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#ressentimento
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"Eu não sei vocês, mas eu sempre tive um certo fascínio por super heróis e estórias de fantasia. Essas coisas estão em alta hoje em dia, mas nem sempre foi assim. Eu acho que parte desse fascínio vem de crescer com a sensação de incapacidade perante a vida, sempre tem tanto que eu nunca consegui fazer nada a respeito, tanta coisa que eu nunca consegui mudar. Eu sei que muitos se sentem assim também, e eu acho que isso acaba nos atraindo à essas estórias, nesses mundos mágicos nós somos capazes de lutar pelo que é certo, os vilões e o mal tem nome, tem um rosto, e sabemos que se derrotarmos ele então tudo vai ficar bem."
Leiam o texto completo no link.
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clacouto · 26 days
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Polarização, status, ressentimento | com David Samuels & Fernando Barros de Mello | 218
Num processo deflagrado nas eleições presidenciais de 1989, o Partido dos Trabalhadores se converteu no principal balizador das disputas eleitorais nacionais brasileiras. Parcelas significativas do eleitorado passaram a se definir como petistas ou antipetistas ao longo dos anos. Isso se aprofundou durante os dois governos do PSDB, quando Fernando Henrique Cardoso governou o país sofrendo forte…
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letrasmz · 29 days
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Lourena - Ressentimento https://letrasmz.com/lourena/ressentimento-lyrics?utm_source=dlvr.it&utm_medium=tumblr
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ielasblog · 1 month
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Foda é a pessoa ficar ressentida com Deus e descontar em todo mundo.
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homocausticus · 2 months
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Ignorância e Ressentimento
Estou no meu Xmusk quando a minha amiga correspondente em NY fazia duras críticas ao Itamaraty devido a posição da diplomacia brasileira com a morte do dissidente russo Alexei Navalny em uma prisão russa no círculo polar ártico. Pois bem, um sujeito protestou contra ela tecendo uma tese sobre os loucos anos 1990 em Moscou sem nexo com a realidade só para dizer que estava certo invés de reconhecer…
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Deixo o amor para aqueles que ainda querem continuar jogando.
Eu saio de campo.
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1mundodemaria · 1 year
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Sendo Graciosa - devocional
Resumo Qual a melhor forma de não ficar ressentida? Ouça o devocional — Send in a voice message: https://anchor.fm/quenialucas/message Transcrição
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conatus · 1 year
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Gkay encara um efeito manada
Após desabafar que se sentiu ofendida com uma piada feita por Fabio Porchar, que disse que Jô Soares preferiu morrer antes de ter que entrevista-la, Gkay passou a receber muito mais críticas do que normalmente já recebe. Aproveitando que Gkay já está na mira, várias pessoas surgem para tacar mais pedra, procurando mais alguns supostos motivos e desenterrando coisas do passado para atirar. Isso…
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pecadoeseducao · 2 years
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Trago verdades... Fica uma reflexão! . . . . . . . . . #mensagem #mulher #homem #relacionamento #ressentimento #carinho #pecadoeseducao https://www.instagram.com/p/ChDGM4zuQro/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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mensagemcompoesia · 8 months
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Sentimentos escondidos
Sentimentos escondidos Oh dor que me faz delirar Me enchendo de ressentimentos Antes mesmo do amanhecer. O bem-estar não pode ser um artigo de luxo Se o respeito é o mínimo que se espera São dias em que precisamos lutar. Os tempos são difíceis Como é difícil essa vida de lutas Verdadeiras batalhas pelo mínimo de sobrevivência. Um dia, quem sabe Encontraremos um pouquinho de paz Teremos uma…
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hansolsticio · 3 months
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ᝰ.ᐟ lee donghyuck — "estúpido".
