Tumgik
#tava doida pra escrever essa história dele
blogarteeducacao · 2 months
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06/03/2024 00:56 (já é dia 7)
Hoje eu acordei as 7h e amanhã também preciso acordar esse horário e ainda sim estou aqui as 01h da manhã escrevendo porque são só nesses momentos que sinto vontade, apesar de estar com os olhos ardendo de sono.
Tava maratonando “para todos os garotos que já amei” e me deixou mt pensativa sobre como a vida é doida, como a gente deixa momentos incríveis e representações e lembranças de momentos incríveis se perderem no caminho por besteiras. Quando eu era mais nova guardava tudo, desde cartas, a objetos, pulseiras, entradas de cinemas ou festas e eventos que fossem significativos pra mim, guarda algo de um lugar, pessoa ou dia especial, e escrevia sobre isso. Pensei que fazia isso desde os 12, mas eu me tornei uma acumuladora muito antes, aos 7 anos talvez. E é engraçado pensar. Isso agora porque em determinado momento da minha adolescência eu parei, e me desfiz de tudo o que tinha guardado dentro de uma caixa oval de madeira com laço de fita vermelha e azul. Queria poder ter essa caixa agora e queria poder ler todos os diários que tive dos 12 até os 18 anos. Eu me lembro vagamente quem eu era, parece um borrão, é como se eu estivesse lá mas não fosse eu, não sei das histórias nitidamente e nem da minha personalidade direito.
As vezes me sinto perdida de mim mesma, me sinto assim agora, tô no momento mais doido da minha vida. Casada e falida, acho que isso resume bem, o que eh bem doido considerando que eh tinha certeza absoluta que nunca daria certo no amor e a única certeza de progresso que eu teria era no meu trabalho com cílios. Bom, me parece que eu errei em todas as apostas kkkkkkk. Me sinto triste na maior parte do tempo por não encontrar respostas, e sinto que escrevo pouco por isso também, afinal o que eu vou escrever? Mais reclamações do dia a dia de merda que eu ando tendo? Do medo, ansiedade e sentimento de fracasso? Eu acho que já reclamo o suficiente na vida, não preciso escrever mais reclamações.
Isso eh tão confuso, crescer é tão confuso. Parece que mais nova eu tinha tantas respostas e hoje eu não sei nem como vai ser meu dia seguinte. Sinto que ganhei muito e depois perdi tudo no meu trabalho. E sinto que perdi tudo e depois ganhei na minha vida pessoal, è como se tivesse algo impedindo q eu pudesse ser feliz ou realizada 100% em tudo. Talvez isso seja pedir demais da vida e talvez eu me preocupe muito mais com o futuro do que com o hoje, e por viver tanto nele, esqueço de aproveitar o que eu sou e o que eu tenho agora. Eu tenho tempo. Tenho uma casa linda que eu amo morar, bem iluminada, fresquinha e espaçosa, tirando as escadas não tem nenhum defeito. Tenho um namorico incrível, que é meu par perfeito e meu príncipe encantado, e tenho meus amigos que tem os problemas deles, mas são incríveis, e claro a melhor parte de mim, meus irmãos. Que são meu coração fora do peito, e que apesar de nossas constantes diferenças, nos amamos muito, nos preocupamos uns com os outros e tentamos fazer o que podemos um pelo outro, apesar de errar e falhar bastante.
Eu só espero me conectar mais comigo mesma, ser quem eu sou, fazer o que eu gosto, me amar com mais carinho e parar de procurar as respostas pra viver, o melhor seria, viver enquanto descubro cada uma das respostas, no seu tempo certo. Por enquanto o que eu quero nesse momento é só abraçar meu amor e fechar os olhos pra uma ótima noite de sono.
Um beijo Marina do futuro.
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desjardins · 3 years
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𝐍𝐎 𝐓𝐑𝐔𝐓𝐇 𝐁𝐄𝐇𝐈𝐍𝐃 𝐇𝐈𝐒 𝐖𝐎𝐑𝐃𝐒, an episode about GASTON
música: joey white - the white buffalo
O herói da história? O melhor do mundo? É assim que ele quer ser visto. A verdade? Algo que ele guardará com sua vida. Será que Gaston conseguirá recuperar sua imagem como melhor do mundo carregando tantos segredos em suas mangas?
TW: guerra, explosão e violência.
FLASHBACK
Quando Gaston soubera da Fera, não hesitou em ir atrás dela, convencendo a todos a irem com ele até o castelo do malfeitor. Matar a besta, esse seria o ápice de sua reputação, seu nome ficaria conhecido no lábio de todos e não haveria uma pessoa sequer que duvidasse do potencial dele. Esse era o sonho do LeGume, se tornar desejado, invejado e imensamente mais poderoso que qualquer outro homem de toda Final State, ou melhor, de todo o mundo. A chegada tão teatral ao castelo da Fera apenas fazia com que a imagem de Gaston se tornasse ainda mais impecável, e assim que as enormes portas foram abertas, deixou que seus capangas lidassem com a mobília mágica, ele tinha um objetivo específico em mente. Quando encontrou seu inimigo, não poupou esforços na luta contra ele, e a adaga que tinha em mãos, tão importante para golpear a Fera, tornara-se sua melhor arma. No entando, não esperava que um simples momento de distração, já antecipadamente comemorando sua vitória, acabasse deslizando e caíndo castelo abaixo. Por sorte, sua capa acabou ficando presa em uma das gárgulas que decoravam o mausoléu, e ao mesmo tempo que Gaston pensou que seria um tremendo ato heróico voltar e lutar com a Fera, imaginou que se dar por morto em uma batalha emocionante como aquela faria com que todos se lembrassem dele como o homem que tentou impedir a Fera, e seu nome jamais seria esquecido. Por isso, com cuidado, terminou de descer o castelo sem ser visto e então, sumiu para adentro da floresta, para nunca mais ser visto por aquela parte do reino.
STORYBROOKE
Ao ler seu nome na carta de convocação do exército americano, Gerard quase não conseguia acreditar. Quem o conhecia sabia que aquele era um desejo dele de tempos atrás, e agora, com 19 anos, finalmente havia atingido seu marco. O que parecia um sonho, em pouco tempo se tornou um pesadelo. A verdade era que Gerard não gostava de ser mandado, ele gostava de dar ordens, de ser o melhor; e ser tratado apenas como um soldado comum não cabia a ele. Por isso, deu seu melhor nas primeiras atividades de treinamento e rapidamente subiu de cargo. Não demorou em ser enviado, então, para sua primeira missão, no Iêmen. O que ele não esperava era a realidade ser tão diferente dos treinamentos. No primeiro dia de batalhas a correria, o suor escorrendo por seu rosto, o barulho e a teimosia de alguns soldados já o tiraram a paciência. Ele era um superior, mas no meio de tudo aquilo, não passava de apenas mais um soldado, quase insignificante.
Procurando contornar a situação, numa noite, quando a batalha cessara por alguns momentos para que todos pudessem descansar, Gerard não pregou os olhos. Saíra para caminhar em meio ao silêncio da noite, tão diferente do dia. Foi até a cabine de planejamento e analisou todos os planos postos ali na mesa, as armas ali dispostas, analisou cada detalhe e fora por causa dessa análise minuciosa que descobrira a bomba implantada no local, faltando pouco tempo para que explodisse. No mesmo momento, vários outros soldados entraram na cabine e Gerard logo ajeitou a posta. Cinco minutos. Deveria ele avisar os colegas? Sim. Mas... será que iria? O Desjardins viu naquela bomba uma oportunidade, algumas pessoas sairiam machucadas, é claro, mas ele sairia como um herói. Quatro minutos, três, dois... a conversa ia sendo jogada fora, e quando faltava apenas um minuto para a bomba explodir, Gerard segurou um único soldado consigo e com um grito de ‘CUIDADO!’, saiu correndo da cabine, a explosão acontecendo segundos depois.
Acordou não sabe quanto tempo depois, mas com o companheiro abraçado ao seu corpo, ainda desacordado, ele observou a tragédia ao seu redor. A quantidade de sangue era indescritível, e ele, com algumas feridas e queimaduras nas pernas principalmente, não deixou de se levantar e com dificuldade, caminhar até os outros companheiros que se aproximavam curiosos. “Eu vi a bomba, já era tarde demais...  segurei o soldado 34564, mas os outros... eu sinto muito... não deu tempo de desarmá-la, mas pelo menos um eu salvei.”, começou a contar a história, o falso choro sendo formado na sua garganta. Não demorou para que os companheiros começassem a aplaudir a ação do Desjardins, e assim que ele teve certeza de que sua história estava garantida, desmaiou.
FLASHBACK
Final State era um reino grande. Era impressionante como o que acontecia no castelo principal não repercurtia para o resto do reino. Por isso, Gaston só soubera da vitória da Fera, ou melhor, Adam, algum tempo depois. Estava vivendo isolado em uma cabine bem distante da antiga vila e quando soube de tal fato, simplesmente não pode aceitar. Era o nome dele que precisava ser lembrado, não o daquela Fera nojenta! Por isso, decidira começar a mudar as coisas. Voltando a sua fama de caçador e protetor da cidade, começou a caminhar por diversas vilas do reino, contando sua história de herói, inventando um cenário completamente diferente do que o que realmente aconteceu. Não demorou para que as pessoas começassem a admirá-lo novamente e ele começasse a ganhar poder. Porém, se algum dia fosse novamente derrubar Adam, precisaria de ainda mais ajuda, não negava isso. Por isso, não demorou em fazer mais contatos, e foi assim que se aliou a Rasputin. Infelizmente, não teve tempo de realizar sua vingança, mas ela está planejada.
STORYBROOKE
De volta à sua cidade, Gerard logo foi recebido com muito carinho e aplausos. A fama que queria estava ali, e ninguém nunca saberia da verdade. Ele logo foi consagrado um herói, recebera a medalha do exército pelos serviços prestados e sua foto iria para o memorial da guerra como o homem que salvou um dos companheiros de uma tragédia, infelizmente não conseguindo impedi-la, mas não havia problema, afinal, tinha mesmo sido pegos de surpresa. Gerard agora sentia-se invencível, melhor que todos ali. Usou esse poder e influência, então, para começar seu negócio e jamais deixou de dizer quem era. A mentira morreria com ele no caixão, ele jamais deixaria qualquer pessoa descobrir sobre aquilo, nem que precisasse agir de maneira contraditória para impedir quem quer que fosse tentar atormentá-lo.
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naustronauta · 5 years
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HEY, HEY..
Nem tão cedo, mas porém quase tarde demais lololol
abandonei o blog, pq queria creditar toda minha recuperação á tão famosa "força de vontade" que cá entre nós, pra mim é quase um papai noel, ou um coelhinho da páscoa; símbolos esperançosos, que na verdade não existem de verdade.
Okay, acho que escrever as palavras pode me ajudar a encarar o que eu quase fiz, mas não o fiz, pq minha covardia e medo de sentir o vazio eternamente me impediram.
Eu quase cometi suícidio esse ano. Janeiro? Fevereiro? eu nem me lembro em qual desses meses foi, mas eu me sentei na sala de casa, e pensei em motivos para me fazer ficar, e ridiculamente, nenhum veio a mente, e quanto mais eu me esforçava, mais meu peito doia, pedindo para que eu desse logo o passo adiante.
Eu tava com medo porque eu tinha motivos para me matar, mas nenhum pra permanecer viva. Lembrar disso me corrói, eu tenho medo daquele abismo voltar, e sempre que penso nele, uma voz na minha cabeça diz "hey! não fale disso, não olhe para lá, venha, pense em outra coisa" kkkkj eu su extremamente fraca, pq até quando sei que devo logo fazer algo, eu redijo tudo ao zero, eu reinicio, até que haja motivos para eu poder desistir com classe.
Okay, não me matei, não o fiz. E falei sobre isso com alguém? não.
Meus pais sabem? não.
meus amigos? nenhum deles.
E por que? porque se eles me olharem com cara de desespero, eu iria corromper de novo, tem sido assim desde o começo, cada pergunta, cada "o que você tem Nina?" me corrói, e eu queria saber pq diabos isso acontece, sendo que desabafar deveria ser o primeiro passo.
Acontece que eu acho, e só acho Que o motivo para doer tanto, é pq é algo que eu desconheço ainda, eu não posso nomear, não posso desenhar, não sei descrever, então cada vez que eu chamo isso de qualquer outro nome que não seja dele próprio, ele me tortura. MAS QUAL É O SEU NOME, AFINAL?
Finalmente eu escrevi, eu tenho tentado escrever que eu pensei em suicidio, mas eu tinha medo do gatilho. Eu tenho medo do gatilho.
Mas sendo franca, eu sei que não irei me matar, eu já disse, sou fraca. Provavelmente vou passar minha vida carregando isso comigo, até que minha saúde corporal me deteriore de vez, e eu possa sorrir escondida, já que o fim esperado aconteceu.
2018, você me bateu muito. eu chorei tanto, eu me arrependi tanto tive tantas noites mau dormidas sonhos estranhos, desnconfianças sem fundamento
Mas também, eu machuquei tantas pessoas
A daniele, a quem eu fui a primeira cicatriz amorosa
O redner, quem eu usei mentalmente pra me saciar
a laura, quem eu abandonei várias vezes
a thaina, quem eu desapareci e deixei de dizer meus olás
minha familia, a quem eu provei ser uma inutil profissionalmente falando
minha mãe, quem me viu deplorável
meu pai, praquem não apresentei um diploma
a minha sobrinha, que foi alvo de algumas das minhas crises
a mai, quem eu prometi amor, sendo que não tenho nem por mim
e á algum Deus, que se existe, posso ter certeza de um exílio
Mas nem tudo foi pregação, tive momentos ótimos, descobertas, umas histórias que não posso compartilhar com ninguém, mas que me fazem rir do quanto eu sou despreparada para a vida.
Posso ser a pessoa mais sem esperança que eu conheço, a mais sem luz própria, que vive na dependencia dos amigos, mas nunca admite porque sempre terá medo de que contem vantagem sobre o coração covarde que esconde dentro do peito, mas felizmente, não tive amargura das outras pessoas esse ano, não me fizeram triste, ninguém me esquartejou. Disso, eu posso dizer que agradeço por ter passado, mas só deve ser pq tirei tempo demais pra me auto sabotar, e não dei chances para outras pessoas, mas ainda sim irei agradecer as pessoas ao meu redor.
Aos sorrisos que dei esse ano, um muito obrigado
As pessoas que me abraçaram, um muito obrigado
aos conselhos, as piadas, as conversas, um muito obrigado
á todas as idas e vindas á minha casa, obrigado.
Quem entendeu minha situação, um muito obrigado
e quem não entendeu, obrigado.
Tive os momentos doidos sim skjdksld aqueles que me renderam boas lembranças, aqueles que tive tanto medo de passar que vomitei de insegurança, esses foram engraçados, pq é o contraste da minha própria alma, o fato de eu ter sido frágil mentalmente esse ano constatou no meu corpo, e nesse ano eu desmaiei e fui ao médico muitas e muitas vezes.
Um brinde á minha independencia responsavel!
Nesse ano que tive 0 necessidade de alguém cuidando de mim, me levando aoS lugares, com certeza, esse foi um belo prefácio de tudo.
Parabéns ás pessoas que tiveram a mim, digo, daquela forma (¬u¬) eu tinha certeza que não me entregaria a ninguém, mas surpreendentemente eu estive em muitos braços.. e colos nesse ano. PORÉM EU NÃO TRANSEI, MAS QUE MERDA NÉ.
PS: participei de uma suruba bocal, e foi literalmente uma experiencia pra levar pra vida (e pra levar para outras festas, e bares, e quartos, quem sabe)
Aye! meu aniversário esse ano, foi bom, na verdade, eu não estava muito bem nele, mas com a bebida, eu tive menos concentração para me auto flagelar, e dancei muito. Obrigado BTS!!
BTS.. é até comico que eu escrevi todo esse texto e não mencionei eles, bem.. lá vai.
Quem imaginaria que Kim namjoon, em suas eras ainda como Rap monster, seria o cara, a mão por qual foi escrita a frase que me fez pensar antes de decidir entre me matar aqui ou ali. Eu nunca, na minha vida, vou deixar de lembrar disso, eu não nasci A.r.m.Y, mas irei morrer sendo uma, e graças a ele(s) não foi este ano que sucumbi á vontade ainda viva, de acabar comigo mesma.
É sério, eu amo vocês, isso nunca vai chegar ao ouvido e nem os olhos de vocês, mas se posso mandar minha energia positiva, espero que vocês estejam aptos a recebe-la. Porque eu fui uma alma salva por vocês, e á vocês serei grata eternamente, aqui ou lá, e assim que minha hora chegar, eu irei feliz, por que tive a quem me inspirar.
Não sou devota a nada, me tornei fria e cética, mas acredito no amor que tira a venda, naquele que te sussurra "hey, está tudo bem agora, pode vir viver!", porque foi por ele que estou aqui. Sete anjos, que nem conhecem a doida aqui desse lado, insistente em chama-los de bebês kskjdsdkl.
Não tenho mais nada para adicionar, porque para falar a verdade, isso não é um desabafo.. haHA! trolei
tive a necessidade de vir dar esse Adeus/olá clichê sabe?
Eu espero que 2019 tire de mim o que mais dói, meu eu crítico. Eu sou boa nas coisas, eu juro que sou, mas nunca irei me ver excelente. Isso precisa parar. Sem me amar, eu não irei amar a mais ninguém, e é isso o que eu quero? viver sozinha, sem mesmo tendo a mim como companhia? Não, provavelmente não. Então saia logo, essa minha parte ruim não é mais bem-vinda.
Agora sim, meu olá/Adeus está feito. Assim para quem ler, esse quem sendo eu curada, ou a eu triste que voltará aqui porque é o único lugar vazio para poder chorar. Se você está lendo isso agora, vamos, respire, pense naquele lugar em que você quer morar, pense na paisagem da cidade a noite, pense em dias nublados com cheiro de chuva e uma oportunidade de se embrenhar entre as cobertas, pense nele, no moço com sorriso celeste, agora no moço com covinhas, agora o moço da risada engraçada, agora no moço com sorrinho estilo gummy, agora no moço que sorri com os olhos, no moço com sorriso retangular, e no moço com dentinhos de coelho. Pense neles, porque á eles somos gratas, eu neste presente-passado, e você no seu presente-futuro.
Clarice Jeniffer de Oliveira Alves, por favor se ame. Se perdoe, se permita errar, quebre corações ao invés do seu. Grite, chore, gaste, escolha. Por favor escolha ficar viva. Eu não tinha esperanças também, lembra? Nós choramos no sofá, por 2 horas seguidas, ficamos desoladas porque tudo em que pensávamos era em qual instrumento usar pra fazer a dor passar, você lembra não é? Mas você está aqui, e eu sou sua versão menor, mas ainda esperançosa de que você está lendo isso, então por favor esteja.
E se não sou eu quem está lendo esse texto, por favor me procure, e se já me achou, não chore por mim, caso eu não esteja sorrindo, ou meus olhos não estejam mais brilhando, é porque eu tive motivos o suficiente para desistir. Eu devo ter feito o melhor por nós, e há muitas coisas das quais eu acho que seria bom explicar, mas deixo para ela, para ela quem está lendo isso agora.
sdkddfkfk minha vida é poética, é quase como se eu também estivesse ansiosa para ler o capítulo dois dessa enooorme fanfic.
é isto, feliz 2019
annyeong!!!
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minhaslinhasdotempo · 3 years
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LINHA DO TEMPO 1
PROFISSÃO.
Claramente se uma mínima mudança é feita em nossa linha temporal, todos os outros eventos também são afetados, eu sou formada em dark e marvel meu bem, com isso dito a cada “e se…” eu ramifico uma nova realidade alternativa, portanto cada um se classifica em uma linha do tempo. Essa introdução serve para explicar que a cada capítulo, teremos um novo eu, ou seja, essa série aqui é antológica.
A segunda observação, é que essas crônicas temporais estão sendo escritas em forma de um diário, para extravasar, ou seja, não esperem um texto limpinho. Vou prezar em contar a história, nem sei se deixarei alguém ler, mas se chegar esse momento fica aqui as observações para entendimento dessa jornada.
