No correio (9)
Esta pequena fanzine foi a última coisa que o carteiro trouxe neste 2023: Focus Network, uma fanzine dedicada a Horizon: Zero Dawn e Horizon: Forbidden West, dois dos meus videojogos preferidos dos últimos anos (e um dos mais interessantes universos ficcionais de ficção científica que encontrei recentemente). Esta Focus Network foi um projecto que apoiei mais ou menos por impulso; esperava encontrar alguns textos e ilustrações sobre a série, mas o que encontrei nestas páginas foi bem mais interessante: pequenos contos de fan fiction a seguir Aloy e algumas das mais icónicas personagens que a acompanharam nas suas aventuras, não incluindo porém a recente expansão The Burning Shores (a ausência de Seyka é notável). Nenhuma desta ficção é oficial, claro, mas é bem gira de se ler.
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Trailer de lançamento de Tomb Raider I-III Remastered
A Aspyr e a Crystal Dynamics partilharam um trailer para marcar o lançamento do tão antecipado Tomb Raider I-III Remastered.
Tomb Raider I-III Remastered é uma coleção com os três jogos originais desenvolvidos pela Core Design nos anos 90, incluindo as respetivas expansões e níveis secretos, linda e cuidadosamente restaurados para uma nova geração com melhorias consideráveis como opções para alternar entre os gráficos clássicos/remasterizados e os controlos originais/modernos, um modo de fotografia, suporte para conquistas e troféus, e muito mais.
O jogo encontra-se agora disponível para a Nintendo Switch, PC via Epic Games Store, GOG e Steam, PlayStation 4/5, Xbox One e Xbox Series X|S.
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CONHECER A LAGOA - versão Scratch
Adaptação para o Scratch do jogo de tabuleiro “Conhecer a Lagoa” apresenta-se como uma forma alternativa de jogar com um único jogador. Neste momento, a versão atual contém uma parte das questões do jogo original e já é jogável. O videojogo foi apresentado pela primeira vez ao público no evento STEAM & GAMES 2.0, na Escola Secundária de Lagoa, tendo tido a presença da Vereadora da CML Albertina…
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2023 is dead, long live 2024!
Isto é aquele dia em que fazemos balanços e definimos resoluções, não é?
Comecemos pelo fim: a única resolução que defino para 2024 é manter vivo este blogue. Regressar à blogosfera a título individual e de forma mais ou menos irregular (sem comentários, sem estatísticas de visualizações, sem grande interacção), apenas pelo prazer de escrever e de deixar alguns pensamentos registados noutro sítio que não o meu caderno de bolso ou o bloco de notas do telemóvel, tem sido uma experiência interessante (obrigado, Rita, pelo desafio e pela insistência). 2023 foi o ano em que descobri, não sem surpresa, que gosto de conduzir; talvez 2024 seja o ano em que descubro novamente o gosto pela escrita.
Mas como é da praxe, façamos aqui um breve apanhado das coisas que li, vi e ouvi em 2023, e de 2023 (isto não é as listas do Público), e que deixaram marca:
Livros: In Ascension, de Martin MacInnes (aqui)
Cheguei a este livro pelo Adam Roberts (cuja presença no Twitter é uma das poucas coisas que ainda faz aquela plataforma valer a pena), que destacou o facto de um romance de ficção científica estar incluído da longlist do Prémio Booker. Iria um pouco mais longe: merece destaque um livro de hard science fiction ter chegado à longlist do Booker. Tenho alguma embirração quando autores mainstream exploram temas e ideias tradicionais da ficção científica como se estivessem a descobrir a pólvora, mas felizmente não foi isso que encontrei em In Ascension: é um livro formidável, muitíssimo bem escrito, que explora grandes questões através de uma personagem complicada e fascinante.
Banda desenhada: O Mangusto, de Joana Mosi (aqui)
Não sei bem o que esperava do tão falado novo livro de Joana Mosi, mas não estava bem preparado para a história que ela conta no excelente O Mangusto (que, prevejo, vai levar uma carrada de prémios de BD no próximo ano). O domínio que Mosi tem das inúmeras possibilidades da narrativa sequencial é notável, e o resultado é uma experiência de leitura incrível, mesmo quando a história se torna surpreendentemente pesada.
