Tumgik
#🧊 ' solie writes.
hansolsticio · 7 days
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ᝰ.ᐟ bang chan — "chris".
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— ex namorado ! channie × leitora — gĂȘnero: smut. — conteĂșdo/avisos: sexo desprotegido (ei!), creampie, daddykink (estou testando as ĂĄguas), dryhumping, tapinhas ♡, palavrĂ”es & degradação. — word count: 1955. — nota da autora: nĂŁo, isso nĂŁo Ă© um sinal para vocĂȘ voltar com seu ex! (exceção: se ele for tĂŁo gostoso quanto o christopher)
A porta do estĂșdio destravou ao soar de um ruĂ­do eletrĂŽnico, vocĂȘ nĂŁo fez cerimĂŽnia para entrar — nĂŁo era sua primeira vez ali e provavelmente nĂŁo seria a Ășltima.
"Demorou.", ele disse sem dar-se o trabalho de se virar.
"Tinha trĂąnsito demais.", jogou sua bolsa no sofĂĄ que ficava atrĂĄs dele, sentando-se ali logo em seguida. O barulho do teclado ecoou no ambiente por mais alguns minutos, era como se estivesse dentro da sua cabeça. NĂŁo havia espaço para sentir vergonha, vocĂȘ jĂĄ esteve nessa posição mais vezes do que gostaria de admitir. A cadeira finalmente se virou, te deixando ver o homem pela primeira vez naquela semana. Certo. Talvez houvesse sim espaço para sentir vergonha. Seguiu os olhos dele escaneando seu corpo dos pĂ©s a cabeça, reteram-se nas suas pernas que mal eram cobertas pelo vestidinho curto que vocĂȘ usava — era o favorito dele, vocĂȘ nĂŁo esperava reação diferente.
"E entĂŁo? A quĂȘ devo a honra da sua ilustre presença?", o tom doce pingava sarcasmo, como se o sorrisinho cĂ­nico jĂĄ nĂŁo fosse um grande indicativo disso.
"Para de graça, Christopher.", nĂŁo estava a fim de entreter as piadinhas dele hoje. A risada descarada te fez questionar se estar ali era mesmo uma boa ideia, mas vocĂȘ infelizmente precisava disso.
"TĂĄ bravinha, princesa? Fica assim nĂŁo. Teu problema eu resolvo jĂĄ jĂĄ.", afundou a lĂ­ngua no interior da bochecha, sorrindo travesso — era um provocadorzinho nato. Abriu ainda mais as pernas, se ajeitando na cadeira. Te encarou como se esperasse algo de vocĂȘ, sorrindo quando percebeu seu acanhamento. "Vai ficar aĂ­ sentada? NĂłs dois sabemos o porquĂȘ de vocĂȘ estar aqui.", disse como se fosse Ăłbvio (e realmente era). Se levantou, sentia vergonha, mas nem sabia o porquĂȘ — Chris sabia te deixar tĂ­mida, mesmo depois de tanto tempo. "Aproveita e tira a calcinha.", vocĂȘ ofereceu um olhar ofendido ao homem, como se ele tivesse te insultado. "Que foi? 'CĂȘ quer dar 'pra mim, nĂŁo quer?", soltou um risinho soprado. VocĂȘ tirou a calcinha relutante, pois contra fatos nĂŁo hĂĄ argumentos, sentou-se no colo dele logo em seguida.
Seu corpo e sua mente pareciam ser dois entes diferentes que nĂŁo tinham o mesmo objetivo. Havia uma voz na sua cabeça afirmando que aquilo nĂŁo era certo, mas mal dava para ouvir. Era Christopher ali e, de alguma maneira, ele ainda era seu. EntĂŁo, nĂŁo parecia haver nada de errado naquilo, nĂŁo quando vocĂȘ estava no colo dele.
Se esfregava nele como uma gatinha, o nariz roçando no maxilar marcado, aspirando o cheirinho. Chris sempre teve "cheiro de homem", vocĂȘ nem sabe explicar o que Ă©, mas isso te excitava muito — e esse era o maior problema quando se tratava do homem: tudo nele te deixava com tesĂŁo e vocĂȘ temia nunca ser capaz de largĂĄ-lo.
"TĂĄ carente assim por quĂȘ, princesa? Seu namoradinho nĂŁo tĂĄ conseguindo dar conta de vocĂȘ?", perguntou com escĂĄrnio. As mĂŁos ĂĄgeis levantaram o vestido para que ele conseguisse fazer carinho na sua bunda — era obcecado por aquela parte de vocĂȘ, acariciava e apertava sempre que podia.
"Ele nĂŁo Ă© meu namorado, Channie. JĂĄ te falei que sĂł saĂ­ com ele algumas vezes.", vocĂȘ justificou o fato pela milĂ©sima vez. NĂŁo adiantava, sabia que Chan ainda voltaria nesse assunto.
"Devia parar de dar esperança 'pro coitado, ele deve estar achando que tem chance contigo.", te olhou presunçoso. Estava convicto de que era o Ășnico homem para vocĂȘ — o fato de vocĂȘ ter voltado para o colo dele mais uma vez sĂł confirmava a teoria.
"Mas eu gosto dele...", era mentira. Disse só para mexer com o ego do homem, pois mesmo que ele soubesse a verdade, ainda se sentiria meio ameaçado.
"Gosta, Ă©?", questionou com uma descrença forçada. "É pra ele que vocĂȘ liga quando quer foder? Diz 'pra mim.", uma das mĂŁos agarrou seu maxilar, te forçando a olhar para ele. "Terminou comigo 'pra quĂȘ se nĂŁo consegue ficar longe do meu pau, hm?", os olhos fixos nos seus fizeram seu corpo vibrar. Avançou nos lĂĄbios volumosos, era como se eles te chamassem. Chris sabia o quĂŁo obcecada vocĂȘ era pela boca dele — nĂŁo Ă© Ă  toa que o beijava a cada cinco minutos quando vocĂȘs estavam juntos — e por esse motivo tinha certeza do quĂŁo desgostas seriam as prĂłximas açÔes dele. Seus movimentos foram detidos de repente, a mĂŁo do homem emaranhada no seu cabelo te mantendo no lugar.
"NĂŁo.", o aviso veio de forma fria, mas nĂŁo o suficiente para esconder o quĂŁo satisfeito ele parecia com a sua expressĂŁo de decepção. "NĂŁo adianta fazer essa cara. 'Sem sentimentos' lembra?", relembrou o que vocĂȘ fazia questĂŁo de repetir toda vez que pedia para encontrĂĄ-lo. "VocĂȘ quem quis assim.", era doloroso para Chris e ele queria que fosse para vocĂȘ tambĂ©m. Mesmo que quisesse tanto quanto vocĂȘ, te negaria, pois talvez isso te fizesse aceitar ele de volta — vocĂȘs dois sabiam que ele estava tentando te vencer pelo cansaço, mas vocĂȘ era teimosa demais.
"Chris, vocĂȘ disse que-"
"Disse que ia te comer, nunca falei nada sobre te beijar. VocĂȘ nĂŁo Ă© minha namorada, lembra disso tambĂ©m?", te interrompeu com irritação. Era estressante que vocĂȘ quisesse continuar com isso, ele entendia que vocĂȘ tinha seus motivos, mas qual o sentido de continuar separados se vocĂȘ sempre terminava no mesmo lugar todas as vezes? Christopher nĂŁo entendia. JĂĄ havia feito mil promessas de que iria mudar, mas nenhuma parecia te convencer. Por outro lado, tambĂ©m queria ser capaz de dar um fim nessa histĂłria, mas era completamente louco por vocĂȘ.
VocĂȘ concordou derrotada, o rostinho triste quase fez Channie ceder. Quase. Mas sabia o remĂ©dio perfeito para concertar sua carinha de decepção. Desceu as alcinhas do seu vestido com pressa, deixando o tecido descansar abaixo dos seus seios. Chupou sem fazer cerimĂŽnia alguma, deixava a saliva escorrer de propĂłsito. AtĂ© mesmo mordia sĂł para sentir vocĂȘ puxando o cabelo dele em resposta. Te puxou pela cintura, posicionado seu corpo bem em cima do pau dele — o tecido fininho da calça te deixando sentir ele quase todo. Estapeou sua coxa, como se exigisse que vocĂȘ começasse a rebolar — a boquinha ocupada sĂł foi capaz de emitir um "hm" afobado. VocĂȘ se mexeu com cuidado, acelerando assim que percebeu que a posição era perfeita para estimular seu clitĂłris. Chris pulsava e isso sĂł adicionava mais prazer aos estĂ­mulos.
Se esforçou para tirĂĄ-lo da calça, queria sentĂ­-lo de verdade. Sentou-se quando finalmente conseguiu, agora rebolando em cima do pau molhadinho. Gemia manhosinha, agradecendo pelo isolamento acĂșstico do estĂșdio.
"Channie.", sabia que era capaz de gozar assim, mas nĂŁo queria. Ele finalmente parou de te mamar.
"Quer o quĂȘ agora, princesinha? Aproveita que eu tĂŽ bonzinho hoje, vou te deixar escolher.", com os dedos separou os lĂĄbios do seu Ă­ntimo, te fazendo sentir ainda mais o pau dele. "Quer minha lĂ­ngua dentro da sua buceta?", roçou o nariz no seu como se fosse te beijar — era pura provocação. VocĂȘ negou com a cabeça, o rostinho franzido, era bem Ăłbvio o que vocĂȘ queria. "JĂĄ quer levar pau, amorzinho? TĂĄ tĂŁo carente assim, Ă©?", sendo honesta era a Ășnica coisa na sua mente, sequer achava que precisava de alguma preparação. Concordou com a cabeça, o rostinho inocente fazendo Channie sorrir sĂłrdido. "Fica de quatro 'pra mim entĂŁo, princesa. Vou te comer do jeito que 'cĂȘ gosta."
[...]
Suas unhas quase perfuravam o estofado do sofĂĄ, mas nĂŁo era culpa sua, precisava descontar a sensação em alguma coisa. Sentia ele estocando tĂŁo fundo, te preenchia inteira do jeitinho que vocĂȘ gostava. Nesses momentos perdia toda a compostura, se necessĂĄrio, admitiria sem vergonha alguma que era completamente viciada no pau dele — provavelmente se sentiria patĂ©tica depois, mas Chris tinha o poder te fazer agir igual vadia. O tesĂŁo sempre falava mais alto, forçava o corpo para trĂĄs, tentando se foder com mais força. PorĂ©m, o tapa repentino que vocĂȘ recebeu na bunda te fez parar de tentar.
"Fica quieta, porra!", soou irritado, sua entradinha apertou — detalhe que não passou despercebido pelo homem. "Não sabe ficar parada quando 'tá levando pica? Achei que eu já tivesse te ensinando, princesa.", a mão do homem se entrelaçou nos seus cabelos pela segunda vez naquela noite. Ele fez pressão, forçando seu rostinho contra o sofá. Sentiu as estocadas ficarem mais lentinhas, era de propósito — ele queria maltratar um pouquinho.
"Channie-"
"Shhhh. Assim, tĂĄ vendo? Quietinha.", se enterrou lĂĄ no fundo, rebolando para te fazer um carinho gostoso. Sorriu travesso quando sentiu suas pernas tremendo, adorava o quĂŁo burrinha vocĂȘ ficava por pau nesses momentos. Se melava inteira, deixando escorrer pelo interior das suas coxas. Era gostoso, mas nĂŁo era o suficiente. Queria ser fodida de verdade, precisava que Chris te quebrasse — do jeito que ele sempre fazia.
"Papai, por favor...", soltou o mais dengosinha que conseguiu. Mesmo com o rostinho abafado contra o sofĂĄ, sabia que ele era capaz de ouvir. O apelidinho nĂŁo foi jogado a toa, vocĂȘ sabia muito bem o que ele fazia com Chris — era um dois maiores guilty pleasures do homem, coisa que ele sĂł deixava transparecer quando estava morrendo de tesĂŁo. VocĂȘ se lembra perfeitamente de todas as vezes que ele te pediu para "deixar o papai encher sua bucetinha" quando estava quase gozando. NĂŁo havia momento melhor para brincar com isso — o pau pulsando dentro de vocĂȘ sĂł serviu para confirmar esse fato. Ouviu o homem murmurar alguma coisa que nĂŁo deu para identificar, a mĂŁo soltando seu cabelo e agarrando sua cintura com força. VocĂȘ sabe que venceu. As estocadas aumentaram o ritmo.
"Putinha do caralho.", ele disse em meio a um sorriso entorpecido. NĂŁo sĂł sabe, vocĂȘ tem certeza que venceu. As mĂŁos te forçavam contra o quadril dele como se vocĂȘ fosse de brinquedo, vocĂȘ choramingava nĂŁo sabendo lidar com a mudança de ritmo. Sentiu Chris te estapear algumas vezes, parecia nĂŁo medir a força, batendo sem dĂł.
"Channie!", reclamou, mas era sĂł charme.
"NĂŁo Ă© mais 'papai'? Hm? Se quer agir igual puta, tem que aprender aguentar caladinha.", ele mesmo soava grogue, vocĂȘ pulsou, se molhando mais ainda. Ele levou uma das mĂŁos atĂ© o meio das pernas, fazendo um carinho desesperado no seu pontinho. "A putinha do papai vai gozar, Ă©? TĂĄ me apertando tanto, bebĂȘ.", seu corpo se retorcia involuntariamente, nĂŁo conseguia aguentar os estĂ­mulos.
Mal percebeu e jĂĄ se desmanchava inteira, os olhinhos apertados soltando algumas lĂĄgrimas solitĂĄrias no processo. O homem nĂŁo parou de estocar. Usava seu corpo sensĂ­vel, ignorando o jeito penoso que vocĂȘ choramingava embaixo dele. Era delicioso e torturante ao mesmo tempo.
"Eu vou gozar dentro, amor. Ah! Caralho, a-assim...", lamuriava atordoado, sequer sabia o que estava falando — um sinal claro de que ele estava muito perto. "Eu amo vocĂȘ, porra... sĂł minha, amor. NĂŁo Ă©? VocĂȘ Ă© minha.", o corpo dele tremia, o orgasmo levando todo e qualquer sinal de sanidade por alguns segundos. Os gemidos baixinhos te deixando mais apertada, fazendo ele se descontrolar ainda mais, te enchendo atĂ© vazar. Demorou para os corpos sensĂ­veis se acalmarem.
Chris descansava em cima de vocĂȘ, mas segurava o peso do prĂłprio corpo. Levantou-se de sĂșbito, a presença sumindo por alguns segundos. Sentiu-o virar seu corpo, abrindo suas pernas para limpar o lĂ­quido que vazava. Estava exausta, normalmente ficava fraquinha assim quando vocĂȘs terminavam — Channie era o sonĂ­fero perfeito, sempre te colocava para dormir. Um cobertor macio foi colocado em cima do seu corpo e seus olhos se fecharam quase automaticamente. Sentiu um selo demorado ser deixado nos seus lĂĄbios, seu corpo acendeu, nĂŁo conseguiu segurar o sorriso. Sentia tanta falta disso, atĂ© ficaria tristinha se nĂŁo estivesse tĂŁo cansada.
"Boa noite, amor.".
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hansolsticio · 23 days
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ᝰ.ᐟ kim mingyu — "só? só."
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— bff ! kim mingyu × leitora — gĂȘnero: smut (+ bastante contexto). — conteĂșdo/avisos: idol! gyu, best friends to...?, vĂĄrios "kim mingyu's", muito diĂĄlogo (eles sĂŁo dois tagarelas), referĂȘncias ao nana tour, "salute" = "saĂșde" (italiano), estimulantes herbais, menção Ă  sexo, linguagem imprĂłpria, fingering (f), cum eating, nipple play. — word count: 3859. — nota da autora: dia do gyu! ♡
VocĂȘ sorriu perversa, vendo a peça sendo jogada bem ao seu lado em cima da cama. NĂŁo hesitou, vestiu o moletom assim que Mingyu deu as costas — por cima da blusa mesmo, o tempo estava meio frio, nĂŁo faria diferença. Voltou a mexer no telefone como se nada tivesse acontecido, sabia que cairia na gargalhada se visse a expressĂŁo de decepção no rosto do homem.
"Eu ia vestir esse, sabia?", estalou a língua no céu da boca, jå se virando de novo para procurar outra parte de cima.
"Que pena.", vocĂȘ respondeu desinteressada. Era tĂŁo divertido encher o saco de Mingyu, a paciĂȘncia do homem era enorme, mesmo que ele fizesse bico por quase tudo. Ele jogou um moletom diferente em cima da cama, vocĂȘ fingiu interesse. "Hm, na verdade achei esse aqui tĂŁo bonito..."
"Nem vem! Eu que vou dormir com ele.", atropelava as palavras, contrariado. Fingiu estar ainda mais chateadinho quando percebeu que vocĂȘ sĂł estava tirando uma com a cara dele. "TĂŽ indo tomar banho, quer pedir alguma coisa 'pra comer?", juntava as peças que espalhou na cama, colocando-as no ombro junto com a toalha.
"NĂŁo, nĂŁo. Jantei antes de vir.", se esticou no colchĂŁo ainda mais, era como estar em casa. Viu ele acenar e ir para o banheiro.
Os minutos seguintes foram entediantes, haja paciĂȘncia para aguentar os banhos eternos de Mingyu. Ouviu o chuveiro desligar, agora era hora do skincare — vocĂȘ conhecia bem a rotina. Afobada, correu os olhos pelo quarto procurando algo que te entretesse. Deu de cara com uma caixa jogada de canto, parecia intacta, os lacres ainda nĂŁo haviam sido rompidos.
"Gyu, o que tem nessa caixa amarela?", levantou a voz, sabia que ele conseguia te ouvir.
"SĂŁo umas coisas que eu comprei antes de ir 'pra ItĂĄlia. Pode abrir, se quiser.", a resposta veio abafada. O homem sabia que vocĂȘ era curiosa.
Levantou-se com calma, nĂŁo sentindo dificuldade alguma em abrir a caixa. Haviam diversos pacotes individualmente embalados. VocĂȘ frequentemente brincava que Mingyu iria acabar falindo algum dia, tudo culpa da obsessĂŁo que ele tinha por comprar itens aleatĂłrios na Internet — segundo ele, comprava-os somente por curiosidade, porque era divertido. Encontrou de tudo dentro dos pacotes: uma tesoura para canhotos, alguns chaveiros de cachorrinho, um monte de straps para musculação... enfim, talvez Mingyu precisasse arrumar um hobby mais sustentĂĄvel.
Um pacote em especĂ­fico chamou sua atenção, possuĂ­a uma coloração diferente dos demais e parecia envolver uma caixinha menor, alĂ©m de ser mais pesado que os outros. Abriu sem pestanejar, agora tendo em mĂŁos uma caixa que imitava um baĂș, decorada com alguns desenhos que supostamente eram orientais. Acompanhando havia um cartĂŁozinho que traduzia a mesma descrição em trĂȘs lĂ­nguas diferentes. ApĂłs ler e descobrir do que se tratava vocĂȘ ficou estĂĄtica por alguns segundos, caindo num riso incontrolĂĄvel logo em seguida. Mingyu era maluco.
"Achou algo interessante?", o homem entrou no cĂŽmodo, sorrindo ao te ver quase chorando de rir. VocĂȘ teve que se esforçar para parar, recobrando o ar depois de muito empenho.
"A gente precisa cancelar seu cartĂŁo.", as palavras saindo misturadas com risinhos. "O que diabos vocĂȘ pretende fazer com isso?", levantou a caixinha para que ele visse.
"O que Ă© isso?", o semblante dele estava confuso, mas o sorriso bobo nĂŁo saĂ­a do rosto.
"Uma 'poção do amor', uĂ©.", zombeteira, recitou as palavras presentes no cartĂŁo. Mingyu parecia nĂŁo conseguir resgatar nada na memĂłria. Como assim 'poção do amor'? Foi ele mesmo quem comprou isso? Se sim, por que ele nĂŁo lembrava? Todas essas perguntas estampadas no rosto do homem. "É uma bebida afrodisĂ­aca, Kim Mingyu. VocĂȘ finalmente enlouqueceu.", foi possĂ­vel ver as engrenagens mexendo no cĂ©rebro dele antes que ele finalmente explodisse num riso descontrolado fazendo vocĂȘ voltar a rir tambĂ©m.
"Eu nem lembrava mais disso, minha nossa!", respirava afoito, com lågrimas nos olhos. "Juro que só comprei porque achei muito engraçado e queria te mostrar.", explicou, finalmente se acalmando.
"Mas pior que Ă© bonitinho, vai ficar um charme na sua estante.", abriu a caixinha, dando visĂŁo para dois frascos pequenos cheios de um lĂ­quido colorido.
"Não. A gente vai beber.", ele falou como se não fosse nada. Na cabeça dele, a ideia sequer parecia digna de questionamento.
"Claro que nĂŁo. TĂĄ maluco?! Sabe lĂĄ qual a procedĂȘncia disso aqui.", ofereceu uma expressĂŁo de julgamento para ele, completamente contrariada.
"Qual a graça de comprar e não testar?"
"Mingyu-"
"Faz tempo que eu comprei. Tem que beber antes que saia da validade e eu nĂŁo quero testar sozinho.", o homem parecia falar mais rĂĄpido do que o prĂłprio cĂ©rebro era capaz de processar, a lĂ­ngua meio presa se tornando mais evidente nesses momentos — caracterĂ­stica que vocĂȘ achava adorĂĄvel.
"Eu tĂŽ começando a achar que a Torre de Pisa entortou de vez e caiu na sua cabeça, Gyu. 'CĂȘ tĂĄ realmente considerando que Ă© seguro beber algo que vocĂȘ comprou num site aleatĂłrio da internet?", a pergunta era retĂłrica.
"Sim. E não faz essa cara que eu jå te vi beber coisa pior.", o sorrisinho de canto te irritou, mas não tinha argumentos contra essa daqui. Tentou disfarçar a risadinha culpada, mexendo com os frasquinhos da caixa. "Quer testar comigo ou não?", insistiu.
"Essas coisas nem devem funcionar, Mingyu. Sinceramente, foi dinheiro jogado fora.", contrariou-o com desdém.
"Ótimo! Se nĂŁo funciona nĂŁo precisa nem fazer drama, Ă© sĂł beber.", sentou-se ao seu lado no chĂŁo. Pegou os frascos, destampou-os e entregou um deles na sua mĂŁo. "NĂŁo precisa fazer se nĂŁo quiser.", explicou ao ver sua expressĂŁo intransigente.
"TĂĄ bom, mas sĂł 'pra ter graça...", apontou para ele em ameaça. VocĂȘ era incapaz de negar que tambĂ©m estava curiosa, mesmo que nĂŁo colocasse muita fĂ© naquilo. Mingyu sorriu com a concessĂŁo.
"Salute!", levantou o frasco, forçando um sotaque que vocĂȘ jurava que nunca havia ouvido ele reproduzir.
"QuĂȘ?"
"Deixa quieto.", desconversou.
Beberam ao mesmo tempo, se encarando atravĂ©s do canto dos olhos. O lĂ­quido possuĂ­a um sabor meio herbal, como se fosse um chĂĄ muito forte. VocĂȘ franziu a testa com o gosto incĂŽmodo.
"NĂŁo tĂŽ sentindo nada.", o Kim disse meio decepcionado, havia acabado de finalizar o lĂ­quido.
"Não é milagre, criatura. Provavelmente tem que esperar um pouquinho. Se é que isso aqui funciona mesmo...", encarou novamente o frasquinho, agora vazio, na sua mão. "Pronto, jå fiz teus gostos. Vem logo 'pra sala ver o filme que eu falei.", se levantou, arrumando a bagunça dentro da caixa.
"E por que a gente nĂŁo assiste aqui?"
"A TV da sala é maior, ué. Levanta, Kim Mingyu!"
[...]
A trilha sonora enchia o cĂŽmodo e a audição de vocĂȘs dois. O rosto do homem — iluminado unicamente pela televisĂŁo — parecia bem mais focado que o seu. Observava-o de cima, fazendo cafunĂ© na cabeça que descansava no seu colo, ato que executava por livre e espontĂąnea pressĂŁo — era o mĂ­nimo, jĂĄ que Mingyu cozinhava para vocĂȘ sempre que vocĂȘ pedia (palavras dele). O homem ainda tinha a audĂĄcia de te olhar fazendo cara feia toda vez que sentia vocĂȘ parar com o carinho.
O filme havia sido sugestĂŁo sua, mas nĂŁo conseguia prestar atenção. Estava inquieta, sentia seu corpo esquentando mesmo que a temperatura daquele dia estivesse baixa. Tentou atĂ© ignorar por alguns minutos, pensou que fosse o calor do corpo de Mingyu — caracterĂ­stica que vocĂȘ geralmente adorava no tempo frio, mas hoje parecia sĂł servir para te irritar.
"Gyu, levanta do meu colo.", tentou esconder a frustração, retirando a mão da cabeça dele.
"NĂŁooo.", fez bico, puxando sua mĂŁo para os cabelos dele novamente.
"É sĂ©rio! Eu tĂŽ começando a ficar suada. 'CĂȘ sabe que eu detesto.", suspirou com afobação. Mingyu se virou, agora te encarando de baixo. Sustentava uma expressĂŁo de suspeita, mas ficou quieto e saiu do seu colo.
Sentou-se ao seu lado deixando certa distĂąncia, voltando a prestar atenção no filme. Outro suspiro exasperado deixou seus lĂĄbios, chamando a atenção do homem. Assistiu vocĂȘ retirar o moletom, ficando sĂł com a blusa que originalmente havia vestido antes de vir. NĂŁo pareceu ser suficiente, ele observava vocĂȘ se abanar, as gotinhas de suor começando a surgir na testa. Mingyu estava claramente hesitando, nĂŁo sabia se falava ou nĂŁo. Jogou tudo 'pro alto:
"VocĂȘ acha que Ă© o...", bem, quase tudo, nĂŁo conseguiu terminar a pergunta.
"Eu sinceramente espero que nĂŁo.", ele nĂŁo precisava terminar. "CĂȘ nĂŁo tĂĄ sentindo nada?", olhou-o pelo canto dos olhos, sentia vergonha de encarĂĄ-lo de verdade.
"NĂŁo. E vocĂȘ? TĂĄ bem? TĂĄ sentindo o quĂȘ?", ele se preocupou, assustado com a possibilidade de vocĂȘ estar passando mal.
"Só calor.", pontuou simplista. Estava amenizando a situação, não era 'só' isso.
"CĂȘ nĂŁo quer ir ao banheiro 'pra... vocĂȘ sabe...?", a boca de Mingyu entortou com a sugestĂŁo, era estranho te falar algo assim.
"NĂŁo sei se tenho coragem de fazer isso com vocĂȘ aqui.", cortou a ideia pela raiz, vendo Mingyu concordar com a cabeça pela visĂŁo perifĂ©rica. Estava encurralada, nĂŁo sabia como proceder nessa situação. Era vergonhoso, principalmente porque vocĂȘ parecia ser a Ășnica afetada com tudo aquilo — e era mais vergonhoso ainda ter a noção de que Mingyu sabia o que vocĂȘ estava sentindo.
VocĂȘ queria muito enterrar sua cabeça em algum lugar. Definitivamente nĂŁo poderia ir para casa uma hora dessas, Mingyu nĂŁo deixaria de jeito nenhum. Mas ficar sentindo o olhar dele queimando sua pele talvez fosse mais insuportĂĄvel que o calor que irradiava atravĂ©s do seu corpo. Secou a testa com a parte traseira da mĂŁo, o olhar vidrado na TV, mas vocĂȘ nĂŁo conseguia absorver praticamente nada.
"Tem alguma coisa que eu possa fazer?", ele ainda soava apreensivo, como se estivesse compadecido com a situação.
"Absolutamente nada.", se abanou novamente.
"VocĂȘ quer tomar um banho gelado? Te empresto uma roupa minha.", ele era tĂŁo solĂ­cito, tudo o que vocĂȘ nĂŁo queria no momento. Negou com a cabeça, talvez atĂ© ajudasse, mas vocĂȘ nĂŁo queria ter que lidar com isso. "Quer alguma coisa 'pra beber entĂŁo? Eu acho que ainda tem chĂĄ gelado.", negou novamente, quantas recomendaçÔes ele ainda tinha na manga?
"E se-"
"Mingyu, cala a boca, por favor!", murmurou estressada, esfregando as mĂŁos no rosto. Fechou os olhos. Sentia arrepios correndo pelo seu corpo, jurava que nunca havia sentido algo assim. O que diabos tinha dentro daquele frasco? E outra, por que Mingyu parecia nĂŁo sentir nada? Ouviu o homem suspirar, o estofado do sofĂĄ afundou, ele estava bem do seu lado agora.
"Deixa eu te ajudar.", sussurrou, sentiu ele arrumando seu cabelo atrĂĄs da orelha. Seu corpo tremeu.
"Eu espero muito que vocĂȘ nĂŁo esteja insinuando que-"
"Sim. Eu 'tĂŽ insinuando isso mesmo.", te cortou sem pudor algum. VocĂȘ nĂŁo sabe como ainda se impressiona com o quĂŁo sem-vergonha ele conseguia ser. A personalidade brincalhona e meio infantil te fazia esquecer que Kim Mingyu ainda era um homem — Ă s vezes homem atĂ© demais, especialmente agora que sugeria te levar para a cama sem constrangimento algum. Honestamente, nĂŁo era tĂŁo surpreendente assim. Mingyu sempre deixou bem claro que nunca negaria uma chance contigo. E olha, o convite era tentador, vocĂȘ nĂŁo era sonsa ao ponto de fingir que nĂŁo cogitou aceitar (no final das contas, era Kim Mingyu), mas resolveu que era melhor fugir de possĂ­veis problemas — temia que esse tipo de coisa deixasse a situação complicada entre vocĂȘs dois.
"Isso não, Gyu. Seria ir longe demais.", tentou não deixar óbvio que tinha até considerado a ideia.
"Qual o seu plano entĂŁo? Pretende ficar assim atĂ© cair no sono?", as perguntas nĂŁo soavam como questionamentos, mas como pura provocação. VocĂȘ apertou os olhos, nĂŁo achava que conseguiria dormir desse jeito. De fato, nĂŁo conseguia pensar em praticamente nada. Resolveu dar uma pausa nos seus valores morais e ceder sĂł um pouquinho — momentos de desespero exigem medidas desesperadas.
"E se a gente sĂł se beijar... igual aquele dia, sabe?", sugeriu com toda a hesitação do mundo. Pensou que nunca mais voltaria nesse assunto. Aparentemente vocĂȘ estava errada.
"Achei que vocĂȘ nĂŁo gostasse de falar sobre isso.", o homem comentou com sarcasmo. De todos os momentos possĂ­veis, ele resolveu escolher esse para ser insuportĂĄvel?
"E eu realmente nĂŁo gosto. Mas nĂŁo 'tĂŽ conseguindo raciocinar direito nesse momento."
"SĂł beijar?", o desapontamento na voz dele era perceptĂ­vel.
"SĂł."
"CĂȘ acha que vai ajudar em alguma coisa?", vocĂȘ nĂŁo tinha certeza, mas nĂŁo custava nada tentar.
"Eu espero que sim. Parece que vou morrer se ninguém me tocar nos próximos 5 minutos.", era exagero? Talvez. Mas seu corpo parecia implorar por absolutamente qualquer coisa.
"TĂĄ. Mas vocĂȘ nĂŁo vai ficar estranha comigo de novo, vai?", ele questionou como se nĂŁo tivesse acabado de sugerir que vocĂȘs transassem. PorĂ©m, vocĂȘ nĂŁo o julgava. Realmente havia ficado esquisita com ele por uns bons dias depois do acontecimento — e pior: foi vocĂȘ quem iniciou a coisa toda.
"NĂŁo. Prometo que nĂŁo.", assegurou, finalmente achando a coragem para olhar o homem nos olhos. Sem que vocĂȘ pudesse controlar, sua garganta produziu uma exclamação esganiçada assim que o homem suspendeu seu corpo no ar. As mĂŁos fincadas na sua cintura te levantaram como se vocĂȘ nĂŁo pesasse nada, antes que fosse capaz de perceber, jĂĄ estava no colo de Mingyu. O coração ainda palpitava com o susto, desferiu um tapa no braço dele, repreendendo-o. O Kim sorriu, existia uma espĂ©cie de prazer em conseguir te carregar para cima e para baixo sem esforço algum — fazia-o com certa frequĂȘncia.
Engoliu seco quando viu o rosto dele se aproximar, as mãos deixaram a sua cintura para moldar o suas bochechas, te segurando com carinho. A respiração tremulou quando sentiu o narizinho roçar no seu, o homem fazia questão de olhar nos seus olhos, te instigando. Porém, sua mente parecia não ter planos de te deixar em paz:
"Espera! E se Wonwoo chegar?", viu o homem revirar os olhos em frustração, soprando exasperado.
"Ele tĂĄ na casa da namorada, nĂŁo vem aqui nem tĂŁo cedo.", tentou ser paciente com vocĂȘ, ele sempre era.
"Como vocĂȘ pode ter tanta certeza disso?"
"O Wonwoo nĂŁo aparece quando vocĂȘ tĂĄ aqui. 'CĂȘ nunca percebeu?", falou com se fosse Ăłbvio e, de fato, era sim. VocĂȘ conseguia contar nos dedos de uma sĂł mĂŁo a quantidade de vezes que havia visto Wonwoo pessoalmente.
"Percebi, ué. Mas não é por, sei lå, timidez?"
"Garanto que nĂŁo Ă© isso.", ele nĂŁo segurou o sorriso ladino.
