasto.
Uma corda de fiapos rebeldes te une à cabeceira, tão apertada que a pele ao redor está vermelha. Os fios são muito finos e incomodam quando você se movimenta. Ela é curta e não te possibilita ficar de pé.
— Merda! — o resmungo vem junto da dor. Seu pulso arde após uma tentativa idiota de usar a força bruta como última alternativa.
Estar cativo permite que você observe e sinta os arredores e a si mesmo.
Algo úmido escorre da sua testa. Você leva o dedo e ele volta vermelho. A dor de cabeça está explicada...
Você lembra que acertou o cara da máscara com o atiçador da lareira. A ponta do ferro perfurou as costas dele, mas ao cair, ele agarrou o seu tornozelo e puxou. A sua cabeça colidiu com algum móvel, você apagou e acordou aqui.
O lugar parece uma zona bombardeada, mas é um quartinho. O cheiro de mofo irrita o nariz. Uma lâmpada ligada no teto baixo, quase inútil de tão fraca, ilumina parte daquele ambiente asqueroso. Seu olhar vagueia de um canto ao outro, captando paredes frágeis, móveis em estado crítico e uma bagunça que mataria qualquer perfeccionista. O outro lado do quarto permanece uma incógnita, já que você não completa o giro. Seu pescoço trava no meio do caminho quando uma presença é sentida.
Está no canto da parede, coberta pelo breu da extremidade...
A sua visão periférica embaça o corpo que te encara. Tudo nele está escondido na escuridão, exceto a máscara, que rebate a luz da lâmpada e cintila todo o horror moldado na face de cerâmica.
A quietude é cruel e parece durar uma eternidade.
Suor frio escorre da sua testa. Os músculos estão tensos, os punhos cerrados e as unhas machucam as palmas das mãos. Os olhos acumulam lágrimas, sem piscar por longos segundos, focados em um ponto qualquer na parede, paralisados diante da última imagem vista antes do chão desabar.
Você deseja perder a visão do olho direito, apenas para não ter aquele rosto pálido te assombrando.
Em pouco tempo, o barulho da sua respiração é o único som dentro das paredes. O ar que enche os pulmões parece insuficiente e a saliva atola na garganta.
Você queria que fosse um fantasma, mas é pior.
A presença é viva, é gente e não é boa.
O homem se aproxima da cama, e o único passo que ele dá faz você pular o mais distante possível. — Para! Fica longe! — você grita com a voz falha. A cama range devido aos seus movimentos, e você acaba com as costas apoiadas na cabeceira. Suas pernas estão unidas à frente do corpo, e você abraça os joelhos, desejando sumir conforme se encolhe.
Seu grito o assusta, e por três ou quatro segundos, ele obedece, permanecendo imóvel antes de voltar a andar em sua direção.
Você aperta as pálpebras no instante em que a aparência intimidadora do estranho fica nítida e quase grita quando sente movimentos no colchão.
Ele está tão perto...
Você o viu transformar o pescoço de um cara em patê, sem contar a máscara bizarra e o físico intimidador. Toda a razão está ao seu lado quando você leva as mãos para frente do rosto, se protegendo de algo que não vem.
A voz infantil soa e te conduz a espiar — Você tá machucado... deixa Brahms te ajudar! — a voz dele é mansa, mas não acalma, só adiciona mais à lista de esquisitices do dia.
Você até olha para os lados, procurando por uma criança antes de ter certeza que a voz vem do corpulento sentado na beira do colchão.
— Cadê a minha irmã? Cadê a Greta? — o medo de perder quem você veio buscar transforma seu coração em uma uva, passível de ser esmagado em questão de segundos por uma frase.
— Minha Greta tá dormindo em outro quarto. — Brahms umedece um tecido e prepara uma gaze.
Mesmo torcendo o nariz com a forma que a frase veio, saber que sua irmã está bem te alivia. — Quem é você? Por que tá fazendo isso?
Brahms não responde. Ele se curva em sua direção com o pano molhado em mãos. Sentindo-se acuado e propenso a rejeitar tudo o que vem dele, você afasta a mão de Brahms com um tapa. Seus movimentos estão limitados, o contato é mínimo, mas o mascarado estremece com o toque, denunciando seu repúdio à imprevisibilidade.