A intenção era fazer em ordem cronológica, tentando relembrar minhas primeiras experiências em me transportar para outra existência dentro de mim. Mas decidi seguir pelas que mais me perseguem, as que até hoje eu me pego pensando.
Eu havia acabado de me formar no terceiro colegial e sinceramente, acho que foi a época que menos estudei, era tudo festa, e eu ia colher os resultados nos vestibulares. Pra início de conversa, eu nunca tive na minha cabeça algo claro e decidido sobre o que eu queria fazer da vida, nunca tinha uma resposta na ponta da língua sobre qual profissão eu queria seguir. Me passaram várias, e cada uma tinha um motivo diferente.
Acho que a primeira que eu verbalizei foi “Relações Internacionais” pelo único motivo que eu realmente acreditava, que ela me levaria a lugares internacionais, eu até hoje não sei o que um profissional formado em RI faz.
A segunda foi publicidade e propaganda, eu gostava de mexer no Photoshop e escrever no tumblr (olha só a ironia), e achava que isso significava que eu poderia fazer algo do tipo. Eu não sei porque em algum momento abandonei completamente a ideia de fazer o curso.
E por último, tinha a administração. Essa era porque eu queria ser uma chefe de empresa rica. Empresa do quê? Não sei. Eu só queria ser chefe, e achava que administração era o caminho.
E acreditem se quiser, mas eu fiquei mesmo na administração e relações internacionais. Eu odeio matemática, eu não tinha a mínima noção de geografia, mas decidi que esse era meu futuro. E foi para esses cursos que prestei vestibular. Cheguei na segunda fase da USP para ADM e na segunda da UNESP para RI. Acabei não entrando em nenhuma, chorei muito. O maior desespero depois de sair do querido terceirão é entrar na faculdade, eu além de não ter passado em nenhuma, estava ainda meio sem rumo do que faria.
Decidi fazer um cursinho, ainda mais que alguns colegas de sala também iriam fazer, meu enorme apego as coisas me deixou até feliz, minha vida não ia mudar tanto afinal de contas, por enquanto. Primeiro dia de aula, professor pergunta aluno por aluno “e aí qual curso você quer fazer?!”. Pela primeira vez com uma grande sinceridade respondi “não sei ainda”. Passando pelas outras pessoas tínhamos, medicina, direito, odonto, jornalismo, cinema. Espera aí, cinema?! Não me controlei e virei a cara surpresa para o cara que tinha dito isso. Passamos por mais alunos, novamente, direito, medicina, cinema. OUTRO?! Sim, meus amigos, em uma cidade do interior havia dois meninos que estavam em um cursinho para entrar em uma faculdade de cinema! Eu me lembro dos professores até acharem engraçado, porque além de ser fora do comum, o quão difícil seria passar em cinema pra você estar em um cursinho? Eu sinceramente nunca havia pensado no curso de cinema, por isso nem havia imaginado a existência disso no Brasil. Tinha consciência da NY film academy e afins, mas achei que era só no exterior que tinha essa possibilidade. Confesso que na hora que ouvi a palavra cinema sair da boca daqueles dois um deslumbre da minha vida toda passou pela minha cabeça. Eu era conhecida como a garota dos filmes e das séries, minha essência era feita de filmes, o que eu mais amava fazer na vida, além de ouvir música, era assistir filmes. Meu pai antes de eu nascer trabalhava em uma locadora, que se tornou meu playground, era regra todo fim de semana ir buscar um filme, um tempo depois ele conseguiu um esquema de divulgação do cinema da cidade onde por anos eu ganhei ingressos, eu vivia lá e ainda levava minhas amigas, eu era a maior contrabandista de ingresso grátis de cinema. No início da era torrent, eu era a única que sabia baixar os filmes e séries, todo mundo vinha me pedir. As pessoas sabiam quem eu era por conta disso, eu fiz amizades na base da cinefilia adolescente que eu sempre tive. E nunca me passou na cabeça fazer cinema?! Pra ser bem sincera eu me lembro de imaginar envolvida com filmes, mas era como atriz, sim, eu me via atuando, mas obviamente que quando eu amadureci percebi que era só minha vontade de estar dentro do filme. E outra, como eu, a menina conhecida por ser tímida iria falar “então, eu quero ser atriz.” Iam rir da minha cara. Mas enfim, onde eu quero chegar, foi assim que o curso de cinema apareceu na minha vida. Em uma aleatoriedade total. A história de como eu parei lá, é outra linha tempo. Nessa aqui vamos voltar para o evento nexus do “e se…”.
Mesmo depois de decidir finalmente em cursar cinema, o que aconteceu foi que demorei muito pra pensar e investir nisso. Então eu acabei prestando apenas uma faculdade para esse curso, na FAAP. Eu até passei, assim como os outros dois meninos da minha sala do cursinho, um deles foi. Eu e o outro não tínhamos poder aquisitivo para tal façanha. E no final acabei “perdendo” um ano inteiro. Desesperada em passar mais um ano nessa angústia de vestibulares decidi cursar administração mesmo, na faculdade particular da minha cidade, sabia que era fácil entrar, pra vocês terem noção o vestibular já havia passado, porém me deram a chance de fazer uma redação apenas e passei. Uma amiga também iria fazer o curso, eu já estava decidida, iria ficar ali mesmo. Cheguei a levar meus documentos e pegar meu papel de matrícula, pra ser sincera eu nem estava triste, estava aliviada em estar finalmente entrando em uma faculdade e era um lugar que eu já conhecia.
Em um surto de consciência minha mãe me impediu “não é isso que você quer, tenta mais um ano, não tem problema”. Eu até hoje não sei o que motivou ela a fazer isso. Primeiro porque ela mesma que me ajudou entrar na faculdade de administração e eu nunca demonstrei estar arrependida ou coisa do tipo, acho que o instinto de mãe gritou aí. Eu nunca contei pra ela mas essa foi uma das cenas mais marcantes da minha vida, eu agradeço todo dia por ela ter feito isso, e um dia quero e pretendo por em palavra o quão importante pra mim foi o que ela fez.
Mas é aqui que apresento a vocês a primeira ramificação da minha linha do tempo. “E se…”, a escolha de ficar em minha cidade e cursar administração ia além de apenas se ver livre da obrigação de cursar uma faculdade. Eu sempre soube que no fundo tinha um motivo maior, um que eu não queria admitir.
Então aqui, eu estou, na faculdade de administração, morando na cidade que vivi quase minha vida inteira, vendo os mesmos rostos que já conheço. Finalmente em uma faculdade, um certo alívio me preenche. Primeiro dia de aula, mando uma mensagem pra Geovana (os nomes serão alterados para efeitos de mistério). “Vamos juntas pelo amor de Deus”. Ela nem sabe mas eu passo o dia todo procurando um rosto em particular, alguém que mexe comigo já faz um tempo, e não nego que a ideia de apenas ver ele, já me agrada. Choro por dentro lendo a grade, lotada de matemática, eu odeio matemática. Finalmente encontro quem eu tava procurando. “Você assistiu o episódio de ontem?”, “Óbvio”. A base das nossas conversas, sempre começava assim. Será que ele vai na festa hoje? Sim ele ia, foi o que respondeu quando eu perguntei.
Parece que ainda estou no ensino médio, a maioria dessas caras eu já conheço. Permaneço como sempre fiquei em festas com esse povo, escondida na conversa de alguém, só esperando ele aparecer. E ele aparece. Com uma menina, óbvio. Começo a imaginar se vão ser anos disso ou eu finalmente vou superar esse menino?
Continuei na academia, firme e forte, dei uma bela emagrecida. Sai com minhas amigas do ensino médio. Meu pai ainda trabalha em São Paulo, volta todo fim de semana, ele está claramente exausto dessa vida. Frequentei várias festas de repúblicas. Minha vida não mudou muito do que era. Chegaram as finais, sofri com as provas, me matei de estudar cálculo e os caralho a quatro. Finalmente passei em tudo sem dp, foi um grande milagre. Eu precisava beber.
A rua tava cheia, porque é assim que funciona os bares em cidade de interior né?! Na rua! Eu estava altíssima, tinha decidido beber de verdade. Comemorando o fim do semestre. “Tá louca já em doida?!” Foi o que escutei da voz que reconhecia em um milhão de vozes. “Cala a boca.” Respondi rindo. Ele me pergunta se passei em tudo, afirmo com uma comemoração ridícula em forma de algo que não pode ser chamado de dança, ele ri da minha cara. Devolvo a pergunta e ele diz que pegou algumas dps. Chamo ele de burro, nosso tratamento habitual, agora ele manda eu calar a boca. Eu fico encarando aquela cara perfeita dele, e mesmo me tremendo toda, a bebida me ajuda perguntar “Por que não?! Por que você não quer ficar comigo?! Eu sou tão feia assim?!” Ele claramente fica desconfortável, “Achei que a gente tinha combinado em ser amigos”. “Então descombina, eu não quero mais ser sua amiga.” O olho se enchendo de lágrima sempre é a minha deixa pra sair de perto. Lembro de todo o texto em que eu me declarava pra ele, o quanto eu tremia e chorava quando enviei, e o quanto despedaçada eu fiquei em receber um “eu te adoro, mas como amiga”. E o quanto a gente nunca mais falou no assunto e só voltamos a conversar novamente, como se nada tivesse acontecido, porque eu gostava demais dele pra cortar os laços. Percebi que ele me seguiu e quando estava afastada do bar sentei no meio fio. “Eu não sei o que te falar.” Ele disse após sentar do meu lado. “Eu de verdade ainda quero sua amizade.” Eu permaneci em silêncio. Depois de um tempo ele perguntou se eu queria dar uma volta, como se ele não soubesse que a resposta iria ser sim. Entrei no carro com ele.
No carro dele o silêncio constrangedor só não continua porque a música está altíssima. A gente só da voltas pela cidade, o rolê básico do interior. E passamos pelos mesmos lugares, pelas mesmas pessoas, pelas mesmas ruas. Olho pra ele, sem que ele me veja o encarando, e lembro que eu a gente se conhece há mais de 10 anos, e que tudo que eu vejo, na verdade eu revejo. Não tem nada de novo. E nem minha vida, mesmo depois de sair do ensino médio e finalmente achar que a faculdade iria mudar alguma coisa. Até que eu abaixo o som e pergunto “posso te contar uma história?!” ele parece meio receoso mas acena um sim com a cabeça.
“Ano passado, no último amigo secreto de Páscoa, eu que escrevi o nome de todo mundo na sala, como sempre você tava me enchendo o saco, o nosso normal. Lembro que todo mundo sorteou e fomos marcar a data da revelação. Quando chegamos em um consenso você disse que não podia naquele horário, que tinha o inglês, eu lembro de mandar um sincero “foda-se, você não precisa ir, é só dar o ovo depois”, mas você insistiu. E a gente ficou nisso durante toda a semana, você sempre falando que não podia no horário que era pra mudar, e eu falando que você não precisava ir, era uma mistura de zoeira e na verdade também não, eu realmente achava o horário bom e não queria mudar. Eu sei que você insistiu tanto em ir, que no final das contas ficou decidido que a gente começaria uns 15 minutos antes só pra você ser o primeiro e depois ir embora. Eu lembro de você chegar no dia com o ovo de Páscoa no saco de supermercado e eu já zoei você aí, “nossa faz o maior auê pra vir e acabou de comprar o ovo” você deve ter me xingado de costume. Sentamos na mesa do barzinho e você foi o primeiro, “a minha amiga secreta não era nem pra tá viva, porque eu quis matar ela a semana inteira” você falou rindo. E foi aí que eu percebi que a pessoa que você tinha tirado era eu. Eu nunca fiquei tão surpresa na minha vida. Eu travei. Eu ser a sua amiga secreta não passou pela minha cabeça nem por um milésimo de segundo. E você insistir tanto pra estar lá, apesar é claro da piada infame na revelação, mostrou pra mim que você estava feliz em ter me tirado. Eu sempre busquei uma aprovação que você gostava de mim, e eu digo isso no sentido de amizade mesmo. E mesmo você sendo, provavelmente a pessoa que eu mais conversava por mensagem na vida, pessoalmente eu nunca senti a mesma intensidade. E aquele dia eu senti. Se eu pudesse escolher os momentos que irão passar no final da minha vida no filminho, esse seria um deles, pelo sentimento de pura felicidade e surpresa que eu tive. O que eu quero dizer com isso é que, eu quero sim continuar sendo sua amiga. Eu amo ser sua amiga. Ok?!” Omiti a parte que foi esse dia também que me fez perceber que eu estava apaixonada por ele.
Ele nunca foi muito de palavras. Assim como eu, nós nos comunicávamos melhor na escrita. Mas aquele sorriso, aquele sorriso que até hoje eu considero um dos mais bonitos de todos, ele não esconde nada. Os olhos marejados também não. E ele me disso tudo, mesmo só com um “ok.” Pela primeira vez eu me senti livre. Pela primeira vez eu conseguia admitir que ficar no interior fazendo administração era só uma fachada, o motivo real tinha um rosto, lindo por sinal. Um rosto que estava presente em mais de metade da minha vida. Mas que já estava na hora de procurar algo novo.
No outro dia comecei a procurar por faculdades de cinema. Porque há alguns destinos que a gente não foge, nem em outras linhas do tempo.
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deepsixfanfic · 6 years
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Perguntas para o(a) autor(a)!!
Me mandaram essa ideia pela ask e eu achei uma boa fazer!! Se qualquer outro autor de fanfic quiser usar essas perguntas, fiquem a vontade. Isso é um jeito pra vocês saberem mais sobre a minha opinião na minha história, já que geralmente só os personagens respondem as perguntas hehehe
Sobre os ships da fanfic Deep Six: 
Qual é o seu OTP atual na sua história? Eu diria que é o ship Kevin e Kate, mas como eu já sei as coisas que vão rolar na fic, meu OTP favorito da VIDA só vai rolar na Terceira Temporada. Quando for a hora, vou falar quem são :3
E o seu OT3? Damian, Yuki e Tony kkkkk nunca quis fazer um triângulo amoroso, mas amo a interação dos três e quero fazer mais deles juntos. Detesto drama, então não se preocupem que não vai rolar muito entre eles.  
Tem algum ship que não goste? Cara, eu odeio o ship Alex e Melissa, e olha que até ameacei colocar eles como casal no começo. Na real, se eles ficassem juntos, eu detestaria. 
Qual é o seu BroTP? SCOTT E APOLO!!!! Eu quero tanto mostrar mais da amizade dos dois porque, na minha cabeça, eles são muito amigos e eu amooo isso. 
Existe algum ship dark que você ame?  Zeus e Melody!! Eu adoro a ideia deles dois juntos, mas seria um casal tão dark que eu acho que não agradaria muita gente. Dois canibais juntos não pode dar certo.
Ships populares na sua fic que você não curte? Scott e Grace, Apolo e Kate. Nunca consegui ver esses casais juntos, mas alguns leitores adoram eles >.<
Quem foi seu primeiro casal favorito? E eles ainda são seus favoritos?  Melissa e Apolo eram meu casal favorito. Hoje em dia eles perderam o posto pra Kate e Kevin.
Existe algum casal que você gostaria de fazer, mas não sente que seria certo? Já pensei em fazer Melissa e Kevin, só que a ideia me pareceu errada depois que eu comecei a desenvolver os personagens. No começo, eles iriam terminar juntos, mas mudei de ideia depois de ver como o relacionamento deles era melhor como amizade.
Um ship que você se surpreendeu ao gostar? Tony e Yuki. Nossa, eu nunca pensei na vida que shipparia eles, e agora shippo muito. Culpa dos leitores, que me fizeram imaginar e escrever cenas e agora eu shippo que nem doida, obrigada kkkkk.
Sobre o(a) autor(a):
Qual foi a primeira fanfic que você escreveu? Eu era adolescente e foi uma fanfic sobre o Superman e a Wonder Woman (que por acaso não shippo mais). Foi bem meh e tava cheia de erros, foi um começo meio vergonhoso lol.
Há algo que você se arrepende de ter escrito? Acho que o começo de DS poderia ter sido melhor, mas não chego a me arrepender de ter escrito daquela forma, só acho que podia ter feito melhor.
Cite uma fic que você tenha escrito e explique por que gosta dela.  Eu escrevi uma fic chamada Amor Soviético, sobre o casal WinterWidow da Marvel. Eu amo essa fic em especial porque foi a primeira que concluí de verdade, tive a chance de melhorar muito em termos de escrita e criação de enredo com ela. Também gostei muito do feedback que recebi, meus leitores eram uns amores que me ajudavam muito!!
Como você cria seus títulos de fanfic? Da forma mais aleatória possível, usando nomes de músicas que estou ouvindo no momento!! Juro, eu nunca penso muito antes de escolher, e me arrependo profundamente depois de um tempo. Deep Six, por exemplo, é um nome diferente dos mais comuns em histórias de heróis, mas eu teria escolhido um muito melhor se fosse hoje em dia. 
Você tem um leitor beta?  Nop, eu mesma beto minhas histórias. Eu até gostaria de betar algum escritor, só não sei se teria tempo para fazer isso com frequência. 
O que te inspira a escrever? Músicas, filmes, livros, quadrinhos, séries... Eu sou uma pessoa criativa, então sempre que vejo algo criativo, minha cabeça funciona a mil por hora até eu ter um começo, meio e fim pra uma ideia. As que mais gosto se tornam minhas fics :P
Qual foi a melhor coisa que alguém já disse sobre sua escrita?  “[...]A autora escreve muito bem, dosando a ação, o romance e a comédia na medida certa, sempre te prende de uma forma que você precisa ler o capítulo seguinte para poder sobreviver.” - Isso tava na primeira recomendação que recebi e eu chorei lendo kkkkk. 
Você ouve música quando escreve? Em caso afirmativo, qual banda ou gênero musical você ouve? Sim, eu ouço muito trilhas sonoras de filmes de ação. No momento estou viciada na trilha sonora de Rei Arthur: A Lenda da Espada, escrevo quase todas as cenas de ação ouvindo ela. Quando quero escrever algo mais tranquilo, geralmente escuto Linkin Park.
Qual é a contagem de palavras em sua fanfic mais longa? 133.821 palavras, Deep Six ¯\_(ツ)_/¯
Você escreve contos? Se sim, o que você normalmente escreve? Escrevo!! Na maioria das vezes elas são sobre DS, porque tenho milhares de ideias pra essa história. As vezes escrevo Universos Alternativos com os meus personagens (que talvez algum dia poste aqui), outras escrevo cenas de casais que ainda vão rolar. Se estiverem interessados que eu escreva sobre algum tema com eles, podem falar!!