"E o que é então?", a curiosidade genuína te fez até esquecer do calor que estava sentindo.
"O Wonwoo...", hesitou. "...acha que a gente tem alguma coisa.", e com razĂŁo, sua cara nĂŁo foi das melhores.
"VocĂȘ andou falando alguma coisa 'pra ele, Kim Mingyu? Eu juro que te encho de tapa.", estapeou o braço dele novamente, para deixar claro que nĂŁo era sĂł ameaça.
"Ai! NĂŁo falei nada nĂŁo, garota. Ele que surgiu com essa histĂłria sozinho.", soltou seu rosto, acariciando o local no qual vocĂȘ havia batido — vocĂȘs dois sabiam que ele nĂŁo havia sentido nada.
"Ah Ă©? E de onde que ele tirou isso entĂŁo?", questionou desconfiada, era difĂ­cil acreditar em Mingyu.
"NĂŁo Ă© meio Ăłbvio?"
"NĂŁo...?", vocĂȘ nĂŁo queria que soasse como uma pergunta, mas infelizmente tinha suas dĂșvidas.
"Nenhuma outra mulher passa tanto tempo dentro do meu quarto, _____. VocĂȘ nĂŁo Ă© inocente ao ponto de pensar que o Wonwoo nĂŁo acha isso minimamente estranho... ou Ă©?", tĂĄ certo, vocĂȘ admitia que aquilo fazia sim um pouco de sentido.
"Mas a gente nem faz nada!"
"Só que não tem como ele saber dessa informação.", naquele momento, parecia necessårio pontuar o óbvio.
"SerĂĄ que os outros meninos acham isso tambĂ©m?", a possibilidade te preocupava, sĂł nĂŁo sabia o porquĂȘ.
"Essa conversa nĂŁo vai levar Ă  nada. Vai deixar eu te beijar ou nĂŁo?", reclamou impaciente. Quase te pediu para calar a boca como vocĂȘ fez com ele mais cedo, mas ele era inteligente o suficiente para saber que isso era uma mĂĄ ideia. Acenou, suspirando derrotada, deixaria essa histĂłria para lĂĄ — por enquanto. O homem envolveu seu rosto novamente. Seus olhos se fecharam, ainda nĂŁo conseguia encarĂĄ-lo tĂŁo de perto. Tentou segurar o sorriso com o beijinho casto que ganhou na bochecha, mesmo sem ver, sabia que Mingyu estava te olhando. Arfou ao sentir a boca dele roçar na sua, como se te pedisse permissĂŁo. Seu corpo ardia, agora especialmente nos lugares onde sentia ele te tocar. Avançou nos lĂĄbios do homem com sede, como se ele fosse seu por direito. Tomaria tudo que conseguisse — talvez fosse a maldita 'poção do amor' falando. Foi involuntĂĄrio se aproximar mais dele, o corpo forte fazia vocĂȘ se sentir tĂŁo pequena naquele momento. Mingyu te deixava controlar a situação, retribuindo o beijo com a mesma (ou talvez atĂ© mais) necessidade que vocĂȘ. Te apertava contra o torso dele e vocĂȘ sentia seus seios resvalando no peitoral forte — tudo parecia muito Ă­ntimo e isso fazia sua cabeça girar. Mas nĂŁo era suficiente para vocĂȘ e ele percebeu isso muito bem.
"Posso tirar isso?", murmurou ainda próximo da sua boca. Os dedos segurando a barra da sua camiseta esclarecendo a pergunta. Ele percebeu sua expressão se contorcendo em incerteza. Mesmo que seu corpo estivesse implorando por mais, estava receosa. "Eu vou me comportar. Só quero te fazer carinho. Deixa?", o biquinho que ele usava para falar te ganhando com facilidade. Concordou com a cabeça.
É sĂł carinho, nĂŁo Ă©? VocĂȘs nĂŁo iriam fazer nada demais. Ajudou ele a tirar sua camiseta, jogando-a em qualquer lugar da sala. Percebendo sua hesitação, Mingyu te puxou para outro beijo necessitado. Sentir a boca quentinha brincando com sua lĂ­ngua foi o suficiente para fazer o seu cĂ©rebro desligar. Ele te beijava com o corpo inteiro, os braços te envolvendo e as mĂŁos acariciando e apertando tudo que ele podia alcançar. VocĂȘ se movia no colo dele desajeitadamente, tentando ficar mais perto. Mingyu era quente, dava para sentir mesmo com as roupas no caminho. O calor do seu corpo parecia nĂŁo cessar, mas isso nĂŁo te impedia de buscar pelo dele. O homem interrompeu o beijo, vocĂȘ sentiu seu cabelo ser puxado para trĂĄs sem muita força — ele queria espaço. Seus olhos se fecharam em antecipação, nĂŁo demorou para que vocĂȘ sentisse os caninos afiadinhos arranhando seu pescoço. As mordidinhas te obrigando a lutar contra os gemidos presos na sua garganta. Sentiu a outra mĂŁo descendo e agarrando sua bunda com força, o homem nĂŁo parecia ter a mĂ­nima intenção de "se comportar". Os beijinhos indo em direção ao seu colo, rapidinho foi parar no meio dos seus seios.
"Mingyu!", vocĂȘ protestou como se nĂŁo estivesse arqueando o prĂłprio corpo na direção do homem — 'Ei! É tudo involuntĂĄrio, okay? NĂŁo Ă© culpa sua.', era o que sua consciĂȘncia tentava argumentar.
"Posso fazer carinho aqui tambĂ©m?, a expressĂŁo de coitadinho nĂŁo mascarando o fato de que ele acabara de ignorar vocĂȘ repreendendo-o. Mingyu estava tornando tudo mais complicado, assim ficava difĂ­cil ignorar a sensação no meio das suas pernas. VocĂȘ concordou, fazendo um acordo mental consigo mesma: nĂŁo deixaria ele ir mais longe que isso. O homem abriu seu sutiĂŁ numa velocidade recorde — e isso era uma habilidade muito suspeita, o questionaria sobre isso mais tarde. Descartou a peça num canto qualquer, as mĂŁos grandes agarrando seus seios sem hesitar, seu rosto queimava. Arfou surpresa assim que Gyu abocanhou um de seus seios sem cerimĂŽnia alguma, alternava entre os dois deixando tudo babadinho. Sua mente estava aĂ©rea, havia uma onda gostosinha atravessando seu corpo. Movia a cintura timidamente e o homem nĂŁo conseguia conter o sorrisinho. Uma das mĂŁos trouxe sua cabeça para perto, enquanto a outra ainda brincava com os seus biquinhos.
"Era sĂł beijar, nĂŁo era?", ele sussurrou zombeteiro. VocĂȘ tentou cessar o movimento dos seus quadris, sentindo-se envergonhada.
"Gyu-"
"Shhhh. Continua.", apertou sua cintura, te fazendo voltar a rebolar. "CĂȘ precisa disso, nĂŁo precisa? Deixa eu te ajudar, por favor...", a mĂŁo desceu sorrateira, acariciando seu Ă­ntimo por cima dos shorts. "JĂĄ tĂĄ toda molhadinha aqui embaixo. Ela quer que eu faça carinho nela tambĂ©m, amor.", o sussurro dengosinho fazendo sua cabeça dar um nĂł, nĂŁo dava para pensar direito. "Vou colocar minha mĂŁo aqui, tĂĄ bom?", o tom era atencioso. VocĂȘ sĂł sabia assentir, sensĂ­vel demais para pensar em qualquer outra coisa que nĂŁo fosse gozar. A mĂŁo dele entrou com facilidade, os tecidos eram flexĂ­veis. "Como que vocĂȘ ia dormir desse jeito, hm?", ele franziu as sobrancelhas, os dedos escorregando com facilidade. Os dĂ­gitos pressionaram o seu pontinho, desenhando cĂ­rculos cuidadosos. "VocĂȘ gosta assim?", roçava o nariz no seu.
"Dentro, Gyu.", balbuciou empurrando os quadris contra a mĂŁo do homem.
"Quer meus dedos dentro da sua bucetinha, amor?", questionou sĂł para te ver envergonhada, sorrindo quando viu vocĂȘ franzir a testa para mascarar a timidez. "NĂŁo adianta se fazer de difĂ­cil, 'cĂȘ tĂĄ escorrendo...", sentiu um dos dedos entrando vagarosamente, te fazendo pulsar. Estocou lentamente para testar. Era evidente no rosto do homem o quĂŁo fascinado ele estava com a sensação, se imaginava dentro de vocĂȘ, te fodendo do jeitinho que ele quisesse. "Quando que 'cĂȘ vai deixar eu te ter, hm? NĂŁo quer que eu deixe vocĂȘ cheinha, amor?", selou sua boca com carinho, adicionando mais um dedo.
"Gyu...", não sabia e nem sequer conseguia responder, sentia os dígitos indo fundo — coisa que seus próprios dedos nunca foram capazes de fazer.
"Sem pressĂŁo, gatinha. Mas vocĂȘ jĂĄ sabe: te deixo sentar no meu pau quando 'cĂȘ quiser, Ă© sĂł pedir.", aumentou a velocidade, vendo seu corpo amolecer. Rebolava contra os dedos do homem, nĂŁo suportava mais a sensação persistente, sĂł queria gozar logo. Mingyu aumentou a força, praticamente socando os dĂ­gitos lĂĄ no fundo, os barulhinhos molhados faziam seu corpo arrepiar. A mĂŁo livre te puxou pelo pescoço para um beijo, ele sugava sua lĂ­ngua com lascĂ­via, a saliva melando os catinhos das bocas de vocĂȘs. Seus olhos quase revirando com o quĂŁo obscena era a ação. VocĂȘ gemia entre o beijo, deixando o sorrisinho dele passar despercebido. Soou ainda mais desesperada quando sentiu-o esfregar seu clitĂłris com rapidez, adorando ver o jeito que seu corpo se contorceu. Gyu jĂĄ distribuĂ­a chupĂ”es doloridos no seu colo, suas unhas cravadas nos braços fortes em resposta. Gozou com uma mordidinha gostosa na curva do seu pescoço, a dorzinha leve te jogando da borda. Mingyu arfava desejoso, os dedos ainda estocando devagarinho, sentindo vocĂȘ apertando-os. Removeu os dedos quando vocĂȘ reclamou da sensibilidade, colocou-os na boca sem embaraço algum, sugando-os com um sorrisinho depravado.
"Kim Mingyu!", estapeou o peito dele, tímida com a situação.
"Na próxima te faço gozar na minha boca.", disse ainda lambendo o restante.
"PrĂłxima?", arqueou uma das sobrancelhas.
"Aham.", te ofereceu uma expressĂŁo convencida que, por pouco, nĂŁo te fez revirar os olhos. O homem te abraçou e vocĂȘ nem se esforçou para se sentir incomodada com fato de ainda estar nua da cintura para cima — afinal, o que tinha de ver, ele jĂĄ havia visto. "Vem 'pro meu quarto?"
"Pra quĂȘ?, questionou confusa, vocĂȘs nem conseguiram terminar o filme.
"Pra dormir.", nĂŁo era muito convincente.
"SĂł dormir?"
"SĂł."
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hansolsticio · 3 months
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ᝰ.ᐟ lee donghyuck — "multitasking".
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— rival acadĂȘmico ! hyuck × leitora — gĂȘnero: smut (+ bastante contexto) — conteĂșdo/avisos: academic rivals to lovers, rivalidade (obviamente), "hyuck", tensĂŁo sexual e romĂąntica, linguagem imprĂłpria, masturbação, penetração. — word count: 3146 + 9 prints. — nota da autora: eu tenho quatro fichamentos para entregar e procrastinei escrevendo isso aqui, a verdadeira rival acadĂȘmica sou eu.
Numa realidade alternativa na qual aquilo que corre dentro dos vasos sanguĂ­neos das pessoas nĂŁo Ă© sangue, vocĂȘ estĂĄ certa de que suas veias estĂŁo cheias de uma Ăąnsia (quase obsessiva) por validação acadĂȘmica. Era uma nerd declarada e de carteirinha, quem te visse era incapaz de negar. É algo que vem da infĂąncia, vocĂȘ tinha certeza que aquele sentimento gostosinho que aparecia sempre que algum professor te elogiava ou seus pais diziam estar orgulhosos de vocĂȘ nunca encontraria um substituto Ă  altura. E, de fato, nada nunca te fez sentir mais viva do que ser apreciada por suas habilidades acadĂȘmicas, do que ter certeza que vocĂȘ era boa (e em alguns casos, a melhor).
VocĂȘ provava o ponto das pessoas que diziam que "a arrogĂąncia Ă© um dos traços que aparece junto com a inteligĂȘncia", vocĂȘ tinha noção de que era meio orgulhosa e extremamente competitiva, mas tentava esconder essas caracterĂ­sticas dentro dos seus pensamentos. Quando se tratava do mundo acadĂȘmico, a presunção era seu defeito e vocĂȘ tentava mantĂȘ-la a nĂ­vel mĂ­nimo, caso contrĂĄrio acabaria afastando as pessoas. E a atuação funcionou por um bom tempo, seus colegas da faculdade atĂ© se sentiam meio intimidados com vocĂȘ, mas te consideravam uma boa pessoa.
Durante cinco perĂ­odos, foi muito divertido brincar de ser o sinĂŽnimo perfeito para "inteligĂȘncia", porĂ©m, no sexto perĂ­odo, a brincadeira ganhou um novo jogador. Lee Donghyuck nĂŁo teve trabalho algum em conquistar o coração da turma e dos professores assim que chegou. Segundo o que vocĂȘ ouviu das suas colegas de classe mais prĂłximas, ele havia trancado o curso uns dois anos atrĂĄs, mas decidiu voltar para terminar, por isso entrou direto no sexto perĂ­odo.
A simpatia de Donghyuck tambĂ©m conseguiu te seduzir por alguns dias, era um homem interessante e tinha um papo muito bom. Todos da classe se lembram perfeitamente do dia no qual a magia se rompeu. A professora de uma das disciplinas obrigatĂłrias resolveu conduzir um debate para fixar o melhor o conteĂșdo e, curiosamente, vocĂȘ e Hyuck acabaram em grupos diferentes. VocĂȘ costumava ser afiada em debates, tinha o conteĂșdo inteiro na ponta da lĂ­ngua, estava certa de que sairia por cima. Seu grupo sĂł nĂŁo contava com o fato de Lee Donghyuck ser tĂŁo perspicaz quanto vocĂȘ.
VocĂȘs dois garantiram muito entretenimento para a turma nesse dia, foi lindo de se ver. Hyuck rebatia todos os seus argumentos num piscar de olhos, sequer parecia pensar para te responder. A professora estava orgulhosa de todo o conhecimento que vocĂȘs demonstraram — e tambĂ©m estava altamente interessada no desenrolar da discussĂŁo. Chegou num ponto que os outros grupos simplesmente deixaram de existir, o debate era somente entre vocĂȘ e Hyuck. Todos da sala acompanhavam o "ir e voltar" da discussĂŁo, os rostos iam de um lado para o outro como se eles acompanhassem uma partida de pingue-pongue. Estava indo longe demais, a professora precisou intervir ou vocĂȘs debateriam atĂ© o final da aula.
A partir desse dia sua vida se tornou um inferno. Donghyuck — que, na sua opiniĂŁo, sĂł ganhava toda aquela atenção por ser recĂ©m-chegado — parecia estar no seu nĂ­vel e isso estava te deixando maluca.
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"Olå, o senhor me chamou?", sua cabeça apareceu atrås da porta.
"Chamei sim! Pode entrar, ______.", o homem te deu um sorriso acolhedor. Era um dos professores mais velhos da "casa", o cabelo grisalho e a feição que parecia sustentar algo por volta dos 60 anos de idade entregavam esse fato. Tantos anos dedicados Ă  docĂȘncia e Ă  pesquisa faziam com que ele fosse um dos professores mais estimados da instituição, bem como admirado por todos os trabalhos acadĂȘmicos que publicou ao longo de sua vida. VocĂȘ nĂŁo estava isenta, tambĂ©m era grande fĂŁ do homem, ele havia sido um dos seus professores favoritos entre todos os perĂ­odos que vocĂȘ cursou. E quando vocĂȘ recebeu um e-mail dele solicitando uma conversa formal, seu coração se agitou.
"E entĂŁo, do que se trata a conversa?", jĂĄ sentada, vocĂȘ encarava-o com expectativa.
"Serei bem breve, pois imagino que vocĂȘ tenha aula daqui a pouco. Indo direto ao ponto: estou iniciando um projeto de pesquisa na ĂĄrea em que me especializei, trata-se de uma temĂĄtica meio inĂ©dita nesse campo de estudo, entĂŁo reforço que essa conversa precisa ser um tanto sigilosa. Tudo bem?", vocĂȘ confirmou com a cabeça. "Estou te falando sobre isso, porque gostaria de solicitar sua participação nesse projeto. Pois, alĂ©m de eu jĂĄ estar meio velho para dar conta de algo tĂŁo grandioso sozinho, eu gostaria de dar essa oportunidade para os discentes da instituição. AlĂ©m disso, acredito que vocĂȘ seja uma Ăłtima escolha, todo o destaque que vocĂȘ obteve na minha disciplina me cativou, sendo assim ficaria muito feliz em trabalhar com vocĂȘ. O que me diz? Aceita?", o homem susteve uma feição agradĂĄvel durante toda a sua fala — parecia atĂ© meio paternal. Seu coração estava dando saltos dentro do peito, sĂł de pensar em participar de algo tĂŁo importante assim vocĂȘ achava que ia surtar ali mesmo.
"Claro! Fico extremamente lisonjeada. Muito obrigada pelo convite!", tentou mascarar um pouco toda a sua excitação — por medo de parecer maluca.
"Perfeito! Ainda hoje te envio outro e-mail com todas as orientaçÔes sobre o projeto. Antes de eu te liberar, sĂł tenho mais uma observação.", ele pegou uma folha que estava ao seu lado para checar alguma coisa. "Ah! Aqui estĂĄ. Existe sĂł mais um outro discente que irĂĄ trabalhar com vocĂȘ. Pois, como eu havia dito, quero manter esse projeto em sigilo por enquanto e Ă© mais fĂĄcil fazer isso com poucas pessoas envolvidas.", vocĂȘ nĂŁo negaria que esse fato feriu um pouquinho o seu ego. Sempre fora egoĂ­sta com essas coisas, se pudesse faria tudo sozinha.
"Tudo bem. Quem é o discente? Eu o conheço?", fingir normalidade era sempre a melhor escolha.
"Lee... Lee Donghyuck? Acho que Ă© assim. VocĂȘ conhece?", te olhou curioso. VocĂȘ gostaria de retificar: o seu ego nĂŁo estava ferido, ele estava destroçado, para falar a verdade.
"Conheço...", a voz até falhou, limpou a garganta. "Conheço sim, somos colegas de turma.", forçou um sorriso conformado.
"Melhor ainda! Vai facilitar muito jĂĄ que vocĂȘs sĂŁo amigos. Bom, pelo menos imagino eu.", vocĂȘ quis rir, 'amigos' era uma palavra muito engraçada.
"É... Vai sim.", vocĂȘ concordou com a cabeça.
"Preciso que vocĂȘs dois mantenham contato constante quando estiverem trabalhando no projeto. Como eu disse Ă© uma ĂĄrea de pesquisa inĂ©dita, entĂŁo nĂŁo existem muitos artigos ou livros que tratem diretamente sobre o assunto. Sendo assim, vocĂȘs vĂŁo precisar se ajudar para achar informaçÔes. Tudo certo?", vocĂȘ concordou novamente. "Ótimo, vou te passar o nĂșmero dele, caso vocĂȘ nĂŁo tenha.", sorriu. Era um Ăłtimo momento para questionar o que diabos vocĂȘ fez na vida passada, pois seja lĂĄ quem vocĂȘ era, com certeza fez algo terrĂ­vel.
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O amanhĂŁ infelizmente pareceu chegar mais rĂĄpido do que vocĂȘ gostaria. Se arrumou (sob protesto) e foi para o apartamento de Hyuck, mas nĂŁo sem antes enviar uma mensagem informando que jĂĄ estava entrando no uber. Ele morava em um edifĂ­cio alto, que vocĂȘ jĂĄ deve ter passado pela frente umas duas ou trĂȘs vezes. Subiu pelo elevador atĂ© finalmente chegar no apartamento n° 127, olhando no celular para checar se era isso mesmo. Tocou a campainha e foi recebida por um Hyuck muito simpĂĄtico — como sempre —, toda aquela animosidade fazia seu estĂŽmago revirar.
"Oi! VocĂȘ demorou. Entra aĂ­.", te deu espaço para passar, parecia apressado. "Tudo bem se a gente conversar na cozinha? Acabei de colocar um brownie no forno e nĂŁo quero perder ele de vista.", disse jĂĄ indo em direção ao cĂŽmodo, vocĂȘ o seguia sem ao menos ter chance de concordar. Sentou-se, colocando suas coisas em cima do balcĂŁo, seus olhos seguiam um Hyuck afobado que andava de um lado para o outro na cozinha. "Pode começar a falar.", ele sinalizou.
"Se vocĂȘ nĂŁo for se concentrar fica difĂ­cil.", revirou os olhos.
"Eu dou conta, gatinha. Confia no pai.", a expressĂŁo presunçosa estampada no rosto dele te fez questionar se vocĂȘ era capaz de aguentar Hyuck atĂ© o final do projeto.
"VocĂȘ ao menos viu os artigos que eu te mandei no e-mail?", perguntou jĂĄ desacreditada.
"Vi e jĂĄ li os trĂȘs, sĂł nĂŁo conhecia o segundo ainda. Mas concordo em incluir ele no material bĂĄsico.", soava tĂŁo despreocupado.
"... Eu te mandei eles nĂŁo fazem nem duas horas.", eram enormes, nĂŁo tinha nem como ter lido tudo isso.
"E...? 'Multitasking', gatinha. Nunca ouviu falar?", tĂŁo esnobe, parecia atĂ© a versĂŁo de vocĂȘ mesma escondida lĂĄ no fundo do seu cĂ©rebro. VocĂȘ tinha certeza que enlouqueceria antes de conseguir finalizar o projeto.
VocĂȘs conversaram sobre os artigos enquanto Hyuck lavava a louça. A oportunidade de testar o conhecimento dele, para ver se ele realmente havia lido, nĂŁo foi desperdiçada. E, infelizmente, ele nĂŁo sĂł leu como sabia falar tranquilamente sobre tudo — seu ego, que jĂĄ se sentia ameaçadĂ­ssimo, ficou ainda pior agora que Hyuck parecia ser algum tipo de robĂŽ maluco feito para ler textos.
Por mais que vocĂȘ estivesse enfrentando uma crise existencial, vocĂȘ admitia que foi muito boa a experiĂȘncia de estudar e discutir ideias com o Lee. Ele tinha Ăłtimas sugestĂ”es e sempre complementava bem tudo o que vocĂȘ falava, alĂ©m de ser um tantinho engraçado — mesmo que te doa confessar. Talvez (SÓ talvez) vocĂȘs tenham ficado um pouco mais prĂłximos nas quatro horas que vocĂȘ passou com ele, mas Ă© claro que foi puramente por motivos acadĂȘmicos.
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"Na minha casa hoje, achei um livro e quero que vocĂȘ dĂȘ uma olhada.", Hyuck sentou do seu lado, quase te matando de susto.
"VocĂȘ Ă© alĂ©rgico a cumprimentar as pessoas direito? Um 'bom dia' nĂŁo mata ninguĂ©m.", sua mĂŁo coçava para dar um peteleco nele.
"NĂŁo vejo graça nisso. Que horas que 'cĂȘ vai?", inclinou a cabeça pro lado, te fazendo notar o quĂŁo prĂłximo ele estava de vocĂȘ.
"Na sua casa nĂŁo. Na minha dessa vez.", O Lee franziu as sobrancelhas em confusĂŁo. "VocĂȘ nĂŁo consegue parar quieto e nĂŁo deixa eu me concentrar. Prefiro que seja na minha casa, Hyuck.", explicou.
"Ah, Ă©?", aproximou o rosto do seu, vocĂȘ sentiu seu corpo vacilar — nĂŁo podia se afastar, senĂŁo cairia do banquinho. "Hyuck?", imitou o seu jeito de pronunciar, nĂŁo conseguindo segurar o sorrisinho que adornou os lĂĄbios.
"Ai, deixa 'pra lĂĄ entĂŁo. Me manda o livro que eu leio sozinha.", vocĂȘ tentou dar uma de dissimulada, mas nĂŁo conseguia fugir dos olhinhos que escaneavam seu rosto.
"NĂŁo precisa ficar assim, gatinha.", soltou um risinho. "JĂĄ que vocĂȘ pediu direitinho, o "Hyuck" obedece, tĂĄ bom?", te disse baixinho, vocĂȘ sentiu seu rosto inteiro queimar. O rosto nĂŁo saia de perto do seu, o Lee te olhava como se estivesse prestes a pular em cima de vocĂȘ. "AtĂ© porque nĂłs dois sabemos que 'cĂȘ nĂŁo vai entender nada se eu nĂŁo estiver lĂĄ pra te explicar.", alarme falso, ele ainda era a pessoa mais insuportĂĄvel do planeta. Mas jĂĄ havia corrido para longe antes que vocĂȘ fosse capaz de falar alguma coisa.
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Ouviu o Lee suspirar exasperado pela centĂ©sima vez, acabando com a sua concentração. Estava com a cara enfiada no livro que Hyuck trouxe desde a hora que ele chegou. O mesmo insistiu em sentar bem pertinho de vocĂȘ no sofĂĄ, com o argumento de que talvez vocĂȘ nĂŁo entendesse as anotaçÔes que ele fez nas pĂĄginas. PorĂ©m, vocĂȘ ainda nĂŁo tinha pedido ajuda para nada.
"Tem certeza que nĂŁo tem dĂșvida nenhuma?", mesmo sentado nĂŁo parava quieto.
"Tenho.", os olhos ainda grudados no livro.
"NĂŁo quer debater sobre o que vocĂȘ jĂĄ leu?"
"NĂŁo."
"Aqueles artigos que eu li antes de vir, eram todos os que vocĂȘ tinha 'pra mandar?"
"Sim.", vocĂȘ jurava que ia ter um treco.
"NĂŁo sobrou nenhum?"
"NĂŁo."
"E nĂŁo tem nada 'pra eu fazer?
"NĂŁo."
"E o-", nĂŁo deu mais para segurar.
"Hyuck, cala a boca! Caralho, nĂŁo aguento mais.", quase gritou com o Lee. Ele aspirou o ar, fazendo um som de surpresa.
"VocĂȘ fala palavrĂŁo?!", parecia incrĂ©dulo — e um completo idiota, na sua opiniĂŁo.
"Vai procurar algo 'pra fazer, Donghyuck.", jĂĄ havia desistido de ler.
"Repete.", viu vocĂȘ olhar para ele com uma expressĂŁo de confusĂŁo. "O palavrĂŁo, repete.", explicou.
"Pra quĂȘ?", o olhou como se ele tivesse trĂȘs cabeças.
"Eu nunca te ouvi falar assim. Repete, por favor.", vocĂȘ acha que nunca ouviu as duas Ășltimas palavras saindo da boca dele.
"Para de ser bobo, Hyuck. NĂŁo vou repetir nada.", jĂĄ se preparava para voltar a ler novamente. Sua alma quase saltou para fora do corpo quando o Lee puxou seu rosto com uma das mĂŁos, ficando cara a cara contigo.
"Diz de novo, por favor", roçou o nariz contra o seu. VocĂȘ achou que ia morrer ali mesmo, a respiração tremulava e suas mĂŁos apertavam as palmas. "Repete pro Hyuck, repete.", pediu com jeitinho.
"... Caralho?", foi involuntĂĄrio, vocĂȘ havia perdido a habilidade de negar. O homem abriu um sorriso cĂ­nico.
"TĂŁo bonitinha...", a respiração quente pertinho da sua. Donghyuck nĂŁo via mais motivo em esconder suas prĂłprias vontades. "Diz pra mim, 'cĂȘ vai me deixar beijar essa boquinha?", orgulhosa como sempre, vocĂȘ jĂĄ ia abrir a boca para protestar. "NĂŁo adianta fingir que nĂŁo quer, gatinha. Sua carinha te entrega, jĂĄ tĂĄ toda mole perto de mim.", nĂŁo existe um dia em que vocĂȘ nĂŁo tenha amaldiçoado o universo por te obrigar a aguentar a arrogĂąncia de Hyuck. "Deixa?" VocĂȘ concordou com a cabeça, suspirando derrotada. O Lee se aproximou mais ainda, selava sua boca diversas vezes — te olhava, esperando o momento em que vocĂȘ perderia a paciĂȘncia. NĂŁo precisou de muita coisa, mal percebeu e vocĂȘ jĂĄ o empurrava para sentar no colo dele.
"Me beija direito.", a posição o fez inclinar o rosto para cima, apoiando a cabeça no encosto do sofĂĄ para poder te olhar. Envolveu o rosto dele com as duas mĂŁos, finalmente o beijando do jeito que vocĂȘ queria. Sugava os lĂĄbios bonitinhos com vontade, a cabeça se movendo bem lentinho de um lado para o outro, completamente hipnotizada pelo gostinho de Hyuck. O Lee fazia o possĂ­vel para te beijar de volta, o aperto firme nas suas coxas sendo a Ășnica coisa que mantinha a mente dele no lugar. NĂŁo conseguiu segurar o gemidinho quando te sentiu brincar com a lĂ­ngua dele. Envolveu sua cintura com os braços pressionando seu corpo contra o dele, Hyuckie tinha certeza que vocĂȘ jĂĄ havia sentido o quĂŁo duro ele ficou — afinal, estava sentada bem em cima —, mas esperava que vocĂȘ nĂŁo se importasse.
VocĂȘ se levantou de repente, o homem pensou ter feito algo errado, atĂ© temia perguntar o que tinha acontecido. Abaixou seu short rapidinho, jogando-o em qualquer canto da sala. NĂŁo levando muito tempo para sentar no colo dele novamente. O Lee observou a cena completamente embasbacado.
"Brinca comigo, Hyuckie.", pediu, jĂĄ puxando uma das mĂŁos do homem para dentro da sua calcinha. VocĂȘ quase caiu no riso, vendo os olhos dele triplicarem de tamanho. "Que foi? NĂŁo quer?", fez carinho nos lĂĄbios vermelhinhos.
"N-nĂŁo, eu... porra, 'cĂȘ tĂĄ tĂŁo molhada.", esfregava as pontas dos dedos na sua entradinha, sentindo o lĂ­quido quentinho escorrer. O polegar circulou o seu pontinho, testando suas reaçÔes. A mĂŁo livre afastou sua calcinha de lado, Hyuck enfiou o dedo do meio e o indicador bem lentinho, sem tirar os olhos dos seus. "TĂĄ tĂŁo apertada, gatinha. Vai apertar meu pau desse jeito tambĂ©m?", começou a mover os dĂ­gitos devagarinho. VocĂȘ concordava com a cabeça, rebolando contra a mĂŁo do homem.
"Mais rĂĄpido, Hyuckie.", pediu toda manhosinha. O Lee nunca foi capaz de imaginar o quĂŁo gostosinha a sua voz soava nesses momentos, nem nos sonhos mais pervertidos que teve com vocĂȘ. O homem aumentou a velocidade, achava que ia enlouquecer com o jeito que vocĂȘ choramingava o nome dele. VocĂȘ puxou Hyuck para um beijo lentinho, tentando abafar seus gemidos. Mas isso sĂł piorou sua situação, o jeito que ele mordia e lambia os seus lĂĄbios te fazia ficar ainda mais necessitada. Ele se afastou, sorrindo quando te viu chegar perto novamente, querendo outro beijo.
"Se eu soubesse que 'pra te deixar burrinha eu sĂł precisava brincar com essa buceta, eu teria feito antes, gatinha.", em outra ocasiĂŁo Hyuck levaria uns tapas, mas nesse momento a provocação sĂł te fez ter vontade de gozar. "Porra, que delĂ­cia vocĂȘ me apertando.", estocou os dedos com mais força. "Aperta esses peitinhos 'pra mim, amor.", vocĂȘ obedeceu, agarrando seus seios com força, completamente maleĂĄvel. "Assim. Fica tĂŁo obediente sĂł com os meus dedos, gatinha. Senta pro Hyuck agora, hm? Quero ver o quĂŁo estĂșpida vocĂȘ fica com o meu pau.", vocĂȘ concordou de novo. O Lee tirou as prĂłprias roupas do caminho, mas sĂł o suficiente para conseguir libertar o pau dos tecidos que agora pareciam apertados demais. Retirou uma camisinha aleatĂłria da carteira e a vestiu rapidamente, tĂŁo afobado como sempre era.
"TĂĄ com pressa, Hyuckie? Acho que, na verdade, vocĂȘ que Ă© o desesperado.", provocou, fazendo questĂŁo de dar um sorriso audacioso.
"Se for pela sua buceta eu posso ser o que vocĂȘ quiser, realmente nĂŁo me importo.", xeque-mate. "Agora, senta em mim, senta?", fez um biquinho fofo. E vocĂȘ nĂŁo poderia negar um pedido tĂŁo bonitinho assim. Sentou devagar, enfiando as unhas nos ombros de Hyuck quando sentiu o pau dele te esticando. DoĂ­a, mas ainda era gostosinho. O Lee apertou os olhos com força assim que vocĂȘ encaixou ele inteiro dentro de vocĂȘ. Sua entradinha pulsava sem controle e Hyuck precisou se segurar muito para nĂŁo gozar.
"Hyuckie... Ă© tĂŁo grande.", reclamou entre gemidinhos dengosos.