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— ficante ! haechan × leitora — gênero: smut, angst (tenho problemas) — conteúdo/avisos: relacionamento problemático, linguagem imprópria, o haechanie gosta de sofrer aparentemente, leitora confusa e meio tóxica, oral, masturbação, menção a penetração, hyuckie meio sub, choking, breeding kink (um tiquinho, eu tentei). — word count: 1723 — nota da autora: esse daqui levou mais tempo do que eu calculei, porque faltou inspiração (tesão) e agora eu inventei de colocar angst em tudo JURO QUE VOU PARAR
Vocês trocaram olhares pelo que pareceu ser a vigésima vez na noite. Hyuck era péssimo em esconder, olhava seu corpo sem disfarce algum, mantendo o sorrisinho pervertido no rosto. Lambia os lábios bonitos e esbarrava em você de propósito sempre que passava por perto.
Você já estava irritada. Lee Donghyuck era uma peste. Você sabia disso muito antes de começar a ficar com o homem, mas ainda se impressionava com o quão insuportável ele conseguia ser. Insuportável ao ponto de te convencer a transar com ele sempre que vocês se viam.
A situação entre vocês dois era complicada — para dizer o mínimo. Já ficavam faziam uns bons meses, num lance meio que "secreto". Hyuck já havia deixado bem claro que queria ser seu namorado, porém você tinha muitos problemas em se comprometer. Essa combinação resultava em muitas brigas, mas vocês nunca foram capazes de ficar sem o outro por muito tempo.
E não demorou nada. Quando se deu conta, você já puxava o homem para dentro do quarto de Jaemin — não esperava que ninguém percebesse, a bebida e a música alta sendo suficientes para manter todo mundo na parte de baixo da casa. Trancou a porta com pressa e virou-se para um Haechan satisfeito, que não fazia questão de dissimular o rostinho sapeca. A expressão do homem fez seu sangue ferver. Você o empurrou na cama atrás dele, fazendo-o sentar.
"Sentiu saudades de mim?", ele levantou os olhos, a expressão bonitinha não sendo suficiente para mascarar as intenções de Haechan.
"Por que você não vai se foder, hein, Donghyuck?", o tom era raivoso, do jeitinho que Hyuck gostava.
"Isso é jeito de falar comigo? Faz tanto tempo que a gente não se vê...", inclinou a cabeça para o lado, fazendo beicinho.
"E eu sinceramente gostaria que continuasse assim.", a honestidade nunca foi seu forte. Estava claro que você sentia falta do homem.
"Você que saiu me arrastando, garota. A culpa não é minha.", soltou um risinho sarcástico, ele estava fazendo um ótimo trabalho em acabar com a sua paciência.
"Ajudaria muito se você não ficasse agindo igual puta toda vez que me vê.", pontuou exasperada.
"Agindo igual o quê?", uma risada gostosa atingiu os seus ouvidos. "Você não aguenta me olhar sem querer dar 'pra mim e eu que tô agindo igual puta? Tem certeza disso?", disse com escárnio.
Sem hesitação, sua mão foi parar no cabelo dele, puxando o suficiente para forçá-lo a levantar a cabeça, te olhando de baixo. Você encarou o rosto do homem, esperando que sua posição de dominância fosse o suficiente para fazer com que ele parasse de te desafiar. Não adiantou. Hyuck mordeu os lábios, te dando um sorrisinho safado.
"Não testa minha paciência, Donghyuck. Ou eu juro que te deixo aqui sozinho...", ameaçou.
"Deixa então! Pode sair. Nós dois sabemos que você não consegue fazer isso, não é? Se eu me lembro bem você 'não queria mais ver minha cara'." — relembrou a última discussão de vocês — "Então por quê eu tô aqui agora, hm? Me diz.", cuspiu em tom de deboche, Hyuck guardava tanto ressentimento quanto você. "Você já deixou bem claro que não me quer, então por que não se afasta de mim?", repetiu a mesma pergunta que sempre fazia quando vocês discutiam.
Você soltou o cabelo dele, dando alguns passos para trás. Esfregou as mãos no rosto, suspirando profundamente. Seus sentimentos eram a coisa mais confusa do mundo, especialmente quando Haechan estava perto de você. Sentia-se derrotada, era incapaz de responder a pergunta.
"Hyuck, eu... esquece. Me desculpa.", você se virou para sair. O Lee se desesperou e levantou rapidamente, os braços envolvendo sua cintura com força e o rosto enfiado no seu pescoço.
