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#poesia moderna
soprodemar · 1 year
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"Não encontro uma resposta: sou. É isto apenas o que me vem da vida. Mas sou o quê? A reposta é: sou o quê. Embora às vezes grite: não quero mais ser eu! Mas eu me grudo a mim e inextricavelmente forma-se uma tessitura de vida [...]
Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada".
— Clarice Lispector
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Referendum sull’eternità
A me la vita eterna, che dovrebbe dissolvere i timori e darmi serenità, mi terrorizza peggio che mai, e forse mi fa ancora più paura della fine eterna. E così io piccolino, almeno a confronto con i due giganti, schiacciato tra gli eterni e senza certo la possibilità di scegliere, senza poter influenzare il destino o l’universo, senza essere chiamato a contribuire, a votare per l’una o per l’altra, mi sento uno schizzo di saliva saltato via dalle labbra di Dio durante il Fiat Lux, e rimasto poi sospeso nel vuoto finché una anonima stella non ha eruttato qualche ignaro pianeta e scaldato la vita su quello posizionato alla giusta distanza. Ma quello che è peggio è che se pure mi fosse concessa una possibilità di scelta, rimarrei paralizzato dall’indecisione; al referendum abrogativo della morte, voterei sì o no? O forse la domanda andrebbe posta diversamente: firmerei per tale referendum?
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la-poesia-femenina · 1 year
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CONSEJOS PARA LA MUJER FUERTE
(Gioconda Belli, Nicaragua 1948)
Si eres una mujer fuerte
protégete de las alimañas que querrán
almorzar tu corazón.
Ellas usan todos los disfraces de los carnavales de la tierra:
se visten como culpas, como oportunidades, como precios que hay que pagar.
Te hurgan el alma; meten el barreno de sus miradas o sus llantos
hasta lo más profundo del magma de tu esencia
no para alumbrarse con tu fuego
sino para apagar la pasión
la erudición de tus fantasías.
Si eres una mujer fuerte
tienes que saber que el aire que te nutre
acarrea también parásitos, moscardones,
menudos insectos que buscarán alojarse en tu sangre
y nutrirse de cuanto es sólido y grande en ti.
No pierdas la compasión, pero témele a cuanto conduzca
a negarte la palabra, a esconder quién eres,
lo que te obligue a ablandarte
y te prometa un reino terrestre a cambio
de la sonrisa complaciente.
Si eres una mujer fuerte
prepárate para la batalla:
aprende a estar sola
a dormir en la más absoluta oscuridad sin miedo
a que nadie te tire sogas cuando ruja la tormenta
a nadar contra corriente.
Entrénate en los oficios de la reflexión y el intelecto
Lee, hazte el amor a ti misma, construye tu castillo
rodealo de fosos profundos
pero hazle anchas puertas y ventanas
Es menester que cultives enormes amistades
que quienes te rodean y quieran sepan lo que eres
que te hagas un círculo de hogueras y enciendas en el centro de tu habitación
una estufa siempre ardiente donde se mantenga el hervor de tus sueños.
Si eres una mujer fuerte
protégete con palabras y árboles
e invoca la memoria de mujeres antiguas.
Haz de saber que eres un campo magnético
hacia el que viajarán aullando los clavos herrumbados
y el oxido mortal de todos los naufragios.
Ampara, pero ampárate primero
Guarda las distancias
Constrúyete. Cuidate
Atesora tu poder
Defiéndelo
Hazlo por ti
Te lo pido en nombre de todas nosotras.
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poetaimprovvisato · 6 months
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Scorrono emozioni
come se da sempre
incastrate
ed ora (finalmente?)
libere sono
e libere viaggiano.
(Ma dove vanno?)
(Sulla lacrima
che scivola veloce
la guancia
come se avesse fretta
di annientarsi
nel vuoto della caduta)
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metilxantinas · 2 years
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Hoy te extrañé más que otros días, te busque por todo el lugar y no te encontré, el vacío del patio es menor al de mi corazón.
Te extraño tanto...
Nubes con lluvia
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la-ciencia-celeste · 1 year
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Sé que prescindiría del sueño si eso me permite verte una vez más, hoja caduca.  Delirio recordarte después de verte el alma la noche en que nos conocimos.  Todo estaba tan confuso y la oscuridad  nos envolvía y en ese transe de miradas tibias, me enamoré de ti.  Ahora que ya no nos vemos me pregunto si alguna vez dejaré de extrañarte.
Álex Hernández
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Veronica Cannata, ig
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disonant · 1 year
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TUS PIES
Cuando no puedo mirar tu cara
miro tus pies.
Tus pies de hueso arqueado,
tus pequeños pies duros.
Yo sé que te sostienen,
y que tu dulce peso
sobre ellos se levanta.
Tu cintura y tus pechos,
la duplicada púrpura de tus pezones,
la caja de tus ojos que recién han volado,
tu ancha boca de fruta,
tu cabellera roja,
pequeña torre mía.
Pero no amo tus pies
sino porque anduvieron
sobre la tierra y sobre
el viento y sobre el agua,
hasta que me encontraron.
-Pablo Neruda.
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horusrp · 2 years
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Cautiverio
Ojalá pudiera, te deseo lo mejor
No cuento con nadie, mucho menos con el sistema
Sube el telón, 2022 mi bella ya no eres la misma,
donde están tus tutores, todavía viviendo de la dicha
No importa tu nombre nunca se olvida
Se que no vives de sus pensamientos, lo dice tu mirada
Lo que mas quisiera es verte libre, fuera de la casa
Si supieras que todo sufrimos por cada herida en tu cara.
Lamentos tus suspiros a pesar de todo
Vivir otra realidad, es más que un anhelo
Pero tu corazón quema como el fuego
Sentimientos mixtos, catatonicos, entre llantos convulsos
No desesperes, yo velo por ti, un pueblo vela por ti
Nada es eterno, todo es temporal
Algún día bailará bajo la luz de nuestro sol
Mi corazón es tuyo... Y
Mi amor eres tu...
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intentode-poeta · 2 years
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FRAGMENTO XVII
[Eres como la luna propia, estás hecha de diferentes formas. Cada noche brillas sin cesar y eres tan sublime, cada constelación, y cada asteroide hacen reflejar sus maravillas como la grandiosa luz que eres.]
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paraisodapoetisa · 18 days
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Paraíso da Poetisa #12
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1- Texto escrito para a disciplina de Escrita Criativa para Crianças.
2- Referência ao capítulo “Por que o sapato do palhaço é grande?” do livro “O Palhaço e o Psicanalista”, de Christian Dunker e Cláudio Thebas.
Março, 2024.
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A Sábia
 