"Shhh, nĂŁo fala assim. Fica quietinha.", o Lee latejou, mais um "a" seu e ele nĂŁo aguentaria nem uma sentada.
"Mas tĂĄ doendo, Hyuckie...", choramingou ainda mais.
"Gatinha, cala a boca, por favor. Eu tĂŽ tentando me controlar.", levou os dedos atĂ© o seu clitĂłris inchadinho, tentando te fazer relaxar, mas o estĂ­mulo sĂł te fez espasmar mais ainda. "Ah! Porra, nĂŁo me aperta assim.", o rostinho todo contorcido fazendo sua entradinha melar ele mais ainda. NĂŁo deu para segurar, o carinho gostoso no seu pontinho praticamente te obrigava a rebolar sem parar, a pressĂŁo do pau de Hyuck era quase insuportĂĄvel. Quando percebeu, jĂĄ sentava desesperada para gozar. Nem vocĂȘ e nem o Lee conseguiam segurar os gemidos, encarando um ao outro com os olhos semicerrados.
Nem sabe dizer quem veio primeiro, jĂĄ convulsionava no colo de Donghyuck antes que fosse capaz de notar. Se agarrou nele como se sua vida dependesse disso, o orgasmo gostosinho te deixou toda carente. Tentava recobrar o ar, enquanto Hyuck dava beijinhos castos no seu ombro.
"Caralho. E agora como que a gente fica?", vocĂȘ finalmente foi capaz de recobrar sua consciĂȘncia.
"Agora a gente espera pra ver no que dĂĄ."
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hansolsticio · 3 months
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ᝰ.ᐟ kim mingyu — "puto".
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— namorado ! kim mingyu × leitora — gĂȘnero: smut. — conteĂșdo/avisos: ciĂșmes, linguagem imprĂłpria, discussĂŁo leve, consumo de bebida alcoĂłlica, beber + dirigir (ele nĂŁo tĂĄ bĂȘbado, mas mesmo assim NÃO façam isso), oral (m)/ facefucking, o gyu Ă© meio bruto ♡, spanking, saliva, ass play, sexo desprotegido (vocĂȘs nĂŁo sĂŁo nem bestas), breve aftercare ♡. — word count: 3103. — nota da autora: nĂŁo sei o que penso sobre essa daqui, mas foi divertido escrever, entĂŁo espero que a leitura de vocĂȘs tambĂ©m seja legal <3
"Vai me ignorar atĂ© quando, hein?", vocĂȘ perguntou incrĂ©dula, o comportamento do seu namorado era inacreditĂĄvel. "Eu realmente nĂŁo acredito que vocĂȘ vai ficar me punindo por algo que nem Ă© culpa minha.", ele sequer olhou na sua direção, os olhos fixos na estrada. "Quer agir como criança? EntĂŁo tĂĄ, Kim Mingyu. Faz o que vocĂȘ quiser.", a Ășnica resposta que vocĂȘ recebeu foi o moreno empurrando a lĂ­ngua contra o interior da bochecha, num gesto claro de irritação.
Mingyu nĂŁo era uma pessoa temperamental, na verdade, vocĂȘ brincava dizendo que ele era bonzinho atĂ© demais e deixava as pessoas passarem "por cima" dele em algumas situaçÔes. Mesmo quando vocĂȘs discutiam, nunca era uma discussĂŁo. Era sĂł um Gyu bicudo e chateadinho ouvindo tudo o que vocĂȘ tinha para falar e, independente de quem estivesse errado, ele era sempre o primeiro a pedir desculpas. Era fato, Mingyu era um homem muito tranquilo. Entretanto, a conversa Ă© diferente quando mexem com o que Ă© dele. E foi exatamente o que aconteceu.
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VocĂȘs haviam decidido sair para se divertir, seu namorado insistiu que se vocĂȘs dois passassem mais uma noite dentro de casa, ele se tornaria parte dos mĂłveis — nas palavras dele, vocĂȘs eram jovens demais para ficar agindo como um casal de velhinhos comemorando as bodas de ouro. O homem estava obstinado em te fazer ir junto com ele. AtĂ© mesmo te presenteou com um vestidinho lindo que ele "por acaso" achou guardado na sua galeria, mas que vocĂȘ nĂŁo havia comprado por ter considerado caro demais — tambĂ©m te comprou um conjuntinho de lingerie, mas esse presente era (tecnicamente) para ele.
Começaram com um jantar romĂąntico, Gyu fez questĂŁo de te tratar igual princesa — nĂŁo que ele jĂĄ nĂŁo fosse um Ăłtimo namorado, mas nessa noite em especĂ­fico, o homem parecia completamente rendido por vocĂȘ. Para concluir a programação, escolheram uma boate prĂłxima, jĂĄ que o lugar parecia ser bem interessante. E, de fato, era tĂŁo legal quanto aparentava. VocĂȘ estava determinada a provar todas as bebidas coloridas do cardĂĄpio atĂ© seu namorado te puxar para dançar, estragando seus planos.
O clima entre vocĂȘs dois estava muito gostosinho. VocĂȘ dançava de costas, coladinha nele, sentia o corpo forte envolver o seu sem pudor algum. Fazia questĂŁo de ser sensual pro seu namorado e, honestamente, nĂŁo via a hora de ficar sozinha com ele. Mingyu refreou suas açÔes assim que te sentiu rebolar, jĂĄ que definitivamente nĂŁo estava nos planos ficar duro com tanta gente por perto.
"Se comporta.", sussurrou no seu ouvido, tentando driblar a mĂșsica alta, as mĂŁos apertaram sua cintura para reforçar o comando. VocĂȘ o puxou pela nuca, indicando que queria falar pertinho tambĂ©m.
"SĂł tĂŽ dançando com vocĂȘ, uĂ©.", dava pra ouvir o sorrisinho na sua voz.
"Se 'tĂĄ querendo dar 'pra mim vocĂȘ sabe que Ă© sĂł pedir, nĂŁo precisa ser tĂŁo sonsa assim.", sussurrou de volta, vendo vocĂȘ dar risada.
"E se vocĂȘ sabe o que eu quero, eu nĂŁo preciso ficar falando." vocĂȘ se virou, dando um sorriso vitorioso.
"Assim nĂŁo tem a menor graça...", o tom era desinteressado. "Preciso ir ao banheiro. E nĂŁo, isso nĂŁo Ă© um convite.", te cortou antes que vocĂȘ pudesse sugerir alguma coisa.
"CĂȘ nĂŁo confia em mim?", fingiu estar magoada.
"NĂŁo.", a resposta veio rĂĄpida demais pro seu gosto. "Me espera aqui, linda", pediu entre risos.
[...]
A noite mĂĄgica de vocĂȘs foi arruinada a partir do momento que Mingyu voltou e a primeira visĂŁo dele foi um cara aleatĂłrio conversando contigo. Seu namorado entrou em estado alerta, andando em passos firmes atĂ© vocĂȘs dois, sĂł para acompanhar o homem saindo de perto de vocĂȘ e sumindo no meio da multidĂŁo.
"Quem era esse, amor?", segurou o riso, vendo vocĂȘ se assustar com a presença dele.
"NĂŁo sei, Gyu. Ele sĂł apareceu.", disse sincera.
"E o que ele queria?", desconfiado demais.
"Hm...", vocĂȘ parou para pensar — e na visĂŁo do seu namorado, isso nĂŁo era bom. "Nada, Gyu. SĂł me chamou 'pra dançar e eu falei que nĂŁo estava interessada.", explicou com indiferença. Agora, mentir para Mingyu nunca era uma decisĂŁo inteligente. Ele te conhecia bem atĂ© demais e conseguia ver atravĂ©s de vocĂȘ com uma facilidade imensa.
"E foi sĂł isso que ele falou?", te deu uma segunda chance.
"Foi sim.", na sua cabeça, era a melhor resposta. VocĂȘ honestamente nĂŁo queria que um cara aleatĂłrio estragasse a noite de vocĂȘs.
"Amor, tem certeza que foi sĂł isso? 'CĂȘ sabe que eu nĂŁo vou ficar chateado.", disse e, contraditoriamente, ele jĂĄ parecia estar chateado.
"Tenho, Mingyu. Que insistĂȘncia.", o assunto nĂŁo encerrava.
"Eu nĂŁo gosto quando vocĂȘ mente 'pra mim.", franziu as sobrancelhas.
"Vai ficar paranoico agora? 'TĂŽ sem saco 'pra isso, Mingyu.", evitava olhar para ele a todo custo.
"NĂŁo tĂŽ paranoico. Claramente tem algo que vocĂȘ nĂŁo quer me falar.", jĂĄ falava rapidinho, como fazia sempre que estava afobado.
"Gyu, vocĂȘ quer mesmo discutir aqui?", ele sequer te deu uma resposta. "Acho melhor a gente ir sentar, pode ser?", disse jĂĄ indo em direção ao barzinho.
Mingyu te seguiu meio relutante, sentando num banquinho ao lado do seu. O silĂȘncio que pairava entre vocĂȘs dois conseguia ser mais barulhento que o som estridente da mĂșsica. Ouviu seu namorado pedir um drink que possuĂ­a um nome meio esquisito, mas vocĂȘ assumiu ser algo que envolvia whisky. Vendo-o beber tĂŁo tranquilamente vocĂȘ atĂ© cogitou em pedir algo tambĂ©m, mas antes que pudesse abrir a boca viu o garçom colocar uma taça cheia de um lĂ­quido colorido na sua frente.
"Desculpa, mas eu nĂŁo pedi nada ainda. Acho que essa bebida Ă© de outra pessoa.", estava genuinamente confusa.
"NĂŁo, senhora. Foi o moço de camisa azul ali na ponta que mandou.", o garçom indicou o homem com a cabeça, jĂĄ se virando para ir atender outra pessoa. VocĂȘ acompanhou o movimento, vendo o mesmo cara que havia flertado contigo sentado no final do balcĂŁo. Por pura intuição, virou o rosto para olhar Mingyu que jĂĄ se levantava de forma abrupta. Dizer que seu namorado estava puto seria amenizar a situação, pois ia muito alĂ©m disso. Olhava enfurecido na direção do seu novo admirador, o corpo alto se movendo para ir ao encontro dele, isso nĂŁo ia acabar bem.
"Kim Mingyu, me leva 'pra casa.", agarrou o pulso do seu namorado. Precisou levantar a cabeça para passar seriedade — nesses momentos, vocĂȘ lembrava que Mingyu era um homem corpulento de quase 1,90. Seria um inferno se ele partisse 'pra cima' do cara. VocĂȘ nĂŁo recebeu uma resposta verbal, sĂł assistiu o rosto vermelho se virar para o teu. As pupilas dilatadas cravadas nos seus olhos, seu corpo tremeu.
"NĂŁo. VocĂȘ nĂŁo vai fazer isso.", se esforçou para soar firme. Mingyu soltou um riso soprado carregado de desdĂ©m, mas a expressĂŁo se fechou novamente logo em seguida. Ele enfiou a mĂŁo no bolso, tirou algumas notas da carteira e as jogou em cima do balcĂŁo. Virou-se em direção Ă  saĂ­da, caminhava vagarosamente o suficiente para vocĂȘ acompanhĂĄ-lo atĂ© o carro.
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O caminho atĂ© o apartamento de vocĂȘs dois foi bem desconfortĂĄvel. Mesmo que Mingyu estivesse ao seu lado, se recusava a olhar na sua cara ou falar alguma coisa. VocĂȘ tambĂ©m se sentia irritada. Poxa, estava tudo indo tĂŁo bem! Era para vocĂȘs estarem de chameguinho atĂ© agora. Achava muito injusto que Gyu te tratasse assim por algo que vocĂȘ claramente nĂŁo era capaz de controlar.
O moreno tirou a camisa e os sapatos assim que entrou em casa, se sentia sufocado. Foi em direção a cozinha e vocĂȘ o seguiu assim que conseguiu se livrar dos saltos apertados, queria acabar logo com isso. Decidiu: ou Mingyu pararia de ser infantil, ou vocĂȘs brigariam de vez.
"JĂĄ chega, Mingyu. Eu sou sua namorada e nĂŁo uma qualquer! É ridĂ­culo que vocĂȘ fique me tratando desse jeito. Isso jĂĄ 'tĂĄ passando dos limites.", sua irritação se agravou mais ainda ao ver seu namorado enchendo um copo d'ĂĄgua em completo silĂȘncio, te responder nĂŁo parecia estar nos planos do moreno. "Quantas vezes vou ter que explicar que eu nĂŁo controlo quem dĂĄ em cima de mim? Que inferno!", Mingyu se virou, o semblante sĂ©rio vidrado no seu.
"Ajoelha.", a voz grave finalmente fez uma aparição.
"Que?", mas a aparição não serviu para resolver muita coisa.
"CĂȘ nĂŁo disse que Ă© minha namorada? EntĂŁo prova que Ă© minha mesmo e ajoelha.", explicou jĂĄ desabotoando a calça — foi o suficiente para vocĂȘ ligar os pontos e descobrir o que Mingyu queria.
Em outras circunstĂąncias, isso levaria a uma discussĂŁo muito maior, mas existiam dois quesitos te impedindo:
1. VocĂȘ estava curiosa. Em todos esses anos de relacionamento, Mingyu nunca havia sido a parte dominante. Ele era bruto aqui e ali se estivesse muito excitado, mas Mingyu nunca foi cruel. VocĂȘ definitivamente queria saber onde isso iria acabar.
2. VocĂȘ nĂŁo seria sonsa de dizer que nĂŁo ficou com tesĂŁo vendo ele puto. O rosto enfurecido e o maxilar travado fizeram sua calcinha molhar sem muito esforço.
NĂŁo deu outra, vocĂȘ se ajoelhou sem contestar. Seu namorado pareceu nĂŁo ter pressa ao abaixar as roupas, mas sĂł o suficiente para nĂŁo ter nada o impedindo.
"Abre a boca.", vocĂȘ queria questionar o fato de Mingyu jĂĄ estar duro, mas resolveu deixar quieto. Fez o que ele mandou hesitando um pouco, sentia o olhar dele queimar as suas pupilas. Mingyu usou a mĂŁo para bater com o pau na sua bochecha, vocĂȘ sentiu seu rosto queimar, isso era novidade.
"Tava tĂŁo falante uns minutos atrĂĄs. Por que tĂĄ quietinha agora, hm?", contornou a glande molhadinha nos seus lĂĄbios. "Deixa eu usar essa boquinha 'pra algo Ăștil entĂŁo.", colocou a cabecinha na sua boca, pressionando ela contra sua lĂ­ngua. "É sĂł 'pra isso que ela serve, nĂŁo Ă©?", enfiou o restante bem lentinho, a mĂŁo livre indo para os seus cabelos. "Quero foder esse rostinho, eu posso?", parecia sĂł um pedido feito por puro tesĂŁo, mas vocĂȘ sabia que ia alĂ©m disso, Mingyu realmente queria seu consentimento. VocĂȘ concordou com a cabeça, mesmo com os movimentos meio limitados. Seu namorado agarrou uma parte do seu cabelo e vocĂȘ relaxou a garganta, jĂĄ se preparando. Começou estocando devagarinho, franzia as sobrancelhas sem tirar os olhos dos seus. VocĂȘ tentava agradĂĄ-lo, brincava com a lĂ­ngua e sugava suas bochechas para dentro, deixando o espaço ainda mais apertado.
"Isso, engole meu caralho.", grunhiu estocando mais fundo. VocĂȘ sentia a glande tocar o inĂ­cio da sua garganta, tentava se concentrar para nĂŁo engasgar, respirando pelo nariz. Mingyu aumentou a velocidade, os quadris rebolando contra o seu rosto e o aperto no seu cabelo se fechando ainda mais. Pressionou a cabecinha o mais longe que conseguiu, sentindo sua garganta se contraindo em volta dela. Seu namorado nĂŁo era mais capaz de manter os olhos abertos e vocĂȘ sentia os seus arderem. Mingyu começava a perder o controle, agora tinha as duas mĂŁos emaranhadas no seu cabelo e fodia sua boca como se vocĂȘ fosse um brinquedinho. Gemia manhoso sempre que tentava se enfiar na sua garganta, o aperto gostosinho fazendo o pau pulsar. VocĂȘ estava encharcada. Arrastou a calcinha para o lado e sorrateiramente começou a brincar com seu pontinho, mas vocĂȘ nĂŁo foi capaz de conter os gemidinhos, coisa que Mingyu percebeu.
"CĂȘ tĂĄ se tocando sem a minha permissĂŁo?", seu namorado desacelerou para conseguir falar adequadamente. VocĂȘ olhou para cima com os olhinhos molhados, nĂŁo sendo capaz de parar o estĂ­mulo gostosinho. "NĂŁo adianta fazer essa carinha de puta. Tira a porra da mĂŁo da buceta.", ele soou tĂŁo maldoso que vocĂȘ achou que ia gozar sĂł com isso, nĂŁo deu para segurar o gemidinho dengoso. Foi a gota d'ĂĄgua para o seu namorado, que te puxou pelo cabelo para fazer vocĂȘ se levantar. Ardia, mas vocĂȘ acha que nunca sentiu tanto tesĂŁo na vida.
"DĂłi, Gyu...", fez manha sĂł para ver se ele caĂ­a. VocĂȘ era uma pĂ©ssima atriz, pois o sorrisinho safado veio logo em seguida. A mĂŁo grande de Mingyu praticamente voou para o seu pescoço, apertando o suficiente para te fazer arfar com a surpresa.
"TĂĄ querendo me testar Ă©, vadiazinha? Vou te mostrar qual o seu lugar entĂŁo.", cuspiu as palavras, te forçando a olhar para ele. O homem te virou e fez vocĂȘ se curvar para deitar de bruços no balcĂŁo da cozinha. A mĂŁo cravada no seu pescoço te deixava praticamente imĂłvel, alĂ©m de fazer seu rosto ficar amassadinho contra a superfĂ­cie gelada. Levantou seu vestido sem nenhuma gentileza, rasgou o tecido fininho da calcinha — que, aliĂĄs, ele mesmo havia comprado — e usou as prĂłprias pernas para fazer vocĂȘ abrir as suas. O carinho singelo que vocĂȘ recebeu nas costas fez um pĂ©ssimo trabalho em te preparar para o tapa dolorido que Mingyu deu na sua bunda. VocĂȘ tambĂ©m nĂŁo esperava o segundo ou o terceiro, mas entre o quarto e o quinto jĂĄ sentia sua intimidade escorrendo, mesmo que seus mĂșsculos tensionassem com a dor.
"Gyu...", pediu manhosa. Seu namorado acariciou o local dos tapas, tentando remediar a ardĂȘncia — pois ainda que aquilo fosse uma espĂ©cie de punição, ele ainda era o seu 'Gyu'.
"O que foi? NĂŁo aguenta uns tapinhas? Hm?", deu um beijo casto e contraditĂłrio nas suas costas. VocĂȘ sentiu o corpo grande se debruçando em cima do seu, a mĂŁo que fazia carinho na sua bunda desceu para brincar com a sua entradinha. A respiração quentinha na sua orelha te fazia arrepiar. "TĂĄ tĂŁo molhadinha por quĂȘ, hein? Gostou de me ver puto?", ele sabia bem a resposta. Enfiou dois dedos bem fundo, curvando-os para cima, sabia o lugar certinho para te estimular. VocĂȘ arfava, fazendo mĂĄximo para rebolar contra os dĂ­gitos. "De quem Ă© essa bucetinha? Fala 'pra mim.", o tom era completamente presunçoso.
"É sua, Gyu. Me faz gozar.", vocĂȘ praticamente choramingava as palavras.
"VocĂȘ quer, amor?", perguntou carinhoso, mas era puro fingimento. VocĂȘ concordou com a cabeça. "Quer mesmo?", sorriu vendo vocĂȘ forçar um 'uhum' necessitado. "Se fode nos meus dedos entĂŁo.", nĂŁo era uma sugestĂŁo. Mingyu riu do seu rostinho incrĂ©dulo. "Que foi? A putinha acha que merece meu pau?", o mesmo tom rĂ­spido havia voltado novamente. "Se quer tanto assim vai ter que provar que merece.", ele se afastou, deixando vocĂȘ livre, a Ășnica coisa que restava eram os dedos dentro de vocĂȘ. Sentia seu ventre apertar, sĂł queria gozar logo, estava sensĂ­vel demais. Começou a mover o corpo para frente e para trĂĄs sem pudor algum, realmente se fodendo nos dedos do seu namorado. A cena era patĂ©tica, mas Mingyu nunca sentiu tanta vontade de te quebrar.
"Gyu, por favor...", soluçava com necessidade. Mesmo que fosse gostosinho, nĂŁo era o suficiente, vocĂȘ precisava de algo maior.
"Goza.", disse entre dentes.
"NĂŁo consigo.", vocĂȘ levantou o torso para conseguir virar o pescoço, olhando toda chorosa 'pro seu namorado, mas sem parar de se mover contra os dedos dele. "Me dĂĄ mais, Gyu. Por favor...", Mingyu sentiu vontade de esporrar na sua carinha de choro. Ele retirou os dedos de vocĂȘ, a mĂŁo grande te forçou a deitar novamente, se enfiou na sua entradinha de forma brusca, sem dar uma palavra. Precisou de muito esforço para te foder, vocĂȘ contraia sem dĂł.
"Buceta apertada do caralho.", pontuou as palavras com estocadas firmes. VocĂȘ tentava enfiar as unhas no mĂĄrmore do balcĂŁo, nĂŁo tinha lugar para segurar. A boca abertinha soltava gemidos sofridos, o pau do seu namorado te deixa tĂŁo estĂșpida ao ponto de babar. Mingyu separou os ladinhos da sua bunda e cuspiu para baixo, vendo a saliva escorrer atĂ© seu outro buraquinho. Usou o polegar te fazer carinho lĂĄ, vendo ele se contraindo, sorria totalmente depravado. Sua entradinha apertou ainda mais. O orgasmo finalmente veio assim que Mingyu enfiou a pontinha do dedo em vocĂȘ, aquele estĂ­mulo era algo novo entre vocĂȘs dois, vocĂȘ quase desmaiou de tesĂŁo. Seu namorado nĂŁo parou de te foder, estava adorando sua sensibilidade.
"Gozou porque brinquei com esse cuzinho, foi? Vai me deixar comer ele depois, nĂŁo vai?", ele nunca havia soado tĂŁo obsceno. Antes que Mingyu fosse capaz de impedir, jĂĄ gozava dentro de vocĂȘ, esporrando lĂĄ no fundo. O corpo grande caiu completamente fraco em cima do seu, mas ele se esforçou para nĂŁo te esmagar com o peso dele. As respiraçÔes de vocĂȘs dois estavam descompassadas.
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VocĂȘ achava digno de admiração o giro de 180° graus que a personalidade do seu namorado fez. O seu Gyu voltou como mĂĄgica e jĂĄ te mimava como se vocĂȘ fosse uma bonequinha. Logo depois de gozar, te pegou no colo e te levou atĂ© o banheiro, sempre se certificando que vocĂȘ estava bem e que ele nĂŁo tinha te machucado. Tomou banho juntinho com vocĂȘ, lavou seu corpo com todo o carinho do mundo, sem te deixar levantar um dedo sequer. Te vestiu num pijama limpinho e fez questĂŁo de te levar no colo atĂ© a cama.
"Tem certeza que nĂŁo tĂĄ sentindo nada, linda?", estava deitado com vocĂȘ. O abraço carinhoso te permitia ouvir as batidas do coração de Mingyu.
"NĂŁo, Gyu. Eu 'tĂŽ bem.", deu um sorriso pra confirmar. O momento era afetuoso e bonitinho, mas vocĂȘ sabia que nĂŁo conversar sobre a situação sĂł deixaria a ferida aberta por mais tempo. "Gyu... vocĂȘ quer falar sobre o que aconteceu hoje?", disse hesitante.
"Eu nĂŁo sei... tenho mesmo que falar algo?", disse todo acanhadinho, na esperança que vocĂȘ deixasse esse assunto para lĂĄ.
"Eu ficaria feliz se a gente conversasse.", argumentou. "Mas se não quiser agora, a gente pode fazer isso amanhã.", sugeriu, forçar a barra também não adiantava de nada.
"Prefiro fazer isso amanhĂŁ, mĂŽ.", fez bico. "Mas me desculpa por agir daquele jeito contigo, eu sei que deveria demonstrar que confio em ti. SĂł que foi mais forte do que eu.", admitir nĂŁo mata.
"Me desculpa tambĂ©m por nĂŁo ter te falado de verdade o que aconteceu. Eu tava tentando te poupar, mas acho que acabei piorando a situação.", vocĂȘ fez uma expressĂŁo de arrependimento. Mingyu ficou em completo silĂȘncio por uns vinte segundos.
"Verdade, vocĂȘ nĂŁo me falou... o que foi que ele te di-", sua mĂŁo cobriu a boca do moreno.
"AmanhĂŁ.", usou a escolha dele contra ele mesmo. Mingyu parecia inconformado, mas se calou. "Eu amo vocĂȘ.", vocĂȘ olhou o moreno com sinceridade, afastando a palma dos lĂĄbios dele.
"Eu tambĂ©m amo vocĂȘ.", te deu um selinho demorado. VocĂȘ se aconchegou no peito dele logo em seguida, nĂŁo via a hora de finalmente cair no sono.
[...]
"PÎ, mas se agora são 02:30, tecnicamente jå é amanhã, né amor? Me fala aí."
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hansolsticio · 1 month
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ᝰ.ᐟ zhong chenle — "pedido".
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— namorado mimadinho ! chenle × leitora — gĂȘnero: smut. — conteĂșdo/avisos: lele riquinho, burguĂȘs safado e mandĂŁo, a leitora Ă© a primeira namoradinha dele, resquĂ­cios de um chenle tĂ­mido, linguagem imprĂłpria, penetração, sexo desprotegido (nĂŁo!!), exibicionismo (?), ciĂșmes ♡, o jisung ele... — word count: 2612. — nota da autora: a energia de quem nunca tocou uma mulher na vida, ĂŽ delĂ­cia.
Zhong Chenle era um homem mimado, nĂŁo havia como negar. Talvez por ter crescido com um padrĂŁo de vida extremamente alto ou pelo fato de sempre conseguir tudo o que queria sem levantar um dedo sequer — tudo cortesia da criação que teve de sua famĂ­lia. Durante toda a infĂąncia e adolescĂȘncia, Chenle foi extremamente paparicado por todos a sua volta e o fato de ser o irmĂŁo mais novo sĂł agravou a situação.
Quando finalmente saiu da casa de seus pais e resolveu enfrentar a vida, Chenle deu de cara na parede. Descobrir que o mundo nĂŁo girava em torno das vontades dele, foi uma verdade complicada de se engolir. É claro que os amigos que fez nos quatro anos de faculdade ajudaram muito nesse quesito. Por mais que compartilhassem quase a mesma idade, os meninos tinham mais "cabeça" que o Zhong. PorĂ©m, se questionado, o chinĂȘs afirmaria que vocĂȘ foi, com toda a certeza do mundo, a maior catalisadora de toda a transformação que ele experienciou.
Chenle sequer sabe dizer como te conquistou. No começo, vocĂȘ o detestava. O jeitinho egocĂȘntrico e vaidoso te fazia evitar a presença dele a todo custo. Mas o Zhong se forçou a mudar e boa parte do que mudou foi por sua causa, para conseguir ser seu. O tempo de convivĂȘncia com o homem te rendeu conhecimento suficiente para descobrir que Chenle nĂŁo era esse monstro cruel e egoĂ­sta que as pessoas pintavam, mas sim uma pessoa boa que, infelizmente, cresceu com hĂĄbitos ruins. VocĂȘ aprendeu a amar o seu Lele do jeitinho que ele era, mesmo com toda a manha e teimosia. Assim como Chenle se viu completamente obcecado por vocĂȘ desde o inĂ­cio, vocĂȘ era a primeira namorada dele (e, se dependesse do moreno, a futura esposa).
Sendo o primeiro relacionamento sĂ©rio de Chenle, vocĂȘ entendia que era normal que seu namorado tivesse alguns problemas no quesito comunicação. NĂŁo esperava que ele fosse perfeito, ninguĂ©m era. Mas, mesmo assim, tentava estimular esse traço nele e sabia que ele se esforçava ao mĂĄximo, pois a comunicação entre vocĂȘs jĂĄ havia melhorado bastante. PorĂ©m, existia um aspecto que nĂŁo mudava de jeito nenhum: Chenle nĂŁo sabia pedir.
VocĂȘ nĂŁo conseguia compreender qual era o real motivo por trĂĄs disso. JĂĄ havia teorizado que talvez fosse pelo fato dele nunca ter precisado pedir nada a ninguĂ©m, pois tinha tudo entregue direto nas prĂłprias mĂŁos. Segundo o que vocĂȘ ouvia o prĂłprio Chenle falar, era como se os pais do Zhong tivessem passado a infĂąncia dele praticamente lendo os pensamentos do garoto — o que nĂŁo era nada saudĂĄvel. Outra hipĂłtese estĂĄ relacionada ao fato vocĂȘ ser a primeira namorada dele, pode ser que ele sĂł nĂŁo esteja acostumado com toda essa coisa de namorar.
A sorte de Chenle Ă© que vocĂȘ era uma Ăłtima namorada. Iria ensinar o moreninho a se comunicar e entender que expressar as prĂłprias vontades e pensamentos verbalmente Ă© algo muito importante para que o relacionamento de vocĂȘs funcione. O Zhong iria aprender, nem que para isso vocĂȘ tivesse que 'torturar' ele um pouquinho.
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Chenle acordou totalmente atordoado, a testa suada fazia alguns fios de cabelo grudarem nela, sentia o corpo esquentando. Escaneou mentalmente o prĂłprio corpo e nĂŁo demorou muito para entender de onde vinha toda aquela agitação: ele estava completamente duro. Sequer sabia o que havia acontecido para chegar naquele estado, o pau pulsando deixava os pensamentos nublados. NĂŁo conseguia pensar em nada, sĂł tinha certeza que precisava de vocĂȘ. Sua ausĂȘncia na cama fez o rosto se contorcer em desapontamento. Se levantou afobado, te procurou no banheiro e em todas as salas que conseguiu se lembrar, deixando por Ășltimo o mais Ăłbvio e certeiro dos cĂŽmodos: a cozinha. Te achou de costas para a porta e de frente para a ilha de mĂĄrmore, provavelmente deveria estar tomando cafĂ© da manhĂŁ. O short curtinho, que geralmente usava como pijama, nĂŁo dava abertura para que Chenle olhasse para outra coisa.
"Que susto!", seu corpo deu um salto assim que o moreninho te envolveu num abraço sem aviso prévio. "Tå querendo me matar, Lele?", brincou, ainda sentido o coração palpitar.
"Por que 'cĂȘ nĂŁo 'tĂĄ na cama?", birrento, como sempre era quando tinha que acordar cedo.
"Nossa nem um 'bom dia, amor'?", ironizou. "Senti fome. Não posso?", deu mais um gole na xícara de café.
"NĂŁo. Quero vocĂȘ comigo.", Chenle sabia que estava soando mais carente que o normal, mas ele tinha motivo para isso. Enfiou o rosto na curva do seu pescoço, os braços te apertaram mais, como se ele quisesse fundir seu corpo no dele. Se vocĂȘ nĂŁo havia sentido a ereção ainda, agora vocĂȘ definitivamente sentiu.
"Eu dormi com vocĂȘ, Lele. NĂŁo foi suficiente?"
"NĂŁo. Nunca Ă©.", roçava o narizinho no seu pescoço, rezando para que vocĂȘ entendesse o que ele queria.
"E o que mais vocĂȘ quer?", vocĂȘ definitivamente sabia, mas isso nĂŁo significava que daria assim tĂŁo fĂĄcil, nĂŁo se ele nĂŁo pedisse direito.
"JĂĄ disse. Quero vocĂȘ.", era uma boa resposta, mas ainda nĂŁo era o suficiente.
"Eu 'tĂŽ aqui, Chenle.", vocĂȘ nĂŁo iria negar, gostava muito de quando seu namorado ficava todo afobadinho por te querer e nĂŁo saber como falar.
"Vem dormir comigo.", jĂĄ te puxava para sair da cozinha. Mas estava claro que ele queria tudo, menos dormir.
"Eu nĂŁo tĂŽ com sono, Lele.", se desvencilhou do aperto. VocĂȘ alongaria essa situação o quanto pudesse, Chenle era adorĂĄvel quando estava nesse estado. "E aliĂĄs, eu preciso ir, amor. Marquei um almoço com as meninas lĂĄ em casa e nem arrumei nada ainda.", o rostinho de decepção foi impagĂĄvel.
"NĂŁo tem como remarcar?"
"NĂŁo posso, Lele. 'CĂȘ sabe que Ă© muito difĂ­cil a gente ter tempo 'pra se encontrar. SĂł deu certo hoje, prefiro nĂŁo arriscar.", nesse ponto nĂŁo era mais vocĂȘ testando a paciĂȘncia do Zhong, suas amigas realmente eram muito enroladas. Chenle nĂŁo conseguiu esconder a frustração. "NĂŁo faz essa cara, amorzinho. O Jisung nĂŁo ia vir aqui hoje de tarde? Achei que vocĂȘs tambĂ©m tivessem marcado algo.", refrescou a memĂłria do seu namorado que sequer parecia lembrar disso — afinal ele estava muito ocupado pensando com a cabeça errada.
"A gente marcou sim.", jĂĄ se aproximava de vocĂȘ novamente. "Mas ele nĂŁo vai ficar aqui 'pra sempre...", as mĂŁos nĂŁo conseguiam ficar longe da sua cintura por mais de cinco minutos. "CĂȘ vem pra cĂĄ depois que terminar, nĂŁo vem?", roçava a boquinha na sua. Se ele nĂŁo ia te ter agora, Chenle pelo menos garantiria a oportunidade de ter vocĂȘ mais tarde.
