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#Escritos Palavras Prosa
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Tenho poemas escondidos
Perdidos entre o silêncio
Coisas que não falo e vivo
Outras que atiçam incêndios
Tenho poemas guardados
No baú da memória uma antiga demora
Me faço de santa e entrego tudo
Revolto-me comigo e não digo nada
Tenho poemas inconscientes
Gerados no imediato ato de escrevê-los
Sem função alguma e sem floreios
Uma brincadeira sonora insistente
Tenho poemas invertidos
Ao longo de um largo e eterno sorriso
Faço pouco caso do sentido
Aposto no jogo do contente
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unnamed-pages · 2 years
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O Caminhante
 O caminhante valsa sozinho em lugar distante, sentimentos não obstantes, conceitos já inconstantes, de coração relutante.
Ele caminha sob a mira de um atirador com ordem para disparar se a linha o caminhante ultrapassar
Ele circula numa prisão cercado por linhas em cada direção girando em torno de um coração, seu que o leva a destruição.
O caminhante ser irritante e pensativo, talvez insano ou criativo, talvez uma vez talvez.
O caminhante de lá pra cá, de cá pra lá pra se virar e voltar ao mesmo lugar nenhum
O caminhante ser tão insignificante, que seu caminho sempre este vazio por linha que nunca existiu
E o atirador apenas tira a dor, dor do amor, dor apenas dor.
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sobreiromecanico · 6 months
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Arboreality: uma pequena ode ao mundo em declínio
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Houve uma altura em que não ia passar o fim-de-semana ao Alentejo sem levar comigo o portátil, a pesar na mochila, nas horas de ida-e-volta do Intercidades (agora que conduzo e tenho carro, e que troquei as quatro horas de leitura da viagem para ganhar a capacidade de transportar aquilo que bem me apetecer de cima para baixo e de baixo para cima, deixo quase sempre o portátil na secretária em Lisboa. O que talvez diga qualquer coisa a meu respeito, não sei bem o quê). Desta vez teria dado jeito para escrever o rascunho deste texto, quiçá para publicá-lo logo no blogue algures durante o Domingo. Assim, como não só deixei o computador em casa como também me esqueci do caderno de bolso que anda quase sempre comigo, tive de recorrer a um dos meus cadernos antigos dos tempos do Secundário (já lá vão mais de 20 anos!) que ainda tenho na estante do quarto em casa dos meus pais. Enfim, é o que se arranja.
(Nestas alturas noto quão má se tornou a minha caligrafia. Eu sei que consigo fazer bem melhor - tenho de praticar isto.)
Mas a ideia hoje não é falar sobre a escrita à mão nos cadernos da adolescência, ou sobre as vantagens e desvantagens do comboio face ao transporte próprio, mas sobre o livro que li durante o fim-de-semana. E esse livro é Arboreality, da canadiana Rebecca Campbell.
Cheguei a este livro através da lista de finalistas do Prémio Ursula K. Le Guin de 2023. Tive a esperança de que o extraordinário The Spear Cuts Through Water, de Simon Jimenez, levasse a distinção - é um livro espantoso, um dia destes falarei dele aqui - mas quem acabou por ganhar o prémio foi este pequeno livrinho de pouco mais de cem páginas. Nele, Campbell recupera o conto An Important Failure, publicado originalmente em 2021 na revista online Clarkesworld e já então distinguido com o Prémio Theodore Sturgeon, expande-o para trás e para a frente através de contos interligados (quase como as árvores entrelaçadas que ganham relevância no texto), e cria uma narrativa multigeracional de sobrevivência durante o longo e inevitável desastre ecológico que talvez seja o nosso futuro colectivo. E fala de árvores. De imensas árvores.
Admito: as duas primeiras histórias, Special Collections e Controlled Burn, deixaram-me a pensar como diabo teria o livro chegado à nomeação, quanto mais à vitória. São bons contos, atenção - bem escritos, com uma voz melancólica cativante, ainda que isoladamente não me tenham parecido extraordinários. Mas a meio da leitura da terceira parte, a tal An Important Failure, tudo se encaixou na perfeição. Como se as sementes discretas que a autora foi semeando nas duas primeiras partes germinassem ali de forma quase explosiva.