Ele não aceita negação e insiste, investindo novamente na aproximação. Dessa vez, você reage com um chute, atingindo o peitoral duro do homem maior. — Quem é você? Que lugar é esse? O que você quer? — não saber de nada é sufocante. Sua cabeça já não dói devido ao corte, mas sim por estar vazia de substância e cheia de suposições. — Me responde, caralho!
O medo aos poucos se torna coadjuvante da angústia, mas antes de se concretizar, você sente um último calafrio com os olhos do diabo te fitando através dos buracos na cerâmica.
— Eu falei pra me deixar te ajudar! — o tom é outro, já não se ouve mais os resquícios doces na voz de Brahms.
Quando ele rasteja até você, sua primeira reação é se encolher, mas no momento em que ele agarra o seu tornozelo, sirenes ecoam em seu interior. — Me solta! Não toca em mim! — você se debate no colchão, principalmente usando as pernas como mecanismo de defesa, mas aos poucos você se vê mais e mais rendido.
Brahms se enfia entre as suas pernas, afastando-as para os lados. Ele pressiona o corpo contra o seu, obrigando-o a ficar quieto. Você até tenta desviar a cabeça, mas a mão pesada de Brahms rodeia o seu pescoço, mantendo seu rosto imóvel enquanto ele limpa o sangue da sua testa. O pano está meio seco, então o Heelshire umedece o tecido com as lágrimas que vazam dos seus olhos.
O toque no seu ferimento é suave, ao contrário do aperto forte no seu pescoço e da pressão intensa do corpo grande de Brahms sobre o seu.
— Greta é a namorada de Brahms, mas Brahms também quer um namorado... por isso você tá aqui. Essa é a sua casa agora.
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cartasparaviolet · 4 months
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A doce e valente Pocahontas ancorava os dois pés em terra firme e o coração capaz de alcançar as estrelas. Dançava, rolava, pulava em meio às flores, matas e bambuzais. Ouvia atentamente os conselhos das árvores, das águas e dos animais. Buscava encontrar em pedregulhos pelo caminho o seu coração-diamante. Buscava encontrar nos mistérios da natureza aquele que preencheria seu ser de certeza que o ser selvagem que residia em seu interior ansiava por liberdade. Não havia mais como prende-lo, domestica-lo ou esconde-lo. Em noites de Lua Cheia, refletia os olhos vermelhos carmesim intensos e rebeldes. Um clamor de minha alma impossível de recusar. Correr, sorrir, amar; sentir reverberando em meus ossos a vida percorrendo por minha nova estrutura. O sangue quente, os sonhos inesquecíveis, o destino inevitável. O sabor da fruta fresca, das refeições em frente à lareira, das noites de descanso sob as estrelas. Eu pertenço a água doce e salgada. A relva seca e molhada. As tempestades e o arco-íris. Nos tempos de colheita e estiagem. A primavera e ao inverno. Ao céu e ao inferno. Aos ciclos de nascimento e morte. Aceito que possuo mais fases que a Lua, as quais admiro em meu reflexo em um espelho d’água nua. Uma mulher meio loba, meio boba que encontrou na dualidade do mundo uma forma mais consciente para contemplar sua própria existência.
@cartasparaviolet
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o-druida-ebrio · 2 months
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— Felipe Valério, no livro “O fim do mundo é um lugar quentinho”. (Ed. Pedregulho, 2023).
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opiummist · 4 months
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closed starter for @maximeloi !
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A preocupação com a segurança do acampamento, assim como com o trabalho árduo para reparar os estragos causados durante a batalha, parecia estar deixando Fahriye desestabilizada, chegando até mesmo a interferir em seu sono. Uma peça em seu sistema sempre estaria fora de engrenagem enquanto não conseguisse restabelecer a normalidade em suas horas dormidas, mas continuava a enfrentar aquele pequeno percalço, decidida a ajudar no reerguer da estrutura local e da moral dos semideuses assustados. Contudo, o sono continuava a persegui-la como uma assombração, causando pequenos acidentes diários, como o sofrido naquela tarde. Na tentativa de subir em uma das canoas que flutuavam sobre o lago, tropeçou em si mesma, perdendo o equilíbrio e caindo com o rosto na direção das águas gélidas, que a ensoparam por completo. Um grunhido furioso deixou seus lábios enquanto se levantava, sentindo os cabelos gotejarem contra sua pele. ── Que droga! ── Resmungou, usando as palmas para tentar limpar suas roupas, em vão. ── Parece que acordei com dois pés direito hoje! ── Continuou, sem notar o pequeno corte que aparecia em seu joelho, revelado pelo rasgo produzido na calça por um pedregulho afiado. O que avistou, porém, foi o olhar de Maxime sobre si. ── Que foi? Nunca viu uma mulher se esborrachar no chão antes? ── Não era comum que agisse de forma grosseira, mas sentia-se humilhada e não aprovava ser observada pelo filho de Afrodite naquela situação.