"Não sei, Lele. Tenho que terminar uns relatórios também.", argumentou.
"Termina aqui.", selou o cantinho do seus lĂĄbios.
"VocĂȘ Ă© tĂŁo teimoso! Mal fiquei no meu apartamento essa semana, nem parece que eu moro lĂĄ.", vocĂȘ brincou. Mas era sĂ©rio, se Chenle pudesse, ele te monopolizaria todos os dias.
"VocĂȘ que Ă© teimosa. JĂĄ disse 'pra vir morar comigo.", revirou os olhos.
"E eu jĂĄ te disse que Ă© cedo demais 'pra isso.", seu namorado te fazia aquela proposta pelo menos umas duas vezes por dia.
"E daĂ­?"
"NĂŁo vou discutir com vocĂȘ. Posso ir 'pra casa agora?", a pergunta era puro sarcasmo.
"VocĂȘ ainda nĂŁo me respondeu se vem 'pra cĂĄ depois.", muito insistente.
"NĂŁo sei se vou ter energia, Lele..."
"Eu mando o motorista ir te buscar.", beijava o seu pescoço bem lentinho. "Quero vocĂȘ aqui.", a posição abafava a voz dengosa. "Vai mesmo dizer 'nĂŁo' pra mim, amor?", levantou para te olhar nos olhos.
"VocĂȘ Ă© insuportĂĄvel.", Chenle sorriu porque jĂĄ sabia a sua resposta.
𐙚 ————————— . ♡
Era final de tarde quando vocĂȘ finalmente voltou. A essa altura Chenle jĂĄ achava ter quebrado recorde de mais banhos gelados tomados no mesmo dia. Se recusava a resolver o problema sozinho, sabia que sĂł o toque dele nĂŁo era suficiente para deixĂĄ-lo satisfeito, precisava de vocĂȘ. Acabava de sair do chuveiro pela enĂ©sima vez, mas foi sĂł dar de cara com vocĂȘ sentadinha na cama dele que o Zhong sentiu o prĂłprio corpo esquentar novamente.
"Oi, Lele. Achei que o Jisung jĂĄ estivesse aqui.", deu um sorrisĂŁo para o seu namorado, que sĂł conseguia reparar no quĂŁo curta a sua saia era.
O cĂ©rebro de Chenle finalmente "clicou": ele nĂŁo precisaria pedir nada se ele te provocasse atĂ© vocĂȘ querer tambĂ©m, assim iria parecer que a ideia foi sua. O Zhong se sentia um grande gĂȘnio.
Praticamente pulou em cima de vocĂȘ, nem se preocupando em ir vestir outra coisa que nĂŁo a toalha presa na cintura. Usou uma das mĂŁos para segurar seu maxilar, se empenhando em te dar um beijo quente — do mesmo jeitinho que fazia sempre que estava dentro de vocĂȘ. Beijava lentinho, inclinava a cabeça para conseguir sorver seu lĂĄbio inferior. O aperto firme no seu queixo te deixava estĂĄtica, Ă  mercĂȘ dos toques de Chenle. Encaixou a linguinha molhada entre os seus lĂĄbios, sorrindo descarado quando te ouviu arfar.
"Lele-", vocĂȘ disse contra os lĂĄbios dele.
"Quietinha.", jĂĄ te empurrava para deitar em cima do seu corpo. VocĂȘ sentia as mĂŁos te apalpando sem timidez alguma, se ele ao menos fosse atrevido assim com as palavras jĂĄ teria ganhado o que queria faz muito tempo. Chenle se sentia sobrecarregado agora que podia tocar seu corpo, suspirava manhosinho sĂł de pensar no que iria fazer com vocĂȘ. Os dedos habilidosos jĂĄ subiam para brincar com seus seios, era chegado o momento de tentar "treinar" o seu namorado.
"Chenle...", não disse nada além disso. Segurou os pulsos dele, esperando que ele entendesse a deixa.
"De novo isso?", a expressão incrédula quase te fez rir.
"Sim. De novo."
"Para com essa palhaçada, amor. É tĂŁo difĂ­cil assim sĂł fazer?", o Zhong seria o homem mais feliz do mundo se vocĂȘ desistisse dessa sua obsessĂŁo em 'adestrĂĄ-lo'.
"Eu que te pergunto. É tĂŁo difĂ­cil assim pedir?", ele desviou o rosto. Se pudesse cobriria as orelhas e repetiria 'lalalala' atĂ© vocĂȘ parar. "Vai, Lele. Por favor... 'cĂȘ sabe que eu gosto quando vocĂȘ fala.", Chenle sentiu o prĂłprio rosto esquentar, achava que nunca se acostumaria com isso, nĂŁo importa quantas vezes fizesse. Poxa, de onde vinha essa sua fixação em ouvir ele dizendo essas coisas?
"Por favor.", murmurou sem sequer olhar na sua direção, tĂŁo baixinho, vocĂȘ quase nĂŁo ouviu.
"Diz olhando pra mim, amor.", o homem bufou. Aonde Ă© que ele foi se meter? Virou o rostinho lentamente, mas perdeu toda a coragem assim que te olhou nos olhos. Te abraçou para nĂŁo deixar vocĂȘ conseguir vĂȘ-lo, o prĂłprio Zhong nĂŁo sabia explicar porque ficava tĂŁo embaraçado nesses momentos. VocĂȘ segurou a risada, nĂŁo queria deixĂĄ-lo ainda mais encabulado com a situação. "Pede 'pra me comer, Lele.", sussurrou ao pĂ© do ouvido, sentindo o homem te apertar mais, roçando o quadril na sua coxa. Resolveu nĂŁo forçar mais a barra. "Tira minha calcinha e me fode, amor.", o homem se sentiu pulsar com a ordem.
Praticamente saltou da cama apressado. Jogou a toalha no chĂŁo e a sua calcinha tomou o mesmo rumo num piscar de olhos. VocĂȘ abriu as pernas com um sorrisinho depravado, amava ver o quĂŁo atordoado Chenle ficava com tĂŁo pouca coisa. Tudo que o homem 'reprimia' nas palavras ele parecia nĂŁo conter com os toques, tateava seu corpo sem hesitar. As mĂŁos jĂĄ haviam achado o caminho para debaixo da sua blusa, brincava com seus seios enquanto a boca habilidosa sugava os biquinhos por cima do tecido delicado. Esfregava a ereção no meio das suas pernas sem pudor algum, a glande meladinha fazendo um carinho gostoso no seu pontinho.
"Lele, por favor...", honestamente vocĂȘ nĂŁo via a hora de finalmente ter ele, nĂŁo parava de pensar nisso desde o acontecimento na cozinha. Chenle tambĂ©m nĂŁo conseguia mais esperar, vocĂȘ era a Ășnica coisa na cabeça dele desde o momento em que ele acordou. Entrou devagarinho, usando a mĂŁo para guiar. Ver a expressĂŁo sofrida do seu namorado, que franzia a testa e soltava um ou dois palavrĂ”es enquanto falava do quĂŁo apertada vocĂȘ estava, sĂł te estimulava a apertĂĄ-lo ainda mais — nĂŁo que ele estivesse reclamando, mas achava que nĂŁo duraria nada dentro de vocĂȘ. Ondulava os quadris sem pressa, tentando se controlar, queria que o momento durasse. Forçava a abertura das suas coxas com as mĂŁos, indo o mais fundo que conseguia. Era torturante, sentia a cabecinha resvalar num catinho muito especĂ­fico — e sabia que Chenle tambĂ©m sentia, pois fazia questĂŁo de acertar ali em todas as estocadas.
"Mais rĂĄpido, Lele... por favor.", vocĂȘ pediu entre arfares manhosos. Viu Chenle sorrir, isso era um 'nĂŁo'. Mas ele nĂŁo seria tĂŁo maldoso assim. Sentiu dois dedos brincando com seu pontinho, vocĂȘ ficou mais apertada com o estĂ­mulo e ele nĂŁo conteve o grunhido. O ruĂ­do molhado era explĂ­cito, se misturando com seus gemidos assim que seu namorado passou a meter com mais necessidade — ele sustentava uma expressĂŁo concentrada, mas nĂŁo conseguia esconder o tesĂŁo.
"Chenle?", a voz soou atrĂĄs da porta. Droga. O Jisung. Antes mesmo que fosse capaz de reagir, vocĂȘ sentiu a mĂŁo do homem encobrir seus lĂĄbios. Chenle se amaldiçoava por ainda nĂŁo ter trocado o cĂłdigo da portaria eletrĂŽnica.
"Que?", ele respondeu claramente irritado. Poxa, o Ji nem tinha culpa.
"Te achei! Jurei que 'cĂȘ tinha saĂ­do de casa. Posso entrar?"
"NĂŁo!", ele respondeu prontamente. A irritação ficando cada vez mais evidente, isso te excitava — por algum motivo que vocĂȘ ainda nĂŁo havia descoberto. "Me espera na sa- Ah!", Chenle te olhou completamente incrĂ©dulo. De todos os momentos possĂ­veis, vocĂȘ resolveu escolher esse pra rebolar no pau dele? InacreditĂĄvel. "Na sala de jogos.", finalmente completou.
"BelĂȘ.", Jisung respondeu, os passos se afastando pelo corredor.
"VocĂȘ tĂĄ maluca?", ele te questionou num sussurro, censurando suas açÔes. A mĂŁo saindo do seu rosto, ele provavelmente queria uma resposta. VocĂȘ nĂŁo sabia o que responder, rebolava mais ainda e mordia o lĂĄbio em excitação. O homem nĂŁo conseguiu segurar os movimentos do prĂłprio quadril, ainda queria gozar. "Por que 'cĂȘ tĂĄ agindo assim, hm? Gostou de saber que ele podia te ouvir?", seu corpo arqueou, gozando quase que imediatamente com a sugestĂŁo. Chenle tinha a resposta dele.
Seus olhos apertados nĂŁo conseguiram captar a expressĂŁo do mais puro e genuĂ­no ciĂșme que tomou conta do semblante do seu namorado. Começou a estocar sem dĂł, agora te fodia para Jisung ouvir. Era completamente irracional e atĂ© meio sem sentido, mas Chenle nĂŁo sabia ser coerente quando assunto era vocĂȘ. Os dedos fincados na sua cintura, vocĂȘ era capaz de sentir as marcas se formando. NĂŁo dava para controlar os gemidos, nĂŁo com Chenle te forçando no pau dele sem controle algum. Choramingava o nome do seu namorado, completamente superestimulada com o orgasmo recente. Sentia a porra dele escorrendo para fora de vocĂȘ, mas ele sequer dava sinais de que iria parar. SĂł cessando quando te viu mole em cima do colchĂŁo, o rostinho completamente atordoado — o homem pulsou com a cena.
"Vou dar um jeito no Jisung e volto 'pra cuidar de vocĂȘ. TĂĄ bom, amor?", te perguntou com todo o jeitinho do mundo, as mĂŁos faziam carinho na suas bochechas — esse era o mesmo homem de 15 segundo atrĂĄs?. VocĂȘ concordou preguiçosa, honestamente nĂŁo sabe nem se ouviu o que ele te perguntou. Se esforçou ao mĂĄximo para retribuir o beijo casto que ele te deu, seu corpo formigava.
A Ășltima visĂŁo que teve foi a de Chenle se vestindo com a primeira coisa que achou pela frente. O homem te olhava com um sorriso satisfeito, como se sentisse orgulho do estado no qual te deixou — e ele sentia mesmo. Seus olhos pesaram e o sono te arrebatou.
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hansolsticio · 1 month
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ᝰ.ᐟ mark lee — "boladona".
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— mark lee × leitora — gĂȘnero: fluff, sugestivo. — conteĂșdo/avisos: br!au, mark carioca, strangers to lovers, consumo de bebida alcoĂłlica, muitos palavrĂ”es, "carioquĂȘs" (isso inclui: expressĂ”es idiomĂĄticas, a nĂŁo realização de alguns plurais e gĂ­rias), pegação ♡. — word count: 2630 + 3 prints. — nota da autora: se vocĂȘ Ă© carioca, NÃO leia essa fic (tĂŽ morrendo de vergonha). Sou nordestina e nunca sai do "meu paĂ­s" nordeste, entĂŁo nĂŁo sei o que fiz aqui...
O Rio de Janeiro, de fato, continuava lindo. Mas lindo mesmo seria o inferno que vocĂȘ ia fazer na vida da sua amiga se ela nĂŁo achasse a chave do apartamento de vocĂȘs nos prĂłximos cinco minutos. Ficar presa na praia nĂŁo soava ruim, na verdade, soava pĂ©ssimo. VocĂȘ precisaria de um banho eventualmente, pois ficar sentindo a areia entrar em lugares nos quais vocĂȘ sequer achava que era possĂ­vel de se entrar alguma coisa nĂŁo estava nos seus planos.
"Sabia que eu devia ter trazido a minha. Vacilei 'pra caralho.", vocĂȘ resmungou pela dĂ©cima vez em menos de 5 minutos.
"Relaxa, pĂŽ! JĂĄ falei que tĂĄ aqui dentro.", ela tentou esconder o desespero, enquanto revirava o interior da bolsa completamente desengonçada. VocĂȘ jĂĄ estava pensando em como ia provar para o porteiro que: 1. Sim, vocĂȘs moravam ali, sĂł que tinham se mudando faz pouco tempo. 2. NĂŁo, nĂŁo era um golpe. "Achei!", ela soltou um gritinho e o alĂ­vio se espalhou pelo seu corpo como uma onda.
VocĂȘ atĂ© levantou os braços para cima, num gesto cĂŽmico, agradecendo aos cĂ©us. Mas como se os cĂ©us respondessem um "NĂŁo comemora nĂŁo, minha filha.", vocĂȘ sentiu uma pancada sĂșbita no seu braço e, antes que fosse capaz de perceber que levou uma bolada sinistra, reclamou de dor, com um "ai" exagerado. A lista de palavrĂ”es que circularam na sua cabeça enquanto vocĂȘ se virava era extensa, mas sumiu assim que uma silhueta diferente veio se aproximando.
"Machucou, princesa? Desculpa ae!", a voz doce inundou sua audição, falou cheio de arrependimento. Seu cĂ©rebro lutava para processar uma resposta, jĂĄ que seus olhos estavam muito ocupados em 'secar' o homem na sua frente. Era o conjunto perfeito para te desconcertar: a pele amorenada carregava umas gotinhas que vocĂȘ nĂŁo sabia distinguir se eram suor ou ĂĄgua, a bermuda se sustentava na parte mais baixa do quadril — a visĂŁo deixava pouca coisa para a sua imaginação —, a camiseta jogada de qualquer jeito em cima de um dos ombros, o escapulĂĄrio prata e o bonĂ© virado para trĂĄs deixavam o homem muito... ahem! atraente (gostoso).
"SĂł um tiquinho, mas 'tĂĄ de boa.", finalmente conseguiu responder alguma coisa, rezando para que ele nĂŁo tivesse percebido seus olhares nada discretos.
"Papo reto? Que bom entĂŁo. Mas juro que nĂŁo foi na maldade, princesa. Desculpa mesmo.", vocĂȘ nĂŁo ia ignorar o fato de que tambĂ©m viu os olhos dele descendo pelo seu corpo, mas Ă© bom deixar quieto. Ele olhou para trĂĄs vendo que os amigos jĂĄ haviam buscado a bola. "CĂȘ quer jogar?", vocĂȘ inclinou o rosto, curiosa com o convite repentino. "Como pedido de desculpa.", ele explicou. Olhou de soslaio para sua amiga, que observava interação com cara de 'vai pelo amor de Deus'.
"Pode ser.", deu um sorrisinho doce.
"JĂĄ Ă© entĂŁo.", ofereceu a mĂŁo para que vocĂȘ pegasse, te ajudando a levantar. "Tua amiga vem tambĂ©m?", agora foi a sua vez de olhar com cara de 'vem pelo amor de Deus'.
[...]
NĂŁo demorou muito para que vocĂȘ e sua amiga ficassem confortĂĄveis junto dos outros quatro homens que vocĂȘs sequer sabiam os nomes — jogar altinha Ă© sinĂŽnimo de uniĂŁo em qualquer lugar do paĂ­s. O clima estava gostosinho, dava para ouvir as pessoas conversando de fundo, uma mistura de vĂĄrios estilos musicais diferentes e as gargalhadas de vocĂȘs quando algum dos meninos nĂŁo conseguia pegar a bola. O sol de fim de tarde coloria o cĂ©u com um gradiente que ia de amarelo Ă  laranja, jĂĄ dava para sentir a maresia noturna chegando.
As encaradas que vocĂȘ e o homem que te chamou para jogar davam um para o outro eram bem evidentes, nĂŁo diziam uma palavra sequer — mas, honestamente, nem precisava. Cruzaram olhares novamente, ele te deu um sorrisinho malandro, a correntinha do escapulĂĄrio entre os dentes. A bola passando reto pelo corpo moreno chamou sua atenção e ele nem pareceu ter percebido.
"Se liga, Mark! TĂĄ cego, pĂŽ?", a voz de um dos meninos chamou a atenção de vocĂȘs dois — 'Mark', Ă©? Interessante.
"Iiiiih viajei, foi mal!", disse atordoado. NĂŁo sabia se olhava para o amigo, para o bola ou se continuava olhando para vocĂȘ.
"Vai buscar! Foi parar lĂĄ na casa do caralho. Eu que nĂŁo vou de novo.", o mesmo homem se pronunciou novamente. JĂĄ rindo da cara de abobalhado do amigo, com certeza tinha percebido o motivo da distração dele. Viu Mark sair andando sem jeito, em direção Ă  bola. VocĂȘ pensava em como faria para puxar assunto com ele, jĂĄ que a situação nĂŁo era uma das mais favorĂĄveis.
"A gente tem que ir.", ouviu sua amiga sussurrar com urgĂȘncia, sequer percebeu o momento no qual ela chegou perto.
"UĂ©, por quĂȘ?", vocĂȘ franziu as sobrancelhas. NĂŁo queria ir ainda, nĂŁo sem tentar a sorte com o moreno gatinho.
"Aconteceu um... acidente.", os olhos dela apontaram para baixo, vocĂȘ entendeu imediatamente.
"TĂĄ de caĂŽ."
"Pior que nĂŁo.", dava para ver o desespero nos olhos dela. VocĂȘ concordou com a cabeça. SaĂ­ram apressadas, avisando que precisavam ir embora de um jeito meio atrapalhado. Dava para ver que nenhum dos trĂȘs homens entendeu nada. Juntaram as coisas com urgĂȘncia, caminhando atĂ© onde sua amiga estacionou o carro. VocĂȘ viu de longe quando Mark voltou com a bola, a cabeça se virando em confusĂŁo, provavelmente te procurando.
[...]
VocĂȘ nĂŁo vai negar que ficou chateada por nĂŁo ter conseguido nenhuma informação sobre o moreninho. Sua amiga mesmo nĂŁo aguentava mais ouvir vocĂȘ reclamar que o Ăștero dela atrapalhou seu romance. Ela nĂŁo tinha culpa, mas, poxa, nĂŁo dava para esperar vocĂȘ ao menos conseguir o Instagram dele? Depois de digitar todas as variaçÔes possĂ­veis do nome do homem na barra de pesquisa e nĂŁo conseguir achar nada, vocĂȘ jĂĄ começava a perder as esperanças.
"Quem garante que aquele era o nome dele mesmo? E se for um daqueles casos de apelidos que não combinam com o nome da pessoa? Sabe, que nem 'Chico' é apelido de 'Francisco'. Nunca entendi essa porra.", sua amiga tentava surgir com uma explicação.
"CĂȘ tĂĄ ligada que nĂŁo tĂĄ me ajudando em nada, 'nĂ©?", suspirou frustrada. "PĂŽ, sĂł de pensar que eu nunca vou ver aquela correntinha balançando na frente do meu rosto...", vocĂȘ tentou conter o sorriso sapeca.
"Minha filha??!!", sua amiga se virou como se vocĂȘ tivesse falado uma atrocidade muito grande. NĂŁo deu para segurar a gargalhada.
𐙚 ————————— . ♡
Sabe a sensação de achar algo que vocĂȘ tinha parado de procurar faz tempo? EntĂŁo, foi exatamente vocĂȘ sentiu ao dar de cara com o tal do Mark na sua for you do TikTok (o algoritmo Ă© bem conveniente, nĂŁo?) Aparentemente, o universo nĂŁo estava orquestrando contra a sua felicidade. Foi sĂł bater o olho no rostinho bonito que vocĂȘ deu um salto da cama. Era inconfundĂ­vel, o celular parecia estar apoiado em alguma coisa no chĂŁo, dando visĂŁo para ele e os mesmos trĂȘs homens jogando. Parecia ser de uma data diferente, visto que as roupas nĂŁo eram as mesmas utilizadas no fatĂ­dico dia em que vocĂȘs se encontraram. Resolveu nĂŁo ser muito emocionada logo de cara. E se ele tivesse namorada? Nunca se sabe. Esticou os braços com determinação, prestes a entrar numa jornada que consistia em stalkear o moreno para conseguir mais informaçÔes.
Mark parecia ser bem ativo, havia uma quantidade interessante de vĂ­deos de todos os tipos. A maioria era na praia com os amigos ou dele mesmo tocando alguma coisa no violĂŁo, nĂŁo deu para nĂŁo ficar um pouquinho mais apaixonadinha pelo sorriso bonito de Mark. NĂŁo foi difĂ­cil constatar que: nĂŁo, Mark nĂŁo tinha namorada. Essa descoberta aconteceu de um jeito muito interessante. A resposta para a sua maior dĂșvida apareceu numa postagem de uns 6 dias atrĂĄs — data na qual vocĂȘs se viram pela primeira e Ășltima vez.
O vĂ­deo no qual Mark basicamente "biscoitava" usando o mar de plano de fundo sob a legenda bem nĂ­tida que dizia "para a menina que levou uma bolada minha na praia: volta vida pfv :(", te fez rir de inĂ­cio, completamente desacreditada. VocĂȘ ficou sem saber como prosseguir por um tempo, optando por comentar alguma coisa no vĂ­deo sĂł para ver no que dava. NĂŁo demorou muito para vocĂȘ conseguir uma resposta — se "PQP nem fodendo" pode ser considerado uma resposta. Depois disso, o caminho para conseguir o telefone do moreninho foi facĂ­limo.
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𐙚 ————————— . ♡
A porta do quarto da sua amiga foi escancarada, vocĂȘ sequer conseguiu rir do susto que ela levou, muito mais preocupada em intimĂĄ-la que:
"NĂłs temos um encontro.", disse apontando para ela de um jeito dramĂĄtico.
"NĂłs?", questionou numa confusĂŁo meio cĂ­nica.
"Sim, eu e vocĂȘ. Hoje mesmo. Que tal?"
"Isso ainda Ă© sobre aquele tal de Mark?"
"Claro que Ă©. Gostoso 'pra caralho! Eu que nĂŁo vou perder a oportunidade. Ah! E nĂŁo se faz de sonsa nĂŁo... eu bem que vi vocĂȘ toda se querendo 'pra cima daquele outro cara lĂĄ.", julgou sua amiga com o olhar, se jogando na cama dela como se o quarto fosse seu.
"Iiiiih, sĂł achei ele bonito. O que Ă© que tem demais nisso?"
"Pois o nome dele Ă© Jeno, ele Ă© de sampa e aparentemente nĂŁo tem namorada. Gostou?"
"CĂȘ nĂŁo bate muito bem da cabeça, faz quanto tempo que vocĂȘ tĂĄ stalkeando esse garoto?"
"NĂŁo importa. CĂȘ vai, nĂŁo vai? Preciso de apoio moral.", olhou com carinha de cachorro que caiu da mudança.
"A gente viu esses moleques uma vez na vida. CĂȘ acha que Ă© uma boa ideia sair assim? Segurança em primeiro lugar, pĂŽ"
"VocĂȘ literalmente conheceu seu antigo namorado no tinder, que papo Ă© esse de segurança?", o deboche era nĂ­tido. "E, se te conforta, tĂŽ conversando com ele faz uns dias jĂĄ e vai ser num barzinho lĂĄ na orla. Confia na mĂŁe.", encheu o peito para falar, como quem sabe muito bem o que diz.
"Se alguma coisa der errado,a louça do jantar vai ficar por tua conta pelas próximas duas semanas."
"FechĂŽ entĂŁo."
[...]
"PĂŽ, longe 'pra caralho! Ele queria que eu fosse com ele buscar essa porra lĂĄ em Belford Roxo. Com todo respeito, mas nem se eu tivesse dando o meu- Oi, princesa!", Mark interrompeu a si prĂłprio quando te viu. Falava todo animado, enquanto os outros homens caĂ­am na gargalhada. JĂĄ era fim de tarde, o movimento jĂĄ começava a se concentrar nos diversos bares e restaurantes que haviam ali por perto. O sol carregava o mesmo gradiente colorido, mas que nunca deixava de encantar. O ambiente parecia muito agradĂĄvel: cervejinha, mĂșsica e conversa boa — nĂŁo tinha como negar um rolĂȘ assim.
Os meninos cumprimentaram vocĂȘ e sua amiga sem acanhamento algum, como se jĂĄ fossem conhecidos de longa data. Mark levantou para te abraçar, o perfume invadindo seu olfato sem nem pedir licença. Estava tĂŁo bonito quanto vocĂȘ esperava que estivesse, dessa vez um pouquinho mais arrumado — e, infelizmente, com o corpo mais coberto. A bendita correntinha ainda adornava o pescoço bronzeado e isso chamou sua atenção. Um arrepio percorreu sua espinha com o beijinho molhado que vocĂȘ recebeu atrĂĄs da orelha. O "vocĂȘ tĂĄ linda" sussurrado bem baixinho tambĂ©m nĂŁo ajudou muito. Puxou uma cadeira do ladinho dele e ali vocĂȘ ficou pelo resto da noite.
[...]
A tensĂŁo entre vocĂȘs dois começava a ficar insuportĂĄvel. VocĂȘ nĂŁo sabia se estava Ăłbvio para o restante das pessoas na mesa, mas esperava muito que nïżœïżœo estivesse. O perfume de Mark parecia nĂŁo sair de vocĂȘ desde o momento em que ele te abraçou, nĂŁo sabia se era culpa da proximidade ou se o homem havia conseguido a proeza de ficar impregnado nas suas roupas. Ele nĂŁo estava ajudando em nada, fazia questĂŁo de sussurrar no seu ouvido mesmo para falar de coisas que nĂŁo precisavam ser sussurradas e, quando nĂŁo fazia isso e resolvia conversar com uma distĂąncia 'segura' nĂŁo escondia o fato de estar encarando sua boca. O sorrisinho de canalha bem evidente toda vez que ele percebia que te deixava sem jeito.
Sentiu a mĂŁo dele se apoiar na sua coxa, enquanto ele conversava com um dos meninos com a maior naturalidade do mundo. Viu ele se virar para 'escanear' seu rosto procurando algum sinal de desconforto e relaxando assim que vocĂȘ sorriu discreta para ele — porque nĂŁo, vocĂȘ definitivamente NÃO estava desconfortĂĄvel com isso. Esse "apoio" nĂŁo demorou para se tornar um carinho muito gostosinho com as pontas dos dedos, vocĂȘ deu mais gole no seu copo, tentando se acalmar.
"Vem comprar cerveja comigo, princesa?", ele disse baixinho, o rosto estava perto. O seu cérebro não estava numa situação muito boa, pois seu primeiro movimento foi encarar o homem em completa confusão, aquilo não fazia sentido.
"UĂ©, e nĂŁo vende cerveja aqui, nĂŁo?", viu Mark soltar um risinho com a pergunta.
"Mas a que eu quero nĂŁo tem aqui.", ele lambeu os lĂĄbios, olhando sua boca de um jeito nada discreto. Okay. Agora vocĂȘ entendeu. Definitivamente entendeu. Estava bem claro.
Ele se levantou com calma e vocĂȘ seguiu os movimentos logo depois. Entrelaçou a mĂŁo na sua, informando o que vocĂȘs iam fazer com a maior tranquilidade do mundo. VocĂȘ olhou sua amiga de canto, ela provavelmente nĂŁo iria se importar muito — jĂĄ que estava ocupada demais caindo no papinho de Jeno.
Mark caminhou com vocĂȘ atĂ© um quiosque que parecia estar fechado, as luzes apagadas, a Ășnica iluminação vinha dos estabelecimentos ao redor. VocĂȘ nĂŁo conseguiu refrear o susto quando ele te encurralou em uma das paredes mais escondidinhas.
"Mark! Meu Deus...", disse entre risos.
"Foi mal!", ele mesmo ficou sem graça com as prĂłprias açÔes. Ficava envergonhado com facilidade, era muito fofo. "NĂŁo 'tava conseguindo mais me segurar, princesa.", as mĂŁos tomaram a sua cintura com cautela. "CĂȘ tĂĄ tĂŁo cheirosinha.", sentiu o narizinho roçar na lateral do seu pescoço. A barbinha mal feita arranhando um pouquinho tambĂ©m, seu corpo inteiro arrepiou.
NĂŁo demorou muito para Mark te puxar para um beijo necessitado, o gostinho de cerveja dominando seu paladar deixava a situação mais interessante. Movia a cabeça de um lado para o outro com lentidĂŁo, te beijando com calma e sensualidade — sua mente estava enevoada, os suspiros escapando sem controle. VocĂȘ nĂŁo sabe quanto tempo ficaram aos amassos, Mark tinha uma das pegadas mais gostosinhas que vocĂȘ jĂĄ experimentou. Quando o fĂŽlego faltava e vocĂȘs precisavam se afastar o homem fazia questĂŁo de brincar com seu pescoço, os beijos molhadinhos e as lambidinhas que ele deixava, faziam suas pernas amolecerem.
VocĂȘ nĂŁo era boba de sair no prejuĂ­zo, fez questĂŁo de tirar "uma casquinha" dele tambĂ©m. Mordia a boquinha macia, lambendo logo em seguida para amansar a dorzinha gostosa. Enfiou as mĂŁos por baixo da camiseta do homem, correndo as unhas com cuidado, sentido o abdĂŽmen dele se contrair com o carinho.
"NĂŁo maltrata assim que eu me apaixono.", a voz grave ao pĂ© do ouvido te fez querer provocar mais um pouquinho, mas vocĂȘ se segurou — aquele nĂŁo era o lugar mais apropriado para isso. Se despediram com mais um beijo carente, os selinhos e sorrisos parecendo sem fim, vocĂȘs nĂŁo queriam ter que se soltar. "Vamo antes que tua amiga pense que eu te sequestrei.", te deu mais um selinho demorado, contrariando as prĂłprias palavras. Demorou para que ele se conformasse com o fato de que teria que parar de te beijar.
[...]
VocĂȘs voltaram com as caras mais dissimuladas do mundo. Um retoque rapidinho na sua maquiagem deu para mascarar sua situação, mas nĂŁo tinha nada a ser feito sobre a boca avermelhada e inchada de Mark — quem dirĂĄ sobre o sorrisinho de abobalhado que agora adornava as expressĂ”es do homem. Se sentaram com toda a naturalidade possĂ­vel, fingindo nĂŁo notar os olhares indiscretos de todo mundo na mesa. Estava indo tudo muito bem. Bom, pelo menos atĂ©...
"CadĂȘ a cerveja?"
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hansolsticio · 3 months
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ᝰ.ᐟ song mingi — "per(vertido)formance".
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— idol ! mingi × leitora — gĂȘnero: smut. — conteĂșdo/avisos: relacionamento estabelecido, mingi loirinho (eu sou obcecada), mingi tĂ­mido, breve dry humping, oral/face sitting, linguagem imprĂłpria, masturbação, cum eating, tapa (contexto sexual), "gi", link do tico-teco para fins ilustrativos. — word count: 1713. — nota da autora: finalmente saiu algo com o ateez, que emoção.
Seus dedos deslizavam pela tela, os olhos treinados em ler os comentĂĄrios da enĂ©sima fancam que aparecia para vocĂȘ, seu namorado definitivamente era uma Ăłtima fonte de entretenimento. E nĂŁo era como se vocĂȘ nĂŁo tivesse assistido ao show na Ă­ntegra, fez questĂŁo de acompanhar a transmissĂŁo, pois queria dar todo o suporte possĂ­vel ao seu homem. Mas, sendo honesta, a reação das pessoas na internet era sempre a melhor parte.
Mingi virava outra pessoa quando estava no palco, vocĂȘ admitia que, por vezes, ele parecia atĂ© um stripper — nĂŁo sĂł admitia, como fazia questĂŁo de provocĂĄ-lo com esse fato. O homem era dedicado quando o assunto era levar todo mundo a insanidade. Dava tudo de si nas performances. Como se a voz grave jĂĄ nĂŁo fosse o suficiente para deixar as pessoas alucinadas, Mingi fazia um Ăłtimo trabalho em ser sexy. Rebolava os quadris sem pudor algum, o corpo se movia com fluidez. As expressĂ”es faciais acompanhavam as provocaçÔes, a lĂ­ngua nĂŁo parava quieta dentro da boca e ele parecia nĂŁo saber conter as mordidas frequentes nos lĂĄbios.
VocĂȘ soltou uma risadinha ao ler o vigĂ©simo "desabafo do dia, meninas...", nunca perdia a graça. Ouviu o barulho do chuveiro finamente cessar, seu namorado entraria no quarto a qualquer momento. A vontade de provocĂĄ-lo apareceu de forma instantĂąnea. SĂł bastou ver o corpo forte e molhadinho, a toalha na cintura sendo o Ășnico empecilho para sua felicidade. O homem se virou para abrir a mala, pegando o primeiro short folgadinho que apareceu. VocĂȘ ainda ria de alguns comentĂĄrios quando ele soltou a toalha no chĂŁo e se vestiu na sua frente.