E digo quase porque nada em Arboreality é apressado - algo que talvez só notemos mais tarde, e que é espantoso. Ao ler as palavras de Campbell vamos descobrindo um mundo em declínio acentuado, assustadoramente plausível - pode ser o nosso numa mão-cheia de anos -, seja através de uma biblioteca inundada ou pelo abandono progressivo de um subúrbio, entregue à flora e ao fogo. Vemos esse mundo a encolher em redor das personagens, até a pequena ilha e as paisagens que os seus olhos vêem se tornarem em quase tudo aquilo que conhecem. Arboreality não é um livro de acção - não há heróis e vilões no sentido convencional do termo, não há esforços hercúleos para impedir uma catástrofe iminente. A catástrofe já chegou - lenta, pesarosa inevitável. O que aquelas personagens fazem é sobreviver no desastre, tentando abrandar o declínio em seu redor por mais um pouco, criar algo local no meio da devastação global. A prosa de Campell, limpa e evocativa, encerra uma imensa melancolia, tanto pela nostalgia de um passado de abundância que se perdeu, mas que perdura na memória, como pela incerteza de um futuro que está longe de estar ganho. Personagens, e situações são descritas com uma economia assinalável, sem esforço aparente (mas bem sei quão difícil é escrever de forma tão simples). E assim, em 114 páginas, se conta uma história - várias histórias - belíssima, nostálgica, algo triste mas ainda assim cautelosamente optimista. É um prodígio de síntese, de eficácia narrativa, de beleza da palavra.
Não seria talvez minha escolha para vencer o prémio, mas uma vez lido não tenho dúvidas: Arboreality é um justíssimo vencedor. Mais do que isso: é um livro que Ursula K. Le Guin decerto apreciaria.
(A fotografia foi tirada no Domingo, com o livro nos braços de um sobreiro jovem que vai crescendo perto da casa dos meus pais, no Alentejo. Pareceu-me um lugar apropriado, dado o tema deste livro maravilhoso.)
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arte-vivere · 1 year
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"Grande Sertão: Veredas" é um livro clássico da literatura brasileira, escrito por João Guimarães Rosa e publicado em 1956. O livro é uma obra-prima da literatura modernista brasileira, e é famoso por sua linguagem poética e inovadora, que desafia as convenções literárias e traz novas possibilidades para a expressão artística.
O livro narra a história do jagunço Riobaldo, que vive no sertão de Minas Gerais, em um ambiente marcado pela violência e pela luta pelo poder. Através dos olhos de Riobaldo, o livro explora temas como amor, religião, morte e identidade, e apresenta um retrato vívido e complexo da vida no interior do Brasil.
Uma das principais características do livro é a sua linguagem. Guimarães Rosa criou uma linguagem inovadora, que mistura o português padrão com os dialetos e gírias do sertão, criando uma poética única e fascinante. A linguagem de "Grande Sertão: Veredas" é rica em neologismos, inversões sintáticas e jogos de palavras, criando um efeito de estranhamento que desafia as expectativas do leitor e o envolve na atmosfera surreal do sertão.
Além da linguagem, a poética do livro também é marcante. Guimarães Rosa utiliza uma série de recursos poéticos para criar uma narrativa que é ao mesmo tempo épica e lírica, dramática e introspectiva. A sua prosa é carregada de imagens fortes e simbolismo, criando uma sensação de profundidade e significado que transcende a história simplesmente contada.
Em resumo, "Grande Sertão: Veredas" é um livro de importância fundamental para a literatura brasileira e mundial. A sua linguagem criativa e poética desafia as convenções literárias e apresenta novas possibilidades para a expressão artística. É uma obra que continua a encantar e intrigar leitores de todas as idades e nacionalidades, e que merece ser lida e relida muitas vezes.
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mateusmuller012 · 6 months
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Escrito para alguém especial que partiu
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Querida amiga, hoje é o seu aniversário de 22 anos. Tão jovem és! Tanto sabia sobre a vida! E é realmente uma pena não podermos comemorar a data de hoje juntos.
Há tantas coisas que poderíamos conversar. Aliás, tem muitos assuntos para colocarmos em dia. Poderíamos falar sobre a sua família, sobre os estudos, sobre os planos para o futuro e também sobre a vida em si. Porém, a nossa prosa favorita sempre foi sobre o dia a dia. “O que tu fez hoje? Quais são seus planos para hoje? Vamos tomar mate?”. Tu sabia viver um dia de cada vez.
E esse ano me deu um aperto no coração quando não pude entregar-lhe uma sacola repleta de bergamotas. Tu se lembra que quando nos conhecemos eu levava bergamotas para que tu pudesse saboreá-las na universidade? E tu gostava delas. Esse ano, curiosamente, aquele pé de bergamota não carregou.
Eu também levei bolo de aniversário para ti. Lembro que foi um aniversário tedioso aquele que eu tive no ano passado, mas pude te ter por perto e tudo ficou melhor. Ah, Marizete! Como eu te amava naquele tempo! O amor esfriou, é verdade, mas no primeiro semestre foi tão intenso que eu acho que não amei tanto como amei a ti.
E agora tu já não está mais aqui. Infelizmente na vida a gente tem que aprender a perder as pessoas especiais, pois a vida e a morte andam de mãos dadas. E as nossas mãos foram separadas tão cedo. Os nossos olhares pararam de se cruzar tão cedo. Tu partiu tão cedo!
