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#fala rude cade tua voz
alviso2014 · 6 years
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São Patrício, Bispo e Confessor. Origens São Patrício escreveu um livro autobiográfico intitulado "Confissão". Através dele sabemos que Patrício nasceu numa vila que pertencia a seu pai e ficava numa região entre Inglaterra e a Escócia. Ele nasceu no ano 377. Seu pai, Calpurnius, era cristão. E seu avô era padre (nesse tempo, os padres ainda podiam se casar). Porém, apesar da influ~encia religiosa, somente na adolescência é que patrício se interessou pela religião e pelos estudos. Raptado por piratas Aos dezesseis anos, patrício foi raptado por um grupo de piratas irlandeses. Em seguida, foi vendido como escravo. Levado à força para a Irlanda, foi submetido a trabalhos forçados num ambiente terrível, entre pessoas rudes, brutas e pagãs. Tentou fugir duas vezes, sem sucesso. Somente na terceira vez conseguiu a libertação tão sonhada. Busca da fé O jovem Patrício conseguiu embarcar para a Grã-Bretanha. Depois, foi para a França. Lá, partilhou a vida em vários mosteiros e conseguiu se habilitar para a vida religiosa, que unia o estilo de vida monástico, pela disciplina e oração, e também missionário, caracterizando-se pelo desejo de anunciar o Evangelho aos pagãos. Discípulo e missionário A princípio, o jovem monge patrício acompanhou um santo chamado Germano, que pertencia ao mosteiro de Auxerre. Ambos empreenderam uma grande missão apostólica nas terras da Grã-Bretanha. Mas o grande desejo de seu coração era evangelizar a Irlanda, aquele povo pagão, que o tinha escravizado. E Patrício entregou a Deus este santo propósito. Deus ouviu seu coração Quando o Bispo responsável pela missão na Irlanda, chamado Paládio, faleceu, o Papa Celestino I convocou justamente Patrício para dar continuidade à missão. Por isso, ele sagrado bispo e viajou para a Irlanda no ano 432. Apóstolo da Irlanda O que aconteceu na vida de São Patrício e na Irlanda nas três décadas que se seguiram, foi simplesmente extraordinário. Tanto que a missão de São Patrício ficou gravada para sempre na História da Irlanda, da Igreja Católica e até mesmo na história da Humanidade. São Patrício fez nada menos do que mudar o destino de um povo através do Evangelho. Sua missão levou à conversão praticamente toda a Irlanda. Tudo isso sem contar com ajuda política e sem jamais usar de violência contra aqueles que preferiam continuar no paganismo. Seu lema era respeitar para ser respeitado. O respeito é recíproco Por causa da atitude respeitosa de São Patrício, não aconteceu repressão contra os cristãos na Irlanda. O próprio rei, chamado Leogário, percebendo a santidade de Patrício, converteu-se e possibilitou que toda a sua corte se convertesse. A missão de São patrício foi tão eficaz que a fé católica se enraizou na Irlanda. E, de tal forma, que este país se tornou o berço de um grande número de evangelizadores, missionários e Santos. Dinamismo Além de viver uma vida santa, que tocava os corações, São Patrício era um homem de grande visão e dinamismo. Ele fundou incontáveis mosteiros pelo país. Com isso, a Irlanda se tornar um centro que irradiava a fé e a cultura. De lá partiu um grande número de monges missionários. Estes, peregrinaram por muitas terras estrangeiras anunciando o Evangelho. Alguns exemplos mais famosos são os apóstolos Donato, Columbano, Willibrordo, Galo, Tarásio entre tantos outros. Mitos cristãos Enquanto outros países tem como ídolos e mestres reis e ditadores que empreenderam guerras e mortandade, a Irlanda passou a ter seus mitos culturais nos monges e missionários evangelizadores e suas histórias de milagres, graças e heroísmo cristão. Este é um efeito direto que a enculturação do Evangelho levada a temo por São Patrício. Morte São Patrício faleceu no dia 17 de março do ano 461, na cidade de Down. Hoje, a cidade se chama Downpatrick (Cidade de Patrício) em