 Qual é o seu gênero favorito para escrever?  AÇÃO!!!! Eu gosto de romances também, mas ação é minha paixão. Aventura também, e terror, mas as minhas de terror são pesadas demais e eu tenho medo de publicar u.u
Primeira pessoa ou terceira pessoa - como você escreve e por quê? Terceira pessoa, sempre. Tenho um bloqueio ferrado para escrever em primeira pessoa, acho que porque gosto de ser a narradora vendo a situação de fora, e não como a personagem passando por ela. Eu curto ler em primeira pessoa, tho ~(˘▾˘~)
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desallinho · 4 years
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breathe in the air.
segunda, 08 de junho.
hoje, o universo fez de tudo para eu não conseguir estudar, mesmo com todo o meu esforço e preparação mental para fazer isso voltar a acontecer. levantei cedo até, comparado com os outros dias que acordava 11h. arrumei meu quarto, tomei café, banho e coloquei meias nos pés. ontem a noite me machuquei mais uma vez.
fiz um exercício da cadeira de corpo e moda e fui fazer a lentilha pra almoçar. esses dias to meio abusada de feijão. enfim, preparei-a e refoguei vagem -um descoberto dessa semana que amei e vou começar a incluir na alimentação. engraçado pensar como eu descubro as coisas tardiamente _aqui deixo um p.s. porque não é tarde, mas sim no meu tempo_ e experimentar essas coisas que sempre neguei é algo emocionante, meio como uma criança quando descobre uma palavra nova e usa apenas aquela. quero registrar um pouco desse meu caminho na alimentação porque é fácil de esquecer.
almocei e tava feliz. o cão atentou meu irmão e tudo se torna motivo pra briga. eu tento colocar o fone e uma música alta mas eu não quero deixar minha mãe sozinha nessa. sinto que é tipo uma solidariedade, sei lá. resolvi ficar na minha e estudar. entreguei a atividade e comecei a ler um texto -quase impossível pq minha mãe falava alto e eu não conseguia me concentrar. mais tarde, minha psicóloga ligou pra mainha e a curiosidade falou mais alto. sim, fiquei escutando a conversa dela -o que não é muito difícil já que ela grita.
não tava conseguindo me concentrar de forma alguma, nem ler texto nem assistir videoaula. recebi a notícia que o reitor disse que por esse ano não vamos mais ter aulas presenciais. tentei me fazer de doida pros meus pensamentos mas eles se materializam em forma de ansiedade. passar mais 8 meses morando em cajazeiras? atrasar a vida acadêmica em 1 ano? atrasar possível estágio e trabalho? passar quase um ano longe do meu apartamento? caralho, corongavirus morre ai pufavo. sério, a cada dia que passa cai mais enxurradas dos efeitos pós-corona e isso me deixa um pouco transtornada. eu sou virginiana, eu preciso ter o controle sobre as coisas.
desisti de estudar por hoje e fui ler. desisti de ler e vim escrever. algumas coisas aconteceram essa semana. por exemplo, terminei minha relação com pedro -mas não tão simples assim. sonhei, do sábado para domingo, que contava que gostava dele e ele reagiu do tipo hm fodase. acordei com raiva dele e esse sonho foi tipo inception: um sonho dentro do outro. eu tenho alguns traumas dos meus sonhos -que por mais que gabi diga que é normal-, porque eles são, em sua maioria, bem freudianos: o id trazendo a superfície as coisas mais profundas dentro de mim. 
comecei a pensar no que aquilo significava e fui sincera com virna, cheguei a conclusão e aceitei que gostava dele. e aí comentei com ele que a gente precisava terminar porque eu tava começando a gostar dele. ele reagiu bem ok. eu não queria terminar porque isso implicaria em estar sozinha e sem receber o afeto que ele me dava. eu queria adiar essa decisão mas não podia mais. isso seria só me machucar mais ainda. conversa vai, conversa vem, chorei um pouco, como se eu tivesse terminado um namoro. para virna, essa tristeza vinha porque eu estava perdendo uma amizade forte e isso fez sentido pra mim. a gente conversa sobre tudo, tudo mesmo com um plus de que ele é carinhoso comigo -muito mais do que eu sou com ele. falei isso e que nem sabia porque tava chorando já que, na minha concepção, um namoro entre a gente seria bastante conflituoso pra mim. ele pediu detalhes sobre isso e fiquei incomodada. 
conversa vai, conversa vem e chegamos a conclusão de que vamos continuar sendo migos do que somos -eu duvido que isso irá durá bastante tempo. quando pensei em terminar, isso obviamente implicaria em dar um tempo de nossas conversas também, entretanto ele achou que continuaríamos a ser o que somos e aí chegamos ao relacionamento mais complicado da minha vida: estamos conversando como conversávamos antes só que sem a parte das brincadeiras sexuais (eu acho) _brincadeiras pq sexo não tava acontecendo já há meses né_ e aí não sei mais. na minha cabeça nada mudou mas tirou um sentimento de peso de cima de mim, sabe? ler e escrever sobre isso me traz um pensamento de e vamos de se fuder. não contei a virna o desfecho da história, não quero contar a ninguém e não sei se pretendo contar amanhã a gabi pois acredito que ela não vai entender nada e vai me trazer mais questionamentos que, no momento, não serão saudáveis. vou deixar isso rolar um pouco e entender/ descobrir os sentimentos. se não funcionar, eu termino de uma vez.
como falei mais cedo, me machuquei ontem a noite enquanto conversava com virna. eu fico arrancando a pele grossa e os calos dos pés até sangrar e eu não conseguir nem andar. gabi diz que isso é ansiedade e que eu tenho que pensar outros métodos de ocupar minhas mãos pra parar com isso. não é tão fácil quanto parece. da última vez que fiz isso -e foi a maior de todas- mainha viu os machucados e surtou. perguntou se eu tava me mutilando e disse que não era pra eu fazer isso, tinha perigo de dar uma infecção. nesses dois dias, ela ficou preocupada comigo e me deu uma atenção maior. disse que eu era um bebê que precisava de cuidados. silenciei. 
voltar a fazer isso me fez pensar algumas coisas: queria que ela visse ou eu me machucando ou os machucados, que me percebesse sabe? eu, finalmente, entendi os adolescentes mimados de novela que fazem coisas ruins/ burradas pra chamar a atenção dos pais. eu quis continuar fazendo isso pra chamar a atenção dela. eu tinha me sentido filha e criança, que a mãe tá ali pra ajudar e orientar e não como essa relação que a gente tem hoje: eu sendo uma adulta que consegue se virar, apesar de precisar do dinheiro dela.
ok, vamos para o outro plot twist da minha vida_como se o de pedro não fosse o suficiente_: to tendo uma relação com a família do meu pai (irmãos e madrasta) e nem em sonhos mais loucos eu imaginaria que isso poderia acontecer. minha relação com meu pai ficou mais conturbada ainda esses últimos 3 anos visto que eu moro fora e ele começou a ter vários problemas que limitam o movimento dele. isso mudou nessa quarentena, o qual mesmo com 74 anos de idade -sendo hipertenso, diabético e usando um aparelho no coração-, decidiu que andaria mais e visitaria a gente aqui em casa também. a primeira vez, mainha o expulsou mas depois que eu cheguei aqui ela cedeu às visitas dela -ela sabe que eu sou sensível e tenho muita mágoa dessa relação. enfim, no dia 28 ele ligou para mainha dizendo que viria pegar meu irmão e eu para almoçar com ele. mainha não esperava que eu fosse de boa, então pediu que eu fizesse isso por ela -mesmo sem esse drama todo, eu iria.
quando eu era mais nova, era muito próxima dos meus irmãos e da minha madastra e vivia na casa deles, isso comprovado pelas nossas fotos. era tão próxima que chamava minha madrasta de mãe e aí fui crescendo um pouco e me magooei com alguns comportamentos dela e me afastei. assim ficou e em raros eventos, a gente se via. morando fora, isso piorou. mudei, amadureci e decidi que era hora de trabalhar essa relação na terapia, só que isso foi impossibilitado pela pandemia. então, nesse belo dia fui com meu irmão para lá -engraçado que até coloquei o carro dentro da garagem- e passamos uma parte do dia como uma família em um comercial de margarina. cheguei em casa me sentindo renovada: foi um dia bom em que vivi momentos felizes com outra parte da família. no sábado, hanrieth mandou até bolo pra gente. fiquei feliz, isso foi de imensa consideração: compartilhar comida é meio que compartilhar afeto, né? a gente tem uma relação estranha com a comida, não é só necessidade fisiológica mas também é simbólica _união, talvez?
quando menos espero, sábado a noite painho liga chamando a gente para um tal de chá de revelação. fernanda, minha irmã mais velha, está grávida do segundo baby. eu disse a mainha que não queria ir, tava com preguiça de tomar banho. depois, meu pai ligou dizendo que hanrieth tava pedindo pra eu ir, que ia ser algo mais íntimo. com a madrasta chamando, eu fui e ainda por cima, quando cheguei lá, dei um abraço nela. fazia uns 3-4 anos que não via fernanda e aí quando a gente se abraçou, ela chorou um pouco. fernanda é especial, sempre senti o amor e o carinho dela pela gente, mesmo sendo distante. foi engraçado participar de um chá de revelação e tive que descansar a militante que havia dentro de mim, mas foi um momento especial com minha família.
no outro dia, painho já tinha chamado a gente para almoçar lá porque era uma comemoração do aniversário de nanda. aí a gente seguiu o combinado e fomos. sim, ignorei todas as regras de isolamento social. eram oportunidades únicas e não podia deixar isso passar. será que as coisas vão ser diferentes daqui em diante ou é só um surto de quarentena? pude conhecer e conversar com a família do marido de nanda e voltei com energias recarregadas. assisti a live de tom zé, oh homi pra eu amar, ele cantou até curiosidade.
minha madrinha tá com câncer na tireóide, não sei muito bem o que isso significa. tô pensando em deixar meu cabelo crescer um pouco porque preguiça de aparar. o tempo tá passando tão rápido nessa quarentena. hoje senti saudade da correria que foi o segundo semestre de 2019. quero aquelas sensações de novo. acho que funciono melhor na correria do que indo devagar, como decidi fazer esse semestre, mesmo sabendo que a ansiedade de achar que não vai dar tempo me faça mal. quem sabe depois eu faça um texto falando dessa relação da noção de tempo pré e pós-pandemia. aprendi muita coisa. hoje tirei o dia pra escutar pink floyd. foda.
xau xixa, até mais.
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sathurzo · 4 years
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SOBRE ISOLAMENTO E ESSE CAOS DE MERDA
Eu vou contar uma história, e eu vou contá-la do meu ponto de vista bem pessoal mesmo, vou falar aqui coisas que estou sentindo, vendo, descobrindo, aprendendo, coisas que estão me deixando doidinha, como eu vejo como tudo isso vai afetar as pessoas e suas relações, muito spoiler. Talvez isso me ajude a colocar as coisas mais em ordem dentro da cachola. De um dia pro outro, quase que instantaneamente, as coisas mudaram, e eu não digo coisas no sentido de sei lá, eu deixei de falar com um amigo meu porque a gente discutiu por um problema de dois anos atrás e do nada a gente ficou com ódio um do outro, não, tudo mudou. As pessoas começaram a ficar encarceradas dentro de casa sem ter outra saída, se elas saíssem corriam um risco forte de serem contaminadas por um vírus que se alastrou por tudo quanto é canto do mundo, doidera. Quanto mais os dias passavam, as redes sociais eram bombardeadas por memes, notícias por cima de notícias, casos graves, mais memes, coisas engraçadas, histórias de superação, dicas do que fazer em casa nesse período de isolamento ou quarentena, relatos de como x pessoa estava lidando com sua nova rotina etc. O mundo virou de cabeça para baixo com a contaminação desse vírus que pegou todo mundo de "surpresa". Dia 16 de março de 2020 eu estava na UFRN, voltando da aula de desenho em computador, indo pro RU após a notícia de que as aulas na universidade seriam canceladas por tempo indeterminado. Eu acho que na hora eu não digeri as informações por completo, foram sendo mastigadas bem devagar. Mas enfim, aqui já tinha dado início a um caos que na verdade mal tava começando. E como eu disse, a ficha em mim ainda não tinha caído, do quão séria a situ  toda era, em quanto tempo as pessoas ainda iriam ficar dentro de casa em quarentena tendo que lidar com uma nova realidade de rotina, de pensamentos, realidade de ter que lidar com tudo, com pessoas, sentimentos, emoções. E sair na rua começou a se tornar uma missão, missão em dobro mais do que era antes pra algumas pessoas. Missão porque em meio a toda essa pandemia, ainda existem pessoas que precisam enfrentar tudo pra poder conseguir se manter vivo, e eu digo literalmente vivo mesmo. As pessoas começam a ter que se adaptar pra conseguir se manter sã a medida que os dias se passam. As relações com tudo ao nosso redor tem uma quebra ABRUPTA e muita gente não sabe lidar com ela. E falar de relações na quarentena é uma coisa muito delicada, porque eu mesma nem sei direito como organizar tudo na minha cabeça pra poder começar a falar, porque eu continuo todos os dias pensando e fazendo mapas pra conseguir deixar tudo claro pra arrumar melhores "soluções pra saber lidar". Porque assim, ja ta todo mundo meio ferrado ate aqui, sejam as pessoas que precisam sair pra trabalhar pra poder pôr comida em casa, sejam as pessoas que estão em casa com a cabeça lotada de coisa sem saber lidar com nada: com as pessoas, com elas mesmas, com seu trabalho, com sua arte, com sua própria solidão. Eu não sei se existe fórmula pra saber enfrentar "bem"  a quarentena e o peso de estar em um ambiento fechado toda hora (mas ainda lembrando que eu to falando do meu ponto de vista e vivência de pessoa que está vivendo a quarentena mesmo, dentro de casa, saindo só quando necessário, porque a gente sabe que essa realidade não é de maioria), sem poder ter um dia normal, uma conversa de boa, ver o sol, ir no mercado, voltar pra casa e comer um biscoito sem precisar lavar o saco, ir no bar, sair pra pensar nas merda na praia ou dar uma corrida, olhar os amigos. Tem dias que o tumulto na cabeça não para, tem dias que parece que to sabendo viver isso com sei lá, total sanidade, mas tem dias que é peso, a gente desaba, a gente chora, a gente revira um monte de coisa desnecessária de tempos que você nem lembrava mais existir. E com tanto pensamento armazenado e vindo à tona e com um tempo de sobra, a pessoa fica doidinha mesmo. E tudo isso em meio a um caos que a gente não tem ideia de quando vai terminar mas a gente tem plena certeza que vai demorar. E eu fico pensando nesse cenário em que tudo isso chegou, em como esse período vai afetar todo mundo a ver o outro e a si de outro jeito, quando tudo acabar. É claro que possa ser que volte tudo a ser da mesma forma, que vai ter gente que vai cagar pra tudo e não vai levar um mínimo de aprendizado. Mas sei lá, é o universo falando com a gente, né, e é a gente falando com a gente também. Porque tipo, tem muita coisa ruim acontecendo, e eu só queria poder ver todos os meus amigos e só ficar olhando pra eles e sentindo eles pertinho de mim, carne com carne, é muita merda e é bem mais difícil pra algumas pessoas do que pra outras, viu. Mas tem o lance do aprendizado que também é e pode ser real. Como eu disse, num sei nenhuma fórmula e nem sou de ficar dando um monte de dicas do que fazer na quarentena, mas cada um sabe o que faz cada um bem. Eu tento trazer todas essas coisas de bom que me deixam completa pra poder aprender mais sobre mim e sobre as pessoas ao meu redor. E agora a gente não tem muita escolha, é nós e nós. Lidar consigo mesmo toda hora pode ser bem ruizinho às vezes, mas também é exatamente esse ruinzinho que faz a gente aprender muita coisa. Ninguém aprende nada sem levar um monte de pisão. Eu choro, eu escrevo, eu acordo no meio da madrugada com crise, eu fico lembrando de traumas da infância, eu rio sozinha, eu falo sozinha, eu danço, eu canto, eu procuro novas coisas pra me preencher. Eu nunca fiz terapia, a única vez que fui numa psicóloga, não consegui falar quase nada além do meu nome, não tive ajuda profissional, na adolescência, nem minha mãe nem meu pai chegavam pra mim explicando como as coisas são e funcionam, sem saberem responder minhas perguntas sobre as coisas que eu pensava do mundo e não entendia. Eu fui aprendendo com o que eu via acontecer, com a ajuda de muita gente que nem sabiam que estavam me ajudando. E nessa quarentena eu pude perceber ainda mais algo que eu ja vinha percebendo no último ano. Essa coisa de sentimento e lidar com as emoções é um lance bem complicado que deixa todo mundo doido, mas eu venho tentando saber lidar com isso de uma forma menos dolorosa e isso tem me ajudado nessa angústia que a pandemia tem criado. O R D E N A R. Eu sempre tive essa coisa impulsiva dentro de mim, com comida, com falas, com sentimento, com expressões, na minha arte, na forma de ouvir, com as emoções, com amigos, com o amor, com crush, com muita coisa mesmo, cair de cabeça, 8 ou 80. Isso pode ser muito bom sim mas tem vezes que caga tudo de uma forma bad. E eu continuo fazendo tudo isso kkkkkk. Mas quando eu aprendi a ordenar tudo na minha cabeça antes de formular conclusões sobre determinada coisa, eu senti que as coisas começaram a tomar uma leveza boa. A culpa e o aperreio ainda continuavam/continuam ali, de certa maneira, mas quando a gente sabe com o que ta lidando, com aquele problema, quando eu sei no que eu preciso melhorar, no que eu to errando, quando eu sei que aquele sentimento vai permanecer e eu não posso fazer absolutamente nada pra mudar, a cabeça começa a ficar menos pesada. E o problema ainda vai continuar ali, sabe, a angústia, mas quando eu olho pra eles, encaro e sei alguns caminhos, é bem mais fácil seguir o resto da estrada, mesmo com um montão de espinhos machucando os pés. É tipo quando a gente tem uma conversa pesada com um amigo muito querido, ele te joga várias na cara, você joga na dele, os dois choram muito, respiram, acabam a conversa, ficam mal, saem da sala e vai cada um pro canto sem querer se ver. No outro dia, os dois entendem que aquela conversa foi necessária mesmo que dolorosa, porque vocês dois são amigos, e numa amizade, é preciso ter sinceridade mesmo que ela doa. É como lidar com nós mesmo também, só que é uma conversa de si para si, seja de si criança para si adolescente/jovem/adulto/, ou de si jovem para si jovem, enfim etc., pode doer muito e tal, mas ela é necessária, porque é você, e você precisa ser sincero com si, antes de qualquer coisa, sempre, cuidar de si. E eu venho aprendendo isso, claro que às vezes é foda, que eu desabo forte, vem tudo de uma vez, tudo que é problema, e é foda, mas acontece. Mas é preciso olhar pros arranhões pra ter cicatrizes fortes. To aprendendo, eu escrevo essas coisas aqui, mas às vezes esqueço de fazer aquilo que escrevo, por isso eu escrevo, que é pra poder voltar aqui. Provavelmente ainda vou escrever mais coisa sobre essa pandemia que tá mexendo com todo mundo de uma forma doida, mas por enquanto, é isso que me saiu. Ficar em casa, lavar as mãos e tentar ficar de boa com tudo isso.