"Não. Não vai, por favor. Me deixa cuidar de você, amor. Eu sinto sua falta...", o tom era suplicante. O apelidinho carinhoso — que Hyuck insistia em usar com você — e o corpo quente colado ao seu, sendo mais do que suficientes para te deixar fraca.
Donghyuck se sentia um grande idiota nesses momentos, vocês já estavam nesse "cabo de guerra" fazia tempo demais. Qualquer pessoa com o mínimo de bom senso já teria saído dessa situação. Mas ele te queria tanto, ao ponto de torná-lo estúpido. E se esse era o único jeito de te ter por perto, então que fosse.
"Não, Hyuck, você tá certo, tá bom? Eu tenho que te deixar em paz, tenho que me afastar.", a parte racional do seu cérebro tentava argumentar.
"Mas eu não quero que você se afaste. Eu preciso de você.", suplicou, deixando selares molhados na lateral do seu pescoço. "Por favor.", apertou seu corpo contra o dele e você sentiu a ereção evidente. "Me deixa encher essa bucetinha, amor. Eu sei que ela tá com saudades.", a voz manhosinha bem perto da sua orelha te fez arrepiar.
Ele virou seu corpo com calma, ainda temia que você quisesse ir embora. Beijou sua boca com carinho, já te puxando pra cama de Jaemin — que ficaria muito puto caso descobrisse. Você sequer notou quando se deitou na cama com o corpo de Hyuck fazendo pressão em cima do seu. Sentia as mãos geladinhas apertando suas coxas, te fazendo arfar.
"Vai dar 'pra mim, não vai?", roçou a ponta do nariz no seu, te olhando de pertinho. "Vai, amor? Só um pouquinho.", te deu um selinho demorado. Ele tinha plena consciência que o jeitinho dengoso dele era mais do que suficiente para te deixar molhada.
"Hyuck...", suspirou perto da boca quentinha.
"Vai sim. 'Cê não consegue ficar sem mim por muito tempo, linda. Só eu sei te comer direito, não é?", a língua correu lentamente pela lateral do seu pescoço. Você não precisava olhar para saber que o sorriso cafajeste adornava os lábios vermelhinhos. Não satisfeito, pressionou a coxa no meio das suas pernas, sorrindo ainda mais quando te sentiu rebolar contra ele. Te beijou com necessidade, ficando fraco com os gemidinhos que você soltava dentro da boca dele.
"Vou levantar esse vestidinho, tá bom?", pediu, deixando vários selinhos no seu rosto. Beijou seus seios por cima do tecido, as mãos ligeiras já subiam seu vestido e te ajudavam a tirar a calcinha. Hyuck te reposicionou na cama, deixando o rostinho bem no meio das suas pernas. Os olhos não saiam do seus, mesmo quando ele se abaixou para deixar um beijinho casto no seu pontinho. Usou as mãos para afastar suas pernas, te deixando abertinha para ele.
"Senti tanta falta do seu gosto, amor.", sugou sua entradinha, engolindo tudo o que conseguiu. A língua quentinha brincou com seu pontinho inchado. O homem sorriu quando sentiu suas mãos no cabelo dele, o empurrando para ficar mais perto. Te chupava de olhos fechados, grunhindo como se você fosse a coisa mais gostosa que ele já provou.
Os barulhos molhadinhos enchiam os seus ouvidos, fazendo seu rosto queimar. Hyuck era obsceno, sempre foi. Sujava o rosto bonitinho, esfregando-o por toda sua intimidade. Sentia líquido escorrendo por todos os lugares, inclusive no pau meladinho que ele fazia questão de roçar no colchão, gemendo manhosinho contra sua entradinha.