A outra menina Sábia
acordou de supetão.
Levantou, juntou seus caquinhos,
fez uma oração.
Hoje era mais um dia,
desses tristes, sem emoção.
 
Ela desceu as escadas — tantas,
que perdeu a noção. 
Cruzou com a mãe,
com o filhinho,
e também com o irmão. 
Mas ela não notara que todos a olharam,
esbugalhando, em exasperação.
 
E Sábia seguiu, rumo ao seu destino,
na mesma procissão. 
Todos os dias, quase todas as horas,
era a mesma labutação. 
Ir meio sem rumo, em um lugar triste,
repleto de solidão.
 
A outra Sábia cruza o pátio
E dá de cara com Assunção. 
Esse estanca no caminho,
Pobrezinho, ficou sem chão.
Ao se deparar com a mulher,
tão diferente do que seria padrão.
 
— Meu Deus, senhora! — disse ele.
— O que houve com sua feição?
A jovem parou no meio passo,
No meio caminho, na saudação.
— Oh! — exclamou ela.
— O que há de errado? 
Transpareceu confusão.
E ele: — Esse nariz vermelho,
rosto pálido e também o sorrisão.
 
Essa menina Sábia não entendeu,
Deu de ombros, em confusão.
O homem, constrangido, seguiu sozinho,
Não fez mais menção.
— Melhor deixá-la em paz.
Pensou consigo, em reflexão.
Depois percebeu que não sabia porque ia,
Ou vinha, em uma eterna coerção.
 
Essa outra Sábia segue sua jornada,
Cruzou uma praça, um portão.
Durante o caminho, vizinho por vizinho,
A admirava em exasperação.
Ela os ignorava, meio a contragosto,
Porém, com decisão. 
Seguia o velho caminho,
De tristeza, desamparo e lamentação.
 
Essa Sábia não era boba —
Era outra mesmo — Que emoção!
Tão decidida, toda orgulhosa,
Tão cheia de convicção.
Que nada ali importava,
Apenas ela e sua interminável excursão.
 