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Quem é Camila? Ela é uma mulher com jeito de menina, que aprendeu a ser forte, e vence barreiras por pura teimosia, se ela sofre faz poesia, não diga que ela não pode fazer algo por que é ai que ela se esforça pra te mostrar que ela capaz sim. Ela tem um coração moderno a moda antiga, sonhadora que quando resolve imaginar perde horas e horas do seu dia imaginando levando uma vida melhor do que leva hoje. Que não precisa usar decotes para cativar as pessoas por que ela tem uma simpatia que encanta quem está ao seu redor, o sorriso lindo estampado em seu rosto e o brilho no olhar ajuda muito também, um de seus maiores sonhos é viver um lindo romance como sempre viu em filmes, namorar, noiva, casar e se entregar de corpo e alma para um único homem, ter uma casinha no campo cercada da natureza, plantar seu próprio alimento e criar alguns animais de estimação, com um parquinho no fundo da casa para ver seus banguelinhos brincando da janela da cozinha, com um sorriso no rosto orgulhosa de ter conquistado o que sempre sonho e melhor ainda com o homem maravilhoso que ela entrego o seu coração, Quem lhe deu toda essa ousadia quem desperta nela tanta alegria, não é o príncipe de cavalo manco, foi aquele Rei do cavalo branco, esse é o segredo dessa menina. Quando ela decide acreditar ela é forte e sabe sonhar imperfeita princesa feita de realeza, que em sua história escolheu lutar. Quando eu era pequena, eu era meio doida. eu imaginava que quando eu fechava os olhos as pessoas em volta desaparecia elas só tava lá quando eu podia vê-las era como se a vida fosse um jogo e eu fosse a heroína da história e quando eu morresse tudo ia desaparecer o mundo inteiro iria desaparecer. Quando eu era pequena eu pedia para Deus me dar os super poderes da jean grey do desenho X-Men: Evolution, já que eu não podia andar eu queria poder voar e fazer diversas coisas. Imaginava que seria sensacional voar, um sonho que trago comigo desde criança é correr em um campo cheio de flores com minhas próprias pernas, com os braços abertos, sentindo aquela brisa fresca no meu rosto, e da um grito bem alto de felicidade de ter alcançado um dos meus maiores sonhos que é andar. Eu peço bença pros meus pais, e isso é uma das coisas que quero levar pra criação dos meus filhos, falar em criação penso muito na criação a moda antiga e o jeito moderno e gostaria de um pouco dos dois jeitos, quero que eles tenha princípios e valores que valem a pena e que vão levar eles para os melhores caminhos possíveis. Não me leva a mal mais eu não gosto de carnaval, eu não gosto de pessoas fantasiadas, porém curto ver pela televisão os desfile das escolas de samba, eu não gosto de teatro, minha primeira vez no teatro não foi legal, eu tenho medo de todos os animais dos mais pequenos aos maiores, porem eu tenho vontade de ter alguns deles, eu não gosto de praia, porém sou louca pra dormir em uma só pra ver o céu estrelado, e ver o por do sol e o sol nascendo nos braços do meu amado, fora as fotinhas que tenho vontade de tirar na praia, eu não gosto do mar e nada do que tem no mar, eu não sou fã de tomar sol, prefiro mil vezes o frio, eu não gosto de filmes de terror, eu gosto do ritmo de rock pelos movimentos que faz com a cabeça, eu gostava de dançar quando bebia, eu sou fresca pra algumas coisas, nem sempre quando algo me incomoda eu gosto de conversar sobre o assunto, por que já fiz muito isso e me decepcionaram, agora tenha calma pra mim volta a fazer isso, por que aprendi a resolver as coisas comigo mesma, discuto comigo o assunto até eu chegar a minha conclusão ai se precisar eu falo. Eu amo comer macarronada e chocolate, quando eu bebia eu gostava de tomar vinho, catuaba e champanhe, eu nunca gostei de cerveja e nem de café preto, quando riu demais me da dor de barriga e tenho que correr pro banheiro e da dor de cabeça as vezes passageiras e as vezes não. Quando eu era pequena eu amava brincar de escolinha e de mamãe e filhinha, fazia minha ursinha teimosa e o meu ursinho tótó de meus bebês, na época pegava as roupinhas e fraldas do meu irmão casula para brincar, gostava tanto de brincar que uma vez fiquei na sala de brinquedo da escola depois da aula só pra brincar um pouco mais só que pra não parar de brincar fiz o número dois ali mesmo na roupa. quando eu fui fazer a minha segunda operação a médica me deu o tótó e um kit pra mim brincar de operar ele, a diversão da criança tava feita. Uma das lembranças que trago da época da escola é de quando a professora pediu para turma toda jogar queimada sentados no chão só pra mim jogar também, aquele dia me senti como todos os outros da turma, e tenho uma vaga lembrança de uma apresentação que fiz na escola, se eu não me engano dancei a musica Renata ingrata, foi vergonhoso porem amei, teve outra vez que o professor fez algo pra mim participar da aula de física mas essa não lembro tanto. Já disse que amo comer? É na época da escola comia sempre as merendas, nossa as melhores era a polenta com almôndengas e macarronada com sardinha ou com salsicha, teve uma vez que na escola a minha irmã foi pegar a minha merenda e me entregou avisando que estava muito quente, a pessoa aqui deu uma de zoiona e foi tentar comer mesmo assim e acabou virando o prato de polenta fervendo nas minhas próprias pernas, imagina a dor nossa. Gosto muito de cantar, porem não canto nada bem, amo ver novelas, eu já fui muito noveleira, agora não tanto, eu sou cheia de fazes, já tive faze de gostar de ver jornal, series, desenhos, filmes, musicas, novelas, ver programas de culinárias, artesanatos, construção e decoração, e escrever, hoje to só musica, filme, serie e escrever, nunca gostei de ler, mas amo escrever. minhas cores favoritas é vermelho, roxo, preto e branco. Sou louca pra usar salto alto, botas com salto, e vestidos sensuais, se eu andasse só tiraria o salto pra tomar banho e dormir, acho salto sexy. apesar de ser medrosa tenho muita vontade sentir a sensação da adrenalina, participar de uma corrida de carro ou de moto, pular de Bungee jumping, gostaria de andar de cavalo e de skate novamente, gostaria de viajar pelo mundo todo principalmente, Paris, México, Itália e Estados Unidos, amaria passar nossa lua de mel em Campos Do Jordão lá é tão lindo, amo o formato do teto das casas de lá, gostaria que tivesse na nossa casa também é tão fofinho amor, eu quero poder decidi tudo da nossa casa desdo formato, o piso, onde vai cada coisa até a decoração, e quero fazer um ambiente especialmente pra você, só não vou dizer o que é, mais sei que você acha lindo. Quando eu era pequena já quis ser médica, professora, banqueira, jornalista, psicologa, cantora e já quis até ser apenas dona de casa. Quando eu era pequena eu queria ter uma mansão das mais fodástica de todas e não de oro como tem umas ai, mais queria que na minha casa tivesse tudo exatamente tudo que eu gostasse dentro do meu terreno que eu não precisasse sair dali para gastar e da dinheiro pras outras pessoas, queria que tivesse parque aquático, parque de diversão com os brinquedos mais legais, shopping, mcdonald's, mercado, e ainda queria criar diversos animais como vaca, galinha, porco, peixes, aves, cachorros, cavalo, confesso que lá no fundo ainda tenho esse desejo, as vezes eu queria ser muito rica faria muitas coisas boas, um desejo meu desde criança que eu acho que nunca vai passar é cuidar e criar um orfanato e amar e proteger aquelas crianças como em Chiquititas. Minhas novelas favoritas até hoje foi, rebelde, carinha de anjo, viva a vida, meu coração é teu, avenida brasil, quase anjo, isa tkm. Desde que a banda rbd lanço a música feliz cumpleaños eu ouço ela no meu aniversario como se eles estivesse me parabenizando antes dela eu gostava de ouvi a musica da xuxa do parabéns só depois disso que meu aniversario começava pra mim. C&R
                                    Autora: Camila Jesus 
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Amor de outras vidas-capitulo 17
Van: Quero voltar...(impaciente) vamos fazer isso de novo. Eli: Não podemos, será preciso outra sessão, sua mente precisa estar descansada. Van: E quando que eu posso vir fazer a segunda?amanha? Eli: Não, dê uma pausa, uma semana talvez... Van: Uma semana?(indignada) Eli: Vanessa, você está vislumbrada e assustada também, é algo que não imaginava que podia acontecer, mas vamos com calma está bem? Van: Tudo bem...(desapontada) volto na próxima semana. Fui para casa e realmente Eli tinha razão, eu sentia um forte cansaço psicológico, eu havia realmente voltado ao passado, aliás, ao meu passado, no qual eu nunca imaginei que existia, mas o mais surpreendente não era isso, e sim o que o meu passado me revelou, Clara havia me escondido algo, mas eu não poderia simplesmente chegar e dizer " Fiz uma regressão ao passado e descobri", eu guardaria para mim e esperaria que ela um dia me dissesse, isso é, se ela falasse comigo novamente. (No ap de Van) Thais: Onde você estava?(cruzando os braços) Van: Xii..(entrando) ta me confundindo com o Junior? Thais: Não Vanessa! Mas quando sai você disse que ficaria em casa, quando volto você não está mais aqui, porra olha a hora!(alterada) avisa caramba, eu me preocupo. Van: Calma Thais...(estranhando) eu não avisei porque você estava com o pessoal, achei que voltaria tarde de lá. Thais: Não durou nenhuma hora.(irritada) e tudo por culpa da minha brilhante ideia de comemorar. Van: O que houve? Thais: Terminei com o Junior.(emburrada) Van: Sério?(surpresa) mas porque dessa vez? Thais: Não quero falar disso!(irritada) onde você foi? Van: Ai Thais...(sentando ao seu lado) se eu te contar você não acredita. Thais: Porque?(confusa)tava com a Clara? Van: Não!(pensativa) eu estava no lugar menos provável que você imaginaria. Thais: Não to com saco para adivinhações.(revirando os olhos) facilita. Van: Eu fui até o Eli...(suspirando)  Thais: Eli? (Estranhando) o tarólogo? Van: Esse mesmo... Thais: O que foi fazer la? Não era você que dizia ser palhac.... Van: Eu sei bem o que falava Thata...(a interrompendo)confesso que talvez tenha feito um julgamento errado. Thais: Ta, mas me conta.(animada) o que aconteceu la? Falou dos seu sonhos? Ele disse o que? Você foi hipnotizada?  Van: Calma...não fui hipnotizada, mas acabei descobrindo algumas coisas.(desconfortável)vou te contar, mas você terá de prometer que isso não vai sair daqui, certo? Thais: Palavra de escoteiro!(curiosa) Resolvi não procurar Vanessa mais aquela noite, apesar de estar preocupada com suas atitudes, eu preferi deixa-la a vontade para quem sabe ela vir falar comigo, não havia ficado chateada ou algo do tipo, apesar de ter estranhado bastante sua atitude. Lu: Clarinha...(abrindo a porta) ta dormindo? Clara: Não Lu, só o Max.(indo até ela) aconteceu algo? Lu: Não, nada de mais.(suspirando)meu pai me chamou para um almoço com a família dele amanhã, queria saber se não quer ir comigo. Clara: Acho um programa bem familiar Lu, não quero interromper vocês e... Lu: Clarinha, vamos por favor?(em tom de suplica) não estou afim de ir, mas tenho, para Mayra não encher o meu saco. Clara: Falando em May...(saindo do quarto) ela pediu que eu conversasse contigo. Lu: Nem perca seu tempo...(emburrada) isso é papel dela. Clara: Lu, não seja imatura vai, assim como você, ela também é vitima nisso tudo. Lu: Vitima? Ela apoia tudo o que ele faz. Clara: Lu, mesmo não aceitando as atitudes dele, ele é o pai de vocês.. Lu: Eu nunca vou perdoa-lo e pretendo deixar isso bem claro amanhã... Clara: Ele está disposto a se aproximar...(pensativa) da uma chance a ele. Lu: Se fosse o seu pai, aposto que pensaria da mesma forma. Clara: Meu pai me abandonou antes mesmo de eu poder conhecê-lo, e se ele aparecesse aqui hoje, com certeza eu o perdoaria...sei que ele teve motivos. Lu: Se quiser ficar com o meu...(cruzando os braços) juro que não crio caso. Clara: Apenas o escute, ao menos isso... Lu: Vamos amanhã comigo vai.(revirando os olhos) até pra dar uma acalmada nos animos.
 Clara: Sei la, ele nem me conhece... Lu: Ótima ocasião.(impaciente) Clara: Ta...(a contragosto) eu vou, mas você terá que me prometer, que vai ao menos escutar tudo o que ele tem para falar. Lu: Prometer que ficarei calada enquanto ele estiver falando eu prometo! Mas escutar...ai já é diferente. Clara: Bom, já é um começo.(dando de ombros) vamos dormir vai. (No Ap de Van) Contei tudo a Thais que não havia ficado surpresa, aliás, a única surpresa que ela teve foi o fato dela não ter estado presente em nenhum dos meus sonhos. Parecia que para ela o fato de eu sonhar com Clara e saber que ela fez parte da minha vida em outra circunstâncias era a coisa mais normal e prevista do mundo. Thais: Essa história é incrível.(encantada) sabia que era possível, mas nunca imaginei presenciar uma, tem certeza que eu não estava la? Van: Olha Thais, são apenas sonhos.(suspirando) não tão simples como qualquer um outro, mas são apenas sonhos. Thais: Cara...(animada) você é a gema da alma dela. Van: Não seria alma gêmea? Thais: É um trocadilho Vanessa.(revirando os olhos)ela clara, você gema, enfim...o que vai fazer agora? Van: Eu não sei...(suspirando)  Thais: Vai contar pra ela?(curiosa) Van: Acha que deveria? Thais: Olha...não é uma coisa muito comum de se chegar até alguém e dizer. Van: Pensei nisso também.(impaciente) sem contar que ela mentiu pra mim né. Thais: Omitiu..(emponderando)ela não é obrigada a falar também Vanessa, afinal, ali ela estava interpretando. Van: Isso é, a skull é totalmente diferente da Clara.(pensativa) mas mesmo assim eu não sei o que fazer, busquei tantas respostas, e agora que as tenho, não sei o que fazer com elas. Thais: Não faça nada ué.(divertida) segue o flow... Van: Seguir o flow?(confusa) Thais: Sim, vocês não estavam de casinho mesmo antes de você saber de tudo isso? Pois então, apenas continuem... Van: Não estávamos de casinho, estamos criando uma amizade e só... Thais: Então apenas continuem..(suspirando)olha Van, o que aconteceu no passado, não significa necessariamente que vá acontecer no presente, e o que aconteceu lá atrás, morreu lá, agora é diferente, os personagens podem ser iguais, mas a história a se escrever é nova. Van: Acho que você tem razão.(pensativa) Thais: Claro que tenho...(convencida)poxa Van, olha só que foda a segunda chance que o destino está dando a vocês, la trás foi dificil viver isso, mas agora, é diferente, não há nada que as impeças. Van: É...(sorrindo) você esta certa. Thais: Que bom que concorda.(pegando o cel) toma, liga pra ela! Van: Como?(O.o) não doida, a essa hora ela está dormindo, ou fazendo outra coisa, não vou interromper. Thais: Você tem todo o direito, você é a gema lembra?(rindo) Van: Não sei...(pensativa) Thais: Larga mão de ser frouxa.(revirando os olhos)era frouxa em outra vida também? Van: Ainda nem acredito que você esta apoiando isso.(rindo) ainda mais  sendo com a Clara, pensei que você iria surtar. Thais: Meus problemas com a Clara já foram mais que superados.(impaciente) anda, liga garota, hoje é sábado, a clara da sua gema, pode estar caçando uma casca por ai. Van: Piadinha sem graça.(procurando o numero) ~chamando~
Lu foi dormir em nosso quarto, e como não conseguíamos dormir, ficamos assistindo um filme que pegamos pela metade, ruim que só, "Lola" não recomendo. Meu celular estava tocando mas quando vi, a ligação havia sido encerrada, era Vanessa, sai do quarto para poder retornar. Van: Oi...(sem jeito) Clara: Desculpa, estava no vibra, não vi tocar.(sorrindo)  Van: Tudo bem...(compreensiva) te acordei? Clara: Não, eu estava assistindo um filme.(sem jeito)  Van: Que bom, fiquei com medo de te ligar e acordar.(sem saber o que dizer) ~Silêncio~ Clara: Ér...você esta bem? Van: Estou sim...(rsrsrs) e você? Clara: Estou bem...(sorrindo) fiquei preocupada. Van: Desculpe por hoje.(pensativa) não sei o que me d... Clara: Hey...(a interrompendo) não me deve explicações. Van: Mesmo assim, quero me desculpar pela minha atitude...(sem jeito) Clara: Está tudo bem Van...(sorrindo) Thais: Chama ela pra fazer alguma coisa amanhã.(cochichando) Van: Clara, ér...vai fazer algo amanhã?(nervosa) Clara: Acho que não...(pensativa)quer dizer, eu tenho um almoço pra ir, com a Lu. Van: Durante a noite, vai fazer algo?(investindo) Thais: Hazoou...(comemorando) Clara: Não, a noite estou livre.(sorrindo) Van: Quer ir na praia?(sem jeito) Clara: Claro...(sorrindo) a gente pode marcar um horário amanhã. Van: Tudo bem então..(sorrindo)  Eu estava muito incomodada com Thais me fazendo gestos a todo momento, então não prolonguei muito  a conversa, nos despedimos e desligamos para desespero da minha amiga. Thais: A menina mora em frente a praia, vê praia todo dia, respira praia, come praia, e na hora de convidar ela pra sair você chama pra onde? Adivinha?(retórica) pra praia! Van: Ué, mas você queria que eu convidasse pra onde? Thais: Vanessa..(indignada)nessa altura do campeonato, você quer que eu te ensine  flertar? Van: Ai Thais, ela aceitou...(revirando os olhos) Thais: Vanessa! Deixa comigo...(se levantando) vamos dormir, que amanhã arrumo o desastre que tu fez, Maria come praia. Van: Ah vai ficar me zoando agora...(a seguindo) (No dia seguinte) Lu e eu não nos preocupamos em acordar cedo, até porque dormimos tarde, mas Max parecia ter sido ligado no 220V logo tivemos que levantar assim que o mesmo acordou dando sinais de impaciência. Passamos o restante da manhã fazendo nada, apenas esbanjando preguiça, mas logo a hora mais temida por Lu chegou, nos arrumamos e ás 13:00 estávamos em um restaurante na barra da Tijuca. Alejandro: Filha..(sorrindo) que bom que veio. Lu: Não foi muito a minha vontade inicial.(séria) Alejandro: Trouxe uma amiga...(sem graça)tudo bem? Clara: Oi...(sem graça) tudo bem sim, prazer! Alejandro: O prazer é meu, sou o Alejandro.(sorrindo) e você pequeno como se chama? Max: Bachman.(rindo) Clara: Max!(sem graça) desculpe sr.Alejandro. Lu: Meu garoto.(rindo) Alejandro: Magina...(rindo) gosta de super-herói garotão, vai se dar muito bem com as crianças. Lu: Aqui, será que da pra gente entrar?(impaciente) to com fome. Alejandro: Claro filha, nossa mesa esta bem ali, vamos.(simpático) O clima na mesa estava extremamente pesado, Luana parecia irredutível em relação ao seu pai, Max havia se enturmado com as crianças, dois meninos lindos, parecidíssimos com Luana, mas não disse nada a respeito para não morrer, a esposa dele era uma argentina muito simpática, e apesar da dificuldade de entender algumas coisas, apenas nós três conversávamos. Alejandro: E a faculdade filha, como anda?(puxando assunto) Lu: Não anda.(ríspida) é um prédio parado. Paola: Su padre me dijo que usted hace comunicación.(simpatica) es un buen curso. Lu: Pois é, pra quem faz comunicação dever ser, o que não é o meu caso. Alejandro: Desculpe-me querida.(sem graça) Paola: Y tu? Lo siento...(se voltando para Clara) cuál es su nombre? Clara: É Clara...(sorrindo) Alejandro: Clara?(surpreso)que bonito nome... Lu: Xiiiii...(sonoramente)pena que a língua argentina é parecida com a brasileira. Clara: Luana...(sem jeito) Alejandro: Esta tudo bem Clara.(sorrindo)você é aqui do Rio mesmo? Clara: Não...faz um mês que estou aqui.(simpática) Alejandro: Sério...(surpreso) de onde você é? Clara: Sou do interior de Minas gerais.(sorrindo) Alejandro: Minas?? (surpreso novamente) Paola: Algún problema amor?(estranhando) Alejandro: Não...(nervoso) está tudo bem. (No ap de Van) O dia estava sendo maçante demais, Thais e eu fomos até a praia tomar um sol, mas escolhemos o horário errado e quase fomos tostadas, voltamos para o Ap e eu fui tomar um banho pois fazia muito calor naquela tarde.
Thais:Mandou mensagem para Clara?(se jogando no sofá)
Van:Não!(suspirando) melhor deixar como o combinado, Clara é muito tranquila....
Thais: Nada me dá seu celular, vou pensarem algo e marco com ela.
Van: Thais...(revirando os olhos) Eu não curto esses lugares que você curte ir e com certeza Clara não irá curtir.
Thais: Confia em mim...(pedindo o celular) primeiro encontro na praia é mais broxante ainda vai por mim.
Van: Olha lá hein...(entregando) vou tomar banho. Thais: Ai Vanessa...(pegando seu celular) não sei o que seria de você sem mim. Mensagem: Oi Clara, boa tarde!
Estive pensando, acho que praia não é o lugar ideal para irmos hoje, estava pensando de irmos ao cinema, se não sem importar, passo as 20:00 para te buscar. Beijos da gema Van! Gostou do cap? Deixe seu LIKE e seu COMENTÁRIO!
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A importância disgraçada dos Racionais e seus 30 anos para os dias de hoje.  
“60% dos jovens de periferia sem antecedentes criminais já sofreram violência policial. A cada 4 pessoas mortas por polícia, 3 são negras. A cada 4h 1 jovem negro morre violentamente em SP. Quem fala é Primo Preto, mais um sobrevivente”
Primeiramente vocês sabem muito bem o quê. 