Você sentia seu corpo mole em cima da cama, se contorcia sem força alguma, fazendo o máximo para segurar os gemidos dentro da garganta. Levantava os quadris para rebolar contra o rosto de Haechan, sentindo a ponta do nariz dele estimular seu pontinho. Você puxava os cabelos macios, sentindo seu orgasmo chegar. Seus olhos apertados não foram capazes de ver os de Haechan fixados no seu rostinho, ele não perderia a oportunidade de te ver gozar. Hyuck sentiu o pau pulsar ao ver seu rostinho todo retorcido, suas coxas tremiam ao lado da cabeça dele e tentavam se fechar, mas as mãos dele te impediam. Continuou sugando seu buraquinho sensível, só parando quando sentiu você puxar o cabelo dele com força, fazendo-o subir. "Quer provar seu gostinho, amor?", sorriu bonito, te dando um beijo molhado logo em seguida.
Sua mão apertando o volume de surpresa foi o suficiente para Hyuck saber que você queria retribuir o "favor". Ele não te impede ao sentir sua mão finalmente o libertando das roupas apertadas. E quando você coloca a palma próxima ao rosto dele, simplesmente cospe ali sem questionar. Você envolve o membro quentinho com empenho, molhando bem. Olhou o Lee nos olhos, batendo uma para ele, bem lentinho.
"O que você quer que eu faça, Hyuckie?", sussurrou perto da boca dele.
"Quero que sente em mim.", o tom era dócil, ele conhecia o jogo que você queria jogar.
"E por que você não goza assim? Hm?", você sabia que não era suficiente. Roçou os lábios contra os dele, aumentando a velocidade. Hyuck gemia dengoso, estocava contra a sua mão, buscando mais estímulo. "Me responde, Donghyuck.", você usou a mão livre para puxar os cabelos fofinhos, sabia do que Hyuck gostava. Brincou com a glande meladinha, sentindo ele apertar sua cintura. "Só consegue gozar se for dentro de mim, Hyuckie? É?", sentiu o membro espasmando na sua mão.
"P-por favor, porra, por favor...", suplicou. O rostinho sofrido, com as sobrancelhas franzidas e a boquinha abertinha te deixavam mais molhada.
"Quer minha bucetinha, amor?", acentuou o apelido, sabendo bem o que ele fazia Haechan sentir.
"Sim, Ah! S-sim, por favor, amor.", a voz era patética, Hyuck estocava os quadris sem controle algum. O homem não conseguia controlar a boca, entoando sons manhosos, completamente desesperado.
"Tá gemendo igual putinha, Hyuckie.", riu de forma ácida, sentindo o pau pulsar na sua mão junto com o insulto. Você soltou as mechas macias e agora pressionava o pescoço lisinho. Se aproximou da orelha de Haechan. "Quer encher minha bucetinha de porra, amor? Hm? Me deixa cheinha, Hyuckie. 'Cê não me quer gravidinha de você, amorzinho?", brincou com o fetiche de Haechan, sabendo que era o suficiente para quebrá-lo.
"Q-quero! Amor, Ah!, por favor....", ele já soltava palavras desconexas, misturadas com gemidos do apelidinho carinhoso. Te puxou para um beijo necessitado, enquanto esporrava e estocava sua mão sem cessar. "Minha... só minha.", gemia fraco contra sua boca, ainda sentindo os efeitos do orgasmo.
"Deixa-", ele começou a falar.
"Eu tenho que ir.", você disse, já ficando de pé e arrumando o vestido. Não deu muita oportunidade para que ele falasse algo, já saindo do quarto apressada. E Haechan só te olhou sair, com mil palavras presas na garganta.
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ielasblog · 10 months
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Não é fácil abrir mão de ser uma pessoa ressentida e passar a ter esperança. Quase ninguém liga pra isso.
Não é fácil alimentar o lobo bom quando o lobo mau é o que está mais faminto.
É o caminho mais difícil, eu sei,
Mas é o melhor caminho. Eu prometo.
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moonlezn · 21 days
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i luv it (oh my god) njm
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<3 inspirada na letra de i luv it da camila cabello. jaemin com cara de louco e gostoso foi minha motivação.
angst; 1.2k
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ainda que fosse o fim do mundo, jaemin continuava o mesmo de sempre.
Seus dias nunca foram tão felizes, e por isso você se sente egoísta. Há duas semanas o mundo inteiro parou, coisas importantes simplesmente deixaram de existir depois que um meteoro atingiu o hemisfério Sul do planeta.