Lembro do seu último sorriso como se fosse a melhor lembrança que já tive. Naquele dia tu estava feliz demais, como eu poderia imaginar que havia algo errado dentro de ti? Eu jurei que tu estava 100% feliz.
Porém, não estava. Na semana seguinte eu tive que aprender a conviver com a solidão. Na semana seguinte eu tive que aprender a viver sem o seu sorriso diante de meus olhos, sem a sua voz perto de meus ouvidos. Mas, enfim, assim é a vida, e as regras do jogo são as mesmas para todos nós.
Escrevo para ti no dia de hoje, Marizete, pois não te encontro em lugar algum. Olhei para o céu durante a noite, mas tampouco havia estrelas para me lembrar de seu sorriso iluminado. Quão estranha é a vida de vez em quando, né?! Então, escrevo essas palavras na esperança de que elas possam sair por essa tela e flutuar pelo espaço e chegar até o cantinho do Universo em que tu se encontra. Creio que isto é possível, afinal, cada palavra que falamos ecoa pela eternidade; então é possível que cada movimento dos dedos no simples ato de escrever, quando este é movido pelo coração, possa flutuar pela eternidade.
Talvez a gente possa se ver no futuro, querida amiga. Por fim, gostaria de dizer que passei na cadeira de Climatologia, aquela que tornou-nos mais próximos um do outro. Um dia vamos nos sentar em algum lugar e debater sobre a previsão do tempo, talvez. Até lá, vou simplesmente apreciando os dias chuvosos e ensolarados que ainda estão por vir.
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shakenfaitth · 1 year
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diário III - adolescentes
escrever. 
a parte mais difícil de tudo talvez seja escrever, verbalizar o que a gente sente. o ato de raciocinar e colocar tudo no papel ou mesmo o caminho inverso, é extremamente trabalhoso e quem sabe até doloroso, porque você encara todas as coisas que havia sentido e não sabia. mas eu sei que é necessário. necessário porque aqui me encontro e aqui tenho contato com as minhas emoções mais profundas e com aqueles pensamentos que evito ao longo de um dia cheio.
na verdade, creio que o segredo de escrever bem seja escrever com o coração. a ortografia e a concordância são coisas que vêm depois. e um autor perspicaz sabe identificar isso, mas quando entramos em contato com esses sentimentos que precisam ser verbalizados nem tudo fica bonito ou bem escrito. e tudo bem. assim como o aquilo que sentimos, nem tudo é bonito e a vida claramente não é um texto em prosa e não segue regras; se a vida for um texto, então no meu há várias inadequações de ortografia e de concordância também....e de sintaxe. veja, na vida não há como não errar, assim como em um texto nem sempre conseguimos concordar alguns elementos. a vida, olhando por essa perspectiva, é como um texto literário: a gente lê com fluidez e se gostamos mesmo daquilo que estamos lendo, a leitura não para, ela fica boa. aí, PLAU, acabamos o livro.
há momentos em que quero distância de uma caneta pois sei que quando eu escrever não vai ficar bom, uma vez que, estando no papel de suposta escritora, me cobro para escrever incansavelmente, mas entendi que não sou uma máquina, sou um ser humano e as vezes sintetizar os sentimentos por meio das palavras é uma tarefa mais difícil do que construir um edifício sem um nível. geralmente eu busco escrever quando encontro algo que me inspira, que me move, que me faz refletir. depois que virei professora algo em mim mudou, entretanto. tudo passou a me inspirar, me mover e me fazer refletir, justamente. por isso, escrever tornou-se um jeito de canalizar toda aquela gama de sensações que eu carregava e ainda carrego dentro de mim. ser professora é lidar com várias realidades ao mesmo tempo, num mesmo dia. você vê de tudo, você ouve de tudo. e isso não é algo negativo, muito pelo contrário. 
ao pensar novamente na minha escrita, penso que não escrevo visando uma estética e também não escrevo porque quero virar uma autora conhecida (muito embora isso seja atrativo, veja bem). escrevo porque essa é a chama que me mantém viva, ainda que essa chama só apareça em momentos muito específicos da minha vida. hoje ela apareceu e veio atear fogo em tudo: na caneta, no papel, no meu peito. 