"TĂĄ rindo do quĂȘ, princesa?", o timbre grave vibrou nos seus ouvidos.
"De vocĂȘ.", disse simplista. Acompanhou com os olhos o seu namorando deitar de bruços com o rostinho em cima do seu abdĂŽmen, o corpo grande atravessado no colchĂŁo.
"De mim?", a expressĂŁo de confusĂŁo ficava mil vezes mais adorĂĄvel com a bochecha amassadinha.
"Das suas fĂŁs, na verdade.", esclareceu, mas parece que nĂŁo adiantou.
"E o que tem elas?", jĂĄ fazia bico, Mingi era o seu bebezinho nas horas vagas.
"Elas sĂŁo hilĂĄrias, 'cĂȘ precisa ver as reaçÔes com o show de hoje.", seu namorado levantou as sobrancelhas, expressando que agora havia entendido. "Principalmente os comentĂĄrios sobre vocĂȘ, Gi. Tava muito canalha hoje.", era hora de brincar com o homem.
"Ah nĂŁo, amor. Canalha Ă© exagero.", reclamou dengoso. Mingi sempre ficava tĂ­mido quando vocĂȘ falava do jeito que ele se comportava em cima do palco, era meio contraditĂłrio, mas adorĂĄvel de se ver.
"Exagero?! 'CĂȘ tava agindo igual putĂŁo, Song Mingi.", seu namorado abriu a boca em completo choque, vocĂȘ precisou pressionar os lĂĄbios para nĂŁo rir da expressĂŁo incrĂ©dula.
"Agindo igual o quĂȘ?" perguntou como se nĂŁo tivesse acreditado no que acabara de escutar.
"'Pervertido' soa melhor?", inclinou a cabeça para o lado, queria que a pergunta parecesse genuína.
"Para de falar essas coisas! Eu nĂŁo sou isso aĂ­.", pediu com a voz arrastadinha. O bico havia duplicado de tamanho.
"Tem certeza?", vocĂȘ virou o telefone para que Mingi conseguisse ser capaz de ver um vĂ­deo dele rebolando em cima de uma cadeira com um sorrisinho malicioso adornando os lĂĄbios. O homem nĂŁo hesitou em tomar o celular de suas mĂŁos, produzindo um som manhoso enquanto escondia o aparelho embaixo do travesseiro. VocĂȘ riu da expressĂŁo fofinha, Mingi tinha um jeitinho inacreditĂĄvel para um homem tĂŁo grande. "VocĂȘ nĂŁo Ă© assim comigo, Gi. Fico com ciĂșmes.", sua voz carregava uma decepção fingida.
"É uma performance, princesa. Faz parte do meu trabalho.", explicou, os dedinhos brincando com a barra da blusinha curta que vocĂȘ usava.
"E daĂ­? Quer dizer que meu namorado pode rebolar na frente de milhares de pessoas, mas nĂŁo pode fazer sĂł 'pra mim?", vocĂȘ brincou com as mechas loirinhas, ainda meio Ășmidas do banho recente.
"Eu jĂĄ rebolo atĂ© demais 'pra vocĂȘ.", o homem sorriu ladino.
"Ah Ă©? Nunca vi.", vocĂȘs com certeza nĂŁo estavam se referindo Ă s mesmas circunstĂąncias.
"Viu sim. SĂł nĂŁo lembra porque tĂĄ sempre ocupada gemendo 'pra mim.", o sorrisinho deu lugar a uma expressĂŁo de dor, jĂĄ que vocĂȘ puxou os fios assim que ouviu o comentĂĄrio.
"E ainda reclama quando eu te chamo de pervertido.", forçou uma expressão de desùnimo.
"Eu nĂŁo sou pervertido, princesa. SĂł amo minha namorada. NĂŁo posso?", ele tentou desconversar. "Por que 'cĂȘ nĂŁo para de falar besteira e me deixa brincar com vocĂȘ?", selou sua barriguinha, jĂĄ se levantando para poder se posicionar em cima do seu corpo.
"NĂŁo tĂĄ cansado, amor? É capaz do Hongjoong aparecer aqui se vocĂȘ nĂŁo conseguir acordar pro soundcheck de amanhĂŁ.", o homem sequer te ouvia, muito mais preocupado em deixar beijos molhadinhos pelo seu pescoço.
"Eu nĂŁo vou cansar se eu ficar deitadinho com vocĂȘ sentada na minha cara. Que tal?", sugeriu todo bonitinho, mordendo o lĂłbulo da sua orelha.
"Hm, entĂŁo tĂĄ. Mas juro que te jogo ĂĄgua gelada se vocĂȘ nĂŁo levantar quando o alarme tocar.", fez carinho na nuca do loirinho, jĂĄ puxando ele para um beijo. Os lĂĄbios de vocĂȘs compartilharam um carinho molhado. Mingi brincava com sua lĂ­ngua do jeitinho certo, era o suficiente para que vocĂȘ apertasse as coxas numa tentativa de se estimular. Ele usou as mĂŁos grandes para abrir suas coxas sem delicadeza alguma, posicionou o quadril no meio delas e te fez circular as pernas em volta da cintura justinha. "VocĂȘ nĂŁo ia sĂł me chupar?", questionou antes que seu namorado fosse longe demais. Mingi mentia Ă s vezes, principalmente em situaçÔes como essa.
"E eu vou. Relaxa.", garantiu, mas jĂĄ ondulava a cintura contra sua intimidade. NĂŁo era surpresa que ele estivesse duro, sempre ficava 'animado' rĂĄpido demais. "Sua buceta tĂĄ tĂŁo quentinha, princesa.", esfregava a ereção na sua calcinha, o calor atravessava os tecidos. Aumentou a velocidade, a fricção gostosinha fazendo ele gemer perto da sua orelha — o que definitivamente era de propĂłsito, seu namorado sabia o quĂŁo molhada vocĂȘ ficava com a voz dele. O corpo grande fez mais pressĂŁo em cima do seu, Mingi estocava os quadris impiedosamente, como se estivesse dentro de vocĂȘ. Soltava sons cada vez mais desesperados, as mĂŁos apertavam suas coxas com força. Era sempre um tesĂŁo vĂȘ-lo tĂŁo excitado ao ponto de perder o autocontrole, mas vocĂȘ era a responsĂĄvel por segurar as rĂ©deas do seu namorado.
"JĂĄ chega, Gi.", pontuou autoritĂĄria, puxando as mechas loirinhas para deixar claro que era uma ordem. Mingi se sentiu pulsar com a dorzinha que isso causou.
"SĂł mais um pouquinho, por favor...", a voz ofegante quase te fez ter pena.
"Mais um pouquinho e vocĂȘ vai acabar gozando assim. E nĂłs dois sabemos que 'cĂȘ sempre quer mais depois.", explicava como se ele fosse uma criancinha (e ele agia como uma Ă s vezes).
"Princesa...", resmungou, ainda tentava te fazer mudar de ideia.
"Song Mingi. JĂĄ deu. Deita.", disse entre dentes. Seu namorado se levantou relutante e deitou do seu lado, fazendo cara feia. VocĂȘ foi ĂĄgil ao tirar sua calcinha e se posicionar em cima do rosto do homem, sabia que se demorasse demais ele abriria a boca para reclamar. Desceu devagarzinho, vendo Mingi acompanhar sua entradinha com os olhos. Ele deu um beijinho fofo no seu pontinho, observando suas reaçÔes. Mas havia algo errado.
"Senta direito.", a voz abafadinha no meio das suas pernas.
"Mas eu tĂŽ sentada...?", vocĂȘ tinha consciĂȘncia de que era mentira. Hesitava nesses momentos, mesmo que Mingi sempre deixasse claro que nĂŁo havia problema nenhum em sentar de verdade no rosto dele. Seu namorado franziu as sobrancelhas, as mĂŁos grandes na sua cintura te forçaram a descer de uma vez, fazendo vocĂȘ soltar um gritinho surpreso.
"Assim.", sentiu a vibração do som contra sua intimidade.
Mingi beijava seu buraquinho sensĂ­vel com carinho, da mesma maneira que costumava beijar sua boca. Os olhinhos fechados e os grunhidos que ele emitia te faziam encharcar a boca quentinha. Sentiu a lĂ­ngua gelada invadir sua entradinha, as mĂŁos — que jĂĄ agarravam sua bunda — te pressionavam ainda mais contra o rosto dele. Mingi queria ir mais fundo. Fez o melhor que conseguiu para engolir o lĂ­quido que escorria em volta do mĂșsculo macio. VocĂȘ gemia uma sĂ©rie de palavras desconexas, a cintura se mexia involuntariamente. Seu namorado ondulava a lĂ­ngua com maestria, sentindo sua intimidade se fechando em volta dela. Ele se ajustou para conseguir sugar o seu pontinho, dando um sorriso sem-vergonha quando te ouviu ficar mais manhosinha.
"Porra, que delĂ­cia...", sua boca sequer fechava, muito ocupada em gemer bonitinho pro seu namorado. Mingi achou que ia gozar assim que vocĂȘ começou a se esfregar na boca dele, o pau meladinho latejou desesperado por atenção. Ele o apertou por cima do tecido fininho, porĂ©m sabia que precisava de mais. Abaixou o short com agilidade, mas sĂł o suficiente para conseguir se tocar sem problemas. Estimulou a glande molhadinha, espalhando o lĂ­quido por toda extensĂŁo. Grunhia dengosinho contra a sua entrada, a mĂŁo livre te impulsionava para se esfregar mais. VocĂȘ jĂĄ estava burrinha de tanto prazer, sentia o nariz do homem roçando contra o seu pontinho, enquanto a lĂ­ngua tentava brincar com o buraquinho que apertava sem parar.
"Goza, princesa.", seu namorado soava grogue. A mĂŁo ĂĄgil batia uma bem apertadinha, tentando simular a pressĂŁo da sua buceta em volta dele. Ele gemia desesperado, sentindo o orgasmo chegar. "Goza, porra! Goza logo...", te deu um tapa ardido, vendo seu corpo arquear. Suas mĂŁos foram para o cabelo dele por puro instinto, puxava sem dĂł, praticamente esfregando o rosto de Mingi contra sua intimidade. Melava ele todo, vocĂȘ nĂŁo conseguia parar. Chamava pelo seu namorado igual putinha, o orgasmo fazendo seu corpo tremer. Quando finalmente conseguiu voltar a si deu de cara com um Mingi sorridente embaixo de vocĂȘ, os olhinhos perdidos entregavam o fato de ele estar meio tonto. VocĂȘ virou a cabeça para trĂĄs, viu o abdĂŽmen todo sujo de porra e entendeu imediatamente.
"Foi gostosinho, Gi?", ele acenou fechando os olhos. VocĂȘ desceu seu corpo, o suficiente para ficar cara a cara com o pau do seu namorado. Lambeu os resquĂ­cios de porra devagarinho, Mingi te encarava completamente apaixonado. Fez questĂŁo de engolir tudo olhando pros olhinhos brilhantes.
"Eu posso-"
"Dormir. VocĂȘ pode dormir."
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hansolsticio · 3 months
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ᝰ.ᐟ mark lee — insînia.
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— namorado ! mark lee × leitora — gĂȘnero: smut. — conteĂșdo/avisos: idol ! mark, markie workaholic, mark lee Ă© um homem teimoso, dry humping, sexo explĂ­cito, penetração vaginal, linguagem imprĂłpria. — word count: 1732. — nota da autora: "vou escrever um drabble bem curtinho" pensei eu, mas tava doida pra escrever com o markinho. me empolguei.
"Eu te juro que vĂŁo ser sĂł uns quinze minutinhos, amor. Juro de mindinho se vocĂȘ quiser.", o canadense implorou pelo que parecia ser a milĂ©sima vez na noite.
"VocĂȘ nĂŁo vai, Mark Lee. Deita aĂ­ e vai dormir, que amanhĂŁ Ă© outro dia.", vocĂȘ disse despreocupada, nem se importando em abrir os olhos. Seus dedos seguravam firmemente o pulso do homem.
"E qual a diferença de eu dormir trinta minutos a mais ou a menos?", Mark conseguia ser uma pessoa muito teimosa.
"VocĂȘ nĂŁo tinha falado que eram quinze minutos?", vocĂȘ abriu um olho sĂł, olhando pro rosto do homem deitado na sua frente. E ele te deu um sorriso sem graça.
"Mas eu preciso terminar de escrever essa mĂșsica, gatinha. Por favor...", o rostinho se contorcia em um bico dengoso. Quem o visse, nĂŁo diria que aquele era um homem crescido.
"AmanhĂŁ vocĂȘ escreve.", pontuou secamente, jĂĄ era acostumada com a manha de Mark Lee.
"E se eu esquecer a ideia que eu acabei de ter?", insistiu mais uma vez. VocĂȘ nĂŁo aguentava mais, jĂĄ estavam nesse debate faziam uns bons minutos.
"Mark Lee, se eu tiver que aguentar o Hyuck chorando na minha orelha mais uma vez, porque vocĂȘ estĂĄ sem energia nos ensaios, eu juro que mato vocĂȘs dois. Vai dormir.", vocĂȘ o repreendeu, jĂĄ estava meio estressada.
Haechan sabia que a falta de energia do amigo nĂŁo era culpa sua, mas tambĂ©m sabia que vocĂȘ era a Ășnica pessoa capaz de colocar o canadense na linha toda vez que ele entrava nesse ciclo de 'workaholic'.
"TĂĄ bom entĂŁo. VocĂȘ nĂŁo me deixa fazer nada!", seu namorado bufou. Vendo vocĂȘ ignorar as reclamaçÔes e fechar os olhos novamente.
𐙚 ————————— . ♡
Foram exatos vinte minutos de puro teste ao seu autocontrole. Mark virava e revirava na cama como um peixe fora d'ĂĄgua. VocĂȘ jurava que iria surtar se ouvisse mais um suspiro exasperado sair da boca do homem.
"VocĂȘ ainda tĂĄ acordada?", perguntou vacilante.
"Sim, graças a vocĂȘ.", vocĂȘ pensava que Mark tinha muita sorte em ser o amor da sua vida, era a Ășnica explicação para toda a sua paciĂȘncia.
"Eu nĂŁo consigo dormir. TĂŽ sem sono.", suspirou mais uma vez. "Se ao menos vocĂȘ me deixasse ir lĂĄ no estĂșdio bem rapidinho, eu-", o homem interrompeu a si mesmo, assim que te viu levantar abruptamente. VocĂȘ levantou o edredom com impaciĂȘncia, passando a perna por cima do corpo do homem, sentou-se no quadril de Mark. "O que foi?", o semblante confuso quase te fez rir.
"Vou te colocar 'pra dormir.", vocĂȘ respondeu como se fosse Ăłbvio. O homem ficou estĂĄtico, como se nunca houvesse tocado seu corpo na vida.
Percebendo a pane no sistema, vocĂȘ puxou os braços de Mark e os colocou em volta da sua cintura, dessa vez ele nĂŁo hesitou e usou as mĂŁos bonitas para te segurar com firmeza. JĂĄ as suas mĂŁos foram ĂĄgeis ao se livrar da camiseta que vocĂȘ estava usando — camiseta essa que pertencia ao seu namorado, aliĂĄs. Teu sorriso veio automaticamente, assim que percebeu os olhinhos dele vidrados nos seus seios.
VocĂȘ nĂŁo perdeu tempo, abaixou-se rapidamente para conseguir beijar o homem embaixo de vocĂȘ. Se empenhou em fazer do jeitinho que Mark gostava. Beijando lentinho, lambendo e mordendo a boquinha bonita, sĂł para ouvir seu namorado suspirar. Chegou atĂ© a sugar a lĂ­ngua molhadinha, sabendo que era o suficiente para fazer o canadense gemer. Mark nĂŁo se surpreendeu com o fato de jĂĄ estar pulsando dentro do short fininho que usava, poxa, ele jĂĄ estava hĂĄ tanto tempo sem sentir seu carinho — o comeback prĂłximo estava fazendo a rotina dele ficar cheia demais, mal tinha tempo de te ver.
Ele separou os ladinhos da sua bunda, abrindo espaço suficiente para encaixar o volume bem perto da sua entradinha. Sem pudor algum, usou as mĂŁos para mover seu corpo em cima do pau quentinho, franzindo as sobrancelhas enquanto soltava gemidinhos dentro da sua boca. VocĂȘ se afastou para olhar seu namorado, os olhos quase se fechando e a boca abertinha, estava com tantas saudades de ver o rostinho cheio de tesĂŁo.
Vendo ele tĂŁo bonitinho, sua vontade era fazĂȘ-lo gozar dentro do short — que jĂĄ grudava na glande meladinha. Mas vocĂȘ tambĂ©m sentia falta do carinho que sĂł Mark sabia dar. Fez força para se levantar, lutando contra o aperto vigoroso do seu namorado, que nĂŁo queria deixar vocĂȘ se afastar.
"N-nĂŁo! Por favor...", a voz estava rouca, os olhos agora abertinhos pareciam te implorar para nĂŁo se levantar.
"Quero sentar no seu pau, Markie.", forçou uma voz manhosa, esfregando a pontinha do nariz no pescoço cheiroso. Sentiu as mãos do seu namorado te soltando quase que automaticamente, o que te fez rir soprado.
Se levantou o suficiente para conseguir abaixar um pouco o short do canadense — que ergueu o quadril para te ajudar no processo —, nem se preocupando em tirá-lo por completo. Afastou sua calcinha para o lado e estimulou seu pontinho algumas vezes, tentando ficar ainda mais molhada para o seu namorado. Desceu dois dedinhos para sua entradinha, enfiando o suficiente para recolher parte do líquido transparente. Colocou esses mesmos dedos na boca de Mark, que aceitou sem reclamar, engolindo tudinho de olhos fechados.
Segurando-o pela base, pincelou a glande molhadinha no seu buraquinho. Mark te olhava hipnotizado, como se tivesse perdido a habilidade de se mexer. Finalmente sentou devagar, pulsando e apertando seu namorado no processo. O homem apertava as palmas, contendo a vontade de estocar os quadris para cima.
"Porra, tĂĄ tĂŁo quentinha, amor.", o homem diz cerrando o maxilar. As mĂŁos nĂŁo se contiveram, apertando sua cintura com afinco.
Rebolou lentinho, apoiando as mĂŁos nas coxas macias atrĂĄs de vocĂȘ. Impulsionou os quadris para frente e para trĂĄs, ficando tonta com a sensação do pau do seu namorado se esfregando dentro da sua entradinha. A necessidade de sentir mais prazer tomava conta do seu corpo, levantou e abaixou os quadris algumas vezes, experimentando a sensação. Antes que fosse capaz de perceber, vocĂȘ jĂĄ sentava com urgĂȘncia, usando Mark como se ele fosse seu brinquedinho pessoal (e talvez ele fosse mesmo). A cabeça jogada para trĂĄs, os olhos cerrados e os gemidos dengosos que vocĂȘ soltava, faziam Mark querer te quebrar ainda mais.
"Minha garota tava com saudades de mim, Ă©?", apertou mais sua cintura, te ajudando a subir e descer no pau dele. "TĂĄ sentando tĂŁo desesperada, amorzinho. Quer que eu encha esse buraquinho de porra, nĂŁo quer?", o jeitinho pervertido que seu namorado assumia toda vez que vocĂȘs transavam era, definitivamente, uma das suas coisas favoritas em Mark.
Seu corpo caiu para frente, os braços fracos se apoiando na cama, ao lado da cabeça de Mark. O homem sĂł precisou olhar para o seu rostinho desnorteado, para perceber que vocĂȘ nĂŁo estava no seu normal, estava sensĂ­vel demais. Deu um sorriso safado ao sentir seu corpo tremendo de tesĂŁo, enquanto vocĂȘ se esforçava ao mĂĄximo para rebolar no colo dele.
"Fode, Markie... Me fode.", disse quase soluçando. O calor parecia consumir seu corpo, vocĂȘ achava que iria desmaiar em algum momento. Ele sabia qual era o seu problema, assim como sabia exatamente o que fazer para resolver. O homem te envolveu num abraço apertado e se virou para inverter as posiçÔes de vocĂȘs, sem sair de dentro de ti. Agora vocĂȘ estava deitada na cama com ele no meio das suas pernas.
"Eu amo quando vocĂȘ fica assim, gatinha.", usou o polegar para esfregar seu clitĂłris inchadinho, sem tirar os olhos da sua carinha necessitada. "Pede pro 'Markie' foder essa bucetinha de novo, pede.", estocou de leve, sentindo vocĂȘ apertĂĄ-lo, incapaz de falar alguma coisa. "Pede.", deu um tapinha no seu pontinho, vendo seu corpo arquear.
"Eu quero gozar, Markie... Por favor.", o tom de voz transbordava desejo, vocĂȘ precisava tanto disso. Os olhinhos marejados sendo a cartada final pro seu namorado.
Mark usou os braços para suspender o seu quadril, te deixando na altura perfeita pro pau dele. NĂŁo demorou muito para que os barulhinhos molhados tomassem conta do quarto, seu namorado estocava sem dĂł. Uma vez ou outra se enterrava bem fundo, rebolando a cinturinha habilidosa sĂł para sentir vocĂȘ o apertando.
"TĂŁo molhada, caralho. TĂĄ me sujando todo, gatinha.", e nĂŁo era mentira, Mark sentia o lĂ­quido quentinho escorrendo pelas bolas dele.
A sua cabeça estava uma bagunça, vocĂȘ sentia a glande esfregar um lugarzinho gostoso dentro de vocĂȘ em cada estocada. Sentia sua entradinha pulsar sem parar. Seu corpo molinho balançava junto com as estocadas, agora era Mark quem te usava como se fosse uma bonequinha. Seus olhos apertados nĂŁo foram capazes de enxergar a expressĂŁo sapeca que havia tomado conta do rosto do seu namorado, a mesma que ele fazia sempre que iria aprontar alguma coisa.
O homem fez um carinho singelo na parte mais baixa da sua barriga, como quem nĂŁo quer nada, somente para afundar a mĂŁo ali cinco segundos depois. Fazendo a sensação das estocadas se tornar mil vezes pior, era quase insuportĂĄvel. VocĂȘ se contorcia, apertando os lençóis sem controle algum, enquanto gemia uma sĂ©rie de palavrĂ”es misturados com o nome de Mark. Sua expressĂŁo muito mais desorientada do que antes, fazia seu namorado querer te encher de porra.
"Goza, putinha. Me mela todo, vai.", vocĂȘ nĂŁo conseguiu segurar mais. Sua visĂŁo escureceu, a sensação tĂŁo gostosa te fez perder a voz, sentia seus mĂșsculos tensionando sem parar. Seu namorado nĂŁo ficou atrĂĄs, a sensação da sua entradinha sugando ele para dentro deixou ele tonto, apertava sua cintura com força, estocando bruto enquanto sentia o pau te encher.
Mark saiu de dentro de vocĂȘ, se deitando em cima do seu corpo, os dois com a respiração descompassada. Compartilharam um beijo carinhoso, assim que recuperaram o fĂŽlego.
"VocĂȘ tĂĄ ovulando.", seu namorado te diz num abraço apertado.
"E essa Ă© a primeira coisa que vocĂȘ me diz?", pergunta incrĂ©dula, ouvindo a gargalhada gostosa do homem.
"Sim...?", a risada não cessa, amando ver sua carinha de descrença.
"E vocĂȘ diz isso com base em...?", vocĂȘ questiona a "sabedoria" do seu namorado.
"Me baseando em todas as vezes que te comi.", responde em tom de esperteza.
"Mark Lee!", estapeia as costas do homem, que nĂŁo faz nada a nĂŁo ser se aninhar mais ao seu corpo.
"Fica quietinha, amor. Vai dormir que amanhĂŁ Ă© outro dia.", ele sussurra com a voz sonolenta.
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hansolsticio · 3 months
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ᝰ.ᐟ na jaemin — "nana".
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— colega de faculdade ! jaemin × leitora — gĂȘnero: fluff — conteĂșdo/avisos: uma tentativa de friends to lovers, roomate haechan, mark e giselle aparecem, linguagem imprĂłpria, ciĂșmes, "nana". — word count: 1992 + 3 prints. — nota da autora: parece que eu peguei todos os clichĂȘs do mundo e enfiei aqui, vocĂȘs me perdoem.
"NĂŁo precisa ficar assim tambĂ©m. SĂł tĂŽ dizendo que toda brincadeira tem um fundo de verdade.", Hyuck — que estava jogado no chĂŁo do seu quarto — tenta fazer o 'controle de danos', vocĂȘ sempre ficava meio exaltada quando alguĂ©m tocava nesse assunto.
"E eu tĂŽ dizendo que vocĂȘ Ă© muito emocionado! Fica vendo coisa em tudo.", o notebook no seu colo jĂĄ havia sido esquecido hĂĄ muito tempo, nem lembrava mais o que estava escrevendo. A mente voava longe e pousava nos ombros de um certo moreninho do sorriso bonito.
"Eu atĂ© concordaria contigo. Mas nĂŁo sou sĂł eu quem percebe, tĂĄ bom? VocĂȘ sabe que nĂŁo.", os polegares habilidosos nĂŁo paravam quietos, ele jogava algum joguinho bobo no celular, nem parecia estar interessado na conversa.
"NĂŁo tem nada 'pra perceber, Donghyuck. O Nana Ă© assim com todo mundo.", vocĂȘ se referia Ă  personalidade galanteadora de Jaemin que, na sua opiniĂŁo, era carinhoso com todos os seus amigos. PorĂ©m Hyuck nĂŁo parecia pensar da mesma maneira.
"Nana.", imitou o tom açucarado que vocĂȘ usava para pronunciar o apelido. Haechan sentiu o corpo tirar um 'print' assim que o travesseiro fofinho voou em direção ao rosto dele, dando um gritinho meio cĂŽmico. "Ô inferno, 'cĂȘ quase me fez perder, tĂĄ vendo?!", levantou o torso com pressa, ficando sentado, nĂŁo desgrudava o olho da tela.
"É? Achei que 'cĂȘ tivesse mais preocupado em ficar falando besteira.", as palavras saindo atropeladas, Hyuck conseguia ser uma praga. "Espero que vocĂȘ lembre que o prazo do relatĂłrio sĂł vai atĂ© meia noite, cabeção.", alfinetou, sabia que ele nĂŁo tinha nem começado.
"PUTA QUE PARIU!", ele levantou aos tropeços.
𐙚 ————————— . ♡
VocĂȘ nunca havia parado para questionar a sua amizade com Jaemin, pelo menos nĂŁo atĂ© os Ășltimos dias. Pois desde que Haechan começou a insistir que tem algo a mais entre vocĂȘs dois — tal qual um diabinho sentado no seu ombro —, sua mente perdeu a habilidade de ficar em paz.
Jaemin entrou na sua rotina junto com a vida acadĂȘmica. NĂŁo deu para se esquivar do moreno simpĂĄtico que sempre passava por vocĂȘ nos corredores, jĂĄ que ele adentrou seu cĂ­rculo social sem dificuldade alguma. Quando vocĂȘ foi capaz de perceber, vocĂȘs jĂĄ pareciam amigos de longa data — mesmo que sĂł se conhecessem hĂĄ alguns semestres. Nana era um dos homens mais fofos que vocĂȘ jĂĄ conheceu, muito afetuoso e meio esquisitinho, mas vocĂȘ ria muito com o jeito excĂȘntrico dele.
A afeição que vocĂȘ nutria por ele parecia ser retribuĂ­da na mesma intensidade. VocĂȘ nĂŁo era burra, sabia que Jaemin demonstrava um tipo de carinho diferente por vocĂȘ, mas atribuĂ­a esse comportamento ao fato de vocĂȘ ser mulher — querendo ou nĂŁo, era algo que influenciava. Bom, vocĂȘ costumava pensar assim atĂ© Lee Donghyuck deixar as coisas estranhas.
𐙚 ————————— . ♡
Quem passasse por perto seria capaz de ouvir a conversa inteira sem um pingo de esforço, as vozes ecoavam pela sala vazia — sua "panelinha" (composta por vocĂȘ, Mark e Hyuck) sendo os Ășnicos ocupantes, jĂĄ que costumavam ficar apĂłs as aulas. VocĂȘs gargalhavam descontroladamente, enquanto Mark contava aos risos sobre como acabou anexando o arquivo errado no e-mail e se assustou ao receber uma advertĂȘncia da coordenação por ter enviado um meme grotesco para uma das professoras. Sentada em cima de uma das mesas, vocĂȘ sentia sua barriga doer e achava que ia desmaiar de tanto rir.
A porta abrindo nĂŁo foi suficiente para cessar o riso de vocĂȘs, mas atraiu os olhares que agora assistiam um Jaemin sorridente adentrar o cĂŽmodo.
"VocĂȘs sĂŁo muito barulhentos, minha nossa...", o moreno brincou, jĂĄ cumprimentando todo mundo de jeitos diferentes. Te deixando por Ășltimo, jĂĄ que vocĂȘ era a mais distante da porta.
"Aposto que só då 'pra ouvir o escùndalo do Hyuck.", Mark deu uma olhadinha de lado para o homem, esperando a provocação surtir efeito.
"Iiih, me erra, Mark Lee.", Haechan deu um soquinho no braço do amigo.
E essa foi a Ășltima coisa que vocĂȘ ouviu, a briguinha dos seus amigos virou plano de fundo assim que Jaemin apareceu na sua frente.
"Oi.", ele te deu um sorrisĂŁo e vocĂȘ sentiu seu coração vacilar dentro do peito.
"Oi.", vocĂȘ retribuiu de uma maneira mais contida, sorrindo sem mostrar os dentes. Se sentia meio tĂ­mida com a presença do moreno, tudo autoria de Hyuck que era responsĂĄvel por (abrir seus olhos) deturpar seus pensamentos.
Jaemin ficou pertinho, a altura sendo perfeita para selar sua testa e sentir o cheirinho do seu cabelo, coisa que ele nĂŁo hesitou em fazer.
"Nem te vi hoje. Tava ocupada?", te trouxe para perto num abraço, puxando seus braços para contornar o corpo dele quando percebeu que vocĂȘ nĂŁo retribuiu automaticamente.
"Fiquei presa na biblioteca. Tinha um fichamento 'pra entregar.", vocĂȘ se aconchegou no peito dele, sentindo ele fazer carinho no seu cabelo.
"Hm. Eu te mandei mensagem, sabia?", as carĂ­cias agora atrĂĄs da sua orelha te faziam ter vontade de fechar os olhos.
"Eu nem vi, mal peguei no celular hoje.", vocĂȘ tinha visto sim, sĂł nĂŁo sabia o que responder.
"VĂȘ e me responde entĂŁo.", afastou um pouco o corpo, esperando vocĂȘ olhar para cima.
"É tĂŁo urgente assim?", vocĂȘ honestamente achava que nĂŁo era.
"NĂŁo... Ă© que vai ter uma reuniĂŁo na casa do Jeno. 'CĂȘ vai, nĂŁo vai?", Hyuck jĂĄ havia te perguntado essa mesma coisa e vocĂȘ negou. VocĂȘ fez careta para ele, jĂĄ rejeitando a sugestĂŁo e ele te deu uma risadinha fofa. "Vai sim. Eu passo lĂĄ 'pra pegar vocĂȘ e o Hyuck.", te abraçou novamente dando um beijinho no topo da sua cabeça.
"UĂ©? E eu nĂŁo existo, nĂŁo?", Mark pergunta indignado. Furando a bolha que circundava vocĂȘs dois. Jaemin deu uma gargalhada alta.
"Mas 'cĂȘ mora praticamente do lado do Jeno?!", Nana disse como se fosse Ăłbvio.
"Mesmo assim. O que vale é a consideração. Nesses momentos que eu vejo quem são os de verdade.", O Lee fingiu uma expressão decepcionada, fazendo todo mundo cair no riso.
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VocĂȘ ouviu mais uma batida irritante na porta. Haechan jĂĄ havia feito isso tantas vezes, ao ponto de nem te assustar mais.
"Bora, minha filha! Vai morar aĂ­ dentro?", dava para perceber que ele estava segurando o riso.
"Vai olhar se eu tĂŽ ali na esquina, Donghyuck. JĂĄ falei que tĂŽ terminando a maquiagem. Que pressa Ă© essa?", vocĂȘ terminava de dar os Ășltimos retoques. Pois jĂĄ que tinha sido obrigada a ir para a tal reuniĂŁo, vocĂȘ ao menos iria arrumada.
"Pois fique aĂ­ dentro entĂŁo. Mas saiba que o seu 'Nana' jĂĄ tĂĄ esperando lĂĄ fora.", vocĂȘ sinceramente achava que Hyuck nĂŁo sabia falar nada sem usar aquele tom irritante de provocação. A porta se abriu como mĂĄgica, Haechan nem precisou soltar um 'Abre-te, sĂ©samo'. "Opa, minha deusa! JĂĄ terminou, foi?", Haechan considerava sua expressĂŁo impagĂĄvel. O peteleco que ele levou na testa sĂł o fez rir ainda mais.
VocĂȘ e Donghyuck se bicaram desde o elevador atĂ© a porta do carro de Jaemin. Mas o silĂȘncio caiu entre vocĂȘs dois assim que perceberam a presença de uma mulher desconhecida no banco do passageiro.