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borboletanandal · 1 month
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Alerta de Spoiler!!!Alerta de Spoiler!!!Alerta de Spoiler!!!Alerta de Spoiler!!!
Hoje vou começar a contar sobre dois romances que me prenderam no mês de Fevereiro, terminei de ler e amei cada um. Vamos começar OQueMarieFaria, é esse mesmo A Razão do Amor de Ali Hazelwood (Eu gamei no Levi, ele é tudoooo) e Mais Frio Que Gelo de  Jennifer L. Armentrout (Eu ainda estou no time Roth).
Fiquei um tempo off, porque eu fui ver um filme no cinema, eu adorei agora estou ouvindo um audiobook (Duna Parte 2, foi incrível e surreal estou muito animada enquanto escuto meu audiobook no app do Skeelo), agora voltando o assunto dos livros vamos começar com A Razão do Amor.
Devem saber um pouco, mas Bee é a nossa querida protagonista, vegana, neurocientista que encontra uma oportunidade a trabalhar na NASA (que daoraaaa!!!), mas ocorre o que menos queria seu colega de trabalho é ninguém menos que seu rival (tá mais para além do que rival, Levi é tudoooo), Levi é lindo e maravilhoso, mas também é alguém único e especial, sempre em defesa pela nossa prota.
Bee e Levi mesmo com um mal-entendido da situação de cada um a atração e o amor que além das chamas da atração fez com que elevasse o nível de rivalidade para mais do que apenas o ódio que Bee sentia por Levi e o nosso querido Levi pela fofa da Bee.
A escrita de Hazelwood é genial e romântica, além de cômica nessa linda história da Bee e do Levi, além de muito conhecimento sobre a Marie Curie, foi realmente espetacular de levar o conhecimento, algo num romance (não entendo muito sobre conhecimento, mas cada escrita de Hazelwood é como ela tivesse nos ensinando e isso é incrível, autora está de parabéns).
Agora vamos falar de Mais Frio que Gelo, de  Jennifer L. Armentrout isso mesmo o volume 2 de Mais Quente que Fogo volume 1, vamos falar sobre Zayne (que mesmo gato, eu continuo com o Roth), Layla me fez sentir muitas misturas de emoções, mas noto que mesmo sendo dividida com sentimentos, ainda foi confuso quando se trata do parceiro romântico.
Enquanto Layla sofria pelo sacrifício de Roth, Zayne teve sua chance nos braços de Layla, revelando seus sentimentos e segredos, além de ousadia em cada página (sinto que mesmo ao lado dela, ele não deixou de lado e foi com tudo, pedregulho fofo, mas o meu coração pertence ao Roth no final), agora a parte que mais gostei o retorno do meu gato Roth e o Lilin que me deixou chocada, não vou contar, tem que ler o ebook para saber o final da trilogia da Layla.
Roth voltou, mas rejeitando seus sentimentos por Layla (para proteger isso sim que ganhou meu coração, eu vi o quão forte ele tentou, mas não conseguiu até contar o motivo de sua rejeição), nossa querida baixinha pelo apelido carinhoso do Roth, nossa queria baixinha caiu nos braços de Zayne, que não é nem um pouco santo no final, mas foi triste saber que os poderes de Layla eram repelidos pelo Bambi a cobra fofa do Roth.
Mesmo com a mudança depois de se transformar, Layla passou por coisas mesmo que tenha que ver a briga entre Zayne e Roth (mesmo me deixando nos nervos, o Roth sempre atrevido como sempre ganhou meu coração), as mudanças em sua natureza que ao rejeitar Bambi (cobra fofa do Roth), voltou sua natureza e quase tirou a vida de Zayne no processo.
Os guardiões não foram gentis com ela nessa parte (eles vão pagar no meu Death Note por machucar minha prota fofa, mas até descobrir que foi a cobra fofa Bambi que repelia seus poderes, pontos pro meu Roth), pois depois de fugir uma revelação chocante que... não vou contar, mas acho que todo mundo deve saber quem realmente é o Lilin no final do livro, fiquei chocada.