ver os meus alunos escrevendo poesias, textos literários em geral, falando sobre pautas sociais com tanta firmeza, sendo carinhosos uns com os outros, amando e de fato vivendo a adolescência, só fez eu sentir saudade do que eu era. eu já fui uma garota com quinze, dezesseis, dezessete anos. já fui sonhadora como eles, porém muito insegura. e eu amava, principalmente. ainda amo, mas vejo a diferença do amor adulto e do amor jovem. o amor adulto fortalece, mas o amor jovem revigora. e ver esse amor florescendo entre os jovens (quando falo sobre “amor”, englobo todos os tipos de amor) me faz pensar se vivi minha adolescência do melhor jeito. lembro bem, inclusive, de ter vivido as piores fases da minha depressão quando estava ali entre os dezesseis e dezessete anos. não tinha amigos, me trancafiava no quarto o tempo todo, minha autoestima era muito baixa (não mudou muito, mas hoje vejo a diferença). todas essas coisas me fazem pensar e consegui refletir que por ser professora e amar o que faço, consequentemente consigo viver minha adolescência todos os dias, mas me colocando como profissional quando em sala. tendo mostrar pra eles que sou um ser humano também e que a ideia da minha matéria, língua portuguesa, não é só aprender sobre verbos, mas aprender sobre a vida. aprendemos sobre a vida amando, sim, mas também passando por essa fase crucial que é adolescência que, inclusive, achei que nunca iria acabar. hoje me encontro beirando os vinte e três anos e questionando sobre o que quero fazer com o redemoinho que é a minha vida. com certeza ser professora é uma dessas coisas. por outro lado, eu sei que existe a Isadora professora e a Isadora mulher. esta última ainda não sabe o que tá fazendo da vida e sempre cai na armadilha de amores muito destrutivos e relacionamentos que passam longe daqueles que ela vê entre os adolescentes. é por isso que ela sente falta de ser mais nova.
creio que o ponto todo de escrever sobre essas coisas seja um jeito de tentar organizar minha vida em parágrafos. talvez assim não doa onde dói. usei pleonasmo nessa frase e foi proposital... minha vida virou um grande livro didático, bem que ela podia ser um livro da cecília meireles. a certeza é a de que eu realmente eu amo a professora que há em mim, mas não sei me sinto da mesma forma sobre a mulher que há em mim. 
escrever, ao longo do tempo, talvez me traga essas respostas. eu espero que isso aconteça em breve.
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textandoaqui · 9 months
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Tenho um amigo que escreve e gosto de observar as palavras que se repetem em seus textos. Acho um sinal forte de identidade, uma conexão bonita e harmônica entre os escritos. Acho que todo mundo que trabalha com produção textual tem suas palavras favoritas, aquelas que não podem ficar de fora. Tenho as minhas também. Abraço é uma delas. . Quase sempre falo em 'abraço' e é mais forte do que eu, não consigo evitar. Penso que é uma das demonstrações universais mais significativas, pois denota força e bem querer ao mesmo tempo. É acolhedor, amistoso, sereno e energético, a gente percebe o afeto de longe. O cativar é explícito, por vezes uma festa. . Saudade já foi uma das minhas palavras de destaque também. Tudo era motivo para aflorar uma série de sensações, lembranças e fragilidades, um conjunto de pensamentos soltos ou conectados que libertava na forma de frases e parágrafos. Ainda a cultivo com frequência, mas comecei a ter uma certa dificuldade em colocá-la no papel, talvez pelo número de curiosos! Não vou me entregar de bandeja, meu lirismo tem limite…rs. 😂 . E que nossas palavras favoritas, bem ou mal, continuem nos acompanhando, pois não são partes somente dos nossos versos e prosas. São fragmentos de nós. . Abraços. 🤗
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faeofdusk · 1 year
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tinham reclamado na outra rede que É Assim Que Se Perde A Guerra Do Tempo era muito rebuscado pro gosto delas e que se sentiam burras lendo.
Comecei a ler agora e estou achando tão normal?? É muito bem escrito e a prosa é maravilhosa, uma delícia de let, mas do jeito que estavam falando estava esperando algo com palavras extremamente complicadas e impossíveis de entender.
Mas eu também sempre amei poesia e narrativas poéticas...
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textepoesia · 1 year
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Novo livro: Copie e cole o link: https://www.bubok.pt/livros/267473/Textos-dispersos-do-EU-II
Esta coletânea de textos reflete o instinto quase umbilical que sinto em escrever. Escrevo sobretudo poesia, muita poesia. Todavia este livro como alguns já publicados contempla textos meus escritos em prosa. A temática neles versada é diversa: o leitor pode descobrir textos de índole pessoal, igualmente versando temas de auto-estima, ou pura e simplesmente vivências do dia a dia. São textos, tal como tudo o que escrevo, que têm uma matriz descontraida. Uma matriz de quem escreve "porque sim", porque a palavra é recreativa, é doce, é crítica, pode ser amarga, sarcástica, tudo o que quisermos que ela seja. Ela distingue-nos a nós, humanos, dos outros animais, certo? Aproveito pois esta prerrogativa de humano: escrevo!