Segundo. Estou fazendo essa ressalva ABSURDA aqui de falar sobre uma banda que infelizmente ainda usa linguagem misógina enraizada socialmente, por dois motivos: 
1) A presença da Eliane Dias: advogada, sócia, mãe dos dois filhos de Mano Brown, comanda a Boogie Naipe, produtora responsável pela banda, e dá palestras por aí contando como é administrar a carreira do maior grupo de rap do país (foi ela que bateu o pé para que uma MINA dj abrisse sempre todos os shows da banda).  [meu deus do céu que mulher foda do caraio detected]
2) a importância política-social dessas criatura há 30 anos AND o papel incrível em potencial que eles ainda podem protagonizar no cenário desesperador de HOJE.
Dito isso, vamos para essa imersão
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E aí que a Red Bull Station + Red Bull Music Academy Festival São Paulo (#RBMASP) resolveram meter um loco de fazer uma exposição / instalação / homenagem / hypar, as 3 décadas de carreira dos Racionais MC’s. Eles. Do Diário de Um Detento. Que hoje é ladrão, artigo 157, que as cachorra amam, os muleke se derrete. Dos que tem brinquedo de furar moletom.
NÃO QUE SEJA UMA CRÍTICA, muito pelo contrário. Eu vivi pra ver uma marca de bibida que os coxa 45 confirma paga os olho da cara em balada de boy pra misturar com uísque cafone, armar uma porra de um lance maravilhoso desses.
(muito black mirror, inclusive)
Mas segura aí essa informação e vamo em frente, que depois a gente volta pra filosofar. 
E aí que não contente, eles me resolvem armar uma ~conversa~ com os Racionais aberta ao público. Lotação 100 pessoas. 2,5k de interessados. Pessoal putaço no evento pq as inscrições se esgotaram em instantes. Aí, black mirror que são, eles fizeram o que qualquer empresa decente faria: transmitiram via facebook. 
E viaaado. Que AULA. 
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(Tudo errado nessa foto: Brown tá sem mic, de boca fechada, KLJ tá sorridente, Blue com essa carinha e Edi Rock tá prestando atenção)
Como a transmissão foi feita por FB infelizmente não dá pra embedar direito, então vocês vão ter que fazer o IMENSO esforço de clicar aqui -> http://win.gs/2qVAApw
Amo que nesses tipos de papo, quando as bandas já estão num patamar consagradas mas maduras o suficiente pra mensurar o nível do foda-se com certa parcimônia, você cata tudo nos detalhes. A cara de deboche do KLJ seguida de tédio-sono e por fim PUTAÇO quando o Brown não calava a porra da boca.
Falando nele, a primeira coisa que o Mano faz é preparar seu drink com a bebida patrocinadora e eu já rindo do streaming pra cá, pq não sou nem doida de me mexer se tivesse lá.
A conversa começa leve, o Edi Rock definindo que música é a junção de  “harmonia+melodia+msg” (alguém ali se entreolhou torto e quem sou eu pra querer entender 30 ano de treta), depois foi pro lance do poder das músicas dos Racionais de canalizar a raiva e “dar voz aos que nunca tiveram voz”. 
Como quando começaram a falar de raça explicitamente nos anos 90, situações e sentimentos que ninguém abordava, especialmente de uma forma tão direta (“`As vezes me sinto meio pá, inseguro, igual um vira-lata sem fé no futuro”)
Aí o papo caiu pras fofocaiage de novo, com o KLJ soltando que bem no começo os Gêmeos (sim, aqueles), cantavam rap, mas “não era aqueeele raaaap”. Depois as perguntas de sempre: Metade quebrada ZN, metade quebrada ZS, KLJ descolou trampo pro Mano Brown, que foi ”caguetado por causa de um Danone logo que tinha sido promovido porque era o único que sabia ler, trabalhando no depósito de um mercado. Esse arrombado que me caguetou me empurrou para o rap de vez". 
this is gold.
Aí do nada me soltam que o nome Racionais veio do disco Racional do Tim Maia e eu fiquei bem no chão porque jamais ia ligar uma coisa a outra.
Aí começa o papo de trajetória sufrida, blablabla, bagulho começou a virar em 1988. Aí quando começou a pingar um dinheirinho, mesmo que merreca, Brown solta uma que vou levar pra vida:
- Nois tava como? Fofo. Configurado.
O papo humaniza os integrantes da banda que ~~~esbanja carisma~~~ conforme vão contando inúmeras histórias e mostrando seus valores deixando o imaginário coletivo cair por terra, como quando Ice Blue fala sobre algo que Brown sempre diz: “ver a qualidade das pessoas antes dos defeitos, não julgar os outros”. 
INCLUSIVE, conforme o papo se desenrola, percebe-se que por trás da carranca, Mano Brown é muito aqueles marmanjo família que se enfia na cozinha com a mãe, as tia, as véia, tudo apertada lá dentro, se mete nas fofoca, nas conversa, já pega um pão, vai abrindo as tampa das panela pra ver que que vai ter pro jantar, seca a mão molhada no pano de prato que é pra secar a louça, e é expulso na base do berro porque tá com boné dentro de casa ou ainda não tomou banho, sei lá.
*Nota da Editora: reparando BEM na letra de “Capítulo 4, Versículo 3″ menciona-se tantas marcas de roupas que se fosse escrita nos dias de hoje, pareceria - sem ofensas líricas - um publieditorial. Notando também alguns traços da narrativa de Brown levanta-se a questão se ele não seria taurino e, seguindo a intuição de jornalista cultural investigativa, a suposição não poderia ser mais certeira: "Pedro Paulo Soares Pereira (São Paulo, 22 de abril de 1970)".
Voltando.
Os caras contam fitas maravilhosas como o show do Public Enemy no Brasil nos anos 90, em que foram fazer as fanzocas no hotel, ficaram migas de Chuck D, que os convidou para o evento, chegando lá, foram barrados pelo segurança, porém invadiram assim mesmo e foda-se. (RESPECT)
Falando sobre racismo, um dos pilares de suas músicas, Brown entre histórias pessoais e lições de vida, dá cartadas certeiras como: “uma coisa é ser negro americano, outra coisa é ser negro latino americano”. Citando também da importância que um livro do Malcolm X teve em sua via, e que depois passou para um amigo que estava no Pavilhão 8. “E esse livro rodou a mão de tudo quanto é preso de todos os pavilhões até virar pó” finalizou cheio de (merecido) orgulho.
Outro highlight maravilhoso é a história de quando estava tudo dando errado com a banda, aí resolveram (IDEIA DO BLUE) fazer uma ~reza~ numa ~encruzilhada~, o carro ficou sem gasolina e tiveram que empurrar aquela diacha morro acima até o amanhecer. “Mas que depois disso as coisa dero certo, deu”.
Eu amo o Blue, é sério.
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E não, eu não acredito que tiveram que explicar no ano de 2017 que 'Diário de um Detento' não é uma experiência própria, e sim um texto de um preso do Pavilhão 8 -que inclusive relata o Massacre do Carandiru- dado em mãos para o rapper (num guento mais escrever Mano Brown), que o procurou depois com a música estourada nas rádios, e contou que logo em seguida o cara saiu da prisão com a vida bem melhor.
Ainda sobre o disco “Sobrevivendo no Inferno”, a banda fala que essa fase foi exatamente isso. Que o álbum atraiu todo tipo de doido pro show. De tiro pra tudo quanto é lado, até louco sacudindo a bíblia na mão, e no meio da doidera toda, rolava aquele lance de viver personagem que o público cria e blablabla, armadilhas da fama.
SHOW DE COMEMORAÇÃO DE 30 ANOS DE BANDA
Tá. Aí que esse texto tá gigante, a tendência é piorar, e eu vou postar logo o link do show aqui -> http://bit.ly/2r4HbNG
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Vamo pelo AMOR de deus começar pelo palhaço, tipo coringa de baralho, sei lá, mas assim, daqueles de sentir mais medo do que você queria. Fazendo coreografias que ora conversavam com a letra das músicas, ora (mtas ora) simulavam tiro pra tudo quanto é lado, fazia provavelmente referência ao clipe do grupo em que rola um assalto e estão com essa fantasia. Mas não consegui deixar de lembrar que o código pra quem tatua palhaço (PELO MENOS ERA) é que quem matou polícia (I WANT TO BELIEVE), e de novo mais um afronte aos tempos conservaloucos de hoje. Pelos movimentos bem específicos (assisti ao show duas vezes por streaming, estou com tempo sobrando), lembrei muito da apresentação deles do VMB de 2012 em que seus dançarinos fazem uma clara referência aos Panteras Negras que, usando luvas brancas, fazem a coreografia do farol (tooooda treta dos Panteras Negras começou por causa de um cruzamento sem semáforo, e um dos loki da comunidade fazia as vezes de um marronzinho porém com passos de dança).
Também no meio da imersão toda, rolou a lembrança da colaboração com o RZO, que foi um grupo que sempre ~flertou~ com o punk, o que me fez lembrar do Blondie e seu Rapture com Debbie Harry lançando um dos primeiros raps assim, no mainstream, e metendo o mano do Public Enemy, a cultura do grafiti AND o fucking Basquiat como DJ na porra do clipe, assim, como se não fosse nada. E bateu aquele choque na cabeça de como duas culturas marginalizadas, tanto aqui como lá, se colaboram. *sério, foi um mindfuck da porra me dar conta que o punk e o rap são inevitavelmente migas*
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 Ao vivo o show é nível gringo, Lemonade Beyoncé. As músicas ganham samples e arranjos mais sofisticados, tirando um pouco o canivete do pescoço e dando um clima mais de baile pra apresentação (que não economiza tiro, rajada de metralhadora, etc, podem ficar tranquilos). A ordem do set é encaixada numa lógica interessante que dá ares de (não acredito que vou escrever essa merda) uma ~ópera rap~, ou jornada do herói, ou sei lá, um bom storytelling amarrando as narrativas das músicas de toda carreira (INJURIADÍSSIMA QUE NÃO TOCOU 157).
Dá pra filosofar e debater por horas sobre a dinâmica dos quatro tanto na narrativa quanto no palco, mas encontrei um jeito mais simples e prático de resolver essa questão sob meu ponto de vista: lembram daquele jogo do SP em que o Luís Fabiano ao invés de bater o pênalti foi lá se meter numa briga e ainda disse pro repórter “entre bater o pênalti e ajudar os amigo na briga, eu vou ajudar os amigo na briga”? Então, esse é o Mano Brown. Caso o jogador tivesse primeiro batido o pênalti, depois corrido pra treta, esse seria o Edi Rock. O KLJ, responsável por manter o som, a base, a tangibilidade da coisa toda, certamente é aquele que berra os palavrões mais cabulosos perto do microfone da Globo e dá um jeito da família tradicional brasileira ouvir toda baisharia das cenas lamentáveis em campo. E o Ice Blue? MAS CERTEZA que ele é o disgraçado que nos últimos minutos do jogo, enquanto o time adversário precisa desesperadamente de um gol, resolve pegar a bola, fazer umas embaixadinhas pra tirar uma onda, acaba levando um cacete que começa a briga toda.
No público tinha daquele de um tudo, porém todo mundo enlouquecido, se esgoelando e cantando tudo. Música de quebrada. Na cidade que elegeu essa putaquepariu de farsa de gestor 45 confirma.
Conforme as músicas foram passando, a cabeça foi dando um nó gigante. Cantar “Dimas, o primeiro vidaloca” no país da bancada Evangélica, de Malafaia, Bolsonaro, aquele outro doido super bem aprumado que esqueci o nome, foi fazendo me sentir numa realidade paralela. Dizer que “Deus é o juiz e o promotor só um homem” nesse momento patético é quase um ato político. TODO MUNDO se esgoelando e cantando ca-da linha de Diário de um Detento. No país de ~bandido bom é bandido morto~. E cantar VIVA MARIGHELLA em tempos que você coloca uma brusinha mais puxada pro vermelho e já berram COMUNISTA-VAI-PRA-CUBA-VAI-TRANSFORMAR-ISSO-NUMA-VENEZUELA-QUADRILHA, amparados por -novamente- um prefeito que é um comentarista de portal ambulante, é não só se perguntar “O QUE CARALHOS ACONTECEU NOS ÚLTIMOS ANOS?”, como também cair de joelhos pela contribuição dos Racionais considerando que tem gente doida no poder (na mídia, nas ruas, nas pqp tudo) defendendo uma ~escola sem partido~, um ensino médio pra aprender menos, etc. Tamo ouvindo pouco Racionais. É pra ouvir mais. Pra postar na timeline. Pra colocar na playlist do amiguinho reaça. FAZ O POVO OUVIR ESSAS MUSICA PLMDDS.
DEPOIS DE TOMAR UM COPO D’AGUA, FRITANDO UM POUCO MAIS SOBRE ESSA HISTÓRIA TODA... 
Lembro que quando Diário de um Detento explodiu nas rádios, eu estava com 12 ou 13 anos e esse clipe passava todo fuckin dia na MTV. Que era nossa única fonte de música, informação jóvem e cultura pop na era pré-internautas, e revistas de informática perguntavam na capa “Será que essa tal de internet veio pra ficar?”. 
Enfim, nessa stone age, Racionais, RZO, Marcelo D2 e outros grupos que iam surgindo e passavam na MTV deixaram de ser ~coisa da quebrada~ e virou som de todo mundo. FODA-SE se vc estudava em colégio particular, bairro bom. Todo mundo sabia de cor a letra de Diário de um Detento. Todo mundo, mas todo mundo mesmo, sabia to-das do Planet Hemp sem nem ser a fim de fumar maconha. Teve até uma PROPAGANDA DE CARTÃO DE CRÉDITO que usou o jingle ~~~continuo pagando tudo até a última conta~~~~ (os anos 90 era uma selvageria, sério). Até um caraio de um tênis de cannabis (ou sei lá o q da maconha) foi lançado na época. E os pais compravam porque os pais dos anos 90 estavam ocupados demais testando os efeitos da moda das tarjas pretas pra refletir um minuto sobre isso. E SEMPRE tinha uma história de algum imbecil que tinha fumado a porra do tênis. SEMPRE. 
Meu ponto é: isso tudo era uma influência unilateral para todas as classes da juventude da porra. Sendo você se identificando e tendo a voz pela primeira vez, sendo um idiota fumando um tênis ou tendo um cartão de crédito (jesus) pra pertencer de alguma forma a aquilo tudo por mais que nas letras falassem que queriam assaltar e metralhar você. Naquela época, se você não tivesse lido Carandirú (aquele mesmo, do médico), era a mesma coisa do que não ter Netflix, de tão peixe fora d’agua e alienado você era considerado. 
Assistir todo santo dia um clipe que mostra cenas explícitas do massacre do carandirú, gente morta empilhada, filmado de dentro de um presídio (que hoje é cinicamente um parque), saber de cor a letra que denunciava o sistema, NEM QUE FOSSE POR OSMOSE gerava um pingo de consciência. Noção de realidade. Chutando alto, vai lá, empatia. 
Hoje, com a maravilha da alienação do “on demand” (não estou julgando, inclusive adoro), nos damos ao luxo de não só dar unfollow daquele amg no facebook que só posta merda. Nos fechamos numa bolha só de coisas agradáveis porque, meu Deeeeeus, a vida é tããão difííícil. 
Não estou falando de pessoas que se informam e blablabla e jornalistas livres e blablabla e textão. Estou falando que, a partir do momento em que essa auto-indulgência da informação nos dá o poder de nos enfiarmos numa bolha, acabamos acreditando no mundo (muitas vezes surreal) que criamos. E daí saem o quê? Adolescentes surtados fãs de Bolsonaro. Gente pedindo a volta da ditadura. Chamarem a porra da ditadura de Revolução de 64. Falarem que eleições diretas é golpe. Elegerem gente completamente doida. ROLAR UM FUCKIN MASSACRE EM UM PRESÍDIO PARTICULAR POR DIAS NO RIO GRANDE DO NORTE, com político dando declarações surreais (algo sobre “tem que morrer mesmo”, não me façam dar google nisso, vou ficar mal) ao ponto de levarem os detentos assassinados em caminhões frigoríficos, e galera discutindo se é biscoito ou bolacha (é bolacha). Deceparem as mão de índios por causa de treta de terra. Tipo. Meus amor. Isso já passou do nível da barbárie faz tempo porque a porra da população tá ocupada demais batendo boca entre si por causa de uma merda de um golpe feita por gente podre e apoiada por gente que odeia pobre. 
TUDO ISSO PRA DIZER QUE: Os Racionais são o que são, tem o impacto que tem, porque quando ainda rolava atingir todo mundo, eles aproveitaram a chance e metralharam. 
Nas palavras de Mano Brown
"As pessoas não viam o que tava acontecendo no país na época, estavam cegos. Quando o Racionais apareceu falando o óbvio, as pessoas achavam que a gente era gênio. Gênio? Sou semi-analfabeto. Puta país racista do caralho. Eu larguei a escola no primeiro colegial porque não conseguia aprender porque eu não comia bem."
Nessa brincadeira foram cerca de 10k acompanhando o papo por streaming e 4k assistindo o show de casa. O que comprova que hoje, o legado deles - e, se quiserem, missão com esse hype todo - é trazer a galera de volta pra putaqueopariu da realidade. 
Mas quem vai acreditar nesse meu depoimento? Não sei nem rimar pra terminar o texto :(
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nagaseisstrange · 7 years
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                                         Obrigada Chester
Eu nem ia escrever mais nada, desde meu primeiro desabafo, mas eu sempre expus meus sentimentos aqui, então esse vai ser mais um. Posso dizer que estou melhor, eu sei que estou em luto, mas não precisamos estar sempre tristes, mesmo estando nele, é meio que uma montanha russa. Vai ser difícil agora escutar as músicas da minha banda preferida sem segurar o choro principalmente em músicas como Breaking the Habit, Crawling, Heavy, One more Light, In The end, Numb, My december, Not Alone e Somewhere I Belong que foi com ela que conheci eles. Em breve sei que vou poder me alegrar com elas novamente, só não estou me forçando, Chaz merece que sua musica continue sendo cantanda por todos. 
Foi um choque tão grande, é meio confuso quinta-feira passada na minha cabeça, lembro de estar alegre e resolver dar uma passada no feed do facebook, quando eu vejo a noticia, sei que travei e minha reação foi rir, nossa gargalhei, abri o site, pensando “ta brincando com a gente novamente é?” mas até o fim da matéria parecia que estvam falando sério, travei mas ainda em negação falava pra mim mesma “Devem ter se enganado” fui pro twitter pra ver se tinha fãs rindo, e a partir dai foi realmente desesperador.
Dói muito, minha cabeça está uma bagunça, deito a cabeça no travesseiro e fico me perguntando em como Mike e a família está, eu me preocupo com eles...tanto. Me sentindo como se tivesse faltando uma parte de mim, essa noite me veio esse  tweet
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     ( Tempo para recalibrar minha perspectiva. Então eu digo a todos os nossos fãs ... Obrigado e eu amo todos vocês. Paz amor e felicidade)
Mexeu muito comigo, eu lembro das pessoas que estavam odiando ele, e algumas ainda estão e me sobe uma...raiva e outra coisa que não sei identificar muito bem, estou num misto de emoções muito grande. Minha ansiedade que parecia que estava mais "controlada" foi para um nível 11, vai ter encontro de fãs e apesar de eu querer muito ir sempre que penso que vou, minha ansiedade bate na minha cabeça e fala "você não pode ir, você não se encaixa, você vai gaguejar, não vai saber lidar", queria muito que essa praga fosse embora, mas está sempre aqui comigo me impedindo de fazer muitas coisas.
Uma coisa é, eu não o culpo, nunca poderia culpa-lo, eu só espero que ele esteja num lugar tranquilo.