Os olhares continuaram,
Os cochichos, a lamúriação.
A Sábia seguia sozinha,
No seu caminho sem rumo, sem fazer concessão.
Ela não notara que soava diferente,
Para todos uma assombração.
 
Até que cansada de ouvir os burburinhos,
Do falar, da expressão.
Sábia decidiu parar, procurar o lago,
Ali uma exceção. 
Pois nesse mundo eram poucos
Que transparecia outra emoção.
Uma diferente do que estavam habituados,
Diferente da aflição.
 
Ao cruzar os olhos nas ondas opacas,
Suspirou em admiração.
— Essa daí sou eu mesma?
Soltou em choque, em exasperação.
Não sabia ser possível ser assim,
tão diferente, não uma simples aberração.
 
Depois do susto veio as gargalhadas,
O riso, a boa emoção.
Não haveria outro sentimento,
Ao olhar a pele pálida e o narigão.
Viu que o sorriso era grande e genuíno,
No seu rosto uma comunhão. 
 
E aquele dia triste, depressivo,
De repente se fez razão.
Pois Sábia era diferente,
E assim foi seu dia e o da procissão. 
Percebeu que não há necessidade
De reprimir-se, de seguir a velha tradição.
Que ela havia de priorizar-se,
pois o riso agora seria a sua salvação.
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cuoredimaiolica · 10 months
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Ti regalo la mia assenza
E spero
che tu
/Ti ci perda dentro.
(Virginia Montanelli)
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Passaggio di percezione
Quale strada sembra ancora la stessa se a cambiare è lo sguardo incardinato dal tuo reflusso. E la luce colora proiezioni di immagini disattese dai luoghi, e i giorni s’aggravano di vita dispersa. Giorni scomparsi nel vapore soffiato della memoria, dal respiro perenne di un principio sussurrato dal pensiero instabile dell’indefinito.
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la-poesia-femenina · 1 year
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el viaje
Helena Mariño (España, 1990)
1.
Cumpliste años en la carretera.
En esta década recién estrenada la única vía hacia la elegancia dijiste era lo extravagante paramos a una hora extraña en un restaurante de roadkill cuisine.
Como única decoración cabezas de ciervo cristal dentro de las cuencas.
Con precisión de cirujano separaste la piel de la carne una vereda de láminas translúcidas en los márgenes del plato.
Quedó un moratón al descubierto
la herida fundacional sobre la que clavaste sin ceremonias el filo del cuchillo.
2.
Antes de la arruga el pliegue.
Manojo de asfalto y pintura un hilo horizontal que se desplegaba desde los ojos hasta las montañas.
Qué era el origen de qué.
Mientras bordeábamos iglesias de madera te decía en la tierra de la que vengo las carreteras cortan los pueblos.
Cuando aquel éxodo
voluntario hacia la orilla de canadá no te decía la tierra de la que vengo está justo al sur de todo lo que comprendo.
Durante los cinco días entre el a lo lejos
moteles de carretera bares de carretera cuerpos acuáticos acostados en el arcén tampoco te preguntaba por qué no soy capaz de desear estos no lugares.
En el centro de todo la frontera.
O también: es agotador
perseguir el margen como se persigue un animal.
3.
Conducir es practicar
deporte pensaba en ciertas monjas del barroco que para mantenerse activas tocaban campanas durante horas hasta que la gente dejó de acudir a la llamada.
Qué es un pueblo
sin anuncios qué sucede cuando el sonido deja de ser un mapa un pueblo sin fiestas es un pueblo perdido y cómo explicarte todo esto si no has leído ciertos textos
en su idioma original.
Hay muchas cosas intraducibles y no todas van a ser un poema de anne carson.
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* Através de um continente imaginário
Dia 20 de novembro e hoje é domingo, dia de escrever missivas e escolhi escrever para Laura Riding, uma poeta da minha segunda década de vida, que saltou da prateleira para as minhas mãos...
* verso de Laura Riding Cara Laura, Reler é uma das minhas formas de eclipse… É um verbo-ritual que pratico com certa frequência e eu nunca sei qual livro voltará para as minhas mãos. Na maioria das vezes acontece ao descê-los das prateleiras para tirar o pó. Afundo o olhar-corpo-alma-memória em algum exemplar que salta para dentro dos meus olhos e me esqueço do mundo-vida e dos afazeres…
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metilxantinas · 2 years
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Abrázame hasta que la cicatriz caiga, hasta que ya no me duela el alma.
Nubes con lluvia
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