sua homenagem. Há Séculos, o dia 17 de março é feriado nacional, quando se celebra o dia de São Patrício, a conhecido como a glória da Irlanda. Existem hoje na Irlanda mais de duzentos santuários construídos em honra a São Patrício, padroeiro do país. Oração de São Patrício Enfrentando a resistência e as armadilhas do paganismo na Irlanda, São Patrício compôs e rezou esta oração por sua proteção e eficácia na missão: “Cristo comigo, Cristo em minha frente, Cristo atrás de mim, Cristo em mim, Cristo abaixo de mim, Cristo sobre mim, Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda, Cristo quando me deito, Cristo quando me sento, Cristo quando me levanto, Cristo no coração de cada um que pensa em mim, Cristo na boca de cada um que fala de mim, Cristo em todo olho que me vê, Cristo em todo ouvido que me ouve. Amém!” V. Abri, Senhor, os meus lábios R. E a minha boca anunciará o vosso louvor. Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações. HINO Um novo coração me dá, Senhor, O qual a Ti só tema, a Ti só ame, A Ti, meu Deus, meu Pai, meu Redentor. Por Ti suspire sempre, por Ti chame, Por Ti me negue a mim e tudo negue, Por Ti saudosas lágrimas derrame. A Ti busque, a Ti ache, a Ti me entregue Com tão intenso amor, com tal vontade Que nunca mais de Ti me desapegue. Ó bom Jesus, por tua piedade, Não Te escondas de mim, isto Te peço, Que sem Ti tudo enfim é só vaidade. Muito pedi, Senhor, pouco mereço, Tão pouco que Te não mereço nada, Se o teu muito ao meu nada não dá preço. Esta alma tantas vezes desviada Do caminho do Céu, Tu encaminha, Que, se por Ti não vai, vai muito errada, Doce Jesus, doce esperança minha. PRIMEIRA LEITURA Do Livro dos Números 20, 1-13; 21, 4-9 As águas de Meriba e a serpente de bronze    Naqueles dias, toda a comunidade dos filhos de Israel chegou ao deserto de Sin no primeiro mês. O povo acampou em Cades, onde Maria morreu e foi sepultada.    Como não havia água para a comunidade, amotinaram-se contra Moisés e Aarão. O povo questionava com Moisés, dizendo: «Mais valia termos morrido, quando os nossos irmãos pereceram na presença do Senhor! Porque trouxestes a assembleia do Senhor a este deserto? Para aqui morrermos, nós e os nossos gados? Porque nos fizestes sair do Egipto e nos trouxestes a este péssimo lugar, onde não se pode semear, onde não há figueiras, nem vinhas, nem romãzeiras, nem água para beber?».    Moisés e Aarão afastaram-se da assembleia, dirigiram-se para a entrada da Tenda da Reunião e prostraram-se de rosto em terra. Apareceu-lhes então a glória do Senhor, e o Senhor falou a Moisés, dizendo: «Toma a vara e reúne a comunidade, juntamente com teu irmão Aarão. Depois, à vista deles, ordenarás àquele rochedo e ele deixará correr as suas águas. Farás sair para eles água do rochedo e darás de beber à comunidade e aos seus gados».    Moisés tomou a vara da presença do Senhor, como Ele lhe tinha ordenado. Depois Moisés e Aarão reuniram a assembleia em frente do rochedo, e Moisés disse-lhes: «Escutai, rebeldes. Poderemos nós fazer brotar água deste rochedo?». Moisés ergueu a mão e bateu duas vezes com a vara no rochedo. Então as águas brotaram com abundância, e bebeu toda a comunidade, bem como os seus gados.    O Senhor disse a Moisés e a Aarão: «Porque não acreditastes em Mim para manifestardes a minha santidade diante dos filhos de Israel, não introduzireis este povo na terra que Eu lhe vou dar». Estas são as águas de Meriba, onde os filhos de Israel se opuseram ao Senhor, e Ele lhes manifestou a sua santidade.    Partiram do monte Hor para o Mar Vermelho, contornando a terra de Edom. No caminho o povo impacientou-se e falou contra Deus e contra Moisés: «Porque nos fizeste sair do Egipto, para morrermos neste deserto? Aqui não há pão nem água, e já nos causa fastio este alimento miserável».     Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas que mordiam nas pessoas, e morreu muita gente de Israel. O povo dirigiu-se a Moisés, dizendo: «Pecámos, ao falar contra o Senhor e contra ti. Intercede junto do Senhor, para que afaste de nós as serpentes». E Moisés intercedeu pelo povo. Então o Senhor disse a Moisés: «Faz uma serpente de bronze e coloca-a sobre um poste. Todo aquele que for mordido e olhar para ela ficará curado». Moisés fez uma serpente de bronze e fixou-a num poste. Quando alguém era mordido por uma serpente, olhava para a serpente de bronze e ficava curado. SEGUNDA LEITURA Da Constituição pastoral Gaudium et spes, do Concílio Vaticano II, sobre a Igreja no mundo contemporâneo (Nn. 37-38) (Sec. XX) Toda a actividade humana deve ser purificada  no mistério pascal    A Sagrada Escritura, confirmada pela experiência dos séculos, ensina à família humana que o progresso, altamente proveitoso para o homem, encerra também uma grande tentação: uma vez perturbada a hierarquia dos valores e misturado o mal com o bem, os indivíduos e as colectividades só prestam atenção ao interesse próprio e esquecem o dos outros.    Isto faz com que o mundo deixe de ser o lugar da verdadeira fraternidade e que o crescente poder da humanidade ameace destruir o próprio género humano.    A quem pergunta como é possível superar esta situação miserável, os cristãos afi rmam que todas as actividades humanas, quotidianamente postas em perigo por causa da soberba e do egoísmo, precisam de ser purificadas e levadas à perfeição por meio da cruz e da ressurreição de Cristo.    Resgatado por Cristo e tornado nova criatura no Espírito Santo, o homem pode e deve amar as coisas criadas por Deus. Recebe-as de Deus, e considera-as e respeita-as como vindas da mão de Deus.    Dando graças por elas ao seu divino Benfeitor, usando e gozando das criaturas em pobreza e liberdade de espírito, é introduzido na verdadeira posse do mundo, como quem nada tem e tudo possui: Tudo é vosso, vós sois de Cristo e Cristo é de Deus.    O Verbo de Deus, por quem todas as coisas foram feitas, fazendo-Se homem e vivendo na terra dos homens, entrou na história do mundo como homem perfeito, assumindo-a e recapitulando- a em Si. Ele nos revela que Deus é amor e ao mesmo tempo nos ensina que a lei fundamental da perfeição humana e, portanto, da transformação do mundo, é o mandamento novo do amor.    E assim, aos que crêem no amor de Deus dá-lhes a certeza de que o caminho do amor está aberto para o homem e que o esforço por estabelecer a fraternidade universal não é uma utopia. Adverte, ao mesmo tempo, que esta caridade não se deve praticar somente nos grandes acontecimentos, mas, antes de mais, nas circunstâncias da vida quotidiana. Sofrendo a morte por todos nós pecadores, Ele nos ensina com o seu exemplo que também nós devemos levar a cruz que a carne e o mundo impõem aos ombros dos que buscam a paz e a justiça.     Constituído Senhor pela sua ressurreição, Cristo, a quem foi dado todo o poder no Céu e na terra, actua já pela virtude do seu Espírito nos corações dos homens, não só despertando neles o desejo da vida futura, mas também animando, purificando e fortalecendo aquelas generosas aspirações com que a humanidade procura tornar mais humana a sua própria vida e submeter a este fim a terra inteira.    Os dons do Espírito são diversos: enquanto chama alguns a darem claro testemunho do desejo da pátria celeste e a conservarem-no vivo no meio da humanidade, chama outros ao serviço temporal dos homens, preparando com este seu ministério a matéria do reino dos Céus.    Mas de todos faz homens livres para que, renunciando ao amor próprio e reunindo todas as energias terrestres em favor da vida humana, eles se lancem decididamente para os tempos futuros, em que a humanidade se tornará uma oblação agradável a Deus. Oração    A vossa misericórdia, Senhor, dirija os nossos corações, porque sem Vós não podemos agradar-Vos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. V. Bendigamos o Senhor. R. Graças a Deus. 
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