Eu queria que isso não passasse daquelas fanfictions que eu não gostava de ler, onde acontecia exatamente isso. Muitos dizem que é "exagero", mas meus sentimentos são verdadeiros, eu só sei...acompanho Linkin park faz 13 anos, dei uma parada em meados de 2009/2011, mas ainda acompanhava, em 2012 eu voltei com tudo, nossa eu fiz uma festa quando finalmente coloquei as mãos em Frat Party at the Pankake Festival
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                    (Foto tirada em 2012, Frat Party at the Pankake Festival /Obrigada pelo presente Rafael Ninomiya/ )
Era um dos DVDs que eu mais sonhei em ter na época que comecei a gostar da banda, aliás essa época foi maravilhosa, eu lembro quando descobri a banda, as primeiras coisas que tive, Meteora e o Hybrid Theory + uma camiseta do Hybrid meu pai me deu, lembro como se fosse ontem, ele chegando em casa com uma sacolinha da galeria do rock, eu fiquei muito doida, lembro que na mesma hora que abri ele me pediu pra colocar no som, meu pai era assim, saudades...lembro que um pouco depois lançou o Live in Texas, estava no supermercado com meus pais daí desvio pra sessão de mídias e OPA, naquela época tinha aquele fones pra você escutar o CD que estava pra vender ali (não sei se agora tem), fiquei ali escutando até meu pai pensar "é lá vou eu".
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                             (Graphic Clip Nº 42, editora escala)
Lembro da minha primeira revista, essa foi minha mãe, eu agradeço muito por meus pais sempre me apoiarem, nossa familia é meio, muito doida haha’, nessa revista tem a história dos integrantes e banda, contéudo sobre os clipes, e até o Gundam de cada membro, é maravilhosa e lembro que a maioria das revistas eu só comprava porque tinha Linkin Park nela, era até engraçado, saia picotando as revistas.
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                          (Revista Jovem Pan, só a capa haha’)
Tenho uma pasta só de posters e de partes de revistas, ta velhinha tadinha, mas esta aqui, só parei de comprar porque com os anos passando parou de ter coisas sobre eles na banca, se não, ia ter umas cinco pastas como essa.
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                                     (A pasta e alguns CDs)
2004, 11 de setembro teve o primeiro show deles aqui no Brasil, nossa, era Linkin Park em todos os lugares, radios, revistas, na TV, na MTV, foi minha overdose (naquele tempo era MUUUUUITO difícil internet, pelo menos onde morava só fui ter internet lá com 14/15 anos em 2005/2006), Chimera music Festival, foi um show maravilhoso, mas sofri muito, meu primeiro show de rock, e tenho que dizer que minha ansiedade não ajudou não é?, fui vomitando o caminho inteiro, lá eu ainda colocava tudo que não tinha mais pra fora, até pensaram que eu tinha bebido demais...mas eu tinha 12 anos aloka, tive que ficar atrás da multidão, então vi eles bem pequenininhos, mas eu amo aquele show mesmo assim, foi lindo, pena que não tem nenhuma gravação dele.
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 (Ingresso do show, tava de luva ai porque tava guardado na bagunça das mudanças )
Chester sempre foi minha inspiração, sempre foi meu maior amor, desde aquela paixãozinha na adolescência, até hoje, todos sabem disso, meu amor amadureceu lógico, não sou mais aquela doida que falava “O Chester é MEU MUAHAHAHA”, mas a admiração e o carinho ainda esta aqui e sempre, sempre vai estar.
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                  (Meus diarios de 12/13 anos, ah obsessão adolescente haha”)
Fica aquela dor, estava planejando ir num show, e não fui, nunca mais vou ter essa chance e isso dói eu fico tentando imaginar a dor dele e isso dói mais ainda. Eu fico com raiva das pessoas dizendo maldades sobre ele, eu tenho raiva do desrespeito que estão tendo com ele, com a familia e com os fãs, eu tenho raiva dessa falta de empatia e compreensão...da vontade de socar, esmurrar, mas sei que isso não faz bem e estou tentando o meu melhor e desejando que essas pessoas vejam o que estão fazendo. Estava vendo uns tweets antigos quando me deparo com esse, meio que ri que nem boba haha’, maravilhoso
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                      (Não sei como fui deixar pra trás esse tweet)
Hoje faz exatamente uma semana sem Chester e eu apenas desejo que esteja já num lugar melhor e que a familia/banda e nós fãs sejamos fortes. Agradeço quem está do meu lado nesse momento, irmã, sobrinhos, mãe, tia, meus amigos em especial Linn e Nina.
                                                     Te amo meu anjo Chester Charles Bennington espero te ver em uma outra vida com esse lindo sorriso e essa voz maravilhosa.
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                           “When I look to the stars                             I know just where you are                            You're looking down upon me                            (You're looking down upon me)                            When I look to the stars                            I know just where you are                           You're looking down upon me                          (You're looking down upon me)”
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outsidermagazine · 3 years
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O perigo de se deixar ser engolida pela indústria do entretenimento
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Publicado por: Catarina Mendes - Junho 2021, edição 0001
É noite de domingo e domingos são para descanso.
Eu fiz um pacto comigo mesma em que tiraria os domingos para não fazer nada além de rotina de autocuidado e me dar descanso.
Algo bem justo e mais do que necessário nos tempos em que vivemos. Um dos maiores atos de amor que poderíamos fazer com nós mesmas.
Pena que nem todo mundo pensa assim…
Bom, o fato é: não faz muito tempo que eu aprendi a duras penas que ou eu foco a atenção ao meu corpo físico, mental e espiritual ou eu não sobrevivo viva ainda nesse ano, o que me levou a tomar decisões muito importantes e sensatas como a de escolher bem no que gastar meu tempo e em como bem usa-lo.
Pois é, eu levei muitos anos para entender de verdade (ainda tô aprendendo) que o tempo é o meu recurso mais valioso. O nosso! Nos é dado para usarmos com sabedoria mas ao invés disso o que fazemos? Bom, eu vou chegar lá mais adiante.
Voltando para a noite de domingo, eu tinha 2 horas para me distrair com algum filme ou alguma coisa que me entretesse antes de ir dormir.
Não tava cansada, mas ainda me restava essa quantidade de horas até que eu pudesse dar meu dia por finalizado e ir ter minhas preciosas horas de sono, quando resolvi assistir a um filme que tava na sessão Minha Lista lá no Netflix, Monsieur e Madame Aldeman.
Eu tinha colocado ele na minha lista por um motivo bem estúpido.
Ainda trabalhava na distribuidora responsável pelo filme quando eu tomei conhecimento dele e, como amante do cinema francês que sou e por até então, naquela época, dar muita importância para o que os outros diziam a respeito de quase tudo nessa vida, eu acabei vendo alguns comentários sobre, da própria equipe da distribuidora, e acabei pensando: nossa, é um filme que eu não posso deixar de ver algum dia, parece ser daqueles você não pode deixar de ver antes de morrer ou do selo filmes que se você assistir vai te dar pontos na carteirinha de culta com rica bagagem.
bobinha…
Enfim, eu não queria assistir algo complexo, tava afim de assistir uma coisa leve mesmo, já que eu já tava prestes a ir dormir, algo como uma comédia romântica, por que não?
Resolvi colocar o filme pra ver e primeiro erro: ter ido pra Netflix, segundo erro: ter escolhido assistir ao dito filme e perdido 2 horas preciosas da minha vida consumindo algo chulo.
Na verdade, o maior erro que eu cometi, de todos os erros foi eu ter adicionado ele na minha lista sem nem mesmo ter visto o trailer e tirado minhas próprias conclusões. Eu apenas fui na opinião dos outros.
E foi esse um dos motivos que me levou a escrever esse artigo.
Monsieur e Madame Aldeman é um filme terrível. C’est vrai!
Terrivelmente bom pra quem gosta de filmes como esse, que por fora aparenta ser uma divertida história de amor, de um casal que se respeita e se ama e conforme o tempo vai passando a gente vai acompanhando a sua trajetória, se alegrando e se emocionando com sua história. Uma bem interessante e divertida que realmente rende uma comédia digna de ser documentada em telas, como ver um gostoso álbum de fotografias, quando na verdade você acaba percebendo que se trata de uma relação terrivelmente doentia.
Uma relação abusiva em que a madame em questão, pobrezinha, cega de amor por um homem completamente medíocre, inseguro sobre si mesmo e seus talentos, imerso numa síndrome do impostor mas com um enorme ego inflado, acabava sofrendo na mão dele humilhações diversas por estar completamente cega pelo que ela achava ser o seu verdadeiro amor. Mas ela sabia disso só não pensava em largá-lo, como se puxada por uma terrível força magnética.
Sem contar que era ela quem escrevia os livros do marido, fazendo ele crescer em sua carreira de escritor, chegando até a levar (ela) os prêmios, mas era ele quem recebia em seu lugar, e colhia os louros de sua profissão às custas da esposa, a qual ele fazia questão de tratar como um lixo, se mostrando sempre superior.
Ele a desprezava desde o dia em que a viu.
Esse filme me gerou grandes desconfortos especialmente porque 1. eu vesti a pele de Sara não há muito tempo atrás, em uma relação e me vi em várias cenas como um reflexo seu, doida de amores por uma figura completamente desprezível e insegura de si, mas com muita arrogância daquelas geradas por quem tem ego inflado como um boneco de posto de gasolina, e 2. eu senti uma profunda agonia e raiva pelo fato de que era ela a principal cabeça por trás do sucesso do marido e no entanto, ele morreu como O Grande Escritor (ohhh! gênio).
Me lembrou muito o Big Eyes (2014), que inclusive é uma história real sendo pincelada em tela de forma muito bem executada pelo Tim Burton. É praticamente a mesma história, só mudam os personagens e a localização.
Eu tenho vários pontos pra falar sobre esse filme deprimente, já que ele traz questões muito sérias, como as que citei acima, questões essas que merecem ser colocadas em pauta em todos os canais e veículos e cada vez mais, repetidamente, para que assim se torne algo absorvido em nossa sociedade tanto quanto aceitamos que 1+1 é igual a 2 sem nem questionarmos.
Nós precisamos falar mais sobre isso para nos reeducarmos. Inclusive, por que que eu não vejo artigos ou comentários sobre esse filme que tragam essa perspectiva?
Por que ninguém tá comentando sobre isso?
Por que não há textos sobre isso?
Tá vendo? Esse fato em si já é um estudo à parte.
O fato é que depois de ter uma noite de sono perturbada por causa desse filme, eu tomei outra importante decisão: cuidar do que eu assisto, do que eu consumo, principalmente por ser uma amante fervorosa de produtos culturais e aí estão inclusos filmes, séries, livros, música…
Eu decidi olhar mais pro que eu ando consumindo e consumir conscientemente. A partir de todo o desconforto e reflexão, comecei a fazer uma investigação e percebi que tinha muita coisa que antes eu colocava as mãos pra cima e endeusava mas que na realidade são parte de opiniões de terceiros e não porque eu realmente e genuinamente gostava ou era algo que me agregava e me acrescentava, considerando minha trajetória, minha história, minha essência, meus gostos e meu propósito de vida/trabalho.
Mas isso vem depois de um trabalho de auto conhecimento grande, é fato.
Por isso eu te pergunto: Como tá sua relação consigo?
Você tem cuidado de si?
Já parou pra pensar que tem muita coisa que você assiste porque os outros falam, a mídia fala, os jornais falam, as revistas falam (ah, hello!), você viu no seu Instagram, você viu no site famosinho por divulgar listas de eventos e conteúdos descolados para conhecer, você viu o seu amigo ou amigo do seu amigo que nem é seu amigo de verdade falando…
Você passa a consumir esses filmes, séries, músicas, clipes, porque te falaram que era bom mas com base no que?
E você?
Realmente isso é pra você?
Isso encaixa com a sua essência?
Vale a pena você dar seu tempo para isso?
O que te agrada?
O que te acrescenta?
Se você pensar em você como um corpo que veio a esse planeta com uma finalidade e que seu corpo é o seu bem mais precioso junto com o tempo que você tem que é todo o seu tesouro (leia-se: dinheiro) que você tem, você desperdiçaria ele ou usaria de forma auto consciente?
Baseado nisso, o que realmente é digno de sua atenção?
E aí eu te faço mais perguntas: Você tem mesmo a necessidade de consumir esses produtos todos os dias? A cada segundo?
Você tem se dado tempo pra digerir?
O que você acha disso?
Chegamos em um ponto do capitalismo em que a única grande arma de dominação é através da indústria do entretenimento é aí que você vê a monetização de coisas que até então eram puramente educativas ou não tinham uma finalidade de serem comercializadas, como os conteúdos. Conteúdos de vídeo, textos e até mesmo música, perderam sua finalidade em si já que a mentalidade de hoje tem sido: tem que ter visualizações! Atrair leads. Tem que ter streaming! Taca streaming na lenda!
E assim os artistas vão virando cada vez mais reféns ou robozinhos dessa indústria terrível e tão deprimente quanto Monsieur e Madame Aldeman.
Eu poderia citar uma grande quantidade de artistas da própria indústria da música que se venderam para ela e atuam como seus cachorrinhos, se preocupando em lançar singles um atrás do outro para serem hits e ganharem não sei quantos milhões de streamings, e terem seus clipes vistos por não sei quantos milhões de usuários (tsc tsc), e sofrem do pior tipo de ansiedade que se pode ter: essa ansiedade por publicar e publicar sem parar, estar sempre na frente, lançar e lançar compulsivamente…
Não é a toa que desde o primórdio da era da internet isso já foi pauta principal de canções de diversos outros artistas, alguns bem consagrados e que hoje são os que permanecem fiéis em suas próprias letras.
Quando a qualidade perde espaço para a quantidade temos aí um problema gravíssimo porque a coisa perde sua finalidade, seu propósito e convenhamos, arte é para inspirar mas também para fazer pensar e causar transformações, discussões…
Como que se vai pensar ou desenvolver senso crítico sendo bombardeado de novidades a cada semana, a cada dia? 
Uma novidade no Netflix todos os dias — saudades de quando Netflix era apenas uma novidade que poucas pessoas assinavam porque ainda tínhamos um pouco de dignidade.
Agora é completamente doentio, a coisa ficou doentia e é creepy entrar na plataforma e todo dia ter alguma novidade! A lógica de produção cultural virou literalmente a dinâmica de fritar pastéis na feira.
E aí eu te pergunto mais uma vez, você realmente acha que vale a pena?
Você está cuidando de você?
Prestar a atenção no que você assiste, lê e ouve, é tão importante quanto na periodicidade, ou também frequência, em que você digere essas informações.
E por que eu falo isso? Pelo simples motivo que nossa comunicação tem ficado cada vez mais defasada, se deteriorando aos poucos e de uma forma completamente assustadora.
É assustador ver a criatura em que nos transformamos, coletivamente falando, ao nos comunicarmos uns com os outros. Não temos mais tempo para ouvir, não temos mais tempo para áudios longos, não temos tempo não! Simplesmente não queremos saber. Queremos tudo pra ontem e quanto mais melhor.
E quem está nessa cama de gato, dançando conforme essa música, provavelmente está mais doente e em perigo do que quem pegou covid-19, porque esse é sim o vírus mais letal da humanidade, a cultura do imediatismo.
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sbetacick · 6 years
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(DES)INTOXICAÇÃO
Até com letra maiúscula vou começar a escrever.
esse momento já deveria ter acontecido... ou nunca deveria precisar existir.
foi um erro? SIM. SIM com todas as letras. me arrependo? SIM. porque se eu soubesse que doeria tanto, nunca sairia de casa naquele dia. e o que mais me dói é lembrar de tudo desde o primeiro dia com todos os detalhes, e lembrar que eu ia ficar em casa naquele dia em que tudo mudou dentro de mim.
tá doendo sabia disso? tá doendo pra caralho, e eu quero muito chorar até dormir, mas eu sei que isso não vai adiantar porra nenhuma, e eu to cansada de tudo isso...  porque você foi aparecer na porra da minha vida pra fuder com tudo o que tava bem, com tudo o que eu tava arrumando? é como se eu estivesse arrumando a sala e você vem pra bagunçar tudo... eu quero que você se foda.
eu to com raiva e muito magoada, e você errou em me deixar assim, porque pra sua má sorte você acordou os demônios que eu tinha acalmado...
e quer saber? eu não vou mais controlá-los... você que vai ter que lidar com eles agora, porque eu  virei melhor amiga deles...
você nunca acreditou em uma palavra que eu dizia, sempre fazia eu parecer como uma boba... mas querida você não me conheceu antes, nunca me viu de verdade....
e quer saber de uma coisa?  eu estou numa recaída...
agora eu preciso me desintoxicar de  você... o bom é que a única coisa que eu sinto é vontade de me vingar... e o único sentimento que eu sinto, por você, é raiva... (eu to tão magoada que nem a palavra ódio eu consigo usar).
eu cheguei muito longe pra deixar alguém destruir isso... e você não vai se aproveitar da minha condição pra me fuder...
está sendo dificil escreve sobre tudo... porque pra escrever você precisa sentir e eu não quero sentir nada... apenas a sensação maravilhosa de glória que eu sinto quando finalmente me vingo... você irritou a louca mais doida da cidade...
aquele dia foi como se eu estivesse experimentando um cachorro-quente de Nova York... pra mim naquele momento era a coisa mais preciosa e importante pra mim. eu me lembro de virar pra trás e comentar com L, o quanto eu tinha ficado abalada com aquele maldito abraço.
e então seu sorriso começou a me fazer sorrir. e eu pensei “merda, meus olhos estão brilhando... o que eu vou fazer agora?” e de ficar triste/ irritada com o fato de você já ter encontrado a pessoa da sua  vida. e de escutar somebody else do 1975 e ver você mexendo no celular e quase deixar uma lágrima cair...
você nunca vai ter ideia do impacto que você causava quando cruzava a porta. e então me vi pensando em planos pra te ter pra mim. um desses planos era causar uma ruptura entre você e ela. mas me dei conta de que isso arrasaria você, então decidi te mostrar os pontos que vocês não tinham em comum e transformá-los em pontos principais da sua relação com ela. e eu sei que naquele final de semana vocês não fizeram e brigaram... e então você me fez de segundo plano, como uma no banco reserva do seu joguinho, o que eu não percebi era que eu estava no meio do seu joguinho com ela. não se preocupe pessoa que estiver lendo ou ouvindo esse rascunho, eu descobri pouco tempo depois, porque eu percebi que na segunda feira quando já tinha rolado o final de semana todo, eu nem era procurada. e então me pergunte o que eu comecei a fazer nas segundas... shorts curtos pra educação física, prender o cabelo virada de costas pra apreciar as belas curvas de uma espanhola, sorrisos “sinceros” e aquela leve jogada de cabelo pra trás... e uma molhadinha nos lábios enquanto olhados... não sei como consegui mas isso funcionou direitinho... e então consegui o que queria, eu era procurada todos os dias e em todos os tempos.
até que me dei conta de que já estava assumindo pra mim que eu estava apaixonada, e se soubesse que iria acontecer tudo isso, eu deveria ter pedido ajuda por mim, e não contado como algo bom.
percebi o errado quando chorei pela primeira vez, mas não consegui sair daquele buraco que eu mesma estava cavando.
vou adiantar a história pra primeira vez que nos envolvemos, e pro seus recentes comentários... acho que nunca vou conseguir expressar o que senti quando ouvi você dizer que não tinha acontecido nada, e que você só tinha me “amaciado” como uma massa de pão. então se é isso que você acha que  é isso que aconteceu... é isso que aconteceu, e se você vai continuar acreditando nessa merda mesmo depois de eu ficar insistindo pra você me dizer  o que realmente significou pra você, então vai ser o que vou dizer daqui pra frente...
mas pra mim, foi especial, foi mágico, lembro exatamente de olhar pro céu e agradecer por estar acontecendo... mas fiquei com raiva de não conseguir  fazer nada do que planejei com você, porque na minha cabeça eu tinha imaginado tantas coisas, e uma delas era me mostrar como eu era de verdade, ou como eu fui com todos os outros... mas quando você se aproximou do meu pescoço, eu simplesmente me desmontei e fiquei com as pernas bambas, e não consegui fazer nada...   nem mesmo resistir a esse grande erro que me arrasaria.
