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#psicóloga
joycesoarespsi · 2 months
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A geração Z e a tal "frustração"
Recentemente vi um psicólogo no Instagram comentando sobre a "incapacidade da geração Z de lidar com a frustração". Também, em outras ocasiões, vi conteúdos desse tipo com muito engajamento, mas a única coisa que passa pela minha cabeça é: um profissional assim realmente consegue olhar para a REALIDADE? Para a violência crescente que condena os jovens negros? Para o preço dos aluguéis? Para o custo de vida em geral? Para a falta de garantia de uma aposentadoria a longo prazo? Para a precarização e o processo de uberização do trabalho, além da crise climática que afeta muito mais as famílias periféricas?
É muito mais fácil individualizar esse assunto porque assim o profissional se apega a resoluções simplistas e de poucas reflexões. Faz-se uma associação a uma suposta característica intrínseca de uma geração, apagando o recorte de classes, citando supostos "aspectos culturais" de maneira vaga (só para não apontarem determinismo, mas colocando o uso excessivo de tecnologia como uma das raízes e não uma das consequências para uma parcela da classe média jovem). Assim, adota-se uma postura do tipo "olha só como você, jovem frustrado, desempregado e sem muita perspectiva no capitalismo tardio, precisa aprender a ter RESILIÊNCIA". Acho que esse é mais um dos exemplos que entra na categoria da "massa de conteúdos" produzidos por Psis de maneira irresponsável em redes sociais.
A "resiliência" que tantos profissionais têm abordado ultimamente parece só mais um assunto sem muitas implicações, mas o que há por trás disso é um discurso que quase se assemelha ao estilo "coach": busca-se adestrar o indivíduo "reclamão", que não pode apontar as adversidades e violências cotidianas sem ganhar o rótulo de "pessoa tóxica" ou "fraca".
É claro que não vou conseguir atingir uma parte da população em situação de maior vulnerabilidade com esse post, mas com o pouco que posso fazer, digo a você que está lendo isso: você, jovem, tem o direito de estar frustrado, tem o direito de sentir raiva diante de tanta insegurança! Sei que é impossível não se sentir culpado diante de tantas cobranças e julgamentos, mas saiba que isso não tem a ver com uma suposta "inabilidade" para a vida. Estamos vivendo tempos difíceis.
➡️Psicóloga Joyce Severo Soares | CRP 07/40411
➡️Atendimento online para todo Brasil
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dosmiluno2001 · 22 days
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Ando detrás de alguien que dice amarme, pero no lo demuestra... aún sabiendo que el mejor amor es el propio, sigo allí.
Mi psicólogo no estaría orgulloso de ésto.
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trogo-auto-egocratico · 10 months
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"Hasta cortar los propios defectos puede ser peligroso. Nunca se sabe cuál es el defecto que sostiene todo nuestro edificio".
Clarice Lispector.
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animicida · 1 year
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Mais uma sessão que você consegue mostrar sempre a beleza das coisas, mas por mais que eu me esforce eu não consigo enxergar nada bom em mim. Queria poder vê beleza nos retalhos, queria acreditar que é através das rachaduras que a luz entra, queria conseguir me levantar, mas sou pesada demais pra mim mesma e duvido que outras pessoas consigam me segurar. Posso até parecer iluminada, mas são apenas meus cacos brilhando pelo chão, e quando chega a noite e cada músculo do meu corpo geme de dor, que me encontro comigo mesma e me enxergo na escuridão o que é estranhamente acolhedor onde não preciso sentir dor na mandíbula de tanto fingir sorriso durante o dia e me familiarizo com o gosto salgado das lágrimas até ser tomada pelo sono e esperar a travessia do inferno em mais um dia que chega.
Fragmentos de uma análise com Deusa Candelária.
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psicoonline · 9 months
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Começar tarde, estar inseguro(a), tentar, #falhar e, ainda assim, encontrar êxito - esses são aspectos reais e muitas vezes desconfortáveis da #experiência humana.
Não são #caminhos fáceis, nem sempre conduzem a um final #feliz. Mas são, em sua essência, expressões de nossa #humanidade.
Começar tarde não é um atalho para o #sucesso, mas uma escolha corajosa de #tentar algo novo.