"Oi! NĂŁo vĂŁo entrar?", Jaemin interrompeu a conversa telepĂĄtica que vocĂȘ estava tendo com Haechan. VocĂȘs dois entraram, cumprimentando Nana de um jeito meio desajeitado. "Ah, essa aqui Ă© a Giselle. Acho que vocĂȘs nĂŁo se conhecem.", ele apresentou a mulher que saudou vocĂȘs com um "Oi" meio tĂ­mido.
A viagem seguiu num silĂȘncio desconfortĂĄvel. Bom, pelo menos entre vocĂȘ e Haechan, jĂĄ que Jaemin conversava animadamente com a nova conhecida de vocĂȘs. VocĂȘs dois tentavam digitar de forma discreta, para nĂŁo deixar Ăłbvio que estavam conversando pelo celular.
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A pulga que vocĂȘ guardava atrĂĄs da orelha nĂŁo te deixou em paz a noite inteira. VocĂȘ nĂŁo conseguia nem fingir, evitava ficar perto de Jaemin desde o momento que chegaram. PorĂ©m a tarefa se tornava muito complicada, Mark jĂĄ tinha se metido em algum quarto com a namorada e Hyuck nĂŁo parava quieto num lugar sĂł. Cansada, foi para o lugar mais vazio que encontrou: a varanda da casa de Jeno.
"Se escondendo?", a voz doce te assustou. Jaemin estava muito bonito e vocĂȘ sequer tinha reparado, te olhava com as mĂŁos enfiadas no bolsos.
"NĂŁo. SĂł tĂŽ pegando um ar.", sua voz soava pequena, parecia ter receio de falar.
"Entendi. VocĂȘ nem me abraçou hoje. Fiz alguma coisa?", tombou o rosto pro lado, Nana parecia um gatinho as vezes.
"NĂŁo. Acho que sĂł faltou oportunidade mesmo.", vocĂȘ definitivamente nĂŁo tinha vocação para ser polĂ­tica: era uma pĂ©ssima mentirosa.
"Ah Ă©?", se aproximou mais de vocĂȘ, as mĂŁos ainda nos bolsos. "Tentei falar contigo a noite inteira, mas 'cĂȘ corria pro Hyuck todas as vezes.", ergueu uma das mĂŁos para ajeitar seu cabelo atrĂĄs da orelha. "NĂŁo vai mesmo me falar o que eu fiz?", olhou seu rosto em expectativa, a mĂŁo no seu cabelo tirando todo o seu foco.
"JĂĄ disse. VocĂȘ nĂŁo fez nada, Jaemin.", tentou soar o mais natural que conseguiu. Mas a Ășltima palavra te entregou. Ele franziu as sobrancelhas, havia te pegado no pulo.
"Me abraça então.", era mais um teste.
"VocĂȘ tem certeza?", pĂ©ssima, vocĂȘ sĂł se afundava mais.
"E por que eu não teria?", 'confuso' era uma palavra limitante e não supria a descrição do estado de Jaemin.
"NĂŁo sei. NĂŁo tĂŽ a fim de atrapalhar seu lance.", o ciĂșme era realmente um monstro de olhos verdes, vocĂȘ sabia muito bem agora que sentia a coloração cegar sua convicção.
"Que lance?", Jaemin admitia que achava a situação um tanto divertida.
"Com a Giselle.", soou firme e objetiva — tudo que vocĂȘ normalmente nĂŁo era. Jaemin nĂŁo se aguentou, a risada saiu de maneira estridente.
"Bem que ele me avisou que 'cĂȘ tava... curiosa.", a Ășltima palavra era claramente uma escolha de Ășltima hora, substituĂ­a algum outro termo que Jaemin nĂŁo queria que vocĂȘ ouvisse.
"Ele quem?", vocĂȘ sabia a resposta.
"O Hyuck.", era Ăłbvio.
"Era sĂł o que me faltava mesmo. O Hyuck tĂĄ meio esquisito, tĂĄ bom? Fica inventando umas histĂłrias... nĂŁo adianta dar muita atenção 'pra maluquice dele.", vocĂȘ tentou desconversar.
"Tem certeza? ele me pareceu bem normal. Me contou umas coisas muito interessantes.", Jaemin jĂĄ te puxava para o abraço dele, tĂŁo calmo que vocĂȘ sequer parecia perceber, o sorriso bonito deixava seu corpo dormente.
"Que coisas?", vocĂȘ tinha atĂ© medo de perguntar.
"Disse que 'cĂȘ tava aqui toda emburradinha.", usou o mesmo tom meigo que ele fazia para falar com os gatos dele.
"E o que tem de interessante nisso?", seus braços jĂĄ estavam em volta do pescoço de Jaemin, vocĂȘ nĂŁo tinha certeza, mas achava que foi ele quem os colocou nessa posição.
"O motivo.", respondeu simplista.
"NĂŁo tĂŽ entendendo.", essa conversa nĂŁo fazia sentido nenhum.
VocĂȘ tinha certeza que jĂĄ havia visto essa mesma cena acontecer em algum filme, mas nenhuma obra cinematogrĂĄfica seria capaz de replicar o que vocĂȘ sentiu quando Jaemin te puxou para um beijo. A boquinha era tĂŁo macia quanto aparentava, ele tinha um sabor gostosinho — com certeza devia ter bebido algum drink doce. VocĂȘ interrompeu o beijo, estava achando tudo aquilo um grande episĂłdio de The Office.
"Nana?", sua expressão de confusão era muito engraçadinha.
"Oi?", os olhinhos brilhantes ainda encaravam sua boca.
"A Gis-", nĂŁo deu tempo de falar.
"O lance dela é com o Jeno. Eu só servi de motorista. Vai continuar emburradinha comigo?", roçou o nariz no seu, a proximidade fazia seu corpo esquentar. "Hm? Se quiser eu te ajudo a ficar calma.", te deu mais um selinho.
Com Na Jaemin todo bonitinho na sua frente, perder tempo Ă© algo que vocĂȘ nĂŁo iria fazer. Agora foi vocĂȘ quem puxou o moreno, e ele era incapaz de se segurar, sorrindo todo fofinho no meio do beijo. O aperto na sua cintura fazia suas pernas fraquejarem e seu coração estava prestes a derreter.
Nem deu para ficar feliz por muito tempo. VocĂȘ tinha certeza que Hyuck te faria escrever o relatĂłrio dele como "pagamento".
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hansolsticio · 2 months
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ᝰ.ᐟ yoon jeonghan — "(in)satisfação".
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— namoradinho insuportĂĄvel ! jeonghan × leitora — gĂȘnero: smut. — conteĂșdo/avisos: continuação de "(im)paciĂȘncia", saltos temporais, bastante dirty talk, hannie hipĂłcrita ♡, linguagem imprĂłpria, degradação!!! ♡, semi-public sex, menção Ă  exibicionismo, hannie dom, thigh fucking, sexo desprotegido (tĂŽ de olho, hein), dacryphilia. — word count: 3337. — nota da autora: testei umas coisas diferentes nessa aqui, me digam o que vocĂȘs acharam depois. boa leitura!
Contemplando suas opçÔes vocĂȘ percebeu que nĂŁo haviam muitas, bem, pelo menos nĂŁo muitas que fossem realmente eficazes. Desde o famigerado episĂłdio dos seus dois preciosos orgasmos negados, vocĂȘ tentava surgir com algum plano mirabolante para testar a paciĂȘncia de Jeonghan — jĂĄ duvidando que fosse capaz de chegar ao mesmo nĂ­vel de maldade do moreno. NĂŁo rolava tentar fazer a mesma coisa, ele era inteligente demais para isso, acabaria percebendo sua intenção mesmo antes que vocĂȘ fosse capaz de começar. VocĂȘ nĂŁo conseguia pensar em alguma maneira de dar o troco, pois sabia que a partir do momento que Jeonghan te tocasse vocĂȘ perderia a habilidade de negar qualquer coisa que ele quisesse — o homem conseguia te moldar muito fĂĄcil, especialmente se estivesse com as mĂŁos no seu corpo. O Ășnico jeito de fazer isso funcionar, seria nĂŁo deixando ele te tocar. Espera aĂ­... Esse era o jeito perfeito de se vingar: nĂŁo deixar Jeonghan te tocar — pelo menos, nĂŁo sexualmente.
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O primeiro dia do seu grande plano funcionou muito bem, principalmente pelo fato de Jeonghan ter passado o dia todo fora. SĂł sendo liberado pelo chefe tarde da noite, quando vocĂȘ jĂĄ estava dormindo, o moreno sequer tinha energia para tentar alguma coisa. A situação sĂł ficou mais estranha quando, na manhĂŁ seguinte, vocĂȘ acordou com a mesma sensação das mĂŁos geladinhas apertando seu corpo. Era comum que Jeonghan te acordasse com sexo, especialmente se nĂŁo tivesse passado o dia anterior com vocĂȘ — esse era o jeitinho dele de demonstrar que sentiu sua falta. Por algum tempo vocĂȘ retribuiu os carinhos sem pensar muito, a cabeça ainda nublada pelo sono. Mas foi quando vocĂȘ sentiu os dedos do homem entrando na sua calcinha que sua mente deu um "estalo", lembrando do que vocĂȘ estava planejando. Levantou-se aos tropeços, sob a desculpa de que estava com fome, deixando um Jeonghan muito confuso deitado na cama.
Naquele mesmo dia, ele ainda tentou mais uma ou outra investida, porĂ©m com a sua falta de retorno ele sĂł entendeu que talvez vocĂȘ nĂŁo estivesse no clima e resolveu deixar quieto. Contentou-se em sĂł ficar de chamego pelo resto dia, sem segudas intençÔes. VocĂȘ estava achando muito divertido ver o seu Hannie todo frustrado quando vocĂȘ nĂŁo dava o que ele queria, pensou atĂ© em deixar a situação bem mais divertida nos prĂłximos dias, provocando-o sempre que conseguisse.
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VocĂȘ se jogou na cama de bruços, o rostinho parecia super atento no livro que estava em suas mĂŁos. Seu namorado tirou os olhos do celular assim que te viu entrar no quarto, nĂŁo prestando atenção em mais nada que nĂŁo estivesse relacionado com o fato do seu pijama ser curto demais — sĂł confirmando esse mesmo fato assim que vocĂȘ deitou, jĂĄ que o shortinho fino deixava metade da sua bunda de fora. O moreno nĂŁo se segurou, o rostinho se enfiando na curva do seu pescoço para enchĂȘ-lo de beijinhos. Apertava suas coxas sem dĂł, jĂĄ subindo para brincar com a parte principal. AtĂ© ser interrompido por vocĂȘ, que balançou o corpo com impaciĂȘncia, querendo que ele se afastasse.
"Eu 'tĂŽ lendo, Hannie!", repreendeu. SĂł vocĂȘ sabe o quĂŁo mentirosa estava sendo, sua mente nĂŁo estava decodificando uma palavra sequer do livro a sua frente.
"LĂȘ depois, amor. Eu quero vocĂȘ...", nunca brincava em serviço, era bem direto quanto as prĂłprias vontades.
"Mas eu nĂŁo quero. Me deixa quieta.", pontuou secamente. Seu namorado suspirou derrotado, se afastando do seu corpo.
[...]
Por incrĂ­vel que pareça, Jeonghan esperou pacientemente atĂ© vocĂȘ parar de (fingir) ler o livro. Te encarando assim que vocĂȘ o colocou na cabeceira e se virou para se deitar de frente para ele.
"O que foi?", o rosto sério te fez ter vontade de rir.
"Posso agora?"
"NĂŁo.", sua resposta veio rĂĄpido demais, o homem franziu as sobrancelhas. Jeonghan observou seu rosto em silĂȘncio por alguns segundos, parecia ligar os pontos na prĂłpria cabeça.
"Isso Ă© porque eu nĂŁo te deixei gozar.", nĂŁo parecia uma pergunta, pois realmente nĂŁo era. Ele assimilou que essa era a Ășnica razĂŁo plausĂ­vel para tanta recusa. VocĂȘ inclinou a cabeça como quem diz "nĂŁo sei", mas claramente sabia. "E vocĂȘ acha que a melhor forma de me castigar por nĂŁo te deixar gozar Ă© se privar disso por mais tempo ainda? VocĂȘ jĂĄ foi mais inteligente, amor.", ele jĂĄ sorria com escĂĄrnio, pronto para te tirar do sĂ©rio.
"NĂŁo preciso de vocĂȘ 'pra isso, Jeonghan. Eu tenho dedos, sabia?", se ele pretendia debochar de vocĂȘ, que ele tambĂ©m saĂ­sse com o ego ferido.
"NĂŁo precisa. Claro que nĂŁo precisa, meu amor.", o sorrisinho ainda estava ali. "Mas me diz: se nĂŁo precisa, por que sempre implora, hein? Afinal, 'cĂȘ pode gozar sozinha, nĂŁo pode?", o rosto ficou ainda mais alegre com a sua falta de resposta. "NĂŁo vai me responder? Que foi? NĂŁo quer admitir que precisa sentar no meu pau 'pra conseguir gozar gostoso?", Ă© degradante confessar, mas jeitinho ofensivo que ele usou para falar contigo te fez ficar molhada.
"E eu realmente nĂŁo preciso, jĂĄ disse que sei me resolver sozinha.", nĂŁo havia um pingo de segurança na sua voz, mas vocĂȘ ainda estava determinada a apertar todos os botĂ”es dele.
"TĂĄ me dizendo que sabe brincar com essa bucetinha melhor do que eu? É isso?", honestamente, vocĂȘ queria que ele brincasse com ela nesse exato momento.
"Sim, Ă© isso.", vocĂȘ quase gaguejou, a expressĂŁo intimidadora estava te fazendo fraquejar.
"EntĂŁo tĂĄ bom. VocĂȘ se vira sozinha.", o homem se arrumou na cama, como se estivesse prestes a ir dormir.
"O que vocĂȘ quer dizer com isso?", vocĂȘ jĂĄ havia dito isso em algum momento, mas Ă© bom repetir: um Jeonghan 'conformado' nunca Ă© um bom sinal.
"Nada demais. JĂĄ que 'cĂȘ sabe se aliviar sem mim, eu nĂŁo sou Ăștil. NĂŁo preciso te foder entĂŁo.", ajeitou o travesseiro atrĂĄs da cabeça.
"E desde quando vocĂȘ consegue se segurar?", a risada que vocĂȘ soltou junto da pergunta foi equivalente a um soco no orgulho do seu namorado.
"VocĂȘ nĂŁo quer jogar esse jogo comigo, amor.", respondeu jĂĄ de olhos fechados.
"E se eu quiser?", nĂŁo achava que essa marra toda duraria para sempre, amanhĂŁ mesmo Jeonghan provavelmente jĂĄ estaria com a mĂŁo dentro da sua calcinha.
"EntĂŁo aguenta."
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VocĂȘ interpreta o momento anterior como uma sentença de tortura. Desde aquela conversa, a atmosfera do apartamento pesou e nĂŁo foi pouco. Por mais que vocĂȘ e Jeonghan se tratassem com todo o carinho e respeito do mundo — afinal, vocĂȘs ainda eram um casal muito apaixonado — a competição entre vocĂȘs dois ficou em primeiro plano. As provocaçÔes de ambas as partes pareciam nĂŁo cessar e isso afetava o humor de vocĂȘs, jĂĄ que estavam sexualmente frustrados e nĂŁo eram muito bons em esconder. NinguĂ©m queria ceder e faziam questĂŁo de dificultar a situação para ambos, com vocĂȘ que usava roupas cada vez mais curtas a todo momento e um Jeonghan que fingia nĂŁo saber que vocĂȘ ouvia todas as vezes que ele se aliviava no chuveiro. Honestamente, evitavam atĂ© ficar no mesmo cĂŽmodo por muito tempo, temiam que acabassem brigando por conta do estresse acumulado ou pior: caindo na tentação.
[...]
A maldita comemoração do aniversĂĄrio de Soonyoung nĂŁo poderia ter aparecido num momento pior. Estar numa boate cheia de amigos seus enquanto vocĂȘs seriam obrigados a fingir nĂŁo estarem chateados um com o outro seria uma tarefa horrĂ­vel. Seu namorado te lembrou do evento assim que vocĂȘ acordou e, desde o aviso, vocĂȘ pensava em como ia suportar ficar perto de Jeonghan para nĂŁo levantar nenhuma suspeita — nĂŁo estava a fim de deixar o clima estranho no aniversĂĄrio de Soonyoung e muito menos gostaria de explicar o motivo da distĂąncia entre vocĂȘs dois, porque ele era vergonhoso. VocĂȘs precisariam atuar muito bem.
[...]
Estar no mesmo carro que Jeonghan foi a sua primeira provação. Tentar fingir que ele nĂŁo estava estupidamente gostoso vestido todo de preto foi a segunda. Mas o cĂșmulo mesmo foi ter que aguentar os olhares nada discretos que o seu namorado dava para o seu decote sem dizer uma palavra sequer.
VocĂȘ praticamente correu ao encontro da namorada de Soonyoung assim que vocĂȘs entraram no ambiente, ficar perto de Jeonghan era um perigo e vocĂȘ queria evitar o mĂĄximo possĂ­vel. Passou boa parte da noite junto das outras meninas, jĂĄ que pareciam ter muito assunto para colocar em dia. PorĂ©m, seu sossego nĂŁo foi eterno, pois elas jĂĄ voltavam para a mesa — com o ĂĄlcool entrando no sangue de todo mundo a carĂȘncia aparecia tambĂ©m e vocĂȘ, infelizmente, nĂŁo estava imune. Resolveu voltar para o grupo assim que a namorada de Soonyoung tambĂ©m voltou. Deu de cara com a mesa cheia, as vezes vocĂȘ esquecia do quĂŁo grande era o grupo de amigos de vocĂȘs.
"Caramba, nĂŁo tem uma cadeira vazia nesse lugar.", vocĂȘ disse em tom de brincadeira, vendo a namorada de Soonyoung correr para se sentar entre as pernas dele.
"Senta no meu colo entĂŁo, amor.", Jeonghan dirigiu a palavra a vocĂȘ pela primeira vez na noite. VocĂȘ involuntariamente travou, tendo que usar alguns segundos para pensar.
"NĂŁo tĂŽ a fim, Hannie.", forçou um sorriso ameno, vocĂȘ nĂŁo queria arriscar.
"Por que nĂŁo? Fiz alguma coisa?", ele disse em alto e bom som, fazendo todos da mesa observarem a cena com curiosidade. Jeonghan te olhava com uma confusĂŁo fingida e vocĂȘ queria bater na carinha de anjo que sĂł aparecia em momentos estratĂ©gicos. NĂŁo havia outra opção, vocĂȘ teve que sentar no colo dele para nĂŁo deixar o clima estranho. E, aparentemente, vocĂȘ nĂŁo foi capaz de esconder o incĂŽmodo em estar no colo de Jeonghan, pois um Joshua meio preocupado viu a necessidade de perguntar se vocĂȘ estava bem. É. Definitivamente sua expressĂŁo nĂŁo era das melhores.
"Com vocĂȘ agindo desse jeito fica difĂ­cil fingir que tĂĄ tudo bem.", o homem sussurrou pertinho da sua orelha. VocĂȘ deu um pulinho com o susto inicial, sentindo o corpo arrepiar. "Daqui a pouco vĂŁo começar a perguntar o que tem de errado com a gente, amor.", os braços circularam sua cintura, te trazendo para mais perto. "E o que 'cĂȘ vai dizer? Hm?", para quem olhava a cena de fora, Jeonghan sĂł parecia estar conversando contigo, o rostinho de anjo ainda estava lĂĄ. "Vai inventar alguma desculpa? Ou vai dizer a verdade?", deu um beijinho fofo na sua bochecha para nĂŁo levantar suspeitas. "Vai falar que tĂĄ doida 'pra que eu te coma? Hm? Que tĂĄ tĂŁo desesperada 'pra dar essa bucetinha 'pra mim que deixaria eu te foder na frente de todo mundo?", sua mente entrou em pane, vocĂȘ se recusava a abrir a boca, temia acabar gemendo. "Vai, amor? Vai confessar que se fode nesses dedinhos toda noite quando acha que eu tĂŽ dormindo? É? Ou 'cĂȘ pensa que eu nĂŁo percebi?", seu rosto começou a queimar na mesma medida que sua calcinha encharcou, vocĂȘ jĂĄ sentia o tecido grudando no seu Ă­ntimo. "Aproveita e diz 'pra eles que vocĂȘ goza implorando pro 'Hannie' te comer, como se eu nĂŁo estivesse bem do seu lado. Diz, putinha.", vocĂȘ jĂĄ estava chegando no seu limite. "Admite que sente tesĂŁo em ser meu depĂłsito de porra e eu te fodo aqui mesmo.", era o suficiente.
VocĂȘ levantou de forma abrupta, arrancando olhares surpresos de todos na mesa. Puxou Jeonghan pelo braço e o homem sequer mostrou resistĂȘncia quando vocĂȘ o arrastou para o banheiro mais prĂłximo, trancando a porta assim que entraram. Era humilhante ter que falar isso enquanto Jeonghan te olhava com a expressĂŁo mais debochada do planeta, mas vocĂȘ nĂŁo tinha opção.
"Me fode... por favor.", hesitou em falar a Ășltima parte, seu orgulho estava totalmente destroçado.
"E se eu nĂŁo quiser?", sentia seu interior pulsar, vocĂȘ realmente nĂŁo estava com paciĂȘncia para aguentar os joguinhos dele.
"'CĂȘ venceu, tĂĄ bom? Eu admito: NĂŁo consigo gozar direito sem vocĂȘ. Feliz?", tudo saiu meio atropelado, vocĂȘ nĂŁo conseguia mais esperar. "Por favor, Hannie."
"E quem Ă© vocĂȘ 'pra decidir quando eu te fodo ou nĂŁo?", estalou a lĂ­ngua no cĂ©u da boca. "Quer dizer que a vadiazinha sĂł dĂĄ pra mim quando bem entende e eu sou obrigado a te comer sempre que vocĂȘ quiser? É isso?", quem visse nĂŁo diria que Jeonghan estava latejando dentro da prĂłpria calça. "NĂŁo me parece justo, amor. O que eu ganho com isso?", enfiou as mĂŁos dentro dos bolsos, encostando-se na parede atrĂĄs dele.
"Hannie...", sequer sabia o que falar, sĂł tinha uma coisa na sua mente. Se aproximou mais do seu namorado, olhava-o por baixo dos cĂ­lios, esperando que o rostinho carente desmanchasse a marra do homem.
"Eu nĂŁo perguntei meu nome. Vai, _____. Me diz um motivo 'pra eu nĂŁo sair daqui e deixar vocĂȘ se resolver sozinha.", a ameaça te fez tremer, nĂŁo queria sair dali sem conseguir o que vocĂȘ tanto precisava. Envolveu os braços no pescoço de Jeonghan, que se recusava a abaixar o torso, mesmo que vocĂȘ o puxasse. "Por acaso esqueceu como se fala, vadia? Aposto que essa cabecinha nĂŁo tem um pensamento sequer. ", vocĂȘ colou no corpo do seu namorado, que ainda se recusava a retribuir seus toques.
"Eu faço o que vocĂȘ quiser, Hannie. Por favor...", se esforçava para conseguir beijĂĄ-lo, mas ele virava o rosto, claramente se divertindo com a situação. Agora, mesmo que vocĂȘ nĂŁo estivesse na melhor das situaçÔes nesse momento, sua paciĂȘncia nunca fora abundante o suficiente para aguentar o comportamento do seu namorado. Sem hesitar, vocĂȘ apertou o pau rĂ­gido por cima da calça. As pernas de Jeonghan falharam, os quadris involuntariamente se empurrando contra a sua mĂŁo, enquanto Hannie produzia um dos gemidos mais bonitos que vocĂȘ havia ouvido em todo os anos que vocĂȘs estiveram juntos. O seu sorriso veio de imediato, isso havia sido uma delĂ­cia, mas ele nĂŁo durou muito. NĂŁo quando um Jeonghan muito puto inverteu as posiçÔes e te prendeu de frente para a parede sem dificuldade alguma.
"Que porra foi essa?!", te apertou ainda mais, exigindo uma resposta. VocĂȘ nĂŁo conseguia esconder a satisfação em quebrar Jeonghan — mesmo que tenha sido sĂł um pouquinho — o sorriso nĂŁo passou despercebido pelo homem atrĂĄs do seu corpo. "TĂĄ achando engraçado, putinha estĂșpida? Deixa eu me divertir tambĂ©m entĂŁo.", vocĂȘ ficou dependente da sua audição por alguns segundos, ouviu um farfalhar de tecidos atrĂĄs de ti. NĂŁo podia se virar para olhar, a mĂŁo firme na sua nuca nĂŁo deixava muita opção. Sentiu um braço circular sua cintura, te posicionando para se curvar, empinando na direção de Jeonghan. "Fecha as pernas.", nĂŁo fez o menor sentido, mas vocĂȘ nĂŁo estava na posição de quem fazia as perguntas naquele momento, entĂŁo obedeceu. Nada poderia replicar a expressĂŁo de decepção no seu rosto quando vocĂȘ sentiu o membro pesado e molhadinho se enfiando no meio das suas coxas. NĂŁo era possĂ­vel. Jeonghan nĂŁo seria filho da puta a esse ponto... Ou serĂĄ que seria?
"Hannie, eu n-"
"Fica quietinha se ainda quiser gozar hoje.", disse estocando lentinho. O lĂ­quido quente jĂĄ se espalhava pelo interior das suas pernas. "Aperta mais.", vocĂȘ acatou a ordem quase que imediatamente. "Porra, isso...", grunhia baixinho atrĂĄs de vocĂȘ. Seus pelinhos jĂĄ estavam todos eriçados, rebolava de propĂłsito tentando encaixar no lugar certinho para te estimular tambĂ©m, mas sem sucesso. O moreno pressionou o corpo quente contra o seu, a cabeça no lugar perfeito para que ele fosse capaz de gemer no seu ouvido. Jeonghan jogava sujo demais Ă s vezes.
"Amor, p-por favor...", a frustração jå começava a nublar seus pensamentos. Sentia um nó na garganta se formando, não sabia se conseguia aguentar por mais tempo.
"JĂĄ mandei ficar quieta.", o tom era rĂ­spido e isso te jogou da borda, sentia lĂĄgrimas quentinhas escorrendo pelo seu rosto. O soluço baixinho chamou a atenção de Jeonghan, que agora te encarava meio chocado. "VocĂȘ tĂĄ chorando?", seu rosto queimou, era humilhante. Tentou se esconder, nĂŁo estava a fim de suportar as provocaçÔes do moreno nesse momento. Jeonghan te impediu, deixando o seu rosto de lado — era o mĂĄximo que conseguia fazer naquela posição. Seu namorado precisou soltar um riso baixinho para tentar mascarar o fato de que quase gozou sĂł de ver suas lĂĄgrimas, ele nem sabia que sentia algo por isso, acabara de descobrir. "Princesa, vocĂȘ 'tĂĄ mesmo chorando por pau?", vocĂȘ queria muito achar um lugar para se enfiar.
"Para, Hannie.", fez beicinho, mas que situação infernal. Não dava mais para segurar, sentiu Jeonghan afastar sua calcinha de lado.
"Vou dar o que a minha princesinha quer, tĂĄ bom?", esfregava a cabecinha vagarosamente. "TĂĄ escorrendo tanto, amorzinho. O Hannie tava sendo malvado, nĂŁo Ă©?", falava todo dengosinho perto da sua orelha — havia mudado da ĂĄgua para o vinho, talvez vocĂȘ devesse chorar mais vezes. VocĂȘ concordou com a cabeça, os olhos vermelhinhos se fechando assim que sentiu ele entrar. Os gemidos saĂ­ram em unĂ­ssono, estavam sensĂ­veis demais com tanta provocação. Jeonghan jĂĄ empurrava os quadris sem dĂł, tanto tempo sem te sentir fez o autocontrole evaporar. As suas pernas tremiam, sua entradinha contraindo com estĂ­mulo repentino. "Me apertando 'pra caralho, princesa.", a mĂŁo grande jĂĄ descia para brincar no meio das suas pernas, vocĂȘ arfou.
"Devagar... eu nĂŁo consi- ah!", o tapa no seu pontinho sensĂ­vel fez seu corpo se contorcer.
"VocĂȘ que pediu por isso, nĂŁo foi putinha? EntĂŁo vai ter que aguentar calada.", as estocadas ficaram ainda mais brutas, seu corpo balançava com o impacto. Sentiu o mesmo dedo que brincava com seu pontinho abrindo espaço para entrar em vocĂȘ, junto com o pau de Jeonghan. "Esse buraquinho aceita tudo que eu enfio nele, tĂĄ vendo? Bucetinha de puta Ă© desse jeito.", as palavras cuspidas ao pĂ© do seu ouvido faziam seu ventre apertar. "Vai gozar 'pra mim, amor? Hm? Goza logo que eu te encho com a minha porra, princesa.", suas pernas falharam, Jeonghan teve que te segurar com muita força para nĂŁo te deixar cair enquanto vocĂȘ chegava ao limite. Tanta espera fez a sensação ser quase excruciante, vocĂȘ achou que nĂŁo ia mais parar de gozar. Seu namorado tambĂ©m ficou fraco com a cena, sequer tentou segurar o lĂ­quido abundante que encheu seu interior. Isso dificilmente sairia da memĂłria de vocĂȘs dois.
[...]
Jeonghan limpava o interior das suas pernas da melhor maneira que conseguia. VocĂȘ o olhava com todo o amor do mundo preso dentro dos seu olhos, sentadinha em cima da pia. Alguns pensamentos sobre o seu Hannie cruzaram sua mente e vocĂȘ nĂŁo conseguiu segurar o riso.
"O que foi, amor?", ele disse jå rindo também, sem nem saber do que se tratava.
"Nada. SĂł tĂŽ pensando que algum dia vocĂȘ vai acabar me deixando maluca.", em resumo, era isso mesmo. Jeonghan tirava vocĂȘ do sĂ©rio com uma facilidade absurda.
"Eu posso tentar... Mas vocĂȘ ainda vai continuar me amando do mesmo jeito.", olhou nos seus olhos transmitindo toda a sinceridade que conseguiu.
"Meloso demais, Hannie.", vocĂȘ fingiu uma expressĂŁo de nojo.
"É?", o homem segurou seu rosto entre as mĂŁos te beijando com carinho, era devagar e cheio de sentimento. VocĂȘs dois nĂŁo conseguiram segurar os sorrisinhos que apareceram durante a troca.
"Eu amo muito vocĂȘ, princesa. Mesmo que eu acabe com a sua paciĂȘncia quase todos o dias.", nĂŁo afastou o rosto do seu. Sussurrando a confissĂŁo, como se fosse algo que sĂł pertencia a vocĂȘs dois.
"Eu tambĂ©m amo vocĂȘ. E nĂŁo mudaria nada no meu Hannie, mesmo que um dia eu acabe no CAPS.", a risada veio sem controle algum. Jeonghan te deu outro beijinho, assim que conseguiu parar de rir.
"TĂĄ na hora de voltar, princesa.", te ajudava a arrumar o vestido.
"NĂŁo sei se tenho coragem. Com essa demora toda eles provavelmente vĂŁo suspeitar sobre o que a gente tava fazendo...", sentia seu rosto ardendo de vergonha.
"E vocĂȘ acha que o Soonyoung nĂŁo tava ouvindo tudo que eu disse no seu ouvido? Aquele lĂĄ nĂŁo sabe ficar quieto, garanto que todo mundo ficou sabendo assim que a gente se levantou."
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hansolsticio · 3 months
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ᝰ.ᐟ yoon jeonghan — "(im)paciĂȘncia".
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— namoradinho insuportável ! jeonghan × leitora.
— gĂȘnero: smut + crack (talvez?).
— conteĂșdo/avisos: brat tamer! jeonghan (sendo que ele Ă© muito pior), fingering, dom! jeonghan, oral, hannie manipulador, hipĂłcrita & mentiroso ♡, linguagem imprĂłpria, um hannie muito boca suja, orgasm denial e eu acho que Ă© sĂł isso (?).
— word count: 2744.
— nota da autora: absolutamente ninguĂ©m pediu, mas veio aĂ­! eu nunca escrevi smut na vida, entĂŁo pode ser que essa seja a primeira e Ășltima vez ♡♡.
VocĂȘ jĂĄ havia se convencido: se "gaslighting" fosse uma pessoa, seria seu namorado. Yoon Jeonghan era fisicamente incapaz de passar um dia inteiro sem tirar uma com a sua cara. Nas palavras dos amigos mais prĂłximos do Hannie "a linguagem do amor dele Ă© ser meio filho da puta" e sim, vocĂȘ jĂĄ tinha consciĂȘncia disso antes de virar namorada do moreno - pior ainda, o jeitinho malandro foi o que te atraiu.
Jeonghan Ă© um homem contraditĂłrio, a cara de anjinho faz um Ăłtimo trabalho em esconder as tendĂȘncias perversas, Ă© o combo perfeito para te fazer cair no papinho dele. As provocaçÔes variam em relevĂąncia, gĂȘnero e intenção, mas Jeonghan consegue te tirar do eixo todas as vezes. SĂŁo coisas pequenas como:
1. Esconder o seu carregador e discutir contigo, porque, segundo ele: "vocĂȘ nunca sabe onde coloca suas coisas";
2. Mandar mensagem dizendo que precisa falar sobre algo muito sĂ©rio, sumir por horas e meter um "nem lembro mais o que era" quando vocĂȘ finalmente vĂȘ ele pessoalmente;
3. Fingir esquecer datas importantes sĂł para ver sua cara de desespero (mas ele sempre faz alguma surpresa no final).
Para vocĂȘ, Ă© atĂ© complicado listar o repertĂłrio enorme das vezes em que seu namorado tentou te levar a loucura. Era a combinação perfeita, Jeonghan parecia sentir um prazer imenso em te ver com raiva e vocĂȘ se estressava com ele todas as vezes, sem exceção.