mas uma coisa devo admitir, eu gostava da nossa relação de comunicação aberta, como poder fazer minhas famosas indiretas e você entendê-las.
como cantar stone cold na capela aquele dia quando ficamos pra ensaiar, cantar aquilo na sua cara foi maravilhoso. gostava do jeito como você me olhava quando eu saia da sala, e do jeito como ficava olhando pra minha risada. cuja qual você me deixou perder. e então pessoas entraram no meio, e no começo eu achava que algumas delas estavam contra mim.
a culpa do “ vir a tona” é toda do seu amigo, que gritou pra Deus e o mundo ouvir. ser chamada de talarica, foi um sentimento pelo qual você nunca vai sentir. e eu sei que há duas pessoas envolvidas e as duas sentem, mas você não sente o que eu sinto e nem passou pelo o que eu passei, porque você é inconsequente e não pensa nas merdas que você pode causar.
mas vamos finalmente falar daquela sexta-feira... eu sabia que na quarta tínhamos ficado numa boa, e a única coisa que eu queria era te mostrar o que eu sabia fazer,  e estava completamente convencida de que você iria me ver do jeito que eu me escondia e me guardava... graças aos céus eu não pude fazer isso.
aquelas conversas, me fizeram perceber que eu estava errada e que eu não merecia aquilo, e que eu era maior e melhor que aquilo...
e ali, naquele momento decidi dar adeus... quando você me puxou pelo braço, me pedindo pra ficar, e eu olhei em seus olhos, eu disse o adeus que deveria ter dito a muito tempo atrás, ou melhor, que nunca devia ter precisado dizer.
deixei que você me abraçassem e me tivesse pela última vez, pra que eu tivesse você pela última vez. pra que pela última vez eu me sentisse como me sentia toda vez com seu toque.
deixei você sentir pela última vez o gosto dos meus lábios pra que você sentisse falta, quando se desse conta de que deixou um lindo pássaro sair voando, e pra se arrepender quando perceber que ele nunca foi seu. eu sei muito bem que você nunca me quis de verdade, e que nunca me amou a ponto de eu estar no patamar da escolha entre eu e ela... porque agora eu vejo tudo claramente.
entendi que nunca iria rolar mesmo, e quer saber? eu NUNCA imaginei uma vida futura com você, e NUNCA quis que isso acontecesse. a verdade é que eu te queria por um momento, queria sua ruptura pra te ter por um momento mas depois que descobri que podia ter isso sem essa ruptura, eu simplesmente me senti completa com aquilo. porque nós nunca iríamos dar certo mesmo.
você ama a vida
eu vejo vida na morte
você é pique Bob Marley 
eu pique Columbiana 
você é noturna
eu totalmente diurna
você é rua
eu sou casa
você é cinza
eu sou verde
nada em nós daria certo, nem mesmo o fato de eu te querer bem o tempo todo.
então no momento em que eu disse “vamos embora?” eu estava dizendo aquilo pra todas as forças que eu havia colocado ali em você, e pra todas as emoções que eu já tinha sentido, porque eu entendi que aquele era o momento de eu me retirar.  segurei minha própria mão, coloquei minha mochila de emoções nas costas e me retirei daquilo que eu havia criado pra me machucar, olhei pra trás e pela últimas vez vi seus olhos através dos meus e dei adeus...
naquela noite, no quarto quente lá fora mas completamente frio por dentro, sem anestesia alguma sem curativos pra estancar o oceano de sangue que iria sair de mim, sem nenhuma ajuda, tirando aquela que havia recebido mais cedo pra internação... eu tirei você de dentro do meu coração, tirei seu sorriso dos meus lábios, tirei sua risada dos meus ouvidos, seu cheiro do meu nariz, suas mãos do meu corpo, e o meu amor que depositei numa caixa postal que já estava cheia de mais pra receber mais cartas... e então lá estava eu, mais uma vez, na cama aos prantos e sangrando na região do peito, com ele aberto e vazio só esperando um novo transplante... mas decidi tomar uma decisão que talvez a longo prazo eu possa me arrepender... eu costurei meu peito vazio mesmo. eu o fechei. acho que toda essa situação me deixou fraca de mais, e eu achei que não iria resistir a mais um transplante. então eu fechei e cicatrizei ele rapidamente, da maneira mais doída que possa existir, pra não poder dizer que “tocou na ferida’ porque já está cicatrizado, e de acordo com a sábia medicina, cicatrizes são insensíveis ao toque.
pode até tentar, você não vai conseguir fazer eu sentir mais nada.
e ponto.
mas jamais poderei me esquecer do impacto que me causou e dos danos que deixou, como tirar minha sobriedade, e me fazer perder a razão.
agora tenho que me recuperar de tudo, e sair desse buraco pelo qual voltei sem perceber. então muito obrigada por fazer eu voltar a tona...
já estive aqui antes, sei bem como sair. mas a pergunta é... eu realmente vou saber me cuidar quando sair?
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umacoletaneapraele · 7 years
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Apenas quatro ou cinco minutinhos.
Mixtape nº1: “O meu carinho anda longe dos teus planos.” 01. Enchanted - Taylor Swift 02. Oração - A Banda Mais Bonita da Cidade 03. Teardrops On My Guitar - Taylor Swift 04. If This Was a Movie - Taylor Swift 05. Axis Mundi - Fresno 06. Born to Die - Lana 07. Direção - Manu Gavassi Bônus Track: Luzes de Dezembro - Mariana Nolasco  (https://www.youtube.com/watch?v=HlJeMKSWGes)
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“All I know is I was enchanted to meet you” 
Manu Gavassi sempre dizia que pra cada amor, ela compunha (no mínimo) 5 músicas. Se eu soubesse compor músicas, pra você já existiriam 5 álbuns. Mas eu como eu só sei escrever textos aleatórios, eu tenho 5 tumbls.
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“Meu amor, essa é a última oração Pra salvar seu meu coração”
Em uma das queimas de cartinhas para Nossa Senhora Auxiliadora que há na faculdade todo ano, eu fiquei encarando o pedaço de papel sem saber o que pedir, sem saber no que focar. Resolvi começar agradecendo, bem clichêzinha, mas depois disso, e aí? O intuito da cerimônia é pedir intervenção divina. Uma parte de mim disse baixinho “vamos, você sabe o que você tem que pedir.”, outra parte respondeu “não seja fútil, ninguém pede ajuda amorosa pra santa”, lá do fundinho, aquela parte que todo mundo tem, que vai além da razão e da emoção e realmente sabe das coisas, veio calma e falou “entrega e confia, ninguém vai saber, ninguém vai ler”. E aí eu comecei, e não parei até preencher dois bilhetes frente e verso.
Eu descrevi a pessoa que eu precisava comigo. Sem pensar em alguém específico, sem deixar meus sentimentos por ninguém influenciar, sem pensar no físico, sem mencionar características limitadas, sem exigir alguém perfeito. Só deixei meu coração encontrar conforto na esperança da existência em algum lugar do espaço-tempo da pessoa que ele pedia. 
Eu desabafei naquele pedaço de papel, eu chorei. Eu respirei aliviada e me senti ridícula. E ri de ser ridícula enquanto dobrava os papéis juntos e jogava dentro do tonel.
Acenderam a fogueira. Minhas amigas não quiseram ficar pra assistir. A voz pediu: “fica”
Antes de qualquer movimento, de qualquer pessoa ir embora, um bilhete dobrado inteiro subiu do tonel em linha reta, se abriu lentamente enquanto queimava pairando no ar, depois seguiu subindo em direção ao céu até se desfazer em cinzas completamente. Pessoas riram com olhares encantados no rosto. Pessoas choraram. “Ela já escolheu quem vai atender primeiro”, brincavam.
Em chamas. Vermelho. Laranja. Duas folhas dobradas juntas.
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“He's the reason for the teardrops on my guitar The only thing that keeps me wishing on a wishing star He's the song in the car I keep singing Don't know why I do.”
Você sabe como eu te conheci. Você sabe porque eu queria tentar me aproximar. Talvez você não saiba porque desde o começo a gente deu certo. Eu não sei, pelo menos. Eu poderia dizer que eu sei o porquê eu me apaixonei por você, mas eu não sei nem direito quando isso aconteceu. Não, não foi naquele dia em que eu te disse que te via mais do que como amigo. Eu só sei que quando eu me dei conta, eu percebi: 1) que você tinha exatamente tudo o que eu queria em alguém, até os defeitos; 2) que eu poderia deixar esse sentimento se desenvolver ou me afastar de você antes que ele crescesse demais e tomasse conta de mim (a gente sabe qual eu escolhi); 3) que eu tava muito, muito, ferrada porque o timing na sua vida não poderia ser mais errado.
Como a gente diz pra alguém que ela é a pessoa que a gente pede no fundo do nosso coração há anos? Com uma música? Com um texto? Com carinho diário? Eu não sei, eu não descobri. Eu nunca disse. Eu quero dizer. Eu to dizendo agora: você todinho é a minha resposta àquela carta. Eu não pedi pra ter aquela pessoa, porque pessoas não são propriedades. Eu pedi pro caminho dela cruzar com o meu.
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“If this was a movie, you'd be here by now.”
Você é a primeira pessoa que eu penso quando acordo. A última que eu penso antes de dormir. Eu sonho com você pelo menos quatro vezes por semana. É você que eu imagino me confortando quando eu tenho uma crise depressiva. É o seu abraço que eu quero quando eu to ansiosa. É em você que eu penso quando eu vejo um filme onde o casal principal dá certo. E se eles dão errado, é em você que eu penso também, com o coração pesado. É com você que eu sinto vontade de compartilhar a vista de cada lugar lindo que eu vejo, cada céu estupidamente estrelado. Eu, que nunca liguei pra flores, me pego chorando toda vez que vejo alguém recebendo um buquê. Eu nunca amei tanto olhar nos olhos de alguém como eu amo olhar nos teus. Eu nunca me senti tão cheia de paz por um momento tão simples como quando aconteceu quando você deitou no meu colo. Eu tenho medo de um dia te ver e não aguentar, porque a sua proximidade física mexe comigo de um jeito que nenhuma outra pessoa conseguiu. Eu nunca quis tanto dar pelo menos um beijo em alguém como eu quero com você. Eu nunca quis conhecer mais e mais de uma pessoa como eu quero com você. Ninguém nunca me levou a escrever um puta texto no meio da madrugada só porque é Dia dos Namorados. Aliás, eu, que nunca liguei pra essa data, passei dois dias pensando involuntariamente em todas as coisas que eu poderia fazer pra você se pudesse.
Eu sou grata ao universo só por ter te conhecido e estar tendo a capacidade de sentir tudo o que eu sinto. Porque é imenso. É maior do que eu. Do que você. Ter esse sentimento correspondido já era ter muito mais sorte do que eu vou ter na minha vida toda. Mas eu ainda rezo. Eu ainda tenho esperanças. Eu não consigo não ter. Eu não consigo fazer meu coração parar de gritar teu nome pro universo esperando ele dar alguma resposta que não seja meu próprio eco.
“Sem ter razão, eu te dei meu coração Sem saber que eu precisava dele pra viver”
Coração bobo. Caixa frágil. Cuidado com o que você faz com ele.
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“Don’t make me sad, don’t make me cry Sometimes love is not enough And the road gets tough, I don’t know why.”
Em algum ponto do caminho, você sentiu que tinha coisas que não poderia me dizer ou fazer porque me deixaria mal, ou eu não iria gostar, ou ficaria brava, ou alguma coisa do tipo.
Em alguma parte do caminho, eu acreditei que eu mesma não seria o suficiente pra fazer você se interessar. Eu nunca menti pra você, mas ocultei e “editei” muita coisa, fingi conhecimento e desconhecimento, tentei parecer uma versão melhorada.
Agora, você não consegue se sentir mais confortável comigo porque se podou tanto que não é você mesmo quando tá comigo. E eu fico com uma constante sensação de que você não me conhece realmente e metade da Carol que tem na sua cabeça é uma projeção.
As vezes você presume umas coisas sobre mim que eu fico sem entender de onde veio. As vezes você demonstra uma certa “surpresa” em saber que eu quero ou gosto de coisas que eu sempre quis e gostei e todo mundo aqui sabe.
As vezes eu sinto que você tá guardando pra você uma piada, uma informação, uma memória, um acontecimento, e eu já tinha compreendido isso como uma perda lenta de interesse na minha companhia. E aí eu descobri que não tem nada a ver com você ter achado pessoas mais interessantes pra compartilhar sua vida, mas sim pessoas que você não se dobrava.
Eu não quero que você se pode. Eu não quero que você tenha que escolher palavras com cuidado além do normal. Eu quero que você volte a falar comigo o tanto que falava antes. Porque eu sei que você mudou como pessoa, mas também sei que você mudou muito comigo, e que não é todo mundo que só recebe resposta de uma linha independente do assunto.
Eu quase mudei pra São Paulo só por sua causa. Hoje eu vejo que deveria ter mudado. Porque eu acho que o amigo que você seria comigo em uma mesa de bar não é o mesmo que você é pelo celular. Porque, infelizmente, de uns tempos pra cá você praticamente só tá lidando com a Carol das crises e da ansiedade, enquanto todo mundo também está convivendo com a mesma Carol que faz piadinha tosca (vai, pode chamar de “humor negro”, eu que não gosto desse termo), que faz os amigos rirem porque é meio doida, que sempre sabe o que dizer pra tentar confortar um amigo, que os olhos brilham de empolgação sobre assuntos que ninguém mais se empolga, que fala abertamente e tranquilamente sobre quase todos os assuntos (eu juro que eu não sou tão briguenta). Você enxerga esse meu lado? Você conheceu esse lado? Será que você lembra que ele existe?
Eu não sou nem de longe tão legal quanto alguém que mora em uma cidade grande. Morar tanto tempo em uma cidade pequena molda a gente, mesmo que a gente resista a isso. Mas eu também não sou a menina mimada, fresca ou meio tapada que as vezes você parece ver em mim.
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“Eu já nem durmo mais, não Só fecho os olhos e penso em você Só fecho os olhos e tento entender O que me trouxe aqui.”
Eu queria poder voltar no dia que eu te chamei pela primeira vez e recomeçar a nossa história. Na verdade, eu queria ter esperado um pouco mais pra isso. Mas eu não posso. Eu posso tentar mudar o rumo daqui pra frente, mas eu não vou fazer isso sozinha. Eu não consigo. Não depende só de mim.
Oi, eu me chamo Carol, e gostaria de te conhecer (direito), você quer também?
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memorialaddress · 7 years
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Sobre verbos e recursos “fáceis” de narrativa
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Esses dias me surgiram duas coisas interessantes sobre escrita pra que eu pudesse discorrer aqui com vocês: Uma amiga me contratou pra revisar e fazer leitura crítica sobre o livro dela, e outro amigo veio me perguntar como ele poderia descrever passagens de tempo na estória sem usar um recurso comum.
Eu até tinha pensado em fazer um post pra cada assunto, mas, hoje, eu tava conversando com essa mesma amiga e concluí que dá pra colocar tudo em um post só, porque estamos falando de recursos de narrativa.
Só que, pra começar este post, eu tenho que começar falando sobre verbos (especialmente o pretérito mais-que-perfeito), e depois eu vou desenvolvendo até chegar à pergunta sobre passagem de tempo que o meu amigo me fez.
Então, se você é autor de ficção, mesmo que você acredite que já entenda o suficiente de gramática, me acompanha aqui, rapidinho.
1. O Pretérito Mais-Que-Perfeito
Você sabe o que é “pretérito mais-que-perfeito”? Talvez você ache que não, mas eu tenho certeza de que ou você já usou, ou usa bastante, ou você já leu estórias que usam bastante.
Estivera atento aos sons dos pássaros, que poderiam soar o alarme de algum perigo predatório. Por isso, caminhara lento por entre as árvores. Ainda não cogitara voltar. Ficara tanto tempo preso naquele lugar que não poderia voltar. Mesmo assim, não pensara antes no que encontraria ao longo daquela caminhada.
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Viu? Eu disse que você conhece.
E você não conhece esse verbo por causa da língua oral, porque, na hora de falar, você não usa isso nem em situações formais; você conhece porque lê isso o tempo todo, principalmente em estórias (ou seja, “histórias de ficção”).
Digo mais: Talvez você encontre isso muito mais facilmente em estórias de fantasia e de época.
O “problema” é que essa conjugação verbal, assim como todas as conjugações, tem uma função específica dentro do contexto da narrativa.
Eu não vou copiar e colar a explicação de qualquer site didático aqui porque esses sites mais complicam do que explicam.
Eu vou só explicar como eu explico para todo mundo:
O pretérito mais-que-perfeito é o verbo (ação) que antecede em um período de tempo muito próximo o verbo e/ou ação principal do momento relatado (em uma oração, frase, parágrafo — enfim, um contexto).
Agora, vamos aos exemplos:
“Eu escovara os dentes, quando o telefone tocou.”
É o mesmo que:
“Eu já tinha escovado os dentes, quando o telefone tocou.”
Significa:
Eu terminei de escovar os dentes segundos antes de o telefone começar a tocar.
“Ele me olhara, e eu levantei meus olhos para ele.”
É o mesmo que:
“Ele já estava me olhando, e eu levantei meus olhos para ele.”
Significa:
Ele começou a me olhar segundos antes de eu levantar meus olhos para ele.
“Eu partira os lábios para falar, mas ele me beijou.”
É o mesmo que:
“Eu já tinha partido os lábios pra falar, mas ele me beijou.”
Significa:
Eu parti os lábios primeiro para falar, mas ele resolveu me beijar.
“Eu me entregara a ele no dia anterior, e agora ele zombava de mim.”
É o mesmo que:
“Eu já tinha me entregado a ele no dia anterior, e agora ele zombava de mim.”
“Eu me entreguei a ele no dia anterior, e agora ele zombava de mim.”
Significa:
Eu tinha me entregado pra esse escroto um dia antes de ele começar a zombar de mim, e ter me entregado ainda é um evento muito recente, pra mim, relacionado ao agora/presente em que ele está zombando de mim.
“Ele se casara.”
É o mesmo que:
“A partir de agora, ele está casado.”
“Ele acabou de se casar.”
Significa:
Ele terminou de se casar neste exato momento, ou nos minutos anteriores, ou no dia anterior, ou naquela semana — ou seja, ele se casou tão recentemente que ainda faz parte do mesmo período de tempo do qual eu, o narrador, estou falando.
“Eu abrira a caixa, recolhera e rasgara todas as fotos, voltara à sala e, enfim, joguei as fotos na lareira.”
É o mesmo que:
“Eu já tinha aberto a caixa, já tinha recolhido e rasgado todas as fotos, já tinha voltado à sala, e, enfim, joguei as fotos na lareira.”
Significa:
Eu fiz essa putaria toda antes do grand finale, da ação de impacto, que é jogar as porras das fotos na lareira.
Deu para entender? O pretérito mais-que-perfeito é uma conjugação que poupa a gente de incluir mais palavras na narrativa para especificar o tempo em que uma ação ocorre.
(Obs.: Se vocês tiverem dúvidas, vocês podem me enviar exemplos nos comentários ou perguntando pelo Tumblr, e eu posso analisar a frase de vocês para vocês mesmos.)
2. Conjugações verbais
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“Ok, Kyran, você tá enfiando mais uma lição de escritorzão goela abaixo na gente, mas por que você tem tanta implicância com gente que fica usando o pretérito mais-que-perfeito?”
Não é pura implicância, porque eu mesmo uso, quando acredito ser necessário em meus contextos textuais, esse verbo que eu chamo carinhosamente de “verbo arara” — afinal, quando eu leio um texto onde o pretérito mais-que-perfeito é eleito como o principal pretérito, logo vira uma sequência de “rararararara” interminável na sonoridade que esse texto vai tendo na minha cabeça.
O problema é que o pretérito mais-que-perfeito é o que me faz reparar que o autor parece não saber (por qualquer motivo que seja) que todas essas conjugações verbais que nós temos em vários idiomas servem a propósitos bem específicos. Infelizmente, quando eu vejo um autor que opta pelo uso recorrente do pretérito mais-que-perfeito em vez de outros pretéritos, ele geralmente tem problemas ou em conjugar os verbos, ou, principalmente, em saber aproveitar a interpretação que os outros tipos de verbos propõem passar sobre o contexto da narrativa.