Agora vamos falar sobre esse livro incrível, uma mistura de Diários de um Vampiro com Supernatural, realmente é o que eu acho com anjos e demônios, até com bruxas, com triangulo amoroso por cima (eu acho, cada um tem um ponto de vista afinal, desculpe a comparação). Tipo foi ler isso enquanto pensava em Supernatural, sou fã da série afinal, foi incrível de ler e divertido afinal Layla terá que escolher quem é a pessoa em seu coração e para mim quem está no meu coração no ebook de Mais Frio que Gelo.
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bla-attitude · 1 year
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A minha idade é assim – verde, sentada.
Tocando para baixo as raízes da eternidade.
Um grande número de meses sem muitas saídas,
soando estreitos sinos, mudando em cores mergulhadas.
A minha idade espera, enquanto abre os seus candeeiros.
Idade de uma voracidade masculina.
Cega.
Parada.
Algumas mãos fixam-se à sua volta.
Idade que ainda canta com a boca
dobrada. As semanas caminham para diante
com um espírito dentro.
Mergulham na sua solidão, e aparecem
batendo contra a luz.
É uma idade com sangue prendendo
as folhas. Terrível. Mexendo
no lugar do silêncio.
Idade sem amor bloqueada pelo êxtase
do tempo. Fria.
Com a cor imensa de um símbolo.
Eu trabalho nas luzes antigas, em frente
das ondas da noite. Bato a pedra
dentro do meu coração. Penso, ameaçado pela morte.
E uma raiz séca, canta-se
no calor. É uma idade cor de salsa.
Amarga. Imagino
dentro de mim. Trabalho de encontro à noite.
Procuro uma imagem dura.
Estou sentado, e falo da ironia de onde
uma rosa se levanta pelo ar.
A idade é uma vileza espalhada
no léxico. Em sua densidade se quebram
os dedos. Está sentada.
Os poentes ciclistas passam sem barulho.
Passam animais de púrpura.
Passam pedregulhos de treva.
É para a frente que as águas escorregam.
Idade que a candura da vida sufoca,
idade agachada, atenta
à sua ciência. Que imita por um lado
as nações celestes. Que imita por um lado
as nações celestes. Que imita
por um lado a terra
quente.
Trabalhando, nua, diante da noite.
 
Herberto Helder
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rebuiltproject · 1 year
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Deinomon
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Nível Criança / Seichouki / Rookie  Atributo Livre  Tipo Dinossauro  Campo Espíritos da Natureza (NSp) / Guardiões do Vento (WG)  Significado do Nome Deino de Deinonico, um gênero de dinossauros  Grupo Herdeiros dos Brasões 
Descrição 
Deinomon é um Digimon que tem sua origem vinculada ao surgimento do Brasão do Altruísmo, pois é o escolhido para carregar o legado de tal virtude. Sendo assim, ele se juntou ao grupo dos Herdeiros dos Brasões como o último membro e jurou usar seus poderes para proteger todos que precisarem. 
Este Dinossauro se destaca entre os Digimons de Nível Criança por seu corpo robusto e força física surpreendente, mostrando-se capaz de carregar grandes rochas e, já que também é munido de garras muito rígidas, perfurar pedregulhos é algo fácil para ele. Um rival de respeito para Toupmon. Ainda que possua essas características, Deinomon prefere usar sua força para ajudar os mais fracos ao invés de se envolver em lutas desnecessárias.  
Vive em formações rochosas e cânions do deserto no Continente Pasta, onde não é tão raro encontrar Digimons que adoecem devido ao ambiente severo em que se encontram. Assim que Deinomon avista alguém enfraquecido ou caído, carrega-os até um de seus abrigos e cuida deles até que possam seguir caminho novamente, contudo, a maioria acaba decidindo ficar ao seu lado, tanto pelo seu jeito superprotetor e cheio de ternura, quanto por serem tocados por sua atitude altruísta, um sentimento tão contagiante que os leva a fazer o mesmo por ele e pelos outros. 
Muito do que define Deinomon se resume numa frase que ele mesmo diz em seu dia a dia: “Eu nasci bem forte, por isso tenho o dever de ajudar aqueles que não são”. 
Técnicas 
Navalha de Cinábrio (Cinnabar Edge) Ataca com suas poderosas garras, causando cortes profundos no oponente. 
Investida Brutal (Brute Dash) Corre e salta contra o adversário, golpeando-o com seu corpo pesado. 