Para Jeonghan, Ă© difĂ­cil se conter. Poxa, vocĂȘ fica tĂŁo gostosinha quando tĂĄ puta com ele, nĂŁo dĂĄ para segurar. Ele genuinamente se sente mais apaixonado por vocĂȘ quando consegue te irritar. Ver vocĂȘ de bico, toda cheia de marra, faz ele querer te encher de chamego. AlĂ©m disso, ele prefere nem pensar sobre como sente o pau latejar dentro da calça toda vez que vocĂȘ grita com ele. E, caramba, Jeonghan nĂŁo Ă© idiota, sabe muito bem que vocĂȘ sĂł entra nos joguinhos dele porque tambĂ©m sente tesĂŁo na dinĂąmica de vocĂȘs dois.
𐙚 ----------------------
NĂŁo entenda mal, desde o momento em que acordava, vocĂȘ passava o dia esperando o momento em que Yoon Jeonghan resolveria virar o carrasco da sua paciĂȘncia, mas aparentemente esse momento ilustre havia chegado cedo demais.
Seu corpo acordou antes que sua mente conseguisse, transitando entre vĂĄrios nĂ­veis de inconsciĂȘncia e consciĂȘncia, vocĂȘ sentiu mĂŁos grandes apertando suas coxas e uma respiração quente na sua nuca, levando alguns segundos para lembrar quem seria o Ășnico possĂ­vel dono daqueles toques.
"Hannie?", vocĂȘ sussurra meio atordoada. Nem se esforçando para abrir os olhos ou mesmo se mexer.
"Oi, meu amor. Demorou 'pra acordar, hm?", ele nĂŁo cessa o aperto nas suas pernas, movendo as mĂŁos para o interior das suas coxas.
"Eu quero dormir mais.", vocĂȘ faz manha. Havia trabalhado atĂ© tarde no dia anterior, seu corpo ainda pesava com o cansaço.
"Dorme entĂŁo, princesa. Mas vocĂȘ deixa o Hannie brincar com a sua bucetinha um pouquinho, nĂŁo deixa? A gente mal se vĂȘ esses dias, 'tĂŽ morrendo de saudades.", o moreno se aninhou ainda mais ao seu corpo enquanto falava. VocĂȘ tinha certeza do biquinho no rosto dele, o tom dengoso entregava.
VocĂȘ nĂŁo fez questĂŁo de responder, sĂł se moveu para deitar com as costas apoiadas na cama e abriu as pernas para Jeonghan, aquele era o sinal verde para que ele fizesse o que bem queria com vocĂȘ. O moreno nĂŁo conteve o sorriso ao ver vocĂȘ se entregando tĂŁo facilmente, naquela mente perversa, era como se seu corpo fosse propriedade dele - mas ele nunca te diria isso em voz alta.
Jeonghan não perdeu tempo, começando a distribuir selares demorados no seu pescoço e clavícula enquanto brincava com seus seios por cima da blusa do pijama. Os dedos habilidosos faziam questão de estimular os biquinhos do melhor jeito possível, o moreno fazia questão de levantar o olhos sempre que podia, observando suas reaçÔes.
"Hannie, vocĂȘ nĂŁo me pediu 'pra brincar aĂ­, 'tĂĄ demorando muito! Sabe que eu nĂŁo consigo dormir assim.", agora era sua vez de fazer bico. SĂł queria gozar e voltar a dormir, sem ter que aguentar as provocaçÔes de Jeonghan.
"Mas eu preciso te deixar molhada antes, amor. Minha princesa sabe que Ă© muito mais gostoso quando vocĂȘ tĂĄ molhadinha 'pra mim, hm?", disse esfregando o nariz no seu maxilar, num beijinho de esquimĂł meio esquisito. "Me deixa dar atenção 'pra esses peitinhos antes, tĂĄ bom?", selou sua bochecha com carinho, como se tivesse acabado de dizer a coisa mais adorĂĄvel desse mundo.
O moreno levantou a camiseta do seu pijama, deixando-a meio enrolada acima dos seus seios. Desceu uma trilha de beijos molhadinhos desde a clavĂ­cula atĂ© o umbigo, mas subiu antes que vocĂȘ pensasse que ele mudou de ideia. Começou a massagear seus seios levemente, com os olhos agora presos nos seus, dava alguns apertĂ”es mais fortes sĂł para ver suas expressĂ”es se contorcendo.
Jeonghan desceu o rosto lentamente, abrindo a boca para finalmente abocanhar um de seus seios, mas sem deixar de massagear o outro. Sugava-o com vontade, soltando alguns grunhidos no processo. Alternava as sucçÔes entre os dois, vez por outra mordendo os biquinhos e rodeando-os com a ponta da língua.
Hannie era um amante dedicado, sabia que se fizesse direitinho jĂĄ jĂĄ vocĂȘ estaria implorando pra ele te fazer gozar. E nĂŁo era mentira. Seu interior pulsava, o tecido da calcinha tornando-se transparente. VocĂȘ levou uma de suas mĂŁos para os cabelos de Jeonghan, pressionando ainda mais o rosto do moreno contra o seu colo.
"Jeonghan, por favor!", suspirou manhosa. A paciĂȘncia curtinha jĂĄ se esvaindo da sua mente.
"VocĂȘ Ă© tĂŁo apressada, ______.", ele te olha com o semblante sĂ©rio. "TĂĄ bom. JĂĄ que vocĂȘ quer assim...", aquele tom de voz deixou seu corpo em alerta. Jeonghan nĂŁo era de se conformar tĂŁo facilmente, algo estava errado.
Ele desceu o corpo devagar, sem tirar os olhos do seu. A expressĂŁo continuava sĂ©ria, mas conhecendo-o por tanto tempo, vocĂȘ sabia que aquele brilho nas orbes de Jeonghan nĂŁo significava coisa boa.
O moreno beijou o interior de suas coxas, deixando uma ou duas mordidas no processo. As mĂŁos subiram pela parte fora das suas pernas e puxaram o seu corpo para perto dele. O rosto se aproximou do seu centro e ele esfregou o nariz bonito no seu pontinho sensĂ­vel. NĂŁo satisfeito, tambĂ©m te estimulou com a ponta da lĂ­ngua, ainda por cima do tecido. VocĂȘ suspirou, impulsionando os quadris para frente, querendo mais contato com a boca do seu namorado.
"Quieta.", o tom era rĂ­spido, indicando que nĂŁo era um pedido. Jeonghan usou as mĂŁos grandes para pressionar seus quadris contra a cama, te mantendo parada. Começou a sugar seu pontinho com afinco, como se as peças de roupa entre vocĂȘs dois sequer existissem.
"Hannie, me chupa direito!", vocĂȘ soou o mais manhosa que conseguiu, tentando conquistar a compaixĂŁo do seu namorado. AtĂ© mesmo arriscou dar umas puxadinhas nos fios macios, para mostrar a necessidade que sentia.
Foi tudo muito rĂĄpido, quando vocĂȘ percebeu, Jeonghan jĂĄ havia prendido seus pulsos acima da cabeça com uma mĂŁo e segurado o seu maxilar com a outra. O corpo quente fazendo pressĂŁo em cima do seu, o cabelo que caia para frente, era longo o suficiente para tocar o seu rosto.
"TĂĄ exigente 'pra caralho, 'cĂȘ nĂŁo acha nĂŁo?", estalou a lĂ­ngua no cĂ©u da boca, demonstrando desaprovação. A mĂŁo que estava no seu maxilar faz mais pressĂŁo, apertando suas bochechas ao ponto de vocĂȘ fazer biquinho. "VocĂȘ me deu passe livre 'pra te usar do jeito que eu quiser. Por quĂȘ tĂĄ sendo mal criada agora? Hm?", balançou seu rosto de leve, como se aguardasse uma resposta que sabia que vocĂȘ nĂŁo ia dar.
E a sua 'resposta' veio de outra forma: as pernas inquietas pressionando uma contra a outra, buscando dar alĂ­vio ao seu Ă­ntimo que jĂĄ estava encharcado. Jeonghan, que dificilmente deixaria algo assim passar batido, olhou para baixo e encarou os movimentos necessitados do seu corpo.
"A verdade Ă© que vocĂȘ tĂĄ tĂŁo preocupada em agir como uma vadiazinha desesperada que nem deve estar me ouvindo, nĂŁo Ă©, amor?", voltou os olhos para o seus. O moreno se sentiu pulsar ao ver o seu rostinho tĂŁo desnorteado, ele conseguia te deixar tontinha com tĂŁo pouco. "NĂŁo Ă© isso, putinha? Diz que Ă©.", cessou o aperto no seu rosto, dando alguns tapinhas leves na sua bochecha, exigindo que vocĂȘ falasse.
"Hannie... nĂŁo fala assim!", sua voz quase nĂŁo saiu. VocĂȘ sentia seu rosto queimar, as coxas pressionando ainda mais.
"Por que nĂŁo, amorzinho?", o tom carregado de deboche. Jeonghan usou o peso das duas pernas para abrir as suas coxas. A mĂŁo livre desceu rapidamente e entrou pela barra das suas roupas, agora em contato direto com o seu Ă­ntimo. "Sua bucetinha gosta quando eu falo assim, princesa. Ela tĂĄ molhadinha, piscando 'pra mim.", os dedos longos esfregavam sua entradinha, brincando com o lĂ­quido que saĂ­a sem parar.
Hannie enfiou o dedo do meio em vocĂȘ, sĂł para provocar, sabia que um sĂł nĂŁo te deixaria satisfeita. Estocava lentinho, sentindo o quĂŁo quente vocĂȘ estava. Seu interior apertava tĂŁo gostosinho que ele nĂŁo conseguia parar de imaginar o pau dele dentro de vocĂȘ.
"Tå tão apertada. Porra, se eu pudesse não parava de te comer nunca.", roçou o nariz no seu, sem parar de estocar. Se não fosse pelo autocontrole invejåvel que Jeonghan tinha, ele jura que jå teria te fodido até desmaiar.
"Mais, Hannie. Me dĂĄ mais, por favor.", seus gemidinhos eram tĂŁo suaves, que ele nĂŁo ouviria se nĂŁo estivesse com o rosto pertinho do seu.
"Quer mais um dedinho, amor? Mas que buceta gulosinha. Acho que te mimei demais, meu bem.", a voz ĂĄspera e grave bem perto da sua orelha era quase o suficiente para te fazer gozar. VocĂȘ se sentia muito quente, o corpo desesperado por alĂ­vio.
Jeonghan acrescentou o dedo indicador na sua entradinha, curvando a mĂŁo para conseguir estimular seu clitĂłris com a palma ao mesmo tempo. Curvava os dedinhos para cima, te estimulando do jeito que vocĂȘ gostava. Estocava mais rĂĄpido, a vontade de ter vocĂȘ toda molinha jĂĄ subindo a cabeça do moreno.
Talvez seja o fato de vocĂȘ ter acabado de acordar, talvez tenha sido toda a provocação do seu namorado ou mesmo uma mistura das duas coisas, mas vocĂȘ jĂĄ estava quase gozando. Os olhos apertadinhos, que vocĂȘ nem sabe quando fechou, os gemidos ficando mais dengosos e a respiração descompassada. TĂŁo perto... sua entradinha apertava sem dĂł, seus gemidos e os barulhinhos molhados eram tudo o que vocĂȘ conseguia ouvir. Mesmo com os movimentos limitados, vocĂȘ se esforçava ao mĂĄximo para rebolar contra os dedos do seu namorado.
Seus gemidos cessaram, as sobrancelhas agora franzidas e a boca abertinha em formato de "O". E foi aĂ­ que vocĂȘ se sentiu vazia. Sem aviso algum. Seu Ă­ntimo ainda pulsando desesperadamente, sentindo uma dorzinha entre as pernas jĂĄ que seu orgasmo havia sido interrompido. Seus olhos finalmente se abriram, dando de cara com um Jeonghan extremamente satisfeito. O moreno sugava os dedos que anteriormente estavam dentro de vocĂȘ, os olhos fechados, soltando uma sĂ©rie de "hmm's" como se ele estivesse provando algo delicioso.
"Jeonghan! Seu filho da puta!", vocĂȘ disse exasperada enquanto se debatia embaixo do corpo maior. Seu namorado abriu os olhos, surpreso com a sua explosĂŁo repentina. Os dedos retiraram-se da boca rapidamente e ele fez o mĂĄximo para segurar o seu corpo no lugar.
"Ei! Calma, calma! O que foi?", soltava risinhos baixos, não conseguindo se conter. O rostinho assumindo uma feição inocente, como se ele realmente não soubesse o que acabou de fazer.
"VocĂȘ sabe muito bem o que foi, seu idiota. Qual que Ă© o seu problema, hein?", suas mĂŁos, agora livres, tentavam desferir tapas pelo torso do seu namorado. Mas ele conseguiu te impedir, segurando seus pulsos novamente.
"Juro que nĂŁo tĂŽ te entendendo, amor. NĂŁo fiz nada de erra- ah! vocĂȘ nĂŁo gozou, gatinha?", fez cara de surpresa, como se tivesse acabado de descobrir algo esplĂȘndido. "Foi sem querer, meu amor. Eu juro 'pra vocĂȘ! Achei que vocĂȘ jĂĄ tivesse terminado e parei 'pra sentir seu gostinho, gatinha", um ator nato, esse era Yoon Jeonghan.
"Sai de cima de mim, Jeonghan.", vocĂȘ nĂŁo era burra. Depois de quase trĂȘs anos de relacionamento, vocĂȘ era vacinada na malandragem desse homem.
"NĂŁo, amorzinho. Perdoa seu Hannie, por favor.", fez dengo, sabendo que nĂŁo era difĂ­cil te conquistar. Começou a deixar beijos molhadinhos no seu pescoço, que logo se tornaram chupĂ”es acompanhados de apertos na sua bunda. "Deixa eu te compensar, deixa? Juro que te faço gozar rapidinho.", subiu os selares para o canto da sua boca, quase que te pedindo permissĂŁo para te beijar. Deu uma mordidinha no seu lĂĄbio inferior, nĂŁo perdendo tempo e te beijando assim que vocĂȘ cedeu.
Beijou sua boca com lascĂ­via, ele sabia perfeitamente o que fazer para te deixar fraca. Esfregava a lĂ­ngua na sua e chupava seu lĂĄbio inferior com vontade. O beijo era molhado, a saliva quase escorrendo pelo cantinho da boca de vocĂȘs. Sujo, do jeitinho que Jeonghan gostava. "Vai me deixar chupar essa bucetinha gostosa, nĂŁo vai?", mordeu seu maxilar. "Hm? Quer gozar na minha boca?", agora o lĂłbulo da sua orelha. "Quer, meu amor?", levantou o rostinho bonito para te olhar de cima, esperando sua resposta.
"Seja rĂĄpido.", vocĂȘ tentou soar rĂ­spida. Mas estava na cara que seu Hannie jĂĄ havia te conquistado. O homem te deu um sorrisĂŁo assim que ouviu tua resposta, levantando o corpo rapidamente ficou no meio das suas pernas.
Te ajudou a levantå-las e retirou a calcinha junto com o short do pijama, jogando as peças no chão do quarto. Com pressa, abriu suas coxas e se colocou deitado no meio delas. Usou os polegares das duas mãos para abrir os låbios e examinou seu íntimo de forma minuciosa.
"Hannie, para com isso!", seu rosto ardia. Jeonghan sempre te matava de vergonha quando resolvia fazer essas coisas.
"SĂł tĂŽ admirando ela, amor. É tĂŁo gostosinha, porra.", usou os polegares para fazer carinho. Aproximou o rosto e lambeu desde a entradinha atĂ© seu pontinho, sĂł para observar sua reação.
Fez questĂŁo de chupar o buraco abertinho, para engolir todo o melzinho que vocĂȘ soltava. Enfiou a pontinha da lĂ­ngua, lambendo seu interior com empenho. VocĂȘ jĂĄ se contorcia com os toques, o corpo ainda sensĂ­vel pelo orgasmo interrompido. O homem levantou o rosto, agora dando atenção ao seu pontinho inchado, que pulsava com necessidade. Esfregou a lĂ­ngua vagamente, fazendo vocĂȘ rebolar na boca dele, buscando por mais. Dessa vez, Jeonghan nĂŁo impediu seus movimentos, deixando vocĂȘ livre para roçar contra o rosto dele.
"Ah! Hannie!", vocĂȘ soltou um gemido surpreso, quando sentiu-o inesperadamente sugar seu pontinho com força. Querendo mais reaçÔes suas, o moreno voltou a estocar os dedos que anteriormente estavam dentro de vocĂȘ, te pegando de surpresa novamente.
Seus gemidos haviam se tornado mais desesperados, o prazer se tornando quase insuportåvel agora que Jeonghan sugava sua buceta como se sentisse fome. Suas pernas tentavam involuntariamente se fechar em volta da cabeça do seu namorado, mas ele usava as mãos fortes para segurå-las no lugar.
"Por favor, Hannie! Por favor, por favor...", vocĂȘ nem sabia pelo quĂȘ estava implorando, sua cabeça completamente vazia. Seus olhos começando a revirar, vocĂȘ apertava os lençóis entre os dedos, buscando algum tipo apoio. Era como se sua cintura tivesse vida prĂłpria, empurrando seu Ă­ntimo para mais perto de Jeonghan.
VocĂȘ estava na beira novamente, esperando um Ășltimo estĂ­mulo para finalmente poder se libertar. Por algum motivo, esse orgasmo deu a impressĂŁo que seria mais gostoso que o anterior. E foi assim que Jeonghan te deixou de novo, se levantando abruptamente, mal deu tempo para vocĂȘ raciocinar.
Seus olhos abriram em surpresa, vocĂȘ jurou que estava prestes a chorar. Caralho, isso sĂł podia ser mentira. De todas as vezes que esse homem te tirou do sĂ©rio, vocĂȘ tinha certeza de que essa foi a pior de todas — e isso Ă© um grande exagero da sua parte, mas depois de ter sido impedida de gozar duas vezes seguidas, vocĂȘ achou que era chegado o momento: Yoon Jeonghan nĂŁo passaria daquele dia.
Encarando o quarto vazio e ouvindo as risadas descontroladas do seu namorado — que vocĂȘ sequer sabia onde estava —, vocĂȘ prometeu a si mesma que faria mil vezes pior. Mas nĂŁo antes de (carinhosamente) encher ele de tapa.
"Yoon Jeonghan!"
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hansolsticio · 3 months
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ᝰ.ᐟ seo changbin — mansinha.
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— namorado maromba ! changbin × leitora — gĂȘnero: smut. — conteĂșdo/avisos: relacionamento estabelecido, thigh riding, superestimulação, strength kink, linguagem imprĂłpria, menção Ă  anal, menção Ă  penetração, menção Ă  safeword, um tapa (contexto sexual), pain kink (um tiquinho), orgasmo forçado (consensual!!!), o binnie Ă© um amorzinho ♡. — word count: 1930 — nota da autora: nĂŁo importa o que me falem, esse homem Ă© a minha babygirl!!!! fiquei atĂ© meio tĂ­mida escrevendo esse daqui, pessoal (corta pra mim escrevendo quase 2k de pura putaria).
Um som estridente interrompeu o silĂȘncio confortĂĄvel que envolvia vocĂȘs dois, era uma mĂșsica bem chiclete que vocĂȘ chutava ser do newjeans, mas o estado sonolento no qual vocĂȘ se encontrava nĂŁo deixou que seus ouvidos idenficassem ao certo. Seus braços envolveram a cintura de Changbin com mais força para impedi-lo de se levantar do sofĂĄ, vocĂȘ sabia bem o que o alarme significava. Arrumou sua postura, a fim de se sentar no colo dele com mais firmeza.
"NĂŁo.", vocĂȘ murmurou baixinho, sentindo o torso do seu namorado vibrar num riso contido.
"CĂȘ sempre faz isso.", a voz meio rouca indicava que ele tambĂ©m havia caĂ­do no sono.
"E vocĂȘ nunca me ouve.", reclamou, sem fazer questĂŁo de abrir os olhos.
"Eu tenho que ir, princesa...", o homem jĂĄ se preparava para mais uma sessĂŁo de persuasĂŁo e chantagem.
"CĂȘ jĂĄ vai todos os dias, nĂŁo custa nada faltar sĂł hoje.", nem precisou olhar para o seu rosto, ele jĂĄ conseguia ouvir o biquinho na sua voz.
"Eu volto rapidinho, amor.", começou a te fazer cafuné, era tudo estratégia.
"Mas eu quero ficar com vocĂȘ, Binnie.", o apelidinho saiu manhoso, vocĂȘ tambĂ©m guardava uns truques na manga.
"Por que vocĂȘ nĂŁo vai comigo entĂŁo?", a pergunta era tĂŁo batida, ao ponto de se tornar retĂłrica.
"Ah, nĂŁo! Da Ășltima vez que treinei com vocĂȘ, fiquei uns trĂȘs dias sem andar direito.", vocĂȘ sentia seus mĂșsculos tensionarem sĂł de lembrar. Changbin nĂŁo conteve um sorrisinho pretensioso, a mente dele sempre surgia com umas respostas meio ridĂ­culas.
"Achei que 'cĂȘ gostasse de quando eu te deixo sem andar.", mal conteve o riso. O tapa estalado que ele recebeu no peito nĂŁo foi capaz de o surpreender, mas ele soltou um "ai" dolorido mesmo assim.
"Pois me deixa sem andar que eu te deixo sem namorada jå jå.", a ameaça não intimidava ninguém.
"Foi sĂł brincadeira. NĂŁo exagera, amor.", disse todo bonitinho, como sempre fazia quando queria conseguir algo de ti. VocĂȘ soltou um "aham" cheio de desinteresse, conhecia bem seu namorado. "E entĂŁo?", era hora de tentar de novo.
"E 'entĂŁo' o que?", vocĂȘ se fez de desentendida.
"Vai me deixar ir?", ele era um homem muito esperançoso.
"JĂĄ disse que nĂŁo.", vocĂȘ queria muito encerrar esse assunto e voltar a cochilar usando seu namorado de travesseiro.
"Eu preciso ficar forte 'pra vocĂȘ, amor.", birrento, parecia atĂ© uma criancinha mimada.
"VocĂȘ jĂĄ Ă© forte o suficiente, Changbin.", levou suas mĂŁos aos braços firmes, apertando-os como se estivesse provando o seu ponto.
"Mas eu preciso ficar mais forte. Tenho que proteger minha princesa.", envolveu sua cintura com os braços grandes te apertando num abraço quase sufocante.
"A gente não tå mais na pré-história, Binnie. Te garanto que não tem nenhum lobo vindo pra me comer.", a voz saiu abafada, as vezes seu namorado não tinha noção da própria força. Changbin pensou em mais um comentårio idiota com a sua resposta, mas esse ele guardou para si mesmo.
"JĂĄ deu, amor. Vou lĂĄ bem rapidinho e volto 'pra vocĂȘ, tĂĄ bom?", soou decidido dessa vez. Se ele deixasse vocĂȘ manteria ele travado nessa discussĂŁo por muito mais tempo.
"NĂŁooo, Binnieee.", o encarou e fez beicinho, esperava pela compaixĂŁo do seu namorado. VocĂȘ selou a boca rosinha, tentando desmanchar o rostinho marrento. "Por que vocĂȘ nĂŁo fica aqui...", selou a bochecha fofinha, "Comigo...", deu uma mordidinha na outra, "E me deixa cuidar de vocĂȘ? Hm?", roçou a ponta do nariz no pescoço quentinho. VocĂȘ sabia muito bem o quĂŁo manhoso seu namorado era, entĂŁo tentar conquistĂĄ-lo com denguinho era definitivamente a melhor opção. Changbin semicerrou os olhos, mordendo o interior das bochechas para segurar o sorriso.
"Me escuta: eu vou te dar o que vocĂȘ quer e vou 'pra academia, princesa.", colocou o seu cabelo atrĂĄs da orelha com delicadeza. Isso nĂŁo foi uma sugestĂŁo, vocĂȘ sabia que nĂŁo era.
"E o que Ă© que eu quero?", seu rosto parecia genuinamente confuso.
"Quando vocĂȘ fica mimada assim, nĂłs dois sabemos que Ă© falta de pau, meu amor.", disse com um jeitinho tĂŁo doce que fez seu cĂ©rebro dar um nĂł. "Mas isso eu sĂł vou te dar quando chegar em casa.", o carinho singelo que os polegares dele faziam no seu rosto nĂŁo condiziam com as palavras e isso, ironicamente, te excitava.
"E quem disse que eu vou deixar vocĂȘ ir?", vocĂȘ resolveu entrar no joguinho dele, jĂĄ que claramente ganharia algo com isso.
"Confia em mim, vocĂȘ nĂŁo vai ter forças 'pra reclamar, princesa.", selou sua testa, tĂŁo fofinho quanto sempre era. As mĂŁos grandes jĂĄ desciam para apertar suas coxas, ele tinha pressa, mas sabia que precisava brincar direitinho com vocĂȘ — caso contrĂĄrio, ele nĂŁo iria ser capaz de te 'domar'.
"TĂĄ convencido demais, cĂȘ nĂŁo acha nĂŁo?", levantou uma das sobrancelhas, adorava quando a versĂŁo prepotente do seu namorado fazia uma aparição.
"Claro que nĂŁo.", os lĂĄbios molhadinhos brincavam com a pontinha da sua orelha. "VocĂȘ sempre fica mansinha depois que eu te faço gozar.", selou a ĂĄrea, se afastando para te encarar. E vocĂȘ estava mais do que determinada a tirar aquele sorrisinho canalha do rosto dele.
"Me deixa mansinha entĂŁo, Binnie.", roçou os lĂĄbios nos do seu namorado. Changbin nĂŁo hesitou em te agarrar, beijando sua boca com lascĂ­via. Esfregava a lĂ­ngua molhadinha na sua e te apertava contra o corpo grande. VocĂȘ sorvia os lĂĄbios do seu namorado, a saliva correndo entre as bocas de vocĂȘs, deixando tudo meladinho.
Ele colocou as mĂŁos por baixo da sua blusa, para brincar com seus seios descobertos. Beliscava os biquinhos sem dĂł e mordia seu lĂĄbio inferior, sĂł para ver a carne ficar inchadinha.
"Assim dĂłi, Binnie!", reclamou toda chorosa.
"DĂłi, meu bem? Hm?", dissimulou uma expressĂŁo de piedade. "EntĂŁo 'tĂĄ rebolando no meu pau por quĂȘ? Fala 'pra mim.", indagou com deboche, vendo vocĂȘ cessar o movimento da sua cintura — que vocĂȘ sequer sabia quando havia começado. "Ah, nĂŁo para nĂŁo, gatinha. 'CĂȘ nĂŁo quer gozar?", agora esfregava os polegares nos biquinhos dos seus peitos, sentindo seu corpo arrepiar. "Tive uma ideia melhor. Por que vocĂȘ nĂŁo tira esse shortinho 'pra mim?", e novamente, aquilo nĂŁo era uma sugestĂŁo.
VocĂȘ se levantou contra sua vontade, abaixando o short rapidinho — ficando nua, pois nĂŁo costumava usar calcinha em casa. JĂĄ ia se sentar para voltar Ă  sua posição anterior, mas as mĂŁos do seu namorado te impediram. Encarou ele com confusĂŁo, vendo-o ajustar a posição no sofĂĄ abrindo as pernas ainda mais.
"Senta nessa aqui.", usou a cabeça para indicar uma das coxas dele. Sua expressĂŁo de confusĂŁo se agravou, mas ainda assim fez o que ele te disse. VocĂȘ arfou ao sentir os mĂșsculos durinhos entrando em contato com a sua buceta sensĂ­vel. "Pode começar.", vocĂȘ olhou seu namorado nos olhos, com uma interrogação enorme desenhada no seu rosto. Changbin riu da sua inocĂȘncia, nĂŁo Ă© possĂ­vel que vocĂȘ nĂŁo tenha entendido. "É 'pra rebolar, princesa. Quer gozar? EntĂŁo me usa.", apertou seu queixo entre o polegar e o indicador, explicando como se vocĂȘ fosse estĂșpida.
"Mas eu quero foder, Binnie.", fez beicinho, sĂł para ver se conquistava. O tapa ardido que ele desferiu na sua bunda deixou claro que nĂŁo adiantou.
"JĂĄ falei que sĂł vou te dar pau quando voltar, putinha burra. Agora, ou vocĂȘ goza assim ou eu te deixo aqui sem nada.", disse maldoso — coisa que Changbin sĂł era quando estava excitado. O jeitinho perverso fazendo vocĂȘ melar a coxa do seu namorado. Derrotada, vocĂȘ apoiou as mĂŁos nos ombros fortes, começando a esfregar a bucetinha na carne firme. VocĂȘ admitia que estava impressionada com o quĂŁo gostosa era a sensação, a pele quentinha estimulava o seu pontinho do jeito certo. Changbin mantinha as mĂŁos na sua cintura, mas nĂŁo te controlava, era sĂł o suficiente para te dar apoio.
"Binnie...", gemeu ao sentir seu namorado tensionar os mĂșsculos de propĂłsito, intensificando a sensação. Seu buraquinho pulsava, o sentimento de vazio fazendo vocĂȘ rebolar com mais vigor, desesperada para sentir algo te preenchendo.
"Porra, olha sua cara de vadia, amor. Parece uma cadela doidinha por pau.", Changbin achava que ia acabar gozando com a situação, seus chorinhos faziam o pau latejar. "TĂĄ desesperada, putinha?", perguntou cruel, vendo vocĂȘ concordar freneticamente com a cabeça. "Desesperada o suficiente 'pra me deixar foder esse rabinho? Hm?", sussurrou pertinho da sua orelha, sentindo vocĂȘ cravar as unhas nas costas musculosas. "VocĂȘ quer, nĂŁo Ă©, vadiazinha? Aposto que se mela toda sĂł de pensar nesse buraquinho pingando de tanta porra.", vocĂȘ sentiu seu corpo convulsionar, soluçava alto enquanto sua entradinha apertava sem parar, o melzinho escorrendo pela coxa de Changbin.
Seu namorado usava as mĂŁos fortes para te ajudar a mover seus quadris, fazendo seu orgasmo durar mais. A sensação gostosa jĂĄ deixava seu corpo, dando lugar a queimação e a sensibilidade, assim que vocĂȘ percebeu que Changbin nĂŁo ia parar. Te forçava a continuar rebolando e sustentava uma expressĂŁo sedenta no rosto bonito.
"B-binnie, assim nĂŁo... Ah!", seu corpo retesava, o lĂ­quido ainda escorria da sua intimidade — que parecia sentir dor e prazer ao mesmo tempo. "Para, Binnie... S-sensĂ­vel.", vocĂȘ e seu corpo davam sinais desalinhados, o rostinho contorcido numa expressĂŁo dolorosa nĂŁo conseguia competir com a sua cintura — que jĂĄ se mexia frenĂ©tica, buscando outro orgasmo.
"Me faz parar entĂŁo.", o homem te conhecia o suficiente, sabia respeitar seus limites — e se vocĂȘs tinham uma safeword, era por alguma razĂŁo. Ele sabia que vocĂȘ usaria se precisasse. "NĂŁo consegue me parar? VocĂȘ Ă© tĂŁo fraquinha assim, meu amor?", alĂ©m disso, ele tambĂ©m tinha plena consciĂȘncia do tesĂŁo que vocĂȘ alimentava pelo fato dele ser mais forte.
Changbin era sempre um amor com vocĂȘ, exceto quando ele nĂŁo era.
"Vai gozar 'pra mim de novo, nĂŁo vai?", chiou de dor, sentindo vocĂȘ enfiar as unhas nos braços dele. "Vai. NĂŁo Ă© putinha? A vadiazinha nĂŁo consegue me impedir, entĂŁo vai ter que gozar de novo.", vocĂȘ sentia sua mente girar de tanto tesĂŁo, sua visĂŁo jĂĄ começava a escurecer, vocĂȘ sequer tinha noção do quĂŁo alto estava gemendo.
Seu cĂ©rebro apagou. Quando abriu os olhos, estava com rosto enfiado no pescoço do seu namorado, seu corpo tremia, mas sua respiração jĂĄ havia normalizado e vocĂȘ sentia um carinho gostoso no cabelo. Se afastou vagarosamente, vendo seu namorado te olhar todo apaixonadinho.
"VocĂȘ tĂĄ bem, minha princesinha?", a voz era doce, o carinho que vocĂȘ sentia no seu cabelo agora havia descido para suas costas. VocĂȘ concordou com a cabeça, voltando a se enfiar no pescoço de Changbin.
"Soninho. O que aconteceu, Binnie?", sua voz estava rouquinha, vocĂȘ retribuĂ­a o afago, fazendo cafunĂ© na nuca do seu namoradinho.
"CĂȘ gozou e se enfiou aĂ­, ficou paradinha por uns bons minutos. Fiquei preocupado, meu amor. Tem certeza que tĂĄ bem?", o tom ainda era meio aflito, ele temia ter passado dos limites.
"TĂŽ sim, Binnie. Prometo. Acho que sĂł acabei caindo no sono.", a verdade Ă© que vocĂȘ ainda se sentia meio sonolenta. "Foi gostoso, relaxa.", tentou passar o mĂĄximo de segurança, tinha consciĂȘncia de que seu namorado era meio paranoico.
"Se vocĂȘ tĂĄ dizendo, eu acredito.", suspirou aliviado, dando um beijinho no seu ombro.