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reinolirico · 2 months
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SCRIPTA MANENT
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Verba volant, scripta manent
Que meus escritos… vão, atinjam qualquer mente ou coração, sejam publicados, nas memórias guardados, não sejam 'em vão', sejam poesia, versos, prosa ou o que seja então! Que sejam para alguém ler, reler… que façam a diferença mesmo possuindo tantos clichês! QUE façam de mim um poeta, filósofo, 'matemático da contagem de sílabas', confundido com um 'catedrático', 'deputado', um geômetra perdido entre as curvas e aos pés('de verso') de alguma musa, um arquiteto construtor de castelos no ar, ou de belas letras ao se utilizar de escansão! Sejam arrolados como um pergaminho ou 'deslizados' com uma 'barra de rolagem'…! E como uma mensagem numa garrafa em mares nunca dantes, cheguem a internautas navegantes ou uma linda estudante alheia a mim, passante e no dia de seu uniforme de gala em seu passo firme e elegante! Sejam levados por ventos que também ventam lá, com seus pingos que também sejam letras ou gotas de orvalho… vão com as correntezas com uma folha, moinhos, ondas das praias, com os bons ventos ou daqueles mais sapecas e sua preferência por certos tipos de saias! Cheguem onde esses ventos fazem a curva, onde nenhum homem jamais esteve, a algum lugar com tudo isso… onde há guerra e não canta o galo nem a galinha; pra lá de Bagdá, Afeganistão, onde pela afegã não estão olhando ou 'mirando-se'! Meus escritos, rasuras, pensamentos, conflitos, loucuras… QUE cheguem a alguém no mundo, um grande público, seja de seu domínio mesmo chegando a serem intimistas de tão 'líricos'! QUE ajudem esse mesmo vasto mundo e esses seus tantos necessitados de mais poesia obrigados a conviver ou 'preferindo' viver só com essa dura realidade e a ditadura da razão! Me tragam o amor de uma Elisângela ou Zanza num unicórnio branco alado e 'tatuado', seus shortinhos, Lili, 'tágide do rio Muriaé', Adélia, seus caracóis(ao vento) numa camisola de bichinhos, mas sem a presença de seu esposo(também imaginário), aquela professora de português lá do ginásio, sua saia rodadinha de há 27 anos(a mesma idade que ela tinha), Niceia num vestido longo(poá) sem calcinha ou o seu 'Chaplin'… ou me tragam um amor de verdade ou só um amor do bom, daqueles dos beijos dados e recebidos em dobro! Meus escritos, manuscritos, 'digitados em pedras rúnicas' ou no popô do mosquito! QUE de um livro aberto vão de encontro a algum peito ou seio(descoberto) com letra corrida e na velocidade de um 'ímpeto de gozo'! Vão levando essas minhas histórias, outras e de outros! Aos quatro ventos formando uma 'quadra' com palavras por ali jogadas ou gritadas! QUE tenham a devida atenção ou pelo menos sirvam de 'distração'! Meus escritos, 'inscritos', seguidores, possíveis imitadores, minha arte, poesia, amores, dores, gritos aflitos, grifos, grilos, pregações, pégasos, louvores, clamores… minha vida sem cortes, rima, solução, métrica, escansão, 'revisão' e tentando saírem 'melhores que a emenda' ou encomenda de algum editor 'de plantão'! Vão com deus por essas linhas tortas, entrelinhas, com os rumos dessa prosa, deslizando pela gramática e com alguns erros de prosódia padroeiros de uma santa ingnorança que agracia e enriquece nossa língua com todo um 'neologismo'! QUE sejam livres sem que precisem pedir licença poética, para todas as idades como é o próprio amor! QUE voem com tantas palavras ou fiquem para a posteridade para algum usuário 'ler depois'! Que sejam 'só meus escritos' para quem quer que seja e quiser achar assim depois de serem lidos!
*MAIS DE MEUS ESCRITOS EM: https://gustavoreymond.blogspot.com/
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flavia0vasco · 4 months
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Rubem Braga
Gosto de estar só.
Rubem Braga também gostava. Ficava sentado em sua rede na varanda a ver passarinhos.
E eu que não tenho pássaros pra cantar minha necessidade de solidão, me contento em estar só.
Escrito a mais de 6 anos - Itamogi
Publicado neste blog em -09/02/2024
"A liberdade é essencial."
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ENTREVISTADO:Rubem Braga
Segundo Clarice Lispector, há qualquer coisa de rural em Rubem Braga. Aliás, ele se sente, no Brasil de hoje, como uma velha vaca atolada num brejo. Até parece que conheço Rubem Braga desde sempre. Gostei dele à primeira vista. Sei coisas a seu respeito. Por exemplo, bondades que faz discretamente sem pedir nada em troca. Por exemplo, ele é pessoa que perdoa muito e entende tudo e não se faz juiz de ninguém. Ele é corajoso. Simples. Delicado. Ele tem qualquer coisa de rural em si. E foge a tudo o que seja "sentimentalismo" falso.
Mas há mil "rubens" dentro de Rubem Braga, é claro, assim como há mil "clarices" em mim. E tanta coisa eu desconheço em Rubem, que era melhor entrevistá-lo de vez. Pelo menos tentarei atenuar o seu mistério (porque ele é um pouco misterioso). Mas desconfio que o seu mistério está na sua simplicidade - e simplicidade é das coisas mais raras no ser humano, a ponto de construir uma qualidade insólita.