Meteoro Menor (Meteor Minor) Arranca uma grande rocha do chão e joga com muita força. O choque da pedra é tão forte que a pedra despedaça e pode atingir o inimigo mesmo que ele consiga desviar de um impacto direto. 
Informações Adicionais 
Brasão do Altruísmo 
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O Décimo Brasão. Surgiu de forma misteriosa, sendo um item poderoso que incorpora a Virtude do Altruísmo, a qualidade daqueles que são capazes de doar-se pelos que precisam sem esperar nada em troca, apenas pelo prazer de ajudar. 
Foi descoberto em uma expedição realizada pelos Herdeiros dos Brasões que sentiram uma energia semelhante à deles ressoar em um cânion isolado no meio do deserto. Lá havia um vilarejo liderado por Deinomon, sendo que o Brasão estava entalhado em uma das paredes da caverna onde ele morava. 
Ainda não é certo se o Brasão se manifestou devido à virtude pura de Deinomon ou se este poder surgiu e, para exercer suas funções no sistema do Digimundo, criou um emissário e o moldou de acordo com suas diretrizes. 
Seu símbolo é a Lua, ao mesmo tempo que também representa alguém abraçando, ou acolhendo, outros indivíduos em seus braços. 
Linha Evolutiva 
Pré-Evolução Fossilmon
Evoluções GrounDinomon ColDinomon
Artista Jonas Carlota Digidex Empírea
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mrapaz · 4 months
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O Risco da Rocha
O risco da rocha Mostra o melhor caminho. É ali onde outros já passaram Humanos ou animais, É ali onde a água passa Quando passa, É ali onde os pedregulhos se afastam Deixando o caminho livre, seguro. —-//—- Não importa quem fez o trilho, Quem caminhou ou se rastejou por ali.; Apenas importa o caminho, a direção, O risco.
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alinaztarkov · 1 year
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hcs + thomas
HCS MEME.
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O sobrenome dele não é de graça, rs. Quando o primeiro da família comprou um pedaço de terra cheio de pedregulhos, foi dado a ele o nome por associação. Sendo um antigo camponês sem muita identidade, acabaram identificando-o apenas por facilidade de nomear a terra como dele. Porém, foi de grande simbolismo no futuro já que descobriram as diversas minas por baixo, de onde as pedras que não eram ordinárias haviam saído e sido esquecidas, e conseguiram explorar de forma que a riqueza da família sobressaísse e fossem, agora, uma das famílias mais ricas de Londres.
Por mais que tenha muitas chances de ser um verdadeiro lixo, ele não é. Trata todas as moças e pretendentes com a melhor das intenções, sempre sendo muito educado, e isso foi ensinado por sua mãe, que prezou muito pra que ele fosse decente. Ela queria que o filho fosse pra outras pessoas o que o marido foi pra ela, mas é óbvio que ele também puxou pra ela, e principalmente pra avó que imagino uma fuxiqueira de carteirinha, e tem seus lados ruins também.
Uma das coisas que mais pesa pra ele é o afastado do tio, Seamus. Quando o pai faleceu, ficou muito próximo por ser a única referência de paternidade e o tio de fato tinha uma certa alegria em criar o sobrinho e ajudar a família. Tudo muda um pouco no futuro, quando as desavenças da família começam financeiramente. O fato é que Seamus não só quer ser o novo lorde da família, mas ele acredita que Thomas nunca vai ter sucesso... Como se o filho dele não fosse pior, rs.
Nesse ponto, eu imagino que o Seamus II seja uma bomba relógio & atômica quando bem quer, e que ambos já foram levados pela guarda da cidade depois de briga e confusão em uma noite. É claro que não tinha nada a ver com Thomas e ele só entrou no meio pra defender o primo desorientado. Na minha cabeça, o Thomas foi o único acusado depois de tudo e o primo nunca falou nada pra defender, falando que devia essa.
Como falei ali em cima, Antonieta e Thomas são conta de #melhores amigos. A avó e o neto são um grude, debochados, fazem besteira e quase deixam a mãe dele, que é um doce doce doce, maluca. A própria Antonieta é muito exigente, apesar de tudo, e não deixa as coisas passarem em branco fácil demais, por isso dói menos nele quando recebe bronca da avó. Quando vem da mãe, é muito estranho.