Estar #inseguro ou #insegura é um reflexo da complexidade de nossas #emoções e #pensamentos, uma prova de que estamos engajados e conectados.
Tentar e falhar pode ser #doloroso, mas também é um lembrete de nossa capacidade de enfrentar #desafios, aprender com eles e seguir.
O êxito não é garantido, mas a riqueza da #jornada e o crescimento que ela oferece são reais e valiosos.
A vida é repleta de #incertezas e riscos, e é na #aceitação dessas realidades que encontramos espaço para #crescer, #refletir e talvez, encontrar o nosso próprio significado do que é #paz, #propósito, #bemestar ou #vitória.
#pensenisso #psicoonline #psicologia #psicólogo #diaadia
#temqueter #terapia #terapias
Agende sua sessão no site.
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o-seusol · 1 year
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egoísmo?
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psiandressam · 2 months
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Prazer, Andressa!
Prazer, sou Andressa Meneses, psicóloga formada pela Faculdades Cathedral em Boa Vista-RR, pós-graduada em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem. Sou filha do Tumblr há muitos anos e tenho a crença de que aqui posso criar um espaço para falar sobre a psicologia e todas as suas vertentes, compartilhando meus conhecimentos quanto profissional e me conectando com pessoas de uma forma real.
Já atuei na Psicologia Social e na Psicologia Escolar, porém, meu grande amor sempre será a Psicologia Clínica, na qual atuo através da modalidade on-line.
Caso tenha alguma dúvida sobre algo relacionado a psicologia, alguma sugestão do que posso estar trazendo por aqui ou interesse em se consultar comigo, fique à vontade para entrar em contato comigo pela ask ou através dos seguintes meios de comunicação:
E-mail: [email protected] WhatsApp: 95 98402-8765
Andressa Meneses Psicóloga Clínica CRP-21/05647
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uysiaja · 1 year
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La marginalidad de las mujeres no se debe a su incapacidad creativa o intelectual sino a la falta de interés por emprender obras culturales: "Las mujer, en vez de escribir libros, de investigar verdades, de hacer estatus, tiene hijos".
— Rosario Castellanos, Sobre cultura femenina, (1950).
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candurar · 6 months
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Me decifra e me traduz
Minha profissão me deu a oportunidade de ser algo que dificilmente dá pra traduzir em palavras, mas vou tentar: ser o lugar de acolhimento do outro.
Tava atendendo uma paciente hoje e comecei a me recordar dos espaços que criamos na psicoterapia e senti, mais uma vez, o quão lindo é ser o lugar de acolhimento do outro.
Perceber os olhinhos de confiança, o quanto o outro se sente seguro falando contigo é uma das sensações mais satisfatórias da profissão.
Perceber que talvez ele nunca teve um lugar seguro para se expor, mas que finalmente, FINALMENTE, ele pode ser ele mesmo. E sorrir ao ver o sorriso do outro surpreendido por ter encontrado esse lugar.
Ver o outro mostrar sua escuridão, mostrar sua luz e saber que tá tudo bem, porque não importa o que ele mostre, ainda vamos estar lá na próxima semana e na próxima.
Somos perpassados pelo outro quando nos deixamos tocar pelo outro de verdade.
Martin Buber falava disso: a relação eu-tu - uma relação que criamos quando sentimos o outro profundamente - é onde nos encontramos em sermos humanos: nas emoções e nas vulnerabilidades.
Logo me lembrei então de uma música da Sandy que eu tava escutando hoje (salto), que para mim, colocou em palavras como é a relação na terapia.
Dica de músicão, hein?
"Me decifra e me traduz Nas minhas sombras você vê a luz
Você sabe tudo, e tudo bem O que eu sou de verdade E só presa a você Eu me sinto em liberdade."
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mi-universo-poetico · 11 months
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Cuidado con eso impulso emocionales son lo que te pueden hacer caer, es mejor una persona madura emocionalmente con responsabilidad afectiva, que una impulsiva que es inconstante y de buena apariencia.
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notasfilosoficas · 1 year
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“La gente más hermosa que conocemos es la que supo vencer, sufrir, luchar, perder y encontró el camino de vuelta. Estas personas tienen una apreciación, una sensibilidad y un entendimiento de la vida que las llena de compasión, dulzura y una profunda preocupación amorosa. La gente hermosa no solo pasa porque sí”
Elizabeth Kubler Ross
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Fue una psiquiatra y escritora suizo-estadounidense, y una de las mayores expertas mundiales en la muerte, personas moribundas y cuidados paliativos.