Clarice Lispector- Rubem, eu te conheço há tantos anos que, se você não fosse misterioso e calado, eu não teria pergunta nenhuma a fazer. Concorda? Rubem Braga - Mas acontece que sou uma esfinge sem segredo. Calado, nem tanto. Ou nem sempre. Até que já tenho falado demais. E estou aqui falando. Clarice Lispector - Você para mim é um poeta que teve puder de escrever versos, e então inventou a crônica (pois foi você quem inventou esse gênero de literatura), crônica que é poesia em prosa, em você. É ou não é? Rubem Braga - Não é bem isso. Há um fato importante em minha carreira: eu sempre escrevi para jornal. A partir do Correio do Sul, de Cachoeiro de Itapemirim, que era de meu irmão Armando e chegou a sair três vezes por semana. Lá publiquei alguns versos mas escrevia principalmente artigos terrivelmente sérios sobre política, lavoura, economia etc., e uma ou outra crônica ligeira. Em suma: eu escrevia o que me dava na telha e, na verdade, nunca tive pudor de fazer versos. É que fazer bons poemas (em versos) exige um tipo de habilidade e de economia, síntese e ao mesmo tempo, desculpem a palavra, inspiração. É muito mais fácil ir na cadência da prosa, e quando acontece ela dizer alguma coisa poética, tanto melhor. Clarice Lispector - Quantos livros você já escreveu, e quais? Rubem Braga - Comecei com O conde e o passarinho, em 1936; depois, outro pequeno livro de crônicas, O morro do isolamento, em 1944. A seguir um livro que é mais de reportagem: Com a FEB na Itália, depois reeditado sob o título Crônicas de guerra: é uma parte da minha experiência como correspondente de guerra. Depois vieram outros livros de crônica: Um pé de milho, O homem rouco, A borboleta amarela, A cidade e a roça,  Ai de ti, Copacabana, e A traição das elegantes.
Clarice Lispector - Tem algum livro para publicar? Rubem Braga - Quase todos esses livros estão esgotados e não pretendo reeditar nenhum. Penso, por isso, em fazer, este ano, uma seleção de todos os meus livros num só volume. Fernando Sabino fez a escolha para mim, mas estou revendo penosamente seu trabalho. Como é chato a gente se reler! Clarice Lispector - Também eu evito ao máximo ter que me reler, e fico espantada quando encontro pessoas que leram um livro meu várias vezes. Como vai se chamar o livro?
Rubem Braga - As melhores crônicas de Rubem Braga, ou algo assim. Terá apenas algumas crônicas ainda não publicadas em livro. Deve sair lá pelo meio do ano. Clarice Lispector - É verdade que você amou muito? E que é que você queria na vida? Qual sua atitude diante da morte?
Rubem Braga - Começarei pelo fim, isto é, pela morte. Não anseio por ela mas também não morro de medo. Tenho experiência bastante para poder dizer que não tenho medo da morte em si mesma. Meu medo é da doença, da dor, da impotência, da humilhação. Além disso acho na ideia da morte um grande consolo. Quanto a amor, é verdade que amei muito e amei errado, com demasiada paixão. Mas alguém ama certo?
Clarice Lispector - Conheci você mais combativo, não é verdade? Rubem Braga - É verdade. Você me conheceu na volta dos meus trinta anos, eu ainda era muito rapaz. Ainda pensava em dar um jeito nesse mundo ou pelo menos no Brasil. Hoje estamos em um brejo com mormaço, e acho que tão cedo não sairemos disso. Eu sou uma velha vaca atolada. No brejo, naturalmente. Clarice Lispector - Você ainda acredita em alguma coisa, em política? Rubem Braga - Acho que a liberdade é essencial. Sou contra toda e qualquer forma de ditadura: de classe, de indivíduo ou de casta. Mas para que dizer isso? Escrevi milhares de crônicas, e não creio que tivessem qualquer influência na vida política do meu país.
Clarice Lispector - Será pessimismo seu?
Rubem Braga - Não é. Vou lhe dar um exemplo. Em 1950 fiz uma excursão a Parati e na volta escrevi uma crônica falando das belezas da terra, mas reclamando contra os alto-falantes existentes em uma praça. Eles berravam altíssimo durante toda a tarde de domingo, não deixando ninguém descansar. Soube que essa crônica tinha causado grande impressão em Parati. Voltei lá 25 anos depois e na tarde de domingo, na mesma praça, os alto-falantes ainda estavam a berrar. Ainda devem estar berrando alto em 1977. A gente escrever não adianta nada, Clarice.
Eu também acho. Como já foi dito, "no Brasil, o escritor escreve para os colegas". _______ Fonte:  - LISPECTOR, Clarice. Clarice na cabeceira: jornalismo. 1º edição. Rio de Janeiro: Rocco, 2012. [Originalmente publicado em: Revista "Fatos e Fotos", 27 de junho de 1977.]