Tem memórias muito vagas de seu pai por ter sido muito novinho quando ele faleceu, e às vezes fica com raiva do acidente... Que é outra coisa que não pontuei, hehe. O que imaginei é que o Cedric tenha falecido enquanto visitava uma das minas com a intenção de expandir e acabou havendo um deslizamento, que também foi um dos motivos da família ter se quebrado mais com o tempo, já que precisariam reconstruir e perderam boa parte do território de exploração. Quando teve o deslizamento, um barulho muito grande ecoou pela cidade, já que essa mina era próxima. Por isso, até hoje, Thomas tem crises quando houve barulhos altos explosivos como armas, fogos, etc. Um dos motivos que ele parou assistir corridas de cavalos, que era algo que fazia com o tio, é o tiro de largada.
Uma coisa super aleatória?? KKKKKKK o sonho do fuxiqueiro é entrar no castelo da Rainha. Ele diz que deve ter vários segredos lá e que tem certeza de que o mundo não vai estar pronto pra descobrir, mas ele sim! Isso começou por causa da academia (universidade), já que ele se tornou parte de uma das sociedades com os colegas e a coisa favorita deles é contar e inventar teorias da conspiração contra a monarquia, e mesmo que seja algo que possa levá-los à sentença de morte, é muito inocente e só fazem por diversão.
Outra coisa que ele ficou apaixonado durante a academia são poesias e livros, e bem sei que ele já mencionou isso nas cartinhas da Genevieve. Ele aprendeu a ler, porque era uma porta pra essas coisas antes, e até arrisca escrever um pouco. É um diferencial já que vive de números por conta da administração.
O passatempo número um é dele é criticar todos os pretendentes possíveis da Gen, mas isso é algo que você já sabe, rsrs. O que ela provavelmente não saberia é que o sem vergonha manipularia as coisas por detrás pros pretendentes dela se casarem com outras moças, ou ficarem mal falados de alguma forma. Escroto da parte dele? Pra um caralho, mas é assim que ele funciona e não porque quer ver ela sozinha, mas porque ele não imagina ninguém à altura dela. Pra ele, ela sempre vai ser o diamante de todas as temporadas possíveis e nunca vai se contentar com pouco. Pra deixar ele sem argumento, só se ela acabasse sendo escolhida por um príncipe ou rei, no mínimo.
Ele ama pão. Pão doce, salgado, preto, branco, temperado, tradicional... Gosta de pão pra toda e qualquer refeição KKKKKK e se pudesse comia o tempo todo de todos os tipos. Recentemente, ele descobriu o que é sanduíche antes mesmo de ser alguma coisa popular e sempre tá recheando, fazendo um monte de gororoba e tentando adivinhar o que fica bom ou não. Ele não faz, claro, pega tudo pronto e só monta a bagunça. Com isso, ele ficou amigo do filho do padeiro que é quase seu melhor amigo hoje em dia.
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caiquechung · 8 months
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sempre gostoso
sempre vai ser gostoso ficar assim com você pairando no espaço vazio de tudo cheio de símbolos de nós, não precisa ser olimpo. o real costuma dilacerar a carne humana de dentro para fora, a gente recria e volta a crescer de novo, apequenar e crescer mais, de novo pra voltar e crescer de novo até não ter mais espaço. vai ser sempre gostoso ficar assim com você, mesmo que dentro um algo diferente, e o tempo nos mostre dentes e garras bem grandes enquanto pedimos misericórdia. sempre gostoso será ficar com você nesse espaço pairando com ideias e imagens e aquele cheiro bem ao longe do corpo da pele do suor dos pelos daquela primeira encarada que parecia um samba bem tocado, uma sinfonia completa de sentido que parecia estremecer todos aqueles que já se foram, olham-nos e imediatamente disseram que valeria toda a pena que um corpo possa sentir. é sempre muito delicioso ficar com você nesse momento de sentidos e vislumbrar o fio da navalha da esperança. é sempre gostoso pensar nas suas palavras se embolando com meus tropeços em escadas grandes, bem grandes que eu vou subindo até chegar em uma sala bem larga com ideias e sonhos completos, calculados antes do amanhecer gelado, preguiçoso e ansioso dos passarinhos de Salvador.