Ainda se lembra do terror das semanas que antecederam a colisão. A descoberta repentina foi noticiada mundialmente e acreditava-se que, finalmente, a extinção da raça humana aconteceria.
Por isso, a comoção foi grande. Muitos saíram à procura de aventuras, gastando rios de dinheiro, outros trataram de cuidar de ressentimentos antigos e buscaram perdão, os religiosos se agarraram aos seus intercessores… Você? Bem, você não precisou ir muito longe. Na verdade, nem saiu de casa.
Há quatro anos você saiu do interior para vir morar no centro da cidade e viver o sonho de morar perto do emprego. Por causa do custo de vida absurdo, decidiu alugar o quarto extra no apartamento. É óbvio que pediu ajuda aos amigos, sempre fora medrosa e introvertida demais. Conviver com um completo estranho? Não, obrigada. Assim, um velho amigo da faculdade, Jeno, indicou seu melhor amigo, Jaemin para a vaga aberta.
Você conhecia Jaemin, como não? Um evento em uma figura masculina. Veja bem, não é apenas um rostinho lindo e um corpo musculoso. A fama de Jaemin vai longe, o nome dele estava sempre envolvido em histórias de corações partidos, lágrimas e desejos quase incontroláveis (e unilaterais) de uma grande história de amor.
No início, mesmo relutante, a convivência era fácil. Ele te surpreendeu sendo muito bom em dividir tarefas, sendo bastante organizado, mantendo o silêncio após às dez horas da noite e sabendo cuidar bem de casa — até melhor do que você.
Ao longo do tempo, no entanto, o efeito Jaemin começou a penetrar sua casca. Era difícil vê-lo perambular de toalha com cheirinho de banho, ainda mais quando punha uma carinha de anjo ao levar um lanche da tarde no seu quarto. Ainda mais complicado quando começou a conhecê-lo mais a fundo vivendo o cotidiano com ele. Ele não era só um partidor de coração.
Quando o suposto fim do mundo foi anunciado, seus sentimentos ficaram à flor da pele. Não é como se Jaemin nunca tivesse reparado os seus olhares se demorando sobre ele, só que ele sabe bem do que é capaz de fazer. Ele tem certeza do fato de que te arruinaria para sempre, e isso o impedia de ceder.
— Jaemin, o que vai ser da gente? — o desespero transbordava no seu olhar e na sua voz doce, mas Jaemin só conseguia pensar em uma coisa.
Vocês não têm mais nada a perder, vão morrer em menos de um mês.
Devido ao silêncio do homem, você desvia os olhos da televisão para ele. O jeito que ele te encara, porém, te causa um arrepio na espinha. Pela primeira vez sentiu-se como presa sob os olhos de um predador.
O brilho que cintilava nas feições de Jaemin mostrava uma versão diferente dele, parecia um louco. Um maluco que sabia muito bem o que estava prestes a fazer.
Jaemin te alcançou com três passos precisos e logo tratou de colar os corpos como se sua vida dependesse disso.
— Eu nem sei o que fazer primeiro. — ele murmurou para si mesmo enquanto sentia seu pobre coração acelerar sob os toques das mãos fortes. — Me pede, eu faço.
Isso só pode ser um sonho muito, muito, muito estranho. Meteoro, fim de mundo e Jaemin sussurrando o quanto você estava cheirosa entre beijinhos leves como pena ao redor do seu rosto.
Então sonha direito.
— Me beija, Jaemin.
Não deu tempo de terminar a frase. Jaemin te puxou para o próprio colo num movimento habilidoso, apertando o posterior da sua coxa, nem deu para resistir. Ele caminhou pelo apartamento sem desconectar os lábios dos seus, parando em uma parede ou outra apenas para te dar mais atenção e aproveitar o carinho das suas unhas em todo o torso exposto.
Uma dose do amor de Jaemin foi o suficiente, você ficou viciada. Todos os dias precisava de duas, três, quatro doses. Bebia dele até ficar inteiramente embriagada, ao passo que ele não demonstrava nenhum sinal de cansaço. Todo dia era a mesma coisa.