Vamos ter que entrar em exemplos de novo.
“Eu estou tomando café.”
Significa que eu estou tomando café agora, enquanto eu falo com você, enquanto estou narrando meu próprio ato de tomar café.
“Eu estava tomando café.”
Eu estava tomando café em algum momento passado não especificado.
“Eu estive tomando café.”
Eu estava tomando café até certo momento, até chegar a este presente em que falo, e parei agora — pode ser que eu estivesse tomando café até eu começar a escrever, por exemplo.
“Eu tomava café.”
Eu tomava café várias vezes em algum momento já passado, talvez eu fosse viciado em café, por exemplo; ou eu estava tomando café em algum momento do passado até que algo aconteceu e me interrompeu.
“Eu tomei café.”
Eu tomei café uma vez só (em um momento só, que pode ser uma só caneca de café, ou várias canecas de café no período de uma hora, por exemplo), em algum momento do passado, e acabou. Não fiquei bebendo mais café até agora.
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Ou seja: Não é só o pretérito mais-que-perfeito que tem uma função verbal diferente e doida.
Todos os verbos fazem indicações de tempo e de movimento (continuidade, interrupção ou inércia) de uma ação.
A gente ou esquece quando aprendeu isso no colégio (porque colégios parecem só tornar chatos todos os conhecimentos do mundo), ou a gente não tem ciência disso mesmo. Porque priorizamos escrever com o que a gente já sabe. E porque a gente sabe usar na fala e na escrita informal os verbos básicos que indicam passado, presente e futuro, a gente nem se dá conta de que eles tomam uma importância maior na hora da escrita.
Eu estou tentando dizer que aprender a função de cada conjugação verbal vai permitir que você, escritor, expresse melhor aquilo que você tem em mente.
Vamos desenvolver aquele primeiro exemplo que eu dei lá em cima?
Uso limitado de conjugação verbal (pretérito mais-que-perfeito):
Estivera atento aos sons dos pássaros, que poderiam soar o alarme de algum perigo predatório. Por isso, caminhara lento por entre as árvores. Ainda não cogitara voltar. Ficara tanto tempo preso naquele lugar que não poderia voltar. Mesmo assim, não pensara antes no que encontraria ao longo daquela caminhada.
Uso aprimorado de conjugação verbal:
Estava atento aos sons dos pássaros, que poderiam soar o alarme de algum perigo predatório. Por isso, caminhava lento por entre as árvores. Ainda não cogitava voltar. Ficara tanto tempo preso naquele lugar que não podia voltar. Mesmo assim, não pensou no que encontraria ao longo daquela caminhada. 
Agora, vamos analisar rapidinho quais as funções contextuais de cada verbo utilizado nesse trecho aí:
“Estava” = A cada passo que o personagem dá, ele continua atento aos sons dos pássaros.
“Poderiam” = É possível que a qualquer momento os pássaros avisem que tem algum predador por perto, mas também é possível que não avisem.
“Caminhava” = O personagem não parava de caminhar, caminha enquanto está atento aos pássaros.
“Cogitava” = Enquanto ele estava atento aos sons dos pássaros e caminhando sem parar, durante todo esse tempo, ele não cogita nem uma vez voltar.
“Ficara” = Ele ficou preso em algum lugar até antes de chegar ao cenário que a narrativa está descrevendo (ou seja, o presente da narrativa, mesmo que pareça ser um evento no passado).
“Podia” = Indica certeza. Ele não podia voltar. De jeito nenhum. Não há possibilidade — embora essa possibilidade esteja considerando a vontade dele, não está considerando a possibilidade de alguém ir buscá-lo e etc.
“Pensou” — Ele não imaginou nem uma única vez, antes daquela jornada.
“Encontraria” — O que é possível de ser encontrado durante o caminho, embora também seja possível que ele encontre absolutamente nada.
E concluímos o óbvio: Mesmo que nós não saibamos explicar em palavras quais as funções de cada conjugação verbal, nosso subconsciente consegue interpretar — principalmente quando há vários verbos em conjugações diferentes em um mesmo texto, já que o ato da comparação nos ajuda a entender as diferenças entre as coisas.
3. Os recursos “fáceis” na narrativa
E por que, caralhos, eu fiz vocês lerem essa porra toda sobre verbos?
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Porque eu vejo que o pretérito mais-que-perfeito é um recurso “fácil” de narrativa.
Por que existe tanta gente usando o pretérito mais-que-perfeito, afinal? Segundo minhas fontes (pois venho perguntando isso para as pessoas há anos, sério), elas usam “porque é bonito” e “porque é sempre usado em estórias”. Ninguém nunca chegou pra mim dizendo: “Eu sei o que significa, por isso comecei a usar por uma questão de estilo, porque vejo que esse verbo pode fazer isso e aquilo dentro da narrativa.”
Segundo as observações que venho fazendo nos últimos anos, o pretérito mais-que-perfeito parece ser algo atraente justamente por já ter caído em desuso. Daí as pessoas têm a idéia inconsciente de que colocar um “fizera” no texto vai torná-lo mais rebuscado e, portanto, mais profissional. Pode ser o mesmo princípio de pessoas (como eu mesmo) que estão tentando amadurecer e transmitir amadurecimento em sua escrita, e começam a usar palavras muito exóticas e em grande quantidade.
Talvez por isso que em estórias de fantasia e ficção histórica esse verbo apareça muito também: Por estar em desuso para nós hoje em dia, o uso dele na nossa escrita contemporânea pode sugerir, por meio da sonoridade da narrativa, a ilusão (fraca) de ser um texto antigo.
O problema é que isso se tornou um recurso padrão para criar uma narrativa que soe como algo de época — uma técnica que um ou outro escritor começaram a usar um dia, e que se popularizou, e que todo mundo começou a usar, de modo que tenham passado a acreditar que esse é o único jeito de se escrever tal coisa.
É quando esses recursos se tornam não a referência que deveriam ser, mas um meio fácil, já pronto, de os autores escreverem suas narrativas.
Foi mais ou menos isso que o meu amigo me perguntou esses dias: Como criar novas maneiras de indicar passagem de tempo no texto, sem ter que dizer “o tempo passou”, “tantos dias se passaram”, etc?
Dizer “o tempo passou”, “tantos dias se passaram”, também são recursos fáceis de narrativa. São coisas que a gente viu tanto em livros que são as primeiras coisas que usamos, antes de pensarmos se há algo de diferente ou mesmo se essas coisas estão certas (como no caso do uso do pretérito mais-que-perfeito).
Em vez de dizer “o tempo passou”, você pode mudar as estações do ano, por exemplo — dizendo “Chegou a primavera.” ou “As folhas começaram a cair das árvores naquela época.”.
Os “recursos fáceis” não são ruins. Ao contrário: Eles são ótimas guias para escritores, principalmente para os iniciantes.
O problema é quando você não é mais iniciante, não procura alternativas para diferenciar seus próprios textos uns dos outros, e tem gente se inspirando em você. Daí propaga a porra toda.
Então, vejam bem: Mesmo autores já experientes ainda usam alguns desses recursos (tipo eu). O importante, contudo, é que esses autores aprendem a utilizá-los em momentos bem mais específicos, e, principalmente, têm a ciência de que não precisam (e nem devem) utilizá-los sempre.
Sobretudo, o desafio de procurar maneiras de substituir esses recursos populares não apenas trará um diferencial aos nossos escritos, como nos ajudará a desenvolver a nossa interpretação, e a perceber novidades à nossa volta.
Outro forte exemplo de “recurso fácil”, e um dos mais incômodos, é o seguinte:
— Eu disse pra ela. — Fulano disse.
— Mas o que você disse? — Ciclano disse.
— Disse tudo o que eu tava com medo de dizer. — Fulano disse.
— Nossa, então você disse muita coisa. — Ciclano disse.
— Pois é. Eu disse mesmo. — Fulano disse.
Os autores ficam o tempo inteiro dizendo que o personagem “disse”, sendo que a gente já sabe que ele está no ato de “dizer” justamente pela fala dele. O pior é que esse “disse, disse, disse” não é um verbo que mostra uma ação, ele não oferece ao leitor uma imagem da cena.
De onde os autores tiraram isso, então? Provavelmente, quando viram nos livros, por falta de conhecimento técnico de escrita, esses autores só tentaram repetir o que achavam ser o certo, e essa repetição gerou ainda mais repetições, e isso, por fim, terminou na impressão de que essa é uma regra na hora de escrever diálogos.
Qual seria a verdadeira utilidade do “disse, disse, disse”, então?
— Eu disse pra ela. — Fulano disse.
— Mas o que você disse? — Ciclano disse.
— Disse tudo o que eu tava com medo de dizer.
— Nossa, então você disse muita coisa.
— Pois é. Eu disse mesmo.
Escrever que “Fulano disse” e “Ciclano disse”, está nos anunciando a ordem com a qual as falas vão se alternar. Se eu disse que foi Fulano quem começou falando, e depois veio Ciclano, meu cérebro já vai entender que, a cada novo travessão de diálogo em uma nova linha, a ordem vai ser Fulano, Ciclano, Fulano, Ciclano, Fulano, Ciclano dizendo.
É um recurso útil, mas não é o único. Se você sabe desenvolver bem seus personagens, você ainda pode torná-los identificáveis, pelos leitores, só pela maneira como eles falam, sem precisar ficar anunciando quem está dizendo o quê.
4. Conclusão
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Se você chegou até aqui, neste artigo, então é porque você está tentando aprimorar seus escritos. Certo?
Então, analise seus próprios textos, tente encontrar neles quais elementos que você tem usado em demasia; pergunte-se se você entende a razão de aquilo de estar daquela forma; se você não entende, procure o lugar de onde o tirou, ou outros lugares que fazem o mesmo uso, e tente descobrir, por si mesmo, a função daquilo; se não conseguir, procure artigos de escrita, debata com amigos, pergunte a outros escritores. Procure saber.
Infelizmente, ser escritor, mesmo que por hobby, é ter trabalho. Desenvolver um estilo único dá mais trabalho ainda. Mas se você quer ser um escritor de qualquer forma, para saber escrever, você inevitavelmente tem que aprender a ser um leitor crítico.
Faça resenhas dos livros que lê, nem que seja mentalmente mesmo. Identifique as coisas que te chamam atenção, e tente justificar para si o porquê de você achar que chamaram a sua atenção. E prometa para si mesmo não deixar nada sem um porquê, responda a tudo, insistentemente — ou o exercício não vai funcionar.
Mais ainda: Vamos parar com essa idéia boba de que só porque um escritor é famoso, ou é alguém que tem livro publicado por editora e vendido em livrarias, esse escritor é um exemplo a se seguir. Existem muitos escritores por aí que só sabem organizar palavras, abusam dos recursos fáceis, e ganham bastante dinheiro. É decisão deles, porque cada um escreve por um propósito diferente, e não tem nada de errado com isso também (embora a gente desgoste de coisas mal escritas, anyway).
E porque eu mesmo escrevo para melhorar sempre, eu estou dando o meu melhor de agora para ajudar outros escritores que se identifiquem com esse propósito.
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srtamosby-blog · 7 years
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Horcruxes
Horcruxes de Voldemort, que agora é tudo meu, ou melhor, EU.
Diário –  O diário de 15 anos de Tom Riddle foi utilizado para narrar seu ano em Hogwarts, a abertura da câmara secreta e a morte de uma aluna no colégio, que veio ser nomeada como Murta-que-geme. Foi feita uma horcrux no diário, porque ele era a representação de que seu dono era o herdeiro de Salazar Slytherin. - Como foi encontrada: Lúcio Malfoy querendo que a câmara secreta fosse aberta (Foguinho no cú), coloca o diário junto dos livros de Gina Weasley que não o percebe. Gina, fica sob forte influência do diário (lerda também, aí fode), abre a câmara secreta, escreve na parede com o sangue de madame Norra (ela quase fodeu com a minha vida, você vai perceber que eu não me chamo Gabriela nessa história e sim, ribeiro, assim como o Harry se chama ribeiro também), gata do Filch, e com remorso decide jogar o livro no vaso sanitário do banheiro feminino do segundo andar (não aguenta as consequências dá vida, dá nisso). Lá, RIBEIRO o encontra e descobre que Tom incriminou Hagrid pelos ataques no colégio. Um dia, o diário some das coisas de RIBEIRO e ele só o reencontra dentro da câmara secreta. Lá, RIBEIRO acaba com o Foguinho no cú do Voldemort e ele fica com a primeira Horcrux, Tey. (haha)
Anel de Servolo Gaunt – O anel de Servolo Gaunt, avô de Voldemort (grande bosta, quem é ele msm?), foi muito estimado por ele por ser dita como uma herança de Salazar Slytherin e a prova dele ser um sangue puro. Mais tarde, descobriu-se que o anel na verdade tem a Pedra da Ressureição (ESSA PEDRA HMMMMMMM), uma das Relíquias da Morte. Voldemort, usou a morte de seu pai para fazer esta. - Como foi encontrada: Dumbledore, com sua perícia em achar e detectar objetos das trevas e sua grande inteligencia, decide visitar a antiga casa dos Gaunts (ata). Lá, ele acha o anel dentro de uma caixa, sem nenhuma proteção. Voldemort subestimou a capacidade de seus inimigos, quanto a localização e na captura da horcruxe, porém ele usou um grave feitiço para quem usasse, caso que levou Dumbledore à morte. - Como foi destruída: Depois de colocar o anel por causa de sua ansiosa curiosidade em reencontrar sua irmã, Ariana, ele acaba sendo atingido por uma maldição contida no anel. Ele então, ataca o anel com a espada da Grifinória, que, por causa de suas propriedades,  aderiu as propriedades do Veneno de Basilisco, fazendo ela se tornar uma grande arma contra as horcruxes. Enfim, tô com essa pedra e a espada aqui em casa.
Medalhão de Salazar Slytherin – O medalhão, foi talvez a horcrux que mais deu trabalho de se encontrar e destruir (verdade, nossa, deu um trabalho menina do céu). Por causa de sua grande necessidade de demonstrar poder, seria razoável que Voldemort escolhesse um objeto tão valioso do fundador de sua casa em Hogwarts para fazer uma horcrux. Um mendigo trouxa foi morto para fazer essa. - Como foi encontrada: Primeiro deve se lembrar de como ela quase foi encontrada. Dumbledore, com as lembranças do jovem Tom em mente, decide visitar uma Caverna que ele visitou e na qual foi importante para demonstrar o seu poder, ainda quando criança. Dumbledore, decide convidar RIBEIRO para essa jornada, já que seria necessário duas pessoas, pelo menos, para conseguir resgatá-la. Lá, eles conseguem encontrar a falsa horcrux, que foi roubada pelo R.A.B. – Régulo Black, irmão de Sirius (amo esse meu tio, topzera ele). Agora, como ela foi encontrada realmente: Régulo com seu elfo Monstro, descobre onde está e vai atrás. Ele consegue pegar a horcrux e deixa em seu lugar uma falsa com um bilhete dentro. Régulo esconde o objeto dentro de uma caixinha de jóias que é encontrada por Harry e seus amigos em “RIBEIRO e a Ordem da Fênix” enquanto arrumavam o Largo Grimmauld 12, porém como a caixa estava lacrada, eles não conseguem abrir e a deixam no mesmo lugar. Depois da morte de Sirius, Mundungo rouba o medalhão e o vende para Dolores Umbridge, que vê no medalhão uma forma de mostrar uma herança de família, tendo o “S” do medalhão ser usado para identificar a suposta família dela: Selwyn. O trio decidi invadir o ministério por causa do objeto e durante a fuga conseguem resgatá-lo. - Como foi destruída: Depois de Severo Snape colocar a espada de Gryffindor em um lago congelado para RIBEIRO achar, o mesmo consegue reaver a espada e ao mesmo tempo, seu amigo Rony, que volta depois de abandoná-lo. RIBEIRO, em língua de cobra, pede para o medalhão se abrir, enquanto Rony está preparado com a espada. Ocorre que, uma vez aberto, o objeto tenta manipular Rony com uma visão de seu melhor amigo e sua paixão, se beijando calorosamente. Por fim, Rony toma força, empunha a espada e difere um golpe certeiro na horcrux medalhão, que é destruída. Enfim, Rony tava tentando arrasar mas tá aqui comigo também.
Taça de Helga Hufflepuff – Seguindo a linha de ítens importantes dos fundadores de Hogwarts, a taça foi objeto de fascínio de Voldemort por ser um objeto da fundadora da casa Lufa-Lufa. Hepzibah Smith era a dona da taça e ao confiar seu segredo ao jovem Tom Riddle, acabou morta e sua relíquia, transformada em horcrux. - Como foi encontrada: Quando o trio é pego e levado à mansão dos Malfoy, Bellatrix se apavora ao ver a espada de Gryffindor, que ela achava estar em seu cofre, e deixa transparecer que no cofre há mais alguma coisa valiosa. Ao ameaçar Hermione, Bellatrix deixa um fio de cabelo cair na roupa dela e isso permitiu que eles pudessem entrar no cofre em Gringotes, onde a taça se encontrava. - Como foi destruída: Já em Hogwarts, Rony tem a brilhante ideia de descer até a Câmara secreta e pegar algumas presas de basilisco para destruir as horcruxes restantes, já que a espada de Gryffindor foi levada por Grampo, o duende. Depois de pegarem a presa, fincaram na taça e ela foi destruída. Tá aqui em casa, guardada no guarda-roupa.
Diadema de Rowena Ravenclaw – Foi tenso, tava tendo mó barraco lá em Hogwarts, Voldemort tava com Foguinho e resolveu atacar a escola, foi mó treta menina, aí a Luna, toda doida veio atrás de mim e falou “RIBEIRO, VOCÊ VAI ME OUVIR AGORA!” conversamos, e ela disse pra eu procurar a mulher cinzenta, uma coisa assim, fui até ela, conversamos, super arrogante, mas ela me deu uma pista, achei, fui com Rony e a Hermione, Malfoy e dois amigos dele tava lá também, tivemos uma dr, coisa normal, aí queimei essa, mas dps recuperei, tá aqui comigo. Nagini – A cobra de Voldemort e companheira de muitas horas. Dumbledore estranha o fato de Voldemort transformar um ser vivo em horcrux, porque seria bem perigoso confiar sua alma em uma coisa que pode se locomover e pensar. - Como foi encontrada: A cobra é citada várias vezes ao longo da série, estando sempre na companhia de Voldemort. - Como foi destruída: Após um ato de coragem de Neville, o chapéu seletor faz aparecer a espada de Gryffindor. Em um momento de distração, em que RIBEIRO, que achavam estava morto, desce do colo de Hagrid, Neville (esse menino é sensacional) pega a espada e corta a cabeça da cobra, liquidando com a horcrux contida nela.Essa horcrux não tá comigo pq ela morreu, mas oq vale é a intenção, né? RIBEIRO – É a horcrux que Voldemort nunca quis criar. Na noite em que Voldemort foi fazer a sua última horcrux, usando a morte do garoto que poderia derrotá-lo, segundo a profecia, tudo deu mais ou menos errado (ficou putão). Por causa da proteção de amor que IZABEL fez ao se colocar entre Voldemort e RIBEIRO, a maldição da morte lançada por Voldemort ricocheteou em RIBEIRO e voltou-se para seu dono, enfraquecendo-o. Uma parte de alma de Voldemort se desprende de seu corpo fraco e entra no único ser vivo existente no local: RIBEIRO. Isso fez com que RIBEIRO tivesse uma cicatriz em forma de raio, soubesse falar com as cobras e pudesse ler os pensamentos de Voldemort. - Como foi encontrada: RIBEIRO, tá aqui ainda, a principal da história, super gente boa, geminiana, simpática, sorriso lindo, consigo entrar nos pensamentos do Voldzinho, toda vez que ele tenta me matar, dá até dó. - Como foi destruída: EU NÃO MORRI. (Final da história, eu sou uma Horcrux, e aí, sai comigo?)
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