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É preciso saber
A hora de calar e a hora de esquecer
Respeitar as madrugadas
Conhecer as mansardas
É preciso saber
A hora de pular do sofá
Interromper uma conversa
Só porque essa é a minha música 
Sobretudo é preciso ter alma de artista
Que caminha nos telhados do inconsciente 
Mas gargalha da piada boba e indecente
É preciso dançar, baby
É preciso dançar
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entre-coracoes · 6 months
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Você não sabe (me) ler
Você me disse que o meu texto foi muito bem escrito. Mas a verdade é que você não sabe ler. Ou melhor, você não soube me ler. Nas entrelinhas daquelas palavras, incompreendidas por você, estavam a manifestação de um sentimento que desabrochava em mim. Brotava em meio a pedras e espinhos na esperança de que eu fosse, novamente, florescer. Por você. Com você.
Naquelas oito linhas de uma mensagem instantânea de uma rede social qualquer, apesar de não parecer, eu estava me colocando nua à sua frente. Abrindo as minhas portas e entranhas para aquilo que é a minha maior fraqueza, mas também a minha fortaleza: a vulnerabilidade.
É difícil chegar a esse caminho para mim. Foram muitas as barreiras que criei ao longo dos anos e dos últimos relacionamentos. Por isso, me apeguei a você: a ideia de te amar e ter encontrado um possível companheiro para esta fase da minha vida, alegrou os meus dias e deu asas aos meus sonhos mais suaves e também aos mais loucos. Ah, doce ilusão.
Me deixei levar por uma frase dita quando a sua consciência estava dominada pelo álcool e me agarrei a isso como quem se segura em um barquinho de papel durante um naufrágio. Não irei te responsabilizar. A culpada nessa história sou eu: criei expectativas e planos em um lugar que não existia nada. O seu único delito foi as promessas ditas e não cumpridas: a bebida, o encontro, o último beijo.
Sobre aquela mensagem, ela não foi um texto, muito menos para você. Este, sim, é um texto em que cada palavra, prosa e poesia foram escritas especialmente para a versão de você que criei em mim: aquela que me olharia sedenta, por trás dos seus olhos verdes, e leria não somente aquilo que eu permito que as pessoas tenham acesso, mas também cada verso, carta, detalhe, cicatrizes e rugas que eu não mostro a ninguém… nem a mim mesma.
Thalia Gonçalves
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ocantinhodopassarinho · 9 months
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Nas estrelas do teu olhar
Ou nas entrelinhas do seu sorriso,
Para o bom observador
Meia palavra tua já basta.
Basta para enfeitiçar
Como o canto das sereias
Até o marujo mais relutante desse mar.
Você é prosa,
É poesia.
Tua presença anestesia
Toda e qualquer dor dessa vida,
Que ao seu lado é tão bem vivida.
Teu riso
Se espalhando pela Atlântica
Como aquela maresia
De final de tarde em Copacabana.
Ah, se Vinicius tivesse te visto andando por Ipanema,
Tenho certeza que teria escrito mais mil canções.
Assim como eu te escrevo esses poemas.
A beleza que te veste
Não permeia só teu lindo rosto.
E eu
Que sinto o teu sangue
Bombear meu corpo,
Que sei que teu coração anda lado a lado com as batidas do meu,
Que sei que se estou aqui
É graças a ti.
Oh, mãezinha.
Queria eu que tu fosses eterna,
Aqui em carne osso.
Mas sei que a eternidade não se mede
Pela idade dos nossos corpos.
Ou pela ruga dos nossos rostos.
Tu serás eterna para todos nós,
Cujo coração foi tocado pela sua bondade,
Pelo seu carinho
E pelo seu zelo.
Eu não acredito em muitas divindades,
Mas rezo para que você perceba
Que tu serás eterna porque se propaga em mim,
Em nós.
E eu contarei todos os pontos de luz
No céu estrelado do teu olhar,
Só para te lembrar
O quanto tu és linda,
Forte,
Destemida e corajosa.
Agradeço pela sua bravura em sempre levantar a âncora,
Içar as velas
E zarpar o nosso barco.
Oh, captain, my captain.
Que orgulho de ser parte da sua tripulação.
E é assim que eu embarco
Em mais uma aventura.
Sempre ao seu lado,
Nada nos segura!
E lembre-se:
Eu te amarei de janeiro a janeiro,
De mar a mar,
De veleiro a veleiro.
Até que se acabe o mundo
Até que tenhamos percorrido todos os estaleiros.