O resto do mundo esperava morrer, mas você esperava a próxima vez que Jaemin te faria ver como era bom viver. Em breve, morreria feliz e satisfeita.
Até que não morreram.
Sem estrutura, sem comunicação e sem comida, não tinham escolha a não ser acreditar nos rumores de que existiam abrigos espalhados pelo país.
Você arrumou uma pequena mala para partir em busca de sobrevivência. Despediu-se do apartamento enquanto Jaemin esquentava o motor do carro no estacionamento, ele já tinha um plano inteiro na cabeça.
Enfrentaram a fila caótica de um posto de gasolina perto de casa e então partiram para o lado contrário do engarrafamento como estratégia. Jaemin dirige calmamente e com atenção redobrada, os olhos muito alertas para perceber qualquer sinal de perigo ou de vida. Ele segura forte numa de suas mãos, acariciando com o polegar toda a área que alcança.
Entretanto, ele está diferente. Não está falante, nem sorridente. É óbvio que seria inconveniente perguntar se está tudo bem, visto que definitivamente nada está bem. Há uma tensão esquisita no ar, mas ninguém fala sobre ela.
Sua imersão nos próprios pensamentos é interrompida, porém, quando uma extensa fila de pessoas chama sua atenção.
— Jaemin!
Ele imediatamente gira o volante e acelera o carro. Ao alcançarem certa proximidade, você abre a porta e corre até uma altura qualquer da fila.
— Com licença, pra onde essa fila tá indo? — pergunta a uma família que andava junto com o grupo.
— Pro abrigo que está acolhendo os sobreviventes. — a matriarca sorri cheia de esperança.
Você agradece e sorri de volta para Jaemin, que está de pé apoiado na porta do motorista. Ele não move um músculo, simplesmente te encara.
A preocupação faz seu pulso bater mais forte durante o caminho de volta até ele. Algo te diz que nada de bom vai sair do que vem a seguir.
— Achamos o abrigo. — você faz uma pausa. — Vamos?
— Linda… — ele parecia ter pensado nessas palavras várias vezes. — Meu lugar não é aqui.
Seu estômago se revira, a sensação se assemelha a de estar caindo do alto de um prédio.
— Eu preciso ver o que aconteceu com o mundo, conhecer mais pessoas de outros lugares. Não posso ficar preso aqui, não posso desperdiçar a oportunidade de viver um mundo pós apocalíptico. — ele ri de si mesmo, animado com a ideia.
Você não consegue falar nada, a decepção tem gosto familiar pois já sabia que ela viria uma hora ou outra. Jaemin jamais seria seu, nada entre os dois foi diferente, era apenas diversão.
Patética como é, a única coisa que consegue fazer é puxar Jaemin para um beijo de despedida. Bem, parte de você ainda esperava que fosse fazê-lo mudar de ideia. Em vão.
Jaemin te beija como se fosse irrevogavelmente apaixonado, apenas para desejar boa sorte e entrar no carro como se tivesse acabado de ler mais um livro de sua estante.
Você o assiste ir embora até que saia de seu campo de visão, sabendo que aquela imagem jamais abandonaria suas lembranças. Jaemin foi um evento na sua história sim, um que, assim como o meteoro, fez com que sua marca transformasse tudo.
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fallenangel01 · 2 months
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Eu fui embora, não levei nada além de uma mala com todo o meu amor. Não olhei para trás, afinal era um ponto final. Guardei comigo somente os momentos bons, apesar deles não serem o suficiente para relembrar. Não depois de toda a dor, não depois de tanto ressentimento. Eu precisava partir para o mais longe possível, se não eu mesma iria partir em milhões de cacos como uma xícara de porcelana ao cair do alto. O alto era o meu amor, a esperança de eu conseguir te mudar, mas não tem como mudar alguém que nunca existiu, alguém que era só um sonho, uma fantasia delirante. O nosso amor foi delírio, um delírio com um começo lindo e um triste fim, um triste fim de uma história que sequer começou.
- fallenangel01
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