é sempre gostoso ficar perto dos sonhos que transcendem o que a gente concretamente é; essa vontade de nascer de novo, de olhar para si e ver algo novo, inédito, uma espécie completamente nova. de pegar tal imundice e por para vender na porta como bazar. de poder sentir esse peso nas costas de subir escadas e andar sobre mármores sem precisar reclamar do sol ou da cara triste da cidade dessemelhante. é sempre ficar pensando em você como uma forma de ser, fazer surgir essa atitude nova frente a um bocado de embrulho de viver, submetido aos pedregulhos descritos no cortiço. é poder olhar para aquela dedicatória que tem o nome e que lembra aquelas antigas batalhas e num primeiro momento ficar com medo, voltar ler de novo, porque não dá pra olhar o horizonte esperando-o chegar, é preciso ir até ele com tudo que tem mesmo, me disse uma vez um amigo. para as paixões que vão surgindo de cada vento novo e daquela antiga praça que fazia mal para tanta gente e de novo e de novo volta a fazer. é sempre bom ficar pairando com você nessa sombra grande bem grande de guarda sol onde o passado parece se embolar com o presente e a realidade de Aomame fica suspensa esperando novas contradições, novas contradições para fazer a síntese e pensar: será que aguentam de novo? eu diria que sim, eu diria que aguentamos de novo essa coisa que falei da realidade concreta vir e propor cuidadosamente. Te impor o que terá de ser feito, porque de novo e de novo aquele começo de música do Baden Powell, do outro com bigode elegante que fala do apesar de você que eu só gosto do começo mas ouço até o final, sempre até o final com muita lucidez sem titubear um minuto para a nova síntese que virá.
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ceulajeado · 1 year
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a parte da casta sigilosa de artistas subterrâneos que provocarão um golpe artístico
Estávamos nos calcanhares de São Paulo, sentados num bar esdrúxulo, quase abandonado pela parte útil da sociedade desde o epílogo da Revolução Industrial.  
Mercúrio puxou seu caderno de capa de couro, sem linhas, e decidiu que ia recitar. Bebia dois copos de cerveja e já ficava fora de si.
— “E eu sou parte da casta sigilosa de artistas subterrâneos que provocarão um golpe artístico…” — declamou, o indicador apontando para o teto do bar. Tirou o cigarro do cinzeiro e tragou até o primeiro engasgo. 
Era bem afeiçoado, usava os cabelos pro lado esquerdo e se nomeava como o “poeta da verdade”. Quando quieto, Mercúrio realmente era um. 
Eu o achava péssimo nessa coisa de escrever e ele se achava incrível – um de nós provavelmente estava certo. Toda vez que Mercúrio recitava um verso autoral, me vinha à mente como a contracultura tinha virado maçaneta de banheiro de bar: todo mundo evitava por a mão por puro nojo. 
Com menção a transtornos mentais, vícios e decadência você criava um montante de fezes e chamava de obra-prima revolucionária. Para os contemporâneos, até que era.  
— “...e as Flores do Mal podem, finalmente, tecer a liberdade artística para desabrochar nossa depressão, com a benção dos beijos de uma virgem que refletem o consumismo da sociedade, transbordando a impaciência de Baudelaire sobre os operários que derramam amores e lágrimas nas fábricas monstruosas!” — Mercúrio colocou novamente o cigarro na boca, afastou o caderno e apertou os olhos como se encarasse o final da rua. Depois ergueu a testa em minha direção e sorriu com prepotência. — E aí, Romeu?
— Hum?
— O que você acha?
— Honestamente — rodei o copo nos dedos — essa cerveja aqui me parece congelada.
Ele jogou o caderno na mesa. 
— Perguntei o que acha da minha nova poesia. 
— Ah…
O problema era o moscatel, tinha de ser, ou minha tolerância para o álcool. Eu já não ficava mais tão solto no segundo, terceiro ou quarto copo. Precisava de estímulo pra conseguir fingir interesse, e havia deixado intacta meia garrafa de moscatel debaixo da cama do dormitório. As cervejas demoravam pra fazer efeito. O meio termo entre bêbado e sóbrio não me alegrava. Ou eu vomitava nos pedregulhos da Vila Prudente ou nem saía pra luz do dia.
— Escuta, cara — tentei sorrir, então percebi que seria um trabalho difícil e parei  de tentar — eu não entendi nada do que você escreveu. 
Mercúrio respirou fundo e franziu o cenho como se quisesse criar uma monocelha. 
— É que você não entende nada de arte. 
— Pode ser. 
— Romeu, meu amigo, você é um escritor mediano, isso pra não dizer péssimo. Você sabe, somos camaradas, e se você fosse humilde eu poderia te ensinar algumas coisas.