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textepoesia · 1 year
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Textos dispersos do EU II
Novo livro que convido a visitar no link abaixo:
Textos dispersos do EU II | António Esperança Pereira - Bubok
Esta coletânea de textos reflete o instinto quase umbilical que sinto em escrever. Escrevo sobretudo poesia, muita poesia. Todavia este livro como alguns já publicados contempla textos meus escritos em prosa. A temática neles versada é diversa: o leitor pode descobrir textos de índole pessoal, igualmente versando temas de auto-estima, ou pura e simplesmente vivências do dia a dia. São textos, tal como tudo o que escrevo, que têm uma matriz descontraida. Uma matriz de quem escreve "porque sim", porque a palavra é recreativa, é doce, é crítica, pode ser amarga, sarcástica, tudo o que quisermos que ela seja. Ela distingue-nos a nós, humanos, dos outros animais, certo? Aproveito pois esta prerrogativa de humano: escrevo!
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leituranlouisecruz · 1 year
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Algumas Considerações acerca do Livro Cabeça a Prêmio
Constituído de 20 capítulos curtos contendo ilustrações de Ulisses Bôscolo de Paula — as quais servem de ampliadores de significados ao serem lidas juntamente com o texto escrito — o livro é marcado pelo contraponto entre a descrição subjetiva e uma sequência instigante de fatos contados por narrador onipresente e onisciente mediante prosa ágil, direta e contundente. O narrador é onipresente e onisciente sobre todas as personagens. Em face disso, move o leitor para frente e para trás na narrativa em um exímio desarranjo temporal. Em outras palavras: inexiste linearidade do tempo, o que impõe ao leitor estar permanentemente atento à trama, mas que, no final da trama, tudo se articulará perfeitamente.
Cabeça a Prêmio carrega todos os bons elementos da escrita contemporânea brasileira: prosa ágil, versátil e cativante. Percebemos que a trama vai e vem em digressões e progressões no universo dos personagens. O leitor sente que algo está bem próximo vai acontecer e, por isso, prende a respiração enquanto lê uma prosa recheada de frases curtas e diretas. Sobre essas construções, lembremo-nos que Aquino é jornalista e roteirista; o que pode justificar sua narrativa concisa e ágil. E Marçal imprime tanta concisão e agilidade ao livro que as descrições e os diálogos chegam a lançar o leitor para a realidade da história contada. Quando percebemos, estamos dentro da cabeça. Por todos esses elementos na escrita, asseveramos que Aquino adota um estilo sem rodeios, veloz, pulsante, tornando seu livro tão robusto e instigante a ponto de ser possível ao leitor lê-lo em um único dia, de um fôlego só, já que a maneira como a história é contada imprime sensação de asfixia.
A primeira das narrativas versa sobre dois matadores de aluguel a serviço de dois irmãos; esses, ricos fazendeiros e poderosos traficantes de drogas.
A segunda narrativa trata de um temerário plano de fuga de Elaine, uma jovem filha de rico fazendeiro, e de seu amor secreto — Dênis, piloto de avião e empregado do fazendeiro —, ambos perseguidos pelo pai e pelo tio. É a história de um amor impossível, envolvendo negócios ilícitos e mortes por encomenda. Trata das conturbadas relações de irmão contra irmão, filha contra pai, amante contra amante. Os caminhos da paixão se cruzam com os da morte; os da aventura, com os da melancolia. Em um mundo violento, dominado pelo dinheiro e pelo sexo, todos têm a cabeça a prêmio, mesmo os familiares mais próximos, filhos e amantes. Resumidamente, a trama se constrói como um mosaico de acontecimentos envolvendo complexos personagens.
Chamaram minha atenção no livro:
(a) a inexistência de ordem cronológica;
(b) a construção de elipses[1];
(c) a maneira de estruturar a história sem degradar o ritmo da trama.
Esses três destaques nos permitem concluir que a estrutura do livro é elíptica e instável sob o ponto de vista cronológico. Ratifica tal assertiva o fato de, ao ler o livro, parecer-nos que nada foi planejado. E o próprio Marçal nos fornece esclarecimento sobre isso, quando afirma que possui um processo de criação caótico.
[1] Elipses ou lapsos de tempo são cortes temporais, nos quais não se transmite ao leitor tudo aquilo correlacionado com a estória. Logo, os acontecimentos relatados podem ser influenciados por aqueles que não o foram. Dessa maneira, o escritor urde enredo lacunoso, uma vez que nos são oferecidos pontos de interrogação sobre acontecimentos não explicados; alguns sequer, explicitados. Elipses configuram-se, portanto, astuta técnica de não narração de fatos.
Indico acessar vídeos (disponíveis no LEITURAN® - Youtube) que postei acerca do Livro Cabeça a Prêmio.
OBSERVAÇÃO: Amigos leitores, peço-lhes gentilmente que respeitem os direitos autorais. Caso queiram utilizar algumas passagens de quaisquer textos meus aqui postados no Tumblr, por favor, referenciem meu nome e minha página nessa e em outra(s) redes sociais. LEITURAN® agradece! ❤️
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