Nació en Zúrich Suiza en julio de 1926, se licenció en medicina en la Universidad de Zurich en el año de 1958, se mudó a la ciudad de Nueva York en donde continuó con sus investigaciones. En 1963, se graduó como psiquiatra en la universidad de Colorado y a lo largo de su carrera recibió múltiples doctorados honoríficos.
Su interés por la muerte comenzó en su época de estudiante, cuando visitó algunos campos de exterminio nazi tras la guerra. Durante ese tiempo, se sorprendió al ver que las paredes de los barrancones estaban llenos de dibujos de mariposas, las cuales convirtió en un símbolo de renacimiento hacia un estado superior.
Empezó como residente con pacientes con enfermedades mentales y posteriormente con enfermos terminales. Fue muy criticada en un inicio así que empezó a impartir seminarios en los que participaban enfermos terminales que hablaban en público acerca de su situación. Ya para 1968, estos seminarios se convirtieron en cursos acreditados, y hoy en dia, los estudios sobre la muerte y el morir forman parte de la formación de estudiantes de medicina en muchos países.
Su libro, “Sobre la muerte y los moribundos” publicado en 1969 expone su conocido método Kubler-Ross por primera vez, y en este y otros doce libros, sentó las bases de los modernos cuidados paliativos, cuyo objetivo es que el enfermo afronte la muerte con serenidad y hasta con alegría.
Elizabeth Kubler enfocó su investigación en cinco etapas de duelo, (la negación, la ira, la negociación, la depresión y finalmente la aceptación) y se utilizaron para afrontar situaciones difíciles como mecanismo de defensa ante una perdida, no solo la muerte, sino eventualidades tales como la pérdida de un empleo, un divorcio o la partida de un ser querido.
En 1975 Elizabeth publicó entrevistas y testimonios de personas que habían vivido experiencias cercanas a la muerte en donde la gente narraba la experiencia de la muerte como una maravillosa forma de reencuentro con personas amadas y su trabajo sobre el mas allá, supuso un alejamiento de colegas médicos que habían valorado su trabajo, ya que a pesar de esto, ella no tenía dudas acerca de la supervivencia del alma.
En 1995 Elizabeth sufrió varios ataques de apoplejía y quedó paralizada del lado izquierdo. En una entrevista de 2002 decía que estaba preparada para morir, falleciendo finalmente en agosto de 2004. 
Fuentes: Wikipedia y Libro “La rueda de la vida”
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joycesoarespsi · 2 months
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A MASSA DE CONTEÚDOS PSI EM REDES SOCIAIS
É possível observar, com alguma frequência, conteúdos produzidos por psicólogues em redes sociais que, geralmente, vão na direção de propor estratégias, soluções e/ou cuidados de saúde mental, de forma universalizante, em uma espécie de check list, deixando de lado o que a materialidade da vida e das relações, com a sua gama de diversidade, nos apontam. Dito de outra forma, estas costumam ser soluções e dicas que apenas se enquadram em um determinado padrão de vida, em que as urgências não representam um risco à integridade, em que a realidade vivida com dificuldades relacionadas ao trabalho assalariado, dívidas, desigualdade e violência, não se presentificam diariamente. É importante nos atentarmos e questionarmos o que há por trás desses conteúdos que procuram homogeneizar o humano.
Seguir de maneira mecânica uma sequência de frases prontas sobre cuidados com a saúde mental, não vai mudar magicamente uma vida. Aliás, "mudar magicamente uma vida" não é o papel de uma Psicologia que se diz crítica e socialmente engajada. Vale lembrar que não é a Psicologia que irá nos salvaguardar e resolver temáticas estruturais da sociedade, como se só o fazer clínico pudesse, de maneira ilusória, acabar com a violência, com o preconceito, etc. Esta, além disso, é uma perspectiva individualista.