"VocĂȘ ainda vai sair, Binnie?", usou toda a carĂȘncia que conseguiu, esfregando a ponta do nariz no pescoço bonitinho.
"NĂŁo, meu amor.", nĂŁo conseguiu conter o riso quando te viu dar um pulinho de alegria. "Vou ficar aqui 'pra cuidar da minha princesinha.", deu um selo casto na sua bochecha. "Mas amanhĂŁ vocĂȘ vai treinar comigo.", disse brincalhĂŁo.
"Ah nĂŁo! Changbin!"
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hansolsticio · 2 days
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ᝰ.ᐟ kim mingyu — primeira impressão.
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— namorado ! gyu × leitora — gĂȘnero: fake texts (crack & sugestivo?). — conteĂșdo/avisos: honestamente? nada demais. — word count: 3 prints. — nota da autora: lembrei que esse formato de fake texts tinha ganhado naquela enquete que eu fiz anteriormente e quis usar pela primeira vez.
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hansolsticio · 21 days
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ᝰ.ᐟ svt (vocal unit) — perĂ­odo fĂ©rtil.
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— svt ! vocal unit × leitora — gĂȘnero: smut, headcanons. — conteĂșdo/avisos: sexo desprotegido, oral (f). — word count: 1242. — nota da autora: pensamentos? me mandem nas asks
── ★ ˙ ̟ Yoon Jeonghan ᝰ .
→ VocĂȘ acha mesmo que essa situação por si sĂł jĂĄ Ă© humilhante o suficiente? Azar o seu. O Hannie provavelmente tornaria a humilhação mil vezes pior.
→ Ele percebeu que havia algo errado assim que acordou com vocĂȘ toda carente em cima dele. O que era totalmente inesperado, porque ele se lembra vividamente de sĂł sair de dentro de vocĂȘ depois de te ouvir implorando para parar na noite anterior.
→ Jeonghan te deixou completamente exausta, nem era para vocĂȘ ter acordado agora. Sabia muito bem o que isso significava: ele ia se divertir muito.
→ O homem se esquivaria de vocĂȘ o dia inteiro. VocĂȘ sabia que era de propĂłsito, ficava chateada, mas nĂŁo era por muito tempo. Antes que fosse capaz de perceber, jĂĄ estava jogada novamente do colo do seu Hannie, implorando para ele te tocar.
→ Hannie fazia questĂŁo de rir abertamente das suas tentativas. Achava adorĂĄvel quando vocĂȘ ficava se jogando em cima dele "igual cadelinha" (palavras dele).
→ Mas quando ele finalmente cedesse Ă  suas investidas seria para fazer vocĂȘ se arrepender.
→ Iria te fazer gozar atĂ© vocĂȘ nĂŁo aguentar mais, de todas as maneiras que ele conseguisse lembrar. No final, era tudo uma punição para vocĂȘ "aprender a parar de agir igual putinha."
→ Seria um combo interessante: vocĂȘ implorando para ele te deixar descansar e Jeonghan te obrigando a agradecer por cada um dos orgasmos que ele te dava.
→ "VocĂȘ nĂŁo queria pau, amorzinho? 'TĂŽ te dando o que vocĂȘ pediu. "
── ★ ˙ ̟ Hong Jisoo ᝰ .
→ TĂĄ todo mundo cansado de ouvir o quĂŁo cavalheiro o Shua Ă©. E eu nĂŁo irei contra a marĂ©: ele Ă© cavalheiro mesmo.
→ Provavelmente tem um daqueles apps de para registrar o ciclo menstrual no prĂłprio telefone para saber como cuidar de vocĂȘ direitinho em cada fase sua. EntĂŁo, antes que vocĂȘ ao menos cogitasse pedir alguma coisa, Joshua provavelmente jĂĄ sabia o que estava por vir.
→ Iria ser mais atencioso do que ele normalmente jĂĄ era (service top!). Ficaria agarradinho com vocĂȘ por muito mais tempo, te beijaria com mais vontade, fazendo o possĂ­vel para te tocar de todos os jeitinhos que ele sabia que te deixavam mole.
→ Sentiria um tesĂŁo danado toda vez que vocĂȘ chegasse perto para ficar de chamego — jĂĄ que ele sabia muito bem o motivo por trĂĄs da sua carĂȘncia. Mas tentaria se segurar, pois queria que a iniciativa viesse de vocĂȘ.
→ Seria o homem mais feliz do mundo quando vocĂȘ finalmente pedisse, toda bonitinha, para ele cuidar de vocĂȘ. E, por mais que ele tenha sentido o pau pulsar quando te ouviu falar manhosinha, ainda tentaria se segurar um pouquinho.
→ Faria o momento ser sobre vocĂȘ, dando atenção para todas as partes do seu corpo. Te beijaria em todos os lugares possĂ­veis, especialmente onde vocĂȘ era mais sensĂ­vel.
→ Te chuparia por horas se vocĂȘ deixasse, adorando o quĂŁo mais molhadinha vocĂȘ parecia ficar nesses perĂ­odos.
→ Seria muito solĂ­cito, realizando todas as suas vontades. Se vocĂȘ sĂł quisesse a boca dele naquele dia, respeitaria sem problemas — mas provavelmente nĂŁo iria conseguir se aguentar, batendo uma enquanto te sentia gozar na lĂ­ngua dele.
→ "O que vocĂȘ quer agora, meu amor? Minha boca ou meu pau?"
── ★ ˙ ̟ Lee Jihoon ᝰ .
→ Jihoon ficou em estado de alerta assim que a porta do estĂșdio se abriu. VocĂȘ sĂł entraria se fosse uma emergĂȘncia, pois ele claramente te avisou que precisava de concentração e te pediu para nĂŁo entrar enquanto ele estivesse trabalhando.
→ VocĂȘ pedindo para sentar no pau dele enquanto ele trabalha nĂŁo soava como uma emergĂȘncia. Mas sua mente nĂŁo estava em um bom lugar quando fez o pedido, sabia que Jihoon nĂŁo ficaria bravo com vocĂȘ — ele nunca ficava.
→ O homem nĂŁo tinha nenhuma aversĂŁo a cockwarming — vocĂȘs jĂĄ haviam feito algumas vezes —, mas tinha certeza de que nĂŁo seria capaz de trabalhar nessas condiçÔes.
→ Aceitaria pelo simples fato de nĂŁo saber falar nĂŁo para vocĂȘ. PorĂ©m, se arrependeria dessa decisĂŁo no momento em que vocĂȘ se encaixasse nele.
→ Definitivamente havia algo estranho. Dava para notar que vocĂȘ estava muito mais molhada e sensĂ­vel que o normal. Jihoon se sentia zonzo com a pulsação, nem enxergava mais a tela do computador.
→ VocĂȘ nĂŁo sabia ficar parada, mesmo com as constantes broncas que o homem te dava na tentativa de fazer vocĂȘ se comportar.
→ Ele jura que estava tentando ser racional e cumprir com as prĂłprias obrigaçÔes. Mas sentia seu buraquinho apertar como se estivesse implorando pela porra dele — e Jihoon nĂŁo seria cruel ao ponto de negar.
→ Iria te foder contra a parede do estĂșdio — queria fazer isso na mesa de edição, mas nĂŁo era maluco de arriscar com o equipamento ligado.
→ NĂŁo economizaria nos tapas e puxĂ”es de cabelo, afinal vocĂȘ desobedeceu um pedido dele.
→ "Vou encher essa buceta e vocĂȘ vai segurar tudo aĂ­ dentro, caladinha, atĂ© eu terminar."
── ★ ˙ ̟ Lee Seokmin ᝰ .
→ Ele ficaria confuso.
→ O Minnie tĂĄ acostumado a ser o grudento da relação de vocĂȘs dois. Te agarrando e pedindo pelo seu carinho em qualquer oportunidade existente. NĂŁo que vocĂȘ nĂŁo fosse carinhosa, mas contra ele nĂŁo havia competição — o homem era cheio de amor para dar.
→ Assim que vocĂȘ começou a pedir pelas carĂ­cias dele toda dengosinha, Seokmin sentiu o prĂłprio coração balançar. Era coisa mais fofa do mundo na visĂŁo do homem e ele amava receber sua atenção.
→ Mas, aparentemente, ele estava fazendo algo errado. Pois mesmo retribuindo seu carinho vocĂȘ parecia se irritar (?) com ele. Seokmin nĂŁo conseguia entender — o evento acontece mensalmente e, ainda assim, ele fica perdido todas as vezes.
→ A essa altura vocĂȘ jĂĄ teria sentado descaradamente bem em cima do pau dele sĂł de calcinha e blusĂŁo, beijado o homem da forma mais suja que conseguiu e atĂ© mesmo chupado a ponta dos dedos dele de um jeito extremamente pervertido. Mas Seokmin tinha a habilidade impressionante de "te rejeitar" de maneiras muito bonitinhas — sem nem perceber.
→ Sua paciĂȘncia jĂĄ estava nas profundezas do inferno. JĂĄ havia gastado todas as maneiras de deixar claro que queria dar para ele — sem utilizar a mais Ăłbvia delas: falando.
→ Chegou ao limite. Se despindo na frente de um Seokmin muito surpreso. Sentou-se no colo dele novamente.
→ "Vai me comer ou vai continuar com essa palhaçada?"
── ★ ˙ ̟ Boo Seungkwan ᝰ .
→ Ficaria tão atordoado quanto o Seokmin, mas por motivos diferentes.
→ O Kwannie fazia muita questĂŁo de te tratar igual princesa sempre que vocĂȘs estavam juntos. Era um homem ocupado e com muitas amizades, entĂŁo fazia questĂŁo de fazer todos os momentos entre vocĂȘs dois serem especiais.
→ Queria ser um prĂ­ncipe para vocĂȘ. Frequentemente te levando para lugares bonitos e te fazendo experimentar coisas diferentes.
→ Sendo assim, quando vocĂȘ insistiu muito que ele remarcasse um passeio que havia programado para vocĂȘs dois, ele achou esquisito. PorĂ©m, respeitou sua decisĂŁo, pode ser que vocĂȘ sĂł nĂŁo estivesse bem.
→ Seungkwan sĂł nĂŁo contava com vocĂȘ se oferecendo despudoradamente para ele.
→ Te encontrar de lingerie, toda cheirosinha, deitada na cama dele nĂŁo estava nos planos do homem — que ficou vermelhinho dos pĂ©s a cabeça, era adorĂĄvel de se ver.
→ Ainda nĂŁo estava acostumado com o quĂŁo abertamente vocĂȘ pedia por essas coisas, mas nĂŁo era maluco de te negar.
→ Levaria um tempo para que ele perdesse a vergonha. Mas assim que o tesão falasse mais alto ele se soltaria.
→ O Kwannie deixaria vocĂȘ usar o corpo dele o quanto quisesse. Mesmo tremendo com a sensibilidade, nunca te pediria para parar. Adorando a maneira que vocĂȘ usava ele como um brinquedinho, sentando atĂ© se satisfazer.
→ "Ah! Devagar, amor..."
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hansolsticio · 2 months
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ᝰ.ᐟ jeon wonwoo — "sujo".
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— namorado ! jeon wonwoo × leitora — gĂȘnero: smut puro. — conteĂșdo/avisos: saliva (bastante e por todo lado), relacionamento estabelecido, penetração, fingering, "nonu", dumbification (sĂł um tiquinho), objetificação, como que eu explico... ele cospe na boca da pp :) — word count: 1170. — nota da autora: desabafo do dia meninas: que nerd gostoso.
Dois dedos entravam e saiam da sua boca numa velocidade consideravelmente rĂĄpida. Sentia o gosto metĂĄlico dos anĂ©is geladinhos que faziam sua pele arrepiar. A saliva escorria pelos cantos dos seus lĂĄbios e se perdia no meio das gotas de suor que enfeitavam seu pescoço. VocĂȘ nĂŁo podia fechar os olhos, nĂŁo quando um Wonwoo muito autoritĂĄrio deixou bem claro que queria vocĂȘ o olhando enquanto ele "fodia" sua boca. O homem sustentava um sorrisinho satisfeito, simulava com os dedos o mesmo que costumava fazer com a sua buceta e, ironicamente, vocĂȘ jurava estar sentindo o reflexo do estĂ­mulo dentro da sua entradinha. NĂŁo podia pressionar suas coxas, infelizmente, pois Wonwoo estava em pĂ© no meio das suas pernas. Da mesma forma, sequer podia tentar se esfregar na ereção evidente, jĂĄ que Wonwoo usava a outra mĂŁo para te manter paradinha, sentada na bancada do banheiro.
"VocĂȘ tĂĄ sujando tudo, amor.", disse sereno, como se, em seguida, nĂŁo estivesse prestes a lamber o cantinho da sua boca, engolindo o lĂ­quido que escorria com uma expressĂŁo completamente depravada.
𐙚 ————————— . ♡
SĂł haviam duas opçÔes: ou vocĂȘ era muito fĂĄcil de enganar ou Wonwoo era um ator excepcional. Na sua cabeça era inconcebĂ­vel que o Wonwoo que no inĂ­cio do relacionamento mal conseguia sustentar contato visual com vocĂȘ por mais de 30 segundos, o Wonwoo que atĂ© hoje se encolhe toda vez que vocĂȘ o elogia, o Wonwoo que fica vermelhinho toda vez que vocĂȘ sussurra algo inapropriado em pĂșblico Ă© o mesmo Wonwoo que estĂĄ no meio das suas pernas nesse exato momento. NĂŁo, nĂŁo era a primeira vez que vocĂȘ teve (literalmente) o prazer de testemunhar o modo como o seu Nonu agia toda vez que vocĂȘs estavam entre quatro paredes, mas o homem ainda conseguia te deixar boquiaberta.
O Jeon tinha seus momentos de amorzinho e dengo, Ă© claro. Mas sua visĂŁo favorita estava bem na sua frente, a versĂŁo mais suja do seu namorado. Essa que vocĂȘ tinha certeza que os amigos de vocĂȘs sequer cogitavam existir, especialmente por toda a personalidade quieta e acanhada que Wonwoo carregava para todos os lugares que ia.
𐙚 ————————— . ♡
Os dĂ­gitos foram lentamente removidos da sua boca e enfiados dentro de vocĂȘ sem cerimĂŽnia alguma, seu corpo atĂ© retesou com o movimento repentino. Sentiu os dedos se espaçando, como se Wonwoo tentasse te abrir. O homem nĂŁo tirou os olhos do seus em momento algum, franzindo as sobrancelhas junto com vocĂȘ — imitando o jeito que vocĂȘ reagia ao estĂ­mulo.
"Nonu... por favor.", pediu dengosinha.
"'Por favor' o quĂȘ, amor?", os dedos começaram a trabalhar com mais agilidade, vocĂȘ abriu a boca, mas nĂŁo conseguiu responder. "Hm? Me diz.", roçou o nariz na sua bochecha.
"Me fode. Ah! Nonu, por favor...", o barulho molhadinho do impacto ficava cada vez mais alto.
"Eu jĂĄ tĂŽ fazendo isso, nĂŁo tĂŽ?", pressionou os dedos lĂĄ no fundo, esfregando as pontas dos dĂ­gitos dentro da sua entradinha. VocĂȘ negou com a cabeça, o chorinho manhoso que vocĂȘ soltou em forma de protesto, fez o homem sorrir mais ainda.
"NĂŁo consegue me dizer o que vocĂȘ quer, meu amor?", vocĂȘ choramingou mais ainda. "É difĂ­cil pensar com essa bucetinha cheia, nĂŁo Ă©?", ele agora tambĂ©m brincava com seu pontinho, vocĂȘ sĂł conseguiu concordar com a cabeça, o rostinho sustentava uma expressĂŁo sofrida. "Deixa eu tentar adivinhar o que o meu amor quer entĂŁo.", o tom de voz era doce, perfeito para acompanhar a expressĂŁo de dĂł que o homem carregava. Fingiu pensar, levando alguns segundos para finalmente responder. "É o meu pau? É isso que vocĂȘ quer, amor?", concordou com a cabeça, totalmente desesperada. "É? NĂŁo Ă©? Que pena, meu amor. Eu nĂŁo quero te foder agora.", fez atĂ© beicinho, realmente era um infortĂșnio.
"Nonu...", foi o que vocĂȘ conseguiu falar, a carinha de choro jĂĄ fazia sua tĂŁo esperada aparição.
"Sem reclamar, amor. VocĂȘ sabe que nĂŁo funciona desse jeito.", te repreendeu, mas nĂŁo parecia bravo.
"Por favor, porra... Nonu, por favor!", se esforçou para abrir os olhinhos e encarar o homem na sua frente.
"Que boca suja, amor! 'CĂȘ sabe que eu nĂŁo gosto disso. E eu jĂĄ disse 'nĂŁo', nĂŁo disse?", repreendeu novamente.
"E-eu quero gozar no seu pau, Nonu, por favor...", o homem abriu um sorriso contido com a confissĂŁo. Seu interior ficou vazio num instante, assistiu Wonwoo se livrar da toalha presa na cintura, cuspir na prĂłpria mĂŁo e se punhetar algumas vezes. Entrou em vocĂȘ devagarinho, sem dizer uma palavra. A queimação do inĂ­cio te fez chiar, mas logo se acostumou, estava molhada o suficiente. Seu namorado agarrou uma de suas mĂŁos pelo pulso, manipulando-a para deixĂĄ-la da mesma maneira que a dele estava anteriormente. Enfiou dois dĂ­gitos seus na prĂłpria boca e vocĂȘ, com certeza, deve ter se contraĂ­do com a cena, jĂĄ que o homem nĂŁo conseguiu controlar o gemidinho que soltou. Wonwoo deixava a saliva escorrer pelos seus dedos, chupando-os sem decĂȘncia alguma, os olhinhos presos no seus. Ele os retirou da boca com um estalo, guiando-os para o seu pontinho. "Nonu?", vocĂȘ entendeu, mas queria ter certeza.
"Se toca 'pra mim, amor.", simples e direto. Quem era vocĂȘ para desobedecer? A sensação suja da saliva de Wonwoo correndo pelos seus dedos fazia o estĂ­mulo ser ainda mais gostoso. O homem observava atento, agora beliscando os biquinhos dos seus seios.
"Se mexe, Nonu.", vocĂȘ tentou rebolar, mas ele te segurou, se enfiando por completo. Sentia Wonwoo por inteiro, enchendo seu buraquinho.
"Goza assim. Ou nem brincar com essa buceta vocĂȘ sabe?", apertou seus peitos com mais força, te vendo choramingar. "Quando foi que vocĂȘ ficou tĂŁo viciada, amorzinho? SĂł sabe gozar se estiver cheinha com meu pau?", disse dando tapinhas nos seus seios. A 'bronca' te excitou ainda mais, atĂ© acelerou os dedinhos no seu pontinho. Wonwoo sabia bem que vocĂȘ adorava quando ele te tratava assim. "Abre a boquinha 'pra mim, amor.", tudo era uma ordem, mesmo que nĂŁo soasse dessa forma. "VocĂȘ Ă© meu brinquedinho, nĂŁo Ă©?", vocĂȘ concordou, a boca ainda abertinha. "EntĂŁo eu posso fazer o que eu quiser, amorzinho?", mal concordou novamente, a mĂŁo de Wonwoo segurou seu maxilar te deixando paradinha.
O homem te encarou de cima por alguns segundos, o sorriso pervertido nĂŁo foi capaz de te preparar para o que veio em seguida. Viu o momento certinho que ele se posicionou para deixar a saliva cair no meio dos seus lĂĄbios, direto na sua lĂ­ngua. Sua bucetinha apertou imediatamente, os olhos se fechando enquanto vocĂȘ se estimulava com mais pressĂŁo, sentindo o orgasmo começar a te consumir. Wonwoo pulsava com a cena, vocĂȘ melava ele todo, arqueado-se contra o corpo forte. Ficando toda fraquinha assim que conseguiu parar de gozar.
"Engoliu, meu amor?, perguntou quando te viu mais controlada. VocĂȘ concordou com a cabeça, ainda sentia sua entradinha contrair.
"VocĂȘ Ă© tĂŁo sujo, Nonu.", disse entre risos, sua voz rouquinha de tanto gemer.
"Sou, Ă©? EntĂŁo ajoelha e limpa a bagunça que vocĂȘ fez no meu pau, amorzinho."
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hansolsticio · 3 months
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ᝰ.ᐟ lee donghyuck — "estĂșpido".
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— ficante ! haechan × leitora — gĂȘnero: smut, angst (tenho problemas) — conteĂșdo/avisos: relacionamento problemĂĄtico, linguagem imprĂłpria, o haechanie gosta de sofrer aparentemente, leitora confusa e meio tĂłxica, oral, masturbação, menção a penetração, hyuckie meio sub, choking, breeding kink (um tiquinho, eu tentei). — word count: 1723 — nota da autora: esse daqui levou mais tempo do que eu calculei, porque faltou inspiração (tesĂŁo) e agora eu inventei de colocar angst em tudo JURO QUE VOU PARAR
VocĂȘs trocaram olhares pelo que pareceu ser a vigĂ©sima vez na noite. Hyuck era pĂ©ssimo em esconder, olhava seu corpo sem disfarce algum, mantendo o sorrisinho pervertido no rosto. Lambia os lĂĄbios bonitos e esbarrava em vocĂȘ de propĂłsito sempre que passava por perto.
VocĂȘ jĂĄ estava irritada. Lee Donghyuck era uma peste. VocĂȘ sabia disso muito antes de começar a ficar com o homem, mas ainda se impressionava com o quĂŁo insuportĂĄvel ele conseguia ser. InsuportĂĄvel ao ponto de te convencer a transar com ele sempre que vocĂȘs se viam.
A situação entre vocĂȘs dois era complicada — para dizer o mĂ­nimo. JĂĄ ficavam faziam uns bons meses, num lance meio que "secreto". Hyuck jĂĄ havia deixado bem claro que queria ser seu namorado, porĂ©m vocĂȘ tinha muitos problemas em se comprometer. Essa combinação resultava em muitas brigas, mas vocĂȘs nunca foram capazes de ficar sem o outro por muito tempo.
E nĂŁo demorou nada. Quando se deu conta, vocĂȘ jĂĄ puxava o homem para dentro do quarto de Jaemin — nĂŁo esperava que ninguĂ©m percebesse, a bebida e a mĂșsica alta sendo suficientes para manter todo mundo na parte de baixo da casa. Trancou a porta com pressa e virou-se para um Haechan satisfeito, que nĂŁo fazia questĂŁo de dissimular o rostinho sapeca. A expressĂŁo do homem fez seu sangue ferver. VocĂȘ o empurrou na cama atrĂĄs dele, fazendo-o sentar.
"Sentiu saudades de mim?", ele levantou os olhos, a expressão bonitinha não sendo suficiente para mascarar as intençÔes de Haechan.
"Por que vocĂȘ nĂŁo vai se foder, hein, Donghyuck?", o tom era raivoso, do jeitinho que Hyuck gostava.
"Isso Ă© jeito de falar comigo? Faz tanto tempo que a gente nĂŁo se vĂȘ...", inclinou a cabeça para o lado, fazendo beicinho.
"E eu sinceramente gostaria que continuasse assim.", a honestidade nunca foi seu forte. Estava claro que vocĂȘ sentia falta do homem.
"VocĂȘ que saiu me arrastando, garota. A culpa nĂŁo Ă© minha.", soltou um risinho sarcĂĄstico, ele estava fazendo um Ăłtimo trabalho em acabar com a sua paciĂȘncia.
"Ajudaria muito se vocĂȘ nĂŁo ficasse agindo igual puta toda vez que me vĂȘ.", pontuou exasperada.
"Agindo igual o quĂȘ?", uma risada gostosa atingiu os seus ouvidos. "VocĂȘ nĂŁo aguenta me olhar sem querer dar 'pra mim e eu que tĂŽ agindo igual puta? Tem certeza disso?", disse com escĂĄrnio.
Sem hesitação, sua mĂŁo foi parar no cabelo dele, puxando o suficiente para forçå-lo a levantar a cabeça, te olhando de baixo. VocĂȘ encarou o rosto do homem, esperando que sua posição de dominĂąncia fosse o suficiente para fazer com que ele parasse de te desafiar. NĂŁo adiantou. Hyuck mordeu os lĂĄbios, te dando um sorrisinho safado.
"NĂŁo testa minha paciĂȘncia, Donghyuck. Ou eu juro que te deixo aqui sozinho...", ameaçou.
"Deixa entĂŁo! Pode sair. NĂłs dois sabemos que vocĂȘ nĂŁo consegue fazer isso, nĂŁo Ă©? Se eu me lembro bem vocĂȘ 'nĂŁo queria mais ver minha cara'." — relembrou a Ășltima discussĂŁo de vocĂȘs — "EntĂŁo por quĂȘ eu tĂŽ aqui agora, hm? Me diz.", cuspiu em tom de deboche, Hyuck guardava tanto ressentimento quanto vocĂȘ. "VocĂȘ jĂĄ deixou bem claro que nĂŁo me quer, entĂŁo por que nĂŁo se afasta de mim?", repetiu a mesma pergunta que sempre fazia quando vocĂȘs discutiam.
VocĂȘ soltou o cabelo dele, dando alguns passos para trĂĄs. Esfregou as mĂŁos no rosto, suspirando profundamente. Seus sentimentos eram a coisa mais confusa do mundo, especialmente quando Haechan estava perto de vocĂȘ. Sentia-se derrotada, era incapaz de responder a pergunta.
"Hyuck, eu... esquece. Me desculpa.", vocĂȘ se virou para sair. O Lee se desesperou e levantou rapidamente, os braços envolvendo sua cintura com força e o rosto enfiado no seu pescoço.
"NĂŁo. NĂŁo vai, por favor. Me deixa cuidar de vocĂȘ, amor. Eu sinto sua falta...", o tom era suplicante. O apelidinho carinhoso — que Hyuck insistia em usar com vocĂȘ — e o corpo quente colado ao seu, sendo mais do que suficientes para te deixar fraca.
Donghyuck se sentia um grande idiota nesses momentos, vocĂȘs jĂĄ estavam nesse "cabo de guerra" fazia tempo demais. Qualquer pessoa com o mĂ­nimo de bom senso jĂĄ teria saĂ­do dessa situação. Mas ele te queria tanto, ao ponto de tornĂĄ-lo estĂșpido. E se esse era o Ășnico jeito de te ter por perto, entĂŁo que fosse.
"NĂŁo, Hyuck, vocĂȘ tĂĄ certo, tĂĄ bom? Eu tenho que te deixar em paz, tenho que me afastar.", a parte racional do seu cĂ©rebro tentava argumentar.
"Mas eu nĂŁo quero que vocĂȘ se afaste. Eu preciso de vocĂȘ.", suplicou, deixando selares molhados na lateral do seu pescoço. "Por favor.", apertou seu corpo contra o dele e vocĂȘ sentiu a ereção evidente. "Me deixa encher essa bucetinha, amor. Eu sei que ela tĂĄ com saudades.", a voz manhosinha bem perto da sua orelha te fez arrepiar.
Ele virou seu corpo com calma, ainda temia que vocĂȘ quisesse ir embora. Beijou sua boca com carinho, jĂĄ te puxando pra cama de Jaemin — que ficaria muito puto caso descobrisse. VocĂȘ sequer notou quando se deitou na cama com o corpo de Hyuck fazendo pressĂŁo em cima do seu. Sentia as mĂŁos geladinhas apertando suas coxas, te fazendo arfar.
"Vai dar 'pra mim, nĂŁo vai?", roçou a ponta do nariz no seu, te olhando de pertinho. "Vai, amor? SĂł um pouquinho.", te deu um selinho demorado. Ele tinha plena consciĂȘncia que o jeitinho dengoso dele era mais do que suficiente para te deixar molhada.
"Hyuck...", suspirou perto da boca quentinha.
"Vai sim. 'CĂȘ nĂŁo consegue ficar sem mim por muito tempo, linda. SĂł eu sei te comer direito, nĂŁo Ă©?", a lĂ­ngua correu lentamente pela lateral do seu pescoço. VocĂȘ nĂŁo precisava olhar para saber que o sorriso cafajeste adornava os lĂĄbios vermelhinhos. NĂŁo satisfeito, pressionou a coxa no meio das suas pernas, sorrindo ainda mais quando te sentiu rebolar contra ele. Te beijou com necessidade, ficando fraco com os gemidinhos que vocĂȘ soltava dentro da boca dele.
"Vou levantar esse vestidinho, tĂĄ bom?", pediu, deixando vĂĄrios selinhos no seu rosto. Beijou seus seios por cima do tecido, as mĂŁos ligeiras jĂĄ subiam seu vestido e te ajudavam a tirar a calcinha. Hyuck te reposicionou na cama, deixando o rostinho bem no meio das suas pernas. Os olhos nĂŁo saiam do seus, mesmo quando ele se abaixou para deixar um beijinho casto no seu pontinho. Usou as mĂŁos para afastar suas pernas, te deixando abertinha para ele.
"Senti tanta falta do seu gosto, amor.", sugou sua entradinha, engolindo tudo o que conseguiu. A lĂ­ngua quentinha brincou com seu pontinho inchado. O homem sorriu quando sentiu suas mĂŁos no cabelo dele, o empurrando para ficar mais perto. Te chupava de olhos fechados, grunhindo como se vocĂȘ fosse a coisa mais gostosa que ele jĂĄ provou.
Os barulhos molhadinhos enchiam os seus ouvidos, fazendo seu rosto queimar. Hyuck era obsceno, sempre foi. Sujava o rosto bonitinho, esfregando-o por toda sua intimidade. Sentia líquido escorrendo por todos os lugares, inclusive no pau meladinho que ele fazia questão de roçar no colchão, gemendo manhosinho contra sua entradinha.
VocĂȘ sentia seu corpo mole em cima da cama, se contorcia sem força alguma, fazendo o mĂĄximo para segurar os gemidos dentro da garganta. Levantava os quadris para rebolar contra o rosto de Haechan, sentindo a ponta do nariz dele estimular seu pontinho. VocĂȘ puxava os cabelos macios, sentindo seu orgasmo chegar. Seus olhos apertados nĂŁo foram capazes de ver os de Haechan fixados no seu rostinho, ele nĂŁo perderia a oportunidade de te ver gozar. Hyuck sentiu o pau pulsar ao ver seu rostinho todo retorcido, suas coxas tremiam ao lado da cabeça dele e tentavam se fechar, mas as mĂŁos dele te impediam. Continuou sugando seu buraquinho sensĂ­vel, sĂł parando quando sentiu vocĂȘ puxar o cabelo dele com força, fazendo-o subir. "Quer provar seu gostinho, amor?", sorriu bonito, te dando um beijo molhado logo em seguida.
Sua mĂŁo apertando o volume de surpresa foi o suficiente para Hyuck saber que vocĂȘ queria retribuir o "favor". Ele nĂŁo te impede ao sentir sua mĂŁo finalmente o libertando das roupas apertadas. E quando vocĂȘ coloca a palma prĂłxima ao rosto dele, simplesmente cospe ali sem questionar. VocĂȘ envolve o membro quentinho com empenho, molhando bem. Olhou o Lee nos olhos, batendo uma para ele, bem lentinho.
"O que vocĂȘ quer que eu faça, Hyuckie?", sussurrou perto da boca dele.
"Quero que sente em mim.", o tom era dĂłcil, ele conhecia o jogo que vocĂȘ queria jogar.
"E por que vocĂȘ nĂŁo goza assim? Hm?", vocĂȘ sabia que nĂŁo era suficiente. Roçou os lĂĄbios contra os dele, aumentando a velocidade. Hyuck gemia dengoso, estocava contra a sua mĂŁo, buscando mais estĂ­mulo. "Me responde, Donghyuck.", vocĂȘ usou a mĂŁo livre para puxar os cabelos fofinhos, sabia do que Hyuck gostava. Brincou com a glande meladinha, sentindo ele apertar sua cintura. "SĂł consegue gozar se for dentro de mim, Hyuckie? É?", sentiu o membro espasmando na sua mĂŁo.
"P-por favor, porra, por favor...", suplicou. O rostinho sofrido, com as sobrancelhas franzidas e a boquinha abertinha te deixavam mais molhada.
"Quer minha bucetinha, amor?", acentuou o apelido, sabendo bem o que ele fazia Haechan sentir.
"Sim, Ah! S-sim, por favor, amor.", a voz era patética, Hyuck estocava os quadris sem controle algum. O homem não conseguia controlar a boca, entoando sons manhosos, completamente desesperado.
"TĂĄ gemendo igual putinha, Hyuckie.", riu de forma ĂĄcida, sentindo o pau pulsar na sua mĂŁo junto com o insulto. VocĂȘ soltou as mechas macias e agora pressionava o pescoço lisinho. Se aproximou da orelha de Haechan. "Quer encher minha bucetinha de porra, amor? Hm? Me deixa cheinha, Hyuckie. 'CĂȘ nĂŁo me quer gravidinha de vocĂȘ, amorzinho?", brincou com o fetiche de Haechan, sabendo que era o suficiente para quebrĂĄ-lo.
"Q-quero! Amor, Ah!, por favor....", ele jĂĄ soltava palavras desconexas, misturadas com gemidos do apelidinho carinhoso. Te puxou para um beijo necessitado, enquanto esporrava e estocava sua mĂŁo sem cessar. "Minha... sĂł minha.", gemia fraco contra sua boca, ainda sentindo os efeitos do orgasmo.
"Deixa-", ele começou a falar.
"Eu tenho que ir.", vocĂȘ disse, jĂĄ ficando de pĂ© e arrumando o vestido. NĂŁo deu muita oportunidade para que ele falasse algo, jĂĄ saindo do quarto apressada. E Haechan sĂł te olhou sair, com mil palavras presas na garganta.
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