— Que seja — peguei uma azeitona no prato e tomei outro gole de cerveja.
Naquele tempo, eu morava nos fundos de um açougue e costumava escrever livretos western, pequenos e diretos, pra uma pequena editora underground que vendia exemplares sob encomenda nas bancas de jornal. Só fazia pra não morrer de fome e sóbrio. 
— Já conseguiu terminar o livro do Sami Sam e as Mulheres de Vermelho? — perguntou com desdém.
— Você sabe que não. 
— E o prazo?
— Vence semana que vem. 
— O que você vai fazer?
— Não sei, tô pensando em tentar vender um conto pro concurso no sarau do Teobaldo. Ele paga 20 pila pro vencedor. 
— Teobaldo — Mercúrio cuspiu no chão — você deve tá desesperado mesmo. Não que as aventuras do caubói Sami sejam boas. Na realidade, Romeu, aquelas histórias são excessivamente vergonhosas.
— Mas são tempos de excesso, meu caro. Excesso de miséria, crise e escassez criativa.
— E esse Teobaldo, não gosto muito dele. O cara age como se dominasse a arte da escrita. 
Engraçado como as pessoas não conseguem se enxergar. Os autodeclamados poetas estão cada vez mais soberbos e prepotentes, e falam dos outros da maneira que deviam falar de si mesmos. Mercúrio queria expor as dificuldades da rotina dos operários e as dores dos vagabundos de 1919 de maneira anarquista, e se achava um editor da Plebe, mas escrevia feito o dono de cafezal que acabou de degustar de um belo corte de boi mal passado e um conhaque importado após um crioulo sofrido ter lhe lustrado o couro dos sapatos franceses. 
Não consegue escrever sobre a agonia do parto o infeliz que nunca sofreu um. 
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cartasparaviolet · 6 months
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Encontrava-me farta de caminhar por solos do meu subconsciente com meu salto alto. Além de tremendamente desconfortável, bufava exalando toda a minha irritação por tropeçar aqui e acolá por entre os pedregulhos. Meu vestido longo de tecido fino em tom negro, marcava cada curva de meu corpo esguio, se arrastando pelo chão. Não colaborava do mesmo modo com os passeios aleatórios que eu fazia para espairecer. Retirei por fim os sapatos, um de cada vez, os carregando em minha mão, enquanto pisava suavemente no gramado sentindo a textura macia da grama sob meus pés. Um simples gesto que para muitos soaria habitual para mim era a mais genuína sensação de liberdade que invadia meu espírito.
Adentrei no belo jardim que contrastava com o cenário deprimente e tenebroso daquele lugar que inspirou os mais aterrorizantes filmes de terror. O céu vermelho carmesim com leves pinceladas soturnas tornava a atmosfera ainda mais macabra lembrando quadros que retratavam as poesias de Dante Alighieri. De divina comédia não havia nada, somente uma tragédia personificada dos meus maiores demônios que me assombravam diariamente. Diferentemente dos arredores, surgia como um Elíseos à parte, o único local que possuía alguma vida dentro daquele submundo interno. Sim, emanava um cheiro peculiar e reconfortante, e eu um tanto ignorante ao fato do que seria estar conscientemente viva, estranhava aquela energia tão intensa e aconchegante. Ouvi uma doce melodia e como amante da música decidi por seguir o som e o rastro de pequenas mariposas em tons brancos e amarelos que voavam por entre as flores.
Uma canção profunda, como um chamado vindo da alma, se fez presente naquele imenso jardim. O verde da vegetação e suas flores coloridas, perdiam-se de vistas pelos horizontes, me levando em direção de minhas emoções mais profundas enterradas naquela zona desconhecida. Aspirava o aroma ambiente a fundo me sentindo renovada por conhecer naquele trajeto uma parte oculta do meu inconsciente cheio de cor, som e vida.
A ponte do arco-iris ligava um espaço ao outro. Só se conhece a luz quando depare-se com a escuridão. Um salto quântico a nível do microcosmo era possível após transitar pelo deserto e passar por inúmeras provações. Acessei cada canto dessa caixinha obscura enquanto recolhia os fragmentos de minha alma em pedaços, pois a havia entregado ao mundo de forma displicente e hoje eu a reinvindicava de volta. Pertencia-me por direito, já que enfim eu aprendi a caminhar por meus vales e montanhas, em meus altos e baixos de uma montanha russa que passeava entre o inferno e o céu.
@cartasparaviolet
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