A Psicologia que defendo é aquela que vai na contramão do "padrão check list", possibilitando, dentro do possível, movimentos, reflexões e ressignificações que fortalecem o indivíduo para o seu agir e esse, por óbvio, é um trabalho conjunto em que, no contexto psicoterápico, o indivíduo é, também, ativo quanto as problemáticas que o interrogam. Dar voz àqueles silenciados e sobrecarregados pelas contradições do sistema é uma Psicologia pela qual vale pena lutar.
➡️Psicóloga Joyce Severo Soares | CRP 07/40411
➡️Atendimento online para todo Brasil
➡️Voltado às mulheres
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your-lover-10 · 11 months
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Sabes que has dado un giro de 180° grados cuando ya tu día de descanso te alegra más por ir a la terapia, en vez de agarrarlo para descansar...
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"Su visión se aclarará solamente cuando usted puede mirar en su propio corazón. Quien mira hacia afuera, sueña; quien mira hacia adentro, despierta."
Carl Gustav Jung.
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animicida · 1 year
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Uma garota se jogou de um prédio hoje a tarde. Ninguém sabe nada sobre ela, o nome, a idade ou o que fazia. Mas todo mundo quer opinar sobre o porquê. De repente, todo mundo acha que conhece a garota do prédio. De repente, ela se jogou por atenção, era burra, lésbica, negra, branca, pobre, perdida. Fraca. Indefesa. Sem ninguém para defende-la em vida, agora em morte. Ninguém para entender o real porquê. Eu sinto muito por eles querida. Eu sinto muito. Eu sei que o coração foi traiçoeiro e posso imaginar o que sentiu ao se aproximar daquela janela e olhar para baixo. Eu sei que pareceu ser a única saída. Eu não culpo você meu anjo, eu evito olhar a varanda da minha psicóloga pelo mesmo motivo que o seu. Olhando seu corpo sem vida, podia ser o meu. Podia ser de mim que estariam falando agora. Poderia ser eu sendo julgada, sem nome. Eu queria estar passando por lá, antes, pra poder te puxar e abraçar e dizer pra tentar mais um pouco, que eu podia ajudar a catar os caquinhos. Eu queria dar um final diferente para sua história. Mas você abriu suas asas e voou. Eu queria que o mundo fosse confortável pra você. Queria tornar o mundo confortável para todos nós. Então quem quer que você seja, onde quer que esteja, eu te perdoo por desistir. O fato é que somos todos suicidas em potencial. Coisas simples como dar bom dia ou sorrir, pode mudar o dia de alguém. Não perca oportunidades se perceber que uma vida corre risco. Nunca. Não queremos mais borboletas voando, não essas. É nossa culpa. Abra os olhos, o mundo está ficando podre porque pessoas boas estão se matando.
Fragmentos de uma análise com Deusa Candelaria.
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psicoonline · 3 months
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Muitas pessoas que procuram um psicólogo, ou mesmo aquelas que conversam comigo sem saber que sou um, compartilham uma característica marcante: uma crueldade implacável contra si mesmas. Essa autoagressão, muitas vezes inconsciente, as leva a carregar culpas, medos e inseguranças que não lhes pertencem de fato. Essa observação me remete a um pensamento de Zygmunt Bauman, em que ele destaca que, frequentemente, as pessoas que têm medo da noite são justamente aquelas que não a exploram.
Este fenômeno pode ser interpretado como um reflexo de como lidamos com nossos próprios medos e inseguranças internas. Evitamos confrontar ou entender essas sombras, aumentando o poder que elas têm sobre nós. É como se vivêssemos em um constante estado de alerta, temendo um perigo que, na maioria das vezes, está dentro de nós.
O passo crucial nesse processo de autocura é o perdão. Perdoar-se não significa negar ou desculpar erros, mas sim reconhecer que somos seres em constante aprendizado e evolução. A autocompaixão é um caminho para aliviar as cargas que nos impomos, permitindo que vejamos nossas falhas e medos sob uma luz mais compreensiva e menos punitiva.
Esse ato de perdão é, em muitos aspectos, um ato de liberação. Ele permite que nos libertemos das correntes do autojulgamento e da autopunição, abrindo espaço para uma vida mais plena e equilibrada. Como Bauman sutilmente sugere, enfrentar nossas "noites" internas pode ser assustador, mas é somente através dessa coragem que podemos dissipar os medos e encontrar a paz que tanto buscamos.
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