Discos: I Inside the Old Year Dying, de PJ Harvey
PJ Harvey foi uma das minhas redescobertas de 2023 - uma cantora que conhecia superficialmente (o grande Stories from the City, Stories from the Sea e pouco mais), e cuja vasta discografia tem sido um prazer explorar. Mas não estava preparado para a melancolia pagã de I Inside the Old Year Dying, um disco melancólico, onírico e absolutamente arrebatador da primeira à última faixa. Apanhou-me já em Dezembro, pelo que ainda não consegui comprar o vinil, mas de Janeiro não passará.
Duas menções honrosas:
Illegal Planet, de Rita Braga (aqui): uma surpresa, encontrar ficção científica na música portuguesa! E que música: Rita Braga cria mundos e histórias através de uma sonoridade fascinante, que encanta tanto em disco como ao vivo.
Ones and Zeros, de Birds Are Indie (aqui): 2023 foi o ano que me reconciliou com a música portuguesa, e isso deve-se em parte à descoberta dos Birds Are Indie: um pop/rock simples, arejado, descomprometido e cativante (e também com traços de ficção científica).
Cinema: O Rapaz e a Garça, de Hayao Miyazaki (aqui)
Mantenho: Hayao Miyazaki é o maior cineasta vivo, e quem tiver dúvidas pode ir ver o seu mais recente filme, O Rapaz e a Garça, para perceber porquê. Ninguém faz cinema de animação como Miyazaki, como ninguém conta histórias como ele - a odisseia do jovem Mahito entre a realidade traumática e o escapismo fantástico merece figurar entre as grandes obras do mestre japonês, como A Viagem de Chihiro ou A Princesa Mononoke. E, tal como aqueles, também iremos encontrar novos aspectos a considerar sempre que regressarmos a O Rapaz e a Garça. É um filme extraordinário.
Duas menções honrosas:
Godzilla Minus One, de Takahashi Yamazaki: vi-o no penúltimo dia do ano, e apesar de a crítica ser muito positiva não estava preparado para encontrar um filme tão bom, nem para encontrar um Godzilla tão assustador. Há muito tempo que um filme não superava tanto as minhas expectativas. Será certamente um dos filmes de que falarei aqui em Janeiro.
Nayola, de José Miguel Ribeiro: que Nayola não tenha chegado pelo menos à longlist do Óscar de Melhor Filme de Animação é absurdo, dada tanto a qualidade superlativa da sua animação como a profundidade temática do filme. José Miguel Ribeiro pega na peça A Caixa Preta de José Eduardo Agualusa e Mia Couto para explorar os traumas da guerra civil de Angola através da história partilhada de três gerações de mulheres. Estreou em Março, e escreverei sobre ele um dia destes.
Televisão: N/A
A grande série televisiva que vi em 2023 foi sem dúvida Severance, mas como é do ano passado não conta. Também foi no ano que agora termina que finalmente comecei a ver The Expanse, e tem sido excelente. De 2023 vi a terceira temporada de The Witcher, que apesar de me ter divertido não creio que mereça figurar em qualquer lista.
Videojogos: N/A
Tal como na televisão: joguei óptimos jogos, mas nenhum de 2023. Para Baldur's Gate 3 faltou-me um computador decente; para Armored Core 6: Fires of Rubicon faltou-me uma demo que me permitisse testar o jogo e perceber se a jogabilidade deste título da FromSoftware me agrada; e para Alan Wake 2 faltou-me, enfim, jogar Alan Wake (algo que tenciono corrigir em 2023, se conseguir encontrar em algum lado a remastered edition da PS5). Mas joguei Control, também da Remedy, que foi talvez o jogo que mais gostei de jogar desde Horizon Zero Dawn, e que por si só justificou ter comprado a PS5; joguei Stray, que é adorável; e, claro, joguei Horizon Forbidden West: Burning Shores, que é um DLC e não um jogo integral (mas que nem por isso deixa de ser muito bom). A ver se escrevo sobre estes títulos um dia destes.
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E com esta brincadeira acabei por escrever 975 palavras/5701 caracteres (com espaços), o que é para aí mais 600 palavras/3000 caracteres do que planeava escrever quando me sentei ao computador. O que, para final de ano, não está nada mau. Aos leitores do Sobreiro Mecânico deixo então votos de um excelente 2024.
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