Eu conheci alguém que faz eu me sentir grande, as vezes me esqueço que até ontem era criança... Até agora não tenho chorado por você, e não sei se estou segurando algo aqui ou se de fato não há mais nada para chorar... Sinto que você foi um aprendizado sim, mas também uma perca de tempo, a verdade é que quando gostamos de alguém engolimos desde sapos há porcos espinhos, e não sabemos se os pelos dos braços eriçados são de frio ou de calor, um balde de água fria pode ser um grande gole que mata a sede e também uma onda que varre nossas expectativas. Você foi tudo isso, um grande vendaval, um sopro constante que insistiu em bagunçar meus cabelos e levantar minhas saias, até me fez planar... por pouco tempo mas o suficiente pra me fazer fechar os olhos e me imaginar a mil pés do chão, totalmente segura em seus braços. Mal sabia eu que estava sendo erguida em um pedestal onde não podia ser tocada nem mesmo por mim, me cercou com um lindo jardim de ervas daninhas e agora sou obrigada a arrancar com as mãos todas as lembranças que vira e mexe florescem no canteiro recém abandonado que você deixou em mim... Existe um vazio aqui dentro, algo que eu senti crescer quando estava com você, vazio esse que se tornou um buraco em minha alma e agora é meu esconderijo... Lá dentro fujo de todas as raízes e folhas secas que insistem em me alcançar, as vezes tenho certeza de que há um ramo de saudades suas se enroscando em minha garganta, pressionando o meu pescoço... não vou gritar por ajuda, vou eu mesma matar esse amor que mesmo com tão pouco você conseguiu fazer florescer em mim.
A vaidade esteve afogada
Nos rios cínicos da civilidade
Agora, convicções são passageiras
E corpos são somente covis a ovas de moscas
Estar alheio, padecer racional
Subverte a idade, transcorrerá odes
Então, teu nome será uma história
Que ninguém tem coragem de contar
Cada ato mecânico
Pesa sob o vexame
Que máquinas autoritárias
Insistem em pavimentar
Devaneios foram mercantilizados
Cavalos automatizados pensam por um fim
Lagartas aromatizadas derretem flores por mim
Fala intermitente, até transfigurar-se em um ruído
As raízes de tuas torres são ratos
Presos a quina do teu aquário
Empilhando ritmos de uma América
Disruptiva, enfileira desamores como se fosse um cemitério
Me erra a tal vinda, me acerta a correção
Como um feitiço que ara a terra
Come se Hélio defumasse a pele do mundo
Como se traças bebessem de suas bílis
Cada mácula é o caminho da vontade
Onde se encontram deuses
Onde se encontra alívio
Onde se cansa o músculo
Estes métodos o canonizaram
És, toda uma relíquia
Com requintes de crueldade
Pois odeia a crua devoção
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É que nossas poucas conversas são tão importantes pra mim... e quando eu olho nos olhos dele eu vejo todo o futuro que planejei ao seu lado... é que quando nos esbarramos na rua meu coração pula três quatro batidas, mais quando eu tô com ele eu mal sinto o ar em meus pulmões porque viver com ele é leve. É que talvez ele seja você daqui a uns meses, e ao mesmo tempo talvez ele possa ser oque você nunca seria capaz de ser pra mim, é que ele me deseja ardentemente e você mal me tocava em nossas noites frias... é que ele me abraça durante os ventos fortes e voce só se preocupava em não se molhar durante a chuva... é que ele prefere me deixar em casa uma e pouca da manhã a ficar sem me ver e você esperava eu poder ficar pra me pedir pra ir até aí... é que com ele não precisa ser um segredo e com você tudo tem que ser guardado as sete chaves... porque quando é outra pessoa se ela gosta de duas então ela não gosta de ninguém mais eu amo duas pessoas diferentes e a única pessoa a qual eu não amo nessa história sou eu mesma, a honestidade dele dói mais não mais que suas mentiras, é que ele me ama mesmo eu sendo mesquinha egoísta e teimosa e você só pintava meus defeitos como qualidades me bordada de Santa e me fazia esquecer que um ser humano normal também tem defeitos... é que dormir de conchinha com ele, jogar videogame ver filmes e conversar é muito melhor do que tudo oque fizemos em um ano... é que você me machucava em nossas poucas transas e com ele toda vez é amor. É que sorrir pra ele não dói como doía quando era pra você, é que pra ele eu sou arte e pra você... uma válvula de escape provisória.
Desencorpar as alterações feitas a garganta
Dançar para cravos, dna para cavalos
O mundo é um extenso baú de imagens
Adivinhar o risco de naufrágios
Capturar âncoras como se fossem bandeiras
Não me sentencie ao teu case hospital-açougue
Me desafie antes que seja memória fresca
Não me afogue em rios de festim
Desate minhas pernas do desastre
Cada faquir de segunda mãos
Eram os palácios de cupins
Atraídos pelo cheiro de nostalgia
Atropelar vozes que não escorrem
Nomes e insetos cerrados entre os vãos
Que os dentes suspiram
A língua é uma adaga que desconstrói o delírio
Deduza amarras, respire o mistério
Teu milênio é uma condição imprópria
Premeditar máculas em fragmentos
As fases da lua derretem pelos teus olhos
Você não está livre da culpa
Cada derrota é um pigmento
Transmutando teu lar em um circo
Cada a desamor é um labirinto de compulsões
Um conjunto de esfinges traça histórias
Eu imploro para que pernas desabrochem
E cada músculo sofra com o sintoma
De não pertencer ao balé conveniente
Ter casamenteiras lambendo suas feridas
A gira descompensa toda a fama
Desmentir cortes profundos
Com sorrisos e póstumas serpentinas
Mi corazón todas las noches me cuestiona para que le explique por qué te fuiste y cuando volverás, pero yo realmente pero no quiero romperlo más de lo que tú lo hiciste